JORNAL - COLECIONISMO CERVEJEIRO
EDIÇÃO 0 – 1ª QUINZENA OUTUBRO 2009
JORNAL INFORMATIVO DO COLECIONISMO CERVEJEIRO NOTICIAS DE CERVEJA EM PORTUGAL EVENTO
Novidades
ENTREVISTA
História do colecionismo
COPOS
COLECIONISMO GASTRONOMIA
HUMOR
Quinzenal – Distribuição gratuita
Neste número: EVENTO / GASTRONOMIA / HUMOR / COPOS / RECLAMES / ENTREVISTA / HISTÓRIA DO COLECIONISMO / COLECIONISMO / SOCIEDADE CENTRAL CERVEJAS E BEBIDAS
EDITORIAL Rui Avilez Valente Director executivo COLECIONISMO CERVEJEIRO...PORQUE NÃO
Pode parecer estranho o aparecimento deste Jornal, mas o colecionismo cervejeiro merece mais uma publicação. Vamos procurar informar os colecionadores das novidades que vão saindo, sites de colecionismo cervejeiro, entrevistas a colecionadores. Iremos abordar a Cerveja Portuguesa num todo: Fabricação; Distribuição; Marcas; Novidades; A Cerveja e a Saúde; Entrevistas; Provas de Cerveja; Actualidades e Curiosidades; Gastronomia; Dicas. Será um espaço de todos para todos. Conto com a vossa contribuição sobre todos os assuntos. Podem enviar temas, fotografias, tudo o que desejarem ver publicado. Na última página para quem pretenda imprimir e guardar este jornal, encontra uma capa que poderá utilizar.
ESTE JORNAL É UMA PUBLICAÇÃO INTERNA DO SITE: www.inlocomundodacerveja.com
Colaboraram nesta edição Rui Avilez Valente, Luisa Marques Redacção e revisão Luisa Marques As opiniões emitidas nos artigos são da responsabilidade de quem os assina, não representando necessariamente a opinião deste jornal. A reprodução total ou parcial é autorizada desde que seja citada a fonte.
Saudações cervejeiras
História do COLECIONISMO CERVEJEIRO Inicialmente tudo se resumia ao colecionismo de latas, caricas, saca caricas e garrafas. Com o passar dos anos e com o aparecimento de um grande número de empresas cervejeiras no mundo e à luta pelo mercado cervejeiro, o investimento no marketing levou à criação de diversos objectos publicitários, de tal forma que hoje em dia podemos encontrar um pouco de tudo ligado ao colecionismo, desde a simples carica, bases, rótulos, latas, garrafas, postais, cristaleira, porta-chaves, espelhos, pacotes de açúcar... um pouco de tudo o que se possa imaginar e que fazem as delícias dos colecionadores. O número de colecionadores aumentou e o colecionismo passou a fazer parte das empresas cervejeiras, de tal forma que muitas criaram departamentos para atender os pedidos dos colecionadores e lançam para o mercado peças unicamente vocacionadas para o colecionismo. Hoje em dia é quase impossível imaginar o número de colecinadores existentes no mundo, mas andarão perto dos 800 mil. Este elevado número de colecionadores levou ao aparecimento em quase todos os países de clubes. A “febre” é de tal forma, que actualmente sites como o Ebay tem milhares de peças em leilão, onde uma simples base pode alcançar valores da ordem dos 600€, e uma lata muito antiga chega a ser vendida por perto de 2500€. Em Portugal A existência de apenas seis empresas cervejeiras; Sociedade Central de Cervejas e Bebidas; Unicer; Sumolis; Drink In; Empresa de Cervejas da Madeira e Melo Abreu, fez com que durante muitos anos o número de peças ligadas ao colecionismo fosse muito reduzido. Com a abertura das fronteiras na Europa e ao grande número de turistas que nos visitam, as empresas cervejeiras portuguesas aumentaram o seu investimento no marketing, o que se veio a traduzir no aumento do número de peças publicitárias, assim como a guerra entre as duas maiores empresas pelo controlo do mercado nacional. A internet, a criação de alguns sites portugueses ligados ao colecionismo e a realização de encontros tem ajudado à divulgação e ao aumento do número de colecionadores em Portugal. Hoje em dia serão muito perto de trinta os colecionadores, mas com tendência a aumentar. Algumas das marcas Portuguesas já estão a criar peças, principalmente copos, mais direcionados para o colecionismo do que para o fim a que seriam destinados. Texto: Luísa Marques
