Quinta-feira, 02.05.2019 | € 1,00
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Quinzenário | Ano IV | Nº 100 | Diretor: Rui Pires Santos
JUSTIÇA Tribunal do Comércio já funciona PÁG. 6
TRANSFERÊNCIA DE COMPETÊNCIAS
EDUCAÇÃO Congresso das Cidades Educadoras é no dia 15 PÁG. 8 e 9
Autarquia não aceita 260 mil euros para ficar com saúde Francisco Martins considera valor insuficiente para suportar seis centros de saúde e os cinco assistentes operacionais existentes. Alerta ainda para a falta de outros tantos. PÁG. 3
MÚSICA Diogo Piçarra em concerto no Parchal PÁG.3
ÁGUAS DA CRUZ
“É uma honra representar Lagoa nas Europeias”
FERRAGUDO Mostra de Cinema no Largo Rainha D. Leonor PÁG.15 PUB
Militante socialista e presidente da Assembleia Municipal está na lista do PS para as eleições de 26 de maio e diz ser um “adepto fervoroso do pensar global, agir local”. PÁG. 4 e 5
Irreverência de Blaya na FATACIL Cantora atua a 22 de agosto. Cartaz conta, entre outros, com Calema, João Pedro Pais e Matias Damásio. PÁG. 15 PUB
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QUINTA-FEIRA, 02.05.2019
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// Página Dois EDITORIAL
Diretor: Rui Pires Santos Colaboradores:
Ana Sofia Varela, Jorge Eusébio, Len Port, Mónica Pontes Paginação: Vanessa Correia Fotografia:
Eduardo Jacinto, Kátia Viola Depart. Comercial:
Hélder Marques 914 935 351 Propriedade e Editor: PressRoma, Edição de Publicações Periódicas, Unip. Lda. – Rua Dr. João António Silva Vieira, Lote 3, 3º Dto, 8400-417 Lagoa Composição do Capital: 100% propriedade Rui Pires Santos NIF: 508 134 595 Nº registo ERC: 126668 Depósito Legal nº: 394540/15 Redação: Rua Dr. João António Silva Vieira, Lote 3, 3º Dto., 8400-417 Lagoa Email: lagoainforma@gmail.com Telf: 282 381 546 967 823 648 Impressão: FIG - Indústrias Gráficas, Rua Adriano Lucas 3020-265 Coimbra Tiragem: 3.000 exemplares Periodicidade: Quinzenal Estatuto editorial: http://algarvevivo.pt/sobre-nos/
Competências ‘apressadas’, não obrigado! A transferência de competências que o Governo pretende passar para a esfera das autarquias tem sido um dos temas de destaque nos últimos meses, ainda que o mesmo não tenha suscitado muita atenção por parte dos cidadãos e das populações. Se ao princípio algumas autarquias, nomeadamente as socialistas, pareciam aceitar ‘às cegas’ essa transferência, isso não correspondeu depois à realidade. Mesmo aquelas que, desde logo, disseram que iam receber de bom grado todas as competências, afinal decidiram aceitar apenas algumas. Neste capítulo, Francisco Martins, presidente da Câmara Municipal de Lagoa, destacou-se dos demais autarcas, pois de imediato, e apesar de ser da mesma cor política do Governo, assumiu que, com a falta de informação e face aos poucos dados disponíveis ao nível de receitas e custos, não poderia aceitar. E fez muito bem! Esta delegação de competências apressada, sem informação concreta de receitas e custos inerentes a cada uma delas, sem estudos ou mapas, não é mais do que uma forma de o Governo se livrar de despesa, transferindo-a para as autarquias. Não é mais do que um meio do Estado, nomeadamente na área da saúde, passar para os municípios várias infraestruturas ultrapassadas, algumas a cair aos bocados, e recursos humanos escassos para que as Câmaras Municipais façam esse trabalho de manutenção e a contratação do pessoal que está em falta nos serviços. À luz da informação disponível até agora, esse custo a mais será inteiramente suportado pelos municípios, que porventura, mais cedo ou mais tarde, terão de criar novas taxas ou aumentar as existentes para fazer face a estas novas despesas.
Novas instalações
Assembleia de Freguesia inaugura sala em Ferragudo A Assembleia de Freguesia de Ferragudo conta deste a passada segunda-feira, 29 de abril, com uma nova e moderna sala para as suas reuniões. Situada por cima do atual mercado da vila, o espaço foi readaptado para as novas funções com verbas provenientes da Câmara Municipal de Lagoa. Cerca de 20 mil euros foram ali investidos. Uma breve cerimónia de inauguração contou com a presença de alguns políticos locais, entre eles Águas da Cruz, presidente da Assembleia Municipal de Lagoa, Anabela Simão e Ana Martins, vereadoras da autarquia. Luís Veríssimo, presidente da Junta de Freguesia, agradeceu o apoio do “Município de Lagoa e do presidente Francisco Martins para que este espaço fosse uma realidade”, realçando “a atenção dada às freguesias” pelo autarca. Após um pequeno beberete, seguiu-se uma sessão da Assembleia de Freguesia, onde foram debatidos alguns dos problemas da localidade. PUB
Sabe-se que, até ver, as verbas que o Governo tem previsto transferir são insuficientes, principalmente na saúde e na educação. É certo, e quase todos defendem, da esquerda à direita, que faz sentido uma transferência de competências, mas não esta, antes uma mais cuidada, pensada e estruturada, ou seja, tudo aquilo que não está a acontecer. A partir de 2021 todas as Câmaras Municipais serão obrigadas a aceitá-las e, segundo o Governo, até lá poderão existir ajustes e mudanças, o que prova precisamente que esta reforma não foi devidamente preparada. Foi feita à pressa e para cumprir calendário. Esperemos que as eventuais alterações que possam vir a ser feitas sejam positivas e sensatas. A terminar, gostaria apenas de mencionar que esta é a edição 100 do Lagoa Informa. Trata-se de um número como outro qualquer, mas não deixa de ser um pequeno marco nesta curta história do nosso jornal, que também está prestes a comemorar o quarto aniversário, que acontecerá em finais de junho. Esperamos continuar por cá com muitas mais edições a dar notícias, a fazer reportagens e entrevistas. Não aquelas que alguns ‘entendidos’ ou ‘negativistas’ desejariam, mas as que eu e a minha equipa, enquanto jornalistas, achamos e decidimos que devem ser apresentadas aos nossos leitores. Até breve.
Rui Pires Santos PUB
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Abertura //
3 D.R.
GOVERNO AUTARQUIA NÃO ACEITOU ‘PACOTE’ DE LISBOA
260 mil euros para a saúde de Lagoa Valor previsto na transferência de competências para manutenção de seis edifícios e para salário anual de cinco funcionários. CM LAGOA
Rui
Pires Santos
Centro de Congressos do Arade
U
m valor total de 260 mil euros foi quanto o Governo decidiu atribuir à Câmara de Lagoa para que esta assumisse a competência na área da saúde. O valor seria destinado à manutenção (obras, água, luz, limpeza e afins) de seis edifícios (centros de saúde) e para garantir o custo relativo a cinco funcionários. A Câmara Municipal, tal como o presidente Francisco Martins tornou de imediato público, recusou a competência para o ano de 2019, bem como as restantes, estas por falta de informação relativas a receitas e custos. Segundo o Lagoa Informa apurou, de acordo com dados dos serviços de saúde municipais, um estudo indica que para os serviços funcionarem normalmente, os seis centros de saúde do concelho (Porches, Carvoeiro, Lagoa, Ferragudo, Parchal e Estômbar) precisam de dez funcionários. Ora os serviços estão atualmente deficitários e são apenas cinco os funcionários para seis edifícios. Assim, o custo destes cinco em falta teriam de ser assumido na íntegra pela autarquia, razão pela qual Francisco Martins recusou assumir esta competência. Além disso, o valor em causa, não permite fazer face a todos os custos de manutenção das infraestruturas, nomeadamente obras que têm de ser feitas em algumas delas e que teriam também de ser suportadas pela Câmara.
Diogo Piçarra em concerto a 10 de maio O músico Diogo Piçarra, um dos nomes em destaque do panorama atual da música portuguesa, vai protagonizar a 10 de maio (21h30) um concerto no Centro de Congressos do Arade, no Parchal. O artista apresentará o seu mais recente trabalho ‘Abrigo:Tour 2019’ e surge neste espetáculo de uma forma mais intimista, a solo, e em alguns momentos acompanhado por Francisco Aragão, que faz parte do seu habitual trio de músicos. Os bilhetes custam 20 euros e estão à venda em Ticketline.pt, Fnac e Worten.
Associação de Dadores do Barlavento Algarvio Francisco Martins não aceita as competências nos atuais moldes A título de exemplo, no Centro de Saúde de Ferragudo, em termos de manutenção, o Estado gastou apenas 600 euros em 2018, valor que apenas cobriu custos de água, luz e limpeza, não tendo sido enviada verba para outras necessidades daquela estrutura.
2020: Educação em análise Nesta altura, a Câmara Municipal encontra-se a avaliar no setor da educação os custos por assumir essa ‘pasta’ e aguarda o envio do pacote financeiro por parte do Governo para decidir já em junho se aceita essa competência em 2020. Contactado pelo nosso jornal, Francisco Martins não se quis alongar em comentários sobre o tema, referindo apenas que o processo “está em análise”. “Mas tenho muitas dificuldades em dizer que vou aceitar qualquer competência. Pelo exemplo que temos na
saúde, percebemos que estamos a herdar uma situação muito complexa e com elevados custos para a autarquia”, afirmou. Certo é que em 2021 todas as autarquias serão obrigadas a aceitar as novas competências, bem como os custos inerentes às mesmas. Alguns autarcas algarvios contactados pelo Lagoa Informa, acreditam que até a essa data vários aspetos poderão ainda ser corrigidos e melhorados para que as câmaras não assumam uma fatura demasiado pesada. Menos otimista parece estar Francisco Martins. “Temos este tempo para nos prepararmos para essa eventualidade. Ainda digo que é uma eventualidade porque tenho esperança que alguma coisa mude. Mas para 2021 tenho mesmo é de preparar o melhor possível a minha autarquia para receber as competências”.
Colheita de sangue no Pavilhão Municipal O Pavilhão Municipal de Lagoa vai receber, a 10 de maio, uma colheita de sangue e medula, entre as 9h30 e as 13h00, numa parceria do Município de Lagoa com a Associação de Dadores de Sangue do Barlavento Algarvio. A inscrição não é obrigatória, mas poderá ser feita previamente, para a dádiva, na Divisão de Recursos Humanos da Câmara Municipal. PUB
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// Entrevista
EUROPEIAS ÁGUAS DA CRUZ, PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA MUNICIPAL, ESCOLHIDO PARA INTEGRAR LISTA DO PS
“Sou um adepto fervoroso do pensar global, agir local” Advogado acredita que um dos grandes inimigos destas eleições europeias, marcadas para 26 de maio, será a abstenção, por isso apela ao voto. Em entrevista ao nosso jornal, revela o que sentiu quando soube ter sido indicado para representar o Algarve e a importância que a sua escolha tem para o concelho. FOTOS: LAGOA INFORMA
“Se fui uma escolha por Lagoa? Julgo que sim. Aliás, quando me colocaram a questão, eu disse que foi uma escolha por Lagoa (…) Sou mais um cidadão empenhado na coisa pública, do que propriamente um político” classe média, que tem sido a grande vítima das políticas neoliberais praticadas ao nível da governação da União Europeia.
A abstenção é um grande entrave?
O militante socialista diz que pode ser útil para ajudar a que a Europa se desenvolva de uma forma mais solidária
Ana
Sofia Varela
O
que sentiu quando foi convidado para integrar as listas?
Senti uma grande honra pelo convite do secretário-geral do Partido Socialista, António Costa. Por um lado, senti que posso ser útil para ajudar a que a Europa se desenvolva de uma forma mais solidária, mais justa, mais equitativa, porque estes valores também estão na minha matriz. Por outro lado, senti que posso ajudar de alguma forma a prevenir para que as ameaças que pairam sobre a Europa não venham a acontecer. É um modesto contributo, é certo e tenho a noção clara desta modéstia.
Sente que foi também uma escolha por Lagoa? Mostrou que o concelho ganhou peso no PS? Julgo que sim. Aliás, quando me colocaram a questão, eu disse que foi uma escolha por Lagoa. É evidente que sou mais um cidadão empenhado na coisa pública, do que propriamente um político, mas assumo a minha natureza política. Por outro lado, é evidente que é um percurso
de vida e um conjunto de convicções que venho desenvolvendo. No entanto, há uma componente importante, que é a excelência da qualidade do trabalho que tem vindo a ser efetuado nas autarquias, na Câmara, Freguesias e Assembleia Municipal. Tem vindo a ser implementado um conjunto de orientações que estão em linha com as preocupações europeias. Já tratamos a igualdade de
rem tempo de trabalho com a família.
Quais são as suas expetativas para estas eleições europeias? Vejo-as como um desafio enorme, mas também com alguma apreensão. Há a necessidade de reformularmos a União Europeia, dando mais foco às políticas sociais. Por isso, apresentamo-nos com um
“A democracia, a nível local, pode ser exercida pela proximidade, pela participação, pela confiança que temos na governança. E é mais fácil depois transpor para a experiência nacional e da União Europeia.” género, a natalidade e até a progressão na carreira. É exemplo o ‘três em linha’, que está a ser implementado em Lagoa e que oferece as condições necessárias para as pessoas concilia-
novo contrato social para a Europa, com mais emprego, mais igualdade e contas certas. O Relatório da OCDE, recentemente publicado, evidencia a situação particularmente grave da
Não consigo entender como é possível que as eleições europeias tenham tão baixa participação e é um abaixamento sustentável, porque a cada cinco anos há eleições e vamos tendo menos votantes. Em 2014, tivemos 33,84 por cento de votantes contra 66,16 por cento de abstenção. E no Algarve, uma região cosmopolita, que recebe turistas, que partilha o espaço, o território e a cultura com os turistas, tivemos uma abstenção cinco por cento acima da média nacional. Ou seja, 71,45 por cento de abstenção.
Quase três quartos da população. É um risco? Vejamos quem é que tendencialmente se abstém. São os eleitores do centro esquerda e do centro direita. No entanto, os movimentos extremistas vão todos a votos. Ora, o resultado da votação não corresponde à realidade sociológica do país. E as pessoas ainda não se aperceberam. Nem com o ‘Brexit’. O candidato socialista Pedro Marques refere isso várias vezes e tem toda a pertinência. Os jovens desinteressaram-se da votação do ‘Remain’ ou do ‘Brexit’. No dia seguinte, eles que eram defensores das garantias que dá o facto de estar na Europa, como a possibilidade de Erasmus, de conseguir trabalho em qualquer Estado-membro, a liberdade de circulação e de servi-
ços, caíram na realidade. O mesmo poderá acontecer aqui e este é o meu justo receio.
Então deduzo que está a apelar ao voto durante esta campanha… Para mim, é tão ou mais importante o apelo ao voto do que propriamente enunciar as políticas, embora tenhamos políticas extremamente interessantes. Assentam na questão social, do desenvolvimento e do ambiente. Aproveito para deixar o meu tributo aos jovens, considerando notável o dia de greve. É uma luta pela positiva, e significa que a juventude está atenta às condições climáticas e à sustentabilidade do planeta. Esta é uma questão que está na agenda 20/30 das Nações Unidas. E no Algarve somos altamente vulneráveis. Estamos expostos. Os fenómenos derivados das alterações climáticas são hoje evidências, acontecem no nosso dia a dia e são uma realidade para a qual, às vezes, não damos a devida atenção. O objetivo da nossa candidatura é também implementar políticas de sustentabilidade.
Apesar dos elevados níveis de abstenção, as decisões que nos afetam passam pela Europa? Decisivamente. Sou um adepto fervoroso do ‘pensar global, agir local’. Questões ambientais ou de políticas sociais só fazem sentido se forem implementadas nos territórios ‘in loco’, com a envolvência da comunidade. Há também a coesão territorial e social, que no Algarve tem bons exemplos. A qualidade da nossa água, dos resíduos, os investimentos
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Entrevista // A 25 de maio
“Não consigo entender como é possível que as eleições europeias tenham tão baixa participação” realizados para a prestação desses serviços básicos, os equipamentos desportivos e culturais, a formação profissional, muitos deles foram feitos através do fundo social europeu. Estamos nesta região e a cada passo deparamo-nos com a Europa.
Qual tem sido o seu contributo? O meu contributo tem sido agir local, até porque esta escala, do meu ponto de vista, é fundamental. A democracia, a nível local, pode ser exercida pela proximidade, pela participação, pela confiança que temos na governança. E é mais fácil
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Orquestra de Jazz do Algarve ‘traz’ Benny Golson a Lagoa A Orquestra de Jazz do Algarve vai promover, a 25 de maio (21h30), o espetáculo ‘Whisper Not - A Night with Benny Golson & Dena DeRose’ no Auditório Carlos do Carmo. Esta será uma noite especial na qual serão revisitados temas de Benny Golson com arranjos originais da época, alguns que remontam a 1959 e cedidos pelo trompetista Jon Faddis. A voz mágica de Dena DeRose interpretará alguns ‘standards’ que completam o repertório deste serão com muita música e magia. Os bilhetes custam dez euros e estão à venda em ticketline.pt, Fnac, Worten, Auditório Carlos do Carmo e Convento de S. José. PUB
O advogado diz-se honrado por ter sido escolhido pelo PS depois transpor para a experiência nacional e da União Europeia. E os cidadãos da Europa hoje estão zangados, sendo o grande desafio que se coloca à Europa o de reconciliar-se com os seus cidadãos.
Estão zangados porquê? Por várias razões. Neste momento, se a classe média, que é a mais importante em todo o sistema, vai baixando, perde importância. Se perde importância, fica mais vulnerável à própria democracia, porque as pes-
soas revoltam-se, porque criaram expetativas. Depois há questões como a desigualdade, com uma classe média empobrecida, sem expetativa. Queremos ascender. É a ambição humana e é perfeitamente legítima. A minha missão aqui também, é dar o contributo num momento particularmente grave que a Europa atravessa. Como europeísta convicto não podia ficar de fora. O meu contributo é alertar para as ameaças e preparar as pessoas para os desafios.
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// Sociedade D.R.
JUSTIÇA MINISTRA VISITOU E ELOGIOU NOVAS INSTALAÇÕES
Novo Tribunal de Juízo do Comércio já trabalha Dez funcionários estão no ativo e a estrutura recebeu processos desde 2014 que estavam na comarca de Olhão. FOTOS: CM LAGOA
Atletismo: Sporting Lagoense
Manuel Rodrigues revalida título regional de veteranos
Rui Pires Santos O Sporting Lagoense esteve em destaque a 19 de abril em Faro, com o atleta Manuel Rodrigues a conquistar o título regional de veteranos nos 10.000 metros, depois de na época passada já se ter sagrado campeão nacional e regional da mesma distância. Também em bom plano esteve Ricardo Silva que alcançou o título de vice-campeão de seniores nos 10.000 metros, depois de esta temporada já ter somado o título de campeão regional de montanha.
J
á está a funcionar o novo Tribunal de Juízo do Comércio de Lagoa, situado no CEFLA (Centro de Estudos e Formação de Lagoa). A estrutura entretanto recebeu os processos do barlavento algarvio que estavam acumulados na comarca de Olhão relativos aos anos de 2014 em diante, num total de cerca de 1200. Os funcionários estão instalados e a trabalhar, ainda que os julgamentos apenas se iniciem em setembro, altura da abertura do ano judicial. A visita da ministra da Justiça, Francisca Van Dunnen, a 23 de abril, permitiu conhecer as instalações do novo tribunal, um dos mais modernos da região, numa obra financiada pelo Município de Lagoa em cerca de 380 mil euros. Acompanhada pela secretária de Estado Adjunta, Helena Mesquita Ribeiro, a ministra elogiou as novas instalações e destacou o papel da Câmara de Lagoa, “que esteve sempre disponível e a apoiar este projeto de forma incondicional”. “Hoje, 23 de abril, é o dia em que são instalados os novos juízos criados por um diploma publicado hoje e que prevê alguns ajustamentos ao Mapa Judiciário. Era suposto ser em janeiro, mas não foi possível devido a algumas dificuldades relacionadas com os movimentos de magistrados e oficiais de justiça”, referiu Francisca van Dunen, justificando o atraso na abertura do tribunal. Satisfeito com a abertura e com a presença da ministra, Francisco Martins, presidente da Câmara de Lagoa, destacou que a instalação do tribunal “só foi possível graças a uma “verdadeira cooperação entre
Badminton: Nas Caldas da Rainha
Universo dos Mistérios vice-campeão nacional em sub-17 Francisco Martins acompanhado pela ministra e pela secretária de Estado o poder central e o poder local” e reiterou o interesse, já antes manifestado em visita anterior da secretário de Estado Adjunta, em receber outras estruturas judiciais, estando neste momento, sabe o Lagoa Informa, a decorrer negociações avançadas com o Governo para que isso seja possível (ver caixa). Refira-se que este tribunal terá como competências assuntos relacionados com insolvências de empresas e particulares, bem como processos envolvendo relações comerciais.
Um parto difícil Inicialmente previsto para abrir em setembro de 2018, alterações ao projeto, já com as obras a decorrer, solicitadas pelo Ministério da Justiça viriam a atrasar a abertura do tribunal. Janeiro foi então a data avançada, mas depois foi a aquisição de material, a cargo do Governo, e o moroso processo de deslocação de funcionários que voltou a adiar a abertura. Seguiu-se finalmente a
As duas salas de audiências são das mais modernas da região
data de 23 de abril, que se confirmou, e foi o dia em que entrou em vigor o novo diploma aprovado pelo Governo, que prevê ajustamentos ao Mapa Judiciário, um dos quais neste tribunal em Lagoa.
Nova conservatória em 2020 Há cerca de um ano, em março de 2018, quando a secretária de Estado Adjunta, Helena Mesquita Ribeiro, visitou o espaço onde iria funcionar o novo tribunal, Francisco Martins mostrou-se disponível para fornecer uma área naquela zona, onde pudesse vir a instalar-se a Conservatória dos Registos Civil, Comercial e Predial de Lagoa, atualmente na Rua 25 de Abril. Desde então têm decorrido contactos entre autarquia e Ministério e, sabe o Lagoa Informa, tudo aponta para que em 2020 a conservatória se transfira para uma sala num dos edifícios ao lado do tribunal. O processo só não avançou mais devido a alguns desencontros com o Instituto de Registos e Notariado, que se tem mostrado irredutível em alguns aspetos do projeto, cujas obras serão suportadas pela Câmara Municipal.
A equipa masculina de sub-17 de badminton do Universo dos Mistérios conquistou, a 13 e 14 de abril, nas Caldas da Rainha, o título de vice-campeã nacional. Para atingir a final, a equipa estombarense constituída por André Algarve, Diogo Ponciano, Eduardo Martins e David Silva afastou algumas das formações mais fortes da modalidade, perdendo depois na final com a Escola Correia de Oliveira de Esposende. PUB
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// Educação
EVENTO LAGOA É ANFITRIÃ DESTA INICIATIVA
Mais de 400 participantes no Congresso das Cidades Educadoras Cerca de 50 municípios que integram a rede portuguesa já confirmaram que estarão no Centro de Congressos do Arade, entre 15 e 18 de maio, para partilhar experiências. ANA SOFIA VARELA
BREVES Cinco municípios algarvios estão na rede A vereadora da Câmara Municipal de Lagoa Ana Martins avançou que a realização do Congresso foi divulgada junto dos municípios que ainda não integram a rede, para que possam sentir-se motivados a aderir. “Gostaríamos muito que nos expandíssemos no Algarve, porque somos apenas cinco: Lagoa, Silves, Lagos, Albufeira e Loulé”, contou. No total do país, a rede territorial é composta por 76 municípios, numa concentração superior junto ao litoral e a grandes centros urbanos como Lisboa e Porto. Ministro da Educação é aguardado Apesar de ainda não ter confirmado, o ministro da Educação Tiago Brandão Rodrigues deverá participar no evento, bem como Marina Canals, secretária-geral da Associação Internacional de Cidades Educadoras, na abertura desta oitava edição.
A vereadora Ana Martins está com fortes expetativas relativamente ao congresso Ana
Sofia Varela
A
adesão de Lagoa à rede de Cidade Educadoras só se deu em 2017, mas este município já conseguiu tornar-se o anfitrião do seu mais importante evento. Organiza assim, entre 15 e 18 de maio, no Centro de Con-
cipal, confirme explicou ao Lagoa Informa, Ana Martins, vereadora com o pelouro da educação e professora de formação. “É o 8º Congresso Nacional das Cidades Educadoras, evento que se realiza a cada dois anos, tendo o último sido realizado na Guarda e o próximo será no nosso município.
“Será um espaço que permitirá quer os técnicos, quer os autarcas, quer a população que se interessa por estas temáticas partilhar experiências e boas práticas. Vamos trocar ideias e aprender uns com os outros”. gressos do Arade, no Parchal, o 8º Congresso das Cidades Educadoras, Criar (Na) Cidade, que deverá envolver meio milhar de participantes, segundo os últimos dados da autarquia a nível de inscritos. Uma candidatura aprovada que deixou satisfeita a Câmara Muni-
É importante, sobretudo, porque aderimos à Rede Territorial Portuguesa das Cidades Educadoras há muito pouco tempo, em 2017. Depois, em 2018, candidatamo-nos à organização do Congresso e conseguimos, mesmo não sendo habitual que uma cidade recém aderente à
rede seja escolhida”, destaca. Não é, porém, apenas esse o motivo que enaltece a iniciativa, pois Lagoa receberá o país em peso, continente e ilhas, para debater o tema central Criar (Na) Cidade. “Será um espaço que permitirá os técnicos, os autarcas, a população, que se interessa por estas temáticas, partilhar experiências e boas práticas. Vamos trocar ideias e aprender uns com os outros. No fundo, acho que é essa a grande riqueza desta rede”, referiu a vereadora. E é destes momentos de compartilha que são dados a conhecer projetos que podem ser adaptados e implementados noutros territórios desta rede. Lagoa quis ainda inovar e resolveu criar novos pontos de interesse. Assim, uma das novidades enunciadas por Ana Martins é a inclusão da investigação académica. “Geralmente, apenas há a partilha de experiências por parte dos municípios, mas nós aqui também quisemos abri-lo às universidades, ao meio académico, porque consideramos que tem muito a dar a conhecer em termos de ‘know how’ científico, permitindo suportar as decisões quer de técnicos, quer de
políticos”, argumenta. A ideia é também não deixar nada no papel ou caído no esquecimento. “Estes Congressos são sempre muito práticos. Claro que têm uma vertente teórica importante, mas contam com muita partilha que facilmente é aplicável a outros locais ou que inspiram para questões muito práticas da nossa ação. Nós, por exemplo, já fomos buscar projetos a Matosinhos. É o caso ‘Brincar com as palavras’, da cons-
ciência fonológica. Ou seja, não há um ‘bairrismo’ entre cidades ou um sentimento de pertença”, diz. Além do tema central, a organização dividiu o programa em três assuntos à volta dos quais o debate será gerado. Será o Criar (Na) Cidade, que dá nome ao Congresso, as Periferias e as Cidades e Redes. “A reflexão que queremos fazer é, no fundo, qual é a cidade que queremos criar, de que forma é que as pessoas se podem movi-
Jovens também têm lugar no encontro Colocar no papel projetos que possam aplicados no território será o desafio proposto aos diversos jovens que participam no Congresso das Cidades Educadoras. Ana Martins explica ao Lagoa Informa que foram convidados dois jovens, entre os 16 e os 24 anos, de cada município, para pensar projetos que melhorem as suas cidades. Lagoa, na qualidade de anfitriã, terá quatro representantes, dos dois Agrupamentos Escolares do concelho: ESPAMOL e Rio Arade. “Optámos por escolher dois jovens de cada um dos agrupamentos também com o objetivo de lhes dar algum incremento para o futuro e participação cívica na nossa comunidade”, justifica Ana Martins. Na prática, a organização pegará na declaração criada com as conclusões do I Congresso de Jovens das Cidades Educadoras, integrado no XV Congresso Internacional das Cidades Educadoras em Cascais, em 2018, para pensar projetos que correspondam aos desafios lançados nessa altura. Esta faixa etária terá, inclusive, atividades específicas no programa com visitas a localidades do concelho, como Ferragudo, e várias oficinas que pretendem dar impulso a novas ideias para melhorar a cidade, tendo sempre os temas principais do Congresso como chapéu.
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Educação //
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mentar nesse espaço, de que forma é que podemos devolver a cidade às pessoas”, avança a vereadora. Para a responsável é importante refletir e debater sobre a forma como as pessoas se apropriam dos espaços, como os vivem, o que desejam para o seu território. Isto porque à partida, as necessidades básicas estão resolvidas, como o fornecimento de eletricidade, as estradas, redes de esgotos e é necessário passar para uma outra etapa. Os oradores foram escolhidos a dedo, havendo contributos como o de Carlos Fortuna, professor catedrático da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, Paulo Dias, reitor da Universidade Aberta, ou Francisca Magano, do Comité Português para a UNICEF, exemplifica a vereadora. “Também quisemos trazer os políticos para o debate, para que eles reflitam sobre estas políticas de educação. Por isso, teremos duas mesas de autarcas, com representantes de diversos municípios
Centro Escolar da Mexilhoeira de Carregação será destaque Um dos projetos que tem sido acarinhado em Lagoa é o Centro Escolar da Mexilhoeira da Carregação, que contempla, além de uma verdadeira revolução no edificado, a rondar 1,5 milhões de euros, medidas inovadoras no ensino. A intenção é preparar a comunidade escolar para o século XXI, com aprendizagens adequadas e novos métodos de formação. Para isso, a autarquia lançou uma ação pioneira e firmou um protocolo com a Universidade do Algarve para constituir uma equipa multidisciplinar, com professores e investigadores de diversas áreas. É uma experiência que dará frutos a ambas as entidades, pois a Câmara Municipal de Lagoa quer investir na educação numa perspetiva de futuro e a Universidade quer transmitir conhecimento científico. A equipa vai coordenar com os técnicos da autarquia formações para professores, que mais tarde serão extensíveis a outros profissionais da educação. Segundo a vereadora Ana Martins, a equipa já visitou “a Escola de Rio Maior”, um estabelecimento de ensino que é já uma referência nas novas formas de aprendizagem. “Neste momento, o grupo tem estado a refletir e a formar um grupo focal, que definirá prioridades em termos de formação, de conhecimento e de partilha de experiências”. Para a autarca, esta é uma forma pioneira de ver o projeto, pois “geralmente constrói-se a casa e depois é que se pensa no que se coloca dentro do edifício. Aqui a ideia é exatamente contrária. É começar a construir a casa com o que se quer lá dentro”, metaforiza. No Congresso este será um dos projetos a ser apresentado.
Na Biblioteca Municipal
Rita Blanco em tertúlia ‘Por amor ao mundo’ A Biblioteca Municipal de Lagoa recebeu, a 24 de abril, a tertúlia ‘Por amor ao mundo’, iniciativa que contou com a presença de Rita Blanco. A conhecida atriz apresentou, numa sala cheia de pessoas interessadas, a sua visão do mundo com uma posição ativista, tocando em temáticas da atualidade e partilhando a sua opinião sobre variados assuntos e como se posiciona perante eles. A partilha de opiniões e saberes, com bastante participação do público, resultou numa tertúlia rica em conhecimento e desafio. PUB
CM LAGOA
“É importante refletir e debater sobre a forma como as pessoas vivem os espaços” como Lagoa, cujo representante será o presidente da Câmara Municipal de Lagoa Francisco Martins, mas também Matosinhos, Setúbal, Valongo, Lisboa, Loulé, Torres Vedras e Santarém”. Serão três dias de debate que encerra com um percurso performativo “Um Rio… de Encontro ao Mar”, e um convívio no Parque Municipal das Fontes, em Estômbar.
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// Cultura
MÚSICA ENTRADA GRATUITA EM TODAS AS ATIVIDADES
Maio de Semana Coral
OPINIÃO 25 de Abril!!! Quando???
Dois concertos (11 e 19 maio), aulas e ‘masterclass’ marcam 21ª edição do evento. D.R.
PROGRAMA
João Reis Professor
11 MAIO | 16H30-17H30 Concerto de Abertura Coral Bella a Cappella e Coral Ideias do Levante Centro Cultural – Convento S. José – Lagoa 12 MAIO | 09H00-10H00 Cuidados com a Voz com Vanda Pinheiro (Sala 14) 10H00-13H00 Workshop de Canto, Corpo, Movimento e Expressão com Carla Pontes (Sala Polivalente) 15H00-16H00 Workshop de Iniciação ao Canto com Francisco Brazão (Sala Polivalente) 16H00-18H00 Workshop de Direção Coral com Vera Batista (Sala 14) 16H00-18H00 Workshop de Canto para Coralistas com Francisco Brazão (Sala Polivalente) Centro de Estudos e Formação de Lagoa
Iniciativa traz a Lagoa grupos de vários pontos da região e do país
A
associação Ideias do Levante, em parceria com a Câmara Municipal, vai organizar a 21ª Semana Coral de Lagoa. Nesta edição vão participar o Coral Bella a Cappella (Moncarapacho), o Coral Luísa Todi (Setúbal), o Coral Feminino Outras Vozes (Faro), Coro do Sol (Portimão) e Coral Ideias do Levante (Lagoa). Esta edição incluirá o projeto ‘Lagoa a Cantar’, o qual irá proporcionar vários ‘workshops’ de canto, masterclasses, sessões de sensibilização e palestras (ver quadro).
Todos os concertos são gratuitos, mas é necessário levantar bilhete oferta para os concertos do dia 11 e 19 de maio nas bilheteiras do Centro Cultural Convento S. José e do Auditório Carlos do Carmo. As restantes atividades também são de entrada livre e estão abertas a maiores de 16 anos mas são limitadas a 25 participantes (por sessão), sendo necessário realizar uma prévia inscrição via formulário disponível em https:// goo.gl/forms/eC3DGPC3hmNgi69G3 .
15 MAIO | 20H00-21H00 Ensaio Aberto de Coro com Vera Batista Centro de Congressos do Arade - Parchal 19 MAIO | 10H00-12H00 PALESTRA: ‘O Canto como ferramenta pedagógica e transversal a todos’, com José Carlos Bago d’Uva 16H30-17H30 Concerto de Encerramento, com o Coral Luísa Todi, Coral Feminino Outras Vozes, Coro do Sol, e Coral Ideias do Levante Auditório Carlos do Carmo
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Concelho festeja Abril. Nem o mau tempo na noite de 24 impediu que as celebrações do Dia da Liberdade se assinalassem em Lagoa. O concerto dos HMB, o hastear da bandeira e o cortar do bolo comemorativo decorreram com algumas pingas, mas sem a população arredar pé. No dia seguinte, diferentes atividades nas várias freguesias marcaram o 25 de Abril.
Foi há dias. A histórica data voltou a ser lembrada e comemorada; principalmente pelos Órgãos de Soberania e pelas televisões, como vai sendo costume. A população, essa, dividiu-se entre os que viviam quando ela aconteceu em 1974 (e que podem recordar como era dantes), e os nascidos depois, para quem a Democracia é elemento natural e inquestionável de suas vidas, já tendo ouvido falar – felizmente, sem terem experimentado - de censura, polícia política, proibição de reunião e expressão de ideias, do analfabetismo… Uns e outros podem, agora, agir e falar, em Liberdade, – ajuizando, criticando, aplaudindo ou opondo-se e, mesmo, dizendo bacoquices. O feriado que marca a data foi vivido de formas diferentes – uns assistiram e deliciaram-se com os discursos e as paradas, sentindo-se participantes; outros, gozaram-no passeando, livremente, pelo fim-de-semana longo, desejando que o sol os não traísse; outros, ainda, sentados ao televisor, preguiçando, opinando, criticando tudo e todos, a propósito…ou não. Por fim, outros, que se limitaram a exclamar “quero lá saber!”… mas sempre prontos a exigir… Ao “25 de Abril de 74” (com apreciáveis ajustamentos no 25 de Novembro de 75) e aos seus autores, os Capitães, ficou-se a dever, de facto, o bem inestimável da LIBERDADE – de pensar, de dizer, de escrever, de ler e de agir – mas, também, a possibilidade, que só a DEMOCRACIA permite, de alinhar em diferentes ideologias ou partidos, podendo-se escolher/eleger quem nos represente nos diferentes Poderes da Nação. Juntemos, a esse quadro, o alargamento da Educação e da Saúde. E recordemos, também, o fim de uma guerra que já não levava a nada do que a política da época pretendia. São muitos e válidos os motivos para comemorar. Mas não podemos, não devemos, ficar por aí. LIBERDADE, DEMOCRACIA e PROGRESSO não são conceitos passivos ou estáticos; pelo contrário, eles têm de ser PERMANENTEMENTE estimulados e re-construidos – por NÓS TODOS, e todos os dias. Daí, que seja preciso, em diferentes fóruns da sociedade, REFLECTIR, DEBATER, ANALISAR tanto o que tem corrido bem, como o que achamos que tenha corrido mal. A participação na vida política e cívica que respeita a todos, não pode resumir-se a uma cruzinha riscada, de tempos a tempos, num boletim de voto. Temos que, de alguma forma, fazer diminuir a distância que se vem verificando entre eleitores e eleitos; há que esperar, dos governos, explicações entendíveis e responsáveis para, em 45 anos, se ter recorrido a ajudas financeiras que, com elas, trazem condições que nos afectam a soberania; queremos que os governos sejam capazes (e têm de sê-lo) de perspectivar e planear o País para um futuro a médio e a longo prazo, que permita aos nossos filhos e netos perspectivar e planear as suas vidas; deseja-se conhecer que efectivas e rápidas medidas vão ser tomadas para abater o monstro da corrupção. E a ética? Tem de ser legislada? Então, terão de legislar, também, a honra, a verdade, a honestidade, e tantos outros valores que a ética abrange……. -xA CONFIANÇA entre governantes e governados tem de ser RECÍPROCA. Façamos, todos, em liberdade, por consegui-la.
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CHARCUTARIA PADARIA FRUTARIA TABACARIA JOGOS SANTA CASA CAFETARIA
PARCHAL - Junto à passagem de nível Parque de Estacionamento Privado
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// Economia
GASTRONOMIA BARCA NOVA INAUGURADO NA ZONA DA DOCAPESCA, NO PARCHAL
Virgílio Sequeira abre restaurante com vista para o rio Muitas opções gastronómicas, uma enorme carta de vinhos e grande facilidade de estacionamento são alguns dos pontos fortes do ‘irmão mais novo’ do conhecido Barca Velha. FOTOS: LAGOA INFORMA
O empresário abraça um novo projeto e mostra-se entusiasmado Jorge
O
Eusébio
empresário Virgílio Sequeira tem novo projeto de restauração. Ao Barca Velha, situado em Lagoa, juntou, agora, o restaurante Barca Nova, em plena Docapesca do Arade, no Parchal, com vista privilegiada para o rio. A inauguração deu-se a 20 de abril, culminando um processo que se iniciou em outubro e que implicou um intenso e profundo trabalho de recuperação e renovação do interior do imóvel e da instalação de uma ampla esplanada. Virgílio Sequeira confessa ter o “bichinho do empreendedorismo” e, apesar do Barca Velha “continuar a ter muita clientela e a ser
um sucesso, já sentia o desejo de avançar com um novo desafio”. Após visitar alguns espaços, indicaram-lhe aquele e, desde logo, percebeu “o seu enorme potencial”. Depois de ser alvo de “um forte investimento”, o restaurante ficou com capacidade para receber cerca de duas centenas de pessoas, “sendo ideal para almoços e jantares de grupos e empresas”. Os clientes dispõem de muitas opções gastronómicas, de que se destaca o peixe grelhado, vertente em que Virgílio Sequeira está convencido ter condições para “ser uma referência”. Para além da boa comida e da bela panorâmica que o Barca Nova proporciona, o empresário destaca também “a facilidade de estaciona-
O peixe fresco é uma das apostas no novo restaurante de Virgílio Sequeira mento automóvel existente junto ao restaurante”. Os preços das refeições, a partir de 8,5 euros, são acessíveis a todas as bolsas e a lo-
Espaço tem capacidade para receber cerca de 200 pessoas e representa um forte investimento do empresário. É ideal para almoços e jantares de grupo. calização geográfica, no concelho de Lagoa, mas a dois passos de Portimão, fica bem na rota de residentes e visitantes dos dois muPUB
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nicípios. Tal como acontece no Barca Velha, uma das grandes mais-valias deste restaurante é a sua
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enorme garrafeira. Os vinhos são assumidamente “uma grande paixão minha”, diz Virgílio Sequeira, que faz questão de colocar à
disposição dos seus clientes quase todas as marcas que se produzem no Algarve, a que junta muitas de outras zonas do país. Profundo conhecedor do setor, garante que na região “já existem muitos bons vinhos, tanto brancos como tintos”. Esse gosto pelos bons néctares levou a que no ano passado ele próprio tivesse avançado com a criação da sua própria marca, a VS, “uma aposta que está a correr bastante bem, pois o vinho tem muita procura”. Quanto ao Barca Nova, Virgílio Sequeira faz um balanço bastante positivo destes primeiros dias. “Temos recebido muitos clientes, o que tem até excedido as minhas expectativas para esta fase inicial”, salienta. PUB
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Opinião //
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Micoses do Pé
Dra. Ana Jesus Farmácia Amparo Lagoa
As micoses são infeções causadas por fungos, micro-organismos que estão presentes em todos os locais, podendo ser encontrados no solo e em animais. Mesmo na pele humana existem diversas espécies de fungos que, em condições normais, não causam doença. A queratina, uma substância que está presente na superfície da pele, unhas e cabelos, constitui uma fonte de nutrientes para estes fungos. Sempre que estes encontram condições favoráveis ao seu crescimento, reproduzem-se e passam a causar a doença. Essas condições que alteram o equilíbrio entre o fungo e o seu hospedeiro podem ser o calor, a humidade, uso de antibióticos a longo prazo, a diabetes e qualquer doença ou tratamento que afete o normal funcionamento do sistema imunitário. Assim, trata-se de uma infeção oportunista, porque estes fungos apenas causam doença quando existe uma debilidade no hospedeiro. São muitos os tipos de micoses superficiais, mas dois afetam frequentemente o pé: o pé-de-atleta e as micoses das unhas (onicomicoses).
Pé-de-atleta Das micoses mais conhecidas, deve o seu nome por ser muito comum entre desportistas, pelo uso prolongado de calçado favorável à acumulação de humidade e porque frequentam duches
públicos nos balneários. No entanto, o pé-de-atleta pode afetar qualquer pessoa, sendo mais comum nos homens. É uma infeção que pode localizar-se em qualquer zona do pé, mas é mais frequente nas pregas entre os dedos. Causa comichão, maceração, descamação, e fissuras na pele. O espaço entre os dedos ganha uma consistência semelhante a queijo coalhado, com cheiro desagradável. A pele da sola dos pés engrossa, ficando irritada e se não for tratada pode abrir gretas, que causam grande desconforto e alguma dor. Quando se coça, há risco de, através do toque, a infeção passar para outras zonas do corpo, como as axilas.
Onicomicoses São mais frequentes nas unhas dos pés, mas também podem afetar as das mãos. Ocorrem sobretudo em mulheres, com idade acima dos 40 anos. A infeção pode começar por um pequeno ponto branco ou amarelo por baixo da unha. À medida que os fungos avançam, a unha fica com uma coloração diferente, baça, mais espessa, deformada e quebradiça, podendo haver dor. Em certos casos, a unha pode cair.
Cuidados a ter Para manter os pés e unhas a salvo dos
fungos, deve ter alguns cuidados básicos mas essenciais: - Lave os pés diariamente; Seque-os bem depois do banho, com especial cuidado na zona entre os dedos; - Troque de meias diariamente, preferindo as de algodão;
de aplicação na pele e de toma oral. É muito importante iniciar rapidamente o tratamento, de modo a evitar que a micose se agrave. No caso das onicomicoses, propicia-se o crescimento de uma unha livre de infeção, que substitui lentamente a unha doente. Podem ser necessários
São muitos os tipos de micoses superficiais, mas dois afetam frequentemente o pé: o pé-de-atleta e as micoses das unhas (onicomicoses) - Use e abuse de sapatos abertos ou feitos de materiais naturais, como couro ou lona. Em casa descalce-se e deixe os pés respirarem; - Em espaços públicos como duches, balneários e piscinas: não ande descalço, use chinelos apropriados e não os partilhe; - Não partilhe toalhas; - Mantenhas as unhas curtas e limpas; - Os utensílios de manicura/pedicura devem estar esterilizados e não os deve partilhar. Em caso de infeção, não é fácil eliminar por completo os fungos que se instalam nos pés e nas unhas, pelo que o tratamento é sempre prolongado. Este depende da gravidade da infeção, podendo ser usados, em complemento, medicamentos antifúngicos
vários meses para eliminar a infeção e é possível que a micose reapareça, se a unha continuar exposta a um ambiente de risco. Não se esqueça: os ambientes húmidos são propícios ao desenvolvimento de infeções causadas por fungos, de elevado grau de contágio. Redobre os cuidados, sempre que chega o tempo da piscina e da praia. Conte com a nossa farmácia para o esclarecer e orientar no tratamento.
muitas vezes resultante do trabalho alheio e é inaceitável que o exagerado individualismo o induza a confundir-se com a coletividade, quando efetivamente é apenas e temporariamente o seu representante.
institucionais, exigindo justiça e igualdade no tratamento.
Fontes: “Micoses do Pé - Quando os fungos atacam” em Isaúde, Junho de 2007, ANF “Micose” em https://www.saudecuf.pt/ mais-saude/doencas-a-z/micose
OPINIÃO A liderança no associativismo Quem adere a uma qualquer associação, pretende não só usufruir das suas várias valências mas também colaborar e contribuir com o seu conhecimento para melhorar o funcionamento dessa instituição, sendo que a participação ativa na vida daquela é um dos seus direitos, deveres e prerrogativas.
Carlos Romão
Os fatores que determinam uma eleição para o cargo máximo de dirigente associativo, carregam sempre uma alta expetativa e como tal, essa liderança deve comportar algumas (das seguintes) características diferenciadoras no campo da gestão e sobretudo no plano ético: Abraçar a causa de corpo e alma, sem inverter as prioridades inerentes à sua vida pessoal e profissional. Não sendo o lucro o objetivo primário de uma associação, a sua gestão deve, contudo, equiparar-se à de qualquer empresa viável. É fundamental implementar uma gestão de cariz empresarial, integrar ferramentas já disponíveis e utilizadas em agremiações congéneres, com as quais pode criar
parcerias e promover sinergias. Assegurar-se que essa cultura de modernidade e eficiência se instala e consolida pois os líderes passam e as instituições continuam. Não menosprezar os contributos trazidos para apreciação por membros da direção. É frequente que uma ideia, mesmo não sendo genial, tenha potencial para despoletar uma outra inicia-
Reconhecer méritos e repartir privilégios cria o ambiente para o envolvimento de todos. Sem subverter a matriz fundacional da
A forma mais nobre de exercer o poder é abdicar dele, delegando-o, envolvendo pares e colaboradores. Representar uma instituição é um privilégio concedido a poucos. tiva. É ao líder que cabe ter essa visão. Não sendo o mentor que seja pelo menos o motor. Respeitar as decisões tomadas colegialmente e não atropelar normas valendo-se da sua posição privilegiada. Não se inebriar com o protagonismo,
coletividade, em que a massa associativa e por conseguinte a comunidade são a razão de existir, deve pressentir a mudança e detetar tendências. Estar atento às manifestações desportivas, recreativas, culturais e artísticas espontâneas e informais e, se válidas, acolher e enquadrar essas iniciativas. Ser assertivo e coerente nas relações
Ter a noção que as reivindicações perante entidades oficiais devem estar suportadas por um trabalho anterior que as justifique inequivocamente. Que os apoios públicos são merecidos quando a instituição deu provas da sua capacidade de realização com meios próprios, permitindo aqueles alavancar um potencial já demonstrado. Cabe aqui ainda um aplauso aos magníficos homens do leme das diversas coletividades do concelho de Lagoa, que constituem um exemplo de competência não só no desporto mas também na dinamização social e cultural. A forma mais nobre de exercer o poder é abdicar dele, delegando-o, envolvendo pares e colaboradores. Representar uma instituição é um privilégio concedido a poucos. Liderar é uma honra. Faça por merecê-la.
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// Diversos Olarias de Lagoa
Marque na sua agenda…
3.ª Parte por Elisa Rafael
2 E 9 MAIO - 17H30 Oficina de Tango Biblioteca Municipal de Lagoa 4 MAIO Festival Internacional de Música do Algarve FIMA 2019 P.L.I.N.T. Auditório Carlos do Carmo 10 MAIO - 9H30 ÀS 13H00 Sentir e Doar Vida IV Colheita de Sangue e Medula Pavilhão Municipal de Lagoa 11 MAIO - 8H00 ÀS 13H00 Mercado Lagoa Bio Calvário 15 A 18 MAIO VIII Congresso Nacional das Cidades Educadoras Centro de Congressos do Arade
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A lenha era imprescindível para alimentar os fornos, tendo que ser de qualidade especial para manter uma temperatura certa. Todo este processo exigia grande técnica nas várias fases de cozedura e para aumentar ou diminuir as temperaturas era necessário saber escolher e dosear a qualidade da lenha. Para isso também se usava muito a casca da amêndoa, pois esta mantinha as temperaturas certas para além de quinze horas. Nunca os nossos campos estiveram tão limpos como outrora, pois tudo servia para arder e aquecer os grandes fornos que, muitas vezes ficavam quentes dias e dias havendo, para tanto, que recolher todos os troncos velhos; os lenhadores locais eram os próprios oleiros, seus filhos e familiares. As olarias maiores é que compravam as carradas de lenha vindas da serra de Monchique e de Silves, em carros de mulas e nos burros carregados até mais não. A preparação do barro é também muito trabalhosa; como se sabe é terra e está cheio de impurezas, como pedras, troncos e folhas que têm de ser removidas, sendo por isso metido em tanques; tinha que ser partido em pedaços com um maço de madeira e demolhar, lavar e peneirar à medida que era usado e só depois, livre de todos os corpos estranhos, é que essa pasta era muito bem amassada. Levavam-se dias inteiros a amassar o barro, em princípio com os pés, porque tinha que ficar bem firme, homogêneo e sem bolhas de ar, todo um trabalho muito duro e apurado que durava horas sem fim. Estes passos tinham que ser feitos com muita atenção porque sem estes cuidados a olaria não funcionava, bastando uma simples pedra ou outra impureza, ou qualquer grão de areia, para estalar as peças, estragando muitas com as altas temperaturas quando estavam no forno; só depois de bem amassado ia para a roda de oleiro e daí, com toda a mestria, saíam as várias peças, servindo-se o oleiro, como ferramentas, de um bocado de cana, de uma pala e de um fio para cortar as peças. Era um trabalho cansativo de muitas e muitas horas, requerendo paciência e dedicação, para além de ser uma necessidade para ganhar a vida. Os oleiros fabricavam na roda mais de 60 a 80 pratos, ou 50 tachos e panelas, por dia. Trabalhavam de sol a sol como se dizia, e às vezes mais, como na época das feiras e mercados. A secagem na rua ao sol, e a cozedura eram outras fases também bastante demoradas, que requeriam muita experiência por parte dos oleiros; estas velhas experiências eram transmitidas de pais para filhos e só assim se conseguia a qualidade e a fama dos trabalhos de Lagoa; não se podia errar nas variações de temperatura, senão lá iam horas e horas de trabalho árduo por água abaixo. O sol que temos no Algarve também ajudava muito à secagem das peças antes de irem para o forno e era grande o rodopio na dança de peças para cá e para lá, por isso o oleiro precisava da ajuda dos familiares e ajudantes. Depois de secas ao sol algumas peças eram lavadas com uma aguada de pó de barro branco, voltando a secar para o oleiro ou outro colaborador fazer desenhos em relevo com um estilete; por seu turno as crianças faziam gravuras na loiça e assim, para além de expressarem a sua criatividade, iniciavam-se na atividade.
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2 de maio de 2019 - Quinta-feira
EVENTO FEIRA PRETENDE CONQUISTAR NOVOS PÚBLICOS
Blaya e Calema chamam jovens à FATACIL Mariza com Orquestra Clássica do Sul, Xutos & Pontapés, Matias Damásio e Richie Campbell são nomes fortes da edição de 2019. D.R.
DIA 16 Xutos & Pontapés DIA 17 Calema DIA 18 Wet Bed Gang DIA 19 João Pedro Pais DIA 20 Matias Damásio DIA 21 Quim Barreiros DIA 22 Blaya DIA 23 Jorge Palma DIA 24 Mariza com Orquestra Clássica do Sul DIA 25 Richie Campbell
FOTOS: CM LAGOA
A cantora deverá protagonizar uma das maiores enchentes do certame
Rui Pires Santos
C
alema, Wet Bed Gang, João Pedro Pais, Matias Damásio, Quim Barreiros, Blaya e Jorge Palma são os sete nomes que completam o cartaz musical da FATACIL 2019, juntando-se aos já confirmados Xutos & Pontapés, Richie Campbell e Mariza com Orquestra Clássica do Sul. A informação foi avançada pelo jornal online Algarve Marafado e, entretanto, a lista dos concertos foi aprovada e oficializada em reunião camarária. No ano em que se assinala a 40ª edição do certame, que se realiza entre 16 e 25 de agosto, a Câmara Municipal de Lagoa apresenta um
CARTAZ
cartaz diversificado e abrangente, com preocupação em apostar em artistas e grupos que estão na ‘berra’ junto do público mais jovem, como são os casos de Blaya, que atua a 22 de agosto, Calema (17) e Wet Bed Gang (18). A estes juntam-se artistas consagrados e de diferentes estilos musicais, entre eles vários repetentes da edição anterior.
Os regressos Do ano passado, repetem presença na FATACIL Quim Barreiros, Richie Campbell e a fadista Mariza, nomes que registaram em 2018 as noites mais concorridas da feira. A receita é assim a mesma, até por-
que todos se mantêm em alta nas suas carreiras. A novidade é que este ano Mariza promete um espetáculo ainda mais intenso a 24 de agosto, pois vai estar acompanhada em palco pela Orquestra Clássica do Sul, num concerto exclusivo. Também João Pedro Pais, depois de um ano de ausência volta ao palco da feira, ele que tem no concelho e na região uma grande legião de fãs. Outro regresso, após um grande concerto em 2017, é o do angolano Matias Damásio. Jorge Palma, após muitos anos de ausência, volta a pisar o palco da feira e atrairá um público de diferentes faixas etárias. Depois de ter registado cerca de 180 mil visitantes no ano passado, a organização espera garantir o mesmo número em 2019. O preço dos bilhetes será de quatro euros.
Jorge Serafim na Biblioteca Municipal no ‘Dia Mundial do Livro’ O contador de histórias Jorge Serafim esteve em Lagoa a 23 de abril, Dia Mundial do Livro, para apresentar uma sessão de contos na Biblioteca Municipal. Perante uma sala cheia de adultos e crianças, Serafim, um promotor do livro e da leitura, divertiu todos com as suas histórias cheias de bom humor. Uma sessão muito positiva e agradável, num ambiente descontraído, que deixou a audiência satisfeita.
Badminton: Che Lagoense soma mais dois títulos em sub-13 e sub-17 Depois de ter já conquistado o título nacional de equipas mistas sub-13 e seniores, no fim-de-semana de 13 e 14 de abril, a ACD Che Lagoense voltou a brilhar com a conquista de mais dois títulos de equipas: sub-13 masculinos sub-17 femininos. O coletivo de sub-13 foi formado pelos seguintes jogadores: Alexandre Bernardo, Lucas Jonas, Filipe Barradas, Guilherme Negrita e David Andrade, sendo que três destes atletas são ainda do escalão de sub-11. Já a formação de sub-17 apresentou-se com as seguintes atletas: Valéria Shevchuk, Ana C. Monteiro, Carolina P. Pereira, Sofia A. Costa, Maria Wilkinson e Isabella Wilkinson.
Ferragudo estreia Mostra de Cinema O Largo Rainha D. Leonor será o cenário que complementa a primeira Mostra de Cinema de Ferragudo, entre 17 e 19 de maio. O objetivo será dar oportunidade à população daquela vila piscatória de assistir, ao ar livre, a um conjunto de longas metragens, que têm como tema central o mar. São filmes que, segundo a organização, não estão acessíveis no circuito comercial de exibição, sendo ainda dirigidos a públicos de várias idades. Assim, a 17 de maio, às 21h30, está agendado o visionamento de ‘Mar Adentro’, e no dia seguinte, às 15h00, ‘Kon-Tiki’, às 18h00, ‘A Domadora de Baleias’ e, às 21h00, ‘O Abismo’. No domingo, dia 19, às 15h00, será exibido um filme de animação para maiores de seis anos e dobrado em português. O evento, de entrada livre, é organizado pela Sociedade Vencedora Recreativa Desportiva e Cultural Ferragudense e a Estaleca - Agência Criativa e Artística.
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