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FATEB 2012

Agrot贸xicos Design Sustent谩vel



FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA DE BIRIGUI - FATEB

Agrotóxicos Desenvolvimento de Projeto de Produto III

Luis Antonio Roque Junior Orientador: Prof. Me. José Eduardo Zago


Folha de Aprovação Banca examinadora:

Prof. Me. José Eduardo Zago

Assinatura:_____________________________

Instituição FATEB - Faculdade de Ciências e Tecnologia de Birigui

Prof. Me. Cláudio Roberto Boni

Assinatura:_____________________________

Instituição FATEB - Faculdade de Ciências e Tecnologia de Birigui

Prof. Me. Claudemilson dos Santos Convidado

Assinatura:_____________________________


Um sonho que se sonha só, é só um sonho que se sonha só, mas sonho que se sonha junto é realidade Raul Seixas


Resumo Este projeto tem o intuito de identificar e expor os males causados com o uso excessivo do agrotóxico em todas as etapas de sua utilização entre tanto desenvolver um produto as pessoas que tem um contato mais próximo e freqüentemente. Ao observa a região que residimos Noroeste do estado de SP observamos que estamos cercados por vários tipos de cultura então o uso do agrotóxico esta muito presente no nosso meio e sem um conhecimento adequado no manuseio ou o uso imprudente de agrotóxicos gerara problemas causados por este uso acabamos por envenenar nossas terras, água, animais e ate-nos mesmos. Este envenenamento mesmo que sem intenção causara vários problemas ao decorrer do tempo para os seres humano como doenças e danos na natureza. Devido a estes problemas este projeto procura gerar uma alternativa que seja viável e sustentável e que consiga evitar os danos causados ao produtor que ira estar utilizando estes produto para as tuas plantações.

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Lista de figuras Figura 01 - Torre de enxofre...........................................................................................07 Figura 02 - Agente laranja..............................................................................................07 Figura 03 - Paul Hermann Müller...................................................................................07 Figura 04 - Latifundio.....................................................................................................08 Figura 05 - Soja..............................................................................................................08 Figura 06 - Sementes crioula.........................................................................................08 Figura 07 - Desenho de embalagem lavável.................................................................12 Figura 08 - Desenho de embalagem não lavável..........................................................12 Figura 09 - Tripice lavagem............................................................................................13 Figura 10 - Guia.............................................................................................................14 Figura 11 - Borrifador costal...........................................................................................15 Figura 12 - Avião na agricultura.....................................................................................16 Figura 13 - Luva.............................................................................................................16 Figura 14 - EPI...............................................................................................................16 Figura 15 - Coluna.........................................................................................................18 Figura 16 - Pneus..........................................................................................................19 Figura 17 - Carrinho.......................................................................................................21 Figura 18 - Borrifador 1..................................................................................................21 Figura 19 - Borrifado 2...................................................................................................22 Figura 20 - Borrifado 3...................................................................................................22 Figura 21 - Borrifado 4...................................................................................................22 Figura 22 - Gaita de fole 1 ............................................................................................23 Figura 23 - Gaita de fole 2.............................................................................................23 Figura 24 - Cantil de couro 1..........................................................................................23 Figura 25 - Cantil de couro 2..........................................................................................23 Figura 26 - Esboço 1 .....................................................................................................24 Figura 27 - Esboço 2 .....................................................................................................24 Figura 28 - Esboço 3 .....................................................................................................24 Figura 29 - Esboço 4 .....................................................................................................24 Figura 30 - Esboço 5 .....................................................................................................24 Figura 31 - Esboço 6 .....................................................................................................25 Figura 32 - Esboço 7 .....................................................................................................25 Figura 33 - Esboço 8 .....................................................................................................25 Figura 34 - Esboço 9 .....................................................................................................25 Figura 35 - Escolhido 1 .................................................................................................26 Figura 36 - Escolhido 2 .................................................................................................26 Figura 37 - Final 1..........................................................................................................27 Figura 38 - Final 2..........................................................................................................27 Figura 39 - Final 3..........................................................................................................27 Figura 40 - Desenho técnico..........................................................................................28


