Revista Rotaract Brasil 1ª Edição

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Brasil

Revista

Edição 1 | Bimestral - Julho/Agosto | Informativo de nº 37

1 Ediçaª

em R

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evista

Matéria de capa:

Imagem Pública:

Internacionais

Diversidade é direito garantido

Um amor sem Juntos somos preconceitos mais fortes!

Todo homem é livre, todo homem é igual. Direitos são para todos

Projeto do Rotaract combate o preconceito contra cães Pit Bulls

Aproximar culturas é o foco da diretoria de Internacionais


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Revista Rotaract Brasil

EXPEDIENTE DESTA EDIÇÃO Revista bimestral Rotaract Brasil, distribuição online e gratuita. DIRETORA RESPONSÁVEL: Gabriela Doninho REDATORES: Amanda Tiengo Eugênio Calixto Gabriela Paniago Matheus Guaresi Patrícia Kuhn

EDITOR CHEFE: Eugênio Calixto DIAGRAMADORES: Gabriele Gabbah Leonardo Bovo AGRADECIMENTOS: Andre Coelho de Souza Clóvis Quadros Guilherme Gassenferth Pedro Cazadei Janeson Vidal


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SE ENCONTRE: Diretorias |.....................................................................Página 14 Posse do presidente |.......................................... Páginas 24 e 25 Time de RDs 2016-17 treina para entrar em campo |........ Paginas 26 e 27 Sessão Interact |............................................................Página 30 Sessão Rotary |..............................................................Página 32 Diversidade é direito garantido |...................... Páginas 34 e 35 O Brasil que pouco se conhece |........................ Páginas 36 e 37 Um amor sem preconceitos |............................. Páginas 40 e 41 Dissertando sobre o Rotaract |.......................... Páginas 42 e 43 O segredo da vida eterna |...........................................Página 44 Carta do leitor |.............................................................Página 46


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A T R CA ditor do e Ao leitor:

“DIVERSIDADE”. Esse foi o tema escolhido para o time da Rotaract Brasil focar seus esforços durante o ano rotário 2015-16. O objetivo não é fortalecer apenas uma luta social, seja ela qual for, mas também trazer reflexão sobre o um assunto que está diretamente ligado à união de todos os distritos brasileiros. Afinal,é importante lembrar que a diversidade se manifesta da pluralidade de nossas diferenças: culturas, raças, crenças, orientação sexual, ideias e emoções. De tudo isso é feito o brasileiro. Mas, principalmente, são todas essas características que fazem de nós, rotaractianos, parte um programa único e completo: o Rotaract. Num momento em que as pessoas clamam por igualdade e respeito às diferenças, é importante conhecer um pouco mais sobre essa luta, já antiga na história do país - e também do mundo! -, que significou e ainda significa passos relevantes para a construção de um futuro melhor. Por este motivo, a Declaração

QUEM

SOMOS E

dos Direitos do Homem e do Cidadão é o tema desse primeiro bimestre. Mas essa também é a gestão em que recebemos do presidente do Rotary Internacional, Ravi Ravindran, a missão de usar todos os nossos talentos e dons para mostrar porque somos um presente para o mundo. Ou seja, juntos,temos um ano inteiro para provar o nosso potencial e mudar a vida das pessoas. Consequentemente, inspirar mais jovens a lutar por uma sociedade mais justa e humana. A MDIO Rotaract Brasil é composta por uma equipe que trabalha constantemente para tornar o Rotaract a organização mais conhecida e desejada por jovens de 18 a 30 anos, que, assim como nós, queiram doar parte do seu tempo para tornar o mundo um lugar melhor. Nessa edição, então, conheça também a proposta de cada uma de nossas diretorias para este novo ano rotário. Nosso principal objetivo, caro leitor, é apoiar, incentivar e apresentar os trabalhos realizados com tanto carinho pelos clubes dos 38 Distritos brasileiros. E é o resultado de toda essa dedicação que você encontra nas próximas páginas. Boa leitura! Eugênio Calixto Editor-chefe da Revista Rotaract Brasil

NÓS

xiste uma música cantada pelos mineiros que começa com “e quem são vocês? ROTARACT OUTRA VEZ!”, e talvez ela diga um pouco sobre esse informativo. A Revista Rotaract Brasilé Rotaract outra vez para aqueles que não cansam de trabalhar. É cultura, informação e Brasil outra vez. É tudo aquilo que a gente vive, e traz um pouco de todos vocês em cada uma das nossas folhas. A premissa é que este seja o espaço de falarmos do Rotaract para rotaractianos – de preferência os engajados que queiram melhorar o mundo. Aqui conversaremos sobre todas as nossas ações, proje-

tos, campanhas, honras e vitórias. Esse espaço é de vocês e para vocês e a nossa missão é fazer com que jamais exista um rotaractiano que não entenda os valores que carregamos. Aqui, trocamos informações para que o nosso programa consiga andar no Brasil inteiro, sempre na mesma frequência e pelo mesmo ideal. Bem vindos a bordo. A aventura começa agora! Gabriela Doninho Diretora de Comunicação da Rotaract Brasil


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Revista Rotaract Brasil

Companheiros e Companheiras,

S

empre me admirei da inteligência de uma colocação muito simples, a de que não há democracia quando não há comida na mesa, quando temos que pensar a vida meramente como um meio de sobrevivência. Talvez por considerações como essa sempre admirei instituições que conseguem promover modificação social e ofertar cidadania aos beneficiados por suas ações. O Rotary nasceu em mim como um grupo de amigos, por outro lado ele ganhou o meu respeito quando consegui observar o seu alcance. Essa força do Rotary é naturalmente compartilhada com seus programas. Hoje nós fazemos um Rotaract mais profissional, mais dinâmico, mais concretizador e com resultados mais satisfatórios, e isso é natural. Não podemos ignorar que o boom universitário recente proporcionou uma mudança importante no quadro associativo dos nossos clubes e distritos. Essa constatação nos permite dizer que estamos cada vez mais próximos das potencialidades do Rotary. Os rotaractianos hoje têm, em sua grande maioria, um perfil profissional mais afinado, com mais conhecimento teórico e técnico, além de mais acessos em um ambiente que tende a ser muito aberto em decorrência de um conjunto de fatores que nos leva a viver em uma sociedade de informação. O mundo está aí e os rotaractianos sabem bem lidar com essa tônica. Não podemos negar que estamos em uma caminhada e, volta e meia, temos que tomar alguns encaminhamentos para fazer com que essa trilha seja asfaltada com conhecimento feita com sabedoria e crescimento. Com base nisso, chegamos ao entendimento de que é hora de falarmos de ética, mas de outra forma. Seremos presentes para o

mundo nessa gestão, mas para sermos presentes para o mundo temos que entendê-lo na sua dinâmica e primar por um princípio que o Rotary defende, a necessária diversidade. Estamos em uma organização mundial, e seria insensato ignorar a presença de companheiros e companheiras que têm em si características das mais diversas. Entendo que o conceito de tolerância já consegue ser bastante pacificador na nossa sociedade, mas sempre me recordo de uma colocação de José Saramago em uma das suas entrevistas, quando disse que solicitar tolerância ainda é pouco, pois na cabeça de quem “tolera” o outro, ainda acaba residindo uma relação de superioridade, mas o que devemos desejar é que em nossas mentes seja preservada uma relação de igualdade, e igualdade, nesse contexto, representa

bem mais que tolerar. Não é digno olhar o mais carente como se ele não tivesse nada a nos ofertar, não há conhecimento maior ou conhecimento menor, há conhecimentos diferentes, como bem disse Paulo Freire. O processo que começa em enxergar as necessidades, pensar em formas de suprir isso e conseguir resultados satisfatórios, não deve negar o olhar do beneficiado, isso é pressuposto para que nossas ações sejam eficazes. Se colocar de igual pra igual com o outro faz parte do caminho. Convido todos a lançarmos um novo olhar sobre nossas ações. Janeson Vidal Presidente da Rotaract Brasil – Gestão 2015-16 Rotaract Club de Pau dos Ferros – Distrito 4500


Página 6 CONSELHO DIRETOR Presidente Janeson Vidal de Oliveira Rotaract Club de Pau dos Ferros Distrito 4500

Revista Rotaract Brasil ÁREA VII Thiago Viana Corrêa Rotaract Club Juiz de Fora Distrito 4580

ÁREA VIII Carla Brotto Rotaract Club Iraí de Vice-Presidente Vanderson Valci Soares Minas Rotaract Club Manchester Distrito 4770 de Joinville ÁREA IX Distrito 4650 Emerson Carlos Souza Rotaract Club de Nova Equipe de ViceGeração Itabaiana Presidência Distrito 4390 Mariana Melges Rotaract Club Universida- ÁREA X de Mackenzie Arthur Brennan Distrito 4610 Rotaract Club de Messejana COORDENADORES Distrito 4490 REGIONAIS ÁREA I Deivid Ilecki Forgiarini Rotaract Club de Santana do Livramento Distrito 4780 ÁREA II Ismar Júnior Rotaract Club de Navegantes Distrito 4650 ÁREA III Luiz Felipe Baldissera Rotaract Club Guarapuava Distrito 4640 ÁREA IV Cibele Silva Rotaract Club de Itapevi Distrito 4610 ÁREA V Matheus de Almeida Rotaract Club Marília Pioneiro Distrito 4510 ÁREA VI Ana Stella Freitas Rotaract Club Cariacica Campo Grande Distrito 4410

ÁREA XI Octavio Neto Rotaract Club Santarém Vita Distrito 4720 SECRETARIA César Bertini Camargo (Diretor) Rotaract Club de Jardinópolis Distrito 4540 Luma Karling Moreschi Rotaract Club Maringá Interação Distrito 4630 FINANÇAS Diego Assis Vieira (Diretor) Rotaract Club de Pombal Centenário Distrito 4500 Thaís Bandeira Rotaract Club João Pessoa Bancários Distrito 4500 Lara DeLyra Rotaract Club de Águas Belas Distrito 4500

Marcos Cargnelutti Rotaract Club Santo Ângelo Distrito 4660 GESTÃO ESTRATÉGICA Ricardo Alberti (Diretor) Rotaract Club de Santa Maria Liberdade Distrito 4660 Hugo Carnelossi Rotaract Club Madaguari Família Distrito 4630 João Antonio Justo Rotaract Club São Manuel Distrito 4310 Paulinho Morais Rotaract Club de Agudos Distrito 4310 JURÍDICO Lupper Alves (Diretora) Rotaract Club Cuiabá Bandeirantes Distrito 4440 Alynne Eliamen Rotaract Club Rio Branco - Paul Harris Distrito 4720 TREINAMENTOS Peterson De Santis Silva (Diretor) Rotaract Club de Agudos Distrito 4310 Thadeu Monteiro Rotaract Club de Pombal Distrito 4500 Nathassia Poliseni Rotaract Club Porto Alegre Bom Fim Distrito 4680 Leandro Taveira Rotaract Club de Santos Distrito 4420 Diego H Bazzo Martins Rotaract Club de Paraguaçú Paulista Distrito 4510

PROJETOS Gustavo Ricardo Batista Guma (Diretor) Rotaract Club de Praia Grande Distrito 4420 Leandro Agostini Do Amaral Rotaract Club São Carlos Bandeirantes Distrito 4540 Diego Nassula Rotaract Club de Agudos Distrito 4310 Ana Paula Rodrigues Rotaract Club São Caetano do Sul Olímpico Distrito 4420 Bernardo Neto Rotaract Club Rio Branco - Paul Harris Distrito 4720 Deborah Stocco Machado Rotaract Club Maringá Interação Distrito 4630 Richelly Penha Rotaract Club Recife Largo da Paz Distrito 4500 François Trento Rotaract Club Marechal Cândido Rondon Distrito 4640 Valdinei Vander Lorini Rotaract Club de Maracaju Distrito 4470 Sueda Lubke Cassaro Rotaract Club São Gabriel da Palha Distrito 4410 Andreia Schmitt Rotaract Club de Blumenau Distrito 4650


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Revista Rotaract Brasil Sílvia Barbosa Rotaract Club Matozinhos Serra Distrito 4520 Eduardo Souto Rotaract Club Conselheiro Lafayette Distrito 4580 Daniela Kliemann Rotaract Club Venâncio Aires Distrito 4680 PROJETO MULTIDISTRITAL Mariana Tagliari Vendruscolo (Diretora) Rotaract Club de Curitibanos Distrito 4740 Diêgo Élison Rotaract Club Universitários Natal Sul Distrito 4500 Renan Pasini Rotaract Club Elói Mendes Distrito 4560 Bruna Rezende Rotaract Club Uberlândia Sul Distrito 4770 CONCURSO NACIONAL DE ORATÓRIA Mario Porto (Diretor) Rotaract Club de Itapira Distrito 4590 Adriano Carioca Santos Rotaract Club Rio Claro Sul Distrito 4590 Alex Kissilevitc Rotaract Club de Indaiatuba Distrito 4310

IMAGEM PÚBLICA Gabriela Doninho (Diretora) Rotaract Club Vila Mariana Distrito 4420 Barbara Silvestre Rotaract Club São Bernardo do Campo Distrito 4420 Rafael Bandoni Rotaract Club Campinas Universitário Distrito 4590 Luis Felipe Albertoni Rotaract Club Erechim Paiol Grande Distrito 4700 Carol Valle Rotaract Club de Campinas Distrito 4590 Leonardo Bovo Rotaract Club de Lençóis Paulista Distrito 4310

Eugênio Calixto Rotaract Club de Curitiba Norte Distrito 4730 Patricia Laura Kuhn Rotaract Club de Santa Rosa Distrito 4660 Gabriela Elias Paniago Rotaract Club Santos Oeste Distrito 4420 Amanda Tiengo Rotaract Club Indaiatuba Votura Distrito 4310 Matheus Guaresi Rotaract Club de Flores da Cunha Distrito 4700 TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Tulho Melo (Diretor) Rotaract Club Belo Horizonte Pampulha Distrito 4760

Willian Pirola Rotaract Club de Itápolis Distrito 4480 Fernando De Souza Savian Rotaract Club de Santa Maria Distrito 4660 PARCERIAS INSTITUCIONAIS Adriano Alex (Diretor) Rotaract Club de Campo Grande Distrito 4470 Otto Kaminski Stange Rotaract Club de Cachoeirinha Distrito 4670 Thiego Rodovalho Tolentino Rotaract Club Uberlândia Cidade Jardim Distrito 4770

Elder Eron Piccoli Rotaract Club São José do Rio Preto - Boa Vista Distrito 4480

PARCERIAS INTERNACIONAIS

Gabriele Gabbah Rotaract Club de Lençóis Paulista Distrito 4310

Maíra Senatore Roatarct Club São Paulo Mooca Distrito 4430

João Paulo Elizei Zatti Rotaract Club Elói Mendes Distrito 4560

Mikael Lincoln Moura Muniz Roatarct Club cascavel Primavera Distrito 4640

Pablo Diego Schrammel (Diretor) Rotaract Club Três de Maio Distrito 4660

Romário Jales Rotaract Club Sorriso Distrito 4440

Lucas Campesatto (Diretor) Rotaract Club Erechim Paiol Grande Distrito 4700

Guilherme Aquino Rotaract Club de Passos Distrito 4540

INDICADORES E ESTATÍSTICAS

Murilo Cagliari Rotaract Club Limeira Tatuibi Distrito 4590

Ana Letícia Zappe (Diretora) Rotaract Club Venâncio Aires Distrito 4680

Adrieli Da Silva Ramos Rotaract Club de Paranaguá Rocio Distrito 4730

Rosana Galiotto Rotaract Club de Blumenau Distrito 4650

Bruno Silvestri Roataract Club Guarapuava Distrito 4640 Jader Luis Giacomelli Rotaract Club Santa Rosa Distrito 4660 Julia Zielke Rebellato Roatarct Club Santa Maria Distrito 4660 Jéssica Pereira Distrito 4730 Anyssa Henschel Reiner Rotaract Club de Blumenau Distrito 4650


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Murilo Abreu da Silva Rotaract Club de Indaiatuba Votura

Taís Maria do Nascimento Argolo Rotaract Club de Jequié

Tiago Nascimento Santos Rotaract Club Pedro Leopoldo

Danilo Rodrigues Rotaract Club de Lagarto

Marlon Diego FreschiValieri Rotaract Club de Guaraçaí

Douglas de Faria Brasil Rotaract Club Nova Geração

Allan Caetano Parpaiola Rotaract Club Colatina Pôr do Sol

Danieli Peruca Rodrigues Rotaract Club S. José do Rio Preto Boa Vista

Iácara Caroline de Lima Nogueira Rotaract Club Passos Rio Grande


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Vinícius Tiengo Marono Rotaract Club de Praia Grande - Forte

Mônica Vaz Rotaract Club de Caxias

Thainara de Oliveira Ferreira Rotaract Clube de Pains

Lucas Vital de Oliveira Rotaract Club de Guarulhos Vila Galvão

Jamerson da Silva Lima Rotaract Club Recife ESPRO

Fábio de Medeiros Gomes Rotaract Club Rio de Janeiro Tijuca

Geisiane Marques Poquiviqui Rotaract Club de Pontes e Lacerda Falcão

Edison Araujo Neto Rotaract Club de Quatá

Wallace Costa Oliveira Rotaract Club Tocantins


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Fabiana Cristina Delfino da Silva Rotaract Club Mogi Guaçu

Jodélle Chagas Machado Rotaract Club de Florianópolis – Trindade

Juliana Santos Marques Rotaract Club Belém Cesupa

Rodolfo de Mello Maciel Rotaract Club Caçapava

Daiana Suélen Brites Rotaract Club Santa Rosa

Vinicius Ramon de Melo Rotaract Club de Curitiba Rebouças

Arthur Viana Rolim da Silva Rotaract Club de São Paulo Nações Unidas

Renan Pires Marculan Rotaract Club de Osório

Matheus m. Dos Santos Rotaract Club São Carlos


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Fabíola Costa Pereira de Castro Rotaract Club de Maringá - Cidade Canção

Samuel Neivel Rotaract Club Venâncio Aires

Edson Douglas Birino Bocaiuva Leste

Lucas Veroneze Rotaract Club de Toledo

Tiago Guerra Rotaract Club Lajeado Integração

Felipe Areias Cordeiro Rotaract Club de Frutal “Juca Azevedo”

André de Carvalho Ferreira Rotaract Club de Jaraguá do Sul

EdelgirRubPesce Junior Rotaract Club Londrina Sul

Cinara Neumann Alves Rotaract Club de Livramento


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QUANTO CU Estar a serviço da comunidade demanda vontade, tempo e, dependendo da situação, recursos financeiros. Mas, quanto dinheiro teria o “caixa ideal”? A equipe da Diretoria de Finanças afirma que coragem, criatividade e atitude são características que fazem a diferença na hora de pensar em projetos para arrecadação de fundos

Por Matheus Guaresi

A

pesar de existir uma infinidade de projetos sociais impactantes com custo zero, muitas ações promovidas por Rotaract Clubs só podem acontecer se houver algum investimento financeiro. É impossível estimar qual seria a quantia ideal para cada clube arrecadar em um ano, porque as realidades e as necessidades dos clubes são bem diferentes. Por isso, cabe às tesourarias apostarem em planejamento, a partir das demandas de cada projeto. “Acredito firmemente que uma tesouraria eficiente não é a que tem alto valor em dinheiro guardado, mas a que movimenta muito dinheiro, com alto valor de entradas e saídas, fazendo o que tem que fazer: financiar as ações do clube”, afirma Diego Assis Vieira, diretor de finanças da Rotaract Brasil gestão 2015-16. Para ele, o dinheiro deve estar a serviço dos projetos de Rotaract,

e não o contrário. Nessa gestão, a Diretoria de Finanças desafia os clubes de Rotaract a adotarem uma rotina de auto-sustentabilidade financeira, porque esse também é o principal objetivo dessa comissão dentro da Rotaract Brasil. “Precisamos depender menos de doações de associados e rotarianos. Nossos clubes possuem quadro qualificado e o mercado tem empresas e pessoas esperando para nos patrocinar e apoiar. Basta coragem, criatividade e atitude que logo teremos mais projetos consistentes que financiem nossas ações”, destaca Diego. A principal receita da Rotaract Brasil hoje são doações voluntárias, repasses de clubes e distritos que realizam eventos e projetos de finanças, coordenados pela diretoria. Um exemplo de projeto que busca a auto-sustentabilidade financeira é a Lojinha Rotaract Brasil, que comercializa camisetas e brindes de forma on-line. Em julho, por exemplo, foram oferecidas

Fa

camisetas com o tema da gestão, a diversidade. Em setembro serão lançadosnovos produtos personalizados da Rotaract Brasil. Além do projeto da Lojinha, a Diretoria de Finanças quer trabalhar de forma estruturada e transparente com a publicação de balancetes mensais e previsões orçamentárias. Em clubes como o Rotaract, que tem por essência servir a sua comunidade, é de extrema importância que haja prestação de contas e clareza nas transações financeiras. O segredo do “caixa ideal” esta justamente em conciliar demandas e despesas, a partir de cada realidade. Seja na Diretoria de Finanças ou na tesouraria de cada clube, o que deve nortear o planejamento financeiro são os projetos e as ações que precisam de dinheiro. Por isso, fazer o bem custa muita vontade e organização dos rotaractianos, para irem em busca de parcerias, patrocínios e projetos de arrecadação.


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USTA

azer o bem? CAIXA DA GESTÃO 2015-16 A previsão orçamentária, desenvolvida pela Diretoria de Finanças juntamente com o presidente da Rotaract Brasil Janeson Vidal, estima que os gastos dessa gestão sejam cerca de R$32.200,00. “Isso inclui a locomoção do presidente, que tem o dever regimental de estar presente nos eventos regionais e nacionais; a Revista Rotaract Brasil a ser entregue na Conarc; palestrantes e treinamentos a serem ministrados na Conarc, dentre outras despesas”, explica Diego. A entrada de recursos fixos prevista para o caixa da Rotaract Brasil é de R$10.757,00. Nesse valor estão inclusos os repasses distritais e regionais, contribuição a partir de eventos e venda de pins. O projeto Lojinha Rotaract Brasil pretende ampliar a receita dessa gestão com venda de camisetas e brindes.


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M E R A P PRE

PARA O CONCURSO NACIONAL DE PROJ Mais do que um concurso, o CNP é uma oportunidade de registar o trabalho dos clubes de Rotaract de todo Brasil Por Eugênio Calixto

O Rotaract é uma escola preparatória para o mercado de trabalho, sendo a área de projetos uma das mais viáveis para este aprendizado”. É assim que o novo diretor de projetos da Rotaract Brasil, Gustavo Batista, descreve o programa do Rotary para jovens de 18 a 30 anos, que oportuniza clubes de todo o país a apresentarem seus trabalhos durante o Concurso Nacional de Projetos (CNP). A cada ano, os recordes são superados. No ano rotário 2014-15, uma média de 800 projetos foram cadastrados no Arquivo Nacional de Projetos (ANP). Segundo Gustavo, após um trabalho de conscientização e fortalecimentos dos distritos e clubes do Brasil, o objetivo é alavancar este número. “É importante lembrar que, mais do que concorrer no CNP, o cadastro é uma forma de arquivar a história do clube por meio dos trabalhos desenvolvidos”, destaca. Para isso, a equipe nacional

de projetos inicia suas atividades com algumas novidades. Entre elas, a criação de um manual de boas práticas, que já está disponível para todos os representantes distritais de Rotaract Club (RDR) e diretores distritais de projetos, com dicas que contribuem para melhorar o controle e acompanhamento de treinamento, execução e cadastros dos projetos. Além disso, para estreitar ainda mais o relacionamento com os distritos, foi criado também um sistema de pontos fiscais: cada membro da equipe está responsável por dois ou três distritos, facilitando, desta forma, a extinção de dúvidas e proporcionando o acompanhamento mais eficaz dos trabalhos realizados. “Com isso, já notamos um grande avanço de distritos que não possuem a tradição de cadastrar seus projetos, muitas vezes pela falta de informação, adotando este hábito”, ressalta o diretor.

PROJETO DESTAQUE Com o objetivo de estimular os clubes a desenvolverem projetos cada vez mais impactantes às suas comunidades, Gustavo explica que a equipe será ainda mais exigente quando aos critérios para escolher os projetos que serão destaques no Brasil. Além de aumentar a equipe da atual gestão, para ajudar na função, também foi aberto um edital para selecionar avaliadores de fora. “Também decidimos estender o tempo de avaliação dos projetos, para analisa-lo melhor, organizando plantões durante 15 dias que antecedem o término do prazo de cadastros para o CNP, entre outras ações que entendemos como necessárias para a melhoria de todo o processo de qualidade”, completa. Sobre o CNP A Rotaract Brasil possui um portal, onde todos os clubes do país têm acesso, para, den-


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-SE

O JETOS! tre tantas coisas, cadastrar seus projetos e deixá-los alocados no Arquivo Nacional de Projetos. Automaticamente, quando cadastrado, este projeto está apto a participar do Concurso Nacional de Projetos que acontece anualmente, além de ficar disponível para consulta. Após o fim das inscrições, a equipe do Concurso Nacional de Projetos (CNP) da Rotaract Brasil faz uma avaliação que seleciona os cinco melhores projetos nas seguintes categorias: Serviços à Comunidade, Serviços Internacionais, Serviços Profissionais, Serviços Internos, Finanças, Meio Ambiente e Imagem Pública. Na fase semifinal, os projetos selecionados são apresentados e, após avaliação, os dois melhores passam para a fase final. Ali, cada clube tem 5 minutos para apresentar em plenária um resumo de seu projeto. Ambas as fases ocorrem durante a Conferência Nacional de Rotaract Clubes.

ATENÇÃO AO REGULAMENTO! Contendo todos os questionários de avaliação, bem como as regras para a participação no Concurso Nacional de Projetos, apresentamos aqui o regulamento do Concurso Nacional de Projetos, para o ano rotário 2015-16. Nele, alguns pontos importantes merecem destaque:

• Máximo de 3 categorias

Todos os projetos cadastrados poderão ser cadastrados em, no máximo, três categorias, o que vai facilitar a real análise dos projetos de acordo com os seus reais potenciais. Da mesma forma, apenas concorrerão os projetos de clubes que estejam com o seu cadastro em dia no portal.

• Quais projetos podem participar?

Estarão aptos a participarem do CNP apenas os projetos executados entre 01/07/2014 e 30/06/2015. Projetos iniciados antes de 1º de julho de 2015 e finalizados após esta data, poderão concorrer no CNP 2015-16 desde que tenham que já tenham apresentado algum resultado, ainda que parcial, até a data limite da inscrição.

• Semifinal do CNP

Serão classificados para a fase seguinte (semifinal) os cinco projetos com maior pontuação em cada categoria. A divulgação dos resultados acontecerá no dia 11 de novembro de 2015.Para a semifinal, o banner para apresentação do projeto deverá ser plotado em lona e ter a medida impressa de 1,20 metros de altura por 0,90 metros de largura, havendo umatolerância de 05 centímetros para mais e para menos. • Final do CNP Na fase final, a apresentação será oral e o orador poderá utilizar recursos digitais diversos, tais como: slides, vídeos etc.


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CNO a

promete aumentar

QUALIDADE Objetivo é tornar o concurso ainda mais atrativo e justo, para incentivar a participação de rotaractianos de todo o Brasil

Por Gabriela Paniago

U

m dos grandes instrumentos que um líder deve possuir é a capacidade de se expressar através do discurso. A oratória é a arte de falar e passar ao público aquilo que se deseja. Para ele um líder precisa saber argumentar, discutir e conversar. Essa prática é exercitada dentro do Rotaract nos concursos distritais e também nos concursos nacionais. Anualmente, rotaractianos se preparam para concorrer no Concurso Nacional de Oratória (CNO), que acontece durante a Conferência Nacional de Rotaract Clubs (CONARC). Nessa gestão, o evento ocorre em janeiro, na cidade de Natal e será sediado pelo Distrito 4500. É nessa etapa que os concorrentes vivenciam e aprendem a importância de saber se expressar adequadamente. O companheiro Mario Porto, do Rotaract Club de Itapira, do Distrito 4590,levou o troféu na Conarc de 2015. Ter participado da competição, fez com que ele se encantasse e aprendesse ainda mais com a Família Rotária. Nessa nova gestão, é ele quem assume a diretoria do Concurso Nacional de

Oratória. “Está sendo maravilhoso, pois antes de ganhar, havia conversado com alguns campeões das edições anteriores e com muitos concorrentes, e ouvia muitas coisas que poderiam ser melhoradas, e usei tudo como um compilado para tornar o concurso mais atrativo e mais justo” disse o rotaractiano. O próximo concurso já apresenta diversas novidades. A ideia é implantar algumas n o v a s regras para que a concorrência seja justa para todos. No entanto, presentear os vencedores também está nos planos. Em consequência disso, fará com que aumente a qualidade dos discursos. Os membros da comissão estão produzindo um Manual do Concorrente que será passado aos diretores dos Concursos Distritais de Oratória. Essas medidas estão sendo tomadas para que a partir do ano que vem, todos os distritos usem o mesmo edital e folhas de avaliação. Mario explica que o empenho e o preparo são fundamentais para a vitória e aconselha que os próximos concorrentes se dediquem para ganhar. “Eu não sou o melhor orador daqueles 26, eu sei disso. Apenas estava mais preparado. Então se posso dar uma dica é: se doem ao concurso para ganhar!” afirma. Ele também destaca que quanto mais preparado, menor o nervosismo, o medo e a vergonha.


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JUNTOS SOMOS MAIS FORTES! Aproximar culturas é o foco da diretoria de Internacionais Amanda Tiengo

N

este ano rotário, a equipe da Diretoria de Relações Internacionais, liderada por Pablo Diego Schrammel pretende aproximar culturas. Para isso, irá trabalhar o desenvolvimento de um programa de intercâmbio para rotaractianos. A ideia é aproximar membros da organização pelo mundo, criando, assim, novas amizades entre povos diferentes. “O intercâmbio será voltado a todos os clubes brasileiros, abrindo a possibilidade de receberem estrangeiros por um período que varia de uma a duas semanas”, explica Pablo. Em breve mais informações serão divulgadas. Aguardem! Outro objetivo da diretoria é o estreitamento das relações com as demais MDIOs do mundo. Para Pablo Diego, isso fará com que“o trabalho desenvolvido nos 38 distritos brasileiros seja visto e reconhecido, através da tradução de

materiais da Rotaract Brasil que serão enviados para diversas partes do mundo”, afirma. Conhecer novas culturas é uma maneira efetiva de reduzir conflitos. A Rotaract Brasil acredita nisso e, portanto, apoia iniciativas que contribuam para criar laços de amizade pelo mundo! Lembre-se: Juntos, somos mais fortes!


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O Brasil inteiro cabe n

A Rotaract Brasil quer um mapeamento aprofundado dos membros do Ro

P

ara um clube realizar boas campanhas e ter sucesso, o primeiro passo é conhecer as pessoas que fazem parte da organização. E esse é o principal objetivo do Censo Rotaractiano, realizado pela diretoria de Dados e Estatísticas da MDIO Rotaract Brasil. “Queremos conhecer cada um que faz parte do Rotaract, sua trajetória na família Rotária, entender suas necessidades para facilitar o desenvolvimento de cada clube”, explica a diretora de Indicadores e Estatísticas, Ana Letícia Zappe. Todos os rotaractianos estão convidados a ajudar nesse diagnostico, preenchendo questionários nominais. “A proposta nessa gestão é fazer um Censo aprofundado, com exatidão nas respostas. Mas os rotaractianos podem ficar tranquilos, porque os dados pessoais vão ser mantidos em sigilo durante todo o processo”, destaca Ana. Podem responder o questionário, todos os associados e convidados dos Rotaract Clubs inseridos no território brasileiro - inclusive os clubes em processo de fundação. Clique aqui para responder o questionário do censo. Justamente pelo Brasil ser um país com realidades e culturas diversas, o Censo quer identificar as diferenças para que elas ajudem cada clube a crescer. Com os dados, será possível identificar potencialidades e problemas a partir do ponto de vista de cada sócio. A divulgação oficial do censo está marcada para o mês de janeiro de 2016, durante a Conferência Nacional de Rotaract Clubs (CONARC). Além do Censo Rotaractiano, a diretoria quer promover nessa gestão questionários para o Inte-

O último Censo realizad Con Gênero

Masculino

51 %

,61

Feminino

48 %

,39

Presente nas atividades do Clube

Presente

47 %

,35

Comprometido c/ desânimo

4 ,87 %

Comprometido

45 ,30 %

Descompromissado

2%

,17

Desmotivado

0 ,31 %

Motivo q Associou a

Serviço Voluntári

36 %

,54

Desenvolver Habilidades

17 ,75 %

ract, Rotary Clubs e ex-rotaractianos. Nos dois primeiros mapeamentos, o objetivo é a aproximação dos clubes da Família Rotária. Já o questionário para ex-membros do Rotaract terá o intuito de quantificar o impacto desse programa na vida profissional e pessoal dos jovens.


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Revista Rotaract Brasil

no Censo Rotaractiano

otaract. Novas estatísticas serão apresentadas em janeiro, durante a CONARC.

do pela Rotaract Brasil foi na gestão 2013/2014. nfira alguns dos resultados: Idade Média

Solteiro

78 %

Casado

14 ,73 %

Noivo

Namorando

22 anos

io

r

Estado Civil

,39

que se ao clube

4

Média de Tempo no Rotaract

2,26 anos

4 ,25 %

2%

Outros

0 ,52 %

Imagem do Rotary Para o Rotaractiano

Principal Dificuldade dos clubes

Ex-interactiano

18 %,56

Acompanhar alguém

11 ,58 %

Recrutamento

24 %

,34

Outros

15 ,57 %

Quero ser rotariano mas algo atrapalha

Interesse

13

Captação de recursos

17

,89

,69 %

Outros

34 %

,28

Executar atividades

9 ,8%

%

40 ,25 %

Sem opinião

28 %

Não será rotariano

4 ,25 %

Será Rotariano

27 ,49 %


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Revista Rotaract Brasil

Capacitação ! A V I T R E S S A Saiba o que esperar da diretoria de Treinamentos dessa gestão

