Cuidado! “eu só tenho uma palavra” pode ser uma ideia perigosa!

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Cuidado! “Eu Só Tenho Uma Palavra” Pode Ser Uma Ideia Perigosa! Rui Gabriel / Tags: ideias perigosas, mentalidade, Mudança, pensar diferente This post is in Portuguese. Click here to view ALL posts in Portuguese, English.

Nunca tinhas reparado que há muitas ideias de “senso comum”, queparecem verdadeiras mas são ideias perigosas disfarçadas? Uma das mais Perigosas é esta: -“Eu só tenho uma palavra, não sou um vira-casacas”. Se estás agora mesmo a pensar: - “O que quer ele dizer com isso? É bom ser uma pessoa de convicções, ninguém acha bem que uma pessoa seja hoje do Sporting e amanhã do Benfica, para ser do Sporting de novo daqui a uma semana. Ou ser de um partido num mês e de outro partido no mês seguinte.”

Na verdade a sociedade funciona mais tranquilamente quando as pessoas não mudam muito de opiniões, e por isso foi criada no nosso subconsciente a ideia de que mudar é mau. Imagina se toda a gente tivesse consciência do facto que pode mudar a sua vida em 5 minutos? O caos! Compreendo isso, e estou a fazer este artigo para que possas também tomar consciência deste facto: A sociedade não gosta de mudança. As pessoas gostam do previsível. Imagina que até se diz:


-“Mais vale o mal que é conhecido do que o bem que não se conhece”. Imagina a parvoíce desta afirmação, enraizada na mente do povo, de todos nós.

Por esse mesmo motivo é considerado louvável o facto de alguém não mudar de opinião: Hoje pensa da mesma forma que pensava há um ano, diz as mesmas coisas, defende as mesmas ideias com a mesma convicção. Não faz o que precisaria fazer hoje, não toma as decisões adequadas porque continua a pensar da mesma forma mesmo que o mundo tenha mudado (e mudou), e mesmo que ele tenha mudado (e também mudou, apesar de ter dificuldades em encarar essa mudança, pelos vistos). O que há de errado em mudar de opinião? Mudar de hábitos, de gostos, de ideias? Claro: Absolutamente Nada! Quando vejo uma pessoa a defender precisamente as mesmas ideias que defendia há 10 anos atrás, penso duas vezes se devo ou não prestar-lhe atenção. É bem possível que esteja somente a ser casmurro, a “não querer dar o braço a torcer”, a não querer admitir que estava errado, ou se enganou. O mais ridículo é quando uma pessoa está obviamente errada em algum assunto, porque os resultados provam o seu erro, e continua a insistir nas mesmas ideias e não faz aquilo que sabe que deveria fazer:aproveitar uma oportunidade, explorar ideias novas, aprender coisas novas, começar realmente a desfrutar a vida, etc, etc, etc… Para algumas pessoas, “a realidade atrapalha uma boa ideia” e por isso decidem não ver a realidade e ficar agarrados às suas velhas formas de pensar, de sentir, de fazer.

Há relativamente pouco tempo atrás, um amigo de longa data, o X., abordou-me dizendo que está em muito má situação financeira, não tem dinheiro para comer nem para alimentar a família. Imensas dívidas acumuladas e está a pontos de perder a casa onde vive. Esta é uma situação complicada, pela qual eu passei pessoalmente e não foi há muito tempo. O meu amigo sabia disso. Disse-me que tinha vista a minha página de “Viver da Internet” e quando me perguntou o que eu tinha feito para sair da situação em que me encontrava, muito semelhante à dele atualmente, eu respondi-lhe a verdade:


“- A primeira coisa que fiz foi admitir que a responsabilidade pelo meu fracasso foi completamente minha. Não do sócio, nem do banco, nem dos fornecedores, nem dos clientes… nem da família… de ninguém, só minha. E esse fracasso total foi o melhor que tinha conseguido fazer usando o meu melhor juízo, fazendo o melhor uso possível do que eu achava correto e errado, e fazendo sempre o que considerava correto.

Como os meus resultados não prestavam, eu tive de admitir que o meu melhor juízo, sendo meu e sendo o melhor, estava errado. Tive de aceitar que certas formas que tinha de pensar que eu valorizava, afinal não prestavam e tive de começar a valorizar outras formas de pensar, com as quais eu não concordava, mas que eu via que davam melhores resultados, vendo pelo exemplo de outras pessoas.”


Este processo de colocar de lado ideias que valorizas e aceitar ideias que te parecem erradas, é um processo mental muito importante e muito interessante: Uma verdadeira mudança de mentalidade e de atitude. Se não gostas de exercício físico podes começar a gostar, se fumas podes deixar de fumar, podes ser “fanático” por uma atividade e passar a ser “fanático” por outra. Todos os hábitos e todos os gostos são aprendidos. Podes desaprender uns e adquirir outros que te sirvam melhor.

Quando expliquei ao X. que não importa quanto dinheiro consiga arranjar, vai voltar a ficar falido se não mudar a sua forma de pensar, o meu amigo, ficou furioso comigo. Eu até lhe expliquei que uma mentalidade que leva uma pessoa ao fracasso tem de ser mudada para trazer sucesso, pois é da mentalidade que saem as decisões, das decisões as ações e das ações os resultados, mas ele ficou ainda mais furioso. Não admitia que eu o tratasse dessa forma, que lhe atribuísse culpas que não tinha… “- Não te vim pedir ajuda para ser humilhado e enxovalhado!” – Disse-me ele. Mas eu não tive essa intenção, e tive mesmo de fazer um esforço para tentar entender porque razão ele me dizia que o estava a humilhar. Ele estava, compreensivelmente, com muita dificuldade em aceitar que:

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Tinha a responsabilidade da sua vida, independentemente das circunstâncias – Não aceitou até hoje! Falei com ele recentemente e continuou a culpar toda a gente pelos seus infortúnios. A melhor forma de pensar foi o que o colocou na situação atual – Por exemplo: o facto de pensar que precisa ter dinheiro de sobra para começar a investir algum dinheiro. Grande erro! Nem se abriu à possibilidade real e simples de começar um negócio próprio, na Internet com pouco dinheiro e sem experiência como ensino constantemente a milhares de pessoas. Tinha de começar a pensar de forma diferente – Que as decisões são tomadas sem se terem as soluções todas à vista. Primeiro a decisão e depois a solução, é a ordem correta para se ter sucesso.

Claro, o X. continua falido, a viver de expedientes e dinheiro “emprestado” (eu sei, também vivi assim durante muito tempo até mudar a minha forma de pensar).


Mudar a forma de pensar é ótimo. Não tem nada de mal mudar de ideias, de opiniões, de gostos. Não é obrigatório mudar tudo todos os dias, mas também não é obrigatório estar sempre na mesma, não evoluir, não aprender, não se desenvolver. Certo?


Assumir a responsabilidade pelo passado 茅 o primeiro passo para assumir o controlo do pr贸prio futuro.


Podes ter a certeza: é mais fácil mudar de mulher ou de marido, mudar de casa, de cidade ou de país, é mais fácil deixar de fumar, perder peso, mudar de religião ou de clube de futebol (é mais ou menos a mesma coisa…lol) do que mudar a forma de pensar. Posso afirmar com 100% de certeza, pelo que sei até agora, que todas as coisas que acontecem na nossa vida são da nossa responsabilidade. Não as coisas que não determinamos, mas sim a forma como lidamos com elas e que é o que na verdade interessa. Quando entendi isso comecei a ganhar muito dinheiro e a conquistar outros sonhos que pareciam impossíveis. E também acredito que tu mesmo podes realizar todos os teus objetivos:

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Sair das dívidas se as tiveres Perder o medo do futuro Comprar casas e carros Achar o amor Viver bem contigo mesmo (ou contigo mesma) Apreciares a vida Fazer a diferença na vida de outras pessoas Inspirar mudanças positivas Reconquistar o domínio do teu tempo e usá-lo como achares melhor Recuperar a qualidade de vida que mereces Ter uma família, se é o que queres, Realizar todo o dinheiro que imaginas e mais ainda.

Acredito também que podemos ter, fazer e ser tudo quanto quisermos e que não há limites para o que podemos conseguir. Com método, determinação e trabalho. Este é um processo de desenvolvimento pessoal intenso que te recomendo e que nunca está terminado.


Quando te ouvires dizer a ti mesmo ou ouvires dizer a alguém: “eu tenho o mindset afinado” ou “eu não preciso de melhorar o meu mindset” ou “não preciso de motivação nem de desenvolvimento pessoal” liga as sirenes. A boca que diz estas coisas está agarrada a uma cabeça que tem muito para se desenvolver, e, pior que isso: não sabe.

Faz este exercício para te ajudar a mudar: 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9.

Arranja 2 folhas de papel, uma caneta, um prato e uma caixa de fósforos. Escreve numa delas: Eu Tenho Razão, Eu Sei Tudo, O Que Eu Penso É o Que Está Certo, Nunca Mudo de Opinião, a Culpa é Dos Outros. Lê bem as frases que escreveste. Lê em voz alta umas 3 vezes. Olha bem para o papel e amarrota-o numa bola não muito apertada Coloca-o no prato e pega-lhe fogo. Fica a observar as tuas crenças erradas a evaporarem-se como fumo. Agora escreve na outra folha de papel: Eu sou responsável pela minha vida. tenho tudo o que preciso para ser a pessoa que eu quero. Tomo Ação Agora. Lê em voz alta 4 ou 5 vezes. enquanto estás a ler, vai vir-te à mente uma coisa que tu sabes que precisas fazer e que é útil para ti. Deixa de lado as desculpas, motivos e razões para não a fazeres e simplesmente faz.

Este é um exercício de transformação de uma ideia perigosa numa ideia poderosa. Se fizeres este exercício, eu gostaria que voltasses aqui ao artigo (guarda-o nos favoritos) e partilhasses aqui em baixo nos comentário como te fez sentir. Partilha Este Post e Espalha a Palavra.


Rui Gabriel Rui Gabriel conquistou uma posição de sucesso invulgar como empreendedor e mentor de empreendedores.Segue-o:

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