Revista Muito Além dos Videogames #1

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Ronister Adventure Novo jogo de aventura 2D totalmente brasileiro

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EDITORIAL Edição nº 1 - Outubro 2020 EDITOR Luiz Miguel Gianeli

REDAÇÃO Luiz Miguel Gianeli Sammis Reachers Eurípedes Santos CDX

REVISÃO Marcio Foxx

CAPA Carlos Henrique Gomes

DIAGRAMAÇÃO Luiz Miguel Gianeli

AGRADECIMENTOS Débora Barbosa da Silva Gianeli Emerson Copa Alan Ricardo de Oliveira Marcos Souza Ronister Marcelo

CONTATO Instagram: @muitoalemdosvideogames Facebook: muitoalemdosvideogames Youtube: Muito Além dos Videogames

COWABUNGA! Era com esta palavra que as "Tartarugas Ninjas" deixavam sua marca nas incríveis aventuras que viviam no cinema, na tv e, claro, nos videogames. E é com ela que damos início a esta nova revista retrogamer que, além das resenhas e análises de jogos que marcaram nossa infância e adolescência, trará entrevistas, reportagens e outros textos, tudo dentro de uma cosmovisão cristã. Sim, pode parecer estranho, mas é isto mesmo. E tal ideia surgiu após a publicação da trilogia "Muito Além dos Videogames" que trouxe crônicas gamers e retrogamers do ponto de vista cristão. Os três livros tiveram uma boa aceitação e encontraram leitores fiéis e um grande número de seguidores no Instagram. Então, seguindo a linha das revistas que marcaram os anos 90 e das publicações recentes que tentam recriar esta época nostálgica, mas com um toque inédito de fé, vocês tem em mãos a primeira edição da revista "Muito Além dos Videogames", falando de vários jogos, atuais e clássicos, das novas revistas retrogamers, além de uma entrevista muito interessante, uma pesquisa bem relevante e uma poesia bastante nostálgica Os textos são todos de minha autoria, exceto quando indicados no início dos mesmos. Amigos e especialistas serão convidados à contribuir com matérias diversas para enriquecer a revista e isso já ocorre desde esta primeira edição. Esperamos que gostem, leiam, divulguem, compartilhem com seus amigos e em suas redes sociais, nos marquem nas publicações e mostrem que vale a pena trabalhar para novas e futuras edições. Boa leitura, muita nostalgia e que Deus abençoe a todos! Luiz Miguel Gianeli

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Análise UM POUCO DE A HISTÓRIA

OS GAMES DAS TARTARUGAS

Criadas em 1984 por Kevin Eastman e Peter Laird, as Tartarugas Mutantes Adolescentes Ninjas tiveram sua primeira aparição numa revista em quadrinhos independente com o selo Mirage Comics, cuja tiragem inicial, de 3.000 exemplares, esgotou-se rapidamente, ganhando em seguida uma revista fixa. Era uma espécie de paródia com HQs sombrias como Demolidor, por exemplo. Com o sucesso, logo veio um jogo de RPG em 1986 e um desenho animado no ano seguinte, que durou até 1996, sendo um dos desenhos de maior duração da história. Em 1990 foi produzida uma adaptação liveaction para os cinemas que fez muito sucesso, gerando duas sequências: As Tartarugas Ninjas 2 – O Segredo de Ooze em 1991 e As Tartarugas Ninjas 3 em 1993. Os dois primeiros filmes desta trilogia usaram os famosos bonecos de Jim Henson, criador dos Muppets. Mais recentemente um longa animado 3D chamado Tartarugas Ninjas o Retorno foi lançado em 2007 e dois novos filmes, como reboot, reboot, um em 2014 e a continuação: Fora das Sombras, em 2016, além de outras adaptações e séries animadas ao longo dos anos, mas sem o mesmo sucesso dos filmes e desenho originais. Um novo projeto já foi anunciado, ainda sem previsão. No início as aventuras das Tartarugas Mutantes Adolescentes Ninjas era algo sombrio e violento, tornando-se mais colorido, infantil e cômico na adaptação para desenho animado; Foi aqui, inclusive, que cada tartaruga ganhou uma cor diferente para sua bandana. Até então, todas eram vermelhas.

Em 1989 foi lançado um game para o NES (Nintendinho) que mesclava visão aérea com ação lateral e o clássico beat 'em up (briga de rua) para os fliperamas, sendo este, muito provavelmente, o mais famoso jogo das tartarugas, no qual era possível jogar com os quatro irmãos ao mesmo tempo, fazendo com que muitos amigos se divertissem juntos nas máquinas de arcade. Este game foi portado para o NES no ano seguinte com o nome de "Teenage Mutant Ninja Turtles 2 – The Arcade Game", ou, como o conhecemos; "TMNT 2 – O Jogo do Fliperama". Teve ainda o TMNT 3 – The Manhatan Project em 1991, exclusivo para o Nintendinho, TMNT 4 – Turtles in Time para o Super Nintendo no mesmo ano e sua adaptação para o Mega Drive em 1992, chamada de "Hyperstone Heist" nos USA e "Return of the Shreder" no Japão, e ainda o "Turtles – Tournament Fighters, um jogo de luta para o SNES, Mega Drive e Nintendinho, cada um com suas particularidades, além de muitos jogos para os mais diversos consoles nas gerações seguintes, entretanto, nenhum alcançando o sucesso das gerações 8 e 16 Bits.

O auge do sucesso foi no final dos anos 80 e início dos anos 90, justamente quando conheci os heróis e muitos jogos de videogame foram lançados envolvendo Leonardo, Michelangelo, Donatelo e Rafael.

TMNT 2 - the Arcade Game foi lançado pela Konami em sua era de ouro, quando seus jogos eram sinônimo de qualidade e, tanto a versão Arcade, quanto o port de Nintendinho, são jogos sensacionais em todos os sentidos.

O gabinete de fliperama que fez a alegria da molecada por todo Brasil 4


Teenage Mutant Ninja Turtles II - The Arcade Game Desenvolvedora: Konami Console: NES (Nintendinho) Gênero: Briga de rua (Beat 'em up) Lançamento: novembro de 1990

versão japonesa 60 pinos

versão americana 72 pinos

A versão de NES recebeu o número 2 no título em razão de já existir um game das Tartarugas para o console e o subtítulo "The Arcade Game" fez a ligação com o famoso jogo dos fliperamas. O trabalho da Konami nesta conversão foi espetacular e, apesar de todas as diferenças entre o hardware do Arcade e do NES, os games são parecidos e a fidelidade é imensa. Um feito e tanto para a época.

Os gráficos são o ponto alto do game; bem coloridos, cenários detalhados, sprites de qualidade e personagens bem definidos, com as tartarugas sendo diferenciadas, não só pela cor das bandanas e pelas armas características de cada uma, como pelo tom de verde que possuem. Existem excelentes cutscenes no início e entre as fases, construindo a história do jogo e há uma boa interação com objetos dos cenários como bueiros abertos, canos, hidrantes, vidros e pizzas que repõem parte da energia dos heróis. A trilha sonora é muito bem feita e lembra bem a original do Arcade, trazendo emoção e ânimo durante as partidas, são bem marcantes e ficam na cabeça e os efeitos sonoros são bem variados, dando destaque ao que acontece durante o jogo, muito bom mesmo!

A jogabilidade é simples e intuitiva, com um botão para pular, outro para atacar os inimigos e o direcional guiando os heróis para todos os lados do cenário. Pulando e apertando o botão de ataque, é possível dar uma voadora nos inimigos, algo muito eficiente em diversos momentos da aventura. É um game relativamente difícil, mas nada que os "save states" dos emuladores não resolvam. No NES só é possível jogar com dois jogadores ao mesmo tempo, diferente do fliperama em que eram quatro, mas isso em nada diminui a diversão.

São 7 fases, sendo duas a mais que no Arcade, uma em Nova York coberta de neve e outra numa ambientação tipicamente japonesa, o que torna o game ainda mais longo e variado, além de dois novos chefes; Tora, um lobo mutante com jaqueta de couro, e Shogun, um robô samurai, para as duas novas fases respectivamente, além do aparição do Dr. Baxter Stockman em sua versão mutante no lugar da dupla Rocksteady e Bebop. Ponto para a Konami! Uma curiosidade é que, para driblar as regras da Nintendo, de que as softhouses só poderiam lançar cinco jogos por ano para o NES, TMNT 2 saiu com o selo "Ultra Games". Esta foi uma tática, não só da Konami, mas de outras empresas da época. Não era só no Brasil que as empresas davam seu "jeitinho" na geração 8 Bits.

CURIOSIDADE

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A Trama

A história do game é simples, mas vai além do salvar April. Resgatar a jornalista é a primeira missão e o início da game, porém, logo após seu resgate o desafio aumenta, pois o Destruidor sequestra o mestre Splinter. Nas fases seguintes vamos em busca do nosso mestre e, mesmo após resgatá-lo, o desafio não para, pois é preciso invadir o Tecnódromo e vencer Krang e o próprio Destruidor, salvando assim Manhattan e o mundo.

As fases do game

1- Fire! We Gotta Get April Out!! Chefão: Rocksteady

3- Let's Melt Snow and Rebuild New York City Chefão: Tora e Baxter Stockman (forma mutante)

2- C'Mon, After That Shredder Creep!! Chefão: Bebop e Baxter Stockman (forma humana)

5- C'mon, Let's Bust This Joint!! Chefão: Granitor

4- Let's Get to That Secret Factory!! - Chefão: Mini Helicóptero 6- Let's Defeat the Enemy's Ninja Magic!! - Chefão: Shogun

7- We Gotta Find the Technodrome! Chefão: General Traag, Krang, Shredder (Destruidor)!

Final

Os demais jogos da "quadrilogia" original das Tartarugas Ninjas

Santa tartaruga!

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Análise

foto da coleção do amigo Rafael Marques do instagram @rafamarques.escritor

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Alguns dos cartuchos lanรงados aqui no Brasil pela CCE

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Bobby is Going Home Desenvolvedora: Bit Corporation Console: Atari 2600 Gênero: Plataforma/Aventura Lançamento: 1983

Duas gerações, o mesmo sentimento... Ronister Adventure Desenvolvedora: Ronik Games Group Console: PC, Android, IOS, PSVita, XBox One e Google Stadia Gênero: Plataforma/Aventura Lançamento: novembro de 2020


"Ajude Ronister a salvar o planeta de um terrível inimigo, para isso ele terá que viajar o mundo em busca dessa ameaça." É com esta chamada que somos apresentados ao mais novo game de aventura e plataforma 2D, totalmente brasileiro; Ronister Adventure, da produtora Ronik Games.

