Dossie 05 07 2016

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ROBERTO CARVALHO

Diretor-presidente da Samarco

Entendemos que somos responsáveis pela enorme tarefa expressa no acordo e não mediremos esforços para cumprir com nossas obrigações. A Samarco tem um grande compromisso com as pessoas e o meio ambiente impactados e dará apoio integral à Fundação e à implantação dos programas em todas as frentes de trabalho, conforme previsto no documento assinado”.


A SAMARC0 A Samarco é uma empresa brasileira, controlada em partes iguais pela Vale SA e BHP Billiton Brasil Ltda., com quase 40 anos no mercado. Possui unidades industriais para produção de pelotas de minério de ferro nos estados de Minas Gerais e Espírito Santo. São três concentradores na unidade de Germano, localizados nos municípios de Ouro Preto e Mariana (MG), e quatro usinas de pelotização, na unidade de Ubu, em Anchieta (ES). As duas unidades industriais são interligadas por três minerodutos, com cerca de 400 quilômetros de extensão cada um, que transportam a polpa de minério de ferro de Minas Gerais ao Espírito Santo, passando por 25 municípios. Lamentamos profundamente o rompimento da barragem de Fundão em novembro de 2015 e seus impactos sobre a população, as comunidades e o meio ambiente. Entendemos que somos responsáveis pela enorme tarefa de tentar fazer o que é correto. Para reiterar esse compromisso, foi assinado, no começo de março, um acordo entre Samarco, seus acionistas, Vale e BHP Billiton, e os governos Federal, dos Estados de Minas Gerais e do Espírito Santo. O documento foi homologado pela Justiça no dia 5 de maio. O acordo prevê a criação de uma Fundação de direito privado que ficará responsável pela implantação de 41 programas reunidos em duas principais frentes de trabalho, uma socioeconômica e outra socioambiental. Concentra, ainda, as ações emergenciais que vêm sendo adotadas pela Samarco desde novembro e propõe novos projetos. Antes mesmo da assinatura do acordo, a Samarco já vinha mobilizando todos os esforços necessários para o atendimento às pessoas impactadas e para a mitigação das consequências ambientais. Essas ações continuam e agora passam a integrar o acordo.

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BALANÇO DAS AÇÕES Todas as famílias que perderam suas residências já estão instaladas em casas ou acomodações temporárias escolhidas por elas. Famílias de Bento Rodrigues e Gesteira já escolheram o local para reconstrução da comunidade. Também já foram identificadas possíveis áreas para os distritos de Paracatu de Baixo. Todos os alunos das comunidades impactadas na região de Mariana e Barra Longa concluíram o ano letivo de 2015 e iniciaram o ano letivo de 2016 em dia, conforme o calendário escolar previsto. 800 hectares de áreas revegetadas emergencialmente ao longo dos rios Doce, Carmo e Gualaxo. A medida protege as margens e evita que sedimentos sejam carreados para o leito dos rios. Monitoramento da qualidade da água em 94 pontos ao longo do rio Doce e nas áreas marinhas próximas à foz - 37 pontos no mar e 57 pontos no rio Doce. Sete pontes danificadas foram reconstruídas em 90 dias, sendo uma a cada 15 dias. Entregues 6.962 cartões de auxílio financeiro emergencial aos impactados. Barragens estão estáveis, com monitoramento em tempo real. *Dados atualizados em 5 de julho de 2016

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ACORDO Acordo homologado O Acordo estabelecido entre Samarco, suas acionistas, Vale e BHP Billiton, e os governos Federal e dos Estados de Minas Gerais e do Espírito Santo foi homologado no dia 5 de maio pela Justiça. Assinado em 2 de março de 2016, é considerado um marco em processos de recuperação e reparação pós-acidentes ambientais. O documento concentra as ações socioambiental e socioeconômica, mantendo o que já vem sendo adotado pela Samarco desde novembro de 2015, além de trazer compromissos claros, definir prazos para apresentação e execução dos novos projetos propostos e fixar regras de transparência e prestação de contas das atividades. Mais de 90% dos programas socioambientais e socioeconômicos já foram iniciados. Todos eles poderão ser acompanhados pelas populações impactadas, haverá auditorias externas e será criada uma ouvidoria para atender os cidadãos.

Acordo homologado pela Justiça no dia 5 de maio

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ACORDO Destaques socioeconômicos e socioambientais COMPROMISSOS SOCIOAMBIENTAIS

Disponibilização de recursos, a título compensatório e no valor de R$ 500 milhões, para determinados municípios impactados usarem na elaboração e execução de planos de captação e tratamento de esgoto e de aterros sanitários.

Recuperação, a título compensatório, de 5 mil nascentes a serem definidas pelo Comitê de Bacia Hidrográfica do rio Doce.

Recuperação de Áreas de Proteção Permanente (APPs) do rio Doce e tributários por meio de reflorestamento de 10 mil hectares e condução de regeneração natural de 30 mil hectares ao longo de dez anos, a titulo compensatório e no valor de R$ 1,1 bilhão.

COMPROMISSOS SOCIOECONÔMICOS

Reconstrução das localidades impactadas, como de Bento Rodrigues, Paracatu de Baixo (Mariana) e Gesteira (Barra Longa), assegurando sua participação em processo de diálogo com as comunidades impactadas para a definição de medidas para a recuperação ou realocação.

Execução de um programa de ressarcimento e de indenizações, por meio de negociação coordenada, destinado a reparar e indenizar as pessoas impactadas, de adesão facultativa.

Recuperação de bens culturais de natureza material e preservação do patrimônio cultural impactado.

Implementação de ações visando à recuperação de atividades econômicas e produtivas impactadas, como agropecuária, pesca, serviços e comércio.

Implementação e manutenção de medidas de apoio aos povos indígenas impactados.

Criação de canais permanentes de comunicação e de diálogo com a comunidade, bem como realização de agendas para apresentação do andamento e resultados dos programas a serem implementados.

Ainda estão previstos programas de saúde, proteção social e educação para o restabelecimento de serviços públicos impactados e acompanhamento dos indivíduos e famílias impactadas.

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FUNDAÇÃO A Fundação de direito privado será responsável pelos programas de recuperação social, ambiental e econômica das regiões impactadas. O prazo máximo para início das atividades é 2 de agosto de 2016. Terá sede em Belo Horizonte e será mantida com recursos da Samarco. Até que a Fundação esteja plenamente constituída, a empresa continua responsável pela execução de todos os programas e ações emergenciais em andamento.

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FUNDAÇÃO Composição A Fundação será composta por Conselho de Curadores, Diretoria Executiva, Conselho Consultivo e Conselho Fiscal. Além disso, contara com especialistas técnicos e auditorias independentes.

ÁREA

RESPONSABILIDADE

Conselho de Curadores da Fundação

Será responsável pelo planejamento anual e plurianual, pelos orçamentos e contratações, assim como pela aprovação dos planos, programas e projetos propostos pela Diretoria Executiva.

Diretoria Executiva

Será responsável por elaborar, propor, viabilizar e executar os planos, programas e projetos aprovados pelo Conselho de Curadores, e adotar as ações específicas necessárias à implantação desses, além de ser responsável pelas atividades rotineiras da Fundação.

Conselho Fiscal

Caberá a fiscalização da gestão e apreciação das contas, além da verificação da conformidade das ações executadas.

Conselho Consultivo

Será o órgão de assessoramento da Fundação, podendo opinar sobre planos, programas e projetos, e indicar propostas de solução dos danos causados pelo rompimento da barragem. Também caberá a ele estabelecer canais de participação da sociedade civil, podendo, para isso, convocar reuniões específicas e ouvir organizações interessadas. O Conselho Consultivo será composto por representantes indicados pelo Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Doce (CBHDoce), pela Comissão Interministerial para Recursos do Mar (CIRM) e das comunidades impactadas (tanto do Estado de Minas Gerais quanto do Estado do Espírito Santo), além de membros representantes de instituições de ensino e pesquisa ou especialistas com notório conhecimento indicados pelo Ministério Público Federal, pelos Ministérios Públicos Estaduais do Espírito Santo e de Minas Gerais, pelo Conselho de Curadores da Fundação e pelo Comitê Interfederativo.

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VOZ DA COMUNIDADE

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COMITÊ INTERFEDERATIVO Foi instituído um Comitê Interfederativo, instância externa e independente da Fundação, que irá acompanhar, monitorar e fiscalizar os projetos que serão executados. Já foram realizadas quatro reuniões. O Comitê Interfederativo é composto por representantes do Ministério do Meio Ambiente, do Governo Federal, do Estado de Minas Gerais, do Estado do Espírito Santo, de municípios de Minas Gerais e do Espírito Santo impactados pelo rompimento da barragem, do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Doce e da Defensoria Pública da União.

ESTRUTURA DE GOVERNANÇA

CONSELHO CURADOR

CONSELHO FISCAL

COMITÊ INTERFEDERATIVO

PAINEL DE ESPECIALISTAS

CONSELHO CONSULTIVO

AUDITORIA EXTERNA DIRETORIA EXECUTIVA

EXTERNO

INTERNO

Constituição Fundação 30/06 Assinatura do acordo

02/03

MAR/16

ABR/16

Homologação do acordo 05/05

MAI/16

17/03

Relatório ações emergenciais em curso

02/04 Contratação da auditoria

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JUN/16

JUL/16

02/06 Plano auditoria contábil, financeira, finalística

Início operação 01/08

RELATÓRIOS MENSAIS ATÉ O 10° DIA ÚTIL DE CADA MÊS

AGO/16

OUT/16

SET/16

02/09 Planejamento 3 anos

NOV/16

30/11 Orçamento 2017

DEZ/16

JAN/17

20/01 Relatório anual 2016

30/09 Plano 2017

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DO entais

PROGRAMAS Programas socioambientais: 89% já foram iniciados.

1. MANEJO DOS REJEITOS 2. SISTEMA DE CONTENÇÃO DOS REJEITOS E TRATAMENTO DOS RIOS 3. REVEGETAÇÃO, ENROCAMENTOS E OUTROS MÉTODOS 4. RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE (APPs) 5. RECUPERAÇÃO DE NASCENTES 6. CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE 7. RECUPERAÇÃO DA FAUNA SILVESTRE 8. FAUNA E FLORA TERRESTRE 9. COLETA E TRATAMENTO DE ESGOTO 10. MELHORIA SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA 11. EDUCAÇÃO AMBIENTAL 12. INFORMAÇÃO PARA A POPULAÇÃO 13. COMUNICAÇÃO NACIONAL/INTERNACIONAL 14. GESTÃO DE RISCOS AMBIENTAIS 15. MONITORAMENTO BACIA DO RIO DOCE 16. UNIDADES DE CONSERVAÇÃO 17. CADASTRO AMBIENTAL RURAL (CAR) E PROGRAMASDE REGULARIZAÇÃO AMBIENTAL (PRAs) 18. GERENCIAMENTO PROGRAMA SOCIOAMBIENTAL

Programa Iniciado

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Programa não iniciado

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PROGRAMAS

RDO entais

Programas socioeconômicos: 95% já foram iniciados.

1. CADASTRO DOS IMPACTADOS 2. RESSARCIMENTO E DE INDENIZAÇÃO DOS IMPACTADOS 3. PROTEÇÃO E RECUPERAÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA DOS POVOS INDÍGENAS 4. QUALIDADE DE VIDA DE OUTROS POVOS E COMUNIDADES TRADICIONAIS 5. PROTEÇÃO SOCIAL 6. DIÁLOGO SOCIAL 7. ASSISTÊNCIA AOS ANIMAIS 8. RECONSTRUÇÃO DE VILAS 9. RESERVATÓRIO UHE RISOLETA NEVES 10. RECUPERAÇÃO DAS DEMAIS COMUNIDADES E INFRAESTRUTURAS IMPACTADAS 11. RECUPERAÇÃO ESCOLAS E REINTEGRAÇÃO DA COMUNIDADE ESCOLA 12. MEMÓRIA HISTÓRICA, CULTURAL E ARTÍSTICA 13. TURISMO, CULTURA, ESPORTE, LAZER 14. SAÚDE FÍSICA E MENTAL DA POPULAÇÃO IMPACTADA 15. TECNOLOGIAS SOCIOECONÔMICAS 16. RETOMADA DAS ATIVIDADES AQUÍCOLAS E PESQUEIRAS 17. RETOMADA DAS ATIVIDADES AGROPECUÁRIAS 18. DIVERSIFICAÇÃO DA ECONOMIA REGIONAL 19. MICRO E PEQUENOS NEGÓCIOS 20. ESTÍMULO À CONTRATAÇÃO LOCAL 21. AUXÍLIO FINANCEIRO EMERGENCIAL 22. GERENCIAMENTO PROGRAMAS SOCIOECONÔMICOS 23. RESSARCIMENTO GASTOS PÚBLICOS EXTRAORDINÁRIOS

Programa Iniciado

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Programa não iniciado

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AÇÕES SOCIOECONÔMICAS Reconstrução - Bento Rodrigues Uma das ações previstas no Acordo é a reconstrução das comunidades. No dia 7 de maio de 2016, representantes de 223 das 226 famílias que moravam em Bento Rodrigues elegeram o local onde o novo distrito será construído. Com 92% dos votos, a área denominada como Lavoura foi a escolhida. Os critérios para a votação foram definidos em conjunto com os moradores e representantes do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG). Atendendo a uma solicitação do MPMG, será realizado aprofundamento dos estudos técnicos de viabilidade do espaço. A etapa seguinte, com a participação da comunidade, será a definição do projeto urbanístico do local.

Famílias escolhem o local para o novo Bento Rodrigues

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AÇÕES SOCIOECONÔMICAS Reconstrução - Gesteira Representantes de 55 famílias de Gesteira, distrito de Barra Longa, elegeram, em 25/6, o local onde serão reconstruídas as oito casas e os equipamentos públicos impactados pelo rompimento da barragem de Fundão, entre eles igreja, salão paroquial e campo de futebol. Com 95% dos votos (52), a área denominada de “Macacos” foi a escolhida e abrigará tanto as novas casas, quanto os equipamentos públicos. A área possui 7 hectares e está localizada próxima à quadra central do distrito, atendendo a pedido da comunidade. Assim como realizado em Bento Rodrigues e Paracatu, os moradores visitaram os terrenos e receberam cartilhas com informações sobre qualidade do solo, água, geologia, vegetação, cavidades e outras características. A Samarco priorizou o diálogo e a transparência desde o início do processo. Próximos Passos Após a escolha do terreno, a Samarco iniciará a discussão sobre o projeto arquitetônico e urbanístico, além dos padrões construtivos das moradias. O próximo passo será o diálogo individual com as famílias para a definição de detalhes como local, estrutura e padrões de acabamento de cada residência. Uma vez fechados os acordos individuais, a expectativa é que os projetos de engenharia fiquem prontos até o fim do ano. A Samarco realizará a entrega do local, conforme assinado no Acordo com os governos federal, de Minas Gerais e do Espírito Santo, até 2019. O processo de reconstrução em Gesteira também consta no acordo assinado em pela Samarco, seus acionistas e os governos Federal, dos Estados de Minas Gerais e do Espírito Santo, além de órgãos governamentais federais e estaduais.

“Macacos” foi a área escolhida pela comunidade

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AÇÕES SOCIOECONÔMICAS Etapas para a reconstrução

Definição dos terrenos.

Desenho, em conjunto com a comunidade, da nova planta de cada distrito. Nesta etapa será elaborado o projeto conceitual, definindo a localização de equipamentos como igrejas, escolas, postos de saúde, praças e campos de futebol. Também serão decididos os critérios para definição do tamanho dos terrenos e padrões construtivos das moradias – ainda sem decisões individuais.

Diálogo individual com as famílias para a escolha de detalhes como local e estrutura de cada residência e padrões de acabamento.

Uma vez fechados os acordos individuais, será iniciada a reconstrução.

Mudança e o acompanhamento das famílias nas novas moradias.

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AÇÕES SOCIOECONÔMICAS Acomodação das famílias • Todas as famílias já estão instaladas em casas ou acomodações temporárias escolhidas por elas, em Mariana e Barra Longa. • A transferência para as novas moradias seguiu os critérios e a metodologia de priorização definidos pela Comissão de Representantes das Comunidades Impactadas.

Etapas para entrega das casas às famílias

Ocupação, Trabalho e Renda • Em todas as frentes de trabalho, é priorizada a contratação de pessoas do local. • Até maio, 528 pessoas foram capacitadas em cursos nas áreas de construção civil, gastronomia, costura, estética e informática. • Em Mariana e Barra Longa, das 312 pessoas habilitadas para emprego, 225 foram contratadas por intermédio da Frente “Ocupação Trabalho e Renda” da Samarco.

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AÇÕES SOCIOECONÔMICAS Auxílio Financeiro • 563 cartões de auxílio financeiro foram entregues a famílias das comunidades de Mariana, Barra Longa; • 6.399 cartões de auxílio financeiro foram direcionados a pescadores e ribeirinhos ao longo do rio Doce, em Minas Gerais e no Espírito Santo; • O auxílio contempla o pagamento mensal de um salário mínimo para cada pessoa do núcleo familiar que tenha perdido renda por atividade laborativa, em decorrência direta do rompimento da barragem, mais um adicional de 20% do salário mínimo para cada um dos dependentes e cesta básica.

Cartões de auxílio financeiro são direcionados à comunidade e ribeirinhos

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AÇÕES SOCIOECONÔMICAS Infraestrutura • Sete pontes danificadas foram reconstruídas e liberadas para o tráfego em 90 dias, sendo uma a cada 15 dias. Ponte Águas Claras - Mariana

NOVEMBRO DE 2015

DEZEMBRO DE 2015

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AÇÕES SOCIOECONÔMICAS Em Barra Longa • 82 casas já foram reformadas, e outras 19 encontram-se em reforma. • Dos estabelecimentos comerciais, 27 tiveram a reforma finalizada e 6 estão em andamento. • Trabalhos de limpeza e reconstrução de espaços públicos da cidade continuam. Praça Manoel Lino Mol - Barra Longa

NOVEMBRO DE 2015

MAIO DE 2016

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AÇÕES SOCIOECONÔMICAS Muro de Gabião, Morro Vermelho - Barra Longa

NOVEMBRO DE 2015

MAIO DE 2016

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AÇÕES SOCIOECONÔMICAS Propriedades rurais • 278* propriedades rurais assistidas dentro do Programa de Retomada das Atividades Agropecuárias, que tem como objetivo dar suporte aos produtores para que cada propriedade impactada pelo rompimento da barragem volte a ser sustentável. • Equipes compostas por zootecnistas, engenheiros agrônomos e técnicos agrícolas estão fazendo análise de solo das propriedades, preparo e correção de terreno com o uso de calcário e adubos, plantio e capina. • Cerca de 184 mil metros de cercas já foram instaladas em propriedades rurais impactadas.

Propriedades rurais receberam novas cercas

*Dentro da área 1, de Mariana (MG) até a Hidrelétrica Risoleta Neves, em Rio Doce (MG). 5 de julho de 2016

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AÇÕES SOCIOECONÔMICAS Animais • Mais de 6.900 animais já foram assistidos pela Samarco. • Atualmente, estão sob os cuidados da empresa 1.178 animais de grande porte em fazendas. • 5.421 toneladas de insumos já foram distribuídos a animais de Barra Longa, Pedras, Barretos, Paracatu de Baixo, Paracatu de Cima, Camargos, Ponte do Gama, Campinas, Mariana, Bento Rodrigues e Águas Claras.

Animais resgatados e assistidos

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AÇÕES SOCIOECONÔMICAS Saúde • A Samarco contratou 82 profissionais – médicos, psicólogos e outros – para atendimento aos impactados.

Profissionais de saúde foram contratados em Mariana e Barra Longa

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AÇÕES SOCIOECONÔMICAS Educação • Todos os alunos das escolas atingidas, em Barra Longa e nos distritos de Mariana, concluíram o ano letivo de 2015 e iniciaram o de 2016 em dia, conforme o calendário previsto. • A empresa realizou a reforma de espaços para receber os alunos e também ofereceu transporte escolar. • Os alunos receberam kits com mochila, lápis, lápis de cor, canetas, tintas, massinhas e outros acessórios escolares. Professores também receberam material didático. • Os professores e alunos receberam apoio psicológico. Patrimônio • Aproximadamente 400 peças sacras resgatadas nas Capelas de São Bento e Nossa Senhora das Mercês (Bento Rodrigues), Santo Antônio (Paracatu) e Nossa Senhora da Conceição (Gesteira). • 282 capacitações de pessoas envolvidas nas atividades de recuperação, incluindo membros das comunidade, para lidar com eventuais achados.

Todos os alunos das escolas atingidas iniciaram o ano letivo de 2016

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AÇÕES AMBIENTAIS Revegetação • Foram revegetados, de forma emergencial, os 800 hectares inicialmente previstos ao longo dos rios Doce, Carmo e Gualaxo, em Minas Gerais. • Essa etapa do trabalho promove a melhoria das condições do solo e possibilita ações futuras para sua recuperação, minimização de dispersão de poeira e auxilia na contenção de sedimentos para os cursos d’água.

NOVEMBRO DE 2015

MARÇO DE 2016

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AÇÕES AMBIENTAIS Água • Reestabelecimento do abastecimento de água em todas as cidades impactadas pela passagem da pluma de turbidez. • Utilização de coagulante nas estações de tratamento de água. Recuperação da cor e da turbidez do rio Doce • Acompanhamento diário de turbidez no rio Doce - 22 pontos definidos pelo IBAMA. • Mais de 48 mil laudos emitidos. O número total de parâmetros analisados acumulam mais de um milhão de resultados. • Resultados atuais indicam que a qualidade da água do rio Doce encontra-se similar aos padrões observados em 2010, conforme indicado no relatório de dezembro do Serviço Geológico do Brasil (CPRM) e da Agência Nacional das Águas (ANA). Turbidez do rio Doce entre Governador Valadares (MG) e Regência (ES)

NOVEMBRO DE 2015

ABRIL DE 2016

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AÇÕES AMBIENTAIS Monitoramento da água • Monitoramento da qualidade da água em 94 pontos ao longo do rio Doce e nas áreas marinhas próximas à foz - 37 pontos no mar e 57 pontos no rio Doce. • Monitoramento da pluma por meio de sobrevoos (3 vezes por semana).

94 pontos de monitoramento ao longo do rio Doce e no oceano

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BARRAGENS Monitoramento • Monitoramento em tempo real por meio de radar, escaneamento a laser, câmeras, medidores de nível d’água (piezômetros), acelerômetros, entre outros. • Novo Plano de Ação Emergencial de Barragem de Mineração concluído, incluindo a instalação de sirenes ao longo das comunidades de Mariana e Barra Longa. • Simulados - realização de simulados assistidos de emergência , em março/16, com a participação de 1.327 moradores das comunidades de Mariana e Barra Longa. Condução pela Defesa Civil estadual e municipal.

Sala de monitoramento na Unidade de Germano

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BARRAGENS • Estruturas das barragens de Germano e Santarém estão estáveis. • Obras de reforço estrutural concluídas - dique de Selinha e barragem de Santarém. • Concluídos três diques de contenção para evitar que os rejeitos cheguem aos rios Carmo, Gualaxo e Doce. • Contenções definitivas estão sendo construídas nesse período de seca.

NOVEMBRO DE 2015

ABRIL DE 2016

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ECONOMIA BRASIL Impostos De 2010 a 2014, a Samarco gerou R$6,3 bilhões em impostos. Só em 2014, a empresa pagou R$ 1,5 bilhão em imposto. Isto equivale a quase 20% do que o governo federal espera arrecadar anualmente com a nova CPMF.

Expectativa de Arrecadação CPMF em 4 anos

32.000.000

Impostos Diretos Samarco 2014 (1 ano)

1.500.000

% Equivalência Impostos Samarco/CPMF

19%

Valores em R$ Mil

Os impostos pagos pela Samarco e que vão para os cofres das Prefeituras* equivalem a:

Impostos Mariana/MG

20.552 (54% da receita)

Impostos Ouro Preto/MG

19.335 (35% da receita)

Impostos Anchieta/ES

29.437 (50% da receita)

Valores em R$ Mil

*Cota parte do FPM, IPTU, ICMS, CFEM e ISS (2014)

A receita da Samarco equivale a cerca de 6,4% do PIB do Espírito Santo e 1,5% do PIB de Minas Gerais.

Percentage of Samarco's revenue against MG's GDP

1,6%

Percentage of Samarco's revenue against ES's GDP

6,4%

Fontes: MDIC, IBGE (2013), SEFAZ-MG, SEFAZ-ES (IPVA+ICMS+ITCD), Agência Brasil e Samarco 5 de julho de 2016

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ECONOMIA BRASIL Investimentos no Brasil Nos últimos cinco anos (2011 – 2015), a Samarco investiu no Brasil R$9,1 bilhões, sendo que R$6,4 bilhões referem-se ao Projeto da 4ª Pelotização. Esse valor é mais do que o Brasil gastou na construção e reforma de todos os estádios para a Copa de 2014 - 8,1 bi (2010 a 2014) ou na transposição do rio São Francisco - 8,2 bi (2007 a 2016).

30 BILHÕES

HIDRELÉTRICA DE BELO MONTE (2011 a 2016)

9,1 BILHÕES INVESTIMENTOS DA SAMARCO NO BRASIL (2011 a 2015)

8,2 BILHÕES

INVESTIMENTOS PARA TRANSPOSIÇÃO DO SÃO FRANCISCO (2007 a 2016)

5 de julho de 2016

8,0 BILHÕES

GASTO EM CONSTRUÇÃO E REFORMAS DE TODOS OS ESTÁDIOS COPA DE 2014 (2010 a 2014)

7,0 BILHÕES

INVESTIMENTOS FIAT CHRYSLER NA CONSTRUÇÃO DA FÁBRICA JEEP EM PE (2014 a 2015)

5,0 BILHÕES

ORÇAMENTO DE INVESTIMENTO DO METRÔ DE SALVADOR

(12 anos. A construção começou em 1999, depois parou, depois retomou em 2010, depois foi entregue parcialmente em 2014).

30


Exportações A Samarco foi a 12ª maior exportadora do país em 2015, de acordo com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDCI). Exportações da empresa representaram 1% do total exportado pelo Brasil em 2015. 2015. Sem elas, o déficit da balança comercial brasileira triplicaria no ano passado.

Exportações Brasileiras em 2015

191.134.324

Receita Samarco em 2015

1.921.460

% Samarco nas Exportações

1%

% equivalência Samarco no saldo da balança comercial

10%

Valores em R$ Mil

Fontes: MDIC, IBGE (2013), SEFAZ-MG, SEFAZ-ES (IPVA+ICMS+ITCD), Agência Brasil e Samarco

Samarco: 12ª maior exportadora do país em 2015

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www.samarco.com


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