Revista Em Família nº41

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Inspetoria Santa Catarina de Sena Ano 37 | n° 41| dezembro 2014 | São Paulo | SP

Casa: lugar de crescimento humano e carismático


EDITORIAL

Ano Novo - Vida Nova Prezados leitores! Com alegria e esperança, aguardamos a vinda do Senhor, neste Natal! Natal é vida que nasce! Natal é Cristo que vem! Nós somos o seu presépio e a nossa casa é Belém! Natal é a festa da ternura de Deus pela humanidade! O Verbo, a Palavra eterna, o Filho amado do Pai se faz pequenina e frágil criança, filho de um casal de pobres, provindo de um recanto do mundo, de onde ninguém esperava nada de bom: Belém! Aí, o mistério de Deus encontra espaço e arma a sua tenda para ficar conosco para sempre! Neste Natal: sejamos como Maria: na contemplação, um olhar de ternura para o Menino Jesus e um coração capaz de acolher as surpresas de Deus. sejamos como Jesus: humildes, pobres e simples. Na comunhão com o Criador, digamos um SIM à vida: “Eis-me aqui”! sejamos como José: no silêncio, a plena aceitação e acolhida do mistério de Deus. sejamos como os anjos: anunciemos a todos a esperança e a alegria de um Deus que cumpre a sua promessa de fazer uma aliança eterna de amor com toda a humanidade. Proclamemos a paz e a certeza de que todos são “filhos amados de Deus”! Neste último editorial/2014, quero agradecer a acolhida, o apoio, a presença e a amizade que deram sentido, força e esperança à vida de cada dia. Desejo um abençoado 2015 e que, cada dia seja vivido no amor. A certeza da Palavra do Senhor: “O ano todo coroais com vossos dons, os vossos passos são fecundos” (Sl 64,12) nos anime e nos sustente hoje e sempre! E... como dizia Madre Mazzarello: “Ano Novo – Vida Nova”!

Um abraço fraterno e agradecido. Ir. Helena Gesser

EXPEDIENTE Rua Três Rios, 362, Bom Retiro 01123-000 São Paulo | SP Tel. 55 11 3331 7003 www.salesianas.org.br Em Família é um boletim que divulga e informa sobre o cotidiano das comunidades das Filhas de Maria Auxiliadora na Inspetoria Santa Catarina de Sena e suas frentes de trabalhos.

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Redação, produção e distribuição Ir. Maria de Lourdes Macedo Becker, Andréa Pereira Projeto gráfico Afonso Avancini Capa : Inspetoria Santa Catarina deSena Revisão Ir. Edméa Beatriz Battaglia Fotos Inspetoria Santa Catarina de Sena Colaboração Comunidades da Inspetoria Santa Catarina de Sena Apoio Ir. Maria de Lourdes Fidelis Contato editorial@fmabsp.org.br EM FAMÍLIA | Ano 37 | nº 41 Centro de Comunicação Marinella Castagno


SUMÁRIO

Assembleia Geral XXVIII

CAPA

TRECHO DE EMAÚS

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Mensagem de Abertura do Ano de Celebração

Relembre e fique sabendo o que aconteceu em nossas comunidades nos meses de abril, maio e junho, programese para as próximas atividades. Divirta-se, emocione-se, Em Família.

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HISTÓRIA DE VIDA

Ir. Metka partilha sua história de vida

Editorial Trecho de Emaús Capa - Assembleia Geral XXVIII História de Vida É Festa Programe-se

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CAPA

Trecho de Emaús Na pintura de Elda Broilo, religiosa Scalabriniana brasileira, a reinterpretação do trecho de Emaús, Lc 24, 13-33 é apresentada em três cenas, assim descritas. PRIMEIRA CENA: Jerusalém, o templo, uma luz entre as casas do povo e a estrada que conduz a Emaús. A luz é a força evangélica da partilha do pão, da Palavra, do serviço, do perdão, da unidade, do “amai-vos uns aos outros”. Ali Jesus viveu a ceia de despedida com as suas últimas recomendações. Os discípulos caminham desiludidos e temorosos, na direção da noite. A criança tem o olhar fixo no lugar da experiência de esperança e de

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possibilidade de vida. Durante o caminho, Jesus se põe no meio deles; recorda a história do povo de Israel, reaviva a memória e o coração deles de aquece, arde; o convidam para ficar com eles, pois, a noite vem chegando. SEGUNDA CENA: Jesus aceita o convite, entra na casa, senta-se, toma o pão nas mãos, o abençoa e reparte com eles. Repete o gesto da última ceia. Iluminados


por uma esplêndida luz, seus olhos se abrem. Os discípulos representam as duas atitudes de quem segue Jesus: o primeiro com o rosto encoberto, inclinado, silencioso e contemplativo do Grande Outro, Jesus Cristo, feito PÃO E PALAVRA; a mulher, com o rosto cheio de alegria, voltado para a humanidade, com as mãos abertas para servir, os pés prontos a retomar o caminho, a bolsa ao alcance das mãos, fortificada pelo Sagrado.

e brilhante. Retornam apressados para Jerusalém para encontrarem-se novamente com os demais e contar a eles o que aconteceu. Com esta partilha abandonam o medo, renovam a experiência e se deixam invadir pela força de Jesus Cristo ressucitado. Compreendem que a eficácia da missão depende da profunda e consciente intimidade com o Senhor e da comunhão com os irmãos e irmãs.