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EVENTO 1º Encontro IN LOCO Colecionismo Cervejeiro Mini Festival Cerveja IN LOCO / SAGRES Teve lugar na vila de Celorico da Beira no passado mês de Agosto e contou com a presença de colecionadores de Portugal e Espanha. Durante dois dias, sábado e domingo e com um programa totalmente recheado das componentes: trocas, cultura, gastronomia e animação. Sábado foi o dia dedicado às trocas realizadas no Parque Carlos Amaral das 10.00h até às 18.30h com um pequeno intervalo para almoço, servido no Hotel Mira Serra onde os colecionadores ficaram alojados. Ao fim da tarde realizou-se uma visita com prova de queijo e produtos regionais ao Solar do Queijo da Serra da Estrela, seguido do Mini Festival da Cerveja que contou com a actuação do grupo Celtíberia e do DJ SENGAL. O domingo esteve reservado à parte cultural, pelas 10.00h os colecionadores foram visitar a aldeia histórica de Linhares da Beira, onde puderam usar um simulador de parapente que foi a delícia de todos os participantes. Seguiu-se um almoço típico no restaurante Lagar Municipal (centro de investigação gastronómica) terminando o encontro ao fim da tarde no Hotel Mira Serra com a entrega das lembranças a todos os participantes. O encontro foi organizado pelo site www.inlocomundodacerveja.com e contou com os patrocínios de diversas entidades, entre elas: Câmara Municipal, ofereceu aos colecionadores lembranças, a prova de queijo, visita a Linhares da Beira em autocarro com a visita guiada de um técnico de turismo, almoço de domingo e o espectáculo musical no Mini Festival da Cerveja. Sociedade Central de Cervejas e Bebidas, oferta do copo referente ao encontro e outras lembranças, decoração do espaço do Encontro e do Mini Festival da Ceveja. Hotel Mira Serra, oferta do almoço de sábado. Revista Paixão pela Cerveja, oferta de um copo e revistas aos participantes. Texto e fotos: Rui Avilez
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CRISTALEIRA
COPOS
É o nome que define o conjunto de copos, canecas de vidro e de louça. Existem centenas de feitios e tamanhos, alguns deles somente com o objectivo de se tornarem peças de colecção. A cristaleira é das principais peças procuradas pelos colecionadores em Portugal. Hoje em dia quase todas as marcas de cerveja criam copos e canecas de todos os géneros e feitios, alguns com o objectivo de chamar a atenção dos consumidores e cativar/estimular os colecionadores. Existem vários formatos e estilos que agora partilho consigo, explicando o seu uso e vantagens. Texto e fotos: Rui Avilez
BITBIER / WEIZEN
ALT /CANUDO
Copo alto com a base mais estreita, é adequado para a cerveja de trigo da Baviera. A sua altura favorece o gás pois mantém-no vivo, além disso a sua abertura preserva muito bem a espuma.
Copo estreito de forma cilíndrica e paredes rectas. É ideal para cervejas de fermentação alta, pois favorece o travo seco e o amargo final deste tipo de cerveja, originário do Norte da Alemanha. É, por vezes, usado erradamente em Portugal.
CÁLICE / GLOBET
CARDO / TULIPA
Copo pé médio ou alto, corpo baixo e boca muito larga. Copo que permite uma óptima apreciação do aroma, evitando que se forme uma grande coroa de espuma. É indicado para cervejas trapistas e conventuais tipo fortes e aromáticas.
