Cooperativa Central de Crédito e Investimento dos Estados do Paraná, São Paulo e Rio de Janeiro – Central Sicredi PR/SP/RJ CNPJ nº 80.230.774/0001-48 Ao findarmos mais um exercício social queremos prestar contas aos senhores associados dos resultados obtidos, bem como das atividades e ações desenvolvidas na Cooperativa Central de Crédito e Investimento dos Estados do Paraná, São Paulo e Rio de Janeiro–Central Sicredi PR/SP/RJ. 1. Situação Econômico - Financeira e Patrimonial Seguindo os principais balizadores do cooperativismo, em especial a “transparência na gestão”, esclarecemos aos nossos associados a situação econômico-financeira e patrimonial da Cooperativa, onde buscamos voltar o nosso trabalho para o crescimento e expansão. A Cooperativa Central de Crédito e Investimento dos Estados do Paraná, São Paulo e Rio de Janeiro–Central Sicredi PR/SP/RJ encerrou o exercício de 2013 com ativos totais de R$ 2.765.916 mil, aumento de 21,77% em relação ao mesmo período do exercício anterior, destacando-se: I - Operações de Crédito O saldo das operações de crédito da Cooperativa Central de Crédito e Investimento dos Estados do Paraná, São Paulo e Rio de Janeiro–Central Sicredi PR/SP/RJ totalizou, em dezembro de 2013, R$ 87.823 mil, com aumento de 72,41 % em relação ao mesmo período de 2012 (NE 06a).
RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO A classificação da carteira por níveis de risco segue procedimentos estabelecidos pela Resolução nº 2.682/99 do Banco Central do Brasil. Em dezembro de 2013, as operações classificadas como "risco normal", que abrangem os níveis AA até C, somaram R$ 87.823 mil, representando 100% do total da carteira (NE 06b). II - Patrimônio Líquido A Cooperativa Central de Crédito e Investimento dos Estados do Paraná, São Paulo e Rio de Janeiro - Central Sicredi PR/SP/RJ registrou em dezembro de 2013 um patrimônio líquido de R$ 131.842 mil, tendo um aumento de 36,37% em relação ao mesmo período do ano anterior (BP). 2. Controles Internos e Compliance O Sicredi está continuamente aprimorando o seu sistema de controles internos, face à complexidade dos serviços e produtos ofertados e à crescente demanda por parte dos associados. Com a implantação de políticas, procedimentos, normas e ferramentas de monitoramento, a instituição busca assegurar a existência de conformidade com leis e regulamentos, prevenir e reduzir riscos inerentes às atividades exercidas no seu campo de atuação. A política de controles internos estabelece diretrizes que procuram reforçar, periodicamente, o alinhamen-
to do sistema de controles internos com os objetivos fixados pela instituição relacionados às estratégias globais do negócio e às demais políticas institucionais. Da mesma forma, as atividades de controles são avaliadas sistematicamente assegurando a observância de parâmetros estabelecidos nas regulamentações emitidas pelas autoridades fiscalizadoras. 3. Prevenção à Lavagem de Dinheiro e Combate ao Financiamento do Terrorismo - PLD/CFT O Sicredi adota processos e sistemas específicos de prevenção, com a finalidade de assegurar que suas atividades sejam conduzidas em ambiente de controles adequados à prevenção de riscos relacionados ao crime de lavagem de dinheiro. Atentos à legislação e às novas normas dos órgãos reguladores, buscamos constantemente, adequar-nos aos novos procedimentos exigidos, em atendimento à Circular nº 3.461 de 24.07.2009, Carta-Circular nº 3.430 de 11.02.2010 e Circular nº 3.517 de 07.12.2010 do Banco Central do Brasil. Nesse contexto, a instituição mantém investimentos em treinamentos contínuo para todos os colaboradores a fim de reforçar as melhores práticas de controles internos. Conselho de Administração e Diretoria
Balanços patrimoniais em 31 de dezembro de 2013 e de 2012 - (Em milhares de reais) Demonstrações dos fluxos de caixa – Semestre findo em 31 de dezembro de 2013 e exercícios findos em 31 de dezembro de A T I V O Nota 2013 2012 Passivo e patrimônio líquido Nota 2013 2012 2013 e de 2012 – (Em milhares de reais) Circulante 2.625.187 2.168.321 Circulante 2.565.112 2.122.906 Exercícios findos Caixa e equivalentes de caixa 4 4 Relações interfinanceiras 2.550.073 2.106.978 2º Sem. de em 31 de dezembro de Aplicações interfinanceiras de liquidez 4 771.164 681.917 Centralização financeira - cooperativas 9 2.550.073 2.106.978 2013 2013 2012 Aplicações em depósitos interfinanceiros 771.164 681.917 Obrigações por repasses no País - Instituições oficiais 10 100 100 Fluxos de caixa das atividades operacionais: Títulos e valores mobiliários e instrum. financeiros derivativos 5 1.756.697 1.424.547 Tesouro Nacional 100 100 Sobras (perdas) do semestre/exercícios – – – Carteira própria 1.756.697 1.424.547 Outras obrigações 14.939 15.828 Ajustes às sobras (perdas) do semestre/exercícios (117.630) (202.520) (184.230) Operações de crédito 6 87.822 50.926 Sociais e estatutárias 4 4 Rendimento de apliçações financeiras e TVMs (116.347) (199.754) (181.366) Setor privado 87.823 50.937 Fiscais e previdenciárias 910 845 (Aumento) em instrumentos híbridos (1.437) (2.514) (2.420) Provisão para créditos de liquidação duvidosa (1) (11) Diversas 11 14.025 14.979 Provisão (reversão) para créditos de liquidação duvidosa 19 10 (395) Outros créditos 9.467 10.904 Provisão para outros valores e bens – 8 13 Rendas a receber 3.121 5.268 Não circulante 68.962 51.919 Depreciações e amortizações 136 259 246 Créditos específicos 125 117 Exigível a longo prazo 68.962 51.919 Alienação de imobilizado de uso 10 275 91 Diversos 7 6.346 5.636 Obrigações por repasses no País - Instituições oficiais 10 201 301 Provisão para passivos contingentes 38 (200) 239 Provisão para outros créditos de liquidação duvidosa (125) (117) Tesouro Nacional 201 301 Resultado de participações em controladas e coligadas (49) (604) (638) Outros valores e bens 33 23 Outras obrigações 68.761 51.618 Sobras do semestre /exercícios ajustado (117.630) (202.520) (184.230) Outros valores e bens 9 - Provisão para contingências 12 663 863 Variações nos ativos e passivos Despesas antecipadas 24 23 Diversas 11 68.098 50.755 (Aumento) em operações de crédito (8.939) (36.886) (24.511) Não circulante 140.729 103.182 (Aumento) redução em outros créditos e outros valores e bens 866 1.418 (2.087) Realizável a longo prazo 101.836 81.979 Patrimônio líquido 13 131.842 96.678 (Aumento) redução em títulos e valores mobiliários 302.282 (180.900) 35.764 Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos 5 33.738 31.224 Capital social de domiciliados no País 130.336 95.165 (Aumento) em aplicações interfinanceiras de liquidez (145.014) (40.743) (28.627) Carteira própria 33.738 31.224 Reservas de sobras 1.508 1.508 Aumento (redução) em relações interfinanceiras passivas (25.346) 443.095 183.679 Outros créditos 68.098 50.755 Ajuste de valor patrimonial em controladas e coligadas (2) 5 Aumento (redução) em outras obrigações 431 (989) 2.451 Diversos 7 68.098 50.755 Caixa líquido proveniente das atividades operacionais 124.280 184.995 166.669 Permanente 38.893 21.203 Fluxos de caixa das atividades de investimento: Investimentos 8a 38.015 20.242 Aporte líquido em controladas e coligadas (6.701) (17.405) (1.746) Outros investimentos 38.015 20.242 Baixa de investimentos em controladas e coligadas 210 210 – Imobilizado de uso 8b 878 961 Dividendos recebidos – – 1.311 Outras imobilizações de uso 2.565 2.524 Aquisição de imobilizado de uso (157) (451) (440) Depreciação acumulada (1.687) (1.563) Caixa líquido proveniente das (aplicado nas) Total do ativo 2.765.916 2.271.503 Total do passivo e do patrimônio líquido 2.765.916 2.271.503 atividades de Investimento (6.648) (17.646) (875) As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. Fluxos de caixa das atividades de financiamento: Integralização de capital – 35.171 18.300 Demonstrações de sobras - Semestre findo em 31 de dezembro de 2013 e Baixa de perdas acumuladas – – 135 exercícios findos em 31 dezembro de 2013 e DE 2012 - (Em milhares de reais) Caixa líquido proveniente das atividades de financiamento – 35.171 18.435 Exercícios findos em 31 de dezembro de Aumento (redução) de caixa e equivalente de caixa 2 – (1) 2º Semestre de 2013 2013 2012 Caixa e equivalente de caixa no início do semestre /exercícios 2 4 5 Ato Ato não Ato Ato não Ato Ato não 4 4 4 cooperativo cooperativo Total cooperativo cooperativo Total cooperativo cooperativo Total Caixa e equivalente de caixa no fim do semestre/exercícios Ingressos e receitas da intermediação financeira 120.286 – 120.286 206.152 – 206.152 184.852 – 184.852 Itens que não afetam caixa (42) (7) 5 Operações de crédito 3.939 – 3.939 6.398 – 6.398 3.486 – 3.486 Ajuste de valor patrimonial em controladas e coligadas (7.129) (17.343) (7.196) Resultado de operações com títulos e valores mobiliários 116.347 – 116.347 199.754 – 199.754 181.366 – 181.366 Adiantamento para projetos tecnológicos 7.129 17.343 7.196 Dispêndios e despesas de intermediação financeira (8) – (8) (12) – (12) 371 – 371 Ressarcimento de projetos tecnológicos 389 389 – Operações de empréstimos e repasses (10) – (10) (22) – (22) (24) – (24) Integralização de capital em coligadas com créditos As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. Provisão para créditos de liquidação duvidosa (Nota 6d) 2 – 2 10 – 10 395 – 395 Resultado bruto da intermediação financeira 120.278 – 120.278 206.140 – 206.140 185.223 – 185.223 Outros ingressos e receitas/dispêndios e despesas operacionais (120.357) 33 (120.324) (206.488) 355 (206.133) (185.489) 250 (185.239) Brasileira das Entidades de Mercado Financeiro e de Capitais–ANBIMA. Dispêndios e despesas de pessoal (14.193) (4) (14.197) (30.001) (61) (30.062) (35.226) (106) (35.332) Os “Recibo de Depósito Bancário – RDB – Híbrido” possuem remuneração atrelada à variação da taxa Outros dispêndios e despesas administrativas (10.263) (3) (10.266) (19.060) (36) (19.096) (16.885) (69) (16.954) média diária das aplicações interfinanceiras, denominada “Taxa DI Over Extra Grupo” expressa na forma Dispêndios e despesas tributárias (25) – (25) (84) – (84) (44) (2) (46) de percentual ao ano, base de 252 dias, calculada e divulgada diariamente pela Cetip S.A – Mercados Resultado de participações em controladas e coligadas (Nota 8a) – 49 49 – 604 604 – 638 638 Organizados. Outros ingressos e receitas operacionais (Nota 14) 63.797 – 63.797 127.144 – 127.144 120.569 34 120.603 6. Operações de crédito e provisão para créditos de liquidação duvidosa Outros dispêndios e despesas operacionais (Nota 15) (159.673) (9) (159.682) (284.487) (152) (284.639) (253.903) (245) (254.148) a) Composição da carteira de créditos por tipo de operação Resultado operacional (79) 33 (46) (348) 355 7 (266) 250 (16) 2013 2012 Resultado não operacional 46 – 46 (7) – (7) 15 1 16 Operações de crédito Resultado antes da tributação sobre lucro e participações (33) 33 – (355) 355 – (251) 251 – Empréstimos e títulos descontados 87.823 50.937 Imposto de renda e contribuição social – – – – – – – – – Total circulante 87.823 50.937 Sobras (perdas) do semestre /exercícios (33) 33 – (355) 355 – (251) 251 – b) Composição da carteira de créditos por níveis de risco Provisão p/ As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. Carteira operações de crédito Demonstrações das mutações do patrimônio líquido - Semestre findo em 31 de dezembro de 2013 e Níveis de risco % Provisão 2013 2012 2013 2012 exercícios findos em 31 de dezembro de 2013 e de 2012 - (Em milhares de reais) – Nível AA 0,00 87.685 48.678 Ajuste de Nível A 0,50 138 2.259 1 11 Reservas de sobras valor patrimonial Perdas Total 87.823 50.937 1 11 Capital social Reserva legal Outras reservas em controladas e coligadas acumuladas Total c) Composição da carteira de créditos por setor de atividade e faixas de vencimento Saldos em 31 de dezembro de 2011 76.865 1.491 17 – (135) 78.238 2013 Aumento de capital (Nota 13) 18.300 – – – – 18.300 Vencidas a A vencer Ajustes ao valor de mercado TVM – – – 5 – 5 partir de Até 3 De 3 a 12 Acima de Total da Rateio de perdas – – – – 135 135 Setor privado 15 dias meses meses 12 meses carteira Saldos em 31 de dezembro de 2012 95.165 1.491 17 5 – 96.768 Outros serviços – 87.823 – – 87.823 Aumento de capital (Nota 13) 35.171 – – – – 35.171 Total - 2013 – 87.823 – – 87.823 Destinações para reservas – 17 (17) – – – Total - 2012 44.530 6.407 50.937 Ajustes ao valor de mercado TVM – – – (7) – (7) d) Movimentação da provisão para créditos de liquidação duvidosa Saldos em 31 de dezembro de 2013 130.336 1.508 – (2) – 131.842 2013 2012 Saldos em 30 de junho de 2013 130.336 1.508 – 40 – 131.884 Saldo inicial 11 406 Ajustes ao valor de mercado TVM – – – (42) – (42) Constituição de provisão 8 88 Saldos em 31 de dezembro de 2013 130.336 1.508 – (2) – 131.842 Reversão de provisão (18) (483) As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. Saldo final 1 11 e) Concentração dos maiores tomadores de crédito Notas Explicativas às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2013 e de 2012 - (Em milhares de reais) 2013 2012 e n.º 2.697/2000, associados às avaliações procedidas pela Administração, na determinação dos riscos 1. Contexto operacional - A Cooperativa Central de Crédito e Investimento dos Estados do Paraná, São Valor % Carteira Valor % Carteira de crédito. Paulo e Rio de Janeiro–Central Sicredi PR/SP/RJ (“Cooperativa Central” ou “Instituição”), instituição fi Maior 11.229 13% 6.736 13% nanceira cooperativa de crédito que tem como atividade principal difundir o cooperativismo de crédito, g) Demais ativos circulantes e realizáveis a longo prazo (Não circulantes) 51.260 58% 29.176 57% coordenar e supervisionar a atuação das cooperativas filiadas, apoiando-as nas atividades de desenvol- Demonstrados pelos valores de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações 10 maiores seguintes 24.477 28% 14.643 29% monetárias “pro rata” dia incorridos e as variações cambiais, deduzidos das correspondentes provi- 20 maiores seguintes vimento e expansão, podendo praticar todas as operações compatíveis com a sua modalidade social, Demais 857 1% 382 1% sões para perdas ou ajuste ao valor de mercado e rendas a apropriar. inclusive obter recursos financeiros de fontes externas, obedecida à legislação pertinente, aos atos 7. Outros créditos–Diversos regulamentares oficiais, seu estatuto e às normas internas do Sistema Cooperativo Sicredi (“Sicredi”), h) Investimento 2013 2012 Os investimentos em controladas e coligadas cuja Cooperativa Central possui influência significativa, tendo iniciado as suas atividades em 29 de janeiro de 1985. Curto Longo estão sendo ajustados pelo método da equivalência patrimonial. Os demais investimentos são de- A Central Sicredi PR/SP/RJ, instituição sem fins lucrativos, tem por objetivo a organização em comum e prazo prazo Total Total monstrados pelo custo de aquisição, ajustados por provisão para perdas quando aplicável. em maior escala dos serviços econômicos-financeiros e assistenciais de interesse das filiadas, integran Adiantamentos e antecipações salariais 318 – 318 401 do e orientando suas atividades, bem como facilitando a utilização recíproca dos serviços. Os ativos e i) Imobilizado de uso passivos são substancialmente gerados junto a instituições ligadas sendo os custos dos serviços da Demonstrado ao custo de aquisição. A depreciação do imobilizado de uso é computada pelo método Adiantamentos para pagamentos de nossa conta (*) 35 68.098 68.133 50.796 linear, com base nas taxas anuais mencionadas na Nota 8 (b), que levam em consideração a vida útil- Central Sicredi PR/SP/RJ cobrados diretamente de suas filiadas, através do fluxo orçamentário prepara Adiantamento para conta de Imobilizações 4 – 4 – -econômica dos bens. do para cada período. Devedores por depósitos em garantia (Nota 12) 803 – 803 925 O Sistema de Crédito Cooperativo – Sicredi, em 31 de dezembro de 2013, está organizado por 100 Coo- j) Redução ao valor recuperável de ativo 73 – 73 93 perativas de Crédito filiadas, que operam com uma rede de atendimento com mais de 1.200 pontos. A O imobilizado e outros ativos não circulantes são revistos anualmente para se identificar evidências Pagamentos a ressarcir 5.113 – 5.113 4.176 de perdas não recuperáveis, ou ainda, sempre que eventos ou alterações nas circunstâncias indica- Devedores diversos–País estrutura conta ainda com quatro Centrais Regionais – acionistas da Sicredi Participações S.A. (“Sicredi6.346 68.098 74.444 rem que o valor contábil pode não ser recuperável. Quando este for o caso, o valor recuperável é Total - 2013 Par”) – uma Confederação e uma Fundação, juntamente com o Banco Cooperativo Sicredi S.A.(“Banco”). 5.636 50.755 56.391 calculado para verificar se há perda. Quando houver perda, ela é reconhecida pelo montante em Total - 2012 Em Assembleia Geral Extraordinária realizada em 17 de dezembro de 2013 foi aprovada a alteração da que o valor contábil do ativo ultrapassa seu valor recuperável, que é o maior entre o preço líquido de (*) Refere-se à antecipação de valores para a Confederação Sicredi, a qual está elaborando investimenrazão social da Cooperativa Central de Crédito dos Estados do Paraná e São Paulo–Central Sicredi PR/SP tos em estruturas e plataformas de tecnologia, através de aquisição de bens (móveis, equipamentos, venda e o valor em uso de um ativo. para Cooperativa Central de Crédito e Investimento dos Estados do Paraná, São Paulo e Rio de Janeiro– softwares, instalações, etc.) e de gastos com projetos específicos (aplicativos, produtos, dentre outros). Central Sicredi PR/SP/RJ. O Banco Central do Brasil homologou essa alteração em 29 de janeiro de 2014. k) Ativos e Passivos contingentes Após sua conclusão os mesmos serão repassados para a Central Sicredi PR/SP e, posteriormente, repas As operações são conduzidas no contexto do conjunto das empresas integrantes do Sistema Coope- As práticas contábeis para registro, mensuração e divulgação de ativos e passivos contingentes estão sados às respectivas Cooperativas filiadas (Nota 11). consubstanciadas na Resolução nº 3.535/08 do BACEN, a saber: rativo Sicredi, atuando no mercado de forma integrada. Os benefícios dos serviços prestados entre as empresas do Sicredi e os custos das estruturas operacional e administrativa são absorvidos, em conjun- Ativos contingentes são reconhecidos somente quando há garantias reais ou decisões judiciais favo- 8. Permanente 2012 ráveis, transitadas em julgado. Os ativos contingentes com êxitos prováveis são apenas divulgados a) Investimentos 2013 to ou individualmente, por essas empresas. % de % de em nota explicativa. 2. Base de preparação e apresentação das demonstrações financeiras partici- partici As demonstrações financeiras foram preparadas de acordo com as Leis 11.638/07 e 11.941/88, obser- Passivos contingentes são provisionados e divulgados quando as perdas forem avaliadas como pro- Valor pação Valor pação váveis e os montantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança. vando as diretrizes contábeis estabelecidas pelo Banco Central do Brasil–BACEN, Conselho Monetário Nacional–CMN, consubstanciadas no Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional– As obrigações legais são registradas como exigíveis, independente da avaliação sobre as probabilida- Investimentos avaliados pelo método de equivalência Patrimonial des de êxito. COSIF e os pronunciamentos, orientações e as interpretações emitidas pelo Comitê de Pronunciamen Sicredi Participações S.A. 36.398 6,05 18.430 5,51 l) Relações interfinanceiras – Centralização financeira tos Contábeis–CPC aprovados pelo BACEN (CPC 01, 03, 05, 10, 23, 24, 25). 178 23,35 373 23,35 A autorização para a conclusão destas demonstrações financeiras foi dada pela Diretoria em 29 de Os recursos captados pela Cooperativa não investidos em suas atividades são centralizados através Redesys Informática Ltda. de repasses interfinanceiros para a Cooperativa Central, os quais são por ela utilizados para aplica- Confederação Interestadual das Cooperativas janeiro de 2014. 1.422 26,47 1.422 26,47 ções financeiras. Essas operações são caracterizadas como atos cooperativos, pela Lei nº 5.764/71 que Ligadas ao Sicredi - Confederação Sicredi 3. Resumo das principais práticas contábeis Subtotal 37.998 20.225 define a política nacional do cooperativismo. a) Apuração do resultado Investimentos avaliados pelo método de custo Os ingressos e os dispêndios, assim como as receitas e as despesas, são registrados mensalmente m) Demais passivos circulantes e exigíveis a longo prazo (Não circulantes) 15 7,14 15 7,14 de acordo com o regime de competência, que estabelece que os ingressos e os dispêndios e as Demonstrados pelos valores conhecidos ou calculáveis, incluindo, quando aplicável, os encargos e as Confederação Nacional de Auditoria Cooperativa 2 1,48 2 2,66 variações monetárias em base “pro rata” dia incorridos, deduzidos das correspondentes despesas a Sicredi Fundos Garantidores–SFG receitas e despesas devam ser incluídas na apuração dos resultados dos períodos em que ocorre Total 38.015 20.242 apropriar. rem, sempre simultaneamente quando se correlacionarem, independentemente de recebimento a.1) Movimentação dos investimentos ou pagamento, alocados de forma proporcional de acordo com os montantes do ingresso bruto n) Estimativas contábeis 2013 2012 de ato cooperativo e da receita bruta de ato não-cooperativo, quando não identificados com As estimativas contábeis são determinadas pela Administração, considerando fatores e premissas 20.242 19.164 estabelecidas com base em julgamento, que são revisados a cada exercício. Itens significativos su- Saldo inicial cada atividade. 604 638 jeitos a essas estimativas e premissas incluem as provisões para ajuste dos ativos ao valor provável Resultado de equivalência patrimonial As operações com taxas pré-fixadas são registradas pelo valor de resgate, e as receitas e despesas 17.794 1.746 de realização ou recuperação, as provisões para créditos de liquidação duvidosa, as provisões para Aumento de capital na controlada (*) correspondentes ao período futuro são apresentadas em conta redutora dos respectivos ativos e (7) 5 contingências, marcação a mercado de instrumentos financeiros, os impostos diferidos, entre outros. Ajuste de avaliação patrimonial em controlada passivos. As receitas e despesas de natureza financeira são contabilizadas pelo critério “pro rata” dia e (210) – A liquidação das transações envolvendo essas estimativas poderá resultar em valores divergentes em Redução de capital em controladas e coligadas calculadas com base no modelo exponencial. As operações com taxas pós-fixadas são atualizadas até Dividendos à receber (408) – razão de imprecisões inerentes ao processo de sua determinação. a data do balanço. Dividendos recebidos – (1.311) o) Demonstração dos fluxos de caixa b) Caixa e equivalentes de caixa 20.242 Caixa e equivalentes de caixa são representados por disponibilidades em moeda nacional e aplica- As demonstrações dos fluxos de caixa foram preparadas e estão apresentadas de acordo com o CPC Saldo final 38.015 (*) A capitalização da Sicredi Participações S.A. foi dimensionada considerando a manutenção do Índice de 03–Demonstração dos Fluxos de Caixa emitido pelo CPC. ções interfinanceiras de liquidez cujo vencimento das operações na data da efetiva aplicação seja Basiléia do Banco Cooperativo Sicredi S.A. no ano. 4. Aplicações interfinanceiras de liquidez 2013 2012 igual ou inferior a 90 dias e apresentam risco insignificante de mudança de valor justo. No exercício de 2013, a coligada SicrediPar teve seu capital social aumentado em R$ 17.794. Desse Aplicações em depósitos interfinanceiros c) Aplicações interfinanceiras de liquidez montante, R$ 17.405 foram integralizados em caixa e R$ 389 integralizados em créditos. 771.164 681.917 Representam operações a preços fixos referentes às compras de títulos com compromisso de revenda Certificados de depósitos interfinanceiros–CDI–Ligadas 771.164 681.917 a.2) Cálculo de equivalência patrimonial e aplicações em depósitos interfinanceiros e estão demonstradas pelo valor de resgate, líquidas dos Total Apresentamos abaixo os investimentos avaliados pelo método da equivalência patrimonial: 5. Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos rendimentos a apropriar correspondentes a períodos futuros. a) Composição da carteira 2013 2012 Sicredi Particip. S.A. Confederação Redesys (*) Total d) Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos 2013 2012 2013 2012 2013 2012 2013 2012 Custo Custo A carteira está composta por títulos de renda fixa, os quais são apresentados pelo custo acrescido dos 184 PN 184 PN 1.214 1.214 971 971 atualizado/ atualizado/ Número de quotas rendimentos auferidos até a data do Balanço, ajustado a seu valor de mercado. 35.836 ON 17.952 ON Quotas Quotas Quotas Quotas valor de valor de possuídas e) Operações de crédito mercado mercado Percentual de Estão demonstradas ao custo acrescido dos rendimentos auferidos. As operações de crédito estão participação 6,05% 5,51% 26,47% 26,47% 23,35% 23,35% classificadas de acordo com análise da Administração quanto ao nível de risco, considerando a con- Títulos e valores mobiliários Capital social 595.066 329.122 5.356 5.356 792 1.691 juntura econômica e os riscos específicos em relação às operações, aos devedores e aos garantidores, Títulos para negociação - Carteira Própria - Circulante Patrimônio líquido 610.177 334.539 5.371 5.371 763 1.593 Letras Financeiras do Tesouro - LFT – 7.611 observando os parâmetros estabelecidos nas Resoluções CMN n.º 2.682/1999 e n.