Por Amanda TIengo

N

essa gestão a Diretoria de Treinamentos será liderada por Peterson De Santis, e sua equipe está empenhada na capacitação do distrito para que o Rotaract seja ainda mais forte no Brasil. A ideia é oferecer ferramentas que possam tornar cada um dos clubes, que compõem o Rotaract no Brasil, ainda melhores. Para isso, estão previstas para esse ano: sendo Capacitações via Webinars, difusão da nova ferramenta “Plano de Liderança de Clubes”, além da criação e disponibilização de materiais que envolvem a capacitação de distritos, clubes e associados. Como forma de dar continuidade aos trabalhos da gestão 2014-15, a Diretoria de Peterson também pretende aprimorar o HD da Rotaract Brasil onde estão compartilhados os conteúdos de capacitação produzidos até a gestão passada. Peterson enfatiza que é necessária a par-

ticipação de cada um dos associados para que as capacitações a serem realizadas sejam assertivas. “Para as Webinars, por exemplo, os temas estão sendo levantados por meio de pesquisas com os Representantes Distritais e também por meio do Censo da Rotaract Brasil”, explica ele. O Censo está no ar e conta com a participação de todos os rotaractianos. É ele que vai mostrar a cara do Rotaract no Brasil, e assim permitir que sejam desenvolvidas ações para que a organização seja cada vez mais a cara dos associados Peterson ainda lembra que “o apoio e colaboração nas ADIRCs 2016 e em outras situações de treinamento e capacitação do programa Rotaract no Brasil estão garantidos!”. Por isso, clubes, distritos e associados: não hesitem em solicitar capacitação personalizada quando necessário. E atenção! Peterson garantiu também que para a próxima Conarc, em Natal, podemos esperar workshops repaginados. Você não pode perder!


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Revista Rotaract Brasil

GALERIA DA POSSE


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E DO PRESIDENTE!

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Time de RDs2016-17 trein

Esquema tático foi passado por treinadores da Rotaract Brasil, Rotary Internacional e Fundação Rotária Por Matheus Guaresi

O

s Representantes Distritais escalados para a próxima gestão estiveram no Rio de Janeiro para participar do Seminárioda Rotaract Brasil. O treino ocorreu entre os dias 21 e 23 de agosto com focona integração e na troca de experiência entre os atletas. “Todo treinamento e todo evento tem alguma coisa nova a nos trazer ou, ainda, tem algo que já havíamos esquecido para trazer à tona. Mais importante que as palestrasfoi a troca de experiência com as pessoas maravilhosas que estavam presentes. Me trouxe de volta amigos que com o tempo se distanciaram, além de trazer para mais perto do coração aqueles que estão geograficamente longe de mim”, conta Luma KarlingMoreschi, RD eleita na equipe do 4630. Segundo o Presidente da Rotaract Brasil, Janeson Vidal, muito se espera desse time. “O comprometimento é algo fundamental. O RD é um líder distrital e tem que tomar essa posição com boa vontade e comprometimento. Junto a Rotaract Brasil eles sempre receberão apoio e auxílio pro exercício de uma gestão plena”, explica Janeson. Além de palestras com representantes da Rotaract

Brasil, os RDs eleitos puderam trocar passes com o Diretor brasileiro de Rotary International José Ubiracy e com o responsável pela Associação Brasileira da The Rotary Fundation (ABTRF) Hipólito Sérgio Ferreira. Durante o seminário, os Representantes Distritais jogaram em várias frentes. Puderam apresentar e compartilhar as realidades de cada distrito, a situação de quadro associativo e financeiro. No campo de relacionamento com Rotary, o time organizou a “Carta do Rio aos Governadores”,um documento com propostas e opiniões para os clubes de Rotary.Além disso, o treinadorHipólito Sérgio Ferreira convidou cinco rotaractianos para fazerem parte de uma comissão na ABTRF voltada às novas gerações. “O Rotaract está em meu coração desde quando conheci a organização, mas após este treinamento torna-se parte de mim. Levo para meu distrito, como desafio, este amor pelo Rotaract e o compromisso de ser um guia para todos os clubes, auxiliando-os no fortalecimento e desenvolvimento dos quadros associativos, na inovação e realização de ações junto à comunidade”, afirma Diego Vitor Dalmagro, RD eleito na equipe do 4700. E ele sabe qual vai ser o grito de guerra para entrar em campo: “Somos mais de 7.000 jovens preocupados com o Brasil, somos o Rotaract”.


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na para entrar em campo


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Em 2016, você tem motivos de sobra para vir a Natal. Inscrições abertas!

Acesse www.conarcdocaloroso.com.br


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SESSÃO Amigos da família rotária brasileira, é com muita satisfação que venho, por meio desta magnífica revista da Rotaract Brasil, comentar um pouco sobre nossos laços para 201516. Cada vez mais, o Rotary vem se tornando único em todas suas áreas. Vimos isso há pouco tempo, quando mudaram as logomarcas, de uma maneira para que víssemos e vivêssemos a família rotária por todos os lados. Nossas diferenças de idade entre os programas Interact e Rotaract são apenas no papel, em minha opinião. Estamos mudando o mundo juntos, tendo o mesmo ponto de visão em “dar de si antes de pensar em si”, por isso afirmo:iremos ficar mais próximos nesta gestão. O presidente K. R. Ravindran nos ofereceu a oportunidade de sermos um presente para o mundo em 2015-16. Tenho certeza que não iremos decepcioná-lo. Fique por dentro de nossas novidades no Interact, nossa página no Facebook (Interact Brasil), site (interactbrasil.org) e, claro, de nosso informativo mensal, divulgado sempre nos últimos dias de cada mês, onde usamos as novas tecnologias a nosso favor. Deixo aqui, desde já, meus parabéns. O Rotaract tem crescido muito nos últimos tempos, graças também aos brilhantes rotaractianos que temos no país, e, claro, à Rotaract Brasil, que vêm mostrando como uma Organização Multidistrital de Informação deve agir. Estaremos sempre à disposição, nossos interactianos são fantásticos, sempre dispostos a ajudar. CONTE CONOSCO! Muito obrigado. Pedro Cazadei Presidente Interact Brasil 2015-16 Associado-fundador ao Interact Club Tupã Vanuire


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Rotary & Rotaract

O que vem por aí?

É notório que nos últimos anos o Rotary International voltou sua atenção às novas gerações, cujo objetivo principal é garantir o próprio futuro da organização. O Rotaract faz parte deste plano, pois possui uma invejável fonte de futuros rotarianos. A relação Rotary/Rotaract teve um início promissor, mas com o passar dos anos houve um distanciamento de identidade. A reaproximação ganhou força nos últimos anos, graças ao engajamento de rotarianos militantes da causa (muitos ex-rotaractianos) e ao próprio RI, que modernizou sua gestão e incluiu a juventude no seu planejamento estratégico.

Considerando o conflito de gerações e o grande vácuo de ações do passado, podemos dizer que Rotary está tomando ações arrojadas para se aproximar do Rotaract. Desde a abordagem do tema juventude nos discursos, lemas rotários e mensagens de seus dirigentes, passando pela criação da Avenida de Novas Gerações, chegando ao mais difícil: por em prática essa valorização do Rotaract, levando essa nova visão aos Rotary Clubs. Respondendo a pergunta inicial, o que podemos esperar para os próximos anos são ações para reassumir a posição de mentor do Rotaract, que infelizmente aprendeu a ser autônomo, pois até então era

um simples coadjuvante na organização. Destaca-se alguns avanços como o recadastramento de Rotaract Clubs no portal de RI, cujo numero real era desconhecido; permitir que rotaractianos também tenham um login de acesso pessoal ao portal de RI, mesmo que os serviços ainda estejam limitados; no Brasil o treinamento de RDRs é organizado junto com o treinamento dos Governadores; maior espaço na Revista Brasil Rotário; Distritos e Governadores muito mais sensibilizados à causa da juventude e do Rotaract. Porém a alteração da logo oficial do Rotaract foi a maior polêmica de todas. O problema estava justamente numa identidade dissociada de Rotary, com símbolos até então distintos. Mudar a logo por si só não resolve os problemas da relação Rotary/Rotaract, mas é ação de cunho psicológico, que só terá efeitos nos próximos anos, quando os novos rotaractianos não terão vínculo emocional com a logo antiga. Na minha restrita percepção, que não é oficial de RI, o que podemos esperar é que o Rotary assuma ainda mais seu papel de orientador de Rotaract (cadastro de associados, funções administrativas no portal, cadastramento de projetos, etc.). Na sequência a criação de um banco de dados de ex-rotaractianos (essa lista vale ouro!). Posteriormente, os Governadores passarem a acompanhar mais de perto os eventos distritais e regionais, que ainda ocorrem de forma muito autônoma. Tais mudanças que ora soam dolorosas são necessárias para reconduzir o Rotaract e dar a ele a devida importância em Rotary.Compete aos jovens mostrarem que estão preparados para conduzirnossa organização para um futuro totalmente reformulado. Em trinta anos teremos um Rotary totalmente diferente e novo, depende do que cada um se dedica hoje. Nos vemos em Rotary! Clóvis Quadros RC Foz do Iguaçu M’Boicy Distrito 4640