Copo ideal para cervejas fortes. O seu formato permite que a palma da mão transmita calor à cerveja, uma boa regeneração da espuma e uma boa apreciação do seu aroma. Deve o seu nome à forma de cardo que é também o símbolo da coroa Escocesa
COPO FINO
CANECA ALE INGLESA
Copo também conhecido por copo universal, pois tanto serve para cerveja como para o vinho. É um copo bastante neutro, que nem enaltece nem desvirtua o produto, por isso a sua variada utilização.
É o modelo usado nos Pub's. Trata-se de uma caneca tipo barril, com paredes lisas, existe em dois tamanhos: a meia pinta (248ml) e a pinta (568ml). Este tipo de caneca começa a desaparecer e a ser substituída pelo copo pinta.
CANECA KRUG / CANECA PORCELANA Existe uma grande variedade de formas e capacidades. Oferecem uma boa vantagem na conservação da temperatura da cerveja. É muito utilizada para as cervejas de fermentação alta e existe uma variedade com tampa.
CANECAS DECORATIVAS Tanto podem ser em vidro como em porcelana, a grande maioria de efeito útil duvidoso, mas esteticamente bem concebidas. A tradição teve ínício no período do Renascimento, mas o grande impulso deveu-se à fábrica Meissen.
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COPOS
FLAUTE / FLUTE
SNIFTER / BALÃO
Copo fino e delicado de corpo alongado e boca estreita, o feitio do seu pé permite que se pegue sem tocar no copo o que evita o aquecimento da cerveja, por isso é o ideal para cerveja que se bebe gelada e com rapidez.
Copo de pé curto e corpo quase esférico. O seu pé curto permite que a palma da mão entre em contacto com a superfície do corpo e transmita calor à cerveja.
ALE / PINTA
PILSENER / FINO
Copo muito usado em Inglaterra e Irlanda por ter grande capacidade (568ml). Ideal para se obter uma coroa de espuma maior e permitir melhor apreciação dos aromas da cerveja.
Copo alto, de base estreita que vai alargando até ao topo. É o copo utilizado em Portugal para a cerveja de barril. É ideal para as cervejas lager frescas, cristalinas e pouco aromáticas.
CANECA SEIDEL LAGER Tem a base mais larga do que a boca e uma forma ligeiramente cónica e paredes lisas. Existe com capacidades de 250ml e de 330ml e é utilizada para as cervejas lager.
CANECA SEIDEL A caneca das Oktoberfestbier, de forma cilíndrica e paredes lavradas, normalmente com motivos quadrados. Pode ter duas medidas: meio litro que se designa por Halbe e a de litro conhecida por Mass. Vazia pode pesar mais de um quilo.
COPOS DIFERENTES Alguns copos podem ser considerados diferentes, mais virados para o colecionismo do que para servir cerveja, embora alguns façam parte da história de algumas marcas e sejam muito usados.
Texto e fotos: Rui Avilez
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ENTREVISTA Natural da ilha da Graciosa no arquipélago dos Açores, Fernando Rui Silva, de 46 anos, casado, funcionário público tem como passatempos a pesca submarina e o colecionismo cervejeiro.
Como surgiu o seu interesse pelo colecionismo cervejeiro? Tive um bar e fui guardando os copos à medida que iam aparecendo e logicamente os copos de cerveja também faziam parte. Uma coisa levou à outra e hoje tenho perto de 3500 copos com pubilicidade. Que coleciona além de copos? Muito recentemente comecei a colecionar bases de copos de cerveja portuguesa. Tem site da sua colecção? Sim. www.azorglass.com Ainda se lembra da primeira peça? Não faço a minima ideia. Essa foi a sua primeira colecção ou já colecionou outro tipo de peças, tais como calendários, moedas ou outros objectos? Durante a infância/adolescência colecionei cromos. Existe um mercado fisico ou virtual para a compra/venda deste gênero de artigos? Havendo oferta e procura dá azo a que exista oportunidades de negócio, no entanto dado à sua pequenez, acho que “mercado” é um pouco forte, tendo ainda a sensação que as verdadeiras preciosidades não têm preço e que reside na troca o seu valor mais justo. Como é que armazena e expôe a sua colecção? Tenho uma cozinha rústica e todo o espaço de parede possível de preencher está repleto e reservado aos copos.
Entrevista conduzida por: Rui Avilez
Acha que é uma iniciativa a repetir? Sem a mínima dúvida, mas ai dele se arranja uma data que eu não possa ir! (risos) Qual a sua opinião à criação de um clube de colecionismo cervejeiro em Portugal? Os clubes funcionam com gente, desde que exista um número interessante de pessoas que achem importante, sou de acordo, caso contrário, será apenas mais um organismo que não passará do papel. Mudando um pouco de assunto, podemos falar da cerveja em Portugal e das empresas cervejeiras. O apoio das marcas Portuguesas em relação ao colecionismo, como o define? Praticamente não existe, acho que não nos dão o devido valor pelo trabalho de prospeção, manutenção, divulgação de uma marca que é deles. Deveria haver perante quem coleciona um tratamento privilegiado. É consumidor de cerveja? Qual a sua preferida? Neste campo sou a ovelha negra dos colecionadores de itens cervejeiros. Não sou consumidor de cerveja (risos), pelo que as perguntas que se seguem vou deixar para os verdadeiros entendidos. Qual o momento do dia perfeito para si para desgustar uma cerveja? ...
Toma alguns cuidados especiais na conservação da sua colecção? O único cuidado que preciso ter, não é que o vidro se estrague, mas sim, que mantenha a sua forma. (não se partam – risos)
Em relação ao mercado cervejeiro em Portugal, acha suficientes as marcas e tipos de cerveja existêntes? ...
Qual o artigo que mais gostaria de ter na sua colecção? Sem dúvida alguma o copo de 5l da Super Bock.
Gostaria de ver produzida em Portugal, algum tipo de cerveja em especial? ...
Já fez alguma loucura para comprar algum artigo? Tenho os meus limites perfeitamente definidos e dificilmente entrarei em loucuras, ainda para mais o copo mais caro que comprei chegou partido.
As cervejas Gourmet, gosta e costuma acompanhar as refeições com a mesma? ...
Esteve presente no 1º Encontro IN LOCO Colecionismo Cervejeiro? Qual a sua opinião? Sim, estive presente. Superou de longe as minhas expectativas, e é de louvar o trabalho feito pelo Rui Avilez e a Luísa, tendo em conta que sendo o 1º as incertezas eram muito maiores que as certezas e teve o mérito de reunir muito boa gente que acreditou nele, tornando o evento notável a todos os níveis
Para terminar uma última pergunta. Este tipo de iniciaticas, a criação de um Jornal para dar destaque ao Colecionismo e à Cerveja Portuguesa, acha bem? Tudo o que sirva para divulgar é bem-vindo, quantas mais pessoas houver, maior é a rede, menor é o espaço onde peças de valor fiquem escondidas, em relação à cerveja, o que é nosso é para ser divulgado por isso parabéns por mais esta iniciativa.
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COLECIONISMO CRISTALEIRA Os copos são a paixão da maioria dos colecionadores Portugueses. Ao longo dos anos a evolução no fabrico dos copos e canecas tem feito com que existam de vários feitios e tamanhos. Embora em Portugal somente existam meia dúzia de Empresas Cervejeiras e algumas Cervejarias com produção própria, o colecionismo da cristaleira tem aumentado. Existem depois os copos de marcas com publicidade a estabelecimentos, festas e festivais de cerveja. Deixo aqui alguns exemplos de copos de marcas Portuguesas. Texto e fotos: Rui Avilez
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COLECIONISMO
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RECLAMES Os reclames fazem parte da história da cerveja, alguns luminosos outros mais simples. Espalhados de lés a lés podemos encontrá-los na fachada de cafés e bares a publicitar a cerveja. Existem de diversos tamanhos e feitios. A luz e a cor dos mesmos, não só dão vida às fachadas como são uma forma de atrair os consumidores. Estes são alguns exemplos de reclames. Convido todos os colecionadores a fotografarem e a enviarem as fotos de reclames que existam nas suas terras.
