Fotografia beleza e retrato portifolio

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FotograďŹ a de beleza e retrato Prof. Luciane Panisson Aluna: Sâmia Abdallah Piccoli


Ultra Workers - Colorful Faces


JusCficaCva ULTRA – COLORFUL FACE Por meio das fotografias conseguimos facilmente reconhecer uma pessoa? Essa pergunta pode ser respondida de forma simples, Sim. A foto nos traz mais que o registro de uma imagem, ela marca a personalidade de cada pessoa que se coloca entre a lente e seu fotógrafo. Esta fantásCca criação deixa estampado para nós a singularidade de cada traço, um simples sorriso ou um rosto Omido em frete as câmeras traz ali caracterísCcas inatas de cada pessoa. Sabendo dessa ferramenta mágica percebemos que ainda era “pouco” dizer mais de uma pessoa apenas com sua foto, então nasce à idéia de personificar ainda mais cada um. Por que não deixar marcados os traços tão pessoais do outro? Rugas, linhas de expressão, olhos aguçados, sorrisos encantadores... Afinal somos tudo isso e mais um pouco. Para travar esta criaCva batalha entre o “eu” e a “fotografia” fizemos uso da caricatura, uma arte que ressalta o que mais chama a atenção em um indivíduo. Por meio de muitas cores e curvas deixamos as fotos ainda mais atraCvas! O grupo de modelos retratados faz parte do CEUNSP, são eles alunos e professores que estão todos os dias em nosso coCdiano, entre corredores e salas. Mas este grupo de pessoas tem cada um sua estória, seus gostos, suas alegrias... Pensando em conhecer um pouquinho mais de cada um eles posaram para as fotos com os itens que mais se idenCficavam. O resultado foram caricaturas cheias de cor, que representam cada um. Mas os unem, pois todos têm a cara do pessoal de comunicação. A parCr destes rostos coloridos conseguimos perceber “cada um” e ver que existe sim um “eu na mulCdão”. A fotografia como citado é mágica e nos dá de presente possibilidades como estas: dizer tudo em um só olhar.









Capa de Revista

Reprodução capa revista Vogue


JusCficaCva

VOGUE , 1960

A escolha por reproduzir esta capa deu-se pelo fato de a mesma ser marco de uma época, na estória da moda e da mulher. A capa original é baseada no filme conhecidíssimo “Bonequinha de Luxo” (Breakfast at Tiffany’s) do roteirista Holly Golightly, vencedor do Oscar em 1961 e estrelado pela famosa Audrey Hepburn. O filme trás a frente à história de uma garota de programa que sonha em subir na vida e traça um novo paralelo para as mulheres da época. No filme percebemos verdadeiros tabus na época serem desmisCficados tais como o cigarro e maquiagem marcada. A parCr desta colocação podemos ver que a capa da revista incenCva a liberdade de escolha feminina e também a quebra de tabus. Mesmo sendo de meados de sessenta já podíamos observar a busca pelo tão sonhado empoderamento feminino, onde as mulheres podem tomar suas decisões e ser livres para realizar desejos básicos como a cor de seu batom. Desta forma uma capa considerada anCga torna-se tão facetada ao levar em si uma luta que perdura por gerações e até hoje é tratada pelo público feminino, os direitos das mulheres.


JusCficaCva VOGUE MODERNA- SIMULAÇÃO

Para a capa criada por nós escolhemos permanecer no mesmo Otulo da reprodução, a revista Vogue. Desenvolve-se assim a busca por retratar um dos assuntos mais impactantes na área de Fotografia de Beleza e Retrato, a busca pela imagem perfeita. Com o advento das novas tecnologias de captação e pós-produção de imagens a procura por peles perfeitas, corpos esbeltos e cabelos sedosos tornou-se uma realidade tanto para empresas consumidoras destas imagens quanto para o público interessado em fotografia. Nenhuma imperfeição pode ser admiCda, cada ruga ou pele flácida tende a ser apagada ou esCcada por meio de recursos digitais, transformando a imagem capturada em um estereóCpo surreal. Assim a fotografia que brota destes recursos não é o retrato fiel de quem foi fotografado, mas uma prospecção do que aquele “eu” pode aCngir em parâmetros de beleza. Porém o uso demasiado destes recursos traz a frente outro perigo a descaracterização de um indivíduo, além da criação de imagens tão falsas que podem ser gritantes a olho nu. Percorrendo por este caminho chegamos a uma comparação simples entre a pessoa e sua esClização digital: a mesma torna-se um robô. Algo tão perfeito que parece ter sido construído para aquele fim. Daí nasce à idealização de uClizar uma ciborg no lugar de uma modelo real, pois a mesma apresenta uma pele impecável e esta sempre perfeita, mesmo passando-se anos e anos. Indo um pouco adiante a modelo uCliza no lugar de roupas comuns faixas. As faixas contem o sistema de cores subtraCvo (CMYK) comumente uClizado por impressoras na revelação de fotos. Assim conseguimos fechar o paralelo entre a imagem, a foto e a perfeição.


Original


Reprodução 1960


Moderna


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