Trabalho de deontologia

Page 1

FACULDADE DE MEDICINA VETERINÁRIA

“OS ANIMAIS E O ENSINO DA MEDICINA”

Trabalho apresentado à Faculdade de Medicina Veterinária da UniRV – Universidade de Rio Verde, como exigência para obtenção da nota da G2, da disciplina de Deontologia Veterinária e Medicina Legal.

Rio verde 06 de maio de 2015


Professor: Dr. JOSE RIBAMAR PRIVADO FILHO Acadêmico: ROGÉRIO DIAS DO PRADO

RESUMO E ARGUMENTO A RESPEITO DO TEMA “OS ANIMAIS E O ENSINO DA MEDICINA” PROPOSTO PELA REVISTA DA ANCLIVEPA SÃO PAULO.

Rio verde 06 de maio de 2015


RESUMO OS ANIMAIS E O ENSINO DA MEDICINA A Lei Arouca, que tem como função regulamentar as pesquisas que estão sendo feitas no país. Essa lei que começou . em julho de 2009 já esta presente em 80 instituições cadastradas, essas instituições tem 5 anos a partir da data do cadastro para se adaptar, se estiver tudo certo a instituição tornará uma credenciada. Cada uma das instituição de ensino tem seus fiscalizadores para isso fez se a criação das comições de ética de uso animal ( CEUA) que são formadas por médicos veterinários, biólogos, docentes, pesquisadores que representão as sociedades protetoras de animais. Por ultimo criou se o‘CONCEA’ esta vinculado ao ministério de ciência e tecnologia, e esta espalhado pelo país, fiscalizando o que é feito com relação ao uso animal. A criação da Lei Arouca aconteceu em um período em que varias cidades do Brasil estavam quase aprovando leis que proibiam a ‘vivissecção, que é a operação de animais vivos para estudo da fisiologia.’ E também o uso de animais em aulas praticas que provocassem sofrimento físico ou psicológico, tendo finalidades comerciais, pedagógicas, industriais ou pesquisas cientificas. Deglaber Goulart do (PMDB) criou um projeto que chegou ser aprovado pela câmara municipal em 2007, mais não foi aceito pelo ex prefeito Dario Berger. Claudio Cavalcanti (PTB) também criou um projeto que foi aprovado pela câmara, mas não foi aprovado pelo prefeito.Na época os prefeitos não aceitaram os projetos alegando que a proibição era algo muito sério tendo se que discutir em âmbito federal, os pesquisadores se manifestaram contra, por que teriam que paralisar projetos que já estavam quase prontos.Varias entidades cientificas como, a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), A academia brasileira de ciência, a federação das sociedades de biologia experimental (Fesbe) e a Fiocruz se ajuntaram na causa e fizeram com que regulamentasse as pesquisas cientificas. Com isso em outubro de 2008 passou a vigorar no Brasil a Lei Arouca.O uso de animais em experimentação é um assunto complexo, e sem definição, em parte alguma do mundo. Tanto que nos que na Inglaterra há ate diminuição de primatas, mas um aumento do número de ratos utilizados porque a sociedade acaba aceitando com mais. As opiniões a respeito do assunto se divergem muito tentando achar um ponto de equilíbrio, um fator muito importante abordado pela lei é o conceito desenvolvido pelos cientistas William Rusell e Rex Burchem, em 1959, o conceito dos 3 Rs que no traduzidas para o português, são: Substituição, Redução, e Refinamento. Deve se utilizar métodos alternativos, aliando a tecnologia, fotografando, filmando, e gravando as aulas para ilustração de aulas pratica futuras, com isso evitamos o uso desnecessário de procedimentos didáticos com os animais, o numero de animais a ser utilizado em uma aula deve ser o mínimo possível, com boa quantidade de alunos dentro da sala de aula, e poupar o máximo o animal de sofrimento. Os alunos também podem contar com modelos gráficos em software, cobaias mecânicas para fazer simulações, um exemplo são camundongos de plástico. Com esses artifícios a cada dia há se uma melhora, mudando os hábitos do país.

Rio verde 06 de maio de 2015


ARGUMENTO O sacrifício de alguns para o bem de todos, irei descrever a minha opinião a respeito deste tema tão polêmico e controverso, os animais são muitas das vezes usados em experimentos sem nenhuma regulamentação, já adiantando sou a favor da Lei Arouca. O que deve ser feito a respeito é mudar os hábitos do povo Brasileiro, e principalmente quem esta inteiramente ligado a esse assunto, como os médicos veterinários, biólogos, e pesquisadores, o Brasil tem sua cultura muito miscigenada, cada pessoa tem um ponto de vista em relação ao uso de animais cobaias para estudo cientifico, já a posição que assumo como estudante de medicina veterinária é diferente de muitas pessoas que ocupam outro lugar na sociedade, acredito eu que as pesquisas devem continuar sendo feitas, porém utilizando métodos alternativos. Deve se ter cautela, existe muitos meios de minimizar o sofrimento dos animais, citarei alguns exemplos, fotografar, filmar, e gravar as aulas a fim de servir de apoio para próximas turmas já que em algumas faculdades são semestrais, evitando assim repetição desnecessária de alguns procedimentos didáticos, utilizar o mínimo de animais possíveis para executar determinada aula, e aumentar o numero de alunos por aula, afim de poupar o máximo o animal de sofrimento. Os alunos podem utilizar modelo de animais gráficos em software, cobaias mecânicas de PVC, a revista da Anclivepa São Paulo na qual estou expressando minha opinião utiliza camundongos de plástico para simulações, em relação aos camundongos na minha cultura é símbolo de praga, “rato’’ esses eu não me importaria de utiliza lós de forma indiscriminada, apoio os testes em camundongos, todos sabemos que ele é um ser vivo, e sente dores, mais se alguém tiver que pagar o preço que seja os ratos, a maioria da população brasileira também vê o rato como uma praga, quando encontram em suas casas tratam ele com pauladas, afinal todos temos medo da leptospirose, sendo assim tem mais aceitação da população em relação a sua utilização como cobaias. Outro meio alternativo que considero uns dos melhores é utilizar cadáveres, os alunos podem treinar a vontade. Muitas universidades realizam eutanásia de forma indiscriminada afim de proporcionar aulas praticas, as universidades de medicina veterinária que contam com um centro de zoonoses em sua cidade deveria fazer um acordo de receber animais que morreram, deixando a eutanásia em animais sadios como ultima opção, como exemplo outras espécies que são raros nos centro de zoonoses, como equinos, bovinos, caprinos, ovinos, e aves, esses a faculdade deve divulgar afim de receber esses animais que faleceram, ao invés do proprietário jogar na fogueira, ou pior ainda na beira da estrada, oferecer para as universidades, servindo de material anatômico para os laboratórios de anatomia, contribuindo com o ambiente e com a educação dos universitários. O limiar entre sacrifício de alguns para o bem de todos, deve prevalecer, mas que seja como manda a Lei Arouca, a ciência vive de testes, não se faz ciência sem comprovar a eficácia de um determinado medicamento, somos seres racionais, por isso Rio verde 06 de maio de 2015


fazemos nos animais e não em nos mesmos. Afinal a espécie mais privilegiada é a espécie humana, desfrutamos e extraímos o máximo para livrar nossa pele. Esta certo, afirmo isso, mesmo sendo estudante de Medicina Veterinária, a espécie humana no meu ponto de vista esta no topo da cadeia, e merece maior atenção. Somos previlegiados. Não quer dizer que iremos sair fazendo testes em tudo e por qualquer motivo, tudo depende da necessidade.

Rio verde 06 de maio de 2015


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.