O game tem lançamento programado para novembro de 2020 para as plataformas Android, IOS, PC, PSVita e, futuramente, XBox One e Google Stadia. Mas já está disponível uma demo jogável que testei e aprovei.

Trata-se de um game de aventura 2D no melhor estilo dos clássicos de 8 e 16 Bits como Super Mario Bros, Sonic, Megaman e, especialmente, Adventure Island e Alex Kidd. Nele controlamos o herói Ronister por cenários bem coloridos, saltando sobre inimigos, desviando de obstáculos, recolhendo "power ups" e enfrentando grandes chefes de fase.

A jogabilidade é simples e intuitiva e consiste, basicamente, em movimentar o personagem para a direita e esquerda, pular sobre buracos, em plataformas e na cabeça dos inimigos, desviar de obstáculos e recolher maçãs e bolhas que servem como proteção ao personagem. A dificuldade é crescente, começa bem simples e vai aumentando a medida que avançamos nas fases. Os cenários passam por florestas, montanhas, praias, desertos, neve e castelos, bem no estilo dos antigos jogos de plataforma, são muitos bem desenhados e com uma arte gráfica bastante agradável. A trilha sonora é um show a parte, com músicas originais produzidas pelo time de desenvolvimento da produtora musical Dark Hunter Studio, que agradam de imediato, ditam o ritmo da aventura e grudam na cabeça facilmente. Os efeitos sonoros também são muito bons. Enfim, um game que nos leva de volta aos anos 80 e 90. Muito divertido mesmo!

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Ronister at Haunted House uma hack de Berzek

O jogo estará disponível para Android, IOS, PC e PSVita em novembro, mas até lá, pode curtir a demo, baixando-a neste link: https://ronikgames.itch.io/ronister-adventure

Beast um port/demake de Shadow of the Beast

Ronister In Space - um game totalmente original de plataforma e shooter

Ronister Adventure é o quarto jogo produzido pelo nosso amigo Ronister Marcelo, produtor e entusiasta dos games clássicos. Os três games anteriores foram produzidos pela Nomad GameDev, todos para o Atari 2600 e foram lançados em edições de colecionador, com cartucho, caixa, manual, adesivo, pôster, dentre outros agrados. Um projeto feito com muita dedicação e capricho em todos os sentidos.

Você pode curtir uma gameplay completa da demo neste link: Ronister Adventure Gameplay

https://www.youtube.com/watch?v=5VcOaHnUmM&t=22s Serão muitas fases e inúmeros desafios para nosso herói

E o trailer de lançamento da STEAM aqui: Ronister Adventure Gameplay Trailer https://www.youtube.com/watch?v=xmpWu3zhZM8

A animação dos personagens é muito bem feita, existem homenagens a diversos games famosos e participações mais que especiais

É louvável a iniciativa do Ronister, produtor executivo deste projeto, do programador Derik D. Figueredo, dos desenhistas Rob Willian e Clayton Bagattoli, da Dark Hunter Studio (da qual Ronister é coprodutor) e de todos os envolvidos neste projeto que remete aos jogos que marcaram nossa infância, valoriza a indústria dos games no Brasil e destaca o trabalho de desenvolvedores independentes que vêm ganhando, cada vez mais, espaço e reconhecimento nacional e internacional, com jogos de extrema qualidade. Que seja apenas mais um de muitos projetos que virão.

Em breve, em nossas mãos, este fantástico 13 game nacional. Aguardem!


OS (BONS) BEAT 'EM UPS QUE (QUASE) NINGUÉM JOGOU

Karate Blazers

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A Invasão das Revistas Retrogamers Totalmente na contramão do mercado, as revistas retrogamers estão com tudo no mercado brasileiro. Enquanto nas bancas apenas a revista Playstation continua sobrevivendo, no mercado editorial independente são várias publicações de qualidade e diferenciadas, entre revistas e livros como os meus - preenchendo um espaço no coração dos mais nostálgicos e daqueles que cresceram jogando videogames e consumindo as revistas sobre o assunto.

Durante os anos 90 as revistas de videogames fizeram parte da vida dos jogadores brasileiros, eram várias publicações como Videogame, Ação Games, Supergame, Gamepower, Supergamepower, Gamers, Game X, Nintendo World, dentre outras. Era nelas que encontrávamos as notícias sobre os lançamentos, as análises dos jogos mais queridos, detonados que nos ajudavam a terminar aquele game do coração e as intermináveis dicas e lista de golpes para os jogos de tudo quanto é console. Elas lotavam as bancas de jornais, eram aguardadas com ansiedade e disputadas nas locadoras de videogame e nos recreios das escolas.

No início dos anos 2000, com o crescimento da internet, o consumo e a necessidade das revistas foi diminuindo pouco a pouco até que, em anos recentes, as últimas sobreviventes foram encerrando suas atividades e ficando apenas nas lembranças dos leitores. Contudo, em anos recentes, com o crescimento da comunidade retrogamer, o avanço do colecionismo e o advento da nostalgia e do saudosismo, fãs entusiasmados colocaram a mão na massa e, seguindo as novas tendências de auto-publicação, alegraram os antigos jogadores com novas revistas sobre os "velhos" games e consoles. Uma publicação melhor que a outra, todas feitas com muito entusiasmo, capricho e grande conhecimento de quem, de fato, viveu os videogames no Brasil, chegaram para ficar e ocupar um lugar em nossas estantes e ao lado de nossos videogames antigos ou emuladores. Ler tais revistas é como uma viagem no tempo e reviver aqueles momentos simples e mágicas em nossas casas lotadas de amigo ou nas locadoras ao redor dos consoles.

Vamos conhecer um pouquinho sobre essas revistas nostálgicas:

capas da primeira e última edição da Jogos 80

JOGOS 80 - A mais velha das novas publicações retrogamers nasceu em 2004 pela ideia do escritor, historiador e especialista em microcomputadores clássicos, Marcus Vinicius Garrett Chiado. Com o apoio do amigo Walter Garrote lançaram a primeira edição em PDF e não pararam desde então. Após um tempo, Eduardo Luccas e Saulo Santiago entraram para a equipe e passaram a disponibilizar também a versão impressa. O foco da revista é nos microcomputadores antigos e seus jogos e nos consoles da primeira e segunda geração de videogames, como Pong, Telejogo, Odissey, Intellivision, Colecovision, Atari 2600, dentre outros. Conta com entrevistas, análises e artigos de muita qualidade. Já está na edição de número 23 e tem site próprio: Jogos80.com.br 16


WARPZONE - Lançada em 2015 como um fanzine bimestral de 8 páginas e parte de um ambicioso projeto encabeçado por Cléber Marques, cresceu tanto que, já em 2016, tornou-se uma editora. É, em minha opinião, a maior referência de mídia retrogamer do Brasil, contando com mais de 30 colaboradores espalhados por todo o país, a própria revista, que ganhou mais páginas em 2017, site próprio, canal no Youtube, podcast livros, jogos, dentre outros, totalizando mais de 60 publicações. A revista já conta com 14 edições principais e 7 especiais que podem ser baixadas gratuitamente em PDF ou adquiridas no formato impresso no site Warpzone.me

capas da primeira e última edição da Warpzone

JOGOVÉIO - Projeto inciado em 2016 por Eidy Tasaka teve sua primeira edição disponibilizada gratuitamente no mesmo ano. Hoje, já conta com 8 edições impressas e várias especiais entre impressas, material exclusivo para apoiadores e gratuitas para downloads, além dos livros de crônicas retrogamers do Ítalo Chianca, um podcast bem famoso, uma radio digital e um canal no Youtube. As revistas são no tamanho 14x21 (formatinho estilo a antiga revista Herói) e bastante nostálgicas. Você pode baixar e comprar todas elas no site lojadoveio.com.br capas da primeira e última edição da Jogovéio

Clube MSX - Segundo o próprio site, é uma revista impressa brasileira dedicada ao padrão MSX de microcomputadores. Com periodicidade trimestral, a publicação é voltada para colecionadores e entusiastas da plataforma, e tem em sua linha editorial o foco na atualidade, mas sem deixar a nostalgia de lado. Criada e editada por Mario Cavalcanti, ela tem análises, dicas, entrevistas, listas, dentre outras matérias relacionadas ao sistema MSX. A primeira edição foi lançada em 2018 e, diferente das revistas citadas anteriormente, é uma publicação exclusivamente impressa. Saiba mais no site Clube MSX.

capas da primeira e última edição da Clube MSX

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capas das edições 1 e 4 da OldBits

OldBits - Projeto de Alan Ricardo de Oliveira, entusiasta de games, quadrinhos e das próprias revistas de videogame, teve sua primeira edição publicada em 2018 e já está caminhando para a sétima e a primeira especial. Com tamanho grande e muitas páginas é uma revista feita por um fã, cheia de detalhes sobre os jogos e muitas fotos. Um diferencial é que, nas matérias escritas pelo próprio Alan, todos os jogos analisados fazem parte de sua coleção pessoal e jogados do início ao fim. Tive o privilégio de publicar duas matérias na edição número 4, uma sobre jogos bíblicos e cristãos e outros sobre o game do tokusatsu brasileiro Insector Sun. Você pode saber ais sobre a revistas e adquirir seus exemplares em sua página no Facebook: OldBits

Universo Retrogeek A mais nova das publicações retrogamers independentes, Universo Retrogeek foi lançada agora em 2020, no mês de Abril. Conta com 60 páginas, tamanho grande, pôster e um clube de assinaturas. Tem ilustrações autorais de Eric Vanucci e textos de vários colunistas e youtubers nacionais. Você pode saber mais sobre ela em seu site: Revista Universo Retrogeek

Menção honrosa...

capas das edições 1 e 30 da Old!Gamer

Old!Gamer - Apesar de não ser uma publicação independente, pois foi lançada pela editora Europa, vale a menção a esta revista que foi a primeira revista brasileira focada somente em games antigos (desconsiderando a Jogos 80 que trata também de microcomputadores). Lançada em agosto de 2009 contou com 30 edições, a última sendo lançada no final de 2015. Ou seja,a primeira revista retrô já é retrô e suas edições são procuradas por colecionadores e bastante valorizadas. Podem ser adquiridas em formato digital no site da Editora Europa.

Como podemos ver, a nostalgia está longe de acabar e as publicações retrogamers ainda tem muita história para contar...

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Reflexão

Nintendinho, PlayStation e perseverança A relação entre o NES (Nintendinho) e o PlayStation vai muito além do fato de serem os primeiros consoles das gigantes do videogame Nintendo e Sony respectivamente e do famigerado clone PolyStation, tão famoso aqui no Brasil.

O aspecto que quero destacar, dentre tantos outros fatores que aproximam os dois consoles é a PERSEVERANÇA. Sim, Nintendinho e o PlayStation 1 tem isso em comum! Pode parecer algo subjetivo, mas não! Conhecendo a história destes dois grandes consoles (que podem ser conhecidas nos livros "Os Mestres do Jogo", "Nos Bastidores da Nintendo" e na "Coleção Consoles - Old!Gamer" da Editora Europa), sabemos que só foram, e são, um imenso sucesso em todo o mundo, devido a perseverança de seus criadores. O NES, para ser aceito nos Estados Unidos, após o "crash" dos videogames de 1983, precisou ser apresentado de casa em casa, com os empresários da Nintendo batendo de porta em porta e de loja em loja para convencer os lojistas de brinquedos, bem como os cidadãos americanos, de que seu aparelho era melhor que os consoles da segunda geração. Demorou, ouviram muitos "nãos", parecia tudo perdido mas... enfim, o NES foi aceito e não só colocou a Nintendo no topo, como salvou a indústria dia videogames.

Já o PlayStation, o primeiro videogame da Sony, só viu a luz do dia porque seus idealizadores, após serem traídos e desprezados pela gigante Nintendo, que não foi até o fim no projeto de um "add on" de CD para o Super Nintendo, e rejeitados pela SEGA em outra parceria para um possível console de 32 Bits da casa do Sonic, decidiram criar seu próprio console e mostrar que seu projeto tinha valor. Não deu outra: após muita insistência dentro da própria Sony, o PS1 chegou em 1994 e mudou o mundo dos videogames, colocando a Sony no primeiro lugar, derrubando a Nintendo pela primeira vez na história e afundando a SEGA de vez... Hoje, a Sony domina o universo dos games, a marca PlayStation está em alta, caminhamos para o lançamento de que quinto console e é praticamente imbatível, até alguém perseverar novamente... Por isso meus amigos, perseverem! Se seus projetos, sonhos e planos são bons, não desistam! Mesmo com desprezo, rejeição, zombaria, traição, falta de apoio ou sofrimento, se tem convicção de que é certo e bom, lute, continue, e faça acontecer. Valerá a pena, tenha certeza. E isso vale para tudo na vida, nossa família, casamento, trabalho, estudo e a própria vida; não desista do que é importante! Portanto, assim como Jesus Cristo não desistiu de nós e, por amor, foi até a cruz, morrendo e ressuscitando para nos salvar dos pecados, não desista, olhe para Cristo, vá em frente, lute, persevere. Valerá a pena. Deus abençoe! "E não nos cansemos de fazer o bem, porque a seu tempo ceifaremos, se não desfalecermos. 19 Gálatas 6.9


Nosso entrevistado também escreveu uma crônica no livro "Muito Além dos Videogames 3"

1) Quem é Emerson Copa? Nos fale um pouco sobre você: Sou pai e marido que ama estar com pessoas de todos os tipos, um colecionador de videogames e proprietário do primeiro e único apartamento do Brasil que disponibiliza uma coleção de videogames clássicos no Airbnb, o Copa Superhost.

2) Como começou sua paixão pelos videogames, qual foi seu primeiro console e qual o seu favorito?

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... çou e com

Minha paixão começou em 1984, quando meu pai trouxe um Dismac VJ-9000 (um clone lindo do Atari) comprado no carnê por Cr$ 170.000,00 (Cento e setenta mil cruzeiros). A partir dali, fui capaz de pilotar aviões em rios, enfrentar uma selva perigosa com crocodilos e assustar fantasmas comendo tudo o que passava pela frente (risos). O meu videogame favorito atualmente é o Dreamcast, mas confesso uma paixão secreta pelo Mega Drive.

3) Como surgiu a ideia de colocar videogames no apartamento Airbnb? A ideia surgiu após uma viagem que fiz para a Itália com minha família. Eu aluguei um apartamento pelo Airbnb e notei que um dos quartos estava todo decorado com temática gamer. O mais interessante é que não constava esse detalhe no anúncio do imóvel. Conversando com o dono do imóvel, ele me disse que dentro de um dos cômodos existia uma pequena coleção de videogames. Infelizmente, não tínhamos acesso a este quarto (que parecia um tipo de estoque).

interior do apartamento

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4) Quais consoles estão disponíveis? Mega Drive 3, Atari (com TV de tubo), Nintendinho e PlayStation 1 versões mini que, em breve, serão substituidas por consoles originais. Além disso, um Super Nintendo e um Nintendo 64 também aparecerão por lá.

Os consoles disponíveis para os hóspedes

5) Você não tem medo de deixar seus videogames no apartamento? Já tive mais medo (risos). Existe um seguro dentro da plataforma do Airbnb que me permite ser reembolsado caso haja algum estrago. O que eu observo é um imenso carinho e cuidado dos hóspedes no uso dos consoles. Já recebi até boas propostas para vender os videogames, mas recusei todas. Gostaria de deixar não só o imóvel, mas a coleção de videogames para meu filho William. 6) Ainda joga atualmente? Quais são seus games preferidos? Jogo bastante! Atualmente jogo o Dreamcast, que é o videogame favorito do meu filho. Ele ama o jogo Sonic Adventure 2. Joga até fantasiado. A Tec Toy até repostou a foto dele no Instagram dizendo: “O Sonic jogando Sonic” (risos). Neste dia, confesso que me emocionei muito com a postagem da Tec Toy, pois meu game favorito é Sonic 1 do Mega Drive.

O filhão William jogando Sonic

7) Deixe uma mensagem aos leitores de “Muito Além dos Videogames”: Curtam muito a revista, assim como eu. Ela é feita com muito amor, por pessoas que não somente amam videogames, mas pessoas que desejam que você conheça o maior “herói” que já existiu: Jesus.

Clique aqui e conheça mais sobre o Copa Superhost:

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Pesquisa:

O Cristão e os Videogames A relação do cristianismo com os videogames ainda é um assunto bastante controverso e polêmico, cercado por dúvidas, críticas e acusações por todos os lados. Falei um pouco sobre isso no livro "Muito Além dos Videogames: memórias de um jogador" no capítulo intitulado "Os games, a arte e a fé cristã" (imagens ao lado), tentando trazer uma visão mais atual e equilibrada sobre o tema. Contudo, para esta publicação, realizei uma pesquisa sobre o tema com 205 pessoas que professam a fé cristã, visando apresentar alguns dados mais concretos sobre a visão atual dos cristãos brasileiros em relação aos videogames e os jogos eletrônicos em geral. Vejamos o resultado que nos traz, para a surpresa de muitos, dados bastante interessantes:

dos 205 entrevistados 83,4% são evangélicos 16,6% são católicos dos 205 entrevistados 54,6% dos entrevistados não ocupam qualquer cargo de liderança em suas igrejas, contudo, 45,5 deles o fazem, ou seja, quase metade deles são ativos em suas denominações. Dentre eles encontramos: 8 pastores; 2 esposas de pastor; 2 missionárias; 4 diáconos; 1 catequista; 1 seminarista; 11 professores de EBD; 11 músicos, 6 líderes de ministério infantil; 6 líderes de ministério com jovens, 2 líderes de ministério com adolescentes; 1 líder de ministério masculino; 2 líderes de missões; 1 líder de ação social; 1 líder de ministério de artes; 1 líder de sociabilidade; 3 secretárias (o) e 2 tesoureiros.

82% possuem videogame em casa e apenas 18% não Quebrando mitos, a grande maioria dos entrevistados tem e joga videogame. Vários deles, mais de um console

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As plataformas de jogos preferidas dos entrevistados são:

88,8% deles jogam videogame, sendo que, metade joga regularmente e a outra metade, casualmente. Apenas 11,2% não jogam

*Celular = 114 *PC (Computador) = 101 *PlayStation 2 = 57 *XBox 360 e consoles retrôs = 52 *Retrobox/mini-consoles = 45 *PlayStation 4 = 44 *Nintendo Wii e PlayStation 3 = 41 *Portáteis = 37 *XBox One = 35

dos 71,5% dos entrevistados que têm filhos, 50% permitem que eles joguem videogame e 21,5% não

*Nintendo Switch = 19 *Nintendo Wii U = 13

Quebrando outro mito, 56,1% dos entrevistados não acredita que videogame seja pecado ou coisa do diabo, mas 42,9% reconhece que, dependendo do jogo, aí sim, pode haver coisas ruins com as quais precisamos tomar cuidado ou nos abster. Apenas 1% (duas pessoas) fez a afirmação acima. 70,2% dos entrevistados acreditam que os games são uma forma de arte e 22% acham que talvez sejam, demonstrando que a maioria reconhece os valores artísticos intrísecos nos videogames.

Demonstrando um grande cuidado, apesar de a maioria permitir que os filhos joguem, 94,6% dos entrevistas afirmaram ser necessário selecionar e filtrar bem os jogos que os filhos jogam e 96,6% que precisamos controlar o tempo que os filhos passam jogando.

Os jogos preferidos dos entrevistados são Super Mario Bros e Super Mario World disparados, seguidos de longe pela série FIFA. Outros games lembrados foram Donkey Kong Country, Zelda, Resident Evil e Pokemon.

E o personagem dos videogames favorito dos entrevistados, mais votado disparado é Mario, Mario, seguido de longe por Sonic, Alex Kidd, Luigi, Link, Kratos e Arthur Morgan.

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O menino e seu videogame

Poesia escrita por Eurípedes Quadros dos Santos do canal CDX Retrogames e pode ser conferida numa versão narrada neste link: "O menino e seu videogame"

O autor desta poesia também contribuiu com uma crônica muito especial no livro Muito Além dos Videogames 3 24


Conheça a trilogia

Muito Além Do os s D viid de eo og ga am me es s v


Versão digital e Kindle Unlimited - Amazon Versão impressa tamanho 14x21 - Amazon Versão impressa tamanho A4 - letra gigante Editora Uiclap

"Uma coletânea de vinte e cinco crônicas da infância, adolescência e juventude relacionadas aos videogames, um artigo sobre a relação entre os videogames, a arte e a fé cristã e uma mensagem do autor aos leitores. Histórias curiosas, engraçadas e emocionantes, cheias de amigos e familiares ao redor dos consoles antigos, todas ricamente ilustradas no estilo anime/mangá. Se você cresceu jogando Atari, Master System, Nintendinho, Super Nintendo, Mega Drive, PlayStation, Saturn, Nintendo 64, Dreamcast, PlayStation 2, Xbox ou jogos de PC, se gastava bastante tempo nas antigas locadoras de jogos, se ia nos fliperamas escondido da mãe, se brincou com personagens como Pac-Man, Super Mario, Sonic, Crash ou Donkey Kong, e se divertiu demais jogando torneios de International Superstar Soccer, Campeonato Brasileiro, Street Fighter 2 e Top Gear, este livro é para você. Com prefácio de Ítalo Chianca, o maior autor de crônicas gamers do Brasil, cujas obras serviram de inspiração, é um livro de memórias mais do que especiais, com páginas cheias de nostalgia e lembranças maravilhosas, uma verdadeira celebração da família e da amizade, algo que, com toda certeza, como você, em breve poderá conferir, irá muito além dos videogames."

O primeiro livro da trilogia foi escrito e publicado no fim de 2018, meses após a leitura dos livros de Ítalo Chianca e Marcus Garrett, que me serviram de inspiração e, graças a Deus, tornou-se um grande sucesso, vendendo mais de 600 exemplares impressos e mais de 100 digitais. Está em sua segunda edição e conta com ilustrações estilo anime antes de cada crônica. Pode ser lido gratuitamente através do Kindle Unlimited e adquirido em váriaos formatos, nos mais diversos sites.

"Prepare-se para uma aventura inesquecível, uma verdadeira celebração retrogamer! Nas páginas a seguir você fará uma grande e especial viagem, de volta a infância e adolescência, ao lado dos videogames, dos amigos, da família e de toda a diversão que aqueles momentos mágicos proporcionaram. Amizade, diversão, companheirismo, descobertas, risadas, bagunças, surpresas e muita nostalgia nos quartos e salas lotados de amigos ao redor de um videogame, nos esperados, ou “inesperados”, presentes de natal e aniversário, nas fantásticas locadoras, nas incríveis e coloridas páginas das revistas de videogame, nos cartuchos assoprados ou nos “perigosos” botecos cheios de máquinas de fliperama. Em 26 crônicas fantásticas, vários amigos de todo o Brasil, compartilham suas memórias relacionadas aos videogames clássicos. Histórias variadas e únicas, mas que, de algum modo, nos aproximam e nos unem, tendo como elo, aquele elemento que tanto gostamos, e que, até hoje, nos divertem, os VIDEOGAMES." O segundo livro foi publicado em 2019 e, inicialmente, pensado como uma DLC do primeiro, reunindo histórias de amigos, leitores e personalidades do cenário retrogamer nacional, mas o projeto cresceu tanto que se tornou uma obra independente. Sua publicação foi financiada pelo Catarse e inclui crônicas de Alex Mamed, Ítalo Chianca, Cleber Marques, Marcus Garrett, Edson Godoy, Alexssandro Magalhães, Juan Souza, David Rayel, André Negrão, Max Demian, dentre outros. Muitas pessoas contribuíram com sua produção, especialmente na Comunidade Master System, devido a capa que homenageia seus jogos. Mais de 3000 downloads já foram realizados e mais de 200 exemplares impressos vendidos. O PDF pode ser baixado gratuitamente neste link: http://diamanteseternos.blogspot.com/2019/09/muito-alem-dos-videogames-cronicas-dos.html e as versões impressas adquiridas aqui: Versão impressa tamanho 14x21 - Amazon e Versão impressa tamanho A4 (letra gigante) - Editora Uiclap

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O terceiro livro foi publicado em 2020 e veio como uma continuação direta do segundo, como novos amigos e personalidades contribuindo com suas memórias gamers. Fiz este livro como em "formatão" (tamanho A4) por considerá-lo uma obra comemorativa e ele possui 69 crônicas, sendo dois artigos acadêmicos relacionados aos videogames. Sua versão digital pode ser adquirida na Amazon e a impressa, exclusivamente, no site da Editora Uiclap, parceira neste projeto. 72 exemplares já foram vendidos até o momento, sendo 54 impressos e 7 digitais, além disso, mais de 3.500 páginas já foram lidas no Kindle Unlimited.

"Feche os olhos e, por alguns momentos, volte para sua infância e adolescência e lembre-se: Daquela tarde chuvosa, quando sua mãe fazia um bolo no fogão, seu pai, em breve, chegaria do trabalho, sua Os três livros tornaram-se assunto de diversos vídeos no avó sentada no sofá e você, jogando seu jogo favorito, tranquilo e Youtube, receberam resenhas e análises em diversos blogs e sites e despreocupado, ao lado do seu irmão, de um primo, ou mesmo, geraram um perfil no Instagram com, até o momento, mais de 5.200 sozinho... Do primeiro videogame, aquele presente especial, de Natal seguidores, além de um pequeno canal, foram doados para diversas ou aniversário, tão aguardado ou inesperado, que chegou numa sacola escolas e instituições, geraram assunto para diversas palestras e ou numa caixa colorida… Daquele console que era muito mais do que lives com escolas, igrejas e produtores de conteúdo relacionadas ao um brinquedo, mas um verdadeiro amigo nas horas de solidão… Dos tema videogame, tecnologia, literatura, educação, família, amizade e amigos queridos, alguns dos quais, já se foram… jogando bola, fé e, agora, esta revista que você tem em mãos. Também foram andando de bicicleta, batendo papo na escola e, principalmente, parar nos mini-consoles da Strikerpoint Games e nos adesivos da reunidos ao redor de algum videogame, disputando partidas acirradas mesma loja que acompanham seus produtos com temática retrô. em algum jogo inesquecível, em momentos alegres e tranquilos… Das Isso é muito legal! muitas horas gastas nas locadoras, da incrível visão de jogos e mais jogos nas prateleiras, da difícil decisão de cada sexta-feira, sobre qual cartucho alugar, dos torneios cheios de espectadores e da correria e desespero para pegar ou devolver uma fita… Dos fliperamas espalhados pela cidade e das aventuras para conseguir uma ficha e jogar, do troco do pão, das incríveis imagens e sons que saiam dos botecos fedorentos e das assustadoras casas de arcade, bem como das vitórias e derrotas naquelas máquinas imponentes…. Das revistas de videogame, dos inúmeros cartuchos assoprados, dos CDs arranhados, dos consoles trocados, dos controles quebrados, das moedas juntadas, das conversas e discussões, da guerra dos consoles, da imaginação fluindo, dos fantásticos sonhos infantis e das inúmeras lições de vida aprendidas... Lembrou? Pois é isto, e muito mais, que lhe espera nas páginas desta obra; amigos do Brasil e do mundo reunidos para compartilhar suas memórias mais marcantes. Histórias nostálgicas, divertidas e emocionantes, simples, porém profundas, comuns, no entanto, mágicas, e todas envolvendo os videogames e o que eles representaram para cada um. Portanto, convido você a abrir este livro, ler cada página, fechar os olhos e imaginar, e lembrar, Porém, mais importante do que isso, o mais especial tem sido as somente lembrar... E você verá, com toda certeza, que o assunto amizades surgidas através dos mesmos, a aproximação de pessoas tratado aqui, vai MUITO ALÉM DOS VIDEOGAMES. "Uma coletânea antes desconhecidas e tão diferentes - mas com o carinho pelos de 69 crônicas gamers e retrogamers de amigos do Brasil e do mundo, games comum - o compartilhar de nossas memórias e experiências incluindo personalidades do cenário gamer nacional como Eidy Tasaka de vida, a possibilidade de ajudar e aconselhar gamers e leitores (Jogovéio), Luciano Almeida (Dinossauro Gamer), Edu Peixoto (Aperte com dificuldades em suas vidas, demostrar a nova geração uma Start), Gustavo (Gows Games), Ronister (Nomad GameDev), Pedro cultura retrogamer saudável a prova de que há espaço, e (História Revista), Daniel Gomes e Julio Chiarini (Comunidade Mega necessidade, para a união entre os videogames, a literatura e a fé Drive), Eduardo Medeiros (Parábolas Geek), dentre outros. Histórias cristã. nostálgicas, divertidas, emocionantes e especiais, cheias de amizade, Louvo e agradeço a Deus por tudo isso e, de coração, agradeço família e fé, todas envolvendo os videogames e a magia que cercava também a todos que me apoiaram neste projeto desde o início e que, estes aparelhos durante os anos 80, 90 e 2000. Tudo numa capa que de uma forma ou de outra, participaram e ajudaram na publicação homenageia o clássico Super Mario Bros 3 do Nintendinho e várias das três obras e de tudo o que foi conquistado até aqui. Vocês são referências ao universo gamer. Para quem gosta de videogames e especiais! boas histórias, um livro, simplesmente, imperdível!

Versão Impressa - tamanho A4 - Editora Uiclap Amazon - versão digital e Kindle Unlimited

Então, boa leitura, muita nostalgia, diversão, alegria, amizade e fé. Deus abençoe a todos e, como sempre digo, tudo isso vai

MUITO ALÉM DOS VIDEOGAMES!!! 27


APOIADORES

Carlos Henrique Gomes

Flávio Pradela

Emerson Ribeiro Machado

John de Siqueira Santos

Sammis Reachers

Fernando Moreira do Nascimento

Alan Ricardo de Oliveira

Laércio Barroso Lopes Mataruco

Marcos Souza - Strikerpointgames

Diógenes Avelino

Marciel Virginio da Silva Lucas Alexandre Marri Amado Leonardo Varotto Garcia Rodrigo Reche Família Bastos Rafael Lima Nogueira Bruno Bottene Cunha

Marcelo P. Garuzzi - @oldgameroom_br Marcio Roberto Spindola e Silva Felipe Wolf Ronister Marcelo Derik D. Figueredo Rob William Clayton Bagatolly

Flávio Antonio de Assis Leite Daniel Scarpeli Josevaldo Luiz Carneiro João Carlos da Silva Franco Fábio Santos Rodrigues Azevedo da Silva Paulo Vinícius Radtke Alex Mamed Jordão Héber Luiz José Severino Barbosa dos Santos Canal Pobregamer

Juan Carlos Souza - Sobrou1vida Luis Estevam - Retrogamer Brasil Felippe Nunes Vidal Bandeira Página Pause Nerd Paulo Roberto Sant'anna Cardoso Eurípedes Quadros dos Santos - CDX Retrogames GameTeam Brasil

Jackie Chan de Itu

Luciana Silveira

Diego Peres S. Lima

Walmir Rodrigues Posvar

Vini Ness - Prisma Games

Rodrigo Goniadis - Máscara Nerd

Jefferson Vieira José

Rafael Marques

Eduardo Medeiros - Parábolas Geek

Jean Gaspegiane

Muito obrigado. Vocês são demais!

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