Gilson Rabello Rafael Silveira
Projeção de Populações: Estado de Goiás
Universidade Federal de Alfenas – UNIFAL Bacharelado de Ciências Atuariais Profa . Luísa Pimenta Terra
Varginha, Minas Gerais, Brasil 2013
Lista de abreviaturas e siglas EUA
Estados Unidos da América
DATASUS
Departamento de Informática do SUS
HMD
Human Mortality Database
HFD
Human Fertility Database
IBGE
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
TEM
Taxa específica de mortalidade
TFT
Taxa de fecundidade total
TEF
Taxa específica de fecundidade
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Sumário 1
Introdução
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Metodologia 2.1 Metodologia descritiva . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
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Premissas 3.1 Mortalidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3.2 Esperança de vida ao nascer . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3.3 Fecundidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
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Resultado 4.1 Análise da mortalidade . . . . . . . . . 4.2 Análise da esperança de vida ao nascer 4.3 Análise da fecundidade . . . . . . . . . 4.3.1 Nível da fecundidade . . . . . . 4.3.2 Estrutura da fecundidade . . . . 4.4 Projeção . . . . . . . . . . . . . . . . . 4.4.1 Análise da projeção quinquenal .
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Referências Bibliográficas
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1 Introdução Estudar a população de um país é estudar, por um lado, a sua dinâmica, a sua evolução no tempo, as razões do seu crescimento, da sua estabilidade ou do seu decréscimo e, por outro lado, a composição etária desta população em diversos momentos e as suas características (ROLLET, 2006, pg. 32). A transição demográfica estuda a passagem de populações humanas com elevadas taxas de fecundidade e mortalidade para um regime com baixas taxas de fecundidade e mortalidade. À medida que a transição se afirma, surge um outro fenômeno, que designamos por “envelhecimento” da população. A diminuição da fecundidade, substituída por uma maior sobrevivência nas idades mais avançadas conduz a uma nova alteração da estrutura etária (ROLLET, 2006, pg. 46). O Brasil experimentou nos últimos 20 anos acelerado processo de envelhecimento demográfico. As estatísticas referentes à esperança de vida caminham na mesma direção. Passou a ocorrer no Brasil o que ocorrera antes nos países europeus. Como consequência do avanço das condições médico-hospitalares, a esperança de vida condicionada à idade apresentou melhoras ainda mais expressivas (GIAMBIAGI, 2010, pg. 92). A fecundidade no Brasil foi diminuindo ao longo dos anos, basicamente como consequência das transformações ocorridas na sociedade brasileira. Dentro deste contexto brasileiro de transição demográfica, este relatório tem os seguintes objetivos principais: comparar a taxa específica de mortalidade, esperança de vida ao nascer e a fecundidade entre o Estado de Goiás - a população a ser projetada e os Estados Unidos da América (EUA) - a população padrão escolhida para o estudo. Também, não menos importante, explicar como projetar essas funções, estas que servirão de base para projetar a população de Goiás quinquenalmente de 2000 até 2030, objetivo primário do projeto a ser desenvolvido posteriormente.
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2 Metodologia Para o resultado desse relatório foram coletados dados populacionais do Estado de Goiás no site do Datasus (www.datasus.gov.br) e IBGE (www.ibge.gov.br). Para a população norte-americana os dados foram coletados no Human Mortality Database (www.mortality.org) disponibilizado pela University of California e no Human Fertility Database (www.humanfertility.org), disponibilizado pelo Vienna Institute of Demography. A seguir, todos os dados foram organizados, sumarizados e analisados para a extração de informações relevantes ao estudo.
2.1 Metodologia descritiva ∙ Coleta de dados do Datasus e IBGE; ∙ Coleta de dados do HMD e HFD; ∙ Sumarização e tabulação dos dados; ∙ Cálculo de funções demográficas e tábuas de vida; ∙ Projeção e interpolação das funções; ∙ Elaboração de gráficos; ∙ Análise dos dados;
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3 Premissas 3.1 Mortalidade Para mensurar a mortalidade de uma população podemos calcular a taxa específica de mortalidade. Essa taxa é calculada dividindo o número de “óbitos ocorridos em uma população em um determinado espaço de tempo” pela população da mesma faixa etária (SOUZA, 2006, pg. 42). A interpolação da mortalidade é feita através da função logital, que com base em premissas matemáticas, resulta em uma função não-linear das taxas específicas de mortalidade.
3.2 Esperança de vida ao nascer A esperança de vida “é uma estimativa dos anos de vida à determinada faixa etária de uma população, realizada a partir das tábuas de mortalidade” (SOUZA, 2006, pg. 43). Segundo Rollet (2007, pg. 65), a esperança de vida ao nascer, também conhecida por média de vida, representa o “número médio de anos vividos” a partir do nascimento.
3.3 Fecundidade Na biologia, fecundidade é a “capacidade de reproduzir prolificamente” (HOUAISS, 2009, pg. 881). Segundo Preston (et al, 2001, pg. 92) a fecundidade refere-se ao incremento populacional no qual membros de uma população produzem nascidos-vivos – sendo portanto o oposto da mortalidade –; contudo, existe uma grande diferença entre estes, sendo que produzir nascidos-vivos é uma evento passível de ser repetido e a morte não. Outra diferença importante a ser frisada, é a distinção entre fecundidade e fertilidade, sendo esta a “capacidade de gerar filhos ou o grau dessa capacidade” e aquela “a efetiva frequência dos nascimentos” (HOUAISS, 2009, pg. 889). No estudo da fecundidade, devido a sua complexidade, são criados subgrupos da população feminina de acordo com suas características (faixa etária, estado civil, entre outras) que afetam a sua exposição ao risco de produzir nascidos-vivos (PRESTON et al, 2001, pg. 92). Pode-se calcular a taxa de fecundidade total (TFT), mensurada pela divisão de todos os nascidos-vivos, pelo número de mulheres vivas em idade fértil (com idade entre 15 e 50 anos), no período. Derivando do conceito da TFT, pode-se calcular a taxa
Capítulo 3. Premissas
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específica de fecundidade (TEF) que consiste na divisão dos nascimentos das mulheres de determinada faixa etária, pelo número de mulheres da mesma faixa etária, no período. Na projeção da fecundidade, conhecer o conceito das duas taxas acima mencionadas é importante pois cada uma relaciona-se com dois aspectos distintos da fecundidade – o nível e a estrutura. A TFT relaciona-se ao nível da fecundidade, ou seja, ao número médio de filhos que as mulheres têm ao final do período reprodutivo. A TEF está ligada a estrutura, ou ainda, quando as mulheres vão ter filhos durante o período fértil. Na interpolação do nível da fecundidade a função mais utilizada é a logística, que com base na trajetória da TFT no passado e na sua previsão para o futuro, mensura, para cada período de projeção, a taxa de fecundidade total. Ao projetar a estrutura da fecundidade, procura-se interpolar o número de filhos por faixa etária da mulher em período fértil, sendo esta melhor representada pela função de Gompertz. Esta é expressa através de dois parâmetros, alfa e beta, com valores de 0 e 1 para uma distribuição padrão. O parâmetro alfa está associado ao início do período e mostra um deslocamento da curva para a esquerda ou para a direita, oscilando entre a idade média de fecundidade. O parâmetro beta está associado à distribuição ao longo da idade da mulher, acompanhando a TFT (TERRA, 2013).
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4 Resultado Com base na análise dos dados populacionais do Estado de Goiás (de 1980 a 2010) e dos Estados Unidos da América (de 1960 a 2010), concluiu-se que: ∙ a população dos EUA no decorrer do século 20 tinha funções de mortalidade, fecundidade e esperança de vida similares à população de Goiás entre 1980 e 2010; ∙ as funções demográficas de Goiás apresentam a mesma tendência da população norte-americana. Por exemplo, na esperança de vida ao nascer, ambas apresentavam tendência crescente para ambos os sexos, embora em níveis diferentes; ∙ os dois itens acima citados, indicam que a população padrão está a frente da população a ser projetada, sendo aquela, portanto, uma boa referência do possível cenário que a população de Goiás irá experimentar no decorrer da projeção.
4.1 Análise da mortalidade A figura 1 aponta que as TEM no Estado de Goías são maiores que as do padrão americano nos primeiros anos de vida da população masculina, tendendo a uma equiparação a partir da idade de 5 anos. Essa sobreposição das curvas se observa praticamente até a faixa etária 35-39 anos. Em média, o homem de Goiás é exposto a partir dos 39 anos a uma TEM maior que a norte-americana, ocorrendo nova intercessão no início da faixa etária 75-79 anos. A partir desta faixa etária as TEM do homem goiano, em média, são inferiores à norte-americana.
Capítulo 4. Resultado
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Figura 1 – TEM masculina de Goiás (em 2000) e dos Estados Unidos da América (em 2010). Fonte: Datasus, IBGE e HMD (2013).
A comparação da TEM feminina de Goiás com a população norte-americana é bastante semelhante ao parágrafo anterior. De acordo com a figura 2, as TEM são maiores nos primeiros anos de vida com uma sobreposição de curvas um pouco mais longa, contando da idade de 5 anos até a faixa etária de 45-49 onde começa a se distanciar da americana. A intercessão das curvas ocorre no final da faixa etária dos 75-79 anos.
Figura 2 – TEM feminina de Goiás (em 2000) e dos Estados Unidos da América (em 2010). Fonte: Datasus, IBGE e HMD (2013).
Capítulo 4. Resultado
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4.2 Análise da esperança de vida ao nascer A esperança de vida ao nascer do homem goiano em 1991 era um pouco inferior ao padrão americano de 1960. A esperança de vida norte-americana manteve valores praticamente constantes até o ano de 1968, onde apresentou uma queda e a partir deste período observa-se um crescimento gradativo e com pequenas oscilações. De acordo com a figura 3, a esperança de vida do homem goiano mostrou um crescimento positivo com menores variações ao longo do período. Comparativamente, a partir de 1991 para as duas populações em questão, observa-se uma expectativa de vida americana superior em 6 anos à expectativa goiana, valor este que tende à uma queda para 5 anos até o final do período observado.
Figura 3 – Esperança de vida ao nascer masculina de Goiás e dos Estados Unidos da América, em anos de vida. Fonte: Datasus, IBGE e HMD (2013).
A esperança de vida ao nascer da população feminina das duas populações em questão já se apresenta com valores superiores à masculina. A mulher goiana em 1991 possuia uma expectativa de vida acima dos 70 anos, semelhante ao nivel norte-americano. Analisando a figura 4, observa-se também ao longo da curva um crescimento mais acentuado da esperança de vida da mulher goiana em relação à americana, que apresentou crescimento mais modesto. A diferença de praticamente 6 anos a mais na esperança de vida do nivel norte-americano em 1991 é reduzida a praticamente 3 anos até o final do período analisado em relação à esperança de vida da mulher goiana.
Capítulo 4. Resultado
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Figura 4 – Esperança de vida ao nascer feminina de Goiás e dos Estados Unidos da América, em anos de vida. Fonte: Datasus, IBGE e HMD (2013).
4.3 Análise da fecundidade 4.3.1 Nível da fecundidade De acordo com o a figura 5, a TFT de Goiás irá cair no período a ser projetado modelado por uma função logística com parâmetros a=2,36 e b=0,13. Para a projeção foi calculada a TFT da população de Goiás em 2000 – 1,95 filhos por mulher –, o nível mais alto da TFT goiana no passado – 6,77, em 1960 – o nível mais baixo que a TFT brasileira irá alcançar segundo projeções do IBGE (2008) – 1,5 – e o nível mais baixo para o final do período de projeção – 1,51.
Capítulo 4. Resultado
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Figura 5 – Nível da fecundidade (TFT) projetada até 2030 para a população de Goiás. Fonte: IBGE (2013).
4.3.2 Estrutura da fecundidade De acordo com a figura 6, analisando a estrutura da fecundidade, nota-se altas taxas de TEF para as mulheres com idades entre 20 e 24 anos. Neste trabalho acredita-se que a estrutura da fecundidade não irá alterar no período de projeção, ou seja, ela se manterá padrão com as mulheres em período fértil tendo filhos com a mesma estrutura de 2000.
Capítulo 4. Resultado
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Figura 6 – Estrutura da fecundidade (TEF) da população de Goiás em 2000, por faixa etária da mãe. Fonte: IBGE (2013).
4.4 Projeção A população de Goiás no período projetado – com base nas premissas de fecundidade e mortalidade adotadas – vai aumentar 22,23% entre 2000 e 2030. De acordo com a figura 7, a população no ano base era de 5.003.228 indivíduos e no final do período de projeção alcançou 6.115.379 – esse crescimento representa um incremento na população de 1.112.151 indivíduos. A projeção para 2005 se assemelha à população estimada para este ano – interpolada com base no Censo Populacional de 2000 e 2010. Analisando a figura 8, observa-se que as premissas de fecundidade e mortalidade estão consistentes sendo que a projeção omitiu apenas 130.175 indivíduos, ou 2,4% da população projetada e interpolada. A composição etária de Goiás ficará mais envelhecida. De acordo com a figura 9, a população com mais de 60 anos, que em 2000 tinha 7,17% da composição etária, passou a deter 18,06% em 2030. O oposto se observou na população mais jovem – aqueles com menos de 20 anos – que em 2000 tinha 39,73% da composição etária e em 2030 esse índice caiu para 22,30%. A população adulta – entre 20 e 60 anos – não alterou muito a sua participação na composição etária no período, oscilando entre 53,10% em 2000 e 60,36% em 2020. Esses dois acontecimentos induzem a crer que a população de Goiás cresceu no período projetado mais em razão da queda das TEMs do que na queda no nível da TFT.
Capítulo 4. Resultado
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Figura 7 – Projeção do Estado de Goiás, em número de indivíduos. Fonte: Datasus, IBGE, HMD, HFD (2013).
Figura 8 – População de Goiás estimada em 2005 (barras) – interpolada a partir da população de 2000 e 2010 – e população projetada (linha) – a partir da população 2000, com base nas premissas de fecundidade e mortalidade. Fonte: Datasus, IBGE, HMD, HFD (2013).
Capítulo 4. Resultado
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Figura 9 – Composição etária da população de Goiás para o ano base (2000) e os anos projetados. Fonte: Datasus, IBGE, HMD, HFD (2013).
4.4.1 Análise da projeção quinquenal No ano 2000, segundo o Censo do IBGE, a população possuia 5.003.228 indivíduos. Analisando a figura 10, nota-se que que as faixas etárias de 0 a 20 anos, de 20 a 60 anos e maiores de 60 anos, detinham 39,73%, 53,10% e 7,17%, respectivamente. A pirâmide etária, apresenta a base mais larga do que faixas etárias superiores, o que representa uma população mais jovem. A população projetada para 2005 cresceu 6,51%, se comparada a 2000, ou seja, um incremento de 325.575 indivíduos no total de 5.328.803. Analisando a figura 9, nota-se que que as faixas etárias de 0 a 20 anos, de 20 a 60 anos e maiores de 60 anos, detêm 36,21%, 55,97% e 7,82%, respectivamente. Comparando as pirâmides etárias do ano 2000 com 2005 – figuras 10 e 11, respectivamente –, nota-se que há leves sinais de envelhecimento populacional, a partir do achatamento da pirâmide na sua base. A população projetada para 2010 cresceu 4,95%, se comparada a 2005, ou seja, um incremento de 263.872 indivíduos no total de 5.592.674. Analisando a figura 9, nota-se que que as faixas etárias de 0 a 20 anos, de 20 a 60 anos e maiores de 60 anos, detêm 33,02%, 57,97% e 9,01%, respectivamente. Comparando as pirâmides etárias do ano 2005 com 2010 – figuras 11 e 12, respectivamente –, nota-se que os sinais de envelhecimento populacional – observados na comparação entre 2000 e 2005 – persistem. A população projetada para 2015 cresceu 3,70%, se comparada a 2010, ou seja, um incremento de 207.029 indivíduos no total de 5.799.703. Analisando a figura 9, nota-se
Capítulo 4. Resultado