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Diversidade é dir “ Todo homem é livre, todo homem é igual. Direitos são para todos

Por Amanda Tiengo

A

cidade é tanto do mendigo/ Quanto do policial/ Todo mundo tem direito à vida/ Todo mundo tem direito igual/ Travesti trabalhador turista/ Solitário, família, casal”. Assim diz o cantor Lenine, em sua canção “Rua da Passagem”, onde aborda o funcionamento do trânsito. “Gentileza é fundamental!”, afirma, estendendo o comportamento que se deve ter nas ruas às atitudes relacionadas ao próximo. Esse ideal de viver e ser livre nasceu na Revolução Francesa, como explica o professor Bruno Konder Comparato, do Departamento de Ciências Políticas da Universidade de São Paulo (USP), em entrevista cedida ao portal

de notícias Revista Escola. “Ele está intimamente relacionado com a Revolução Francesa. Para ter uma ideia da importância que os revolucionários atribuíam ao tema dos direitos, basta constatar que os deputados passaram cerca de 10 dias reunidos na Assembléia Nacional francesa debatendo os artigos que compõem o texto da declaração”. A Declaração dos Direitos dos homens e dos cidadãos, firmada em 1789, tornou-se emblema para o mundo, constando em seu primeiro artigo que: “Os homens nascem e são livres e iguais em direitos. As distinções sociais só podem fundamentar-se na utilidade comum”. O texto configurou-se como a primeira declaração de direitos, inspirando, inclusive, a Declaração Universal dos Direitos Humanos,

aprovada pela ONU. “Ela se concentra mais nos direitos civis, que garantem a liberdade individual - os direitos do homem - e nos direitos políticos, relativos à igualdade de participação política, de acordo com a defesa dos revolucionários do sufrágio universal, o que corresponde aos direitos do cidadão”, fundamenta o professor da USP. A Constituição Federal Brasileira também foi inspirada na declaração e, escrita quase 200 anos depois, em seu artigo 5, garante os direitos fundamentais dos indivíduos. Sendo assim, no Brasil: “Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade”.


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reito GARANTIDO! “Denúncias de violação a direitos humanos crescem 77% em 2012” - Portal Brasil, 10/12/2012

“Governo lança ações para combater violação de direitos humanos na web” G1, 7/04/2015

Nesse cenário, a Rotaract Brasil nessa gestão vem reforçar os direito de ser livre, de ser diferente de cada homem e cidadão. O tema Diversidade – o Brasil inteiro cabe aqui permeará as ações da organização durante 2015 e 2016. A equipe da MDIO brasileira optou pelo tema, pois “além de ser um tema contemporâneo tanto na comunidade, quanto nos nossos quadros associativos, nos encaminha para um debate ético vigoroso sobre essa completude e uma busca pela igualdade humana”. Dessa forma, a equipe nacional de Rotaract Club no Brasil pretende reduzir conflitos, desencorajando preconceitos por meio do apoio à diversidade, e reforçando, assim, os direitos e garantias de cada cidadão. Gentileza é fundamental, lembra a canção de Lenine.

“Número de denúncias de violência homofóbica cresceu 166% em 2012, diz relatório” Portal Brasil, 27/06/2013

“Preconceito não é página virada no Brasil; país vive ‘falsa democracia racial’ segundo ONU” Uol, 10/10/2014


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O BRASIL QUE POUCO SE CONHECE Projetoleva conscientização sobre a importância da higienização a crianças de tribo indígena Por Gabriela Paniago

O

s rotaractianos frequentemente se preocupam em ajudar a comunidade e promover mudanças, principalmente se essa comunidade tem uma necessidade particular. O trabalho existe um olhar especial em direção a todo o cenário que envolve a situação. Às vezes, são feitos trabalhos que marcam pelo resto da vida e a experiência é tão enriquecedora, que ambas as partes saem ganhando. O Rotaract Club de Santos Oeste, do Distrito 4420, viveu algo parecido em maio deste ano. Uma ideia de objetivo simples acabou acarretando em resultados inesperados Uma das melhores formas de mudar a mentalidade de uma sociedade é começando pelas crianças. A principal necessidade era a de orientação quanto ao método correto de higiene bucal. O objetivo não era impor a prática de escovação de forma rígida, mas sim conscientizar sobre a importância de se manter os dentes limpos. Outra justificativa era fazer isso de modo simples e fácil de ser entendido. No Litoral Norte do estado de São Paulo, existe uma cidade chamada São Sebastião, que é formada por diversas praias que transformaram em pequenos bairros. Na praia de Boracéia existe uma pequena reserva indígena. Nas casinhas de pau a pique ou de palha, eles ainda podem viver em paz, perpetuando as tradições e nunca perdendo o senso de comunidade. Os índios da tribo tupi-guarani chamam seu lar de “Aldeia Rio Silveira” e sua cultura

atravessou milhares de anos de civilização. “Mais uma vez pude perceber que o Brasil tem muito mais do que isso que vemos no nosso dia-dia, sem dúvida, vou levar o carinho, o respeito e a maravilha que é aquele lugar tão preservado por estes índios com tanto amor e carinho”, disse o associado do clube Flávio Landim. As crianças são alfabetizadas em tupi-guarani na escola da comunidade, só quando crescem é que aprendem a falar português. Mesmo estando cada vez mais modernizados, com celulares e roupas, existem costumes que são

passados de pai para filho. Flávio era presidente na gestão e disse que “foi bem interessante entender um pouco mais dessa cultura que está tão próxima da gente e que muitas pessoas não dão tanto valor”. A partir desse contexto, o grupo chegou a reflexão de que as crianças também podiam passar novos ensinamentos aos familiares mais velhos. O processo de planejamento do projeto aconteceu graças à ajuda de professores e estudantes de Odontologia da Universidade Santa Cecília. O contato com a Colgate foi feito com a ajuda de um dos professores,


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que é rotariano e representante da marca na região. Foi pedido kits de higiene básicos, com escova e pasta de dente. A ajuda da empresa foi essencial para fornecimento de 252 kits que incluíam pasta, escova de dente e também sabonete. Ao chegar à Aldeia, foi preparada uma sala de aula para que as crianças pudessem assistir a palestra ministrada pela rotaractiana de Santos Oeste e estudante de Odontologia, Lisiany Pontes. Em seguida, eles assistiam a um vídeo educativo fornecido pela Colgate. “Lógico que em alguns momentos houve certa dispersão das cri-

anças durante a palestra, mas o vídeo com os desenhos fornecidos pela Colgate foi superatraente para eles, tenho certeza que a mensagem foi passada com sucesso”,explicou o companheiro Flávio. Após a palestra, as crianças receberam kits de higiene bucal e eram encaminhadas para os dentistas, colegas da companheira Lisiany na faculdade. Eles ensinavam de forma prática como escovar bem os dentes, uso de fio dental e enxague da boca. Flávio também elogia a recepção que o clube teve durante a execução do projeto: “Foi show de bola a recepção, a disponibilidade do espaço

para realização do treinamento, fomos muito bem tratados, fora a homenagem de agradecimento que fizeram pra nós. Foi emocionante”. Depois de todas essas orientações, as crianças estavam livres para brincar nas atividades recreativas, como “vivo ou morto” e “dança da cadeira”. Todos esses momentos fizeram com que fosse estabelecida uma relação bastante duradoura e que promete muitos outros projetos no futuro. O contato com a comunidade indígena fez com se tivesse a sensação de missão cumprida e de muito aprendizado adquirido.