º 2.697/2000. Fundos de Investimento Multimercado - FIM 510.539 387.709 Lucro líquido A atualização (“accrual”) das operações de crédito vencidas em até 60 dias é contabilizada em recei- 12.216 9.757 – – 69 (99) Fundos de Investimento de Curto Prazo - FI 1.246.158 1.029.227 do exercício tas de operações de crédito, e a partir do 61º dia, em rendas a apropriar. As operações classificadas Valor do 1.756.697 1.424.547 como nível “H” permanecem nessa classificação por seis meses, quando então são baixadas contra a Total circulante investimento 36.398 18.430 1.422 1.422 178 373 37.998 20.225 provisão existente e controladas, por cinco anos, em contas de compensação, não mais figurando no Títulos disponíveis para venda - Carteira Própria - Longo Prazo Recibo de Depósito Bancário - RDB - Híbrido 33.378 31.224 Equivalência balanço patrimonial. 589 654 - - 15 (16) 604 638 Total não circulante 33.378 31.224 patrimonial f) Provisão para créditos de liquidação duvidosa A provisão para créditos de liquidação duvidosa é fundamentada na análise das operações e leva em As cotas de fundos, registradas como carteira própria são valorizadas diariamente, através do valor da (*) Para o cálculo da equivalência patrimonial da Redesys foi utilizado o patrimônio líquido vigente em 30 de novembro de 2013. cota, divulgada pelo fundo no site da CVM. consideração a conjuntura econômica, a experiência passada, os riscos específicos e globais das carteiras, considerando os critérios de provisionamento, definidos nas Resoluções CMN n.º 2.682/1999
O valor de mercado dos títulos públicos federais foi apurado com base na cotação obtida na Associação
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continua…
Cooperativa Central de Crédito e Investimento dos Estados do Paraná, São Paulo e Rio de Janeiro – Central Sicredi PR/SP/RJ CNPJ nº 80.230.774/0001-48 …continuação
Notas Explicativas às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2013 e 2012 - (Em milhares de reais)
b) Imobilizado de uso Taxas 2013 2012 anuais de Custo Depreciação depreciação corrigido Acumulada Líquido Líquido % Imobilizações em andamento 3 – 3 42 Instalações 844 (688) 156 125 10 Móveis e equipamentos de uso 630 (377) 253 338 10 Sistema de comunicação 20 (12) 8 12 10 Sistema de processamento de dados 650 (429) 221 218 20 Sistema de segurança – – – 1 10 a 20 Sistema de transporte 418 (181) 237 225 20 Total - 2013 2.565 (1.687) 878 Total - 2012 2.524 (1.563) 961 9. Centralização financeira - Cooperativas A Centralização financeira é composta pela transferência das sobras de caixa das Cooperativas filiadas, sem prazo de resgate, e remunerados de acordo com as taxas praticadas no mercado que na média equivale a 100% do CDI. Os valores de dezembro foram pagos no dia 10 de janeiro de 2014. 10. Obrigações por repasses no País – Instituições Oficiais Recursos obtidos através de contrato firmado com a Secretaria do Tesouro Nacional, para aplicação em linha de crédito destinada a financiar itens do Programa de Revitalização de Cooperativas de Produção Agropecuária (RECOOP). As operações foram iniciadas em 2000 e tem duração de 15 anos, sendo atualizadas pelo Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI). 11. Outras obrigações - Diversas As obrigações diversas, classificadas no passivo no grupo de outras obrigações, estão assim compostas: Circulante 2013 2012 Provisão para pagamentos a efetuar 11.664 11.411 Credores diversos – País 2.361 3.568 Total circulante 14.025 14.979 Exigível a longo prazo Credores diversos–País (Nota 7) 68.098 50.755 Total exigível a longo prazo 68.098 50.755 12. Passivos contingentes A Central Sicredi PR/SP possui passivos contingentes em andamento, sendo que os valores estimados e suas respectivas provisões estão demonstrados no quadro a seguir, conforme a natureza dos passivos: Valor Probabilidade estimado Valor provisionado Natureza de perda de perda 2013 2012 Trabalhista Provável 31 31 329 Trabalhista Possível 260 – – Cível Provável 14 14 10 Cível Possível 5 – – Tributária Provável 618 618 524 Total 928 663 863 Movimentação da provisão para contingências 2013 2012 Saldo inicial 863 624 Reversão de provisão (299) (543) Constituição de provisão 99 782 Saldo final 663 863 Em 31 de dezembro de 2013, a Cooperativa Central possuía depósitos judiciais no montante de R$ 803 (R$ 925 em 2012), registrados na rubrica de “Outros créditos”, os quais estão relacionados a estas contingências. 13. Patrimônio líquido Capital social Em 31 de dezembro de 2013, o capital social é de R$ 130.336 (2012–R$ 95.165), dividido em quotas-partes de valor unitário equivalente a R$ 1,00 (um real), sendo que cada associado tem direito a um voto, independentemente do número de suas quotas-partes. Em 31 de dezembro de 2013, a Central Sicredi PR/SP conta com 35 associados (2012 - 39). Na reunião do Conselho de Administração realizada em 26 de janeiro de 2012, foi aprovado o aumento de capital no montante de R$ 18.300, mediante a emissão de 18.300.000 quotas-partes. Em 26 de março de 2013 foi efetuado o aumento de capital no montante de R$ 35.171, mediante a emissão de 35.171.000 quotas-partes. 14. Outros ingressos e receitas operacionais Este item na demonstração de sobras apresenta montante de R$ 127.144 (2012 -R$ 120.603), sendo que deste valor o montante de R$ 119.059 (2012–R$ 110.817) refere-se à receita com ressarcimento de despesas administrativas, que é resultante da contribuição das filiadas sobre o orçamento da Cooperativa Central de Crédito e Investimento dos Estados do Paraná, São Paulo e Rio de Janeiro–Central Sicredi PR/SP/RJ.
15. Outros dispêndios e despesas operacionais maneira, possui áreas especializadas para o gerenciamento destes riscos, centralizadas no Banco Cooperativo Sicredi S.A. Entre os principais riscos gerenciados pela Sistema, destacam-se o operacional, o Este item na demonstração de sobras apresenta montante de R$ 284.639 (2012–R$ 254.148), sendo que de mercado e o de crédito, cujas estruturas são apresentadas a seguir: deste valor o montante de R$ 199.754 (2012–R$ 181.366) refere-se às despesas de captação de recursos, realizada junto às Cooperativas filiadas, decorrentes da centralização financeira desta Cooperativa I - Risco Operacional A estrutura de gerenciamento do risco operacional no Sicredi está implementada de forma centraliCentral de Crédito e Investimento dos Estados do Paraná, São Paulo e Rio de Janeiro–Central Sicredi PR/ zada na Superintendência de Controles Internos, Compliance e Risco Operacional do Banco, subordiSP/RJ. nada diretamente à Presidência Executiva. Essa estrutura é responsável pela administração da Política 16. Transações com partes relacionadas de Risco Operacional e pela coordenação e execução, no que lhe compete, dos processos relativos à As operações da Cooperativa Central são substancialmente realizadas com partes relacionadas (Coodisciplina para todo o sistema de forma padronizada, em conformidade com a Resolução nº 3.380/06 perativas, cooperados, Banco Cooperativo Sicredi S.A, Sicredi Participações S.A e Confederação Sicredi), e demais normativos relacionados. efetuadas a taxas e condições usuais de mercado. O processo de gerenciamento do risco operacional foi desenhado para capacitar a identificação, Operações com Instituições Relacionadas avaliação, mitigação e monitoramento dos riscos associados a cada instituição individualmente, ao 2013 2012 Sistema, bem como a identificação e acompanhamento dos riscos associados às demais empresas Ativo 2.214.378 1.852.788 não financeiras. Aplicações em depósitos interfinanceiros 771.164 681.917 Carteira própria 1.279.896 1.060.451 II - Risco de Mercado A gestão dos riscos de mercado consiste no processo de identificação, avaliação, monitoramento e Operações de crédito 87.822 50.926 controle, conduzidos através da adoção de limites consistentes com as estratégias de negócios, de Rendas a receber 2.714 4.876 políticas e processos de gestão e de metodologias voltadas a sua administração e à alocação de Diversos 72.782 54.618 capital econômico compatível. Passivo 2.623.871 2.162.027 A atividade de gerenciamento dos riscos de mercado é regulamentada pela Resolução CMN nº Centralização financeira - cooperativas 2.550.073 2.106.978 3.464/07. A estrutura sistêmica responsável por este gerenciamento é a área de Análise Econô Diversas 73.798 55.049 mica e Riscos de Mercado do Banco Cooperativo Sicredi S.A., subordinada à Diretoria de Recursos Receitas 279.970 196.925 de Terceiros, Economia e Riscos do Banco. A referida área elabora as políticas e diretrizes aplica Operações de crédito 6.398 3.486 das a todas as entidades filiadas ao Sistema Sicredi - Centrais, Cooperativas singulares, empresas Resultado de operações com títulos e valores mobiliários 162.973 90.624 ligadas e Banco. Provisão para créditos de liquidação duvidosa 10 395 Outros ingressos e receitas operacionais 110.589 102.420 III - Risco de Crédito A gestão do risco de crédito consiste no processo de identificação, mensuração, controle e mitigação Despesas 279.471 249.007 dos riscos decorrentes das operações de crédito realizadas pelas instituições financeiras. Outros dispêndios e despesas operacionais 279.471 249.007 No Sicredi o gerenciamento do Risco de Crédito é realizado por uma estrutura centralizada e pelas Remuneração de pessoal-chave da Administração áreas e colegiados locais. Os administradores são remunerados na forma de pró-labore pagos via folha de pagamento. O valor A Superintendência de Crédito e Risco de Crédito do Banco Cooperativo Sicredi S.A., subordinada à total da remuneração dos administradores, incluindo gratificações e outros benefícios, é apresentado Diretoria Executiva de Crédito do Banco, responde pelo conjunto de políticas, estratégias e metodoem rubrica de dispêndios e despesas de pessoal, nas demonstrações das sobras e estão apresentadas logias voltadas ao controle e gerenciamento das exposições ao risco de crédito das empresas que conforme abaixo: compõem o Sistema. Essa unidade tem como principais atribuições: responder pelas políticas cor Benefícios de curto prazo: 2013 2012 porativas de gestão de risco de crédito; desenvolver e propor metodologias de classificação de risco Remuneração 1.340 1.221 de crédito, inclusive por meio de modelos quantitativos; aferir e controlar as exigibilidades de capital 1.340 1.221 para cobertura de risco de crédito assumido; e realizar o monitoramento constante das exposições A Central Sicredi PR/SP/RJ não oferece benefícios de previdência privada, benefícios de longo prazo, sujeitas ao risco de crédito de todas as empresas do Sicredi. de rescisão de contrato de trabalho ou remuneração baseada em ações para seu pessoal-chave da As áreas e colegiados locais são responsáveis pela execução do gerenciamento de risco de crédito, Administração. observando as políticas e limites pré-estabelecidos sistemicamente. 17. Coobrigações em garantias prestadas O gerenciamento do risco de crédito nas instituições financeiras é regulado pela Resolução CMN As garantias prestadas pela cooperativa sob a forma de aval, fiança ou outras coobrigações estão assim nº 3.721/09 e a estrutura estabelecida pelo Sicredi está em conformidade com o referido normacompostas: tivo. Coobrigações em garantias prestadas 2013 2012 21. Outras informações Garantias prestadas em operações de instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central 75 81 Considerando as disposições contidas na Medida Provisória nº 627, de 11 de novembro de 2013, a qual altera a legislação tributária relativamente ao IR, CSLL, PIS e COFINS, notadamente com a revogação do Total 75 81 Regime Tributário de Transição (RTT) e instituição de novo sistema de tributação de lucros auferidos Nas garantias prestadas estão inclusas as operações com recursos recebidos de instituições financeiras por controladas e coligadas estrangeiras de pessoas físicas e jurídicas residentes no Brasil; e, também, e repassados aos associados via Banco Cooperativo Sicredi S.A, em que a cooperativa é intermediária e as disposições da Instrução Normativa RFB nº 1.397, de 16 de setembro de 2013, especialmente quanto garantidora solidária, por força de contrato firmado entre as partes. a incidência de IRPJ e CSLL sobre lucros e dividendos, bem como avaliação de investimento com base 18. Índices de Basileia e de imobilização no Método de Equivalência Patrimonial (MEP), a Administração das Centrais, por cautela, irá aguardar a As instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil conversão da referida Medida Provisória nº 627/2013 em Lei, bem como eventual alteração da Instrudevem manter, permanentemente, valor de Patrimônio de Referência (PR), apurado nos termos das ção Normativa RFB nº 1.397/2013, para que seja feita uma análise mais precisa e segura das alterações Resoluções CMN nº 3.444 de 28 de fevereiro de 2007 e nº 3.490 de 29 de agosto de 2007, compatível legislativas. com os riscos de suas atividades, sendo apresentado abaixo o cálculo dos limites: Limites operacionais 2013 2012 Numa avaliação prévia, conclui-se que não haverá impactos relevantes para a Central. Patrimônio de referência (PR) 61.706 47.025 22. Eventos Subsequentes Patrimônio de referência exigido 47.464 41.979 Em 16 de dezembro de 2013, a administração da Cooperativa Central recebeu solicitação de filiação da Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo dos Médicos do Rio de Janeiro–Unicred-Rio Ltda. (“Unicred Limite do PR (sobra ou insuficiência) 14.242 4.970 -Rio”), instituição financeira, cooperativa singular com sede no Rio de Janeiro (RJ). O processo de desfi Índice de Basileia (mínimo 11%) 14,30% 12,30% liação da Unicred-Rio da Cooperativa Central de Economia e Crédito Mútuo das Unicreds do Estado do Imobilizado para cálculo do limite 2.495 2.773 Rio de Janeiro Ltda iniciou com a aprovação da desfiliação pela Assembleia Geral, realizada em 17 de Índice de imobilização (limite 50%) 4,04% 5,90% dezembro de 2013, tendo sido aprovada na mesma assembleia, a filiação à Central Sicredi PR/SP/RJ, a 19. Cobertura de seguros alteração do seu Estatuto e a sua nova denominação. A Central Sicredi PR/SP/RJ, em dezembro de 2013, A Central Sicredi PR/SP/RJ mantém política de contratar cobertura de seguros para os seus ativos suampliou sua área de ação para o estado do Rio de Janeiro, possibilitando a filiação da Cooperativa de jeitos a riscos e operações, por montantes considerados suficientes para fazer face a eventuais perdas Economia e Crédito Mútuo dos Médicos do Rio de Janeiro–Unicred-Rio Ltda a esta cooperativa Central. com sinistros. Após a homologação de tais deliberações pelo Banco Central do Brasil, em 04 de fevereiro de 2014, a 20. Estrutura de gerenciamento de riscos Cooperativa Singular passou a adotar as providências de demissão da Central Unicred, ainda em anda O Sistema Sicredi considera o gerenciamento de riscos prioritário na condução de suas atividades e mento. negócios, adotando práticas em absoluta consonância com os preceitos do Acordo de Basileia II. Dessa
PARECER DO CONSELHO FISCAL Na qualidade de membros do Conselho Fiscal da Cooperativa Central de Crédito e Investimento dos Estados do Paraná, São Paulo e Rio tores Independentes S.S., somos da opinião de que as mencionadas demonstrações apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da instituição. de Janeiro - Central Sicredi PR/SP/RJ e no exercício das atribuições legais e estatutárias, examinamos o Relatório da Administração e as Demonstrações Curitiba/PR, xx de xxxxxxx de 2014. Contábeis compreendendo: Balanço Patrimonial, Demonstração de Sobras ou Perdas, Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido, Demonstração do Fluxo de Caixa, Notas Explicativas e demais demonstrativos, e o respectivo relatório de auditoria sobre as demonstrações contábeis, documentos estes Atenciosamente, relativos ao exercício social findo em 31 de dezembro de 2013. Com base nos nossos exames e no "Relatório de auditoria sobre as demonstrações contábeis dos auditores independentes", emitido pela Ernst & Young Audi- Agnaldo Esteves - Conselheiro Lauro Osmar Schneider - Conselheiro Ricardo Viegas Berriel - Conselheiro RELATÓRIO Aos Administradores, Conselheiros e Cooperados da Cooperativa Central de Crédito e Investimento dos Estados do Paraná, São Paulo e Rio de Janeiro - Central Sicredi PR/SP/RJ - Curitiba - PR Examinamos as demonstrações financeiras da Cooperativa Central de Crédito e Investimento dos Estados do Paraná, São Paulo e Rio de Janeiro - Central Sicredi PR/SP/RJ (“Cooperativa Central”), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2013 e as respectivas demonstrações das sobras, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas. Responsabilidade da Administração sobre as Demonstrações Financeiras A Administração da Cooperativa Central é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos Auditores Independentes Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras
DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacio- Opinião nais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos audito- Em nossa opinião, as demonstrações financeiras referidas acima apresentam adequadamenres e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável te, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Cooperativa Central de Crédito e Investimento dos Estados do Paraná, São Paulo e Rio de Janeiro - Central de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante. Sicredi PR/SP/RJ em 31 de dezembro de 2013, o desempenho de suas operações e os seus Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evifluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adodência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. tadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se Curitiba (PR), 20 de fevereiro de 2014. causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e a adequada apresentação das demonstrações financeiras da Cooperativa Central para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para expressar uma opinião sobre a eficácia dos controles in- ternos da Cooperativa Central. Uma auditoria inclui também a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela Auditores Independentes S.S. Administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras CRC2SP015199/O-6/F-PR tomadas em conjunto. Gregory Gobetti Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar Dario Ramos da Cunha Contador CRC 1SP-214.144/O-1 Contador CRC PR039144/O-8 nossa opinião.
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6104-02 • DIARIO\bals\SICREDI BAL 2013.indd.indd • Ronaldo • Medida: DC 6X52 + 6X31 CMS DE ALTURA Montagem: 28/02/2014 • 2ª prova: