SETE CENTRO TECNOLÓGICO
Coletânea de trabalhos do Curso técnico de Enfermagem Disciplina: Metodologia Científica
Professora Especialista: Sâmara Souza Azevedo de Jesus Julho de 2017
TURMA 09 (SÁBADOS)
SUMÁRIO 1. A EVOLUÇÃO DA CIRURGIA CORRETIVA DE LÁBIOS LEPORINOS 2. A OCORRÊNCIA DE HIV/AIDS NA FAIXA ETÁRIA DE 60 A 70 ANOS 3. ABUSO E EXPLORAÇÃO SEXUAL NA ADOLESCÊNCIA ENTRE 10 A 15 ANOS 4. LEUCEMIA LINFOIDE AGUDA EM CRIANÇAS: ÍNDICES DE CURA 5. O CONTAGIO DE DST ENTRE LÉSBICAS EM SALVADOR 6. OCORRÊNCIA DE ECLÂMPSIA EM PARTOS DE ADOLESCENTES DE ATÉ 18 ANOS 7. SORO PREVALENCIA ENTRE DOADORES DE SANGUE 8. TRANSEXUALIDADE
ALTERAÇÕES
EMOCIONAL EM SALVADOR
CORPORAIS
E
SAÚDE
“A Enfermagem é uma arte; e para realizá-la como arte, requer uma devoção tão exclusiva, um preparo tão rigoroso, quanto a obra de qualquer pintor ou escultor; pois o que é tratar da tela morta ou do frio mármore comparado ao tratar do corpo vivo, o templo do espírito de Deus? É uma das artes; poder-se-ia dizer, a mais bela das artes!” Florence Nightingale
SE7E – CENTRO TECNOLÓGICO
A EVOLUÇÃO DA CIRURGIA CORRETIVA DE LÁBIOS LEPORINOS
Salvador 2017
Gilvânia Fernandes Costa Iranildes Damoana Roque Queiros Joseane Maria Santos de Jesus Luana Oliveira Da Cruz Mariane Santana Santos
A EVOLUÇÃO DA CIRURGIA CORRETIVA DE LÁBIOS LEPORINOS
Trabalho apresentado à disciplina de Metodologia Cientifica, ministrada pela professora especialista Sâmara Souza Azevedo De Jesus como requisito parcial de aprovação no Curso técnico de Enfermagem
Salvador 2017
Sumário
Resumo
04
Introdução
05
Possíveis causas e fatores de risco
06
Diagnósticos através de exames
06
A visão do adulto diante do portador de fissura labial
06
Assistência de enfermagem aos portadores de fissuras labiais
07
Conclusão
08
Referências
09
RESUMO
O presente estudo tem como objetivos analisar, identificar e revisar a produção cientifica
da Saúde sobre Lábio Leporino. As pesquisas foram bibliográfica
computadorizada, no período de 2004 a 2012. Lábios Leporinos são defeitos congênitos fetal nos três meses de gravidez. A maioria das crianças que nascem com esta enfermidade pode realizar a cirurgia para reparar esses defeitos entre 12 e 18 meses de vida.
INTRODUÇÃO
A fissura labial, popularmente conhecida como lábio leporino, é uma malformação congênita que acometem recém-nascidos. Caracteriza-se por uma abertura que começa sempre na lateral do lábio superior, dividindo-o em dois segmentos, esta falha pode restringir-se ao lábio ou alcançar o sulco entre os dentes incisivo lateral e canino, atingindo ainda a gengiva, maxilar superior e estendendo-se até o nariz. A ocorrência desse tipo de anomalia craniofacial requer reabilitação que vai desde intervenção cirúrgica até orientação nutricional, odontológica, fonoaudiológica e afeta cerca de 700 mil nascidos vivos. Essa taxa pode aumentar a 4% para um irmão de um feto anteriormente afetado e até 10% para um irmão de duas crianças afetadas anteriormente. Fissura de palato isolada raramente é identificada no pré-natal. Além disso, mesmo quando um lábio leporino é visualizado na ultrassonografia, é difícil determinar se o palato alvéolo e secundário também estão envolvidos. Esta determinação é importante porque uma criança com fissura de palato, em oposição a fissura labial, está em risco de otite média crônica, perda de audição, fala anormal, e retrusão média facial. A seguir serão apresentadas quatro categorias temáticas de discussão relacionadas a possíveis causas e fatores de risco que contribui para o acometimento desta malformação, diagnósticos através de exames, a visão do adulto diante do portador de fissura labial e assistência de enfermagem aos portadores de fissura labiais.
1 POSSÍVEIS CAUSAS E FATORES DE RISCO
A fissura labial origina-se da falha da fusão do processo frontal com o processo maxilar por volta do 35º dia de gestação podendo ser causados por distúrbios cromossômicos, exposição a teratógenos (embriopatia da rubéola, talidomida e anticonvulsivantes), ingestão de anti-inflamatório, radiação ionizante, drogas lícitas (álcool e tabaco) ou ilícitas (cocaína), e deficiências nutricionais além da história familiar de nascimento e consanguinidade. (minha vida saúde)
1.1 DIAGNÓSTICO ATRAVÉS DE EXAMES A precisão da ultrassonografia para o diagnóstico pré-natal do lábio leporino é altamente variável e dependente da experiência do ultrassonografista e o tipo de fissura,mesmo quando um lábio leporino é visualizado por meio de ultrassonografia, é difícil determinar se o palato alvéolo e secundário também estão envolvidos. Esta determinação é importante porque uma criança com fissura de palato, em oposição á fissura labial, está em risco de otite média crônica, perda de audição, fala anormal, e retrução média facial. A ressonância magnética fetal é menos dependente do que ultrassonagrafia no volume ideal de líquido amniótico, a posição fetal, e habitus corpo materno. (Leite, I.C.G.)
1.2 A VISÃO DO ADULTO DIANTE DO PORTADOR DE FISSURA LABIAL
Durante o período gestacional, tanto a mãe quanto o pai idealizam seu bebê e criam expectativas de uma criança perfeita. Após o nascimento do filho se desfaz a lacuna entre o imaginário dos pais com o recém-nascido real. Quando ocorre um desvio do que era esperado, o nascimento de uma criança malformada, os pais sofrem a eclosão de emoções e sentimentos inesperados para aquele momento. O processo de aceitação dos pais é mas difícil, por serem facilmente visualizadas e identificadas como anormalidade. (minha vida saúde)
A prioridade para a equipe de saúde deve ser a de possibilitar, logo após a notícia da malformação, que os pais vejam sua criança, pois a ansiedade pode fazê-los imaginar algo muito pior do que a realidade. Essa atitude da equipe de saúde demonstrará aos pais que é sim um bebê desejado não devendo ser motivo de vergonha. (minha vida saúde)
2 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AOS PORTADORES DE FISSURA LÁBIAIS Segundo Cunha, O primeiro desafio que as crianças têm ao nascer com uma malformação congênita de fissura lábio palatina é de sofrer interferências em seu dia-a-dia, o maior é a dificuldade para alimentar-se, podendo ocasionar desnutrição, anemia, pneumonia aspirativa e infecções de repetição. Com o propósito de melhorar e fazer com que a criança tenha uma vida
normal,
o
tratamento
tem
como
aspectos
propiciar
nutrição,
estimulação neurossensorial e harmonia com a família, por meio de assistência e orientação aos pais. Assim: A partir do diagnóstico a equipe multidisciplinar pode atuar buscando além da correção das malformações e problemas associados, a reintegração desse paciente à sociedade. Concluise que a assistência adequada a ser prestada ao paciente fissurado demanda além de treinamento técnico, habilidade e sensibilidade da equipe multidisciplinar, o q a torna capaz de perceber e intervir na dimensão biopsicossocial da criança e família. (cunha,E.C.M. 2004)
A cirurgia primária de lábio, também chamada de queiloplastia, é realizada para o fechamento da abertura do lábio, causada pelo defeito de nascimento. Se a fissura é bilateral, o fechamento de ambos os lados poderá ser de uma única vez, ou o cirurgião poderá repará-la em duas etapas. Preconiza-se três meses de vida como idade mínima para a realização da queiloplastia, se o paciente tiver alcançado as condições orgânicas necessárias para ser submetido à anestesia geral, com segurança isto é, peso mínimo de 4.500g, taxa de hemoglobina acima de 9,5g/dl para queiloplastia primária. Dentre algumas das complicações estão a hipoxemia, obstrução respiratória, hipovolemia e edema de língua, observadas frequentemente em sala de recuperação pós-anestésica e associadas ao tipo de cirurgia, ao tipo de anomalia e à técnica cirúrgica.
3 CONCLUSÃO Com base nas observações dos pesquisadores é possível verificar que as causas, podem ser ocasionadas por fatores genéticos ou ambientais, como distúrbios cromossômicos, exposição a teratógenos (embriopatia da rubéola, talidomida e anticonvulsivantes), ingestão de anti-inflamatório, radiação ionizante, drogas lícitas (álcool e tabaco) ou ilícitas (cocaína), e deficiências nutricionais
além
da
história
familiar
de
defeitos
de
nascimento
e
consanguinidade. Verificamos
que
o
diagnóstico
é
feito
através
de
exames
de
ultrassonografia e ressonância magnética, sendo de grande importância para a prevenção de complicações ao recém-nato. Após o momento do nascimento esperado por todos, ao se deparar com a má formação, geralmente a mãe e a família sofrem uma eclosão de emoções e sentimentos inesperados para aquele momento. O processo de aceitação dos pais é mas difícil, por serem facilmente visualizadas e identificadas como anormalidade. A equipe de enfermagem, tem grande participação na evolução clínica dessas crianças, bem como na orientação aos seus familiares, proporcionando uma boa aceitação em relação a malformação congênita, orientando que existe cirurgia corretiva e que seu filho terá uma vida normal.
4 REFERÊNCIAS LEITE, Isabel Cristina G.; PAUMGARTTEN, Francisco José R e KOIFMAN, Sérgio. Exposição a substâncias químicas durante a gravidez e fissuras orais em recém-nascidos. Cadernos de Saúde Pública vol.18 n.01 Rio de Janeiro Jan/Fer. 2002. [Acessado em 2012]; HTTP://www.scielo.br/pdf/csp/v18n1/8139.pdf.
CUNHA, Elza Cristina M. da; FONTANA, Rodrigo; FONTANA, Tiago; SILVA, Wilian Roberto da; MOREIRA, Quélen Viviane P.; GARCIAS, Gilberto de Lima e ROTH, Maria da Graça M. Antropometria e fatores de risco em recém-nascidos com fendas faciais. Ver. Bras. De Epidemiol. Vol.07 n.04[págs. 417422] 2004. Disponível em: HTTP://www.scielosp.org/pdf/rbepid/v7n4/05.pdf
HTTP://www.minhavida.com.br/saude/temas/labio-leporino
A OCORRÊNCIA DE HIV/AIDS NA FAIXA ETÁRIA DE 60 A 70 ANOS
Salvador 2017
Diene Ribeiro da Silva Diomedia Arcanjo da Silva Santana Luciana de Brito Gomes Simone Batista
A OCORRÊNCIA DE HIV/AIDS NA FAIXA ETÁRIA DE 60 A 70 ANOS
Trabalho apresentado à disciplina de Metodologia Científica ministrada pela professora especialista Sâmara de Souza Azevedo de Jesus como requisito parcial de aprovação no curso Técnico de Enfermagem.
Salvador 2017
RESUMO
O Brasil possui 18 milhões de pessoas acima dos 60 anos de idade e constitui-se como o grupo que mais cresceu na última década. O envelhecimento da população ocorreu associado às melhorias nas condições gerais de vida, ao avanço do campo de saúde e à redução da taxa de natalidade. O aumento da população idosa ocasionou ao aumento da incidência da Síndrome de imunodeficiência adquirida (Aids) na terceira idade. O objetivo do presente trabalho consiste em identificar o perfil epidemiológico e a incidência do número de casos de Aids na terceira idade registrados em 10 (dez) anos, 2000 a 2010, através de uma pesquisa documental. Espera-se que o resultado da pesquisa possa contribuir nas elaborações futuras de medidas de prevenção ao HIV e ressaltar a importância da inserção da Psicologia neste espaço de atuação. Palavras-chaves: HIV. Aids. Terceira Idade.
SUMÁRIO Introdução Fragilidade Humana do Idoso Perfil Epidemiológico Locais de tratamento Conclusão Referências
INTRODUÇÃO O Brasil possui 18 milhões de pessoas acima dos 60 anos de idade, o que representa 12% da população brasileira e segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, 2010), constitui-se como o grupo que mais cresceu na última década. O envelhecimento da população ocorreu associado às melhorias nas condições gerais de vida, ao avanço do campo de saúde e à redução da taxa de natalidade, refletindo dessa forma no aumento da expectativa de vida e, por conseguinte em mudanças nas estruturas e nos papéis da família, assim como nos padrões de trabalho e na migração (SABER VIVER, s/d). Com o aumento da população idosa, há também o aumento da incidência da Síndrome de imunodeficiência adquirida (AIDS) na terceira idade (POTTES et al., 2007). HIV é a sigla em inglês do vírus da imunodeficiência humana e a Aids é o estágio mais avançado da doença que ataca o sistema imunológico. A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida, como também é chamada, é causada pelo HIV. Como esse vírus ataca as células de defesa do nosso corpo, o organismo fica mais vulnerável às diversas infecções. Porem ter o HIV não é a mesmo que ter a AIDS (BRASIL, 2013).
1 A FRAGILIDADE HUMANA DO IDOSO
A fragilidade do sistema imunológico em pessoas com mais de 60 anos dificulta o diagnóstico de infecção por HIV, vírus causador da AIDS. Esse fato ocorre devido a algumas doenças tornarem-se comuns com o envelhecimento, podendo confundir os sintomas da AIDS com os dessas outras infecções A fragilidade. Os profissionais de saúde e até mesmo os idosos tendem a negligenciar e a não pensar na AIDS nessa faixa etária. O diagnóstico tardio pode permitir o aparecimento de infecções cada vez mais graves e comprometer a saúde mental do indivíduo (BRASIL, 2013). No Brasil, a problemática do envelhecimento e da AIDS passa por uma questão cultural e de exclusão e concentra-se principalmente no preconceito social relacionado ao sexo nessa faixa etária (POTTES et al., 2007). Espera-se que, o estudo em questão, possa servir como um instrumento no mapeamento da patologia e as consequências destas na saúde da população.
2 PERFIL EPIDEMIOLÓGICO O conhecimento do perfil epidemiológico e da prevalência do HIV/AIDS em idosos é de fundamental importância para a criação de medidas preventivas e interventivas quanto ao contexto HIV/AIDS. Os psicólogos da saúde utilizam o modelo biopsicossocial em inúmeras áreas, incluindo HIV e AIDS, adesão a tratamentos médicos e efeitos de variáveis psicológicas e sociais sobre o funcionamento imunológico no processo saúde-doença. Nesse sentido há a contribuição para a Psicologia na obtenção de informações que sirvam de instrumentos no desenvolvimento do trabalho acerca das políticas de saúde nos diferentes âmbitos e colaborem no planejamento de ações, podendo contribuir com futuras pesquisas relacionadas ao tema. A fundamentação teórica está composta por quatro tópicos. O primeiro destes traz a conceituação e a contextualização histórica do HIV/AIDS. O segundo explicita as definições e implicações dos termos idoso, velho e terceira na sociedade contemporânea. O conteúdo do penúltimo engloba os aspectos e vulnerabilidades quanto ao HIV/ Aids na terceira idade. E, por fim, o conteúdo presente no ultimo capitulo ressalta a relevância da Psicologia dentro deste contexto.
2.2 LOCAIS DE TESTE E TRATAMENTO GRATUITO DE HIV EM SALVADOR Hospital Couto Maia Rua Rio São Francisco, s/n, Monte Serrat, Salvador (71) 3316-3084
Hospital Geral Roberto Santos Rua Direta do Saboeiro, s/n, Cabula, Salvador, Bahia (71) 3387-3429 / 4509 / 3372-2820 / 2955 / 2950
CEDAP – Centro Estadual Especializado Diagnóstico Assistência e Pesquisa Rua Comendador José Alves Ferreira, 240 – Garcia, Salvador – Bahia (71) 3116-8888 / 3116-8889
Programa Municipal de DST e Aids de Salvador Endereço: Av. Sete de Setembro, 2019 Bairro: Corredor da Vitória – Cidade: Salvador – BA CEP: 40080-002 FONE: 071-338-1067 – 338-1034 FAX: 337-0879
3 CONCLUSÃO
Com o avanço do envelhecimento no Brasil o pais tende a desenvolver o aspecto econômico e social buscando meios para implementar projetos para a saúde do idoso em que as autoridades passaram a se preocupar com o aumento assustador de caso de AIDS em idosos na faixa etária de 60 anos em diante isso faz com que o órgão não governamental e o governo criem metade e projeto que visa implantar e conscientizar a sociedade em que os risco não está nos jovens e sim nessa faixa etária. Que precisa de uma divulgação mais consistente na mídia em relação a esse caso.
4 REFERÊNCIAS BRASIL. Ministério da Saúde. Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais. DST Aids e Hepatites Virais. Portal sobre Aids, doenças sexualmente transmissíveis e hepatites
virais.
Brasília,
DF,
2013.
Disponível
em
<http://
http://www.aids.gov.br/pagina/o-que-e-hiv>. - Acesso em 02 out 2013. GIL, Antônio Carlos. Métodos e técnicas de Pesquisa Social. 6. Ed. 4. Reimpressão.São Paulo: Ed atlas, 2011. INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATISTICA. Síntese de Indicadores Sociais: Uma Análise das Condições de Vida da População Brasileira. Estudos e Pesquisas, Informação Demográfica e Socioeconômica. Nº 27. Rio de Janeiro, 2010. Disponível em <http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/condicaodevida/indicadores mínimos/sinteseindicsociais2010/SIS_2010.pdf>. - Acesso em: 07 de Jun 2017. POTTES, Fábia Alexandra et al . Aids e envelhecimento: Características dos casos com idade igual ou maior que 50 anos em Pernambuco, de 1990 a 2000. Rev. bras. epidemiol., São Paulo, v. 10, n. 3, Set. 2007 . Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415790X2007000300005&lng=en&nrm=iso>. - Acesso em: 10 Jun. de 2017. SABER VIVER. Aumenta o número de casos de idosos com HIV/AIDS. Disponível em: http://saberviver.org.br/publicacoes/aumenta-o-numero-de-idosos-com-hivaids/. Acesso em 06 Jun . 2017. < Http://varelanoticias.com.br/veja-os-locais-de-teste-e-tratamento-gratuito-do-hiv-emsalvador/>-Acesso em: 10 Jun de 2017
SE7E CENTRO TECNOLÓGICO
ABUSO E EXPLORAÇÃO SEXUAL NA ADOLESCÊNCIA ENTRE 10 A 15 ANOS
Salvador 2017
LAISA SUELEN DOS SANTOS SANTANA, MILENA MENEZES DOS SANTOS, MIRIAM LIMA DOS SANTOS, PATRICIA DOS SANTOS SANTOS, TÂMARA LIMA DE JESUS
ABUSO E EXPLORAÇÃO SEXUAL NA ADOLESCÊNCIA ENTRE 10 A 15 ANOS
Trabalho apresentado à disciplina de Metodologia Científica, ministrada pela professora especialista Sâmara Souza Azevedo de Jesus com requisito de aprovação do Curso técnico em Enfermagem
Salvador 2017
SUMÁRIO
RESUMO .................................................................................................................... 5 INTRODUÇÃO .......................................................................................................... 6 DESENVOLVIMENTO ................................................................................................ DEPOIMENTO ......................................................................................................... 16 CONCLUSÃO........................................................................................................... 18 REFERÊNCIAS ........................................................................................................ 19
RESUMO
O objetivo deste artigo é abordar o abuso e exploração sexual na adolescência entre 10 a 15 anos. O juiz Almir Adib Tarja relata que na maioria dos casos de abuso sexual são em média de duas a três denúncias por dia, os acusados são pessoas conhecidas pelas vítimas, sendo a maioria familiares e vizinhos. As crianças apresentam diversos tipos de comportamentos como: Ansiedade, depressão, timidez, agressividade, risco de suicídio, falta de apetite, insônia, medo etc. O artigo relata que as crianças tendem a não contar o fato, os tipos de traumas, as sequelas e qual deve ser o comportamento dos pais. O abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes ainda acontece em todo o mundo; por mais dura que seja, essa é a realidade. No ano de 1993, a exploração sexual infantojuvenil começou a ser tratada nas diretrizes do ECA (Estatuto da criança e adolescente) onde em seu artigo 5º diz “Nenhuma criança ou adolescente será objeto de negligência. As diversas formas de violência ou abuso afetam a saúde mental da criança ou adolescente por eles estarem passando por um processo de desenvolvimento, é de extrema importante conhecer um pouco da Constituição Federal e das principais leis de proteção das crianças e do adolescente.
INTRODUÇÃO No próximo dia 18 de maio é lembrado pelo Dia Nacional de Luta o Abuso e a Exploração Sexual Infantil. Até o dia 27 de abril, o Serviço de Atenção às mulheres Vítimas de Violência Sexual – (Samvvis) atendeu 138 atendimentos, sendo que 108 foram feitos a crianças de zero a 15 anos, ou seja quase 80% dos casos envolvem crianças e adolescentes. No ano passado, foram realizados 341 atendimentos de corpo de delito que depois foram encaminhados para psicólogos, ginecologistas e assistentes sociais, em caso de estupros, destes 263 foram em crianças de até 15 anos. De acordo com a Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), uma média de duas a três denúncias de abuso sexual são recebidas por dia. E a maioria dos acusados são pessoas conhecidas das vítimas, sendo a maioria, de acordo com o juiz Almir Adib Tajra, da 7ª Vara Criminal, familiares e vizinhos. A psicóloga Kislley Sá Urtiga afirma que as crianças não tendem a denunciar porque infringem os sofrimentos e danos as elas por quem deveria dar proteção. Essas crianças tendem a apresentar diversas mudanças de comportamento. “Os sintomas variam desde apatia, ansiedade, depressão, timidez, agressividade, sexualidade exacerbada, ansiedade, depressão, distúrbio de personalidade, uso de drogas, risco de suicídio, falta de apetite, isolamento, comportamentos hostis, fadiga crônica, medo, insônia, baixa autoestima, somatização de doenças, falta de expectativas no futuro, entre outros”, destacou a psicóloga.
1 POR QUE AS CRIANÇAS TENDEM A NÃO CONTAR O FATO? Porque infringem sofrimentos e danos a criança, exercidos, geralmente, por adultos que deveriam ser, a princípio, os responsáveis pela segurança, supervisão e proteção. No entanto, falham nessas tarefas, não estabelecendo relações recíprocas e apresentando desequilíbrio nas funções relativas ao poder. 1.1 É possível perceber que a criança sofre de abuso sexual? Como? Há mudança de comportamento, especifica? A violência sexual corresponde aos atos de natureza sexual impostos a uma criança ou adolescente por um adulto que explora seu poder hierarquicamente superior, sob a forma de assédio verbal, invasão de limites corporais ou psicológicos com toques ou palavras e relações sexuais genitais, orais ou anais. No abuso sexual, as atividades sexuais não estão sintonizadas com o nível de desenvolvimento do adolescente, o qual é incapaz de dar o seu consentimento. O abusador poderá envolver a vítima em situações de estupro, incesto e exploração sexual. A violência pode desencadear uma ou mais reações específicas nas pessoas envolvidas e no contexto nas quais estão inseridas. O comportamento mais observado, são pessoas frustradas e vulneráveis, a expressar agressividade. Os sintomas variam desde apatia, ansiedade, depressão, timidez, agressividade, sexualidade exacerbada, ansiedade, depressão, distúrbio de personalidade, uso de drogas, risco de suicídio, falta de apetite, isolamento, comportamentos hostis, fadiga crônica, medo, insônia, baixa autoestima, somatização de doenças, falta de expectativas no futuro, entre outros. 3 Que traumas essa criança pode ter após sofrer abuso sexual?
São atos de hostilidade e agressividade que podem influenciar na motivação, na autoimagem e na autoestima. Podendo ser associado no futuro a graves disfunções sexuais. 4 COMO TRATAR ESSE TRAUMA? Devem ser trabalhados aspectos relacionados à autoestima, autoimagem, bem-estar emocional, de acordo com o grau de severidade e de comprometimento da vítima da violência; Atendimento psicológico familiar, com o objetivo de trabalhar as crenças, mitos, segredos familiares, autoestima dos membros da família e fortalecê-la para resolver seus conflitos e estabelecer a comunicação entre os membros; Além das propostas citadas anteriormente, cabe aos psicólogos desenvolverem uma visão estratégica, isto é, ter ações eficazes para a valorização dos potenciais individuais. 4.1 As sequelas ficam para a vida toda? Essa criança pode se tornar um pedófilo? O abuso sexual deve ser analisado em relação à sua frequência, intensidade, severidade e duração. Se a criança é submetida, desde cedo, a situações de abuso, maior será o comprometimento em relação ao seu desenvolvimento. A pedofilia é um desvio sexual, o qual, a maioria dos crimes envolvendo atos sexuais contra crianças são realizados por pessoas que não são consideradas clinicamente pedófilas, já que não sentem atração sexual primária por crianças. Mundialmente, apenas um quarto dos abusos sexuais de crianças são praticados por pedófilos. Esses abusos sexuais são praticados por pessoas que simplesmente acharam mais fácil fazer sexo com crianças, seja enganando-as ou utilizando de intimidação ou força. 4.2 Qual deve ser o comportamento dos pais/responsáveis após a descoberta do crime para com a criança?
Comunicar a autoridades policiais para que investigue e tomem as medidas legais cabíveis. 5 ATENDIMENTO NO SAMVVIS
O atendimento no Samvvis começa depois que a vítima presta queixa em alguma delegacia especializada. Com o Boletim de Ocorrência em mãos, funcionários do Samvvis acionam um médico legista, que faz o exame de corpo de delito. Em seguida, são tomadas providências, que incluem atendimento psicológico, ginecológico e de assistência social O tratamento inclui medicamentos contra gravidez indesejada, em caso de estupro, com orientação médica e aplicação de vacina contra hepatite. Estatísticas 2011/2012 De 0 A 15 Anos 2011- 263 2012- 108 De 16 A 21 Anos 2011 – 43 2012 – 16 Acima De 21 Anos 2011- 33 2012- 03
6 A LEI GARANTE A PROTEÇÃO CONTRA O ABUSO E A EXPLORAÇÃO SEXUAL Todas as crianças já nascem com direitos, que estão escritos em documentos importantes: as leis. Podemos dizer que leis são regras que definem o que cada pessoa deve fazer para garantir que os direitos das crianças sejam respeitados e cumpridos. A lei diz, por exemplo, que toda criança deve ter os mesmos direitos dos adultos, e que deve receber atenção especial da família e de toda a sociedade, pois precisa crescer e se desenvolver de forma segura, saudável e feliz. O governo também é muito importante para isso, porque deve garantir que as leis de proteção sejam cumpridas por todos. E até mesmo você, que é criança, pode ficar de olho em como as crianças à sua volta estão sendo tratadas. Para isso, é importante conhecer um pouco da Constituição Federal e das principais leis de proteção das crianças e dos adolescentes. Selecionamos algumas partes de três importantes leis: a Constituição Federal, o Estatuto da Criança e do Adolescente e o Código Penal. Vale a pena ler! Constituição Federal Art. 227 - É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão. § 4.º A lei punirá severamente o abuso, a violência e a exploração sexual da criança e do adolescente. Estatuto da Criança e do Adolescente - Lei 8.069/1990, com alterações da Lei 11.829/2008
Art. 5°- Nenhuma criança ou adolescente será objeto de qualquer forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão, punido na forma da lei qualquer atentado, por ação ou omissão, aos seus direitos fundamentais. Art. 240. Produzir, reproduzir, dirigir, fotografar, filmar ou registrar, por qualquer meio, cena de sexo explícito ou pornográfica, envolvendo criança ou adolescente: Pena – reclusão, de 4 (quatro) a 8 (oito) anos, e multa. § 1o Incorre nas mesmas penas quem agencia, facilita, recruta, coage, ou de qualquer modo intermedeia a participação de criança ou adolescente nas cenas referidas no caput deste artigo, ou ainda quem com esses contracena. § 2o Aumenta-se a pena de 1/3 (um terço) se o agente comente o crime: I – No exercício de cargo ou função pública ou a pretexto de exercê-la; II – prevalecendo-se de relações domésticas, de coabitação ou de hospitalidade; ou III – prevalecendo-se de relações de parentesco consanguíneo ou afim até o terceiro grau, ou por adoção, de tutor, curador, preceptor, empregador da vítima ou de quem, a qualquer outro título, tenha autoridade sobre ela, ou com seu consentimento. ”(NR) Art. 241. Vender ou expor à venda fotografia, vídeo ou outro registro que contenha cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente: Pena – reclusão, de 4 (quatro) a 8 (oito) anos, e multa. ” (NR) Art. 241-A. Oferecer, trocar, disponibilizar, transmitir, distribuir, publicar ou divulgar por qualquer meio, inclusive por meio de sistema de informática ou telemático, fotografia, vídeo ou outro registro que contenha cena de sexo explícito ou pornográfica Envolvendo criança ou adolescente: Pena – reclusão, de 3 (três) a 6 (seis) anos, e multa. § 1o Nas mesmas penas incorre quem: I – assegura os meios ou serviços para o armazenamento as fotografias, cenas ou imagens de que trata o caput deste artigo;
II – assegura, por qualquer meio, o acesso por rede de computadores ás fotografias, cenas ou imagens de que trata o caput deste artigo. § 2o As condutas tipificadas nos incisos I e II do § 1o deste artigo são puníveis quando o responsável legal pela prestação do serviço, oficialmente notificado, deixa de desabilitar o acesso ao conteúdo ilícito de que trata o caput deste artigo. Art. 241-B. Adquirir, possuir ou armazenar, por qualquer meio, fotografia, vídeo ou outra forma de registro que contenha cena de sexo explícito ou pornografia envolvendo crianças ou adolescentes: Pena – reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa. § 1o A pena é diminuída d 1 (um) a 2/3 (dois terços) se de pequena quantidade o material a que se refere o caput deste artigo. § 2o Não há crime se a posse ou o armazenamento tem a finalidade de comunicar ás autoridades competentes a ocorrência das condutas descritas nos arts. 240, 241, 241-A e 241-C desta Lei, quando a comunicação for feita por: I – agente público no exercício de suas funções; II – membro de entidade, legalmente constituída, que inclua, entre suas finalidades institucionais, o recebimento, o processo e o encaminhamento de notícias dos crimes referidos neste parágrafo; III – representante legal e funcionários responsáveis de provedor de acesso ou serviço prestado por meio de rede de computadores, até o recebimento do material relativo a notícia feita a autoridade policial, ao ministério público ou poder judiciário. § 3o As pessoas referidas no § 2o deste artigo deverão manter sob sigilo o material ilícito referido. Art. 241 – C. Similar a participação de criança ou adolescente em cena de sexo explícito ou pornografia por meio de adulteração, montagem ou modificação de fotografia, vídeo ou qualquer outra forma de representação visual: Pena – reclusão, de 1 (um) e 3 (três) anos, e multa.
Parágrafo único. Incorre nas mesmas pena quem vende, expõe à venda, disponibiliza, distribui, publica ou divulga por qualquer meio, adquire, possui ou armazena o material produzido na forma do caput deste artigo. Art. 241 – D. Aliciar, assediar, instigar, instigar ou constranger, por qualquer meio de comunicação, criança, com o fim de com ela praticar ato libidinoso: Pena – reclusão, de 1 (um) a 3 (três) anos, e multa. I – facilita ou induz o acesso a criança de material contendo cena de sexo explícito ou pornográfica com o fim de com ela praticar ato libidinoso; II – pratica as condutas descritas no caput deste artigo com o fim de induzir crianças a se exibir de forma pornográfica ou sexualmente explícita. Art. 241 – E. Para efeito dos crimes previstos nesta Lei, a expressão “cena de sexo explícito ou pornográfica” compreende qualquer situação que envolva crianças ou adolescentes em atividades sexuais explícitas, reais ou similares, ou exibição dos órgãos gênitas de uma criança ou adolescente para fins primordialmente sexuais. Código Penal Estupro Art. 213 “Constranger á conjunção carnal, mediante violência ou grave ameaça. ” Por conjunção carnal entende-se a penetração do pênis na vagina, completa ou não, com ou sem ejaculação. Assim, o estupro é um crime que só pode ser praticado por um homem contra uma mulher, incluídas nesse caso meninas e adolescentes. Pena: reclusão, de seis a dez anos. Atentado violento ao pudor Art. 214: “Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, a praticar ou permitir que com ele se pratique ato libidinoso¹ diverso de conjunção carnal.”
Pena: redução, de seis a dez anos. 1
Ato libidinoso é o que visa ao prazer sexual. Sedução
Art. 217: “seduzir mulher virgem, menor de dezoito anos e maior de catorze, e ter com ela conjunção carna², aproveitando-se de sua inexperiência ou justificável confiança.” Pena: reclusão, de dois a quatro anos. 2
Conjunção carnal é a relação sexual, entre um homem e uma mulher, caracterizada pela
penetração do pênis no interior da vagina. Corrupção de menores Art.218: “Corromper ou facilitar a corrupção de pessoas maior de catorze e menor de dezoito anos, com ela praticando ato de libidinagem, ou induzindo-a a praticá-lo ou presenciálo.” Pena: reclusão, de um a quatro anos. Pornografia Art.234: “Fazer, importar, exportar, adquirir ou ter sob sua guarda, para fim de comércio ou distribuição ou de qualquer exposição pública, escrito, desenho, pintura, estampa ou qualquer objetivo obsceno. ” Pena: detenção, de seis meses a dois anos ou multa. Abuso, violência e exploração sexual de crianças e adolescentes são enquadrados penalmente como corrupção de menores (art. 218) e atentado violento ao pudor (art.214), caracterizado por violência física ou grave ameaça.
O abuso sexual de meninas e meninos e de adolescentes inclui a corrupção de menores, o atentado violento ao pudor e o estupro (art. 213). Com a Lei 8.072, de 25 de julho de 1990, o estupro e o atentado violento ao pudor passaram a ser considerados crimes hediondos e tiveram as penas aumentadas. Os autores de crimes hediondos não têm direito a fiança, indulto ou diminuição de pena por bom comportamento. Os crimes são classificados como hediondos sempre que se revestem de excepcional gravidade, evidenciam insensibilidade ao sofrimento físico ou moral da vítima ou a condições especiais das mesmas (crianças, deficientes físicos, idosos).
7 DEPOIMENTO
Entrevistador: Tâmara Lima de Jesus. Entrevistado: S.L.J. Entrevista concedida ao artigo sobre Abuso e exploração sexual na adolescência entre 10 a 15 anos. Salvador, 2017.
1: Você Sabe o que é Abuso Sexual? Sim. 2: Como isto acontecia? Quando não tinha ninguém em casa. 3: Os abusos deixaram de acontecer, ou ainda acontecem? Sim. 4: Que idade você tinha quando o abuso aconteceu pela primeira vez? 9 anos. 5: Que idade você tinha quando o abuso deixou de acontecer? 9 anos. 6: O abuso aconteceu mais de uma vez? Sim. 7: Você contou para alguém que isso estava acontecendo? Não, só depois de alguns anos. 8: Para quem você contou? Para ninguém na época, depois de muitos anos contei para minha mãe, irmã e meu namorado. 9: Você sofreu algum tipo de ameaça para não contar sobre o abuso? Não lembro. 10: Fulano (nome do agressor) alguma vez bateu em você ou te xingou? Não.
11: E o que aconteceu depois que você contou sobre o abuso? Como sua família reagiu/o que ela fez depois que você contou sobre o abuso? Minha mãe soube quando tinha 17 anos e não expressou nenhuma reação; minha irmã ficou revoltada. 12: Você foi à delegacia ou ao Conselho Tutelar falar sobre o abuso? Não 13: Caso tenha ido ao Conselho. Conta-me como foi ir a estes lugares. Não foi 14: Como está sua vida agora? No início não queria contato com homens, hoje acredito que superei essa fase ruim, tenho namorado ele sabe e seguimos nossas vidas como deve ser; Fico revoltada quando ouço alguma reportagem, prefiro não saber ainda mais que acontece a todo momento em vários lugares, espero que a justiça seja feita; Falo do passado como um passado ruim, tenho medo que aconteça novamente me sinto angustiada, fico triste com tantos casos que ocorre ainda hoje, mais fingindo que não sabem, parentes não fazendo nada, é revoltante; Espero que outra criança tenha acompanhamento psicológico, porque eu não tive, não entendo como um ser humano pode fazer mal a uma criança. Minha tia está casada com ele até hoje, tenho 22 anos, e por fim odeio todos os tipos de violência.
7 CONCLUSÃO Diante dos danos do abuso e exploração sexual na adolescência constitui-se um problema de saúde pública, política e jurídica, somente punitivas não soluciona o problema tão complexo quanto a agressão sexual. É preciso que os órgãos competentes e os diversos setores (Conselho tutelares, poder judiciário, Instituições de saúde, Escolas, Creches etc, trabalhe para fim de interromper sua ocorrência e possibilitar tratamento e acompanhamento adequado que possam reduzir as importantes e devastadoras sequelas decorrentes.
8 REFERÊNCIAS
Site:
http://cidadeverde.com/noticias/101723/80-de-abusos-sexuais-ocorreram-com-
criancas-de-0-a-15-anos. Acesso em: 05/06/2017 às 17:45.
Site: http://www.turminha.mpf.mp.br/direitos-das-criancas/18-de-maio/copy_of_a-leigarante-a-protecao-contra-o-abuso-e-a-exploracao-sexual. Acesso em: 05/06/2017 às 09:50.
LEUCEMIA LINFOIDE AGUDA EM CRIANÇAS: ÍNDICES DE CURA
Salvador 2017
ÉRICA SOUZA DA SILVA JOSEANE FRAGA DOS SANTOS LÍLIAN CONCEIÇÃO MACEDO NATHALIA CRISANE SOUZA SILVA NATHALIA DE MELO VICTÓRIA TAÍS BISPO DOS SANTOS
LEUCEMIA LINFOIDE AGUDA EM CRIANÇAS: ÍNDICES DE CURA
Trabalho apresentado com requisito de avaliação à disciplina Metodologia Cientifica ministrada pela Professora especialista Sâmara Souza Azevedo de Jesus, para aprovação no Curso Técnico de Enfermagem.
Salvador 2017
RESUMO
Este trabalho tem por objetivo falar sobre a Leucemia Linfóide Aguda. Um tipo de doença que acomete um número elevado de crianças e adolescentes, e, em alguns casos de forma muito agressiva. Em fase a este crescimento da patologia, pretende-se esclarecer alguns dados como: etiologia da doença de uma forma simplificada; pesquisar dados patológicos, observando-se os sinais e sintomas da doença e como é conduzido o diagnostico; as formas de tratamento dando ênfase no prognóstico do índice de cura. Assim sendo, resulta- se esclarecer dados básicos da doença, para gerar informações para aprendizado técnico.
SUMÁRIO
RESUMO.................................................................................................................. 03 INTRUDUÇÃO....................................................................................................... 05 DADOS PATOLÓGICOS....................................................................................... 06 SINAIS E SINTOMAS............................................................................................. 06 DIAGNÓSTICO....................................................................................................... 07 TRATAMENTO....................................................................................................... 08 ÍNDICE DE CURA.................................................................................................. 09 CONCLUSÃO.......................................................................................................... 10 REFERÊNCIAS......................................................................................................... 11 GLOSSÁRIO............................................................................................................. 13
1 INTRODUÇÃO
Leucemia Linfoblástica Aguda ou Leucemia Linfóide Aguda é um tipo de câncer que afeta as células brancas imaturas do sangue, do ramo das células linfoides. É a neoplasia mais comum na infância e representa cerca de 85℅
dos
casos de
leucemias em crianças, até 14 anos, embora a faixa etária mais frequente fique em torno dos 2 aos 5 anos. No entanto, apesar de uma taxa elevada da doença, as pesquisas tem demonstrado um índice de cura em torno dos 70℅. (ORTOLAN, 2012). Em condições normais, a medula produz as células imaturas linfoides de forma reduzida, que se transformam em linfócitos-B das celulas B, e, linfócitos-T das células-T. Na LLA, estas células linfóides imaturas, sofrem uma transformação maligna, fazendoas multiplicarem de forma incontrolável produzindo assim, um excesso de linfócitos imaturos anormais chamados de linfoblastos ou blastos leucêmicos. Estas células anormais, enchem a médula óssea e a impedem de funcionar normalmente. Assim, a medula não produz números normais adequados de células sanguíneas vermelhas, brancas e plaquetas. Estas células blásticas anormais escapam para a corrente sanguínea podendo acumula-se em vários órgãos, incluindo os gânglios linfáticos, baço, fígado, sistema nervoso central -cérebro e coluna espinhal - e os testículo. (BOLDRINI, 2017) Portanto, é a neoplasia mais comum na infância e representa cerca de 85℅ dos casos de leucemias em crianças, até 14 anos, embora a faixa etária mais frequente fique em torno dos 2 aos 5 anos. (ORTOLAN, 2012) A etiologia é discutida, embora sejam enfatizados como possíveis causas: efeitos da irradiação, exposição a drogas, fatores genéticos, fatores imunológicos e vírus. As principais características clínicas dos pacientes com LLA são febre, anemia, fadiga, anorexia e sangramentos. Além disso, a dor óssea devido ao comprometimento da medula óssea também é muito freqüente, principalmente em crianças pequenas que podem mancar ou recusar-se a andar. Como consequências as, pessoas que têm LLA são mais susceptíveis a anemias, infecções, hematomas e hemorragias recorrentes e uma série de fatores irregulares na defesa organismo. (ONCOGUIA, 2017)
2 DADOS PATOLÓGICOS
2.1 Sinais e Sintomas
A leucemia linfóide aguda pode causar diferentes sinais e sintomas, alguns deles são específicos para certos subtipos da doença, mais a maioria são sintomas gerais como: • Sensação de cansaço
•
Hematomas ou hemorragias
• Sensação de fraqueza
•
Perda de peso
• Sensação de tonturas ou vertigens
•
Sudorese noturna
• Falta de ar
•
Fadiga
• Febre
•
Perda de apetite
• Infecções graves e frequentes
•
Vômitos
• Aumento dos gânglios linfáticos
•
Inchaço no abdominal
• Dores ósseas ou articulares
•
Aumento do Timo. (ONCOGUIA, 2017)
2.2 DIAGNÓSTICO
Os pacientes com leucemia apresentam um maior número de células imaturas no sangue, isto pode ser identificado em um leucograma e o diagnóstico final é feito através de punção aspirativa da medula óssea. Neste sentido, de acordo com (ALMEIDA, 2009), usa-se como princípio básico os seguintes exames:
Hemograma: através deste observa-se a taxa de glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas no sangue.
Punção medular óssea: aspiração da medula óssea é a biópsia. São amostras coletadas normalmente no osso do esterno ou fossa ilíaca, mas também pode ser coletada em outros ossos. A biópsia é realizada um estudo histológico para definir o tipo de leucemia e consequentemente a sua gravidade.
Punção lombar raquial: aspiração do líquido cefalorraquidiano, como forma diagnostica quanto a disseminação para a área ao redor do cérebro e da medula espinhal.
2.3 TRATAMENTO
O tratamento indicado para a LLA é a quimioterapia, e, em alguns casos o transplante de medula óssea, que visa substituir a medula doente por uma sadia. De acordo com dados fornecidos pelo instituto (ONCOGUIA, 2017), em LLA existe uma resposta ao tratamento denominado de "fatores prognósticos" que ajudam a definir a intensidade do tratamento:
Idade: menos de 1 ano e mais de 9 são mais difíceis de tratar;
Contagem Inicial das Células Brancas: quanto maior a leucocitose dificulta a resposta
ao
tratamento;
Disseminação
da
Doença:
para
o
líquido
cefalorraquidiano ou para os testículos dos meninos, pioram as chances;
Gênero: meninas tendem a ter índice de cura aumentado em relação a meninos da mesma idade;
Raça: negros e hispânicas tem menor índice de cura; Número de Cromossomos: menos de 46 cromossomos o indice de diminui; Resposta ao Tratamento: se responder positivamente nas duas primeiras semanas de químico o índice será maior.
3 ÍNDICES DE CURA
Quando se analisa o que a literatura relata sobre o tema, observa-se significativas referências quanto ao índice de cura da doença. Segundo SOUZA (et al., 2012 apud , Leite et al, 2007)
A taxa de cura na LLA tem aumentado nos últimos anos, atualmente por volta dos 80%, em decorrência da melhoria no diagnóstico, identificação de fatores de prognóstico e a utilização de tratamentos adaptados a grupos de risco distintos.
Dentro deste contexto, existe um panorama científico de avaliação que enfoca quatro princípios na análise do índice de cura, avaliando a qualidade de vida, sendo eles: "aspectos psicossociais, que englobam os estudos de qualidade de vida; a saúde física e o comprometimento físico, segunda neoplasia; fertilidade e reprodução." (SOUZA,et al. 2012). Desta forma, é importante para a equipe multidisciplinar que acompanha analisar aspectos da saúde física e mental, bem como fatores emocionais e sociais, tanto durante como após o tratamento destes pacientes. Vale ressaltar, de acordo com o SOUZA (et al., 2012):
As crianças de grupo etário entre 2 e 10 anos de idade, portadoras de leucemia linfóide aguda de baixo risco, apresentam hoje, em nosso meio, um índice de cura em torno de 70%. As bases da terapêutica são a poliquimioterapia e a profilaxia da neuroleucemia, através da radioterapia do sistema nervoso central, associada a injeções intratecais de quimioterápico. As crianças com idade inferior a 2 anos ou superior a 10 anos e aquelas com leucemia de alto risco têm menores chances de cura. Estima-se, nestes casos, um índice de 30 a 50% de cura, utilizando-se os mesmos métodos terapêuticos.
Sendo assim, a Secretaria Nacional de Assistência a Saúde, preconiza que no Brasil as crianças e jovens com LLA curam-se em 70% a 80% dos casos. (INCA, 2012) . “A LLA é a neoplasia maligna mais comum da infância, correspondendo a 25-30% dos casos de câncer em pacientes menores de 14 anos e, é a mais freqüente, sendo responsável por 75% dos casos” ( PIZZO,2006).
4 CONCLUSÃO
Conclui-se que, a LLA é uma doença que acomete mais crianças na idade de 2 a 5 anos e adolescentes até 14 anos. Observou-se nos estudos realizados, um índice maior da doença em meninos. O diagnóstico precoce é determinante para um tratamento eficaz assim, uma biópsia da medula se faz necessário para complemento diagnóstico e tratamento quimioterápico adequado. Nesse sentido, observa-se que, embora seja um tratamento complexo e difícil, na maioria dos casos há uma resposta satisfatória em relação à cura da doença; os índices de cura chegam a 80% pois, existem hoje drogas muito eficazes, principalmente se começar o tratamento no início. Observou-se também, que embora tenham alguns equívocos diagnósticos retardando o tratamento, mesmo assim há eficácia para combate da doença. Por fim, os pais devem estar atentos aos sintomas e buscar atendimento com médicos especializados, pois a conduta destes para o tratamento são consideradas primordiais para a cura da doença, apesar da taxa elevada se tem um aumento no índice de cura.
REFERÊNCIAS
ALMEIDA, Tereza. J, Barbosa. Avanços e Perspectivas para o Diagnostico da Leucemia Linfóide Aguda. (p.04) Disponível em: <www.unijorge.edu.br/pdf> Candombá – Revista Virtual, v. 5, n. 1, p. 40-55, jan – jun 2009. Acesso em: 22/05/17. INCA@NET. Controle do Câncer: uma proposta de integração ensino-serviço. 3 ed. Rio de Janeiro: INCA, 1999. Disponível em: <http://www.inca.gov.br/ conteúdo>. Acesso em: 04/06/17. MALTESE, Guiseppe (orient). Grande Dicionário de Medicina. São Paulo: Maltese,1994. ONCOGUIA@NET. Sobre a Leucemia Linfóide Aguda (LLA). Disponível em: <www.Oncoguia.org.br/conteudo/sobre-o-cancer/> Acesso em: 22/05/17 ONCOGUIA@NET. Leucemia Linfoblástica Aguda - Entendendo a Leucemia Linfoblástica Aguda. Um guia para pacientes e familiares. Disponível em <http://www.oncoguia.org.br/conteudo/sobre-o-cancer>. Acesso em 04/06/17 ORTOLAN, Paula Elias. Qualidade de vida do adulto jovem sobrevivente de leucemia linfóide aguda pediátrica. 2012. 90 f. Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas, Campinas, SP. Disponível em: <http://www.bibliotecadigital.unicamp.br/document/>. Acesso em: 01 /06/17 2017. ORGANIZAÇÃO BOLDRINI@NET. Entendo a leucemia linfoblastica. Um guia para pacientes e familiares. Disponível em: <http://www.boldrini.org.br/index.php/portfolio/lla-entendendo-leucemialinfoblastica-aguda-guia-pacientes-familiares/> Acesso em: 21/05/17. P. 10-14 PIZZO, P.A. and POPLACK, D.G. Principles and Practice of Pediatric Oncology. Fifth edition, Philadekohia: Lippincott Williams & Wilkins, 2006. (pg 538 a 590). Disponível em: <https://www.hcancerbarretos.com.br/leucemia. // www.leukaemia.org11e12> Acesso, 01/06/17. SAUDE , Ministério. Secretaria Nacional de Assistência à Saúde. Instituto Nacional de Câncer. Ações de Enfermagem para o controle do câncer: uma proposta de integração ensino-serviço. Rio de Janeiro. Disponível em: INCA; 2002.
<http://googleweblight.com/?lite_url=http://www.inca.org.br/epidemiologia/> Acesso em 08/06/17. SOUZA, Clélia Marta Casellato de; KuCZYNSKI,Evelyn; CORNACCHIONI, Ana Lucia Beltrati; CRISTÓFANI, Lílian Maria; ODONE FILHO, Vicente; ASSUMPÇÃO JUNIOR, Francisco Baptista. Avaliação da qualidade de vida de sobreviventes de leucemia na infância. Temas psicol. vol.20 no.2 Ribeirão Preto dez. 2012. Disponívelem:<http://www.pepsic.bvsalud.org/scielo.phpscript=sci_arttext&pid=S1413 -389X2012000200012> Acesso em 04/06/17
GLOSSÁRIO
Células Blásticas - são células jovens, imaturas.
Etiologia - ramo do conhecimento cujo objeto é a pesquisa e a determinação das causas e origens de um determinado fenômeno.
Leucocitose - aumento da taxa sanguínea de leucócitos acima do limite superior da normalidade.
Leucograma - é uma parte do exame de sangue que consiste em avaliar os leucócitos, células de defesa do organismo, também chamadas de glóbulos brancos. Este exame indica o número de neutrófilos, bastões ou segmentados, linfócitos, monócitos, eosinófilos e basófilos presentes no sangue.
Linfócitos - são diversos tipos de células de defesa do organismo e pertencem a um grupo de células chamadas de leucócitos ou glóbulos brancos. Essas células são produzidas na medula óssea e defendem o organismo contra doenças, infecções ou alergias.
Neoplasia - processo patológico que resulta no desenvolvimento de um neoplasma; neoformação. Câncer.
Prognóstico - relativo à prognose que traça o provável desenvolvimento futuro ou o resultado de um processo.
SE7E CENTRO TECNOLOGICO
O CONTAGIO DE DST ENTRE LÃ&#x2030;SBICAS EM SALVADOR
Salvador 2017
Edjane Reis Barreto Larissa Lopes da Silva Sarah de Oliveira Silva Taiane Reis dos Santos Tayane dos Santos Nascimento
O CONTAGIO DE DST ENTRE LÉSBICAS EM SALVADOR
Trabalho apresentado á disciplina de metodologia cientifica, ministrada pela professora especialista Sâmara Souza Azevedo de Jesus como requisito parcial de aprovação para o técnico de enfermagem
Salvador 2017
SUMÁRIO
Resumo.........................................................................................................04 Introdução.....................................................................................................05 Transmissão de doenças.................................................................................06 DST entre lésbicas..........................................................................................07 Conclusões.....................................................................................................08 Referências.....................................................................................................09
RESUMO Ao pesquisar sobre o tema, O contagio de DST entre lésbicas em Salvador, podemos observar que muitas garotas lésbicas esquecem de se prevenir ou não se interessam de procurar informações sobre as formas corretas de prevenção contra DSTs, pois casais lésbicas acreditam que não seja possível contrair doenças entre duas mulheres. Existem muitas ginecologistas que ignoram o fato de duas mulheres contraírem DST, sendo que a chances de contagio é mínima, mas não impossível, e já existem casos de lésbicas que se contaminarem com DST ou doenças venéreas Nosso texto aborda sobre as DSTs e seus sintomas, muitas meninas se preocupam em se prevenir por conta de uma gravidez, mas esquecem de prevenção em suas relações homossexuais. Mostramos nesse texto uma grande preocupação sobre como se contrai DSTs entre Lésbicas. Por isso deixamos um aviso para garotas lésbicas que se cuidem, não tenham vergonha de ir a uma ginecologia, tenha restrições sobre qualquer assunto relacionado à DSTs.
INTRODUÇÃO
Esse trabalho tem como objetivo informar que existe sim, o risco de contrair DSTs e outras doenças através do sexo lésbicos. O texto diz que as meninas se cuidam mais nas relações heterossexuais, principalmente para evitar gravidez, e se descuidam nas relações homossexuais. As DSTs podem ser entendidas como qualquer doença que seja transmitida através de relações sexuais, que podem variar desde um beijo até um ato sexual propriamente dito. Também são conhecidas como doenças venéreas, uma associação com a deusa Vênus da mitologia grega, responsável pelo amor e sexo. Na grande parte das vezes a pessoa que esta infectada transmite á outra através da relação sexual, mas também pode ser durante o beijo, sexo oral, brincadeiras com dedos, brinquedos, uso de roupas íntimas, enfim tudo que proporcione o contato do vírus ou da bactéria de uma pessoa com a outra.
1 DSTS MAIS FREQUENTES ENTRE MULHERES: Sífilis Gonorreia ou blenorragia Herpes Candidíase Tricomoníase HPV ou condiloma 1.1 PRINCIPAIS SINAIS E SINTOMAS DAS DSTS EM MULHERES: Aparecimento de feridas (Úlceras) em regiões como a vagina, grandes lábios, interior da boca, perto do ânus. Corrimento: O corrimento da mulher e maior quando ela ovula, mas é um corrimento clarinho e sem cheiro. Se o corrimento mudar de cor, ficar com cheiro forte, manchar a calcinha ou tiver um sabor diferente, indica forte mente alguma alteração na flora da vagina e a presença de uma DST. Verrugas nas regiões vaginal e anal são forte indício de DSTs, especialmente o HPV. Ardência ou coceiras, mas sentidas quando se vai urinar ou no inicio ou fim da relação sexual. Algumas mulheres podem sentir as duas coisas juntas, ou separadas, ou sentir de vez em quando. Dor ou mal estar, geralmente uma dorzinha incômoda abaixo do umbigo na parte baixa da barriga, quando se urina, evacua ou nas relações sexuais. 2 DST MAIS COMUNS ENTRE LÉSBICAS: a) Candidíase: É uma infecção vaginal comum causada por fungos do gênero. A Candidíase pode ocorrer quando o sistema imunológico está debilitado ou quando as bactérias benéficas na vagina não conseguem manter o fungo (cândida albicans)sob controle. Estases podem criar um quinta adequado para a proliferação da cândida geralmente a Cândida Albicans. Sinais e Sintomas:
Coceira na região íntima Ardência na região próximo à entrada da vagina Leve inchaço dos lábios vaginais Corrimento branco grumoso Feridas na região da vagina Dor ao urinar 2.1 TRATAMENTO: Uma única dose de um medicamento antifúngico oral ou a aplicação de um creme antifúngico durante um a três dias cura infecções leves. As infecções complicadas requerem tratamento em longo prazo. 2.1.1 Tricomoniase: É uma infecção genital causada pelo protozoário Trichomonas Vaginalis. Sua transmissão ocorre por meio de relações sexuais ou contrato íntimo com secreções de uma pessoa contaminada. Pode ser transmitida por mulher/homem e mulher/mulher. Em geral, afeta mais as mulheres. O Trichomonas Vaginalis é um parasita que só infecta o ser humano; costuma viver na vagina ou na uretra, mas pode também ser encontrado em outras partes do sistema geniturinário. Por viver principalmente na parte interna da vagina, essa doença causa micro lesões e dores, e pode até levar ao desenvolvimento de outras DSTs. Sinais e Sintomas: Nas mulheres, os sintomas costumam iniciar durante ou após menstruação, em alguns casos, essa pode permanecer meses sem apresentar nenhum sintoma, dificultando o tratamento após a descoberta. 2.1.2 Principais Sintomas:
Corrimento amarelado ou amarelo-esverdeada Coceira Odor forte e desagradável Irritação vulvar Dor
Dificuldade de urinar 2.1.3 Tratamento: O tratamento da Tricomoniase tem como objetivo erradicar o agente causador. Seja a medida indicada é a abstinência sexual, pois é necessário m reequilíbrio do organismo para assim evitar o aumento, o desconforto e o surgimento de novas doenças. Também é indicado o uso de antibióticos e quimioterápicos, sendo obrigatório o tratamento conjunto do parceiro sexual para evitar a reinfecção. Nas mulheres, o tratamento oral é de dose única simultaneamente ao tratamento tópico, com o uso de creme vaginal. 2.1.4 HPV: É um vírus que atinge a pele e as mucosas, podendo causar verrugas ou lesões percursoras de "Câncer”, como o câncer de colo de útero, garganta ou ânus. O nome de HPV é uma sigla inglesa para "Papiloma Vírus Humano" e cada tipo de HPV pode causar verrugas em diferentes partes do corpo. Sintomas: O principal sintoma do HPV é o surgimento de ranca ou acastanhada que coça. Muitas vezes, no entanto, a lesão pode não ser visível a olho nu,aparecendo em exames como Colposcopia, Vulvoscopia e Periscópica. Tratamento: Lesões pequenas, em pequena quantidade ou mais externas podem ser tratadas com cremes e ácidos. Um dos mais usados é o ácido Tricloroacético, mas existem outras opções. Além disso, cremes imunoterápicos também são opções, mas costumam ser usados por um período mais prolongado. GONORREIA: São causada por bactéria na mulher que clínico variada que são formas sem sintomas até vários tipos de corrimento amarelados e com dor forte na vagina (vaginite).
CANCRO MOLE OU BUBÃO: São pela bactéria haemaphilus ducrey.são causa de surgem várias feridas nos genitais, que causa dor na virilha. A secreção dessas feridas pode contaminar diretamente sem ter relações sexuais. TRICOMONIASE: É causada pela protozoário trycomana, são na mulher que causa corrimento amarelo fétido com cheiro do típico que pode causar irritação. Muitas vezes, o medo de não ser compreendida pelo/a profissional de saúde ou de ser discriminada, afasta as mulheres dos serviços de saúde, contribuindo para o desconhecimento do próprio corpo e a baixa adesão às práticas de autocuidado, fatores que são fundamentais para a prevenção de DST, HIV/Aids, bem como para a prevenção do câncer do colo do útero e de mama. É importante que as mulheres percam esse receio de obter informações diretamente com profissionais da saúde qualificados. Devemos frequentar ginecologista regularmente, fazer exame Papanicolau 2 vezes ao ano e, SIM, informar nosso/a médico/a sobre a nossa orientação sexual, pois essa informação pode fazer toda a diferença na hora do diagnóstico. Apesar de serem poucas as informações sobre como se proteger na hora de fazer sexo com outra mulher, alguns cuidados são óbvios e simples, por isso, devem ser tomados sem desculpa ou preguiça! Para começar, é indispensável a higiene básica: 1. Manter sempre as unhas limpas e lavar as mãos antes do ato sexual. 2. Objetos como alicates de cutícula, lâminas de depilação, etc, devem ser esterilizados. 3. Ao utilizar acessórios (vibradores, etc.), sempre fazer uso de camisinha, trocando por uma nova e limpa de acordo com a alternância entre os acessórios. 4. Evite usar toalhas e roupas íntimas de quem você não conhece direito. E caso você ou sua parceira apresente algum problema de saúde, não usem nada uma da outra até o diagnóstico e a cura completa.
Quanto ao uso de camisinha, as pessoas tendem a relacionar a mesma com a imagem do pênis, mas é importante saber que a camisinha também tem um dos papéis mais importantes no sexo lésbico. É indicado pelos profissionais de saúde que sejam utilizadas luvas de látex ou dedeiras na hora da penetração, mas, como todas sabemos, usar uma luva não é lá muito sexy, exige muita lubrificação e pode não ser tão confortável para a parceira, dificultando a estimulação e o prazer. Portanto, a dica é: UTILIZE CAMISINHA! As camisinhas são uma ótima opção na hora de penetrar a sua parceira, pois elas já vêm lubrificadas, tem opções de texturas e sabores, oferecem a proteção necessária, são simples de usar, e o melhor: são distribuídas gratuitamente em qualquer posto de saúde público. Em relação ao sexo oral, a indicação atual dos profissionais de saúde é que seja utilizado filme plástico para proteger a entrada do canal vaginal e o clitóris.
3 CONCLUSÃO
Depois de tantas considerações, situação de risco, doenças envolvidas, será que ainda vale a pena transar? Claro que vale apena transar, fazer amor, mas vale mais a pena a gente se conhecer e respeitar, e em qualquer situação só fazer o que é seguro, que não vai te machucar, nem machucar ninguém. Mas muitas lésbicas por vergonha não vão ao ginecologista, mesmo quando alguma coisa não vai bem, e quando vão muitas vezes não falam que são lésbicas, nem o que sentem. Isso leva ao surgimento de muitos problemas e erros pelos quais a maior prejudicada é a própria pessoa.
REFERÊNCIAS
Agenciaaids.com.br>home>avanca-item Atendimento-ginecológico-diante-de-praticas-lesbicas-e-bissexuais(2) De geledes.org.br Sexualidade-doença venera-doença sexualmente transmissível Uol(a tarde online-atualizado em 30/10/2014 ás 14h05:fonte>Mix Brasil) themis.org.br/ate-60-de-lesbicas-e-bissexuais-ja-contrairam-dsts Centro de referência em DST/AIDS-São Paulo www.sdrash.org ginocasten.com.br www.guiasaudedamulher.com.br www.minhavida.com.br
SE7E CENTRO TECNOLÓGICO
OCORRÊNCIA DE ECLÂMPSIA EM PARTOS DE ADOLESCENTES DE ATÉ 18 ANOS
SALVADOR 2017
FERNANDA SOUZA DE JESUS JAMILE SILVA SANTOS MONIQUE SOUZA NEVES MACHADO
OCORRÊNCIA DE ECLÂMPSIA EM PARTOS DE ANOS ADOLESCENTES DE ATÉ 18
Trabalho apresentado à disciplina de Metodologia Cientifica, ministrada pela professora especialista Sâmara Souza Azevedo de Jesus como requisito parcial de aprovação no curso técnico de Enfermagem.
SALVADOR 2017
SUMÁRIO RESUMO............................................................................................................................4
O QUE É ECLAMPSIA?........................................................................................5. CAUSAS:................................................................................................................6 FATORES DE RISCO:...........................................................................................6 TRATAMENTOS E CUIDADOS.......................................................................7 PREVENÇÕES.....................................................................................................7 DEPOIMENTO.......................................................................................................8 CONCLUSÃO.........................................................................................................9 REFERÊNCIA......................................................................................................10
RESUMO: O nosso trabalho tem como objetivo mostrar ocorrências de eclampsia em partos de adolescente, a causa, sintomas, tratamento, prevenção e como essas adolescentes vivem pós- parto. Eclampsia é uma condição rara, mas grave, que provoca convulsões durante a gravidez. A eclampsia afeta cerca de uma em cada dois mil a três mil gestações, e pode afetar qualquer gestante, mesmo quem não tem um histórico de convulsões.
A pré-eclampsia e a eclampsia são quadros que fazem parte de uma doença denominada toxemia gravídica. Essa doença acomete mulheres que estão na 20ª semana de gravidez ou mais, sendo uma das principais causas de morte materna no nosso país.
Alguns pesquisadores apontam, ainda, deficiência do aminoácido L-Arginina, doenças
autoimunes,
problemas
nos
vasos
sanguíneos,
dieta
inadequada
e
hereditariedade; como possíveis razões para o aparecimento da doença. A eclampsia é responsável por 12% de todas as mortes maternas nos países em desenvolvimento. Este número é uma média dado que alguns países têm uma incidência de eclampsia muito maior que outros. É muito importante que as parteiras sejam capazes de identificar precocemente, a pré-eclampsia, de ensinar às mulheres e seus familiares os sintomas de eclampsia iminente e a necessidade de procurar imediatamente ajuda se esses sintomas surgirem e de dar a resposta adequada em casos graves de pré-eclampsia e eclampsia de modo a reduzir o risco de morte materna. Os óbitos maternos causados por eclampsia são decorrentes de hemorragia cerebral, sete edema agudo de pulmão, insuficiência renal aguda, insuficiência hepática com ou sem coagulação intravascular disseminada, complicações respiratórias secundárias à bronco aspiração de conteúdo gástrico. 1 QUE É ECLAMPSIA?
Eclampsia é uma condição rara, mas grave, que provoca convulsões durante a gravidez. A eclampsia afeta cerca de uma em cada 2 mil a 3 mil gestações, e pode afetar qualquer gestante, mesmo quem não tem um histórico de convulsões. A pré-eclampsia e a eclampsia são quadros que fazem parte de uma doença denominada toxemia gravídica. Essa doença acomete mulheres que estão na 20ª semana de gravidez ou mais, sendo uma das principais causas de morte materna no nosso país. De acordo com VAZ (1993) farmacologia e a farmacocinética do sulfato de magnésio (MgSO4) é conhecida no esquema intramuscular preconizado por Pritchard, a intoxicação, a qual costuma ser rara, pode ser facilmente identificada através da avaliação clínica, da diurese materna e dos reflexos patelares sem a necessidade de se dosar a magnesemia da gestante, e revertida com o seu principal antídoto, o gluconato de cálcio. Quando a mulher grávida sofre de eclampsia, geralmente pode apresentar sintomas como convulsões, agitação intensa, perda da consciência , apneia, dores músculo esqueléticos e alterações na retina ocasionadas pela hipertensão. A eclampsia é responsável por 12% de todas as mortes maternas nos países em desenvolvimento. Este número é uma média dado que alguns países têm uma incidência de eclampsia muito maior que outros. É muito importante que as parteiras sejam capazes de identificar precocemente, a pré-eclampsia, de ensinar às mulheres e seus familiares os sintomas de eclampsia iminente e a necessidade de procurar imediatamente ajuda se esses sintomas surgirem e de dar a resposta adequada em casos graves de pré-eclampsia e eclampsia de modo a reduzir o risco de morte materna.
2 CAUSAS: A eclampsia é uma complicação grave da pré-eclampsia, que ocorre quando a pressão arterial está elevada (acima de 140/90 mmHg) a qualquer momento após a sua 20ª semana de gravidez, com desaparecimento até 12 semanas pós-parto. Além da pressão arterial elevada, outras complicações como excesso de proteína na urina ou insuficiência hepática devem acontecer para se ter o diagnóstico de pré-eclampsia. Se a pré-eclampsia se agrava e afeta o cérebro, causando convulsões ou coma, você desenvolveu eclampsia. A causa exata da pré-eclampsia é desconhecida. Acredita-se que a pré-eclampsia começa na placenta - o órgão que nutre o feto durante a gravidez. No início da gestação, novos vasos sanguíneos se desenvolvem e evoluem para enviar eficientemente o sangue para a placenta. Em mulheres com préeclampsia, estes vasos sanguíneos não parecem desenvolver-se adequadamente. Eles são mais sanguíneos normais e reagem de forma diferente à sinalização hormonal, o que limita a quantidade de sangue que pode fluir através delas. As causas deste desenvolvimento anormal podem incluir:
Fluxo sanguíneo insuficiente para o útero
Danos aos vasos sanguíneos
Um problema com o sistema imunológico
Certos genes
Outros distúrbios de pressão arterial elevada durante a gravidez. 2.1 FATORES DE RISCO: Se você tem ou já teve pré-eclampsia grave, você pode estar em risco de eclampsia.
Outros fatores de risco incluem:
Histórico familiar de eclampsia
Primeira gravidez
Idade, sendo que o risco é maior após os 35 anos
Gravidez múltipla
Intervalo de 10 anos ou mais entre as gestações.
A presença de outras doenças também pode aumentar o risco de eclampsia, como:
Obesidade
Hipertensão
Enxaqueca
Diabetes tipo 1 ou diabetes tipo 2
Doença renal
Tendência a desenvolver coágulos de sangue
Uma doença auto imune, como a artrite reumatóide, esclerodermia e lúpus.
Sintomas de Eclampsia:
Os sintomas comuns de eclampsia são:
Convulsões
Perda de consciência
Agitação
Dores de cabeça ou dores musculares. 2.2 TRATAMENTOS E CUIDADOS: O parto é a única forma de curar a eclampsia. Se você desenvolver eclampsia, o
médico pode antecipar o parto, dependendo de quão longe você está em sua gravidez. Parto prematuro pode ocorrer entre 32 e 36 semanas de gravidez, se surgirem sintomas de risco de vida ou se a medicação não funcionar. 2.3 MUDANÇAS DO ESTILO DE VIDA: Toda gestante hipertensa ou com alto risco de hipertensão deve inicialmente fazer mudanças em seu estilo de vida, como ingerir pouco sódio, manter o peso, dormir
adequadamente e fazer caminhada regularmente. Se, mesmo com a adoção desses hábitos, a pressão persistir alta, deve-se fazer uso de medicamentos. O repouso absoluto pode ser recomendado, com a gestante deitada sobre o lado esquerdo do corpo tempo todo ou a maior parte do tempo. 2.4 PREVENÇÃO: A pré-eclampsia, que pode evoluir para eclampsia, pode interferir com a capacidade da placenta de fornecer oxigênio e nutrição para o feto. Como não se sabe exatamente qual a causa da pré-eclampsia, é muito difícil saber como evitá-la. Mas uma vez que a pré-eclampsia foi identificada, existem passos que você pode tomar para evitar a eclampsia. Estes incluem:
Repouso
Monitorizarão cuidadosa da mãe e do bebê
Parto quando necessário.
3 DEPOIMENTO: Meu nome é Jamile Silva Santos, passei por uma terrível experiência. Eu tinha 14 anos, quando tive Eclampsia por não ter iniciado o pré-natal logo quando descobrir a gravidez e sofri com esse inesperado acontecimento da eclampsia. Minha família já tinha o histórico de pressão arterial, então pela genética se tornou mas fácil o aparecimento da eclampsia.Tive também uma má alimentação, não fiz nenhum tipo de exercício físico e não tive apoio do meu ex-namorado,com isso mim aborrecia muito.Daí começou a aparecer os sintomas: dores muito forte de cabeça, náuseas, tonturas e calafrio. Quando dei entrada no hospital João Batista Caribé, eu sentia muita dor de cabeça, não tinha controle sobre meu corpo, tremia muito, vomitava, e sentia muito frio um frio inexplicável. Eu estava com quatro meses de gestação, recebi a noticia pelo médico que eu estava perdendo sangue e perdendo meu bebê por conta que eu estava tendo eclampsia.
Depois que eu perdi meu bebê fiquei com problema de pressão arterial. O médico disse que tinha possibilidade de ser por genética, pois minha mãe é hipertensa. Ele disse também que nem meu corpo e nem meu útero estavam preparados para uma gestação.
4 CONCLUSÃO
A eclampsia são complicações seríssimas no parto que pode levar a mãe e também o bebê a óbito. São problemas hipertensivos que prejudicam a gestação e principalmente na hora
do
parto.
A
mãe
tem
a
amento
excessivo
da
pressão
arterial.
Geralmente quando a mãe tem pressão alta durante a gestação é considerada como gravidez de alto risco, e é prescrito medicações que controlam a pressão arterial durante a gestação. Diante da conclusão deste trabalho nota-se que as síndromes hipertensivas em especial pré-eclampsia e eclampsia são patologias bastante comum na gestação mais que são perigosas que pode leva a óbito ambas as partes.
REFERÃ&#x160;NCIAS
http://www.minhavida.com.br/saude/temas/eclampsia
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAftYAAE/pre-eclampsia
https://www.tuasaude.com/eclampsia/
http://www.mdsaude.com/2010/02/eclampsia-e-pre-eclampsia.html
SE7E CENTRO TECNOLÓGICO
OCORRÊNCIA DE ECLÂMPSIA EM PARTOS DE ADOLESCENTES DE ATÉ 18 ANOS
SALVADOR 2017
FERNANDA SOUZA DE JESUS JAMILE SILVA SANTOS MONIQUE SOUZA NEVES MACHADO
OCORRÊNCIA DE ECLÂMPSIA EM PARTOS DE ANOS ADOLESCENTES DE ATÉ 18
Trabalho apresentado à disciplina de Metodologia Cientifica, ministrada pela professora especialista Sâmara Souza Azevedo de Jesus como requisito parcial de aprovação no curso técnico de Enfermagem.
SALVADOR 2017
SUMÁRIO RESUMO............................................................................................................................4
O QUE É ECLAMPSIA?........................................................................................5. CAUSAS:................................................................................................................6 FATORES DE RISCO:...........................................................................................6 TRATAMENTOS E CUIDADOS.......................................................................7 PREVENÇÕES.....................................................................................................7 DEPOIMENTO.......................................................................................................8 CONCLUSÃO.........................................................................................................9 REFERÊNCIA......................................................................................................10
RESUMO: O nosso trabalho tem como objetivo mostrar ocorrências de eclampsia em partos de adolescente, a causa, sintomas, tratamento, prevenção e como essas adolescentes vivem pós- parto. Eclampsia é uma condição rara, mas grave, que provoca convulsões durante a gravidez. A eclampsia afeta cerca de uma em cada dois mil a três mil gestações, e pode afetar qualquer gestante, mesmo quem não tem um histórico de convulsões.
A pré-eclampsia e a eclampsia são quadros que fazem parte de uma doença denominada toxemia gravídica. Essa doença acomete mulheres que estão na 20ª semana de gravidez ou mais, sendo uma das principais causas de morte materna no nosso país.
Alguns pesquisadores apontam, ainda, deficiência do aminoácido L-Arginina, doenças
autoimunes,
problemas
nos
vasos
sanguíneos,
dieta
inadequada
e
hereditariedade; como possíveis razões para o aparecimento da doença. A eclampsia é responsável por 12% de todas as mortes maternas nos países em desenvolvimento. Este número é uma média dado que alguns países têm uma incidência de eclampsia muito maior que outros. É muito importante que as parteiras sejam capazes de identificar precocemente, a pré-eclampsia, de ensinar às mulheres e seus familiares os sintomas de eclampsia iminente e a necessidade de procurar imediatamente ajuda se esses sintomas surgirem e de dar a resposta adequada em casos graves de pré-eclampsia e eclampsia de modo a reduzir o risco de morte materna. Os óbitos maternos causados por eclampsia são decorrentes de hemorragia cerebral, sete edema agudo de pulmão, insuficiência renal aguda, insuficiência hepática com ou sem coagulação intravascular disseminada, complicações respiratórias secundárias à bronco aspiração de conteúdo gástrico. 1 QUE É ECLAMPSIA?
Eclampsia é uma condição rara, mas grave, que provoca convulsões durante a gravidez. A eclampsia afeta cerca de uma em cada 2 mil a 3 mil gestações, e pode afetar qualquer gestante, mesmo quem não tem um histórico de convulsões. A pré-eclampsia e a eclampsia são quadros que fazem parte de uma doença denominada toxemia gravídica. Essa doença acomete mulheres que estão na 20ª semana de gravidez ou mais, sendo uma das principais causas de morte materna no nosso país. De acordo com VAZ (1993) farmacologia e a farmacocinética do sulfato de magnésio (MgSO4) é conhecida no esquema intramuscular preconizado por Pritchard, a intoxicação, a qual costuma ser rara, pode ser facilmente identificada através da avaliação clínica, da diurese materna e dos reflexos patelares sem a necessidade de se dosar a magnesemia da gestante, e revertida com o seu principal antídoto, o gluconato de cálcio. Quando a mulher grávida sofre de eclampsia, geralmente pode apresentar sintomas como convulsões, agitação intensa, perda da consciência , apneia, dores músculo esqueléticos e alterações na retina ocasionadas pela hipertensão. A eclampsia é responsável por 12% de todas as mortes maternas nos países em desenvolvimento. Este número é uma média dado que alguns países têm uma incidência de eclampsia muito maior que outros. É muito importante que as parteiras sejam capazes de identificar precocemente, a pré-eclampsia, de ensinar às mulheres e seus familiares os sintomas de eclampsia iminente e a necessidade de procurar imediatamente ajuda se esses sintomas surgirem e de dar a resposta adequada em casos graves de pré-eclampsia e eclampsia de modo a reduzir o risco de morte materna.
2 CAUSAS: A eclampsia é uma complicação grave da pré-eclampsia, que ocorre quando a pressão arterial está elevada (acima de 140/90 mmHg) a qualquer momento após a sua 20ª semana de gravidez, com desaparecimento até 12 semanas pós-parto. Além da pressão arterial elevada, outras complicações como excesso de proteína na urina ou insuficiência hepática devem acontecer para se ter o diagnóstico de pré-eclampsia. Se a pré-eclampsia se agrava e afeta o cérebro, causando convulsões ou coma, você desenvolveu eclampsia. A causa exata da pré-eclampsia é desconhecida. Acredita-se que a pré-eclampsia começa na placenta - o órgão que nutre o feto durante a gravidez. No início da gestação, novos vasos sanguíneos se desenvolvem e evoluem para enviar eficientemente o sangue para a placenta. Em mulheres com préeclampsia, estes vasos sanguíneos não parecem desenvolver-se adequadamente. Eles são mais sanguíneos normais e reagem de forma diferente à sinalização hormonal, o que limita a quantidade de sangue que pode fluir através delas. As causas deste desenvolvimento anormal podem incluir:
Fluxo sanguíneo insuficiente para o útero
Danos aos vasos sanguíneos
Um problema com o sistema imunológico
Certos genes
Outros distúrbios de pressão arterial elevada durante a gravidez. 2.1 FATORES DE RISCO: Se você tem ou já teve pré-eclampsia grave, você pode estar em risco de eclampsia.
Outros fatores de risco incluem:
Histórico familiar de eclampsia
Primeira gravidez
Idade, sendo que o risco é maior após os 35 anos
Gravidez múltipla
Intervalo de 10 anos ou mais entre as gestações.
A presença de outras doenças também pode aumentar o risco de eclampsia, como:
Obesidade
Hipertensão
Enxaqueca
Diabetes tipo 1 ou diabetes tipo 2
Doença renal
Tendência a desenvolver coágulos de sangue
Uma doença auto imune, como a artrite reumatóide, esclerodermia e lúpus.
Sintomas de Eclampsia:
Os sintomas comuns de eclampsia são:
Convulsões
Perda de consciência
Agitação
Dores de cabeça ou dores musculares. 2.2 TRATAMENTOS E CUIDADOS: O parto é a única forma de curar a eclampsia. Se você desenvolver eclampsia, o
médico pode antecipar o parto, dependendo de quão longe você está em sua gravidez. Parto prematuro pode ocorrer entre 32 e 36 semanas de gravidez, se surgirem sintomas de risco de vida ou se a medicação não funcionar. 2.3 MUDANÇAS DO ESTILO DE VIDA: Toda gestante hipertensa ou com alto risco de hipertensão deve inicialmente fazer mudanças em seu estilo de vida, como ingerir pouco sódio, manter o peso, dormir
adequadamente e fazer caminhada regularmente. Se, mesmo com a adoção desses hábitos, a pressão persistir alta, deve-se fazer uso de medicamentos. O repouso absoluto pode ser recomendado, com a gestante deitada sobre o lado esquerdo do corpo tempo todo ou a maior parte do tempo. 2.4 PREVENÇÃO: A pré-eclampsia, que pode evoluir para eclampsia, pode interferir com a capacidade da placenta de fornecer oxigênio e nutrição para o feto. Como não se sabe exatamente qual a causa da pré-eclampsia, é muito difícil saber como evitá-la. Mas uma vez que a pré-eclampsia foi identificada, existem passos que você pode tomar para evitar a eclampsia. Estes incluem:
Repouso
Monitorizarão cuidadosa da mãe e do bebê
Parto quando necessário.
3 DEPOIMENTO: Meu nome é Jamile Silva Santos, passei por uma terrível experiência. Eu tinha 14 anos, quando tive Eclampsia por não ter iniciado o pré-natal logo quando descobrir a gravidez e sofri com esse inesperado acontecimento da eclampsia. Minha família já tinha o histórico de pressão arterial, então pela genética se tornou mas fácil o aparecimento da eclampsia.Tive também uma má alimentação, não fiz nenhum tipo de exercício físico e não tive apoio do meu ex-namorado,com isso mim aborrecia muito.Daí começou a aparecer os sintomas: dores muito forte de cabeça, náuseas, tonturas e calafrio. Quando dei entrada no hospital João Batista Caribé, eu sentia muita dor de cabeça, não tinha controle sobre meu corpo, tremia muito, vomitava, e sentia muito frio um frio inexplicável. Eu estava com quatro meses de gestação, recebi a noticia pelo médico que eu estava perdendo sangue e perdendo meu bebê por conta que eu estava tendo eclampsia.
Depois que eu perdi meu bebê fiquei com problema de pressão arterial. O médico disse que tinha possibilidade de ser por genética, pois minha mãe é hipertensa. Ele disse também que nem meu corpo e nem meu útero estavam preparados para uma gestação.
4 CONCLUSÃO
A eclampsia são complicações seríssimas no parto que pode levar a mãe e também o bebê a óbito. São problemas hipertensivos que prejudicam a gestação e principalmente na hora
do
parto.
A
mãe
tem
a
amento
excessivo
da
pressão
arterial.
Geralmente quando a mãe tem pressão alta durante a gestação é considerada como gravidez de alto risco, e é prescrito medicações que controlam a pressão arterial durante a gestação. Diante da conclusão deste trabalho nota-se que as síndromes hipertensivas em especial pré-eclampsia e eclampsia são patologias bastante comum na gestação mais que são perigosas que pode leva a óbito ambas as partes.
REFERÃ&#x160;NCIAS
http://www.minhavida.com.br/saude/temas/eclampsia
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAftYAAE/pre-eclampsia
https://www.tuasaude.com/eclampsia/
http://www.mdsaude.com/2010/02/eclampsia-e-pre-eclampsia.html
TRANSEXUALIDADE ALTERAÇÕES CORPORAIS E SAÚDE EMOCIONAL EM SALVADOR
Salvador 2017
BEATRIZ COPQUE ALVES CARLA LEIA DE ARAÚJO SILVA CLEITON GOIS NASCIMENTO SOUZA GEORGE AMARAL SANTOS JUNIOR JANAYRA CECÍLIA SANTOS MELO MAIARA FRANÇA GUEDES COSTA
TRANSEXUALIDADE ALTERAÇÕES CORPORAIS E SAÚDE EMOCIONAL EM SALVADOR-BA
Trabalho apresentado à disciplina Metodologia cientifica, ministrada pela Professora especialista Sâmara Souza Azevedo de Jesus como requisito parcial de avaliação para aprovação no Curso Técnico de Enfermagem.
Salvador 2017
SUMÁRIO
Resumo
04
Introdução
05
Desenvolvimento
06
Conclusão
09
Referências
10
RESUMO As causas do surgimento de transsexualismo são até hoje desconhecidas. Nenhuma pesquisa conseguiu descobrir uma anormalidade, seja hormonal, psicológica ou neurológica. Três tipos de especialistas devem ser envolvidos no tratamento. O primeiro, é o profissional de saúde mental (psiquiatra ou psicólogo), a quem cabe estabelecer o diagnóstico. As primeiras manifestações do transsexualismo geralmente se iniciam durante a infância. Afirmação insistente do desejo de ser do outro sexo, preferência por roupas, atividades esportivas e de lazer próprias do outro sexo. Quando tais preferências são repetitivas, os pais deverão encaminhar a criança a um profissional de saúde mental, para acompanhamento. Importante ressaltar que o diagnóstico definitivo de transsexualismo não deve ser feito nunca antes do início da puberdade. A razão é que mais de 50% de crianças, com este tipo de comportamento, pode modificar-se por ocasião da puberdade. Assim, mais da metade dos adolescentes volta a ser reintegrado a seu sexo original.
2 INTRODUÇÃO: Independentemente da orientação sexual, da identidade e da expressão de gênero, o ser humano, de maneira geral, busca a harmonia entre a autoimagem e a materialidade do próprio corpo. Não constitui, portanto, qualquer novidade que, para os transgêneros, agarrar-se a uma promessa de concretização desse desejo pareça fundamental. A transexualidade é uma questão de identidade. Não é uma doença mental, não é uma perversão sexual, nem é uma doença debilitante ou contagiosa. Não tem nada a ver com orientação sexual, como geralmente se pensa, não é uma escolha nem é um capricho. Ela é identificada ao longo de toda a História e no mundo inteiro. Dados divulgados pelo Ministério da Saúde, em função do Dia Nacional da Visibilidade Trans, indicam que o atendimento ambulatorial para pessoas transgênicas no Brasil teve um aumento de 32% entre 2015 e 2016. No ano passado, foram feitas 4.467 consultas. Já em 2015 foram 3.388.
3 A QUESTÃO DE IDENTIDADE: Foi em Paris nos anos 80 que as travestis brasileiras tiveram conhecimento de duas substâncias que se tornariam, anos depois, muito problemáticas para sua saúde. São elas: o silicone líquido industrial e a utilização indiscriminada de hormônios. No Brasil, as travestis e transexuais iniciaram a utilização dessas substâncias nas décadas de 70/80. As travestis encontraram nesta substância uma forma de construir formas femininas mais rápido que os hormônios. Desde a infância, homens e mulheres transexuais passam por um processo de desconstrução psicossocial que fragiliza diretamente sua saúde integral. É comum observamos as diferenças de comportamentos de uma criança transexual, que se contrapõe ao gênero inato ou ao que se espera dos padrões sociais. O que muitos pais acabam não percebendo é que crianças transexuais querem curtir sua infância: brincar, sonhar e ser livre. Antes de tudo, a busca pelo tão sonhado corpo leva os adolescentes ao uso de hemoterapia inadequada. Influenciado por personagens encontrados muitas vezes nas redes sociais, eles conhecem o silicone industrial, que pode resultar em deformações. A terapia hormonal é uma operação de trasgenitalização, ou seja, tratamento com medicamentos que serão responsáveis, por mudanças físicas de um indivíduo. Nesse período
é
indispensável
o
acompanhamento
psicológico,
no
mínimo,
o
acompanhamento endocnologico. Assim como hormônios, durante esse período, é de extrema importância. Sendo ele: Ácido Fólico, Vitamina B12 e Ferro. A melhor idade para esses medicamentos é entre 18 e 28 anos.
As mudanças corporais através de cirurgia de designação sexual (popularmente chamada de mudança de sexo) também tiveram um crescimento: 34 pessoas fizeram o procedimento em 2016 contra 23 em 2015.
Uma portaria do Ministério da Saúde autoriza, desde 2008, que o processo transexualizador seja feito pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Mas, para isso, é preciso que as unidades sejam habilitadas pela pasta e tenham equipes mínimas, com médico, psiquiatra, endocrinologista, clínico, enfermeiro, psicólogo e assistente social. Para fazer cirurgias, é exigido ainda um ginecologista obstetra, urologista e cirurgião plástico. De 2008 até 2014, foram feitos 9.867 procedimentos, entre as cirurgias de resignação sexual (mudança de sexo), mastectômica (retirada da mama), histerectomia (retirada do útero), plástica mamária reconstrutiva (incluindo próteses de silicone) e tireoplastia (extensão das pregas vocais para mudança da voz), além de terapia hormonal. No entanto, nenhum procedimento foi feito na Bahia. Isso porque só há cinco hospitais, todos universitários, habilitados para as cirurgias no país pelo SUS, de acordo com o
ministério: o Hospital das Clínicas de Porto Alegre, HC de Goiânia, HC de Recife, HC de São Paulo e o Hospital Universitário Pedro Ernesto (RJ). O processo transexualizador exige acompanhamento ambulatorial com equipe multiprofissional. O usuário do ambulatório precisa ter, no mínimo, 18 anos, enquanto o candidato à cirurgia precisa ter a partir de 21 anos. Resolução da Sesab:
4 CONCLUSÃO Transexualidade é a condição considerada pela OMS como um tipo de transtorno de identidade de gênero, mas pode ser considerada apenas um extremo do espectro de transtorno de identidade de gênero. Refere-se à condição do indivíduo que possui uma identidade de gênero diferente a designado no nascimento, tendo o desejo de viver e ser aceito como sendo do sexo oposto. Usualmente os homens e as mulheres transexuais apresentam uma sensação de desconforto ou impropriedade de seu próprio sexo anatômico, desejam fazer uma transição de seu sexo de nascimento para o sexo oposto (sexo-alvo) com alguma ajuda médica (terapia de retribuição de gênero) para seu corpo. A explicação estereotipada é de "uma mulher presa em um corpo masculino" ou viceversa, ainda que muitos membros da comunidade transexual, assim como pessoas de fora da comunidade, rejeitem esta formulação.
5 REFERENCIAS:
iframeurl=”https://www.youtube.com/embed/5eoMEQ9xMYs”width=”572″ height=”312″] TRANSEXUALIDADE E TRAVESTILIDADE NA SAÚDE-MINISTERIO DA SAÚDE DE BRASILIA.