Texto e fotos: Luísa Marques Rui Avilez
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NOVIDADES SAGRES BARRIL 5L CERVEJA À PRESSÃO, ONDE HOUVER SEDE A Sociedade Central de Cervejas e Bebidas lançou no mercado um novo barril de cerveja à pressão com sistema de extração incorporado. Este tipo de barril encontrase à venda nos supermercados e hipermercados. 10 horas no frigorífico e está pronto a ser bebido. 25 cervejas bem fresquinhas. 30 dias com pressão depois de aberto. Agora em casa as suas festas têm cerveja à pressão. Embalagem inovadora e descartável que cumpre todos os requisitos ambientais e de segurança.
UNICER A Unicer, cerveja Super Bock e o Clube Futebol o Belenenses, assinaram um protocolo que atribui à Super Bock o patrocínio oficial durante as próximas três temporadas desportivas. Através deste patrocínio, a Unicer prossegue a estratégia de associação ao futebol garantindo visibilidade para as suas marcas e reforçando a proximidade aos adeptos e consumidores.
PAIXÃO pela CERVEJA (beer passion) CERVEJA... PORQUE NÃO? Nas bancas mais um número desta revista que já faz parte da vida dos colecionadores e apreciadores de cerveja. Uma revista diferente, uma forma de estar. A cerveja em primeiro lugar, onde é rainha. Entrevistas, saúde e cerveja, dicas, colecionismo, história da cerveja, composição da cerveja, actualidades, novidades, gastronomia, painel de provas, entre outros assuntos do mundo cervejeiro.
NOVA ETAR NA FÁBRICA DA SAGRES A Sociedade Central de Cervejas e Bebidas inaugurou no dia 21/09 a nova Etar na fábrica de Vialonga. A cervejeira investiu quatro milhões de euros para aumentar a capacidade e a performance da estrutura. A cerimónia de inauguração contou com a presença do presidente-executivo Alberto da Ponte e da presidente do Município de Vila Franca de Xira Maria da Luz Rosinha. Alberto da Ponte afirma que a nova Etar permite que na fábrica exista uma instalação com mais fiabilidade e maior capacidade, correspondendo às novas exigências da mesma ao nível da produção.
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Sociedade Central de Cervejas e Bebidas No ano de 1934 com a finalidade de comercializar os produtos das antigas, Companhia Produtora de Malte e Cerveja Portugália, Companhia de Cervejas Estrela, Companhia de Cervejas de Coimbra e Companhia da Fábrica de Cerveja Jansen foi constituída a Sociedade Central de Cervejas. Em 1977 a Centralcer é constituída pela fusão da Sociedade Central de Cervejas e a Cergal – Cervejas de Portugal. Já no ano de 2000 dá-se nova alteração na constituição do capital accionista com a venda à VTR – SGPS, S.A., sendo contituída por um grupo de investidores portugueses, onde estão integrados os herdeiros dos accionistas fundadores da SCC, no erão deste mesmo ano o grupo viria a ceder 49% da sua participação ao grupo cervejeiro internacional Scottish & Newcastle. Em Dezembro de 2001 e no âmbito da reestruturação orgânica do grupo, foi concluída a fusão da Centralcer, S.A., na Centralcontrol SGPS, S.A., assim como a sua sede passou para as actuais instalações. Chegado o ano de 2003 a Scottish & Newcastle adquiriu o total das acções da Parfil, o que lhe permitiu o control total da Sociedade Central de Cervejas e da Sociedade Água de Luso. A empresa em Dezembro de 2004 passa à designação SCC – Sociedade Central de Cervejas e Bebidas, S.A. No ano de 2007 e após ter sido estabelecido um consórcio entre a Carlsberg e a Heineken, teve lugar uma oferta de compra do Grupo Scottish & Newcastle, resultando daí a aquisição da empresa, tendo a Heineken assumido o controlo da Sociedade Central de Cervejas e Bebidas em 29 de Abril de 2008. Findo o processo de compra pelo consórcio este desfez-se, mantendo-se a saudável concorrência entre ambos os grupos. Hoje a Sociedade Central de Cervejas é líder do mercado Português, tendo como Presidente Executivo Alberto da Ponte, recentemente eleito Presidente da The Brewers of Europa. Texto e fotos: Rui Avilez e Cervejas do Mundo Cervejas em garrafa actualmente fabricadas e distribuídas pela Sociedade Central de Cervejas e Bebidas Sagres Branca TIPO Pilsner VOLUME DE ÁLCOOL 5,0% vol. DISPONÍVEL DESDE 1940 Sagres Preta TIPO Munique VOLUME DE ÁLCOOL 4,3% vol. DISPONÍVEL DESDE
1940
Sagres Limalight TIPO Pilsener VOLUME DE ÁLCOOL 4,0% vol. DISPONÍVEL DESDE 2007
Sagres Bohemia TIPO PILSENER (cerveja especial) VOLUME DE ÁLCOOL 6,2% vol. DISPONÍVEL DESDE 2005 Sagres Bohemia 1835 TIPO PILSENER (cerveja especial) VOLUME DE ÁLCOOL 6,6% vol. DISPONÍVEL DESDE 2006
Sagres Zero Preta TIPO Sem álcool Munique VOLUME DE ÁLCOOL 0,3% vol. DISPONÍVEL DESDE 2007
Foster's TIPO Lager VOLUME DE ÁLCOOL 5,0% vol. DISPONÍVEL DESDE 1887 AUSTRÁLIA
Sagres Zero Preta TIPO Sem álcool Munique VOLUME DE ÁLCOOL 0,3% vol. DISPONÍVEL DESDE 2007
BUD TIPO Pilsener VOLUME DE ÁLCOOL 5,0% vol. DISPONÍVEL DESDE 1876 EUA
Sagres Zero Branca TIPO Sem álcool VOLUME DE ÁLCOOL 0,3% vol. DISPONÍVEL DESDE 2005
Heineken TIPO Pilsener VOLUME DE ÁLCOOL 5,0% vol. DISPONÍVEL DESDE séc. XIX Holanda
Disponíveis noutros formatos
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Caldeirada de Cabrito com Cerveja Sagres
Ingredientes: 1,5 litros de vinho branco 3 quilos de cabrito 2 dentes de alho 400 gramas de cebola 250 gramas de tomate pelado 1 litro de cerveja Sagres 1/4 litro de azeite Louro q.b. Salsa q.b. Sal q.b. Pimenta q.b. Preparação:
Corta-se o cabrito em bocados e tempera-se com o alho, o louro, o vinho branco e a cerveja Sagres. Deixa-se durante duas horas nestes ingredientes a marinar. Num tacho com o azeite e a cebola junta-se-lhe o tomate e depois de tudo alourado junta-se-lhe o cabrito e deixa-se refogar até ficar tenro. Acompanha-se com batata cozida e enfeita-se com salsa picada e pimentos morrones. Bom Apetite
ANEDOTA COM CERVEJA Um português, um francês e um inglês, entram num bar. Cada um pede uma cerveja e todas trazem uma mosca dentro. O francês chama o empregado e pede-lhe outra cerveja. O inglês tira a mosca e bebe. O português tira a mosca e começa a apertar-lhe o pescoço e a a gritar: - Cospe já isso! Cospe, sacana!
Como pedir uma cerveja no estrangeiro (parte 1), em alguns casos virá a calhar a palavra saúde Inglês: “One beer, please” - Cheers Espanhol: “Una cerveza, por favor” - Salut Italiano: “Una birra, per favore” - Salute Francês: “Une bière, s'il vous plait” - Santé Latin: “Unam cervesiam, si placet” - Sanitas bona Grego: “Mia beera, parakalo” - Iamas
Se conduzir não beba. Conduzir e beber é suicídio
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JORNAL COLECIONISMO CERVEJEIRO ANO 2009