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ISSN 1679-0189
o jornal batista – domingo, 02/12/12
Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira Fundado em 1901 Rua Senador Furtado, 56 . RJ
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Ano CXII Edição 49 Domingo, 02.12.2012 R$ 3,20
Feriadão para Jesus
Ao tomar conhecimento sobre a dificuldade de conseguir médicos no Rio de Janeiro para prestar atendimento voluntário em projetos missionários, Dr. Silvio e sua esposa Hilda aceitaram o desafio de mobilizar voluntários para auxiliar o projeto dos mis-
Homens da Promessa impactam Recife Nos últimos dias 1 e 2 de novembro de 2012, a cidade do Recife foi impactada pela inauguração do ministério Homens da Promessa. Um ministério voltado ao cuidado espiritual e ministerial dos homens de Deus, criado para ser um parceiro das Uniões Masculinas Missionárias de Homens Batistas do Brasil e de outros ministérios que trabalham no cuidado com homens de Deus (pág. 09).
sionários Wagner José dos Santos Oliveira e Eliane Felix Vieira que atuam na Mangueira. Assim, no feriado de 15 de novembro, 54 irmãos saíram de Campinas e outras cidades de São Paulo para a comunidade da Mangueira, no Rio de Janeiro (pág. 07).
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reflexão
EDITORIAL O JORNAL BATISTA Órgão oficial da Convenção Batista Brasileira. Semanário Confessional, doutrinário, inspirativo e noticioso. Fundado em 10.01.1901 INPI: 006335527 | ISSN: 1679-0189 PUBLICAÇÃO DO CONSELHO GERAL DA CBB FUNDADOR W.E. Entzminger PRESIDENTE Paschoal Piragine Júnior DIRETOR GERAL Sócrates Oliveira de Souza SECRETÁRIA DE REDAÇÃO Arina Paiva (Reg. Profissional - MTB 30756 - RJ) CONSELHO EDITORIAL Macéias Nunes David Malta Nascimento Othon Ávila Amaral Sandra Regina Bellonce do Carmo
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ais um final de ano está chegando, e como sempre, é momento de refletir no que passou e avaliar o tempo que virá. E é este o assunto que OJB traz nesta edição, o tempo. No dicionário são muitas as definições, mas ficaria com as seguintes: “Série ininterrupta e eterna de instantes; Medida arbitrária da duração das coisas; Época determinada”. Jesus, o maior exemplo para todo homem, administrou o seu tempo de forma tão sábia que ao morrer na cruz aos 33 anos,
já havia feito tudo aquilo que o Pai encaminhou. Isso porque em nenhum momento perdia seu tempo com palavras insanas ou atitudes insensatas. “Disse-lhe Jesus: Estou há tanto tempo convosco, e não me tendes conhecido, Filipe? Quem me vê a mim vê o Pai; e como dizes tu: Mostra-nos o Pai?” (João 14.9). Jesus conhecia Filipe, mas ele não conhecia o Pai, mesmo tendo momentos importantes com Jesus, ele ainda não havia entendido. No caso de Filipe, ele não havia aproveitado seu tempo com Jesus, e por
Ca do rtas s le ed ito ito r@ ba r tis tas es .co m
As mensagens enviadas devem ser concisas e identificadas (nome completo, endereço e telefone). OJB se reserva o direito de publicar trechos. As colaborações para a seção de Cartas dos Leitores podem ser encaminhadas por e-mail (editor@batistas.com), fax (0.21.21575557) ou correio (Caixa Postal 39836130 - Rio de Janeiro - RJ).
isso não soube reconhecer o Pai. O que acontece ainda hoje com muitos crentes, vivem dentro das igrejas, mas não conseguem ver o Pai, estão perdendo seu tempo com coisas impróprias e indefinidas. Para se ter tempo de qualidade é preciso usar de sabedoria e administrar seus momentos. Deus deu o livre arbítrio e concedeu entendimento, assim como ensinou que há tempo para tudo (Eclesiastes 3). Basta ao homem dominar o seu tempo. Chorar, sorrir, amar, odiar, falar, se calar, todas
características próprias do homem, entretanto, falar no momento de se calar pode se tornar um grande erro; odiar no momento em que deve amar pode resultar em intrigas. A solução é buscar sabedoria Divina para administrar o tempo de viver cada sentimento. Por tanto, comece este final de ano refletindo em como você utilizou o seu tempo e como poderá fazer do seu tempo em 2013 benção. Se inspire em quem só precisou de 33 anos para marcar a história da humanidade. (AP)
Vamos orar por SP
tram as verdadeiras Igrejas do Senhor nosso Deus. A Igreja que sou membro já está em oração e gostaria que a liderança batista estivesse convocando todos os evangélicos para fazermos essa corrente de oração e ai veremos como nosso Deus é o mesmo ontem, hoje e eternamente. A Deus seja dado toda honra, glória e louvor.
• Tive um despertamento da parte de Deus nosso Senhor e Salvador, sobre o que está acontecendo no estado de São Paulo com a guerra entre bandidos (traficantes) e policiais. Nessa guerra estão morrendo muitas pessoas inocentes e outras estão proibidas até de sair para trabalhar e estudar, a situação é crítica. É neste momento que en-
Nilda Ferreira Santos IB Jd. Três Marias
Errata: Na edição 47 de O Jornal Batista, na página 12, quando da matéria do aniversário da PIB de Três Rios, onde se lê que a Igreja arrecadou 1/2 tonelada de arroz, leia-se 1 ¹/² (uma tonelada e meia).
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MÚSICA Amaru Soren ao órgão: melodias de hinos Rolando de Nassau
(Dedicado ao leitor Gedeon de Oliveira Antunes, de Brasília, DF)
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conteceu, na tarde do sábado, 1º de setembro, no Salão “Leopoldo Miguez” da Escola de Música da UFRJ, no Rio de Janeiro, o lançamento do CD “Hinos”, de Amaru Soren. Neto da organista Nicéa Miranda e do pastor João Filson, filho da musicista Marília e irmão da professora Suray, Amaru continua a meritória contribuição da família Soren ao cultivo e à divulgação da música sacra. Formou-se pela UFRJ (piano, órgão, canto e regência) e, desfrutando da cultura artística europeia, pôde aperfeiçoar-se no “Mozarteum”, de Salzburg, na “Accademia Rossiniana”, de Pesaro, na “Staatliche Hochschule für Musik”, de Karlsruhe, e no “Beuggen Seminar”, de Baden-Württemberg. Desde 2009 é organista na “Evangelische Stadtkirche”, em Karlsruhe. Construído em 1958 por G. F. Steinmeyer, de Oettingen, na Baviera, o órgão de Karlsruhe em 2005 foi restaurado por Karl Göckel, de Muhlhausen; tem cinco mil tubos, quatro teclados manuais e pedaleira. Seus 63 registros ultrapassam os 59 do “Schnitger” da “Jakobikirche”, de Hamburg, os 57 da “Peterkirche”, de Düsseldorf, e os 62 do “Woehl” da “Thomaskirche”, de Leipzig. Karlsruhe, fundada em 1715, foi capital da região de Baden; fica próxima do rio Reno. No eixo, se encontra o “Schloss” (palácio): de um lado da praça principal, a “Stadtkirche” (igreja municipal): do outro lado, a “Rathaus” (casa do conselho municipal). As ideias protestantes a respeito da música de igreja variavam, desde Lutero, que apoiava os coros de meninos (exemplo: o da igreja de S. Tomás, em Leipzig), até Calvino, que aprovava somente o canto uníssono de salmos. Reformadores extremistas não queriam qualquer execução musical no culto, entretanto, os editores disputavam os arranjos. Em seguida à invenção da tipografia, graças à iniciativa de editores, teve incremento a publicação de música instrumental. Os organistas virtuosos improvisavam ou tocavam seus próprios arran-
jos, sem publicá-los, porque valorizavam-se mais quando eles mesmos executavam. Os editores, contudo, tornaram-se interessados na música para órgão, que eles poderiam vender para organistas amadores. Entre eles destacou-se o impressor Ottaviano Petrucci (1466-1539). Repete-se a história, 500 anos depois: na era da informática, cresceu o mercado dos arranjos de música instrumental, inclusive os de órgão. À peça musical original, Amaru Soren preferiu tocar arranjos. O folheto transcreve as letras, o CD contém somente as músicas, por isso comentaremos apenas as melodias dos hinos e a execução dos arranjos. Alma sensível, Amaru lembrou-se de sua infância, do compositor e de seu hino esquecido. José Severino Calazans dos Santos (18841956) compôs a música para o hino “Oração de criança” (CC-540, SH-615). Qual o organista contemporâneo, formado em várias das melhores escolas de música, teve esse “beau geste” de resgatar um hino infantil e tocá-lo num dos mais importantes órgãos de tubos da Alemanha? No segundo arranjo, Amaru interpretou outro hino do CC (nº 452) não aproveitado no HCC, “Decisão” (“Who Is On the Lord’s Side?”), de Ira D. Sankey (1840-1908), talvez por ter sido sua melodia considerada “muito popular”. No terceiro, “A cidade santa” (“The Holy City”), de Stephen
Adams, CC-521, também deixado fora do HCC, o potente órgão de Karlsruhe era o ideal para executá-lo; devemos lembrar que Adams estudou em Leipzig. Envolvido por um ambiente que diríamos pré-romântico, Heinrich Isaac (1450-1517) compôs “Oh! Mundo, tenho que deixar-te” (“O Welt, ich muss dich lassen”); é uma melodia vigorosa, que durante o século 16 foi um “contrafactum” (substituição de um texto por outro, sem mudança substancial da música; texto novo para melodia existente; paródia) na música de igreja protestante; o arranjo é de Karl Wolfrum (1856-1937). “Castelo forte” (CC-323, HCC-406), “Ein feste Burg ist unser Gott”, de Martin Luther (1483-1546), hino escrito em 1529, em arranjo de Christian-Markus Raiser (1962- ), “kantor” e diretor do Bachchor de Karlsruhe; os recursos do órgão são ainda mais explorados, nesta peça brilhante (BWV-720), que exige um instrumento de três teclados manuais e pedaleira; ambas as mãos e os pés do organista realizam o diálogo entre as vozes do órgão; em nossa opinião, a melhor faixa do CD; composta em Weimar, em 1709; nessa cidade Bach esteve preso algumas semanas ... Amaru escolheu o arranjo de Niels Wilhelm Gade (1817-1890) para a calma melodia de Philip Nicolai (1556-1608), com letra es-
crita em 1599, “Estrela da manhã” (“Wie schön leuchtet der morgenstern”), que Bach, em 1725, aproveitou na cantata BWV-1. “Ao Deus de Abraão louvai” (“The God of Abraham Praise”), melodia tradicional hebraica, transcrita por Meyer Lyon (1751-1799), em arranjo de Gordon Young (1919-1998), com seus sons amplos e majestosos, é hino tradicional na PIB-RJ, que ouvia na minha infância (1932-1937). Certamente, Amaru também foi fortemente impressionado por essa melodia (CC-14, HCC-14). John Bacchus Dykes (18231876) compôs 300 melodias para hinos, liderando a tendência para uma nova forma de expressão emocional na hinódia. Amaru escolheu: 1) arranjo de Emma Louise Ashford (1850-1930) para “Santo! Santo! Santo!” (“Holy, Holy, Holy”), CC-9, HCC2; intitulada “Nicéa”, deixa sentir algo da imponência da hinodia inglesa; 2) de Van Denman Thompson, “Luz benigna” (“Lead, Kindly Light”), CC-355. De Frederick Swann (1931), um dos mais importantes organistas dos EUA, ouvimos arranjos para os hinos “Oh, Tu que ouves” (“Spirit of God, Descend Upon My Heart”), de Frederick Cook Atkinson (1841-1896), e “Exultação” (“To God Be the Glory”), CC-15, HCC-228, de William Howard Doane (1832-1915). “Tudo entregarei” (“I Surrender All”),
CC-295, de Winfield Scottt Weeden, também deixado de fora, era um hino evangelístico muito apreciado; Amaru usou o arranjo de Lani Smith. De Charles Austin Miles (1868-1946) é a “gospel song”, de 1911, que foi aproveitada no “Cantor Cristão” (nº 579) e no “Hinário para o Culto Cristão” (nº560), sob o título “Olhando para Cristo”; ouvimos o vibrante arranjo para órgão elaborado por Eugênio Gall. Muito apropriada como prelúdio para a Ceia do Senhor é a “negro spiritual song”, em arranjo de Dale Wood (1934-2003), “De joelhos partamos nosso pão” (“Let Us Break Bread Together”), que, conforme o crítico Erik Routley, surgiu em “Negro Spirituals – Book II” (1927), de James Weldon Johnson. Encontramos no caráter de Amaru Soren: 1) respeito pela tradição familiar; 2) consideração pela comunidade evangélica; veio ao Brasil para lançar o CD; 3) seriedade no estudo das artes; 4) comprometimento com sua profissão; 5) modéstia no uso de sua capacidade; 6) simpatia no relacionamento com pessoas de países e culturas diferentes; 7) sensibilidade no trato dos vários estilos musicais; 8) honestidade na prestação de informações sobre seu desempenho; 9) generosidade; a renda do seu CD foi dedicada ao Lar Batista “F. F. Soren”, em Tocantins.
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GOTAS BÍBLICAS NA ATUALIDADE
OLAVO FEIJÓ Pastor, professor de Psicologia
Remindo O Tempo Noélio Duarte Escritor, Educador, Pastor, Membro Titular e Capelão da Academia Evangélica de Letras do Brasil – AELB
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á m ui t o p o u c o tempo, conversei com um jovem que estava pretendendo uma vaga no mercado. Tinha 25 anos, era muito bem humorado, descontraído e falava com fluência sobre seus projetos. Seu currículo era compatível com sua idade, mesmo com uma formação bem elementar. Percebi que havia ali uma possibilidade profissional e conhecia algumas empresas que disponibilizavam algumas vagas para a sua área: vendas. No decorrer da nossa conversa ele comentou sobre as várias empresas por onde tinha passado. A média de tempo em cada uma delas não chegava a dezoito meses. Fiquei surpreso com a descoberta. Então decidi saber um pouco mais sobre sua vida pessoal, seus projetos e ambições pessoais. Uma decepção. Sua vida era desorganizada, suas amizades restritas à ‘saídas em finais de semana’ e seus estudos ‘estavam parados no momento’. À minha frente estava alguém que ainda não havia avaliado a sua vida quanto ao uso do tempo e estava desperdiçando-a com ações tão banais. Durante nossa conversa, pude, então, direcioná-lo. A vida daquele jovem se resumia em focar o prazer e o lazer. Durante o dia saia á procura de trabalho e, à noite, passava muitas horas em salas de bate-papo, na internet. Outros dias eram dedicados ao futebol com amigos e nos finais de semana, reunia-se com grupos para a ‘cervejota’, atualização dos papos. ‘Ficar’ com amigas era algo essencial para sua vida. Livros? Nem pensar! Estudos e atualizações, isso ficava para depois. Segundo ele, estava cansado de estudar e já havia feito muitos cursinhos
em áreas diversas. Precisava, mesmo, era de um trabalho para poder pagar as contas, uma vez que seus pais já estavam reclamando... E não concluiu seus estudos universitários. Faltou ‘motivação’ para continuar estudando... No mundo dos negócios há uma moeda de valor inestimável: atitudes e comportamentos. São determinantes para que uma pessoa tenha muito sucesso ou seja um fracasso. Dr. Shad Helmstetter, psicólogo americano, afirmou: “Você não pode mudar de um comportamento negativo para um positivo sem mudar a maneira de pensar negativo para o positivo. Para fazer isso, é preciso mudar suas atitudes em relação à pessoas e situações”. Segundo o psicólogo, para haver mudanças é preciso se empenhar para que decisões conscientes aconteçam. Uma das estratégias para essa mudança é a ‘força mental’ defendida pelo Dr. Norman Vincent Peale: “Repetir muitas vezes ao dia: posso mudar, estou mudando e vou continuar mudando para melhor, pois influenciará o cérebro e este gerenciará um comportamento diferenciado e positivo”. O que fazer para administrar melhor o tempo para ter melhor qualidade de vida? Arranje tempo para o seu corpo e mente: Diante de tantos desafios existentes, a preocupação com a sobrevivência se torna inevitável. Aí vem a correria que termina gerando devastador desgaste no corpo e na mente e quando se percebe a doença já tomou conta e isto é evidenciado no cansaço crônico, nas palpitações cardíacas, nas dores na coluna, nas enxaquecas, etc. Assim, é preciso tomar uma inadiável decisão: arranjar tempo para o corpo e para a mente. Mas o que fazer? Como fazer? Se não há tempo para estar em uma academia “malhando”, após o trabalho, chegando a casa, imediatamente, troque a roupa de batalha: a profis-
sional pela informal. Coloque uma bermuda, alongue-se e vá andar por 30, 40 minutos ou o tempo que dispuser. Caso tenha disposição, faça quantos abdominais aguentar. Outra decisão: arranje tempo para ler. Não uma leitura qualquer, mas aquela que fará diferença em sua vida na próxima semana, mês ou ano. A leitura faz a diferença mudando pensamentos e comportamentos. Se o seu intervalo de almoço é de duas horas, dedique meia hora à leitura; caso só tenha uma hora, use 15 minutos para se tornar uma pessoa mais interessante. E nos finais de semana, não descuide: leia meia hora diariamente (no mínimo). Ah! Escolha 10 minutos para ouvir boa música. Se houver mais tempo disponível, parabéns: você estará entre as pessoas que terão menos doença durante a vida! Arranje tempo para cuidar da alma: Corremos tanto, sacrificamos nossos corpos por tantas coisas que julgamos necessárias... Mas tudo isto leva-nos a outra realidade: esquecemo-nos de que somos matéria dotada de espírito. Isto nos diferencia dos demais animais e, por termos sentimento, há algo de divino dentro de nós. É impossível esquecer isto! Mas esquecemos. Assim, dedique um tempo à sua alma: separe um tempo na semana para meditações, orações, cânticos, cultos e leituras devocionais. Uma boa oportunidade para isto é frequentar uma igreja, um templo, uma organização religiosa, e dedicar-se a vivenciar as necessidades da alma. É bom lembrar que cuidar da alma é também visitar os asilos, orfanatos, hospitais, centros de convivências de dependentes, etc. E quando a sua alma estiver revigorada, você terá energia extra para tudo o mais que necessitar com excelente produtividade. Alguns estudos mostram que pessoas, ao redor do mundo, que
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entre as recomendações dadas por Paulo aos efésios, salientamos uma: “Remindo o tempo, porque os dias são maus” (Efésios 5.16). Dentre as possíveis versões deste texto de Efésios, prefiro a que transcrevi acima. Por duas razões. A primeira afirma que os dias são maus. O conceito “os dias” leva-nos ao problema do tempo, em contraposição à eternidade de Deus. Nós vivemos no tempo, mas, quando nos transformamos em filhos de Deus, adquirimos nossa entrada para a eternidade.
Quando vier o final dos tempos, viveremos com o Deus eterno. A condição para tudo isso é a redenção do tempo. Enquanto estamos no tempo, temos a oportunidade de aceitar o senhorio do Cristo em nossa vida. O entrar de Cristo em nossa vida é o que nos permite “remir o tempo”. Começando este processo em nossa vida, vivenciamos a espiritualidade que Cristo nos concede e somos libertados das prisões do tempo, do pecado, da morte. Ao viver “em Cristo”, começamos a viver, já aqui na Terra, a profundidade da vida eterna.
tiveram muito sucesso foram aquelas que doaram algum tempo à sua alma em meditações, visitações e orações. E o equilíbrio foi tão visível que deixaram marcas inconfundíveis na humanidade para toda a eternidade. O apóstolo Paulo, um dos gigantes do cristianismo, muito preocupado com o fator tempo, escreveu aos seus irmãos em Éfeso: “procurem usar muito bem o tempo...”. Mais tarde, escrevendo ao grupo que estava na Galácia, registrou: “enquanto temos tempo, façamos o bem...”. E, num ato de coragem e sabe-
doria, escreve aos cristãos de Colossos: “Andai em sabedoria, usando estrategicamente o tempo disponível...”. Tempo é investimento de qualidade. Bem, se a vida é feita de tempo, não a desperdicemos em atividades sem qualquer tipo de planejamento. Assim, mais tarde, quando estiver com mais idade, você orgulhosamente se lembrará que viveu a vida aproveitando cada oportunidade e jamais se lamentará, antes trará dentro de si as lembranças que serão as marcas incontestáveis de todas as realizações!
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PARÁBOLAS VIVAS
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João Falcão Sobrinho
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Paulo Cezar Membro da Igreja Memorial Batista de Brasília
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m sermão dominical o pastor Rubens da Costa Monteiro usou a expressão acima significando que para ir longe, na evangelização e na vida cristã, é necessário ter estado ou estar perto do Mestre. Os discípulos estiveram aos pés de Jesus durante alguns anos, tempo durante o qual se prepararam para sair e revolucionar o mundo. O mundo, nosso país em particular, é responsabilidade pessoal de cada um de nós. Podemos até não cumprir o mandato recebido. Mas não podemos negar sua imperiosa pertinência, até pela autoridade absoluta do mandante. Nosso país está a carecer, de modo ensurdecedoramente gritante, de profundas reformas estruturais, abrangendo praticamente todos os aspectos da nacionalidade - saúde, educação, ciência e tecnologia, trabalho, previdência social, dentre tantas outras. Deus arquitetou e construiu um belo país, dotando-o de todos os elementos necessários para receber uma grande nação. Mas a nação brasileira não tem correspondido às aspirações do Criador. Quero destacar algumas evidências apenas: educação de nível muitas vezes sofrível e, em geral, deficiente, talvez a última das prioridades nacionais; sistema de saúde sucateado; previdência social absolutamente injusta; diferenças sociais gritantes e humilhantes; tsunami avassalador de corrupção avançando, aniquilador, e sobre todos os entes, de órgãos e instituições da Federação. Porém, o mais decepcionante e assustador: a indesculpável indiferença, muitas
vezes coonestação, do povo sofrido e desrespeitado, em relação ao descalabro geral. Creio que estamos a inverter a ordem das letras da expressão BRIC. Seria mais real se a sigla fosse CIRB? Ou apenas CIR? Nenhum país tornou-se grande e respeitável sem que seu povo fosse grande e respeitável. Como exigir respeito internacional se nós mesmos não nos respeitamos?! Onde está o amor à pátria que Deus nos deu? Não interessa amor platônico. Há que ser amor real, expresso em pensamentos, palavras e ações. E sacrificial, se for preciso. Que tal os cristãos, a começar pelos batistas, acordarem da secular nostalgia, do cultural torpor, se conscientizarem do proverbial descaso com a coisa pública, e se organizarem para tomar posse real deste país? Nossa indiferença pode entregá-lo (já não está acontecendo?) à voracidade de alienígenas e de nativos que não amam sua terra natal e baseiam seus atos no princípio nefando da ausência de princípios. Somente quem aprendeu perto de Cristo pode sair para longe a levar a única semente provida do DNA que pode fazer renascer a árvore da dignidade nacional, tão vilipendiada, atacada diuturnamente pelas motosserras e queimadas dos aproveitadores desprovidos de amor próprio e à própria descendência. É preciso nos indignar! É preciso reagir e agir! Nenhum país tornou-se grande, e respeitado interna e externamente, sem que a nação acordasse e resolvesse impor sua vontade legítima de tornar-se grande e respeitada. Que país vamos transmitir às novas gerações de brasileiros?
enedito, o Benê, entende de motor de carro como se tivesse doutorado em engenharia automotiva. Trabalhou por vários anos na oficina do Glicério, atraindo para lá muitos clientes, dos quais sempre se tornava amigo. Certo dia, o Glicério colocou um latão nos fundos da oficina e disse aos mecânicos que de cada carro que entrasse no galpão, eles deveriam tirar cinco litros de gasolina, alegando que era para lavar as peças durante os consertos dos respectivos automóveis. Num sábado, Benê precisou ir à oficina e viu algo que o deixou boquiaberto: O dono da oficina estava passando a gasolina do latão para o seu próprio carro. Ele se aproximou do patrão e foi franco e direto: “Chefe, eu não concordo com o que o senhor está fazendo. O senhor está abastecendo seu carro com a gasolina tirada dos carros dos clientes. Isso é roubo e eu não aceito isso. Se o senhor vai continuar fazendo assim, pode procurar outro mecânico porque eu aqui não fico”. Glicério ficou muito aborrecido, suas mãos tremeram e ele disse: “Cara, você está totalmente fora da realidade. No Brasil, todo mundo rouba de todo mundo”. O mecânico respirou fundo, e respondeu: “Olha, chefe, eu nasci de pai e mãe pobres, mas eles me ensinaram a nunca pegar nada que não me pertencesse. Um dia eu cheguei em casa com um pião, minha mãe me pergun-
tou onde é que eu o tinha arranjado; eu disse que um vizinho me tinha dado e ela foi lá perguntar ao homem se era verdade; ele disse que sim e só então minha mãe me deu o brinquedo. Aquilo marcou muito a minha vida. A gente usava roupa remendada, mas nunca pegava nada de ninguém e eu gosto de ser assim. Não é porque todo mundo rouba que eu vou concordar em roubar dos meus fregueses”. Enquanto ele falava, o patrão continuava a transpor a gasolina do latão para o seu carro. “Se você quer ir embora, pois vá”, disse o dono da oficina, zangado. Logo na segunda feira, Benê chegou e nem trocou de roupa. Acertou as contas com o chefe, pegou suas coisas e saiu. Logo encontrou uma oficina de pintura e lanternagem onde havia algum espaço e acertou com o dono montar ali uma oficina mecânica. Aos poucos, foi comprando as ferramentas e começou a trabalhar. Logo a notícia se espalhou e os antigos clientes da outra oficina começaram a levar seus carros para o Benê. Ninguém jamais ficou sabendo do ocorrido, mas todos confiavam na palavra e na competência do Benedito. Nunca lhe falta serviço, aliás, é preciso ligar para ele e agendar o trabalho antes de levar o carro, como Carlos Henrique e eu fazemos. Essa é uma história verídica, embora os nomes dos envolvidos sejam outros. É a história de um homem que
optou pela ética, pela honra, que preferiu perder o emprego, mas não perdeu sua dignidade pessoal nem sua paz. Há oficinas mecânicas que cobram por serviços que não foram feitos (já aconteceu comigo e o mecânico me chamava de irmão!), outras vezes colocam peças usadas e cobram o preço de peças novas. Nosso amigo Benê é conhecido por não fazer nada disso e Deus o tem ajudado. Num momento quando vemos ministros de estado, senadores e deputados sendo condenados por praticarem toda a sorte de improbidades, quando parece que o despudor já se tornou endêmico, já se generalizou, como disse o proprietário daquela oficina, quando parece que a desonestidade está no sangue dos brasileiros, nem mesmo aqueles homens públicos que se dizem evangélicos e até pastores e “bispos” escapam da generalização do conceito de Glicério, é bom saber que ainda há homens dignos neste país, que preferem perder o emprego a vender sua honra pessoal. Parece que cada vez menos pessoas no Brasil são as que podem deitar a cabeça no travesseiro e dormir em paz com sua consciência. A maioria se deixa levar pela ganância, pelo amor ao dinheiro que, disse o apóstolo Paulo, é raiz de todos os males. A ética nos negócios é parte essencial do verdadeiro evangelho. Pratiquemos a ética bíblica e tenhamos a consciência em paz.
Associação dos Diáconos Batistas do Brasil XIV Assembleia Anual - 2013
Convocação O presidente da ADBB - Associação dos Diáconos Batistas do Brasil, no uso de suas atribuições e na conformidade do estatuto, convoca os diáconos e diaconisas associados para participarem de sua XIV Assembleia Anual, conforme segue: Data: quarta-feira, 23 de janeiro de 2013. Hora: 8h às 18h. Local: Centro de Convenções de Sergipe Ministro José Hugo Castelo Branco - Auditório Atalaia. Avenida Prefeito Heráclito Rollemberg, 4010, Aracaju – SE. Recife, 12 de novembro de 2012. Dc. Lyncoln Araújo Presidente da ADBB
6 vida em família
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Gilson e Elizabete Bifano
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ezé, nossa diarista, entra em nosso lar todas as segundas e quintas-feiras. Há mais de 10 anos nos ajudando em casa, faltou apenas um dia. Porque estava doente. Zezé é uma crente fiel, sempre alegre e disposta para trabalho. Sua presença enriquece o lar dos Bifanos. Casada com Edilson, forma um casal especial. Mas para Zezé, Edilson é o “Fofo”. Um dia desses ela me contou uma história interessante. Não tenho o talento do meu professor pr. Falcão Sobrinho, colega de coluna do Jornal Batista, para descrever as histórias e transformá-las em Parábolas da Vida. Mas vou tentar. Fofo gosta muito de farofa. Um dia chegou para Zezé e expressou o desejo de levar, em sua marmita do dia seguinte, uma gostosa farofa que só ela sabe fazer. Como se amam muito, Zezé fez, já no final do dia, a gostosa iguaria de Manihot esculenta (nome cientifico da mandioca). Ambos foram dormir e a farofa ficou ali prontinha, separada, para ser levada junto com a marmita e na hora do almoço ser saboreada pelo maridinho. Como era quarta-feira, dia de folga, Zezé acordou um pouco mais tarde. Para sua surpresa, Fofo tinha esquecido de levar a farofa. Ao ver a farofa ali, ligou para ele e disse “mas Fofo você esqueceu a farofa!”. “Não diga!”, expressou o Fofo do outro lado da linha. “Mas não tem problema não. A noite eu como”, finalizou ele. Zezé não pensou duas vezes. Se arrumou, saiu de Belford Roxo, cidade situada na Baixada Fluminense, pegou um ônibus de sua casa até a estação, de lá, de trem, foi até a estação do Maracanã, no Rio. Depois pegou outro ônibus e foi até o bairro da Tijuca, onde Fofo trabalha, como porteiro, para levar a farofa e assim agradar seu marido. Quando ele a
viu, não acreditou. Depois de entregar a farofa, Zezé fez o mesmo trajeto de volta para casa. Pelos meus cálculos, da saída de sua casa até o retorno, deve ter gasto umas três ou quatro horas. Fofo poderia comer sem farofa naquele dia ou ir num desses restaurantes a quilo e comprar cem gramas. Mas Zezé fez algo inesquecível para seu marido e para o seu próprio casamento. Se perguntássemos a Gary Chapman que linguagem Zezé usou para expressar seu amor ao Fofo, certamente diria que foi “atos de serviço”. Zezé, ao tomar a decisão de se deslocar da Baixada Fluminense e ir até o bairro da Tijuca, no Rio de Janeiro, não levou apenas um pote de farofa; depositou uma tonelada de cimento para fortalecer seu casamento. Custou algumas horas do seu descanso no dia de sua folga como diarista, um pouco dos seus limitados recursos financeiros, mas deu uma grande lição do que devemos fazer para manter um casamento e fazer com que a relação seja estável e resistente ao divórcio. Quando ela me contou esta história lembrei-me de uma reportagem da revista Veja, há muitos anos, que reportou as razões dos casamentos duradouros. Uma senhora disse que uma das razões de ter ultrapassado a casa dos 50 anos de casamento estava num gesto semanal de seu marido. Uma vez por semana, ele se dirigia a padaria e comprava uma empadinha para sua amada. Na mesma padaria onde eles comeram a primeira empadinha, ainda como namorados. Um dia, quando perguntarem ao Fofo porque está há tanto tempo casado com a Zezé ele vai responder: “Um dia ela levou uma farofa para mim, quando eu menos esperava”. Casamentos duradouros e felizes são feitos dessas e outras pequenas demonstrações de amor.
Cleverson Pereira do Valle Pastor da PIB em Artur Nogueira Presidente do COMEAN
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ala-se muito em prosperidade, multidões estão à busca dela. Filas e filas nas casas lotéricas em busca de riqueza, por outro lado milhares de pessoas adentram às igrejas que pregam a teologia da prosperidade pelo mesmo objetivo. O que está errado, a prosperidade não é benção de Deus? Porque tanta crítica quanto a essa teologia? Claro que a prosperidade vem de Deus, quando leio o
Salmo primeiro sou desafiado a ter prazer na lei do Senhor e na sua lei meditar dia e noite. Sabe qual a consequência disso? Quem busca a Deus de coração será como a árvore plantada junto às correntes de águas, a qual dá o seu fruto na estação própria, e cuja folha não cai; e tudo quanto fizer prosperará. O que está errado? Errado é limitar a prosperidade apenas ao dinheiro, errado é fazer barganha com Deus, errado é exigir de Deus, errado é dar para ter em dobro, no aspecto apenas material. Prosperidade é vida completa com Deus. Quem anda com Deus é próspero.
Não se trata de dinheiro, trata-se de paz interior, vida bem vivida com a certeza que o amanhã está garantido. Jesus veio para nos dar vida completa, vida cheia de significado e próspera. A prosperidade vem na vida daquele que busca a Deus pelo que Ele é e não pelo o que ele dá. Temos que entender que a vida próspera é estar no centro da vontade de Deus. O meu desafio para você que está lendo este artigo é, creia no Senhor Jesus e comece a desfrutar desta vida que só Ele oferece.
Convocação à 93ª Assembleia da Convenção Batista Brasileira O Sr. Presidente da CONVENÇÃO BATISTA BRASILEIRA, Pr. PASCHOAL PIRAGINE JUNIOR, no desempenho de suas atribuições, de acordo com o ESTATUTO, art. 5º § 1º, art. 9º inciso II e REGIMENTO INTERNO, art. 6º § 3º, CONVOCA as Igrejas Batistas do Brasil, a ela filiadas, a fim de enviarem os seus mensageiros, devidamente credenciados, para a 93ª Assembleia Ordinária da CBB, a realizar-se na cidade de ARACAJU – SE, entre os dias 25 e 29 de janeiro de 2013, constando do programa oficial a reforma do Estatuto e do Regimento Interno da Convenção Batista Brasileira e, também, a alteração dos estatutos das organizações: Convicção Editora, Associação Evangélica Denominada Batista no Rio de Janeiro, Junta de Mocidade, Associação dos Diáconos Batistas do Brasil e Associação dos Educadores Cristãos Batistas do Brasil, em decorrência da mudança de denominação e/ou da sede. Rio de Janeiro, 08 de novembro de 2012. Pr. Paschoal Piragine Junior Presidente
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missões nacionais
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Feriadão para Jesus Fotos Sélio Morais
Marize Gomes Garcia Redação JMN
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o feriado de 15 de novembro, 54 irmãos saíram de Campinas e outras cidades de São Paulo, liderados pelo Dr. Silvio Servin – missionário voluntário da JMN, para realizarem uma viagem missionária ao Rio de Janeiro, mais precisamente à comunidade da Mangueira. A viagem é resultado do ministério do Dr. Silvio que é mobilizar profissionais voluntários da área da saúde a fim de organizar grupos para atender as demandas dos campos missionários de nossa Pátria e “plantar o vírus de missões no coração dos participantes”. A primeira viagem organizada foi à Ilha de Marajó a fim de atender os ribeirinhos da região, com um grupo de 20 pessoas de seis igrejas, no mês de junho. Ao tomar conhecimento sobre a dificuldade de conseguir médicos no Rio de Janeiro para prestar atendimento voluntário em projetos missionários, Dr. Silvio e sua esposa Hilda aceitaram o desafio de mobilizar voluntários para auxiliar o projeto dos missionários Wagner José dos Santos Oliveira e Eliane Felix Vieira que atuam na Mangueira. A ideia era vir, naquela ocasião, com dois ou três carros, mas em virtude da adesão de muitos voluntários, alugaram um ônibus para trazer 52 voluntários no mês de outubro, que ficaram hospedados na Quarta Igreja Batista do Rio de Janeiro, Pr. Lúcio Paulo Paez Barreto. Na primeira viagem, o grupo prestou atendimento em um espaço cedido pela associação de moradores, mas ao conhecer a congregação no Sinimbu e o trabalho que os missionários realizam com crianças no prédio abandonado do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) - área hoje habitada por famí-
Grupo de voluntários na congregação no Sinimbu
lias que vivem em condições subumanas, resolveu retornar antes do Natal. Desta segunda vez, 52 voluntários representando 11 igrejas evangélicas, retornaram trazendo também mais doações na tentativa de amenizar a dura realidade vivida naquele local. “Já fomos a favelas, mas as condições encontradas ali são subumanas. As pessoas vivem em meio ao esgoto, com ratos e porcos dividindo o mesmo espaço. É uma visão impressionante, aquelas pessoas jogadas no lixo, e tudo numa avenida. Não é um lugar escondido, distante que ninguém vê. Todos os dias muitas pessoas passam por aquele local”, compartilhou Hilda, que elogiou o trabalho que os missionários têm feito com as crianças que mesmo com carência, estão plantando valores cristãos no coração dos pequeninos. A situação do local deixou marcas no coração de todos os participantes que esperam poder fazer ainda mais por aquelas vidas. A jovem Patrícia Borges, da Igreja Quadrangular Jardim Nilópolis, SP, quando deixou o prédio do IBGE, saiu em lágrimas, imaginando o que iria acontecer depois que saíssem
de lá, se algo iria mudar, mas afirma que a experiência da primeira viagem missionária de sua vida foi maravilhosa e leva um aprendizado. “A gente dá mais valor ao que tem e reclama menos, nos preocupando mais com o próximo, às vezes tem gente do nosso lado e a gente olha muito para o nosso umbigo e não para o que o próximo está precisando”. Outra integrante do grupo foi Rosânia Louvatto, que participou das três viagens missionárias mesmo não sendo da igreja. Enfermeira, amiga do Dr. Silvio e com o desejo de ajudar, tem participado e o fato dos crentes a aceitarem mesmo sendo ela criada no espiritismo, chamou sua atenção. Durante a viagem, no projeto missionário do Sinimbu entregou a vida para Jesus e agora diz não ser mais uma voluntária, mas missionária. “A partir do momento que você vai para a primeira missão é uma semente que é plantada, um vírus que se espalha e a gente não para mais”, testemunhou à Igreja Batista Missionária do Maracanã – Pr. Alexandre Aló (igreja hospedeira do grupo nesta segunda viagem), no
domingo pela manhã. Rosânia também ficou impactada com a grande diferença social existente. “Existem pessoas perdidas dentro de uma urbanização imensa – IBGE, pessoas esquecidas do mundo. Existe uma escola de samba imensa na frente (Mangueira), até comentei que se depender de mim ela nunca mais ganha, porque é um absurdo você ter um potencial tão alto, tão grande, com pessoas atrás de você morrendo de fome, vivendo no lixo”. O casal de dentistas, Marcos e Sônia Bortoluzzi, também participou de todas as viagens, mas nas duas últimas vieram acompanhados dos filhos Lucas (10 anos) e Matheus (15 anos), para que vissem uma realidade diferente da deles, pois uma coisa é ouvir falar do que foi feito, mas outra é ir e ver o que está acontecendo e se dedicar. “Às vezes a gente pensa que eles estão ali apenas brincando, perto da gente, mas eles estão vivendo a missão também”. Nesta ocasião, Lucas testemunhou de Jesus para um menino, ao abrir mão de um pão em favor dele. Ao ser questionado pelo menino por que não havia aceitado o pão, disse: “porque
eu tenho um Deus que me dá o que eu preciso”. O menino indagou que Deus era esse e ouviu: “o Deus verdadeiro que está no céu e que supre todas as nossas necessidades”. “Usando as palavras dele, ele estava evangelizando. Estamos vendo a obra, eles participando e crescendo, vivendo a Palavra e não só ouvindo falar. Matheus apesar de mais tímido, também participa trabalhando com as crianças, ajudando na equipe de recreação”, compartilhou a mãe feliz de ver os filhos envolvidos com a obra de Deus. Marcos Bortoluzzi, impactado pela carência, principalmente emocional, das crianças que vivem na Mangueira, afirmou que participar das viagens tem feito com que aprenda que precisamos depender cada vez mais de Deus. “A partir do momento que você está na vontade de Deus, as coisas acontecem. E quando você visualiza pessoas que não conhecem a Deus e você consegue levar libertação e uma palavra de esperança, isso é gratificante, isso é maravilhoso”. Na hora da despedida, Dr. Silvio compartilhou: “Tem gente que veio porque é legal viajar; porque veio com papai e mamãe; porque queria ajudar alguém apenas; porque ouviu falar que é muito legal esse pessoal que viaja, mas todos estão voltando com o vírus de missões plantado nos seus corações. Quem voltar, não vai voltar somente porque quer ajudar, porque você pode ajudar num posto de saúde, mas quando você ajuda levando a palavra de Deus, permitindo que você seja um veículo para que a palavra seja plantada nos corações, é totalmente diferente”. Se você deseja fazer parte deste grupo ou ser um multiplicador neste trabalho de mobilizar pessoas, faça contato com silvio.servin@ missoesnacionais.org.br .
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Batistas do Vale do Ribeira realizam a 67 Assembleia Anual e refletem sobre igrejas relevantes neste tempo Edmilson de Morais Lara Pastor da PIB de Peruíbe
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AIBAVAR (Associação das Igrejas Batistas do Vale do Ribeira) realizou nos dias 02, 03 e 04 de novembro, no templo da Igreja Batista Central de Cajati sua 67ª Assembleia Anual com a participação de 27 igrejas, das 34 arroladas nesta Associação. As 27 igrejas participantes enviaram seus mensageiros credenciados que receberam o “Kit do Mensageiro” contendo uma linda pasta com o Livro do Mensageiro, caneta, Revista da Bíblia, e outros materiais informativos, e tiveram a oportunidade de participar também dos momentos deliberativos da Assembleia, apreciando os relatórios, nomeação de Comissões de Trabalho, e votação das matérias apresentadas pelos Relatores das Comissões, bem como a votação na eleição da nova Diretoria. A Assembleia foi presidida pelo pastor Edmilson de Morais Lara (PIB de Peruíbe) e seus parceiros da mesa diretora: Pr. Claudinei Fernandes Paulino da Silva (SIB de Jacupiranga) – 1º Vice-Presidente; Pr. Hélio Silva da Rocha (PIB de Registro) – 2º Vice-Presidente e Pr. Joel da Silva Jr. (MB de Cananéia) – 1º Secretário. Esta Assembleia foi marcada pelo envolvimento dos membros de diversas Igrejas Batistas de nossa região que aproveitaram a ocasião para cultuar a Deus através da adoração e comunhão,
tornando-se momentos de grande edificação espiritual na vida de todos os participantes. O tema da Assembleia foi: “Igrejas Relevantes neste Tempo”, cuja divisa foi baseada em Mateus 5.16 que diz: “Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem vosso Pai, que está no céu”. Tivemos a alegria de receber como Orador Oficial o pastor Hilquias da Anunciação Paim (Pastor da IB Lindóia, em Curitiba e 1º Vice-Presidente da Ordem dos Pastores Batistas do Brasil), que foi instrumento de Deus para abençoar nossas vidas através da exposição da Palavra de Deus abordando o tema que lhe foi proposto. Além das mensagens inspirativas que ouvimos nos cultos da noite pelo pastor Hilquias da Anunciação Paim, tivemos a alegria de promover no sábado à tarde Workshop com os seguintes temas: “A Relevância do Ministério de Sonoplastia na Igreja” (Preletor: Antonio Carlos Vieira Paulino, da PIB de Curitiba); “A Relevância do Ministério com Surdos na Igreja” (Preletora: Carla R. P. de Oliveira Cândido, da PIB de Jacupiranga); “Ministério Infantil um desafio que agrada o coração de Deus” (Preletora: Liziane Oliveira G. Paulino, da PIB de Curitiba); “Ministério de Louvor Relevante neste Tempo” (Preletora: Roselian da Luz, da PIB de Curitiba) e “Ministério Pastoral Relevante neste Tempo (Preletor: Pr.
Hilquias Paim, da IB Lindóia, Curitiba) com grande participação dos líderes das igrejas participantes. Na programação tivemos a participação musical de diversos grupos musicais: Conjunto das Igrejas Batistas de Cajati; Conjunto Feminino da SIB de Jacupiranga; Conjunto Masculino da SIB de Jacupiranga; Lucas, da IB Cachoeirinha; Conjunto Masculina da IB de Lavras; Coral da IB de Jacupiranguinha; Coral da IB de Cachoeirinha; Hanna e Sara Brito e grande Coral da JUBAVAR (Juventude Batista do Vale do Ribeira) que abrilhantou o evento. Outro fato marcante nesta Assembleia foi a realização da Tarde de Autógrafos e Lançamento dos Livros “Cristologia Protestante na América Latina – Uma nova perspectiva para a reflexão e o diálogo sobre Jesus”, escrito pelo pastor Alonso Gonçalves, da IB de Pariquera, em Açú, e, “Espiritualidade em Dostoiévski – Cristo e liberdade na obra de Fiódor Dostoiévski”, escrito pelo pastor Claudinei Fernandes Paulino da Silva, da SIB de Jacupiranga, ambos pela Editora Arte Editorial, com a presença do Diretor e Editor da Arte Editorial, pastor Magno Paganelli, que com muito orgulho fez a apresentação dessas obras e a importância desses autores no mercado editorial. Após a apresentação das obras os escritores deram autógrafos àqueles que tiveram a oportunidade de adquiri-los. No domingo pela manhã tivemos um Culto Missioná-
rio com a presença do pastor Helder Didoff, Coordenador da JMN no Estado de São Paulo e testemunho do missionário Ronaldo, da Junta de Missões Mundiais. Foram momentos de grande edificação e desafios missionários! No domingo à tarde, dentre os vários assuntos deliberativos que foram tratados em pauta, destacamos a eleição da nova Diretoria, que ficou assim constituída: Presidente: Pr. Claudinei Fernandes Paulino da Silva, da SIB de Jacupiranga; 1º Vice-Presidente: Pr. Jeriel de Oliveira Brito, da IB da Pedreira; 2º Vice-Presidente: Pr. Eduardo Brasil dos Santos, da IB de Eldorado; 1ª Secretária: Regiane C. C. Tavares Alves, da PIB de Jacupiranga; 2º Secretário: Irene Antunes, da PIB de Cajati; 1º Tesoureiro: Luiz Félix (reeleito), da PIB de Jacupiranga; 2º Tesoureiro: Edson Soares de Camargo, da IB Central de Cajati. A nova Diretoria foi empossada no domingo à noite no culto de encerramento, sendo a oração de posse feita pelo pastor Hilquias da Anunciação Paim, e a transição feita pelo pastor Edmilson de Morais Lara, que com muita alegria transfere a responsabilidade ao novo Presidente, pastor Claudinei Fernandes Paulino da Silva para dar continuidade aos grandes desafios que a AIBAVAR tem em nossa região. Agradeço o apoio e compreensão que recebi dos irmãos da Primeira Igreja Batista de Peruíbe pelas ausências do seu pastor em
atender a Associação nesses dois anos de mandato, ora em reuniões, ora em eventos, ora em atendimento às Igrejas que estão sem pastor; agradeço a Deus pela bênção de poder servir ao Senhor e à nossa Denominação Batista. Agradeço aos irmãos da Igreja Batista Central de Cajati que com muito carinho e dedicação não mediram esforços para organizar e receber o povo batista do Vale do Ribeira pela décima vez em sua história (1982, 1985, 1992, 1993, 1997, 2999, 2005, 2006, 2009 e 2012), nesses três dias de grande celebração e adoração ao nosso Deus. Valeu o esforço dos irmãos! Agradeço aos meus pares de Diretoria que me ajudaram e andaram sempre juntos comigo trabalhando e visando o crescimento do trabalho batista nesta região com os seus mais diversos desafios. Hoje, a A IB A V A R tem cumprido o seu papel em servir às igrejas promovendo a cooperação entre as Igrejas Batistas desta região para que elas cumpram a sua missão a fim de que tenham um ministério relevante dentro de sua comunidade, e ao mesmo tempo, através da cooperação entre as suas associadas, angariar meios e recursos para tornar a presença batista relevante no Vale do Ribeira. Parabéns ao povo batista do Vale do Ribeira pelo maravilhoso trabalho que temos realizado para a glória do nosso Deus!
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Homens da Promessa impactam Recife Núcleo de Comunicação Audiovisual da IB em Campo Grande, Recife, PE
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os últimos dias 1 e 2 de novembro de 2012, a cidade do Recife foi impactada pela inauguração do ministério Homens da Promessa. Um ministério voltado ao cuidado espiritual e ministerial dos homens de Deus, criado para ser um parceiro das Uniões Masculinas Missionárias de Homens Batistas do Brasil e de outros ministérios que trabalham no cuidado com homens de Deus, a exemplo do Desperta Jó, cujo pastor Francisco Dias também participou de sua organização junto ao pastor Spartacus e pastor Sérgio. Em uma iniciativa do ministério de homens da Igreja Batista em Campo Grande e Igreja Batista em Afogados, ambas situadas na cidade de Recife – PE, cerca de 200 homens participaram do Primeiro Congresso do Ministério Homens da Promessa e lotaram o auditório do Colégio Presbiteriano Agnes Erskine, na Av. Rui Barbosa, em Recife. Foi um tempo de quebrantamento, testemunhos, oração, troca de experiências, palestras riquíssimas e um louvor abençoado, dirigido pela Equipe de Louvor IBCG, sob o comando do ministro de música Marcelino Monte, que marcaram a vida de cada um dos participantes.
Visão Espiritual e dando seu rico testemunho de vida. Na manhã do dia 2 de novembro o Dr. Pr. Esdras Gaspar, Diretor do UNICORDIS, falou sobre como controlar o estresse na vida do homem de Deus à luz da Bíblia. Na tarde do dia 2 de novembro o Dr. Min. Joás Henrique – MBA em Finanças e Superintendente da HEBRON trouxe a rica palestra sobre o papel que Deus planejou para o dinheiro e as riquezas na vida do homem de Deus e, no encerramento do Congresso, o pastor das duas Igrejas organizadoras e Mestre em Psicologia Pr. Francisco Dias, trouxe uma mensagem desafiadora sobre o “Papel do homem de Deus e seus desafios no Século XXI”. Uma mensagem impactante que levou cada homem a renovar seu compromisso com Deus. O Congresso conseguiu reunir representantes de 24 igrejas batistas do Recife e região metropolitana e foi um marco em nossa cidade. Ao final do Congresso, todos os participantes já fizeram sua pré-inscrição para o Segundo Congresso em 2013. Que Deus seja louvado e que as mais copiosas bênçãos do Senhor recaiam sobre todos os homens de Deus espalhados pelo mundo, para que sejam Homens da Promessa. Cumprindo O Congresso que teve por preletores o Dr. Presb. Jo- Farmacêuticas HEBRON, promessas feitas à Deus, à tema: Desenvolvendo a Vi- simar Henrique – Diretor na primeira noite, falando sua família, à Igreja e a si são Espiritual, teve como Presidente das Indústrias sobre o desenvolvimento da mesmo.
Alicerçados no amor
Haroldo Tavares de Sá Pastor da PIB em Vila Guarani
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urante todo mês de outubro foi comemorado o 42º aniversário da PIB em Vila Guarani, na zona leste da capital paulista. A programação contou com a participação dos irmãos da orquestra evangélica unida, do conjunto masculino da Igreja Batista em Vila Diva, da irmã Lilian Araujo, do ministério Ágape de dança e coreografia da
Igreja Batista em Vila Primavera, do irmão Leonardo Calegaro, das irmãs Natália e Andressa Rodrigues, e do Triad coral. Foi realizado o “culto dos talentos”, uma oportunidade para os membros da Igreja e para as crianças apresentarem suas habilidades na música, poesia, ensino, culinária, etc, de modo bem informal. Um momento de muita alegria e comunhão! Foram mensageiros os pastores Ricardo Rodrigues, da igreja mãe em Vila Diva e o pastor Wagner Koller, da igreja avó, Ebenézer na Moóca.
Além de sublinhar a dependência de Jesus Cristo e de exaltá-lo por tantos anos de bênçãos, a história da igreja foi relembrada, ressaltando os valores que se construíram em cada fase vivida em meio a dificuldades e alegrias. Vídeos promocionais especialmente elaborados para este momento foram exibidos durante os cultos e disponibilizados no canal da igreja (<http://www.youtube.com/ user/PIBVilaGuarani>). Valores como a fé, a amizade, a evangelização, a alegria, a disposição, a hospitalidade, a fidelidade, o zelo,
a sabedoria, o compromisso, a paz e a coerência foram identificados como marcas da igreja e doze irmãos foram escolhidos para serem guardiões destas qualidades. A igreja ganhou muitos presentes, como a belíssima participação do coro da Igreja Batista em Vila das Belezas num intercâmbio que teve o pastor Julio Holanda Pedrosa como mensageiro, e um site que estará pronto e disponível no endereço <www.pibvilaguarani.org. br> em janeiro de 2013, mas o maior presente foram os seus cinco novos mem-
bros, batizados no último dia 28 de outubro. Movida e motivada pelo Santo Espírito de Deus, a Igreja prossegue objetivando viver, expressar e compartilhar a esperança cristã, com alegria e fidelidade, de modo contextualizado e contagiante, em comunhão e unidade, cumprindo nossa razão de ser: a salvação, através da promoção do evangelho por gente que vive o evangelho. Todas as fotos destes momentos estão disponíveis na página da Igreja no Facebook (<www.facebook. com/PIBVilaGuarani>).
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Palavra do Rev. Dr. Timothy George*, Delegado Fraternal, da Aliança Batista Mundial, para a Assembleia Geral do Sínodo dos Bispos sobre “A Nova Evangelização para a Transmissão da Fé Cristã”. Um evento organizado pela Igreja Católica, que traz um estudo comum das condições da Igreja e a solução concorde das questões relativas à sua missão (Cidade do Vaticano, 16 de outubro de 2012).
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ossa Santidade, veneráveis membros do Sínodo, irmãos e irmãs no Senhor, Cumprimento-vos no nome de Jesus Cristo, o único salvador do mundo, e em nome da Aliança Batista Mundial, uma comunidade formada por 42 milhões de Cristãos servindo ao Senhor em aproximadamente 180.000 igrejas espalhadas em 120 países. Que um Cristão Batista seja convidado a participar e a falar neste Sínodo constitui um momento de importância histórica. Sou grato pela calorosa acolhida que me foi ofertada. Gostaria de enfatizar três pontos no que diz respeito à Nova Evangelização: Em primeiro lugar, os Batistas confessam, juntamente com todos os Cristãos, uma robusta fé no único Deus trino, o qual, em sua grandiosa graça e amor nos tornou participantes de sua vida divina por meio de Cristo Jesus, o Grande Evangelizador, que nos salva somente pela graça. Esta fé está baseada nas Santas e inspiradas Escrituras, a Palavra de Deus escrita, especialmente na fundamental confissão de São João, ho logos sarx egeneto, “e o Verbo
se fez carne, e habitou entre nós” (João 1.14). Já na obra Trinitate, Santo Agostinho fala das missões do Filho amado e do divino Espírito, que cumprem o plano de salvação do Pai. Como São Paulo declara em Gálatas 4.6: “Deus enviou aos nossos corações o Espírito de seu Filho”, nos alertando a clamar com as mesmas palavras que Jesus nos ensinou: “Pai nosso, Abba, Pai”. O Jesus ressurreto nos entregou a Grande Comissão para irmos a todas as nações, evangelizando, batizando e catequizando – fazendo tudo isso em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Ignorando-se esta fundamentação trinitária, todos os nossos planos e programas voltados a evangelização serão provados infrutíferos. O primeiro parágrafo do Instrumentum laboris nos lembra que a fé Cristã não é “simples ensinamentos, sábios provérbios, um código de moralidade ou uma tradição”. Mas sim um “encontro e relacionamento verdadeiros com Cristo Jesus, as Boas Novas e o maravilhoso presente de Deus para a humanidade”. Em segundo lugar, o Deus missionário que entregou à Igreja essa Comissão, também deu à ela um imperativo em favor da unidade Cristã. Nós não somente devemos proclamar as Boas Novas a todos os povos, mas fazê-lo de tal forma que a unidade e o amor entre o Pai e o Filho sejam visivelmente refletidos. “Como o Pai me enviou, também eu vos envio a vós”, disse Jesus. E também, “Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos, se tiverdes amor uns aos outros” (João 20.21; 13.35). A unidade Cristã
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não é um fim em si mesmo, mas está sempre a serviço da evangelização. Onde o nosso testemunho está fraturado, a nossa mensagem é desprovida de persuasão, senão inaudível. Batistas e Católicos diferem no que concerne a importantes assuntos eclesiásticos e teológicos, contudo, estamos compromissados a buscar um maior entendimento mútuo por meio de um processo onde dialogamos em amor e nos ouvimos com respeito. Um exemplo desta abordagem é o diálogo entre a Aliança Batista Mundial e o Conselho Pontifício para promover a unidade Cristã, que perdurou durante cinco anos, e resultou no relatório “A Palavra de Deus na vida da Igreja”, a ser publicado em um futuro próximo. Em sua encíclica, Ut Unum Sint, o Papa João Paulo II enfatizou a memória dos mártires como uma parte viva do nosso testemunho Cristão hodierno. Em uma visita à Basílica de São Bartolomeu alguns dias atrás, me foi mostrado o lindo ícone dos mártires cristãos, de leste a oeste, norte e sul, dos séculos XX e XXI. Fiquei muito comovido ao encontrar lá a imagem de dois Cristãos Batistas: o primeiro, um humilde crente que foi encarcerado e assassinado pelos comunistas na Romênia; o outro, Martin Luther King Jr., um pastor Batista de meu próprio país. Jesus orou ao Pai celeste que seus discípulos fossem um para que o mundo cresse. Como dantes o sangue dos mártires foi a semente da igreja, também agora o sangue dos mártires de hoje é a semente da unidade da igreja. Em terceiro lugar, ao longo de nossa história, os Batistas
têm sido campeões ardentes da liberdade religiosa, não apenas em favor próprio, porém para o benefício de todas as pessoas, em todos os lugares. Nos tempos recentes, a liberdade religiosa se tornou parte do discurso moral público, conforme reflete o Art. 18 da Declaração Universal dos Direitos Humanos, o qual cada Cristão pode e deve afirmar. Não obstante, antes de ser a liberdade religiosa um direito, ela é um dom; um dom arraigado no próprio caráter de Deus e no tipo de relacionamento para o qual Ele chama a todos. Conforme dispõe a Epístola a Diogneto “Em Deus não há violência” (Ep. Dg. 7:4). Essa verdade foi claramente refletida no Segundo Conselho Vaticano, onde muitos teólogos batistas estavam entre os observadores Protestantes. Na Declaração sobre Liberdade Religiosa, Dignitatis humanae, encontramos estas palavras: “Ainda que na vida do Povo de Deus, que peregrina no meio das vicissitudes da história humana, houve por vezes modos de agir menos conformes e até contrários ao espírito evangélico, a Igreja manteve sempre a doutrina de que ninguém deve ser coagido a acreditar” (DH 12). Hodiernamente, em muitos lugares, a liberdade religiosa está sob ataque de diversas formas – algumas óbvias e outras mais sutis. Todos os Cristãos que levam a sério o chamado de Jesus para evangelizar devem também se posicionar e trabalhar em conjunto para a proteção e o florescer da liberdade religiosa universal, tanto para indivíduos quanto para instituições de fé. Na Homilia de 11 de outubro, marcando o princípio
do Ano da Fé, o Papa Bento XVI usou a imagem de um deserto para descrever o mundo que somos chamados a evangelizar atualmente. De fato, somos confrontados por todos os lados por um ermo estéril de desorientação e desapego da fé. Existe um desertum ad extra – secularismo e relativismo, resultando em uma cultura de violência e morte. E há também um desertum ad intra – a agonia do isolamento e da solidão, abrindo alas à exasperação sentida por tantos em nossos dias. Entretanto, as Escrituras também nos lembram que foi precisamente no deserto onde surgiu João Batista para preparar o caminho do Senhor afirmando: “Eis o cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo” (João 1.29). O profeta evangelista Isaías afirmou que Deus fará o deserto se regozijar e desabrochar como uma rosa. E naquele lugar árido e seco correrão rios de águas vivas. Para aqueles que possuem um coração temeroso, Ele disse: “Seja forte, não tema! Aqui está o seu Deus” (Is. 35.1-6). Que o Ano da Fé e o Sínodo para a Nova Evangelização sejam um prenúncio à renovação do evangelho e renovador para a igreja e para o mundo atual. *O Rev. Dr. Timothy George é Reitor do Beeson Divinity School da Universidade de Samford (EUA) e dirige a Comissão de Doutrina e Unidade Cristã da Aliança Batista Mundial. (Tradução de D. B. Riker e D. E. Riker, respectivamente Reitor e Seminarista, Faculdade Teológica Batista Equatorial, Belém, PA.)
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missões mundiais
Estônia: o país menos religioso do mundo
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Willy Rangel Redação de Missões Mundiais
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Pr. Hans Behrsin, missionário na Letônia, esteve recentemente na Estônia, onde visitou o trabalho desenvolvido por missionários da terra nesta ex-república soviética, considerada o país menos religioso do mundo, segundo uma reportagem da rede britânica BBC. Na cidade de Tartu, a segunda maior da Estônia, Missões Mundiais mantém um missionário da terra que está plantando uma igreja, em um trabalho voltado principalmente para estudantes da universidade local, considerada a mais importante do país. “Durante um encontro com a liderança da igreja, fui apresentado a um jovem de 17 anos chamado Karlos. Contando-nos sobre o que Deus fez em sua vida, Karlos falou que vivia sem esperança e alegria”, relata o Pr. Behrsin sobre este jovem, que enfren-
Pr. Hans, Elaine, Rhaísa e Guilherme Behrsin, família missionária na Letônia
tou o trauma de ter a mãe e o irmão mais velho assassinados pelo seu próprio pai. “Ele viveu durante algum tempo com muitos traumas que somente foram aliviados quando aceitou a Jesus como seu Salvador e Senhor. Foi maravilhoso ver o que Deus pode fazer na vida de um jovem que agora compartilha sua fé com seus amigos na escola e na igreja”, explica o missionário. Em Tallinn, capital da Estônia, o Pr. Behrsin visitou
o missionário da terra Tonis Roosimaa, que serviu na China durante uma década. “Depois desse tempo, Deus o trouxe de volta à terra natal para plantar uma igreja no subúrbio de Tallinn. Ele tem alcançado um ótimo resultado”, conta o pastor. O missionário destaca que a Estônia é considerada uma das nações menos religiosas do mundo, segundo destacou uma reportagem da rede britânica BBC sobre uma pesquisa realizada pelo Instituto
Pr. Hans Behrsin visita missionários da terra na Estônia
Gallup, em 2009. À época, o estudo revelou que menos de 16% dos estonianos consideram que a religião desempenha um papel importante em suas vidas. “As pessoas são muito fechadas a qualquer tipo de religião. Contudo, não estamos aqui para pregar dogmas religiosos ou para fortalecer algum tipo de tradição ou liturgia, mas sim para pregar a graça, o perdão e o amor de Cristo. Temos a esperança que assim muitos irão ouvir o
Evangelho e recebê-lo como ele é verdadeiramente”, afirma o Pr. Behrsin. O missionário continua apoiando a plantação de igrejas na Letônia. “As lutas são grandes, principalmente no inverno. Temos planejado realizar em dezembro atividades evangelísticas com a temática do Natal, o que atrai algumas famílias. Ore para que novas pessoas venham a conhecer a Jesus nesta época”, finaliza o missionário.
Oportunidades em Botsuana Ailton de Faria Redação de Missões Mundiais
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casal missionário Pr. Fabiano e Patrícia Araújo, com os filhos Sara e Nathan, foram enviados para Francistown, Botsuana/África, no segundo semestre de 2012. Eles estão em plena atividade em seu campo missionário onde já iniciaram contatos através de visitas às vilas, igrejas e escolas. Botsuana é um campo cheio de contrastes e muitos desafios, mas os missionários buscam em Deus onde e como atuar. Fabiano informa que, num raio de 100 km, existem sete igrejas sem pastoreio, sem liderança e sem acompanhamento, pois não há crentes para discipulá-los. “Foi uma alegria ver os irmãos em Sebina, uma vila que fica a 55
km de Francistown; mas, infelizmente, estão sem pastor! Em Massunga, há um enorme templo para a realidade da África, mas são apenas quatro crianças e seis adultos”, disse o missionário. A liderança local pensa em fechar a igreja porque estão há anos sem pastoreio. Recentemente foi aberta uma creche na Igreja de Tutume, que fica a 45 km. Esse trabalho é uma boa oportunidade para os missionários investirem seus esforços. Tshethsebe é mais uma vila onde uma igreja está sem pastoreio e sem cuidado. Em Moroka, a 65 km, há uma igreja na mesma situação. Até em Francistown, onde está o casal missionário, existem 25 crentes sem pastoreio. Esses desafios em Botsuana, para os missionários, são ótimas oportunidades para que Deus seja conhecido entre o povo. Eles estão de-
senvolvendo o projeto Brazil Academy Center, um centro de convivência sociocultural onde crianças órfãs e portadoras do HIV serão atendidas, voltando a sorrir e ter esperança. Através de cursos profissionalizantes, esporte, saúde e de uma educação pré-escolar de qualidade, as crianças terão oportunidade de uma vida melhor. O objetivo é alcançar também seus familiares, numa visão de missão integral. Fabiano crê que é possível a plantação de igrejas saudáveis naquele campo, contextualizadas à cultura local. “Cremos que essas pessoas são mais importantes que os métodos que utilizamos. Esses serão ferramentas que Deus usará para treinamento, discipulado e capacitação, a fim de que Seu Reino se estabeleça com qualidade e quantidade”, finaliza o Pr. Fabiano.
Pr. Fabiano com a família em Botsuana
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o jornal batista – domingo, 02/12/12
notícias do brasil batista
Embaixadores fazem um belo trabalho no Rio Grande do Sul
Veiga, ER com deficiente visual, que recitou de cor os livros bíblicos de Gênesis a Apocalipse. Conselheiros Altemir Flores de Oliveira (vice–coordenador estadual); Sérgio Augusto Naimaier Vargas; João Roberto Bauer; Adenir Fernandes Correa. Embaixadores Juniores Otávio Pholmann Ayres; Igor Santos Magalhães; Filipe Eduardo Streck Bundt; Josué Oliveira Ribeiro; Felipe da Silva Ayres.
Altemir Flores de Oliveira Vice–coordenador estadual dos ER no RS
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s Embaixadores do Rei da Primeira Igreja Batista de Cachoeira do Sul (Embaixada Daniel Neal Sharpley) participaram nos
dias 06 e 07 de outubro de 2012 do Congresso Estadual no Município de Itaara, RS, no ABG (Acampamento Batista Gaúcho). Tivemos embaixadas representadas das cidades de Santa Maria, Pelotas, Novo Hamburgo, Cachoeira do Sul e General Câmara, a coordenação nacional dos
ERs esteve presente no evento representado pelos irmãos Samuel Gonçalves e Cristiano Medeiros, além de mais quatro irmãos do Rio de Janeiro, o ER Caio acompanhou a comitiva do Rio de Janeiro, foi uma grande alegria e experiência para este ER, conhecer o Rio Grande do Sul.
Embaixadores Adolescentes Ricardo Da costa Veiga; Fabiano de Oliveira Silveira; Ariel Ruhan de Oliveira Bauer; Luis Henrique Pereira Henriques; Leonardo Dutra da Luz; Diego Gomes Teixeira; Roger de Moura Gonçalves; William Simões de Oliveira; Carlos Henrique Lima de Moura.
A embaixada Daniel Neal Sharpley (Cachoeira do Sul) consagrou-se bicampeã. Gostaríamos de enfatizar o excelente trabalho que o irmão Cristiano Soares Drescher Embaixada Daniel tem realizado frente ao DENeal Sharpley CER Gaúcho. Cachoeira do Sul, RS, funTivemos a alegria de terdada em 25 de agosto de mos no meio dos congres1993. sistas o ER Ricardo da Costa
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notícias do brasil batista
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OBITUÁRIO
Nosso amado pastor Élvio Lindoso, partiu Humberto Viegas Fernandes Pastor da IB Alto da Lapa, São Paulo
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enhum de nós é capaz de calcular, teologicamente, altura e profundidade espirituais desta declaração de Paulo apóstolo à Igreja de Filipos: “Tendo desejo de partir e estar com Cristo, o que me é muito melhor” (1.23). Tal afirmativa envolve, a um só tempo, certeza absoluta de fé e anseio profundo de alma, aliás, características bem peculiares a todos os verdadeiros cristãos e servos do Salvador Jesus Cristo. Élvio Lindoso deu provas suficientes e inequívocas de ser um deles. Acometido por graves infecções generalizadas, partiu no dia 16 de outubro passado, de um leito do Hospital das Clínicas, de São Paulo, depois de breves dias de internação. Foi sepultado, em culto fúnebre belíssimo, no dia 17, às 14 horas, na presença de toda a família, da Igreja, de vários pastores e muitos amigos, no
moderníssimo Cemitério do Jaraguá, na Via Anhanguera. Élvio, filho do renomado pastor e professor Dr. Lívio Cavalcante Lindoso e de D. Edeltrudes Coelho, nasceu em Olinda, Recife, Pernambuco, e era o mais novo dentre os irmãos: Myrtô, Marlu e Edélvio. Chamado por Deus para o Santo Ministério, foi ordenado no dia 04 de janeiro de 1957, Bacharel em Teologia, pelo Seminário do Norte, Recife e Pós-graduado em Teologia pela Faculdade da Fé Reformada de São Paulo, extensão da Cohen University & Theological Seminary da Califórnia, USA. Élvio também era professor, formado em Filosofia, Ciências e Letras, pela Faculdade de Santana, em São Paulo. Excelente pregador, para quem sabe fazer a devida avaliação e distinção entre conteúdo e forma, era muito apreciado por todos os que o ouviam. Conquanto um espírito alegre e brincalhão, sabia assumir no púlpito e na cátedra uma seriedade conveniente e invejável, de quem não brinca nas coisas de Deus. Púlpito não é
lugar para palhaçadas e muito menos para cômicos. É santo altar de quem lida com o destino eterno de almas humanas. Ele honrava o púlpito. Élvio era casado com Ielva Frias Lindoso (Garanhuns, Pe. 11/07/56) com quem teve os seguintes filhos: Suzi, única solteira, Saulo, Suely, Sóstenes, Élvio Filho, e Samuel, que lhe deram os netos, pela ordem: Saulo: Ivana e Tatiana; Suely: Nathália, Murilo e Alexandre; Sóstenes: Rafael e Rebeca; Élvio Filho: Renata e Rodrigo; Samuel: Henrique. Uma raridade que merece destaque hoje em dia: ‘Todos crentes’, segredou-me a irmã Ielva. Grande vitória. Ministérios exercidos: Missionário da Junta de Missões Nacionais, em Campos Belos, Goiás. Pastorados: IB de Inhumas, GO; IB do Bairro Fama, Goiânia, GO; IB Alvorada, GO, ocasião em que exerceu o magistério teológico no Instituto Bíblico Goiano. Ainda em Goiânia Élvio foi secretário adjunto do missionário americano James Musgrave. Em São Paulo: IB Casa Verde, Vila
Sílvia, Parque São Domingos e Segunda do Jaraguá, onde concluiu seu ministério pastoral. Foi membro da Junta Administrativa do Estado, Secretário da Associação das Igrejas Batistas do Setor Oeste Capital e Presidente da Ordem dos Pastores Batistas deste mesmo Setor. Élvio serviu e serviu muito bem, a despeito de todos os sofrimentos, problemas e dores que experimentou, sem nunca desistir ou se queixar, e de certo obscurantismo que a vida e talvez a própria Causa lhe impuseram. “Servo bom e fiel”. Concluindo estes informes que julgo úteis e necessários aos Anais da nossa Denominação – valores como este, não podem ser jamais olvidados – permito-me parodiar o poeta Francisco Otaviano: “Élvio, não passou pela vida em branca nuvem, nem em plácido repouso adormeceu. Ele sentiu o frio da desgraça, passou pela vida e sofreu. Por isso, não foi mero espectro de homem. Foi Homem. Passou pela vida: VIVEU!” Porque viveu em Jesus, por Jesus e para Jesus. Saudades! Consolações
divinas para a família lacrimosa, Igreja inconformada, amigos e irmãos. EM TEMPO: Peço vênia para registrar aqui meus profundos sentimentos por ler no OJB de 4/11/12 a nota do falecimento prematuro do meu querido filho na fé, pastor Getúlio Gonçalves da Silva que tive a grande honra de conduzir a Cristo, com toda a sua família (mãe, irmãos e irmãs), no meu primeiro pastorado na IB Macedônia, em São Paulo, Capital. Ao também pastor Pedro Gonçalves, a todos os demais familiares e à Missão Batista da Paz, em Campinas, SP, meu amor em Cristo e orações.
Faleceu em Sergipe a missionária Zênia Birzniek Sandra Natividade Colaboradora, de Aracaju
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o momento em que a grande comunidade Leta instalada no Brasil, celebra 90 anos de organização da Igreja Batista em Varpa, considerada a maior Igreja Batista da América Latina passando da marca de hum mil e setecentos membros. Sergipe com pesar pranteia desde o último dia 9 de novembro o falecimento da missionária Zênia Birzniek, Leta de nascimento, obreira que serviu integralmente no campo sergipano reestruturando e instalando templos, missionária Zênia trabalhou de forma ininterrupta o maior número de anos neste Estado. Zênia Birzniek filha de Waldemar e Ana Birzniek nasceu em 11 de novembro de 1917 na Letônia de onde imigrou aos 5 anos de idade para o Brasil. Contava-nos reiteradas vezes que a Letônia por ser país vizinho a Rússia seria eminentemente atingida pelo comunismo, sua genitora Ana com três filhos menores, Zênia era um deles, em companhia de um grupo de patrícios imigrou para o Brasil, país livre onde poderia criar seus filhos em paz e segurança. O grupo de-
sembarcou no Brasil em 1922, instalando-se, posteriormente, no bairro oriental de Varpa, São Paulo. Aos 13 anos, Zênia foi batizada pelo pastor André Pincher, nas margens do Rio do Peixe, a menina cresceu, passou por algumas adversidades, estudou e trabalhou. Fez o curso de Enfermagem na Cruz Vermelha, este lhe abriu caminho rumo à evangelização no Brasil. Nomeada pela JMN em 1957 foi encaminhada a Ipupiara (BA), em 1963 a Junta lhe transferiu para Natividade (GO), em 19 de maio de 1964 desembarcou em Aracaju depois de 3 dias de longa viagem de trem, 22 de maio, chegou a seu primeiro campo missionário no Estado de Sergipe, a cidade de Japaratuba, dois dias depois realizou o primeiro culto, colocou a vitrola na sala que ficou cheia de crianças e adolescentes, o primeiro canto foi o hino 112, daí trabalhou muito instalando o Ambulatório de Análises Clínicas, passando a cuidar do corpo e da alma da população. A partir de Japaratuba, Zênia evangelizou a região denominada Vale do Cotinguiba, desbravando todo o vale e suas cercanias desafiando os obstáculos e sobrepujando a fragilidade da presença fe-
minina no cuidado da saúde de adultos e crianças, numa região onde a falta de saneamento básico contribuía com a proliferação de endemias. A moça frágil era vista como um gigante, só Deus faz isto. Ela visitava famílias, ajudava os enfermos, aconselhava, seguiu implantando pontos de pregação nos povoados São José, Espinheiro, Lagoa Redonda, Baixa Grande, Várzea Verde, Ilha do Rato e Ponta dos Mangues; instalou congregações que foram organizadas em igrejas nos municípios de Japaratuba, Cedro de São João, Pacatuba, Pirambu e General Maynard. O evangelho chegou a Japaratuba pela instrumentalidade da destemida missionária, depois de 12 a 15 anos é que foi organizada a Assembleia de Deus no município. Obreira infatigável levou aos pés de Jesus incontáveis vidas, contribuiu eficazmente enviando jovens as casas de Profetas, hoje, pastores e missionários envolvidos no ministério em Sergipe, em outros Estados e na junta onde a missionária dedicou sua vida, à JMN, onde trabalhou por mais de 34 anos, de 01 de janeiro de 1957 até março de 1989. Os poderes públicos lhe agraciaram com títulos: o mu-
nicípio de Japaratuba a abriga como Cidadã Japaratubense mudando, inclusive o nome da rua onde está localizada a Igreja Batista da Fé, atualmente denominado complexo Igreja Batista da Fé, como Rua Missionária Zênia Birzniek, título merecido pelos relevantes serviços prestados à comunidade. O município de Pirambu também lhe outorgou título de cidadã. Em 2005, recebeu da Assembleia Legislativa do Estado de Sergipe o Título de cidadã sergipana. Com a chegada da aposentadoria em 1989 continuou trabalhando mais algum tempo, dois anos e meio, até o envio de sua substituta, para a irrequieta missionária não existia distância geográfica, continuou laborando, a longevidade lhe impôs limitações físicas, estas enquanto pode plenamente transponíveis. Zênia foi acolhida com honra pelo pastor e bom amigo Marivaldo Queiroz que providenciou a construção de sua residência contígua ao Complexo da Fé, onde diariamente, com humildade Marivaldo e sua família desfrutava do convívio fraterno com aquela que muito contribuiu com a evangelização em Sergipe. Pastor Marivaldo teve o privilégio de estar junto à missionária
Zênia segurando-lhe às mãos no momento de sua promoção aos céus. O Culto fúnebre aconteceu no Complexo da Fé no dia 10 de novembro de 2012 às 7h com a representatividade das igrejas batistas, seus líderes, representantes de outras denominações, pastor Jeremias Nunes, representando a JMN, amigos do evangelho e o Prefeito Municipal de Japaratuba. Maria Mércia Santos, membro da PIB de Aracaju, disse: “Nunca vi funeral igual, nem antes nem depois de convertida. Para mim foi algo incomensurável”. A cidade parou. Uma multidão seguiu o carro fúnebre pelas ruas estreitas do município até o cemitério local. A Deus, toda a glória, pela vida de testemunho da missionária Zênia Birzniek.
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o jornal batista â&#x20AC;&#x201C; domingo, 02/12/12
ponto de vista
o jornal batista – domingo, 02/12/12
ponto de vista
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uvi esta frase, num programa de televisão: “Cada um é livre para fazer o que quer”. Ela me fez pensar. O homem é dotado de capacidade de pensar e tomar decisões. É responsável por seus atos. Não se pode impor a alguém uma religião ou uma ideologia, por exemplo. Pais escrupulosos não imporão uma profissão a seus filhos. Respeitarão suas habilidades e o seu pendor. Neste sentido, a frase tem certa razão. Cada um faz o que quer de sua vida, sendo por isso responsável. Neste sentido, a liberdade é plena. Mas nem sempre somos livres para fazermos o que queremos. Eu gostaria de fazer muitas coisas que simplesmente não posso. Neste sentido, não somos livres para fazer o que queremos. Querer não é poder. Podemos querer coisas que não podemos ter. Há coisas que não apenas não podemos fazer, mas que não devemos fazer. Um homem pode desejar ter todas as mulheres do mundo, mas ficará no desejo. Alguém disse que Deus é mal humorado porque parte dos dez mandamentos começa com um não. Ele nos proibiu coisas boas que gostaríamos de fazer. Por isso diz uma música popular que “tudo que eu gosto é ilegal, imoral ou engorda”. As coisas boas são proibidas. Deveríamos poder fazer e ter todas as coisas que gostaríamos. Abaixo as leis, abaixo os conceitos moralistas, abaixo as religiões com suas regrinhas! Viva a anarquia, vivam os desejos, façamos o que queremos e chega de conversa. Mas isso funciona? Por querer a mulher de Urias o rei Davi planejou a sua morte. Fez o que quis: adulterou e idealizou um assassinato. Mas pagou um preço muito alto pelo que fez. Pode-se fazer o que se quer ou é ne-
cessário ter regras? Liberdade é o direito de fazer o que se quer? O que uma pessoa quer e pensa ser seu direito pode ser a transgressão do direito de outra. Deus colocou tantos não nos dez mandamentos não por mau humor, mas por saber que somos maus, que somos pecadores. É uma incoerência o conceito humanista de que o homem é bom. Se o homem é bom, por que a maldade e tantas desgraças? Dizer que ele é bom e que a sociedade o corrompe é uma incongruência. A sociedade não é pau, nem pedra. É gente. A sociedade é a soma das pessoas, que são más. Davi confessou sua maldade inata, quando declarou: “eu nasci em iniquidade” (Sal. 51.5). Isso é o que os teólogos chamam de “depravação, a capacidade inata no ser humano de buscar o mal”. O homem não é bom. É pecador. Bem disse Billy Graham, “o homem é exatamente aquilo que a Bíblia diz que ele é”. Por ser pecador, o homem não pode fazer o que deseja, pensando que assim é livre. Disse Paulo: “o bem que quero, esse não faço; o mal que não quero, esse eu faço” (Rom. 7.19). Quando seguimos nossos instintos e paixões, não nos realizamos, mas nos frustramos. Ouvimos a iniquidade, desprezando leis e princípios que orientam a vida, e nos tornamos como os irracionais, que não têm capacidade mental e seguem o instinto. E nos damos mal. Fazer o que se quer não é ser livre. É ser escravo. Dos instintos. De uma natureza corrompida. Por isso Jesus disse que “todo aquele que comete pecado é escravo do pecado” (João 8.34). Não somos livres quando fazemos o que queremos, e regras e princípios não são algemas. Imaginemos um trem que quisesse trafegar fora dos trilhos para poder ser livre. Saísse dos trilhos e entrasse
pelo gramado, cheio de flores, alegre e festivo. Ele afundaria, com seu peso. Há um lugar para ele transitar e fora deste lugar ele se imobiliza. Liberdade não é o direito de se fazer o que se quer. O pensador cristão Elton Trueblood disse que “liberdade não é liberdade para, mas liberdade de”. Somos livres não para fazermos o que queremos, mas somos livres de alguma coisa. Somos livres para sermos o que Deus espera de nós. Como disse Kierkegaard: “Com a graça de Deus serei o que devo ser”. Jesus ilustrou isto muito bem: “se o Filho vos libertar, sereis verdadeiramente livres” (João 8.36). Liberdade é a capacidade de poder gerir a sua vida. É a capacidade de viver sem ser escravo de vícios, de paixões vis, de drogas, da ansiedade, do medo do futuro. Desde quando uma pessoa escrava de um pedaço de papel com mato dentro, um cigarro, é livre? Desde quando alguém que não consegue livrar-se de uma garrafa é livre? Livre é a pessoa que pode dizer: “Isto me faz bem e eu aceito. Tenho forças para fazê-lo, mesmo não gostando”. Livre é a pessoa que pode dizer: “Isto é agradável, mas trará más consequências. É bom, mas tenho a capacidade de rejeitar”. Liberdade é o direito de saber usar bem a vida, de discernir entre o que se deve e o que não se deve. Voltemos a Jesus: “se o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres”. Ele dá discernimento espiritual e moral para sabermos o que buscar e o que evitar. Ele dá poder para vencer o que é agradável, mas daninho. Ele torna a pessoa livre. Muita gente censura os crentes, dizendo sermos escravos, que não podemos fazer muitas coisas. Não é que não podemos. É que não queremos. Não nos têm valor. Volto à questão do cigarro: é ridículo um adulto chupando sofre-
gamente um mau cheiroso invólucro de papel com mato dentro, sem poder parar de fazê-lo, embora muitas vezes querido fazê-lo. Coisa triste um bêbedo, caído na sarjeta, escravo do álcool. Coisa deprimente e triste um casal se separando, com os filhos prejudicados, por causa da infidelidade conjugal de uma das partes. Nós crentes não vivemos debaixo de regrinhas. Vivemos na liberdade que Cristo nos deu. Ele nos abriu os olhos e capacitou nossa vida
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para vencermos o mal que desgraça e optarmos pelo bem que exalta. Você pode ser livre. Pode deixar de fazer o que lhe prejudica e fazer o bem que sabe que deve fazer. Basta confiar em Cristo, fazendo dele seu Senhor, cedendo-lhe sua vida, confiando-lhe a direção do seu viver. Você descobrirá o que Jesus quis dizer com “e conhecereis a verdade e verdade vos libertará”. Jesus é a verdade que liberta. O resto é mentira. Seja livre. Assuma um compromisso com Cristo.