Lagoa Informa nº152 - 29.04.2021

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Quinta-feira, 29.04.2021 | € 1,00

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Prémio Maria Barroso 2020/21 já tem vencedor P16

Quinzenário | Ano VI | Nº 152 | Diretor: Rui Pires Santos

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Abel Santos homenageado Antigo presidente da Câmara de Lagoa, entre 1976 e 1985, foi distinguido pelo PS em Lisboa. Ao Lagoa Informa, diz sentir-se agradecido e recorda alguns momentos desse período enquanto autarca. P5

Atelier de Patico mostra e ensina arte

Jovem de Porches pede ajuda para vencer distúrbio alimentar

Artista de Lagoa concretizou sonho de anos e diz que espaço serve para partilha de conhecimentos. Será uma ‘casa’ aberta a todos os que a queiram visitar, com exposições e ‘workshops’. P8-9

Está a decorrer uma angariação de fundos para que Mariana André possa ser internada e tratada. P6 PUB

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POUPANÇA DE ENERGIA Mude as suas janelas para melhorar a sua qualidade de vida e poupar energia

CULTURA Convento de São José recebe Concurso de Vinhos P3 ATLETISMO Pandemia condiciona treinos e competição na AABV P11 CICLISMO Volta ao Algarve nas estradas do concelho a 8 de maio P10 PUB


Lagoa Informa // QUINTA-FEIRA, 29.04.2021 // Nº 152

P2 // PÁGINA DOIS Kevin Santos disputa vaga olímpica no K1 200m

CPCJ assinala mês da Família

Castores com ouro e bronze

Ciclos de conversa iniciam-se online dia 5

na Taça de Portugal de Velocidade DIRETOR: Rui Pires Santos REDAÇÃO: Ana Sofia Varela COLABORADORES: Jorge Eusébio PAGINAÇÃO: Vanessa Correia FOTOGRAFIA: Eduardo Jacinto, Kátia Viola DEPART. COMERCIAL: Hélder Marques . 914 935 351 PROPRIEDADE E EDITOR: PressRoma, Edição de Publicações Periódicas, Unip. Lda. – Rua Dr. João António Silva Vieira, Lote 3, 3º Dto, 8400-417 Lagoa CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Rui Pires Santos DETENTOR DO CAPITAL 100% Rui Pires Santos NIF: 508 134 595 Nº REGISTO ERC: 126668 DEPÓSITO LEGAL Nº: 94540/15 SEDE DE REDAÇÃO: Rua Dr. João António Silva Vieira, Lote 3, 3º Dto., 8400-417 Lagoa EMAIL: lagoainforma@gmail.com Telf: 282 381 546 | 967 823 648 IMPRESSÃO: LUSOIBÉRIA Av. da República, nº 6, 1.º Esq. 1050-191 Lisboa TIRAGEM: 3.000 exemplares PERIODICIDADE: Quinzenal ESTATUTO EDITORIAL: http://algarvevivo.pt/sobre-nos/

A canoagem portuguesa estava em suspense desde 23 de abril, no que toca à definição da equipa portuguesa que representará as cores da bandeira nacional nos Jogos Olímpicos de Tóquio, e quanto aos atletas que disputam uma vaga nesta competição através da cota europeia. Os Castores do Arade tinham três atletas na disputa do K1 200m e Kevin Santos venceu a “seletiva interna, deixando Artur Pereira em segundo e Iago Bebiano em quarto”, explica o Kayak Clube Castores do Arade. O atleta participa agora na prova de apuramento continental, na Hungria, a 12 e 13 de maio, havendo a possibilidade de ser o terceiro atleta deste clube a competir na maior prova de desporto do mundo. Já no fim de semana, a 24 e 25 de abril, realizou-se a Taça de Portugal de Velocidade, a prova seletiva para as diferentes seleções nacionais. A equipa lagoense teve 22 atletas nos escalões em competição, de cadetes a seniores, e chegou a várias finais A e B. O grande destaque foi a vitória de Kevin Santos no K1 200m e a medalha de bronze de Emanuel Silva no K1 500m, atrás de João Ribeiro e Fernando Pimenta do Sport Lisboa e Benfica. O KCCA conseguiu colocar quatro atletas na final A dos 200m, com David Varela a ficar em quarto, Iago Bebiano em quinto e Artur Pereira em sexto. No K1 500m chegaram três canoístas à final A com o Emanuel Silva a ficar em terceiro, David Varela em quinto e Artur Pereira em nono. No escalão de sub-23, Iago Bebiano obteve o terceiro lugar no K1 200m. Ruben Luís também esteve em destaque ao conseguir o apuramento para a Final do K1 500m do escalão de cadetes onde acabou por ser o nono e segundo cadete de 1º ano. Nas senhoras, Ana Bebiano obteve o sétimo lugar na final B K1 200m sénior e Leonor Ramos sexto e Maria Wilkinson oitavo no K1 500m Cadetes. A próxima competição decorrerá a 9 de maio, no Rio Arade, com a realização do Campeonato Regional de Fundo promovido pela Câmara Municipal de Lagoa e dos Castores do Arade.

A Comissão de Proteção de Crianças e Jovens de Lagoa, em colaboração com a Câmara Municipal, celebra o mês da família em maio, com a dinamização de um ciclo de conversas online. As ações estão agendadas para os dias 5, 12, 19 e 26 e abordarão temáticas como os desafios nas dinâmicas familiares, o divórcio e os seus impactos, ‘bullying’ e os meios tecnológicos, e por fim, hábitos de vida saudáveis. As inscrições podem ser realizadas online (https://forms. gle/sBuY8PtJWkb1bM8B8), são gratuitas e têm duração de 2h30m, iniciando-se sempre às 18h30. CM LAGOA

Badminton: Federação congratulou autarquia e clube

Atletas apuram-se para provas europeias O Pavilhão Municipal Jacinto Correia foi o palco, a 17 e 18 de abril, da I e II Jornada Concentrada da Liga de Clubes de Badminton, Primeira Divisão, com partidas de “grande competitividade”, assinala a Câmara Municipal. Nestas competições foram apurados os atletas portugueses Adriana Gonçalves, Bernardo Atilano e Sónia Gonçalves para o European Championships.

LAGOA ACONTECE - 2021

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4º SORTEIO DA CAMPANHA Data: 30 de Abril de 2021 Hora: 14h30 Local: Auditório do Convento de S. José. Em direto através da página de Facebook e Youtube do Município de Lagoa.

“Não deixar nenhum Lagoense para trás!”


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ABERTURA // P3 EVENTO FOI CANCELADO EM 2020

Convento de São José recebe Concurso de Vinhos do Algarve Recurso a meios digitais é uma das novidades que a organização introduz numa edição que pretende dar o salto no reconhecimento destes produtos regionais. ANA SOFIA VARELA

// Ana Sofia Varela

O

Concurso de Vinhos do Algarve está agendado para 6 de maio no Convento de São José e promete diversas novidades na 13ª edição. Após o interregno de um ano, devido à pandemia da covid-19, a Comissão Vitivinícola do Algarve (CVA) resolveu implementar diversas novidades para que o evento dê ainda mais reconhecimento ao que é produzido na região. Logo à partida, este evento antecederá o Concurso Cidades do Vinho, que esteve para ser realizado em Lagoa, em novembro, mas que teve de ser adiado para o próximo dia 7 de maio. Num desafio lançado por Sara Silva, presidente da CVA, a Luís Encarnação, presidente da Câmara Municipal de Lagoa, houve um aproveitamento das sinergias já criadas entre a autarquia e a Associação de Municípios Portugueses do Vinho (AMPV) para dar um novo destaque a esta iniciativa, que nos últimos anos se realizava durante a FATACIL. “A AMPV tem feito todas as diligências para que haja uma concertação de esforços de forma a realizar o melhor Concurso de Vinhos do Algarve e, acredito, apesar das condicionantes, temos todas as condições reunidas para que isso aconteça”, admite Sara Silva. Um dos objetivos desta entidade tem sido melhorar a cada edição, conforme afirmou a responsável durante a apresentação do evento no dia 23 de abril, no Convento de São José. “Este ano demos um salto bem grande a nível de qualidade”, esclarece. A intenção desta avaliação dos brancos, tintos e rosés com ‘Indicação Geográfica Algarve’ e ‘Denominação de Origem Lagoa, Lagos, Portimão e Tavira’, é aumentar a notoriedade e potenciar os produtos a nível nacional. Esta é, portanto, uma das razões que leva a uma seleção cuidada e mais abrangente dos elementos do júri, tendo sido escolhidas pessoas com percurso profissional na região e no país

Apresentação do Concurso de Vinhos do Algarve também decorreu no Convento de São José de diferentes setores. “Um dos nossos principais mercados é o canal ‘horeca’, daí contarmos também com nomes bastante importantes da nossa restauração e hotelaria nacional no painel de jurados. Precisamos de trabalhar em equipa”, destaca a presidente da CVA. É que os vinhos do Algarve são, na maioria, consumidos e comercializados dentro da região. Apesar do potencial do turismo estar ‘à porta’, este último ano marcou um contraponto na evolução do setor no Algarve, com a pandemia a restringir o fluxo turístico. “Em situações como as atuais, o encerramento do canal ‘horeca’ limitou, até há pouco tempo, as vendas”, revela. O trabalho de equipa deve partir de todos, defende Sara Silva, ganhando importância a divulgação na restauração e hotelaria destes produtos. Por sua vez, num mundo em que cada vez mais os meios tecnológicos se assumem como principais instrumentos de trabalho, Sara Silva explica ainda que o Concurso de Vinhos do Algarve também sofrerá um ‘upgrade’ a este nível. “O mecanismo de apuramento de resultados será digital”, tendo a autarquia e a AMPV disponibilizado esses meios que

vão dar “esse salto qualitativo” à iniciativa, refere. Por outro lado, todo o secretariado e organização do evento será assegurado pela primeira vez pela Comissão Vitivinícola, ainda que conte com o apoio da autarquia e da AMPV. Os prémios também sofreram uma restruturação, por isso haverá apenas a Grande Medalha de Ouro, as medalhas de ouro e as de prata. Apenas 30 por cento do total dos inscritos será galardoado.

Lagoa, terra de vinhos A primeira semana de maio será pautada por dois eventos que reconhecem um produto que, desde há muito, está ligado à identidade de Lagoa. E tem sido um setor que voltou a crescer no concelho, como lembra Luís Encarnação, presidente da Câmara Municipal. “Em 2016, quando fomos Cidade do Vinho tínhamos três produtores. Em cinco anos triplicámos esse número e, em breve, muito provavelmente chegaremos, à dezena. É um número significativo e que se integra naquilo que foi a aposta que o município fez na promoção deste produto e é algo importante para a economia de Lagoa e da região, mas também é um fator identitário

para o concelho”, disse o autarca. Não é por acaso que, no país, quando se menciona Lagoa, as pessoas a associem ao vinho, pois em tempos havia diversas adegas nesta cidade. “Assumimo-lo com enorme orgulho”, admite ainda Luís Encarnação. "No Algarve bebem-se excelentes vinhos produ-

zidos na região, sendo este destino uma montra extraordinária até para os produtos originários de vinhas de outros pontos do país”. Os dois concursos, agendados para a próxima semana, ambos no Convento de São José, pretende marcar uma possível retoma, mas também dignificar este produto.

Algarvios em peso Desde que foi anunciada a realização do evento ‘Cidades do Vinho’ em Lagoa, pela AMPV, que havia a intenção de dedicar um dia aos néctares criados na região. “Sempre propusemos à CVA apresentar, no primeiro dia, a todos os elementos do nosso júri estes vinhos”, recorda José Arruda, secretário-geral da Associação. Por isso, juntar os dois eventos foi uma decisão lógica e oportuna. Já o ‘Cidades do Vinho’ que foi adiado em novembro é organizado pela Associação da Rota dos Vinhos de Portugal e está integrado no Concurso Europeu, que se realiza já entre 20 e 23 de maio, em Modena, na Itália. “Todos os que estiverem inscritos estarão automaticamente apurados para o europeu. 2021 será o ano em que haverá mais portugueses. Serão 600”, destaca José Arruda. Neste evento nacional, marcado para 7 de maio, o Algarve é uma das regiões com mais peso. Além de participarem na mostra em Itália, os que forem premiados serão divulgados na próxima Feira Nacional da Agricultura, que se realiza de 9 a 13 de junho. José Arruda sublinha ainda que o Concurso Cidades do Vinho conta com o Alto Patrocínio do Presidente da República, tendo sido convidada para a abertura do evento a ministra da Agricultura, o secretário de Estado e o presidente do Instituto da Vinha e do Vinho.


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POLÍTICA // P5 ABEL SANTOS HOMENAGEADO PELO PARTIDO SOCIALISTA

“Esta é uma recordação para o resto da minha vida” O primeiro presidente de Câmara de Lagoa eleito após o 25 de Abril foi distinguido, em Lisboa, assim como outros autarcas do país pós-revolução. Um momento marcante e que ficará na memória do ex-político. ANA SOFIA VARELA

Rocha. Nessa altura, não havia legislação e só esse acordo permitiu que o concelho fosse defendido e não fossem construídos mais empreendimentos sem enquadramento arquitetónico e prédios de grandes dimensões.

Esse foi um dos marcos da sua governação? Penso que foi um dos mais importantes e que ainda hoje muita gente o reconhece, pois graças a isso temos um concelho excecional do ponto vista urbanístico e sem os problemas que existem noutros. Mas na altura, demos também um novo impulso à cultura...

Qual foi o período mais difícil? Abel Santos sentiu-se lisonjeado com a distinção que recebeu // Rui Pires Santos

O

Partido Socialista comemorou, a 19 de abril, o seu 48º aniversário e decidiu homenagear todos os presidentes de Câmara eleitos em 1976 pelo PS, numa cerimónia realizada no Cineteatro Capitólio, Teatro Raul Solnado, em Lisboa. Entre eles, esteve Abel Santos, o primeiro presidente de Câmara de Lagoa eleito depois da revolução e que se manteve em funções entre 1976 e 1985. Em conversa com o Lagoa Informa, o ex-autarca recordou

atitude gentil e simpática, que agradeço. Sempre defendi que as homenagens devem ser feitas em vida e isso foi importante. Foi expressiva e esta é uma recordação para o resto da vida. Foi também uma ocasião para recordamos o trabalho que fizemos durante anos em prol da comunidade e, no meu caso, em prol dos lagoenses.

O que recorda do seu tempo de autarca pós 25 de Abril? Trabalhei nas finanças desde 1971 e, nessa altura, o edifício da Câmara Municipal era dividido com o servi-

“O mais marcante foi fazer um acordo com a secretaria de Estado do Ambiente para fazer face às pressões imobiliárias, para impedir o que se passava em Armação de Pêra e na Praia da Rocha. ” alguns momentos desse período e agradeceu a homenagem.

Que significado teve esta homenagem para si? Acho que foi muito justa e um gesto importante para com todos os autarcas que em 1976 iniciaram a sua atividade. O partido teve uma

ço das finanças. Já acompanhava de perto as reclamações das pessoas e as dificuldades que existiam. Quando cheguei, em 1976, não havia saneamento básico, não havia viaturas, não havia técnicos. Encontrei uma Câmara miserabilista. Mas sabia ao que ia. Na altura, com 29 anos, consegui dar conta do recado.

Era o autarca mais novo do Algarve e foi o maior desafio da minha vida. Este desafio impediu-me de ir estudar para a universidade, mas acho que tirei 9 ou 10 cursos na Câmara Municipal, nas mais diversas áreas, da cultura, ao saneamento, à arquitetura… Não me arrependo.

Qual foi o momento mais marcante do seu tempo de autarca? Depois de eleito, foi termos planificado a FATACIL e trazido à inauguração o Presidente da República, Ramalho Eanes, e o primeiro-ministro Mário Soares a encerrar a feira. Mais marcante ainda foi fazer um acordo com a secretaria de Estado do Ambiente para tentar fazer face aos interesses e pressões imobiliárias, de modo a impedir o que se passava em Armação de Pêra e na Praia da

Foi querer montar o palco da festa da Nossa Senhora da Luz e não ter dinheiro para os pregos e para os materiais do palco. Foi em 1977.

com milhões. No meu tempo, eu fiz coisas com tostões! Acho que o concelho podia estar mais evoluído em certas áreas e as populações ainda sofrem com a falta de algumas infraestruturas e de habitação. Nestes últimos 30 anos,

“Quando cheguei, em 1976, não havia saneamento básico, não havia viaturas, não havia técnicos. Encontrei uma Câmara miserabilista”

Como resolveu o problema? Não nos deram fiado na única drogaria que havia em Lagoa na altura, pelo que fui pedir a uma de Portimão que nos desse os materiais e fomos pagar só mais tarde. Este era um período muito difícil, só tínhamos três viaturas na Câmara, havia muita pobreza. Não havia água em muitas partes do concelho. Ao nível de edifícios, tínhamos o Convento de S. José muito degradado, o edifício da Câmara também o estava. Nem um armazém tínhamos para as viaturas.

Que análise faz ao atual panorama autárquico lagoense? Tenho sido um observador atento da política local e regional, apesar de estar afastado. Vejo que ao longo dos anos algo foi feito, mas

só o bairro de Poço Partido e o de Porches é que foram construídos. Antes destes, foram todos iniciados no meu tempo de autarca. O PSD e o PS podiam ter feito mais neste período. Agora espero que o PS continue a governar o concelho e penso que algo de positivo vai acontecer sem grandes sobressaltos, independentemente dos cenários que se possam antever.

Quais são as suas expetativas para as autárquicas? Uma vitória do PS e o partido terá todo o meu apoio. Luís Encarnação merece o meu apoio, é um homem idóneo, competente e com condições de levar o concelho para diante, naquilo que ainda falta concretizar. PUB


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P6 // SOCIEDADE CM LAGOA

ADOLESCENTE TEVE CORAGEM DE TORNAR CASO PÚBLICO

Jovem de Porches pede ajuda para vencer distúrbio alimentar D.R.

Está a decorrer uma angariação de fundos para que Mariana André possa ser internada e tratada.

Marco Rodrigues cantou temas preferidos do patrono

Auditório Carlos do Carmo reabriu com espetáculo de fado O Auditório Carlos do Carmo reabriu, a 19 de abril, ao público com o concerto ‘As Canções de Carlos do Carmo’, por Marco Rodrigues, no âmbito das comemorações do 16º Aniversário do Auditório (15 de abril) e do 20º Aniversário de elevação de Lagoa a Cidade (19 de abril). Algumas das mais emblemáticas canções interpretadas por Carlos do Carmo nos últimos 50 anos, na voz de um dos cantores que ele mais apreciava; Marco Rodrigues. A reabertura ao público realizou-se cumprindo com todas as normas da Direção-Geral da Saúde (DGS), nomeadamente a lotação de apenas 50% da sala, com lugares intercalados, dispensadores de gel desinfetante, sinalização de espaços interiores e exteriores, indicação das regras de higiene, uso obrigatório de máscara e distanciamento social.

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ariana André é uma jovem de 15 anos, de Porches, que está a enfrentar uma luta contra a anorexia, para a qual agora pede a ajuda da população. Isto porque, a adolescente já esteve duas vezes internada para tratar este distúrbio, ambas sem sucesso de recuperação e não tem recursos económicos para ingressar de novo num programa de tratamento. “Já passou por dois períodos de internamento, mas sempre que regressa a casa, o ciclo repete-se e volta a piorar. Com apenas 43 quilos, Mariana pede ajuda através de um ‘crowdfunding’ para um internamento, especializado e mais longo, na esperança de vencer a sua doença”, esclarece a GoFundMe Portugal. A jovem de Porches faz questão de deixar claro no texto da campanha de angariação de fundos que a situação que atravessa não resulta de uma escolha e que também não a envergonha. “Distúrbios alimentares não são uma brincadeira. Nunca na minha vida me iria imaginar a ter medo dos alimentos, pois sempre fui uma pessoa que adorou comer”, começa por afirmar Mariana André. “Estive à beira da morte, fiquei sem o período durante oito meses.

Jovem alerta ainda para o perigo desta doença Tinha o estômago do tamanho de uma ervilha e os meus órgãos estavam a parar de funcionar, cheguei a pesar 38 quilos, quando o meu peso era 57 e a minha altura é 1,60 metro. Neste momento encontro-me com 43 quilos”, conta. Mariana André já ultrapassou dois internamentos, mas sem sucesso. “Regressei a casa, deixei de seguir o meu plano alimentar e comer é uma frustração para mim”, admite numa declaração que serve também de alerta para esta problemática. A jovem de Porches não quer desistir desta luta e, por isso lançou uma angariação de fundos através da GoFundMe Portugal (https://pt.gf.me/v/c/gfm/ no-me-vais-derrubar-maldita-anorexia-mariana) com o objetivo de conseguir o valor necessário para um novo tratamento no Centro de Tratamento Villa Ramadas, em Al-

cobaça.A estadia neste centro de tratamento especializado em adições tem uma duração estimada de quatro meses. Mariana André decidiu pedir ajuda uma vez que se trata de um programa com custos elevados que não consegue suportar, pois a mãe está desempregada e o pouco que o pai tem “está a investir” na jovem. “Quero melhorar, quero voltar a ser a Mariana que era, que sorria para a vida, adorava passar o tempo com família e amigos, que não via a comida como um inimigo e que simplesmente desfrutava da vida”, descreve. É por esta razão que apela ao auxílio da sociedade. No entanto, deixa ainda o alerta para outros jovens na mesma situação. “Para quem pensa que tem tudo controlado”, a anorexia é uma “doença perigosa” e há que pedir ajuda. PUB

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Contrato termina em 2025

Lagoa apoia alargamento de vagas para curso de medicina Os municípios do Algarve vão patrocinar com uma verba de 600 mil euros o alargamento do número de vagas do curso de medicina. O contrato que formaliza esta decisão de reforçar o ensino da Medicina na Universidade do Algarve, através do ciclo de estudos do mestrado integrado em Medicina, será assinado pela AMAL, onde se inclui a Câmara Municipal de Lagoa, bem como pela Universidade do Algarve, Associação para o Desenvolvimento do Centro Académico de Investigação e Formação Biomédica do Algarve (AD-ABC) e Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior. O acordo terminará a 31 de dezembro de 2025 e prevê que, a cada ano letivo, o número de inscrições no mestrado aumente de forma progressiva, sendo que no quinto e último ano o número de matrículas não deverá ser inferior a 96 alunos. Os autarcas, apesar desta medida ser da responsabilidade da administração central, uniram esforços, como um ‘sinal de boa vontade’. Entendem que o aumento da oferta formativa, sobretudo nesta área, contribuirá para um bem público do qual toda a região beneficiará. PUB


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P8 // REPORTAGEM OPORTUNIDADE DE CONHECER DE PERTO O PINTOR

Patico concretiza ‘sonho antigo’ e abre atelier em Lagoa No ano em que comemora as ‘bodas de prata’ da sua carreira, o artista conseguiu um novo espaço onde expor as suas obras, promover workshops e receber amigos para ‘dois dedos de conversa’. FOTOS: ANA SOFIA VARELA

Artista celebra 25 anos de carreira e quer partilhar o seu conhecimento com a comunidade // Ana Sofia Varela

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oi no cimo da Rua dos Carros, em Lagoa, mesmo quase ao dobrar da esquina, que Patico encontrou um espaço para abrir o seu atelier. Um refúgio há muito procurado e que lhe dará a privacidade necessária para dar asas à criatividade e colocar na tela as suas emoções. Estará, porém, aberto a todos os que lhe

lebra 25 anos de carreira em 2021. “É algo com o qual sonhava há muitos anos e que, depois de tanta procura e de alguns inícios que rapidamente terminaram, consegui encontrar”, conta Francisco Alberto, mais conhecido pelo nome artístico. Confessa que a ajuda dos proprietários da loja no rés-do-chão foi essencial para dar corpo ao sonho, pois perceberam que a intenção era abrir um espa-

“Nestes anos, sempre pintei nos corredores, no ‘hall’, na cozinha. Foi sempre uma complicação muito grande. Aqui tenho lugar para os meus trabalhos, para os dos meus alunos, posso planear e desenhar” batam à porta. É um marco na carreira de pintor, que por si só já é também um marco... Isto porque Patico ce-

ço de promoção da arte e da cultura, sem qualquer oportunidade de negócio subjacente. Aliás, Patico quer que o atelier

seja um local de encontros, de promoção da pintura, de reflexão, aprendizagem e conversas, numa cidade que há mais de duas décadas o adotou como lagoense. É natural de Monforte, terra com a qual ainda mantém uma ligação. À entrada, no ‘hall’, uma singela placa com letras azuis assinala a entrada no espaço. Espreitando ao fundo, uma sala com um sofá e uma mesa de trabalho, onde se destacam os pincéis prontos a cumprir o seu papel. Estarão à mão de quem quiser experimentar esta arte. O que se destaca, porém, são os diversos quadros colocados nas paredes, que mostram as técnicas que Patico usa para demonstrar os seus sentimentos, inspiração e a visão que tem a cada momento. “Alguns dos que aqui estão são de alunos”, aponta. Nesta sala faz alguns desenhos, mas com este imóvel conseguiu algo que para si é demasiado valioso. Ao fundo, há outra sala onde se pode refugiar a pintar, a imaginar e a criar novas peças. “Este espaço tem qualidades

e capacidades extraordinárias. É o cumprir do sonho de ter um atelier privado, que me permite convidar amigos e outras pessoas interessadas em que partilhe os meus conhecimentos com elas. Serve para mim, mas para os outros também. E conseguir abraçar esta ambição ao fim de tantos anos... Foi uma prenda que dei a mim mesmo, com a ajuda da minha família”, explica orgulhoso. No Alentejo, começa por explicar, tem mais espaço para se dedicar e concentrar naquilo que faz nos tempos livres, pois é funcionário da Câmara Municipal.

Em Lagoa, até aqui, estava restringido às divisões da casa onde vive, com todas as limitações que essa situação tem. “Nestes anos em que resido no Algarve sempre pintei nos corredores, no ‘hall’, na cozinha. Foi sempre uma complicação muito grande. Aqui tenho lugar para os meus trabalhos, para os dos meus alunos, posso isolar-me para planear, desenhar, que é algo que gosto muito e que até há bem pouco tempo só o fazia de forma esporádica. É também onde posso pensar sobre a minha carreira, a minha vida e onde me vou inspi-

Pandemia quase estragou os planos O artista ‘lagoense’ abriu o atelier em plena pandemia. Conseguiu ter dois ou três alunos, mas com a primeira vaga da covid-19 teve de o fechar. “Fruto das vicissitudes da vida e destas leis que vigoram. Pensei: ‘Pronto, o meu sonho durou três ou quatro meses. Foi bom”, recorda. No entanto, encontrou compreensão nos proprietários do imóvel que o resolveram ajudar. “Perceberam estes tempos tão exigentes e agora volto a abrir e a poder receber pessoas”, acrescenta.


Lagoa Informa // QUINTA-FEIRA, 29.04.2021 // Nº 152

REPORTAGEM// P9 Patico quer que o atelier seja um local de encontros, de promoção da pintura, de reflexão, aprendizagem e conversas rando”, confidencia ao Lagoa Informa. Será, ainda assim, uma ‘casa’ aberta a todos os que a queiram visitar, a quem o queira conhecer melhor, contemplar os quadros ou somente conversar e trocar impressões e conhecimentos. “Aliás, são mais as pessoas que me visitam para me verem a trabalhar e perceber como as minhas telas têm estes relevos, os traços e todo o processo... Têm vindo aqui muitas pessoas pela curiosidade e pela amizade. Querem ver e perceber quem é o Patico”, reforça.

Um lugar de saber e de partilha Neste momento, o artista tem horários disponíveis todos os dias, mas não está no atelier sempre, pois tem um emprego. “Este sítio tem outra vertente e seria falso

Uma arte a percorrer o país Apesar de ter nome em Lagoa, os quadros de Patico têm percorrido um pouco o país. Participa em muitas exposições, sobretudo coletivas, e tem participado em muitos eventos, a maioria no concelho, mas desde que tenha possibilidade o artista expõe em qualquer local. E qualquer local pode muito bem ser cafés ou bares. A última que fez chamava-se ‘Diálogo com (a) Terra’ e assinalou os 25 anos da sua carreira, na Casa Manuel Teixeira Gomes, em Portimão. “Tinha mais dois locais agendados. Uma era Ourique, que já passou a data e que não deve ser reagendada, e outra em Monforte, na minha terra, que ainda pode vir a acontecer”, explica. Uma das suas obras destacou-se também ao ter sido escolhida para integrar a exposição/concurso internacional de homenagem ao centenário da fadista Amália Rodrigues.

no que toca à partilha dos meus conhecimentos. Quero que seja outra forma de divulgar a arte”, resume o pintor autodidata que foi sempre aperfeiçoando as técnicas ao longo destas últimas duas décadas e meia. As paredes estão preenchidas para já, mas podem mudar de um momento para o outro. “Mais tarde, pode ser um local onde quem quiser mostrar o seu trabalho poderá fazê-lo. Não será uma galeria, mas quem se quiser iniciar nesta arte e necessitar de apoio nessa fase estou aqui como sempre estive”, sublinha. O artista tem a noção que muitas das pessoas começaram a expor os seus trabalhos depois de terem falado consigo, mesmo as

aberto, mais disponível, também é altura de perceber o que eu quero efetivamente com a pintura. Sei que a arte faz bem às pessoas, por isso o meu trajeto e esta casa também serve esse fim. É o complemento dos estudos que tenho estado a aprofundar ultimamente, pois é um processo contínuo. Estamos sempre a aprender”, afirma. E como aprender faz parte do processo, Patico também ensina. Para já, tem grupos muito reduzidos de alunos, à terça e ao sábado, mas há sempre possibilidade de ser contactado para encontrar uma solução. Costuma também realizar workshops.

“Senti um grande orgulho, pois adoro a Amália. Gosto da obra poética e cantada desta fadista. Sou um apaixonado por ela e já devo ter feito seis ou sete pinturas dela”, afirmava ao Lagoa Informa o artista na altura em que soube que tinha sido selecionado. Assegurou que este tinha sido um dos pontos altos da carreira de pintor. Com várias técnicas, Patico admite que tem feito de tudo um pouco, desde o figurativo ao expressionismo abstrato. Gosta de misturar técnicas, colar materiais e reaproveita muitos objetos que acabam por ser desprezados pelos outros. Num dos quadros expostos no centro da sala principal do atelier, usou um tronco e explica que a perspetiva quando alguém observa esse quadro, pode variar consoante o olhar, a posição, a dimensão. Também tem um livro editado e já integrou duas antologias de poesia, outra das suas paixões. Conta já com alguns prémios e tem uma poesia editada pela Chiado Editora.

“Mais tarde, pode ser um local onde quem quiser mostrar o seu trabalho poderá fazê-lo. Não será uma galeria, mas quem se quiser iniciar nesta arte e necessitar de apoio nessa fase estou aqui como sempre estive” para comigo mesmo se dissesse o contrário. Quero que seja o continuar do trabalho que iniciei há muitos anos em Lagoa. Sobretudo

de Lagoa. “Já estou aqui há algum tempo e sempre tenho pensado mais nos outros do que em mim. Nesta fase em que estou mais

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P10 // DESPORTO ETAPA NO CONCELHO É A 8 DE MAIO

Contrarrelógio da Volta ao Algarve tem partida e chegada em Lagoa CM LAGOA

Tal como nas edições anteriores, a meta será instalada na rua em frente à FATACIL. // Hélio Nascimento

L

agoa acolhe, pelo quarto ano consecutivo, o contrarrelógio da 47ª Volta ao Algarve em bicicleta, numa prova clara das boas condições logísticas e de traçado que o concelho ‘empresta’ à mais mediática das corridas de ciclismo realizadas em Portugal, tendo em conta o número de países que vão ver ‘ao vivo’, via televisão, as principais incidências da corrida, que se realiza de 5 a 9 de maio. O crono de Lagoa preenche a quarta etapa (dia 8), que será muito importante no escalonamento da classificação geral. O percurso é o mesmo, de 20,3 quilómetros, já percorrido nas três edições mais recentes da Algarvia. Como já se previa, atendendo

a que várias outras corridas se realizam na mesma data, a Volta ao Algarve não terá, este ano, um pelotão tão rico como era hábito, mas, mesmo assim, será um pelotão de qualidade, com 25 equipas, sete das quais WorldTour, mais oito ProTour e dez de categoria Continental. As duas melhores do ranking mundial não faltam à chamada, casos da belga Deceuninck-QuickStep, de João Almeida (que na mesma data participa no Giro), e da britânica Ineos Grenadiers, tal como a número cinco do mundo, a UAE Team Emirates, de Rui Costa e Ivo Oliveira, e a sexta, a alemã Bora-hansgrohe. A francesa AG2R Citroën Team regressa ao Algarve oito anos depois, completando-se o lote com gaulesa Groupama-FDJ e a belga Intermarché-Wanty-

O contrarrelógio será de 20,3 quilómetros -Gobert Matériaux. De Espanha chegam quatro ProTeams, Burgos-BH, Caja Rural-Seguros RGA, Equipo Kern Pharma e Euskaltel-Euskadi, de França vêm mais dois conjuntos do segundo escalão internacional,

Delko e Team Arkéa-Samsic. Mantendo a tradição, a Volta ao Algarve será uma oportunidade para as equipas portuguesas medirem forças numa corrida ProSeries, participando os nove blocos Continentais do país: An-

tarte-Feirense, Atum General-Tavira-Maria Nova Hotel, Efapel, Kelly-Simoldes-UDO, LA Alumínios-LA Sport, Louletano-Loulé Concelho, Rádio Popular-Boavista, Tavfer-Measindot-Mortágua e W52-FC Porto.

Canoístas olímpicos representavam o Sporting

Emanuel Silva e David Varela reforçam Castores do Arade D.R.

Atletas vão marcar presença nos Jogos Olímpicos de Tóquio PUB

O SILVA

Emanuel Silva e David Varela, dois canoístas de renome já apurados para os próximos Jogos Olímpicos, foram contratados pelo Kayak Clube Castores do Arade (KCCA), que ainda se reforçou com Kevin Santos e Artur Pereira. Assim, toda a equipa de K4 do Sporting mudou-se de armas e bagagens para o Algarve. “Os atletas têm vindo a realizar alguns estágios de preparação para os Jogos Olímpicos no con-

celho de Lagoa, aproveitando as excelentes condições proporcionadas na região para a prática da canoagem. O convite surgiu num desses estágios e o acordo foi agora formalizado”, revelou o clube algarvio. Emanuel Silva participou em Atenas’2004 nos seus primeiros Jogos Olímpicos com apenas 18 anos. Em Londres’2012, conquistou a medalha de prata em K2, com Fernando Pimenta, e no Rio de Janeiro, em 2016, ficou

em 4º lugar no K2 1000 metros, a 296 milésimos de segundo da medalha de bronze. Emanuel Silva e David Varela, recorde-se, fazem parte da equipa portuguesa qualificada para os Jogos Olímpicos de Tóquio no K4 500 metros. “É com grande expetativa e esperança que acreditamos na conquista de uma medalha olímpica para esta excelente equipa”, salientou o clube Castores do Arade. PUB

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Lagoa Informa // QUINTA-FEIRA, 29.04.2021 // Nº 152

DESPORTO // P11 PAULO ROBERTO, PRESIDENTE DA ASSOCIAÇÃO ACADÉMICA DA BELA VISTA

“Pandemia aumentou dificuldades financeiras dos clubes” Atletismo tem treinado de forma condicionada, mas já regressou à competição. Incerteza dos calendários complica trabalho e planeamento. Pongas começam a treinar no início de maio. D.R.

este período de pandemia? Têm sido tempos difíceis para todos. Temos de ir vivendo um dia de cada vez, ir ultrapassando as dificuldades. A sede tem despesas diárias, não tem sido fácil…

Que impactos e consequências trouxe ao clube? Tem sido mau, as receitas baixaram muito, nomeadamente a parte do bar e da restauração, que são a única fonte de receita do clube neste momento.

Como tem sido a atividade no atletismo? Uma parte – dos seniores até juvenis – nunca parou. Adaptaram-se os treinos e a competição também foi realizando-se. A partir de 12 de abril, começaram os treinos dos benjamins, que irão iniciar a competição a partir de agora.

Como se sentem os atletas? Paulo Roberto anseia pelo regresso à normalidade nos treinos

// Rui Pires Santos

M

enos competição, menos receitas e muita incerteza. Assim têm sido os dias na Associação Académica da Bela Vista (AABV), um dos clubes do concelho que reúne mais atletas nas modalidades de atletismo e futebol. Ao Lagoa Informa, Paulo Roberto, presidente do emblema, fala das dificuldades em planear o futuro, das dificul-

dades financeiras, por ter sido obrigado a fechar o bar e o restaurante do clube, a única fonte de receita, além dos subsídios públicos. Habituado ao convívio entre atletas e pais, a conquistas e bons resultados, o clube anseia por alguma normalidade, de modo a preparar melhor as competições que aí vêm.

Como tem vivido a Associação Académica da Bela Vista

A nível de treino é diferente, há várias limitações de modo a cumprir as normas de segurança da Direção-Geral da Saúde. É tudo diferente, não se faz treino em grupo, é uma novidade a que nos tivemos de adaptar.

Os pais também estavam ansiosos pelo regresso dos filhos ao desporto? Estavam ansiosos para começar no atletismo e no futebol também. Há alguns que estão um pouco receosos e há pais que ainda não colocaram cá os filhos, nomeadamente no atletismo. PUB

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E os Pongas regressam em breve também aos treinos… Sim, o futebol vai começar no início de maio. Os atletas têm obrigatoriamente de realizar testes à

competir, não será melhorar os anos anteriores, pois não temos tido todas as condições e tempo de treino. Além disso, temos o Estádio da Bela Vista em obras,

"O futebol vai começar em maio. Os atletas têm de realizar testes à covid-19 que deviam ser pagos pelas federações. Felizmente, a Câmara vai assumir esse custo" covid-19 que deviam ser pagos pelas federações, o que não aconteceu. Felizmente, a Câmara Municipal vai assumir esse custo e possibilitar o regresso aos treinos do futebol. Não devem aparecer todos, pois a pandemia já vinha fazendo com que alguns não viessem, cerca de 20 por cento. Mas sei que há muitos miúdos e pais que estão desejosos que o futebol comece.

No atletismo, em termos de competição, com tanta limitação, quais são as expetativas para esta época? Neste momento, é prova a prova. Temos atletas que não residem no país, outros que vivem fora do concelho. Esses estão limitados às provas. Já houve competições nacionais nas quais não puderem comparecer por causa das limitações das viagens. A expetativa é

o que tem limitado a preparação dos atletas. Temos competições importantes em maio, e não temos a pista disponível. Mas vamos fazer o nosso melhor.

Sem o Estádio da Bela Vista, onde têm decorrido os treinos? No Parque de Feiras e Exposições de Estômbar, de segunda a quinta-feira. É um espaço mais pequeno, mas tem permitido um treino individualizado e mantendo as regras de segurança. Longe de ser o ideal para a competição, tem permitido fazer o nosso trabalho. A perspetiva é que possamos aos treinos no Estádio da Bela Vista em junho. Este é um período difícil para todos os clubes e nós não queremos parar, mas estamos num impasse por causa dos calendários e da pandemia que condiciona tudo. Está a afetar todos. PUB


Lagoa Informa // QUINTA-FEIRA, 29.04.2021 // Nº 152

P12 // OPINIÃO A Esgana e o mito do bicho debaixo da língua Vamos falar do “bicho” debaixo da língua….

Cristina Mosteias Médica Veterinária

Espero que tenha sido uma boa semana para os leitores, hoje vamos falar do “bicho” debaixo da língua dos cães, chama-se comummente freio lingual e é uma inserção aponevrótica para as fibras musculares do músculo génio-glosso e do músculo próprio da língua… essa cara… é a mesma que eu faço quando me dizem que trataram a esgana do pobre animal cortando o

É um vírus que se transmite por contacto direto, mais prevalente nas estações frias. A suscetibilidade é maior nos cachorros entre os 3 e os 6 meses de idade

“dito cujo”. O freio tem características elásticas que conferem mobilidade aos músculos da língua, e claro quando cortadas contraem-se e daí o mito do “bicho”. Vermes existem em muitos outros locais do organismo, mas não aqui! Acerca da Esgana, é um vírus que se transmite por contacto direto, mais prevalente nas estações frias. A suscetibilidade é maior nos cachorros entre os 3 e os 6 meses de idade, que coincide com a perda de imunidade passiva, até à obtenção da imunidade que lhes é conferida pela vacinação. Este vírus, sendo inalado espalha-se nos tecidos linfáticos e vias respiratórias, com corrimento ocular e nasal e tonsilite, que muitas vezes pode ser subvalorizado. A fase seguinte é a infeção generalizada dos tecidos dos vários órgãos,

via linfática e sanguínea, onde podemos ter diarreias, perda de apetite, erupção cutânea e tosse seca que rapidamente evolui para a formação de muco. Seguem-se febres altas e a possibilidade desta infeção passar a barreira hematoencefálica e atingir o cérebro. Vamos observar sintomatologia neurológica, onde um grande número de animais morre decorridas 2 a 4 semanas pós-infeção e os que recuperam, podem apresentar sequelas permanentes… Todo o tratamento a efetuar nestes animais é de suporte de vida, com monitorização contínua, até que o sistema imunitário deste consiga combater o agente viral. Nomeadamente corrigindo a desidratação, controlando a diarreia, as hipoglicémias providenciando nutrição por via endovenosa, imuno-estimulantes e antibióticos para o controlo das infeções bacterianas oportunistas, que aproveitam a baixa imunitária do animal

para provocar infeções. Por tudo isto o esquema vacinal em cachorros deve começar às 6 semanas com uma vacina bivalente para Esgana e Parvo-vírus e a partir das 8 semanas com uma polivalente que confere imunidade para Esgana, Parvovírus, Leptospira e Parainfluenza (dependendo da vacina podem ser incluídas outras valências/imunizações). Posto isto, espero ter contribuído para o esclarecimento da complexidade do tratamento de uma doença de origem viral, que nada beneficia do corte de um “tendão” da língua. Este ato hediondo e arcaico apenas inflige dor aos menos afortunados cujos detentores o fazem baseando-se numa “sabedoria popular” sem qualquer fundamento médico.

O que mudou com a nova Lei do Alojamento Local?

Carina Nobre Solicitadora

Nos últimos anos tem-se verificado um acréscimo considerável nos registos de estabelecimentos de alojamentos locais, regulados pelo Regime de Autorização de Exploração dos Estabelecimentos de Alojamento local. Foram legalmente fixadas as condições para o funcionamento e identificação das modalidades de estabelecimentos de alojamento local, que apesar de já se encontrarem em uso na sua generalidade, ainda não tinham sido regulamentadas, contribuindo assim para uma profunda alteração ao seu regime de exploração. A reformulação da Lei do Alojamento Local conduziu a diversas alterações, das quais podemos destacar as seguintes: a) A comunicação prévia para a formalização do registo do alojamento local passa a estar sujeita a um prazo para oposição (10 ou 20 dias, no caso de hostel). b) A Câmara Municipal territorialmente competente passou a

poder limitar o número de estabelecimentos de alojamento local em determinado território, designado por “áreas de contenção”. O mesmo proprietário apenas pode explorar um máximo de sete estabelecimentos de alojamento local dentro das áreas de contenção, constituindo-se, assim, um limite quantitativo que anteriormente não existia. A razão de ser desta nova competência, que é atribuída às autarquias locais, prende-se com o objetivo de preservar a realidade social dos bairros e lugares das cidades do nosso país. c) Surgiu uma nova modalidade de estabelecimento local designado por “quartos”, que é estabelecida na habitação do locador (ou seja, no domicílio fiscal do titular de exploração), sendo que, nesta modalidade, impõe-se o limite máximo de três unidades, ou seja, três quartos. d) A assembleia de condóminos passa a deter poderes de oposição

ao exercício da atividade de alojamento local nos casos em que esta é exercida numa fração autónoma de um edifício constituído em propriedade horizontal, com fundamento na prática recorrente e comprovada de atos que perturbem a normal utilização do prédio e, ainda, de atos que ponham em causa o direito ao descanso dos condóminos. No caso dos hostels, deverá, obrigatoriamente, ser instruído no momento da comunicação prévia a ata de assembleia de condóminos que autoriza a pretendida instalação desta modalidade concreta de estabelecimentos. Poderá ser fixado pelo condomínio uma contribuição adicional correspondente às despesas decorrentes da utilização acrescida das partes comuns, com um limite de 30 por cento do valor anual da quota respetiva. e) É obrigatório dispor de um livro de informações sobre o funcionamento do estabelecimento

e respetivas regras de utilização internas, que tem de ser disponibilizado em português e inglês e, pelo menos, em mais duas línguas estrangeiras. Além disso, é necessário dispor de um livro de reclamações; f) Celebrar e manter válido um seguro multirriscos de responsabilidade civil; Não hesite em recorrer a um Solicitador para o auxiliar não só na formalização do pedido de comunicação prévia do seu estabelecimento de alojamento local, como também para clarificar quaisquer dúvidas que possam advir destas e de demais alterações no âmbito da Lei do Alojamento Local. *Artigo publicado ao abrigo da parceria entre o Lagoa Informa e a Ordem dos Solicitadores e dos Agentes de Execução

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Lagoa Informa // QUINTA-FEIRA, 29.04.2021 // Nº 152

OPINIÃO // P13 ‘O Luis Belém’

João Reis Professor

Não sei quantos lagoenses, dos mais antigos, terão frequentado, por motivos profissionais ou outros, a zona ribeira de Portimão – o cais – nos idos tempos de 1950’s. Se os houver, recordar-se-ão desta típica figura do sítio e da época; aos outros, deixo esta história simples, simpática, verdadeira. Sem saber porquê, lembrei-me dele. Pouca estatura, seco de carnes, pele gretada do sol e do mar, descalço, como tantos outros. Teria 10-12 anos quando o conheci (toda a gente o conhecia) – ele morava na Rua da Barca e eu na Rua da Ribeira – quase vizinhos. O Luís Belém (leia-se Blêm, com ‘sotaq algarvi’) estaria nos 60 anos, casado. Não conhecia uma letra ou número. Fora pescador, toda a vida – nos galeões, nas traineiras. Vida esforçada, desnoitada, mal paga. Depois, a idade e as forças começaram a desencontrar-se – idade aumentava, forças diminuíam. Mudou, então, de vida – só um poucochinho: adquiriu um bote, a remos, e passou a pescar no rio. Talvez recebesse algum ‘abono’ da Casa dos Pescadores. Que não daria nem prás sopas. Por isso, de manhã cedo, saía de casa com a cana de pesca, um rolo de sedelas com os anzóis já ‘empatados’ e protegidos por rolhas, o ‘xalavar’ de rede alcatroada, o baldinho com minhocas e ‘carnada’ (cabeças e tripas de sardinhas), que constituíam o isco, mais o farnel e o

cantil da água. Atravessava o ‘Largo do Maurício’, olhava os armazéns das ‘artes’ de pesca – redes, cabos, bóias – e dirigia-se à ‘praça do peixe’ onde, na ‘venda’ do Venâncio, bebia um bagacinho, conversava com ‘camaradas’ e seguia pró botezinho. Excepto quando chovia muito, lá ia apanhando uns charrocos, uns cabozes, umas safias; às vezes, lá picava uma dourada, uma iró, um salmonete. Por vezes, no assoreamento da ‘coroa’, na margem esquerda onde estão, agora, edificações ligadas à actividade marítima, metia os pés à lama para trazer berbigões, ameijoas, ‘lagueirões’. A paciência, a dedicação e a necessidade eram, com a venda, recompensadas com uns escudinhos; outra parte da ‘teca’ era para consumo próprio. Vida difícil e irregular; mas o Blêm era sempre visto com expressão alegre, piada fácil, amigo do amigo. ---xxx--Um dia daquele Dezembro, princípio daquela década, comprou uma ‘cautela’ da lotaria do Natal. Fazia isso, às vezes. Saía sempre ‘branco’. Mas, desta vez, Santa Catarina, a padroeira dos pescadores, terá ajudado. A sorte bafejara-o. Foi o próprio cauteleiro que lhe anunciou: - “Olha aqui a lista, ganhaste 120 contos”. “Não! Tás a brincar!”. “Pobre não ganha tanto dinheiro…”. Mas ganhara! O respeitado Sr. Calado, empregado de escritório, seu conhecido e entendido em números, confirmou. (É difícil con-

Um dia daquele Dezembro, princípio daquela década, comprou uma ‘cautela’ da lotaria do Natal. Fazia isso, às vezes. Saía sempre ‘branco’. Mas, desta vez, Santa Catarina, a padroeira dos pescadores, terá ajudado verter ou comparar aquele montante com a moeda actual. Mas se se disser que 120 contos, naquele tempo, pagariam uma casa, dá para perceber). Depois do Ano Novo, acompanhado do amigo Sr. Calado, lá foi ao banco, sítio onde nunca entrara. Cumpriu as formalidades, o Sr. Calado assinou por ele, recebeu o prémio em numerário e regressaram a casa onde entregou todo o dinheiro à mulher, como sempre fizera.

dade, a toda a Rua da Barca! Toda a Portimão, pequena cidade, então, soube e comoveu-se com tamanha solidariedade e espírito de vizinhança. Para si, o Luís Blêm só quis mandar fazer um fato e comprar uns sapatos. E vestir a mulher com roupas novas. E, para os dois, uma garrafa de Champanhe… para lhe conhecerem o sabor! Bem aconselhados, ainda depositaram uma importância na Caixa. A velhice vinha a caminho…

Não voltou ao rio, por uns tempos. Tinha, com a companheira, tanto para fazer! “Olha – dizia – leva algum ao ‘mano’ Xico, que há meses que não pode trabalhar e a família tem de comer e pagar a farmácia”. “Amanhã vai a casa da Amélia, o moço dela está no liceu e quer continuar os estudos; precisa de roupa e livros”. “O Zé Gordo e a Custódia casaram há pouco tempo; vamos ver que mobília lhes faz falta”…

A riqueza dele não era a do dinheiro; era a da bondade, da generosidade, da grandeza de sentimentos. Continuou pobre e deve ter voltado à pesca! ---xxx--Atravessamos, agora, tempos maus e circunstâncias difíceis. Precisamos TANTO de ‘Luíses Blêns’!!! 25/Abril/2021 * Artigo escrito sem a aplicação do novo acordo ortográfico

A lotaria daquele Natal saíra, na ver-

Ao sul … “Vamos vestir a camisola…” Carlos Gordinho Professor

Nós já tomámos a iniciativa de ajudar e connosco levámos mais um parceiro empresarial local, no sentido de ajudarmos esta instituição cinquentenária, que urge de um olhar, um movimento e apoio generalizado por parte de todos.

uma visita ao GDL, com o intuito de colaborar, ajudar, incentivar, estimular e agitar o futuro próximo que se aproxima, nomeadamente, a retoma das atividades físicas e desportivas, a dinâmica das coletividades e diversas associações desportivas locais.

Admitimos que, quem passou pelo Grupo Desportivo de Lagoa, o sinta de forma diferente e não pode ficar indiferente à realidade e necessidade de apoio e ajuda nas mais diversas áreas.

Entrámos cheios de energia, saímos de coração apertado com o que conversamos, com o que vimos, com o que sentimos, com o cenário com que nos deparámos, contudo ainda nos deu um pouco mais de vontade de apoiar e ajudar.

Numa fase de alteração ao quotidiano da sociedade, a que fomos obrigados e nos foi imposta, atentos ao universo que nos rodeia, fizemos recentemente

Mais do que arrumar a casa, é perceber qual a porta por onde queremos entrar e como queremos definir a disposição para a nova casa

Pensámos que estamos na altura certa, para que possa ser definido algo para inverter e dar uma nova imagem e rumo a esta tão digna instituição.

terra a gestão “do em cima do joelho”, capacitar os recursos humanos, não ficar presos à gestão diária, não ficar agarrados ao passado e resolvê-lo como prioridade e missão. Mais do que arrumar a casa, é perceber qual a porta por onde queremos entrar e como queremos definir a disposição para a nova casa. (Re)Definir Plano Estratégico. (Re)Definir Plano Financeiro. (Re)Definir Plano Organizacional. (Re)Definir Plano Estrutural. (Re)Definir Plano Desportivo. De onde venho, para onde vou!

Precisamos de muito e provavelmente, o pouco que cada um possa disponibilizar, poder-se-á ainda tornar pouco, mas não podemos “deitar a toalha ao chão” e deixar de tentar o melhor.

É possível mudar para bem melhor, mas temos que ter a consciência que precisamos de vontade de mudar; coragem; assumir compromisso; assumir responsabilidades; correr riscos; envolvimento; ganhar credibilidade; transparência e evitar o caminho trilhado, com pena de pisarmos sobre as mesmas pegadas.

Percebemos que existe a necessidade de mudar mentalidades, deixar por

Importa inverter, resistir e ultrapassar barreiras já identificadas, para que

se possa dar uma dinâmica diferente da existente e num futuro próximo possamos ter um Grupo Desportivo de Lagoa, diferente para melhor. A tarefa que temos em mão, é difícil, admitimos, mas temos que partir de um ponto que possamos chamar de origem, para alavancar todo um movimento em prol do desenvolvimento e edificação desta estrutura. E aqui é ao espirito de equipa que se apela à comunidade civil; empresarial; comercial; política; organizacional que apelamos para a necessidade de reorganização breve, que este clube necessita e tanto merece, não só pelo seu historial, mas pela responsabilidade e necessidade perante a comunidade Lagoense. Objetivo é que no equipamento do Lagoa, a cor preta e amarela tome um novo brilho. “Temos que TODOS vestir a camisola do Lagoa”.


Lagoa Informa // QUINTA-FEIRA, 29.04.2021 // Nº 152

P14 // DIVERSOS CLASSIFICADOS

Cantinho da Poesia

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Só comigo foste criado Com amor e carinho Agora foste me tirado Por ironia do destino

Dia com grande significado É com dor que recordo Lembranças do passado Que mal me conformo

O tempo vai passando Mais nada posso dizer A saudade aumentando Por não podermos conviver

Para a fotografia vou olhando Para mim estás sorrindo Contigo vou conversando Mas já não me estás ouvindo

Quem deste mundo te levou Que esteja a te proteger

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29 de abril de 2021 • Quinta-feira

ASSOCIAÇÃO ELOS DE ESPERANÇA E ACES BARLAVENTO

Delta entregou cadeiras de rodas

Prémio Maria Barroso atribuído

Equipamentos de saúde como andarilhos, medidores de tensão e termómetros foram alguns dos bens oferecidos às duas instituições. ANA SOFIA VARELA

// Ana Sofia Varela

A

Delta Cafés, grupo que tem um armazém no Parchal, ofereceu diversos equipamentos a duas entidades ligadas à saúde, naquele que é um gesto solidário já habitual. No dia 16 de abril, a Associação Elos de Esperança, grupo de voluntariado que apoia os utentes da unidade de Portimão do Centro Hospitalar Universitário do Algarve (CHUA), recebeu cadeiras de rodas e andarilhos. Na sessão participaram Fernanda Teixeira, presidente da associação e Luís Batalau, da Elos de Esperança, Ana Castro, presidente do Conselho de Administração do CHUA, e Eduardo Catarino, diretor do Departamento Comercial do Barlavento Algarvio, acompanhado por Carlos Reis, do mesmo departamento no Sotavento. Os responsáveis da Delta representaram os muitos trabalhadores do grupo que, todos os anos, se juntam para reunir uma verba que é entregue a Rui Nabeiro. “É um esforço natural que todos os trabalhadores têm feito ao longo dos anos, valor que é entregue ao nosso patrão Rui Nabeiro que, por sua vez, delega a oferta a instituições deste país. Já lá vão uns anos que o faz e muito bem”,

A cerimónia de entrega do Prémio Maria Barroso 2020/2021 realizou-se a 24 de abril no Centro Cultural – Convento de S. José, em Lagoa. Nesta segunda edição, a vencedora foi Maria Teresa Couceiro Pizarro Beleza, num reconhecimento pelos seus contributos e pela sua ação na luta pelos direitos humanos. Recorde-se que o Prémio Maria Barroso foi criado em 2018 pela Câmara Municipal de Lagoa e tem como objetivo distinguir contributos relevantes de mulheres e de homens para a construção e valorização de igualdade de género e da cidadania proactiva no mundo contemporâneo. D.R.

Elos de Esperança foi uma das associações escolhida explicou Eduardo Catarino. Em 2021 a entrega contemplou três instituições do país, duas delas sediadas em Portimão e uma em Rabo de Peixe, nos Açores. “Espero que todos estes materiais sejam úteis e podem contar connosco como sempre. Rui Nabeiro é uma pessoa disponível para colaborar com estas instituições, por isso estamos sempre aqui”, assegurou. Ainda neste âmbito, Fernanda Teixeira, da Elos de Esperança, agradeceu o apoio do grupo que tem sido um parceiro. “Tem ajudado a levar os nossos sonhos avante”, sobretudo em algo muito especial que é a ‘hora da partilha’, a distribuição da bolacha e do

café aos utentes do CHUA, conta. Também Ana Castro, presidente do Conselho de Administração do CHUA, sublinhou a importância da Delta, que tem sido parceira, sobretudo “nas alturas mais difíceis vividas durante a pandemia”. Na semana seguinte, foi a vez do Agrupamento de Centros de Saúde do Barlavento receber medidores de tensão, termómetros e outros equipamentos, bem como um desfibrilhador. Este DAE foi dado à unidade de Monchique, que não tinha nenhum, enquanto os restantes foram distribuídos pelos centros de Messines, Aljezur e Vila do Bispo. Na sessão esteve Leonor Bota, diretora executiva do ACES Barlavento.

Fernando Daniel atua em Lagoa a 15 de maio O músico Fernando Daniel vai atuar em Lagoa a 15 de maio, no Auditório Carlos do Carmo, num espetáculo agendado para as 21h30, na sequência do festival ‘Montepio às vezes o amor’. Na voz, guitarra e piano, o músico é acompanhado por dois elementos da sua habitual banda: Fernando Mendoza, nos teclados e programações, e Ivo Magalhães, na guitarra. Além das canções ‘Presente’ não vão faltar os 'hits' incontornáveis como ‘Espera’, ‘Voltas’ ou ‘Nada Mais’. O espetáculo contará com limitação de público e cumprirá as normas da Direção-Geral da Saúde.

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