BOAS PRÁTICAS SEGURANÇA E OPERAÇÃO EM PONTES ROLANTES E TALHAS ELÉTRICAS ROGERIO SCHERER Técnico de Segurança do Trabalho ARTHUR FERNANDO BONOW Engenheiro de Segurança Romar Assessoria e Representações Ltda
COMPONENTES BÁSICOS DE UMA PONTE ROLANTE
PONTE PRINCIPAL MEIO ESTRUTURAL DESLOCA-SE NA ÁREA COMPREENDIDA PELO CAMINHO DE ROLAMENTO SOBRE TRILHOS APOIADOS EM VIGAS DE CONCRETO OU ESTRUTURAS METÁLICAS
CARRO
É A UNIDADE DA PONTE QUE DESLOCA OS ACESSÓRIOS DE IÇAMENTO DE CARGAS: MOTOR, FREIOS, CABOS, CAIXA DO CANGHO E GANCHO
GUINCHO MECANISMO DE LEVANTAMENTO
MOTOR, REDUTOR, TAMBOR CABOS DE AÇO, CAIXA DO GANCHO
ESTRUTURA FORMADA POR CHAPAS SOLDADAS ENTRE SI COM PERFIS E REFORÇOS INTERNOS
CABINA ACOMPANHA O MOVIMENTO DA PONTE O OPERADOR COMANDA ALAVANCAS,PEDAIS E BOTOEIRAS E DESLOCA-SE COM O AUXÍLIO DE SINAIS DO ACOPLADOR QUE ESTÁ NO SOLO
TRUQUE (TRUCK) UNIDADE FORMADA PELAS RODAS, EIXOS, TRAVES E MANCAIS QUE SUPORTAM O PESO DA PONTE E DA CARGA
GANCHO FEITA EM AÇO FORJADO COM ALTO COEFICIENTE DE SEGURANÇA
CAIXA DO GANCHO CONJUNTO DE ROLDANAS SUSPENSAS PELOS CABOS DE AÇO DO GUINCHO
PISTA DE ROLAMENTO TRILHOS
PONTE ROLANTE VIGA SIMPLES
PONTE ROLANTE VIGA DUPLA
TIPOS DE PONTES ROLANTES
AVIAÇÃO
SISTEMAS PORTUÁRIOS PÓRTICO
PÓRTICO COM RODAS
INDÚSTRIA DE PAPEL
RECICLAGEM SUCATAS
PONTE EMPILHADEIRA USADA EM ALMOXARIFADOS
ACEARIA
ACEARIA
STANDARD INDÚSTRIAS EM GERAL
PONTE PILAR GUINDASTE DE LANÇA OU
BRAÇO GIRATÓRIO
TALHAS
ELÉTRICA
PNEUMÁTICA
MANUAL COM CORRENTE
MANUAL COM ALAVANCA
TROLES
TROLE MANUAL
TROLE MECÂNICO TALHA ELÉTRICA COM TROLE
TALHA ELÉTRICA COM SISTEMA DE MOLA COM GANCHO OU TENAZ PARA SUSPENDER OBJETOS CILÍNDRICOS OU REDONDOS LEVES
LINGAS SÃO ELEMENTOS UTILIZADOS PARA ACOPLAMENTO DAS CARGAS A SEREM TRANSPORTADAS
•CORRENTES •CABOS DE AÇO •CINTAS •CORDAS
CORRENTES CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS
•CONSTRUIDAS A PARTIR DE AÇO DOBRADO E SOLDADO FORMANDO OS ELOS •POSTERIORMENTE É FEITO O TRATAMENTO TÉRMICO E OS ENSAIOS DE TRAÇÃO E RUPTURA •SOMENTE CORRENTES COM PASSO NOMINAL 3 VEZES O SEU DIÂMETRO PODEM SER UTILIZADAS PARA MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS
UTILIZAÇÃO DAS CORRENTES PARA MATERIAIS EM ALTA TEMPERATURA QUE POSSUAM CANTOS VIVOS PODEM SER UTILIZADAS EM CESTO OU COM GANCHOS NOS OLHAIS DA CARGA
TIPOS DE CORRENTES
TIPOS DE CORRENTES
TABELA DE CARGA CORRENTE DE ELOS
Correntes de Elos em aço redondo, classe de qualidade 2, não calibradas, testadas, conforme DIN 32891-2 Acabamento superficial = preto natural ou galvanizado Dimensões mm Largura Capacidad Capacidad extern diâmetro e de e de Peso interna passo a B2 nominal Carga Ruptura kg/m B1 t máxim d kg kN mínima a 6 8 10
18 24 30
8 10,8 13,5
21,6 28,8 36
320 630 1000
6,3 12,5 20
0,8 1,4 2,2
13
39
17,5
46,8
1600
32
3,8
16
48
21,5
57,6
2500
50
5,7
18
54
24,3
64,8
3200
63
7,3
20
60
27
72
4000
80
9
22
66
28,6
73,2
5000
100
10,9
26
78
35
93,6
6300
125
15,2
1ยบ)1120 X 1,4 = 1568 > 1600 2ยบ) 1120 X 2,1 = 2352 > 2360
GANCHO DA CORRENTE TRAVA DE SEGURANÇA
PINO
MOLA
GANCHO DA CORRENTE DEFORMAÇÃO DO GANCHO
DEFORMAÇÃO MAIOR QUE 10 % O GANCHO DEVE SER DESCARTADO
INSPEÇÃO DE CORRENTES CORRENTES DEVEM SER SUBSTITUÍDAS QUANDO: SEU DIÂMETRO MÉDIO (DM) EM QUALQUER PONTO TENHA SOFRIDO REDUÇÃO SUPERIOR À 10% DO DIÂMETRO NOMINAL. PARA ESTA CONCLUSÃO DEVE-SE ADOTAR A SEGUINTE FÓRMULA:
AS CORRENTES DEVEM SER INSPECIONADAS PELO MENOS UMA VEZ POR ANO E, DEPENDENDO DO TIPO DE TRABALHO, SEMESTRALMENTE DEVEM TAMBÉM SER SUBSTITUÍDAS TODAS AS CORRENTES QUE APRESENTAREM DEFORMAÇÃO POR DOBRA OU TORÇÃO, AMASSAMENTO, ENTALHAMENTO, TRINCA OU ALONGAMENTO NO COMPRIMENTO EXTERNO MAIOR QUE 3%, O QUE CORRESPONDE A UM ALONGAMENTO NO PASSO INTERNO MAIOR QUE 5%, CARACTERIZANDO, ASSIM, DEFORMAÇÃO PLÁSTICA
CABOS DE AÇO CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS
•CONSTRUIDOS A PARTIR DE ARAMES DE AÇO TREFILADOS A FRIO •ESTES ARAMES SÃO TRANÇADOS PARA FORMAR UMA PERNA •E AS PERNAS TRANÇADAS AO REDOR DE UMA ALMA QUE PODE SER DE MATERIAL SINTÉTICO,FIBRAS NATURAIS OU DE AÇO
UTILIZAÇÃO DOS CABOS DE AÇO PARA CARGAS COM SUPERFÍCIE LISA, OLEOSA OU ESCORREGADIA UTILIZADO EM FORMA DE LAÇOS COM OU SEM GANCHOS PARA ACOPLAGEM NOS OLHAIS DA CARGA
TIPOS DE CABOS DE AÇO
TIPOS DE CABOS DE AÇO
TIPOS DE CABOS DE AÇO
INSPEÇÃO DE CABOS DE AÇO MANEIRA CORRETA DE MEDIÇÃO DO DIÂMETRO DO CABO
ANÁLISE DE DEFEITOS ASPECTOS VISUAIS DO CABO DE AÇO ENROLAMENTO DESORDENADO CARGAS ELEVADAS FIOS EXTERNOS SE QUEBRAM CARGAS ELEVADAS USO EM POLIAS PEQUENAS
ANÁLISE DE DEFEITOS ASPECTOS VISUAIS DO CABO DE AÇO
CAUSADO POR ALÍVIO REPENTINO DE CARGA COM PESO PRÓXIMO OU ACIMA DA CAPACIDADE DO CABO
ANÁLISE DE DEFEITOS ASPECTOS VISUAIS DO CABO DE AÇO DEIXAM O CABO COM SEU VALOR DE RESISTÊNCIA AO MÍNIMO OS ARAMES E PERNAS ESTÃO FORA DE POSIÇÃO E SOFREM TENSÕES DESIGUAIS
CINTAS CARACTERÍSTICAS DE CONSTRUÇÃO SÃO FABRICADAS PELO ENTRELAÇAMENTO DE FIBRAS SINTÉTICAS DE POLIAMIDA OU POLIÉSTER REVESTIDAS COM TECIDO DE NYLON COM RESISTÊNCIAS DIVERSAS E IDENTIFICADAS POR CORES OU POR ETIQUETA
UTILIZAÇÃO DAS CINTAS UTILIZADA EM PEÇAS EXTREMAMENTE ESCORREGADIAS MATERIAIS ACABADOS MATERIAIS QUE SOFRAM ALGUM TIPO DE BANHO QUÍMICO
TIPOS DE CINTAS
TIPOS DE CINTAS
PROTEÇÕES PARA CINTAS PODEM SER UTILIZADAS COM OUTRAS LINGAS
::: Tabela de Capacidade de Carga A tabela abaixo está conforme a Norma EN1492, partes 1 e 2. Observe que as normas técnicas sempre definem a capacidade nominal de cargas na posição vertical, e nunca na forma basket ou choker. Portanto, quando fala-se de capacidade de carga de uma cinta ou de um laço, considere sempre a capacidade na posição vertical. Outra informação importante é o fator de segurança, ou seja, a relação entre carga e trabalho (nominal) e carga mínima de ruptura. No caso da Norma EN 1492, o fator de segurança é de 7:1, ou seja, a carga mínima de ruptura na posição vertical é 7 veses maior que a carga de trabalho, oferecendo assim maior segurança.
2 pernas Capacidade (Toneladas)
Cor de Reconhecimento
"Cap. Nominal" Vertical
Choker
Basket
3 e 4 pernas
90° 0-45°
46-60°
ß 0-45°
46-60°
1
Violeta
1.0
0.8
2.0
1.4
1.4
1.0
2.1
1.5
2
Verde
2.0
1.6
4.0
2.8
2.8
2.0
4.2
3.0
3
Amarelo
3.0
2.4
6.0
4.2
4.2
3.0
6.3
4.5
4
Cinza
4.0
3.2
8.0
5.6
5.6
4.0
8.4
6.0
5
Vermelho
5.0
4.0
10.0
7.0
7.0
5.0
10.5
7.5
6
Marrom
6.0
4.8
12.0
8.4
8.4
6.0
12.6
9.0
8
Azul
8.0
6.4
16.0
11.2
11.2
8.0
16.8
12.0
10
Laranja
10.0
8.0
20.0
14.0
14.0
10.0
21.0
15.0
15
Laranja
15.0
12.0
30.0
21.0
21.0
15.0
31.5
22.5
20
Laranja
20.0
16.0
40.0
28.0
28.0
20.0
42.0
30.0
25
Laranja
25.0
20.0
50.0
35.0
35.0
25.0
52.5
37.5
30
Laranja
30.0
24.0
60.0
42.0
42.0
30.0
63.0
45.0
INSPEÇÃO DE CINTAS ASPECTOS VISUAIS
Laço Redondo - LR Capa resgada, porém as fibras da alma não apresentam danos. Rejeição ou reparo pelo fabricante. A utilização de um laço com alma sem proteção da capa é muito mais arriscada e não recomendável.
Cintas com Olhais - CO
Laço Redondo LR
Superfície apresentando desgaste excessivo. Rejeição.
Perfurações na capa e na alma. Rejeição.
INSPEÇÃO DE CINTAS ASPECTOS VISUAIS
Laço Redondo - LR
Laço Redondo - LR
Cinta com Olhais - CO
Capa rasgada e nós no laço. A alma está sem proteção e os nós reduzem a capacidade de 25% a 75%. Rejeição. Mesmo tirando os nós, a alma está desprotegida.
Capa e alma cortados. Rejeição.
Corte lateral. Rejeição.
INSPEÇÃO DE CINTAS ASPECTOS VISUAIS
Laço Redondo - LR
Laço Redondo - LR
Cinta com Olhais - CO
Capa e alma rasgadas. Rejeição.
Capa e alma cortados. Rejeição.
Danos longitudinais nas fibras. Rejeição.
INSPEÇÃO DE CINTAS ASPECTOS VISUAIS
Laço Redondo - LR
Cinta com Olhais - CO
Laço Redondo - LR
Etiqueta com informações ilegíveis. O laço deve ser retirado de uso imediatamente.
Costura rompida próximo ao olhal. Provavelmente houve sobrecarga na cinta, ou a mesma foi utilizada em um gancho com largura excessiva para a mesma. Rejeição ou reparo pelo fabricante.
variações na espessura do laço. As variações indicam rompimento na alma do laço. Provavelmente houve sobrecarga da cinta. Rejeição.
A Norma técnica EN1492 recomenda inspeções em três níveis:
ATENÇÃO ANTES DA UTILIZAÇÃO, DEVE-SE SEMPRE VERIFICAR SE A CINTA APRESENTA QUALQUER DANO OU DEFEITO QUE POSSA COMPROMETER O SEU USO COM SEGURANÇA, E SE AS INFORMAÇÕES NA ETIQUETA ESTÃO CORRETAS. CASO A CINTAS APRESENTE DANOS OU SE AS INFORMAÇÕES NÃO ESTIVEREM CORRETAS OU LEGÍVEIS, A CINTA NÃO DEVERÁ SER UTILIZADA.
ATENÇÃO APÓS A UTILIZAÇÃO DE UMA CINTA E ANTES DE SEU ARMAZENAMENTO, DEVE-SE VERIFICAR SE A MESMA NÃO SOFREU DANOS QUE POSSAM COMPROMETER SEU DESEMPENHO. SE A CINTA FOI DANIFICADA DURANTE A UTILIZAÇÃO, ELA DEVERÁ SER INUTILIZADA.
ATENÇÃO CINTAS E LAÇOS DEVEM SER INSPECIONADOS PERIODICAMENTE, NO MÍNIMO UMA VEZ POR ANO, POR UMA PESSOA TECNICAMENTE COMPETENTE, PARA DETERMINAR SE A CINTA ENCONTRA-SE EM BOM ESTADO DE USO.
CORDAS CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS
SÃO FEITAS A PARTIR DE FIBRAS NATURAIS OU SINTÉTICAS QUE SÃO TRANÇADAS OU TORCIDAS A PARTIR DE PERNAS SEMELHANTES AOS CABOS DE AÇO FIBRAS NATURAIS SISAL, CÂNHAMO, BABAÇU E ALGODÃO FIBRAS SINTÉTICAS NYLON, POLIAMIDA,POLIETILENO, KEVLAR POLIPROPILENO,POLIÉSTER E SEDA ARTIFICIAL
IDENTIFICAÇÃO POR NORMALIZAÇÃO INTERNACIONAL AS CORDAS PARA TRANSPORTE DE CARGAS SÃO IDENTIFICADAS POR CORES E DEVEM TER SEU DIÂMETRO MAIOR QUE 16mm CÂNHAMO SISAL POLIAMIDA POLIÉSTER POLIPROPILENO
VERDE VERMELHO VERDE AZUL MARRON
DISPOSITIVOS SÃO UTILIZADOS PARA FUNÇÕES ESPECÍFICAS NO LEVANTAMENTO DAS CARGAS
TRAVESSÕES
DISPOSITIVOS SÃO UTILIZADOS PARA FUNÇÕES ESPECÍFICAS NO LEVANTAMENTO DAS CARGAS
TRAVESSÕES
TENAZES
DISPOSITIVOS SÃO UTILIZADOS PARA FUNÇÕES ESPECÍFICAS NO LEVANTAMENTO DAS CARGAS
AGARRADEIRAS
ELETROIMÃS
DISPOSITIVOS AUXILIARES GANCHOS, OLHAIS, MANILHAS
GANCHOS
Ganchos e olhais forjados em aço carbono. Ganchos de olhal providos de dispositivo para fixação da trava de segurança Carga de trabalho gravada na peça.
Modelo - Ganchos Forjados
Com Olhal
Com trava
Código
Código
Modelo
Capacidade
Peso
a
b
c
d
e
f
g
kg
kg
mm
mm
mm
mm
mm
mm
mm
05297
05307
GO-0,3
300
0,080
26
12
48
14
11
18
14
05298
05512
GO-
500
0,170
34
16
65
19
15
24
19
05299
05309
GO-0,8
800
0,350
40
20
80
23
18
28
24
05300
05310
GO-1
1.00
0,360
44
23
93
21
16
34
26
05301
05311
GO-1,5
1.500
0,550
51
28
97
28
24
35
28
05302
05312
GO-2
2.000
0,770
61
31
119
29
21
40
31
05303
05313
GO-3
3.000
2,500
75
40
160
45
30
53
40
05304
05314
GO-5
5.000
3.500
97
51
178
53
32
58
45
05306
05315
GO-10
10.000
7.000
108
50
220
66
48
75
56
PONTOS DE IÇAMENTO OLHAIS FIXOS ÀS CARGAS
PONTOS DE IÇAMENTO OLHAIS FIXOS ÀS CARGAS
PONTOS DE IÇAMENTO OLHAIS FIXOS ÀS CARGAS
DEVEM SER SUBSTITUIDOS SE APRESENTAREM TRINCAS, RUPTURAS, TORÇÃO OU AMASSAMENTO NUNCA DEVEM SER REPARADAS ATRAVÉS DE SOLDA
ACESSÓRIOS MANILHAS E TORNEIS UTILIZADOS PARA UNIR AS LINGAS AOS OLHAIS DA CARGA
SINAIS
CHAMAR
ESPERAR
ELEVAR GANCHO AUXILIAR
TOMBAR
PRENDER
SOLTAR
ABAIXAR OU ELEVAR GIRAR
PEQUENAS DISTÂNCIAS
IMANTAR
ESTRIPAMENTO
TÉRMINO DAS OPERAÇÕES
PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PREPARAÇÃO CONHECER O PESO E O CENTRO DE GRAVIDADE DA CARGA PREPARAR O LOCAL DE DESTINO COM CAIBROS, CUNHAS, PALLETS ACOPLAR A LINGA A CARGA SINALIZAR AO OPERADOR SAIR DA ÁREA DE RISCO AVISAR À TODOS OS ENVOLVIDOS E AS PESSOAS DA ÁREA DO INÍCIO DA OPERAÇÃO
ACOPLAMENTO E TRANSPORTE COM SEGURANÇA VERIFICAÇÃO DO PESO, VOLUME, TEMPERATURA E CENTRO DE GRAVIDADE DA CARGA ESCOLHA DA LINGA ADEQUADA RECORRER ÀS TABELAS (ÂNGULO MÁXIMO DE 90°) ANALISAR O ESTADO VISUAL DA MESMA VERIFICAÇÃO DOS OLHAIS DA CARGA QUANTO AO SEU ESTADO (TRINCAS, AMASSAMENTO, DEFORMAÇÕES)
AS CARGAS DEVEM SER IÇADAS COM EQUIPAMENTOS AUXILIARES E ACESSÓRIOS APROPRIADOS, QUE PERMITEM SUA FÁCIL LIBERAÇÃO APÓS A MOVIMENTAÇÃO CARGAS COM CANTOS VIVOS (QUINAS/ARESTAS), DEVEM SEMPRE SER IÇADOS COM PROTEÇÃO, QUE PODE SER UMA CANTONEIRA DE METAL OU UM PEDAÇO DE MADEIRA, EVITANDO QUE CABOS, CORDAS E CINTAS SEJAM AVARIADOS COM FACILIDADE, NESTE CASO SE FOR POSSÍVEL DÊ PREFERÊNCIA ÀS CORRENTES
O ACOPLADOR DEVE SE COLOCAR EM POSIÇÃO VISÍVEL E SINALIZAR CORRETAMENTE, CONFORME CONVENÇÃO DE SINAIS QUANDO HOUVER DOIS ACOPLADORES, UM SÓ DEVE FAZER A SINALIZAÇÃO DURANTE O IÇAMENTO E TRANSPORTE DA CARGA O ACOPLADOR NÃO DEVE SE EXPOR À ACIDENTES, CASO A CARGA OSCILE, DEVE ALERTAR O OPERADOR E O PESSOAL QUE ESTÁ PRÓXIMO, CASO HAJA PERIGO DE DESLIZAMENTO E QUEDA DA CARGA. SE O OPERADOR DA PONTE PERCEBER SITUAÇÕES DESTE TIPO NÃO DEVERÁ FAZER O IÇAMENTO OU O TRANSPORTE DA CARGA
QUANDO A CARGA PRECISAR SER ERGUIDA E GUIADA PARA COLOCAÇÃO EM FORNOS, POÇOS OU VEÍCULOS, UTILIZA-SE UM CABO GUIA OU UMA HASTE COM GANCHO PARA DIRECIONA-LA AO DEPOSITAR UMA CARGA, O ACOPLADOR DEVE COLOCAR-SE NUMA POSIÇÃO QUE LHE OFEREÇA, SEMPRE, A RETAGUARDA LIVRE; CASO O MATERIAL DESLIZE, ROLE OU ESCAPE DAS LINGAS (CORRENTES, CABOS, CORDAS OU CINTAS) ELE TENHA ESPAÇO PARA FACILITAR A SUA SAÍDA;
PARA EVITAR ROLAMENTO E DESMORONAMENTO E FACILITAR O RE-ACOPLAMENTO, DEVEMOS EMPILHAR BARRAS, TARUGOS, EIXOS; COLOCANDO APOIOS, TRAVESSAS DE SEPARAÇÃO E BATENTES, ALÉM DISSO, ACOPLAR OU SOLTAR O MATERIAL DE MODO QUE SE NÃO DESLIZE OU ROLE NO CASO DE UMA BATIDA INESPERADA NO CARREGAMENTO OU DESCARREGAMENTO DE VEÍCULOS, DEVE-SE TER ESPECIAL CUIDADO PARA QUE O PESO SEJA BEM DISTRIBUÍDO, EVITANDO-SE QUE O VEÍCULO VIRE OU EMPINE E CAUSE DANOS PESSOAIS E MATERIAIS
USE SEMPRE LUVAS DE PROTEÇÃO CERTIFIQUE-SE SE ESTÃO EM BOM ESTADO, DO CONTRÁRIO SUBSTITUA-AS ANTES DE APANHAR O MATERIAL PARA TRANSPORTÁLO, VEJA SE ELE ESTÁ FIRME E BEM PRESO, PRINCIPALMENTE FEIXES DE MATERIAL. VERIFIQUE SE AS AMARRAS ESTÃO BEM FIRMES E JUNTAS. LEMBRE-SE SEMPRE NUNCA SUSPENDA UM FEIXE PELAS AMARRAS! ELAS NÃO FORAM FEITAS PARA SUPORTAR ESTE ESFORÇO!
QUANTO MAIOR A ANGULAÇÃO, MENOR A CAPACIDADE DA LINGA
LINGA EM CESTO
LINGA EM LAÇO LINGA EM CESTO E EM LAÇO COM ANGULAÇÃO
REGRAS PARA TRANSPORTAR CARGAS COMO ARRANCAR ICE A CARGA (NO COMEÇO BEM DEVAGAR, ATÉ QUE SEJAM TENSIONADOS OS CABOS E OS ACESSÓRIOS) A UMA ALTURA CONVENIENTE, CONFORME A SINALIZAÇÃO DO ACOPLADOR. VERIFIQUE SE A CARGA ESTÁ FIRME, BEM PRESA E EQUILIBRADA SE O PESO DA CARGA ESTIVER PRÓXIMO AO LIMITE MÁXIMO DA PONTE, PROCEDA COMO VIMOS ANTERIORMENTE: ICE APENAS ALGUNS CENTÍMETROS E TESTE OS FREIOS, SE ELES SUPORTAM A CARGA, CONTINUE A OPERAÇÃO.
UMA VEZ IÇADA A CARGA, ACIONE A SIRENE ALERTANDO O PESSOAL DE BAIXO QUE SE DARÁ INÍCIO O TRANSPORTE DA CARGA, E ACIONE A ALAVANCA DE TRANSLAÇÃO DA PONTE OU CARRO. INICIE PELA VELOCIDADE MAIS BAIXA E AUMENTE ATÉ A MARCHA MAIS RÁPIDA, ISTO PARA EVITAR QUE A CARGA OSCILE (BALANCE). DESTA FORMA PRESERVAMOS TAMBÉM A INTEGRIDADE DO EQUIPAMENTO COM O QUAL TRABALHAMOS. EVITAR, TAMBÉM, FREADAS BRUSCAS PELOS MESMOS MOTIVOS.
TIPOS DE BALANÇO BALANÇO DEVIDO AO MOVIMENTO DE TRANSLAÇÃO DA PONTE (BALANÇO DA PONTE)
BALANÇO DEVIDO À MOVIMENTAÇÃO SIMULTÂNEA DA PONTE E DO CARRO, OU SOMENTE DO CARRO, QUANDO ESTE É PROVIDO DE MOVIMENTO GIRATÓRIO.
OCORRÊNCIA DO BALANÇO •
NO ARRANQUE DA PONTE
•
NO ARRANQUE DO CARRO
• NO ARRANQUE DA PONTE E DO CARRO (SIMULTANEAMENTE) •
NO ARRANQUE DO CARRO GIRATÓRIO
•
NA PARADA DE QUALQUER UM DOS MOVIMENTOS
NOTA-SE QUE DEVIDO A INÉRCIA DA CARGA (SUA MASSA), SEMPRE QUE É FEITO OU ELIMINADO QUALQUER MOVIMENTO, HÁ TENDÊNCIA DA CARGA DE PERMANECER NA SITUAÇÃO EM QUE SE ENCONTRAVA (PARADA OU EM MOVIMENTO). LOGO, SE A CARGA ENCONTRAVA-SE EM REPOUSO (PARADA) E A PONTE OU O CARRO ARRANCA, A TENDÊNCIA É DE QUE FIQUE RECUADA EM RELAÇÃO À PONTE LOGO APÓS O INÍCIO DO MOVIMENTO DA PONTE OU DO CARRO, TAMBÉM A CARGA SE MOVIMENTA, E A SUA VELOCIDADE PARA FRENTE TORNA-SE IGUAL À DA PONTE. DE MODO SEMELHANTE, SE A PONTE OU CARRO SE MOVIMENTA SEM BALANÇO, AO ATUARMOS O FREIO OU DIMINUIRMOS A VELOCIDADE DA PONTE, A TENDÊNCIA DA CARGA É CONTINUAR EM SEU MOVIMENTO, LOGO A CARGA PASSA A FRENTE DA PONTE.
EM MOVIMENTO
NO ARRANQUE
NA PARADA
EM QUALQUER SITUAÇÃO, PARA QUE SE DIMINUA OU ELIMINE O BALANÇO, DEVE-SE FAZER COM A PONTE OU O CARRO UM MOVIMENTO SEMPRE “A FAVOR” DAQUELE QUE SE ANIMA A CARGA. SE A CARGA, DURANTE O BALANÇO, ESTÁ ATRÁS DA PONTE OU CARRO, DEVEMOS DIMINUIR (OU FREAR) O MOVIMENTO DA PONTE OU CARRO. SE A CARGA, DURANTE O BALANÇO, ESTÁ A FRENTE DA PONTE OU DO CARRO, DEVEMOS ACELERAR O SEU MOVIMENTO. ESTA OPERAÇÃO DEVE SER REPETIDA TANTAS VEZES QUANTAS FOREM NECESSÁRIAS PARA A ELIMINAÇÃO DO BALANÇO. TAMBÉM NÃO DEVEMOS ESQUECER QUE, ESTANDO A PONTE OU O CARRO EM MOVIMENTO COM A CARCAÇA EM BALANÇO, PARA QUE ESTA SEJA DEPOSITADA NO LOCAL ADEQUADO SEM BALANÇO, DEVE-SE DIMINUIR A VELOCIDADE E APLICAR OS FREIOS COM A DEVIDA ANTECEDÊNCIA.
ELIMINAÇÃO DO MOVIMENTO GIRATÓRIO O MOVIMENTO GIRATÓRIO, COMO JÁ FOI DITO, É A COMBINAÇÃO DE DOIS MOVIMENTOS PENDULARES (BALANÇOS). O DO CARRO E O DA PONTE. A SUA ELIMINAÇÃO SEGUE AS MESMAS REGRAS DE UM SÓ MOVIMENTO PENDULAR, ISTO É , PRIMEIRO ELIMINAMOS UM DOS MOVIMENTOS E APÓS O OUTRO. RECOMENDA-SE ELIMINAR O MAIOR, POIS OFERECE MAIOR PERIGO E, APÓS, O OUTRO.
PRECAUÇÕES INDISPENSÁVEIS
não sobrecarregar o equipamento
controlar o movimento da ponte e das cargas
não transitar cargas sobre pessoas e não deixar pessoas transitarem por baixo Nunca apanhar cargas lateralmente, ou puxá-la de lado. Isto causa danos aos cabos e lingas. As cargas devem ser apanhadas verticalmente e levantadas gradualmente Nunca se deverá operar a talha sem o guia do cabo Nunca deverá puxar a talha pelo cabo da botoeira
PRECAUÇÕES INDISPENSÁVEIS Reduzir ao máximo partidas dos motores, isto reduz a vida útil deles, do sistema de freio e contatos elétricos Não se utilizar das chaves fim de curso como paradas normais Após o uso nunca deixar o gancho do equipamento pendurado na altura da cabeça de uma pessoa, ou então deixá-lo deitado no piso com os cabos soltos, pois os mesmos poderão sair das abas das polias provocando seu rompimento No serviço de manutenção da ponte, talha, desligar a rede elétrica
PRECAUÇÕES INDISPENSÁVEIS Quando substituir os cabos verificar funcionamento da chave fim de curso. Após manutenção, apertar todas as coberturas e proteções de partes móveis È aconselhável desligar a energia do equipamento após o seu uso Verificar se os movimentos verticais e da translação do equipamento condizem com os indicados na botoeira
Medidas de Segurança e de Manutenção
CERTIFIQUE-SE QUE A CARGA ESTÁ LIVRE PARA SER TRANSPORTADA E QUE NÃO HAVERÁ OBSTRUÇÕES NO CAMINHO CONFIRME QUE A TRAVA DE SEGURANÇA DO GANCHO, ESTÁ FECHADA E LIVRE DE QUALQUER CARGA. MANTENHA-SE COM OS PÉS FIRMES NO CHÃO OU EM SEGURANÇA, QUANDO OPERAR A TALHA. CERTIFIQUE-SE QUE A CARGA ESTÁ LIVRE PARA SER TRANSPORTADA E QUE NÃO HAVERÁ OBSTRUÇÕES NO CAMINHO MANTENHA SEMPRE REGISTROS DAS MANUTENÇÕES.
Medidas de Segurança e de Manutenção
INSPECIONE A TALHA REGULARMENTE, SUBSTITUA PEÇAS DANIFICADAS OU GASTAS E MANTENHA SEMPRE REGISTROS DAS MANUTENÇÕES. NÃO UTILIZE A TALHA DANIFICADA OU QUE NÃO ESTEJA OPERANDO CORRETAMENTE. NÃO UTILIZE A TALHA COM A CORRENTE TRINCADA, TORCIDA, DANIFICADA OU GASTA. NÃO ACIONE A TALHA ANTES DE VERIFICAR SE A CORRENTE ESTÁ APROPRIADAMENTE ASSENTADA NA POLIA DE CARGA.
Medidas de Segurança e de Manutenção
NÃO UTILIZE A CORRENTE DA TALHA PARA LAÇAR A CARGA. NÃO IÇAR A CARGA A NÃO SER QUE TENHA TOTAL SEGURANÇA EM TODOS OS ELOS DA CORRENTE. SOMENTE IÇAR A CARGA SE ELA ESTIVER APOIADA NO BERÇO DO GANCHO. NÃO USE A TALHA PARA ELEVAR, SEGURAR OU TRANSPORTAR PESSOAS.
Medidas de Segurança e de Manutenção
NÃO LEVANTE CARGAS SOBRE A CABEÇA DAS PESSOAS. NÃO DEIXE UMA CARGA SUSPENSA NÃO PERMITA QUE A CORRENTE OU O GANCHO ENTRE EM CONTATO COM ELETRICIDADE NÃO PERMITA QUE A CORRENTE OU O GANCHO SEJAM USADOS PARA ATERRAMENTO NÃO RETIRE OU APAGUE OS AVISOS OU INDICAÇÕES CONTIDOS NA TALHA NÃO AJUSTE OU CONSERTE A TALHA A MENOS QUE ESTEJA CAPACITADO PARA EXECUTAR A MANUTENÇÃO DE TALHAS.
Medidas de Segurança e de Manutenção
NÃO TENTE AUMENTAR A EXTENSÃO DA CORRENTE DE CARGA OU REPARAR ALGUM DANO NA MESMA ESTEJA FAMILIARIZADO COM OS COMANDOS, PROCEDIMENTOS E ADVERTÊNCIAS DE OPERAÇÃO DAS TALHAS ESTEJA CERTO DE QUE O DESLOCAMENTO DO GANCHO ESTÁ OCORRENDO NA MESMA DIREÇÃO INDICADA NOS CONTROLES.
Medidas de Segurança e de Manutenção
ESTEJA CERTO DE QUE OS LIMITADORES DE FIM DE CURSO DA TALHA FUNCIONAM CORRETAMENTE NÃO USE A CORRENTE DE CARGA COMO ESLINGA OU PARA "AMARRAR" A CARGA NÃO ELEVE A CARGA SE HOUVER ALGUMA AMARRA IMPEDINDO CARGA IGUAL EM TODAS AS CORRENTES DE SUSTENTAÇÃO NÃO APLIQUE A CARGA NA PONTA DO GANCHO NÃO OPERE A TALHA A MENOS QUE A CARGA ESTEJA BEM CENTRALIZADA ABAIXO DA TALHA
Medidas de Segurança e de Manutenção :: INSPECIONE · TODO O EQUIPAMENTO DEVE SER VISUALMENTE INSPECIONADO, ANTES DE SUA UTILIZAÇÃO, ALÉM DE SE EFETUAR MANUTENÇÃO REGULAR E PERIÓDICA, DE ACORDO COM AS RECOMENDAÇÕES DO MANUAL DO FABRICANTE · DEFICIÊNCIAS DEVEM SER OBSERVADAS E LEVADAS AO CONHECIMENTO DO SUPERIOR, ASSEGURE-SE DE QUE TALHAS DEFEITUOSAS SEJAM MARCADAS E RETIRADAS DE OPERAÇÃO, ATÉ QUE SEJAM CONSERTADAS. · VOCÊ NÃO DEVE OPERAR UMA TALHA COM MAU FUNCIONAMENTO SOB QUALQUER CIRCUNSTÂNCIA.
MANUTENÇÃO VERIFICAÇÃO MENSAL a)
ligações elétricas> fios soltos ou mau contato, aterramento
b)
ganchos e polias > trincas e deformações
c)
cabo de aço
d)
guia do cabo
e)
ajuste do freio> ajustar se exceder 3mm após o desligamento
f)
motores> escovas e tensão
g)
chaves fim de curso
h)
porcas e parafusos do conjunto
i)
batentes> verificar estado das borrachas
j)
lubrificação
MANUTENÇÃO VERIFICAÇÃO ANUAL a) equipamento elétrico de controle> contatos elétricos e operações b) parafusos de fixação do equipamento c) rodas> desgaste e condições d) rolamentos>desgaste e condições e) lonas de freio> espessura menor que 2mm substituir f)
guia cabo>desgaste
g) presilha do cabo h) pinhões>desgaste i)
caminho de rolamento>alinhamento e nivelamento
j)
pintura do equipamento
LUBRIFICAÇÃO NÃO PERMITIR QUE ÓLEO OU GRAXA ENTRE EM CONTATO COM SAPATAS E POLIAS DE FREIO; ENXUGAR LUBRIFICANTES QUE TENHAM PINGADO OU EXTRAVASADO; NÃO ENCHER OS REDUTORES. O CORRETO É NO MEIO DO VISOR DE ÓLEO NA CAIXA DE REDUTORES ANTES E DEPOIS DE APLICAR GRAXA À ENGRAXADEIRAS, DEVE-SE LIMPA-LAS PARA EVITAR O ACÚMULO DE SUJEIRA QUE SERIA EMPURRADA PARA DENTRO DA PARTE QUE ESTÁ SENDO LUBRIFICADA DEVE-SE EVITAR A MISTURA DE LUBRIFICANTES DE DIFERENTES GRAUS DE VISCOSIDADE
ACIDENTES SÃO EVITADOS QUANDO RESPEITAMOS A CARGA E CALCULAMOS AS POSSIBILIDADES DE ACIDENTES. O MANUSEIO DE LINGAS É SIMPLES DESDE QUE OBSERVEM ESTAS REGRAS. É NECESSÁRIO QUE O MOVIMENTADOR ESTUDE E USE ESTAS NORMAS DE SEGURANÇA. LINGA ADEQUADA + CARGA COMPATÍVEL PARA MOVIMENTAÇÃO + MOVIMENTADOR TREINADO E EM LUGAR SEGURO = MOVIMENTAÇÃO COM SEGURANÇA
NORMA REGULAMENTADORA Nº11 11. NORMA REGULAMENTADORA Nº 11 Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais 11.1. Normas de segurança para operação de elevadores, guindastes, transportadores industriais e máquinas transportadoras. 11.1.1. Os poços de elevadores e monta-cargas deverão ser cercados, solidamente, em toda sua altura, exceto as portas ou cancelas necessárias nos pavimentos. 11.1.2. Quando a cabina do elevador não estiver ao nível do pavimento, a abertura deverá estar protegida por corrimão ou outros dispositivos convenientes. 11.1.3.2. Em todo o equipamento será indicado, em lugar visível, a carga máxima de trabalho permitida.)
11.1.3. Os equipamentos utilizados na movimentação de materiais, tais como ascensores, elevadores de carga, guindastes, monta-carga, pontesrolantes, talhas, empilhadeiras, guinchos, esteiras-rolantes, transportadores de diferentes tipos, serão calculados e construídos de maneira que ofereçam as necessárias garantias de resistência e segurança e conservados em perfeitas condições de trabalho. 11.1.3.1. Especial atenção será dada aos cabos de aço, cordas, correntes, roldanas e permanentemente,
ganchos
que
deverão
substituindo-se as suas partes defeituosas.
ser
inspecionados,
11.1.3.3. Para os equipamentos destinados à movimentação do pessoal serão exigidas condições especiais de segurança. 11.1.4. Os carros manuais para transporte devem possuir protetores das mãos. 11.1.5. Nos equipamentos de transporte, com força motriz própria, o operador deverá receber treinamento específico, dado pela empresa, que o habilitará nessa função.
11.1.6. Os operadores de equipamentos de transporte motorizado deverão ser habilitados e só poderão dirigir se durante o horário de trabalho portarem um cartão de identificação, com o nome e fotografia, em lugar visível. 11.1.6.1. O cartão terá a validade de 1 (um) ano, salvo imprevisto, e, para a revalidação, o empregado deverá passar por exame de saúde completo, por conta do empregador. 11.1.7. Os equipamentos de transporte motorizados deverão possuir sinal de advertência sonora (buzina).
11.1.8. Todos os transportadores industriais serão permanentemente inspecionados e as peças defeituosas, ou que apresentem deficiências, deverão ser imediatamente substituídas. 11.1.9. Nos locais fechados ou pouco ventilados, a emissão de gases tóxicos, por máquinas transportadoras, deverá ser controlada para evitar concentrações, no ambiente de trabalho, acima dos limites permissíveis. 11.1.10. Em locais fechados e sem ventilação, é proibida a utilização de máquinas transportadoras, movidas a motores de combustão interna, salvo se providas de dispositivos neutralizadores adequados.
11.2. Normas de segurança do trabalho em atividades de transporte de sacas. 11.2.1. Denomina-se para fins de aplicação da presente regulamentação a expressão "Transporte manual de sacos" toda atividade realizada de maneira contínua ou descontínua, essencial ao transporte manual de sacos, na qual o peso da carga é suportado, integralmente, por um só trabalhador, compreendendo também o levantamento e sua deposição. 11.2.2. Fica estabelecida a distância máxima de 60,00m (sessenta metros) para o transporte manual de um saco.
11.2.2.1. Além do limite previsto nesta norma, o transporte de carga deverá ser realizado mediante impulsão de vagonetes, carros, carretas, carros-demão apropriados, ou qualquer tipo de tração mecanizada. 11.2.3. É vedado o transporte manual de sacos, através de pranchas, sobre vãos superiores a 1,00m (um metro) ou mais de extensão. 11.2.3.1. As pranchas de que trata o item 11.2.3 deverão ter a largura mínima de 0,50m (cinqüenta centímetros). 11.2.4. Na operação manual de carga e descarga de sacos, em caminhão ou vagão, o trabalhador terá o auxílio de ajudante.
11.2.5. As pilhas de sacos, nos armazéns, terão a altura máxima correspondente a 30 (trinta) fiadas de sacos quando for usado processo mecanizado de empilhamento. 11.2.6. A altura máxima das pilhas de sacos será correspondente a 20 (vinte) fiadas quando for usado processo manual de empilhamento. 11.2.7. No processo mecanizado de empilhamento aconselha-se o uso de esteiras-rolantes, dalas ou empilhadeiras. 11.2.8. Quando não for possível o emprego de processo mecanizado, admitese o processo manual, mediante a utilização de escada removível de madeira, com as
11.2.8. Quando não for possível o emprego de processo mecanizado, admitese o processo manual, mediante a utilização de escada removível de madeira, com as seguintes características: a) lance único de degraus com acesso a um patamar final; b) a largura mínima de 1,00m (um metro), apresentado o patamar as dimensões mínimas de 1,00m x 1,00m (um metro x um metro) e a altura máxima, em relação ao solo, de 2,25m (dois metros e vinte e cinco centímetros); c) deverá ser guardada proporção conveniente entre o piso e o espelho dos degraus, não podendo o espelho ter altura superior a 0,15m (quinze centímetros), nem o piso largura inferior a 0,25m (vinte e cinco centímetros);
d) deverá ser reforçada, lateral e verticalmente, por meio de estrutura metálica ou de madeira que assegure sua estabilidade; e) deverá possuir, lateralmente, um corrimão ou guarda-corpo na altura de 1,00m (um metro) em toda a extensão; f) perfeitas condições de estabilidade e segurança, sendo substituída imediatamente a que apresente qualquer defeito.
11.2.9. O piso do armazém deverá ser constituído de material não escorregadio, sem aspereza, utilizando-se, de preferência, o mastique asfáltico e mantido em perfeito estado de conservação. 11.2.10. Deve ser evitado o transporte manual de sacos em pisos escorregadios ou molhados. 11.2.11. A empresa deverá providenciar cobertura apropriada dos locais de carga e descarga da sacaria.
11.3. Armazenamento de materiais. 11.3.1. O peso do material armazenado não poderá exceder a capacidade de carga calculada para o piso. 11.3.2. O material armazenado deverá ser disposto de forma a evitar a obstrução de portas, equipamentos contra incêndio, saídas de emergências, etc. 11.3.3. Material empilhado deverá ficar afastado das estruturas laterais do prédio a uma distância de pelo menos 0,50m (cinqüenta centímetros). 11.3.4. A disposição da carga não deverá dificultar o trânsito, a iluminação, o acesso às saídas de emergência. 11.3.5. O armazenamento deverá obedecer aos requisitos de segurança especiais a cada tipo de material.