Revista Estação Aeroporto #17 by Rodrigo Kurtz

Ano II - #17 - Distribuição gratuita

Editorial O verdadeiro início do ano É incrível... tenho a sensação de que agora é que vamos começar verdadeiramente 2010! Acredito que outros compartilham comigo essa impressão. Março nos traz garra e vontade. Passou o verão, as férias, o carnaval; acabou a folia! Oba, é chegada a hora de seguir em frente. Vamos então seguir viagem; temos ainda muitas metas a cumprir. Mangas arregaçadas e mãos ao alto que o ano promete! Quer mais motivos para se inspirar? Março é também o mês das mulheres... de todos os tipos delas: sorridentes, tristes, tímidas, atrapalhadas, de sucesso ou donas de casa. Indiferente, da sua maneira, todas são vitoriosas. Dedicamos o mês para elas. Não somente o dia 08, temos tantas razões para as reverenciar, que vamos dedicar uma edição inteirinha a elas. Fizemos uma pesquisa e colhemos um material bem bacana para nossas homenageadas. Rodrigo Brasil dá voz às mulheres contando um pouco da história de mulheres incríveis. E na capa da edição, “tamtamtamtcham”! Com vocês, Fabrício Peçanha, um dos grandes nomes da noite, gênio da música

eletrônica. As baladas ficam animadíssimas com a presença dos DJ’s, os engenheiros dos vinis. O trabalho deles é hoje altamente disputado, e faz parte de um mercado crescente. Nos anos 90 eram as bandas que faziam sucesso para a garotada. Agora, são os famosos DJ’s. Entre os grandes nomes da cena eletrônica mundial está ele, Fabricio Peçanha, que para orgulho da nação, é verde e amarelo. Nosso editorial de moda também acompanha o ritmo das badalas. Tendo como cenário a casa noturna “O EL DIVINO”, em Florianópolis. Lá, inspirada nas melhores festas da ilha, Carola Chede montou sua própria balada e não economizou brilhos. De resto todos já conhecem: desembarques com dicas paradisíacas - só que desta vez eles trazem nomes femininos -, as colunas e tudo que a equipe Estação Aeroporto faz para agradar vocês, nossos leitores. Esperamos que gostem.! Um grande beijo no coração! E fiquem com Deus... Até o mês que vem, Narrimann Chede

Expediente Diretora Narriman Chede narrichede@estacaoaeroporto.com

Colunistas Raul Caldas contato@raulcaldasfilho.com.br

Florianópolis Enilson Tartari (48)8466-0339/8436-1213 enilson@estacaoaeroporto.com

Jornalista Responsável Rodrigo Brasil rodrigobrasil@estacaoaeroporto.com

Renata Valeriano re_valeriano@hotmail.com

Grande Vale Mirla Fabiane (47)3264-2323/9984-6922 iconeagencianegocios@terra.com.br

Editor Executivo Dani Ferrera daniferrera@estacaoaeroporto.com Direção de Arte Rodrigo Kurtz rodrigokurtz@estacaoaeroporto.com Assistente de Redação Ana Marta Flores anaflores@estacaoaeroporto.com Diretora de Marketing Ana Carolina Rotolo anacarolina@estacaoaeroporto.com Gerente de Marketing Guilherme Miranda guilherme@estacaoaeroporto.com Gerente de Comunicação Priscila Bernardi priscila.bernardi@estacaoaeroporto.com

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Sumário

Fabrício Peçanha

Especial Mulheres 08 Horizontes 10 Mimos 12 Lugares por onde andei 14 Beleza 17 Aposte 18 Decoração 20 Turismo Internacional 22 Habitat 24 Capa 28 Tecnologia 31 Perfil

Moda

Mimos

34 Cultura 48 Desembarque 54 Gastronomia 57 Vinhos 59 Velocidade 61 Sexualidade 62 Moda 72 Especial Mulheres 80 Mais Estação 85 Crônica 86 Página Poética 7

Horizontes

Vitória | Espírito Santo

Fotos Divulgação

Doce sabor da Vitória

A Praia da Curva da Jurema é muito utilizada para a prática de esportes náuticos, e em sua extremidade direita encontra-se a Escola de Vela Lars Grael.

itória, capital do Espírito Santo, uma das três ilhascapitais do Brasil, possui, além de belas praias, construções coloniais, palácios e igrejas que remontam ao século XVI. A tradição também chega até a cozinha, onde são utilizadas panelas de barro feitas artesanalmente para preparar as moquecas típicas. Bares, restaurantes e boates integram o leque de atrações da cidade, que possui vida noturna agitada. Fundada em 1551, a capital do Estado do Espírito Santo abriga dois dos mais importantes portos do País – Tubarão e Vitória-, por onde escoa grande parte da carga de minérios exportada, oriunda dos Estados de Minas Gerais e do Pará. A cidade foi denominada Vitória em memória da vitória em uma grande batalha comandada pelo donatário da capitania, Vasco Fernandes Coutinho, contra os Goitacases. Entre os prédios históricos, destaque para a Igreja de Santa Luzia, edificação mais antiga da ilha, construída em 1551, que abriga atualmente uma galeria de arte e um centro de pesquisas da Universidade do Espírito Santo. Outros prédios que merecem visita são a Igreja do Rosário, cuja construção remonta ao ano de 1765; as ruínas do Convento de São Francisco, primeira edificação franciscana le-

vantada fora da região Nordeste do Brasil, que data de 1591; e a Catedral da Cidade, construída em 1918. Camburi, principal praia de Vitória, com 6 km de extensão, concentra atividades culturais e esportivas. Possui várias opções de hotéis, quiosques, bares e restaurantes, que têm como prato principal a moqueca e a torta capixaba. Já a Enseada do Suá possui enorme calçadão e ciclovia, ideal para caminhadas, cooper e ciclismo. O litoral do Estado do Espírito Santo é famoso pela variedade e quantidade de peixes. Nas praias de Camburi, Ilhas do Frade e Boi, e em toda orla da Baía, a pesca de arremesso, redinha ou puçá, rende ao turista boas histórias, ou, quem sabe, um troféu num dos inúmeros concursos realizados na ilha. Todos os anos saem as embarcações do Iate Clube do Espírito Santo, na praia do Canto, para o Campeonato Internacional de Pesca Oceânica. Em Vitória, foram conquistados dois recordes mundiais de pesca: o maior Marlim Azul, com 636 kg, pescado em 1992; e o maior Marlim Branco, com 82,5 kg, pescado em 1979. A melhor época de pesca do Marlim Azul é de outubro a março, e do Marlim Branco, é em novembro.

Fotos Divulgação

À esquerda: Catedral Metropolitana de Vitória. Abaixo, àdireita: Interior do Teatro Carlos Gomes. Mais abaixo: A Terceira Ponte liga Vitória a Vila Velha.

Mais informações: Informações turísticas: Tel: +55 (27) 3382-6363 Página da Prefeitura: www.vitoria.es.gov.br

Mimos Fotos: Divulgação

125 anos de tradição A marca de jóias Bulgari completou 125 anos! E para comemorar a data inaugurou uma super exposição em Roma. A festa foi um sucesso! Entre as convidadas, estavam Jessica Alba e Ginnifer Goodwin (atriz do filme “Ele Não Está Tão a Fim de Você”). As propostas sempre inovadoras da grife Bulgari – também escrita Bvlgari, como no romano antigo – encontram comprador até em épocas de crise. Um dos méritos da Bulgari é seu pioneirismo no acerto em misturar pedras preciosas. A firma foi a primeira a intercalar rubis, esmeraldas e diamantes em uma mesma peça, um avanço na alta joalheria. Mais informações: www.bulgari.com

Mais cheirinho Um recipiente de vidro simples e charmoso e 15 palitinhos difusores compõem este kit, que ganha embalagem inspirada nas casas da região da Provence. Para perfumar o espaço, você pode escolher entre quatro fragrâncias exclusivas: Verbena, Lavanda, Frutas Confeitadas e Floresta de Inverno, que são vendidas separadamente nas lojas L’Occitane. Basta colocar os palitinhos, no máximo dez de cada vez, para que em poucos minutos o aroma tome conta do espaço. O de verbena, por exemplo, oferece uma sensação de frescor, enquanto o de lavanda garante uma sensação de bem-estar, por suas propriedades relaxantes. Preço: R$ 45,00Preço: R$ 45,00

Pise certo na próxima estação O inverno será black e poderoso. Destaque em quase todas as coleções nacionais e internacionais, o preto é o denominador comum. Começando com a tendência Luxo Fun que abre a temporada da Arezzo Calçados, com muito decorativismo, inspirado no surrealismo de Elsa Schiaparelli. A cor preta ou negra é a mais escura do espectro de cores e é considerado puro luxo!!. Definida como “a ausência de luz”, ou “a mistura de todas as cores”, o preto absorve todos os raios luminosos, não refletindo nenhum e por isso aparecendo como desprovida de clareza... Mas no outono/ inverno 2010 uma coisa é bom deixar bem clara: o preto será o astro rei da estação!

Fotos: Divulgação

Bolsas irlandesas A Samsonite está trazendo para o Brasil mais uma novidade: a linha Winfield, uma coleção de malas rígidas que apresenta toda resistência e segurança necessária para qualquer viagem. Feitas em ABS e policarbonato, proporcionam leveza, flexibilidade e muita durabilidade. As malas Winfield possuem expansor para ampliar o espaço interno, rodas spinner que facilitam o deslocamento, pois possuem rotação de 360°, e também cadeado TSA embutido, para segurança total dos pertences. As malas Winfield têm design inovador e se ajustam a todos os tipos de viagem, pois contam com três tamanhos diferentes. Disponível nas cores preta e prata. Winfield Spinner 55cm – R$ 499,00 Winfield Spinner 66cm expansiva – R$ 649,00 Winfield Spinner 75cm expansiva – R$ 799,00 Mais informações: www.samsonite.com.br

Delícias belgas Saint Phylippe é a chocolateria que está revolucionando o mercado de chocolates finos. Usando apenas o melhor do chocolate belga, a jovem chocolatier Andressa Vasconcellos, dona de um invejável currículo, incluindo experiências mundiais ao lado do chef francês François Payard, um dos mais renomados chefs do mundo, oferece uma linha de produtos realmente diferenciada, para os mais exigentes apreciadores do cacau. Para Andressa, mais que sabor, o chocolate deve passar sensações, e para isto é necessário que tenha alta qualidade, aroma, sabores, texturas. Na Saint Phyilippe, a rotina é criar e produzir chocolates que deixem boas lembranças guardadas na memória. Crianças também devem aprender a distinguir logo o bom chocotate. Assim, na Saint Phylippe, Andressa dedicou seu talento para criar uma linha infantil com o máximo de qualidade, aprovada e elogiada pelas mães e, claro, pela garotada. Reserve um momento para conhecer a Saint Phylippe e se delicie com o que existe de melhor em chocolate de luxo. Mais informações: Saint Phylippe Chocolates e Patisserie Design - (11) 7515-5783/ 2533-3212. Le Boss - Empório De Cestas E Presentes (48) 3025-0300.

Lugares por onde andei Viena

Frontansicht

iena - 31.01.2010, Aniversário - Destino traçado a partir do mapa de Revolução Solar, feito pelo meu Astrólogo Humberto Gentil, que conheci em 1986, e nunca mais larguei, o que me rendeu várias viagens pelo mundo. No primeiro dia, antes de conhecer o famoso Castelo de Holfburg e o palácio de Schonbrunn, para entrar no clima imperial, fizemos um passeio de carruagem, pelo centro da cidade, saindo da Catedral de Stephansdom. À tarde, viajamos no tempo para conhecer a realeza de SIS, em seu museu, com a riqueza de cada detalhe. Uma pausa para um delicioso café. Frauenhuber, o café mais antigo de Viena (desde 1824), é um oásis de charme vienense, que também deriva a sua atmosfera agradável no design interior. Confira: www.cafe-frauenhuber. Caminhamos pela cidade, até chegar ao Rathauspark, com pista de patinação até para principiantes, que agarram em seu pinguim e saem firmes pelo gelo. Isto é a prova de que podemos aproveitar tudo o que a Natureza nos oferece. Diversão pra família inteira, ao redor do parque, e quando a noite cai, o tempo da febre disco chega novamente, animando os corações das princesas e príncipes de gelo, sob luzes piscando e um céu estrelado.

Parlamento

No sonho de gelo, a música é uma mistura de hits e músicas antigas compiladas pelos DJs da rádio Wien (www.wienreistraum.at). Dia: 31.01.10 - A festa já começou cedo. Ao sairmos do Hotel, fomos agraciados pela chuva de neve que caía suavemente, e se fez presente em vários momentos do dia... Em Volksgarten, um lindo parque, todo coberto de neve, uma surpresa, um garotinho brincando sozinho, colocando a neve que recolhia num pequeno carrinho de mão. Tive que registrar..... Viena é cultura pura, tem museus e lazer por todos os lados. Visitamos o Museu Quartier e depois almoçamos no Wiener Wald, restaurante típico do local. Um passeio pelo centro da cidade, onde ficam as melhores lojas, para iluminar os olhos e conferir um dia de domingo em Viena. Todos saem pra passear, até os bebês, rechonchudos e de roupas bem quentinhas. A noite promete... Após o Show Vienna Walzer Concerts, no qual apreciamos Mozart e Strauss, num momento mágico, para alegrar a alma, caminhamos sob a lua cheia, até o restaurante ANNA SACHER, onde brindamos no horário definido, às 21h56, para receber todas as Bençãos Divinas em nossas vidas. Valeu!!!!! O presente, o The Best, HOTEL SACHER, localizado no coração da cidade, em

Fotos: Divulgação

Por Sônia Meirelles

Fotos: Divulgação / Acervo

frente à Ópera Estatal de Viena, a poucos passos da elegante Ringstraße, Catedral de Santo Estêvão, e o Palácio Imperial de Hofburg, com uma linda decoração, uma coleção de pintura de Anton Faistauer e candelabros elétricos, que refletem o glamour charmoso da virada do século 19th/20th. Sentamos ao fundo para apreciar todo o requinte. Inesquecível! (www.sacher.com) Em Viena, todo mundo valsa! Portanto, vá preparado, entre no site www.ballkalendar.cc, que contém todas as informações sobre os bailes da temporada. No terceiro dia, fomos ao Ringstrasse Shopping, Café Mozart, Museu Albertina (infelizmente fechado às segundas-feiras). Passamos pelo Parlamento de novo, com direito a fotos exclusivas do apartamento de uma amiga, que mora em Viena há 33 anos, visitamos o centro mais popular, e depois fomos jantar com a Malu, comida brasileira, pra matar as saudades.... Curiosidades: em Viena, os amigos leais, de todos os tamanhos, com focinheiras, andam com seus

Restaurante Anna Sacher

donos em todos os lugares, padarias, restaurantes, e podem entrar inclusive no metrô, pagando passagem. Uma única coisa ruim, que achei: ali ainda é permitido fumar em ambientes fechados... Nem parece ser primeiro mundo com esta atitude. No quarto e último dia, fomos conhecer o modo de vida nos bairros mais distantes. A neve cobria todas as casas, quintais, rios e montanhas, um lindo visual. Visitamos a Mexiko Platz, igreja construída em homenagem à guerra de 1938, o Centro de Convenções das Nações Unidas... Lá estava nossa bandeira do Brasil. Não resistimos em comer a famosa salsicha vienense nos stands espalhados pelas praças, e seguimos adiante, para a outra ponta da cidade, Reumannplatz. Visitamos a Igreja de Santo Antônio de Pádua, caminhamos pelo seu lindo jardim totalmente encoberto pela neve, e, ao entrar, uma linda música de órgão nos presenteou com momentos de paz infinita! Seguimos até o Naturhistoriches, Kunsthistoriches, e era hora de voltar pra casa... Descansar e curtir o último jantar em Viena... Adoramos e, na próxima vez, vamos bailar mais em Viena!

Volksgarten

Beleza

Lançamentos para ela Fotos: Divulgação

Segredo para te contar! As fragrâncias Glamour Secrets Rose e Glamour Secrets Black, da Boticário, foram criadas para mulheres sedutoras e modernas. A fragrância já homenageia a mulher com o formato de curvas do frasco, que remete à silhueta feminina. De família Oriental Frutal, Glamour Secrets Black foi elaborada pela perfumista Marie Salamagne para mulheres enigmáticas e sofisticadas. Já a fragrância Glamour Secrets Rose, Floriental Amadeirada, foi criada pela perfumista Marion Costero, em parceria com Olivier Polge, para traduzir a personalidade de mulheres românticas e sensuais. Preço sugerido: R$ 92,00.

Mãos lindas! A coleção de esmaltes é um desenvolvimento exclusivo Arezzo, que aposta em tons novíssimos, superdesejados pelas mulheres antenadas. Neste primeiro lançamento: amarelo, verde citrus, rosa anos 80, pink, laranja ácido, laranja anos 80, royale e o clássico vermelho, que vão decorar pés e mãos e combinar ou contrastar com os sapatos mais bacanas da temporada. Preço sugerido: R$ 9,90 (cada).

Suavidade da amêndoa A esfoliação é uma grande aliada na rotina de beleza, já que elimina as células mortas da superfície da pele, preparandoa para receber os tratamentos específicos. O Creme Esfoliante Amêndoa, da L´Occitane, deve ser aplicado uma ou duas vezes por semana, para eliminar todas as impurezas e deixar uma sensação de suavidade e maciez no corpo. É indicado para áreas com tendência à flacidez. Preço: R$ 167,00 (200 ml).

Fotos: Divulgação

Lançamentos para ele L´Occitane for men A L´Occitane lança também uma linha especial para homens que gostam de se cuidar. O bálsamo pós-barba amacia e hidrata a pele irritada pela agressão do barbear. Conforta imediatamente a pele após a barba, nutre e protege sem deixar uma camada oleosa na pele. Perfeito para um barbear rápido e fácil, o gel se transforma em espuma, que pode ser usada em todos os tipos de pele. Ajuda a lâmina a deslizar suavemente sobre a pele, para um barbear mais bem feito e protegido de irritação. E por fim, o desodorante roll-on sem álcool regula a transpiração e garante uma proteção eficiente durante todo o dia sem agredir a pele. Preço bálsamo: R$ 99,00. Preço gel para barbear: R$ 74,00. Preço desodorante: R$ 68,00.

Only the Brave A Diesel apresenta seu mais recente perfume, Only The Brave, que direciona a primeira edição somente ao público masculino. O perfume foi inspirado no fundador da marca Diesel, Renzo Rosso. Por este motivo, a embalagem do perfume é uma tatuagem no soco inglês, que ele deu a si próprio no seu aniversário de 50 anos. Sua embalagem é uma verdadeira escultura de vidro, moldado como um soco, com nuances azul-acinzentadas, com um anel de prata com uma inscrição da marca Diesel. Only The Brave possui uma fragrância oriental, com notas de couro e acordes amadeirados. Notas extremamente masculinas, determinadas e corajosas. O perfume masculino e moderno abre com notas de couro, que está intimamente ligado com a marca própria. A composição é atualizada com limão e espumantes, aromas frescos, âmbar e notas amadeiradas de cedro. Preço sugerido: R$ 319,00 (75 ml)

Kit masculino de beleza Em dia com a sustentabilidade e as tendências mundiais, a Orgânica criou o KIT ECOBAG corpo e banho para os homens conscientes e modernos. O uso do KIT é uma oportunidade para o homem moderno se cuidar e ao mesmo tempo zelar pelo nosso habitat. Dando continuidade a tal idéia, a Orgânica contempla no kit apenas produtos de madeira certificada. Não deixe de conferir a composição do KIT, que tem mais de 10 itens. Preço sugerido: R$ 139,00

O sonho que todos esperavam no combate à celulite

Velashape foi desenvolvido com uma nova tecnologia que revolucionou os tratamentos da celulite e redução de medidas. Com uma concepção única, Velashape combina as técnicas de uma suave pressão negativa (sucção, manipulação mecânica da pele, radiofrequência bipolar e raios infravermelhos), garantindo resultados surpreendentes. Sem dor, sem contra-indicações, sem celulite.

Velashape é tão surpreendente que foi o tratamento eleito pela Madonna para manter a silhueta perfeita.

- Primeiro e único sistema liberado pelo FDA especificamente para Redução de celulite. - Liberação também para redução de medidas. - Redução de flacidez. - Pós lipoaspiração para contorno corporal. - Pós gestação para contorno corporal. Serviço: Clínica Domênico de Leon Caroline Scoz Horário de atendimento: 8h às 22h, de seg. a sáb. Informações: 41 8853 6986/7813 8998/33399333. 48 99318889/32247803

Aposte Fotos: ivulgação

Messy hair

ntenado com as novidades do mundo da moda e beleza, o designer de Estilo Charles Veiyga, sempre em busca do absoluto poder da beleza feminina, ensina e mostra as principais tendências que vão permear os cabelos e o make-up do outono-inverno 2010. De acordo com as passarelas internacionais, e também desfiles da São Paulo Fashion Week e Rio Fashion, os cabelos com ondas agressivas, chamados de “Messy Hair”, a boca marcada pelo efeito glosser e os olhos em tons terrosos serão tendência forte da estação fria. Em sua apresentação, enfatizados pelo estilo imponente e personalidade forte da mulher que gosta de estar sensual, os cabelos da modelo foram clareados, com a técnica “Shine Hands”, deixando o tom natural da raiz. Depois de tonalizados e secos, os fios foram cortados em comprimentos variados em toda circunferência da cabeça, mantendo os fios retos. A finalização do penteado deu-se pelo efeito baby-liss médio e fino, para criar diferentes movimentos e expressões nos cachos. Já o make-up ficou preso pela expressão da emoção no olhar, mais precisamente nas pálpebras, que foram finalizadas com sombra marrom claro, delineador carvão, curvador de cílios e máscara para cílios. Nos lábios, a sedução tomou conta, com batom e gloss. O profissional finalizou com leve risco de lápis marrom nos olhos também. Uma maquiagem marcante e elegante foi o destaque desta produção. O fotógrafo Marco Máximo utilizou fundo branco com luz quente frontal e lateral para valorizar o brilho da cor dos cabelos e evitar sombra na foto. Serviço: Charles Veiyga charlesveiyga@gmail.com www.charlesveiyga.com.br ASH Hair&Esthetics Rua Colômbia, 229 – Jardim América / SP 11 2839-3000

Decoração Foto: Divulgação

Ornare lança Luxury Wall

O Studio Ornare aposta nos novos complementos para closets com o lançamento do Luxury Wall, um acessório único e exclusivo para acondicionar com elegância e organização sapatos, joias e bolsas, além de contar com compartimentos pensados especialmente para abrigar cintos e gravatas. “Os acessórios que antes ficavam escondidos dentro do armário agora ganham um ambiente privilegiado, valorizando um espaço do closet que antes não existia”, explica Murillo Schattan, sócio-diretor da Ornare. São várias as configurações do Luxury Wall, e o painel de 15 cm de profundidade que sustenta as prateleiras e as

ferragens estanhadas pode receber acabamentos como laca, espelho, pintura alto brilho e couro croco. Sonho de consumo de dez entre dez mulheres, o Luxury Wall resolve os problemas de organização do armário de maneira inovadora, com charme, sofisticação e qualidade, que é a marca registrada da Ornare. Valor total da composição: R$ 13.861,51 Produto: Módulos de MDF revestidos com couro croco café com gavetas para pequenos acessórios em pintura café, prateleiras para sapatos, porta-óculos e suporte para gravatas, cintos e bolsas. Mais informações: www.ornare.com.br

Decoração Fotos: Divulgação

Eco chic Linha de luminárias Krisálide: peças ecologicamente corretas, realizadas em madeira acero europeu, que já receberam, em 2009, o prêmio Top XXI Arc Design. Destinadas para uso exclusivo em ambientes internos, as luminárias proporcionam agradável iluminação difusa, quando iluminadas, e mesmo desligadas funcionam como sugestivo elemento decorativo, dada sua forma de casulo, que se constitui numa autêntica escultura de madeira. Mais informações: www.lalampe.com.br

Ornare lança Luxury Wall Celebrar cada instante de união é essencial para uma vida repleta de felicidade. No momento do jantar, sentar-se à mesa e trocar informações sobre o dia fortalece a convivência e a intimidade entre a família. A Casamiga acredita que até estes pequenos e habituais espaços de tempo deveriam ser brindados, e para isso, lança o jogo de jantar Kampai, que é a tradução do popular tim tim para o japonês. Preço: R$ 196,00. Mais informações: www.casamiga.com.br

Design e cor para a cozinha Bom gosto e praticidade são premissas para uma casa moderna. E nisso a Doural é expert, com produtos das melhores marcas mundiais, como da Staub, que são feitos por meio de avançadas tecnologias, permitindo que fiquem melhores a casa uso. As cores e o design da chaleira também são bastante arrojados, deixando no passado o conceito da “chaleira da vovó” e servindo como peça decorativa para qualquer ambiente. Preço: R$ 314,23 (disponível nas cores vermelha, gelo e preta). Mais informações: www.doural.com.br

Nova coleção A Abdalla Imports apresenta sua nova coleção de tapetes, com linhas elaboradas e cheias de inovações. Dentre as novidades, a linha Badohi se destaca pelo cuidadoso processo de fabricação - são feitos na Índia, em teares de amarração manual, com lã de qualidade incomparável, importada da Nova Zelândia. Todo este minucioso processo dá origem a peças com brilho e maciez em outro padrão, se destacando pela coloração forte e imponente, além do toque mais aveludado. A linha incorpora tons de nude que se aquecem, passando pelo marrom até o vermelho; as estampas adotam listras horizontais em diversas espessuras e sequências, além da versão lisa, com barrados em todas as laterais. Disponível em tamanhos que variam de 0,50x1,00cm até 3,00x4,00cm. Mais informações: www.doural.com.br

Turismo internacional

Newquay | Inglaterra

Fotos: Divulgação

Cenário de magia e beleza

À esquerda: Ponte para a ilha na praia de Towan. Acima: A cidade era inicialmente uma vila de pescadores. À direita: Vista da baía com barcos de pesca.

onsiderada a capital do surfe na Inglaterra, Newquay possui 11 praias belíssimas, e é considerada um paraíso para os surfistas. Localiza-se na Cornualha, região mais a sul da Grã-Bretanha, que apresenta uma paisagem espetacular, com cidades históricas, vales arborizados, areias douradas e águas de um azul cintilante que não se encontra no restante do país. Inicialmente uma aldeia de pescadores, Newquay tornou-se há cerca de 100 anos um dos principais destinos turísticos do país. A população local, de cerca de 22 mil pessoas, aumenta para mais de 100 mil durante a temporada de veraneio. Penhascos e montanhas propiciam belas vistas para o litoral. Entre as praias favoritas dos surfistas, estão Fistral Beach, que apresenta bons tubos, e a Watergate Bay, mais adequado para iniciantes. Podem-se alugar pranchas, roupas e equipamentos em diversas lojas da cidade. As praias de Towan, Great Western e Tolcarne são mais seguras pelos banhistas. Rodeadas por montanhas de pedra e penhascos, abrigam também cavernas

e piscinas entre as rochas. Newquay também é famosa por sua vida noturna agitada. Um público predominantemente jovem lota os pubs e danceterias locais. Para conhecer de perto a vida marinha tropical, visite o Aquário Newquay Blue Reef (Towan Promenade, Newquay, Cornwall TR7 1DU. Tel.: +44 1637 878134). Um dos destaques é um fascinante túnel subaquático rodeado de animais marinhos em seu habitat natural, que pode ser percorrido pelos visitantes. A cidade possui também um belo zoológico, que abriga desde macacos raros a ursos pandas. Newquay pode ainda servir de boa base para explorar a região da Cornualha, o último bastião da cultura celta na Inglaterra e cenário de uma das mais belas lendas inglesas – a do rei Artur e dos Cavaleiros da Távola Redonda. O ideal é alugar um carro, para chegar aos pontos mais remotos. Na planície de Salisbury, situa-se Stonehenge, o monumento pré-histórico mais importante da Inglaterra. Vale também visitar o vilarejo de Tintagel, onde o Rei Arthur supostamente viveu.

Saiba mais: Site oficial de turismo: http://www.visitnewquay.org/

À esquerda: Baía de Watergate. Acima: Surfistas em ação.

Habitat

Las Casitas del Colca

| Peru

Fotos: Divulgação

Conforto e charme nos Andes

Serviço: Las Casitas del Colca, Parque Curiña s/n Yanque, Arequipa, Peru. Reservas: +51 1 610 8300, Hotel: +51 54 959 672 480. Fax: + 51 1 242 3365. Email: colca@peruorientexpress.com.pe Website: www.lascasitasdelcolca.com

onsiderado um refúgio de paz e tranquilidade no coração do cânion de Colca, um dos mais profundos do mundo, o hotel Las Casitas del Colca, no Peru, propriedade luxuosa da rede Orient-Express, conta com 20 casinhas individuais, que oferecem total privacidade e exclusividade, rodeadas de um ambiente acolhedor. Construída com um custo de cerca de sete milhões de dólares, oferece todo o conforto de um hotel cinco estrelas. Uma propriedade com personalidade, projetada em arquitetura peruana típica, combina obras de arte, estilo colonial e muito conforto. As belas casinhas oferecem privacidade total e vista maravilhosa. Foram construídas utilizando materiais naturais, como pedra e madeira, e possuem aquecimento sob o piso. Em cada casa um foyer leva

ao quarto e à área do lounge, e cada sala tem o conforto de uma lareira e uma escrivaninha. As casas dispõem ainda de piscina externa aquecida e varanda, que propicia vista privilegiada de todo o vale. Possuem também um spa, localizado quase no rio, que oferece tratamentos como reflexologia, massagens e emplastos, utilizando produtos originários dos Andes. Os hóspedes têm acesso a atividades como passeio a cavalo pelo cânion Colca e pesca de trutas. O hotel ocupa 24 hectares em uma privilegiada Colca, que originalmente pertencia a Romaña da Maurícia, o principal propulsor do vale de Arequipa. Tem ainda restaurante cinco estrelas, uma capela, grandes áreas verdes e jardins onde crescem frutos orgânicos e tubérculos da região.

Fotos: Divulgação

À esquerda: Quarto com piso e detalhes em madeira de teca. Abaixo: Vista das casinhas e o vale. Abaixo, à esquerda: Banheira de hidromassagem e lareira (à direita). Mais abaixo: Casita ao entardecer.

Capa

Hey Mister Dj

egundo o dicionário Michaelis, o significado para DJ, ou Disc Jockey, é locutor de rádio de programas musicais, pessoa que seleciona e apresenta programação musical de casas noturnas. Claro que isso não se aplica a meu entrevistado, o gaúcho Fabrício Peçanha. No alto de seu 35 anos, é hoje um dos grandes nomes na cena techno mundial. Seu talento à frente das pick-ups é destaque em publicações como DJ Mag, Mixmag e Dazed & Confused. Seu nome figura entre os famosos Carl Cox, Moby e David Morales. Reconhecido internacionalmente, incendeia as pistas de clubs e festivais por onde passa - lugares como Ibiza, Londres, Frankfurt, Hong Kong, San Francisco, Peru, Uruguai, Acapulco e Suíça (ufa!). Isso sem falar nos festivais nacionais, onde sua presença é obrigatória. Mas nem tudo são flores. Fabrício revela que no início a família não aprovava sua escolha: “Eu cursava engenharia mecânica, e a última coisa que minha mãe queria é que eu largasse a faculdade para ser DJ, mas foi o que acabou acontecendo.” Fabrício também é um dos idealizadores do festival Fulltronic, de Porto Alegre, que até hoje é considerado o maior evento de música eletrônica do Estado. Isso sem falar na bem sucedida parceria com o percussionista Rodrigo Paciornik, no projeto Life is Loop. Peçanha é o tipo de artista com opinião formada sobre todo e qualquer assunto. Quando perguntado sobre downloads ilegais, por exemplo, é taxativo: “A internet mudou muito nosso estilo de vida, e uma dessas alterações foi essa... Caiu na internet, o produto não é mais seu, é da rede. Está sendo difícil pra todos entenderem isso, principalmente para quem ganha dinheiro com a venda das músicas, mas não temos como controlar.” Dono de uma agenda de shows admirável, nosso entrevistado tem compromisso marcado até o dia 10 de Julho de 2010. A beleza de Fabrício não está apenas na aparência, mas sim na atitude madura e profissional. Pode ter um pé nos anos 80 e 90, mas definitivamente o século XXI é dele. Com vocês, o rei das pick-ups, também conhecido como pai do Gael. Como foram os primeiros passos como DJ? Sempre curti música, desde moleque. Nas festas da escola, já me chamavam para ser o DJ. Quando fui pela primeira vez em um Club, passei a noite inteira acompanhando o trabalho do DJ. Fiquei muito impressionado como ele mexia com a emoção de tantas pessoas. Ali vi que era aquilo mesmo que

Por Dani Ferrera gostaria de fazer. Ficava treinando em casa todos os dias, até que apareceu uma oportunidade de me apresentar num Club de Porto Alegre, durante um concurso de novos talentos. Acabei ganhando o concurso, e na semana seguinte me chamaram pra ser o DJ residente da casa. Depois disso as coisas foram acontecendo passo a passo, até... Você teve apoio da família quando resolveu ser DJ? Infelizmente, não. Na época, a profissão era marginalizada, os DJs ganhavam muito pouco e não tinham nenhum tipo de segurança profissional. Eu cursava engenharia mecânica, e a última coisa que minha mãe queria é que eu largasse a faculdade para ser DJ, mas foi o que acabou acontecendo. Como descobriu a cena Techno? Quando comecei a ir às baladas, descobri que existia algo além daquilo. As pessoas que realmente curtiam e entendiam de musica eletrônica frequentavam uma cena fechada chamada de underground. Ali estavam artistas, designers, produtores de moda, músicos. Um lugar para poucos e entendedores de música, onde era proibido música comercial. Foi nessas festas que conheci o Techno. Quais são suas influências musicais? Curto escutar de tudo. Acredito que dá pra aprender um pouco com cada ritmo, mas com certeza tirei bastante coisa dos anos 80 e 90... Depeche Mode, Kraftwerk, The Smiths, Oingo Boingo, Kon Kan, esses grupos me influenciam muito. O que rola em seu Ipod? De tudo um pouco, sou bem eclético. No meu Ipod tenho pastas de MPB, bossa-nova, samba de raiz, rock, Indian, Ambient, chill out, e é claro muito eletrônico, minimal, techno, house, progressive, techouse, coisas que escuto pra tocar na noite. O que não rola no seu Ipod? Enlatados feitos pra vender e ganhar dinheiro... Funk, pagode, axé, lambada. Sertanejo, dance music, euro dance, esses estilos me irritam e arranham meu ouvido mesmo! Onde busca inspiração para criar suas músicas? Em tudo. No meu filho, em uma balada bacana, em um lindo por do sol em Florianópolis, em uma

Foto: Rodrigo Marini

música antiga que me lembrou algo bacana, ou até em uma noite calma e silenciosa. Você costuma pesquisar músicas e sons? Muito. Gosto de saber o que está acontecendo, que timbres, estilos e músicas estão aparecendo. Uso umas três horas por dia, no mínimo, à procura de novos sons e tendências. É favorável à regulamentação da profissão de DJ? Depende, a lei vai realmente favorecer o DJ? O que acha dos downloads ilegais? isso de alguma forma prejudica seu trabalho? A internet mudou muito nosso estilo de vida, e uma dessas alterações foi essa... Caiu na internet, o produto não é mais seu, é da rede. Isso esta sendo difícil pra todos entenderem, principalmente para quem ganha dinheiro com a venda das músicas, mas não temos como controlar... A saída é lidar com isso de alguma forma e usar outros meios pra reverter esse dinheiro perdido. Isso de alguma forma prejudica seu trabalho? Eu não sou prejudicado pela rede, pois entendo que isso é um caminho natural da música na internet. Como imagina o futuro do mercado fonográfico? Não sei ainda quais medidas vão ser tomadas a respeito, mas acredito que uma saída é ganhar menos dinheiro com a venda e mais com apresentação dos artistas; além disso, penso que uma solução é comercializar as músicas pelo menor preço possível, aproveitar a quantidade de pessoas na rede. O produto barato favorece a compra em vez da pirataria. Trocar 10 mil pessoas que comprariam seu disco por 20 reais por um milhão que pagarão 50 centavos. Acredita que a mídia cd terá vida longa? Acredito que não, o cd precisa der manufaturado, polui o ambiente e acaba sendo caro... Não tem por que tudo isso, se hoje podemos guardar as mesmas informações em pen drives ou até na rede mesmo. Por falar em CDs, quais os dez melhores álbuns que já ouviu? Não escuto muito álbuns e sim músicas, aí vão as melhores pra mim. Com certeza vou deixar passar algumas que amo, mas...

1. Jay Dee - Plastic dreams 2. Kraftwerk - Music no Stop 3. Bobby McFerrin - Don’t worry, be happy 4. Depeche Mode - Enjoy in the Silence 5. The Smiths - Bigmouth Strikes Again 6. Front 242 - Headhunter 7. Fever Ray - When I grow up 8. Eurhythmics’ - Here comes the rain again 9. Empire of the sun - Walking on a Dream 10. MGMT - Kids Você é um dos homens mais bonitos na cena Techno. A beleza na sua profissão ajuda ou atrapalha? Acho que a beleza em si não, mas a apresentação sim é bacana. Pra gente que trabalha com o público, ter uma aparência agradável é importante... Mesmo assim, isso é uma pequena porcentagem de um todo, pra mim o que vale mesmo é a música que você toca, isso é o principal. E o assédio é grande? Não, a galera me trata sempre super bem e me respeita muito. Qual a plateia mais exigente? Normalmente o público mais exigente é o mais “estudioso”, as pessoas que entendem e pesquisam sobre música. Isso acontece nos clubes que não tocam música comercial (de rádio). E a parceria com o percussionista Rodrigo Paciornik? Nos conhecemos há muito tempo e viramos amigos família. Toco com ele há mais de 10 anos, e juntos fazemos muito projetos. Um deles é o Life is a Loop. Um dá força pro outro sempre. É muito bacana ter um parceiro de trabalho como o Rodrigo, com certeza influenciou muito na minha carreira. Com qual artista gostaria de trabalhar? Com os artistas do Kraftwerk. Sempre achei que eles fossem extraterrestres, por serem tão vanguardistas. Gostaria muito de entender mais o que eles fazem. Qual álbum gostaria de remixar? Depeche Mode - Music for the Masses. Qual foi o ponto importante nesses anos de estrada? Minha parceria com o meu agente, Paulo Silveira.

Foto: Rodrigo Marini

Bicicleta elétrica A eneloop bike, da Sanyo, é uma bicicleta equipada com um motor elétrico e bateria recarregável, que ajuda o ciclista a percorrer maiores distâncias com menor esforço. Com o produto, a Sanyo conquistou prêmio de melhor produto na categoria de “Tecnologia Sustentável ou Design Ecológico” da CES 2010, feira de tecnologia realizada nos EUA. A bicicleta de aro 26 é um veículo híbrido, equipada com um “sistema regenerativo” que armazena energia em uma bateria a cada freada ou em descidas, e a utiliza para alimentar um motor que ajuda a impulsionar a bicicleta em terreno difícil. A ideia é que o ciclista faça sempre o mesmo nível de esforço, independente do terreno, e o motor completa o resto. A autonomia da bateria varia de 27 a 74 quilômetros no modo standard, e de 20 a 64 quilômetros no modo “power-up”, de acordo com o terreno. O tempo de recarga é de três horas e 30 minutos em uma tomada convencional. Preço: US$ 2.499,00.

Impressora sem tinta A Prepeat é uma impressora japonesa que não usa tinta e, de quebra, permite utilizar a mesma folha mais de mil vezes. O equipamento usa calor para a impressão. O papel é feito de um material plástico bem fino e com a possibilidade de apagar o que foi escrito para ser impresso de novo. Preço: US$ 5.500,00.

Notebook híbrido O notebook híbrido U1, da Lenono, parece um notebook comum, com tela sensível ao toque. Até que, com um simples movimento, a tela é destacada da base e vira um potente tablet. Com bateria própria e conectividade sem fios, o tablet navega pela web e roda vídeos em alta resolução. Ao conectá-la de volta à base, um software de sincronização “lembra” o que o tablet estava fazendo antes de ser conectado. Preço estimado: US$ 999,00.

Fotos: Divulgação

Tecnologia

Fotos: Divulgação

Tecnologia Novo leitor digital O Nook, da rede de livrarias americana Barnes & Noble, deve esquentar a briga pela leitura digital nos Estados Unidos, rivalizando tanto com a Amazon quanto com a Apple. Colorido, o aparelho tem design minimalista, tinta eletrônica e uma tela sensível ao toque, na parte inferior, que permite a escolha de livros e a navegação na ponta dos dedos. Preço: US$ 259,00.

Celular ecológico Mais um modelo de celular ecológico entra em cena no mundo da telefonia. O Aspen, da Sony Ericsson, é feito de plástico reciclável, tinta a base de água e tem um display com sensor de luz que consome menos energia. O aparelho vem com sistema operacional Windows Móbile, tem tela touchscreen e teclado Qwerty. Também traz câmera de 3.2 megapixels e Wi-Fi.

Novo smartphone A Lenovo lançou seu primeiro smartphone: o LePhone. O aparelho possui tela multitoque que pode ser retirada do teclado físico, tornando-a opcional. Traz ainda um processador Qualcomm Snapdragon, de 1 GHz, e câmera de 3 MP. Na área de conectividade, possui Wi-Fi, sistema A-GPS, além de bateria removível. O smartphone da Lenovo também é usuário do sistema operacional Android. Preço: Não divulgado.

Perfil Foto: Divulgação

Edith Head de volta à cena

dith Head foi a maior figurinista de todos os tempos. Indicada 35 vezes ao Oscar e vencedora de oito estatuetas, o nome da estilista norte-americana e sua carreira de meio século voltam à cena para o inverno 2010/2011, 20 anos após sua morte. Hollywood teve a sorte de ter Edith Head no comando do figurino das principais produções das décadas de 1920 a 1970. Clássicos do cinema, como “Um Lugar ao Sol” (1951), “A Princesa e o Plebeu” (1953) e “Sabrina” (1954), tiveram roupas criadas pela estilista e ainda hoje causam desejo. Durante a sua carreira, Edith teve nas mãos divas como Audrey Hepburn, Elizabeth Taylor, Grace Kelly, Marlene Dietrich, Sophia Loren, Bette Davis e Katharine Hepburn. Tão clássicas quanto os filmes da Hollywood dos anos 50 e 60, algumas peças-chave inseridas por Edith Head ainda marcam presença no guarda-roupa feminino. As saias longas e rodadas de cintura alta em looks adornados com lenço no pescoço, como o figurino de “A Princesa

O figurino de Audrey Hepburn em “Sabrina” foi criado por Edith Head.

Por Ana Marta Moreira Flores

Edith Head em seu famoso atelier em Hollywood

e o Plebeu”, caracterizam uma mulher delicada e atemporal. O vestido pretinho básico, usado por Audrey Hepburn em “Sabrina”, virou peça clássica e indispensável para todas as mulheres. O diretor Alfred Hitchcock trabalhou vários títulos em parceria com a figurinista. Filmes como “Janela Indiscreta” (1954), “Um Corpo que Cai” (1958) e “Os Pássaros” (1963) são algumas das produções assinadas pela dupla. Em 1967, ela ainda escreveu o livro How to Dress for Success, que dá dicas valiosas de moda e comportamento típicos da década. A imagem característica da estilista de franja e óculos invariáveis inspirou até cartoons. Edna Mode, da animação Os Incríveis (2004), dos estúdios Disney/Pixar, é uma recriação da figurinista. Para o inverno 2010/2011, a marca Cori busca inspiração no design da figurinista em uma releitura contemporânea. Na última edição da São Paulo Fashion Week , as estilistas Andrea Ribeiro e Giselle Nasser assinam um inverno de formas ovaladas nos casacos de alfaiataria e nos vestidos. A peça mais feminina do guarda-roupa também aparece na passarela da marca, em modelagem evasé. O pelerine, que aparece em vários looks, ao final, ilustra parte do trabalho de Edith Head na década de 1960. A cartela de

Grace Kelly em um dos figurinos feitos para o filme “Janela Indiscreta,” e ao lado croquis de Edith Head.

cores da coleção vem bem invernal, com tons de cinza, roxo e azul petróleo com muito preto e off-white. Em 2011 completa-se 20 anos da morte da figurinista-ícone da era de ouro de Hollywood, e a Price Tower Arts Center traz a exposição Lights! Camera! Fashion! - The Film Costumes of Edith Head. Até maio deste ano, quem estiver de passagem por Oklahoma, nos Estados Unidos, poderá conferir looks recriados pelo departamento de design da OSU – Oklahoma State University. Como a maioria dos vestidos e roupas criados pela estilista não existe mais, essa foi uma maneira de homenagear seu trabalho impecável em design e estilo. Filmes de Edith Head premiados com o Oscar 1950 - The Heiress 1951 - Samson and Delilah 1951 – All About Eve 1952 –A Place in the Sun 1954 – Roman Holiday 1955 – Sabrina 1961 –The Facts of Life 1974 – The Sting

A coleção de inverno 2010 da marca Cori inspirou-se na carreira da figurinista.

Rua Felipe Schmidt, 657 - Centro - Florian贸polis/SC Fone/fax: (48) 3028-1200 www.solosedie.com.br

Cultura - Teatro

Fotos: Divulgação

Desvãos da memória

espetáculo “Flechas do Anjo do Esquecimento”, com autoria e direção do espanhol José Sanchis Sinisterra, aborda a memória (e a falta dela) como artífice de defesa do ser humano diante de seus próprios abismos e fragilidades. A peça é o trabalho de estreia da As Magnólias, companhia teatral fundada pelas experientes atrizes Gabriela Fontana, Patrícia Gordo e Eveline Maria. Nessa produção foram convidados a integrar o elenco os atores Kiko Marques, Virginia Buckowski, Alejandra Sampaio e Willians Mezzacapa. A trama se passa na sala de espera de um centro clínico, onde diversos personagens defendem sua pessoal e estreita relação com uma paciente, uma jovem vítima de uma amnésia retroativa. A partir deste argumento, José Sanchis Sinisterra revela neste texto os truques, os falsos mecanismos daqueles que usam da memória para evitar o abismo de uma identidade demasiadamente fragmentada. O diretor, José Sanchis Sinisterra, trata, a partir de um universo menor, questões como a falta de memória histórica da atual geração e a carência de identidade. O autor parte de um caso de amnésia clínica para falar de uma amnésia maior, a que estaria submetida esta geração. Sinisterra propõe que adentremos o mundo dessas pessoas, que não têm claro seus fins, seus alicerces, para seguir um caminho ou outro e que muitas vezes se sentem perdidas. Ele propõe uma reflexão sobre a memória e a sociedade atual, que está “interessada em fabricar amnésicos”. Criado em 1967 pelo Dr. David Reis, o Coral UNIFESP é formado por alunos, professores e funcionários da Universidade Federal de São Paulo, e também por pessoas da comunidade, totalizando cerca de 50 integrantes. Desde 1997, está vinculado

ao Departamento de Assuntos Comunitários da UNIFESP. A combinação entre a atitude cênica/corporal e a música propriamente dita é um dos diferenciais do coro, sendo que cada canção interpretada também conta com recursos de cena, que se sucedem e formam o conjunto do espetáculo. Seu repertório abrange música popular brasileira – representada em espetáculos coral-cênicos – e peças eruditas, tais como “Missa Dilígite”, de Camargo Guarnieri, “Te Deum”, de J. Haydn, “Missa Secunda”, de Hans Leo Hassler, “Glória”, de Vivaldi, “Missa em Sol Maior”, de Franz Schubert, movimentos do oratório “O Messias”, de Haendel e “Christmas Cantata”, de Pinkhan. José Sanchis Sinisterra é diretor teatral desde 1957. Nos anos 60 inicia sua carreira como autor e professor universitário na Espanha. É atualmente um dos maiores nomes da dramaturgia espanhola, um dos diretores mais renomados de seu país e um respeitado professor. Além de lecionar na Espanha, ministra aulas na América Latina. Seus textos teatrais já ganharam todos os prêmios da Espanha e foram traduzidos para o inglês, francês, italiano e português, tendo recebido diversos prêmios pelo mundo. Serviço: O que: “Flechas do Anjo do Esquecimento” Onde: Sesc Pinheiros (Rua Paes Leme, 195, Pinheiros, São Paulo/SP. Tel.: 11 3095-9400) Quando: De 02 a 30 de março de 2010, às 20h30. Quanto: R$ 15,00 inteira, R$ 7,50 meia (usuário matriculado no SESC e dependentes, pessoas com mais de 60 anos, professores da rede pública de ensino e estudantes com comprovante) e R$ 3,50 (trabalhador no comércio e serviços matriculado no SESC e dependentes).

Cultura - Teatro Fotos: Divulgação

Caldeirão musical

musical “Kátia e Paulo – uma alegoria paulistana” leva ao palco 45 cantores do coral da Unifesp, que interpretam 15 músicas inéditas com arranjos dos cariocas André Protásio, Zeca Rodrigues e Edu Lakschevitz e dos paulistas Mônica Thiele, Daniel Reginato, Walter Jr., Ricardo Barison e Edu Fernandes. Com direção cênica de Marcelo Lazzaratto, o espetáculo traz texto e música assinados por Álvaro Cueva e direção musical e regência de Eduardo Fernandes. Os cenários foram feitos pelo artista plástico Eduardo Schamó. A peça se passa entre o carnaval de 1937 e o carnaval de nossos dias e conta a história dos personagens Jamil (Arthur Perissinotto), Kátia Blue (Clara Rocha), Kátia Remelexo (Luciene Jacinto), do motoboy Paulinho (Ricardo Barison) e do jornaleiro Dito Anexins (Álvaro Cueva). No trem, no metrô ou nos ônibus da cidade de São Paulo, esses personagens se cruzam, evidenciando o grande caldeirão cultural que é essa grande metrópole. Como fio condutor, os diversos ritmos e estilos musicais a pontuar a história. O autor, Álvaro Cueva, experimenta em sua produção motivos nordestinos, temas latinos e sambas, além do blues, sem nunca abandonar sua referência paulistana, maior palco de todas as mis-

cigenações musicais. Segundo o diretor Marcelo Lazzaratto, “os cantores, os músicos e o maestro, juntos, fazem um trabalho muito marcante, bonito e contundente na cena da música coral do Estado de São Paulo. Criado em 1967 pelo Dr. David Reis, o Coral UNIFESP é formado por alunos, professores e funcionários da Universidade Federal de São Paulo, e também por pessoas da comunidade, totalizando cerca de 50 integrantes. Desde 1997, está vinculado ao Departamento de Assuntos Comunitários da UNIFESP. Seu repertório abrange música popular brasileira – representada em espetáculos coral-cênicos – e também peças eruditas, tais como “Missa Dilígite”, de Camargo Guarnieri, “Te Deum”, de J. Haydn, “Missa Secunda”, de Hans Leo Hassler, “Glória”, de Vivaldi, “Missa em Sol Maior”, de Franz Schubert, movimentos do oratório “O Messias”, de Haendel e “Christmas Cantata”, de Pinkhan. Serviço: O que: “Kátia e Paulo – uma alegoria paulistana” Onde: Teatro Marcos Lindenberg (Rua Botucatú, 862 , São Paulo - próximo ao metrô Santa Cruz. Tel.: 11 3582 1361 Quando: De 6 a 28 de março de 2010, sábados às 20h e domingos, 19h. Quanto: R$ 10,00 e R$ 5,00 (meia)

Cultura - Música Quando George Michael, um dos artistas mais bem-sucedidos de sua geração, resolveu sair em turnê para comemorar seus 25 anos de carreira, o resultado não poderia ser outro, sucesso absoluto de público e crítica. Foram 30 apresentações em 49 dias, com direito a recorde de público durante estada em Londres, com platéia estimada em 350 mil pessoas em quatro lugares distintos em Londres. O registro de duas noites espetaculares no Earls Court chega agora em home vídeo, nos formatos DVD e Blu-Ray. O DVD traz ainda um disco extra, com documentário mostrando os bastidores da turnê e a intimidade de George. Prepare-se para dançar ao som de “Fast Love”, “Everything She Wants”, “Too Funky” e o hino de toda uma geração em “Freedom 90”. Ponto alto da apresentação fica por conta de um boneco inflável gigante do presidente George W. Bush com ares de João Bobo, durante a música “Shoot The Dog”, imperdível. Michael conseguiu transformar seu show intimista em um mega concerto. O palco gigante, em companhia de um telão com incontáveis projeções, são um show à parte. O que: George Michael Live in London (DVD) Artista: George Michael Quanto: R$ 89,90 Lançamento: Sony Music

Nine Infelizmente o filme não teve o sucesso esperado e amargou poucas indicações a prêmios. Mas o coração do filme chega agora às lojas. Nine Original Motion Soundtrack é uma compilação das canções executadas pelo elenco no filme. Todos fazem bonito no disco, com destaque para Marion Cotillard em “Take it All”, canção que concorre ao Oscar. Cinema Italiano com Kate Hudson e Judi Dench na burlesca Folies Bergère. Rob Marshall não fez feio na escolha do elenco e produziu muito bem as músicas. O que: Nine Original Soundtrack (Álbum) Artista: Vários Quanto: R$40,00 Lançamento: Geffen Records/Universal Music

Glee: The Music Volume 2 Após o sucesso do volume 1, a trilha sonora da série Glee chega ao seu segundo volume. O disco contempla os últimos três episódios, com a bombástica mistura de gêneros musicais estrelada pelo elenco do seriado. Glee: The Music Volume 2 traz a interpretação de sucessos como “Imagine” de John Lennon, “True Colors” de Cyndi Lauper, “My Life Would Suck Without You”, de Kelly Clarkson, e “Smile”, de Lily Allen. O CD anterior já é Disco de Ouro nos Estados Unidos, Canadá e Austrália e vendeu mais de 1,5 milhões de downloads no iTunes, sendo 500 mil downloads só do single “Dont’ Stop Believin’”. O que: Glee: The Music Volume 2 (Álbum) Artista: Vários Quanto: R$16,90 Lançamento: Sony Music

Jorge Drexler Jorge Drexler volta aos holofotes para apresentar Amar La Trama, um disco onde, sem abandonar sua veia melancólica, Drexler se distancia dos territórios sombrios de “12 segundos de oscuridad”. Neste álbum, o artista volta a deslumbrar o público com sua maneira única de contar histórias e envolver o espectador em seu maravilhoso mundo musical. O disco foi gravado em estúdio, mas com todos os músicos tocando simultaneamente. Esta foi a forma encontrada pelo artista de capturar, ao mesmo tempo, a magia do som ao vivo e o virtuosismo de todos os artistas, deixando sobressair o vitalismo dos arranjos e percussão, na mesma altura do talento inovador de Drexler. O que: Amar La Trama (Álbum) Artista: Jorge Drexler Quanto: R$30,00 Lançamento: Warner Music

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Live and Crazy

Cultura - Música Jungle Fever Em agosto de 2007, a banda Scorpions embrenhou-se na Floresta Amazônica, no Brasil, para um show com ingressos esgotados, na frente de 40 mil pessoas alucinadas, em Manaus. A banda já era parceira do Greenpeace e, quando retornou à América do Sul, em 2008, os laços se estreitaram. O DVD Amazônia Live In The Jungle, dos astros alemães, não só traz o show completo do grupo em Recife, no dia 7 de setembro de 2008, mas também inclui um arquivo extra chamado Supported by Greenpeace, com cinco vídeos ao vivo do lendário show em Manaus em 2007, além de um documentário sobre o vôo da banda sobre a Floresta Amazônica. Os lucros provenientes dos DVDs vendidos no Brasil e no México irão, predominantemente, para os projetos de proteção da floresta do Greenpeace brasileiro. O que: Scorpions – Amazonia Live In The Jungle (Álbum) Artista: Scorpions Quanto: R$63,00 Lançamento: Sony Music

Sade Adu - Soldier of Love Os fãs da boa música podem comemorar. Chega às lojas do Brasil o primeiro álbum de estúdio de Sade em 10 anos, Soldier of Love. Após sucesso estrondoso de Lovers Rock, a artista iniciou uma bem-sucedida turnê que culminou no aclamado Lovers Live, seu primeiro álbum ao vivo. Na primeira música, “Soldier of Love”, a artista tenta chegar próximo ao atual R&B, com percussão quase marcial, baixo pulsante e samples inteligentes de cordas melódicas. O restante do disco é delicado e gentil, marca registrada de Sade. A sutileza poderosa de sua voz está mais uma vez a serviço dos fãs. Ela flerta entre o reggae, jazz e o pop. Todas as referências de Helen e sua Sade continuam ali, de Curtis Mayfield a Michael Jackson. Agora é esperar por uma nova turnê. O que: Soldier of Love (Álbum) Artista: Sade Adu Quanto: R$35,00 Lançamento: Epic/Sony Music

From the Heart Grandpa Elliott Small, que canta nas ruas de Nova Orleans desde que tinha 6 anos de idade, consegue capturar a atenção de uma platéia com uma única nota. Sua voz de barítono faz os sons de uma agitada Nova Orleans desaparecer com sua sinceridade contagiante, e apesar de o blues influenciar seu estilo de tocar gaita, ele tem um som único. Sugar Sweet, produzido pelo fundador da Playing For Change, Mark Johnson, e por Reggie McBride, foi gravado em Nova Orleans com a Playing For Change Band. Elliott tocou durante todo o ano passado com a PFC Band, com quem estabeleceu uma química extraordinária. O entusiasmo dos rapazes e a habilidade de criar grooves vigorosos são evidentes ao longo de todo o álbum, adicionando o acompanhamento perfeito para os vocais cheios de soul de Elliott e sua gaita sinuosa. O que: Sugar Sweet (Álbum) Artista: Grandpa Elliott Quanto: R$35,00 Lançamento: Universal Music

Cardio Em seu disco anterior, Papito Miguel Bosé comemorou em grande estilo seus 30 anos de carreira. Muito bem acompanhado por pesos da música como Ivete Sangalo, Laura Pausini, Shakira, Rick Martin, Alejandro Sanz e Michael Stipe, do R.E.M. O disco foi um grande sucesso, rendendo turnê e um álbum ao vivo. Ele acaba de entregar seu mais novo trabalho, Cardio, um disco contemporâneo e visionário, um trabalho original cheio de ironia. As ironias estão em canções como “Estive a Punto de...”, seu primeiro single, que desde Janeiro está entre as músicas mais executadas no mundo. Destaque para “Dame Argumentos”, que conta a história de um fim de caso, e “Júrame”, canção do show em Cuba “Paz Sin Fronteiras”, organizado pelo amigo de longa data Juanes. O que: Cardio (Álbum) Artista: Miguel Bosé Quanto: R$40,00 Lançamento: Warner Music

Cultura - Música Por Ana Marta Moreira Flores Foto: Divulgação

God is a DJ!*

m uma sociedade globalizada e movida por informação, ser DJ é bem mais do que fazer uma boa seleção de músicas e manipular frequência e decibéis. Como astros da noite, os disc jockeys (daí a sigla DJ) devem ter refinamento musical e personalidade para conquistar o mundo. Há menos de duas décadas, o cenário da música eletrônica no país era tímido e tinha um papel coadjuvante. Persistente e conquistando cada vez mais público, o estilo musical ganhou força em escala global e se dividiu em uma dezena de subgêneros. O som das batidas consolida-se absoluto e independente na música, acompanhado de festas temáticas e exclusivas. As raves surgiram no país na década de 1990 e impulsionaram de vez a carreira dos DJs. Com grande parte das músicas sem letra, o gênero eletrônico é genuinamente internacional e chega com a mesma intensidade em países como Estados Unidos, Holanda, Grécia, Brasil ou Índia. O assédio e legião de fãs com atrizes, cantores e bandas é comum há pelo menos um século. A tendência agora invade os DJs Brasil a fora, com mais espaço na TV, internet e revistas especializadas. O sociólogo Eliseo Verón explica que a midiatização das mais distintas esferas sociais agrega valor a qualquer meio que passe pela mídia. Assim, quanto maior o espaço nos meios de comuni-

cação para os DJs, maior a fama e o reconhecimento dos profissionais. Hoje é comum o público ir às festas para conferir o DJ e sua performance. Exemplos internacionais de sucesso absoluto são os DJs Tiësto, da Holanda, o alemão Paul van Dyk, o norte-americano Moby e David Guetta, da França. Em terra verde-amarela, os nomes da cena eletrônica em destaque são os DJs Fabrício Peçanha, Paulinho Boghosian, Gui Boratto, Zé Pedro e Rodrigo Ferrari. O psicólogo e fã de música eletrônica Ezequiel Janner acredita que o que contribui para um público cada vez mais fiel aos DJs é a identidade e a ambientação que a música eletrônica envolve nas raves. “Sem dúvida, a identidade de cada DJ acaba atraindo fãs, funciona como o timbre de voz de um cantor: cada um tem o seu. Além disso, a música eletrônica pode funcionar como uma fuga do mundo real”, explica Janner, que atualmente mora na Índia, um dos países mais expressivos no subgênero trance. O DJ Pimpo Gama acrescenta: “O que consolida a carreira do DJ é o trabalho de cada noite. Por isso é importante saber o que o público e a casa esperam, unindo as suas características de DJ e a interação com quem está na festa.” O mercado da música eletrônica é um dos nichos da indústria musical que mais cresceu nos últimos anos. Prova disso são agências que se especializaram no ta-

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Pete Tha Zouk em Florianópolis

lento de DJs, como a paulistana 3plus Talent. Criada em 1996 por Edo Van Duyn, Luiz Eurico Klotz e Paulo Silveira, a agência é direcionada à gestão de carreira de artistas e bookings para DJs, bandas e talentos promissores nacionais e internacionais. A agência WDB management também tem o foco em música eletrônica. Foi criada em 1994, na Suíça, e hoje opera também em Portugal e no Brasil, com os sócios João Miguel e José Manso. O intercâmbio de DJs rendeu a gravação de um clipe em Florianópolis e mais de dez festas no verão brasileiro, com o DJ português Pete Tha Zouk. Além dos DJs em carreira “solo”, projetos coletivos são a nova aposta do mercado. Os coletivos de DJs, como Crew, Clash Collective e Life is a Loop, são exemplos pioneiros no país. O trio Life is a Loop apresenta uma revolução para o formato de shows de música eletrônica. Entre as novidades, o grupo conta com a presença de um participante virtual, batizado de LiaL. Criado em computação gráfica, LiaL divide as pick ups com os DJs Leozinho e Fabrício Peçanha e o percussionista Rodrigo Paciornik. Os rumos da música eletrônica e do mercado são certamente ainda mais promissores e os DJs estarão cada vez mais na trilha sonora de seus fãs. ”God is a DJ” é título de uma música lançada em 1998, pelo DJ britânico Faithless.

Estão todos Bem Frank Goode (Robert De Niro) passou toda a vida trabalhando para sustentar sua família. Aposentado, ele percebeu que ao longo dos anos passara muito pouco tempo com seus quatro filhos e que era hora de se reconectar com eles. A falecida esposa sempre foi o ponto de contato com os filhos, mas ele decidiu que agora era sua responsabilidade ficar de olho neles. Ele se empolga e convida toda a família para um churrasco no fim de semana. As preparações vão bem até que um a um, por conta da vida moderna, encontra uma boa razão para não poder ir. Apesar do alerta de seu médico, Frank decide resolver o assunto à sua maneira. Faz uma mala e parte em uma viagem pelo país com a intenção de surpreender cada um de seus filhos e saborear seus sucessos e suas alegrias. Frank vai ver o filho David (Austin Lysy), o pintor, em Nova York; Amy (Kate Beckinsale), a filha, que é uma alta executiva no ramo da publicidade, em Chicago; o filho Robert (Sam Rockwell), que é regente de orquestra, em Denver; e por fim Rosie (Drew Barrymore), a filha caçula que é dançarina em um show de Las Vegas. Mas logo fica claro para Frank que seus filhos não são tão felizes e nem bem-sucedidos quanto sua esposa sempre afirmara. De volta em casa após uma jornada que acaba com a revelação de uma tragédia familiar, Frank tem o entendimento e a confiança para relatar à sua mulher que, apesar de tudo, “estão todos bem”.

Cadê os Morgan? Um casal bem sucedido de Manhattan, Paul Morgan (Hugh Grant) e Meryl ( Sarah Jessica Parker) contabilizam um único fracasso em sua vida quase perfeita – o fim próximo do seu casamento. Sua crise sentimental, entretanto, não é nada comparada à experiência que irão enfrentar. Eles testemunham um assassinato e se tornam alvos de um matador profissional. Para proteger suas testemunhas, agentes federais transferem os Morgan de sua querida Nova York para as montanhas do Wyoming, e a relação, que já vinha se tornando pesada, pode rolar montanha abaixo de vez, com a mudança do casal para uma cidadezinha nas Rockies… A menos que, na recém-descoberta vida sem BlackBerry, o casal consiga frear o passo e resgatar a paixão.

Coração Louco Bad Blake (Jeff Bridges) é um cantor de música country fracassado, que leva uma vida dura depois de diversos casamentos, muitas turnês, além de excesso de bebida em inúmeras ocasiões. Mas ele busca uma saída dessa situação, contando com a ajuda de Jean (Maggie Gyllenhaal), jornalista que consegue descobrir o homem verdadeiro por trás do músico. Enquanto luta na direção da redenção, Bad aprende da maneira mais difícil como pode ser dura a vida para um louco coração. Aos 57 anos, Bad ainda passa a vida em turnês, tocando seus antigos sucessos em cervejarias e boliches de terceira categoria, tendo como público idosos - em geral tão bêbados e tristes como ele mesmo -, enquanto sua fama fugaz pouco a pouco se apaga. O que ainda pode aspirar nesses dias é a abrir um grande show para o seu jovem protegido Tony Sweet (Ryan Bingham), que tem a mesma profissão, mas, ao contrário de Bad, conseguiu tornar-se rico e famoso. A incrível atuação de Bridges é em sombra de dúvida o grande atrativo de “Coração Louco”, que tem seu roteiro baseado no livro homônimo de Thomas Cobb.

Fotos: Divulgação

Cultura - Cinema

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Cultura - Cinema O Livro de Eli Um guerreiro não por opção, mas por necessidade, Eli (Denzel Washington) só quer viver em paz. Porém, se desafiado, ele destroçará seus agressores antes que eles se dêem conta do seu erro fatal. Não é sua própria vida que ele guarda tão ferozmente, e sim a sua esperança de um futuro para a humanidade; uma esperança que ele nutre e protege há 30 anos e que está determinado a concretizar. Movido pelo seu compromisso e guiado pela crença em algo muito maior do que ele. Somente um homem nesse mundo arruinado compreende a força que Eli possui e está determinado a apoderar-se dela: Carnegie (Gary Oldman), o auto-proclamado déspota de uma cidadela improvisada de ladrões e pistoleiros. Enquanto isso, a filha adotiva de Carnegie, Solara, (Mila Kunis) fica fascinada por Eli por outro motivo: ele lhe oferece a possibilidade de vislumbrar o que existe além dos domínios do seu pai. Entretanto, não será fácil para nenhum dos dois detê-lo. Nada nem ninguém podem se intrometer em seu caminho. Eli precisa seguir adiante para cumprir com o seu destino e prestar ajuda a uma humanidade devastada.

Entre Irmãos O filme conta a marcante história de dois irmãos completamente diferentes, o capitão Sam Cahill (Tobey Maguire) e seu irmão mais novo, Tommy Cahill (Jake Gyllenhaal). Sam é um decidido homem de família casado com seu amor do colégio, Grace (Natalie Portman). O casal tem duas filhas e uma vida normal. Tommy, seu irmão mais novo, é um vagabundo recém-saído da prisão e que sempre conquista por seu humor e charme. Ele facilmente passa a fazer o papel de provocador da família na primeira noite fora da prisão, durante um jantar de despedida para Sam com seus pais, Elsie (Mare Winningham) e Hank Cahill (Sam Shepard), um fuzileiro naval aposentado. Enviado ao Afeganistão, Sam é dado como morto quando seu helicóptero Black Hawk é abatido nas montanhas. De uma hora para outra, a família Cahill vê sua rotina suburbana diante de um vazio chocante, e Tommy tenta ocupar o espaço de seu irmão, chamando para si a responsabilidade com Grace e as crianças. Com a volta de Sam, as coisas precisam voltar ao que eram e Grace encontra-se dividida entre os irmãos. Jim Sheridan em seu melhor.

Os Homens que Encaravam Cabras O jornalista Bob Wilton (Ewan McGregor) está procurando uma boa história para contar, quando conhece Lyn Cassady (George Clooney), uma figura misteriosa que afirma fazer parte de uma unidade experimental do exército norte-americano. Segundo Cassady, o Exército da Nova Era está mudando a maneira como se lutam as guerras. Uma legião de “Monges Guerreiros” com incríveis poderes paranormais consegue ler a mente do inimigo, atravessar paredes e até mesmo matar uma cabra com um simples olhar. Como o criador do programa, Bill Django ( Jeff Bridges), desapareceu, a missão de Cassady é encontrá-lo. Intrigado com as estranhíssimas histórias contadas por seu novo amigo, Bob decide, impulsivamente, acompanhar Lyn Cassady. Quando a dupla encontra Django em um campo de treinamento clandestino comandado pelo paranormal renegado Larry Hooper (Kevin Spacey), o jornalista se vê metido no meio de uma luta entre as forças do Exército da Nova Era de Django e a milícia pessoal de supersoldados de Hooper. Para conseguir sobreviver a esta alucinante aventura, Bob terá de usar sua inteligência contra um inimigo que jamais imaginou existir.

Cultura - Literatura

Por Rodrigo Kurtz Fotos: Divulgação

Os Anos Loucos A Paris pela qual muitas pessoas são apaixonadas não passa de um “state of mind“ criado na década de 20. Na época a cidade era o epicentro cultural do mundo, onde se encontravam todos os artistas que hoje conhecemos por renome. Um lugar de paixões violentas, libertação sexual, loucura, arte e beleza. “Os Anos Loucos“ de William Wiser revive a época de maneira apaixonada e transforma personalidades como Picasso, Cole Porter e Isadora Duncan em personagens próximos. Com tradução de Leonardo Fróes, o livro traz um delicioso adendo visual composto de obras produzidas naqueles dias, diversas fotos de época, desenhos de guardanapos de bar e muito mais. O que: Os Anos Loucos Autor: William Wiser Páginas: 252 Quanto: R$ 38,00 Lançamento: José Olympio

A Balada do Café Triste

Rei do Cheiro

Carson McCullers traduzida por Caio Fernando Abreu é no mínimo imperdível. Fruto de uma literatura similar em contemporaneidade e estilo - à de Tenesse Williams e Truman Capote, McCullers investiu profundamente no gótico sulista dos Estados Unidos. Abreu certamente se identificou com o clima desolado e deserto da literatura da autora, dando em sua versão nacional um toque de mestre a esse livro de histórias onde as pessoas são deformadas - em caráter e fisicamente.

Considerado o melhor livro de 2009 pela Associação Paulista dos Críticos de Arte, “O Rei do Cheiro“ é um painel da nova sociedade brasileira. Muita sujeira debaixo do tapete está prestes a ser revelada. João Silvério Trevisan nos apresenta Ruan Carlos Coronado, um rapaz simples do interior, em sua trajetória e ascenção na sociedade paulista como produtor de cosméticos na 25 de março. Um livro que nos faz perguntar: quem são os verdadeiros bandidos desse país?

O que: A Balada do Café Triste e Outras Histórias Autor: Carson McCullers Páginas: 192 Quanto: R$ 39,00 Lançamento: José Olympio

O que: Rei do Cheiro Autor: João Silvério Trevisan Páginas: 320 Quanto: R$ 47,90 Lançamento: Record

Cultura - Literatura Cartazes Musicais Durante quatro anos o designer gráfico Kiko Farkas ilustrou centenas de cartazes para concertos da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (OSESP). Os belos trabalhos agora estão reunidos no livro “Cartazes Musicais“, lançamento da Cosac Naify. A obra é uma coletânea significativa de tipografia, formas e cores, que fizeram o trabalho de Farkas conhecido em todo território nacional. O livro também traz apresentação da designer norteamericana Paula Scher, criadora dos cartazes para o Public Theater de Nova York, além de textos do próprio Kiko Farkas, do crítico musical Arthur Nestrovski e do professor de design da ESDI e PUC-RJ João de Souza Leite. O que: Cartazes Musicais Autor: Kiko Farkas Páginas: 156 Quanto: Não informado. Lançamento: Cosac Naify

Chico Xavier

O Ladrão de Raios - Ed. Especial

O maior médium brasileiro, que faria 100 anos em 2010, será homenageado em um filme de Daniel Filho. Durante as filmagens - que foram emocionantes e intensas -, o jornalista Marcel Souto Maior colheu depoimentos dos envolvidos com o filme. Crises de choro, coincidências inexplicáveis, rodas de oração, distribuição de flores e o aroma de jasmim do perfume preferido de Chico Xavier marcaram as oito semanas de rodagem. A páginas são ilustradas pelas belas fotos de Ique Esteves.

Primeiro volume da saga Percy Jackson e os olimpianos, O ladrão de raios esteve entre os primeiros lugares na lista das séries mais vendidas do The New York Times. O autor conjuga lendas da mitologia grega com aventuras no século XXI. Nelas, os deuses do Olimpo continuam vivos, ainda se apaixonam por mortais e geram filhos metade deuses, metade humanos, como os heróis da Grécia antiga. Marcados pelo destino, eles dificilmente passam da adolescência. Poucos conseguem descobrir sua identidade. O garoto-problema Percy Jackson é um deles.

O que: Chico Xavier - A História do Filme de Daniel Filho Autor: Marcel Souto Maior Páginas: 192 Quanto: R$ 27,90 Lançamento: LeYa

O que: O Ladrão de Raios Autor: Rick Riordan Páginas: 400 Quanto: R$ 29,90 Lançamento: Intrínseca

Cultura - DVD Provocativo do começo ao fim, “Fear Itself – Antologia do Medo é uma série de terror e suspense que supera os limites do gênero. São treze episódios arrepiantes nesta primeira temporada. Cada um deles conta uma história independente, com elenco e direção que mudam em cada trama. Canibais, serial killers, casas malassombradas, fantasmas, zumbis e assassinatos são os principais elementos que conduzem as histórias. “Fear Itself – Antologia do Medo” é produzido pelo respeitado cineasta Mick Garris (“Mestres do Terror”). A série traz alguns dos melhores roteiristas e diretores de filmes e séries do gênero, dentre eles os consagrados John Landis (“Um Lobisomem Americano em Londres”), Darren Bousman (“Jogos Mortais” II, III e IV), Ronny Yu (“Freddy vs. Jason”, “A noiva de Chucky”) e Mary Harron (“Psicopata Americano”). O que: Fear Itself – Antologia do Medo Quanto: R$99,90 Lançamento: Universal Pictures

Bon Appétit Em “Julie & Julia”, uma lenda da culinária fornece uma nova receita de vida para uma frustrada funcionária de escritório. As histórias reais de como a vida e o livro de receitas de Julia Child (Meryl Streep) inspiraram a escritora principiante Julie Powell (Amy Adams) a reproduzir 524 receitas em 365 dias e apresentar a magia da culinária francesa para novas gerações. Stanley Tucci (“O Diabo Veste Prada”) co-estrela esta deliciosa comédia da diretora Nora Ephron sobre prazeres, obsessões e manteiga. Bon Appétit! O que: Julie & Julia (Blu-Ray) Quanto: R$89,90 Lançamento: Sony Home

Arraste-me para o Inferno Christine Brown (Alison Lohaman) é uma ambiciosa analista de crédito de Los Angeles que namora o professor Clay Dalton (Justin Long). Sua vida está ótima até a misteriosa Mrs. Ganush (Lorna Raver) surgir no banco onde trabalha para implorar pela prorrogação de sua hipoteca. Para ser vista com bons olhos pelo chefe, Christine decide negar o pedido da senhora.Como retaliação, a senhora lança uma terrível maldição na jovem, transformando sua vida em um terrível pesadelo.Sam Raimi mostra que não perdeu a mão em filmes do gênero terror. O que: Arraste-me para o Inferno Quanto: R$ 39,90 Lançamento: Universal Pictures

Lei e Ordem Special Victms Unit 7ª Temporada Embora carregue o nome da franquia original, a série conquistou uma identidade única e é um sucesso da tv americana. O seriado criminal conta as experiências vividas e os passos do detetive Elliot Stabler (Christopher Meloni), veterano no departamento, e sua parceira Olivia Benson (Mariska Hargitay), além do detetive John Munch (Richard Belzer), que foi transferido da unidade de homicídios, e o detetive Odafin “Fin” Tutuola (Ice-T), cujo senso de humor único e a experiência em investigações fazem dele um ótimo profissional. O que: Lei e Ordem Special Victms Unit 7ª Temporada Quanto: R$129,90 Lançamento: Universal Pictures

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Fear Itself – Antologia do Medo

Cultura - DVD Fotos: Divulgação

Adoração O que você faria se descobrisse que seu pai pode ter sido um terrorista? Um estudante escreve uma redação que faz essa alegação. Será verdade? Amigos, familiares, professores e parceiros do chat da internet começam a ficar intrigados e a se preocupar. Agora ele precisa fazer uma jornada pelo intrincado quebra-cabeças de segredos familiares para saber a verdade sobre seu falecido pai. Esta é a história de um jovem que precisa questionar tudo o que sabe para descobrir quem ele é e quem foi seu pai. Adoração apresenta um mundo em que não há algo como ‘nós’ contra ‘eles’, e a verdade nunca é algo tão simples como a dicotomia entre o certo e o errado. O que: Adoração Quanto: R$39,90 Lançamento: Sony Home

Hollywood Collection – Jack Lemmon Após se formar em Harvard, Jack Lemmon foi para Nova York para se tornar um ator profissional. Um trabalho como pianista em filmes mudos lhe deu a chance para estudar com cômicos como Keaton e Chaplin. O salto para o cinema foi em 1954, quando co-estrelou, ao lado de Judy Holliday, o filme “Demônio de Mulher”. Porém, Jack não tinha a intenção de ir para Hollywood, nem mesmo de trocar seu nome. Este DVD traz entrevistas com o filho de Lemmon, o ator Chris Lemmon, com o escritor e diretor Billy Wilder, o escritor e diretor Garson Kanin, o professor Uta Hagen e o ator Gregory Peck. Atores como Charles Durning, Maureen Stapleton, Betty Garrett, Kevin Spacey, o escritor Neil Simon e o diretor Delbert Mann completam a lista de celebridades de Hollywood que ajudam a completar este perfil. O que: Hollywood Collection – Jack Lemmon Quanto: R$ 29,90 Lançamento: Focus Filmes

Bons Costumes Quando John (Ben Barnes), um playboy britânico, traz para casa sua nova esposa Larita (Jessica Biel), uma feminista corredora de automóveis de Detroit, para conhecer sua família numa casa de campo, quase todas as expectativas são desapontadoras. Sua mãe (Kristin Scott Thomas) esnobe fica ofendida pelos despreocupados modos americanos de nora. Enquanto Larita faz o possível para deixar sua sogra relaxada, isto faz com que ela se aborreça cada vez mais. As irmãs de John têm sentimentos completamente opostos sobre a nova cunhada, mas seu pai (Colin Firth) está curioso, pois finalmente encontrou alguém que enxerga sua família além da fachada, e tem um prazer perverso de assistir sua esposa enfrentando uma adversária do mesmo nível. O que: Bons Costumes (Blu-Ray) Quanto: R$89,90 Lançamento: Sony Home

Michael Caine Nascido na pobreza, em Londres, quando decidiu se tornar um ator, foi encarado com espanto: quem ele pensava que era?. Mas ele perseverou e partiu primeiro para o teatro, em seguida para TV, e, finalmente, conseguiu se tornar uma das estrelas mais versáteis do cinema. Hoje, apesar dos sucessos, Michael Caine mantém uma memória afiada de suas origens. Ele se recusou a abandonar o sotaque cockney, que reflete as suas raízes, ou o autêntico espírito que não dobra o joelho para ninguém. Também estão incluídas as lembranças de amigos, colegas de trabalho e familiares, como os atores Julie Walters, Bob Hoskins, Dyan Cannon, Angie Dickinson, Ben Kingsley, Roger Moore, os diretores Lewis Gilbert e Sidney J. Furie, e a esposa de Michael Caine, Shakira. O que: Hollywood Collection – Michael Caine Quanto: R$29,90 Lançamento: Focus Filmes

Cultura - Artes Plásticas Por Gabriela Tanuri

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Arte e modernidade

eterminada, detalhista e perfeccionista – assim é a artista plástica Flávia Zambon Tronca. Com um currículo de dar inveja, ela não tem medo de arriscar quando o assunto é arte. Pesquisadora, educadora, escritora, artista plástica e designer, Flávia vem se destacando no cenário catarinense por seus painéis em acrílico sobre tela. Com traços ao mesmo tempo delicados e marcantes, as obras de Flávia transpiram modernidade. Sua inspiração são os grandes mestres da pintura, como o austríaco Gustav Klimt, o francês Henri Matisse e o amazonense Sebastião Rodriguez. Apaixonada por Florianópolis, a beleza e o charme da capital catarinense sempre aparecem em suas obras. Sejam nas cores fortes ou em desenhos de peixes, conchas, borbulhas e outras formas marinhas. Em grandes dimensões, com cores, formas e movimentos inusitados, os painéis de Flávia são surpreendentes. Em Santa Catarina, a artista é uma das precursoras do movimento que une arquitetos, decoradores, designers e artistas plásticos e que tem como objetivo oferecer ao cliente um trabalho diferenciado, em harmonia com projetos arquitetônicos ou de decoração. “Eu acredito que o artista não perde sua identidade quando traz para as suas obras referências dos projetos arquitetônicos. Isto só acrescenta; o mundo globalizado

e a modernidade permitem que o artista aceite influências e aprenda a dominá-las”, ressalta Flávia. Formada em Artes Plásticas, passou boa parte de sua vida profissional trabalhando como pesquisadora na área da educação estética, principalmente no que tange às funções psicológicas superiores, como a memória, a percepção, a atenção voluntária e outras fundamentais para o desenvolvimento do pensamento, da linguagem e da criatividade. Foi somente em 2005 que a artista plástica resolveu seguir um antigo sonho e ingressar na faculdade de moda. Apaixonada pela diversas técnicas de estamparia, Flávia viu na moda o caminho de volta para as artes. “As técnicas que aprendi recentemente já eram velhas conhecidas minhas da graduação em Artes Plásticas: serigrafia, batik. Isso não é novo pra mim, mas percebi na moda a possibilidade de transferir as estampas para as telas, usando materiais, tramas e texturas diferenciados”, explica Flávia. O uso de materiais inusitados é na verdade um dos destaques no trabalho da artista, que inova ao utilizar elementos da natureza, materiais de alta tecnologia e ferramentas da construção civil em seus painéis. “Garimpando encontro uma espátula especial, um pigmento que produz certa luminosidade, um material que confere determinada forma, uma escova que proporciona certa textura, um material de base usado em-

baixo da tinta para dar volume ou brilho.” Sobrepondo materiais e tintas, Flávia procura ir além na hora de compor os painéis. “Lanço mão das técnicas tradicionais de pintura, mas, de uma forma contemporânea, utilizo materiais tecnológicos ao lado dos mais simples pincel e tinta”. Flávia planeja minuciosamente os grandes movimentos, cores e texturas que darão forma aos painéis. “A estratégia inicial é fundamental para a realização de um bom trabalho. Parto de um exaustivo levantamento de informações, por meio de conversas com o cliente, mapeando o estilo de vida das pessoas que conviverão com a obra todo o dia: fotografias de viagens, anotações pessoais, jornais, e muitos outros materiais fazem parte desse processo. É importante sentir a música daquele ambiente! Reúno todas estas informações, procurando pontos de convergência entre esses elementos, mas também de grandes diferenças. Assim, estabeleço o movimento e a harmonia do conjunto. Realizo a obra em diversas sessões, para que seja possível acontecer reações inusitadas de oxidação entre materiais ou de secagem de resinas ou de vernizes, por exemplo.” O resultado são painéis de grande efeito e proporção. A seleta clientela de Flávia Tronca exibe seus quadros nas residências do charmoso bairro de Jurerê Internacional, onde também mora a artista.

Desembarque

Belezas entre a serra e o mar

Antonina | Paraná

Acima: Trem que percorre a Serra do Mar até Antonina. Abaixo: Baía de Antonina.

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ntonina é uma cidade portuária tranquila, de pouco mais de 17 mil habitantes, localizada a 80 km de Curitiba. Apresenta conjunto arquitetônico antigo, ruas estreitas e população tranquila, que conserva sua tradições culturais e religiosas. O centrinho histórico, voltado para a baía de Antonina, preserva construções seculares mais de 300 anos de história. No ponto mais alto de Antonina, de onde se descortinam a baía, as montanhas e parte de Paranaguá, a Igreja Matriz de Nossa Senhora do Pilar (Praça Coronel Macedo, Centro) confunde-se com a história da cidade, fundada em 1714. O culto à Virgem Maria deve-se, segundo a tradição, à devoção de três irmãs, que celebravam terços e rezas à Nossa Senhora do Pilar. Festejada todos os anos no dia 15 de agosto, reunia mineiros, faiscadores e lavradores das regiões vizinhas ao sítio da Graciosa. A princípio, a localidade chamava-se Vila do Pilar. Em 29 de agosto de 1797, foi criada a Vila de Antonina, homenagem prestada ao Príncipe da Beira - D. Antônio de Portugal, ainda em 1797. O local viveu sua fase áurea durante o Ciclo da Erva-Mate, na segunda metade do século XIX. Para chegar até Antonina, vale a pena fazer a viagem de trem pela sinuosa Estrada da Graciosa, que atravessa a Serra do Mar, ligando Curitiba a Antonina e Morretes. A construção da estrada, no final do século 19, junto com a ferrovia, impulsionou o desenvolvimento da cidade. No caminho, em Morretes, pode-se saborear o famoso barreado (cozido de carne de boi preparado em panela de barro) e pratos a base de peixe e mariscos. A Estação Ferroviária é outra atração. Inaugurada em 1922, hoje abriga um espaço cultural e também o Centro de Apoio ao Turista. Já o porto Barão de Tefé, um dos mais importantes do início do século passado, está situado próximo ao terminal da Ponta do Félix. O Teatro Municipal, construído em meados do século XIX, com estilo eclético e rico em adornos, relembra a fase áurea da cidade. Ali são realizadas diariamente apresentações de espetáculos artísticos, com entrada gratuita. A Fonte da Carioca, na Praça Carlos Gomes da Costa, foi o único meio de abastecimento da cidade de 1867 até o final da década de 30. Consta que a recebeu a visita do imperador D. Pedro II em 1880. Nas imediações da cidade, pode-se fazer rafting no rio Cachoeira. Além disso, o Pico do Paraná, na divisa entre Antonina e Campina Grande do Sul, com seus 1962 metros, é o mais alto do Sul do Brasil, e faz parte do roteiro dos aficionados pelo montanhismo.

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Ao lado: Casario de Antonina atrás da Igreja Matriz Nossa Senhora do Carmo. Abaixo, à esquerda: Igreja Matriz, construída em 1715. Abaixo, à direita: Casario de Antonina.

Mais informações: Informações turísticas: (41) 3432-4520 e 3432-0373.

Desembarque Aparecida

| São Paulo Fotos: Divulgação

Caminhos da fé

Fiéis celebram festa de Nossa Senhora Aparecida, no dia 12 de outubro.

fé e a devoção à Nossa Senhora Aparecida fazem de Aparecida, localizada no Vale do Paraíba, em São Paulo, a 170 km da capital, um centro de religiosidade e turismo para peregrinos de todo o mundo. A cidade atrai milhões de peregrinos de todas as partes do país durante o ano. Mas é no dia 12 de outubro que a cidade é especialmente visitada por mais de 200 mil devotos de Nossa Senhora Aparecida. A cultura também é marcante na cidade. Durante todo o dia 12 de outubro, são realizadas peças teatrais, exposições e cursos de artesanato. Além das duas igrejas principais, Aparecida tem mais nove igrejas que atendem à população local. Há também um parque temático, com brinquedos, atividades religiosas e culturais. Chamada de Basílica Velha, a Matriz Basílica de Nossa Senhora Aparecida, inaugurada em 1745, é a guardiã da religiosidade e da fé do povo brasileiro. É o símbolo da Capital Mariana do País. Os degraus de pedra de sua entrada já foram gastos pelos pés e joelhos dos milhões de peregrinos que por eles passaram. Uma das partes mais movimentadas de Aparecida, o Centro Histórico é o pólo turístico-cultural e de lazer da cidade. Localizado em volta da Basílica Velha, o lugar abriga bares, restaurantes, lojas, hotéis e o um shopping aberto.

A Basílica Nova foi consagrada pelo Papa João Paulo II e recebeu o título de Basílica Menor. Em 1984, a Conferência Nacional dos Bispos (CNBB) declarou oficialmente a basílica de Aparecida um Santuário Nacional. De estilo neo-romantico, foi projetada pelo arquiteto Benedito Calixto de Jesus Neto. Conta, basicamente, com quatro naves juntando-se em cruz, em cuja interserção ergue-se a imponente cúpula. Tem capacidade para abrigar de 45 a 70 mil romeiros. A Passarela da Fé foi inaugurada em 1972 para ligar a Basílica Velha à Basílica Nova. A construção em forma de “S” é uma homenagem à Nossa Senhora da Conceição Aparecida. A passarela é destino certo para quem visita a cidade, especialmente aos domingos, quando, no horário das missas, a calçada fica repleta de visitantes. O Porto Itaguaçu, localizado no antigo bairro das Pedras, é o ponto do rio Paraíba onde a imagem da Santa Nossa Senhora Aparecida foi encontrada por três pescadores. Depois de uma reforma, em 1997, o porto foi transformado em ponto turístico, onde existe o monumento “Os Três Pescadores”, do artista Chico Santeiro. Para chegar até o local, onde existe também uma bela capela, o visitante pode optar por passeio de charrete ou balsa, seguindo pelo rio Paraíba.

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Acima: Basílica Nova. Acima, à esquerda: Imagem de Nossa Senhora Aparecida. Acima, à direita: Objetos de cera utilizados pelos fiéis.

Mais informações: Prefeitura: www.aparecida.sp.gov.br Santuário Nacional: www.santuarionacional.com

Desembarque

ma das praias mais procuradas pelos turistas em Florianópolis – uma ilha com mais de 40 praias –, a Joaquina possui cerca de três quilômetros de areias claras e ondas fortes, que a tornam um dos points preferidos dos surfistas. Parte do conjunto da Lagoa da Conceição, apresenta dunas extensas e belíssimas, onde se pode praticar o sandboard, e possui local adequado pra prática de outros esportes, como futebol de areia e vôlei de praia. O aglomerado de rochas, situado à esquerda da praia, a iluminação noturna e os chuveiros públicos são algumas das marcas registradas da Joaquina. Com extensão de 3,5 km, a praia é uma das que oferecem melhor infra-estrutura aos visitantes. Possui hotéis, restaurantes, bares, lojas de artesanato, terminal turístico, amplo estacionamento (pago), sanitários, estacionamento para ônibus de turismo, salva-vidas, posto policial, lojas de artesanato. A praia da Joaquina ganhou fama a partir da década de 1970, quando suas ondas foram descobertas por surfistas do mundo inteiro. Conta-se que o nome teria sido dado em homenagem a Dona Joaquina, moradora das praias do leste da ilha de Santa Catarina, que ensinava às

Abaixo: As dunas elevadas são ótimas para a prática de sandboard.

Praia da Joaquina | Florianópolis | Santa Catarina outras mulheres do local a fabricar utensílio domésticos de linhas entrelaçadas, além de alimentar os pescadores que compareciam à sua casa. Segundo a lenda, ela teria sido tragada pelas ondas. Palco de competições do WCT e WQS (campeonatos mundiais de surfe profissional) e várias etapas regionais e nacionais, a Joaquina é o pico mais concorrido e local de treino diário dos melhores surfistas catarinenses. No canto esquerdo da praia, com swell de leste e ventos de nordeste, as ondas variam de dois a 10 pés, com excelente formação, predominando as esquerdas no outside e direitas na seção do inside. No meio da praia, várias valas dão condição de surfe, predominando as direitas cavadas, que proporcionam bons tubos com ondulação de sul e sudeste. As pranchas podem ser alugadas no próprio local. Para quem gosta de curtir um bom samba de raiz pode, a casa noturna De Raiz (Geral da Joaquina, em frente às Dunas) promove noites de samba com alguns dos melhores músicos da Ilha, sempre às sextas e domingos, a partir das 23h.

Fotos: Divulgação

Braços abertos para o mar

Fotos: Divulgação

Acima, à esquerda: Vista da Joaquina, a partir de seu costão. Acima, à direita: Homem sobrevoa a praia com paraglider. À esquerda: Artesanato em renda.

Mais informações: Santur: www.santur.sc.gov.br Guia Floripa: www.guiafloripa.com.br

Sabor

Um mergulho de sabores

Por Maristela Amorim

Chef italiano imprime perfume Mediterâneo ao cardápio do Big Blue, um charmoso parador de frente para o mar azul da praia Mole, na costa leste da Ilha de SC

chef italiano Donato di Giuseppe tem um currículo elogiável. A sua mais recente temporada foi no Blue Note de Milão, onde ele praticou a verdadeira cozinha italiana, o seu forte. Só que vai muito além das massas. Ele gosta mesmo é de descobrir novos sabores, passear pelo colorido da culinária mediterrânea e inventar receitas com caprichos de alta-gastronomia. Mas para serem apreciadas, de preferência, da maneira mais informal possível. Foi por isso que ele se encantou com o Big Blue Club, um parador de frente para o mar azul da praia Mole - um dos poucos redutos ainda quase intocáveis na Ilha de Santa Catarina. A convite do amigo Benja Zermini, sócio de Fernando Teixeira no empreendimento, Donato aceitou passar as férias em Florianópolis. Tinha um motivo extra. Há muito sonhava em conhecer o Brasil e não hesitou em trocar os roteiros tradicionais por uma temporada na cidade que é a capital do verão na região Sul do país. E parece que foi amor à primeira vista. “Este lugar é fantástico. Na beira da praia e com uma cozinha maravilhosa”, elogia o chef, que já atuou em vários países e comandou a cozinha de alguns dos melhores hotéis e restaurantes do mundo. É claro que ele não resistiu e teve que colocar, literalmente, a “mão na massa”. Deu palpites no cardápio do Big Blue

Club, criou pratos especiais e se divertiu do jeito que mais gosta: impressionando quem experimenta suas receitas autorais. Os pratos que criou para o cardápio do parador levam nomes específicos de amigos ou do próprio beach club. Entre eles, o Roberto, uma entrada feita com camarão na chapa ao molho de azeite de sálvia, com salteados de aspargos e alho poró. Tem também o Big Boss, com camarões crocantes servidos com a opção de dois molhos diferentes, um feito com frutas e o outro misturando maionese com wasabi. Perfeito para um aperitivo. Chef Donato di Giuseppe montou ainda a salada que ele batizou de Big Blue, misturando folhas de endívias com peras, maçãs, molho blue cheese e pimenta rosa. E para não fugir da clássica pasta italiana, surgiu o Enzo, um prato principal feito com o tradicional espaguete e usando os frutos do mar fresquinhos, fáceis de encontrar em Florianópolis. Depois das férias na praia, o Chef Donato volta para Milão apenas para encerrar a sua temporada no Blue Note. Já que considera que é hora de partir para alguma nova experiência, agora, provavelmente na Oceania. “Mas tudo pode acontecer. Se daqui vou à Austrália ou para a Rússia, não sei. Ou quem sabe Florianópolis, no Big Blue”, brinca o chef, com seu jeito simples e despojado. Mas também maroto, de quem sabe que cozinha como poucos.

Big Boss Ingredientes: 8 Camarões Rosa VG 3 Ovos 200 g de farinha de rosca 200 g de flocos de milho natural Sal Pimenta do Reino Óleo de Soja

Como fazer Descasque e eviscere os camarões, mantendo a cauda. Tempere com sal e pimenta do reino moída. Passe os camarões pela farinha de rosca, ovos batidos e flocos de milho. Frite no óleo quente e logo após escorra em papel absorvente. Sirva com dois molhos a seu gosto.

Enzo Ingredientes: 1 colher sopa de cebola roxa picada 1/2 colher chá de alho picado 2 colheres sopa azeite extra virgem 1 colher sopa tomate cereja 50 ml vinho branco seco 2 lulas cortadas em anéis 50 grs. polvo cozido 50 grs. filé peixe em cubos 50 grs. camarões descascados 1 colher sopa manteiga Manjericão e salsa picados 100 grs. spaghetti grano duro Sal e pimenta reino a gosto 75 grs. queijo parmesão ralado grosso

Como fazer Refogue no azeite o alho e a cebola. Acrescente tomates partidos ao meio. Dilua com vinho. Acrescente ao refogado as lulas, o polvo, o peixe e os camarões. Ferva rapidamente e tempere com ervas, sal e pimenta. Coloque a manteiga e um pouco de caldo de peixe, se necessário. Cozinhe o spaguetti al dente em água, sal e azeite. Misture ao molho e sirva sobre cesta de queijo parmesão, feita em frigideira antiaderente. Serviço: Big Blue Club Avenida Jornalista Manoel de Menezes, 1140 – Praia Mole Telefone: (48) 3232-0100 ou (48) 3232-0100

Vinhos Foto: Divulgação

Introdução ao mundo do vinho

vinho é a bebida alcoólica mais antiga sorvida pelo homem, a partir do momento em que, supostamente, se tornou sapiens. Mas o que é vinho ? Inspirado no conceito universal adotado pelos países de maior tradição no ramo, o Brasil editou a Lei nº 7.678, de 8 de novembro de 1988, que assim o define: “Art. 2º - Vinho é o produto obtido pela fermentação alcoólica do mosto simples de uva sã, fresca e madura. Parágrafo único – A denominação vinho é privativa do produto a que se refere este artigo, sendo vedada sua utilização para produtos obtidos de quaisquer outras matérias primas.” Desde logo fica claro não existir “vinho de laranja, vinho de jabuticaba, vinho de abacaxi”, etc. Portanto, vinho é exclusividade da uva. Não de qualquer uva, mas tão-só daquela que for “sã, fresca e madura”. A lei brasileira não o diz, para proteger a maioria dos produtores, mas deveria afirmar que o verdadeiro vinho é apenas aquele proveniente das variedades da espécie Vitis vinifera, ou seja, das uvas europeias (com berço no Oriente Médio), como as tintas Cabernet Sauvignon, Merlot, Malbec, Pinot Noir, Sirah, Sangiovese, Nebbiolo, Touriga, Tempranillo, e as brancas Chardonnay, Sauvignon Blanc, Riesling, Semillon – para citar as mais conhecidas. Cerca de 80% do vinho brasileiro – o vinho colonial, em geral de garrafão – provém de variedades híbridas de origem americana (Vitis labrusca, Vitis aestivalis e outras), que são ótimas para mesa e sucos e péssimas para vinho, tais como as tintas Isabel, Concord, Bordô (que indica a cor e nada tem a ver com a nobre região de Bordeaux) e as brancas Niagara, Couderc, Goethe, Martha, Seybel e similares. Alvo de adulterações desde tempos primevos – tanto que o Código de Hamurabi (conferir o original no Museu do Louvre) já previa duras penas para os falsificadores -, o vinho tem sido objeto de leis cada vez mais severas, não só para proteger o consumidor, mas sobretudo para salvaguardar a própria economia. É o caso da França, da Espanha, da Alemanha (que tem a legislação mais objetiva, com apenas 41 artigos), de Portugal, da Itália (nem tanto...) e dos países do Novo Mundo. Por força das exigências legais, os rótulos têm de trazer informações precisas sobre a classificação, a graduação alcoólica (entre 10º e 14º G.L. para os vinhos de mesa), a(s) variedade(s), a safra e os conservantes utilizados. No Brasil, por exemplo, uma simples palavra faz a diferença: quando o produto provém de Vitis vinifera, o rótulo conterá a expressão vinho fino de mesa; se a identificação for somente vinho de mesa, é sinal de que a garrafa foi enchida com líquido das abomináveis híbridas de origem americana – aquelas que dão dor de cabeça no dia seguinte, por conterem um elemento chamado antranilato de metila, ausente nas Vitis vinefera. Ou seja, o verdadeiro vinho, desde que bebido moderadamente (essa regra não deve ser quebrada sob pretexto algum), não dá dor de cabeça nem ressaca. Vinho sem certidão de nascimento, porém, é um desastre total para a saúde e o bem-estar.

Edson Ubaldo*

Um dado importante é que não existem alcoólatras de vinho, que é um produto fermentado. O alcoolismo está diretamente ligado aos destilados: cachaça, rum, vodca, uísque, tequila e companhia. Isso não significa que o vinho não produza pileques, em especial se for de má qualidade. Mas o mal-estar posterior é tão desagradável que a vítima evita a recidiva. O vinho, nos países de tradição produtora, é tido como complemento alimentar e por isso a moderação faz parte da cultura e dos hábitos. Trata-se de uma bebida viva, que evolui ao longo dos anos, ao contrário dos destilados, que são bebidas mortas a partir do momento em que são engarrafadas. Mais de 900 componentes já foram identificados no vinho, e a lista não está esgotada. Dentre eles, inúmeros são benéficos à saúde. É o caso do resveratrol, considerado protetor do sistema circulatório e encontrado em maiores porcentuais nos vinhos brasileiros das variedades Merlot e Cabernet Sauvignon. A tendência mundial marcha no sentido de aumentar o consumo de vinho e diminuir o de destilados. Em todos os países, afora o Brasil, onde a média não passa de 2 litros per capita/ ano, verifica-se uma queda nas quantidades consumidas. Isso vem acontecendo graças à sensível melhora da qualidade e da própria graduação alcoólica. Antes bebia-se muito vinho ordinário, mal elaborado, de baixa graduação, ou seja, com menos de 10º G.L., o que levava a um maior consumo. Hoje bebe-se menos, mas infinitamente melhor que há 30 ou 40 anos, graças ao emprego de métodos higiênicos e científicos, que trazem à nossa mesa vinhos de altíssima qualidade. *Cavaleiro da Confraria do Vinho do Porto, autor do livro “Vinho Um Presente Dos Deuses”.

Velocidade

Um carro super exclusivo

arrancar de zero a 100 km/h. Para aumentar a diversão ao volante, o 911 Turbo passa a vir de série com paddle shifts instalados na coluna de direção, para trocas manuais de marcha. Também são novidades no bólido de rua o PTV (Porsche Torque Vectoring), sistema eletrônico do diferencial que aciona os freios das rodas que estão no lado interno das curvas, para aumentar a precisão das manobras, e o Sport Chrono, que reúne controle de largada e coxins ativos - que reduzem a vibração do conjunto motor/câmbio. Faróis direcionais e lanternas iluminadas por diodos luminosos (leds) completam o pacote. Os preços são de R$ 739 mil para o 911 Turbo Cupê e de R$ 789 mil para o Cabriolet.

Foto: Divulgação

Stuttgart Sportcar, importadora oficial da Porsche no Brasil, anunciou a chegada das primeiras unidades do renovado 911 Turbo. O superesportivo, disponível nas versões cupê e conversível, será comercializado no País com pequenas alterações visuais e interessantes aprimoramentos mecânicos e tecnológicos. Entre as mudanças, o destaque é o novo motor 3.8 litros, agora dotado de injeção direta de combustível, além do turbocompressor de geometria variável. O bloco desenvolve 506 cv de potência, acoplado ao sofisticado câmbio automatizado de sete velocidades e dupla embreagem. O veículo atinge 312 km/h de máxima e precisa de apenas 3,4 segundos para

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Moda

La divina noche Quando o sol dorme, a noite entra em cena. A escuridão invade também o guarda-roupa, com muita renda, couro e transparências. Alterne entre looks ultrafemininos com vestidos ajustados ao corpo e jeans detonados com acessórios pesados. Para brilhar ainda mais na noite divina, ilumine-se com os metais, tachas, paetês e pedrarias que aparecem renovados em 2010. Vá às alturas com saltos generosos e aproveite o poder da noite para enfeitiçar. Ficha técnica Fotografia: Rodrigo Marini Assistente de Fotografia: Diego Machado Produção de Moda: Carola Chede e Ana Marta Flores Beleza: Daniel Gomes Olivo (Young Hair) Casting: Ford Models Santa Catarina Modelos: Nathalia Destri (Ford), Evelyn Amâncio (Ford), Jay Soares (Ford) e Martina Hasse; Agradecimentos: El Divino Lounge

Evelyn usa saia Le Lis Blanc, t-shirt Le Lis Blanc, sapato Santella, brinco e pulseiras ULM, carteira Via Mia

Martina usa Vestido bandage com franjas de metal e colete de franjas e correntes Le Lis Blanc.

Jay veste camiseta e jeans Calvin Klein para Authentic e mocassim Lacoste. Evelyn usa regata Von Dutch, saia Santella, meia-calรงa e cinto Le Lis Blanc, botas e carteira Arezzo e brincos ULM.

Evelyn usa vestido GIG para Santella, bolsa Le Lis Blanc, pulseiras e brincos ULM. Nathalia veste calรงa John John para Santella, blusa e jaqueta Santella, carteira Triton, sapatos Arezzo e brincos e colar ULM.

Nathalia veste regata, colete de tachas, cinto, colar e botas Le Lis Blanc. Bermuda Cori e Cinto Le Lis Blanc usado como headband, brincos ULM e pulseiras acervo.

Nathalia veste regata Bobstore, legging acervo, sapatos e colar Le Lis Blanc. Brincos e anĂŠis ULM.

Detalhe saia Le Lis Blanc, sapato Santella e carteira Via Mia.

Martina veste saia Tellure e colete de paetĂŞs PW label.

Jay veste jeans e camiseta Diesel para Authentic, Evelyn usa vestido Juliana Jabour, Nathalia veste saia Lilly Sarti para Santella, corselet Fruit de la Passion, brincos, colares e pulseiras ULM e bolsa Tida. Martina veste saia Tellure, blusa acervo, pulseira ULM, colete de paetĂŞs PW label e botas Le Lis Blanc.

Especial

Mulheres memoráveis Antes restritas a um lugar “por trás” dos homens, como meras coadjuvantes, as mulheres conquistam participação cada vez mais significativa em nossa sociedade. Graças a elas, o mundo está mais colorido, bonito, sensível, mais amoroso. No dia oito de março, comemora-se o Dia Internacional da Mulher. A data foi adotada pelas Nações Unidas, em 1975, para lembrar tanto as conquistas sociais, políticas e econômicas das mulheres como as discriminações e as violências a que muitas ainda estão sujeitas em todo o mundo. Para homenageá-las, reunimos algumas das personalidades femininas mais significativas da história, nas mais diversas áreas.

História Cleópatra (70 a.C.-30 a.C.) Foi a última rainha da dinastia de Ptolomeu, general que governou o Egito após a conquista daquele país pelo rei Alexandre III da Macedônia. Era filha de Ptolomeu XII e de Cleópatra V. É uma das mulheres mais conhecidas da história da humanidade e um dos governantes mais famosos do Egito.

Joana d’Arc (1412-1431) Tornou-se a santa padroeira da França e foi uma heroína da Guerra dos Cem Anos. Joana era muito religiosa. Afirmou que desde os treze anos ouvia vozes divinas. Quando a França tentou recuperar os territórios perdidos para a Inglaterra, ela procurou o rei Carlos e lhe disse: “Senhor, vim conduzir os seus exércitos à vitória”. Recebeu uma espada, um estandarte e o comando das tropas francesas, para seguir rumo à libertação da cidade de Orléans. Após muitas vitórias, foi capturada pelos inimigos e queimada viva em 30 de maio de 1431, com apenas 19 anos. Em 9 de maio de 1920, cerca de 500 anos depois de sua morte, Joana d’Arc foi canonizada pelo Papa Bento XV – Santa Joana d’Arc. Em 1922, foi declarada padroeira de França.

1857 Nos EUA, 129 operárias da fábrica de tecidos Cotton entram em greve, para reduzir carga horária de 16 horas por dia para 10 horas.

1888 Princesa Isabem extingue escravidão no Brasil.

Política Princesa Isabel (1846-1921) Foi princesa imperial do Brasil e regente do Império por três ocasiões, na qualidade de herdeira de seu pai, o imperador D. Pedro II, e da imperatriz Dona Teresa Cristina. Foi também a terceira Chefe de Estado brasileira, após sua avó Leopoldina e sua trisavó Dona Maria I. Durante uma das viagens de dom Pedro II o exterior, em 1871, assumiu a regência do império e sancionou a Lei do Ventre Livre. Dezessete anos depois, promoveu a abolição da escravatura, assinando a Lei Áurea. Por esse ato, foi condecorada pelo papa Leão XIII com a Rosa de Ouro. Casou-se, em 1864, com o príncipe Gastão de Orléans, o conde d’Eu, com quem teve três filhos. Com a proclamação da República, em 1889, Isabel exilou-se e morreu na França.

Eva Perón (1919-1952) Conhecida como Evita, foi uma atriz e líder política argentina. Tornou-se primeira-dama da Argentina quando o general Juan Domingo Perón foi eleito presidente. De origem humilde, saiu do anonimato para se tornar uma das mulheres mais importantes e poderosas do mundo. Quando Perón foi preso por militares descontentes com sua política, em 1945, Eva, então apenas a atriz Eva Duarte, organizou comícios populares que forçaram as autoridades a libertá-lo. Pouco depois se casou com Perón, que se elegeu presidente em 1946. Famosa por sua elegância e seu carisma, Evita conquistou para o peronismo o apoio da população pobre, na maioria migrantes de origem rural, a quem ela chamava de “descamisados”. Morreu jovem, aos 33 anos, de câncer uterino.

Olga Benário Prestes (1908-1942) Foi uma jovem militante comunista alemã, de origem judaica, deportada pela ditadura getulista para a Alemanha, onde veio a ser executada pelo regime nazista em campo de concentração. Veio para o Brasil na década de 30, por determinação da Internacional Comunista, para apoiar o Partido Comunista do Brasil. Destacada como guarda-costa de Luís Carlos Prestes, tornou-se sua companheira, tendo com ele uma filha, Anita Leocádia Prestes. Após a Segunda Guerra Mundial, Olga seria apresentada e cultuada na República Democrática Alemã como exemplo da mãe vítima do nazismo.

1879 As mulheres brasileiras ganham o direito estudar em instituições de ensino superior.

1885 A carioca Chiquinha Gonzaga, compositora e pianista, estréia como maestrina - a primeira do Brasil.

1893 Na Nova Zelândia, mulheres ganham direito de votar, pela primeira vez no mundo.

Foto: Divulgação

Sentido horário: Joana D´Arc, Princesa Isabel, Cleópatra, Olga Benário Prestes e Eva Perón.

1910 Fundado o Partido Republicano Feminino no Brasil.

1928 Em Lages, no Rio Grande do Norte, a potiguar Alzira Soriano de Souza é eleita a primeira prefeita da América Latina.

1931 Criada a Aliança Nacional de Mulheres, para prestar assistência jurídica à mulher

1932 Foi assinado pelo então presidente Getúlio Vargas o novo Código Eleitoral, que previa o direito de voto às mulheres.

1932 Considerada um mito na história da natação brasileira, a nadadora paulista Maria Emma Hulda Lenk torna-se a primeira atleta sulamericana a participar de uma Olimpíada.

Música Elis Regina (1945-1982)

Maysa (1936-1977) Cantora e atriz brasileira, compôs 26 canções, numa época em que havia poucas mulheres nessa atividade. Também interpretava músicas de Dolores Duran, Antonio Maria, Vinicius de Moraes, Jacques Brel, Tom Jobim. Ao longo da sua carreira, gravou 17 álbuns de estúdio. Sua voz rouca e aveludada possuía um viés melancólico e triste. De vida pessoal atribulada, foi casada com o magnata André Matarazzo, separou-se, teve amantes, tentou suicídio, enfrentou crises de alcoolismo e internações em clínicas para desintoxicação. Tornou-se uma musa da vida boemia, do desencanto. Foi vítima de um acidente fatal, ao perder o controle de seu carro na ponte Rio-Niterói.

Edith Piaf (1915-1963) Cantora das vielas de Paris, Piaf expressava com a voz sua trágica história de vida, marcada por privações na infância, pela boemia, o vício da morfina e do álcool. Mulher livre, sem marido fixo, família ou filhos, entregou-se para sempre à música e tornou-se a grã-sacerdotisa da canção popular francesa do após-guerra. Em 1935, Piaf foi descoberta cantando na rua da área de Pigalle por Louis Leplée, dono do cabaré Le Gerny’s, situado na avenida Champs Élysées, em

Da esquerda para a direita: Chiquinha Gonzaga, Edith Piaf, Maysa, Elis Regina e Mercedes Sosa.

Paris. Foi ele quem a iniciou na vida artística e a batizou de “la Môme Piaf”, expressão francesa que significa “pequeno pardal”, pois ela tinha estatura baixa (1,42m). Entre seus maiores sucessos, estão “La vie en rose”, “Hymne à l’amour”, “Milord”, “Non, je ne regrette rien”.

Chiquinha Gonzaga (1847-1935) Compositora, pianista e regente brasileira, foi a primeira chorona, primeira pianista de choro, autora da primeira marcha carnavalesca (“Ô Abre Alas”, 1899) e também a primeira mulher a reger uma orquestra no Brasil. Considerada uma das maiores compositoras e instrumentistas da música brasileira, deixou mais de 2000 composições. Feminista, Chiquinha desafiou e transgrediu muitos costumes machistas em sua época. Abandonou o marido e também o segundo relacionamento para poder se dedicar à musica. Escandalizou a sociedade ao desistir do casamento, abraçar a abolição, lutar pela República e viver do próprio trabalho. Foi ela quem promoveu pela primeira vez concertos em teatros, onde não era permitido a apresentação de certos instrumentos populares, como o violão, pois eram marginalizados. Foi ainda uma das pessoas responsáveis pela nacionalização da música brasileira, num tempo em que tudo vinha da Europa.

Mercedes Sosa (1935-2009) Cantora argentina de grande apelo popular na América Latina. Com raízes na música folclórica de seu país, ela se tornou uma das expoentes do movimento conhecido como Nueva canción. Apelidada de La Negra pelos fãs devido à ascendência ameríndia (no exterior acreditava-se erroneamente que era devido a seus longos cabelos negros), ficou conhecida como a voz dos “sem voz”. Nascida no dia da Declaração da Independência da Argentina, e na mesma cidade onde foi assinada, Mercedes sempre foi patriota. Foi também uma árdua defensora do Pan-americanismo e da integração dos povos da América Latina. Lutou contra os ditadores da América do Sul com sua voz e se tornou uma gigante da música latino-americana contemporânea.

Foto: Divulgação

Considerada uma das maiores cantoras de todos os tempos da MPB, destacava-se pelo carisma, técnica e entrega com que interpretava as músicas. Iniciou a carreira aos onze anos de idade, em um programa de rádio para crianças chamado O Clube do Guri, na Rádio Farroupilha. Em 1960 foi contratada pela Rádio Gaúcha, e em 1961 viajou ao Rio de Janeiro, onde gravou o primeiro disco, Viva a Brotolândia. Lançou diversos compositores até então desconhecidos, como Milton Nascimento, Renato Teixeira, Tim Maia, Gilberto Gil, João Bosco e Aldir Blanc, Sueli Costa. Consagrou sucessos como “Arrastão”, “Canção do Sal”, “Redescobrir”, “Aprendendo a Jogar”, “Casa no Campo”, “O Bêbado e a Equilibrista”, “Águas de Março”. Faleceu precocemente, aos 36 anos de idade, devido a complicações decorrentes de uma overdose de cocaína, tranquilizantes e bebida alcoólica.

Artes plásticas Foto: Divulgação

Frida Kahlo (1907-1954) Pintora mexicana que realizou principalmente auto-retratos, nos quais utilizava uma fantasia e estilo inspirados na arte popular do seu pais. Aos 18 anos, o microônibus que levava Frida da escola até sua casa chocou-se com um bonde. Teve fraturas múltiplas: na coluna, na perna e no pé direitos, na clavícula e na pélvis. Muitos médicos duvidavam que fosse sobreviver, mas ela se restabeleceu. No longo período em que ficou na cama, começou a pintar, estimulada pelo pai, Guillermo. Surgia, assim, uma pintora de cores apimentadas, que viveu intensamente – apesar das dores que não a abandonaram.

Tarsila do Amaral (1886-1973) Pintora e desenhista brasileira, foi uma das figuras centrais da pintura brasileira e da primeira fase do movimento modernista brasileiro, ao lado de Anita Malfatti. Seu quadro Abaporu, de 1928, inaugurou o movimento antropofágico nas artes plásticas. Tarsila participou ativamente da renovação da arte brasileira que se processou na década de 1920. Integrou-se ao movimento modernista e ligou-se com especial interesse à questão da brasilidade. Formou, com Anita Malfatti, Menotti del Picchia, Mário de Andrade e Oswald de Andrade, com quem se casou em 1924, o chamado Grupo dos Cinco.

Anita Malfatti (1884-1964) Sua pintura foi o estopim da vanguarda do modernismo brasileiro. Após estudar na Alemanha, onde o expressionismo explodia, retornou ao Brasil, e fez sua primeira exposição individual em 1914. Em 1917, cinco anos antes da Semana de Arte Moderna, uma mostra com 53 de seus mais arrojados trabalhos chocaram a provinciana e acadêmica São Paulo. De acordo com depoimento de Mário de Andrade, “foi ela, foram os seus quadros, que nos deram uma primeira consciência de revolta e de coletividade em luta pela modernização das artes brasileiras. Pelo menos a mim.” Foi essa exposição que provocou o hoje célebre e antiquado artigo de Monteiro Lobato sobre a pintora. Apesar de sua defesa pelos futuros modernistas, principalmente Oswald de Andrade, Anita preferiu dedicar-se, nos anos seguintes, ao estudo da pintura acadêmica.

Tomie Ohtake (1913-) Pintora japonesa naturalizada brasileira. Aos vinte e um anos emigrou para o Brasil, iniciando sua carreira aos quarenta anos. É uma das principais representantes do abstracionismo informal. Sua obra abrange pinturas, gravuras e esculturas. Realizou diversas obras públicas, como o painel pintado no Edifício Santa Mônica, na Ladeira da Memória, em São Paulo; a escultura Estrela do Mar, na Lagoa Rodrigo de Freitas, no Rio de Janeiro; a escultura em homenagem aos oitenta anos da imigração japonesa no Brasil; e painéis para o Memorial da América Latina.

1975 Organização das Nações Unidas oficializa o 8 de março como o Dia Internacional da Mulher.

1979 Eunice Mafalda Michiles, nascida em São Paulo, torna-se a nossa primeira senadora.

Acima: Frida Kahlo e Tarsila do Amaral. Ao lado: Anita Malfatti (mais à esquerda) e Tomie Ohtake.

1983 Americana Sally Ride voa na nave Challenger e se torna primeira mulher astronauta.

1985 Criada a primeira Delegacia de Atendimento Especializado à Mulher (DEAM), em São Paulo.

1988 A Constituição Federal garante igualdade de direitos e obrigações a todos os brasileiros, assegurando que homens e mulheres são iguais perante a lei.

Acima: Simone de Beauvoir. Ao lado: Agatha Christie e J. K. Rowling (mais à direita).

Foto: Divulgação

Abaixo: Clarice Lispector (esquerda), Virginia Wolf (direita). Mais abaixo: Lya Luft (esquerda) e Lygia Fagundes Telles (direita) .

Literatura Clarice Lispector (1920-1977)

Simone de Beauvoir (1908-1986)

Nascida na Ucrânia, mudou-se para o Brasil ainda recém-nascida. Seguia em seus textos uma linha introspectiva, e buscava exprimir as agruras e antinomias do ser. Suas obras caracterizam-se pela exacerbação do momento interior e intensa ruptura com o enredo factual, a ponto de a própria subjetividade entrar em crise. A ficção de Clarice abre uma nova perspectiva para a ficção brasileira: a do aprofundamento introspectivo, a partir de uma consciência individual. Entre suas principais obras, estão Perto do coração selvagem, A maçã no escuro (1961), A paixão segundo G.H. (1964), Uma aprendizagem ou O livro dos prazeres (1969) e A hora da estrela (1977).

Foi uma escritora, filósofa existencialista e feminista francesa. Escreveu romances, monografias sobre filosofia, política, sociedade, ensaios, biografias e uma autobiografia. Em seu primeiro romance, A convidada (1943), explorou os dilemas existencialistas da liberdade, da ação e da responsabilidade individual, temas que abordou igualmente em romances posteriores, como O sangue dos outros (1944) e Os mandarins (1954), obra pela qual recebeu o Prêmio Goncourt e que é considerada a sua obra-prima. Foi professora de filosofia até 1943 em escolas de diferentes localidades francesas, como Ruão e Marselha.

Virginia Wolf (1882-1941) Uma das escritoras britânicas mais importantes, estreou na literatura em 1915, com um romance (The Voyage Out), e posteriormente realizou uma série de obras notáveis, as quais lhe valeriam o título de “a Proust inglesa”. A obra de Virginia é classificada como modernista. O fluxo de consciência, do qual é considerada uma das criadoras, foi uma de suas marcas mais conhecidas. Sua obra mais conhecida, Orlando, publicada em 1928, é uma fantasia histórica sobre a era elisabetana. Faleceu em 1941, tendo cometido suicídio após um colapso nervoso.

Agatha Christie (1890-1976) Mundialmente conhecida como Agatha Christie, foi uma romancista policial britânica e autora de mais de oitenta títulos. Seus livros são os mais traduzidos de todo o planeta, superados apenas pela Bíblia e pelas obras de Shakespeare. Criou dois tipos inesquecíveis: o detetive belga Hercule Poirot, com suas prodigiosas celulazinhas cinzentas no cérebro, e Miss Marple, uma solteirona simpática, observadora sagaz e tão cerebral quanto o detetive belga.

J. K. Rowling (1965-) Escritora britânica de ficção, autora dos sete livros da famosa e premiada série Harry Potter. Mãe solteira que costumava escrever em bares, com a primogênita ao lado no carrinho, ela enfrentou uma série de dificuldades até atingir a riqueza e a fama. Seus livros, traduzidos para 64 línguas, venderam mais de 400 milhões de cópias pelo mundo todo, e renderam mais de um bilhão de dólares, tornando Rowling a escritora mais bem-sucedida do mundo.

1933 Paulista Carlota Pereira de Queiroz foi eleita a primeira deputada federal do Brasil.

1934 Educadora e jornalista catarinense Antonieta de Barros elegeuse deputada federal, tornando-se a primeira mulher negra a assumir um mandato popular no Brasil.

Lya Luft (1938-) Um dos grandes fenômenos editoriais do Brasil nos últimos anos, Lya Luft frequenta a lista dos autores mais vendidos nas livrarias nacionais e já teve sua obra publicada em mais de 15 países. No total, já escreveu 23 livros, entre romances, coletâneas de poemas, crônicas, ensaios e livros infantis. Lançou seu primeiro título em 1980, aos 41 anos. Formada em letras anglo-germânicas e com mestrados em Literatura Brasileira e Linguística Aplicada, Lya trabalha desde os 20 anos como tradutora de alemão e inglês, e já verteu para o português obras de autores consagrados, como Virginia Woolf, Günter Grass, Thomas Mann e Doris Lessing. Assina desde 2004 a coluna “Ponto de Vista”, da revista Veja.

Lygia Fagundes Telles (1923-) Uma das maiores contistas e romancistas brasileiras, ocupa a cadeira 16 da Academia Brasileira de Letras. Participante e testemunha desse tempo e desta sociedade, a escritora classifica sua obra como de natureza engajada, ou seja, comprometida com a condição humana nas suas desigualdades sociais. Recebeu diversos prêmios literários, dentre os quais o do Instituto Nacional do livro, 1958; o Guimarães Rosa, 1972; o Coelho Neto, da Academia Brasileira de Letras, 1973; o Jabuti, da Câmara Brasileira do Livro, 1980; o Pedro Nava, de melhor livro do ano, 1989; e o Prêmio Camões, em 2005.

1945 Igualdade de direitos entre homens e mulheres é reconhecida pela Carta das Nações Unidas.

1951 Aprovada pela Organização Internacional do Trabalho a igualdade de remuneração entre trabalho masculino e feminino.

1974 Argentina Isabel Perón torna-se primeira mulher a ocupar o cargo de presidente.

Moda

Cinema Audrey Hepburn (1929-2004)

Gabrielle “Coco” Chanel (1883-1971)

Eleita atriz mais bonita da história do cinema, será sempre lembrada por filmes como “Bonequinha de Luxo” (1961), “Sabrina” (1954) e “A Princesa e o Plebeu” (1953). Audrey continua a ser considerada um ícone da moda e elegância.

