TRABALHADORES INFORMAIS E O DIREITO À CIDADE: UMA INVESTIGAÇÃO SOBRE AS CONDIÇÕES DE MOBILIDADE E TRABALHO EM BRASÍLIA/DF Dra. PATRÍCIA GOMES EDLLA SOUZA SACHA QUINTINO
1. OBJETIVO E METODOLOGIA
2. PESQUISA EMPÍRICA
3. REGISTROS FOTOGRÁFICOS
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
5. BIBLIOGRAFIA
OBJETIVO Investigação sociológica das condições de trabalho e mobilidade urbana dos trabalhadores informais nos espaços públicos da Área Metropolitana de Brasília.
IMPACTO ÀS CONDIÇÕES DE TRABALHO
i) a duração da jornada de trabalho;
ii) a existência de infraestruturas de apoio nos locais de realização das atividades laborais;
iii) a avaliação das condições de conforto ambiental e segurança para a realização das atividades;
iv) as condições espaciais de comercialização e renda do trabalho;
IMPACTO À MOBILIDADE URBANA
i) o tempo gasto no deslocamento cotidiano casa-trabalho;
ii) a existência de infraestruturas de apoio nos locais de realização das atividades laborais;
iii) o custo da mobilidade na renda do trabalhador, considerado gasto excesivo mais de 20% desta.
METODOLOGIA
1.LEVANTAMENTO BIBLIOGRÁFICO
2. ESTRUTURAÇÃO QUESTIONÁRIO
3. PESQUISA DE CAMPO
4. APLICAÇÃO DO QUESTIONÁRIO E RESISTROS FOTOGRÁFICOS
5. TRATAMENTOS DOS DADOS
1. REFERENCIAL TEÓRICO
2. PESQUISA EMPÍRICA
3. REGISTROS FOTOGRÁFICOS
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
5. BIBLIOGRAFIA
RODOVIÁRIA PLANO PILOTO
RODOVIÁRIA INTERESTADUAL
SETOR COMERCIAL SUL
ESPLANADA DOS MINISTÉRIOS
1
1250
2500
5000
RENDA
TRABALHO
QUAL É SUA RENDA BRUTA MENSAL?
A QUANTO TEMPO TRABALHA SEM CARTEIRA ASSINADA?
QUAL É SUA RENDA LÍQUIDA MENSAL?
POSSUI PONTO DE TRABALHO FIXO?
O TRABALHO DA ATIVIDADE EM QUESTÃO É A ÚNICA FONTE PROVIMENTO DA FAMÍLIA? O RENDIMENTO DA ATIVIDADE É UTILIZADO PARA O PROVIMENTO DE QUANTAS PESSOAS? POR QUE RECORRE AO TRABALHO INFORMAL? SE TIVESSE OPORTUNIDADE VOCÊ SUBSTITUIRIA O SEU TRABALHO POR UM EMPREGO FORMAL?
QUESTIONÁRIO
APRESENTA AUTORIZAÇÃO PARA UTILIZAÇÃO DO PONTO DE VENDA?
APRESENTA CUSTOS COM ALUGUEL DO ESPAÇO DE TRABALHO?
A ATIVIDADE POSSUI INSCRIÇÃO JURÍDICA?
CONDIÇÕES DE TRABALHO QUAL MEIO DE TRANSPORTE UTILIZA PARA SE DESLOCAR ATÉ O PONTO DE TRABALHO? QUANTAS HORAS POR DIA SÃO GASTAS COM DESLOCAMENTO ATÉ O TRABALHO (IDA E VOLTA)? APRESENTA AUTORIZAÇÃO PARA UTILIZAÇÃO DO PONTO DE VENDA? QUANTO DA RENDA É COMPROMETIDA COM OS CUSTOS DE TRANSPORTE?
VOCÊ PAGA INSS, PREVIDÊNCIA PRIVADA OU PLANO DE SAÚDE?
O TEMPO GASTO NO TRANSPORTE AFETA A QUALIDADE DE VIDA OU TEMPO DE ESTAR COM A FAMÍLIA?
VOCÊ É O PRODUTOR DA MERCADORIA COMERCIALIZADA?
TRABALHA QUANTAS VEZES POR SEMANA E HORAS POR SEMANA?
QUANTAS PESSOAS SÃO EMPREGADAS NA PRODUÇÃO E NA COMERCIALIZAÇÃO?
NO DESENVOLVIMENTO DA ATIVIDADE VOCÊ FICA EXPOSTO A CONDIÇÕES DE DESCONFORTO?
ESCOLARIDADE
RENDA LÍQUIDA 37
08
28
11
4
3
9
24
até 1 SM entre 1 e 2 SM entre 2 e 3 SM
14
07
entre 3 e 4 SM
05
entre 4 e 6 SM
03 Ensino Médio Completo
Ensino F. Incompleto
Ensino F. Completo
Ensino M. Incompleto
Ensino S. Completo
Não Informado
45
Ensino S. Incompleto
SUBSTITUIRIA PELO TRABALHO FORMAL?
POR QUE RECORRE AO TRABALHO INFORMAL? 48
54
27
16
43 02
08
Sim
Alternativa ao desemprego
Escolha própria
Complemento de renda
6 2 6
RENDA COMPROMETIDA COM TRANPORTE
HORAS DE DESLOCAMENTO 8
A pé
4
7
Menos de 30 minutos
Carro Compartilhado
26
24
Carro Próprio
34
Possui carteira assinada
Situação transitória
MEIO DE TRANSPORTE UTILIZADO 7
Não
Metrô
23
Entre 30 minutos e 1 hora
31
Entre 1 e 2 horas
Outros
5
36
HORAS TRABALHADAS
Outro
35
Mais de 3 horas
DIAS DA SEMANA 28
14
31 31
24 39
5
22 De 10 à 12 horas
4 De 8 à 10 horas
Menos de 8 horas
7 vezes
6 vezes
Entre 5 e 10% Mais de 20%
Entre 2 e 3 horas
Ônibus e Metrô
Menos de 5% Entre 10 e 20%
Ônibus
38
Mais de 12 horas
3
5 vezes
4 vezes
3 vezes
1. REFERENCIAL TEÓRICO
2. PESQUISA EMPÍRICA
3. REGISTROS FOTOGRÁFICOS
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
5. BIBLIOGRAFIA
1. REFERENCIAL TEÓRICO
2. PESQUISA EMPÍRICA
3. REGISTROS FOTOGRÁFICOS
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
5. BIBLIOGRAFIA
Os dados obtidos das investigações sociológicas in loco, mostraram a importância do trabalhador informal para os espaços públicos de Brasília. Assim, da mesma forma como os trabalhadores informais dependem dos espaços públicos da cidade, notadamente aqueles mais centrais e movimentados, para a sua realização cotidiana, esses agentes acabam por conferir uma maior animação e identidade a esses territórios, dada à viscosidade espacial e heterogeneidade funcional de suas atividades. O sistema de mobilidade urbana é utilizado para o transporte do trabalhador e das mercadorias a serem comercializadas, sendo corrente a informalidade e marginalidade também do seu local de habitação, o que resulta em deslocamentos cotidianos longos e onerosos. A importância do trabalho informal como alternativa ao desemprego e à economia evidencia a necessidade de ações e políticas de melhoria dos ganhos do trabalho e qualidade de vida desse trabalhador.
1. REFERENCIAL TEÓRICO
2. PESQUISA EMPÍRICA
3. REGISTROS FOTOGRÁFICOS
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
5. BIBLIOGRAFIA
CODEPLAN, 2015. Disponível em: http://www.codeplan.df.gov.br/wp-content/uploads/2018/02/PDAD-Distrito-Federal-1.pdf. Acesso em: 23 jan. 2019. CORAGGIO, J. L. Economia Urbana: La Perspectiva Popular. Quito: Instituto Fronesis, 1994. FIX, M.; RIBEIRO, G. E.; PRADO, A. D. Mobilidade urbana e direito à cidade: uma entrevista com Lúcio Gregori sobre transporte coletivo e Tarifa Zero. In: Revista Brasileira de Estudos Urbanos e Regionais, v. 17, n. 3. Recife, 2015. p. 175-191. HARVEY, D. Condição pós-moderna: uma pesquisa sobre as origens da mudança cultural. São Paulo: Loyola, 1992. CASTELLS, M. A sociedade em rede. São Paulo: Paz e Terra, 1999. INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA – IBGE. Economia Informal Urbana 2003. Rio de Janeiro: IBGE, 2005. _________. Pesquisa Nacional de Amostra de Domicílios 2015. Rio de Janeiro: IBGE, 2015. _________. Sistema de Contas Nacionais – Brasil – referência 2000. Rio de Janeiro: IBGE. INTERNATIONAL LABOUR ORGANIZATION – ILO. Employment, incomes andequality in Kenya: a strategy for increasingproductiveemployment in Kenya. Geneve: ILO, 1972. LIPIETZ, A. Miragens e milagres. Problemas da industrialização no Terceiro Mundo. São Paulo: Nobel, 1988. MARICATO, E. Metrópole na periferia do capitalismo: ilegalidade desigualdade e violência. São Paulo: Hucitec,1996. MEDEIROS, V. A. S. de; BARROS, A. P. B. G. Organização social do território e mobilidade urbana. In: RIBEIRO, R. J. da C. R.; TENÓRIO, G. de S.; HOLANDA, F. de (Org.). Brasília: transformações na ordem urbana. - 1. ed. - Rio de Janeiro: Letra Capital, 2015. p. 252-284. NETO, V. C. L. N. e NADALIN, V. G. O impacto da formalidade do trabalho e da inserção urbana no deslocamento casa-trabalho: uma análise intraurbana para cinco espaços metropolitanos. In: BALBIM, R. et al. (orgs.). Cidade e movimento: mobilidades e interações no desenvolvimento urbano. Brasília: Ipea, 2016. p. 247-270. NOGUEIRA, M. O. A problemática do dimensionamento da informalidade na economia brasileira. Texto para discussão / Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. Brasília: Rio de Janeiro: Ipea, 2016. OBSERVATÓRIO DAS METRÓPOLES. Motorização individual continua crescendo nas metrópoles brasileiras. 2015. Disponível em: http://observatoriodasmetropoles.net.br/wp/motorizacao-individual-continua-crescendo-nas-metropoles-brasileiras/. Acesso em: jan. 2019. OLIVEIRA, F. A economia brasileira: crítica à razão dualista. 4. ed. São Paulo: CEBRAP, 1981. PAVIANI, A. Brasília, a metrópole em crise: ensaios sobre urbanização. Brasília: Ed. UnB, 2010. PIORE, M. J.; SABEL, C. F. The second industrial divide:possibilities for prosperity. New York: Basic Books, 1984. SANTOS, G. P. G. dos. Desemprego, informalidade e precariedade: a situação do mercado de trabalho no Brasil pós-1990. Pro-Posições [online]. vol.19, n.2, pp.151-161, 2008. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/pp/v19n2/a11v19n2.pdf. Acesso em: 20 jan. 2019. SANTOS, M. A natureza do espaço. Técnica e tempo. Razão emoção. São Paulo. HUCITEC, 2002. SANTOS, M. O espaço dividido: os dois circuitos da economia urbana dos países subdesenvolvidos. Rio de Janeiro: F. Alves, 1979. TAFNER, P. Brasil: o Estado de uma nação. Brasília: Ipea, 2006. Disponível em: http://www.ipea.gov.br/portal/images/stories/PDFs/livros/livro_brasil_desenv_en_2006.pdf. Acesso em: 24 jan. 2019. VASCONCELLOS, E. A. O transporte urbano no Brasil. In: Le monde diplomatique. n. 59, junho 1. São Paulo, 2012. VASCONCELLOS, E. Mobilidade cotidiana segregação e exclusão. In: BALBIM, R. et al. (orgs.). Cidade e movimento: mobilidades e
(RE)EXITIR