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VEM Aร NOSS


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SA PREÇOS E MAIS

INFORMAÇÕES

EM BREVE


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UM AMOR

SEM PRECONCEITOS Projeto do Rotaract Santo André ajuda no resgate de animais abandonados e combate o preconceito contra cães Pit Bulls Por Patrícia Kuhn

N

o focinho ressecado, no pelo falhado, no corpo magro, no olhar brilhante, o amor e a esperança de viver encontram-se com a vontade de fazer o bem. Sem preconceitos ou descaso, na fotografia retratada a alegria de um cão ao ser resgatado da rua. Nas páginas dos 12 meses, histórias de superação de animais que só queriam uma família para dar carinho. Em Santo André, no estado de São Paulo, os associados do Rotaract Club acreditaram que era possível mudar a realidade de uma das raças de cães que mais sofre. Ao se juntar com uma entidade que ajuda os animais, foi criado o projeto ‘Pit Bull - Dia a Dia Contra o Preconceito’. PIT BULL A raça surgiu de cruzamento de várias espécies de cães. No século XIX, no Reino Unido, um esporte chamado bull-baiting foi banido. O jogo tinha como proposta que os antigos Bulldogs atacassem touros em

uma arena. Os criadores começaram a realizar cruzamento entre raças para fortalecer os animais e utilizá-los em rinhas. Com o tempo eles foram levados aos Estados Unidos, onde a raça se tornou o que é hoje. Com esse histórico, o preconceito contra os cães cresceu gradativamente. “Pelo grande número informações destorcidas, achamos de grande importância realizar um projeto que pudesse mostrar como essa raça é vítima de preconceito”, destaca Nathasha Vicente, apaixonada por animais e que há dois meses perdeu a Princesa, uma Pit Bull que foi abandonada em frente ao seu escritório e adotada por ela, em 2011. O PROJETO No Brasil, estima-se que existam mais de 30 milhões de animais abandonados, entre 10 milhões de gatos e 20 milhões de cães, segundo dados da Organização Mundial da Saúde. Para ajudar a mudar essa realidade, o clube de Santo André realizou uma feira de adoção de cães como seu primeiro projeto, em fevereiro de

2014. A grande afinidade dos associados com os animais motivou o clube a fazer um trabalho ainda maior para ajuda-los. Em dezembro do mesmo ano, a proposta foi ir além: “não poderíamos apenas arrecadar rações e casinhas e cobertores como fizemos em um projeto anterior, deveríamos analisar como trabalhar com a questão de preconceito e ainda ajudá-los”, salienta Nathasha. A Rotaract Santo André, conheceu Alessandro e Alexandra Desco, um casal que há sete anos realiza resgates de animais abandonados, na iniciativa Pit´sAle´s. Os companheiros acompanharam a rotina do casal e o trabalho de resgate, os cuidados, ressocialização e adoção consciente. A estimativa é que o projeto ajudou mais de 200 Pit Bulls a encontrarem um novo lar. “Pensamos em como podiamos ajudar. Doações são sempre bem-vindas, mas o que mais necessitavam era ajuda com as despesas das clinicas onde os animais ficam hospedados para se reabilitarem e aguardarem as adoções”. O casal


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Revista Rotaract Brasil mantém 30 baias com cães em uma clínica, cada uma custa em torno de R$ 300,00, as transfusões de sangue que grande parte dos animais precisa, cerca de R$ 1.200,00 e todos são doados já castrados, uma cirurgia que custa por volta de R$ 900,00. Segundo a Sociedade União Internacional Protetora dos Animais, o número de cães abandonados chega a crescer cerca de 70% durante o período das férias escolares. Foi nesse período que os companheiros do Rotaract Club executaram seu projeto. Foi criado um calendário com fotos de 12 cães resgatados e cuidados pelo casal. Em cada página, a possibilidade de desmistificar o preconceito contra a adoção e divulgar o Rotaract, bem como a história de seus fundadores. Na capa, o sorridente Guerreiro, muito diferente de quando foi encontrado. Alessandro o resgatou enrolado em um arame farpado, antes de ser queimado vivo pelos antigos donos. A comunidade se engajou na iniciativa. O custo de produção foi patrocinado por empresas parceiras e lucro das vendas 100% revertidos para o projeto.Nas redes sociais do Clube e da Pit´sAle´s, a divulgação dos calendários se espalhou e em

menos de três meses de projeto os 1000 calendários produzidos foram comercializados. “A recepção era maravilhosa. Compravam pela causa, sem dúvidas”, conta. Com a comercialização dos calendários foram arrecadados 30 mil reais. Com o valor, foi possível resgatar 25 cães de grande porte e fazer todo o processo de ressocialização. O calendário 2016 já está garantido. A 2ª edição está movimentando as redes sociais para que o público escolha as estrelas que irão aparecer em cada mês, até agora mais de 1,8 mil pessoas participaram. A iniciativa ganhou os corações de milhares de pessoas que se envolveram companha. Apaixonados por animais de várias partes do Brasil apoiaram e um calendário foi enviado também para o exterior. O vídeo de lançamento do projeto teve mais de 190 compartilhamentos e mais de 17 mil pessoas alcançadas. Muitos compradores enviaram fotos dos seus pets com os calendários e isso virou febre nas redes sociais, ampliando ainda mais a conscientização. Nas palavras de Nathasha, o projeto deu certo pelo carinho de todos os envolvidos na campanha: “Quem tem amor transparece amor!”.

Abandono e maus tratos à animais é crime. A denúncia de maus-tratos é legitimada pelo Art. 32, da Lei Federal nº. 9.605 de 1998 (Lei de Crimes Ambientais) com pena de detenção de 3 meses a 1 ano e multa. O Art. 164 do Código Penal, prevê o crime de abandono de animais para aqueles que introduzirem ou deixarem animais em propriedade alheia, sem consentimento de quem de direito, desde que o fato resulte prejuízo. A pena prevista é de detenção, de 15 (quinze) dias a 6 (seis) meses, ou multa.


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Revista Rotaract Brasil

Dissertando sobre o ROTARACT Distrito vira tema de pesquisa em faculdade gaúcha

A

s dificuldades e o perfil dos clubes de Rotaract convertidos para o universo acadêmico. Noventa e sete páginas de análise científica sobre a rotina de 14 clubes. Nas pesquisas qualitativa e quantitativa, retratado o espírito rotaractiano de um dos distritos do sul do país. No brilho do olhar da autora, o amor por fazer parte da família rotária. O resultado: um raio X do Distrito 4700. A Professora Silvana Saionara Gollo se surpreendeu ao ser convidada a orientar um trabalho sobre Marketing Social. Doutora em Administração, Gestão Estratégica e Marketing, não muito frequentemente vê seus alunos interessados em estudar o tema. O ramo empresarial costuma ser a primeira opção. Não para Marina. Desde cedo, Marina Fabro Mendes viu no exemplo de seus pais o engajamento por causas sociais. Seu Flávio e Dona Aida foram rotaractianos durante a sua juventude, hoje integram o Rotary Club Erechim Boa Vista e a Casa da Amizade. Marina, em 2011, seguiu o mesmo caminho. “Quando fui oficializada como sócia do Rotaract Erechim Paiol Grande, queria aprender cada vez mais”. Foi dessa motivação que surgiu a ideia de levar esse tema para dentro do cenário acadêmico do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul no campus Erechim, na pesquisa de conclusão do curso de Tecnologia em Marketing. Imagine se os clubes de Rotaract tivessem acesso a um plano de desenvolvimento estratégico feito especialmente para eles. Com a pesquisa de Marina, essa é a realidade do Distrito 4700. Através de en-

trevistas com os companheiros do distrito, avaliando o perfil e também benefícios e críticas, o estudo apontou metas, objetivos e várias ações para alcançá-los. Foram três meses de pesquisa e análises e mais de 90 pessoas envolvidas. Um universo de abordagem, objetivo, procedimento, plano de amostragem, definição da população, instrumento de coleta, plano de análise e apresentação dos dados da pesquisa. O objetivo: reunir em um só lugar informações relevantes sobre Rotaract e projetar o futuro do Distrito 4700. “Através da pesquisa, vi uma oportunidade de auxiliar a equipe da Representação Distrital a ter ideias para realizar mudanças e, assim, aumentar a motivação do distrito”, destaca Marina. Os dados coletados possibilitam análises sobre espaços de crescimento nos clubes. O estudo destacou a necessidade e a importância de ter capacitações nas áreas de liderança, formulação, gerenciamento de projetos e oratória. “Percebemos que uma das maiores dificuldades dos rotaractianos é a falta de interesse de recrutar novos associados, devido à falta de conhecimento dos documentos oficiais por parte dos próprios sócios, resultando de certa forma em uma baixa divulgação”, salienta. Entre os pontos positivos dos clubes os entrevistados destacam o companheirismo, dedicação, trabalho em equipe, comunicação, envolvimento, motivação, criatividade e respeito. Destaque para os 83% que afirmaram estar muito ou totalmente envolvidos com o Rotaract. Com o estudo, a jovem conseguiu também resgatar e conhecer a história do seu próprio clube. Reuniu antigos companheiros do Rotaract Club Erechim

Paiol Grande que contaram suas vivências e compartilharam conhecimento para o embasamento teórico do trabalho. Mas foi em casa que Marina teve sua maior fonte: “Pude contar a experiência de meus pais de muitos anos em Rotaract”. Com essa profunda coleta de dados, a história e as definições sobre Rotary e Rotaract também reunidas nas páginas do trabalho. Um grande guia sobre os mais diversos temas envolvendo a família rotária. O estudo trouxe resultados muito significativos para Marina. Além do aprendizado, a possibilidade de contribuir para o crescimento e melhora dos clubes e distrito através do plano e uma nota 9,5. “Foi um grande desafio encontrar materiais e tornar o trabalho conclusivo interessante, mesmo para quem não participa da família rotária”. Tão interessante que seu colega Mateus Pezzenatto, que realizou a pesquisa junto com a jovem, já planeja ingressar no Rotaract. Sobre o estudo em si, a companheira recebe apoio para criar um manual com todas as informações coletadas: “Ainda não parei para pensar no assunto. Mas acredito que seria a concretização da ideia inicial do trabalho e um grande prazer se eu conseguisse fazer”. Com este trabalho, Marina encerrou a graduação. A agora Profissional de Marketing, pretende ampliar ainda mais os estudos sobre Rotaract. Uma busca constante por aprender sobre o que descobriu gostar ainda mais depois da pesquisa. “Vi que o Rotaract é muito maior que uma pessoa, que um clube. Problemas existirão sempre, mas soluções também. O Rotaract para mim é uma escola, é amor”.


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Revista Rotaract Brasil

Destaques do estudo Dos 204 associados do Distrito 4700, 44% foram participaram do estudo e responderam um questionário possibilitando ver a realidade sobre Rotaract: Pontos fortes do Distrito: companheirismo, dedicação, trabalho em equipe, comunicação, envolvimento, motivação, criatividade e respeito. Pontos fracos: a falta de interesse por parte dos associados, a falta de divulgação, a saída de associados, a falta de apoio por parte do Rotary, além da dificuldade de encontrar novos sócios. 50% dos entrevistados não leram o manual, a declaração de normas e estatutos e regimentos prescritos do Rotaract e ainda não possuem um bom conhecimento sobre o programa Rotaract. 36% dos associados estão no Rotaract entre 1 e 3 anos e poucos estão há mais de 6 anos. O que mais motivou os associados a entrarem no Rotaract foi a realização do trabalho voluntário com 27%, além da oportunidade de fazer a diferença (26%) e oportunidade de crescimento pessoal e profissional (20%). Pode-se perceber que a relação dos clubes com o Rotary Patrocinador é em sua maioria muito boa (38%), seguido por excelente (23%) e boa (23%), mas destaque para os 14% dos associados que acreditam que esta relação é razoável. Foi salientada a importância de treinamentos sobre oratória e dicção, programa Rotaract, liderança, desenvolvimento profissional, companheirismo e motivação, análise de causas sociais, projetos.

Pontos positivos dos clubes:

% 34 Companheirismo e Motivação

23 %

Trabalho em equipe

Pontos negativos dos clubes:

25 % Falta de

Comprometimento

24 %

Falta de Associados

20 %

15%

Falta de Divulgação

14%

Falta de Conhecimento do programa

Criatividade Dedicação e Comprometimento

12% Respeito

3%

Boa Comunicação

12 % 8%

Poucas atividades Realizadas

7%

Falta de interação

4%

Falta de organização


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Revista Rotaract Brasil

Crônica:

O segredo da vida eterna

N

asci em 01 de março de 2003. Era um sábado típico em Joinville – chuvoso. Iria à primeira reunião de Rotaract da minha vida. Aquela fora uma reunião marcante: a última feita aos sábados na história do clube e o então presidente renunciou ao cargo e ao clube. Era o prenúncio de ter os meus domingos futuros ocupados por dez anos. Cresci muito: como cidadão, como pessoa, como companheiro, como voluntário, como profissional, como líder. Um jovem de quase 18 anos, professor de inglês, que ainda não sabia o que iria fazer na faculdade e tampouco com o que queria trabalhar. Face à desestrutura que o clube vivia quando entrei, com 06 meses fui convocado a assumir a presidência na próxima gestão. Aceitei. Na presidência, me vi diante do desafio de liderar líderes e reconduzir o clube ao caminho da grandeza que lhe era característica. Como diretor de comunidades, conheci a fundo as mazelas de minha cidade e o potencial de impacto social de meus companheiros, de meu clube e do rotarismo. Na minha vivência de RDR, conheci pessoas e lugares maravilhosos. Reproduzi-me nos projetos dos quais participei. Cada vez

que eu entrava de cabeça num projeto ou fazia a diferença em uma vida, eu me imortalizava. Minha alma se expandiu e ganhou horizontes que até então eu desconhecia. Lembro-me com nitidez do dia em que juntamos os associados e alguns voluntários e fretamos um ônibus até um centro de recuperação de dependentes que havíamos adotado. Ao descermos, dona Cleonice, a responsável pelo local, me abraçou com força e disse: “quando vi você descer, Guilherme, senti que Deus havia enviado um exército de anjos para nos ajudar”. Embora há anos eu não os visite, sei que lá há um pedacinho de minha

alma – se isso não é uma bonita forma de reprodução, o que é? Nascer, crescer, reproduzir e morrer – é a inexorável lei da vida. Do ciclo de vida, faltar-me-ia só a morte, pois nascera, muito crescera e já me reproduzira por toda Joinville. Embora em 30 de junho de 2013 eu tenha me desligado do clube como associado, o último suspiro não veio. Meu nome está gravado no coração das crianças a quem lecionei voluntariamente por um ano; estou presente no olhar decrescente dos velhinhos do ancionato onde trabalhei e na esperança dos pequenos nos abrigos que visitei; ecôo nas palavras dos oradores que formamos em nossos cursos e nos gestos dos líderes que desenvolvemos em nossos RYLAS; pulso no coração e nas veias daqueles que receberam meu sangue em nossas campanhas de doação. Da mesma forma que os ensinamentos aprendidos em Rotaract se impregnaram em mim, eu impregnei o mundo e minha comunidade de mim. Os alquimistas perseguiram o elixir da longa vida e nunca descobriram o segredo da eterna existência. Nós, companheiros, não precisamos desta poção fabulosa: a vida de um rotaractiano nunca acaba – e o Rotaract nunca morrerá em nós. Guilherme Gassenferth Rotaract Club Manchester de Joinville - Distrito 4650


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Carta do leitor:

André Coelho Souza Q

uando recebi o convite para fazer este depoimento, pensei: “E agora? Como resumir todos esses anos em um texto?”, passei tanta coisa neste programa que será difícil lembrar tudo, mas vamos lá! Entrei no Rotaract em 2004, e não fazia ideia do que era o programa! Não tenho familiares na família rotária e achava que Rotary cuidava de praças, até que um amigo me chamou para assistir uma reunião do Rotaract Club de Guarulhos. Ao chegar na sede da Associação e começar a reunião, fiquei perdido: um monte de gente sentada em volta de uma mesa, um sino, um “martelo” (sei que é malhete), um tal de “expediente”, uma salva de palmas para as bandeiras e, enfim, o início da reunião. O presidente começa a falar uma “sopa de letrinhas”: ADIRC, CODIRC, ENPARC, CONARC, e eu lá sem entender nada. Após algumas discussões sobre os temas da pauta,

a presidente começa a perguntar: “Quem vai na ADIRC semana que vem?”, e todos começam a levantar a mão. Eu, sem saber de nada, levantei a mão também. Afinal, se todo mundo ia, por qual motivo eu não? E pronto. A partir dali, me encantei por este mundo maravilhoso de se viver. De lá para cá se passaram 11 incríveis anos, um tempo que só tenho a agradecer tudo o que vivi e o que aprendi dentro do Rotaract. Um tempo onde tive a oportunidade de conhecer vários cantos do Brasil e conhecer muita gente do bem. Pessoas que viraram mais que amigos, viraram parte da minha família! Tive a oportunidade de compartilhar o que aprendi e, principalmente, de ajudar a quem precisa! Cada rotaractiano sabe até onde quer ir dentro do programa, assim como sabe o que pode dedicar do seu tempo. Mas digo algo: quanto mais você se dedica, mais você gosta, mais você aprende, mais você evolui! Neste período, tive a oportunidade de estar como presidente por duas gestões no meu clube, passar por todos os cargos de direto-

ria, passar por diversos cargos distritais, presidir uma CONARC incrível, participar das comissões da Rotaract Brasil até chegar ao cargo de Diretor Financeiro e um dos responsáveis pela implantação inédita da Loja Rotaract-Brasil. E, claro, o cargo mais incrível e, sem dúvidas,onde você aprende muito sobre liderança e sobre o programa: Representante Distrital de Rotaract (RDR) em um dos melhores distritos do Brasil, e junto com a equipe realizar um trabalho fantástico frente ao distrito! A cada palestra ou treinamento que tive a chance de ministrar por aí, foi sempre uma lição de aprendizado pra mim, onde, sem dúvidas, puder aprender muito com cada um por esse Brasil afora! Muito do que vi no programa utilizo na minha vida profissional e pessoal. Se você leu até aqui, pôde ver um pouco da minha trajetória em Rotaract, e espero que possa ajudar em algo na sua vida, seja para motivar, seja para conhecer, ou seja apenas mais uma leitura. Agradeço a atenção por minhas palavras. Rotaractianamente, André Coelho de Sousa |Dé Rotaract Club de Guarulhos | Distrito 4430


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