4 minute read

Consciência Compartilhada (Canalização

lgumas pessoas estão fazendo o seu primeiro contato "A com o que denominam Transferência de Consciências, algo tão inovador entre vocês que parece inverossímil, a princípio. O processo é muito simples de se entender na sua essência, contudo, o grande problema é aceitar que isso seja possível. Todas as novidades geradoras de impacto apresentam um tempo de latência até serem compreendidas, aceitas e absorvidas pelas pessoas. Em se tratando de Consciência, a situação se agrava. A maioria não sabe sequer o significado da palavra e os poucos estudiosos do assunto se debatem em intermináveis discussões filosóficas, místicas e científicas sobre o tema, sem imaginar que algo tão sutil possa ser transferido para um humano, como se fosse um simples arquivo de música. A Consciência é aceita como a essência de algo ou alguém, sua marca registrada. Portanto, a grande maioria pensa ser este um tesouro pessoal e intransferível por lei. Algo que não pode e não deve ser compartilhado de forma alguma. O assunto é mais complexo que isso e já é tempo de tomarem as primeiras lições. Só existe uma única Consciência que dá origem às demais, sem delas se separar. Essas são extensões da original, como ramos de uma árvore conectados ao tronco. A consciência-ramo, através de suas infinitas experiências, em diferentes dimensões da realidade, vai adquirindo uma vasta quantidade

de informação que é armazenada para sempre, o que por sua vez alimenta a Consciência Origem, promovendo sua expansão infinita. É como um grande arquivo repleto de dados que retrata tudo o que aquela consciência viveu durante toda sua existência. Através de um processo de duplicação, parte ou todo conteúdo de uma consciência pode ser transferido para outro ser. Não nos cabe aqui dizer como isso é realizado, pois se trata de um poder que ainda não deve ser compartilhado. Visto o atual grau de evolução da humanidade seria o mesmo que dar uma arma de fogo carregada a uma criança. A evolução do conhecimento humano sempre se fez à custa de inovações recebidas por inspiração de seres de outras dimensões e de não terrestres. Não há um invento ou descoberta sequer na história que não tenha sido captado ativamente do campo quântico de informação ou recebido passivamente por intermédio de seres mais evoluídos. Não é diferente no caso da Transferência de Consciências, ou acham que algo assim nasceria de uma mente terrena? Retornemos ao processo em si. O indivíduo que recebe a consciência de outro ser (definiremos esse como receptor) terá anexado o arquivo de informações da consciência transferida (definiremos essa como matriz) diretamente ao seu banco de dados. Não há chance de haver embaralhamento das informações das diferentes consciências, já que cada uma permanece no seu próprio locus consciencial. Cada uma ocupa seu lugar no espaço, como numa mistura de água e óleo. Temos de esclarecer isso porque alguns de vocês temem que a consciência transferida venha a dominar a sua própria como um vampiro ou qualquer outra entidade que se apossa de seu corpo e mente, num processo sem retorno de desorganização da individualidade – um estado correspondente a um sistema com “vírus”. Fisicamente falando, não é possível que ocorra tal domínio. Há um comando maior que seleciona qual arquivo será utilizado, em que extensão e momento. É a própria consciência do indivíduo (receptor) quem regula a mescla ideal para cada situação que se apresenta. Ao receber uma consciência inteira, o receptor adquire todas as memórias, experiências, aspirações, inteligência, capacidades, sentimentos, índole e talentos da matriz. Tudo fica à sua disposição como numa grande biblioteca onde qualquer informação pode ser acessada instantaneamente. Quanto mais se utiliza, mais incorporado fica. A experiência vivida pelo receptor pode variar muito de acordo com as características da matriz que ele recebe e na dependência de vários fatores, como o seu grau de consciência e sensibilidade para perceber mudanças sutis que advêm do processo.

Advertisement

O interessante é que quanto maior o número de consciências transferidas maior será a capacidade de utilização das mesmas pelo receptor e maior a sua capacidade de receber novas consciências. Trata-se de um fenômeno de agregação potencialmente infinito, que propicia ao indivíduo enxergar a realidade com múltiplos olhos, um para cada situação de vida diferente. É como ter uma equipe gigantesca de especialistas em todas as áreas diuturnamente a seu dispor. Qual governante não daria tudo por uma equipe assim? Com o passar do tempo, as diferentes consciências anexadas movimentam-se freneticamente no campo de consciência do receptor, numa dança espetacular, num entra e sai de cena instantâneo e automático disparado apenas pelo simples focar de sua atenção. O resultado que se obtém de tal interação é um fluxo continuo e coerente de ideias, sentimentos poderosos, palavras adequadas e ações precisas para cada situação que se apresenta ao indivíduo. Um processo elegante e eficiente de se atingir a excelência do ser. Em contrapartida, a matriz tem a oportunidade de vivenciar novas experiências através do receptor, de atuar em contextos diferentes, o que permite também sua própria expansão. Portanto, a Transferência de Consciências é uma via de mão dupla onde todos saem ganhando, já que toda troca gera crescimento. E, diga-se de passagem, um crescimento sem limites. Dá para imaginar como é valioso para uma consciência poder mergulhar na terceira dimensão sem a obrigatoriedade de encarnar, e tornar-se um conselheiro nas áreas que domina com perfeição? Poder rever questões que envolvam estratégias, negociações e conquistas, dando o melhor de si, é sair dos livros de história e viver novamente em tempo real. É magnífico poder inspirar a tomada de decisões com o mesmo pulso firme de antes, estendendo os domínios em novos cenários eternamente mutantes... Este é o processo que permite a um general da Antiguidade discorrer sobre um tema atualíssimo com a mesma desenvoltura com que, em sua época, falava de política e conquistas.”

Caio Julio Cesar (canalizado em 27/01/12)

This article is from: