Revista Gravatá edição 2

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GRAVATÁ

Revista Gravatá ed 2 - dezembro/2020

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NADA TENHO A FESTEJAR Por Lamartine Lima médico, professor, escritor pesquisador e membro do Instituto Histórico e Artístico de Gravatá Membro da Academia de Letras e Artes de Gravatá Membro da Academia de Letras de Salvador

Agradeço a DEUS por minha família haver passado este ano saudável e em paz, minha mãe completado 100 anos de idade tocando piano, e os de casa perfazendo 280 dias de recolhimento em quarentena e com receio do mundo lá fora, até este Natal. Neste ano de 2020 sofri a perda de grandes colegas e muitos bons amigos causada pelo Coronavírus. A dor, o medo e a tristeza de suas famílias, cobertas pelo luto, me lembram o falecimento do meu velho Pai na véspera de um Dia de Natal, e de meu primeiro irmão logo depois de um Dia do Ano Novo.

Ademais, a sociedade humana ocidental substituiu a recordação do nascimento de JESUS CRISTO, que veio com as palavras sagradas em o Novo Testamento, pela chegada de um Papai Noel ou São Nicolau, trazendo mercadorias de comércio para todos. Não perco a Fé, mantenho firme a Esperança, e aguardo a Caridade Divina.Contudo, não posso esquecer, mesmo olhando para a iluminação das praças, a terrível pandemia que nos põe em perigo contínuo, nos agride e amedronta, por isto nada tenho a festejar e sim a rogar.Tenho de pedir a DEUS que nos conceda paciência e

perseverança para superar esta imensa provação que todos passamos, que preserve a boa saúde dos nossos entes queridos, que nos dê forças e ciências capazes de vencer completamente a Covid-19 neste próximo ano de 2021, e podermos render um grande culto de Ação de Graças ao SENHOR! Que o seu Natal seja de meditação e orações e o seu Ano Novo seja de boa saúde, esperanças realizadas e felicidades para todos os seus familiais, familiares e amigos, são os votos do Lamartine Lima

Uma população mal educada Opinião da professora Dilsa Farias

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Prezado amigo Lamartine, desculpe o que vou falar, nós somos uma população mal educada. A maioria das pessoas são individualistas e egoístas no sentido de se proteger e proteger o outrem. Não somos pessoas educadas como vários países, tal como o Japão, a China, a Coreia, a Itália, Espanha... O senhor sabe disso.Os brasileiros fazem das máscaras colares e brincos. Usam no pescoço ou na

orelha e às vezes, como pulseiras, nos braços. E muitos nem usam. Dois costumes que nos prejudicaram: a afetividade com aproximação corporal e o não uso de máscaras.Muitas pessoas jamais aceitaram usar máscaras, isso a gente vê pelas ruas...60% da nossa população gravataense não está usando máscara.É uma questão social de pura insipiência herdada pelo costume do nosso povo.

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