TERCEIRA CENA: Os discípulos são envolvidos por um círculo de LUZ forte

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Assembleia Inspetorial XXVIII O Colégio de Santa Inês, nos dias 05 a 07 de dezembro, acolheu Irmãs e Formandas para a XXVIII Assembleia Inspetorial e para a Transmissão do XXIII Capítulo Geral. O clima era de esperança e de festa. Esperança de um tempo novo, de revitalização, de fidelidade carismática criativa, de audácia e profecia para que a nossa ação seja mais eficaz e testemunhe a novidade do Evangelho com mais entusiasmo. Festa pela gratidão da vida acontecida, em 2014, e pela presença de Irmã Helena Gesser e de cada Irmã que constrói a Inspetoria Santa Catarina de Sena. Na oração de abertura, vivenciamos e experimentamos a força do Espírito que agiu fortemente no tempo do CG XXIII, pedindo a Ele que nos ensine a ouvir os seus apelos, entre tantas vozes do dia a dia, a descobrir o seu chamado a “sair”, a libertarnos de nossos esquemas e de nossos medos para sermos suas colaboradoras na Evangelização, a sermos Casas que evangelizam. Irmã Helena Gesser abriu a Assembleia sublinhando o importante momento histórico que está sendo vivido por todo o Instituto: o pós-capítulo que, em todas as Inspetorias do mundo, o Capítulo Geral XXIII se torna realidade com a concretização do que foi ‘sonho’ na Assembleia Capitular: “Hoje, com Maria, queremos fazer deste ambiente um Cenáculo onde o Espírito derramará suas luzes e permitirá que nós,

participantes desta Assembleia, acolhamos as suas inspirações para entrarmos em clima de escuta, de busca e diálogo e, assim, acolhermos o Projeto que Deus tem sobre a Inspetoria Santa Catarina de Sena e sobre cada uma de nós. Transmito-lhes, neste importante momento, as ricas palavras de Pe. José Cristo Rey García Paredes, claretiano, facilitador da semana de discernimento em preparação à eleição da Madre e do Conselho: “Este Capítulo Geral faz parte do grande contexto da Aliança de Deus com o seu Povo, com o mundo. Deus está empenhado com vocês e não as desiludirá. Ele é fiel, mesmo que nós nem sempre o sejamos. A história da Congregação de vocês, de seus Capítulos Gerais, iniciada pelos seus Fundadores, Dom Bosco e Madre Mazzarello, foi história de salvação, de aliança. A mão de Deus sempre agiu entre vocês, mesmo em meio às maiores dificuldades e aos maiores problemas. O Deus do tempo agiu também no tempo congregacional de vocês. O seu Espírito enche a terra e “Sabemos que todas as coisas concorrem para o bem dos que amam a Deus” (Rom 8,28). Queridas Irmãs e Formandas, este é um momento de Kairós, tempo de Deus! É tempo para descobrirmos as novas periferias dos jovens e ir ao encontro deles com coragem e audácia. É tempo e hora de assumirmos a realidade na qual vivemos, ouvir o grito de nosso povo, caminharmos com a Igreja e o Instituto

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como discípulas missionárias. Dizia a Madre, na abertura do Capítulo: “Deixemos, pois, o Espírito Santo falar, conduzir as nossas reflexões e decisões e, com a audácia missionária, que nos é dada, por esse mesmo Espirito, possamos encontrar os novos pátios, as novas periferias onde estão os jovens nas nossas várias presenças”. O Capítulo convida-nos a dar testemunho de fé e a cultivar uma profunda intimidade com Deus, na escuta do Espírito Santo para descobrirmos, no cotidiano, o seu Projeto; abertas para testemunhar o absoluto de Deus, vivendo como pessoas enamoradas de Jesus. Sem esta pa ixã o, n ã o se re m os co m u n i d a d e s t e s t e m u n h a s de Jesus. Concluo com as palavras da Madre: “Olhemos, queridas Irmãs, o mundo ao nosso redor. Contemplemos, com o olhar de Jesus, as inumeráveis periferias... A periferia é também uma prospectiva carismática. Dom Bosco e Madre Mazzarello eram pessoas de periferia e

