1 minute read

O Paradoxo do Amigo do Wigner

Segundo ele, o Universo se desdobra em duas cópias idênticas, sendo a única diferença o estado de spin. Cada observador, no seu próprio Universo, pensaria que é único, mas, na verdade, existiriam muitas de suas cópias.

O Universo se apresenta como um oceano de infinitas possibilidades. Tudo o que você quiser ser, ter ou fazer é, em última análise, expresso por uma equação matemática chamada função de onda. Quando você escolhe o que quer, provoca o colapso desta função de onda, tornando o que era apenas possível em algo provável. A sua consciência determina e permite a manifestação material das várias opções quânticas ao seu dispor. Sendo assim, você cria sua própria realidade em qualquer setor da sua vida.

Advertisement

O Paradoxo do Amigo do Wigner

Trata-se de um experimento mental proposto pelo físico Eugene Wigner, em 1967, sendo uma extensão do experimento do gato de Schrödinger. Na interpretação de Copenhague, o colapso da função de onda ocorre quando o sistema é observado. Essencialmente, o experimento do amigo de Wigner levanta a questão: em que lugar a medição ocorre? É proposto a um amigo de Wigner que realize o experimento do gato de Schrödinger enquanto Wigner esta fora da sala. Somente quando Wigner retornar a sala ele poderá ficar sabendo o resultado do experimento. Será que a onda de possibilidade do experimento quântico vai sofrer um colapso quando o amigo observá-lo? Ou será que o amigo de Wigner estará em suspensão das funções vitais até que Wigner lhe pergunte o resultado? Em outras palavras, quem acaba escolhendo: Wigner ou o amigo? Wigner elaborou o experimento para destacar o seu ponto de vista de que a consciência é necessária para o processo de medição da mecânica quântica. Se um mecanismo material (equipamento) é substituído pela consciência do amigo, a linearidade da função de onda implica que o estado do sistema é uma soma linear dos possíveis estados. Isto é, simplesmente um grande sistema indeterminado. O paradoxo do amigo de Wigner surge por causa de uma gigantesca incompreensão da consciência, segundo Amit Goswami. Wigner presume que a consciência é individual, que a consciência é algo que possuímos, que nós temos uma consciência da mesma forma como temos um cérebro. Mas, em vez disso, é a consciência que nos tem.

This article is from: