Poemas Natalinos - Filemon Martins

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Poemas Natalinos Filemon Martins

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E-BOOK GRATUITO

Poemas Natalinos © 2022 Filemon Martins, todos os direitos reservados.

Edição: Sammis Reachers / Blog Poesia Evangélica

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SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO / 05

NATIVIDADE / 06 NOS ARREDORES DE BELÉM / 07

TEMPO DE NATAL / 08 NOVO NATAL / 09 NOITE DE NATAL / 10 ETERNO NATAL / 11 O NATAL DE JESUS / 12 SONETO DE NATAL / 13 OUTRO NATAL / 14 NATAL E VIDA / 15 NATAL DA ESPERANÇA / 16 AINDA O NATAL / 17 TROVAS DE NATAL / 18 A LIÇÃO DO NATAL / 19 DESEJO DE NATAL / 20 MILAGRE DO NATAL / 21 SOBRE O AUTOR / 23

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APRESENTAÇÃO

Ao lado do Ano Novo, o Natal é a festa máxima de nossa – e de outras – civilizações. Sim, pois mesmo países e culturas não (ou não majoritariamente) cristãos, fascinados pelo encanto de tal festejo, celebram-no com alegria.

Natal é data que marca o natalício dAquele Salvador, Deus encarnado, que de carne se vestiu para pagar o preço do resgate exigido de cada um de nós, de cada um que nEle pura e simplesmente crer. Cristo, o segundo Adão, veio como presente, reparar aquilo que o primeiro Adão quebrou com sua desobediência.

Neste pequeno e gratuito e-book, Filemon Martins, poeta, escritor e operário da cultura, nos oferece uma fração de seu talento, versejando o Natal de maneira inspirada e edificante – o Natal em seu verdadeiro espírito, sublime e imortal, para cima e além do espetáculo consumista em que o capital tentou desfigurá-lo.

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Sammis Reachers

NATIVIDADE

Neste Natal, de Cristo o nascimento Que em Belém de Judá aconteceu, Fez o Mundo prostrar-se em pensamento Para adorar Jesus que lá nasceu.

A Doutrina nos traz o ensinamento De que Jesus aos homens prometeu: Nova vida de amor, discernimento, Não importa se é rico ou se é plebeu.

A Estrela que brilhou na Palestina Resplendente de luz inda ilumina Os corações dos vossos seguidores.

Que o Mundo seja cheio de Esperança: Para que a Paz, o Amor e a Confiança Vivam sempre entre nós, os pecadores.

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NOS ARREDORES DE BELÉM

A estrada poeirenta e o casal prosseguia em busca de lugar nos lares de Belém, – não havia lugar para ficar Maria, e as casas se fechavam... Era ali, porém, que, aflita, a virgem mãe seu filho ganharia, cumprindo-se, de fato, o vaticínio além. E ali, naquela tosca e santa estrebaria nasceu o prometido, o símbolo do Bem.

O céu da Palestina encheu-se de esperança, nasceu o Redentor, a Boa Nova avança daquela manjedoura para o mundo inteiro. Hoje, chega o Natal. Sinto uma paz serena e a minha alma, a sorrir, se sente tão pequena porque o olhar de Jesus mudou o meu roteiro!

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TEMPO DE NATAL

A memória se embrenha pelo tempo que ensina com amor tanta humildade. Uma emoção envolve o pensamento, é o Natal de Jesus, da Cristandade.

Aquela noite calma um leve vento soprava, com dulçor, pela cidade trazendo ao mundo, novo sentimento e uma lição de amor à Humanidade.

Nasceu o Cristo, o meigo Nazareno, envolto pela fé, Jesus sereno, mostrou ao povo seu amor profundo.

Como nos céus da antiga Palestina vejo outra vez brilhar a luz divina iluminando o coração do Mundo.

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NOVO NATAL

Quando a Estrela brilhou na Palestina Tremulando sob os céus de Belém.

A terra, afortunada, se ilumina Porque nasceu Jesus, o Sumo Bem.

Cumprida a predição que nos ensina Novo tempo de Amor, sorrindo, além, Pois nasceu da Promessa, a sã doutrina Que nos garante a Paz, como convém.

O exemplo de Humildade é tão profundo, Que a vida se refaz em primavera E traz mais Esperança para o mundo.

Anjos em revoada... O Deus menino Desceu à terra e trouxe a nova Era Para mudar, dos homens, o destino!

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NOITE DE NATAL

É noite de Natal. As luzes da cidade Iluminam as ruas, praças e avenidas. Há sorrisos, festejos, mimos de bondade Na troca de presentes, doces e bebidas.

Que se fez do Natal de paz, fraternidade, Ou do “papai Noel” chegando às escondidas, Onde estará o bem, o cetro da verdade, Cujo manto de amor cobria às nossas vidas?

Bendita seja a fé que torna a vida calma, Eflúvios de emoção que faz sorrir minha alma Ao lembrar de Jesus, menino de Belém.

Um desejo de paz me envolve o pensamento: Que as pregações de fé do Novo Testamento Sirvam para espalhar o amor no Mundo. Amém!

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ETERNO NATAL

É noite de Natal. A farta mesa Revela que o Natal, hoje, mudou. Quem faz aniversário, com certeza Em mesa farta assim nunca sentou.

Naquela noite a própria natureza Em mimos elegantes se enfeitou Para acolher o Rei, que, sem riqueza Na manjedoura humilde se mostrou.

Mas hoje a humanidade se desdobra E por dinheiro faz qualquer manobra Que não parece se lembrar da cruz.

E do Natal os pobres ficam fora Aguardando que a luz da nova aurora Volte a brilhar nos olhos de Jesus!

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O NATAL DE JESUS

Natal. Noite em Belém. A noite é bela O céu está tranquilo e deslumbrante. Quase ninguém percebe a luz daquela Estrela singular e fascinante.

Quanta beleza envolve aquela tela, O menino nasceu e o povo errante Há de encontrar no filho que revela Uma história de amor edificante.

Grande exemplo naquela estrebaria Nos deu Jesus, o filho de Maria, Ao pecador que seu perdão implora.

Hoje, neste Natal, a Humanidade Já não tem fé, amor, fraternidade, Pois a ganância tudo quer e explora.

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SONETO DE NATAL

O sol já se escondia e a noite já chegava nas cercanias de Belém, já preparada para o senso que o rei ali realizava e por isso a cidade estava tão lotada.

Não havia mais lugar, a noite já passava... José estava tenso e Maria preocupada... Somente a tosca estrebaria os esperava, pois ali nasceria a criança desejada.

O céu da antiga Palestina iluminou-se nasceu o Redentor que humilde à terra trouxe a mensagem de Paz, Amor e de Esperança.

Quando chega o Natal, de luz eu me ilumino e volto a ser feliz como outrora um menino, porém não voltam mais meus sonhos de criança!

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OUTRO NATAL

E outra vez chega dezembro o mês das festas e do Natal. Não mais como o Natal de outrora portador de paz e de ventura. Natal cheio de graça, amor, felicidade, Natal cheio de luz que os anjos anunciaram quando nasceu JESUS! Hoje, a cidade está em festas, é o Natal comercial... Porém, nosso maior desejo é que este Natal nos traga paz, e aumente o nosso amor, a nossa fé e em nossos corações uma vez mais possa nascer sorrindo O SINGULAR JESUS DE NAZARÉ!

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NATAL E VIDA

Natal, sempre nos diz o calendário: Jesus nasceu na gruta de Belém, depois Jerusalém foi o cenário que O condenou à cruz, Supremo Bem.

O drama desumano do calvário, – a mensagem de fé para os que creem, mas o mundo insensato e perdulário rejeitou a paz, que da cruz provém.

O menino nasceu e veio ao mundo para trazer a paz, o amor profundo aos corações humildes, sem vaidade!

– “Pois aquele que em vida, crê em mim, mesmo que esteja morto, ainda assim, comigo viverá na eternidade”!

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NATAL DA ESPERANÇA

É dezembro. É Natal! Nossa esperança de ser bom, ser feliz, fazer o bem, renasce uma vez mais com confiança na manjedoura humilde de Belém.

Pelas ruas e em toda vizinhança a verdade se espalha e vai além que a mensagem da bem-aventurança traz boas-novas que do céu provém.

O mundo canta e a natureza em festa, o ser humano brinda e não contesta o salvador que veio com a luz.

E ao festejarmos teu Natal, ó Cristo, pedimos vida, cura, fé e insisto: vamos seguir os passos de Jesus.

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AINDA O NATAL

Da bela Nazaré partiram com destino a histórica Belém. Iriam se alistar, que o decreto exigia a todo peregrino, por isso o povo não parava de chegar.

Aproximava a noite... Um vento muito fino soprava por Belém lotada e sem lugar. Na estrebaria, porém, nasceu o Deus Menino para que o mundo vil pudesse se salvar.

Pouco tempo passou e após trinta e três anos o povo enfurecido e envolto em seus enganos crucificou Jesus – tamanha ingratidão!

E pregado na cruz, pior cena do mundo, o povo foi ingrato, insano, louco e imundo, – não aceitou a paz divina do Perdão!

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TROVAS DE NATAL

Grande lição de Humildade vem daquela estrebaria. Natal da Boa Vontade trazendo paz e alegria. Natal! Em graça e oferenda nasceu Jesus em Belém. A fé cristã recomenda no mundo fazer o bem.

Naquela Noite festiva que Deus Menino nasceu, toda a Terra rediviva o sumo Bem conheceu.

Neste Natal de verdade, de paz, ventura, eu insisto: que a maior fraternidade foi praticada por Cristo.

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A LIÇÃO DO NATAL

O vaticínio antigo já dizia em Belém de Judá há de nascer o Príncipe da Paz e da Alegria que mudaria o mundo em seu viver.

E foi ali naquela estrebaria que os pastores vieram conhecer o pequenino Filho de Maria que os Magos se curvaram para crer.

Que lição de humildade envolve o mundo e marca, para sempre, o dom profundo de compreender a vida com amor.

Porque só Deus pôde descer à terra, a única esperança que descerra a salvação do pobre pecador!

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DESEJO DE NATAL

Se eu pudesse compor, eu comporia um poema de paz e de ventura, cujas palavras cheias de ternura fossem do amor a eterna melodia.

Se eu soubesse cantar, eu cantaria nesta noite de luz e de doçura, e toda a terra venturosa e pura minha canção a Deus entoaria!

Pois nesta noite de Natal, de glória, um menino mudou a própria história da humanidade que não tinha fé...

Que em cada coração aqui presente possa nascer, feliz, eternamente, O SINGULAR JESUS DE NAZARÉ!

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MILAGRE DO NATAL

Há muito tempo uma mulher com uma criança viviam numa aldeia da Judeia. Sem marido, ela fazia serviços gerais em casas mais afortunadas da cidade. Com isso conseguia sobreviver e sustentar a si e sua criança. Sua família era aquela: – ela e seu pequeno filho. Certo dia, quando retornou da labuta, encontrou seu filho ardendo em febre. A noite já cobria de escuridão àquela aldeia, não havia a quem pedir socorro. Mesmo no escuro colheu algumas ervas e fez um chá para a criança tomar. Esperou alguns momentos na esperança de que a febre cedesse, mas isso não aconteceu. A criança gemia e chorava ao mesmo tempo. Sua mãe desesperada saiu noite a dentro à procura de socorro, mas as casas já estavam todas fechadas. Ninguém a atendia. Lembrou-se de que um homem já andara por aquelas vilas fazendo o bem e curando enfermos: era Jesus de Nazaré, o filho do carpinteiro e suspirou, dizendo em alta voz: – Ah, se eu encontrasse Jesus, quem sabe ele iria até meu casebre socorrer meu filho. Mas, como e onde encontrá-lo? Pervagou por ruas e becos, mas nenhuma ajuda conseguiu. Cansada, exausta, voltou para casa triste e chorando. Entrou, fechou a portinha do casebre e diante do filho doente e sem esperanças ficou em silêncio. De repente, ouviu alguém bater em sua

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porta. – Quem será a esta hora da noite? Atônita e curiosa, abriu a porta e ouviu a voz de Jesus dizendo: – Aqui estou!

Obs.: Inspirado num poema que li há tempos, de Mário Barreto França.

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SOBRE O AUTOR

FILEMON FRANCISCO MARTINS, de Ipupiara, Bahia, 17.01.1950,escreveu,entreoutros, “FLORES DOMEU JARDIM” (Poemas, 1ª edição, 1997-Opção2), “ANSEIOS DO CORAÇÃO” (Poemas, sonetos e trovas2011-Scortecci), “DICIONÁRIO GENEALÓGICO DA FAMÍLIA RIBEIRO MARTINS” (Editora Kelps- Goiânia2007) em coautoria com MÁRIO RIBEIRO MARTINS. “FAGULHAS” (Miscelânea, 2013, Scortecci). “SONETOS & TROVAS” (Câmara Brasileira de Jovens Escritores, RJ - 2014), 2ª edição de ¨FLORES DO MEU JARDIM¨ (Poemas, 2016, Scortecci), ¨HISTÓRIAS QUE SÓ AGORA EU CONTO¨ (All Print Editora - São Paulo2018) e ¨CAMINHOS DO JORDÃO DA BAHIA¨ (RG Editores, São Paulo-2022). Filho de Adão Francisco Martins e Francolina Ribeiro Martins (ambos falecidos).

Após os estudos primários em sua terra natal, estudou também em Morpará, na Bahia. Mudou-se para São Paulo, passando a estudar em lugares diferentes. Prestou serviços à Empresa Folha da Manhã S.A, bem como à Prefeitura Municipal de São Paulo. Cursou Administração de Empresas, na Faculdade de Administração e Ciências Econômicas “Santana”, em São Paulo. Por Concurso Público, tornou-se funcionário do Tribunal Regional Federal da Terceira Região, lotado

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na Subsecretaria de Feitos da Presidência – UFEP, onde se aposentou. Escritor, Ensaísta, Pesquisador, Contista, Cronista e Poeta. Casou-se com Celene do Socorro Silva Jinkings Martins. Filhos: Edilson Gentil Jinkings, Allan Denizard Gentil Jinkings (falecido em 10/10/2020, vítima da Covid-19), Gilson Gentil Jinkings, Keise Jinkings Martins e Maíse Jinkings Martins. Membro de diversas entidades sociais, culturais e de classe, entre as quais, Academia Anapolina de Filosofia, Ciências e Letras, Anápolis, Goiás, The International Academy of Letters of England, (London, England), Academia de Letras de Ipaussu, SP, Clube Baiano de Trova, Salvador, Bahia e Instituto Cultural do Vale Caririense, em Juazeiro do Norte, Ceará, além do Postal Clube, Rio de Janeiro. Filiado ao Sindicato dos Trabalhadores do Judiciário Federal no Estado de São Paulo (SINTRAJUD). Seus trabalhos literários estão publicados em vários jornais, revistas e antologias, destacando-se ANUÁRIO DE POETAS DO BRASIL, 1980 e 1981, ANTOLOGIA DEL’SECCHI,ANTOLOGIADEAFIGUEIRAE ANTOLOGIA DO POSTAL CLUBE, VOLUMES DE 01 A 16. Encontra-se na ENCICLOPÉDIA DE LITERATURA BRASILEIRA, de Afrânio Coutinho e J. Galante, edição do MEC, 1990, com revisão de Graça Coutinho e Rita Moutinho, edição revista e atualizada, em 2001. Contato com o autor: filemon.martins@hotmail.com www.filemon-martins.blogspot.com

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