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iniciaram a sua missão entre os jovens e as jovens das periferias existenciais e geográficas em que viveram, envolvendo-se com eles, tornando-os protagonistas”. Maria, estrela da nova evangelização, nos acompanhe hoje e sempre e, sobretudo, nestes dias, alargue o nosso coração e nossa mente para acolhermos a novidade de Deus. Estão aqui presentes duas FMA missionárias: Irmã Metka Kastelic, eslovena que enriquecerá nossa Inspetoria, e Irmã Úrsula Guimarães do Timor Leste que anunciará Jesus Cristo na Inspetoria Nossa Senhora da Paz de Cuiabá. Também, estão conosco as nossas noviças, concretização do “Ser hoje, com os jovens, casa que evangeliza”. A Madre nos diz: “O nosso Instituto não terá futuro, se não estivermos profeticamente com os jovens”! Um feliz e abençoado encontro vivido na alegria e na simplicidade da vida salesiana!” Dando continuidade, com Irmã Helena, estivemos, por meio de uma apresentação (prezi), no retiro das capitulares em Mornese; nas visitas a Nizza e a LuMonferrato, aTurim; na abertura do Capítulo e em seus momentos mais significativos: presença das leigas e leigos, o dia com os jovens, a eleição da Madre Yvonne Reungoat e de seu Conselho, a audiência com o Papa e o encerramento. E as palavras-chaves sorriso, acolhida, acompanhamento, sistema preventivo,


rede, escuta, aos poucos, foram calando em nossa mente e coração. Irmã Dorcelina de Fátima Rampi, em dois momentos, numa apresentação ágil e envolvente, a partir da conclusão do Relatório do Sexênio, exposto pela Madre, apresentou os elementos que devem ser reforçados para tornar explicito o motivo da alegria que mora em nós, com os respectivos desafios: - exigência de ser casa sempre aberta, onde se testemunha, no cotidiano, o absoluto de Deus, vivendo como pessoas enamoradas de Jesus. Desafios: - harmonizar, no cotidiano, contemplação e ação, recuperando a profundidade de vida de Dom Bosco e de Me. Mazzarello em seu ser “contemplativos atuantes”. - expressar, hoje, a identidade de mulheres consagradas, que influenciam pela paixão de um coração enamorado. - o Espírito Santo simplifica e cria relações,

dá dinamismo de novidade à casa, abre à profecia da fraternidade, do espírito de família, do apoio recíproco. Desperta o testemunho da força humanizadora do Evangelho e abre à misericórdia, à hospitalidade, à interculturalidade, ao viver alegremente como pobres; disponíveis para acolher os jovens mais pobres. Desafios: - o esforço e a saudade de relações mais

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verdadeiras e humanizadoras; - a lentidão em viver a coordenação para a comunhão; - a resistência a uma mudança radical de mentalidade; - a crise mundial de lideranças e nos compromete a assumir um estilo de animação e de governo para a vida e a comunhão;

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- a urgência de sermos comunidades vocacionais, que sejam “memória de Deus” e que saibam despertá-la no coração dos outros. - o impulso do da mihi animas cetera tolle exige hoje uma conversão pastoral autêntica (...) que nos desafia a construir uma casa em saída missionária, que testemunhe e anuncie Jesus, com os jovens e para os jovens, especialmente os mais pobres. Desafios: - o forte chamado para vivência da bemaventurança da pobreza; - a provocação para sermos sempre mais criativas, com formas de gestão novas e transparentes; - mulheres essenciais, livres, simples, centradas no que conta, entregues à missão, dando vida a novas respostas de solidariedade, também, quando não é


possível contar com a segurança econômica. - a certeza de que a vida não baseada na acumulação é alegre, pascal e lugar de grande atração vocacional. - interação em rede com pessoas e instituições sensíveis à emergência educativa e empenhadas na defesa dos direitos dos mais pobres. - a casa, que nos empenhamos construir, tem um rosto mariano, em que prevalecem atitudes de maternidade, de serviço, de autenticidade, de genuína humanidade e de caridade. Desafios: - discernir e acompanhar, ao longo do caminho, e rever as diversas fases da formação com uma atenção especial à liderança; - fazer experiência da sinodalidade, que é colegialidade, descentralização na unidade; - despertar a paixão do da mihi animas cetera tolle para construir o futuro, a partir do presente. Muito rico foi o momento de deserto, em

que pudemos refletir e interiorizar o exposto por Irmã Dorcelina e, posteriormente, depois do almoço, partilhar as reflexões que despertaram, em todas, o desejo de ser, conforme a fala da Madre: “Casa sempre em construção, casa canteiro aberto, espaço em que o Espírito Santo edifica, orienta para profunda formação espiritual, intelectual, comunitária e apostólica; guia à responsabilidade pessoal da auto formação; ilumina propostas formativas ordinárias e extraordinárias de melhor qualidade . Para a construção dessa casa é preciso não só colocar alicerces sólidos, mas também discernir e acompanhar, ao longo do caminho, e rever as diversas fases da formação com uma atenção especial à liderança. A construção da casa acontece no cotidiano, lugar de nosso crescimento humano e carismático. É uma casa que abre as portas e o coração ao acompanhamento das irmãs e dos jovens, partilhando com eles a beleza da experiência de Deus e do viver em comunidade. Para a construção de uma Casa que responda às exigências dos jovens de hoje é preciso a coragem

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de reestruturas para dar novo significado à vida e às obras.” No início das atividades da tarde, em comunhão com a Madre e as Conselheiras que, como Maria, disseram Sim, para a bela e a grande missão: gerar e levar Jesus às Irmãs, aos jovens e ao mundo, renovamos o nosso SIM ao Deus da vida, ao nosso Carisma, à Igreja, aos novos tempos, às nossas Irmãs, aos gritos e esperanças dos nossos jovens e do nosso povo. Organizadas em Grupos, trabalhamos as sugestões, apresentadas pela Madre, no final da Relação do Sexênio, a partir do ícone da casa: o alicerce, os pilares, as portas e janelas, salas-corredores-teto, o centro de unidade, o cimento, o pátio, o clima, a decoração que a abrem para o mundo, a tornam missionária, uma Casa

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a caminho com Jesus e com os jovens. No final da tarde, participamos da Eucaristia, centro afetivo e espiritual de nossas casas, celebrada pelo Pe. Edmilson Rodrigues de Moraes, sdb, Diretor da Comunidade Dom Bosco, do Bom Retiro. No refeitório vivemos a alegria característica do espírito de família. Animadas pela Comunidade do Noviciado com cantos, danças, poesias prestamos nossa homenagem à Irmã Helena que, com serenidade e confiança em Deus e nas Irmãs, nos encoraja a não deixar apagar o fogo que o Senhor acendeu em nossos corações. Iniciamos o sábado, dia 06, com a oraçãocanção “Tempo de ricomenciare”, que nos colocou, diante do Pai dispostas a construir, na terra, um céu estrelado sobre o barro de nossa pobreza. Em seguida, houve a partilha do trabalho de grupos do dia anterior. Durante a apresentação das respostas, eram trazidas partes da construção de uma Casa e, assim, no final, no palco restou uma Casa completa, decorada e pronta para ser habitada por


Filhas de Maria Auxiliadoras abertas ao mundo e, principalmente, aos jovens. Os trabalhos foram interrompidos, no tempo restante da manhã, para podermos participar da Ordenação Sacerdotal do Pe. William de Lima e alegrarmo-nos com a Inspetoria dos Salesianos. Ao retomar as atividades, Irmã Helena fez memória dos últimos quantro Capítulos Gerais entre o segundo e terceiro milênios, afirmando que a “ideia força que percorre os Capítulos é a resposta carismática educativa às exigências dos tempos, refletindo sobre a unidade vocacional da consagração-missão, na ótica do Sistema Preventivo para os e as jovens mais pobres, vivida numa comunidade educativa” e recordando todos os temas abordados nos Capítulos de 1992, 1996; 2002, 2008;

“EDUCAR os Jovens: colaboração das FMA para uma nova evangelização nos diversos contextos sócio-culturais”; *“FMA: comunidades de mulheres radicadas em Cristo chamadas a uma missão educativa inculturada rumo ao terceiro milênio”; *: “Chamadas a ser, hoje, sinal e expressão do amor preveniente de Deus” e finalmente “Ser Hoje, com Os Jovens, Casa que Evangeliza”. Retomando a palavra, Irmã Dorcelina, que participou da Comissão da Redação dos Atos do Capítulo, deu-nos uma ampla visão da estrutura do documento “Allargate lo sguardo - Con i giovani missionarie di speranza e di gioia” e do ícone escolhido: passagem de Emaús (Lc. 24,19-35) e apresentou as três escolhas fundamentais do Instituto em vista da conversão pastoral: transformadas pelo Encontro; junto com os jovens; missionárias de esperança e de alegria. Irmã Dulce Hirata partilhou conosco

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a Lectio Divina do episódio de Emaús, colocando-nos diante de discípulos que conviveram com Jesus, presenciando seus milagres, ouvindo suas palavras, e no entanto, não penetraram no sentido real do seu anúncio e nem conheceram de fato a sua pessoa. Discípulos que não souberam ler os acontecimentos e não suportaram o mistério da cruz, suscintando-nos os questionamentos: Como crescer na fé, vivida como experiência de encontro com Alguém? Como passar de uma fé no Cristo histórico para a fé no Cristo Ressuscitado? A Lectio, mais uma vez, veio confirmar que “Quanto mais me abro a ação do Espírito de Jesus, em mim, mais o processo de cristificação vai se apoderando do meu ser, a ponto de poder dizer como Paulo: “Já não sou eu que vivo, mas é Cristo que vive em mim” e finalmente minha pessoa será então Casa que evangeliza, que anuncia Jesus vivo. A evangelização, diz o Papa Francisco, se dá principalmente por contagio. Uma comunidade formada por pessoas cristificadas, possuirá uma força irresistível de contágio: será casa que evangeliza. Uma inspetoria formada por comunidades cristificadas ...” À noite, demos continuidade ao agradecimento à Inspetora e a Comunidade Inspetorial com a apresentação da peça “Theresinha”. A partir dos escritos de Thérèse de Lisieux, peça faz uma radiografia do dilema do homem moderno – o conflito entre a razão e a fé; não privilegiando a dimensão puramente religiosa, mas a dimensão humana da jovem mulher que, no final do séc. XIX, vivenciou as questões e contradições que marcariam o séc. XX e a pós-modernidade. Mulher que foi missionária, no convento, Mulher sempre em atitude de “saída”. Começamos os trabalhos, do dia 07, segundo domingo do Advento, louvando a Deus, com todas as raças, línguas e culturas, unidas aos jovens, famílias e povos do mundo, pedindo, para todas as Filhas de Maria Auxiliadora, o fogo da paixão do Da mihi animas cetera tolle, a capacidade de interiorizar os planos de salvação do Pai, a fortaleza e a transparência do Espírito que torna nova todas as coisas e a a capacidade de sermos mulheres geradoras de vida, de cultura, de fé e que possamos ser educadoras que acompanham e assumem o cuidado e o respeito pela vida. Grande parte da manhã foi dedicada aos trabalhos de grupo

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e à partilha, sobre a 4º parte do Documento Capitular que se refere às três Escolhas e Linhas Orientativas. Foi feita uma leitura comparativa com as questões que a Inspetoria respondeu extraídas do Instrumento de Trabalho - CGXXII. O grupo respondeu às duas questões: 1. Como percebemos a nossa síntese inspetorial em relação às três grandes ESCOLHAS e Linhas Orientativas do Instituto para o sexênio?; 2. Tendo presente as três Grandes ESCOLHAS do Instituto, quais Linhas Orientativas poderíamos assumir? Após a partilha dos grupos, Irmã Helena apresentou os gestos proféticos: assumidos pela Assembleia Capitular a serem atuados, no Instituto, sob a coordenação da Madre e do seu Conselho, em relação do: 1. FENÔMENO MIGRATÓRIO E COMUNIDADES INTERCULTURAIS NUMA RENOVADA MISSIONARIEDADE

a. Ações em rede a favor dos migrantes. Encontrar por Conferências as modalidades para, entre as comunidades das FMA, os diversos grupos da Família Salesiana e as várias instituições civis e eclesiais aprofundar as causas das migrações e colaborar com projetos educativos que favoreçam a prevenção do fenômeno e o acompanhamento dos migrantes, nos lugares de saída, de trânsito e de

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chegada. Atender, sobretudo, os menores e as mulheres. Assumir a proposta de possíveis comunidades interculturais que se empenhem nesse trabalho. b. Juntas, para o desenvolvimento do carisma. Como Instituto, acolhemos o empenho de dar continuidade à reflexão, nas Conferências Interinspetoriais e em âmbito de continentes, sobre os desafios relativos ao desenvolvimento do carisma, e necessidade de uma nova evangelização, presente nos diversos contextos. Continuar o processo Reflexão

Europa como projeto partilhado, no Instituto, para constituir comunidades interinspetoriais que revitalizem a nossa presença nos diversos contextos, de modo a responder às urgências da evangelização, tendo presente as características demográficas das comunidades das FMA e dos fenômenos complexos que atravessam os continentes, em particular a secularização e o laicismo. c. Comunidade Jerusalém. Jerusalém, cidade do encontro das três grandes religiões monoteístas e ponto de referência espiritual pela humanidade, é sede particularmente significativa também para as FMA. Sentimos a responsabilidade como Instituto de ter uma comunidade interinspetorial que expresse solidariedade com os cristãos presentes na Terra Santa e sejam sinal de paz e de diálogo entre as pessoas de diversas manifestações de fé. 2. COMUNHÃO DE BENS Partilhar efetivamente os bens -pessoas, recursos bens materiais, dinheiro- nas comunidades, nas Inspetorias e no Instituto para ser profecia de fraternidade, no mundo atual, onde crescem as desigualdades, para ir ao encontro dos mais pobres e responder às emergências que surgem nas várias partes do Instituto e do planeta. - O Conselho Geral estudará as

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modalidades concretas para uma maior circulação dos bens do Instituto, elaborando as linhas guias para a economia, segundo as orientações da Santa Sé, e em diálogo com as Inspetorias. - As realidades Inspetoriais e locais se empenharão em viver de modo mais radical os artigos 25 das Const. e 17 e 18 dos Reg. - Como Instituto sendo atentas às situações de emergência no mundo epidemias, guerras, calamidades naturais...- encontrando modalidades para enfrentar juntas, na linha da educação preventiva por meio de gestos de solidariedade em nível econômico e com o envio de pessoas com projetos adequados. Atuar em nível Inspetorial e Interinspetorial

missionária e vocacional. É este um lugar para concretizar a atenção às diversas periferias, criando solidariedade entre os jovens e dando oportunidade de crescimento também através de experiências de economia solidária. Cheias de esperança e motivadas para responder aos apelos do CGXXIII participamos da Celebração Eucarística, 3. ORATÓRIO-CENTRO JUVENIL celebrada pelo Padre Edson Donizetti No bicentenário do nascimento de Dom Castilho, Inspetor dos SDB de São Paulo, Bosco, reavivemos a paixão do “coração entregando ao Senhor a riqueza, a alegria oratoriano” como traço característico e a fraternidade dos dias da Transmissão da nossa identidade salesiana. Em continuidade com o CG XXII, nos empenhemos a encontrar novos caminhos para a educação não formal e popular para fora de nossas casas. Em particular, nos propomos, como comunidade educativa, o Projeto Oratório Centro Juvenil que dê qualidade educativa às experiências oratorianas que já existem e promova outras para ser resposta aos jovens sem trabalho, nas ruas, no abandono, migrantes, explorados. O Oratório Centro Juvenil é lugar privilegiado de experiência dezembro 2014 | 17


do Capítulo Geral XXIII. Irmã Nilza Fátima de Moraes, vice-inspetora, deu o sentido e intenções da Eucaristia, sublinhando o carinho e o querer bem de todas as Irmãs para com Irmã Helena: “Querida Ir. Helena Gesser, “É tempo de alegria e de esperança, mas, também, é tempo de agradecer !” Agradecer ao Senhor pelos sinais do seu Amor, manifestados nestes dias de Encontro e de convivência fraterna, onde fomos animadas, por meio da

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Transmissão do Capítulo Geral XXIII, a viver este novo tempo de Deus, como um novo Kairós, alargando o nosso olhar para sermos, com os jovens, missionárias de esperança e de alegria. Querida Ir. Helena, obrigada por nos incentivar a viver, com alegria, a nossa consagração salesiana e a ser corajosas na resposta aos apelos de Deus e do nosso Instituto. Juntamente com você, queremos ser uma casa em construção e edificada pelo Espírito Santo, com um rosto mariano, em que prevalecem atitudes de maternidade, de serviço, de autenticidade, de humanidade e caridade. Uma casa aberta à comunhão, com o coração cheio de amor, desejosas de uma conversão pastoral autêntica, em saída missionária, para que os jovens voltem a ser a nossa ocupação principal, como nos indica o Papa Francisco. Somente assim, poderemos transformar nossa Inspetoria numa grande Comunidade


Vocacional e sermos, a exemplo de João Batista, anunciadoras de paz, esperança e alegria para as novas gerações. Mais uma vez, obrigada Ir. Helena, pela sua dedicação e atenção em nos ajudar a caminhar, com mais convicção e fidelidade a Deus, sendo, entre nós, presença significativa e testemunho de entrega, amor, doação e escuta atenta. Deus a abençoe sempre mais, dandolhe força, coragem e entusiasmo neste seu ministério. Conte sempre com nosso carinho, orações e amizade.” Ao final da Missa, Irmã Helena assim se expressou: Prezado Pe. Edson Castilho, nosso Inspetor Queridas Irmãs, Formandas, “Ser hoje, com os jovens, casa que evangeliza’ é ser também uma casa de gratidão, de ação de graças, de obrigada. Agradeço a presença do Pe. Edson sempre solícito em ser presença entre nós. Presença que fortalece a nossa proximidade como Família Salesiana. Agradeço a presença alegre, participativa, rica de esperança e de sonhos de todas vocês. Foi muito bom rezar, partilhar, conversar, rir... como Comunidade Inspetorial. O Capítulo Geral XXIII, já em processo na nossa Inspetoria, agora vai criando raízes e profundidade em nossas comunidades educativas. O impulso do da mihi animas cetera tolle exige, hoje, uma conversão pastoral autêntica que nos desafia a

construir uma casa em “saída” missionária, que testemunhe e anuncie Jesus, com os jovens e para os jovens, especialmente os mais pobres. O Papa Francisco na carta apostólica, por ocasião do ano da Vida Consagrada, diz: “A beleza da consagração é “sair”, levar a todos a proximidade de Deus. Os consagrados podem ajudar as pessoas a redescobrir a Igreja como “casa da misericórdia”. As três grandes opções ou escolhas de nosso Capítulo foram: Transformadas pelo Encontro, Juntos com os jovens, Missionárias de esperança e de alegria. Cada comunidade receberá o cajado, símbolo de quem caminha, de quem sai, símbolo de nosso compromisso de ser uma Inspetoria em “saída missionária”, levando aos jovens, às famílias e ao povo a alegria e a esperança.” E, com a entrega do cajado para as Diretoras, Irmã Helena encerrou a I Etapa da XXVIII Assembleia Inspetorial. Após o almoço, foi aberta a tradicional Sala dos Presentes, expressão de carinho e querer bem das Irmãs para com a Inspetora. Ir. Maria de Lourdes M. Becker

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Um passeio nas montanhas com a comunidade eslovena.

Ir. Metka contando um pouco de sua história Era um inverno muito frio. A temperatura chegava a 10 graus negativos. As árvores estavam vestidas de neve e as ruas decoradas com cristais de gelo. Era dezembro e eu tinha 17 anos. Com o grupo de escoteiros, visitava as casas do bairro, oferecendo a luz vinda da gruta de Belém. Não sentia frio porque a luz, que representava a calorosa presença do Menino Jesus, me deu imenso calor na alma e no corpo. Fiquei encantada, olhando as reações das pessoas ao acolherem a luz. No meu interior pensei: ”Que vida maravilhosa! Levar às pessoas o sentido da vida, da esperança e da alegria. Eu quero viver assim”. Esta foi uma daquelas experiências em que Deus me chamou para doar minha vida como sua missionária. Mas, o caminho foi longo... Nasci no dia 12 de outubro de 1974. Eu digo que Nossa Senhora Aparecida me escolheu e me destinou para o Brasil quando eu ainda estava no ventre materno. A minha família 20 | Em Família

mora em Notranje Gorice, bairro da periferia de Ljubljana, capital da Eslovênia. Há 25 anos atrás a Eslovênia, ainda, fazia parte de ex Iugoslávia. Somos 2 milhões de eslovenos e a maioria se proclama católica. Eslovênia é reconhecida como o “diamante verde no coração de Europa” pelas muitas belezas naturais. A minha família mora na casa construída por meus pais: meu pai se chama Ivan, minha mãe Milena. Todos são aposentados e cuidam de duas netas. Tenho só um irmão, que se chama Janko, e nós somos gêmeos. Trabalha como Educador na Escola Infantil. A sua esposa, Andreja, trabalha na secretaria da Faculdade de Pedagogia Estadual. A família do meu irmão faz parte do Movimento dos Focolarinos. A grande alegria de nossa família são as sobrinhas Neža (5 anos) e Ema (2 anos). Mesmo que o mar imenso, agora nos divida, sentimo-nos unidos no amor que temos uns pelos outros.


No Instituto das FMA, entrei com 27 anos. Antes tive uma vida muito intensa entre o mundo juvenil e o mundo do trabalho. Frequentei uma Escola Professional, capacitando-me como Tecnóloga de Tecidos, depois me formei em Administração e Gestão. Trabalharei três anos na empresa de têxteis e, os últimos quatro anos, na Prefeitura, como responsável pelos projetos dos jovens, pelos grupos de cultura e pelo jornal mensal. Todo o meu tempo livre dediquei à participação no Movimento Católico dos Escoteiros e ao grupo de jovens da paróquia. Três anos antes da entrada com as FMA, fui espiritualmente acompanhada pelos padres jesuítas e participei do grupo de leigos que cultivava a espiritualidade inaciana. No final dos exercícios espirituais, no ano 2000, reconheci que Deus me chamava para doar-lhe a minha vida, mas, ainda não sabia como. O padre deu-me o conselho de olhar os sinais da presença de Deus na minha vida. O sinal definitivo aconteceria só três meses depois. Participei de um Encontro Nacional dos Escoteiros realizado na casa das Irmãs Salesianas. Pela primeira vez estive em uma casa salesiana! Enamorei-me pela comunidade inteira das Irmãs, pelo jeito delas, pela alegria que deixavam transparecer. Mas, o toque final foi na capela onde fui secretamente durante a oração das vésperas. As Irmãs cantavam e eu ajoelhei-me no último banco e, lá detrás “assisti” a oração. O Senhor falou comigo e, no momento, para mim, ficou claro que esta seria a minha vida. Vida de levar as necessidades das pessoas a Deus e interceder por elas, e levar Deus às pessoas. Senti a felicidade sem

medida porque descobri o tesouro maior e, por isso, nada foi difícil. Não foi difícil deixar a família, o trabalho onde me sentia muito realizada, deixar os escoteiros, deixar tudo para ganhar ainda mais: o mesmo Deus! A minha Inspetoria Mãe, “Marija Pomagaj iz Brezja” foi constituída em 1937 e une dois países Eslovênia e Croácia. Antes, nós pertencemos à Inspetoria italiana com sede em Pádua. Foram quatro as Irmãs eslovenas que voltaram, como missionárias, na própria pátria para expandir o carisma salesiano. Hoje, nós temos seis comunidades na Eslovênia e três na Croácia com 48 Irmãs. Em Roma, temos, nas casas dependentes da Madre Geral, seis irmãs. Outras oito são missionárias: duas no Brasil, duas no Madagascar, uma em Moçambique, uma em Israel, uma nos Estados Unidos e uma no Camboja. No Instituto das FMA, entrei no dia 8 de setembro de 2001.

Com os pais Milena e Ivan

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Com as crianças de Seteco, Angola Vivi nove meses de pré-aspirantado e, no final, fiz a primeira experiência missionária, em Angola. Vivi toda formação inicial na Itália, em Castelgandolfo, de 2002 até 2006. Considero isto como vantagem e muita graça de Deus. Professei em 5 agosto de 2006, na minha pátria, em Bled, no lugar onde, pela primeira vez, encontrei as Irmãs. O lema da primeira profissão foi “Permanecei no meu amor”. A cada dia, descubro que Ele permanece comigo! A minha missão, no tempo de juniorato, foi a catequese, acompanhamento dos grupos juvenis, de mulheres; fui delegada do VIDES e administradora de página web da inspetoria. Nos últimos quatro anos, fui corresponsável pela Pastoral Universitária na Arquidiocese. Conclui os estudos de Teologia com o trabalho final sobre ‘Acompanhamento de Voluntários’. No dia 1 Setembro de 2012, professei em

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perpétuo para ser toda de Deus. Meu lema foi “Em nome do Senhor Jesus”. Junto com o pedido para professar, coloquei, também, sobre o altar, o pedido missionário, com a disponibilidade total, para fazer aquilo que desde jovem fazia... levar às pessoas o sentido da vida, da esperança e da alegria. Até os confins da terra. E agora, eis me aqui, com vocês, queridas Irmãs, amados jovens, membros de Família Salesiana, Comunidade Educativa e com todas as pessoas de boa vontade. O meu coração, no Senhor, pertence a vocês. Estou aqui para servir, para amá-los, para viver o mandamento da alegria e buscar os caminhos de esperança como Dom Bosco e Madre Mazzarello. Vamos caminhar juntos, em nome do Senhor!

Ir. Metka Kastelic


MAGNIFICAT MISSIONÁRIO - Em nome do Senhor Jesus Em teu nome, início um novo dia. Em teu nome, respiro e louvo pelo que eu sou. Em teu nome, com salmos e orações peç o por todo o mundo. Em teu nome, admiro e me alegro por tudo o que este dia me oferecerá. Em teu nome, me santifico na comunidad e e te peço: da mihi animas, coetera tolle. Em teu nome, abençoo crianças, jovens , homens e mulheres, os idosos, os pecadores e os santos. Em teu nome, conforto os olhos que cho ram e trago esperança a todos os que estão no chão. Em teu nome, choro quando é difícil, perdoo quando dói, me sacrifico, quando o silêncio fala. Em teu nome, sujo as mãos quando encont ro um pobre na rua que deseja somente a dignidade. Em teu nome, anuncio a verdade a um mundo onde tudo parece errado, e o homem não tem mais poder. Em teu nome, vivo o mandamento da alegria e me proponho a trabalhar bem, enquanto estou no mundo . Em teu nome, eu confio tudo a Maria, que é a rainha dos corações e auxiliadora de todas as gerações. Em teu nome, fecho meus olhos e per maneço contigo, no amor eterno unida até o fim. Escrito na festa do Nossa Senhora de Gua dalu

pe - padroeira da América Latina. São Paulo, 12. 12. 2014

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É FESTA É FESTA!

Celebrando a vida - Aniversariantes JANEIRO

03. Dorcelina de Fátima Rampi 04. Márcia Mucci 05. Luzia Maria de Morais (Miziara) Maria Teresa Cocco (Conselheira Geral) 06. Maria Auxiliadora Magalhães 13. Rosemeire Toledo 14. Madre Yvonne Reungoat – Madre Geral 16. Iolanda Pilotto 19. Isaura Chereguini 21. Teresinha Vicente 22. Dulce Mirian Hirata Maria das Graças Rodrigues 25. Irene Tauil Paciência 26. Amábile Marchesi 27. Diomira Marcolin Maria Lucília Gomes Fernandes Relva 31. Wilma Rocha

FEVEREIRO 02. Elza Aparecida Rodrigues Maria Auxiliadora Barros 03. Ana Alves de Jesus Marinho 05. Margarida Santos 09. Teresa Cristina Pisani Domiciano Sebastiana Thereza Barros de Andrade Maria de Lourdes Fidelis dos Santos 11. Maria Teresa de Jesus Rodrigues Ramos 14. Ruth Wittlich 15. Violeta Horvath 22. Maria Nair de Souza 25. Maria Eunice Wolff Valentina Augusto M. L. M. Becker 27. Asilè E. Fachini

PROGRAME-SE

Agenda de Eventos JANEIRO 01 Dia Mundial da Paz 05 à 10 Retiro Anual Bíblico – Irmãs e Leigas/os – Jaraguá 11 à 16 Retiro Anual Noviças e Irmãs – Mairiporã 17: 7h30: Medalha Noviças – Capela da Casa Santa Teresinha - Lapa 16h: Celebração dos Jubileus – Paróquia Nossa Senhora Auxiliadora 18: 10h: Primeira Profissão – Capela da Casa Santa Teresinha - Lapa 16h: Votos Perpétuos – Colégio de Santa Inês 24: Reunião de Diretores Pólo/SP – R S E

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PROGRAME-SE

PROGRAME-SE FEVEREIRO 08 10 à 12 20 e 21 21 e 22 23 27, 28 e 01

8h às 12h - Campanha da Fraternidade - Colégio de Santa Inês 14h - GREI Novinter II Encontro de Formação em Pastoral Continuada - Colégio de Santa Inês Convivência Vocacional Conselho Inspetorial II Etapa da XXVIII Assembleia Inspetorial

LEMBRANÇA

+19 de novembro – falecido, em Araraquara, SP, Sr. Deodolindo Taba, pai de Ir. Taba. + 04 de dezembro – falecida, em São Paulo, Irmã Maria Menis . + 10 de dezembro – falecido, em Campina Grande, PB, Sr. Rivaldo Castro Rodrigues Cavalcante, Pai de Irmã Rosana Cavalcante.

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Natal é vida que nasce! Natal é Cristo que vem!


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