Revista Gravatá edição 2

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Revista Gravatá ed 2 - dezembro/2020

GRAVATÁ

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Gravatá ano 2021 Tomaz de Aquino jornalista e escritor

Gravatá precisa deixar de ser brejeira Estamos no século 21 e no ano 21, o que significa que já temos maioridade em termos de futuro.

comércio, investem em imóveis, cavalos, bens de consumo e outros modelos de negócios.

isso nos lembra a triste história dos judeus, o apartheid na África do Sul, e tantos outros movimentos de separação.

Assisto abismado, para não dizer estarrecido ao bairrismo que alguns insistem em implantar querendo criar uma segregação entre os nativos e os de ``fora´´.

Agora com a eleição do novo prefeito retomam o discurso infrutífero, inócuo e até certo ponto ridículo de tentar forçar o refeito eleito a só nomear secretários que tenham na certidão de nascimento o atestado de que são gravataenses.

Ninguém quer guerra entre nativos e estrangeiros a contribuição dada por cada um para chegarmos até aqui foi positiva.

Esse sentimento xenófobo, vazio, oco, de que não se deve prestigiar os que vêm de fora e sim os gravataenses, chega a ser preconceituoso, para não dizer constrangedor e recheado de ingratidão. ``Os estrangeiros», como são chamados ``os de fora´´ pelos que se consideram ``os de dentro´´ e que defendem a priori o escanteamento daqueles, de tudo que diz respeito à cidade como participação em entidades, ocupação de cargos públicos, homenagens, etc., cavando assim um abismo étnico entre quem dá e quem recebe os benefícios oriundos da aquisição de segunda moradia por parte dos ``turistas´´ que aqui compram casas , empregam pessoas da cidade, compram no

O mais engraçado é que muitos nativos nasceram em Bazerros, Vitória, Caruaru e até Recife e se fóssemos seguir a regra de não querer ninguém de fora, todos esses ``estrangeiros de nascimento´´ estariam fora também. Outro detalhe é que muita gente é de Chã Grande e alguns até entes de Chã Grande ser cidade, ou seja ainda era distrito de Gravatá e portanto, são mais gravataenses do que chãgrandenses, mas esses também estão fora do jogo. É capaz de proporem uma marca para identificar quem é de Gravatá e quem não é. E

Nós temos chácaras, sítios e fazendas

Cabe a nós a partir de agora descolar desse pensamento tupininquim, pequeno e sem resultados para a população. Defendo os de fora pois eles trouxeram desenvolvimento e riqueza para essas bandas e continuam ampliando os negócios aqui em Gravatá. Se for para separar quem é de fora Gravatá nao teria nem sido fundada, pois Justino Carreiro de Miranda não nasceu em Gravatá. Assim deixemos a nomeação ser fruto do mérito, da capacidade e da competência, esse sim deve ser o movimento comumde todos nesse século 21, nesse ano de 2021. A todos uma boa união sem segregação e separação.

Tomaz Corretor CRECI 10.966

81 9.8994-5757


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