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que que as faixas etárias de 0 a 20 anos, de 20 a 60 anos e maiores de 60 anos, detêm 29,96%, 59,40% e 10,63%, respectivamente. Comparando as pirâmides etárias do ano 2010 com 2015 – figuras 12 e 13, respectivamente –, nota-se que os sinais de envelhecimento populacional – observados na comparação entre 2000 e 2010 – persistem. A população projetada para 2020 cresceu 2,70%, se comparada a 2015, ou seja, um incremento de 156.527 indivíduos no total de 5.956.230. Analisando a figura 9, nota-se que que as faixas etárias de 0 a 20 anos, de 20 a 60 anos e maiores de 60 anos, detêm 27,07%, 60,22% e 12,71%, respectivamente. Comparando as pirâmides etárias do ano 2015 com 2020 – figuras 13 e 14, respectivamente –, nota-se que os sinais de envelhecimento populacional – observados na comparação entre 2000 e 2015 – persistem. A população projetada para 2025 cresceu 1,82%, se comparada a 2020, ou seja, um incremento de 108.401 indivíduos no total de 6.064.631. Analisando a figura 9, nota-se que que as faixas etárias de 0 a 20 anos, de 20 a 60 anos e maiores de 60 anos, detêm 24,33%, 60,36% e 15,31%, respectivamente. Comparando as pirâmides etárias do ano 2020 com 2025 – figuras 14 e 15, respectivamente –, nota-se que os sinais de envelhecimento populacional – observados na comparação entre 2000 e 2020 – persistem. A população projetada para 2030 cresceu 0,84%, se comparada a 2025, ou seja, um incremento de 50.748 indivíduos no total de 6.115.379. Analisando a figura 9, nota-se que que as faixas etárias de 0 a 20 anos, de 20 a 60 anos e maiores de 60 anos, detêm 22,30%, 59,64% e 18,06%, respectivamente. Comparando as pirâmides etárias do ano 2025 com 2030 – figuras 15 e 16, respectivamente –, nota-se que os sinais de envelhecimento populacional – observados na comparação entre 2000 e 2025 – persistem.
Capítulo 4. Resultado
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Figura 10 – População de Goiás real em 2000, por sexo e faixa etária. Da esquerda para a direita, a população masculina e feminina. Fonte: Datasus e IBGE (2013).
Figura 11 – População de Goiás projetada para 2005 por sexo e faixa etária. Da esquerda para a direita, a população masculina e feminina. Fonte: Datasus, IBGE, HMD e HFD (2013).
Capítulo 4. Resultado
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Figura 12 – População de Goiás projetada para 2010 por sexo e faixa etária. Da esquerda para a direita, a população masculina e feminina. Fonte: Datasus, IBGE, HMD e HFD (2013).
Figura 13 – População de Goiás projetada para 2015 por sexo e faixa etária. Da esquerda para a direita, a população masculina e feminina. Fonte: Datasus, IBGE, HMD e HFD (2013).
Capítulo 4. Resultado
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Figura 14 – População de Goiás projetada para 2020 por sexo e faixa etária. Da esquerda para a direita, a população masculina e feminina. Fonte: Datasus, IBGE, HMD e HFD (2013).
Figura 15 – População de Goiás projetada para 2025 por sexo e faixa etária. Da esquerda para a direita, a população masculina e feminina. Fonte: Datasus, IBGE, HMD e HFD (2013).
Capítulo 4. Resultado
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Figura 16 – População de Goiás projetada para 2030 por sexo e faixa etária. Da esquerda para a direita, a população masculina e feminina. Fonte: Datasus, IBGE, HMD e HFD (2013).
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5 Referências Bibliográficas GIAMBIAGI, P. Demografia: a ameaça invisível: o dilema previdenciário que o Brasil se recusa a encarar. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. HOUAISS, A. Dicionário Houaiss da língua portuguesa. Rio de Janeiro: Objetiva, 2009. IBGE. População brasileira envelhece em ritmo acelerado. Disponível em: http://www.ibge.gov.br/home/presidencia/noticias/noticia_visualiza.php?id_noticia=1272. Texto escrito em Nov 2008. Acessado em Mar 2013. PRESTON, S. H. Demography: mensuring and modeling population processes. United Kingdon: Blackwell Publishing Ltd, 2009. ROLLET, C. Introdução à Demografia. Porto (Portugal): Porto Editora LDA, 2007. SOUZA,L. E. S. Elementos de demografia econômica. São Paulo: LCTE Editora, 2006. TERRA, L. P. Notas de aula. Varginha, 2013.