Revista Carreira&Negócios #13

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NEGÓCIOS CARREIRA

www.fullcase.com.br | (11) 5081.6965 fullcase@fullcase.com.br Diretor Executivo: Edgar Melo • Diretora Editorial: Karina Alméri • Diretor de Arte: Angel Fragallo • Jornalistas Responsáveis: Edgar Melo – MTb.47.499 e Karina Alméri – MTb.45.403 • Redação e revisão: Sheyla Pereira e Juliana Klein • Diagramação: Samuel Moreno, Rodrigo R. Matias e Gilberto Duobles • Colaboradores: Luiz Guilherme Bron, Ivo Madoglio, Luiz Marins, Marco Aurelio Klein, Maurício Barroso, Myrna Silveira Brandão, Paulo Borgia, Renato Ventura Ribeiro, Rodrigo Pimenta, Sandra Turchi, Sérgio Marques, Stefania Lins Giannoni, Tatiana Martins Alméri e Washington Kusabara • Agradecimento: Associação Brasileira de Franchising (ABF), L. A. Costacurta Junqueira e Sociedade Brasileira de Coaching Número 10, ISSN XXXX-XXXX

www.escala.com.br Av. Profª Ida Kolb, 551, Casa Verde, CEP 02518000, São Paulo (SP), Brasil Tel.: +55 (11) 3855-2100 Fax: +55 (11) 3951-7313 Caixa Postal: 16.381, CEP 02599-970, São Paulo, SP, Brasil EDITORIAL - Diretor: Sandro Aloísio Pré-impressão: Cíntia Karina dos Reis Produção: Fernanda de Macedo Alves Guedes e Rosana Ascenção Revisão: Mariana Gois PUBLICIDADE publicidade@escala.com.br - Paulo Sérgio de Moraes e Adriana Siqueira Leal (tráfego) Fax: +55 (11) 3855-2132 COMUNICAÇÃO: Patricia Filgueira Assessora de Imprensa: Júlia Furquim VENDAS DE REVISTAS E LIVROS Tel: +55 (11) 3855-1000 sacweb@escala.com.br ATACADO DE REVISTAS E LIVROS Tel: +55 (11) 4446-7060 atacado@escala.com.br CENTRAL DE ATENDIMENTO Tel.: +55 (11) 3855-1000 Fax: +55 (11) 3857-9643 atendimento@escala.com.br Distribuição com exclusividade para todo o BRASIL, Fernando Chinaglia Distribuidora S.A. Rua Teodoro da Silva, 907. Tel.: +55 (21) 2195-3200. Números anteriores podem ser solicitados ao seu jornaleiro ou na central de atendimento ao leitor, ao preço do número anterior, acrescido dos custos de postagem. Disk Banca: Sr. jornaleiro, a Distribuidora Fernando Chinaglia atenderá os pedidos dos números anteriores da Editora Escala enquanto houver estoque.

Lendo&relendo Cartas espaço do leitor

O assunto da inteligência emocional abordado na matéria de capa da edição 12 é extremamente importante, mas ninguém dá muita bola. Canso de ver nas empresas por onde passo a falta de paciência e tato da maioria das pessoas. Acho que os responsáveis pelas áreas de recursos humanos deveriam promover mais o tema entre os colaboradores e fazê-los enxergar os benefícios do bom relacionamento para um ambiente mais harmonioso. Patrícia S. Cavalcante – Maceió – AL

Todos por um Achei a Avaliação 360 Graus retratada na matéria “Sob todos os ângulos” interessante na medida em que os funcionários avaliados, se recebem críticas, não sabem de onde partiram, o que garante a imparcialidade do processo. Gostaria de sugerir uma reportagem sobre as outras formas de avaliação utilizadas pelas empresas. Suelen F. Batista – Praia Grande – SP

Carreira&negócios

IMPRESSÃO E ACABAMENTO Oceano Indústria Gráfica Ltda.

Nós temos uma 4 • Carreira&negócios ótima impressão do futuro

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A profissionalização indicada por especialistas na matéria “Linha de tiro”, que fala do mercado de proteção, é urgente. Já vi muitos seguranças de danceterias, bares e até mesmo de lojas de departamento mal preparados para atender a população. Eles deveriam ser cuidadosamente e repetidamente treinados, caso contrário, de nada adianta sua presença. Carlos P. Santana - Rio de Janeiro - RJ

Figuras carimbadas Sugiro uma matéria sobre como o chefe deve lidar com os diversos perfis comportamentais de seus subordinados: o mala, o engraçado, o sério, o arrojado, entre outros. Certa vez eu vi uma reportagem bemhumorada na revista sobre os diversos tipos de chefes e gostaria que a posição se invertesse. João Henrique P. Garcia – São Paulo – SP

Tom acertado

Filiada à

Segurança de verdade

Sou coordenador de vendas de uma empresa de autopeças e participei de alguns treinamentos com música. Mas não sabia que já existiam programas de alto impacto com duração de até 30 horas, como foi destacado na matéria “Harmonia corporativa”. Acho interessante a promoção do convívio entre os funcionários de uma empresa fora do ambiente de trabalho e, principalmente, do auto-conhecimento. Olavo José P. Dorneles – São Paulo – SP

Dinheiro não é tudo Gostei muito do artigo do coach Carlos Cruz que fala das diferenças entre lucro bom e lucro ruim. Serve para desmistificar a idéia de que o dinheiro é tudo na relação empresa/cliente. Pena que muitos gestores não pensam da mesma forma. André M. de Castro – São Paulo - SP

Fale com a C&n Fale conosco para esclarecer dúvidas, registrar opiniões e sugerir reportagens, para que possamos fazer uma revista cada vez mais completa para você! CARTAS PARA: Rua Belmiro de Almeida, 147 Saúde - São Paulo-SP CEP 04127-040

CONTATO: edgar@fullcase.com.br (11) 5081-6965

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Abre Aspas Estratégia

No compasso

da mudança E

les representam uma nova forma de fazer negócio. Marcam a transição de uma geração menos capacitada, contudo mais flexível, para um grupo de pessoas que passou mais tempo nos bancos da escola e busca no empreendedorismo um caminho para o status pessoal. Segundo a pesquisa Global Entrepreneurship Monitor (GEM) 2008, divulgada pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), eles então em terceiro lugar no ranking de mais empreendedores do mundo. Quem são eles? Os jovens brasileiros. Nesta edição, mostramos por meio da reportagem de capa que a crise econômica atual não foi capaz de frear a ambição dos novos talentos do mercado, mas sim passou a exercer uma força motriz que levou ao processo de procura por oportunidades e chances de bons negócios. Acompanhe nesta matéria dicas essenciais para quem pretende iniciar ainda este ano seu antigo projeto. Aprenda também como potencializar sua veia empreendedora e utilizar as mais modernas ferramentas tecnológicas para vencer. Para qualificar ainda mais nossos leitores, preparamos uma seleção de reportagens exclusivas com tudo o que o profissional e empresário ávido por crescimento procura. Leia nas próximas páginas matérias e artigos com dicas de negócio, tendências de investimento e setores em destaque, estratégias para gerenciar o funcionamento de sua empresa, vender mais e inovar com total autonomia e qualidade. Boa leitura! Edgar Melo edgar@fullcase.com.br

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Sumário Edição 13

Capa

16 | 20| 30|

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Mapa da Mina

Demanda por novas línguas garante total sucesso às franquias de ESCOLAS DE IDIOMAS

Seu negócio

FRANQUIAS se consolidam como um dos mais rentáveis investimentos a curto prazo

Sua carreira

Muitos profissionais se preparam para aprender novos idiomas e esquecem da LÍNGUA PORTUGUESA. Não caia nesse erro!

Know-how

Iniciativa do Grupo Votorantim leva EDUCAÇÃO a 88 cidades de 18 Estados brasileiros

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Eles nasceram para vencer. Os jovens brasileiros provam a cada dia o quão criativos e inovadores são, mesmo com as adversidades de um País que oferece poucas oportunidades para esta faixa etária da população. Os novos (literalmente) empresários mostram a que vieram com empreendimentos que geram milhares e emprego e renda. Bem-sucedidos, eles têm um perfil e visão diferentes de seus antecessores. Na matéria de capa desta edição, conheça a carreira meteórica de alguns personagens de sucesso que impulsionam a economia brasileira. ESPECIAL

Você acredita em seus sonhos? No caderno especial, veja como aplicar o conceito em sua carreira

Perfil empreendedor

Dono da MACK COLOR conta como construiu uma das mais conhecidas marcas do Brasil

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Atendimento ao leitor Para informações, sugestões, elogios ou reclamações, o atendimento ao leitor esta disponível de segunda a sexta-feira, das 8h às 19h. Telefone: (11) 3855-1000 E-mail: atendimento@escala.com.br

44 | Tome nota

Preconceito no ambiente de trabalho ainda é forte barreira aos pacientes de DOENÇAS GRAVES

Colunistas 19 | COTIDIANO&TRABALHO Luiz Guilherme Brom

25 | COMUNICAÇÃO&NEGÓCIOS Sandra Turchi

35 | LEGISLAÇÃO&NEGÓCIOS Renato Ventura Ribeiro

47 | GESTÃO&SOCIEDADE Tatiana Martins Alméri

57 | ESPORTE&NEGÓCIOS Marco Aurelio Klein

75 | MOTIVAÇÃO&CARREIRA Luiz Marins

Expressão 36 | SISTEMA DE CONTROLE DE HORÁRIO é saída para divergências entre empresas e funcionários, na visão do executivo Rodrigo Pimenta

Seções 06 | Lendo&Relendo 08 | Radar Corporativo 26 | Idéias&Fornecedores 28 | TOP 10 Franquias

64 | Olhar responsável

SUSTENTABILIDADE deixa de ser modismo para virar preocupação real em empresas de todos os portes

Adquira as edições anteriores de qualquer revista ou publicação da Escala (sujeito à disponibilidade de estoque).

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66 | Inovadores

Grades para cães é a mais NOVA APOSTA da loja virtual Pet Supermarket

68 | Executivo.com

Presente em sua vida

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NEGÓCIOS CARREIRA

COMÉRCIO ELETRÔNICO cresce a passos largos e se torna uma ótima oportunidade para pequenos, médios e grandes empresários

Fale com a redação

72 |

Contato direto com a redação da revista para que você nos envie sugestões e comentários.

Happy Hour

Atividades FORA DO AMBIENTE DE TRABALHO servem como válvula de escape para o estresse do dia-a-dia

60 | Just in Case

78 |

80 | SINAPSE: Dicas de filmes por Myrna Silveira Brandrão

Gestão Pessoal

82 | Fecha Aspas

Edições Anteriores

Reconheça no teste exclusivo deste mês suas HABILIDADES COMO EMPREENDEDOR

Telefone: (11) 3855-1000 Endereço: Avenida Profº Ida Kolb, 551 Casa Verde CEP 02518-000 São Paulo - SP E-mail: gestaoenegocios@escala.com.br

Para anunciar Telefone: (11) 3855-1000 E-mail: comercial@escala.com.br Carreira&negócios • 7

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Radar Corporativo Por Sheyla Pereira

tendências & negócios

sheyla@fullcase.com.br

Setor atacadista

O Makro Atacadista quer fortalecer sua atuação no mercado paulista e em outros Estados das Regiões Norte, Nordeste e Sudeste. Para isso, está investindo R$ 240 milhões para a abertura de 10 novas lojas, 10 restaurantes e 14 postos de combustíveis neste ano. “Acreditamos no Brasil e vamos manter nossa aposta de longo prazo, com investimentos em novas lojas, serviços e capacitação”, diz o presidente do Makro, Rubens Batista Junior.

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Investimento

Rubens Batista Junior

E-commerce

Levantamento

Sob pressão Executivos que realizam viagens internacionais a trabalho sob pressão, ansiedade ou estresse têm pior desempenho nos negócios. É o que revela a pesquisa “Stress em Viagens de Negócios Internacionais”, desenvolvida pelo coordenador do Núcleo de Negócios Internacionais da Fundação Dom Cabral, Jase Ramsey. O professor analisou que 92% dos 499 executivos que responderam ao questionário viajam estressados e 39% deles tiveram um desempenho pior do que o previsto, o que resulta em um desperdício financeiro à empresa.

A e-bit lançou o Retail Monitor Executivo, ferramenta que possibilita acompanhamento contínuo da intenção de compra do consumidor, além de fazer uma checagem completa sobre políticas relacionadas a condições de pagamento, preço e política de entrega, entre outras. O serviço é possível graças ao cruzamento de dados das pesquisas de satisfação realizadas pela empresa e aos dados fornecidos pela área de conteúdo do Grupo BuscaPé. “O processo leva em conta uma base gigantesca de informação e funciona como um termômetro de competitividade”, explica o diretor-geral da e-bit, Pedro Guasti.

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Monitoramento

Pedro Guasti

Contact center

Aliança

A multinacional Genesys Telecommunications, do grupo francês Alcatel-Lucent, se aliou à brasileira LM Sistemas. Com a parceria, a LM passa a oferecer os programas de integração de contact centers da Genesys por meio de um novo modelo de negócio, que fornece a tecnologia como serviço, não como produto. A parceria torna as ferramentas da Genesys mais acessíveis. “Ao invés de fornecermos um equipamento ou um software, oferecemos serviços de atendimento que utilizam a tecnologia da Genesys”, diz o diretor de Operações da LM, Alexandre Bichir.

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FAROLDEMÍDIA Nacional

CASES&NEGÓCIOS DA COMUNICAÇÃO

Lançamentos

Adriana Fellipelli

Liderança

PeSQUiSa Uma pesquisa realizada pela consultoria FelliPelli, feita com a participação de 21,6 mil colaboradores brasileiros, revelou que apenas 32,8% dos executivos possuem a capacidade de liderança desenvolvida. Já o autoritarismo está presente em 48,2% dos entrevistados. Somente nos níveis de comando, 27,1% dos gestores apresentam tendência a uma liderança mais autoritária e tradicional. “transmitir autoridade pode ser muito positivo. Porém, esse método impede que muitas mudanças boas ocorram”, diz a psicóloga e sócia-diretora da Fellipelli, adriana Fellipelli.

Varejo

União de ForçaS o Pão de açÚCar comprou a rede de eletrônicos e eletrodomésticos Ponto Frio da Globex Utilidades por r$ 824,5 milhões. Com a operação, o grupo se coloca na liderança do varejo brasileiro, com um faturamento aproximado de r$ 26 bilhões ao ano e mais de 1,2 mil lojas em todo o País, posição que havia perdido para o Carrefour. a operação equivale a 70,24% do capital total da companhia, parte desse valor pago com ações do grupo Pão de açúcar.

a agência digital F.biZ foi a escolhida para criar a campanha da nova linha de sabonetes líquidos lux Gotas de Beleza, da Unilever, que traz lançamentos como óleo de macadâmia com chantilly hidratante, entre outros. Uma das estratégias de comunicação é o “Super lux”, game que premia com kits da marca participantes com as melhores colocações. “além da web, desenvolvemos uma versão especial para o celular, assim o jogo pode acompanhar as mulheres em todos os momentos”, diz o diretor de mobile da F.biz, Marcelo Castelo. Para participar do jogo e concorrer aos prêmios, basta acessar Marcelo Castelo o site www.lux.com.br. divulgação

divulgação

PARA ELAS

Plano de expansão

SENSAÇÃO DA MARCA

o grupo espanhol bellota, de ferramentaria manual, tem um plano de expansão para o mercado brasileiro orquestrado por seu departamento de marketing, que já investiu cerca de r$ 1 milhão em um conjunto de ações batizado como estratégia 360 Graus. a meta é alinhar a comunicação da empresa em todos os pontos de contato com os usuários. “Queremos que a experiência do usuário com a marca seja a mesma em qualquer ponto de contato, como pontos de venda, embalagens de produtos, anúncios, entre outros”, afirma o gerente de marketing para agricultura, Giulliano Chinchio.

Novo slogan

MAIS ENERGIA a dalkia, divisão de energia do grupo francês Veolia environnement e da electricité de France (edF), no Brasil há 11 anos, criou um novo slogan exclusivo para o Brasil: “Mais que energia”. Criado pela agência len Comunicação e Branding, o objetivo é transmitir, de forma simples e direta, toda a expertise da empresa, líder em serviços energéticos na europa. “o novo slogan reflete muito bem a essência da empresa”, afirma o novo diretor geral da dalkia no País, hervé Péneau.

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Radar Corporativo tendências & negócios

Empresariado

orçaMento reSPonSÁVel

Aviação

CarGaS

Sebastião Sandoval

Internet

tranSação online o GruPo silvio santos adquiriu a empresa de pagamentos online Braspag em uma transação avaliada em r$ 25 milhões. de acordo com o presidente do Grupo Silvio Santos, Sebastião Sandoval, a aquisição faz parte da estratégia de diversificar os negócios da companhia na internet. “o mercado on line é um dos que mais cresce. Já estávamos operando com o Panamericano Viagens, mas agora ampliamos nossa presença no mercado virtual, passando a atender inclusive clientes corporativos”, afirma.

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ção

Com um investimento de US$ 5 milhões, a rio linHas aÉreas acaba de iniciar suas operações no mercado de cargas com aeronaves de grande porte. Segundo o assessor de Planejamento e Qualidade da empresa, Mauro ricardo n. Martins, o setor de cargas passa por um momento único na história, no qual os conceitos estão sendo revistos e a forma de trabalhar também. “É nesta visão que a rio pretende participar do segmento, criando uma nova forma de operar e prover soluções a seus clientes”, diz.

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a assoCiação ComerCial de são Paulo (aCsP) inaugurou um espaço de serviços para empresários do mercado de crédito, cobrança e risco. na nova área, capaz de melhorar em até 40% o desempenho dos empresários em transações comerciais, serão discutidas soluções customizadas para inadimplência, recuperação de crédito e propensão ao consumo. de acordo com a gerente de desenvolvimento técnico da aCSP, Maria dolores Gil de oliveira, a utilização das ferramentas ajuda a detectar o comportamento futuro do cliente para abordagens e estratégias de relacionamento.

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Nacional

CIRANDA EMPRESARIAL noVoS MerCadoS a indústria de alimentos selmi investiu r$ 7 milhões para ingressar nos mercados de biscoitos e azeite. os recursos foram destinados à construção de uma nova unidade industrial de massas no bairro de Sumaré, em São Paulo. “Com a marca Galo fomos eleitos líderes de mercado de vendas de massas alimentícias, pelo terceiro ano consecutivo. Queremos levar também nossa tradição para esses dois outros competitivos mercados”, revela o presidente do Grupo Selmi, ricardo Selmi.

Eventos

eXPanSão o mercado de eventos cresce a passos largos no Brasil. Segundo pesquisa da Federação brasileira de Convention & visitors bureauX (FbC&vb), são realizados 319,4 mil eventos todos os anos no País, com uma receita de r$ 32,7 bilhões. e as pequenas empresas apostam cada vez mais no setor, a exemplo da ddC eventos, cujo foco é no segmento corporativo. dirigida pelo empresário davison Camargo, também proprietário da Spazio dolce, a empresa já conquistou, em apenas cinco anos de existência, clientes como Shopping iguatemi, tour house, lojas Vivara, Promel, entre outras. “trazemos como inovação nossa gastronomia leve e bebidas exóticas, tudo envolto de uma excelente decoração, trazendo para o seu cliente o que há de mais moderno em entretenimento empresarial”, conta Camargo.

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NOVOS ARES a CoGneX CorPoration, que atua em sistemas de visão e leitoras de id para aplicações industriais, anunciou sua primeira contratação no Brasil. tratase de José Carlos Bernardes de oliveira, engenheiro de vendas da companhia no País. ele tem 20 anos de experiência no setor de produção nos mais diversos segmentos, entre elas a Pollux, distribuidora da companhia em Joinville - SC. “Sempre fui cliente fiel da Cognex e agora posso ajudar no desenvolvimento local da companhia”, diz.

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Indústria

CONTRATAÇÕES E PROMOÇÕES DE PESO

José Carlos B. Oliveira

» ENTRE OS MELHORES

» CONTRATAÇÃO DE PESO

Mauro Guardabassi é o novo vicepresidente de operações da rede outbaCk no Brasil. o executivo, que faz parte de uma tradicional família do ramo de carnes, passou pelo mercado financeiro e está entre os executivos que desenvolveu uma carreira de sucesso no outback. responsável pela operação da rede na região Sul e estado de São Paulo, foi nomeado na Convenção internacional realizada em San diego (Califórnia), além de receber o prêmio de melhor sócio-regional, Join Venture Partner, do ano.

edward nusbaum assumirá o posto de Ceo da Grant tHornton international, representada no Brasil pela terco Grant thornton, a partir de 1º de janeiro de 2010. o executivo sucederá david Mcdonnell, o atual presidente, que, após oito anos na posição, vai se aposentar. nusbaum é Ceo da Gti nos estados Unidos desde 2001. neste período, a Gti dos estados Unidos triplicou de tamanho e o faturamento passou de US$ 400 milhões para US$ 1,2 bilhão.

» NEGÓCIO NIPÔNICO a ePson conta com uma nova gerente para a unidade de negócios no Brasil. Kao Mei i possui vasta experiência em gerenciamento de linhas de produtos voltados aos mercados de telecomunicações, embalagens, indústria automobilística, entre outros. Graduada em Comunicação Social – Marketing pela eSPM e pós-graduada em administração de empresas pela FGV, a executiva desenvolveu carreira na 3M do Brasil, Polaroid do Brasil, agência estado e Benq eletroeletrônica.

» ESTRATÉGIA a rede estanPlaZa contratou Felipe riemma como gerente de alimentos & Bebidas. Graduado em hotelaria pela Universidade anhembi Morumbi, o executivo passou por empresas como hilton São Paulo Morumbi, l’hotel, Unique e renaissance. a contratação faz parte de uma estratégia para oferecer soluções eficientes e encantadores em gastronomia, seja em seus eventos, restaurantes ou estancafés. “Pretendo criar festivais, pratos especiais de acordo com a época do Carreira&negóCios • 11 ano e temporadas de drinks”, diz.

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Radar Corporativo tendências & negócios

Fusões e aquisições

Contact Center

Forte risco

Tendência

Inauguração A marca coreana Yogurberry chega ao Brasil com uma nova tendência no mercado, a Frozen-Yogurt, uma mistura de sorvete com iogurte. O produto possui Bifidus Lactobacillus, bactérias que auxiliam na digestão. Atualmente, a empresa está presente em nove países e atua em mais de 100 pontos comerciais em todo o mundo. Em terras brasileiras, a rede inaugurou sua primeira loja no bairro dos Jardins, em São Paulo, e tem como meta mais cinco novas aberturas até o final do ano.

Setor hospitalar

Parceria

O braço de transações imobiliárias do Pátria Investimentos investiu, junto com o Hospital Sabará, R$ 85 milhões em um complexo pediátrico na capital paulista, que abrigará centro médico e hospital. O Pátria vai desenvolver a transação financeira, contratar a construção e promover uma reestruturação adequada do imóvel. “Um de nossos pontos fortes é a nossa capacidade associativa. Trabalhamos lado a lado com o Sabará para estruturar uma transação sob medida, dos pontos de vista financeiro e imobiliário”, afirma o sócio do Pátria, Olímpio Matarazzo.

Solemar de Andrade

O processo de fusões e aquisições pode levar grandes riscos aos acionistas. A informação é da pesquisa realizada pelo Hay Group em mais de 20 paí­ ses, com cerca de 560 líderes. Segundo o estudo, as companhias cometem falhas evitáveis se fossem avaliados e gerenciados pontos como o capital humano, relacional e organizacional das empresas que pretendem comprar. No Brasil, 23% das empresas fracassam nesse processo.

Recursos Humanos

Gestão de desempenho A Simpress, provedora de soluções de impressão e gestão de documentos, implementou uma nova política de recursos humanos. Focada na gestão de desempenho dos colaboradores, o processo possui três frentes principais: metas, resultados e competências. Segundo o presidente da empresa, Vittorio Danesi, o formato deve gerar um grande desenvolvimento individual dos profissionais. “Além de nortear a companhia no sentido de atingir suas metas, a política beneficiará os melhores e os mais pró-ativos, revitalizando nossa política de carreira”, diz.

Vittorio Danesi

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Para ampliar seu faturamento de R$ 190 milhões, em 2008, para R$ 237 milhões, neste ano, a AeC, empresa de Business Process Outsourcing (BPO), pretende ampliar seus negócios de Contact Center. A estratégia é criar uma área voltada para serviços de crédito e cobrança para os mercados financeiro, de telefonia e TV a cabo, entre outros. A empresa já contratou cerca de 800 profissionais para esta operação. “Queremos focar não apenas na cobrança, mas também na retenção dos clientes”, diz o presidente da empresa, Solemar de Andrade.

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Pulo do gato

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CURSOS&EVENTOS Nacional

ATUALIZAÇÃO PROFISSIONAL

LIDERANÇA DE EQUIPES 2º SEMESTRE

Franquias

a eSPM abre, no segundo semestre, o curso de pósgraduação em liderança de equipes e Gestão de Projetos. o objetivo do programa, que é voltado a profissionais que coordenam ou lideram equipes multifuncionais compartilhados nas mais diferentes esferas de negócios, é capacitar gestores para a condução de projetos de alta complexidade. as inscrições estão abertas e seguem até 22 de julho, exclusivamente pelo site.

Volta Por CiMa

insCriçÕes: www.espm.br/candidato inFormaçÕes: (11) 5081-8225 / candidato@espm.br

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a domino’s PiZZa, que é controlada pelo Grupo Úmbria, quer voltar a expandir suas operações no estado de São Paulo. Para isso, a empresa tem a meta de fechar 2009 com mais sete novos contratos de franquias na Roberto Fiani Grande São Paulo, litoral e interior. “Já conseguimos reverter a situação da marca no mercado carioca, onde hoje é líder em delivery. duas lojas entraram recentemente para o grupo das que faturam mais de um milhão de dólares por ano”, revela o diretor-geral da domino´s Brasil, roberto Fiani.

Parque tecnológico

ModerniZação o banCo do brasil investiu r$ 7,5 milhões na modernização de parque tecnológico em mais de quatro mil agências espalhadas pelo País. a empresa responsável pelo feito é a d-link, que atua na área de conectividade e comunicações de dados. Segundo o gerente da d-link Brasil para a área de governo, Fred Maynart, este é o maior projeto de modernização de um parque tecnológico de rede iP em uma instituição financeira em toda a américa latina. “ele pode ser considerado inovador por realizar a padronização com o menor custo efetivo unitário”, diz.

Retração

PreViSão neGatiVa a 12º edição da pesquisa manaGement tools & trends elaborada pela bain & ComPany com 1430 entrevistados, seis a cada dez executivos pretendem reduzir custos de pessoal em 2009. o número é maior se comparado aos 34% que demitiram no ano passado. Segundo o sócio sênior da Bain & Company e autor da pesquisa, darrell rigby, o resultado é um reflexo da queda de receita. “a nossa pesquisa constatou que a maioria das empresas espera uma retração este ano”, ressalta.

ALTO IMPACTO 25 DE JULHO Combater o comodismo, tanto na vida profissional quanto pessoal, é o grande objetivo do treinamento de alto impacto olho de tigre, da Gauss Consulting, empresa de consultoria instrumental e assessoria especializada. o treinamento estimula o participante a viver sensações e desafios que envolvem o incentivo a confiança, segurança, pressão, trabalho em equipe e senso de liderança. o treinamento tem 16 horas ininterruptas, compostas por dinâmicas e atividades motivacionais. loCal: Hotel Fazenda Green Gold Rod. Engenheiro Constâncio Cintra – km 79,5 Encosta do Sol – Itatiba – São Paulo inFormaçÕes: (11) 4220-4950 / www.olhodetigre.com.br

FARMACÊUTICOS 26 A 28 DE AGOSTO as principais novidades e tendências em insumos, matéria-prima, embalagens, equipamentos e serviços para a indústria farmacêutica estarão reunidas, em São Paulo, quando acontecem simultaneamente a Feira internacional de ingredientes para indústria Farmacêutica (CPhi), e a Feira internacional de Fornecedores de equipamentos para indústria Farmacêutica (P-MeC South américa). os eventos, organizados pela UBM Brazil, contarão com a participação de mais de 250 expositores de 15 países. loCal: Transamérica Expo Center Rua Dr. Mário Villas Boas Rodrigues, 387 inFormaçÕes: www.cphi-sa.com.br / www.pmec-sa.com.br Carreira&negóCios • 13

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Radar Corporativo Executivo.com Tecnologia Verde tendências & negócios

Fast food

rUMo À CaPital

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após se consolidar no interior paulista, o Griletto, rede de restaurantes fast-food fundada em itu, chega à capital paulista. o local escolhido foi o shopping Villalobos, na zona oeste da cidade, a 16ª unidade da rede. Com um investimento aproximado de r$ 2 milhões, serão abertas ainda mais quatro lojas em shoppings da capital e Grande São Paulo até o final do primeiro semestre. a meta para os próximos três anos é chegar a 30 pontos de venda na região, entre próprios e franqueados.

Relógios

neGÓCioS tUPiniQUinS a Casio, empresa japonesa de calculadoras e relógios, inaugurou seu escritório no Brasil. a atividade comercial da Casio continua com a eletrônicos Prince, distribuidora dos produtos da marca no País. o que será intensificado, na realidade, é a equipe de marketing. o motivo é simples: a américa latina, em especial o Brasil, é considerada como uma região em franca expansão. até o final de 2009, uma das metas da companhia é conquistar popularidade no mercado nacional.

Alimentos

QUioSQUeS a meGamatte, rede de alimentos, lançou seu primeiro modelo de quiosque para o sistema de franquias. Com aproximadamente 12m², seguirá os padrões de design da rede. o custo inicial para o investidor é de r$ 130 mil. a sócia-diretora da MegaMatte, Fátima rocha, está confiante na operação. “a nossa idéia é trabalhar com módulos para facilitar a adaptação a qualquer ambiente”. a empresa investirá este ano r$ 7,5 milhões na abertura de mais 20 lojas, nove delas em São Paulo.

Recrutamento

UniVerSitÁrioS aconteceu nos dias 27 e 28 de maio, em São Paulo, a 8º edição da Feira de reCrutamento e Carreira da Fea JÚnior usP. Uma das inovações trazidas para o evento foi a realização do top of Mind, que premiou as empresas em três categorias: melhor empresa para trabalhar, melhor estande e empresa que mais participou do evento. os visitantes puderam votar, e ao final, os ganhadores foram homenageados. o objetivo da feira é aproximar os alunos das grandes companhias, possibilitar um contato diferenciado entre ambos, proporcionar oficinas e palestras que poderão auxiliar o aluno no início de sua carreira, além de alinhar as expectativas profissionais dos universitários e empresas.

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Nacional

Frases&Fatos POSITIVO o Banco do Brasil aumentou o seu limite de crédito para linhas que atendem a cerca de 303 mil micro e pequenos empresários, aqueles que faturam até r$ 15 milhões por ano, em r$ 11,6 bilhões para 45% de seus clientes e, de quebra, oferece agora taxas de juros mais baixas. Segundo a instituição, os novos limites para as operações com recebíveis permitem que este nicho incremente seu capital de giro com agilidade, taxas atrativas e com melhores condições para o financiamento das vendas.

NEGATIVO duas grandes montadoras de automóveis passam por maus lençóis. além da americana Chrysler, que se uniu à italiana Fiat para sair do vermelho, a matriz da General Motors, nos estados Unidos, pediu concordata. no caso da primeira, a salvação parece mais próxima, já que a nova Chrysler, como está sendo chamada, terá o posto de sexto maior fabricante do mundo. Já em relação à GM, apesar da unidade brasileira frisar que sua produção não será afetada, pois tem independência financeira, está claro que a crise chegou por aqui. Senão por que tantas férias coletivas e demissões?

Construção

Meta arroJada a Casa do Construtor, que atua no ramo de locação de equipamentos para a construção civil, quer contatar investidores interessados em abrir franquias da rede. o objetivo da empresa, que atualmente conta com 50 unidades em nove estados brasileiros, é terminar o ano com mais 20 unidades franqueadas. “nosso negócio é bastante rentável, mas requer dedicação do franqueado. e nós da franqueadora também fazemos muito investimento em prol da rede”, diz o franqueador altino Cristofoletti Jr.

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Mapa da Mina

Formação

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tores e s s n u g l a Enquanto a crise, escolas om sofrem c crescem até as de idiom no 10% ao a rroso

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B

DIVULGAÇÃO

e

de classiravati, a seção r ri Bruno Ca ente b a sites ta u as o d is a si os jorn vice-pre ção go paa ficados d d re n p u F m a e d as de ic e isk : F h . n H com vag o e o c Richard u q r o ra a a e é um franqu ad ra rep ioma já r id te o d sa a n ci d u re não p o seg squisa e p o m çã o mento d a o c g gradu e acord ranchisin regra. D ira de F ma, mas é e u il s lg io a ra id B ão visar colas de s e e Associaç ss d ce s ne ário iar o ano. anquia a fr s % a 0 e ), 1 o F lucr cr (AB édia aioria em em m m c s metas a d re c o s a ma perior u s é e ic Este índ s. preenos setore deseja em dos outr m e u q , nte cisa esAtualme cação pre mil a u d e a d mo $ 40 der no ra r entre R a investi to s o p is tar d da il. sidente R$ 125 m vice-pre no o ru o treiB o , realizará gh Fisk Segund u le H e , rd te te a s ter coo des sse te o Rich ana para e retorn te após e Fundaçã m d e s o a p n m m e de u do méto adam , o te namento Caravati aproxim ostilas e p e a d a s a e é d d on nto ento ição. ria muito nhecime investim da institu neia . “Mas va o s m in o s e n n a u e q is e do d te do ada e de isso tá localiz rça para e cabem fo s u e escola es q e s s o a d i a e u u q q Fran lso ra o fran u. , observo igência x r” e e bo ém utiliza a bandeira, c a te o n je n o o h ac , ti a v mb Cara barata empre A Fisk ta Segundo ção mais o para o ã p ç o a c a ru e m d R$ 27 é u com de e partir de amente PBF, que do setor m a e tr to x ln e a e o o m visã esti preende uaçã com inv sário é a aindo em a ter grad tr is a c e e s re a e p ro b d c a o ac nã que isar lu mil, que cial. “Ele capital e essário v o o c a c e s in u s n s o e n é p , e o s m a d de dores co guma, m a. Contu stituição s s”, analis cimenr uma in e ta unicípio ri h e m b n m a o c r m a e m e d ja a cri ir e e d g a n d s ve a estra gatorie força o in de língu não obri ecacional p u l d e e v r. s da reá a s ri re o inte o aqueado respon d fr to na á m s u o . a r s a ta io tr xíl Le Richard ontra Sobre au ação em undação tidor a c F rm : a s fo d ia r u m q , co s conta ireto fran de, o d dagógico todas as n Ambro da ree a d ti o s ã ia ri n c h r n C igê , ria dedo H. Fisk Essa é ex a direto empreen o s. “Se o erá um amente, s a ic o ultores d m d ã s o io n n ri o id e le “P de e de c ional e m s ra ip a s b u it fi q m is e ro v le p a uia ti e de e su tiver esse e Franq a Carava passará do”, avis mento d a o a e d rt u a ta q a p n e tr a D n fr co somenpecialista a Fisk e, que o es d o ã ç a li ava por uma

de Curso idioma eb pela w e-lecom o site De acordo por ra cu ro p sil, a arning Bra e sc e curso cre . A esse tipo d o n a o e 50% a que por volta d ra st o m squisa o mesma pe m terativos co recursos in ats, fóch s, vo ti jogos educa os de exames ulad runs e sim aceleiciantes e in ajudam quem ndizado de ram o apre ar o idioma. eiço quer aperf

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Mandarim é boa opção?

O DIVULGAÇÃ

O idioma mais procurado e éo pedido nas empresas ainda dife é já ês chin o inglês, mas a pel do lga divu udo Est rencial. V), (FG gas Var ulio Get ão Fundaç ng, em parceria com a Ernst&You gaestima que a China che ior rá ao posto de segunda ma 0, a 203 até ndo potência do mu s ado Est os será da primeira ain ês chin o ent scim cre Unidos. O r tem feito muita gente aposta s. ócio em oportunidades de neg imu que É pensando no futuro dan estu o tos profissionais estã ial ofic ua líng a – do o mandarim da China desde 1989. Existem poucos lugares que ma. oferecem esta opção de idio em o rad ont Normalmente, é enc s paí e uel daq centros de cultura ticu par as aul ou através de da lares. O Centro de Línguas aná Par do l era Fed de Universida chinês de so cur o e rec ofe PR) (UF m desde 2002. Na época, era raco apenas oito alunos. De do s ore nad do com os coorde e curso, hoje, são mais de 200 ofess pro e nov de uma equipe m res, todos nativos. Para que ta bas rim nda ma o nar trei quer io acessar o site China Rád :// Internacional - no link http sípos é e Nel portuguese.cri.cn. tam e as aul as vel ouvir algum fia. gra cali a er bém aprend

Carlos Wizard Martins, presidente da Wizard: equipe de consultores do Departamento de Franquia garantem qualidade dos serviços aos franqueados

ir. “A modalidavelocidade que prefer ra pa ís Pa o o tod . Ela se encaixa as unidades PBF em de Flex é um diferencial s seu s ao do ua eq ad e sta, que é ofeprestar o suport perfeitamente na propo com flexibilidafranqueados”. recer um ensino ágil e d lanzar Wi e red a , ha lin a . Na mesm de de horários”, explica uias para atençou o modelo de franq em abrir escoder os interessados Alta demanda da Yázigi m grande fluxo co s ma , res no me las Para o presidente modelo Wizard o om “C Gambirásio as. sso pe de Internexus, Alexandre no a um ha gan o é uma ótima alExpress, a instituiçã Silva, investir no ramo s iõe reg ar lor exp ra forma geral cava alternativa pa ternativa. “O setor de frano e as sso pe de xo uma demande grande flu minha bem, porque há grande de ção op a um ha de inglês e esqueado gan da grande pelo ensino sses lone ar atu ra pa e ad mentar no furentabilid panhol que tende a au pre uma sem ja ha e qu é salta que as ia res idé ele cais. A turo”, explica. Mas ncia e ao loidê res à a garantido xim aço pró esp de unida marcas que terão pú l ipa nc pri sso amente desencal de trabalho de no são aquelas que efetiv , os” ult ad e s en jov “No Yázigi, desblico-alvo, que são volverem diferenciais. rlos Ca d, zar Wi da te en o um de nossos afirma o presid taco a tecnologia com s. nosso portal Wizard Martin diferenciais, através de as unio, tiv cu exe o com , e nossa excluDe acordo de ensino a distância rão a mesliza uti ss pre Ex d do de idiomas zar dades Wi siva estrutura no merca o das unisin en de gia sores on-line, olo fes tod ma me de uma equipe de pro s com prioma is, na cio posição de dis ven à s con s 24h dade que ficam quase o sin en de e ad lid o finais de seridade para a moda nossos alunos, incluind r rsa cu de po no alu o sio Silva. C Wizard Flex. Nela, mana”, conta Gambirá na e os ad ern alt ios rár idiomas em ho

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Cotidiano&trabalho Artigo Por Luiz Guilherme Brom *

Entre a vontade, a aptidão e a capacitação E

mpreender é uma questão de vontade, de aptidão natural ou de capacitação adquirida? René Descartes, célebre filósofo francês, defendia a teoria do inatismo, que consistia na idéia de que já nascemos com determinadas habilidades e aptidões. Nessa concepção, portanto, o ser

humano poderia trazer consigo, desde o berço, a intuição necessária ao desenvolvimento do empreendedorismo. Os filósofos empiristas ingleses (Locke, Hume, entre outros), entretanto, alegavam o contrário, afirmando que o conhecimento e a habilidade derivam exclusivamente da experiência humana. Nesse caso, o empreendedorismo seria fruto de uma capacidade adquirida a partir das experiências vividas e percebidas ao longo da vida. Já o alemão Immanuel Kant, tenta resolver o dilema: o conhecimento é sim resultado da experiência, mas configurado em harmonia com elementos presentes a priori no espírito humano. Não há dúvida de que para empreender é necessária disposição pessoal, seja inata ou adquirida. É preciso ter vontade de empreender­. Quem faz o que gosta tende a

de fazer. Quem faz o que gosta busca fazer o melhor. As vantagens são evidentes: a força de vontade em acertar, o forte desejo de sucesso que é impulsionado pelo prazer que a atividade proporciona. Mas uma coisa é gostar de fazer algo. Outra, é saber fazer. O simples gostar tem suas limitações: o desejo de acertar não garante o acerto. Em um mundo de alta complexidade, torna-se indispensável associar a vontade ao conhecimento e à técnica. Em um país como o Brasil, de má distribuição de oportunidades e de enormes restrições materiais ao empreendedorismo (falta de financiamentos, por exemplo), a compreensão da realidade exige cuidado redobrado na forma de estudos, pesquisas e análises. Em se tratando de empreendedorismo, é preciso evitar que a paixão, a crença e a preferência pessoal contaminem as decisões empresariais, muitas vezes pautadas por objetivos racionais externos à nossa vontade pessoal. Ou seja, as soluções de nossa preferência pessoal podem não ser aquelas mais adequadas para o empreendimento. Nesse sentido, o desejo pessoal pode funcionar como uma armadilha do pensamento, que nos leva a tomar decisões que não necessariamente são as melhores ou as mais racionais. Em outras palavras, as decisões empresariais mais acertadas podem não coincidir com a nossa vontade pessoal. C

“Em se tratando de empreendedorismo, é preciso evitar que a paixão, a crença e a preferência pessoal contaminem as decisões empresariais(...)” fazer com prazer e satisfação. Sem dúvida que há relação entre desejo e sucesso no empreendedorismo. É bem menos provável que alguém consiga fazer bem o que não gosta

* Luiz Guilherme Brom é doutor em Ciências Sociais e superintendente institucional da FECAP (Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado). luizgbrom@fecap.br

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Seu negócio

Gestão

Invista

no futuro por Ivo Madoglio

Mesmo com a crise financeira, setor de franquias fatura R$ 55 bilhões e se consolida como ótima maneira de começar no mundo dos negócios

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crise financeira mundial assustou todos os setores no segundo semestre do ano passado. Afinal, a expectativas dos economistas apontavam para longos períodos sem consumo e investimentos por parte das grandes empresas. Entretanto, o setor de franquias surpreendeu o mercado nacional, crescendo mais do que o esperado. Só em 2008, o faturamento atingiu a casa dos R$ 55 bilhões, 19,5% a mais do que em 2007, provando ser uma ótima oportunidade para aqueles que querem investir em algo maduro e capitalizado, não apenas no Brasil, como no exterior. Os números foram mais do que animadores, já que a previsão da Associação Brasileira de Franchising (ABF) era de um crescimento de 17% para o período. No ano passado, 200 novas empresas incorporaram o modelo de franquias como forma de estratégia para crescer. A medida colaborou com a elevação do faturamento do setor e das unidades franqueadas, que chegam a 72 mil. No total, são 1,3 mil redes de franquias responsáveis por 648 mil postos de trabalho diretos e 2,5 milhões indiretos. Em 2009, os números continuam animadores. Até o momento, a ABF estima um crescimento de aproximadamente 13%, considerando os fatores que a crise ainda pode acarretar. Atualmente, o Brasil é visto como referência no franchising mundial, ocupando a 4ª posição no ranking. Nosso País, ainda está no comando do World Franchising Council, principal órgão internacional do setor. No mercado nacional, os segmentos que mais sofreram com a crise foram o automobilístico, o financeiro e o da construção civil, não representando nenhum impacto ao setor de franchising. Além disso, o acesso das classes C e D ao consumo e o aumento dos níveis salariais e da taxa de emprego verificados até outubro foram fatores

determinantes para a elevação dos números no setor, causando um impacto otimista e positivo aos atuais e futuros investidores. De acordo com os dados da entidade, toda vez que o mercado sofre com demissões, o setor de franquias recebe novos interessados. Afinal, no momento em que os profissionais ficam desempregados, a maioria opta pela solução do negócio próprio. Desde dezembro até o último levantamento da Associação, as redes de franquias registraram um aumento médio de 25% no número geral de interessados em abrir uma franquia. Outro fator animador para 2009 é que os pontos comerciais tiveram queda em seus valores. Ponto altamente favorável para expansão das redes, já que, em muitos casos, o futuro franqueador não consegue viabilizar o sonho do negócio próprio por conta do local comercial que, na maioria das vezes, é o investimento mais significativo. Para a fundadora da rede de clínicas de estética Onodera, Edna Onodera, o franchising proporciona um meio de crescer com segurança e sem abrir mão da qualidade já oferecida pela empresa. “Fechamos o ano de 2008 com um crescimento de 31% em nosso faturamento, em comparação com 2007 e vamos crescer ainda mais este ano”, comemora a empresária. Segundo o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), em um período de cinco anos, de cada 10 novas empresas que surgem, oito fecham as portas. No setor de franquias esse número cai para menos de duas.

Você é o chefe

Um dos maiores sonhos de muitos profissionais é o de se tornar o comandante do barco, ou seja, o chefe. Mas se engana quem pensa que a tarefa é tão simples quanto se pensa. Afinal, tudo deve ser previamente estudado para que os resultados agradem o futuro empresário e o retorno do dinheiro seja garantido. Com tantas possibilidades, a melhor opção é o franchising, pois, além do know-how da rede escolhida, você ainda tem a oportunidade de acompanhar os desempenhos anteriores da empresa e ver os pontos fortes ou CARREIRA&NEGÓCIOS • 21

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FOTOS:DIVULGAÇÃO

Lucy Onodera, da Onodera: a rede realiza um período de “test drive” para que candidatos possam tomar contato com a rotina de uma unidade

\\ Escolha a sua! Desempenho das franquias em 2008 por segmento Acessórios Pessoais e Calçados - Foi o segmento que mais cresceu em 2008. Registrou um incremento de 44,8%. Esse índice é resultado da entrada expressiva de novas e grandes redes no sistema como Havaianas (quiosques) e Baloné (marca de acessórios para adolescentes da mesma rede da Morana) Alimentação - Sempre em crescimento, registrou um aumento de 20% em seu faturamento, em 2008. O crescimento também tem origem na entrada de novas redes no sistema - Eisenbaum, Frutiquello Sorvetes, KFC, Koni Store e Rochinha Educação e Treinamento - Setor apresentou crescimento de 3%. Porém, iniciou o ano de 2009 com boas perspectivas de crescimento. Destaque para as novas redes ACPSAT (preparatório para Concursos Públicos); Estudo Mais, Projeta Cursos e Tutores Esporte, Beleza, Saúde e Lazer - Crescimento de 25,8%. Destaque para a entrada de novas redes como Sorridents, Pelé Club, Zero Depilação, WISHAWISHA, IGUI Piscinas e UZ GAMES Fotos, Gráficas e Sinalização - Crescimento de 2,6%. Setor muito pequeno e sem muita variação ano após ano Hotelaria e Turismo - Cresceu 11,6% em 2008, registrando crescimento das redes e o incremento de novas marcas como World Study e Intercâmbiocursos.com Informática e Eletrônicos - Em 2008, o setor cresceu 5,6%. A competição com os grandes supermercados é grande. O setor ganhou duas novas marcas Notebook Century e Hellow Voip Limpeza e Conservação - Único segmento que apresentou retração (-1,4%). Diminuição em número de unidades em segmentos voltados para serviços em Limpeza e Conservação. Novas Redes: Loc Lav, Primia, Truck Wash Móveis, Decoração, Presentes e Imobiliárias - Crescimento de 7% em 2008 devido ao crescimento do setor imobiliário. Destaque para o ingresso no Brasil da rede americana CENTURY 21 e para as nacionais COLCHÕES ORTOBOM e MMARTAN, que aderiram ao sistema no período Negócios, Serviços e Outros Varejos - Crescimento de 21,1%. Número puxado pelo aumento de unidades das seguintes redes AM PM Mini Market, Paraná Crédito, Post Net e pelos entrantes Agecel, cartório Postal, Chopp Brahma Express, entre outros Veículos - Crescimento de 31,7%. Vale lembrar que não está incluído nesse volume a venda de automóveis e, sim, serviços de manutenção, limpeza, aluguel, estacionamento, entre outros. Crescimento do faturamento das seguintes redes: Jet Oil, Localiza Rent a Car, Multipark e Oficina Brasil. Redes novas: ABC HIPER (pneus) e DNA SECURITY Vestuário - Com 20% de crescimento, o setor de vestuário registrou o ingresso de marcas fortes como Tip Top, O Poderoso Timão e Mar Rio. Destaque para redes tradicionais como: Caverna do Dino, Hering Store, Hope, PUC, Puket e Scala Fonte: Associação Brasileira de Franchising (ABF)

fracos do segmento que escolheu. Segundo a diretora da clínica estética Onodera, Lucy Onodera, a rede realiza um período de “test drive” exatamente para que todos os candidatos possam, antes do ingresso definitivo, tomar contato com a rotina de uma unidade. “Depois de ser aprovado nas etapas anteriores, o interessado passa por um estágio de uma semana em uma das unidades próprias da rede. O objetivo é mostrar ao empreendedor se ele está habilitado a assumir o negócio e se realmente se interessa pelo segmento”, conta a diretora. Ela ainda acrescenta que, em média, um em cada dez candidatos mostra a aptidão necessária para o negócio. Ao contrário dos métodos convencionais, o “test drive” contempla situações como atendimento ao cliente, gestão financeira, contato com fornecedores e administração de pessoal. Já a diretora de expansão do Grupo Úmbria (responsável pelas marcas: Spoleto, Koni Store e Domino´s Pizza no Brasil), Renata Rouchou, afirma que o ramo da alimentação é um dos mais rentáveis e seguros. “Damos todo o suporte necessário para o ingresso em uma de nossas redes. No caso do Spoleto, por exemplo, o interessado precisa preencher o formulário no site, participar de reunião no escritório, ter o perfil de franqueado aprovado e encontrarmos o ponto ideal para a franquia”, explica Renata.

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Renata Rouchou: ramo de alimentação é um dos mais rentáveis e seguros para um se abrir uma franquia

Obrigações do franqueado • Estar presente no dia-a-dia de seu negócio e gerenciar sua equipe • Realizar os investimentos no negócio • Cumprir o formato de instalação e de operação determinados pela empresa franqueadora • Participar, com aproveitamento, de todo o programa de treinamento do franqueador • Gerenciar a unidade franqueada do ponto de vista operacional e administrativo A executiva também ressalta que a franqueadora normalmente é quem busca, avalia e negocia o ponto comercial. “A experiência ajuda muito não só na avaliação do local, projeção de faturamento, ponto de equilíbrio, como para negociar com os empreendedores os melhores valores que viabilizam o negócio Spoleto”, diz. Vale lembrar que o capital de giro é fundamental para garantir a tranqüilidade das contas a pagar e a receber da loja franqueada. O fluxo de pagamentos e a parte administrativa da loja não podem prejudicar a operação diária de uma franquia, onde o prazo de retorno do investimento fica em média entre 24 e 36 meses.

Fazendo a diferença

Em meio a tantas opções de franquias para escolher, fique com aquela que faz a diferença. Quanto melhor for a novidade, mais chances você terá de fazer sucesso e ganhar mercado. E não pense que as franquias já renomadas estão paradas no tempo. Muito pelo contrário, essas empresas não param de pensar em novas estratégias para crescer cada vez mais. Até porque, com um mercado tão competitivo e uma crise financeira mundial ainda influindo na economia, se sobressairá

• Realizar ativamente o trabalho de venda de seus produtos e serviços junto aos potenciais clientes de sua área de atuação • Realizar as encomendas de matérias-primas e insumos para reposição do estoque • Ser o responsável pelo retreinamento de sua equipe, em caso de rotatividade de funcionários ou necessidade de reciclagem, sendo para isso necessária a completa destreza em todas as tarefas concernentes à gestão de sua unidade franqueada, bem como a capacidade de transmitir esses conhecimentos como instrutor • Aceitar todas as instruções e determinações do franqueador no que tange às instalações, equipamentos, operação da atividade e controles em geral • Manter sigilo das normas e padrões operacionais adotados, ou seja, de todo o "know-how" e tecnologias desenvolvidas e que vierem a ser apresentadas ou adotadas pelo franqueador • Efetuar o pagamento das taxas na periodicidade e nos valores estabelecidos contratualmente Fonte: Associação Brasileira de Franchising (ABF)

aquele que oferecer um produto inovador, de qualidade e com preço acessível ao público-alvo. A escola de idiomas Wizard é um ótimo case de sucesso, pois, com o objetivo de ampliar mais a sua participação no mercado nacional, lançou um novo modelo de franquias. Trata-se da Wizard Express, onde abrirá escolas de menor porte em locais de grande fluxo de pessoas. A Wizard Express terá no máximo 130 metros quadrados de área e estará em locais de grande circulação, como condomínios, shopping centers, aeroportos e colégios. Elas funcionarão como "filiais" de unidades maiores e, por isso, poderão ter uma estrutura administrativa simplificada. As unidades Express terão uma taxa de franquia reduzida em cerca de 50% em relação às unidades Wizard convencionais. "Com o modelo Wizard Express, a escola ganha uma nova alternativa para explorar regiões de grande fluxo de pessoas e o franqueado tem mais uma opção de grande rentabilidade para atuar nesses locais. A idéia é que haja sempre uma unidade Wizard próxima à residência e ao local de trabalho de nosso principal público-alvo, que são jovens e adultos", afirma o presidente da Wizard, Carlos Wizard Martins. Outro exemplo é a rede MegaMatte que reinaugurou uma de suas unidades na Barra, no Rio de Janeiro, agora com novo layout. Com o investimento de R$ 150 mil, a loja de 20 metros quadrados foi completamente reformulada. A expectativa é atender mais de 13 mil clientes por mês. Hoje, a inovação está tão em alta, que o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas criou o movimento “Faça Diferente”, com a idéia de que inovar é um ótimo negócio. Para o Sebrae, a inovação é determinante na conquista de diferencial competitivo em um mercado cada vez mais globalizado, complexo e exigente. Por isso, não fique parado. Estude o modelo de negócio que mais o agrada e coloque em prática seus ideais. C

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Comunicação&negócios Artigo Por Sandra Turchi *

Marketing nas MPE’s, um conselho... “Se você tinha um salário de R$ 10 mil, por exemplo, pense na possibilidade de dividilo em 5 de R$ 2 mil, e tente prestar serviços a cinco empresas”

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o ler recentemente uma matéria relatando pesquisa do Sebrae Nacional, realizada junto às MPE’s, publicada no jornal DCI (03/04/09), tive a comprovação a respeito de uma observação que venho fazendo há algum tempo, desde o agravamento da crise. Pelo que tenho acompanhado, e pude também constatar nessa matéria, as MPE’s continuam otimistas para 2009 e mantêm sua disposição em aumentar investimentos e contratações. O que seria muito alentador, para um momento como esse, não fosse um pequeno detalhe, elas têm valores menores a investir individualmente, o que não atrai a muitos, mas que somados, representa o que está movendo a economia do País. Muitos profissionais que tenho contato perderam seus empregos recentemente, sendo a grande maioria, advindos de grandes grupos ou multinacionais, e o que percebo é que eles têm investido seu precioso tempo esperando por uma vaga em empresas dentro do mesmo perfil. Idem para prestadores de serviços, voltados unicamente para atender essas grandes corporações. O problema é que não sabemos quanto tempo essa crise vai durar, e nem como ficarão as coisas quando ela passar! Sendo assim, o que tenho aconselhado é que esses profissionais, quase todos com uma formação excelente, mudem de postura e revejam sua atuação, passando a olhar para as MPE’s com menos preconceitos, pois provavelmente elas

* SANDRA TURCHI é superintendente de marketing da Associação Comercial de SP e Coordenadora do Curso de Marketing Digital da ESPM. (sturchi@acsp.com.br)

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signifiquem a solução para sua vida profissional nesse momento. Por sua vez, as MPE’s não têm verba para grandes salários, como as multinacionais. Então, o conselho é: “se você tinha um salário de R$ 10 mil, por exemplo, pense na possibilidade de dividi-lo em 5 de R$ 2 mil, e tente prestar serviços a cinco empresas. Passe a oferecer sua excelente formação e sua valiosa experiência a esses empresários, que tanto necessitam de uma visão estratégica ou de um apoio para reestruturar diversas atividades, porém não podem pagar o equivalente ao seu salário anterior... mas que, provavelmente, aceitariam tê-lo apenas uma vez por semana, trazendo seus conhecimentos. Eu sei que parece uma solução simplista para o atual problema do desemprego, mas enquanto ninguém trouxer uma solução melhor, poderíamos pensar em testar esse caminho! Quando digo que aconselho, não é como coach ou profissional de RH (que não sou), é porque assumi voluntariamente há uns quatro anos a presidência de um grupo, sem fins lucrativos, chamado “Network Confraria”, voltado para fomentar networking entre profissionais experientes de marketing e comunicação, que existe há sete anos e congrega mais de 650 profissionais. Portanto, tenho uma excelente amostra para embasar o que estou dizendo. Outro conselho, que também tenho dado, é que “pensem no mundo acadêmico como mais uma alternativa”, mas isso ficará para o próximo artigo. C

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Culinária italiana e brasileira é o diferencial da franquia que encara fornecedor como parceiro

Alimentação

por Maurício Barroso

Fast-food N

ão é raro encontrar as praças de alimentação dos shoppings center lotadas. Todos, loucos de fome para devorar um hambúrguer, desfrutar uma salada ou se deliciar com uma típica massa italiana. Essa lotação é refletida nos R$ 4 bilhões que o setor de fast-food movimenta todos os anos no Brasil, de acordo com pesquisa da Associação Brasileira de Franchising. De olho nesse mercado, os sócios Ademir Soares e Adenilson Soares fundaram a Risotto Mix em 1999, empresa que segue o conceito de fastfood, mas com a proposta de oferecer uma refeição mais refinada nas praças de alimentação de shoppings. Gerente de marketing da Rede, Aline Mathias conta que a primeira loja própria da marca foi inaugurada em 2001, no Studio 5 Festival Mall, na cidade de Manaus (AM) e a primeira franqueada veio em 2002 da

mesma cidade. “Antes de se lançarem no mercado, os sócios viajaram por diversas vezes em busca de experiência, para ver quais eram as necessidades do setor. Assim, puderam aplicá-los a esta grande tendência de alimentação fora do lar”. A marca cresceu rapidamente e está espalhada em todas as regiões­ do País e, segundo Aline, são mais de 30 lojas e somando as franquias, 384 funcionários diretos trabalham na Rede. Após essa expansão a Risotto Mix pretende focar na região Sudeste, especificamente nas duas grandes capitais, Rio de Janeiro e São Paulo. “A intenção é fechar 40 contratos até o final de 2009 e contamos com as feiras de franquias que acontecem nas duas cidades para prospectar novos contatos”, revela.

Franqueados

Com 24 parceiros em todo o Brasil,

fotos: divulgação

com requinte

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Lista de fornecedores Sadia Tel: (19) 9221-3542 www.sadia.com.br Casa do papel Tel: (19) 3233-3799 www.casadopapel.com.br

a gerente de marketing avalia que a maior dificuldade é a negociação, e mostrar que o lucro precisa ser observado por unidade (loja) e não por demanda. “O que facilita um acordo é que já temos um histórico de vendas, isso permite boas negociações com quem quer ser franqueado”, afirma. Outro ponto que a empresa procura se debruçar é a avaliação dos futuros parceiros, que precisam se encaixar no padrão exigido pela franquia. Essa negociação é feita pela área de marketing em conjunto com a área operacional. Segundo Aline, a Risotto Mix conta com cerca de 50 fornecedores em todo o Brasil e para escolhê-los é avaliado qualidade, preço, logística e distribuição. “Para conseguir preço e qualidade, avaliamos custo versos benefício e isso depende do interesse do fornecedor e da relação que ele tem com a franquia. Preferimos fir-

mar parceiros”, explica. Ela lembra que além da área de compras essa relação com o fornecedor é finalizada com a avaliação de um profissional de nutrição e a marca tem a política de negociar nacionalmente ou regionalmente, mas isso depende muito da demanda e do produto. Aline afirma a necessidade de um relacionamento próximo com o fornecedor. “Mantemos contato e fazemos reuniões freqüentes na central de franquias”. Quando o assunto é preço, a gerente de marketing conta que esse ponto é acordado com base na diversidade e na demanda de produtos que o fornecedor tem e também no interesse em atender a todas as lojas da rede. “Com relação ao contrato, é necessário que tenha uma vigência estabelecida e que seja boa para ambos. Dessa forma, o contato é mais freqüente e as negociações, caso necessário, podem ser revistas”, ressalta. C

Comfrila Tel: (19) 3254-4200 www.comfrila.com.br Mariusso Tel: (19) 3282-2788 www.mariusso.com.br Best Pulp Tel: (19) 3225-7156 www.bestpulp.com.br Dixie Tel: (43) 3306-3500 www.dixietoga.com.br Boa Massa Tel: (11) 3643-5454 www.boamassa.com.br Camil Tel: (11) 3649-1000 www.camil.com.br

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TOP

FRANQUIAS

&

NEGÓCIOS CARREIRA

Crescimento

saudável

Com 15 anos de experiência, a rede de restaurantes Bon Grillê não para de crescer. O que era sucesso nos shopping centers agora busca espaço nas ruas das grandes capitais e ainda investe em fusões

DIVULGAÇÃO

por paulo borgia

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H

á cerca de 15 anos, o perfil da alimentação que havia nos shopping centers brasileiros era escasso. Recheadas de lanches e sanduíches nada saudáveis, essas poucas lojas ficavam espalhadas e entre lojas de vestuários e quase não existia preocupação tanto com a qualidade nutricional quanto com o conforto dos clientes. Mas esse perfil foi mudando com o tempo. Influenciados pelos modernos centros comerciais que surgiam nos EUA, o empresariado brasileiro também alterou seu foco. Assim nasceram as praças de alimentações, grandes áreas de convivência com maior número de opções possíveis para uma refeição e espaço suficiente para comportar os visitantes com conforto.

É só o começo, e já vai para sua segunda loja Roberto Salles é um empresário com experiência em franquia. Já teve uma loja do grupo McDonald’s e em 2005 resolveu procurar outro negócio. Andando pela Feira de Franquias em São Paulo conheceu melhor a rede Bon Grillê e se interessou. “Em pouco tempo entraram em contato comigo para conversarmos sobre o negócio”, conta Salles. Um dado familiar pesou muito na escolha: seu filho já era um apaixonado pela marca. “Como eu já conhecia a qualidade do produto, precisei fazer uma pesquisa a fundo apenas para constatar o investimento e o retorno”, revela o empresário. Não demorou muito e sua primeira loja estava aberta, em Alphaville, um dos centros financeiros mais movimentados do estado. A equipe Bon Grillê deu todo o suporte necessário, desde arquitetura até modernos equipamentos, informática e treinamento. E esse “casamento” deu tão certo que Salles vai para sua segunda loja da rede, dessa vez no Shopping Butantã.

Foi justamente nesse momento que o grupo Bonfiglioli - ex-proprietário da marca Cica - mostrou mais uma vez seu olhar empreendedor e criou o restaurante Bon Grillê, uma referência em refeição rápida, mas que não abre mão de ser saudável. “O Bon Grillê surgiu exclusivamente para os shoppings, em um momento delicado que era preciso oferecer uma forma de fast-food diferenciada. Uma opção saudável”, conta o diretor de marketing e expansão da rede, Sergio Freire. Pioneira e líder no sistema de um grelhado com três acompanhamentos, a rede se tornou marca sólida para empreendedores. O faturamento em 2008 foi de aproximadamente R$ 45 milhões e para 2009 o grupo está em expansão. Além da compra de 65% da cafeteria Vanilla Caffè (ver Zoom), o Bon Grillê terá sua marca em dez novas lojas espalhadas pelo País, dando destaque para um novo rumo: as franquias fora dos shoppings. “Em setembro de 2008, inauguramos a primeira unidade de rua, no bairro do Brooklin, em São Paulo, e agora queremos abrir quatro unidades de rua entre as capitais paulista e carioca e crescer a participação no mercado de food-service em até 20%”, afirma o diretor superintendente da rede, Nilson Marques Jr. Um dos diferenciais das lojas de rua será o atendimento, que o cliente poderá optar pelo serviço de balcão ou na mesa. “Por se tratar de um modelo de atendimento diferenciado, estamos incrementando a oferta de serviços para os franqueados de rua”, acrescenta a consultora de expansão da Rede Bon Grillê, Suzana Cunha. Com 52 lojas espalhadas pelo Brasil, o plano de expansão da Rede está direcionado ao interior paulista, Distrito Federal, Rio Grande do Sul, Paraná, Espírito Santo, Bahia, Piauí, Minas Gerais, Pará e Amazonas e as lojas sazonais em Campos do Jordão, Guarujá, Barretos e o carnaval de São Paulo. Dá para perceber que os prêmios do Selo Pleno de Excelência em Franchising 2008 e 2009, outorgado pela Associação Brasileira de Franchising, não vieram por acaso. C

zoom Fusão e desenvolvimento No mês de abril o Bon Grillê adquiriu 65% da cafeteria Vanilla Caffè. Tudo como parte de expansão da marca, que prevê uma fusão não só no papel como também nas lojas. “Ainda é muito cedo para prever, mas existe boa possibilidade de muitas lojas, principalmente as de rua, funcionarem normalmente com o almoço e jantar Bon Grillê, mas também oferecer o que há de melhor com o Vanilla Caffè para um bom café da manhã ou lanche da tarde”, diz o diretor de marketing e expansão da rede Bon Grillê, Sergio Freire. A rede Vanilla Caffè, que tem apenas três anos de mercado, foi reconhecida como uma das melhores cafeterias do País pela Fundação Getulio Vargas. “A idéia é promover o crescimento das redes e trocar conhecimentos para deixar o serviço nos dois ambientes cada vez melhor”, salienta Freire.

RAIO-X

Bon Brillê, rede de fast-food, que investe em alimentação rápida e saudável, apostando no conceito de um grelhado com três acompanhamentos, teve seu início em shopping centers, mas está expandido seus negócios para lojas de ruas, principalmente em regiões com forte movimentação de empresas. Informações: (11) 3093-1831

www.bongrille.com.br Faturamento R$ 60 mil médio mensal Retorno de 24 a 36 meses Taxa propaganda 2% sobre fat. bruto Taxa royalties 6% sobre fat. bruto Capital para de R$ 250 a 350 mil instalação Taxa franquia R$ 40 mil Capital de giro R$ 30 mil Montagem R$ 220 mil (em loja de da loja rua, acresc. R$100 mil)

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PREPOSIÇÃO

SUJEITO

PAROXÍTONAS

ARTIGO

PRONOME

ACENTUAÇÃO

HÍFEN

PLURAL

avaliação

TREMA

CONJUGAÇÃO

LÍNGUA CONCORDÂNCIAL NOMINAL

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ADJETIVO

SOLTA

ADVÉRBIOS

APÓSTROFO

GRAMÁTICA

MAIÚSCULA

PREDICADO

CRASE

CIRCUNFLEXO

ADJUNTO ADVERBIAL

INTERPRETAÇÃO

Sua Carreira

por ivo madoglio

Cuidado com o uso do Português garante aos profissionais bons resultados na hora de participar de processos seletivos e se manter no mercado de trabalho

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A

o se deparar com o mercado de trabalho, milhões de candidatos acreditam que dominar um idioma estrangeiro é a principal chave para a tão esperada contratação. Porém, o que muitos nem imaginam é que as avaliações dos departamentos de recursos humanos das grandes companhias estão mais exigentes do que nunca em relação à Língua Portuguesa. Afinal, não basta o profissional ter um currículo recheado de cursos e cargos importantes se não souber empregar corretamente o próprio idioma. Saber expressar-se na linguagem oral ou escrita já é um requisito básico para sobreviver no mundo corporativo. A escrita padronizada, com as normas de nossa língua, unida à habilidade da comunicação oral é capaz de agregar valor à imagem do profissional, o que leva ao aumento de sua credibilidade e, conseqüentemente, ao sucesso profissional. Algumas dicas são fundamentais àqueles que desejam se comunicar com clareza. Para qualquer tipo de comunicação, a primeira regra é organizar o raciocínio antes de falar ou escrever. No universo das empresas, a boa comunicação está intimamente ligada à quantidade e qualidade do tempo despendido para captar uma informação. Nos últimos meses, a importância do uso correto do idioma no mercado de trabalho ganhou ainda mais força após o Novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa que traz alterações significativas na acentuação de algumas palavras, extingue o uso do trema e padroniza a utilização do hífen. Além de incorporar ao alfabeto as letras k, w e y. O objetivo da reforma é unificar o idioma português utilizado em oito países: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste. As novas regras já estão valendo desde o dia 1º de janeiro deste ano.

Entretanto, o idioma passará por um período de transição até 2012, onde até lá serão válidas as duas formas de escrever: a antiga e a nova. De acordo com a analista de recursos humanos, Giovanna Alvarenga, o profissional precisa estar preparado e já se acostumar com as novas regras ortográficas. “Hoje, passar e-mails e redigir textos internos está agregado as tarefas diárias da maioria dos executivos. Por isso, é de extrema importância que possuam uma linguagem escrita adequada, pois a imagem da empresa está totalmente atrelada a eles”, alerta. Além disso, para ela, uma pessoa que não possui um bom nível de comunicação interpessoal está praticamente reprovada no processo seletivo. “O candidato que possui o domínio da língua portuguesa consegue com muito mais facilidade adequar o seu discurso em um determinado contexto para o público-alvo, facilitando o resultado final nas negociações corporativas”, afirma.

Volta às aulas?

A professora da empresa Contmatic Phoenix, Rosângela Grigoletto, avalia que mais do que escrever corretamente o Português, o profissional precisa transmitir seus pensamentos corretamente, sem ruídos ou obstáculos que possam comprometer o entendimento da mensagem, independente da sua área de atuação. “Sabemos que existem muitas dúvidas na hora de redigir um texto e não há demérito algum em tê-las. O preocupante é permanecer com elas. Podemos minimizá-las ou até eliminá-las realizando algumas ações, como consultar dicionários e gramáticas, ler, refletir e, se possível, discutir sobre o que leu”, explica. A professora ressalta que o domínio do idioma é também uma obrigação para quem está procurando um emprego. “Por exemplo, se você for enviar um e-mail de apresentação à empresa, a primeira regra é não usar Carreira&negócios • 31

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Sua Carreira

Conflito avaliação

divulgação

Se você for enviar um e-mail de apresentação à empresa, a primeira regra é não usar abreviações e, assim, evitar problemas de compreensão do texto” LIGIA VELOSO CRISPINO, SÓCIA-DIRETORA DA COMPANHIA DE IDIOMAS

abreviações e, assim, evitar problemas de compreensão do texto”, diz. Diante da importância do tema, algumas empresas de idiomas criam cursos para capacitar profissionais. A consultoria Companhia de Idiomas montou um curso de Comunicação Eficiente que envolve o treinamento da reforma ortográfica aliado aos principais fatores para o sucesso interpessoal no mercado de trabalho como a importância da comunicação, o atendimento ao cliente e a diferença da comunicação escrita e oral. “O número de empresas que desejam montar grupos de treinamento com seus funcionários cresce a cada dia. O setor de vendas lidera o ranking dos nossos cursos, pois, na maioria das vezes, os colaboradores possuem baixo nível escolar”, afirma a sócia-diretora da empresa, Ligia Veloso Crispino. Ela ainda explica que, em uma apresentação oral, por exemplo, fazer pausas ao final de cada informação e repetir as mais importantes são boas dicas para garantir um excelente entendimento do que é transmitido. Vale ressaltar que a postura do profissional também é essencial enquanto ele se apresenta. Para quem o observa, cerca de 55% das mensagens são enviadas pela linguagem corporal, contra 38% do tom de voz e 7% do que é realmente dito. De acordo com Ligia, para otimizar a preparação de uma exposição,

Deu nó?

Frases que devem ser evitadas » » » » » » » » » » »

Aconteceu alguns problemas Segue os documentos em arquivo anexo Trabalhe com o banco que você confia Dado os resultados da pesquisa, vamos tomar algumas medidas para superar o problema Aqui você encontra a qualidade que gosta A motivação dos funcionários podem mudar com o tempo Ao meu ver o fornecedor está com a razão A cliente está meia nervosa Ela mesmo ligou para o advogado Precisam-se de empregados Vou assistir o seminário sobre liderança

basta apenas seguir a “Pirâmide do Aprendizado”, que elenca as principais formas de aprendizagem do ser humano. Segundo os dados passados pela Companhia de Idiomas, quase 85% do que percebemos é assimilado, de uma melhor maneira, quando ensinamos outras pessoas. O segundo lugar fica com a prática do que foi ensinado, capaz de nos fazer absorver

» » » » » » » » » » »

Isso implica em redução de custos Aluga-se salas Prefiro ir agora do que ficar aqui esperando Eles não foram na reunião Se a empresa não manter o prazo de entrega, eles comprarão da concorrência Houveram imprevistos Fazem nove anos que trabalho para este banco É para mim estar enviando a remessa amanhã cedo Você não se adequa a nossa estrutura Se ele não vir para a reunião, teremos que decidir isso sozinhos Se você ver o consultor, diga que preciso falar com ele

75% do que aprendemos. Discussões em grupo e demonstrações de uso imediato da matéria aprendida são responsáveis por 50% e 30% de nossa absorção, respectivamente. Ao contrário do que poderia supor a maioria, recursos audiovisuais, leitura e assistir a uma aula só tem força para nos garantir, respectivamente, 20%, 10% e 5% de absorção do tema.

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Conflito Avaliação

Vilão virtual

O “mundo paralelo” criado pela Internet no cotidiano das pessoas pode acarretar problemas no mercado de trabalho, caso as gírias, abreviações e a linguagem utilizada nos computadores migrem para a vida profissional. Para a sócia-diretora da Companhia de Idiomas, o uso exaustivo da Internet impulsiona, na maioria das vezes, uma linguagem escrita cheia de vícios, por conta das abreviações e da falta de acentuações empregadas, principalmente nos programas de mensagens instantâneas. Por isso, ao concluir um texto, o ideal é que o profissional revise suas idéias, atentando para o uso das palavras e analisando se as mesmas foram bem utilizadas. Outra dica é verificar a pontuação e eliminar qualquer possibilidade de frases ambíguas. Preste atenção também se as regras de regência, concordância e colocação pronominal foram respeitadas. Por último, elimine os erros de digitação. “Entre os enganos clássicos que destroem a comunicação de um profissional dentro da empresa estão a troca de sujeito de primeira pessoa do singular pela do plural, mistura de interlocutores, repetição de palavras, queísmos e gerundismos. A falta de ligação entre as idéias, parágrafos muitos longos e palavras negativas são erros graves, que devem ser evitados”, afirma Ligia.

Embora hoje a maioria das pessoas consiga se comunicar na língua inglesa, aprender a língua do país aonde você mora mostra um respeito pela cultura” Alvaro Diego Valeriani Bonavita, diretor comercial dos Hotéis Txai e vice-presidente do Brazilian Luxury Travel Association (BLTA)

Na ponta da língua

Enquanto muitos brasileiros não se importam com a língua utilizada em seu próprio país, estrangeiros buscam o aprendizado do idioma para fazer a diferença no mercado de trabalho. Essa foi a trilha percorrida pelo diretor comercial dos Hotéis Txai e vicepresidente do Brazilian Luxury Travel Association (BLTA), Alvaro Diego

Língua travada

Problemas mais comuns com o Português » Mistura dos sujeitos: primeira pessoa do singular e do plural - eu / nós

» Mistura dos interlocutores: segunda pessoa do singular e do plural - você / vocês

» Repetição de palavras (use sinônimos) » Prolixidade » Queísmo » Gerundismo

» Parágrafos muito longos » E-mails em forma de quadrado » Falta de ligação entre as idéias » Gírias e abreviações » Linguagem usada MSN x E-mail » Palavrões » Excesso de estrangeirismos » Palavras negativas

divulgação

Sua Carreira

Valeriani Bonavita. De origem uruguaia, o executivo decidiu se matricular em aulas teóricas de português em um instituto durante dois meses no Chile. “A busca pelo idioma surgiu quando fui comunicado que seria transferido para o Brasil para abrir o Hyatt. O restante foi desenvolvido no dia-a-dia, com clientes, colegas, na rua e na vida”, explica Bonavita. De acordo com o executivo, aprender o português foi fundamental em sua carreira. “Embora hoje a maioria das pessoas consiga se comunicar na língua inglesa, aprender a língua do país aonde você mora mostra um respeito pela cultura. Com certeza eu teria conseguido trabalhar sem falar português, mas teria sido muito mais difícil, sobretudo entender a forma de pensar do povo brasileiro, a maneira de se comunicar e também de fazer negócios. Além disso, pelo fato de ser latino-americano, as pessoas assumem a postura de não falar inglês com uma pessoa que mora no país vizinho”, relata Bonavita. Segundo Ligia, da Companhia de Idiomas, o bom aprendizado de nossa língua, além de ser ferramenta fundamental para uma comunicação eficiente e o destaque profissional, também representa 50% do sucesso no aprendizado de outros idiomas. “O grande problema é que em 95% dos casos, as pessoas dão preferência a apreender outra língua, ao invés de primeiro se aprimorar na sua”, conclui. C

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Legislação&negócios Artigo Por renato ventura ribeiro *

O senado federal é necessário? A sucessão de escândalos envolvendo desperdício de dinheiro público, somada à quase nula produtividade até o momento no presente ano, remete-nos à antiga indagação: o Senado Federal deve continuar existindo ou é melhor um Parlamento unicameral? O Poder Legislativo pode ser unicameral ou bicameral. A existência do Senado Federal no Brasil desde o Império nunca foi pacífica, sendo questionado o sistema bicameral tanto em Assembléias Constituintes, como posteriormente. No Brasil, são inconsistentes os fundamentos teóricos para a existência do Senado Federal. Basicamente, justifica-se tal órgão como manifestação da representação dos Estados e como Casa revisora. Sob o enfoque teórico, não se explica a presença do Senado Federal como Casa revisora de leis. Aliás, só funciona como tal quando as proposições legislativas têm origem na Câmara dos Deputados. Neste caso, eventual alteração pelo Senado Federal pode ser rejeitada na Casa de origem. Tal situação mostra a fragilidade do fundamento federativo para existência do Senado. São questões práticas, no entanto, as principais razões para a adoção do sistema unicameral. Primeiro, a redução de custos, bastando lembrar que o orçamento do Senado Federal é maior que o da imensa maioria dos Municípios brasileiros. Recursos não podem ser desperdiçados em um País com tantas carências sociais. Segundo, a maior celeridade na tramitação das proposições, em razão da desnecessidade de revisão havendo apenas

“Sob o enfoque teórico, não se explica a presença do Senado Federal como Casa revisora de leis. Aliás, só funciona como tal quando as proposições legislativas têm origem na Câmara dos Deputados”

* RENATO VENTURA RIBEIRO é Professor Doutor da Faculdade de Direito da USP (Largo São Francisco) e da Universidade São Judas Tadeu. Advogado. Membro do Instituto de Direito Societário Aplicado (IDSA) e autor dos livros Exclusão de sócios nas sociedades anônimas, Dever de diligência dos administradores de sociedades e Direito de voto nas sociedades anônimas.

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uma Casa legislativa. Nem se alegue a contribuição pessoal dos Senadores, tendo passado por aquela Casa grandes expoentes nacionais, pois a extinção do órgão não impede sua participação em Parlamento unicameral, pela via da eleição. Tal situação somente contribuiria ao engrandecimento do Parlamento, pois todos os parlamentares expoentes estariam reunidos em uma só Casa legislativa. Sob a ótica do ideal democrático, melhor um Parlamento único, fortalecido, do que duas casas legislativas frágeis e com disputas entre si. Ademais, o Senado, por sua menor composição, permite arranjos que traduzam vontades diversas daquelas dos representados. Recordo da instituição da figura do senador biônico em 1977, eleito pela via indireta. Analisando prós e contras, chega-se à conclusão de ser mais apropriado o sistema unicameral no Brasil. Isto sem desmerecer a importância do Senado Federal na história política nacional. Mas a agregação de tal patrimônio em um só Parlamento resulta em proveito maior para nosso País, não só pela maior produtividade como pelo aumento de eficiência e redução de custos. C

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Expressão Artigo

Um ponto

essencial por rodrigo pimenta*

Sistema de controle de horário evita conflitos entre empresa e funcionários, insatisfação, injustiça e ações judiciais

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ois milhões de ações trabalhistas por ano. Esse é mais um dado estatístico atribuído ao Brasil, de acordo com um estudo realizado pelo sociólogo José Pastore e recentemente divulgado na mídia. A partir daí, surgiram várias matérias e textos analisando os diversos fatores que podem ter levado a esse número tão assustador visto que países como Estados Unidos, França e Alemanha não chegam, no mesmo período, nem aos 100 mil processos trabalhistas. Além disso, segundo o estudo, desses dois milhões de processos a maior parte diz respeito a reclamações sobre jornada de trabalho e horas extras. No entanto, sem dúvida alguma, boa parte desses problemas poderia ser evitada utilizando métodos para controlar o horário de trabalho de cada funcionário. A legislação brasileira determina, no artigo 74 da CLT, que toda empresa com mais de 10 funcionários obrigatoriamente deve estabelecer um sistema de ponto, seja ele manual, mecânico ou eletrônico. Existem algumas exceções, como profissionais que tenham uma jornada onde não dê para utilizar o controle de horários e aqueles que assumem cargos de gestão. Além disso, no mesmo artigo,

também é obrigação das empresas a instalação, em local visível para todos os funcionários, de um quadro de horário de seus empregados, caso o período não seja o mesmo para todos. Adotar essas medidas já é um bom passo para evitar conflitos entre empresa e funcionários, insatisfação, injustiça e ações judiciais. Uma boa forma de seguir à risca as determinações do Ministério do Trabalho é instalando o bom e conhecido controle de ponto. Uma máquina que evoluiu ao longo do tempo e tem hoje modelos adequados para empresas de todos os portes e ramos de atividade. Como a legislação afirma, o controle pode ser o convencional como o anotado à mão e assinado pelo funcionário ou relógios de ponto cartográficos - ainda encontradas em construções e indústrias. Mas as opções não param por aí, junto com a tecnologia foram criados os controles de ponto por cartão magnético, o já conhecido código de barras, proximidade, os controles biométricos – que registram a entrada do funcionário pela impressão digital – e também os controles de acesso que além de registrarem quem entra e sai das empresas, podem controlar o ponto dos funcionários. Os controles biométricos torna-

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Uma boa forma de seguir à risca as determinações do Ministério do Trabalho é instalando o bom e conhecido controle de ponto”

ram-se a revolução do mercado de controles de ponto, principalmente por inviabilizar fraudes. Pelo fato da identificação ser feita por uma parte do corpo do funcionário, é praticamente impossível alguém conseguir burlar o equipamento, omitir informações ou tentar se passar por algum empregado da empresa. As chances de erro são de uma em um milhão, o que aumenta também a segurança no ambiente organizacional. Seguindo essa questão da segurança, outra importante característica do controle de ponto é controlar o acesso de pessoas e funcionários dentro de setores específicos de qualquer empresa. Por exemplo, permitir apenas que os funcionários da área de TI tenham acesso ao datacenter, ou ainda possibilitar que apenas os funcionários do setor administrativo e financeiro tenham acesso a suas salas de trabalho. Dessa forma, além de serem equipamentos práticos, que contribuem na organização dos dados e segurança da empresa, os controles de ponto também agregam a vantagem de serem financeiramente acessíveis, até os mais sofisticados como os biométricos podem ser adquiridos por empreendimentos de qualquer porte, e também podem servir como provas em processo trabalhistas. C

* RODRIGO PIMENTA é formado em Administração pela PUC-SP, já atuou em empresas como SWATCH Group do Brasil, Deloitte Touche Tohmatsu e Madis Rodbel Soluções de Ponto e Acesso onde assumiu, em janeiro deste ano, o cargo de vice-presidente

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Know How

Educação

Construção do futuro por maurício barroso

Grupo Votorantim desenvolve projeto educacional que vai beneficiar 88 cidades de 18 Estados brasileiros

G

radativamente, o Brasil tem alcançando índices melhores na educação, mas ainda falta muito para atingir o mesmo patamar dos países mais desenvolvidos. Iniciativas como a do Instituto Votorantim, que foi criado em 2002, cooperam para a melhoria da educação no País. De acordo com a direção, o projeto Parceria Votorantim pela Educação tem o objetivo de debater e qualificar a educação pública em 88 cidades de 18 Estados brasileiros. O projeto foi desenvolvido em parceria com representantes de diversos setores da sociedade. Estão previstas, a partir de junho deste ano, oficinas de capacitação para mobilizadores locais, reuniões com agentes locais, encontros com o poder público e campanhas de comunicação, de acordo com as características e a demanda de cada município. A iniciativa tem o reconhecimento do Ministério da Educação (MEC), Movimentos Todos pela Educação, Grupo de Institutos Fundações e Empresas (GIFE) e Canal Futura Simultaneamente ao lançamento do projeto, o Instituto coloca no ar o blog Educação (www.blogeducacao.org.br). O gerente de desenvolvimento sociocultural do Instituto

Votorantim, Lárcio Benedetti, explica que o canal de comunicação é um dos eixos estratégicos do projeto e será a principal ferramenta para disseminação de conteúdo e debate de assuntos ligados à educação. “O blog representa o projeto em espaço virtual, criado com o objetivo de fomentar a discussão de idéias e ser um canal direto de comunicação com agentes locais”, afirma. Quem visitar o endereço vai encontrar pesquisas, artigos, matérias sobre educação e exemplos de práticas de sucesso realizadas nos municípios participantes do projeto.

Iniciativa Privada

Para a diretora do Instituto Votorantim, Celia Picon, o projeto é um exemplo de como a iniciativa privada pode contribuir para a melhoria da qualidade da educação. “O investimento social privado alinhado às políticas públicas é o melhor caminho para potencializar os recursos em educação e antecipar os resultados esperados”, afirma. Celia lembra também que o fato do Grupo Votorantim estar presente em diversas

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zoom cidades brasileiras é um facilitador para espalhar a campanha pelo País. “O Grupo Votorantim é presente em centenas de cidades brasileiras. Tendo isso, podemos usar sua capilaridade e força local para mobilizar diversos atores sociais e estimular o debate sobre o tema”, deseja. De acordo com a direção do Instituto, o objetivo desta ação é sensibilizar as pessoas envolvidas com o tema, contribuir com sua capacitação e convidá-las a acompanhar a gestão da educação em suas cidades e regiões. As ações são voltadas para gestores municipais, lideranças locais ligadas à causa da educação, comunidade escolar (diretores, coordenadores, professores e alunos), famílias e imprensa.

Trainees

Outra iniciativa que chama atenção é o programa batizado de Trainees pela Educação. Os jovens tiveram a missão de trans-

mitir aos funcionários a importância da educação, incentivando-os a participar da vida escolar de seus filhos, irmãos, sobrinhos e sua comunidade em geral. Os jovens profissionais implementaram uma extensa programação para fomentar o tema educação entre os funcionários das empresas da Votorantim. Mais de 4000 funcionários foram beneficiados pelas ações, que tiveram a duração de um mês.

Pesquisa

Desenvolvida pela Fundação Getulio Vargas (FGV), com o patrocínio do Instituto Votorantim, a pesquisa “Jovens, Educação e Trabalho” destacou o valor social da educação. O estudo comprova o efeito da educação no salário do trabalhador brasileiro e aponta os danos de uma trajetória escolar interrompida na juventude. De acordo com a pesquisa, cada ano de estudo gera um salto médio em seu salário de 15,07%.

Ensino Superior O mesmo estudo que apontou uma queda no analfabetismo, mostra que, em 2006, 5,874 milhões de brasileiros freqüentavam o ensino superior, cursos de mestrado e doutorado. Este índice revela um crescimento de 13,2% em relação a 2005. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), esse

salto pode ser explicado pelo envelhecimento da população brasileira e por uma procura mais intensa por um curso universitário durante o ano de 2006. Contudo, mesmo com esse crescimento de estudantes com maior nível de escolaridade, eles ainda representam somente 10,7% do total de estudantes brasileiros. Fonte: IBGE

Analfabetismo Em 1992, o índice de analfabetismo era de 16,45% da população. Passados dez anos, o País teve um avanço e o número caiu para 10,9%. Outro dado importante mostra que, em 2006, 97% das crianças de sete a 14 anos freqüentavam a escola. Observando a idade, o maior porcentual de analfabetos (36,4%) tinha entre 40 e 59 anos, enquanto o menor porcentual (5,8%) tinha entre 15 e 24 anos. A pesquisa mostra também que a taxa de analfabetismo é proporcional ao rendimento familiar. Enquanto a taxa de analfabetismo para a população de 15 anos ou mais, era de 10,4% em 2006, chegava a 17,9% para as classes de rendimento familiar per capita de até meio salário mínimo. Para a faixa de rendimento acima de dois salários mínimos, a taxa era de 1,3%. Em relação as regiões, o Nordeste chegava a 20,8%. No Sul era de 5,7%. Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)

Para o pesquisador, coordenador do Centro de Políticas Sociais da FGV e responsável pela pesquisa, Marcelo Neri, esse número mostra que os jovens devem investir em educação continuada. “O Brasil é um dos países do mundo que apresenta o maior retorno da educação. Veja que um brasileiro com 15 anos de estudo, que corresponde à conclusão do Ensino Superior, passa a ganhar 47% a mais quando agrega ao seu currículo mais um ano. Este é apenas um exemplo da importância de investir em trajetórias continuadas de educação”, define. C CARREIRA&NEGÓCIOS • 39

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Perfil Empreendedor etiquetas

Sucesso tem nome por maurício barroso

Para alcançar o reconhecimento do mercado e ter um dos jingles mais conhecidos do Brasil, o segredo do presidente da Mack Color, Marcos Rossi, é trabalho mais trabalho

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uem não se lembra do jingle “a etiqueta que cola até no tubo de cola, no vidro do carro e na parede da escola – Mack Color!”. A história da música começa em uma sala ampla, com a porta sempre aberta, a mesa cheia de documentos e, na parede, uma foto onde o presidente e fundador da empresa de etiquetas adesivas, Marcos Rossi, segura a placa de cidadão paulistano. Mas não é uma condecoração que tira o jeito humilde do paranaense nascido no município de Bandeirantes. É com essa maneira simples que, antes de começar a entrevista, ele tira o telefone do gancho e diz: “preciso fazer isso ou não consigo contar um pouco sobre minha vida”. A história de Rossi é parecida com a de muitos brasileiros. Partiu de sua cidade ainda jovem e não teve medo de encarar as dificuldades que

iria encontrar pelo caminho. Na metrópole, seu primeiro emprego foi de office-boy. “Ah, nesse emprego o dono do escritório tinha um monte de passarinho, então ele pedia para eu trocar a água e colocar alpiste para os bichos. Isso fez com que hoje eu dê muito valor para as coisas”, lembra. Antes de fazer sucesso com a produção de etiquetas adesivas ele foi frentista de posto de gasolina, vendedor de assinaturas de revistas e seu primeiro empreendimento na capital paulista foi um bar. “Na lanchonete, eu tive a oportunidade de reparar muito no comportamento das pessoas e pude perceber o que eles desejavam e como trabalhar em cima disso, mas deixei esse empreendimento porque não era com o que sonhava”, comenta. Um período que muitos encaram como nebuloso, o desemprego, Rossi

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Credibilidade

Para Rossi, não é possível ter o reconhecimento do mercado se o trabalho não é feito com honestidade. “Sempre tive essa idéia, acredito que isso venha de família”. Atualmente, ele trabalha uma média de 12 horas por dia e reforça que nunca viu alguém morrer de trabalhar. Outro ponto que o presidente da Mack Color acredita ser primordial para seu negócio ter sucesso é fazer aquilo que gosta e com muita vontade. “Olha, não adianta eu criar uma empresa que fabrica cimento só porque isso rende um bom dinheiro se eu não conheço o ramo”, explica e enfatiza que é necessário ter 100% de conhecimento no setor que pretende empreender. Rossi não conta em qual de suas profissões adquiriu mais experiência, para ele foi o conjunto de todas.

DIVULGAÇÃO

viu como uma chance de mudar e não demorou muito foi indicado para trabalhar como vendedor em uma empresa de material adesivo. Na época, seu gerente ficou impressionado com o número de vendas que ele conseguia e a ótima relação que tinha com os clientes. Isso motivou seu superior a fazer uma proposta de sociedade. Ele topou e ficou responsável pelo setor de vendas, enquanto seu sócio tocava a parte administrativa. Contudo, a sociedade chegou ao fim e Rossi apostou tudo na Mack Color, que começou com apenas uma máquina e poucos funcionários. Hoje a empresa conta com 140 colaboradores diretos e mais 600 indiretos.

Marcos Rossi, presidente e fundador da empresa de etiquetas adesivas

Porém, a habilidade profissional mais curiosa ele aprendeu quando seu pai abriu uma funerária na cidade. “Eu pegava as madeiras das caixas que vinham nas geladeiras e outros eletrodomésticos que meu pai vendia na loja e fazia caixões. Se você me der algumas tábuas eu faço um caixão em pouco tempo”, brinca.

Crescimento

De acordo com o empresário, o crescimento de etiquetas adesivas foi motivado porque os produtos precisam receber uma identidade. Além da embalagem, necessitam de um rótulo. Mas para competir nesse mercado é necessário investir pesado em tecnologia.

ASCENSÃO O mercado de etiquetas adesivas no Brasil é estimado em cerca de 140 milhões de usuários, entre indústria, comércio e prestadores de serviços. O setor gera 40 mil empregos diretos. Aproximadamente 2,5 mil empresas trabalham neste ramo. São consumidas cerca de oito mil toneladas por ano de tinta, além de 10 mil toneladas por ano de adesivos e mais 500 milhões de m²/ ano de papel e película. Fonte: Label Latinoamerica

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Perfil Empreendedor Etiquetas

Sempre faço pesquisas utilizando a Internet ou outros meios, preciso saber se meu cliente recebeu um prêmio ou firmou uma parceria. Assim, consigo passar a importância que ele tem para mim e, conseqüentemente, para a minha empresa

ALGUNS TIPOS DE ETIQUETAS ADESIVAS: Adesivas - são as etiquetas tradicionais, usadas para impressão de código de barras, informação sobre os produtos ou sobre a fabricação dos mesmos TAGs - geralmente são feitas em papel cartão, utilizadas em grande escala por confecções e em gôndolas, com informações de nomes de produtos e preços BOPP – polipropileno (plástico) biorientado com tratamento para impressão de ribbon ou flexografia, indicado para

indústrias químicas, petrolíferas e similares, onde a etiqueta não pode ser rasgada e fica em exposição ao tempo. Tem um bom brilho e pode ser perolizado, fosco, transparente ou laminado Duplo uso - possui duas camadas de adesivo, podendo ser utilizada mais de uma vez. Tem aplicações em livrarias, confecção e varejo em geral Térmica - etiqueta que dispensa o uso de ribbon para a impressão, sendo impressa diretamente no papel. É usada principalmente em supermercados (seção de hortifruti, fracionados, padaria). Tem pequena duração, pois é frágil e fica amarelada com o tempo Fonte: www.etiquetas-adesivas.net

O crescimento de sua empresa, que comemora 25 anos, se deve ao seu tino empresarial e sua marcante presença de vendedor, aquele tipo que não desiste nunca. “Você nunca pode pensar que seu investimento não vai dar certo”, afirma. Pensa que acabou? Errou, pois Rossi adora conversar e não deixa por menos quando o assunto é leitura. “Leio muito e não canso de dizer para meus funcionários fazer o mesmo”, conta e lembra que lê de tudo um pouco: “Ah, gosto de tudo, desde jornais, livros e até revistas de fofocas” (risos). Além da leitura, o presidente e fundador da Mack Color vê como prioridade para um bom negócio conhecer a história de seus clientes. “Sempre faço pesquisas utilizando a Internet ou outros meios, preciso saber se meu cliente recebeu um prêmio ou firmou uma parceria. Assim, consigo passar a importância que ele tem para mim e, conseqüentemente, para a minha empresa”, ressalta. Fica evidente o orgulho que este empresário de sucesso tem de seu passado de office-boy, vendedor e artesão de caixões. Mas esse sentimento vem de berço, porque como o pai dele dizia: “para mandar varrer, precisa saber varrer”. C

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Tome Nota Saúde

M

uitos funcionários fogem do debate quando o assunto é Aids ou câncer, mas esse comportamento não ajuda a diminuir o número de mortes causadas por essas doenças. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a mortalidade do câncer é de aproximadamente 7,6 milhões de pessoas por ano no mundo e a Aids vitima 2,8 milhões (veja quadro). No Brasil, o Minis­ tério da Saúde registrou cer-

ca de 474 mil casos de Aids desde 1980 até junho de 2007. Mais de 80% dos doentes concentram-se nas regiões Sudeste e Sul, mas existe uma tendência de crescimento no Norte e Nordeste. Para a assistente de responsabilidade social da Anglo American Brasil, Silvia Almeida, o mercado de trabalho precisa encarar a Aids com seriedade. “É fundamental que as empresas ajudem na divulgação de informações corretas sobre a prevenção da Aids, bem como de outras doenças sexualmente transmissíveis”, afirma. De acordo com Silvia, a Anglo American já se posiciona de maneira mais efetiva sobre o tema e os resultados foram satisfatórios. “Percebemos que a conscientização dos empregados está aumentando e que isso reflete nas famílias”, lembra.

Informação contra o

preconceito por maurício barroso

Realizar campanhas ou palestras educativas é um ótimo começo para derrubar a ignorância em relação às doenças graves 44 • Carreira&negócios

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DIVULGAÇÃO

Silvia Almeida, Assistente de Responsabilidade Social da Anglo American Brasil – É importante que as empresas ajudem na divulgação de informações sobre a prevenção de doenças

Tratar no trabalho

A preocupação para conscientização e derrubada do preconceito em relação a Aids e outras doenças sexualmente transmissíveis ganha força quando se observa que os portadores do vírus tem entre 20 e 49 anos. Ou seja, o mercado de trabalho perde muito com este cenário. Para a Organização Internacional do Trabalho (OIT), a solução seria priorizar o local de trabalho como ponto de acesso aos tratamentos antirretrovirais. Dessa maneira, tentar combater a alta desenfreada do número de pessoas em idade produtiva que morrem em decorrência da Aids. A OIT defende essa política e aponta que empresas seriam as maiores

beneficiárias. De acordo com estimativas do Órgão, a ausência e a perda da competitividade em razão das licenças de trabalho ou de morte teria uma queda considerável, observando que um portador do vírus da Aids pode continuar trabalhando durante seis meses, em média, contra 34 meses em média para quatro anos e meio de tratamento. A Organização calcula que o número de perdas de trabalhadores por morte causada pela Aids foi superior a 28 milhões, em 2005, e deverá ultrapassar 86 milhões em 2020. Essa situação não afeta apenas as vidas dos trabalhadores, mas também atinge as empresas e a economia nacional.

Câncer

A explicação para a alta mortalidade do câncer é que a doença manifestase de várias maneiras, podendo atingir qualquer órgão do corpo e a maioria dos diagnósticos revela o tumor em fase avançada, o que dificulta o tratamento. Com a Aids é diferente, mesmo não tendo cura, pode ser controlada tomando remédios. O problema de doenças graves é que normalmente empresas e funcionários desconhecem os direitos dos pacientes de câncer ou portadores do HIV. Para a advogada especializada em Direito de Saúde do Escritório Nakano e Rocha Sociedade de Advogados, Dra. Cláudia Nakano, é necessária a divulgação mais ampla da Lei que assegura direitos aos doentes e ajude na diminuição do preconceito. “Uma das maneiras de passar essas informações seria com uma política de prevenção e uma discussão sobre patologias diversas e os direitos dos pacientes acometidos pelas mesmas”, explica.

Veja o ranking das principais doenças causadoras de morte no mundo

1. 7,6 2. 7,2 5,5 3.

milhões

Câncer

milhões Isquemia cardíaca milhões AVC (Acidente Vascular Cerebral)

4. 3,9

milhões Infecções respiratórias (pneumonia, bronquite, etc.)

5. 2,8 6. 2,7

milhões

AIDS

milhões Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC)

7. 1,8

milhão Doenças diarréicas (cólera, amebíase etc.)

1,6 milhão

8. 9. 1,3 10. 1

Tuberculose

milhão

Malária

milhão Diabetes

Fonte: organização Mundial da saúde (oMs). relatório de 2004, baseado em dados de 2002

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Tome Nota saúde

Dra. Cláudia Nakano, advogada especializada em Direito de Saúde do Escritório Nakano e Rocha Sociedade de Advogados – A divulgação da lei que assegure direitos aos doentes e contribua para a diminuição do preconceito deve ser maior

zoom Aposentadoria por invalidez para o paciente de câncer A aposentadoria por invalidez é concedida ao paciente de câncer desde que sua incapacidade para o trabalho seja considerada definitiva pela perícia médica do INSS. Tem direito ao benefício o segurado que não esteja em processo de reabilitação para o exercício de atividade que lhe garanta a subsistência (independente de estar recebendo ou não o auxílio-doença). O portador de câncer terá direito ao benefício, independente do pagamento de 12 contribuições, desde que esteja na qualidade de segurado, isto é, que seja inscrito no Regime Geral de Previdência Social (INSS). Caso o segurado esteja recebendo o auxílio-doença, a aposentadoria por invalidez começará a ser paga a partir do dia imediato ao da interrupção do auxílio-doença. Quando o doente não estiver recebendo o auxílio-doença, o benefício começará a ser pago a partir do 16° dia de afastamento da atividade. Se passar mais de 30 dias entre o afastamento e a entrada do requerimento, o beneficiário será pago a partir da data de entrada do requerimento. Para os trabalhadores autônomos, o benefício começará a ser pago a partir da data da entrada do requerimento. Fonte: Previdência social

Direitos trabalhistas reservados aos portadores de HIV/Aids » Teste anti-HIV

» Atestados médicos

O empregador é livre para decidir quem deve empregar. Porém, não é permitido exigir o teste sorológico como condição de admissão ou de manutenção do emprego. A imposição dessa condição caracteriza violação ao direito à intimidade dos trabalhadores, restrição ou discriminação

Se as faltas ao trabalho forem devidamente justificadas, o portador do HIV não poderá ser despedido, nem durante o tempo que estiver gozando de licença-saúde

» Ramo de atividade

» Da demissão É vedada a dispensa arbitrária do portador de HIV, de acordo com o disposto no Art. 7º da Constituição Federal. No caso de ocorrer essa arbitrariedade, o empregado deve recorrer ao Poder Judiciário para fazer valer seus direitos

Não há risco de contágio nas relações sociais dos portadores de HIV com as demais pessoas. A infecção pelo HIV, por si só, não significa limitação alguma da aptidão para o trabalho. Existem, porém, atividades que não são recomendáveis neste caso, devido ao risco de ferimentos ou de contaminação: uma equipe médica deve opinar sobre tais situações específicas

Fonte: Ministério da saúde – Coordenação nacional DsT/aiDs

O ponto que cria mais preocupação para empresas é quando um funcionário se sente constrangido ou vítima de preconceito. “Caso isso ocorra, o paciente precisa ter conhecimento de que jamais poderá sofrer qualquer constrangimento no tocante ao tratamento pessoal e profissional. Ocorrendo essa situação é necessário acionar o Poder Judiciário”, aconselha Dra. Cláudia.

É de direito

A advogada explica que não existe nenhuma garantia na legislação brasileira que proteja o paciente de câncer ou Aids com relação a perda do emprego. “Contudo, a Lei oferece ao paciente com HIV ou câncer o direito de não tra-

balhar no período noturno, além de receber o auxílio doença caso não tenha capacidade para o trabalho”, afirma. De acordo com a Dra. Cláudia, a Lei também dá aos pacientes de câncer isenções de impostos como, por exemplo, isenção de imposto de renda relativo aos rendimentos de aposentadoria, reforma e pensão, inclusive as complementações. O mais importante para ela é o direito a informação desses benefícios, seja por parte do Estado ou das empresas. “Devemos aplicar em nosso dia-a-dia o respeito ao princípio constitucional da dignidade da pessoa humana e o direito universal à saúde. Desta forma, teremos e seremos uma sociedade cada vez melhor”, deseja. C

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Gestão&Sociedade Artigo Por tatiana martins alméri *

Imagine: sinta-se livre A

atualidade está conectada a questões globais que acabam, de um lado, homogeneizado maneiras de agir e de pensar de uma população. Escolher uma profissão nessas condições exige considerar as próprias tendências da atualidade, as diversidades que serão inseridas no contexto futuro e as transformações que a própria globalização pode trazer, mas não somente isso. Essa escolha exige também um

tipo de imaginação voltada para aquisição de capital intelectual e cultural que seja capaz de construir análises de quadros não explícitos, mas quadros que o presente oferece implicitamente para o futuro. Imaginar, pensar em algo que ninguém nunca pensou e ainda estar dentro dos parâmetros que o futuro social delimita. Será que é possível?! Pode tentar...Pense em algo que nunca ninguém tenha imaginado antes. Estou

* Tatiana Martins Alméri é socióloga, formada pela Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC, mestre em Sociologia Política pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo - PUC-SP e integrante do corpo docente da Universidade Paulista – Unip e da Faculdade de Tecnologia de São Paulo - FATEC. (taalmeri2@hotmail.com)

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certa que não é uma coisa fácil. Para algumas pessoas pode parecer até impossível. É, nossa imaginação tem mais a ver com o real do que pressupomos, isso porque nossa imaginação está fundamentada em sínteses de imagens e essas são formadas a partir da observação do mundo, por isso fica muito difícil conseguirmos imaginar algo que nunca tenhamos visto, lido, ouvido, cheirado, sentido, tocado, provado, experimentado, etc., e é nesse ponto que o capital intelectual e cultural passa a ser uma fonte de dados para alimentar a imaginação. Até a imaginação está presa à realidade, e não traz necessariamente a liberdade! Na escolha de carreiras existe um complexo paradoxo: Promessas para novas profissões X Ameaças às profissões existentes. Isso tudo tendo ao redor o avanço tecnológico, o advento de novas culturas e novas necessidades, a lógica do consumo, as crises econômicas, a economia global, a troca do ser humano por máquinas, a responsabilidade social e ambiental tanto das empresas quanto dos cidadãos, ufa, quantas mudanças, fora as que não foram possíveis citar nesse espaço, mas vá imaginando... Agora, uma coisa certamente podemos afirmar: já que a imaginação é uma das bases da escolha de carreiras e está totalmente vinculada às coisas reais, então é preciso imaginar um cenário que desejamos e no qual gostaríamos de passar boa parte do nosso tempo, pois quando imaginamos estamos criando realidades, já que todos os elementos dessa concepção existem, assim, somente pegamos o que é real e os organizamos de uma maneira diferente. Esse é o sujeito proativo que tanto as empresas procuram, e é esse sujeito que certamente possibilitará transformações empresariais, sociais e até culturais! C

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PEQUENOS

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ÁVEIS por sheyla pereira

Antes dos 40, empresários mostram a força de uma nação que tem um dos jovens mais empreendedores do planeta

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fotos: divulgação

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Paulo Dalla Nora, do Banco Gerador – Muito trabalho, inconformismo e atenção aos mínimos detalhes são os itens necessários para que um negócio próprio dê certo

Brasil é uma potente máquina, cujos motores e engrenagens estão em constante movimento, e que tem, em seus jovens, o combustível principal. A metáfora reproduz bem a situação de um País que fica em terceiro lugar no ranking de jovens mais empreendedores do mundo, segundo a pesquisa Global Entrepreneurship Monitor (GEM) 2008, divulgada pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). Do total de novos empresários brasileiros, 25% são jovens, atrás apenas do Irã, com 29% e Jamaica, com 28%. Os números evidenciam a conduta empreendedora do brasileiro. Não é incomum o encontro de jovens orientados para vencer, com traços de iniciativa, risco e visão de futuro. Aliás, esse último atributo se traduz em enxergar oportunidades em momentos onde quase ninguém consegue ver além do horizonte. Foi esta visão que permitiu ao economista Paulo Dalla Nora, apesar da crise financeira internacional que paralisou a maioria dos empresários, fundar o mais nova instituição do setor financeiro: o Banco Gerador. Com atuação nas regiões Norte e Nordeste, o foco do banco é investimentos e o público-alvo pessoas físicas da classe C, além de médias empresas familiares da região. A meta, arrojada, é atingir 20 mil contratos de empréstimos para pessoa física com um volume de R$ 100 milhões e participar de R$ 250 milhões em operações estruturadas para médias empresas em seu primeiro ano de atividade. Apesar da pouca idade para os moldes dos executivos do alto escalão do setor econômico, aos 33 anos, Dalla Nora possui uma boa experiência profissional que o impulsionou a aceitar o novo desafio. Com 18 anos, passou por um estágio de um ano em um banco regional com sede em Pernambuco. Após esse período, trancou a faculdade de economia por um semestre para fazer um curso de idiomas no exterior. A atitude repentina valeu a pena. Ao

voltar, entrou como trainee no Grupo Nordeste/Transbank, empresa familiar que atua na área de segurança e transportes de valores. Seu perfil arrojado se mostrava presente desde aquela época e o fez chegar, depois de passar por várias áreas, à posição de gerente de planejamento e marketing. O desafio de maior impacto veio em pouco tempo: posicionar a empresa como player nacional do setor. Uma nova escalada em sua carreira surgiu, a superintendência de planejamento e orçamento da instituição. “Minha missão era nada mais nada menos que a implantação dos sistemas de Enterprise Resource Planning (ERP) e unificação das formas de medição de resultado dos produtos e das unidades de negócios”, lembra. Porém, a sua mais importante contribuição foi a coordenação do processo de aquisição da Norsergel que transformou o grupo em líder do setor no Brasil. As conquistas não saciaram a veia empreendedora de Dalla Nora. Ele largou tudo para fazer um MBA no INSEAD, em Paris. De lá, foi ter uma experiência no inglês Lloyds Bank TSB, válida para vivenciar um pouco de como funciona uma grande estrutura, cheia de processos, controles e comitês, e de onde estão suas forças e fraquezas. Em 2008, voltou ao País para iniciar o projeto do banco. “Dois dos sócios vieram com a proposta e começamos a discutir a viabilidade de um banco regional. Tinha a visão de que o Brasil estava em um enorme processo de fortalecimento institucional, o que se confirmou. Percebi também que o centro do poder econômico mundial estava se deslocando rapidamente para os chamados países emergentes, previsão que também se confirmou. Eu sou daqui, tenho uma boa rede de relacionamento, enfim, não podia perder a oportunidade”, afirma.

Berço esplendido

Saber enxergar as oportunidades foi um processo que, no caso de Dalla Nora, começou muito cedo. Ele recor-

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da que sempre aprendeu a importância de olhar os detalhes. Para o banqueiro, as oportunidades podem ser observadas onde quer que estejamos, em qualquer dia da semana, a toda hora e, se existe segredo para o sucesso, ele passa por 95% de transpiração e 5% de inspiração, salvo alguns gênios. “Os mortais dependem de muito trabalho, atenção aos detalhes e inconformismo. É preciso ficar alerta 24 horas. Um e-mail não lido, um telefonema não retornado, uma cobrança não feita, pode ter efeitos desastrosos. Se alguém pensou um dia em fazer um concurso público para ter estabilidade e ganhar uma boa e constante remuneração, esqueça, não foi feito para a coisa”, diz, em tom alegre. A mesma recomendação foi dada, desde à infância, à cirurgiã dentista Carla Renata Sarni. Aos 34 anos, ela já tem uma das maiores redes de franquias de clínicas odontológicas do País, a Sorridents. A rede conta hoje com 100 clínicas em operação e 53 em término de construção em nove estados brasileiros: São Paulo, Pará, Pernambuco, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Ceará, Rondônia, Paraíba e Pernambuco. Vinda de uma família formada por comerciantes, passou grande parte de sua infância e adolescência auxiliando a mãe no trabalho. Tudo o que desejava, fosse uma bicicleta ou fazer uma viagem, era conseguido através de seu “suor”. Ela acredita piamente que esse foi o principal motivo que a fez alcançar o sucesso ainda jovem. “Não ter medo do trabalho é essencial. Muito do que tenho hoje conquistei porque fui curiosa e estudei por conta própria. Outras, foi por conta do feeling empreendedor”, garante. Por isso, Carla faz questão de obedecer a alguns critérios antes de fechar contrato com um novo franqueado. Um dos princípios básicos é que o novo parceiro seja tão ligado ao trabalho e à vontade de crescer quanto ela. Como no caso da maioria dos jovens empreendedores, sua ascensão

PASSADO E

FUTURO As diferenças entre os empreendedores de ontem e hoje

» Impulsividade

e Ousadia a impulsividade ainda se mantém através das características de iniciativa e tomada de riscos.

» Força de Trabalho

no passado o trabalho era essencial e continua sendo, porém, a busca pelo negócio na atualidade tem uma relação direta mais forte com o status a partir da classe média. É importante ressaltar que é comum trabalhar de 12 a 15 horas em um negócio, até no mínimo três anos, porém o jovem de hoje parece não entender a importância da dedicação quase total em um negócio inicial.

» Qualificação e Estudo

sem dúvida, o estudo e a qualificação do jovem empreendedor é infinitamente superior que há três décadas, onde grande parte dos donos de negócio não possuíam o ensino médio completo. Hoje, a grande maioria possui o ensino superior.

» Visão

a visão do jovem empreendedor de hoje é mais idealizada do que no passado. O excesso de informação, inovação e da existência de produtos reinventados e desenvolvidos pelo fortalecimento do capitalismo, causam uma sensação da predominância da grande idéia, que não pode sobrepor a força de trabalho.

» Autonomia e

Dependência o jovem empreendedor de hoje, diferentemente do passado, começa novos negócios com a tutoria da família, geralmente do pai que subsidia direta ou indiretamente a sobrevivência dos negócios no seu início até três anos de existência.

» Apoio e Auxílio

» Flexibilidade

Técnico o jovem hoje possui muitas formas de se qualificar através de institutos, treinamentos e entidades voltadas para os pequenos negócios. No passado, a preparação era predominantemente empírica.

foi rápida. Logo no começo da carreira, aos 21 anos, ela conseguiu uma vaga em um consultório na zona leste de São Paulo. Em três meses de trabalho, conquistou uma boa carteira de clientes. Em mais três meses, avisou ao proprietário do consultório de que iria abrir sua própria clínica. Nessa época, a dentista ainda cursava sua especialização como cirurgiã buco-maxilo-

facial. Daí para frente, seu negócio só expandiu. Quando se deu conta, vendeu um carro e, juntamente com algumas economias e um financiamento no banco, comprou a primeira sede da Sorridents, na capital paulista. Quando chegou à 19ª unidade, resolveu atuar através de licenciamento da marca. O passo seguinte foi formatar o negócio em forma de franchising.

hoje o jovem demora mais para aprender a flexibilizar seus negócios que no passado, devido à segmentação de negócio.

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Renata Sarni, da Sorridents – Nascer em uma família com tino para os negócios e que incentiva o empreendedorismo é meio caminho andado para se tornar empresário

A exemplo da maioria dos empresários em início de negócio, para consolidar seu nome e atrair pacientes, Carla trabalhava até tarde da noite e durante os finais de semana, dias em que levava seu atendimento até as regiões mais carentes da cidade. Aliás, ajudar as pessoas, ao contrário de muita gente que usa o trabalho voluntário para se promover, foi um dos atributos que a fez ficar conhecida em toda a região e a ganhar cada vez mais clientes. “Alguns pacientes não possuíam dinheiro para pagar o tratamento e nem por isso deixei de atendê-los. Percebi que tinha potencial para abrir uma rede de franquias quando vi que, além do dom de oferecer bem-estar, também conseguia gerir meu consultório e quando meus colegas dentistas começaram a me procurar dizendo que gostariam de ter um negócio como o meu”, lembra. E ela não se dá por satisfeita. Sua meta é alcançar a marca de 200 unidades até 2013 e ter pelo menos uma clínica instalada em cada uma das capitais brasileiras.

Tempos modernos

Essas histórias têm um fator em comum: seus personagens possuem um alto nível de instrução e o acesso à informação, uma das variáveis que os diferenciam dos empreendedores do passado, que geralmente iniciavam uma atividade por conta própria, sem muito preparo e depois dos 40 anos. Antes, era possível realizar um empreendimento de imenso sucesso mesmo com um nível de escolaridade primária, a exemplo do empresário Amador Aguiar, fundador do Bradesco. Atualmente, isso é muito difícil. É o que diz o consultor especialista em manejo comportamental e empreendedorismo em negócios e autor dos livros “Pessoas de Resultado” e “Gente que faz”, da Editora Gente, Luiz Fernando Garcia. Ele embasa sua opinião no fato de que os clientes de hoje são muito mais exigentes e os ambientes de negócios cada vez mais virtuais e tecnológicos. “Antigamente, bastava ‘estar’ competente, hoje é absolutamente necessário ‘ser’ competente”, diagnostica.

O jovem, via de regra, é mais permeável à implantação de novas práticas empresariais e a uma cultura mais flexível e inovadora de produção, especialmente por ter tido poucas experiências profissionais anteriores” JULIANO SEABRA, COORDENADOR DE EDUCAÇÃO E POLÍTICAS PÚBLICAS DO INSTITUTO ENDEAVOR 52 • Carreira&NegóCios

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PASSOS PARA POTENCIALIZAR SUA VEIA EMPREENDEDORA

SONHO GRANDE

o empreendedor deve ter uma meta que mobilize suas ações e que o faça sair do lugar comum.

EDUCAÇÃO, EDUCAÇÃO, EDUCAÇÃO

quanto mais uma pessoa estuda, maior é a possibilidade de identificar novas oportunidades e ser capaz de capturá-las. Conhecimento gera negócios!

A FORÇA DO EXEMPLO

conhecer os casos de empreendedores e suas trajetórias profissionais é uma excelente maneira de inspirar um aspirante a empreendedor.

APRENDER COM OS ERROS (SEUS E DOS OUTROS)

registrar os erros cometidos durante o processo empreendedor e entrevistar outros empreendedores para conhecer seus erros são excelentes fontes de informações sobre o que se deve evitar ao criar seu próprio negócio.

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NETWORKING

não perder oportunidades para conhecer pessoas que poderão ajudá-lo. Participe de eventos, palestras, feiras e outras ocasiões relacionadas à sua área de interesse profissional.

AUTOCONHECIMENTO

compreender quais são suas limitações e suas virtudes faz com que o empreendedor não dê saltos no escuro e se cerque de profissionais que possam complementar sua experiência.

PERSISTÊNCIA

não desistir ao primeiro sinal de dificuldades e estar preparado para ouvir muitos “nãos” é uma característica fundamental para o sucesso de um empreendedor. Dar certo de primeira não é tão comum.

PLANEJAMENTO

pensar antes de agir: conhecer bem o mercado, concorrentes obstáculos e ameaças, além de traçar bem as estratégias, são formas de minimizar riscos e potencializar o sucesso do empreendimento.

Fonte: Juliano Seabra, coordenador de educação e políticas públicas do Instituto Endeavor

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Ainda que os avanços possam ser percebidos a olhos nus, Garcia crê que não se pode afirmar que os jovens mudaram o universo empresarial para pior ou melhor. Para ele, estamos simplesmente diante de um mundo transformado, onde uma nova tecnologia pode romper com um paradigma tecnológico com muita facilidade. Mesmo assim, existem alguns riscos iminentes ao celeiro de candidatos com menos experiência de vida. Segundo ele, o mais comum é a visão idealizada. Em sua opinião, um jovem pode ter aspirações baseadas mais em um cenário mais “fantástico”

zoom A importância da leitura Se repararmos bem, notaremos que muitos conselhos são dados aos empreendedores de primeira viagem: pesquise, amplie sua rede de contatos, converse com pessoas que já passaram pelo tipo de negócio que você quer encarar. Mas somente em um lugar é possível achar todas as informações de maneira concentrada e completa: nos livros. Empreendedores que viraram grandes empresários, a exemplo do publicitário Roberto Justus, usam os livros para passar um pouco de suas experiências. Há também as publicações de docentes e especialistas em diversas áreas que transmitem dicas imprescindíveis para quem quer abrir seu próprio negócio. Afinal, é isso que vai enriquecer seu vocabulário em uma reunião de negócios, estimular a criatividade na hora de bolar uma nova estratégia, além de afinar o poder de argumentação no momento de negociar com um funcionário. Enfim, comece a enxergar o hábito da leitura como meio caminho andado rumo à conquista do sucesso profissional.

ou ingênuo e desconsiderar variáveis que podem impactar positiva ou negativamente o seu desempenho. “Em tese, uma pessoa mais vivida conseguiria reduzir o auto-engano, ou seja, alinhar a realidade externa, que são os dados e as análises mais precisas, com a realidade subjetiva”, analisa. Por outro lado, se falta experiência de bagagem profissional, isso é compensado com uma maior disposição de tempo para planejar e abrir um negócio, inclusive assumir riscos que profissionais mais maduros não poderiam correr em função de já terem uma carreira já estabilizada ou compromissos familiares que freiam o processo. É claro que a impulsividade pode ser vista como algo ruim, mas uma das principais características do empreendedor é a capacidade de sonhar grande e transformar idéias em negócios inovadores. Esta é a opinião do coordenador de educação e políticas públicas do Instituto Endeavor, Juliano Seabra. “O jovem, via de regra, é mais permeável à implantação de novas práticas empresariais e a uma cultura mais flexível e inovadora de produção, especialmente por ter tido poucas experiências profissionais anteriores”, salienta. Apesar do Sebrae apontar que 68% dos jovens empreendem por oportunidade e 32% por necessidade, Seabra alerta para o fato de um dos principais motivadores do empreendedorismo brasileiro ser, ainda, a falta de alternativas profissionais. E as estatísticas não deixam mentir: quase metade de todos os desempregados do País tem de 15 a 24 anos de idade, uma das mais altas taxas de desemprego do mundo para esta faixa etária, de acordo com estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), divulga-

do em 2008. Por isso, garante o especialista, é preciso mudar a cultura nas escolas e nas universidades para que o empreendedorismo deixe de ser visto como última alternativa e se tornar uma opção viável e admirada por jovens empreendedores. “É preciso entender que o ensino de empreendedorismo deve abordar tanto o estímulo a uma postura empreendedora por parte dos estudantes, assim como competências técnicas necessárias para a identificação de oportunidades, planejamento e gestão de negócios”, sentencia Seabra. E Garcia complementa: “O relatório Educating the Next Wave of Entrepreneurs, divulgado no Fórum Econômico Mundial de 2009, ressalta a importância de abandonar os proce-

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dimentos tradicionais e adotar métodos de aprendizagem que impliquem no envolvimento afetivo-emocional do aprendiz, tanto em ambiente acadêmico ou formal de ensino como em programas oferecidos por empresas e instituições. O desafio deve ser abraçado por múltiplos agentes com diferentes participações e funções”.

Jovens tecnológicos

O que dois jovens de 28 anos têm em comum? Não é difícil chegar a essa resposta. Eles fazem parte de uma geração que cresceu na era da Internet e da tecnologia e delas tira o máximo proveito. O diretor da Enken, agência de publicidade especializada em mídia digital, David Reck, é formado em engenharia da computação e detém 18 certificações pela Microsoft, sendo

um dos brasileiros mais jovens a receber tais qualificações. Aos 13 anos, fundou a Sysop BBS (Bulletin Board System), sistema informático antecessor à Internet, muito usado por empresas que precisavam integrar funcionários externos. Em pouquíssimo tempo de atuação, David tornou-se responsável pelas contas de empresas como Citizen, Trakinas, Michelin, Trifil, Apae, Kraft Foods, entre outras no Brasil e no exterior. Ele explica que a Enken nasceu no período pós-bolha, em uma fase onde o mercado iniciava seu amadurecimento e as empresas acreditavam com mais força no meio digital, porém, de forma consistente e consciente, sem a euforia do começo. “A empresa foi planejada desde o início para atender grandes empresas, fornecendo um perfil misto que sempre julguei como necessário para atuação digital de expertise em negócios, planejamento e realizações com criação e tecnologia. Muitos, além de não terem a visão de negócios, eram muito tecnológicos ou apenas criativos. Queríamos unificar tudo isso”, conta.

David Reck, da Enken – Pouca idade não pode servir como desculpa para errar e nem ser um fator limitador O jovem empresário faz questão de frisar que nunca se permitiu utilizar a idade como desculpa para qualquer situação e, pelo contrário, sempre se preocupou em se superar para que as outras pessoas não colocassem isso como um fator limitador. “Tínhamos uma empresa nova, sem grandes referências, com pessoas muito novas à frente, mas disputando grandes contas com concorrentes maduros e consolidados no mercado”, diz. Por isso, sempre buscou se apoiar em referências de sucesso, ler muitas histórias de

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Capa Negócios

Rafael Cordeiro, da Enox – Boa “sacada” e perspicácia na medida certa levam uma pequena empresa a dominar o mercado

In Loco

Eles sabem o que querem Jovens ambiciosos e que almejam subir rapidamente dentro de uma empresa, mas que não aceitam facilmente imposições e deixam de ser leais quando esta não oferece um trabalho alinhado com o que eles planejaram para a própria carreira. Essas são as características dos jovens profissionais que fazem parte da Geração Y, que nasceu entre 1979 e 1999. Diferente dos baby boomers, geração nascida entre 1946 e 1964, que é mais equilibrada, a Geração Y é mais impulsiva. “Eles são imediatistas e esperam rápido reconhecimento, ascensão e bons salários”, diz o gerente da consultoria estratégica Robert Half, Roberto Britto. Em contrapartida, o especialista diz que esses jovens se adaptam melhor em ambientes diferentes, são mais criativos, têm mais conhecimento na área de tecnologia e procuram absorver ensinamentos dos mais velhos. “A Geração Y procura um ambiente onde há profissionais que eles possam respeitar e aprender”, garante. Mas o que dá a verdadeira tônica deste perfil profissional é o fato deles desejarem um equilíbrio entre trabalho, vida pessoal e oportunidades de crescimento! O lema da vez é: viver para trabalhar e não trabalhar para viver.

empreendedores para tentar entender como eles pensavam. Já o diretor da Enox, maior veículo de mídia indoor do País, Rafael Cordeiro, inventou um jeito diferente de fazer publicidade. Ao perceber que as pessoas não ficam mais em casa como antes, paradas na frente da TV e sim em constante movimento, resolveu instalar seus displays de propaganda nos banheiros dos mais badalados points da cidade de Curitiba, sede da empresa: restaurantes, academias, salões de beleza, lan houses, entre outros locais. “Percebemos que o público de um estabelecimento isolado não representava nada para um grande anunciante, mas se criássemos redes com todos os melhores estabelecimentos de cada segmento, a história muda”, constata. Daí para a frente, as inovações e novos formatos de intervenções indoor­ surgiram. Cordeiro começou a fazer mídia nos painéis de esteiras em academias, nos espelhos de salões de beleza, nas mesas dos restaurantes, dentro de provadores de lojas de departamento e demais locais de grande circulação de pessoas. Com estes canais, a empresa ganhou uma audiência representativa e, o mais importante, possibilitou o envolvimento desta audiência com as marcas, pois “ela se encontra em um momento muito receptivo para ações de marketing relevantes ao seu estilo de vida e potencial de consumo”. Isso tudo começou a acontecer há cinco anos, quando ele tinha apenas 23. Logo após sair da faculdade, se uniu com outros amigos recém-for-

mados para abrir a agência, inicialmente com atuação somente na capital paranaense. O empreendimento deu tão certo que hoje a ENOX tem 22 filiais, nos quatro cantos do Brasil. Por conta desse crescimento imenso, o empreendimento precisou passar por uma reestruturação: recentemente se transformou em uma S/A de capital fechado. Hoje, a empresa possui um sistema de gestão diferenciado, com um software chamado web-based que condensa todas as informações sobre os cinco mil estabelecimentos parceiros da agência e viabiliza a interação entre todos os escritórios do País. Cordeiro conta que, através da integração com site da ENOX e um mash-up com o Google Maps, o cliente faz o planejamento da ação indoor online e a segmenta geograficamente por estado, cidade, bairro e também por área do estabelecimento. “Com o briefing do cliente em mãos, a ENOX identifica os ambientes freqüentados pelo público-alvo e consegue atingi-lo em momentos propícios”, detalha. Os clientes aos quais Cordeiro de refere são gigantes como Unilever, Ambev, Procte&Gamble, Samsung, Nivea, TIM, O Boticário, Kraft Foods, entre outros. Foi ou não foi um bom negócio o investimento de R$ 5 mil de cada amigo recém-formado? Ele mesmo responde: “Nosso desejo era tornar a mídia indoor uma categoria de mídia tradicional, como a mídia impressa, eletrônica, exterior e até online, com investimentos mais expressivos e deixando de ser apenas uma ‘alternativa’ de mídia alternativa”. Bingo! C

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Esporte&negócios Artigo Por marco aurelio klein *

Um desafio para 2014 F

ram escolhidas, porém, sabe-se que Rio, São Paulo, Belo Horizonte, Brasília, Porto Alegre, Curitiba, Salvador e Recife são certezas e muito há por fazer nestas cidades e fora o tema estádios pouco foi apresentado de concreto. Veja o caso do setor hoteleiro: o governo federal estima que serão pelo menos 500 mil os turistas que virão ao Brasil especificamente para a Copa. Sabemos que na maior parte das prováveis cidades sede (à exceção de São Paulo) pode ser crônica a falta de quartos para hospe“Além da mania atual no dagem. A título de exemplo, o Rio, cidade-candidata a recePaís de achar que chamar ber os Jogos Olímpicos estádio de arena já resolve de 2016, tem menos de 11 mil quartos parte dos problemas e precisou desen-

icou evidente a dificuldade da África do Sul com hospedagem na Copa do Mundo de 2010. Isso ficou evidente durante a maior feira de turismo do continente, a Indaba, realizada na cidade de Durban. Ao lado de dirigentes da Fifa, o responsável por acomodações do Comitê Organizador do Mundial, Jamie Byrom, deu uma dica das suas dificuldades com o tema:”A gente espera pela ajuda de nossos vizinhos”, disse, em entrevista coletiva.

de modernização, a conversa gira em torno da construção de novas instalações aqui e acolá...” Quando você estiver lendo esta coluna, já serão conhecidas as cidades escolhidas pela FIFA para sedes da Copa 2014 no Brasil. Até agora, há muita conversa para a questão das instalações esportivas propriamente ditas, em especial estádios. Além da mania atual no País de achar que chamar estádio de arena já resolve parte dos problemas de modernização, a conversa gira em torno da construção de novas instalações aqui e acolá. Muita gente boa diz que as cidades sedes ainda nem fo-

* MARCO AURELIO KLEIN é consultor especialista em planejamento estratégico e marketing. Professor de Marketing Esportivo da FGV e membro do CENPRO - Centro de Estudos de Negócios da Propaganda, onde responde por Novos Negócios. (klein@uol.com.br)

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volver plano especial, que inclui até mesmo recurso usado com sucesso em Atenas em 2004: o aluguel de transatlânticos para hospedagem. E cidades, como Manaus, Campo Grande ou Cuiabá? Quantas oportunidades existem neste momento? O segmento de flats pode ser vivamente reativado e revalorizado. E se revitalizado o setor de hospedagem ficarão fortalecidos outros segmentos relacionados, como restaurantes e serviços de táxi, apenas para citar dois exemplos. São inúmeras as oportunidades de inovação e capacitação. O pessoal desta área precisará obrigatoriamente dominar outras línguas. Quando se pensa em 2014 até parece muito tempo. Mas, na ponta do lápis, tratase de tempo muito mais curto. Precedendo a Copa do Mundo, a FIFA realiza um ano antes a Copa das Confederações, espécie de evento teste. Ou seja, tudo precisa estar preparado já na metade de 2013. Para complicar, em 2010 teremos eleições para renovação de todo o legislativo, para governadores e para presidente da república. Até 30 de abril de 2010, vários candidatos precisarão deixar seus postos, o que é o caso de muitos dos ministros atuais. Fácil imaginar como tudo pode ter andamento lento. E praticamente nada começou a andar ainda. Se o tempo é curto para grandes obras de infraestrutura e investimenos oficiais, pode ser mais do que o suficiente para o aproveitamento de diversas oportunidades. Temos tempo para evitar que a exemplo da África do Sul precisemos hospedar nossos visitantes nos hotéis de nuestros vecinos. C

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Vitrine Congresso

O futuro das organizações CONARH 2009 debate papel das empresas durante a crise econômica mundial

Eixos temáticos do

CONARH 2009 l

Transformar para avançar

l

Liderar para mobilizar

l

Soluções de valor

l

Relações produtivas

l

Resultados sustentáveis

l

Educação

T

udo pronto para o Congresso Nacional sobre Gestão de Pessoas (CONARH) 2009, promovido pela Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH-Nacional), que acontecerá entre os dias 18 e 21 de agosto, em São Paulo. O tema geral do evento será “Da realidade que temos para o futuro que queremos: Oportunidades e Tendências”. O assunto foi escolhido para retratar a crise econômica internacional e a relação deste momento com as transformações necessárias nas organizações. É o que explica o diretor geral do CONARH – 2009, Luiz Edmundo. Portanto, o evento vai debater as conseqüências da crise, o que as empresas devem fazer para preservar seus investimentos em pessoas e como garantir uma posição de vantagem competitiva quando a crise terminar e chegar a hora de conquistar novos mercados. Para Edmundo, é hora de inovar e não repetir os erros do passado. Não basta cortar custos, tampouco demitir pessoas. “O Congresso vai trazer idéias e experiências relevantes de como superar esse momento de tantos desafios e oportunidades”, explica. Vários nomes de peso estarão presentes para debater a questão. Logo na abertura, duas lideranças expressivas: John Wells, presidente do IMD, a me-

lhor escola de negócios do mundo, segundo o Financial Time (2008) e Fabio Barbosa, presidente do Santander Brasil. O foco dos executivos será a Liderança Responsável, característica necessária ao empresário que quer sair sem seqüelas da crise. “Serão discutidos casos de sucesso, onde a inovação permitiu soluções de valor”, afirma. Para fechar com chave de ouro, caberá ao ex-presidente da república, Fernando Henrique Cardoso, dar sua visão de estadista sobre o desafio de construir o futuro das organizações. Diante deste desafio, a CONARH tem a meta de contribuir com estratégias e propostas inovadoras voltadas para que cada organização encontre um caminho próprio para superar o presente e criar as bases sustentáveis para o futuro. O diretor geral do CONARH conta que esta nova proposta pressupõe empresas comprometidas com o sucesso de seus públicos estratégicos, sejam eles colaboradores, clientes ou acionistas. Porém, ele ressalta que não basta ter lucro se não houver um verdadeiro compromisso com o amanhã. “Sem valores, talentos, inovação, parcerias duradouras, imagem, entre outras premissas, tais resultados serão efêmeros e não vão assegurar uma competitividade futura”, destaca. Para mais informações sobre o CONARH, visite o site: www.conarh.com.br. C

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zoom Idéias virtuais A CONARH deste ano terá uma novidade: a participação do público que pode dar dicas no blog do evento (http://blog.conarh.com.br). Já foram captadas pelos organizadores inúmeras idéias que chegaram através da Internet. Para isso, o evento envolverá a participação de um comitê de criação que articula os assuntos propostos a partir de grupos de debate. Apesar dos temas já estarem definidos, o blog continua aberto para novas idéias. O conteúdo que chegar será avaliado e encaminhado aos diferentes palestrantes. Carreira&negócios • 59

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Just In Case Consumo

Programa

certo Photoshop Lightroom 2

A ferramenta é indispensável para o fotógrafo gerenciar, ajustar e apresentar grandes volumes de fotografias digitais. Com novas melhorias e agora em português, o produto traz suporte a dois monitores, avanços radicais na correção localizada não destrutiva de imagens e capacidades de pesquisa aperfeiçoadas, que simplifica a fotografia, da captura à finalização.

Adobe Director 11.5

O software oferece novas funções para a criação de aplicações multimídia e jogos atrativos. Entre elas, está um novo engine de áudio que permite aos desenvolvedores oferecer som surround (canal 5.1) e criar efeitos de áudio usando capacidades de mixagem em tempo real. Com suporte para formato H.264 e fluxo baseado em RTMP, os usuários podem apresentar conteúdo de vídeo HD. Os desenvolvedores também podem criar e importar elementos 3D por meio do Google SketchUp e SketchUp 3-D Importer.

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Valor: US$ 1.488,00

ADOBE: 0800-016-1009

Indesign CS4

O software oferece recursos que ajudam a aumentar a produtividade, simplificar e automatizar a criação de documentos extensos, além de estender o resultado a outras mídias, como PDFs interativos ou arquivos Adobe Flash. Com serviços de colaboração inovadores, o InDesign CS4 permite aos usuários criarem mais em menos tempo, ao evitar erros de produção de alto custo, criando conteúdo singular para várias mídias e trabalhando efetivamente com clientes e parceiros. Valor: US$ 1.047,00 60 • CARREIRA&NEGÓCIOS

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Windows Server Foundation

O Windows Server 2008 Foundation oferece às pequenas empresas a possibilidade de rodar aplicações para seus negócios, assim como banco de dados, hospedar websites e contar com funcionalidades básicas de servidor tais como compartilhamento de arquivos, impressoras e acesso remoto. O produto vem com 15 licenças de acesso, o que facilita a implementação e reduz custos e complexidade de licenciamento. A oferta desse software ocorre em conjunto com o fabricante do hardware, a Positivo. Valor: R$ 2.599,00

MICROSOFT: 0800-888-4081

Dynamics CRM 4.0 Este é um sistema totalmente integrado de CRM (Customer Relationship Management - Gestão de Relacionamentos com Clientes). Ele permite criar e manter facilmente uma visão clara dos clientes, do primeiro contato até a pós-venda. Ao oferecer ferramentas para melhorar os processos de vendas, marketing e serviço de atendimento ao cliente, juntamente com a integração nativa com o Microsoft Office Outlook, o Microsoft Dynamics CRM fornece uma solução rápida, flexível e acessível. Valor: sob consulta

Microsoft Office Small Business

O Microsoft Office Small Business 2007 é um conjunto de softwares de produtividade e gerenciamento de contatos com novas ferramentas que ajudam a poupar tempo. Ele permite gerenciar facilmente as informações dos clientes, criar documentos de forma rápida, além de planilhas e apresentações dinâmicas. É possível ainda desenvolver materiais de marketing de aparência profissional para impressão, e-mail e para a web e produzir internamente campanhas de marketing eficazes. Preço estimado: R$ 1.249,00 CARREIRA&NEGÓCIOS • 61

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Olhar responsável Inclusão

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A Carreira&negรณcios โ ข 63

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Olhar responsável ecologia

Mais do que uma

Onda Verde Grandes corporações mostram a devida preocupação com o meio ambiente e realizam projetos exemplares para um mundo melhor

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na atmosfera. E parece que essa “chatice” toda fez efeito. Foi a partir desse período que se tornou mais clara a idéia de que meio ambiente é muito mais do que cuidar de uma árvore; que para pensar no futuro do planeta era preciso pensar na sociedade, na educação e em uma palavra que anos depois ganharia notoriedade: a sustentabilidade. Hoje, o respeito à natureza é mais do que uma faixa para ser carregada em passeatas. É uma bandeira que pode render bons lucros para os mais diferentes tipos de negócios. Sem falar que uma marca “ecologicamente correta” traz consigo mais respeito dos consumidores e, principalmente, agrega va-

lores: investidores aplicam em companhias que produzam energia limpa, reaproveitem a água da chuva, entre outras possibilidades. Tudo indica que as empresas poluentes sumirão do mercado, porque além de gastarem mais com mão-de-obra, energia e insumos, perderão em credibilidade, importante para imagem institucional com os fornecedores e clientes.

Siga esse exemplo

Todas as más conseqüências geradas pelo aquecimento global fazem as empresas investirem em tecnologias e produtos sustentáveis. E um bom exemplo disso é a rede de fast-food McDonald’s. A companhia inaugurou, em novembro de 2008, o primeiro restaurante da América do Sul ecologicamente sustentável, inteiramente amparado nas diretrizes do US Green Building Council,

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á se vão 17 anos de um dos atos mundiais de maior repercussão para um assunto até então tratado com certa indiferença: em junho de 1992 acontecia, no Rio de Janeiro, a Eco-92, uma cúpula que reuniu os principais líderes políticos para discutir um tema que começava a tomar conta de suas ocupadas mentes, a ecologia, e a busca de meios para conciliar o desenvolvimento sócio-econômico com a conservação e proteção dos ecossistemas da Terra. Até então, para muitos, o assunto não passava de conversa de “ecochatos”, que ficavam controlando desperdício de água ou a emissão de carbono

Por Paulo Borgia

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zoom

selo que certifica empresas que seguem com rigor tais diretrizes. Assim, o restaurante, localizado em Bertioga, litoral sul de São Paulo, mostra experiências eficientes de uso racional de água e de energia elétrica. As vantagens ambientais dos “restaurantes verdes” são significativas. Comparados a unidades similares, permitem uma redução de 14% do consumo de energia e de 50% em relação à água potável. “Para reduzir o consumo de energia, o empreendimento privilegia o aquecimento de água por luz solar. Na redução do consumo de água, o restaurante capta a água da chuva para uso não-potável. E para minimizar os efluentes, os equipamentos de ar condicionado e de refrigeração são dotados de um sistema que utiliza fluido refrigerante ecológico, que elimina completamente o gás CFC que agride

Sem tamanho Para orientar empresários dos pequenos negócios de São Paulo, o Sistema Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE-SP) lançou o projeto Gestão Ambiental, com o objetivo de formular um conjunto de práticas administrativas e operacionais que levam em conta a saúde e a segurança das pessoas e a proteção do meio ambiente. O Sebrae oferece um relatório de como desenvolver os planos de mudança, “e com isso em mãos, ele sabe quais são todas as suas conformidades e inconformidades e pode se programar para implementar as mudanças necessárias”, explica a gestora do programa, Dorli Martins. “Um trabalho nesse sentido é de fundamental importância para o País e para os pequenos negócios. Um desafio que trará benefícios para toda a sociedade brasileira”, afirmou o diretor administrativo e financeiro do Sebrae-SP, Milton Dallari. Para mais informações, o telefone do Sebrae-SP é 0800 570-0800.

a camada de ozônio”, conta o diretor de desenvolvimento da rede McDonald’s, Dorival Oliveira.

Crédito sustentável

Sem dúvidas que o Brasil é um dos países que mais investem em sustentabilidade. Diversas medidas foram adotadas aqui para que as empresas se adaptem e se tornem cada vez mais ecológicas. Em abril deste ano, por exemplo, foi firmado um dos principais acordos para ratificar a disposição dos grupos financeiros nacionais em investir no meio ambiente. A Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) e o Ministério do Meio Ambiente assinaram o Protocolo de Intenções Socioambientais prevendo que as empresas e os empreendimentos brasileiros que dependem de financiamento bancário terão de comprovar que estão empenhadas em desenvolver políticas socioambientais. “Era impossível pensar em uma companhia com quase 70 anos que não pensasse em sustentabilidade”. Essas são as palavras da superintendente de sustentabilidade do Itaú Unibanco, Sônia Favaretto. A empresa é uma das principais marcas que investem e divulgam seus projetos que visam a melhoria da sociedade. “Sempre fomos preocupados com essas questões, mas desde que foi criado, em 1999, o Dow Jones Sustainability World Index (DJSI) - indicador da performance financeira das empresas líderes mundiais em sustentabilidade -, mostramos ainda mais para os brasileiros que é possível unir economia e meio ambiente, realizando nossas responsabilidades ambientais com a sociedade e desenvolvendo também um papel de incentivar as pessoas a participarem da vida ativa do planeta”, conta Sônia. Outro banco que se destaca pelos investimentos ambientais é o Grupo Santander Brasil. “Desde o ano 2000 mostramos, a partir do Banco Real, como é um ‘Banco de Valor’. Ou seja, trabalhar os valores da sustentabilidade desde funcionários e seus familiares e clientes nas três frentes unidas: financeiro, social e ambiental”, diz a superin-

Ligações renováveis Acaba de chegar ao Brasil o primeiro celular ecológico do mundo, com o certificado CarbonFree®. É o MOTOTM W233 Eco. Uma parceria das empresas Wal-Mart, Motorola e Claro viabilizou a comercialização do produto 100% reciclável, produzido com plástico reciclado de garrafas. O celular poderá ser encontrado nas lojas Wal-Mart ou também pelo site www.walmart.com.br, ao custo de R$ 199. Para o vice-presidente de Produtos Móveis da Motorola Brasil, Sérgio Buniac, “o acordo propiciará a compensação de todo carbono emitido na fabricação e distribuição do celular, com investimentos em projetos de preservação ambiental”.

tendente de desenvolvimento sustentável da instituição, Linda Murasawa.

Está no DNA

As ações em sustentabilidade passam por diversos setores, como também é o caso da Coca-Cola. A fórmula da bebida continua secreta, mas seus trabalhos realizados para o meio ambiente são amplamente divulgados. “A preocupação com a sustentabilidade está no DNA da empresa e as ações neste sentido são realizadas há muito tempo. Hoje, a plataforma “Viva Positivamente” reúne princípios, valores e áreas de atuação para avançarmos de forma sustentável”, conta o diretor de meio ambiente da Coca-Cola Brasil, José Mauro de Moraes. Fica claro como as empresas passaram a tratar do assunto como se fosse prioridade número um. O tema se espalha a cada dia, principalmente aos consumidores, a parte final dessa cadeia. E se ao chegar nesse ponto os resultados continuarem cada vez mais positivos, não há valor financeiro que pague o respiro aliviado de um mundo melhor. “Nossos compromissos estão ligados ao negócio da empresa, mas o objetivo é ir além, por entender que as transformações almejadas não passam apenas pela atuação isolada da CocaCola Brasil ou de qualquer outra empresa, mas sim dos esforços de toda a sociedade, incluindo parceiros e consumidores”, finaliza Moraes. C CarreIra&negóCIos • 65

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Cada um no seu

quadrado

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Pet Shop

por maurício barroso

Grade que se adapta a diferentes tipos de porta é alternativa para quem precisa manter o cão isolado em algumas situações

H

oje, é natural que os cães de estimação circulem por todas as dependências da casa, mas essa rotina é, muitas vezes, mudada quando a pessoa recebe uma visita ou precisa que seu cão fique isolado para que ela realize algum trabalho doméstico. Normalmente, o dono do cão fecha a porta e escuta o choro somado ao latido do bicho. Uma alternativa que ameniza esse sofrimento do cãozinho é a utilização de uma grade. Uma opção é a importada Doggie Blockers. A marca é sucesso em países como Estados Unidos, Canadá, França, Espanha, Itália e Alemanha, e o produto é importado e distribuído no Brasil pela loja virtual petsupermarket.com.br. O responsável pela importação, o proprietário e administrador da loja, Márcio Waldman, conta que pesquisou muito antes de optar pela marca. “Por muito tempo ficamos estudando

qual modelo importar. Essa decisão só veio depois que certificamos a qualidade da grade e obtivemos referências de importadores da Europa e dos Estados Unidos”, revela.

Diferencial

De acordo com o importador, o investimento inicial para vender as grades Doggie Blockers foi de R$ 200 mil. Waldman conta que outro fator que o fez decidir pela marca é o diferencial entre a linha importada e os produtos similares existentes no mercado. “Essas são estruturadas com um resistente tecido que realiza o fechamento completo da porta ou do corredor”. Além disso, ele explica que na maioria dos produtos esse fechamento é feito com barras de ferro. “Nesse caso é comum que os cães tentem ultrapassar para o outro lado e acabem provocando incidentes como se machucar ou prender patas e focinhos na grade”, ressalta.

Vendas

O faturamento da Pet Supermarket já é superior a um milhão de reais, segundo seu proprietário. E os clientes são variados. “O perfil clássico que mais realiza compras em nosso site são mulheres entre 18 e 36 anos, da classe B ou C. Porém, temos uma ampla gama de clientes dos mais diferentes segmentos”, explica. C

zoom O mais vendido A loja virtual conta com 17500 itens. Curiosamente, os mais vendidos sãos os tapetes higiênicos e ultra-absortivos que respondem por 1,7% do total. O preço médio da grade é entre R$169 e R$176.

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Executivo.com

Comércio eletrônico

Mundo virtual,

lucro real por Maurício Barroso

Apesar da crise financeira, a expectativa do setor é que o e-commerce tenha um crescimento de até 20% em 2009 no Brasil

O

comércio eletrônico tem atraído diversas empresas entre grandes, médias e pequenas. Esse fenômeno é explicado devido ao aumento do número de pessoas com acesso à Internet no País. Segundo pesquisa do Ibope, o total de pessoas com mais de 16 anos que acessa a rede mundial de computadores em qualquer ambiente (casa, trabalho, escolas, universidades e outros locais) era de 62,3 milhões em 2008. Outro número que chama a atenção para o setor foi divulgado pela E-Bit, instituição especializada no mercado de e-commerce nacional, que mostra uma estimativa de crescimento do setor, para 2012, com faturamento de cerca de R$ 25 bilhões, contra os R$ 8 bilhões registrados no ano passado. Para o diretor da Enken, agência especializada em mídia digital, David Reck, o momento é oportuno para

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Lição de casa Veja algumas dicas para alavancar seu e-commerce empreender no e-commerce: “É interessantíssimo para empreendedores de todos os tamanhos. O importante é descobrir um nicho que ainda não tenha sido explorado maciçamente e apostar nesse mercado”. Reck explica também que os futuros empresários devem levar em conta que existe apenas um grande dominando esse mercado – a B2W, dona das marcas Submarino, Americanas, entre outras. Esse cenário mostra que ainda há muito o que explorar. Tal expectativa é compartilhada com o diretor Geral da E-bit e vicepresidente de estratégias da Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico (Camara-e.net), Pedro Guasti. Ele reforça a idéia de que o comércio eletrônico alcançou números importantes em 2008, mas ainda há espaço para crescimento: “Certamente veremos o e-commerce evoluir nos próximos anos, porém, de forma mais sutil. Hoje em dia, é um setor maduro na economia e deve apresentar números menos chamativos como vinha ocorrendo em anos anteriores. Mesmo assim, a expectativa de crescimento para 2009 é de 20% a 25%, um cenário muito positivo se compararmos com a realidade mundial”, analisa.

Observe se sua loja online é agradável. É necessário passar segurança ao cliente. Antes de colocar o site no ar, realize testes de compras. É importante colher opiniões e comparar seu serviço com o do concorrente

Após os testes, faça as mudanças necessárias

Instale um sistema de métrica (Google Analytics). Com ele, você irá saber de onde parte cada pedido. Dessa maneira, poderá potencializar seu marketing

Pesquise com quem vai disputar clientes. Ofereça algum diferencial: preço, qualidade, condições de pagamento, tempo de entrega, etc.

Dê atenção à métrica (medição de visitas e compras). Depois dos primeiros 15 dias, analise com atenção o que aconteceu. Feito isso, veja se é necessária alguma alteração. Faça isso periodicamente

Um bom investimento em propaganda é o CPC (custo por click). É um sistema de cobrança nos sistemas de publicidade online. Nele, os anunciantes só pagam o anúncio quando o mesmo é clicado pelos utilizadores do site onde aparece publicado o anúncio

Feita a lição de casa, é possível que de seis a nove meses você fature pelo menos 10 vezes o que investiu em propaganda Fonte: e-commercebrasil.org

Compra segura •

Atenção a volumes muito expressivos de venda, aqueles que "fogem da curva" média à qual a empresa está acostumada

Cuidado com fraudes em promoções que já acabaram. Se a empresa não encerrar em seu sistema uma promoção, ela pode permanecer visível para os internautas, que conseguem comprar produtos a preços antigos

Lembre-se de deixar claro no site a vigência de eventuais promoções e também os números de itens disponíveis para a mesma. A falta de informação dará ao cliente o direito legal de adquirir produtos a preços não mais praticados

Campanhas publicitárias muitas vezes ficam na memória de buscadores, como Google. Campanhas de produtos que não estão mais disponíveis ou que tiveram alterações de valor devem ser apagadas da memória do servidor

Ranking

Os livros continuam o produto mais vendido através da Internet. Contudo, houve uma pequena mudança entre as outras categorias preferidas: saúde, beleza e medicamentos, que ocupavam o quarto lugar em 2007, assumiram a vice-liderança, seguida por informática, que caiu de segundo para terceiro, e eletrônicos, que desceu uma posição e ficou em quarto. Em quinto lugar, aparece a categoria eletrodomésticos que, aparentemente, ganhou espaço na lista de compras dos consumidores virtuais. O estudo revelou o amadurecimento das pes-

Fonte: enken Comunicação Digital

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Executivo.com

Comércio eletrônico

soas que realizam compras online. Segundo a pesquisa, dos consumidores que fizeram compras pela web em 2008, 19% tinham mais que 50 anos, número superior aos anos anteriores. Outro ponto importante mostrado pelo estudo é com relação a crise mundial: 73% dos entrevistados acreditam que o Brasil está realmente passando por um conturbado momento econômico. Ainda, de acordo com o levantamento, somente 16% das pessoas entrevistadas não se sentem, de alguma forma, afetadas pela crise. Porém, notou-se que 48% dos e-consumidores compraram igual ou mais do que fizeram em 2007 pela Internet.

Investimento

De acordo com David Reck, o investimento inicial para entrar de cabeça no e-commerce é de aproximadamente R$ 15 mil. “Existem projetos que utilizam aplicação de soluções maiores. Esses superam até R$ 100 mil iniciais. A grande vantagem está no custo de ope-

Como abrir uma empresa virtual? A empresa virtual não é diferente da empresa física. O processo de registro (abertura) de um e-commerce é igual ao de qualquer empresa. Pode ser limitada (contrato social) ou individual (registro de empresário). O primeiro passo é constituir a empresa na Junta Comercial do Estado. Após deferimento na Junta, providenciar o Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) na Receita Federal do Brasil, Prefeitura e no Estado, quando for o caso. Fonte: www.receita.fazenda.gov.br

ração, que pode ser muito menos significativo no faturamento do que em uma loja física, além da possível abrangência que deixa de ser regional e pode passar a nacional ou mundial”, explica. Mas antes de entrar de cabeça no ramo, o empresário precisa definir seus objetivos e a estratégia que será adotada: produto que irá trabalhar, volume de investimento, formas de divulgação, como será realizada a operação logística, que é vista pelos profissionais como o ponto mais importante do setor, além da área de atendimento (telemarketing). A dúvida de muitas pessoas que querem investir no comércio eletrônico é a necessidade ou não de ter uma loja física. Para Reck, isso ajudaria a dar credibilidade, porém esse não é um fator limitador. “Temos vários casos bem-sucedidos de lojas de todos os tamanhos que iniciaram sem qualquer presença física”, conta.

Fidelização

O maior problema do setor é a falta de confiança que persiste em boa parte das pessoas em relação à Internet. Para minimizar esse problema, a dica de quem trabalha com este nicho é: realizar um bom projeto visual, de atendimento, relacionamento com o cliente e, por fim, a publicidade. Mas para Reck, além do marketing tradicional, o “pulo do gato” é utilizar ferramentas que a web disponibiliza: “Criar estratégias de divulgação com depoimentos de clientes, relacionamentos com mídias sociais, como blogs, Twitter e Orkut, criam maior confiança e transparência junto ao consumidor”, explica. Apesar de ser virtual, o empreendimento exige esforço e tempo como outro negócio qualquer. O segredo é trabalhar duro, botar a mão na massa e aproveitar que o setor de e-commerce ainda está aberto para novas idéias e investimentos. C

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Happy Hour

Lazer

Há vida fora do trabalho Cada vez mais empresários buscam em atividades extras o caminho para o desenvolvimento profissional

por paulo borgia

P

elo menos uma vez por semana a cena se repete. Geralmente aos sábados, o empresário Marcelo Catelli esquece de tudo, problemas, estresse, planilhas, reuniões. Ele só quer saber de sentar em sua cabine de comando e levantar vôo com seu Boeing 747, um novíssimo modelo que acaba de ser reformulado. Catelli viaja para todos os cantos do mundo, de São Paulo à São Francisco, nos Estados Unidos, passando por Londres e Roma, enfim, para onde sua mente o levar. Não, não se trata de um piloto de avião. Esse é um dos dias preferidos do diretor da empresa CAS, quando se dedica inteiramente a seu hobbie preferido, que é pilotar aviões pelo simulador de vôo que tem em um dos quartos de seu confortável apartamento em Perdizes, região nobre de São Paulo. “Às vezes, sento aqui e perco a noção do tempo”, conta o empresário, que revela já ter passado aproximadamente 14 horas seguidas em um vôo que realizou para os Estados Unidos. “É um momento mais do que merecido depois de uma semana de correrias no trabalho”, conta. Para muitos, isso pode parecer uma brincadeira de gente grande, mas é bom saber que os hobbies e as atividades extra-trabalho são cada vez mais procuradas por empresários e in72 • CARREIRA&NEGÓCIOS

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Marcelo Catelli, empresário da CAS – revela já ter passado aproximadamente 14 horas seguidas em um vôo que realizou para os Estados Unidos em seu simulador de vôo

Hobbies x Trabalho

Um dos maiores especialistas em psicologia do trabalho e organizacional do País, Jáder Sampaio, concorda que uma atividade fora do trabalho pode ajudar - e muito! - o funcionário em seu ambiente. “Trabalho, descanso e lazer são atividades associadas à saúde em geral. Especialmente os empresários costumam se envolver de tal forma com seus afazeres profissionais que permitem a invasão do tempo dos relacionamentos, da família, do lazer e até mesmo do descanso”, enfatiza. Por isso, o negócio mesmo é encontrar algo que traga prazer. Um desses exemplos é o diretor da Invent, empresa especializada em treinamento na área de vendas e trade marketing, Adriano Maluf Amui. Com expe-

riência executiva em grandes empresas, ele não consegue escapar de uma vida conturbada e cheia de situações que, às vezes, ultrapassam os limites do bom senso. Porém, para tentar escapar de toda essa agitação, ele buscou na equitação uma forma de se libertar e a nova atividade, inclusive, acabou se tornando mais uma forma de negócios. Primeiro foram Cavalos Árabes, apropriados para corrida, e na seqüência, Quarto de Milha e Appaloosa. Depois, sofisticou um pouco mais esta paixão com a importação de um garanhão Quarto de Milha Americano. Este ano, começou a adquirir vacas selecionadas da raça Gir. “É fabuloso poder mesclar uma forma de negócios com algo tão apaixonante e prazeroso como lidar com animais. Esse hobbie tornou-se também um forte motivo de união e aproximação familiar, em especial com os filhos que também curtem estes animais”, conta Amui. O executivo diz ainda que, ao trabalhar com animais, garante um ritmo mais lento e cauteloso. Esta condição, segundo ele, é um contraponto à freqüente necessidade de conduzir

Adriano Maluf Amui, diretor da Invent – encontrou na equitação uma saída para driblar o estresse da rotina

as coisas de maneira frenética. “A atividade me faz baixar a rotação e retomar os negócios após cada fim de semana preparado para entender melhor aquilo que não está sob meu absoluto controle na minha principal atividade profissional”, avalia.

Não dá para escapar

Por mais que alguns empresários relutem em se afastar do escritório, às vezes é longe dele que acontecem grandes negócios. É muito comum grupos se reunirem para partidas de golfe ou Jáder Sampaio, especialista em psicologia do trabalho – descanso e lazer são itens importantes para se obter uma boa saúde

FOTOS: DIVULGAÇÃO

o

centivados por algumas empresas. “Ter uma atividade além do trabalho é fundamental, uma válvula de escape para qualquer profissional”. Quem opina é o ex-dono de uma empresa de TI, que teve problemas de saúde devido ao estresse que seu trabalho causava, Christian Barbosa. Ele começou, então, a pensar em uma maneira de aproveitar melhor seu tempo livre de maneira que pudesse ajudá-lo no dia-a-dia. Se aprofundou tanto que hoje oferece workshops e palestras sobre gestão de tempo, tarefa que passou a ser sua profissão. “Passei a adaptar o trabalho à minha vida e não o contrário”, conta o especialista.

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Happy Hour

Dicas extras

Treinamento

Cinco dicas para o empresário levar em consideração na hora de escolher um hobbie

1. Experimente Jeferson Fernandes, executivo da Lanxess – consertar jipes é uma maneira de relaxar, falar de negócios e desenvolver trabalhos em equipe

zoom Como agir Incentivar os funcionários para que tenham um hobbie ou deixá-los à vontade para decidir se precisam ou não de uma atividade extra? O psicólogo organizacional e autor do livro “Qualidade de Vida no Trabalho e Psicologia Social”, Jáder Sampaio, acredita que as empresas podem orientar seus empregados sobre a importância do lazer, da preservação da saúde física e mental e informá-los sobre as formas de sofrimento psíquico associados ao trabalho. Isso pode ser feito através de palestras e filmes sobre atividades físicas e promoção de qualidade de vida. De posse de algumas destas informações, os empregados aprenderão a importância de trabalharem para viver e de não viverem para trabalhar. “Entendo que as empresas devem promover um esforço conjunto de seus profissionais de saúde para identificar problemas biológicos, psicológicos, sociais e organizacionais que estejam afetando trabalhadores, corpo gerencial e direção. Com base nas informações levantadas, pesquisadas com o apoio de métodos epidemiológicos, traçam-se estratégias de ação para os problemas mais críticos”, orienta o especialista.

para uma noite de poker, tudo sempre muito descontraído. “São nesses exatos momentos que as oportunidades aparecem e o networking funciona. Quando estamos com a cabeça livre para pensar sem a pressão por resultados”, diz Christian Barbosa. O executivo da Lanxess, que atua na área de químicos, Jeferson Fernandes, tem certeza disso. Quase todos os finais de semana ele se dedica a seus jipes. Mas não são jipes comuns. “Eu gosto mesmo é de encontrar aqueles bem destruídos e deixá-los novos, perfeitos. Depois disso, eu os vendo, pois perdem a graça”, relata, bem-humorado. Desde 2004, Fernandes trabalha com esses veículos, apenas por diversão. E muitos desses momentos são acompanhados por seus amigos, que aparecem para ver como ficarão as máquinas, colocar o papo em dia e, quem sabe, discutir novas possibilidades de negócios. “É praticamente um trabalho em equipe porque, quando vejo, estou coordenando o que cada amigo ou parente vai fazer no carro, seja para lixar, lavar uma peça, lustrar. Com certeza isso se reflete na minha carreira profissional”, analisa o empresário. Para ele, cuidar dos seus jipes tem total relação com seu trabalho. “Com os carros desenvolvo ainda mais meu trabalho em equipe, a concentração, o planejamento, além de colocar em prática o desafio e, principalmente, a mesma paixão que cultivo pelas duas atividades”, conclui. C

Jogue futebol, vá pescar com os companheiros de trabalho, viaje. O importante é descobrir um hobbie que dê prazer e não que seja uma obrigação

2. Compartilhe

Converse com os amigos e familiares suas angústias no trabalho e a vontade de praticar uma atividade extra. Isso pode ser ótimo para abrir sua mente e encontrar boas opiniões

3. Invista

Escolheu o que vai fazer, é hora de investir. Se quer jogar tênis, procure uma boa raquete, um tênis adequado. Isso tudo é muito importante para gerar um comprometimento que pode também ser espelhado no trabalho

4.Dedique-se

Ao longo da semana, dê tempo para você mesmo e para suas atividades. Esqueça todos os problemas e foque a mente em seu hobbie. Isso pode ajudar na adaptação do tempo, tanto dentro quanto fora do trabalho

5. Investigue

Caia de cabeça no assunto e mostre o quão curioso você é. Isso pode lhe dar mais motivação ainda para investir no novo hobbie. Uma dica? Use e abuse da Internet. É lá que podem sair novidades e até bons networkings

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Motivação&negócios Artigo Por luiz marins *

“Eu só trabalho aqui...” E

u não acreditava no que estava ou­ vindo! Eu perguntei à pessoa que atendeu uma coisa, duas coisas, três coisas a respeito da empresa e da loja, dos produtos que vendia. Ela não sabia quase nada! Quando disse a ela que parecia não conhecer muito sobre a própria empresa, ela respondeu:

“- Eu só trabalho aqui...” Parece mentira, mas há pessoas que real­ mente são colocadas na loja e não recebem sequer um mínimo de treinamento. Quando muito são “adestradas” em dizer “bom dia” ou “boa tarde”. Não passam por um trei­ namento de integração com os demais fun­ cionários e nem sabem o que a empresa ou loja pretende ser no futuro, se faz ou não parte de uma cadeia de lojas, de franquia, etc., etc.. Não são apresentadas formalmen­ te à própria marca, não fazem degustação ou experimentam os produtos que a empre­ sa fabrica e comercializa. São simplesmente jogadas em situação de trabalho e por isso não sentem-se comprome­ tidas com a empresa e só podem dar a respos­ ta que a atendente me deu:

“Para que seus funcionários sejam realmente comprometidos, é preciso que sejam treinados, treinados e treinados”

“- Eu só trabalho aqui...” E é assim que realmente se sentem. Não vêm a hora em que o expediente acabe para ir embora. Não se interessam por nada, pois não sabem sequer pelo quê deveriam se in­ teressar. Ficam como verdadeiros autômatos que, no final do dia, vão para casa e, no final do mês, recebem um salário. E aí o patrão reclama dizendo: “Não se faz mais empregados como antigamente...”. A verdade é que, antigamente, as pessoas sa­ biam mais sobre a empresa, sobre a loja em que trabalhavam, os produtos eram em me­ nor número, os concorrentes também. Hoje o número de concorrentes, produtos, marcas, fornecedores é imenso. Tudo mudou! Sempre ouço que os funcionários de ho­ je não são comprometidos com a empre­ sa, com a loja e nem mesmo com o clien­ te. Muitas vezes isso é realmente verdade. Há funcionários ruins mesmo. Mas por que são tão ruins? Será só má vontade? Muitas vezes os patrões inferem que os subordi­ nados saibam as mesmas coisas que eles patrões sabem. Isso é um grande erro. O patrão, o lojista, o empresário, o dono ou dona, tem contatos o dia todo que seus funcionários não têm. Têm um nível e ga­ ma de informação que seus funcionários não têm. Sem comunicar constantemente essas informações, visão de futuro, etc., aos seus funcionários, como exigir que eles se comprometam? Para que seus funcionários sejam real­ mente comprometidos é preciso que sejam treinados, treinados e treinados. Do contrá­ rio, você terá em sua empresa um time que “só trabalha lá” e que dará a seus clientes “momentos trágicos” ao invés de “momen­ tos mágicos”. Pense nisso. Sucesso! C

* Luiz Marins é antropólogo, professor e consultor de empresas no Brasil e no exterior. Tem 13 livros e mais de 300 vídeos e DVD’s publicados.

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Conversa afinada Artigo

O fenômeno Os ensinamentos de um mestre nos campos, para quem deseja ser um verdadeiro líder por Stefania Lins Giannoni*

A

os 32 anos, Ronaldo Luis Nazário de Lima, craque do Corinthians, é um dos maiores atletas dos últimos tempos. Qual é o diferencial do profissional Ronaldo, o que ele tem que o torna um jogador competitivo e de sucesso? Em primeiro lugar, Ronaldo tem talento, possui capacidade natural, habilidade extraordinária para jogar bola, que vem sendo aprimorado ao longo de sua carreira. E em segundo lugar, e tão importante quanto: ele gosta do que faz. É motivado. Por duas vezes já chegou ao fundo do poço e soube lidar com as adversidades, superar os obstáculos e vencer. Ronaldo provou que é um líder e tem habilidade de estimular e influenciar as pessoas. É um “líder inspirador”, que nos passa os seguintes ensinamentos:

1

É um profissional que procura criar um ambiente onde as pessoas se sintam estimuladas para alcançar bons resultados. Ronaldo inspira as pessoas a ter mais empenho e vontade de “fazer gols”.

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Exerce sua liderança perante a equipe, clientes, fornecedores e comunidade. Ronaldo reconhece que influencia seus colegas de trabalho, torcedores e a população em geral. Sabe que suas ações terão repercussão no mundo.

4

Supera as expectativas, faz mais do que o combinado, surpreende pelos resultados incomuns. Ronaldo tem competência técnica. Analisando a forma como realiza suas tarefas, percebemos que ao passar a bola ou realizar um chute, já houve uma análise e planejamento que antecedeu a ação. Resultando em uma excelente performance, que o diferencia de outros jogadores. Seu índice de acertos ao realizar um passe é maior do que de seus parceiros. Na maioria das vezes, quando em posse da bola, faz o gol.

5

Demonstra preocupação com o outro, incentiva, estimula a equipe e colabora com a mesma. Em vários jogos percebemos que Ronaldo vai até o meio de campo buscar a bola, demonstrando companheirismo e caso não consiga fazer o gol, dá oportunidade para que o outro faça.

6

Atua no desenvolvimento e aprimoramento da equipe, ensina, atua como um coaching (treinador). Ronaldo capacita outros jogadores, procura orientar e mostrar como deve ser feito.

No mundo corporativo existem inúmeros profissionais com o perfil do Ronaldo, que podem ou não exercer a função de líder. São profissionais que inspiram os colegas, que fazem com que as pessoas digam “Quando crescer quero ser como ele”. Estes profissionais superam suas limitações, são firmes e flexíveis diante das dificuldades da vida e tentam o tempo todo provar a sua competência, cumprindo tarefas, obtendo resultados e alcançando e superando as metas estabelecidas. Você, leitor, pode perceber que algumas palavras nesse texto encontram-se em negrito. Elas foram destacadas porque são essenciais para quem deseja ser competitivo no mercado de trabalho.

No mundo corporativo existem inúmeros profissionais com o perfil do Ronaldo, que podem ou não exercer a função de líder”

É obvio que não existe receita milagrosa, mas aqui vão algumas dicas: 

Descubra seu talento. Tenha amor a sua profissão, quando gostamos do que fazemos, o nosso desempenho é melhor;

Seja motivado, tenha energia para superar obstáculos e inspire as pessoas, seja um modelo para o outro.

Independente de sermos ou não líderes dentro de nossas organizações, somos profissionais e temos que nos estimular diante de seres humanos como o Ronaldo, que nos ajudam a despertar a força que existe dentro de cada um de nós e acreditar que também podemos chegar lá. Agora é com você e a questão é: que tipo de profissional você vai escolher ser? Boa Sorte! Porém, não se esqueça de que sorte é igual a oportunidade + competência. C

FOTOS: DIVULGAÇÃO

2 3

Dá oportunidade para que as outras pessoas de sua equipe exerçam a liderança e sejam tão importantes como ele. Forma outros líderes.

* Stefania Lins Giannoni é sócia da SLG Desenvolvimento de Pessoas. Palestrante e consultora. Especialista em Desenvolvimento de Líderes e Equipes. Colaborou o jornalista Harlley Alvez.

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Gestão Pessoal

Teste

E aí? Está Pronto para

? r e d n e e r p Em

S

er um empreendedor significa muito mais do que ter a intenção de se fazer alguma coisa, abrir um negócio ou desejar uma carreira cheia de sucessos e ganhos. Empreender significa correr riscos, saber lidar com pressões grandes de tempo, dinheiro, e mudanças que o mercado não avisa quando vão chegar. Faça o teste abaixo e veja se você está pronto para enfrentar este mundo do empreendedorismo. Após ler atenciosamente cada grupo, assinale na alternativa que descreve melhor sua forma de pensar.

*Por Marcos Tonin

Perguntas 1 Ao pensar em como serão seus próximos cinco anos, você... a ( ) Nem se preocupa, pois o mercado e a vida são tão instáveis que qualquer tipo de programação não faz sentido. b ( ) Se sente um pouco confuso, porém procura pensar nisso sempre e sabe aonde quer chegar. c ( ) Sabe o que quer, aonde quer chegar, como, de que forma, em quanto tempo e possui um planejamento por escrito com as tarefas necessárias para chegar lá.

2

Como você lida com ambientes com muita pressão?

a ( ) Não consigo lidar sobre pressão por muito tempo, tenho por característica trabalhar em ambientes mais tranqüilos e controlados. b ( ) Posso dizer que sou flexível e trabalhar sob pressão em alguns momentos me faz até produzir mais do que normalmente. c ( ) A pressão e as mudanças em um ambiente profissional são questões que encaro com naturalidade. Procuro estar me adequando com mais rapidez e assertividade para não ser pego de surpresa.

3 Ao ser convidado para um novo emprego você... a ( ) Não aceita! Prefere confiar e entregar suas expectativas no emprego atual, no qual você já conhece, domina o trabalho e está mais confortável com o salário, pessoas e plano de carreira. b ( ) Fica feliz em perceber que é reconhecido pelo mercado e que está tendo uma melhor projeção de trabalho. c ( ) Sente-se muito motivado e procura analisar os prós e contras da proposta. Após uma análise sobre essas questões e de que forma pode desempenhar melhor seu trabalho e crescer profissionalmente, decide o que deve ser feito e faz!

4

Quando o assunto é rede de relacionamentos, como você se comporta?

a ( ) Normalmente me relaciono bem, mas só com quem trabalho todos os dias e de alguma forma sentam próximos a minha mesa, não acho necessário ficar falando com todo mundo. b ( ) Acredito que o network seja muito importante para minha carreira, mas não consigo desenvolver essa habilidade, normalmente fico nos mesmo grupos que já conheço. c ( ) Sempre que posso estou envolvido em grupos diferentes dos meus, seja profissionais, pessoais, grupos religiosos e todo o tipo de meio que possa conhecer e fazer relacionamentos com as pessoas, nunca se sabe quem estará lá e em um futuro, pode ser interessante contatar. 78 • CARREIRA&NEGÓCIOS

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PONTUÇÃO: a = 1 / b = 2 / c = 3

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Como você se vê profissionalmente?

a ( ) Sou uma pessoa conservadora, gosto de trabalhos que envolvam algum tipo de rotina e que me garantam um pouco de segurança. Nos dias atuais quem estiver mais seguro se dará melhor.

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O que um obstáculo quer dizer para você? a ( ) Quer dizer que talvez eu tenha escolhido o caminho errado e deva retomar nos meus projetos anteriores. Talvez não fosse para ser mesmo.

b ( ) Acredito que sou uma pessoa ativa e bem intencionada, gosto de estar com as pessoas que conheço e desenvolver trabalhos em grupos. Me motivo por mudanças e novas idéias.

b ( ) Acho que os obstáculos são sinais de que deixei de fazer correto alguma coisa, desta forma tenho que analisar para poder entender o que fiz de errado e tentar aprender com meus erros.

c ( ) Sou uma pessoa extremamente ativa e determinada, na maioria dos trabalhos e tarefas que executo faço sempre mais do que os outros e penso em ter resultados melhores. A rotina me deixa entediado e penso sempre em novas possibilidades de parceria e negócios.

c ( ) São oportunidades de desenvolver mais habilidades! Eles fazem parte de um processo de superação pessoal que motivam e desafiam minhas capacidades a cada instante.

6

9 Ao estar diante de várias possibili-

dades de negócios, como você escolhe? Em se tratando de liderança você...

a ( ) Acho que é responsabilidade demais. Quando aparecem as oportunidades de liderar algum trabalho ou projeto sempre procuro alguém para dividir as responsabilidades, assim me sinto mais seguro e amparado. b ( ) Já tentei liderar alguns trabalhos, mas normalmente tenho dificuldades de cobrar as pessoas que já conheço, penso muito em não ser grosseiro e indelicado e isso me esgota muito. c ( ) Procuro ser o primeiro a decidir e a me colocar a disposição para liderar. Acredito que esta seja uma boa forma de mostrar meu potencial e assim conseguir melhores oportunidades de carreira e negócios.

7 Como você vê a necessidade de reciclagem profissional? a ( ) Vejo como algo não necessário. Os exemplos que vejo de pessoas que estudam demais é que estão sempre insatisfeitas e acabam sofrendo mais na carreira. b ( ) Acredito que seja uma necessidade minha, mas ultimamente não tem me sobrado muito tempo e dinheiro pra isso, acabei assumindo outras responsabilidades c ( ) Isso faz parte do meu investimento pessoal na carreira. Vejo que posso me reciclar com amigos, parceiros de trabalho, participando de treinamentos e até de palestras gratuitas. Tenho a reciclagem como fator de propulsão para meu desempenho.

Até 10 pontos Você se mostra uma pessoa conservadora e com necessidades de possuir mais segurança do que situações de risco. Isso não é um defeito e sim uma característica, porém para ser empreendedor é preciso abrir mão da estabilidade e segurança total para conseguir outras coisas. Seu perfil de escolhas revela que ter que fazer muitos sacrifícios, lidar com pressões extremas de prazos, metas, obstáculos pode não ser sua praia. Cuidado caso queira investir em um negócio, pois a estabilidade e segurança não fazem parte da via de um empreendedor.

De 11 a 19 pontos

b ( ) Escolheria por relacionamento ou talvez por uma indicação de um amigo ou pessoa conhecida.

Existe um empreendedor dentro de você que precisa de mais confiança e espaço. Investir na carreira e nas coisas que você acredita é importante e pode definir seu sucesso profissional. Não espere mais que as coisas aconteçam para que você tome as decisões. Saiba investir primeiro em você se pretende investir em um negócio um dia.

c ( ) Escolho a que tem mais a ver com minhas competências, conhecimento e afinidade, procuro ter foco nas decisões para que não me perca com muitas opções.

Acima de 20 pontos

a ( ) Fico com um pouco de cada, assim não corro o risco de uma só vez, acho que faria um pouquinho de todas e ver o que dá mais resultado.

10 Você está disposto a fazer sacrifícios para conseguir o que quer a longo prazo? a ( ) Acredito que já faço sacrifícios demais ultimamente e agora quero curtir um pouco mais. Percebi que as coisas não mudam muito de tempos em tempos. b ( ) Acredito que sim! Faria alguns desde que não fossem muito severos e não comprometessem minha vida social.

Negócios, possibilidades e reconhecimentos! É isso mesmo! Perfil de empreendedor é o seu. Pessoas que sabem lidar com adversidades, pressão extrema e falta de rotina são as que mais se adaptam a este cenário de investimento e ganhos. Ter flexibilidade, iniciativa e motivação fazem de você um empreendedor nato. Saiba aproveitar as oportunidades que lhe aparecem e continue se movendo, é com movimento que temos resultados e com resultados que grandes negócios se fazem.

c ( ) Se o prêmio for alto, COM CERTEZA! Acredito que sejam necessários grandes sacrifícios para que o resultado seja o desejado, desde planejamento, organização e muito trabalho. *Marcos Tonin - diretor de projetos especiais da Apoema Inteligência em Pessoas. Coach executivo de carreiras e negócios. Especialista em treinamentos de liderança, criatividade, CRM e endomarketing. Atua em programas de desenvolvimento de competências em empresas de todo o Brasil. CARREIRA&NEGÓCIOS CARREIRA&NEGÓCIOS • 79 • 79

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Sinapse

Livros

Teoria&prática

sua biblioteca empresarial

Paz corporativa

Editora: Verus Título: Soluções perfeitas para equipes imperfeitas Autor: Sid Kemp Páginas: 204 Preço: R$ 32,90

A publicação oferece aos leitores dicas de como abordar e resolver situações difíceis com os colaboradores das empresas onde atuam. O autor indica o que o líder deve fazer quando surgirem conflitos que envolvem os membros de uma equipe. As soluções oferecidas podem ser usadas em situações como questões de desempenho ruim, disputas salariais, doenças no trabalho, entre outras.

Metas contínuas

Por que existem pessoas que, mesmo com um passado difícil, conseguem montar uma empresa milionária, ser grandes líderes ou alcançar objetivos que, para outros, pareciam impossíveis? Essa pergunta e sua resposta são a tônica da publicação. O autor destaca que o grande segredo é saber aonde se quer chegar, ou seja, ter metas claras e alcançáveis.

Editora: V&R Título: Resultados extraordinários Autor: Bernardo Stamateas Páginas: 216 Preço: R$ 36,90

Capital humano

A proposta do livro é analisar as práticas de recrutamento e seleção de pessoas como processo responsável por promover as competências necessárias para a construção da eficiência organizacional. Os autores discutem as transformações pelas quais passaram tais práticas, entre outros assuntos acerca da área de recursos humanos das empresas. Editora: FGV Título: Recrutamento e seleção por competências Autores: Iêda Maria Vecchioni Carvalho, Antônio Eugênio Valverde Mariani Passos, Suzana Barros Corrêa Saraiva Páginas: 128 Preço: R$ 18,00

Liderança eficaz

Apresentar uma nova maneira de encarar o universo de trabalho, assim como as noções de responsabilidade, colaboração e liderança são a proposta desta obra. O autor destaca as 81 maneiras para alcançar a eficácia no ambiente de trabalho, lista esta que prioriza um grupo de desafios como planejamento, treinamento, comunicação, entre outros.

Editora: Futura Título: Desafios gerenciais Autor: Tim Connor Páginas: 224 Preço: R$ 27,00

* Valores consultados em junho 80 • CARREIRA&NEGÓCIOS

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Sinapse

DVDs

filmes para uma reflexão corporativa, por Myrna Silveira Brandão *

Título: Linha de Passe Direção: Walter Salles e Daniela Thomas Ano: 2008 Gênero: Drama Duração: 113 minutos

DO QUE SE TRATA?

QUAL A RELAÇÃO?

FIQUE ATENTO!

Cleuza, uma doméstica, cria os quatro filhos e espera outro de mais um pai desconhecido. O caçula Reginaldo tenta obstinadamente encontrar seu pai; Dario luta para ser jogador de futebol; Dinho busca refúgio na religião; e Denis, o mais velho, se esforça por manter o emprego de motoboy e ajudar na criação do seu filho recém-nascido.

Ao lado da simbologia do futebol – que é uma forma de mobilidade social – o filme permite um profícuo debate sobre temas presentes no mundo pessoal e profissional, como os males da cidade grande, a realidade perversa da lei do mais forte, o dilema entre a preservação ou a transgressão de valores básicos, a corrupção e a luta pela sobrevivência.

A paulistana Sandra Corveloni ganhou a Palma de Ouro de melhor atriz no prestigiado Festival de Cannes, pelo seu excelente desempenho como Cleusa, a mãe coragem, um ponto alto do filme. O ator mirim Kaique de Jesus Santos, recrutado em uma Ong de São Paulo, também tem uma brilhante atuação como Reginaldo, o filho negro de Cleusa.

DO QUE SE TRATA?

QUAL A RELAÇÃO?

FIQUE ATENTO!

O filme narra incursões aéreas na Alemanha do Grupo 918, comandado pelo Coronel Davenport, um homem afável e mais preocupado com a segurança e o bem estar dos comandados. É substituído pelo General Savage, que tenta reimplantar a rígida disciplina militar, mas vai se identificar com o grupo mais ainda do que o seu antecessor.

O filme propicia um debate sobre estilos de liderança e como a dimensão emocional é ainda pouco considerada não só nos embates emocionais diários, mas principalmente nas situações em que altos riscos precisam ser assumidos e é necessário que os líderes consigam motivar suas equipes para agirem em consonância com os objetivos estratégicos estabelecidos.

À cena de ataques aéreos, considerada a melhor seqüência no gênero até hoje, e à forma como o General Savage é mostrado com erros e acertos, como são os seres humanos, sejam eles gerentes, líderes ou comandados. O filme é inspirado no General Frank Armstrong, que teve um colapso nervoso durante um ataque aéreo à Alemanha.

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Linha de Passe

Almas em Chamas

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Título: Almas em Chamas (Twelve O’Clock High) Direção: Henry King Ano: 1950 Gênero: Drama, Guerra Duração: 132 minutos

* MYRNA SILVEIRA BRANDÃO é administradora, jornalista e crítica de cinema – diretora cultural da Associação Brasileira de Recursos Humanos do Rio de Janeiro (ABRH-RJ) e autora do livro “Luz, Câmera, Gestão – A Arte do Cinema na Arte de Gerir Pessoas” – Editora Qualitymark.

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Fecha Aspas Opinião

Capital

Humano C

olocar a área de Recursos Humanos (RH) como protagonista da roda de decisões das empresas é questão central para a sobrevivência das mesmas. Este é o ponto de vista do presidente da Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH - Nacional), organizadora do Congresso Nacional sobre Gestão de Pessoas (CONARH) 2009, Ralph Arcanjo Chelotti. De acordo com o executivo, foi justamente a falta deste quesito que fez muitas organizações se afundarem durante a crise financeira internacional. “A crise financeira foi deflagrada por um grupo de empresas que acreditou no lucro fácil da especulação financeira, deixando de considerar os riscos de inviabilização dos negócios. Empresas sustentáveis pensam no amanhã, avaliam os riscos, consideram os empregados e a sociedade e atuam com o objetivo claro de garantir a perenidade do negócio”, avalia. Veja, a seguir, a entrevista com Chelotti.

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Presidente da Associação Brasileira de Recursos Humanos avalia a importância da área para as estruturas organizacionais

Carreira&negócios (C&n): Quais os principais erros dos gestores de RH? Como não cair em soluções imediatas, muitas vezes pontuais, que se revelam improdutivas a curto prazo? Chelotti: Recentemente, em um artigo, o lendário Jack Welch dizia que a maneira como as empresas estavam demitindo pessoas nos Estados Unidos era desumana e que as áreas de Recursos Humanos precisavam aprender novas lições sobre como tratar as pessoas com humanidade. Pensamos que talvez o principal erro do gestor de pessoas é não ocupar um espaço de protagonismo no núcleo de decisão das empresas. Nestes núcleos vemos, com freqüência, administradores, profissionais de TI e finanças, mas em poucas empresas o

gestor de pessoas integra a área que toma as decisões. (C&n): Você acredita que os recursos humanos das empresas estão bem estruturados em relação a outros países? Chelotti: Os profissionais de RH, no Brasil, estão entre os mais qualificados, pois uma boa parte tem curso superior em várias áreas do conhecimento, de administração a engenharia, de direito a psicologia. Falta ao profissional de RH do Brasil apenas a consciência do quanto ele é importante para o sucesso a longo prazo das empresas, pois somente empresas com profissionais qualificados, capacitados, engajados, que gostam do que fazem, conseguem uma vida longa e saudável. C

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