MUSI - Mobilidade Urbana Sustentavel e Inclusiva

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Sabrina Aparecida Franzoni Sinhoreli Ribeirão Preto - SP


Ficha Catalográfica Elaborada por Maria Antonieta Ribeiro Marcolino. CRB 8/10165 S617m

Sinhoreli, Sabrina Aparecida Franzoni

MUSI: Mobilidade Urbana Sustentável e Inclusiva / Sabrina Aparecida Franzoli Sinhoreli. Ribeirão Preto, 2021. 123 f.. Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Centro Universitário Estácio De Ribeirão Preto, como parte dos requisitos para obtenção do Grau de Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo, sob a orientação da Profa. Ma. Catherine D’Andrea e da Profa. Ma. Alexandra Marinelli. 1. Mobilidade Urbana. 2. Sustentabilidade. 3. Acessibilidade. 4. Deficiência.

CDD: 720.07


MUSI Mobilidade Urbana Sustentável e Inclusiva Trabalho de conclusão de curso, apresentado ao Centro Universitário Estácio de Ribeirão Preto, para cumprimento das exigências para a obtenção do titulo de bacharel em Arquitetura e Urbanismo. Orientadora Profº. Me. Alexandra Marinelli Centro Universitário Estácio de Ribeirão Preto

Orientadora e avaliadora Profº. Me. Catherine D´Andrea Centro Universitário Estácio de Ribeirão Preto

Avaliadora convidada Arq. E Urb. Natasha Marcela Vital

Sabrina Aparecida Franzoni Snhoreli RIBEIRÃO PRETO, 2021


Resumo O projeto trata-se de uma requalificação no quadrilátero central de Ribeirão Preto – SP, onde será utilizado estratégias de uma mobilidade urbana que seja sustentável e inclusiva, priorizando o bemestar, a saúde e segurança dos pedestres, além de adequar o espaço para que as pessoas com necessidades especiais possam fazer seu caminhar sem a insegurança de não conseguirem sozinhas.

Abstract

Palavras chaves: mobilidade urbana; sustentabilidade; acessibilidade; deficiência.

The project is a requalification in the central quadrupling of Ribeirão Preto - SP, where strategies of urban mobility that is sustainable and inclusive will be used, prioritizing the well-being, health and safety of pedestrians, in addition to adapting the space so that people with special needs can make their walk without the insecurity of not being able to be alone.


Agradecimentos Primeiramente a Deus por ter me mostrado o caminho certo para que hoje eu possa estar aqui mostrando que todos somos capazes, só bastas ter força de vontade as pessoas certas ao seu lado. Aos meus pais Reni Angela e José Augusto, que sempre lutaram para que o meu caminho fosse o mais tranquilo e justo possível, que nunca desistiram de me dar a melhor educação e orientações de caráter, a minha Irmã Sara Sinhoreli, que nunca deixou qualquer um prejudicar essa trajetória, aos meus familiares, amigos e parceiro Inácio Faria que sempre me apoiaram, aplaudiram, deram conselhos e nunca me deixaram desistir deste sonho. Aos meus professores que desde o inicio se esforçaram para achar a melhor forma de me ensinar, sem prejudicar mais a minha visão, tenho orgulho de ter tido professores que amam ensinar e aceitaram este desafio comigo. Em especial ao professor Oscar Eustachio e minhas orientadoras Alexandra Marinelli e Catherine D´Andrea. Aos meus colegas que tiveram paciência em todas as aulas e fizeram essa trajetória ser mais agradável e especial.

Dedicatória

Dedico este trabalho a todos as pessoas com deficiências, que seja um exemplo de superação e dedicação, para que elas vejam que todos nós indiferente da dificuldade podemos chegar lá. Dedico a todos os profissionais de ambas áreas que possam ajudar na melhoria das nossas cidades nos âmbitos sustentáveis e acessíveis, em especial aos arquitetas e urbanistas da cidade de Ribeirão Preto.


01 Referencial teórico...............................14 1.1 Acessibilidade

04 Diretrizes de projeto...........................66

1.2 Mobilidade Urbana

4.1 Programa de necessidades

1.3 Sustentabilidade

4.2 Fluxograma

1.4 Cidades Sustentáveis

4.3 Setorização

02 Referencial Projetual............................32

05 Projeto............................................74

2.1 BRT , Curitiba Paraná

5.1 Transporte Coletivo

2.2 Urbanismo Tático, Auckland Nova Zelândia

5.2 Ciclofaixa

2.3 Ciclovias, Bogotá Colômbia

5.3 Urbanismo Tático

03 Área de intervenção..............................48

5.4 Faixa Elevada 5.5 Calçadão

3.1 Ribeirão Preto SP

5.6 Mobiliário

3.2 Uso do Solo

5.7 Paisagismo

3.3 Equipamento Urbano 3.4 Patrimônio Histórico

06 Referencias.......................................116

3.5 Hierarquia Viária

6.1 Considerações finais

3.6 Transporte Coletivo

6.2 Referencias

3.7 Pedestre


Introdução O cenário atual para questões relacionadas a mobilidade urbana nos evidencia um padrão insustentável, tanto no que se refere à proteção ambiental quanto no atendimento das necessidades de deslocamento urbano. Como resposta ao padrão insustentável temos o aumento da capacidade viária o que estimula o uso de transporte motorizado e acarretando novos congestionamentos, alimentando um ciclo vicioso responsável pela poluição sonora e degradação da qualidade do ar, aumentando o aquecimento global, além de proporcionar um aumento constante no número de acidentes e assim comprometimento a qualidade de vida nas cidades ( BAM – Instituto Brasileiro de Administração Municipal ,2005, mobilidade e política urbana). Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) cerca de 46 milhões de pessoas possui alguma dificuldade para enxergar, ouvir, se movimentar ou algum tipo de incapacidade mental, e cerca de 12,5 milhões de pessoa possui grande ou total dificuldade, que são consideradas pessoas como deficientes. Esta porcentagem de 24% da população faz com que cada vez mais os espaços sejam acessíveis, para que estas pessoas possam ter a autonomia e segurança para exercer suas atividades. Esta inclusão vem com um estudo de equipamentos com cores vibrantes, táteis e sonoras, para que possamos propor cada vez mais facilidade na utilização e caminhar destas pessoas nos espaços utilizados. Essas duas questões de sustentabilidade e acessibilidade, estão cada vez mais presente em projetos, para que possa refletir na vida das pessoas. Com pesquisas e analises o projeto de requalificação no centro de Ribeirão Preto, tem como principal objetivo promover o direito de ir e vir aos cidadãos com segurança e em estar, diminuindo o numero de trafego, acidentes e poluição, tudo de forma que possamos atribuir o mesmo direito de uma boa qualidade de vida para esta e gerações futuras, além de impar na rotina das pessoas a sustentabilidade e a inclusão.


Acessibilidade 1.1

Mobilidade Urbana 1.2 Sustentabilidade 1.3 Cidade Sustentável 1.4


Acessibilidade O termo e definição perante a Lei nº 12.587, de 3 de janeiro de 2012, que trata de mobilidade urbana, diz que a acessibilidade é a facilidade disponibilizada as pessoas para seus deslocamentos autônomos, seguros e sem constrangimentos. Tendo assim um reforço representado na Lei nº 13.146, de 6 de julho de 2015 que afirma que acessibilidade é a: ¨possibilidade e condição de alcance, percepção e entendimento para utilização, com segurança e autonomia, de espaços, mobiliários, equipamentos urbanos, edificações, transportes, informação e comunicação, inclusive seus sistemas e tecnologias, bem como outros serviços e instalações abertos ao público, de uso público ou privado de uso coletivo, tanto na zona urbana como na rural, por pessoa com deficiência ou mobilidade reduzida. (BRASIL, 2015) ¨ Pondo assim o ponto que está sendo discutido nos últimos anos sobre espaços criados a partir do desenho universal, onde pessoas com deficiência e mobilidade reduzida possam executar atividades diárias ou de lazer de forma segura, pratica e independente, sem que o local tenha que sofrer alterações de adaptação para as mesmas. Considera-se qualquer fruição ao acesso de informações u comincação, a compreensão, á circulação com segurança, a liberdade ao se movimentar ou acesso á acessibilidade, além de obstáculos e atitudes que impeçam ou comprometam a participação social da pessoa um a barreira, que se classificam como; urbanísticas, arquitetônica, de transporte, atitudinais e tecnológica. (Brasil, 2015) Conforme a Lei nº 13.146, de 6 de julho de 2015 pessoa com mobilidade reduzida é: ¨aquela que tenha, por qualquer motivo, dificuldade de movimentação, permanente ou temporária, gerando redução efetiva da mobilidade, da flexibilidade, da coordenação

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motora ou da percepção, incluindo idoso, gestante, lactante, pessoa com criança de colo e obeso. (BRASIL, 2015) ¨ Tratando assim, idosos, gestante, pessoas com carrinho de bebê, pessoas com molestas ou até cadeira de rodas com uso temporário precisam de locais acessíveis para que haja uma melhor experiência no local.

1.1 Deficiência A OMS visa a abordagem de uma linguagem comum para descrição de problemas ou intervenções na saúde, a partir disto em 1976 publicou a CIDID (Classificação Internacionaldas Deficiências, Incapacidades e Desvantagens), onde a deficiência era avaliada de forma biomédica, caracterizado assim à uma consequência da doença, era entendida como uma limitação do indivíduo, que refletia na adaptação ao meio ambiente, mas a necessidade de avaliação após o diagnóstico foi aumentando, assim tendo alteração para o nome CIF (Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde), e na de forma de diagnostico, que muda para um modelo biopsicossocial, onde se incorpora três dimensões: a biomedicina, a psicologia (dimensão individual) e a social, em outras palavras, físico (impedimento), funcional (inabilidade e social (incapacidade), onde compreendesse a deficiência como resultado das limitações e estruturas do corpo, mas também da influência de fatores sociais e ambientais do meio no qual está inserida, os indivíduos podem ter a mesma deficiência mas não as mesmas funcionalidades e incapacidade ou as mesas funcionalidades e deficiências distintas.(FARIAS; BUCHALLA, 2005) Neste caminhar de como seria abordado a questão da deficiência, a Lei Brasileira de Inclusão LBI/13.146 (2015), prevê no Art. 2º: ¨Considera-se pessoa com deficiência aquela

que tem impedimento de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, o qual, em interação com uma ou mais barreiras, pode obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas. (BRASIL, 2015)¨ Desta forma passasse de um modelo médico para um modelo social, que mostra a funcionalidade do ser humano e suas restrições como uma evolução social, assim provando que a deficiência não está na pessoa, mas sim na relação entre pessoas com impedimentos físicos, intelectuais e sensoriais e as barreias que impendem sua participação digna a sociedade. A deficiência é mais uma das diversidades humanas, como alto, baixo, loiro ou moreno, tendo assim os mesmos direitos de autodeterminação e deveres que os outros cidadãos. (FARIAS; BUCHALLA, 2005)

Com isso destacasse o termo correto a se referir a esses cidadãos, eliminando a utilização de deficientes e portadores de deficiência, onde ¨portar¨ significa algo temporário e ambas palavras caracteriza esta pessoa pela deficiência, assim discriminando-a, estes termos foram substituídos para ¨pessoas com deficiência¨, pois adotando uma perspectiva mais humanizada, considera essas pessoas como elas são, pessoas. (MINISTERIO PUBLICO DO PARANÁ, 2021) Segundo a UNESC (2021), a deficiência é um universo de diversidade, onde encontramos; há deficiência congênita (este presente no indivíduo ao nascer, mais comumente antes de nascer), há deficiência adquirida (ocorre depois do nascimento, em virtude de infecções, traumatismos, intoxicações) e temos as deficiências hereditárias (resultante de doenças transmitidas por genes, como diabetes, hemofilia, hipertensão, obesidade e as alergias). Dentro dessas categorias vamos destacar as congênitas e adquiridas, que são mais visíveis e possui barreiras que obstrui a participação de forma plena a sociedade, nelas temos as deficiências; físicas, mentais (doença), intelectuais, sensórias (visual, auditiva, linguagem) e múltiplas.

1.1.1 Deficiência Física Deficiência física, mas conhecida como deficiência motora, é o comprometimento da mobilidade e coordenação muscular do ser humano, onde há um comprometimento de graus variáveis de um ou mais sistemas: ósteo-articular, neurológico e muscular. A pessoa com deficiência física possui dificuldade na sua locomoção e exercer algum movimento e função física, além de afetar o aprendizado, bem-estar, autoestima, o dia a dia das pessoas, normalmente ocorre no sistema nervoso, locomotor, onde há a paralisia ou má funcionamento de braços e pernas. (ABCMED, 2017). É considerado pessoas com deficiência física segundo o Decreto Nº 3.298, (1999) da legislação brasileira: ¨alteração completa ou parcial de um ou mais segmentos do corpo humano, acarretando o comprometimento da função física, apresentando-se sob a forma de paraplegia, paraparesia, monoplegia, monoparesia, tetraplegia, tetraparesia, triplegia, triparesia, hemiplegia, hemiparesia, ostomia, amputação ou ausência de membro, paralisia cerebral, nanismo, membros com deformidade congênita ou adquirida, exceto as deformidades estéticas e as que não produzam dificuldades para o desempenho de funções. (BRASIL, 1999)¨

1.1.2 Deficiência Visual Deficiência visual, segundo BRANDÃO Marina Leite (2016), é o comprometimento total ou parcial de um ou ambos olhos. Onde medimos a sua capacidade pela acuidade visual, ou simplesmente a sigla AV, é a capacidade de identificar a forma e o contorno dos objetos. A baixa acuidade visual ocorre quando o


Acessibilidade nível de visão, mesmo com a melhor correção óptica (lentes e óculos) permanece inferior ao considerado ¨normal¨, medido pela tabela de Senellen, onde inferior a 20/20 (30%), é considerado visão subnormal, portanto deficiência visual. De acordo com o Decreto nº 3.298 (1999), é considerada pessoas com deficiência visual: ¨cegueira, na qual a acuidade visual é igual ou menor que 0,05 no melhor olho, com a melhor correção óptica; a baixa visão, que significa acuidade visual entre 0,3 e 0,05 no melhor olho, com a melhor correção óptica; os casos nos quais a somatória da medida do campo visual em ambos os olhos for igual ou menor que 60o; ou a ocorrência simultânea de quaisquer das condições anteriores. (BRASIL, 1999)¨

1.1.3 Deficiência Auditiva Deficiência auditiva, é a perda parcial ou total de audição de um ou ambos ouvidos, que pode ser causado por má formação ou adquirida, importante relatar que a perda de audição é considera normal com o passar dos anos. Segundo, ABCMED (2017) a deficiência auditiva é a perda parcial ou total da audição e faz com que a pessoa tenha dificuldade de ouvir diálogos e outros sons. Quanto à intensidade, a deficiência auditiva pode ser moderada, severa ou profunda e quanto à sua natureza pode ser sensorioneural, condutiva e mista. A perda auditiva parcial ou total (surdez) pode ser também unilateral ou bilateral, súbita ou progressiva. Assim dando seguimento a definição do Decreto nº 3.298, (1999) da legislação brasileira: ¨perda bilateral, parcial ou total, de quarenta e um decibéis (dB) ou mais, aferida por

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audiograma nas frequências de 500HZ, 1.000HZ, 2.000Hz e 3.000Hz. (BRASIL, 1999)¨

1.1.4 Deficiência Intelectual Deficiência intelectual e doença mental são muitas vezes confundida por terem nomes e situações parecidas, mas são duas coisas bem distintas, Bevervanço (2021), faz um resumo do DSM IV (Manual de Diagnóstico e Estatística de Distúrbios Mentais, edição de 1994), explicando que a pessoa com deficiência intelectual, possui dificuldade para interagir no meio em que vive, juntamente com um diagnóstico de QI baixo, feito sob base do DSM IV, que é feito um teste de funcionamento intelectual individual, de qualidade psicométrica e culturalmente adequado, onde além de teste clínicos, possui avaliação intelectual e adaptativa, mostrando assim as limitações em pelo menos duas das categorias a seguir: segurança, trabalho, lazer, habilidades acadêmicas, autocuidado, comunicação, vida doméstica, habilidades sociais/interpessoais e autossuficiência. Já a doença mental além de causar dificuldade no convívio com a sociedade ela causa alteração na realidade, dividida em duas categorias, neuroses, que seria por exemplo ansiedade e medo ao estremo e a psicoses, que seria um fenômenos psíquico, como esquizofrenia, depressão, TOC (Transtorno Obsessivocompulsivo), e bipolaridade. A diferença é que a deficiência limita a compreensão e interação ao meio em que vive e a doença não possui estas limitações, mas o comprometimento dos mesmos, causado pelos fenômenos psíquicos. Assim dando seguimento a definição do Decreto nº 3.298, (1999) da legislação brasileira define: ¨ funcionamento intelectual significativamente

inferior à média, com manifestação antes dos dezoito anos e limitações associadas a duas ou mais áreas de habilidades adaptativas, tais como: a) comunicação; b) cuidado pessoal; c) habilidades sociais; d) utilização dos recursos da comunidade; e) saúde e segurança; f) habilidades acadêmicas; g) lazer; e h) trabalho. (BRASIL, 1999)¨


Mobilidade Urbana O crescimento desordenado das cidades produz reflexos negativos sobre os transportes urbanos e torna as cidades menos acessíveis a todos os habitantes, contribuindo em um número cada vez maior de veículos particulares, com isto aumentando os congestionamentos e diminuindo a velocidade dos transportes públicos. Com este número aumentando, cresce juntamente a emissão de gases prejudiciais, tornando a população cada vez mais dependente de fontes de energia não renováveis, levando a uma degradação da qualidade de vida e os custos econômicos, sociais e ambientais. (IBAM, 2005) Figura 1 – Transporte particular segundo o Instituto Brasileiro de Administração Municipal

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resultou na recente aprovação da Lei Federal nº 12.587 de 2012, que trata da Política Nacional de Mobilidade Urbana e contém princípios, diretrizes e instrumentos fundamentais para o processo de transição. Segundo BRASI, (2012), a Política Nacional de Mobilidade Urbana é um conjunto organizado de modos de transportes, infraestrutura e serviços, onde se dá o deslocamento de pessoas e cargas no território do município, tendo como princípios a, acessibilidade universal; desenvolvimento sustentável; equidade no acesso ao transporte público; segurança nos deslocamentos; equidade no uso do espaço público de circulação, vias e logradouros; eficiência, eficácia e efetividade na prestação dos serviços de transporte e na circulação urbana. Ainda segundo BRASIL (2012), a mesma tem como priorização o transporte não motorizado sobre o motorizado e transporte público coletivo sobre o individual motorizado, como apresenta a figura a baixo:

Ainda aponta a necessidade de uma mobilidade acessível, que atende a necessidade da qualidade do espaço público e possui a priorização da locomoção a pé, isso tudo sendo baseado no conceito do desenho universal. O desenho universal, é uma forma de incluir a diversidade humana nos espaços sem que haja qualquer constrangimento ou limitação causada por barreiras nos espaços arquitetônicos e urbanos, o projetista tem que se atentar as limitações físicas e sensoriais capazes de comprometer a autonomia desta diversidade, além disso pensar em apito mais extenso, fazer que haja uma redução de energia de usos naturais, ou seja, se atentar as distancias e esforços que a pessoa irá fazer, com isso levar a adequação do espaço e produto, para que seja utilizado por toda diversidade, em destaque as pessoas com deficiência, tudo isto formando um sistema e não como partes isoladas de um todo. (CPA, 2021)

Figura 2 – Hierarquia segundo a Política Nacional de Mobilidade Urbana

Fonte: Instituto Brasileiro de Administração Municipal (IBAM), 2005

Ainda segundo IBAM (2005) após a criação do Ministério das Cidades e a interlocução da sociedade no processo de realização das Conferências das Cidades, que enfatizava a necessidade de novas visões e ações para melhorar a qualidade de vida nas cidades. Adotaram um conceito de mobilidade urbana onde os cidadãos têm seu direito de usufruir do espaço público de forma segura e eficaz, além de que promova a sustentabilidade socioeconômica ambiental que vem sido perdida no decorrer dos anos. A necessidade por alterações no comportamento tradicional de mobilidade e o intuito por cidades mais justas e sustentáveis,

PEDESTRE CICLISTA TRANSPORTE PUBLUCO COLETIVO ABASTECIMENTO TRASPORTE PRIVADO Fonte: Desenvolvimento próprio

Mobilidade urbana implica então no locomover das pessoas, e para que isso ocorra de forma organizada e sustentável é necessário um planejamento, como já citado acima. Segundo a CPA (2021), esse planejamento requer tecnologias e soluções onde haja a conservação energética, controle ambiental, melhoria na circulação, micro acessibilidade e mobilidade de pedestres e veículos, fazendo assim um programa funcional das vias públicas

Afim um plano de mobilidade urbana sustentável e acessível deve contar veículos menos poluentes, como metros, trens, ônibus limpos, teleféricos, além de proporcionar e priorizar as estruturas ciclo viárias e calçadas seguras, sempre procurando formas de otimizar o trajeto. Assim tendo como resultado cidades mais limpas, seguras, e aumento do bem-estar da população, além de preservar o meio ambiente e proporcionar as gerações futuras os mesmos resultados.

2.1 Pedestres e Ciclistaa Segundo Gehl (2013), a valorização do pedestre já é algo discutido por pensadores desdá virada do século XXI, pois o aumento de infraestrutura para os automóveis, fez com as pessoas não praticassem mais o caminhar pela cidade e isto acarretou em vários problemas na saúde dos cidadãos, como; sedentarismo; cansaço; depressão e desperdício de energia, entre outros que se derivam destes, por tanto o caminhar das pessoas é a chave para a melhora da qualidade de vida, pois é a forma mais

democrática de se locomover, onde há mais liberdade ao se movimentar, além de proporcionar melhor percepção aos detalhes da paisagem e apropriação do espaço, concluindo que cidades planejadas para pessoas, há vários pontos positivos, como a melhora do clima, da saúde pública, menos poluição e da mais vida as cidades. Caminhabilidade é uma qualidade do lugar, onde por meio das restaurações de uma infraestrutura física social (passeios adequados e atrativos para pedestres) faz a indução do caminhar como seu deslocamento diário das pessoas, com isso o conceito de caminhar segundo Ghidini (2010): ¨Caminhar é a primeira coisa que um bebê deseja fazer e a última coisa que uma pessoa deseja renunciar. Caminhar é um exercício que não necessita um ginásio. É uma medicação sem remédio, o controle de peso sem dieta e o cosmético que não se pode encontrar nas farmácias. É um tranquilizante sem drágeas, a terapia sem psicanalista e o laser que não nos custa um centavo. De mais a mais, não contamina, consome poucos recursos naturais e é altamente eficiente. Caminhar é conveniente, não necessita equipamento especial, é autoregulável e intrinsecamente seguro. Caminhar é tão natural como respirar (GHIDINI, 2010) ¨

O urbanista Speack (2016), cria um guia de 10 passos para tornamos as cidades lugares mais caminháveis, onde ele divide os primeiros cinco passos em um passeio mais seguro: colocar o carro em seu lugar; mesclar os usos; adequar o estacionamento; deixar o sistema de transporte fluir; proteger os pedestres, e os outros cinco passos para tornar a caminhada mais proveitosa e agradável: acolher as bicicletas; criar bons espaços; plantar árvores; criar faces de ruas agradáveis e singulares; eleger suas prioridades. E para o autor a: ¨Caminhabilidade é, ao mesmo tempo, um meio e um fim, e também uma medida.



Mobilidade Urbana acessível a toda a população mediante pagamento individualizado, com itinerários e preços fixados pelo poder público. É considero um serviço de priorização acima dos transportes individuais. (BRASIL, 2012) No Brasil o principal meio de transporte coletivo é o ônibus, que são considerados mais lentos e desagradáveis que os automóveis, pois muitas cidades não posse um sistema de transporte eficiente, onde com mais horários e menos lotação, tornaria seu uso mais agradável aos seus usuários, algumas cidades estão utilizando um sistema onde o ônibus possui uma faixa exclusiva em alguns pontos da cidade, para tentar ter um desafogamento no trafego, mas é um sistema onde há críticas por alguns usuários de veículos privados. Há outra modalidade de transporte coletivo que não é muito utilizado no nosso pais, que é o sistema ferroviário, por mais que possua um custo elevado, ele tem a capacidade de transportes uma demanda grande de pessoas, além de ser menos poluente, existe o modelo em tuneis e os modelos sob as vias, que não são muito utilizados pois ocupa o espaço dos carros. (BLUME, 2016) Segundo Associação Nacional De Transportes Públicos ANTPl et al. (2018), nos últimos 30 anos o uso no transporte público caiu 40%, e os principais motivos foi o aumento das tarifas, que faz cada vez mais pessoas optarem por outros meios, e o barateamento por incentivo governamental do uso dos automóveis e motocicletas, além da falta de assistências dos poderes públicos para a melhoria dos transportes, levando a uma crise que afeta toda a população. Por tais motivos criou-se um programa para a melhoria dos mesmos, que compõe: equilíbrio econômico e financeiro; melhoria da qualidade do serviço prestado aos usuários; qualificação da infraestrutura para o transporte por ônibus; transparência; transporte público como instrumento de desenvolvimento social. Dois novos modelos de transportes estão tomando conta do Brasil, o BRT (Bus Rapid Transit) e o VLT (Veículo Leve sobre Trilhos), pois são modelos mais rápidos (de 10mil a 30mil passageiros por hora) e menos poluentes que o ônibus

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convencional figura 6. O BRT, é um ônibus com grande capacidade, que além de possuir um corredor especifico, deve apresentar uma velocidade maior que os ônibus tradicionais, garantir embarque e desembarque no nível da plataforma, além de proporcionar informativos aos seus usuários. Já o VLT, é um sistema ferroviário com características dos antigos bondes, conhecido também como um metro leve de media capacidade, que pode ser movido pela eletricidade, e de uma estrutura que pode ser implanta em meios urbanos já existentes. (MOBILIZAE BRASIL, 2013) Figura 6– BRT e VLT – Capacidade do transporte

Fonte: Fonte: Brasil Mobilize, ORG, 2013


Sustentabilidade

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Sustentabilidade é o processo de utilizar os recursos naturais da melhor forma possível para o meio ambiente ser preservado, pois estes recursos naturais não são infinitos como era pensado, segundo Sousa (2021), o termo sustentabilidade surge da necessidade de discussão a respeito da forma como a sociedade vem explorando e usando os recursos naturais, pensando em alternativas de preservá-lo evitando, assim, que esses recursos se esgotem na natureza, portanto sustentabilidade é um equilíbrio entre a disponibilidade dos recursos naturais e a exploração deles por parte da sociedade.

maneira que a sociedade encontre o equilíbrio entre o suprimento de suas necessidades e o uso racional dos recursos naturais, sem prejudicar a natureza;

A sustentabilidade sendo uma metade cria-se o desenvolvimento sustentável como a forma desta meta ser comprida, ainda segundo Sousa (2021), o desenvolvimento sustentável é referente ao desenvolvimento socioeconômico, cultural e político, atrelado a preservação do meio ambiente, assim associando o consumo equilibrado a sustentabilidade, havendo avanços no campo social e econômico sem prejudicar a natureza.

Este tripé este presente na sustentabilidade empresarial, onde as empresas pensam nos impactos negativos, que poderão ser causados ao meio ambiente e as pessoas, referindo-se então a politica sustentável, onde a empresa adota um programa de sustentabilidade com o objetivo de minimizar ao máximo os impactos ambientais com a produção e desenvolvimento de sua mercadoria ou serviço. Sousa (2021). Veja na figura a baixo as ações dispostas a estas sustentabilidades:

Segundo o relatório CMMAD - Comissão Mundial sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento, Nosso futuro comum (1987), traz que desenvolvimento deve satisfazer as necessidades presentes, sem comprometer a capacidade das gerações futuras de suprir suas próprias necessidades, e que para o mesmo seja alcançado é preciso atender as necessidades básicas da sociedade.

Econômica: modelo de desenvolvimento econômico que visa à exploração dos recursos naturais de maneira sustentável, sem prejudicar o suprimento das necessidades da geração futura.¨

Figura 7– BRT e VLT – Ações sustentáveis voltadas às dimensões sociais, ambientais e econômicas adotadas por uma empresa.

O conceito da sustentabilidade é baseado em três princípios: o social, o ambiental e o econômico. Esses três fatores integram-se para que a sustentabilidade de fato ocorra. Em resumo refere-se, segundo Sousa (2021): ¨Social: participação ativa da população no que tange ao desenvolvimento social por meio da elaboração de propostas que visem ao bemestar e igualdade de todos em consonância com a preservação do meio ambiente; Ambiental: preservação do meio ambiente de

Fonte: Brasil Escola, UOL, 2021

3.1 Transporte coletivo

17 - Parcerias e meios de implementação Economia:

A Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento (Rio92), reuniu chefes de Estado na cidade do Rio de Janeiro, para discutir como garantir o direito ao desenvolvimento as gerações futuras, os pais concordaram que como parte fundamental para este o processo, deveria haver uma promoção no desenvolvimento, focando na proteção do meio ambiente e nos seres humano. No Rio+20, ocorrido 20 anos depois, com o objetivo de renovar com compromisso global com o desenvolvimento sustentável, juntamente um foco na economia verde, erradicação da pobreza e o esqueleto institucional, todos em pró ao desenvolvimento. A Conferencia (Rio+20), com sua declaração final do documento Ö futuro que queremos¨, reconheceu que as metas lançadas seriam eficientes para ações globais, com isso foi lançado o processo intergovernamental, onde três anos depois (2015) deu início ao processo de consulta global para a construção de um conjunto de objetivos universais de desenvolvimento sustentável. (ONU, Agenda2030, 2021)

8 - Trabalho decente e crescimento econômico; 9 - Indústria, inovação E infraestrutura;

10 - Redução das desigualdades; 12 - Consumo e produção responsáveis; Social: 1 - Erradicação da pobreza; 2 - Fome zero e agricultura sustentável; 3 - Saúde e Bem-Estar; 4 - Educação de qualidade;

Representantes de 193 Estados da ONU, se reúnem em 2015, para a elaboração do documento ¨Transformando o Nosso Mundo: A Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável¨, onde há o comprometimento de em 15 promover o desenvolvimento sustentável sem deixar ninguém para trás. A Agenda 2030 é um plano de ação para as pessoas, o planeta e a prosperidade, que busca fortalecer a paz universal, ondem contem 17 objetivos e metas claras (17 ODS e suas 169 metas), que os países devem adotar de acordo com suas próprias prioridades e que atuem em parceria para prover uma melhor qualidade de vida no presente e futuro, tornando o planeta sustentável até 2030 (ONU, Agenda2030, 2021)

5 - Igualdade de gênero;

Segundo ONU Agenda 2030 (2021), os 17 objetivos mesclam o tripé do desenvolvimento sustentável (social, econômico e ambiental) de uma forma equilibrada e são tarefas indivisíveis, para tornar o desenvolvimento uma realidade, que os governos, os setores privados, as sociedades civis e cidadãos devem cumprir ate o ano de 2030.

14 - Vida na água;

7 - Energia limpa e acessível; 11 - Cidades e comunidades sustentáveis; 16 – Paz, Justiça e Instituições Eficazes.

Ambiental: 6 - Água potável e saneamento; 13 - Ação contra a mudança global do clima;

15 - Vida terrestre


Sustentabilidade

28 Figura 8 – 17 DS e 169 metas

Fonte: ONU Agenda 2030, 2021


Cidades Sustentáveis Nunca abrigamos tantas pessoas, nem tão grande proporção da raça humana, houve um aumento nos habitantes das cidades indo de 200mil em 1950 a 2 bilhões em 1990, tornando as cidades o maior centro de produção e consumo de bens industrializando, que além de se transformas em um parasita a paisagem, consome três quartos de toda energia do mundo, se tornando responsável por três quartos da poluição global, estes crescimentos desordenados e assombrosos, faz que cada vez mais parte da população viva nas favelas das cidades, com condições precárias, nossas cidades sempre em multiplicação, carregam a ameaça de uma população avassaladora e uma sociedade global polarizada entre ¨ter¨ e o ¨não ter¨. O Rogers (2016), diz que o planta Terra trabalha em um sistema fechado, onde nada entra, exceto a energia solar, que é o responsável pela recarga de energia do planeta, onde através da fotossíntese, o sol da vida a vegetação e produz o oxigênio. Ele ainda comenta, que a vegetação se decompõe na forma de energia solar, combustível fosseis (carvão e petróleo), onde o consumo desta energia forma um coquetel de poluição, onde muitos dizem ser os responsáveis pelo aquecimento global, mas ele afirma que estas energias renovadas criadas pelo Sol, podem ser recolhidas e consumidas sem poluir do meio ambiente. As cidades devem ser vistas como um sistema ecológico, com este pensamento podemos ver o planejamento e o gerenciamento do uso de seus recursos, podemos medir seu consumo, pelo rastro ecológico que é deixado, que se espalha pelo planeta, prejudicando os mares, terras e áreas florestais intocadas, e em função a esta diminuição das reservas, estes rastros ecológicos urbanos devem ser reduzidos. (ROGERS, 2016) Figura 9 – Cidades com metabolismo linear – consumo e poluição em alto nível

Fonte: Cidades para um pequeno planeta, pg31, 2016.

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Uma vez que grande parte da produção e do consumo acontece nas cidades, os atuais processos lineares (figura9) de produção, causadores da poluição, devesse planejar a cidade para que possa ser administrado esse uso de recursos, fazendo a utilização de recursos renováveis, reciclagem de matérias, criando um nosso sistema, um sistema circular, onde as cidades auto-sustentável, para isso deve ser criado um planejamento urbano eficiente, holístico e abrangente. (ROGERS, 2016) Figura 10 – Cidades com metabolismo circular – minimiza novas entradas e maximiza a reciclagem.

ciclista, pare que os cidadãos possam ter uma interação entre sim e diminuir a poluição gerada pelo automóvel. (ROGERS, 2016) Segundo Rogers (2016), as cidades compactas são núcleos de vizinhança, ela cresce em volta de centros sociais e comercias sobrepostos e ligados ao transporte público eficaz e espaços públicos bem tratados, tendo uma diminuição de vias, que torna os trajetos cotidiano das pessoas mais próximos e convidativos ao passeio a pé ou de bicicletas, diminuindo assim o trafego e a poluição, além disso as cidades compactas sustentáveis tem o papel de reduzir o desperdício de energia e fazer o a reciclagem do lixo urbano (figura 10) , tornando assim as cidades cada vez mais auto-sustentáveis e prolongando a qualidade de vida na Terra. Ainda segundo ROGERS, Richard (1998), ele diz que as cidades devem agir como um fermento de atividade humana, da geração e da expressão de uma cultura local, elas devem ser próximas a seus habitantes, sendo um habitat ideal para uma sociedade baseada na comunidade. Figura 7 – Cidades compactas – aproveitamento de energia

Fonte: Cidades para um pequeno planeta, pg31, 2016.

O principal causador destas cidades dessas é o automóvel, que deu a liberdade e facilidade das pessoas se locomoverem, e com o crescimento nas vendas o seu custo está cada vez menor, fazendo que ter um automóvel seja uma questão de status cultural e com que cada vez mais pessoas adquiram seus veículos, tornando os cidadãos cada vez mais dependentes do veículo próprio e deixando os transportes públicos de lado, além de acarretar a construção de novos bairros nas periferias das cidades, torna o planejamento da cidade preferencialmente a veículos e não pessoas. Para mudarmos esta questão temos que rejeitar o modelo de desenvolvimento monofuncional e a predominância do automóvel, e deve-se planejar um sistema eficiente de transporte, aumentando a mobilidade do pedestre e

Fonte: Cidades para um pequeno planeta, pg51, 2016.

Por tanto as cidades devem haver um plano de gestão de resíduos, onde se vê a utilização das matérias e a degradação do meio ambiente, além de projetos de paisagismo urbano e manejo hídrico adequado, entre tudo necessita da conscientização das pessoas, para que optem por um transporte menos poluente e para que faça a reciclagem de seu lixo, assim nossas cidades serão auto-sustentaveis ao decorrer dos anos e torna a qualidade de vida na Terra digna sem prejudicá-la com a poluição.


Brt - Curíba, Brasil 2.1 Urbanismo Tático - Auckland, Nova Zelândia 2.2

Sistema Ciclo viário – Bogotá, Colômbia 2.3


BRT - Curitiba, Paraná O projeto foi escolhido pois há um sistema que pensa na rapidez, conforto e facilidade os cidadãos em seu deslocamento e visa a sustentabilidade, há soluções ao transporte publico.

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Figura 8: Desenvolvimento de Curitiba - Paraná

Figura 10: Circular centro

Fonte: URBS.Curitibá, 2021

A cidade de Curitiba, capital do Paraná, localizada na região sul do Brasil, é conhecida mundialmente por seu planejamento da mobilidade urbana, o projeto do BRT, mas conhecido como corredor exclusivo para ônibus, esta presentes no 33º lugar, dos 50 projetos inovadores internacionais dos últimos 50 anos, feio pela Instituto de Gerenciamento de Projetos – PMI, onde tem mais de meio milhão de associados e profissionais certificados de 185 países. Na prefeitura de Jeime Lerner, na década de 70, iniciasse o projeto da criação de uma Rede Integrada de Transporte – RIT, onde é implantada a linha exclusiva de ônibus, que cruza a cidade no eixo Norte-Sul, em seguida já é construído o cruzamento do eixo Leste-Oeste, e a criação de Ônibus biarticulados, com capacidade de 230 passageiros, embarque em nível e pagamento antecipado nas estações turbo. O crescimento das linhas foi acontecendo cada vez com mais frequência, como vemos no mapa a seguir:

Fonte: Gazeta do povo, 2017

LINHA CIRCULAR CENTRO: Operada com veículo tipo micro-ônibus, atende os principais pontos atrativos da região central de Curitiba, tais como praças, shoppings, Rodoviária e Biblioteca Pública. Apresenta tarifa diferenciada.

Figura 12: Linha Alimentadora

Fonte: Gazeta do povo, 2018

LINHA ALIMENTADORA: São operadas por veículos tipo micro, comum ou articulados, nas cores laranja ou amarela, que ligam os terminais de integração aos bairros de cada região.

Hoje a Rede Integrado de Transporte (RIT) de Curitiba e Região Metropolitana é composto por terminais de integração e estações tubo, onde temos uma frota de 1.550 veículos, distribuídos em 340 linhas de ônibus de diferentes categorias: Figura 9: Classificação dos BRT´s de Curitiba - Paraná

Figura 11: Linha convencional

Fonte: URBS.Curitibá, 2021

Fonte: Gazeta do povo, 2018

LINHA CONVENCIONAL: Operam com veículos tipo micro ou comum, nas cores amarela ou laranja, que ligam os bairros ao Centro da cidade, sem integração.

Figura 12: Linha interbairros

Fonte: Gazeta do povo, 2018

LINHA INTERBAIRROS: São operados por veículos tipo padron ou articulados, na cor verde, que ligam os diversos bairros e terminais sem passar pelo Centro da cidade.


BRT - Curitiba, Paraná

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Além destas linhas a cidade possui ônibus específicos para pessoas com deficiências físicas e intelectuais, proporcionando maior segurança e conforto a essas pessoas.

Figura 17: Linha especial

Fonte: Gazeta do povo, 2018

Figura 18: Sistema de BRT de Curitiba

Figura 13: Linha Ligeirinho direto

Fonte: Gazeta do povo, 2018

Figura 15: Linha expressa 2

Fonte: URBS.Curitibá, 2021

LINHA DIRETA (LIGERINHO): Operam com veículos nas cores prata ou cinza, com paradas em média a cada 3 km, com embarque e desembarque em nível nas estações-tubo. São linhas complementares, principalmente das linhas expressas e interbairros.

LINHAS EXPRESSAS: Articulado e Padron; na cor vermelha, que ligam os terminais de integração ao centro da cidade, através das canaletas exclusivas. Embarques e desembarques são feitos

Figura 14: Linha expressa 1

Figura 16: Linha turismo

Fonte: Curitiba.pr, 2011

LINHAS EXPRESSAS: Biarticulado; cores azul ou vermelha, em canaletas exclusivas, com número reduzido de paradas. Proporcionam deslocamentos mais rápidos. Embarque e desembarque são feitos em nível em terminais e estações-tubo

Fonte: URBS.Curitibá, 2021

LINHA TURISMO: Passa pelos principais parques e pontos turísticos da cidade. Os veículos, conhecidos como jardineiras, têm dois andares. O andar inferior tem ar-condicionado e o superior tem teto descoberto

Na imagem conseguimos ver a separação das linhas existentes na cidade, a esquerda a linha expressa, onde temos o ligeirão que cruza a cidade com paradas mais longas, e a esquerda vemos as linhas diretas, que fazem a distribuição para os bairros e aeroporto com paradas a cada 3km, aproximadamente 3 quarteirões, juntamente com duas linhas inter2 que faz um contorno circular no centro da cidade e possui estações maiores.


BRT - Curitiba, Paraná

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Figura 19: Estação tubo

As estações tubo é um estrutura metálica com fechamento de vidro onde acontece as paradas dos ônibus, das linhas expresso e linhas direta, onde os passageiros fazem o pagamento de uma só tarifa ao entrar, e pode desembarcar e embarcar em outro ônibus sem fazer o pagamento de uma nova tarifa. .

As linhas do conjunto, RIT urbana e convencional, tem uma única tarifa de R$:4,50, a linha circular centro possui uma tarifa de R$:4,00, e a linha do turismo, onde passa por 26 pontos turísticos da cidade, de meia em meia hora, tem uma tarifa de R$:50,00, com todo esse conjunto de estratégias faz com que os cidadãos utilizem o transporte publico, pois uma qualidade e rapidez na mobilidade da cidade, além de proporcionar um aumento na economia e tornar a cidade cada vez mais sustentável

Figura 20: Estação tubo de Curitiba Fonte: Gazeta do povo, 2017

Fonte:

Fonte:

Fonte: Gazeta do povo, 2017

Fonte: Gazeta do povo, 2017 Fonte:

Fonte:

Fonte: Mobilize, 2017

Fonte: Gazeta do povo, 2017

Fonte: URBS.Curitibá, 2021


Urbanismo Tático - Auckland, Nova Zelândia O projeto mostra a melhora do trafego com uma apropriação do espaço urbano para as pessoas (seu principal usuário), tornando a cidade mais amigável aos moradores, motivando as pessoas a repensarem seus hábitos por meio dos diferentes encontros e trocas que esses espaços possibilitam

SHORTLAND STREET O projeto foi colocado no cruzamento das ruas High Street e Jean Batten Place até a rua O'Connell Street, pois é uma zona de movimentação de pedestres relativamente alta. Foi utilizado a colocação de bolinhas coloridas nas ruas, para que houve-se diminuição de trafico não somente de carros, como também de pedestres e ciclistas. Figura 21: Urbanismo Tático da Rua High Street

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Todos os usuários param para verificar se podem prosseguir com segurança mesmo com a intervenção. Percebemos que a área se tornou muito mais atenciosa e muitos carros dão a preferencia ao pedestre.

Figura 24: Intervenção de ‘urbanismo Tático Rua Wellesley

=

=

Fonte: Auckland Design Officeviu, 2021

SALE STREET O projeto foi implantado no cruzamento de venda rua / Rua Wellesley, ele consiste em bolinhas pintadas, para diminuição de trafego, caixas com plantio para diminuir a travessia do pedestre, e pinturas de gráfico ondulado inspirado no rio que caia nas margens do Parque Vitória, formando um novo espaço para pedestres. Fonte: Auckland Design Officeviu, 2021 Figura 23: Antes e depois do urbanismo Tático

A primeira coisa que podemos notar, foi que o elemento surpresa causou confusão e incerteza sobre quem tem o direito de passagem, assim fazendo com que os motoristas tivessem mais cautela e diminuísse 5,4% da velocidade, de 33,2 km/h para 31,4 km/h. Figura 22: Urbanismo Tático com bolinhas

Na cidade a implantações de projetos que têm como objetivo a readequação do espaço viário e/ou a valorização dos espaços públicos, melhorando trafego de pessoas, ciclistas e veículos. Todos os projetos foram pensados a partir do urbanismo tático, onde o intuito é facilitar as conexões entre os principais espaços e fornecer comodidade para os pedestres em seu passeio, além de ser um esquema mais econômico e pratico que gera resultados a curto prazo.

FonteAuckland Design Officeviu, 2021

Fonte: Auckland Design Officeviu, 2021

Fonte: Auckland Design Officeviuandia, 2021

Fonte: Auckland Design Officeviu, 2021

Fonte: Auckland Design Officeviu, 2021


Urbanismo Tático - Auckland, Nova Zelândia LANEWAY - RUA FEDERAL

Figura 26: Intervenção de ‘urbanismo Tático Rua Federal

Na Federal Street, foi implantado na via: uma ciclovia de contra fluxo com a separação de caixas de madeira para plantio e lombo faixa , fazendo um passeio seguro ao ciclista, e estimulando cada vez mais as pessoas cuidarem e usufruir da vegetação, e há também a implantação das pinturas com bolinhas, fazendo com que o trafego diminua e seja tenha um passeio mais seguro.

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Para não deixar o local vazio o Auckland Design Officeviu a oportunidade de criar um espaço publico flexível e temporário, projetado para ser versátil e atender as necessidades de varias comunidades e com interação a natureza. O espaço possui atividades comunitárias, recreação passiva e lar para o centro de embaixadores da cidade interior (Pā Rongorongo) e para projetos executados por For the Love of Bees – A City-Bee Collaboration.

Figura 25: Intervenção de ‘urbanismo Tático Rua Federal, travessia Figura 27: Intervenção Griffith

O projeto resultou em muitos benefícios a cidade, com instação que muitas vezes que há no centro da cidade, como, locais para brincar, frigorifico comunitários, centro de educação, eventos comunitários, aulas de esculturas, cozinhas de sopa, corais, worshops, e muito mais, além de um centro de informação e um portal 3D que mostra a historia da cidade, juntamente com um esquema de passeios a pé, oficinais e muitas outras tividades proporcionadas pelo Pā Rongorongo. É considerado um verdadeiro urbanismo tático. Figura 28: Intervenção Griffith, horta.

Fonte: Auckland Design Officeviu, 2021

Fonte: Auckland Design Officeviu , 2021

Fonte: Auckland Design Officeviu, 2021

TUI — Activate Auckland & Tactical Auckland (activateakl.work)

Fonte: Auckland Design Officeviu, 2021

Fonte: Auckland Design Officeviu, 2021

GRIFFITH- RUA FEDERAL Como resultado vemos a melhorias nas conexões ao centro da cidade, além de estimular o aumento de ciclovias de baixo custo em mais pontos da cidade, além de que a natureza temporária dessas melhorias nas ruas seja convertida em uma atualização permanente.

No coração da cidade havia um local vago a onde existia o Edifício Griffith, que foi demolido por problemas estruturais em 2016, onde futuramente será construída a estação de ligação ferroviária.

Fonte: Auckland Design Officeviu , 2021

Fonte: Auckland Design Officeviu , 2021


Sistema Cicloviario - Bogotá, Colômbia O projeto já premiado, por levar o incentivo da população a uso da bicicleta e por ser a maior em Km da América Latina, mostra a importância do sistema planejado não motorizado e ate mesmo a combinação de sistemas motorizados públicos e não motorizados ciclo viários.

A visão era criar "o maior parque temporário do mundo" que ajudaria a melhorar a qualidade de vida de todos, entendendo que as ruas são espaço público e podem ter diferentes usos, fazendo a integração social de cidadãos de todas as idades e condições socioeconômicas, além de contribuir para a melhoria da saúde física e mental de todos, e melhorando o ambiente, com menor ruído e melhor qualidade do ar, afim criando um espaço de recreação gratuita para todos os habitantes. Entre 1998 e 2001 foi implantado ao calçadão para o andar dos pedestres e a extensa rede ciclo viária, um sistema de BRT (linha de ônibus exclusiva), onde até hoje os ônibus passam pelas principais vias, cruzando as faixas centrais e respeitando as malhas que já era existentes nas cidades, o projeto foi se completando ao calçadão para o andar dos pedestres e uma extensa rede ciclo viária.

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A Rede Principal: conecta os principais centros urbanos – suas principais áreas educacionais e de negócios – às áreas residenciais mais populosas. Também se conecta à rede secundária.

Rede Complementar: liga redes recreativas e rotas externas ao sistema. Essas rotas estão localizadas ao longo das margens de rios que, por sua vez, fazem parte do sistema de Parques Lineares da cidade; algumas áreas também ficam nos arredores de pântanos.

Rede Secundária: conecta áreas residenciais, parques, instalações e atrações à rede principal. Todos os centros de controle e estações da TransMilenio possuem áreas de estacionamentos de bicicleta com segurança.

Figura 30: Sistema de ciclovia de Bogotá, Colômbia.

Figura 29: Ciclovia e ciclorota de Bogotá, Colômbia.

A capital da Colômbia, possui 8 milhões de habitantes e como toda cidade sofria de seus problemas de congestionamento, por tal motivo surgiu a iniciativa em 1974, de usufruir do uso da bicicletas como meio de transporte, já em 1976 o Prefeito tomou a decisão de colocar estradas exclusivas de pedestres e ciclistas na cidade, onde se cria os decretos 556 e 567, La Ciclovia, criando o programa Ciclo Ciclo, onde as ruas eram fechadas aos domingos e feriados, só tinha a transição de pedestres e ciclistas. Duas décadas depois o programa que era administrado pelo Ministério do Transito e transporte, por ser sem fins lucrativos perde peso e acaba tendo uma redução para menos de 20Km, com isso em 1995 passa a ser administrado Instituto Distrital de Recreação e Esporte (IDRE).

Fonte: Instituto Distrital de Recreacion y Deporte, 2021

Considerada a maior da América Latina, a ciclovia de quase 440km de Bogotá tem, uma estrutura de ciclofaixas e ciclorotas, com pelo menos 30 rotas, que se encontram em determinados pontos para facilitar o deslocamento dos cidadãos, todo sistema foi pensado considerando a topografia da cidade, Norte-Sul mais plano e Leste-Oeste possui alguns declives, além de uma divisão composta de três redes:

Fonte: Instituto Distrital de Recreacion y Deporte, 2021


Sistema Cicloviario - Bogotá, Colômbia

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Figura 31: Sistema de ciclorrotas de Bogotá, Colômbia.

Desdá da construção, houve vários benefícios a cidade: - Diminuição de emissão do co2 - Recuperação do espaço publico - Aumento e eficiência do transporte publico - Diminuição no acidentes com ciclistas e pedestres - Ajudou no transporte de pessoas de baixa renda: Figura 35: Ciclovias no período noturno

Figura 32: Placa de fechamento dos finais de semana

Fonte: Atlas Obscura, 2021

Fonte: Instituto Distrital de Recreacion y Deporte, 2021 Figura 32: Vias os finais de semana

Fonte: Atlas Obscura, 2021

Fonte: Movilidad Uniands, 2021

Por mais que haja um fluxo grande de veículos na cidade, esse incentivo leva cada vez mais pessoas ao uso da bicicleta, levando a inúmeras melhoras, como a saúde dos cidadãos e qualidade do ar,, a cidade em 2014 recebeu o Prêmio Coldeportes de Melhor Programa de Atividade Física e o Prêmio Cultura Sustentável do Fórum Global de Assentamentos Urbanos, apoiado pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, como parte do evento Rio plus 20.

Os eventos realizados desde 1976, onde acontece o fechamento das vias, para que pedestres e ciclistas possam transitar com segurança, atende das 7h.m às 14h.m. todos os domingos e feriados do ano pelas principais vias da cidade que estão interligadas em um circuito de 127,69km de extensão, dos quais 7,05 km são ciclofaixas com um publico em media de 1.4 milhões de pessoas nos domingos e feriados. Figura 34: Ciclovia

Fonte: ArchDaly, 2018

Fonte: Instituto Distrital de Recreacion y Deporte, 2021


Ribeirão Preto SP 3,1 Uso do Solo 3.2

Equipamento Urbano 3.3 Patrimônio Histórico 3.4

Hierarquia Viária 3.5 Transporte Coletivo 3.6 Pedestre 3.7


Ribeirão Preto - SP

Ribeirão Preto se localiza na região sudeste do pais, e nordeste do Estado de São Paulo, tem uma população estimada do ano 2020, de 711.825 habitantes, com uma densidade demografia de 928,92 hab/km² em 2010. (IBGE, 2010) A cidade começa a surgir por conta dos mineiros, que estavam a procura de terras para seus cultivos. Em 1845, José Mateus dos Reis, dono da maior parte das fazenda das palmeiras, fez uma doação de 4 alquares (40 mil reis), para a construção da capela São Sebastião, onde em 2 de novembro de 1845, foi fincada uma cruz de madeira no local, que hoje se encontra a Catedral da cidade. A fundação do município deuse em 19 de junho de 1856 com a demarcação ao patrimônio da Igreja. (RIBEIRAO PRETO E REGIÃO, 2021) As terras e clima de boa qualidade da cidade faz com fazendeiros façam o plantio de café, que acaba sendo conhecido pelo mundo todo, onde atrai imigrantes italianos, japoneses, alemães, entre tantos. Com esta produção cafeeira a economia da cidade

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aumenta e assim se tornando a Capital do Café. Mas com a crise de 29, esse esplendor de anos acaba perdendo forção em toda região, fazendo surgir outros meios como a cultura, algodão, frutas e cana de açúcar. (RIBEIRAO PRETO E REGIÃO, 2021) Ribeirão Preto, após a caída da era do café se reinventa e volta com força, sendo conhecida pelo seu mar de plantio de cana de açúcar, onde faz a economia da cidade subir novamente, pois por volta dos anos 60 começa a exportação, sendo conhecida como a maior produtora de cana de açúcar. Por isto foi criado o Pró-Álcool Programa Nacional do Álcool, que incentivo o uso do álcool anidro á gasolina, onde acarreta o surgimento de usinas em toda região. (RIBEIRAO PRETO E REGIÃO, 2021) Um pouco antes em 1910 surgi a Companhia Cervejaria Paulista, onde Ribeirão Preto começa a ser conhecido como a Capital do chope, pois era feito com a agua do aquífero guarani, tornando a choperia Pinguim conhecida até hoje, além de outras cervejarias artesanais que surgiram. Sendo a região mais produtiva nacional, a capital do nordeste paulista, vai tendo crescimento em outras atividades, e se destacando no agronegócio. E assim levando o titulo de Califórnia Brasileira no Jornal Brasil na década de 80, escrito por Ricardo Kotscho, por este destaque em produção conhecido mundialmente, mudando a vida rural e urbana da cidade. (RIBEIRAO PRETO E REGIÃO, 2021)

seus veículos ao transporte coletivo, formando grandes congestionamentos nos horários de pico. O quadrilátero central sendo o principal gerador de fluxo diário das pessoas e por ser contornado por Avenidas que cruzam a cidade transito acaba sendo insuportável além de gerar muitos resíduos tóxicos a o ar, juntando a má qualidade do ar e o clima seco e quente de ribeirão preto, a saudade acaba tendo uma degradação, assim prejudicando muitos setores e o desenvolvimento da cidade. Tornando a mobilidade do quadrilátero mais acessível e agradável aos perdestes e ciclistas e com a melhoria do transporte coletivo levaremos as pessoas a caminhar por este meio, assim acarretando a saúde e bem estar da população e proporcionando cada vez o mesmo as gerações futuras.

Figura 37: Matriz em 1868

Figura 36: Pinguim no calçadão do centro de Ribeirão Preto

Fonte: Ribeirão Preto Convention, 2021 Figura 38: Largo Matriz em 1890

QUADRILÁTERO CENTRAL O centro da cidade foi o primeiro bairro da cidade, e com isso ali se concentra a maior parte de prédios tombados, comércios, prestações de serviços e algumas escolas, tornando um gerador de viagem diário aos cidadãos. Houve um crescimento na população, acarretou a construção de novos bairro, que hoje já passam do anel viário da cidade. Por esta questão surge a necessidade da locomoção por meio motorizado, e juntamente ao incentivo a compra de veículos particulares, as pessoas optam por

Fonte: Ribeirão Preto Convention, 2021 Fonte: Ribeirão Preto Convention, 2021


Uso do solo

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tres diariamente. Uso e serviços diversos: Fica localizada entre as ruas Lafaiete, Mariano Junqueira. Barão do Amazonas e Floriano Pexoto, é uma arrea de baixa densidade residencial construtiva, onde se mescla usos de prestação de serviço e comercias, mas com uma maior parte residências, tornando a área mais de habitação.

LEGENDA

Calçadão Concentração comercial Potencial adicional construtivo

Misto de alta densidade: fica localizada na AV. 9 de Julho, rua Lafaiete, Rua Amador Bueno e ocupando um pouco da franja urbana até a Av. Independência, é uma área com alta densidade habitacional, com edifícios e comércios voltados a pessoas com maior valor socioeconômico, além de ter a destruição de hospitais e agencias bancarias.

LEGENDA Comercial Residencial Institucional Prestação de serviços Área verde

O quadrilátero soma aproximadamente 165ha, e por obter uma malha de vias regular, suas quadras possui geralmente 90 metros de lado. O centro é considerado o principal local de atividades da cidade e de densidade demográfica. Dentro do quadrilátero temos uma analise feita pelo Plano de Mobilidade de Ribeirão Preto (2012), que há uma divisão de usos, referentes a estruturas socioeconômica e renda da população Centralidade principal: fica localizado entre as ruas, José Bonifácio, Barão do amazonas, Mariano Junqueira e Prudente de Morais, onde é chamado por aqui como Hipercentro, nesta área se encontra a maior parte do comercio e serviços, além dos principais pontos históricos da cidade, onde gera um grande fluxo de pedes-

Franjas Urbanas: Estão localizadas, nas vias de alto fluxo, exceto a Av. 9 de Julho, nestas franjas esta presente os comércios, como oficinas mecânicas, lojas de manutenção, autopeças, estacionamentos e venda de motocicletas, por terem menor interesse e valor comercial. ¨. Estas áreas sofrem com isso pois perderam valor imobiliário, mas nem toas as atividades tem a necessidade de serem situadas nesta área importante da cidade, admitase que essa zona pode sofrer transformações construtivas significativa, onde é chamado ¨estoque de potencial adicional construtivo. (SECRETARIA DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO URBANO; TRANSERP, 2012, p. 1/342)

LEGENDA

Centralidade principal Franja urbana Misto de alta densidade Uso de serviços diversos


Equipamentos urbanos Figura 39: Praças localizadas no quadrilátero central de Ribeirão Preto

Praça 7 de setembro R. Sete de Setembro, 658

Praça das Bandeiras R. Tibiriçá, 634

Praça Carlos Gomes R. Visc. de Inhaúma, 350

Praça Luís de Camões R. Visc. de Inhaúma, 1134

Praça XV R. Visc. de Inhaúma, 350

Praça Barão do Rio Branco R. Cerqueira Cesar, 344

Fonte: COMPAC Ribeirão Preto, 2019

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O quadrilátero central dispões de uma grande variedade de equipamentos urbanos, encontrasse além da ampla parte comercial, Bancos, localizados em varias zonas, atendendo todos os estilos socioeconômicos. Bibliotecas, localizadas na centralidade principal, e temos a Altina Arantes, que é patrimônio histórico. Bombeiros. é um pouco mais distante do quadrilátero. Correios, localizados em zonas diferenciadas atendos o publico central e região. Creche, localizada na arra de baixa densidade. Escolas, localizadas em varias zonas, além de atender todas as faxas etárias e modelos socioeconômicos. Hospitais, localizados na área de alta densidade, temos o Sã Francisco, Beneficência Portuguesa e o Hospital das Clinicas (HC). Infraestrutura (DAERP e CPFL), Mercados, além dos privados, temos o Mercadão que é patrimônio da cidade. Postos Policiais, localizados na centralidade principal. Órgão Publico, como Cartório, Prefeitura, Secretarias e etc. No quadrilátero central ainda encontramos a; • Praça Sete de setembro, • Praça Luiz de Camões, • Praça das Bandeiras, • Praça XV, • Praça Carlos Gomes, • Praça Barão do Rio Branco. As praças estão localizadas em zonas diferentes, onde em algumas delas temos presenças de pontos históricos, como a Praça das Bandeiras, com a presença da Catedral da cidade, á Praça XV e Carlos Gomes, com o Quarteirão Paulista e Museu, além de serem conectadas ao calçadão da cidade e prestação de serviços, levando a ter um alto fluxo de passagens e encontros, tendo um uso de lazer aos cidadãos da cidade.

LEGENDA

Banco Biblioteca Bombeiro Creche Correio Escola Hospital

LEGENDA

Igreja Infraestrutura Mercado Órgão Publico Policia Praça


Patrimônios Históricos

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O quadrilátero central da cidade é onde se concentra a maior parte dos patrimônios históricos tombado pela COMPAC (Conselho de Preservação de Patrimônio Cultural), principalmente próximo ao miolo de comercio da cidade. Encontramos praças, ruas e edifício com diversos usos, cada um com uma parte da historia da cidade. No Quarteirão Paulista encontramos o Teatro Pedro II, o Pinguim e o antigo Palace Hotel, logo enfrente temos a Praça XV e a Praça Carlos Gomes, e mais um pouco a frente o MARP, o museu da cidade, ao redor temos os Palacetes, além da Biblioteca Altina Arantes, que sofre uma restauração recentemente, e temos também o Palácio do Rio Branco, onde hoje se encontra o gabinete do Prefeito. Este grande conjunto de historia pelo centro da cidade consiste também escolas, casas antigas, hotel e a Catedral de Ribeirão Perto, formando assim um quadrilátero cultural e histórico, onde muitos desses locais são pontos turísticos e de encontro, levando assim vida as ruas e atraindo cada vez mais pessoas.

Figura 40: Patrimônios históricos de Ribeirão Preto

LEGENDA

Fonte: COMPAC Ribeirão Preto, 2018

Palacete Escola Cultura Praça Rua Outros


Hierarquia viária

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Rua Visconde de Ri Branco Rua Mariana Junqueira Rua Duque de Caxias Rua General Osório Rua São Sebastiao Rua Américo Brasiliense Rua Florêncio de Abreu Rua Lafaiete Rua Prudente de Morais Rua Campos Sales Rua Rui Barbosa Rua Bernardino de Campos Rua Quintino Bocaiuva Rua Dr. Álvaro Costa Couto

LEGENDA Avenida Alto fluxo Médio fluxo Baixo fluxo Calçadão Quarteirão Paulista

O quadrilátero é contornado por quatro avenidas, que possui um alto fluxo de carros diariamente, por acabar fazendo divisão e passagem para bairros, e a Av. Francisco Junqueira em sua continuidade se conecta a uma via expressa. A Av. Jeronimo Gonçalves acompanha o rio Ribeirão e a Av. Francisco Junqueira o rio Retiro , que fazem junção no final da Av. Jeronimo. Segundo a classificação de vias de Ribeirão Preto a única via coletora e de distribuição do centro é a Rua Florêncio de Abreu, todas as restantes são classificadas como vias locais, mas pela Hierarquia a funcional muitas dessas ruas locais acabam tendo um alto fluxo, por questão de serem de acesso ao comercio, as escolas e hospitais, além de muitas vezes serem utilizadas para a travessia do centro ou continuidade de outras vias de alto fluxo, como a Rua

Rua José Bonifácio Rua Saldanha Marinho Rua Amador Bueno Rua Alvares Cabral Rua Tibiriçá Rua Visconde de Inhaúma Rua Barão do Amazonas Rua Cerqueira Cesar Rua Comd. Marcondes Salgado Rua São José Rua Garibaldi Rua Sete de setembro Rua Marechal. Deodoro Rua Floriano Peixoto

Saldanha Marinho que é continuação da Av. Saudade. Na Rua General Osorio se concentra a maior parte do comercio por ter a existência de um calçadão que gera um fluxo de pessoas altos, principalmente próximo a data comemorativas. Assim vemos que por questões de trabalho, saúde e educação além de moradias torna o centro da cidade se torna um dos principais pontos de alto fluxo de veículos e pedestres diariamente da cidade.

LEGENDA

Avenida Coletora Local Calçadão Quarteirão Paulista Av. Saudade


Transporte coletivo

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Na analise realizada da media de embarque e desembarque diário do quadrilátero, a zona de centralidade principal, na área de contração de comercio é onde se encontra o maior fluxo desses passageiros. Este fluxo é maior nos horários de pico, segundo a Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Urbano e TRANSERP (2012),no pico da manhã á uma concentração maior de desembarque e na tarde de embarques, pois como visto antes é local de trabalho e estudo de muitos cidades. Gráfico de fluxo de passageiros 5% 4% 3% 37% 29%

22%

LEGENDA Linhas de ônibus Baixo fluxo Médio fluxo Alto fluxo

O transporte coletivo de Ribeirão preto é coordenado pela Transerp, Ritmo e Rápido d´Oeste, onde encontrasse micro-ônibus, que faz a trajetória de pequenos bairros, como do Jardim Juliana até o Portal dos Ipês, e os ônibus que é responsável pela transição coletiva da cidade. Segundo a Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Urbano e TRANSERP (2012), o quadrilátero central é o perímetro responsável pela maior parte do deslocamento da cidade, fazendo que tenha os principais terminais de ônibus, e que passe muitos itinerários, que em sua maioria é concentrados nas Ruas Florêncio de Abreu, Rua Cerqueira Cesar, Av. Francisco Junqueira e Av. Jeronimo Gonçalves.

Bairros

Domingo

Sábado

Dia útil

Centro

Domingo

Sábado

Dia útil

Gráfico de níveis de embarque e desembarque

16%

33%

29%

22%

Embarque

Manhã

Tarde

Desembarque

Manhã

Tarde

Por mais que haja há preferencia para o ônibus no quadrilátero, nos horários de pico encontramos congestionamento, pois existe a saído de grandes números de veículos privados, que muitas vezes não respeitam a faixa do ônibus, tornando cada vez mais lente e menos atrativo aos cidadãos.

LEGENDA

Ponto de taxi Terminal de Ônibus Ponto de ônibus


Transporte coletivo

62

Essa nova implantação passará pelo quadrilátero central, onde teremos um numero de embarque e desembarque maior, mas que será mais seguro e rápido aos cidadão da cidade. A baixo localizamos os locais onde essas linhas passaram no quadrilátero central de Ribeirão Preto. • Av. 9 de julho. • Av. Independia. • Av. Jerônimo Gonçalves até o terminal

• Av. Francisco Junqueira, entre Jerônimo Gonçalves e Barão do Amazonas • Rua Barão do Amazonas • Rua Visconde de Inhaúma LEGENDA Norte- Sul 1 Norte-Sul 2 Leste-Oeste1 Leste-Oeste 2

Hoje a cidade esta em processo de execução de 4 novas linhas de ônibus que cruzará no sentido Leste-Oeste e Norte-Sul, essas linhas são exclusivas para o transporte publico, onde será permitido a passagem de transporte de passageiros privados (taxi) com cadastro na Transerp, somente quando estiverem em serviço. Para levar aos cidadãos rotas mais seguras e com melhor qualidade, as linhas urbanas preferencialmente para os Ônibus, foi projetada seguindo a NBR9050- (Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbano), além de fazer a conexão com as principais escolas e hospitais de toda a cidade.

• Rua Florêncio de Abreu • Rua Lafaiete

As linhas exclusivas ajudará na diminuição da lotação dos ônibus e na diluição dos congestionamentos, pois com a rapidez do transporte publico, levamos aos moradores da cidade a optar pelo transporte coletivo. Assim acarretando na melhoria da qualidade do ar que ajudará na saúde dos cidadãos, pois possuirá menos veículos privados nas ruas soltando gases tóxicos, que levam a poluição.

215 Norte-Sul 1= 20,8Km

137 Leste-Oeste 1= 26,5Km

115 Norte-Sul 2= 21,8Km

237 Leste-Oeste 2= 26,2Km

LEGENDA

Norte-Sul 1 Norte-Sul 2 Leste-Oeste 1 Leste-Oeste 2


Pedestre

64

vitrines atrativas, faz que pessoas parem ou diminuam o andar, tornando um fluxo de 500 pessoas/hora. (SECRETARIA DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO URBANO; TRANSERP, 2012, p. 1/342)

Os polos geradores de viagens estão na área de alta densidade, e por ter a cauterização de pessoas de alta renda os comercias já prevê que o deslocamento das pessoas será pelo automóvel, assim fazendo estacionamentos recuados para seus cliente, gerando assim um fluxo baixo de pedestres. Os Hospitais tem a presença de pedestre somente no seu entorno imediato, ligado aos estacionamentos e pontos de ônibus. Figura 41: Problemas nos calçamentos

LEGENDA Alto fluxo Médio Fluxo Ponto gerador de viagem Concentração de comercio

Analise realizada pelo José Luiz de Almeida no Plano de Mobilidade de Ribeirão Preto (2012), mostra a infraestrutura e o fluxo de pedestre no quadrilátero central. As vias variam de 11m e 12m, por isso as calçadas acabam não ultrapassando os 3m de largura, em algumas encontrasse 1,20m de largura, onde muitas dessas calçadas inferiores as 2,0m esta localizada na zona de centralidade principal, nas proximidades da Rua General Osorio, que onde se concentra o comercio por tanto tendo o maior fluxo de pedestre. Em teoria calçadas com a largura de 2,5m, acaba tendo um passeio livre de 1,20, formando um fluxo de 1.000 pessoas/hora, assim considerando as interferências como, pessoas conversando, mobiliários mal posicionados, imperfeições nas calçadas e por ter

Fonte: Própria, 2021

LEGENDA

Fonte: Plano de Mobilidade de Ribeirão Preto, 2012

Calçadão Situações especiais Acima de 2,50m Entre 2,00 e 2,50m Entre 1,50 e 2,00m Entre 1,00 e 1,50m


Programa de necessidades 4.1 Fluxograma 4.2

Setorização 4.3


Programa de necessidades

partido

O partido do projeto, é a utilização de um conjunto de projetos e técnicas, como; um bom projeto paisagístico, vias exclusivas para transporte coletivo, implantação de espaços para ciclistas, espaços de interação e descanso, utilização de cores e sinalizações, tudo isso conectado com um projeto de urbanismo tático e com foco em uma materialidade de reciclados e madeiras de demolição.

Conceito

Requalificar o quadrilátero central para que haja um deslocamento inclusivo, onde atenda as necessidades de toda a diversidade a população de cidade, tendo como priorização os meios não motorizados. Inclusão é o ato de incluir e acrescentar, neste caso a sustentabilidade, igualdade e equidade na rotina dos cidadãos da cidade, promovendo assim um convivo saudável, sem discriminação e degradação do meio ambiente.

A principal necessidades do quadrilátero central é uma organização e requalificação no sistema viário, onde terá a priorização do pedestre, ciclista e transporte publico, tendo em foco modificar a rotina dos cidadãos para que opte pelo meio não motorizado e para que seja um espaço onde todos possam transitar sem impedimentos e exaustão. As linha de ônibus terá ligação a ciclofaixas para que as pessoas possam integrar os dois meios, além de ter uma melhoria nos pontos de ônibus existentes e os que serão implantados. Como o caminhar é a prioridade, será estendido a partir do calçadão vias exclusivas para pedestre onde será criado espaços de convivência e descanso além de propor banheiro e bebedouros para que haja um maior interesse e qualidade no passeio dos cidadãos. Todo quadrilátero central obterá um projeto de paisagismos, com o intuito da melhoraria climática, além da recolocação e colocação de mobiliários urbanos que sejam acessível a todo publico, terá um sistema de sinalização para os meios motorizados e não motorizados.

68

ACESSIBILIDADE Utilização de braile e sistemas de som

Mobiliários com sinalização

Pisos táteis

Cores em informativos

Calçadas niveladas

Aparelho para redução de ruídos

Desníveis marcados

Sinais com sistema de voz

Corrimão dos dois lados

Utilização de informativos com letras adaptadas

Rampas adequadas

Iluminação adequada

Faixa elevada

Travessias sem impedimento visual

Canteiros divisor de pista de rolamento

Largura adequada do passeio


Fluxograma

70

Mobilidade

NÃO MOTORIZADO

MOTORIZADO PEDESTRE COLETIVO

PRIVADO Alargamento do passeio

Priorização na via

Acessibilidade Ponto de ônibus sustentáveis

Forma de pagamento antecipado

Disposição do mobiliário

Integração com o ônibus

Estacionamentos próprios

Diminuição de velocidade em áreas institucionais

Integração com ciclorrota Informativos de itinerários e outros

CICLISTA

Qualidade de pavimentação

Sinalização

Arborização

Bebedouros públicos

Travessia segura

Qualidade de pavimentação

Sinalização

Distancia segura de veículos

Espaços atrativos

Acessibilidade


Setorização

72

Exclusiva pedestres Na zona comercial, onde há passagem de ônibus, será feita vias exclusas para pedestres e ciclista, onde haverá locais para descanso, bebedouros, banheiros e paisagismo urbano. Somente veículos emergenciais, e moradores poderão transitar nestas vias com velocidade reduzida. Preferencial a Ônibus As ruas que possui a passagem de linhas de ônibus terá reforço na de sinalização para priorização, a prioridade destas vias é do ônibus e das bicicletas, pois a via é dividia em duas faixas, uma sendo a ciclorrota e outra para transporte coletico. Priorização de pedestres será implantado uma rede de urbanismo tático, onde o veiculo, exceto os emergência (policia, bombeiro e ambulância), devera diminuir sua velocidade, para que haja a prioridade e segurança para o pedestre. Ciclofaixa Fazendo seguimento as vias de pedestres e ônibus, juntamente a algumas vias comuns as ciclofaixas terão prioridade, sinalização e proteção, fazendo ligação aos pontos principais geradores de fluxo e as Av. que contorno o quadrilátero central. LEGENDA

Calçadão Zona comercial Exclusiva para pedestre Exclusiva para Ônibus Priorização pedestre Ciclofaixa


Transporte Coletivo 5.1 Ciclofaix 5.2 Urbanismo Tático 5.3 Faixa Elevada 5.4 Calçadão 5.5 Mobiliários 5.6 Paisagismo 5.7


Transporte Coletivo

76

Pra uma maior eficiência do transporte coletivo da cidade, as ruas que possui as rotas dos ônibus na área central da cidade foi divida em duas faixas, uma deixando preferencialmente a passagem do ônibus e a outra a implantação de uma ciclorrota, onde é a preferencia é do ciclista, fazendo assim a interação dos dois meios de transporte. Para maior contraste das mesmas, a faixa do ônibus possui uma linha continua no meio e escrito ônibus nas extremidades e no meio, a faixa da ciclorrota tem nas duas laterias, uma na sarjeta e outra colada na linha branca, linhas tracejadas vermelhas de 50cx20cm e a sinalização de bicicleta no começo meio e fim da rua. As vias segue a sinalização conforme o Manuel Brasileiro de Sinalização Horizontal volume IV, de 2007. As vias preferencias que se cruzam existe o impedimento de o veiculo privado virar, para que não ocorra do carro entrar na frente do ônibus, assim agilizando mais a velocidade do transporte. Como apresentado no mapa ao lado.

As vias possui placas informando a preferencia do ônibus e da bicicleta, pode existir a passagem de veículos, mas tornar as vias preferenciais, faz com que os veículos privados optem pelo lado da via do ciclista ou mesmo outra rota, assim melhorando a qualidade e velocidade do transporte publico, fazendo assim o aumento de numero de passageiros e a diminuição da poluição.

LEGENDA

Calçadão Exclusiva para Ônibus

PROIBIDO VIRAR

PROIBIDO ESTACIONAR


PARE ÔNIBUS

ÔNIBUS

ÔNIBUS

Rua Américo Brasiliense

PARE

Rua Álvares Cabral

Rua Amador Bueno

Cortte AA Escala: 1:100

PARE

ÔNIBUS

ÔNIBUS

ÔNIBUS

3,44

3,44

3,33

PARE

Rua Florêncio de Abreu

PARE

PARE

ÔNIBUS

ÔNIBUS 3,01

N

Escala gráfica 0m

5m

10m

15m


Ciclofaixa As ciclofaixas implantadas no projeto ocupa o espaço onde era localizados os estacionamentos dos veículos privados, tendo assim uma largura de 2,00m, para que haja uma maior segurança para o ciclista, elas fazem a conexão dos principais equipamentos urbanos do centro, como escolas, hospitais, praças, entre outros, nesses equipamentos possui bicicletarío com aluguel de bicicletas, com as linhas do transporte coletivo que possui uma faixa de ciclorrota, onde a prioridade é do ciclista, com isso temos a interação segura dos dois meios de transporte e os principais pontos de fluxo dos cidadãos da cidade. As ciclorrotas tem marcação com faixa tracejada de 50x20cm com espaçamento de 50cm ao lado de uma faixa continua branco dando assim o contraste necessário para uma segurança na área, já as ciclofaias são faixas pintadas de vermelho com proteção elevada branca de 50x20x05cm com espaçamento de 20cm, causando o mesmo contraste.

80 Ambas as vias possui sinalização, são localizadas sempre do lado esquerdo da via (lado do motorista), e segue o mesmo direcionamento dos veículos, evitando acidentes.

LEGENDA

Calçadão Ciclofaixa


Rua Tibiriçá Cortte AA Escala: 1:100

PARE

Rua Campos Sales

N

Escala gráfica 2,75

2,57

2,57

2,00

2,79

0m

5m

10m

15m


Urbanismo Tático O urbanismo tático é utilizado, na interligação dos calçadão, nas vias onde a necessidade de alargamento da calçada, e nas faixas de pedestres. As cores escolhidas para fazer essa intervenção vem de apoio das cores primarias e secundarias, mas também há base dos símbolos que representam algumas deficiências, como a síndrome de Down e o Autismo, além do símbolo representar um quebra cabeça levando a escolha do hexágono, para que forme uma grande colmeia colorida, pois essas cores mais chamativas acaba fazendo com que as pessoas com deficiência intelectual a tenha mais atenção e essas cores acaba tendo destaque com a cor do asfalto fazendo que haja contraste ajudando assim as pessoas com deficiência visual como descrito na norma NBR16537.

Deficiência Física

Deficiência Auditiva

Deficiência Intelectual

84 As faixas de pedestres presentes em locais de auto fluxo, no entorno dos equipamentos urbanos e nas vias onde se localiza as rotas dos ônibus, tem a intervenção de urbanismo tático. Entre uma faixa e outra foi feita uma divisão de triângulos, um voltado para cada lado, fazendo assim uma organização na passagem dos pedestres nesses locais, para que haja uma travessia mais segura. As faixas seguem um padronização de 3x0,40m com espaçamento de 0,60m seguido referencia do Manuel Brasileiro de Sinalização Horizontal volume IV, de 2007.

Deficiência Visual As faixas formando triângulos foi divida em 4 cores, a azul e laranja em uma direção e as cores roxa e amarela na outra, essa escolha surgiu do triangulo do circulo das cores, onde vemos que as duas cores se complementam, dando assim um destaque a faixa fazendo com que faça o veiculo diminua sua velocidade, formando assim uma travessia mais segura aos pedestres. LEGENDA

Autismo

Síndrome de Down

Calçadão Urbanismo Tático


PARE

ÔNIBUS

A forma geométrica hexágono é presente em dois tamanhos no projeto um com laterais de 80cm que são as localizadas na ligação do calçadão substituindo assim a faixa de pedestre e outro com 30cm, que se encontra nas vias onde as calçadas necessitam ser ampliadas.

Rua São Sebastião

MERCADO CENTRAL MUNICIPAL

ÔNIBUS

Rua Saldanha Marinho

Rua José Bonifácio

PARE

ÔNIBUS

Corte BB Escala: 1:100

ÔNIBUS

Corte AA Escala: 1:100

PARE

3,35

2,26

1,99

3,04

3,04

3,04

CENTRO POPULAR

PARE

ÔNIBUS

Rua Américo Brasiliense

N

Escala gráfica ÔNIBUS

2,00

ÔNIBUS

3,90

ÔNIBUS

2,00

ÔNIBUS

ÔNIBUS

2,17

0m

5m

10m

15m


Urbanismo tático

88


Rua Duqe de Caxias ÔNIBUS

ÔNIBUS

ÔNIBUS

Para uma transição melhor das pessoas, foi implantado duas faixas de pedestre elevadas, uma entre a Praça XV e a Praça Carlos Gomes e fazendo seguimento até o MARP,outra faixa entre a Praça e o museu. A faixa possui largura de 5mpara que tenga uma travessiaa mais segura dos pedestres e veiculos, suas laterais são pintadas de amarelo para melhor vizualização e na area de travessia uma camada de cimento.

ÔNIBUS

ÔNIBUS

ÔNIBUS

ÔNIBUS

PRAÇA CARLOS GOMES B A

A

Rua Barão do Amazonas

Rua Visconde de Inhaúma

Corte BB Escala: 1:100

ÔNIBUS

Corte AA Escala: 1:100

B

ÔNIBUS

ÔNIBUS

ÔNIBUS

5,00

ÔNIBUS

3,16

6,68

5,38

1,50

4,00 5,00

0,50 1,50

Rua General Osório

N

Escala gráfica

ÔNIBUS

ÔNIBUS

0,50

0m

5m

10m

15m


Calçadão O calçadão da cidade de Ribeirão Preto e o gerador do maior fluxo de pessoas, com isso as ruas ao seu redor acabam tendo conflito de passagem entre os pedestre e veículos, para que esse trafego seja amenizado houve a extensão do calçadão onde ocupasse a maior parte da are comercial, e suas ruas a redor são preferenciais aos ônibus e ciclistas assim diminuindo o transtorno causado pelos veículos privados e deixando a área mais seguras ao cidadãos, além de valorizar o comercio dessas ruas. Como em algumas vias há prédio residencial e necessita a entrada do veiculo, é permitido a entrada no calçadão somente os moradores, os veículos de emergência (ambulância, bombeiro e policia) e os caminhões de carga e descarga no horário já descrito pela cidade, sendo assim seguindo os mesmos parâmetros já utilizado hoje. Na entrada do calçadão há um rebaixo para a entrada dos veículos, cadeirantes e pessoas com mobilidade reduzida, dispensando assim o uso de rampas, e para obter mais acessibilidade dispõe-se da demarcação de piso tátil alerta para que as pessoas com deficiência visual identifique que haverá travessia. No decorrer de todo calçadão a disposição de piso direcional localizado a 1,50m das lojas para fazer a orientação, e em volta dos mobiliários esta presente o piso tátil alerta para proteção dos mesmos, todos os piso se disposição de mobiliários seguindo as normas NBR 9050 e NBR16537. O calçadão em seu todo terá o piso de concreto drenante no tamanho de 50x50cm, a escolha desse material se deu por possuir inúmeras vantagens como; escoamento das aguas, assim ajudando na prevenção de poças, enchentes e alagamentos; ser seguro, por ser um material poroso é antiderrapante; econômico, por exigir pouca manutenção e fácil limpeza, além de descarte de desperdício na instalação; durabilidade; ele acaba fazendo manutenção do solo, pois a água é drenada assim levando agua mais rápido e de forma limpa as vegetações ao seu redor atrás da terra; melhoria do clima, ele é comprovado que deixa o ambiente 7ºC a menos que o asfalto; além de todas essas vagens ele é uma material sustentável por na sua composição compor de 10 a 80% de porcelana reciclada e por pode ser reciclado por ser feito de matérias naturais como os granilites. (BLOK, 2021)

92

LEGENDA

Calçadão existente Calçadão estendido


Rua São Sebastião

Calçadão - Rua com sanitarios Escala: 1:125

N


Rua Tibiriçá

Calçadão - Rua com mesas Escala: 1:125

N


Rua Alvares Cabral

Calçadão - Rua com parquinho Escala: 1:125

N


Rua Visc. de Inhaúma

Rua São Sebastião

ÔNIBUS

Corte AA Escala: 1:100

15,51

Corte BB Escala: 1:100

1,55

ÔNIBUS

1,34

7,67

N 5,81

4,28

3,35

Escala gráfica 0m

5m

10m

15m


Mobiliários

102

Em todo calçadão da cidade os mobiliários implantados tem como principal objetivo levar conforto e segurança aos cidadãos, tendo a utilização de materiais sustentáveis e tecnológicos em sua composição. Madeira: para levar aconchego, conforto e sustentabilidade. Concreto: a substituição dos resíduos comuns para os materiais recicláveis que são misturados e triturados até que haja um bloco solido compacto, assim tendo uma grande função na ajuda sustentável além de ser duradouro.

BANCO

Base de concreto, acento e encosto de madeira com ripas de 10cm, utilização de tomada de três pinos e USB no centro no banco, além de uma composição de arbustos atrás para ajudar na qualidade do ar e paisagem urbana.

MESA A

Localizada onde há o costume das pessoas colocarem as mesas de plástico para alimentação, esta mesa que comporta 6 pessoas, 3 nos bancos individuais e 3 ou mais no banco do mesmo modelo disposto por todo calçadão. Mesa com dois blocos de concreto de 20x20x70cmpara que haja o apoio do tampo feito de ripas de 10cm por 2m, que tem integração com as banquetas individuais.

MESA B Conjunto de 4 banquetas de pé de concreto de 20x20x45cm com ripas de 10x41cm, para uma mesa de pé de 20x20x70cm com ripas de 10x70cm. Fazendo assim um integração com os demais mobiliários dispostos no calçadão,


Mobiliários

104

BANCO ARVORE

Banco todo de madeira sustentável, uma caixa de madeira de 1,51m com espessura de 5cm, com ripas de madeira de 10cmformando um banco de 50cm, uma arvore planta no meio do para que haja sombra e melhoria do ar aos descanso dos cidadãos,

MESA A

Lixeira dispõe de local para lixos reciclados e o um de uso geral, feita de ferro, uma estrutura composta de uma chpa central de 5cm, onde cada lixeira de de 30x30x60cm é fixada a 30cm e com uma distancia de 8cm da cobertura das lixeiras para proteção contra a chuva,

POSTE

Poste metálico de 20x20cm, com duas alturas para melhor iluminação do ambiente, uma na altura de 30 para uma iluminação amis próxima e outra a 6m para iluminação geral. Os postes possui em um sua parte superior placas fotovoltaicas para que haja uma energia limpa, renovável e sustentável no projeto.


Mobiliários BEBEDOURO

106 O bebedouro é 3 em 1, comporta duas saídas de agua, uma há 1m e a outra a 60cm, para que seja acessível as pessoas com deficiência física e as crianças e há também uma terceira saída para que tenha um local para os animais possam usufruir do mesmo. Material metálico.

BANHEIROS

Será implantado 4 banheiros no calçadão de Ribeirão preto, 2 no já existente e os outros dois na Rua São Sebastião, sendo dois femininos e dois masculinos. Dentro de cada banheiro encontrasse uma cabine para deficiente e duas normais, além de um trocador para auxiliar os pais e mães com crianças pequenas. Seu fechamento é de contêiner e ripas de madeira para dar elegância e passagem de ar. Na parte de trás e lateral terá grafite representando a natureza e a humanidade, além de conter um belíssimo telhado verde.


Mobiliários

108

As rampas do projeto segue o modelo da norma NBR 9050 e da norma de piso tátil NBR 16537, mas em alguns locais para que haja a adaptação da mesma para a calçada onde será implantada há poucas mudanças para adequação, mas sempre respeitando a largura de 1,50m e a inclinação de máximo 8,33%. Os pisos táteis por todo projeto segue o tamanho de 30x30cm na cor amarela. Sua materialidade é de concreto, evitando assim acidentes causados pela pintura, como por exemplo escorregar, fazendo assim os pisos táteis serem na cor amarela para que haja o contraste necessário para uma forma mais autônoma de vida as pessoas com deficiência.

BICICLETARIO

PISO TATIL DIRECIONAL

RAMPAS E PISOS

PISO TATIL ALERTA

Bicicletario em estrutura de ferro preto, com chapas de 10cm e espaçamento de 10cm para encaixe das bicicletas, dispõe de totem para que os cidadãos possam fazer o aluguel das bike, ainda consta com um banco com tomadas USB e um telhado verde com placa fotovoltaica para o abastecimento de energia do mobiliário.


Mobiliários PONTO DE ÔNIBUS Os pontos da cidade são modulares, possui telhado verde para que a qualidade do ar e a retenção do calor seja mais agradável para os cidadãos. Para melhorar eficiência do transporte coletivo os pontos possui recursos tecnológicos como, placa fotovoltaica para ajudar na economia e sustentabilidade, placas de LED com itinerário do ponto em letras adaptadas e sistema de som avisando a chega dos mesmos, sistema de compra de passagem e aparelho para retenção de ruídos. Sua estrutura é metálica com fechamentos em policarbonato transparente com película de retenção de calor, e banco em plástico reciclado imitando a madeira, para levar a sensação de conforto e possuir pouca manutenção, além de ajudar a questão sustentável.

110

PARQUINHO Pensando nas crianças no projeto possui dois parquinho, feitos nas cores azul, amarelo, vermelho e verde, seguindo as cores do símbolo do autismo, consiste em escorregador e local de escalar, além de possuir dois segmentos de tapetes sensoriais, onde temos 5 texturas diversas para que as crianças com deficiência intelectual tenha essa percepção e integração de forma mais sucinta.

GRAMA

TERRA

PEDRAS

AREIA

BAMBU


Paisagismo O paisagismo do projeto foi escolhido à partir de espécies nativas que suportam o clima quente e seco da cidade de Ribeirão Preto, fazendo também uma mistura com as espécies florais e frutíferas, para seja sensorial e haja florescer em todas as estações. Temos presente em todo centro da cidade a disposição de arvores, principalmente nas ruas que possui a presença da ciclovia e ciclorrota, e no calçadão da cidade contamos com as arvores e com arbustos nos bancos e telhados verde, fazendo assim a qualidade do caminhar das pessoas mais agradável e lindo, além de aumentar a diversidade de pássaros pelo nosso centro.

112

MARIENHEIRO

IPÊ Nome Científico: Tabebuia alba, Tabebuia roseo-alba, Handroanthus heptaphyllus e Handroanthus impetiginosus Família: Bignoniaceae Altura Média da Árvore: 6 - 8 m Diâmetro Médio da Copa: 5 m Floração: Junho a Novembro rosa e roxo, depois amarelo e branco Cor: Amarelo, Branco, Rosa e Roxo

Nome Científico: Trichilia cathartica Família: Altura Média da Árvore: 4 - 6 m Diâmetro Médio da Copa: 4 m Floração: Maio a Julho Cor: Verde

FLAMBOYANT MIRIM Fonte: Árvores do Brasil, 2021

Nome Científico: Caesalpinia pulcherrima Família: Fabaceae Altura Média da Árvore: 3 - 5 m Diâmetro Médio da Copa: 3 m Floração: Setembro a Maio Cor: Vermelha

QUARESMEIRA Nome Científico: Tibouchina granulosa Família: Melastomataceae Altura Média da Árvore: 6 - 8 m Diâmetro Médio da Copa: 5 m Floração: Dezembro a Julho Cor: Rosa e roxa Fonte: Árvores do Brasil, 2021

OITI Nome Científico: Licania tomenlosa Família: Chrysobalanaceae Altura Média da Árvore: 6 - 9 m Diâmetro Médio da Copa: 5 m Frutífera: nutritivo e se assemelha a manga Cor: Verde

Fonte: Imperium consultoria e mudas florestais, 2021

Fonte: Árvores do Brasil, 2021

Fonte: Árvores do Brasil, 2021


Paisagismo

114

PITANGUEIRA

AMOREIRA Nome Científico: Rubus erythrocladus Mart. Família: Rosaceae Altura Média da Árvore: 4 - 12 m Diâmetro Médio da Copa: 3 a10m Floração: Setembro a Novembro Fruta: Amora

Nome Científico: Eugenia uniflora Família: Mirtáceas Altura Média da Árvore: 2 - 4 m Diâmetro Médio da Copa: 4 m Floração: Agosto a Outubro Fruta: Pitanga

Fonte: Árvores do Brasil, 2021

JABOTICABEIRA Nome Científico: Eugenia cauliflora Família: Mirtáceas Altura Média da Árvore: 4 - 7 m Diâmetro Médio da Copa: sempre a metade de sua altura Floração: Junho a Setembro Fruta: Jabuticaba Fonte: Adair Plantas, 2021

Fonte: Árvores do Brasil, 2021 Fonte: Imperium consultoria e mudas florestais, 2021

PÉ DE ACELORA HIBISCO

Nome Científico: Malpighia emarginata Sesse & Moc. ex DC Família: Malpighiaceae Altura Média da Árvore: 2 - 4 m Diâmetro Médio da Copa: 2 a 3 m Floração: Setembro a Março Fruta: Acerola

Nome Científico: Hibiscus rosa-sinensis Família: Malvaceae Floração: Verão, mas pode florescer o ano todo Cor: Branco, Amarelo, Rosa e Vermelho Flor comestível, entrando na questão sensorial e segurança a crianças, caso venham por nas boca.

Fonte: Imperium consultoria e mudas florestais, 2021

Fonte: Árvores do Brasil, 2021

Fonte: Árvores do Brasil, 2021

Fonte: eJardim.net, 2021


Considerações finais 6.1

Referencias 6.2


Considerações finais O projeto veio intervenções em grande e pequena escala, a implatanção de ciclofaixas e a interligação das ciclorrotas e o transporte coletivo, faz a ligação com os principais pontos de fluxo de pessoas, os equipamentos urbanos e os patrimônios históricos, dando assim destaque aos menos. A extensão do calçadão cobrindo quase toda área comercial da cidade com alargamento necessário para passagem de veiculo de abastecimento e emergência, além de promover segurança e bem estar aos pedestre, com implementação de pisos táteis, mobiliários urbanos, cores e sinalizações necessárias para melhor vivencia das pessoas com deficiência. Todo projeto ostra que pequenos recursos como as cores, pode transforma a experiência das pessoas positivamente, pois um espaço bem programado para atendera todas as diversidades humana, trás a aproximação das mesmas, assim gerando aprendizado, e menos preconceitos e constrangimentos. Incluir, aproximar, respeitar, são algumas das coisas que aprendesse com esse projeto além de insentivar o pensamento para melhoria da qualidade de vida das nossas cidades...sustentabilidade!

118


Referencias A HISTÓRIA de Ribeirão Preto. [S. l.], 2021. Disponível em: https://www.ribeiraopretoconvention.org.br/nossa-historia/. Acesso em: 2 jun. 2021.

ABCMED, 2017. Deficiência física. Disponível em: <https://www.abc.med.br/p/sinais.-sintomas-edoencas/1306348/deficiencia+fisica.htm>. Acesso em: 21 abr. 2021. ABCMED, 2017. Deficiência auditiva. Disponível em: <https://www.abc.med.br/p/sinais.-sintomas-edoencas/1306488/deficiencia+auditiva.htm>. Acesso em: 21 abr. 2021. ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE TRANSPORTES PÚBLICOS – ANTPL (Brasil); FRENTE NACIONAL DE PREFEITOS - FNP (Brasil); ASSOCIAÇÃO NACIONAL DAS EMPRESAS DE TRANSPORTES URBANOS – NTU (Brasil); FÓRUM NACIONAL DE SECRETÁRIOS E DIRIGENTES DE MOBILIDADE URBANA (Brasil). CONSTRUINDO HOJE O NOVO AMANHÃ: . PROPOSTAS PARA O TRANSPORTE PÚBLICO E A MOBILIDADE URBANA SUSTENTÁVEL NO BRASI, [s. l.], p. 1/9, Dezembro 2018. Disponível em: http://files.antp.org.br/antpnoticias/resumo-executivopropostas-para-o-transporte-publico-17-12-2108-b.pdf. Acesso em: 7 jun. 2021. BEVERVANÇO, Rosana Beraldi. Pessoas com deficiência. In: MINISTERIO PUBLICO DO PARANÁ. Diferença entre Deficiência Mental e Doença Mental e a atuação do Ministério Público. Curitiba-PR, s.d. Disponível em: https://pcd.mppr.mp.br/modules/conteudo/conteudo.php?cont eudo=343#. Acesso em: 21 abr. 2021. BLOK. PISO DRENANTE DE CONCRETO: O QUE VOCÊ DEVE SABER. In: NEVES, Antonio. O QUE É O PISO DRENANTE DE CONCRETO?. [S. l.], 11 jan. 2021. Disponível em: https://www.blok.com.br/blog/piso-drenantede-concreto. Acesso em: 16 set. 2021.

120

BLUME, Bruno Ándre. Como melhorar a mobilidade urbana. [S. l.], 16 mar. 2016. Disponível em: https://www.politize.com.br/alternativas-mobilidade-urbana/. Acesso em: 4 maio 2021.

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RIBEIRÃO Rua José Bonifácio Rua Saldanha Marinho ÔNIBUS ÔNIBUS ÔNIBUS Rua Amador Bueno ÔNIBUS ÔNIBUS ÔNIBUS Rua Alvares Cabral ÔNIBUS ÔNIBUS ÔNIBUS Rua Tibiriçá ÔNIBUS ÔNIBUS ÔNIBUS ÔNIBUS Rua Visconde de inhaúma ÔNIBUS ÔNIBUS ÔNIBUS Rua Barão do Amazonas ÔNIBUS ÔNIBUS ÔNIBUS Rua Cerqueira César ÔNIBUS ÔNIBUS ÔNIBUS ÔNIBUS ÔNIBUS ÔNIBUS ÔNIBUS ÔNIBUS ÔNIBUS ÔNIBUS ÔNIBUS ÔNIBUS ÔNIBUS ÔNIBUS ÔNIBUS ÔNIBUS ÔNIBUS ÔNIBUS ÔNIBUS

PRETO Rua José Bonifácio Rua Saldanha Marinho Rua Amador Bueno Rua Visconde de inhaúma Rua Barão do Amazonas Rua Cerqueira César

RIBEIRÃO

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CÓRREGO

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CÓRREGO

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RIBEIRÃO

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Rua Duque de Caxias PRAÇA XV DE NOVEMBRO Rua General Osório

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Rua General Osório

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Rua São Sebastião

Rua São Sebastião

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Rua Anerico Brasiliense

Rua Anerico Brasiliense

PRAÇA DAS BANDEIRAS

PRAÇA DAS BANDEIRAS

Rua Anerico Brasiliense

Rua Florêncio de Abreu Rua Lafaiete FARAFICBAUERLIPRDÃAODEPRDEETO

Rua Florêncio de Abreu

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Rua Visconde de inhaúma Rua Barão do Amazonas

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Rua Visconde de inhaúma Rua Barão do Amazonas

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RIBEIRÃO

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200m

300m

400m

PARE

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AREIÃO

Rua Florêncio de Abreu CUSONÃLIPOÉGJIOOSÉ CUSONÃLIPOÉGJIOOSÉ Rua Lafaiete

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Rua Florêncio de Abreu PRAÇA 7 DE SETEMBRO PARE Rua Lafaiete PARE PARE RESERDVA. ESRCPHIMIDT

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Escala:

1:2000

Data:

Etapa:

10/11/2021 AP.

Conteudo: Implantação Assunto (tema): Mobilidade urbana sustentael e inclusiva

Autor:

Centro

Sabrina Aparecida Franzoni Sinhoreli

Universitário

Orientador:

PRAÇA Estácio de Ribeirão

Alexandra Marinelli

Preto

Catherine D´Andrea

Trabalho de Conclusão de Curso

Folha 01


ÔNIBUS ÔNIBUS

CÓRREGO Rua Tibiriçá Rua Visconde de inhaúma Rua Barão do Amazonas

RIBEIRÃO Rua José Bonifácio Rua Saldanha Marinho ÔNIBUS ÔNIBUS ÔNIBUS Rua Amador Bueno ÔNIBUS ÔNIBUS ÔNIBUS Rua Alvares Cabral ÔNIBUS ÔNIBUS ÔNIBUS Rua Tibiriçá ÔNIBUS ÔNIBUS ÔNIBUS ÔNIBUS Rua Visconde de inhaúma ÔNIBUS ÔNIBUS ÔNIBUS Rua Barão do Amazonas ÔNIBUS ÔNIBUS ÔNIBUS Rua Cerqueira César ÔNIBUS ÔNIBUS ÔNIBUS ÔNIBUS

Rua Duque de Caxias Rua General Osório

Rua São Sebastião MECRMECUNANTDRICOAIPLAL

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Rua José Bonifácio Rua Saldanha Marinho Rua Amador Bueno Rua Alvares Cabral Rua Tibiriçá Rua Visconde de inhaúma Rua Barão do Amazonas Rua Cerqueira César

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Rua José Bonifácio

ÔNIBUS

ÔNIBUS

ÔNIBUS Rua Saldanha Marinh ÔNIBUS ÔNIBUS ÔNIBUS Rua Amador Bueno ÔNIBUS ÔNIBUS

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Rua Duque de Caxias Rua General Osório Rua São Sebastião

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Rua Duque de Caxias PRAÇA XV DE NOVEMBRO Rua General Osório

ÔNIBUS ÔNIBUS Rua Duque de Caxias ÔNIBUS PRAÇA CARLOS GOMES ÔNIBUS

ÔNIBUS

Rua General Osório

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ÔNIBUS Rua Visconde de inhaú ÔNIBUS ÔNIBUS ÔNIBUS Rua Barão do Amazonas ÔNIBUS ÔNIBUS ÔNIBUS Rua Cerqueira César

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Rua São Sebastião

Rua São Sebastião

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Rua Anerico Brasiliense

Rua Anerico Brasiliense

PRAÇA DAS BANDEIRAS

PRAÇA DAS BANDEIRAS

Rua Anerico Brasiliense

Rua Anerico Brasiliense

Rua Florêncio de Abreu Rua Lafaiete FARAFICBAUERLIPRDÃAODEPRDEETO

Rua Florêncio de Abreu

SISSBTEREBMASAILEEDIRUOC.

SISSBTEREBMASAILEEDIRUOC.

Rua Lafaiete

ESC MDCEAETTSREÃODOPROASLLEIBTAASNTAIÃO

Rua Florêncio de Abreu Rua Lafaiete EG.UEI.MJDÚARNR.IÃOERS

UNIEVMD.EAEER.TDSSOIÃDDPAISDPTAEAULO CODLÉEGRIOIBEMIERTÃOODPISRTEATO BIGE.NSEÃDOITO

Rua Florêncio de Abreu Rua Lafaiete

Escala:

1:800

Data:

Etapa:

10/11/2021 AP.

Conteudo: Área comercial Assunto (tema): Mobilidade urbana sustentael e inclusiva

Autor: Sabrina Aparecida Franzoni Sinhoreli Orientador: Alexandra Marinelli Catherine D´Andrea

Centro Universitário Estácio de Ribeirão Preto

Folha 02

Trabalho de Conclusão de Curso


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Rua Duque de Caxias Rua General Osório

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Rua Duque de Caxias PRAÇA XV DE NOVEMBRO Rua General Osório

ÔNIBUS

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ÔNIBUS ÔNIBUS Rua Duque de Caxias ÔNIBUS PRAÇA CARLOS GOMES ÔNIBUS

ÔNIBUS

Rua General Osório

ÔNIBUS

PRRIEBFE.IDRMEÃUONPICR.ETO RPIAOLBÁRCAIONCO PRAÇRAIOBBARRAÃNOCDOO

Rua São Sebastião

Rua São Sebastião

Rua São Sebastião

ÔNIBUS ÔNIBUS ÔNIBUS ÔNIBUS ÔNIBUS ÔNIBUS ÔNIBUS ÔNIBUS ÔNIBUS ÔNIBUS ÔNIBUS ÔNIBUS ÔNIBUS ÔNIBUS

Rua Saldanha Marinho Rua Amador Bueno Rua Alvares Cabral Rua Tibiriçá Rua Visconde de inhaúma Rua Barão do Amazonas Rua Cerqueira César

ÔNIBUS Rua Anerico Brasiliense ÔNIBUS ÔNIBUS

Rua Anerico Brasiliense

PRAÇA DAS BANDEIRAS

PRAÇA DAS BANDEIRAS

Rua Anerico Brasiliense

Marinheiro e Oti GSPublisherVersion 0.0.100.100

Quarismeira

Flamboynt Mirin

Ipê Branco

Ipê Amarelo

Ipê Rosa

Ipê Roxo

Frutiferas

Escala:

1:600

Data:

Etapa:

10/11/2021 AP.

Conteudo: Calçadão Assunto (tema): Mobilidade urbana sustentael e inclusiva

Autor: Sabrina Aparecida Franzoni Sinhoreli Orientador: Alexandra Marinelli Catherine D´Andrea

Centro Universitário Estácio de Ribeirão Preto

Folha 03

Trabalho de Conclusão de Curso



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