Expansão Marítima Portuguesa
Séculos XV e XVI Escola E B 2/3 Penafieln2
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Terminada a Guerra da Independência e restabelecida a paz, Portugal começou a tomar consciência dos seus problemas.
Faltava-lhe
ouro
prata
Mão-de-obra
cereais
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Como resolver este problema?
Conquistando e descobrindo novas terras
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Condições e motivações
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As Motivações Sociais
REI
NOBREZA CLERO BURGUESIA POVO
Resolver os problemas económicos do país; Aumentar o seu prestígio no estrangeiro. Participar nas conquistas para obter novos cargos e senhorios. Expandir a fé cristã; Aumentar os seus rendimentos. Procurar novos mercados para praticar o comércio; Aumentar os seus lucros. Melhorar as suas condições de vida.
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Condições Geográficas:
Situação geográfica de Portugal Elevado número de portos marítimos.
Extensa linha de costa Escola E B 2/3 Penafieln2
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Condições técnicas e humanas Tradição marítima dos portugueses Conhecimentos técnicos de navegação e de construção naval Utilização de instrumentos de orientação: a bússola ou a agulha de marear. Escola E B 2/3 Penafieln2
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A conquista de Ceuta
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Porquê a Conquista de Ceuta? Ceuta era uma das principais cidades do Norte de África, devido à sua localização geográfica, à entrada do Mediterrâneo.
Por lá passavam as rotas comerciais dos Árabes Comercializavam-se produtos como escravos, ouro e especiarias. Era rica em cereais e gado . Escola E B 2/3 Penafieln2
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Depois de conquistada, os portugueses verificaram que Ceuta nĂŁo correspondia aos interesses de Portugal. 1- Os Ă rabes desviaram as suas rotas comerciais para outras cidades do Norte de Ă frica.
2- Ceuta ficava muito longe de Portugal e tornou-se num encargo financeiro para a manter. Escola E B 2/3 Penafieln2
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Depois do fracasso econ贸mico da conquista de Ceuta surgiram duas correntes de opini茫o representadas por grupos sociais diferentes.
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Rumos da expansão portuguesa Objectivos
Grupos Sociais
CONQUISTAS
Conquista de outras praças árabes para dominar o comércio no Norte de África.
Nobreza e Clero
DESCOBERTAS
Descoberta dos locais de origem dos produtos para os obter mais rapidamente e mais barato.
Burguesia e Povo
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O Rumo defendido pela Burguesia teve o apoio do Infante D. Henrique e apesar de nĂŁo ter sido abandonada a polĂtica de conquistas territoriais em Ă frica, era agora por mar que se pretendiam atingir as terras que o reino ambicionava.
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POR MARES NUNCA DE ANTES NAVEGADOS…
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Aperfeiçoamento das técnicas de navegação Ao realizarem as descobertas, foram grandes as dificuldades com que os portugueses depararam
•Correntes marítimas •Ventos contrários •Lendas e imprecisões sobre os mares, terras e povos longínquos •Orientação no mar alto •Rotas a seguir Escola E B 2/3 Penafieln2
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Para as solucionar, foi necessário utilizar meios mais avançados – a navegação astronómica, isto é, navegação marítima através da observação de astros.
Foi também necessário aperfeiçoar os instrumentos náuticos utilizados na navegação astronómica: -O astrolábio -O quadrante -E a balestilha Estes instrumentos permitiam determinar a localização dos barcos no mar alto. Escola E B 2/3 Penafieln2
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Tiveram também que passar a usar um novo tipo de barco - a caravela – que possuía velas triangulares e permitia navegar com ventos contrários.
Durante as viagens marítimas, registavam rigorosamente nos mapas – cartas de marear ou cartas náuticas – as rotas que iam seguindo, as terras descobertas, a direcção dos ventos e as correntes marítimas. Escola E B 2/3 Penafieln2
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Este Cabo era muito perigoso devido a um grande rochedo. Gil Eanes consegue passá-lo em 1434 Assim abre o caminho da Costa Ocidental Africana O Infante D. Henrique vai organizar grandes expedições Escola E B 2/3 Penafieln2
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Descoberta dos arquipélagos da Madeira (1419) e dos Açores (1427) Descoberta dos arquipélagos de Cabo Verde e S. Tomé e Príncipe Descoberta da Guiné Descoberta de Angola ( 1482, Diogo Cão chega à foz do Zaire)
Criação de feitorias para organização do comércio. Feitoria de ARGUIM e Mina
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«O monstro, o lá o que era, tinha o rosto sombrio, os olhos encovados, a boca negra, os cabelos cheios de terra e os dentes amarelados…»
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Em 1488, Bartolomeu Dias dobrou o Cabo das Tormentas que passou a chamar-se Cabo da Boa Esperança, porque agora havia a esperança de chegar à Índia.
CABO DA BOA ESPERANÇA
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“Na era de1497, mandou El-Rei D. Manuel, o primeiro deste nome em Portugal, a descobrir, com quatro navios, os quais iam em busca de especiarias, dos quais navios iam o CapitãoMor Vasco da Gama” Álvaro Velho Escola E B 2/3 Penafieln2
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Vasco da Gama chegou à Índia em 1498
Índia
Cabo da Boa Esperança Escola E B 2/3 Penafieln2
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NAU: Embarcação com grande capacidade de carga no porão
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A notícia do “achamento” “Senhor e assim fomos seguindo por este mar até terça – feira de oitavas de Páscoa, que foram 21 e um dias de Abril...
À quarta - feira seguinte houvemos visto um grande monte alto ao qual o capitão deu o nome de Pascoal”. Pêro Vaz de Caminha
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Índia
Pedro Álvares Cabral descobre o Brasil em 1500
Brasil Cabo da Boa Esperança Escola E B 2/3 Penafieln2
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Com estas viagens de expansão, Portugal dominava áreas desde a América ao Extremo Oriente, passando a possuir, por isso, um vasto império.
Professora : Maria do Sameiro Leão Escola E B 2/3 Penafieln2
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