Sumario Resumo..........................................................................................................................03 Lista de Figuras..............................................................................................................04 Introduçao......................................................................................................................06 1 Historia........................................................................................................................07 2 Pesticida ou praguicida...............................................................................................11 2.1Inseticidas..................................................................................................................11 3 Tipos de embalagens..................................................................................................12 3.1 Embalagens lavaveis.............................................................................................12 3.2 Embalagens não lavaveis....................................................................................12 3.3 Descarte.............................................................................................................13 3.3.1 Embalagens lavaveis....................................................................................13 3.3.2Embalagens não lavaveis............................................................................14 4 Onde aplicar................................................................................................................15 5 Equipamentos.............................................................................................................15 5.1 EPIs........................................................................................................................16 6 Maus causados...........................................................................................................17 6.1 Meio ambiente........................................................................................................17 6.2 Usuario.................................................................................................................17 7 Consumidor.................................................................................................................18 8 Ergonomia na mochila.................................................................................................18 9 Borracha butil ..............................................................................................................19 9.1 Vulcanização..........................................................................................................19 9.1.1 Vucanização butil...............................................................................................20 9.1.2 Vucanização com enxofre e aceleradores.......................................................20 10 Plobematica adotada.................................................................................................20 11 Lista de requisitos......................................................................................................21 12 Desenvolvimento do projeto......................................................................................22 12.1 Painel de imagens similares.................................................................................22 12.2 Esboços de alternativas......................................................................................25 12.3 Proposta escolhida...........................................................................................27 12.4 Proposta final..................................................................................................27 12.5 Desenho técnico...........................................................................................28 13 Considerações finais.................................................................................................29


Introdução A humanidade há muito tempo para se desenvolver vem destruindo os recursos naturais sem se dar conta que estes recursos são finitos, nos dias atuais começamos a nos darmos conta que se não fazermos nada isto chegara a um fim ao decorrer de décadas. Com o crescimento populacional paralelamente se tem um consumo maior de alimentos e cada vês mais se perguntam se haverá comida para todas as pessoas no mundo, então precisa se de grandes plantações e para se ter uma produção maior usasse agrotóxicos de mais. E todos estes usos gera um envenenamento nem so do meio ambiente mas também do usuário que muitas vezes faz um uso errado do que tem em mãos. Levando em conta os problemas causados por este uso deve se achar um modo de propor uma alternativa para minimizar este envenenamento involuntário. Este projeto esta voltado para achar um modo para melhorar e evitar que se ingiram estas toxinas evitando o contato direto do usuário com o produto que causa risco pra tua saúde.

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1 Historia Falarei um pouco sobre a historia do agrotóxico, os primeiros relatos foram por volta de 1000 AC, às pessoas da época extraiam o enxofre das rochas para controlar as pragas nas plantações. Com o passar do tempo foi se descobrindo outras substâncias como o sal de cozinha, o mercúrio, cloreto de arsênio e o sulfato de cobre, isto foi ate 1761 antes da descoberta Figura 01 - torre de enxofre

Com a descoberta do DDT (Dicloro-difenil-tricloroetano) que no inicio teve o teu uso para fins bélico, o veneno sintético que viria a ser amplamente usado como arma na segunda guerra mundial ele era usado para proteger os soldados dos carrapatos e mosquitos que transmitiam doenças, isto era possível, pois se espalhava o produto pelo corpo.

Figura 02 - agente laranja

Após a guerra descobriu se que poderia usa lo na agricultura esta descoberta redeu um premio Nobel para o Paul Müller. Os agrotóxicos evoluíram ate os dias atuais, com esta evolução foi se ficando cada vês mas difícil sua retirada, devido a uma alta solicitação de alimento e outros produtos derivado de plantas aconteceu um boom onde se criou grandes latifúndios com suas monoculturas. Figura 03 - Paul Hermann Müller

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Com estes campos gigantes de apenas uma cultura quando uma praga ataca não se tem outra opção a não ser bombardear com agrotóxico para não se perder todo o dinheiro investido. Antes os sítios tinham plantações mistas onde não se tinha a possibilidade de abrigar um numero grande de uma praga especifica isto se perdeu com os grandes latifundio Como tudo não para de evoluir surgiram as sementes transgências que são desenvolvidas em laboratórios para substituir as antigas sementes crioula. Figura 04 - latifundio

Figura 05 - soja

O governo contribui com a agricultura e oferece financiamentos onde para conseguir adquirir este beneficio você deve apanhar pacotes fechado de sementes transgênicas com seus agrotóxicos especifico. Isto contribuiu com o sumiço das sementes crioulas, pequenos agricultores estão tentando resgatar esta forma antiga de se cultivar culturas onde por este processo temos um menor uso de agrotóxicos.

As sementes crioulas vinham de um processo onde após a colheita o agricultor separaria os melhores espécimes para o replantio, as sementes transgênicas vieram com o apelo de não precisar mais destes cuidados e que elas seriam mais resistentes ao clima e as pragas. Entre tanto estas sementes geneticamente modificadas necessitam de cuidado específicos, elas não aceitam qualquer produto tem que ser os produtos do mesmo laboratório se usar outros agrotóxicos as sementes não vingarão.

Figura 06 - sementes crioulas

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1.1 Linha do tempo D AT A

P RO DU TO

O B S E RV A ÇÃ O

1 00 0 a no s AC

O en x ofr e el em en ta r, ex tra ído de ro c ha s já e ra us ad o c o m o ag ro tóx i c o. H o m e ro , n a a ntig a G ré c ia es c r ev eu so br e s eu us o pa ra o c o ntro le de d iv e rs as p es tes

A in da ho je s e u s a e s te pr od uto em fo rm a se um a s ol uç ã o fei ta do m es tic a m e nte c h am ad a c al da s ul fo- c álc i c a.

ag ríc o la s. 1 63 7

1 70 5

E la é c on s ide ra da de ba ix o im p ac to, m uito s e gu ra p ar a a pl ic a r s ob re pl an tas a lim e nta re s o u o rn am en tais de ja rd in s e i nte rio re s.

O s al d e c o z in ha e ra us a do p ar a c o ntro la r o " c arv “ o" um a do en ç a qu e a tac a es p iga s de m il ho de ix a nd o- as tota lm en te tom a da s po r u m a m as s a d e fu ng o s n eg ro s . C l ore to d e a rs ên io e m e rc ú rio e ra O m e rc ú rio fo i us a do a té a dé c ad a re c om e nd ad o pa ra c arv ão do pa s s ad a no B ra s il c om o c om po ne nte m i lho po r H o m b er g. de al gu ns a gro tóx i c os , m a s h oj e é pr oi bi do es te u so . O m e rc ú rio s e tran s lo c a n as c ad ei as trófi c as e c h eg a fi nal m e nte n o ho m em o nd e c a us a s é rio s pr ob le m a s de sa úd e, p rin c ip alm en te af etan do o s is tem a ne rv os o .

1 76 1

1 87 4

S c hu lte ss R e c om en da v a o s ulfa to de c ob re pa ra tr atam e nto d e c a rv ã o d o m il ho . Z e idl er de sc o br e o D D T , m a s e le Em b ora M u lle r pr oc u ra ss e pe s qu is a r nã o c o nh ec ia o us o d o D D T c om o um re pe le nte d e tra ç as , el e top ou in s etic i da . O D D T s ó v a i s er u s ad o c o m as p rop ri ed ad es in s etic i da s do c o m o a gr otóx ic o a pa rtir d e DDT . pe s q uis a s de Pa ul M ull er fe ita s n a Em 19 4 8, Pa ul M ull er rec e be u o C IA G e ig y , n a B as il éi a S uíç a em pr êm io N ob el d e m ed ic in a p or e sta 19 3 9. de s c ob e rta. Is to po rq ue o D D T po ss i bi lito u o c o m b ate d e um a e no rm i da de de v e tor es de do en ç as , be m c om o d e pr ag as q ue a tac a v a m a s l av o ur as e os a ni m a is . F i nal iz a nd o o s é c ul o XX , o D D T fo i ba n ido de m u itos pa ís es , in c lu siv e o B ra si l p orq ue , ap es a r de s er u m in s etic i da po uc o tó x ic o , e le p os s u i al tíss im a c a pa c id ad e d e bi oa c um ul aç ã o, is to é , fic a reti do n os tec i do s do s s e re s v iv o s p or m ui to s an o s. A lém di ss o , e le s e de s lo c a p ara re gi õe s l on gín qu as d aq ue la s o nd e foi apl ic a do . E x em pl o: en c on trou -s e tr aç o s d e D D T e m g or du ra d e e s qu im ó s e pi ng üi ns v iv e n do a 50 00 Km do s lo c ai s de u s o d o D D T .

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1886

Pierre Aléxis na F rança descobre a calda-bordalesa.

1932

Gerard Schrader sintetiza os principais gases dos nervos, utilizados com o arm as de guerra.

O sulfato de cobre ainda hoje é muito usado com o com ponente da calda bordalesa, um agrotóxico de baixo im pacto ao meio ambiente e toxicidade ao hom em , aceito largamente pelas correntes de agricultura orgânica. Gases com o Sarin (um a substância constuída de fósforo) vieram m ais tarde a se transf orm ar em substâncias líquidas usadas para m atar insetos e outras pragas agrícolas. Mas, ha alguns anos atrás, nesta década já, o Sarin gás, foi usado com o arm a para cometer um dos

mais graves atentados políticos da história, m atando várias pessoas e contaminando outras no m etrô de Tóquio. Década A pesquisa lança os novos produtos, Surgem também os transgênicos, de 90 com uma forma de ação, técnica de plantas inoculadas com obtenção, forma de aplicação seqüências de genes de outros totalm ente inédita até então. seres com o bactérias e v írus. Os novos produtos, entre eles os As plantas produzem venenos que fisiológicos atuam não m ais matam alguns dos insetos ou env enenando o inseto através de fungos que as atacam . intox icação do sistem a nervoso, m as Intensifica um pouco m ais o uso impedindo que se forme a chamada dos ferom ônios. ecdise, ou troca de pele m ais comum Eles são substâncias que imitam o entre as lagartas.

" cheiro " dos insetos transm itindo a eles inform ações falsas que possibilitam sua atração e captura, ou induzem o m edo e fuga, ou mesm o atrapalham o processo de atração sexual.

Tabela 01 - Historico dos agrotoxicos Fonte: http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/agrotoxicos/historia-dos-agrotoxicos.php

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2 Pesticidas ou praguicidas São produtos usados na agricultura para o controle ou extermínio de pragas como roedores, plantas insetos. Os pesticidas pode basicamente separa em quatro classes mais usadas na agricultura que são os inseticidas, fungicidas, herbicidas e rodenticidas.

2.1 Inseticidas Eles são usado no controle de insetos em geral, age através do contato pela ingestão, no grupo se deriva para ter uma maior eficácia para os fins desejado citarei alguns. ·

Ovicidas  Larvicidas são utilizados nos ovos para evitar que são utilizados para exterminar larvas. os ovos eclodam.

· Formicidas · Herbicidas São utilizados para o controle de ervas são utilizados no combate contra as formiga. daninhas e plantas indesejadas que atrapalham o desenvolvimento da · Rodenticidas principal, eles agem impedindo a são utilizados no combate aos os germinação interferindo a roedores, basicamente produtos fotossíntese entre outros. extremamente tóxicos eles agem ao ingeridos.

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3 Tipos de embalagens A embalagem divide se em basicamente dois tipos de embalagens, as laváveis e as não laváveis.

São as embalagens rígidas que acondiciona produto liquido solúvel em água, são feitas dos seguintes materiais. · · ·

Plásticos Metal Vidro

3.2 Embalagens não laváveis São as embalagens não flexíveis e não solúvel em água e embalagens secundarias rígidas não contaminada. · · · ·

Sacos plásticos, papel e mistos Caixas de papelão Fibrolatas Embalagens termomoldaveis

Figura 08 -desenho embalagem não lavaveis

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Figura 07 - desenho embalagem lavaveo

3.1 Embalagens laváveis


3.3 Descarte O descarte das embalagens corretamente é muito importante pois ao fazelo corretamente acaba com os riscos d contaminação. Para ter um processo de descarte correto deve se iniciar com a lavagem correta das embalagens.

3.3.1Embalagens laváveis

Figura 09 - triplice lavagem

Tríplice lavagem A tríplice lavagem consiste em, primeiro deve se esvaziar o conteúdo da embalagem completamente, encha a embalagem ate no Maximo ¼ do seu volume e agite, após isto coloque a água que foi usada na lavagem no pulverizador repita isto por três vezes após este processo deve se inutilizar a embalagem perfurando fundo e tampando a embalagem com a tampa e colo calo em um local adequado.

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Lavagem sob preção A lavagem sob preção só é possível ser feita se o pulverizador tiver os acessório para esta finalidade. O processo segue os seguintes paços, primeiro deve se encaixar a embalagem vazia no local adequado no pulverizador acione o mecanismo para liberar o jato de água deve se direcionar o jato em todas as paredes internas do frasco por cerca de 30 segundos após o processo deve se colocar esta água no pulverizador.

3.3.2 Embalagens não laváveis As flexíveis não se devem ser lavadas, portanto para o seu descarte deve se tomar os devidos cuidados, primeiro deve se esvazia La completamente após isto coloquem na em um saco plástico padronizado que deve ser adquirido no local onde foi adquirido o produto. Após estes procedimentos deve armazenar as embalagem em um barracão arejado para secar para aguarda o recolhimento ou ate o produtor levar para o local de recolha, aconselha se para os agricultores so se desfazerem das embalagem após o termino da safra para ajuntar um numero de embalagem que justifique o transporte.

Figura 10 - guia

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4 Onde aplicar Os agrotóxicos são aplicados nas plantações para prevenir e controlar possíveis pragas que nelas venha se a se instalarem e com o uso deles na prevenção, o plantio não corre risco de ser assolados por elas portanto devido a isto tende se a ter uma maior produtividade e mais lucros. Na aplicação dos agrotóxicos deve se levar em conta diversos fatores para que assim possa alcançar teu melhor desempenho. Como umidade do ar que pode influenciar fazendo evaporar o produto ante do tempo necessário para ele agir eficazmente, deve se tomar cuidado na hora de diluir o produto com a água pois pode se fazer uma dose pouco concentrada gerando a sim uma ineficácia no fim esperado já com uma doze muito concentrada acarreta em desperdício e assim gera prejuiso.

são tanto para proteger a pessoa que esteja o utilizando os EPIS como equipamentos que ajudam na aplicação. Os equipamentos que ajudam ao aplicar os agrotóxicos são muito variados, pois dependendo o tamanho da área que deseja aplicar e o tempo disponível pode levar a escolha do equipamento correto. Se for um pequeno agricultor onde produz para o consumo e para fornecer para pequenos comércios, ele provavelmente utilizará pulverizadores manuais para suprir sua necessidade.

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Figura 11 - borrifador costal

5 Equipamentos


Já um agricultor de médio a grande porte utilizara pulverizadores motorizados, pois eles conseguem percorrer grandes distancias em um período de tempo razoável pode ser puxado por tratores ou maquinas pulverizadora, agora se for grades extensões de terra pode utilizar a pulverização ária onde se utiliza aviões para borrifar o veneno nas plantações. Figura 12 - aviação na agricultura

5.1 EPIs Os principais EPIs utilizados são os seguintes Mascaras São usada pra evitar a inalação de gases ou vapor que exala na hora do preparo, também no momento da aplicação na lavoura pois ao ser borrifados tem o risco do vento mudar e levar as gotículas no local onde o trabalhador esta. Luvas botas e jalecos de borracha São utilizados para evitar o contato do produto com a pele e roupas a sim evitar a contaminação.

Figura 13 - luva

Figura 14 - EPI

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6 Maus causados Com o uso indiscriminado dos agrotóxicos gera muitos males para as peçoas animais o meio ambiente.

6.1 Meio ambiente

6.2 Usuário

Ao aplicar os agrotóxicos na se os devidos cuidados na hora lavoura pode gerar mitos problemas ao da aplicação não for tomado o tentar livrar se de pragas acabamos por trabalhador poderá sofrer intoxicação envenenar nossa terra terras e animais. devido a inalação do produto. Com os venenos sintéticos que se usa nas lavouras implica todo um problema no circulo de vida dos animais que por La habita, pois ao acabar com uma certa espécie de insetos gera se uma mudança na cadeia alimentar de teu predador no EXPOSIÇÃO caso os pássaros mas o pior é quando o Sinais e Única ou por Continuada por longo Sintomas curto período período pássaros ingere setes insetos contaminados cefaléia, hemorragias, isto pode levar uma morte por tontura, náusea, v ômito, hipersensibilidade, teratogênese, envenenamento. fasciculação muscular, morte f etal. Agudos parestesias, A aplicação com o tempo desorientação, dificuldade respiratória, coma, morte. contaminam a terra e se não tratada paresia e lesão cerebral devidamente causa erosão e ate a paralisias rev ersíveis, irreversível, tumores malignos, desertificação, ao chegar a contaminar os ação neurotóxica atrofia testicular, esterilidade retardada irreversível, masculina, alterações neuroriachos e os lesões freáticos isto provoca a Crônicos pancitopenia, distúrbios comportamentais, neurites morte de peixes e animai que dela neuro-psicológicos. periféricas, dermatites de contato, formação de catarata, atrofia do dependam para sobreviver. nerv o óptico, lesões hepáticas, etc. Os animais expostos a estes veneno pode absorver e ficam no animal Tabela 02 - Sinais e sintomas Fonte: que mas tarde chegara nos pratos dos http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/agrotoxicos/historia-dosagrotoxicos.php consumidores.

6.2.1 Sinais e sintomas

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6.2.2 Efeitos da Ação Prolongada

8 Ergonomia na mochila

ÓRGÃO/SISTEMA

Ao carregar uma carga nas costas como uma mochila com um peso excessivo pode causar lesões devida a um mau uso. Se não estiver devidamente ajustada ao corpo, devido a um esforço mecânico o corpo tende ir para traz acontecendo isto a reação comum é empurrar os ombros para frente levando a sim a gerar após um tempo uma dor nos ombros e coluna. Carregando algo erroneamente pode causar um desvio na coluna, este pode ser dorsal ou escapular. O correto é usar esta carga o mais próxima possível do ponto de gravidade, ou seja, bem rente ao corpo isto ira evitar o corpo de se curvar para trás e assim evitar estes problemas que viria do mau uso dela.

EFEITOS NO ORGANISMO Síndrome asteno-vegetativa, polineurite,

Sistema nervoso

radiculite, encefalopatia, distonia vascular, esclerose cerebral, neurite retrobulbar, angiopatia da retina

Sistema

Traqueíte crônica, pneumofibrose, enfisema

respiratório

pulmonar, asma brônquica

Sistema

Miocardite tóxica crônica, insuficiência

cardiov ascular

coronária c rônica, hipertensão, hipotensão Hepatite crônica, colecistite, insuficiência

Fígado

hepática Albuminúria, nictúria, alteração do clearance da

Rins

uréia, nitrogênio e creatinina Gastrite crônica, duodenite, úlcera, colite

Trato

crônica (hemorrágica, espástica, formações polipóides),

gastrointestinal

hipersec reção e hiperacidez gástrica, prejuízo da motricidade

Sistema

Leucopenia, eosinopenia, monocitose,

hematopoétic o

alterações na hemoglobina

Pele

Dermatites, eczemas

Olhos

Conjuntivite, blef arite

Tabela 03 - Efeitos Fonte: http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/agrotoxicos/historiados-agrotoxicos.php

7 Consumidor Ao consumir alimentos com agrotóxicos acima do sugerido com o passar do tempo poderá causar doença crônicas neurológicas e imunológicas. Com o tempo ingerindo produtos com muito agrotóxicos ele vai acumulando se no organismo e assim gerara males irreversíveis, alem disto estas toxinas passa através do leite materno já expondo os recém nascidos a este mau. Pesquisas dizem quem este acumulo de agrotóxico no organismo pode atacar o sistema reprodutor e causar infertilida e ate câncer.

Figura 15 - coluna

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9 Borracha butilica A borracha butílica entrou no mercado em 1942, foi inserida na categoria de borrachas especiais. A borracha butílica tem uma vasta aplicação devida suas qualidades, estas qualidades como baixa impermeabilidade a gases e liquido da boa resistência ao calor e agentes químicos. Grossi (2012) A borracha butílica é adequada para artigos que necessitam de baixa permeabilidade a gases e líquidos como, por exemplo, revestimento interno de pneus (innerliner), forros interiores de pneus, bladders, câmaras de ar, mangueiras, selos e membranas. Também é adequada para tampas farmacêuticas e artigos que demandam boa resistência a produtos químicos, intemperismo e ozônio, tais como revestimentos de tanques, correias transportadoras e vestuário de proteção. “Os compostos de borracha butílica possuem excelente resistência às intempéries, ozônio e ar quente, além de alta resistência aos produtos químicos acídicos e básicos, baixa permeabilidade a gases e líquidos e boas propriedades reológicas” Entre as áreas de aplicação tem as seguintes. ·Revestimentos internos como em pneus de automóveis caminhões e aviões ·Câmara de ar de automóveis bicicleta ou bolas ·Vedação de frascos · Goma de mascar · Roupas de proteção

9.1 Vulcanização

Figura 16 - pneus

A vulcanização e um processo onde se altera a estrutura química da borracha aonde elas são ligadas entre si. Com este processo pode se conferir melhorias com elástica, permeabilidade ao gás, resistividade, estabilidade de aumento de volume, resistência a progressão do corte e resistência a fadiga. Estas citadas são apenas algumas das possíveis.

Disponível em: <http://lanxess.com.br/media-brazil/brpress/detail/21869/?L=3&tx_editfiltersystem_pi1%5Bmatrix_country%5D=512&tx_editfiltersystem_pi1%5Bnews_date_start%5D=4.2011&tx_e ditfiltersystem_pi1%5Bnews_date_end%5D=4.2012> acesso em: 22 de novembro de 2012.

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9.1.1 Vulcanização da borracha butil · · · ·

O butil pode ser vulcanizado pelos seguintes processos. Com enxofre e aceleradores Com quinona dioxina Com resina

9.1.2 Vulcanização com enxofre e aceleradores O material que será utilizado usa este método a vulcanização com o enxofre e aceleradores. Este processo consiste em aquecer a borracha e adicionar o enxofre para gerar as reações químicas, este procedimento pode ser feito somente com o enxofre porem não é viável pelo seu tempo de produção. Os aceleradores são usados para contornar este problema, adicionando eles ao fazer isto além de acelerar o processo e criasse uma margem de segurança. Ao realizar o processo deve-se tomar cuidado com o tempo, pois é o tempo que que ira dar as melhorias deste material sendo assim se for retirado antes do tempo correto não terá todas as qualidades desejada mas se passar do tempo ocorre a regressão das qualidades e tornara o material mais fraco

10 Problema adotado A pois uma longa pesquisa e uma analise de todas as possibilidades optou por adotar a área onde abrange os micro produtores ou a agricultura familiar. estes produtores quando vão usar os agrotoxicos tendem a não tomar as devidas precauções fazendo isto abre uma grande possibilidades se intoxicar e adquirir doenças com a medida do tempo. Temos também o problema do armazenamento e o descarte das embalagem que tende ser um pouco complicado devido a resíduos que possa ficar para traz.

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11 Lista de requisitos Evitar o contato do conteudo com as pessoas. Não utilizar eletricidade. Ser de fácil armazenamento. Evitar problema com a embalagem. Ser de fácil transporte. Ser retornavel. Ter reutilização de material. Uso fácil e intuitivo. Evitar desperdicio. Reutilizar material.

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12 Desenvolvimento do projeto Com tudo analisado adotou se como proposta fazer um borrifador de veneno no qual seja feito de borracha de camara de ar a onde ele jĂĄ vira pronto da fabrica com o agrotoxico jĂĄ pronto para o uso so faltando inserir ar para dar a pressĂŁo.

12.1 painel com imagens similares nesta imagem mostra se um carrinho de mĂŁo modificado para acoplar um borrifador para facilitar o na hora do carregamento

Figura 17- carrinho

Nesta imagem podes ver um borrifador de bronze de outra ĂŠpoca

Figura 18 - borrifador 1

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Borrifador 2 - 20

Borrifador 2 - 19

Figura 21 - Borrifador 2

Este borrifador tambĂŠm feito de bronze pode se ver bastante detalhes.

Figura 21 - Borrifador 2

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Figura 22 - Gaita de fole 1 Figura 23 - Gaita de fole 2

Figura 24 - Cantil de couro 1

Figura 25 - Cantil de couro 2

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12.2 Esboços de alternativas

Figura 27 - esboço 2

Figura 26 - esboço 1

Figura 28 - esboço 3 Figura 29 - esboço 4

Figura 30 - esboço 5

Figura 31 - esboço 6

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Figura 31 - esboรงo 6

Figura 32 - esboรงo 7

Figura 34 - esboรงo 9

Figura 33 - esboรงo 8

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12.3 Proposta escolhida

Figura 36 - escolha 2

Figura 35 - escolhido 1

12.4 Proposta final Bolsa feita de camaras de ar de caminhþes com o processo de vulcanização com enxofre para juntar as parte. Capacidade de 10lt. Rosca para colocar a mangueira do esguicho. Correia para prender ao corpo

Figura 37 - final 1

Figura 39 - final 3

Figura 38 - final 2

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12.5 Desenho TĂŠcnico

Figura 40 - Desenho tĂŠcnico

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13 Considerações finais Este projeto traz uma forma uma forma diferente de se tratar as embalagens de agrotóxicos como o descarte e a forma de armazenamento e os perigos que possa gerar ao usuário. este projeto traz uma proposta em que a própria embalagem seja o produto funcional onde ele de forma eficaz e simples estaria solucionando diversos problemas. ele já viria pronto da fabrica em forma de bolsa de material de borracha butil e já com o agrotóxico armazenado restando apenas para o usuário adicionar a pressão através de uma bomba de bicicleta, estas ações já estara resolve o caso do descarte das embalagens pois desta forma pode se devolver esta embalagem para a fabrica onde ela ficara a cargo de recarregar e repassar aos consumidores novamente. Isto também abrange a questão do intoxicamento que na grande parte ocorre na hora do manuseio e preparo, como ao inalar o vapor na ora de fazer a mistura. Este projeto tem em vista a agricultura familiar pois o volume da embalagem é de 10 litros que atendera a este grupo em questão.

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