2014 USO E APLICAÇÃO DE FERRAMENTAS DA WEB E SOFTWARES EDUCACIONAIS PARA AVALIAÇÃO, MELHORAMENTO E DESENVOLVIMENTO DO ENSINO DA QUÍMICA
RESUMO
O avanço da tecnologia é um grande aliado do educador no processo de aprendizagem com potencial para formar indivíduos pensantes e questionadores.
TCC apresentado no curso de Pós-graduação Sobretudo no desejo de estender tal afirmação para a prática docente e no ensino da química esse trabalho norteará as ações docentes para serem
em Saberes e Práticas em Química. Aceito em 04 de dezembro de 2013.
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mais eficientes aplicando recursos tecnológicos Autor: RomuloosSales do Nascimento Autor: Romulo Sales do Nascimento
sustentados nessa discussão e servindo ao propósito em questão.
08/08/2014 Autor: Romulo Sales do Nascimento
AVM FACULDADE INTEGRADAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO “LATU SENSU” INSTITUTO A VEZ DO MESTRE Romulo Sales do Nascimento
USO E APLICAÇÃO DE FERRAMENTAS DA WEB E SOFTWARES EDUCACIONAIS PARA AVALIAÇÃO, MELHORAMENTO E DESENVOLVIMENTO DO ENSINO DA QUÍMICA.
Duque de Caxias 2013
Romulo Sales do Nascimento
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USO E APLICAÇÃO DE FERRAMENTAS DA WEB E SOFTWARES EDUCACIONAIS PARA AVALIAÇÃO, MELHORAMENTO E DESENVOLVIMENTO DO ENSINO DA QUÍMICA.
Trabalho de conclusão de curso apresentado ao Instituto a Vez do Mestre (Universidade Cândido Mendes), como exigência parcial à obtenção do título de Especialista em Saberes e Práticas em Química. Orientadora Ingrid Ribeiro da Rocha Silva.
Duque de Caxias 2013
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EPÍGRAFE
“Se um dia tiver que escolher entre o mundo e o amor... Lembre-se. Se escolher o mundo ficará sem o amor, mas se escolher o amor com ele você conquistará o mundo.”
Albert Einstein
AGRADECIMENTOS Primeiramente a Deus por ter me dado saúde e força para superar as dificuldades. A esta universidade, seu corpo docente, direção e administração que oportunizaram a janela que hoje vislumbro um horizonte superior, eivado pela acendrada confiança no mérito e éticos aqui presentes. A minha orientadora Ingrid Ribeiro da Rocha Silva, pelo suporte no pouco tempo que lhe coube, pelas suas correções e incentivos.
A minha esposa amada Barbara Cristina Marinho por ser incansável parceira, por ter a capacidade de me compreender nos momentos difíceis, pela paciência, pelo amor, incentivo e apoio incondicional. Minha família, pai Aguinaldo (em outro plano), mãe Elia Sales, tios Eli (em outro plano), madrinha Socorro, todos os irmãos e irmãs de meu querido pai e mãe e seus descendentes resumindo é uma base fantástica sou muito grato por todos fazerem parte da minha história. Os que vieram antes de nós, meus avós paternos e maternos destaco entre eles a minha avó Hermenegilda Vitor de Oliveira Sales (falecida), grande professora que me ensinou muitas coisas antes mesmo da minha caminhada na escola.
Todos os saudosos que deixaram grandes exemplos de lutas e vitórias e minha avó que está entre nós Horacilda Sant´Anna do Nascimento, uma matriarca exemplar, com muita saúde e sabedoria, obrigado por existir. E a todos os amigos que direta ou indiretamente fizeram e fazem parte da minha formação, o meu muito obrigado.
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RESUMO O avanço da tecnologia é um grande aliado do educador no processo de aprendizagem com potencial para formar indivíduos pensantes e questionadores, sobretudo no desejo de estender tal afirmação para a prática docente e no ensino da química esse trabalho norteará as ações docentes para serem mais eficientes aplicando os recursos tecnológicos sustentados nessa discussão e servindo ao propósito em questão. A autora Maria Teresa Eglér Mantoan (ibidem, p. 19) acrescenta ainda que: Se o que pretendemos é que a escola seja inclusiva, é urgente que seus planos se redefinam para uma educação voltada para a cidadania global, plena, livre de preconceitos e que reconhece e valorize as diferenças. A inclusão social tema bastante regular nas instituições de ensino, foi imposta sem planejamento na maioria das instituições. Fazer uso da internet e softwares educacionais promovendo soluções que aproximem o professor do aluno frente às dificuldades individuais e coletivas é um grande desafio e uma vantagem do ponto de vista inclusivo, pois as mesmas se mostram promissoras e democráticas. Algumas tendências educacionais como a pedagogia crítico-social dos conteúdos1, busca: “Construir uma teoria pedagógica a partir da compreensão de nossa realidade histórica e social, a fim de tornar possível o papel mediador da educação no processo de transformação social. Não que a educação possa por si só produzir a democratização da sociedade, mas a mudança se faz de forma mediatizada, ou seja, por meio da transformação das consciências”. (ARANHA, 1996, p. 216). Segundo Edgar de Assis Carvalho “O antropocentrismo colocou os humanos em nível superior a todas as espécies vivas. Pulsões incontidas o levam a destruir o que tem e vê pela frente. De nada adiantou sabermos que a Terra não era o centro do universo, que a evolução é um processo descontínuo, que somos irremediavelmente regidos pelo inconsciente. Achamos, também, que somos únicos seres de cultura”. Em seu ponto de vista, revogar o antropocentrismo é “crucial para a concretização da política de civilização proposta por Edgar Morin”. E acrescenta: “a aquisição de saberes transversais é a base que deve reger a reforma do ensino e da educação.2 Após reflexão dos textos escritos pelos autores mencionados e a correlação existente entre seus discursos pode-se acrescentar que ter um aprendizado consolidado pelas práticas, conhecimentos, história, crenças e qualquer outro valor que possa ser usado para desenvolver o conhecimento, podendo ser aplicado em nossas atividades docentes para o ensino da química respeitando a realidade social, garantindo a integração escolar e facilitando o processo de aprendizagem são as engrenagens fundamentais para o desenvolvimento proposto.
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"CONTRIBUIÇÕES DA PEDAGOGIA CRÍTICO SOCIAL DOS ..." 2013. 26 Jun. 2014 <http://faef.revista.inf.br/imagens_arquivos/arquivos_destaque/KFdRoL1amNG6lAx_2013-710-17-42-35.pdf> 2 "Edgard de Assis Carvalho - IHU On-Line - Unisinos." 2012. 29 Oct. 2013 <http://www.ihuonline.unisinos.br/index.php?option=com_content&view=article&id=4633&secao=402>
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Sabendo-se que é vasta e complexa tal aplicação, serão objetos desse trabalho os seguintes recursos: (i) uso de ferramentas sócio educativas de produtividade escolar, (ii) uso da nuvem para compartilhar pastas com conteúdos para os alunos, (iii) associação de trabalhos em sala com conteúdos digitais compartilhados, (iv) avaliação quantitativa e qualitativa mesclando ambientes virtuais e a sala de aula, (v) uso de laboratórios de química virtuais de simulação. Ademais entendo que o docente deve deixar bem claro seu papel de mediador, assim tornando efetiva a aplicação democrática dessas tecnologias de fácil acesso pagas ou não, bem como o engajamento das instituições, pois não se faz educação de qualidade sem envolvimento por parte de todos, sociedade, diretores, professores, pais e alunos mantendo o processo de aprendizado de forma sustentada e cíclica.
METODOLOGIA A metodologia está baseada em pesquisas bibliográficas e pesquisas na web de ferramentas buscando soluções de como empregar técnicas e tecnologias sustentáveis para promover o aprendizado com o auxilio de softwares. Adaptar ao ensino da química, compartilhando o conhecimento com grupos de estudo presenciais ou virtuais, motivando o uso das soluções apresentadas, otimizando levando em conta os aspectos de aprendizagem, os tecnológicos, a pluralidade humana e a aplicação das tecnologias. O presente trabalho será realizado com referência nos métodos quantitativo e estatístico e da pesquisa experimental e observação. Outros aspectos importantes desse trabalho: ● Práticas educacionais sustentáveis com foco em química. ● Promover as mudanças para o uso novas tecnologias voltadas para o ensino da química. ● Diminuir o impacto das rejeições cibernéticas entre os docentes e discentes da química. ● Motivar os discentes para um novo olhar de aprendizado dessa metodologia. Ao final da pesquisa o presente trabalho deverá responder como as soluções apresentadas podem influenciar no desenvolvimento das aulas de modo a torná-las mais interessantes para os docentes e discentes, resultando numa maior participação efetiva durante o processo de aprendizagem e na formação profissional. Ademais essas soluções estruturadas para o uso de forma articulada otimizará o trafego de informações afim de determinar qual a influência dos aspectos ligados a aprendizagem e desenvolvimento, sendo útil para aprimorar a prática de ensino da química e estimular as mudanças quando necessário, de modo a tornar as aulas criativas, produtivas e motivantes.
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SUMÁRIO INTRODUÇÃO .................................................................................................... 8 CAPÍTULO I ....................................................................................................... 10 Uso de Ferramentas da Web e Softwares para Educação ................................... 10 1.1 Ferramentas Educacionais TICs ................................................................. 11 1.2 Produtividade e Desenvolvimento de Conhecimento ................................ 11 1.3 Dificuldades e Aplicação de Novas Tecnologias ....................................... 14 CAPÍTULO II ..................................................................................................... 15 Uso da Nuvem para Compartilhamento de Conteúdos ....................................... 15 2.1 Ferramentas da Web para Compartilhamento ............................................ 16 2.2. Google Drive uma Revolução em Compartilhamento .............................. 18 2.3 O ambiente AVA e os Portais de Conteúdo ................................................ 19 CAPÍTULO III .................................................................................................... 23 Associação de Trabalhos em Sala com Conteúdos Digitais ............................... 23 3.1 Atividades Virtuais e Atividades de Sala de Aula ...................................... 24 3.2 Estruturando uma PLE Básica.................................................................... 25 3.3 Escolhendo o Ambiente Virtual de Aprendizagem .................................... 27 3.4 Motivação e Participação nas Atividades no Edmodo ............................... 29 3.5 Aplicação e Avaliação das Atividades no Edmodo .................................... 29 CAPÍTULO IV .................................................................................................... 32 Projeto de Aula Polivalente do Terceiro Milênio ................................................ 32 4.1 Conquistando a Polivalência para Aprendizagem ...................................... 33 4.2 PLE e o Plano de Aula Mesclando Ambientes ........................................... 35 4.3 Orientações Básicas para o Plano de Aula ................................................. 37 CAPÍTULO V ..................................................................................................... 39 Uso de Laboratórios de Química Virtuais de Simulação .................................... 39 5.1 Simuladores em Ambientes AVA ............................................................... 40 5.2 Usos de Simuladores na Sala de Aula ........................................................ 42 CONCLUSÕES ................................................................................................... 43
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INTRODUÇÃO Ao estudar as ferramentas e softwares educacionais disponíveis na web para melhoria das práticas pedagógicas para o ensino da química, verificou-se uma grande variedade de ferramentas, porem pela falta de divulgação, treinamento, orientação e a velocidade de criação das novas tecnologias muitos docentes não conseguem acompanhar tais desenvolvimentos e nem correlacionar seu uso por muitos fatores, principalmente a falta de uma metodologia educacional compatível com esses avanços.
A motivação para o desenvolvimento do trabalho proposto devesse a essa observação.
Contudo algumas questões foram aparecendo durante o desenvolvimento, como por exemplo:
1. Promover as mudanças com a possibilidade de visualização imediata. 2. Sua aplicação, sua viabilização. 3. Uso das novas ferramentas educacionais pelo docente de química.
A principal questão que deve ser respondida nesse estudo é a seguinte:
Quais soluções os docentes de química podem utilizar no processo de aprendizagem para tornar possível tais mudanças?
Como a mudança vem do conhecimento, se faz necessário apresentar e exemplificar novos caminhos disponibilizados, divulgados ou não, de ferramentas gratuitas (softwares), que viabilizam a construção do conhecimento continuado de forma clara, dinâmica e objetiva.
Apresentar soluções somadas às práticas pedagógicas convencionais, incentivar o uso da prática lúdica virtual aliada à teoria como forma de motivação ao experimento (Empirismo, John Locke, filósofo inglês), usando a interdisciplinaridade para alcançar o objetivo alvo do problema anteriormente encontrado.
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Nossa geração está experimentando as recentes mudanças virtuais de acesso ao conhecimento, que tendem a aumentar de forma exponencial, exigindo capacitação continuada dos educadores para que haja a correta orientação e mediação do conhecimento a partir do domínio das ferramentas a serem utilizadas.
O uso da química para transformar, contribuir e mudar as formas de consumo traz a tona um novo viés educacional (docente do 3º milênio), necessário para as novas possibilidades de aprendizado. O referido trabalho servirá de norte para novas pesquisas sendo uma questão de interesse de toda a comunidade acadêmica.
A mediação orientada pelo docente com o auxilio da educação à distância ou com o uso da informática, servirá como recurso educacional se for respeitado a vocação regional, que será determinante para a escolha correta das ferramentas de aprendizado de forma continuada.
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CAPÍTULO I
Uso de Ferramentas da Web e Softwares para Educação
"Quem tem cultura enxerga mais longe, descortina novos horizontes. Quem não tem cultura tem visão limitada, limita-se às coisas e atividades do dia-adia. Quem tem cultura tem mais senso crítico, maior capacidade de análise das pessoas e das coisas...”. Siqueira e Bertolin
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1.1 Ferramentas Educacionais TICs As Tecnologias educacionais são utilizadas desde o início da educação sistematizada. A educação sistematizada é uma educação intencional, supõe planejamento, a previsão das metas e a organização dos meios para se chegar até lá. No caso da estrutura, ela se dá independentemente do homem ter consciência ou não dos elementos que a compõem.
Um dos grandes desafios é adaptar a educação às novas tecnologias - TICs tais como os meios de comunicação atuais como a internet, a televisão, o rádio, os softwares que funcionam como meios educativos formais ou informais.
Softwares são recursos que vem sendo utilizados desde a década de 60 como instrumento para a aprendizagem em Química. Atualmente muitos estão disponíveis na Internet para download livre e gratuito, e outros podem ser comprados dos seus fabricantes.
Pode-se salientar que estas ferramentas, quando devidamente aplicadas, além de motivar aprendizagem, colaboram com a adaptação do aluno a uma sociedade cada vez mais tecnológica.
1.2 Produtividade e Desenvolvimento de Conhecimento O Método Científico é utilizado para o desenvolvimento do conhecimento científico. Esse conhecimento tem contribuído para provocar mudanças no modo de pensar e produzir inovações tecnológicas. Precisamos entender sobre os principais conceitos, definições para construir o raciocínio e perceber as mudanças na produção do conhecimento e também nas inovações tecnológicas. Como primeiro conceito a ser compreendido vamos indagar sobre metodologia científica, afinal, o que é metodologia científica?
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É um conjunto de abordagens, técnicas e processos utilizados pela ciência para formular e resolver problemas de aquisição objetiva do conhecimento, de uma maneira sistemática3. Diversos autores como Lakatos LAKATOS & MARCONI (2001), definem método como um conjunto de atividades sistemáticas e racionais que favorecem o alcance de objetivos, traçando o caminho a ser trilhado, detectando possíveis erros e auxiliando na tomada de decisões do pesquisador. É por meio dos métodos científicos que os pesquisadores lutam para a solução de problemas, para dar sentido à experiência humana, para compreender as regularidades dos fenômenos e para prever circunstâncias futuras POLIT & HUNGLER (1995) 4. A partir dessas premissas podemos correlacionar a ciência, a pesquisa e a produção de conhecimento em duas vertentes; conhecimento cientifico e conhecimento tecnológico. O conhecimento científico pode servir de base para a produção do conhecimento tecnológico, mas seu objetivo principal é o impulsionamento das ciências e a produção de conhecimento. O conhecimento tecnológico precisa da base científica para o desenvolvimento de produtos, tecnologias que melhorem a vidas das pessoas o meio ambiente e o planeta com sua fauna e flora. Sobre a contribuição da ciência para provocar mudanças no modo de pensar e produzir inovações tecnológicas, penso que ciência forte gera conhecimento de qualidade e inovação tecnológica de ponta. No mundo todos os avanços são inegáveis como os conhecimentos adquiridos sobre a nanotecnologia que é o estudo de manipulação da matéria numa escala atômica e molecular. Geralmente lida com estruturas com medidas entre 1 a 100 nanômetros em ao menos uma dimensão, e incluí o desenvolvimento de materiais ou componentes e está associada a
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Rodrigues, WC. "Metodologia Científica." 2013. <http://pesquisaemeducacaoufrgs.pbworks.com/w/file/fetch/64878127/Willian%20Costa%20Rodrigues_metodol ogia_cientifica.pdf> 4 Doutor, CJGCP. "metodologia qualitativa e método clínico- qualitativo - Sociedade de ..." 2009. <http://www.sepq.org.br/IIsipeq/anais/pdf/poster1/05.pdf>
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diversas áreas: como a medicina, eletrônica, ciência da computação, física, química, biologia e engenharia dos materiais, de pesquisa e produção na escala nano5 (escala atômica). Na prática docente os avanços mostram um novo caminho para o saber, novas formas de construção do conhecimento, com recursos variados com a utilização da Internet, softwares, simuladores e equipamentos6. Experimentos baratos podem ser feitos pelos professores e os próprios alunos. Como exemplo pode-se construir um agitador7 feito a partir de um cooler usado nos computadores, usa-se um case, um imã, um cooler, fita dupla face e um potenciômetro acoplado. O aprendizado toma outra perspectiva, levando os alunos a uma participação mais ativa que é uma tendência mundial, a sala de aula é mais uma extensão do saber em vez de ser a principal frente de trabalho o que deixa o professor em uma posição de mediador do saber interagindo com as tecnologias e os alunos.
Uma breve reflexão sobre essa contribuição: A ciência é construída a partir da competência, da capacidade de trabalho e não a partir do cumprimento das metas burocráticas nos rituais. Se conseguirmos fazer um trabalho bom, ensinando bem, usando a pesquisa enquanto treinamento, descobrindo áreas onde se pode atuar, estará com isto gerando competência e com o tempo, até mesmo capacitando o discente para disputar recursos e reconhecimento em uma área mais restrita, mais acadêmica.
Visto que tais benefícios já foram estudados posso concluir que o professor bem formado nessa nova perspectiva tendo domínio das tecnologias disponíveis vai contribuir para a evolução da formação e capacitação dos alunos frente às novas demandas e necessidades.
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"Nanotecnologia – Wikipédia, a enciclopédia livre." 2005. 3 Aug. 2013 <http://pt.wikipedia.org/wiki/Nanotecnologia> 6 Faria, ET. "O professor e as nova tecnologias." 2009. <http://aprendentes.pbworks.com/f/prof_e_a_tecnol_5%5B1%5D.pdf> 7 "Stir Plate - Agitador Magnético - DIY Brasil." 2011. 3 Aug. 2013 <http://www.diybrasil.com.br/projetos/stirplate-agitador-magnetico>
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1.3 Dificuldades e Aplicação de Novas Tecnologias O avanço da tecnologia é um grande aliado do educador no processo de aprendizagem, mas temos que formar indivíduos pensantes e questionadores, sobretudo, para que sejamos mais eficientes em nosso propósito tomando o devido cuidado para que essa mesma tecnologia não sirva de ferramenta para que outros se beneficiem levianamente (cola), usando para fraudar o resultado ao seu favor, essa conduta é infelizmente observada e constatada nas salas de aula por profissionais da educação.
Outro fato é que a maioria dos docentes não está preparada para usar plenamente as ferramentas disponíveis, pois a velocidade dos avanços é inversamente proporcional a qualificação profissional dos professores que para usar plenamente esses recursos tem que desembolsar de seu orçamento apertado o custeio dos cursos para aprimoramento, com pouco ou sem incentivos por parte de seus empregadores ou mesmo do governo permanecendo reféns das velhas metodologias e tecnologias.
Perguntas para serem usadas no autoquestionamento pelos educadores:
1. Você conhece o sistema operacional Linux? 2. Você conhece ou já utilizou alguma ferramenta Web de uso educacional de cunho social ou social learning? 3. Já fez uso de simuladores virtuais em suas atividades? 4. Conhece ou já utilizou algum software para auxilio em atividades de química? Se alguma resposta for negativa indica que o docente precisa se familiarizar com as TICs 8 assunto que será abordado em profundidade juntamente com as propostas de uso e aplicações para os docentes de química para aproveitarem ao máximo os recursos disponíveis na WEB.
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"Tecnologias da informação e comunicação – Wikipédia, a ..." 2008. 26 Nov. 2013 <http://pt.wikipedia.org/wiki/Tecnologias_da_informa%C3%A7%C3%A3o_e_comunica%C3% A7%C3%A3o>
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CAPÍTULO II
Uso da Nuvem para Compartilhamento de Conteúdos
“A web não está concluída, é apenas a ponta do iceberg. As novas mudanças irão balançar o mundo ainda mais.”
Timothy John Berners-Lee (Criador da World Wide Web, Rede Mundial de Computadores -Internet).
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2.1 Ferramentas da Web para Compartilhamento Historicamente a tecnologia do giz e da lousa juntamente com o auxilio dos livros didáticos ainda fazem parte de muitas instituições de ensino e da vida acadêmica dos docentes e discentes e aos poucos os diversos tipos de TICs (Tecnologias da Informação e Comunicação) estão sendo inseridas as praticas docentes. Web 2.0 é um termo que ficou popularizado a partir de 2004 pela empresa americana O'Reilly Media1 com o propósito de fixar uma segunda geração de comunidades e serviços, tendo como conceito a "Web como plataforma", que envolve wikis, aplicativos baseados em folksonomia um conceito comum para a colaboração entre os usuários, redes sociais e tecnologia da informação9.
Trata-se de um ambiente de interação e participação que hoje engloba inúmeras linguagens e motivações10.
Um breve questionamento para desenvolvimento:
O uso da web para o aprendizado serviria de catalisador para impulsionar os currículos escolares de maneira mais adequadas para o tipo de sociedade pretendida na educação do 3º milênio?
Sendo
a Web
bastante
democrática
muitas
ferramentas
estão
disponíveis
para
compartilhamento incluindo documentos que ensinam os usuários a tirar o máximo de proveito, vamos citar as mais utilizadas e aprofundar nas ferramentas gratuitas que vem surpreendendo se mostrando bastante uteis e eficientes.
As Ferramentas de compartilhamento mais usadas são: ● Google Drive11 - É possível fazer o upload, editar e acessar seus arquivos, incluindo vídeos, fotos, arquivos do Google Docs, PDFs. 9
"Web 2.0 – Wikipédia, a enciclopédia livre." 2004. 31 <http://pt.wikipedia.org/wiki/Web_2.0> 10 "Web 2.0 – Wikipédia, a enciclopédia livre." 2004. 31 <http://pt.wikipedia.org/wiki/Web_2.0> 11 "Google Drive – Wikipédia, a enciclopédia livre." 2012. 2 <http://pt.wikipedia.org/wiki/Google_Drive>
Oct.
2013
Oct.
2013
Dec.
2013
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● You Tube EDU12 - Video aulas. ● Khan Academy Fundação lemann13 - Video aulas. ● Evernote14 - Serviço para guardar e compartilhar anotações e lembretes. ● Zoho Docs15 - É possível fazer o upload, editar e acessar seus arquivos, incluindo vídeos, fotos, arquivos do Google Docs, PDFs. ● DropBox16 - É possível fazer o upload e acessar seus arquivos, incluindo vídeos, fotos, arquivos do Google Docs, PDFs. ● Skydrive17 - É possível fazer o upload, editar e acessar seus arquivos, incluindo vídeos, fotos, arquivos, PDFs. ● Ubuntu One18 - Armazenar arquivos online, sincronizá-los entre computadores e dispositivos móveis. ● ISSUU19 - Ferramenta para publicação de conteúdos, que simula uma revista ou livro com o efeito “PageFlip”. ● SCRIBD20 - Plataforma de compartilhamento de documentos (formatos PDF, PPT, RTF, XLS, ODF, ODG, Word e Texto simples. ● Mendeley21 - Compartilhar Pesquisas, trabalhos e publicações. ● Zotero22 - Compartilhar pesquisas, publicações de trabalhos acadêmicos. ● Bibus23 - Compartilhar pesquisas, publicações de trabalhos acadêmicos.
Armazenar e compartilhar pastas de conteúdos é uma dos caminhos, mais a escolha da ferramenta é crucial para evitar a evasão das atividades e para dar seguimento ao uso da nuvem em processos de aprendizagem durante as aulas ou extensivamente fora das salas de 12
"Education - YouTube." 2 Dec. 2013 <http://www.youtube.com/education> "Khan Academy em português - Fundação Lemann." 2012. 2 Dec. 2013 <http://www.fundacaolemann.org.br/khanportugues/> 14 "Evernote | Lembre-se de tudo com o Evernote, o Skitch e outros ..." 2012. 2 Dec. 2013 <http://evernote.com/intl/pt-br/> 15 "Zoho Docs." 2010. 2 Dec. 2013 <http://www.zoho.com/docs/> 16 "Install Dropbox on your Windows PC." 2009. 2 Dec. 2013 <https://www.dropbox.com/install> 17 "Microsoft SkyDrive - Download." 2012. 2 Dec. 2013 <http://microsoftskydrive.softonic.com.br/> 18 "Ubuntu One - Wiki Ubuntu Brasil." 2009. 2 Dec. 2013 <http://wiki.ubuntubr.org/Ubuntu_One> 19 "ISSUU - You Publish." 2007. 2 Dec. 2013 <http://issuu.com/> 20 "Scribd." 2006. 2 Dec. 2013 <http://www.scribd.com/> 21 "Mendeley: Free reference manager and PDF organizer." 2007. 2 Dec. 2013 <http://www.mendeley.com/> 22 "Zotero | Home." 2006. 2 Dec. 2013 <http://www.zotero.org/> 23 "Bibus bibliographic database - Bibus." 2004. 2 Dec. 2013 <http://bibusbiblio.sourceforge.net/> 13
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aula. Sugerimos ao docente optar por ferramentas conhecidas e de preferência traduzidas para o português (no nosso caso é o idioma local), o próximo passo é fomentar o uso da internet e o email pois é por meio deles que as ferramentas serão acessadas.
É de extrema importância que o professor siga as dicas a seguir:
1. Explique detalhadamente como a ferramenta vai contribuir para o aprendizado. 2. Pergunte aos alunos se usam a internet e se possuem email. 3. Oriente os alunos que possuem dificuldades com tecnologia e estimule a partilha de conhecimentos entre eles, permitindo que se ajudem. 4. Observe durante e após o acesso dos conteúdos se a participação está sendo efetiva e cobre de seus alunos a participação com enfoque nos benefícios que viram posteriormente.
Outro ponto importante é minimizar as dificuldades dos alunos resistentes ao novo, é esperado esse comportamento, pois é da natureza humana rejeitar qualquer mudança que altere as rotinas estabelecidas.
Motive os alunos menos engajados e ajude da melhor forma possível até concluírem as atividades. Muitas ferramentas foram citadas mais vou destacar e aprofundar considerando as mais úteis e de fácil manipulação e usabilidade para os usuários.
2.2. Google Drive uma Revolução em Compartilhamento O Google Drive é uma excelente ferramenta de compartilhamento, possibilitando a edição online, disponibilizando diversos recursos inovadores e com a vantagem de estar traduzido para o idioma local. O Google Drive permite ao usuário 15 GB grátis de armazenamento no início. Um usuário consegue espaço extra, que vai de 25 GB até 16TB e pode ser adquirido através da contratação de um plano de pagamento mensal como na maioria dos serviços de compartilhamento citados anteriormente.
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Outra vantagem é sua integração com o Android OS24, o Linux25, o Windows, e o IOS26 sistema operacional móvel da Apple (todos são sistemas operacionais), o usuário acessa e compartilha seu conteúdo nesses sistemas por Apps27 e navegadores de internet28, disponibilizando para outros usuários por email. Para acessar o serviço Google Drive bastar ter uma conta no gmail e seguir o tutorial disponivel em < http://www.google.com/drive/about.html> acessado em 02/Nov/2013.
2.3 O ambiente AVA e os Portais de Conteúdo Não basta compartilhar, é importante e necessário usufruir de um ambiente para concentrar os alunos de modo virtual em grupos virtuais, e também todos os conteúdos para que sejam acessados por muitos ao mesmo tempo, ou seja, favorecer o ensino simultâneo. Para tal é necessário o uso de ambientes virtuais de aprendizagem ou AVA29, (do inglês: Virtual Learning Environment) são softwares focados na montagem de cursos acessíveis pela Internet. Os professores podem gerenciar os conteúdos para seus alunos e administrar os cursos ou disciplinas conforme convenção, esses ambientes também possibilitam na maioria das vezes acompanhamento constantemente do progresso dos estudantes. Como ferramenta para educação a distancia ou EAD30, são muito úteis para complementar ou substituir as aulas presenciais.
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"Android – Wikipédia, a enciclopédia livre." 2006. 2 Nov. 2013 <http://pt.wikipedia.org/wiki/Android> 25 "Linux – Wikipédia, a enciclopédia livre." 2004. 2 Nov. 2013 <https://pt.wikipedia.org/wiki/LINUX> 26 "iOS – Wikipédia, a enciclopédia livre." 2006. 2 Nov. 2013 <http://pt.wikipedia.org/wiki/IOS> 27 "Mobile app - Wikipedia, the free encyclopedia." 2008. 2 Nov. 2013 <http://en.wikipedia.org/wiki/Mobile_app> 28 "Navegador – Wikipédia, a enciclopédia livre." 2011. 2 Nov. 2013 <https://pt.wikipedia.org/wiki/Navegador> 29 "Ambiente virtual de aprendizagem – Wikipédia, a enciclopédia livre." 2007. 2 Nov. 2013 <http://pt.wikipedia.org/wiki/Ambiente_virtual_de_aprendizagem> 30 "Educação a distância – Wikipédia, a enciclopédia livre." 2006. 2 Nov. 2013 <http://pt.wikipedia.org/wiki/Educa%C3%A7%C3%A3o_a_dist%C3%A2ncia>
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As Ferramentas de aprendizagem AVA mais usadas são: ● Moodle31. ● Solar32. ● TelEduc33. ● Aulanet34. ● E-Proinfo35. ● Blackboard e Webct36. ● Edmodo37. ● Edu2.038. ● Sakai39.
Existem variações de ambientes virtuais para aprendizagem tais como: 1. VLE (Virtual Learning Environmet)40. 2. PLE (Personal Learning Environment)41. 3. LMS (Learning Management System)42. 4. LCMS (Learning Content Management System)43. 5. MOOCs (Massive Open Online Courses)44.
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"Moodle.org." 2012. 2 Dec. 2013 <https://moodle.org/?lang=pt> "Solar." 2008. 2 Dec. 2013 <http://www.solar.virtual.ufc.br/> 33 "TelEduc . Ensino à Distância." 2005. 2 Dec. 2013 <http://www.teleduc.org.br/> 34 "Ambiente AulaNet." 2005. 2 Dec. 2013 <http://aulanet.sestsenat.org.br/> 35 "e-Proinfo - Ambiente colaborativo de aprendizagem." 2006. 2 Dec. 2013 <http://eproinfo.mec.gov.br/> 36 "WebCT.com: Blackboard." 2 Dec. 2013 <http://www.webct.com/> 37 "Edmodo | Where Learning Happens | Sign up, Sign In." 2010. 2 Dec. 2013 <https://www.edmodo.com/?language=pt> 38 "EDU 2.0 simple, powerful e-learning platform." 2006. 2 Dec. 2013 <http://www.edu20.org/> 39 "Sakai Project | collaboration and learning - for educators by educators." 2006. 2 Dec. 2013 <https://sakaiproject.org/> 40 "Virtual learning environment - Wikipedia, the free encyclopedia." 2005. 2 Dec. 2013 <http://en.wikipedia.org/wiki/Virtual_learning_environment> 41 "Personal learning environment - Wikipedia, the free encyclopedia." 2011. 2 Dec. 2013 <http://en.wikipedia.org/wiki/Personal_learning_environment> 42 "Learning management system – Wikipédia, a enciclopédia livre." 2012. 2 Dec. 2013 <http://pt.wikipedia.org/wiki/Learning_management_system> 43 Coelho, Licinda da Natividade Morgado. "Desenvolvimento de um PLE, numa disciplina de um curso profissional, com recurso á plataforma EDU2. O." (2012). 44 "MOOC – Wikipédia, a enciclopédia livre." 2012. 2 Dec. 2013 <http://pt.wikipedia.org/wiki/MOOC> 32
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Não é o foco desse trabalho, explicar cada uma das tecnologias mais sim pontuar e mostrar a ferramenta mais adequada para o uso dos professores e alunos durante o processo de aprendizagem.
Duas plataformas das citadas, o Edmodo e o Edu 2.0, tem uma característica em comum à facilidade de implantação os cursos, a dinâmica e a atualização constante e a gratuidade.
O professor encontrará vasta documentação disponível para configurar o sistema, mas por ser bastante intuitivo, contudo é possível configurar bastando ter afinidades com as novas tecnologias, ou seja, gostar do assunto.
Os portais de conteúdo são sites focados em fomentar o desenvolvimento acadêmico favorecendo o compartilhamento para estabelecer melhores práticas educacionais e troca de conhecimentos.
Funciona como centro agregador e distribuidor de conteúdo para outros sites ou subsites dentro e fora do domínio (endereço), da instituição gestora do portal. Os portais podem abrigar áreas de conteúdo, ferramentas interativas como fóruns, serviços de criação de conta de e-mail e até geração de comunidades45.
Normalmente são livres, mas existem soluções pagas e todo o conteúdo disponível pode ser acessado e utilizado pelos usuários cadastrados ou não conforme a solicitação.
Os principais portais com conteúdos para aprendizagem da química são:
45
"Guia TIC na educação - Núcleo TIC e Educação." <http://nucleoticeducacao.files.wordpress.com/2012/08/guia-tic-naeducac3a7c3a3o_julho.pdf>
2012.
27
Nov.
2013
21
● Portal do Professor do MEC46- Conteúdo livre. ● Proativa47- Conteúdo livre. ● Educação Pública48 - Conteúdo livre. ● Portal da Educação do Estado do Paraná49 - Conteúdo livre.. ● Labvirt-USP 50 - Conteúdo livre. ● Curta na escola51 - Conteúdo livre. ● Veduca52 - Conteúdo livre. ● Portal educacional53 - Solução paga. ● Teca54 - Conteúdo livre para sala de aula. ● SKOOOL™. pt55- Conteúdo livre. ● MERLOT56 - Conteúdo livre. ● Xerte57 - Software para desenvolver conteúdo. ● CESTA58 - Conteúdo livre.
Fazer uso desses recursos dará subsídio rápido ao docente de modo que será necessário ter conhecimento de onde encontrar e depois como aplicar.
46
"Portal do Professor." 2008. 2 Dec. 2013 <http://portaldoprofessor.mec.gov.br/> "Proativa." 2006. 2 Dec. 2013 <http://www.proativa.vdl.ufc.br/> 48 "Educação Pública Biblioteca Química." 2009. 2 Dec. 2013 <http://www.educacaopublica.rj.gov.br/biblioteca/quimica/0000.htm> 49 "Educadores." 2011. 2 Dec. 2013 <http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/> 50 "Laboratório Didático Virtual de Química - USP." 2008. 2 Dec. 2013 <http://www.labvirtq.fe.usp.br/indice.asp> 51 "Curta na Escola Petrobras." 2007. 2 Dec. 2013 <http://www.curtanaescola.org.br/> 52 "Veduca - Assista aos melhores cursos universitários do mundo, em ..." 2013. 2 Dec. 2013 <http://www.veduca.com.br/browse/subjects> 53 "Portal Educacional." 2002. 2 Dec. 2013 <http://www.educacional.com.br/> 54 "Teca - Conteúdo livre para sala de aula." 2010. 2 Dec. 2013 <http://teca.cecierj.edu.br/> 55 "skoool™.pt." 2007. 2 Dec. 2013 <http://www.skoool.pt/> 56 "MERLOT II - Home." 2002. 2 Dec. 2013 <http://www.merlot.org/> 57 "Xerte - University of Nottingham." 2006. 2 Dec. 2013 <http://www.nottingham.ac.uk/xerte/> 58 "CESTA - Coletânea de Entidades de Suporte ao uso de Tecnologia ..." 2003. 2 Dec. 2013 <http://www.cinted.ufrgs.br/CESTA/> 47
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CAPÍTULO III
Associação de Trabalhos em Sala com Conteúdos Digitais
“Este tem sido um de meus mantras - foco e simplicidade. O simples pode ser mais difícil do que o complexo: é preciso trabalhar duro para limpar seus pensamentos de forma a torná-los simples. Mas no final vale a pena, porque, quando chegamos lá, podemos mover montanhas.”
Steve Jobs
23
3.1 Atividades Virtuais e Atividades de Sala de Aula Ler as dúvidas postadas e ter uma rotina diária para abrir o email e responder ao aluno é uma dica para mostrar aos alunos que o professor está atuante virtualmente.
Em curto prazo o professor deve orientar os alunos para que criem seu PLE, incorporando seu espaço virtual de aprendizagem nas atividades individuais, disponibilizando o acesso aos colegas, fomentando uma forma de aprender colaborativamente.
Dependendo do número de horas virtuais, a integração com o presencial é mais fácil, um tópico discutido no fórum pode ser aprofundado na volta à sala de aula, tornando mais claros os pontos de divergência.
Pontos importantes para a integração: ● Planejamento. ● Pesquisa. ● Comunicação. ● Produção. ● Colaboração. ● Feedback 360 graus59.
Um dos pontos que podemos elencar é o Feedback 360 graus, onde a avaliação é feita pelo professor, pelo aluno e pela instituição.
Se bem articulada pode contribuir para o melhoramento contínuo do aprendizado propiciando o desenvolvimento de melhores práticas educacionais reforçando algumas crenças e adquirindo novos saberes.
59
SALVADOR–BAHIA, B. "avaliação de desempenho docente um estudo de caso numa ..." 2011. <http://www.inpeau.ufsc.br/wp/wp-content/BD_documentos/coloquio10/190.pdf>
24
Os temas de maior complexidade merecem a atenção e podem utilizar parcialmente atividades a distância. Alguns temas podem exigir menos laboratório e podem ter uma carga maior de atividades virtuais.
A flexibilização de gestão de tempo, espaços e atividades é necessária, evitando a burocratização e o confinamento minimizando a monotonia da fala do professor num único espaço que é o da sala de aula60.
3.2 Estruturando uma PLE Básica Uma ferramenta indispensável para viabilizar a PLE é o Symbaloo EDU61, nela é possível reunir todos os serviços de compartilhamento e sites em um só lugar bastando salvar o site nos favoritos. A figura 1 mostra um esquema de PLE básica com foco no professor.
Figura 1-PLE Básico para o professor com o Symbaloo EDU.
60
"Os novos espaços de atuação do educador com as tecnologias ..." 2011. 4 Nov. 2013 <http://www.eca.usp.br/moran/espacos.htm> 61 "Symbaloo EDU - Android Apps on Google Play." 2012. 3 Nov. 2013 <https://play.google.com/store/apps/details?id=com.symbaloo.edu.android>
25
Para configurar basta criar uma conta no site <http://edu.symbaloo.com/> acesso em 03/Nov/2013. A conta pode ser criada a partir da sua conta no facebook no próprio site facilmente.
A estrutura da PLE básica pode ser como o proposto na sequência: ● Pesquisa Google ● Gmail ● Google Agenda ● Google Drive ● Google Translate ( Google Tradutor) ● Wikipédia ● Facebook ● Edmodo ● Mendeley ● Linkedin ● You Tube ● Aplicativos de química, física e biologia disponíveis no Symbaloo EDU.
Uma vez configurado o professor poderá usufruir de um sistema amigável acessível online a partir do computador, celular ou tablet podendo acrescentar ou remover a qualquer momento as ferramentas web.
Na figura 2 veremos a imagem do exemplo proposto, tela do professor.
26
Figura 2- Symbaloo EDU tela do professor.
Previamente foi escolhido um AVA como exemplo para aplicação mantendo a simplicidade de uso como foco desse trabalho.
3.3 Escolhendo o Ambiente Virtual de Aprendizagem Não é uma tarefa fácil para o docente escolher qual o AVA vai ser mais interessante para iniciar suas atividades virtuais, obviamente que há uma intenção de corroborar para o uso e aplicação de um conceito novo o PLE (Personal Learning Environment). Social learning
Partindo dos AVAs citados no Capítulo II, a escolha mais adequada para o professor iniciante é o Edmodo disponível em <https://www.edmodo.com/> acessado em 03/Nov/2013.
Os critérios são: usabilidade, disponível em idioma local, farta documentação disponível e proximidade com tecnologias sociais semelhantes (facebook), mas com característica de ferramenta web do tipo social learning62.
62
"Ferramenta 2.0 de social learning - Makeanet.com." <http://www.makeanet.com/SocialLearning_pt.aspx>
2013.
3
Nov.
2013
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O acesso é simples basta encontrar o ícone do Edmodo na PLE dar um clique para ser direcionado para pagina inicial. Em seguida mude o idioma acesse a tela de cadastro como mostrado na figura 3. Em seguida crie um grupo com o nome de sua discipĺina, como mostrado na figura 4, em seguida adicione documentos, alunos, tarefas e vincule ao seu Google Drive. Procure por tutoriais para dinamizar sua sala de aula virtual.
Os tutoriais estão disponíveis no próprio site, na internet e no You Tube.
Figura 3- Cadastro de Professores.
Figura 4 - Grupo Química Básica.
28
3.4 Motivação e Participação nas Atividades no Edmodo O plano de aula da disciplina é a diretriz para o desenvolvimento da disciplina respeitando a paridade com o conteúdo programático e o calendário escolar. As tarefas são um importe recurso para avaliação e participação nas atividades, a atribuição de um valor as tarefas potencializa a participação nas atividades.
Motivar os alunos com conteúdos diversificados, trabalhos em grupo, vídeos e comentários são formas de conseguir a motivação dos alunos, conforme o professor verifica a participação e o feedback mais ações devem ser adotadas respeitando alguns princípios.
As ações de EAD são norteadas por alguns princípios, entre eles: ● Flexibilidade, permitindo mudanças durante o processo, não só para os professores, mas também, para os alunos. ● Contextualização, satisfazendo com rapidez demandas e necessidades educativas ditadas
por situações socioeconômicas específicas de regiões ou localidades.
● Diversificação, gerando atividades e materiais que permitam diversas formas de aprendizagem. ● Abertura, permitindo que o aluno administre seu tempo e espaço de forma autônoma (LEITE, 1998, p.38).
3.5 Aplicação e Avaliação das Atividades no Edmodo Ao fazer uso do AVA Edmodo, o professor pode incluir Apps na guia Story, na guia Home (figura 5), pode ver todos os grupos criados, na guia Discovery tem acesso as guias secundárias Sugestões, Comunidades e Editores.
29
Figura 5- Guia Home.
Na guia Progress (figura 6), pode-se verificar o progresso dos alunos, na guia Biblioteca os conteĂşdos podem ser armazenados em pastas ou acessados pelo Google Drive e links na Web.
Figura 6- Guia Progress.
O sistema registra e envia um email para o professor quando um aluno entra no grupo ou quando um grupo novo e criado conforme a figura 7.
30
Figura 7- Notificações no email.
Contudo o professor tem a possibilidade de gerenciar o material produzido por ele próprio e pelo aluno através das guias (Anotações, Alerta, Tarefa, Quiz e Enquete), determinando o tipo de postagem, na guia Calendário o professor também pode agendar as atividades que serão vistas pelos alunos no seu perfil.
31
CAPÍTULO IV
Projeto de Aula Polivalente do Terceiro Milênio
“Ninguém educa ninguém, ninguém educa a si mesmo, os homens se educam entre si, mediatizados pelo mundo.” Paulo Freire
32
4.1 Conquistando a Polivalência para Aprendizagem O termo polivalente, segundo Houaiss (2001), significa assumir múltiplos valores ou oferecer várias possibilidades de emprego e de função, a saber: Ser multifuncional; que executa diferentes tarefas, ser versátil, que envolve vários campos de atividade, plurivalente, multivalente.
Seria polivalente, então, a pessoa com múltiplos saberes capaz de transitar com propriedade em diferentes áreas (Lima, 2007)63.
A partir do momento em que o docente experimenta as tecnologias vai se aproximando da polivalência com um novo viés conhecido atualmente conhecido por Hackschooling64.
Na TEDx University of Nevada, recentemente, um menino de 13 anos de idade , Logan LaPlante, realizou um discurso bem recebido. A apresentação de Logan foi intitulada Hackschooling, ou “a educação como uma experiência saudável e feliz”. Logan, em 15 minutos, convida todos a repensarem a educação para que a saúde, a felicidade, a sabedoria e a criatividade tornem-se prioridade. Felicidade e criatividade são o foco de sua educação65.
Ademais a polivalência nesse contexto garante a formação de uma pedagogia global democrática, participativa e dinâmica visando atender construtivamente as necessidades, demandadas e interesses comuns (professor e aluno), conscientizando o professor a perceber os conhecimentos holisticamente.
Dúvidas são percebidas mesmo quando não explicitas e o docente tendo consciência pode promover ações incluindo revisões a qualquer tempo utilizando sua APL fazendo a mediação. Algumas questões surgem a partir dessa perspectiva: 63
Cruz, Shirleide Pereira da Silva, and José Batista Neto. "Polyvalence in the context of teaching in the early years of elementary school: reflecting on research experiments." Revista Brasileira de Educação 17.50 (2012): 385-398. 64 "Why 'Hackschooling?' - Welcome - Hackschooling.net." 2013. 28 Nov. 2013 <http://www.hackschooling.net/why-hackschooling.html> 65 Pireddu, Mario. "Hacking education. A formação entre a abertura ea tecnologia." Revista Espaço Pedagógico 20.2 (2013).
33
A polivalência tecnológica adquirida pelo docente pode contribuir com a formação integral do aluno, de forma quantitativa e qualitativa?
Existe alguma recomendação ou orientação de algum órgão educacional global que apoia a conquista docente da polivalência para aprendizagem?
Para a primeira questão em minhas pesquisas identifiquei um caso de sucesso que pode servir como incentivo com bons resultados e envolvimento dos docentes, é o caso da instituição Kipp Empower Academy.
Kipp Empower Academy adotou o modelo de blended learning (ou ensino híbrido), porque o estado da Califórnia cortou parte da verba para as charter schools novas (em 2010).
A Kipp conseguiu recentemente atingir 991 pontos no Academic Performance Index (prova oficial regional), o que é muito impressionante66.
Para a segunda questão recentemente a UNESCO publicou um guia com 10 recomendações políticas em que tenta ajudar governos a implantarem esses recursos nas salas de aula. E aos que ainda não estão 100% convencidos dos benefícios de um uso integrado da tecnologia com os objetivos pedagógicos, o guia, apresentado em Paris durante a Mobile Learning Week, traz ainda 13 bons motivos para ter esse aliado na educação67.
Contudo a proatividade é um caminho para os docentes buscarem a polivalência a fim de descobrirem uma forma diferenciada para o aprendizado sem ter perdas quantitativas ou qualitativas em relação as práticas docentes convencionais.
66
"'Tecnologia libera professor para o que importa' | PORVIR." 2013. 29 Nov. 2013 <http://porvir.org/porpensar/tecnologia-libera-professor-para-importa/20131106> 67 "10 dicas e 13 motivos para usar celular na aula | PORVIR." 2013. 29 Nov. 2013 <http://porvir.org/porfazer/10-dicas-13-motivos-para-usar-celular-na-aula/20130225>
34
4.2 PLE e o Plano de Aula Mesclando Ambientes Saber como elaborar um plano de aula é essencial para a vida profissional do professor e que vai se refletir diretamente no aluno, ao mesclar ambientes distintos é necessário o uso da PLE para mostrar claramente os recursos e visualizando uma total interação e uma boa gestão de conteúdo.
Definir o uso dos recursos e a quantidade de horas é um fator importante para propiciar uma boa interação e produtividade que pode ser ajustada conforme a análise promovendo melhorias de forma continuada.
No capítulo II onde foram apresentadas as ferramentas da web para compartilhamento há uma lista de portais que disponibilizam conteúdos incluindo planos de aula gratuitamente para uso e orientação dos docentes e podem ser utilizados conforme a aplicação caso o mesmo queira implementar.
Para uma melhor orientação visando um planejamento contínuo propiciando a organização e registro das atividades virtuais e presenciais na tabela 1 (Mesclando ambientes virtuais), mostra uma tabela como sugestão baseada em aulas propostas, ordenadas em temas ou lições onde o docente registra as horas 1dedicadas em cada recurso de acordo com a matéria dada.
35
Tabela 1- Mesclando ambientes virtuais.
Alguns itens da tabela devem ser levados em consideração para o planejamento e posterior análise a fim de se desenvolver um bom plano de aula polivalente com o uso da PLE:
1. Tema. 2. Recursos. 3. Registro de horas. 4. Inatividade.
Os temas são desenvolvidos conforme o conteúdo programático, quanto aos recursos devem ser utilizados de acordo com o tema para facilitar a compreensão e desenvolvimento de assuntos mais complexos servindo de apoio didático para aulas presenciais ou virtuais podendo ser online ou com o auxilio do computador.
O registro das horas é de extrema importância para futuros ajustes quando necessário e por fim o registro das inatividades é crucial para viabilizar os recursos observando como os alunos se comportam servindo para identificar se está havendo resistência ao uso ou falta de 36
oportunidade por conta de não ter acesso as tecnologias. Cabe ao professor fazer essa análise com o auxilio de um relatório e promover as mudanças necessárias para garantir o sucesso da metodologia.
Para desenvolver o plano de aula pode ser usada uma ferramenta web chamada Planboard muito útil para organizar automaticamente permitindo compartilhar o conteúdo e o Evernote que pode ser usado em conjunto para compartilhar, para gestão de conteúdo, entre outros. Pode ser utilizado o GoogleDrive68, o SkiDrive69, o Office 36570, que são softwares de edição e compartilhamento além dos recursos disponíveis para computadores como o aScTimetables71, Libre Office72 e o Microsoft Office73 e outros similares.
4.3 Orientações Básicas para o Plano de Aula
Formalize o desejo de um trabalho proveitoso sobre os temas abordados e enfatize com será prazeroso o uso das tecnologias para aprendizagem lembrando-se da orientação da UNESCO para se usar tecnologias móveis em sala de aula (10 recomendações e os 13 bons motivos)74.
O professor deve informar aos alunos sobre o conteúdo a ser estudado dar acesso ao cronograma das aulas e atividades, disponibilizar os objetivos da disciplina, formatar claramente a organização dos temas e o número aproximado de horas de estudo que devem ser dedicadas a cada atividade.
A carga horária está vinculada ao conteúdo programático, fixe prazos para o acesso e conclusão das atividades e as atividades avaliativas. Frases de efeito para motivar a aula são recursos desejáveis.
68
"Google Drive." 2012. 2 Dec. 2013 <https://drive.google.com/> "SkyDrive." 2007. 2 Dec. 2013 <https://skydrive.live.com/> 70 "Office - Office.com." 2002. 2 Dec. 2013 <http://office.microsoft.com/> 71 "aSc TimeTables - School Scheduling. Best timetable software to ..." 2002. 2 Dec. 2013 <http://www.asctimetables.com/> 72 "LibreOffice 4.1 is here!." 2010. 2 Dec. 2013 <http://www.libreoffice.org/> 73 "Microsoft Office – Wikipédia, a enciclopédia livre." 2004. 2 Dec. 2013 <http://pt.wikipedia.org/wiki/Microsoft_Office> 74 "10 dicas e 13 motivos para usar celular na aula | PORVIR." 2013. 2 Dec. 2013 <http://porvir.org/porfazer/10-dicas-13-motivos-para-usar-celular-na-aula/20130225> 69
37
Pontos importantes: ● ● ● ● ●
Objetivo Geral. Objetivos Específicos. Metodologia. Cronograma das atividades. Critério de aprovação da disciplina.
Sobre a Metodologia o professor deve direcionar como vai conduzir a disciplina. Se for pela internet disponibilizar um AVA contendo: ● ● ● ● ●
Conteúdos. Tarefas. Questionário. Atividades complementares. Simuladores.
Na sala de aula manter os tópicos da metodologia adaptando aos recursos disponíveis para uso pessoal e coletivo na instituição como computadores, leptops, projetores, auditórios, internet, etc.
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CAPÍTULO V
Uso de Laboratórios de Química Virtuais de Simulação
“Na vida, não existe nada a se temer, apenas a ser compreendido.” Marie Curie
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5.1 Simuladores em Ambiente AVA Os simuladores são concebidos para funcionar em várias situações, como na sala de aula, em ambiente AVA, em casa e uso móvel (celular e tablet). Estão hospedados em portais para link ou download de diversos materiais pedagógicos para os computadores, para utilização off-line, o que significa que o aluno pode aprender interativamente.
O conteúdo pode ser utilizado como um recurso suplementar de ensino, proporcionando um acesso aberto aos estudantes, em casa e na escola com o auxilio da WEB. A figura 8 mostra um exemplo de simulador.
Figura 8- Simulador para o tema Pontos de ebulição.
É de extrema importância que o professor acesse esses portais com frequência para verificar as novas simulações, pois há constantes atualizações que precisam de atenção para implantação desses recursos.
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Segue alguns portais entre outros mencionados no capítulo II que se destacam por ser livres com muitos recursos para uso do professor de química: ● Teca - Conteúdo livre para sala de aula75. ● Banco internacional de objetos educacionais76. ● Portal do professor77. ● Portal da Educação do Estado do Paraná78. ● SKOOOL™. pt79. Alguns simuladores acompanham um questionário ou Quiz80 (ver figura 9), para avaliação porem o foco é mostrar o tema de forma lúdica para melhorar a compreensão. Prefira sempre que possível os simuladores sem quiz e utilize como tarefa para poder ser avaliada posteriormente.
Figura 9- Quiz. 75
"Teca - Conteúdo livre para sala de aula." 2010. 2 Dec. 2013 <http://teca.cecierj.edu.br/> "Banco Internacional de Objetos Educacionais." 2008. 2 Dec. 2013 <http://objetoseducacionais2.mec.gov.br/> 77 "Portal do Professor." 2008. 2 Dec. 2013 <http://portaldoprofessor.mec.gov.br/> 78 "Educadores." 2011. 2 Dec. 2013 <http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/> 79 "skoool™.pt." 2007. 2 Dec. 2013 <http://www.skoool.pt/> 80 "Significado de Quiz - O que é, Conceito e Definição." 2011. 2 Dec. 2013 <http://www.significados.com.br/quiz/> 76
41
5.2 Usos de Simuladores na Sala de Aula
O ritmo da aprendizagem e das lições pode ser controlado pelo professor e os pontos principais podem ser revistos usando a navegação na interface do simulador. O uso eficaz pode transformar a interação entre os professores e os alunos na sala de aulas, permitindo o debate e a análise.
Esta colaboração ajuda a desenvolver aptidões essenciais tais como a capacidade de questionar e raciocinar à medida que os alunos observam os acontecimentos podendo ser acompanhado pela turma.
Quando houver som é possível ativar ou desativar, para fazer uma pausa e iniciar comentários, ou acrescentar informações ao conteúdo para os alunos. Para avaliar os conhecimentos dos alunos é importante fazer avaliações registrando os resultados e acompanhando o progresso individual e coletivo deles na matéria.
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CONCLUSÕES O objetivo inicial desse trabalho teve êxito pois foi possível apresentar as ferramentas da WEB que serviram para auxiliar o docente na caminhada tecnológica onde os recursos devem continuar avançando fazendo-se necessário constantes atualizações.
Por outro lado ao ter contato com as tecnologias propostas o docente estará estimulado para ser um intraempreendedor educacional motivado a impulsionar uma educação rumo ao 3º milênio. Mesclando o conhecimento sobre intraempreemdedorismo81 direcionando para uma nova postura docente, adequada a partir dessa nova perspectiva do uso da PLE para gestão de conteúdo, melhorando continuamente o desenvolvimento educacional dos discentes.
O intraempreendedor educacional é aquele que está em constante observação das atividades em seu ambiente educacional e nunca está satisfeito com as tecnologias ofertadas pelo ambiente de ensino tradicional (sala de aula, lousa e giz), porque acha possível encontrar uma maneira de melhorar o aprendizado.
É através dele que as melhorias ocorrem, a motivação e a qualidade do ensino melhora. O desafio está em fazer aumentar o número de professores com este tipo de perfil ou estimular para que haja interesse por outros educadores avessos as novas tecnologias.
81
Hashimoto, Marcos. Espírito empreendedor nas organizações: competitividade através do intra-empreendedorismo. Saraiva, 2006.
aumentando
a
43
BIBLIOGRAFIA ARON, Raymond. Classe social, classe política, classe dirigente. Estudos Sociológicos, p. 260-281, 1991. Do Couto, A. MOTIVAÇÃO E CRIATIVIDADE NA DOCÊNCIA Disponível em <http://www.avm.edu.br/monopdf/8/ALESSANDRA%20ABDO%20DO%20COUTO.pdf > acesso em 30 de out. 2013. EIDELWEIN, Luciana Patricia Schumacher. DE ESTUDANTE DE PEDAGOGIA A DOCENTE: PROCESSOS MEDIADOS POR TECNOLOGIAS DA COMUNICAÇÃO E INFORMAÇÃO. ARTEFACTUM-Revista de estudos em Linguagem e Tecnologia, n. 1, 2013. TORI, Romero; KIRNER, Claudio; SISCOUTTO, Robson Augusto.Fundamentos e tecnologia de realidade virtual e aumentada. Editora SBC, 2006. VASCONCELLOS, Celso dos S. Metodologia dialética em sala de aula.Revista AEC, v. 21, n. 83, p. 28-55, 1995. COUTINHO, Clara Pereira; BOTTENTUIT JUNIOR, João Batista. Rádio e TV na Web: vantagens Pedagógicas e dinâmicas na utilização em Contexto educativo. Revista Teias, v. 9, n. 16-17, p. 9 pgs., 2008. LOPES, Sirlei Fátima Maciel. O ORIENTADOR EDUCACIONAL ELENCANDO AS TICs COMO ELO NA CONSTRUÇÃO DA APRENDIZAGEM NA ESCOLA. ARTEFACTUMRevista de estudos em Linguagem e Tecnologia, n. 1, 2013. MARSON, Guilherme Andrade; GALEMBECK, Eduardo; ANDRADE, Jailson B. de. Química nova interativa-QNInt-the knowledge portal of the Brazilian chemical society: connecting science to education. Química Nova, v. 36, n. 3, p. 484-488. DE SOUSA, Robson Pequeno; DA SC MOITA, Filomena MC; CARVALHO, Ana Beatriz Gomes. Tecnologias digitais na educação. SciELO-EDUEPB, 2011. DE ARAÚJO38, Monica Dias. A PRODUÇÃO IMAGÉTICA COMO POSSIBILIDADE DE DESENVOLVIMENTO DE PRÁTICAS EDUCATIVAS INCLUSIVAS. EPISTEMOLOGIA E EDUCAÇÃO: REFLEXÕES SOBRE TEMAS EDUCACIONAIS, p. 170. NETO, JOSÉ BATISTA; CRUZ, SHIRLEIDE PEREIRA DA SILVA. A polivalência no contexto da docência nos anos iniciais da escolarização básica: refletindo sobre experiências de pesquisas. Revista Brasileira de Educação, v. 17, n. 50, p. 385-398, 2012. PIREDDU, Mario. Hacking education. A formação entre a abertura ea tecnologia. Revista Espaço Pedagógico, v. 20, n. 2, 2013. MUTTI, Regina Maria Varini; AXT, Margarete. Para uma posição enunciativa no discurso pedagógico mediado por ambientes virtuais de aprendizagem. Interface-Comunicação, Saúde, Educação, v. 12, n. 25, p. 347-61, 2008.
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2014
SOBRE O AUTOR
Atuando desde 2008 em treinamentos, docência e apoio a coordenação de cursos incluindo consultorias relacionadas. Possui Pós-graduação em Saberes e Práticas em Química pela AVM Faculdades Integradas (2014), graduação tecnológica em Gestão para Indústria de Petróleo e Gás pela Universidade Estácio de Sá (2008).
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TCC apresentado no curso de Pós-graduação em Saberes e Práticas em Química. Aceito em 04 de dezembro de 2013. 08/08/2014
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