A figura icônica e o legado para a moda deixados por Gabrielle Coco Chanel parecem ser inigualáveis. A francesa tem tanta representatividade que seu apartamento em Paris é local de uma espécie de peregrinação da moda. Os terninhos confortáveis e com estilo, o duo preto e branco, as camélias e os colares de pérola são algumas das criações mais significativas de Coco Chanel. Além disso, o Chanel no 5, perfume mais vendido de todos os tempos, e a bolsa 2.55, de matelassê e alça de corrente, são outros itens de estilo assinados por Coco Chanel. A maison Chanel, que desde 1983 tem à frente Karl Lagerfeld, propõe, a cada temporada, coleções contemporâneas com toque o toque atemporal de sua criadora.

Marilyn Monroe Uma das mais famosas estrelas de cinema de todos os tempos, um símbolo de sensualidade e um ícone de glamour no século XX. Durante sua carreira, atuou em 30 filmes, incluindo sucessos como “Os Homens Preferem as Loiras” (1953), “Nunca Fui Santa” (1956) e “Quanto Mais Quente Melhor” (1959).

Ingrid Bergman (1915-1982) A atriz sueca tinha um estilo próprio, que alguns diretores e produtores definiam com um glamour ao ar livre, que fazia com que ela interpretasse da mesma maneira vibrante tanto uma camponesa como uma princesa. Foi três vezes premiada com o Oscar. O primeiro veio em 1944, com “À Meia-Luz”, o segundo em 1956, com “Anastácia, a Princesa Esquecida”, e o terceiro em 1974, como uma solteirona retraída em “Assassinato no Orient Express”. Participou de numerosos filmes, incluindo clássicos do cinema americano, como “Casablanca”, ou italiano, como “Stromboli”.

Meryl Streep (1949-) Premiada atriz norte-americana, é recordista em indicações/nomeações ao Oscar, com dezesseis indicações e duas vitórias: por “Kramer vs. Kramer” (1980) e “A Escolha de Sofia” (1982). Também teve 25 indicações ao Globo de Ouro, o qual ganhou sete vezes.

Fernanda Montenegro (1929-) Atriz brasileira considerada tanto pelo público como pela crítica uma das grandes damas do teatro, cinema e da TV de todos os tempos. Em mais de cinquenta anos de carreira, participou de novelas e dezenas de espetáculos teatrais. Entre os filmes em que atuou, estão “A Falecida” (1964) e “Eles não usam black-tie” (1980), ambos de Leon Hirszman, e “Olga”, de Jayme Monjardim.

1994 A carioca Benedita da Silva foi eleita senadora, tornado-se a primeira senadora negra do Brasil.

1996 Escritora Nélida Piñon é primeira mulher a ocupar a presidência da Academia Brasileira de Letras.

Vivienne Westwood (1941 -) A excentricidade da estilista Vivienne Westwood pode ser representada pelo movimento musical punk. Responsável pelo “figurino” de várias bandas da década de 1970 - entre elas Sex Pistols -, ela até hoje mantém um estilo que busca a liberdade. A estilista inglesa com cabelos de fogo já recebeu premiações da BFA - British Fashion Awards e do Queen’s Export Award. O design de sapatos e a recente parceria com a Melissa deu mais destaque ao nome de Westwood. Em 2009, uma exposição com 147 sapatos criados pela estilista foi destaque na edição de verão da São Paulo Fashion Week. Como poucos na moda, Vivienne consegue unir estilo clássico com toque selvagem e raízes sempre modernas.

Miuccia Prada (1949 -) O DNA da moda corre nas veias de uma das estilistas mais pé no chão da moda atual. Com doutorado em Ciência Política, a italiana assumiu os negócios deixados pelo avô um pouco contra a vontade. A estilista é conhecida por criar roupas para mulheres de verdade, dando espaço para as curvas naturais em peças inteligentemente lindas. Em 1993, foi premiada na categoria de designer internacional pelo Council of Fashion Designers of America. Em 1992, ela criou a segunda linha da Prada, a Miu Miu, com preços mais acessíveis e ares mais jovens. A estilista assume amar moda, mas com condições: “eu acho que a moda deve ocupar seu lugar, não dominar sua vida”. Neste ano foi lançado o livro “Vita Prada”, uma biografia não autorizada, escrita pelo jornalista Gian Luigi Paracchini.

2000 Ellen Gracie Northfleet tornase ministra do Supremo Tribunal Federal e a única brasileira a integral o Tribunal. Em 2006 ela assume o cargo de Presidente do Supremo, a primeira mulher a presidir o Tribunal.

2003 Criação da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, com o objetivo de desenvolver ações para o estabelecimento da nossa plena cidadania.

2006 Sancionada a Lei de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, chamada de Lei Maria da Penha.

Foto: Divulgação

No alto: Audrey Hepburn (esquerda), Marilyn Monroe (direita), Meryl Streep (mais abaixo). Acima: Fernanda Montenegro (direita),Ingrid Bergman (centro), Coco Chanel (direita). Ao lado: Vivienne Westwood (mais à esquerda) e Miuccia Prada.

Mais Estação

Personagens de quadrinhos como Mônica, Mafalda e Mulher-Maravilha são símbolos de suas nações

ficção ocasionalmente transpassa a realidade. Toda vez que isso acontece, as causas são claras e fundamentadas. Devem-se à força da história, à concisão e à identificação que temos com os personagens. Tais elementos fazem com que nos relacionemos com eles, que os tratemos - em nossa imaginação - como amigos, e por consequência o amor surge. É mais comum que isso aconteça na literatura e em filmes, atualmente, mas alguns desses tesouros que viverão eternamente em nossa memória coletiva vieram dos quadrinhos. Universo que nos proporcionou personagens femininas fantásticas e inesquecíveis. Porta-vozes de suas nações e do próprio feminismo, essas personagens começaram a surgir na década de 40, 50 e 60 – épocas turbulentas no cenário mundial e na política. Com uma mensagem de esperança, filosófica ou de entretenimento apenas, elas transgridem a linha temporal, passando como herança, de pais para filhos.

Mulheres no poder Criada em 1941, a MulherMaravilha começou ser esboçada quando o psicólogo William Moulton Marston escreveu um artigo chamado “Não Ria dos Quadrinhos”. Nele, o autor falava a respeito da capacidade educacional das revistinhas, chamando a atenção do chefão da futura DC Comics, Max Gaines. Marston já era renomado por ter inventado o polígrafo (a máquina da verdade), que seria o precursor do “laço mágico” – uma das poderosas armas da heroína, que impedia os vilões de mentirem para ela quando aprisionados.

Por Rodrigo Kurtz Gaines queria uma personagem que vencesse não apenas pelos punhos fortes, mas pelo amor. A única instrução que deu a Marston foi “Faça-a mulher”. Com as cores da bandeira dos Estados Unidos, a Mulher-Maravilha apareceu pela primeira vez na “All Star Comics #8” em dezembro de 1941. “A Mulher-Maravilha é a propaganda psicológica para o novo tipo de mulher que deve governar o mundo”, disse certa vez Marston. A mitologia da heroína é bela: moldada no barro, Diana (seu verdadeiro nome) ganhou vida de cinco deusas do Olimpo e foi dada de presente à rainha das amazonas, Hipólita. Crescendo como a princesa de Themyscira, ao se tornar adulta, recebe a missão de espalhar o amor na terra dos homens e enfrentar o deus da guerra, Ares. Seus poderes são: força capaz de rivalizar com heróis como Super-Homem e Batman; velocidade, resistência e audição sobre-humanas; vôo; mestre em combate; empatia com animais e regeneração expontânea. Diana apareceu logo após a Grande Depressão Estadunidense (1929 -1940) e durante a Segunda Guerra Mundial (1941 -1945), num momento em que as mulheres passaram a ter um papel mais ativo na sociedade.

Sem desaforos para casa Maurício de Sousa era repórter policial do Jornal Folha da Manhã em 1959. Certo dia, ele apresentou aos diretores a idéia para uma tirinha sobre um cãozinho e seu dono, Bidu e Franjinha. Foi o início do que viria, anos mais tarde, a se tornar um império que atualmente consiste num patrimônio milionário em parques de diversão, brinquedos e muitas revistas. A personagem Mônica só surgiu realmente em 1963, nas tirinhas do Cebolinha, e era baseada na própria

Fotos: Divulgação

Tesouros mundiais

Foto: Rodrigo Kurtz

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filha de Maurício. Não é em vão que, apesar de ter sido criada posteriormente a outros personagens, no fim das contas a turma tenha se tornado “A Turma da Mônica“. Decidida, forte e o tipo de menina que não leva desaforo para casa, Mônica também tem um lado feminino e poético - o que a torna um exemplo para as meninas. Esse lado amoroso foi sendo revelado aos poucos, no entanto. Em suas primeiras aparições, ela era uma verdadeira ogra. Em 2009, a turma cresceu e passou a ser publicada também no formato Mangá. Em “A Turma da Mônica Teen“, ela e Cebolinha até vivem um romance. No mesmo ano, tornou-se embaixadora da Unicef, por sua influência sobre crianças, escolas e famílias brasileiras.

Pequena filósofa Assim como sua companheira do Mercosul, a argentina Mafalda também já foi uma das figuras a estampar estatutos da Unicef em prol das crianças. Bom, ao menos um dos seus sonhos foi realizado - sua existência tornou o mundo (em parte) melhor e ainda faz refletir. Criada pelo talentoso cartunista Quino (Joaquín Salvador Lavado), Mafalda estampou os jornais portenhos de 1964 até 1973. Tamanha era sua influência que o escritor Júlio Cortázar certa vez disse: “Não tem importância o que eu penso da Mafalda. O que importa é o que a Mafalda pensa de mim”. Por essa e por outras, Mafalda chegou muito perto de ser considerada uma cidadã argentina, ganhando um título honorífico na cidade de Buenos Aires. Isso só não aconteceu porque o tal título só pode ser dado a pessoas, e tal confusão aconteceu porque ela muitas vezes é mais “humana“ do que muitos humanos. Além de questões humanitárias, políticas e sociais - a filosofia da personagem de Quino se estendia às mulheres. Em inúmeras tirinhas ela questionava o papel das mulheres na sociedade. Buenos Aires abriga uma praça com o nome dela no bairro Colegiales e em

San Telmo, na Rua Chile - onde viveu Quino -, existe uma estátua da pequena Mafalda, sentada em um banco, pronta para bater um papo. Grandes feitos para uma menina de apenas 6 anos.

Estação Festa

by Narriman Chede narriman@estacaoaeroporto.com

Camarote Bar Brahma no Carnaval de São Paulo

Roberto Carlos

Caire Aoas, João Carlos Martins, Alvaro Aoas, Luis Marcelo e Marisa Fortes

Ronaldo Nazário

Washington Cerqueira

Carnaval Floripa

Governador Luis Henrique da Silveira

Iara Filipe, Ivete Appel da Silveira, Beth Baesso e Ivana Schmitt

Fabiana da Silveira

Aurélio Paladine e Wilfredo Gomes

Pré-Estreia de Direito de Amar,Cinemark Iguatemi By Erick Hurpia Zeca Camargo

Clô Orosco

Gloria Kalil e Renata Ishihama

Helinho Calfat

Arnaldo Jabor e Washington Olivetto

Ellen Jabour

Daniela Escobar

By João Carnavos

Pitty

TNT & Contigo Oscar 2010

Paloma Bernardi e Adriana Birolli

Elisa Stecca

Gabriella Muller, Ivana e Eno Schmitt

Bruno Chateaubriand

Roberta Schmitt e Frederico Guillemot

Adda de Luca e Gilson Clemente

Crônica

Meu Encontro com Clarice Raul Caldas Filho

omo se não bastasse a claridade do começo da tarde, havia no ar uma renascida esperança. Sentado num bar de beira de calçada, em Botafogo, tomando um chope, eu transformava minha solidão em conformada trégua e deixava-me levar pelas flutuações da narcotizante temperatura. Nas pistas os automóveis passavam velozes e o distante mar permanecia contemplativo. O bar estava repleto de variadas rodas, nas quais se misturavam rostos burgueses e cabeludos contestadores. Era sábado e todos procuravam reter ao máximo o breve apaziguamento (logo tudo se dissiparia). Naquele momento, naquele preciso, exato e único momento, eu podia desvendar nas fisionomias uma extrema concordância com o mundo. Olhei o céu azul e estava mais que azul, era um azul dentro do azul. Mas as ondulações oscilantes prosseguiam e, na volta ao palpável, já estava tudo diferente. As coisas já eram coisas. Então eu resolvera ir ao cinema ao lado do bar e aguardava, sem pressa, a chegada das duas horas. As filas começavam a formar meandros serpenteantes, pois havia dois cinemas geminados. Eu vacilava se devia entrar logo na fila ou tomar mais um chope. A minha dúvida e o meu impasse, naquele lampejo de tempo. Foi quando, da esquina, surgiram duas mulheres. Nem muito moças, nem muito velhas. Mas, ao passarem ligeiramente por mim, algo foi despertado. Uma delas me pareceu familiar. Houve como um desligamento, as camadas se superpondo umas às outras, eu me concentrando em apenas uma visão. Nada mais contava. O que eu via? Que segredos e que mistérios reservava aquela face? Era como se o tempo tivesse se interrompido e se mantivesse em suspenso, concentrado naquele despertar, como numa infinita periódica de mil espelhos. Aí elas entraram numa das filas. Mas o que acontecia, que impressão era aquela, de onde a conhecia? Entre tantos seres, à minha frente um (a) criava o enigma. Mas então se deu o aclaramento! Sim, era ela, claro, como eu não tinha percebido antes? Clarice, a escritora, a maravilhosa Lispector, de tantos livros lidos e relidos, de tantos momentos de integração, quando me envolvi e me identifiquei com a magia de suas palavras e atingimos aquele ponto de total concordância. Agora estava ali, a sua figura, em carne e osso, à minha frente. Isso me perturbou, quebrou a tranquilidade da tarde (que

antes me envolvia). Mas depois de fitá-la, de examiná-la, minuciosamente, percebi que tudo tinha um sentido. Aquele encontro criava algo muito maior do que a simples paz. Tudo tinha se armado para que ele (o encontro) se tornasse realidade. Em nenhum momento, porém, me passou pela cabeça abordá-la, falar com ela. Isso quebraria totalmente o encanto e eu destruiria a espontaneidade de seus gestos, de seus movimentos. Nada mais existia, além daquela descoberta. Ela estava ali, a enfeitiçante aparição. Alta, cabelos esvoaçantes, rosto anguloso, maçãs salientes e rosadas, olhos felinos. Era o que bastava. E falava com a amiga sem parar. Conservava-se em seu mundo e a tarde de maio lhe despertava para outras descobertas. A comunicação, entretanto, também se fizera. E ali, naquele breve (mas inesquecível!) instante da tarde, nos entendemos plenamente, mesmo sem ela tomar conhecimento disso, nem da minha presença ou do meu olhar absorto em sua feminina beleza. Cruzamento repentino de dois caminhos que já se abandonam. Rápido faiscar, intenso como a vida. *** Entrei também na mesma fila. Clarice continuava a falar e a gesticular com ânsia. Íamos assistir ao filme Topkapi, de Jules Dasin, com Melina Mercouri, Peter Ustinov e Maximiliam Shell. *** Adendo: Esta crônica foi escrita tempos atrás. Republico-a em função da projeção internacional que Clarice Lispector vem alcançando no momento. E também por que acabei de ler o excelente livro “Clarice,” (assim mesmo, com vírgula no título) do biógrafo americano Benjamin Moser, lançado recentemente pela Cosac Naify. O qual, aliás, recomendo a todos que gostam de literatura e, em especial, da primorosa obra de uma das mais sensíveis escritoras do século 20. Raul Caldas Filho Jornalista, cronista e ficcionista. www.raulcaldasfilho.com.br contato@raulcaldasfilho.com.br

Quando chegar...

Foto: Paula Brenha

Por Martha Medeiros

Quando chegar aos 30 serei uma mulher de verdade nem Amélia num ninguém um belo futuro pela frente e um pouco mais de calma talvez e quando chegar aos 50 serei livre, linda e forte terei gente boa ao lado saberei um pouco mais do amor e da vida quem sabe

e quando chegar aos 90 já sem força, sem futuro, sem idade vou fazer uma festa de prazer convidar todos que amei registrar tudo que sei e morrer de saudade

VaCiNaçÃo CoNTra iNFlUeNZa H1N1 Quando o assunto é vacinação, o mundo todo reconhece a saúde pública do Brasil. Com a sua participação, nosso país está livre da varíola, poliomielite e sarampo. Realizamos a maior campanha mundial contra rubéola e ainda teremos este ano, nos postos de vacinação, as vacinas contra pneumonia e meningite C. Agora, o Brasil conta mais uma vez com você para enfrentar um novo desafio: vacinar contra a Influenza H1N1. A vacinação será feita em etapas e para quem tem mais risco de desenvolver a forma grave da doença. Se você faz parte do grupo a ser vacinado, fique atento ao calendário e procure um posto de vacinação na data da convocação. Não esqueça de levar a sua caderneta de vacinação.

Gestantes

( As mulheres que ficarem grávidas após este período devem procurar um posto de vacinação para serem vacinadas.)

22 de março a 02 de abril

Crianças de 6 meses a menores de 2 anos - 1ª dose ( A segunda dose será 30 dias após a primeira.)

População com doenças crônicas

( cardíaca, respiratória, hepática, renal, sanguínea, diabetes, imunodepressão ou grande obesidade), exceto idosos com 60 anos ou mais, que serão vacinados em outra etapa.

05 a 23 de abril

População de 20 a 29 anos

24 de abril a 07 de maio

idosos com 60 anos ou mais portadores de doenças crônicas

10 a 21 de maio

( A vacinação será realizada junto com a campanha anual contra a gripe comum.)

População de 30 a 39 anos

Faça a SUa ParTe CoNTra a iNFlUeNZa H1N1.

Mais informações: www.vacinacaoinfluenza.com.br Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde