Evento
Ideias do Levante promove Festival de Harpa
CULTURA Orquestra Clássica do Sul no Auditório Carlos do Carmo P4
DESPORTO Escola de Natação com ‘Qualidade de Excelência’ P16
ESQUERDA/DIREITA Água, um bem precioso, em discussão P10
Colegas de trabalho e amigos apoiam este lagoense para que possa comprar uma carrinha adaptada de mobilidade reduzida.É funcionário da Câmara Municipal e circula diariamente, faça chuva ou sol, na berma da EN125 para ir trabalhar. P3
Circo Bravo apresenta-se no recinto da FATACIL, esta sexta-feira, dia 21, até domingo, com variados números circenses. P8-9
No contexto do projeto Leitu ras em Viagem, no ano letivo 2021/2022 (de março a junho), circularam 400 livros pelas salas de Jardim de Infância, através de sessões de mediação de leitura mensais realizadas pelas profes soras bibliotecárias. Este projeto pretende promover as competên
cias pré-leitoras e motivação para a leitura das crianças e os hábitos de literacia das famílias, através da apresentação e empréstimo de literatura infantil. Ao longo do ano, as crianças selecionaram livros para empréstimo e preen cheram os Passaportes de Leitu ra, nos quais inseriram informa ções como o nome do livro, com quem leram o livro, onde é que o livro foi lido e quanto tempo de morou a leitura.
Todas as crianças matricula das nas salas de Jardim de Infân cia do ensino público de Lagoa beneficiaram deste projeto (cerca de 380 crianças). 272 crianças entregaram os seus Passaportes e assinalaram um total de 1596 lei turas, com uma média de 6 leitu ras por criança. 71% das leituras foram mediadas pela mãe e 17% pelo pai. Os restantes 12% das lei turas foram mediadas por outras figuras. 99% das leituras foram realizadas na casa da figura me diadora e 1% foram realizadas em outros locais, tais como no carro, num hotel em férias, no cabelei reiro ou num restaurante.
A maioria (66%) das leituras foi realizada entre 1 a 15 minutos, 28% foram realizadas de 16 a 30 minutos e as restantes 6% foram
realizadas durante mais de 30 mi nutos. As crianças parecem ter apreciado os livros selecionados, uma vez que 59% atribuíram a classificação máxima.
familiar serão avaliados através de um questionário preenchido pelas famílias.
Fiquem atentos, pois em breve voltaremos a apresentar informa ções muito interessantes sobre es tes e outros projetos dinamizados pelo município de Lagoa. A Câma ra orgulha-se de investir em pro jetos de intervenção na aprendi zagem da leitura e da escrita, pois acredita que a educação dos mais novos é uma aposta essencial para um futuro inovador, sustentável e de qualidade.
Tendo em conta estes resulta dos positivos, considerou-se rele vante a implementação deste pro jeto durante mais um ano letivo, com mais livros em circulação, para que as crianças tenham mais opções de escolha. Começando em novembro, 480 livros irão cir cular, até ao mês de maio. Duran te o mês de outubro, as crianças serão avaliadas pelos Técnicos do Município e os hábitos de literacia Câmara Municipal de Lagoa
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ao circular na EN125, entre Porches e La goa, encontrar Luís Franco a deslocar-se na sua cadeira elétrica a caminho de casa ou do recinto da FATACIL, onde é funcionário da Câmara Municipal de Lagoa, desempenhando as funções de administrativo, desde há um ano. Faça chuva ou sol, calor ou frio, a sua persistência e vontade de tra balhar são mais fortes que as con dições meteorológicos ou até que os perigos a que está exposto ao circular na berma da estrada.
“É difícil quando o tempo está mau e, por vezes, sinto alguma insegurança. Já apanhei alguns sustos, com viaturas a fazerem ultrapassagens pela direita e irem à berma, onde venho de cadeira”, reconhece.
Nascido e criado em Lagoa, co nhecido de todos, Luís reside no Sítio dos Lombos, na freguesia de Porches. É casado há dez anos, tem uma filha com sete e, numa vida marcada por muitas lutas e bata
lhas, a força de viver e a vontade de trabalhar são dois dos traços mar cantes da sua personalidade.
Iniciou recentemente outra, com o apoio de colegas de tra balho e amigos: uma campanha de angariação de fundos para adquirir uma carrinha adaptada de mobilidade reduzida e, assim, conseguir ter maior segurança nas deslocações e independência no
quotidiano.
“É uma viatura cara. São 49 mil euros, pois os equipamentos de mobilidade reduzida que irão equipar a carrinha para me dar to tal independência são dispendio sos. Tem uma entrada lateral, com uma rampa elevatória, e consigo entrar e sair sem ajuda, através de um comando ou do telemóvel que permitem usar o equipamento”, explica Luís Franco, que já tratou de todo o processo legal para a an gariação.
contribuíram de imediato ou manifestaram vontade de apoiar esta angariação que irá decorrer nos próximos meses. Também a Câmara de Lagoa, “manifestou, através do presidente Luís Encar nação, vontade de apoiar dentro dos limites legais”, diz.
IBAN: ES78 0073 0100 5507 5477 6279
NOTA: O IBAN é de uma conta criada online do banco Santander e está com código bancário espanhol para não ter despesas de manutenção. TELEFONE: 912 384 772
longo da sua vida para ser igual. Estudou, trabalhou constituiu fa mília e é pai. É um exemplo de vida e superação que deve ser seguido por todos”, começa por referir o autarca.
Um grupo de amigos de Luís Franco está a organizar um evento para angariar verbas para ajudar na aquisição da carrinha. Pessoas ligadas aos motoclubes do Algarve estão a apoiar esta causa, que contará com o apoio da Sagres, que irá ceder 50 por cento da re ceita. A iniciativa contará com concertos de artistas do concelho, entre eles Beto Kalulu e Ritmo Jovem, mas também um espetácu lo de magia com Paulo Cabrita.
“Informei-me do que era ne cessário para avançar e já tenho, entre outros, um documento passado pela Câmara a autorizar a angariação. Com a ajuda dos meus colegas da Câmara, a quem agradeço, principalmente o Luís Silva, criei uma conta online do banco Santander, que tem IBAN espanhol, para não ter custos de manutenção”, esclarece.
Alguns amigos e entidades
O IBAN (ver quadro) para o qual qualquer pessoa ou entidade pode enviar o seu donativo já está disponível. O Lagoa Informa tam bém se associa a este movimento de ajuda a este lagoense que me rece a admiração pela sua força e superação.
Luís Encarnação apoia Ao Lagoa Informa, o presidente da Câmara Municipal, Luís Encar nação, mostrou disponibilidade para auxiliar esta ação. “O Luís é um cidadão fantástico, com uma enorme força de viver e vontade de trabalhar. Tendo nascido di ferente, tem feito um esforço ao
“Conheço-o há muitos anos, sei que é honesto e trabalhador e o quanto é importante uma viatura para a mobilidade dele. É certo que tem uma cadeira que lhe permite fazer uma série de tarefas no dia a dia, mas não resolve o problema da mobilidade, uma vez que preci sa de uma viatura para se deslocar quando está frio, quando chove e também para transportar a sua fi lha e mulher em segurança. Desde a primeira hora que nos disponibi lizámos para ajudar, mas sendo um valor considerável, iremos auxiliar dentro daquilo que são as nossas regras de apoio social”, explica. Destaca ainda o facto de, tanto a autarquia como vários funcioná rios, estarem unidos “nesta cam panha para angariar fundos com vista à aquisição da carrinha”.
“Não deixaremos de apoiar o Luís, pois o nosso lema continua a ser não deixar nenhum lagoense para trás e, em matéria de cidadãos com algum tipo de deficiência, te mos integrado várias pessoas nos serviços da Câmara, num protoco lo com o IEFP”, salienta.
Trabalha na Câmara de Lagoa há cerca de um ano e colegas estão a ajudar no processo.
AQUISIÇÃO
Campanha para compra de carrinha adaptada de mobilidade reduzida
Na mesma votação, foi escolhida também Anabela Simão para presidir à estrutura das Mulheres Socialistas.
1. Luís António Alves Encarnação; 2. Anabela Simão Correia Rocha; 3. José Manuel Correia Águas da Cruz; 4. Ana Cristina Tiago Martins
5. Ruben Patrício Infante Palma; 6. Carla Isabel Jesus Serol; 7. Joaquim João Lopes Paulo; 8. Ângela Maria Carrera Bento; 9. Anabela Magalhães Ribeiro; 10. Luís Filipe Santos Alberto; 11. Maria Assunção Frias Carrera Bento; 12. Victor Manuel Grade Martins Sobral; 13. José Salvador Pinto Rego; 14. Aline Sofia Duarte Contente; 15. Luís Pedro Vieira Ribeiro; 16. Jorge Manuel Oliveira Cabrita; 17. Maria de Fátima Valdire Lopes; 18. Arlindo Vieira Fernandes Boto; 19. Joaquim José Lopes Adão
Geral Eleito ral do Partido Socialista (PS) de Lagoa, reelegeu o autarca Luís Encarnação como presidente da concelhia e Anabe la Simão como líder das Mulheres Socialistas, no dia 6 de outubro.
Foram, desta forma, a votos, tal como noutros concelhos do Algarve, os candidatos às Comis sões Políticas Concelhias, quer do PS, quer das Mulheres Socialistas – Igualdade de Direitos. Apenas uma lista se candidatou a cada uma das estruturas, mas ainda as sim os militantes do PS Lagoa não deixaram de participar neste ato
AAssembleiaeleitoral, com Luís Encarnação a vencer por maioria, apenas com um voto em branco, e Anabela Si mão a ser eleita por unanimidade.
A Comissão Política Conce lhia continua a contar com os históricos militantes do partido, além de diversos elementos que já integravam a anterior Comissão e por jovens militantes, que inte gram a Juventude Socialista.
Após a tomada de posse dos dois presidentes das estruturas políticas, ainda sem data marcada, mas a ocorrer em breve, será elei ta a mesa e o secretário da Comis são Política Concelhia.
É a quarta vez que o município é distinguido
1. Anabela Simão Correia; 2. Carla Isabel Jesus Serol;
3. Anabela Magalhães Ribeiro; 4. Joana Neves Lopes Paulo; 5. Ângela Maria Carrera Bento; 6. Lina Teresa Fernandes Cabrita; 7. Telma Cristina Ramos Brazona; 8. Inês Ângela Bento
O Rali do Algarve está de regresso às estradas e vai passar por Lagoa, entre 11 e 13 de novembro, numa organização do Clube Automóvel do Algarve. Uma das mais antigas provas do calendário nacional de ralis, acolhe também a Taça de Portugal de Ralis. Os concorrentes, oriundos de diferentes campeonatos sob a égide de Federação Por tuguesa de Automobilismo e Karting, têm a possibilidade de lutar entre si por um troféu comum. O recinto da FATACIL será o parque de assistências da prova, que passará também pelos concelhos de Portimão, Lagos e Monchique.
A Orquestra Clássica do Sul sobe ao palco do Auditório Carlos do Carmo a 1 de novembro, às 19h00, para apresentar o concerto ‘Es colas Vienenses – Schoenberg e Schubert’. Os bilhetes custam dez euros (20% de desconto com Passaporte Cultural, cartão Lagoa So cial ou Passaporte Rota do Petisco e estão à venda em: https://cmla goa.bol.pt/ e nas bilheteiras dos CTT, da Fnac, Worten, Auditório Carlos do Carmo, Centro Cultural Convento de São José e Balcão Único da Câmara de Lagoa.
A Câmara Municipal de Lagoa foi, de novo, distinguida com o galar dão ‘Viver em Igualdade’, na sexta edição deste prémio, referente ao período 2022-2023.
Esta é a quarta vez que a au tarquia é reconhecida pelo traba lho realizado na integração da di mensão da ‘Igualdade de Género, Cidadania e Não Discriminação’, quer na sua organização e funcio
namento, quer nas atividades que desenvolve.
A Comissão para a Cidadania e a Igualdade de Género criou este prémio para distinguir muni cípios com práticas, a nível inter no e no âmbito do território, que promovam a territorialização, a identificação e apropriação local dos objetivos da Estratégia Nacio nal para a Igualdade e a Não Dis
criminação 2018-2030 – Portugal + Igual, nas dimensões relaciona das com as mulheres e os homens serem tratados da mesma forma, com a prevenção e combate à vio lência doméstica e contra as mu lheres, com a prevenção e o com bate à discriminação em razão da orientação sexual, identidade e expressão de género, e caracterís ticas sexuais.
Social-democratas dizem que piso foi apenas renovado. Executivo camarário garante que oposição não deve conhecer o projeto.
// Rui Pires SantosLagoa mostrou-se in dignado com a cerimónia de inauguração da nova pista do Estádio da Bela Vista, rea lizada a 8 de outubro, e que con tou com a presença de João Paulo Correia, secretário de Estado do Desporto, e de Jorge Vieira, presi dente da Federação Portuguesa de Atletismo.
Segundo os social-democratas, em nota enviada às redações, “a inauguração de que agora se fala não é da pista de atletismo, que sempre dotou o equipamento, mas da sua renovação, atentos, natural mente, os anos decorridos e para que, tal como aquando da sua inau guração, a 21 de julho de 2009, foi das mais modernas ao dispor, tam bém hoje o possa continuar a ser”.
Apesar de manifestarem “sa tisfação por ver que o Estádio da Bela Vista continua a merecer a atenção do executivo e vai sendo objeto da manutenção e melhora mentos”, recordam que aquela foi
deixou indiferente o presidente da Câmara de Lagoa, Luís Encarna ção. “Não percebo! A obra retirou por completo a pista que lá exis tia, porque a mesma já não estava
a colocação de rampas de traba lho em força, que são únicas em Portugal. Não há dúvida nenhuma que há uma nova pista, com novo material, novas rampas, numa área que não existia. Acrescentando mais ao que existia antes”, explica.
INSUFLÁVEIS • A My Dynamic organiza, no último fim de se mana de outubro, a 29 e 30, o ‘FunDay Halloween’, no Portimão Arena. O pavilhão enche-se, desta forma, de insufláveis, trampo lins, carrinhos a pedal, zonas de pinturas faciais e modelagem de balões num verdadeiro megaparque com animação para os mais novos. As diferentes diversões desta empresa serão instaladas numa área de dez mil metros quadrados, que será dividida em quatro zonas temáticas, como a ‘área infantil’, a ‘zona divertida', o ‘spot radical’ e a ‘área gold’. O recinto estará aberto entre as 10h00 e as 19h00. Os bilhetes podem ser reservados no site da empresa (www.dynamickids.pt/funday). A compra antecipada varia entre 17 euros, para o bilhete normal, e 20 para o ‘gold’, es tando ainda disponível a compra no dia do evento por 19 euros, no caso da entrada normal, e 24, no caso do ‘gold’. É permitida a reentrada. Apenas pagam as crianças entre os 2 e os 16 anos, que podem ser acompanhados por dois adultos.
uma das suas grandes obras en quanto estiveram no poder.
A posição manifestada pelo prin cipal partido da oposição, não
em condições. Foi construída uma nova pista de raiz. A única coisa que coincide é o local. A substi tuição do piso foi apenas parte da obra realizada, porque foram ain da criadas novas valências, como
“É com tristeza que vejo esta reação do PSD. Uma boa gestão precisa também de uma oposição forte, responsável e criteriosa. Desagrada-me esta postura, mas já estou habituado. O PSD conti nua a procurar tratar os lagoenses por tontos, afirmando, desta vez, que foi apenas realizada a pintura da pista, como se tal fosse possí vel. O que as pessoas perguntam, e eu também, é que se, eventual mente, fosse o PSD a tratar da reparação a pista da Bela Vista, se faziam só uma pintura? Fica a questão! Por outro lado, estas afirmações demonstram um com pleto desconhecimento do que lá foi feito e das reais necessidades daquela instalação”, lamenta Luís Encarnação, lançando um rep to ao Partido Social Democrata.
“Convido os responsáveis do PSD para visitarem o Estádio da Bela Vista e verem ao vivo o que lá está”, acrescenta.
PESCA • A Casa Manuel Teixeira Gomes tem patente, até 20 de novembro, a exposição ‘Um Mar de Artes’, que reúne alguns ape trechos de pesca existentes no concelho, e fotos que retratam as gentes e práticas desta atividade. Esta mostra poderá ser visita da de segunda a sexta-feira, das 9h30 às 12h30 e das 14h30 às 16h30.
CONCERTO • O grande auditório do Teatro Municipal de Por timão (TEMPO) recebe, até ao final deste mês dois nomes de ‘peso’ no panorama musical português. Rita Redshoes sobe ao palco no dia 22 de outubro, às 21h00, para apresentar ‘Lado Bom’, enquanto a banda Peste & Sida atua no dia 31 de outubro, no mesmo horário. Os bilhetes para o primeiro concerto custam 14 euros e para o segundo dez euros. Podem ser adquiridos no TEMPO, de terça-feira a sábado, entre as 13h00 e as 18h00 e na noite dos concertos, até ao seu início.
DESPORTO • A Praia da Rocha volta a ser palco do Campeonato Mundo de Ultimate Frisbee, até 22 de outubro. A prova reúne as 16 melhores equipas do mundo da modalidade com atletas de mais de 45 anos. A entrada é livre, sendo a competição organiza da pela World Great Grand Masters.
CENTENÁRIO
• O Sporting Glória ou Morte Portimonense come mora, a 22 de outubro, o seu 103º aniversário, com uma festa, na sua sede, onde não faltarão música e animação. Um dos momentos especiais da programação divulgada será o cantar dos ‘Parabéns a Você’, pela fadista lagoense Luana Velasquez. Há ainda outras iniciativas previstas, como o primeiro aniversário do grupo de cantares ‘As Vozes do Glória’, com a atuação de outros grupos con vidados, uma noite de fados, no dia 19 do mesmo mês, e um baile comemorativo do Dia da Cidade, no dia 10 de dezembro.
‘Um Mar de Artes’ cruza passado com presente de PortimãoA estreia da nova pista aconteceu a 8 de outubro com a 'Festa do Atletismo'
PSD: “… a inauguração de que agora se fala não é da pista de atletismo, que sempre dotou o equipamento, mas da sua renovação”
Luís Encarnação: “Estas afirmações demonstram um completo desconhecimento do que lá foi feito… convido o PSD a ir ver ao vivo o que lá está”ANA SOFIA VARELA
Evento conta com sessões ao ar livre nas diferentes freguesias.
Oconcelhoserá palco da 2ª edição do Festival Inter nacional de Magia, que decorre entre esta quinta-feira, 20 de outubro, e o próximo sába do. Contando com a participação de sete mágicos conceituados, campeões em diversas modali dades de magia mundial, e sob a direção artística do lagoense e mágico Paulo Cabrita, o evento conta, além de uma noite de Gala no Auditório Carlos do Carmo, com sessões ao ar livre nas fre guesias. Estão confirmados os ar tistas portugueses ‘Tá na Manga’, José de Lemos e Salguery, além do anfitrião lagoense, bem como os brasileiros Rafael, Titonelly e Andrely.
O festival terá início com os espetáculos de rua a 20 e 21 de
outubro. Assim, já esta quinta -feira, a partir das 11h00, irão realizar-se, em simultâneo, apre sentações em Estômbar, Parchal e Mexilhoeira da Carregação (ver quadro).
À tarde, para as 16h00, estão agendadas as sessões de magia de
rua na Praia do Carvoeiro, em La goa e em Ferragudo. Sexta-feira, dia 21, é a vez de Porches receber, a partir das 11h00, o evento no adro da Igreja. Estes espetáculos ao ar livre nas freguesias são gra tuitos.
O evento encerra com a Gran
de Noite de Gala, no Auditório Carlos do Carmo, no sábado, às 21h30. As entradas, que custam dez euros, estão à venda na bilhe teira online (bol), na Worten, na Fnac, e, em Lagoa, no Convento de São José e Balcão Único da Câ mara Municipal de Lagoa.
20 outubro . 11h00
Jardim Municipal de Estômbar . 11h00
Largo da Che Lagoense (Parchal) . 11h00
Largo António Joaquim Júdice (Mexilhoeira Carregação) . 16h00
Largo da Praia (Carvoeiro) . 16h00
Jardim 5 de Outubro (Lagoa) . 16h00
Largo Rainha D. Leonor (Ferragudo)
21 outubro . 11h00
Adro da Igreja de Porches
ENTRADA 10 EUROS 22 outubro . 21h00
Auditório Carlos do Carmo
Água é o elemento principal das sessões que serão apresentadas no recinto da FATACIL.
caminho para mostrar a experiên cia acumulada de diversos anos e tentar que os espetadores passem um bom bocado, enquanto dei xam as mágoas para trás.
Fuga da guerra O circo nasce na Ucrânia, em 1997. Vários amigos estudavam na ‘Variety and Circus Academy’ e decidiram combinar conheci mentos, criatividade e vontades para criar o Circo Bravo. Antes da guerra atuaram em diversas cidades, chegaram a ser convi dados para apresentarem os seus talentos numa ilha na Grécia e também na Bielorrússia. Era, aliás, lá que estavam quando re bentou a guerra com o ataque militar da Rússia à Ucrânia. Já ninguém podia voltar à sua terra natal e, onde estavam, também não podiam ficar, pois é um país aliado da Rússia. Fugiram então para a Polónia.
// Ana Sofia Varela
Bravo chegou há pouco mais de três se manas ao Algarve e está a apresentar o ‘Aqua Show’ em diversas cidades da região. Lagoa recebe-o, entre esta sexta-feira e domingo, de 21 a 23 de outubro, no recinto do Parque de Feiras e Exposições na FATACIL, com o preço promocional de dez euros no primeiro dia.
É um regresso ao concelho, desde uma longa interrupção, de uma estrutura das artes circenses, de maior dimensão.
às expetativas do público, apre sentando um espetáculo variado, com ilusionismo, um palhaço, equilibrismo e até bolas de sabão.
O grande elemento diferencia dor é a utilização de 120 fontes de água, junto ao palco, sincroniza das com as atuações que vão de correndo ao longo da sessão.
“Para as crianças temos o pa lhaço e depois também teremos um artista vestido de urso. Cada elemento da equipa apresenta o seu talento. Não temos animais, à exceção de um coelho e duas pombas, para o espetáculo de ma gia”, conta Mikhail, administrador
pantar o público, fazer rir e levar a que as pessoas se divirtam. Ti veram, no entanto, de ultrapassar muitas dificuldades. A barreira linguística, com a apresentação de um espetáculo num idioma que não conhecem, foi uma de las. Contaram com novos amigos portugueses, que conheceram quando chegaram, que gravaram as ‘falas’, que agora transmitem. Falam inglês e tentam contornar as barreiras típicas de um país que lhes é estranho. Deixaram, contu do, dificuldades maiores quando partiram para um novo desafio.
Na atualidade, a equipa é com posta por 17 pessoas, na maioria artistas e mostram-se satisfeitos, pois têm sentido uma boa adesão aos espetáculos, com as pessoas a tecerem elogios ao final de cada sessão.
Na sua opinião, com a guerra deixada para trás, o melhor que estes artistas têm agora até nem é o dinheiro, mas o material, condi ções e equipamentos individuais necessários para poder subir ao palco, sempre com entusiasmo e com atenção ao mais pequenos detalhes. Percorreram um longo
A maioria do material que tinham e precisavam estava na guardado numa cidade fronteiri ça com a Bielorrússia. Isto por que, conforme recorda Mikhail as apresentações estavam a decor rer em auditórios e teatros, não havendo necessidade de levarem tenda e outros equipamentos mais pesados.
“Quando fomos para a Poló nia, não tínhamos nada. Entretan to, soubemos que as tropas rus sas, quando entraram na Ucrânia, tinham-nos roubado tudo o que achavam que seria valioso. Tam bém não podíamos correr o risco
Com um conceito diferente de outros, muito baseado na água, a equipa tem um passado recente de fuga à guerra da Ucrânia. Es colheu Portugal pelo clima e pelo caloroso acolhimento. Prometem, portanto, tentar corresponder
do Circo Bravo ao Lagoa Informa.
Tal como em Portugal, tam bém na Ucrânia, as leis são se melhantes no que diz respeito à utilização de animais no circo, evitando que vivam em cativeiro.
Na génese, a essência é es
“Juntar uma equipa como a nossa, como se fôssemos família, demora cerca de dez anos. Há mui to que alguns de nós estão juntos, mas esta equipa, com estes ele mentos, só está assim há dois anos. O artista que veste a pele de palha ço é o único que entrou de novo agora. Ainda assim, têm todos mui ta experiência”, explica Mikhail.
Água dá mote a todo o espetáculo
“Precisa, porém, de passar muito tempo até o país ser reconstruído e não dá para voltar”
Apresentação do palhaço é um dos atrativos para os mais novos
de lá ir, pois os homens com 60 anos que entrassem já não pode riam sair. Tinham que ir comba ter”, descreve Mikhail.
Então resolveram mudar de rumo e juntaram esforços para montar de novo o circo. Enco mendaram uma tenda a um es pecialista na República Checa e tinham na mente viajar para Portugal. “Fomos buscar a tenda, abrimos para ver se estava em condições e pensámos vir dire to para cá, mas já não tínhamos dinheiro. Gastámos tudo o que tínhamos... Regressámos à Poló nia, conseguimos chamar o resto dos artistas que estavam ainda na Ucrânia, na escola de circo, em Kiev, atuámos e fomos compran do tudo o que precisávamos. As sim que juntámos dinheiro, viajá mos”, relembra.
Começar do zero em Portugal Quando foi necessário decidir o futuro da equipa circense, a filha do diretor do circo sugeriu Portu gal. O responsável deslocou-se ao país para ver se havia condições e ficou rendido. “Na Ucrânia, o Inverno é muito rígido, com tem peraturas negativas e muita neve. Em Portugal o clima é ameno, dando para trabalhar todo o ano”, traduz Denys Chebotar, ucrania no residente em Lagoa há mais de uma década.
Outra das razões foi o facto do povo português ser acolhedor para com os imigrantes. “Foram recebidos como em nenhum ou tro lugar”, acrescenta.
Não foi fácil para o Circo Bravo iniciar esta aventura, pois durante alguns meses, os responsáveis ti
veram de comprar todo o material e trabalhar para angariar dinheiro, que lhes permitisse viajar até Por tugal. “Conseguiram alguns crédi tos para adquirir material, pois há equipamentos que são muito caros como os geradores, os veículos, caravanas para dormir”, descreve o tradutor, enquanto Mikhail vai relatando a aventura.
Foram comprando aos pou cos, pediram emprestado, fizeram diversos espetáculos na Polónia, durante três meses, e assim que conseguiram o dinheiro necessá rio para fazer os cerca de quatro mil quilómetros entre a Polónia e Portugal, meteram-se à estrada.
Será difícil regressar à Ucrânia É com um semblante de pesar que Mikhail vê a guerra na sua terra natal. “É triste”, lamenta, argu mentando que será complicado pensar num regresso, ainda para mais quando apresenta um espe táculo de entretenimento. “Isto é para as pessoas se divertirem. Se calhar um dia... Precisa, porém, de passar muito tempo até o país ser reconstruído e não dá para voltar”, assegura.
“Claro que, se alguns dos ar tistas que estão connosco quise rem regressar, não são obrigados a ficar cá”, afirma ainda. Também as famílias estão dispersas por diferentes países da Europa. Para estes artistas conseguirem sair da Ucrânia, foi necessário os respon sáveis do Circo Bravo, escreverem uma carta às entidades, a solicitar que deixassem os profissionais sair daquele país, pois todos os homens até aos 60 anos tinham de ficar e lutar pela pátria.
21 outubro . 21h00
Bilhete promocional dez euros (valor unitário)
Bilhetes:
Plateia - 20 euros (preço único)
Adultos - 15 euros
Crianças dos 5 aos 12 anos - 12 euros
Família (dois adultos e duas crianças) - 46 euros
Bilhetes:
Plateia - 20 euros (preço único)
Adultos - 15 euros
Crianças dos 5 aos 12 anos - 12 euros
Família (dois adultos e duas crianças) - 46 euros
Entradas podem ser adquiridas em ticketline
Mais informações 915 532 013 facebook.com/FairytaleBravo Circus
Crianças até aos 4 anos, inclusive, não pagam
No Algarve até final do ano Para já, adianta que até ao final deste 2022, o Circo Bravo apre sentará espetáculos nos diversos concelhos do Algarve. No iní cio do mês estiveram em Lagos, tendo-se seguido Monchique, e, agora, Lagoa. A próxima cidade deverá ser Portimão, mais ainda não há uma data concreta. O pla no deverá seguir para o norte do país, em 2023.
Um tradutor que vive em Lagoa Denys Chebotar vive, desde de zembro de 2006, no concelho. Também é ucraniano, mas há muito tempo que trocou a sua terra natal pelas condições do Algarve. Para já, está a ajudar na tradução, enquanto não encontra um trabalho permanente, pois a língua ainda é uma barreira para a equipa do Circo Bravo.
Quando estalou a guerra, co meçou a ajudar, como voluntário, na recolha de donativos no Lagoa Business Center para a associação 'Anjos da Misericórdia'. “Naquela altura, trabalhava no hotel Tivoli Carvoeiro, que também ajudou bastante com donativos de pro dutos de higiene, almofadas e edredons. Foi tudo muito repen tino e toda a ajuda era necessária. O diretor do circo conhecia uma das pessoas que estava na asso ciação e foi ela que, sabendo que não estava a trabalhar agora, me desafiou a acompanhar a equipa e fazer a tradução”, enquanto não “encontro um trabalho” perma nente, revela.
O Duo Trompa e Harpa protagonizou, a 13 de outubro, um concerto na Igreja de Porches, dedicado aos mais jovens e seniores da fregue sia, no qual participaram alunos da escola e do Centro Sénior da lo calidade, no âmbito do IV Ciclo de Concertos Artis XXI. O objetivo da iniciativa foi levar a música a todas as pessoas, contribuindo para a descentralização no território e para a criação de hábitos de cultu ra. O Ciclo Artis XXI decorre até final do mês e passa amanhã, dia 21, às 19h00, pela Igreja do Parchal. A 22 de outubro, à mesma hora, apresenta um concerto na Igreja da Mexilhoeira da Carregação, e encerra no dia 28 nas Igreja de Ferragudo.
A Companhia Flamenca Jesus Herrera sobe ao palco do Auditório Carlos do Carmo, a 29 de outubro, às 19h00, para apresentar o espe táculo 'Dantzari – Bailaor'. Este é um espetáculo que tem percorrido o mundo e que se apresenta agora em Lagoa. Os bilhetes custam dez euros (20% de desconto para os portadores de Passaporte Cultural, cartão Lagoa Social ou Passaporte Rota do Petisco) e já se encon tram à venda em: https://cmlagoa.bol.pt/ e nas bilheteiras dos CTT, da Fnac, Worten, Auditório Carlos do Carmo, Centro Cultural Con vento de São José e Balcão Único da Câmara de Lagoa.
A Biblioteca Municipal de Lagoa recebe o Ciclo de Conferências 'A História do Algarve Vai à Biblioteca', por Maria João Raminhos Duarte. A primeira conferência 'A Liberdade em Manuel Teixeira Gomes ou por prisão o infinito…' está agendada para 10 de novem bro, às 18h00, e a segunda será a 9 de dezembro, à mesma hora, com o tema ‘João de Deus e a Pedagogia do Amor’. As duas ações preten dem ser um estímulo não só para os jovens, mas para os mais velhos, que se interessam pela História Local e Regional do Século XX. A entrada é livre, numa iniciativa direcionada a toda a população, so bretudo a alunos, docentes, agentes educativos e outras entidades.
Como é do conhecimento geral, mais de metade do país está em seca meteorológi ca severa ou extrema. Sabemos que o mês de janeiro passado foi o mais seco desde 1931 e o valor da temperatura máxima foi a mais alta dos últimos 90 anos. Julho foi o mais quente, atingindo os 47 graus.
Como referi no artigo publicado sobre o ‘clima e suas alterações’, urge tratar este tema com urgência e seriedade, uma vez que não vamos controlar os novos sinais do sistema climático. As nascentes secaram por todo o país. É confrangedor ver como baixou o nível freático de Querença/Silves, assim como a ribeira do Algibre, fontes de Paderne, Alte e tantos outros lugares do Al garve onde conhecemos até há pouco bro tando este precioso líquido todo o ano.
As entidades responsáveis deste país, no meu entender, pouco ou nada têm feito para colmatar a situação, sabendo nós, e re ferindo-me à região, que o turismo exige e
regionais responsáveis, incluindo a nossa autarquia, com a campanha ‘de que lado quer viver, com ou sem água’. Será que chegou à população? Será que os muníci pes atendem quando vêm bocas de incên dio a verter água dia e noite? Condutas por reparar, a perda de água horas sem fim e muitos outros esbanjamentos. Temos uma rede envelhecida com cerca de 40 anos, em que pouco ou nada tem sido feito. Que o município agarre de vez este reinvesti mento tão importante.
Já se pensou no reaproveitamento das águas residuais para usos não postáveis das nossas estações de tratamento, para rega de jardins, limpeza de ruas e equipamentos?
O uso racional da água impõe-se, e não é pedir às pessoas que fechem a torneira ou usem um copo, quando lavam os dentes.
Claro que essas e outras recomendações são importantes, mas o exemplo deve vir ‘de casa’, com o uso racional da água.
Sabemos que as seis barragens algarvias registam um volume de armazenamento de 90 milhões de metros cúbicos, tendo em conta que a estimativa de gasto vai para 110 milhões. Que fazer? Por onde cortar se não chover? Como já escrevi, há que estudar a construção de mais duas barragens, no Barlavento ou Sotavento. A Direção Regional de Agricultura deve in centivar o Governo a apoiar a construção de novas represas nas zonas rurais.
Porque a chuva não cai só porque a gen te quer, a alternativa é encontrar outras fontes de obtenção e aproveitamento de água. A questão é que não chove tanto quanto necessitamos, mas, verdadeira mente o Algarve não tem um problema de falta de água, mas um problema de falta de água doce, porque temos todo este mar à nossa frente.
Por isso, o principal problema do Algarve é não levarmos a questão da água a sério. Porque tem havido muita conversa, longa discussão, um vasto elenco de propostas, mas nada de muito concreto aconteceu.
Ora, há nesta questão três perspetivas que têm de ser consideradas.
Por um lado, há que aproveitar a água de que podemos dispor, o que está ligado, em primeira linha à dessalinização e ao
por exemplo.
E há ainda que desenvolver um terceiro tipo de estratégias, que provavelmente até deveriam ser as prioritárias, e que passam pelo controlo das perdas, nal guns casos, verdadeiramente escandalo sas, aproximando-se e até ultrapassando a percentagem dos consumos e que têm de incluir também as campanhas sérias de sensibilização para o controlo dos gas tos privados.
Ou seja, a falta de água é, naturalmente, um problema, porque a nossa atividade económica principal pressupõe signi ficativos consumos humanos diretos e complementares (os turistas consomem diretamente e ainda que possamos optar por arranjos exteriores mais autóctones, é óbvio que para o embelezamento dos equipamentos turísticos e para as piscinas alguns consumos serão sempre neces sários), gastos acentuados com a opção pelo golfe, que tem de positivo o combate à sazonalidade turística e a elevação do padrão do turista, mas que obviamente pressupõe consumo de água (deve repre sentar pouco mais que 10% do consumo total).
gasta água sem controlo, consumindo já em 2022, mais, 2,2% que em 2019. Se consi derarmos que a extensão da agricultura e a pecuária que consomem 50 % das reservas captadas no Algarve, corremos o risco de amanhã, se não chover, as nossas torneiras não terem água, como consumidores pri mários que somos. Veja-se o que aconteceu em algumas regiões do norte, com a chega da dos emigrantes às suas vila e aldeias. Au mento do consumo, as torneiras secaram, tendo como recurso os Bombeiros a acudir com a distribuição deste precioso líquido.
Foram levadas a efeito várias medidas de contingência e campanhas pelas entidades
Já se encontra adjudicada a primeira Cen tral Dessalinizadora para o Algarve, final mente. Muito tepidamente o Governo pen sa neste investimento. Como na via férrea, estamos 40 anos atrasados em relação a Espanha, se recordarmos que só a Andalu zia tem 74 a funcionar e em todo o país ronda as 700. Porque não construir pelos menos duas a contar com o futuro, para que a água tratada do mar seja aplicada na indústria e na agricultura, libertando a das albufeiras para consumo humano. Retirar o sal tem seus custos, mas já o fazemos há mais de 40 anos em Porto Santo. Não é po lítica acertada dizer que temos que reduzir a monocultura dos abacates e outras, por que consomem muito e condenar o desen volvimento agrícola, segunda riqueza da região, para além do turismo.
aproveitamento da água do mar. Tem cus tos, é certo, mas é uma necessidade e um dever avançar, para garantir uma alterna tiva disponível e já testada em muitos lo cais do mundo.
Por outro lado, há que desenvolver estra tégias, perfeitamente possíveis, de apro veitamento de águas (das estações de tratamento de águas residuais), nomeada mente para fins complementares de uso, de rega e de limpezas de áreas públicas,
Mas se pensarmos em alternativas eco nómicas, naturalmente que para o Algar ve surge a agricultura, a qual, obviamen te, para ser rentável e moderna, não é concebível sem consumos relevantes de água.
Portanto, a chave da solução, não está em proibir atividades, mas em levar a questão a sério e passar à ação, seja ela no controlo das perdas municipais, que têm de passar por séria monitorização e imediata mo dernização das condutas em piores condi ções, seja o avanço efetivo da central des salinizadora, sem egoísmos, nem estudos desnecessários, mas com uma localização que sirva as necessidades da região e que avance.
A falta de água é um verdadeiro problema para o Algarve Água é vida, um bem preciosoABEL SANTOS | Ex-presidente de Câmara e militante do PS JOAQUIM CABRITA | Advogado e militante do PSD
Como já escrevi, há que estudar a construção de mais duas barragens, no Barlavento ou Sotavento
Há que aproveitar a água de que podemos dispor, o que está ligado, em primeira linha à dessalinização e ao aproveitamento da água do mar
de Alto Rendi mento das Caldas da Rai nha foi palco, a 1 e 2 de outubro, do Campeonato Nacio nal de equipas mistas, masculinas e femininas não seniores, em bad minton. Do concelho de Lagoa estiveram dois clubes em ação: a Che Lagoense e o Universo dos Mistérios, que deram boa conta do recado e mostraram a qualida de dos seus atletas.
A Che Lagoense alcançou mesmo os títulos nacionais nas provas de equipas mistas sub-17 e femininas sub-19, além do se gundo lugar em mistas sub-19 e o terceiro com a os sub-15 mas culinos. De notar ainda a quarta posição dos masculinos sub-17 e sub-19.
Nesta mesma competição, o Universo dos Mistérios somou
Equipa sénior da Che Lagoense mostrou talento
um título de vice-campeão nacio nal com a equipa masculina sub-17 e três terceiros lugares nas oito provas em disputa. Os terceiros lugares foram conseguidos com a equipa feminina sub-19, masculi na sub-19 e mista sub-17.
As quatro equipas que subiram ao pódio foram constituídas pelos seguintes jogadores: Pedro Godi
nho, Dimas Tura, Miguel Sequeira e Arshdeep Lamba (sub-17 mas culinos vice-campeões nacionais);
Daniela Alexandre, Mariana Mar tins, Beatriz Pais e Raquel Pereira (feminina sub-19); Jaime Fernan des, Lucas Delfim, Pedro Carriçal e Fábio Vieira (masculina sub-19); Anastasia Iurkova, Elisabete Hor ban, Carolina Simões, Pedro Godi
Jovem do Universo dos Mistérios com bom desempenho
nho, Dimas Tura, Miguel Sequeira e Arshdeep Lamba (mista sub-17).
Sétimo título consecutivo No fim de semana seguinte, a 8 e 9 de outubro, a Che Lagoense vol tou a estar em plano de evidência no Campeonato Nacional de equi pas masculinas e femininas senio res, também realizado nas Caldas
da Rainha.
A equipa masculina conseguiu alcançar o sétimo título consecuti vo, vencendo na final a formação do Stella Maris, pelos parciais de 3-1. Já a equipa feminina, alcan çou um segundo lugar, depois uma uma ótima prestação em que só perdeu na final com o Famalicão, a equipa detentora do título.
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Congresso Nacional dos Centros de Formação e Associações de Escolas, intitulado ‘Formação e desenvol vimento: Contributos da forma ção continua’ decorreu, entre os dias 5 e 7 de outubro de 2022, no Auditório Carlos do Carmo.
Ao longo dos três dias foi real çado o papel dos professores e a sua formação na construção de ambientes inovadores e inclusi vos, a importância das redes de colaboração e de momentos de partilha para a melhoria da qua lidade do trabalho promovido pelos Centros de Formação e As sociações de Escolas (CFAE), o papel de Lagoa como Cidade Edu cadora, bem como a boa articula ção entre a Câmara Municipal e a
Foram ainda apresentados da dos sobre a evolução do sistema educativo em Portugal, mencio nando a coerência das políticas educativas com as prioridades atuais, destacando o papel forma tivo dos CFAE.
“Como Cidade Educadora que somos, foi um enorme prestígio recebermos o XV Congresso dos CFAE e o secretário de Estado da Educação em Lagoa. A partilha de informação é parte importante do processo alargado e sustentado de melhoria de toda a comunidade educativa, promovido pela nossa autarquia. Momentos como este são de enorme importância”, afir mou Luís Encarnação, presidente
Na abertura do evento, em que se comemorou o Dia Mun dial do Professor, este presente o secretário de Estado da Edu cação, António Leite, a diretora -geral da Administração Escolar, Susana Lopes, o presidente da Câmara Municipal de Lagoa, Luís Encarnação, Carla Fernandes, em representação do delegado regional de Educação do Algarve e o presidente do Congresso e di retor do Centro de Formação de Albufeira, Lagoa, Silves, Silvério Conceição.
A organização do congresso esteve a cargo dos Centros de For mação e Associações de Escolas do Algarve, em colaboração com a Câmara Municipal de Lagoa.
Pela Rua da Ribeira abaixo (1), lá vinha a D. Aninhas ao volante do seu ‘Ci troen-Arrastadeira’ preto, brilhante de polido. Ao aproximar-se da nossa ‘futebolada’, ao fundo da rua, parava e esperava, pacientemente, que surgis se um golo ou ‘bola fora’. Aí, retiráva mos as pedras que faziam de balizas e íamos para os passeios, deixando-lhe livre o caminho. Passava, acenando -nos e sorrindo; nós correspondía mos, numa síntese de entendimento e amável cumplicidade.
Aquela rua, onde nasci e vivi até aos 18 anos, era “a nossa rua”; pertencia -nos - a mim, ao Chico, ao Mateus, ao Zé Lourenço, ao Zeca Bucha e mais meia dúzia de ‘mecinhes’(2) dos 7 aos 12 anos, década dos 50, séc. XX, que ainda lembro. Tal como a D. Aninhas, a generalidade da vizinhança tolera va, compreendendo, que a rua fosse o nosso ‘campo de jogos’, onde se joga va à ‘rolha’, ao ‘toca-e-foge’, à ‘porra da’ (nem sempre ‘a fazer-de-conta’); também às ‘uvas’ e ao ‘cavalinho-se te-da-batalha’. Jogos que envolviam corrida, saltos, destreza, resistência, muita alegria e companheirismo.
Era, também, ‘sala de estudo’ onde, nos poiais, fazíamos os ‘trabalhos -de-casa’, em proveitosa comunhão. Mas era, principalmente, ‘campo de futebol’. Assim que contássemos 6 ou 8 potenciais jogadores, formávamos duas equipas e começávamos o jogo que só terminaria quando o cansaço obrigasse ou se uma das mães nos gri tasse: ‘pracasa!’. (Curioso - aceitáva
mos que, cada mãe, representasse to das as outras...) A bola era de ‘trapos’, feita por nós; o equipamento era o vestuário normal, mas, mesmo os que usavam habitualmente calças compri das, optavam pelos calções. É que as feridas nos joelhos, pelas ‘aterragens’ nos paralelepípedos da rua, doíam me nos que as palmadas e outros castigos aplicados pela mãe de quem chegasse a casa com as calças rotas… - xxx-
Que bom era! Tínhamos espaço, tem po livre, ideias; inventávamos jogos e desafios que, sem percebermos, nos levavam a ultrapassar as nossas capacidades – físicas, mentais e psi cológicas. Sem adultos ‘interferin do’, confiávamos uns nos outros e cumpríamos a mutualidade. Encan tadora ‘escola experimental’ que nos proporcionou, enquanto crianças , a par da ‘escola do quadro preto’ (que nem todos frequentavam, por não ser obrigatório…) um apreciável ‘menu’ de qualidades – a confiança (em si e nos outros), a lealdade, a liberdade, a responsabilidade, o são convívio.
Isto não acontecia apenas na ‘nossa rua’; verificava-se com toda a ‘miu dagem’ daquela época, em qualquer parte. Desde que não chovesse muito ou não tivéssemos “recados” pedidos pelas mães, lá estaríamos ao ar livre da rua, sem poluição. Afinal, nela, só havia um carro - o da D. Aninhas!! ---xxx---
Este bocadinho do passado veio-me à memória quando assisti, pela ‘net’, à ‘Lição de Jubilação ’ do professor
Eu quero ser idosa, não quero ser ve lha. Ser idosa é ter uma vida longa com uma mochila cheia de experiências vi vidas, assistidas e com muita vontade de partilhar, ser velha é ter uma vida vazia, sem recordações e a mochila que carrega vazou, não restou nada…
Ser idosa, com muita vontade de ter novas vivências, aprendizagens e também partilhar o conteúdo. Ser ve lha é viver sentada no sofá e sem von tade de procurar novas experiências.
Eu quero ser idosa. Poder sonhar com novas oportunidades de conhecimen to, aprendizagem, estar junto dos jovens que me rodeiam que tanto sa bem e que a vida me dê sempre opor tunidade de conhecer pessoas que me acrescentem o meu saber e que a vida seja generosa em me mostrar as co res bonitas sem estarem esbatidas de tudo o que me rodeia.
O idoso se renova a cada dia que come ça; o velho se acaba a cada noite que
Carlos Neto, em Maio, na Faculdade de Motricidade Humana-FMH (an tigo INEF). Nessa maravilhosa lição, Carlos Neto percorre 50 anos de car reira, desde a formação de professor de Educação Física até à Cátedra na FMH da Universidade de Lisboa, lec cionando ‘cadeiras’ relacionadas com Psicomotricidade e Desenvolvimento Motor na Infância.
Mantendo-se sempre ligado à Investi gação Científica naquelas áreas, este insigne catedrático é um reconhecido membro de associações e/ou conse lhos científicos nacionais e interna cionais, sendo considerado um dos maiores especialistas mundiais na investigaçãonaquelesdomínios . Par tilha o seu pensamento em palestras e revistas da especialidade. Publicou ‘LIBERTEM AS CRIANÇAS – A ur gência de brincar e ser activo’ (2020), seguindo-se ‘DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM’ e ‘MOTRICIDA DE E JOGOS NA INFÂNCIA’, livros cuja leitura aconselho a professores e pais. E, também, a quem tem respon sabilidades políticas, no âmbito da EDUCAÇÃO.
Algumas afirmações de Carlos Neto,
para reflectirmos:
“EmPortugal,aescolaeoseumodo deaprendizagemestãoultrapassados hámuito,masascriançascontinuam láfechadasamaiorpartedodia”.
“Éprecisoqueacriançasedesafie, caindo, trepando árvores, lutando, jogando,aprendendoacomplexidade doseucorpo”.
“Estamos a criar crianças totós, de umaimaturidadeinacreditável”.
“Éimportantequesedevolvaabrin cadeiraàscrianças”.
“As crianças portuguesas brincam menosqueospresosnasprisões”.
“Passeiam-semaisoscãesdoqueas crianças”.
“Na escola, não entra só o cérebro, entraocorpotodo–masocorpofica esquecido”.
AGORA, PERGUNTO – Já brincaram, hoje, com os vossos filhos? Ou os vos sos netos?
Vá!! Toca a ir BRINCAR!
(1) Actualmente, R. Júdice Fialho –Portimão
(2) ‘Putos’, naquela época.
* Escrito sem a aplicação do novo acordo ortográfico.
termina, pois, enquanto o idoso tem os olhos postos no horizonte, de onde o sol desponta e ilumina a esperança, o velho tem a sua miopia voltada para as sombras do passado. O idoso ain da tem planos; o velho tem saudades.
Ser velho é quando, antes de pensar, responde que não, não sou capaz. Ser idoso é o que sonha. O velho só apenas dorme. O idoso é aquele que ainda sen te vontade de ensinar, amar, passear, sentir ciúmes de quem é capaz de fazer
melhor e tenta ultrapassar os obstácu los e ver para além do horizonte.
Ser velho ou idoso, não depende da idade, mas sim da maneira como a sua mente reage. Idoso e velho podem ter a mesma idade no Cartão de Cidadão, mas têm idades muito diferentes no coração.
Quero ser idosa, jamais quero ser ve lha… E lutarei sempre para contrariar o velho que há em mim…
125, Calvário - Estômbar
das Palmeiras E.
Que bom era! Tínhamos espaço, tempo livre, ideias; inventávamos jogos e desafios que nos levavam a ultrapassar as nossas capacidades – físicas, mentais e psicológicas
Estômbar
Parchal (Che
Mexilhoeira da Carregação (Largo) DIA
Porches (Adro
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Info e Reservas: Elsa Mathei - 962 023 701
Igreja)
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Na madrugada de 30 de outubro, domingo, a hora vai mudar em Portugal Continental. Assim, quando forem duas da manhã, de verá atrasar o seu relógio 60 minutos, passando para a uma da madrugada. Desta forma, entramos no horário de Inverno.
de Natação de La goa, que funciona nas Piscinas Municipais, foi certificada, pela Federação Por tuguesa de Natação, com a distin ção de ‘Qualidade de Excelência’, durante a III Convenção Portugal a Nadar, realizada a 8 e 9 de outu bro, em Famalicão.
É a primeira vez que a escola é distinguida com a certificação máxima, nomeadamente a de Ex celência, sendo reconhecida pelo percurso efetuado, ao longo dos últimos quatro anos, em que fo ram desenvolvidos e melhorados os processos pedagógicos, didáti cos e de gestão.
A Escola de Natação de Lagoa tem vindo a captar cada vez mais atletas, sobretudo nos últimos dois anos, tendo registado um aumento exponencial de nadadores, refere a Câmara Municipal.
Cada vez mais atletas escolhem a Escola de Natação de Lagoa
“É com enorme satisfação que recebemos esta distinção, que reforça a qualidade do traba lho realizado pelos colaboradores do município, nas mais diversas áreas. Quero felicitar todos aque
As ‘Jornadas d’O Companheiro: Percursos em Liberdade - o tem po não apaga…’ realizam-se a 26 de outubro no Auditório Carlos do Carmo.
A edição deste ano conta com vários profissionais de diversas
áreas ligadas a temas atuais da sociedade, nomeadamente o Di reito, a Psicologia, a Comunicação Social, os Serviços Nacionais de Saúde e de Saúde Local, as Forças de Segurança e Apoio na Comu nidade.
les que contribuem, com o melhor que têm para dar, para que Lagoa seja, cada vez mais, um lugar me lhor para se viver”, afirmou Luís Encarnação, presidente da Câmara Municipal.
O Auditório Carlos do Carmo recebe este domingo, 23 de outu bro, às 17h00, a peça de teatro ‘Samotracias’, integrada na pro gramação do Mês da Igualdade. Inspirada pela obra ‘Les Samo thraces’, de Nicole Caligaris, a peça parte da figura da estátua sem rosto e fragmentada da deusa grega da Vitória (Nice de Samotrá cia. Os bilhetes para este espetáculo custam cinco euros (20% desconto com Passaporte Cultural, cartão Lagoa Social ou Passa porte Rota do Petisco) e estão à venda em: https://cmlagoa.bol. pt/ e nas bilheteiras dos CTT, da Fnac, Worten, Auditório Carlos do Carmo, Centro Cultural Convento de São José e Balcão Único da Câmara Municipal de Lagoa.
Dirigido ao público em geral, técnicos das diversas Institui ções, estudantes, profissionais de diversas áreas, as inscrições são gratuitas e podem ser efetuadas por email (jornadas@compa nheiro.org).
A Ideias do Levante, em parceria com várias instituições, organiza a segunda edição do Festival de Harpa do Algarve, durante o mês de novembro, nos concelhos de Lagoa, Portimão e Monchique. Se gundo o programa, o primeiro concerto será na Igreja da Miseri córdia de Lagoa, a 13 de novembro, às 17h00, com a soprano Carla Pontes e Danielle Riegel na harpa. Os concertos seguintes serão no Espaço Portas do Sol, em Portimão, no dia 19, às 17h00, e na Igreja Matriz de Monchique, no dia 27, às 16h00. A lotação é limi tada, sendo necessária reserva prévia online (https://www.ideias dolevante.info/reservas), sendo os concertos de entrada gratuita. Haverá ainda uma ação de formação online, intitulada ‘Conversas Harpísticas com Helena Madeira’, no dia 22, às 21h00. Nesta edição volta a ser dinamizada a recolha de donativos que revertem para a SOS Oncológico (IBAN PT50004570604026342803573) e para a Espiral de Vontades (IBAN PT50004571904024751105440). Os donativos para esta associação de Monchique podem ainda ser en tregues na Loja Social daquele concelho.
20 de outubro de 2022 • Quinta-feira