EDIÇÃO 63
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EDIÇÃO ESPECIAL DE FIM DE ANO
HISTÓRIAS ORDINÁRIAS
NATALINAS
CULINÁRIA
EMPREGO
LENTILHA
VAGAS
Tá liso, duro, sem grana ou pobre? Não tem dinheiro nem pra comprar um frango assado na ceia de fim de ano. Faça sopa de lentilha e dê a desculpe que é pra trazer sorte. PÁGINA 890
Tem apenas um metro e meio de altura, gordinho e sem jeito. Não se preocupe, Papai Noel tá selecionando novos duendes, envie seu currículo para José de Araújo na Câmara de S. André PÁGINA 15
DICAS O QUE FAZER PRIMEIRO?
Sidão Padoqueiro ensina o quê servir primeiro numa ceia natalina. Se é melhor entrar com a bengala ou se é melhor entregar a rosquinha. PÁGINA 76
POLÍTICA EM CIMA DO MURO
Geraldo Alckmin conta que a última vez que se vestiu de Papai Noel, foi tentar entrar pela lareira, subiu em cima do muro e nunca mais desceu PÁGINA 45
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MARCOS SAVOY ARTIGO DO PAPAI NOEL
Enfim chegou a minha hora. G r a ç a s a o Q UA RTA ORDINÁRIA tenho um espaço para me pronunciar, e já ir falando sobre as cartas que tenho recebido não somente das crianças, mas também de muito marmanjo que fica pedindo coisas achando que faço milagres também. Se já não me bastasse andar ao lado de 4 veados voadores e ainda com um saco nas costas, sou obrigado a ler pedidos que fogem ao meu alcance, como por exemplo, uma carta que recebi de um tal de J. Dirceu pedindo caixas de cigarros. Outro pedido veio de uma criança chamada R. Jefferson solicitando nova perícia para aposentadoria. O estranho é que essa criança tem mais de 60 anos e um pedido igual foi enviado por Zezinho, o verdadeiro, ops,Genuino. Mesmo cansado e de saco cheio da profissão, continuo recebendo as famosas cartinhas. Uma outra curiosa que recebi veio de Barbosinha, que subscreve como supremo. Ele pede que a imprensa continue babando seus ovos e falando que ele pode ser o presidente. Ele quer ser o Presidente Supremo, o maioral. Numa dessas andanças procurando por pedidos, fui parar no Ceará, onde lá pedem por chuva e muita água. Já em São Paulo as crianças pedem o contrário, que não chova se não vem congestionamento e enchentes. Dá pra entender?
Passando pelo ABC, recebi diversos pedidos, uns com cartinha de papel vermelho e outras eram de papel azul. O prefeito de Mauá foi o que mais pediu. E cada coisa. Pediu prá mandar médico, prá arrumar dinheiro pra isso, dinheiro pra aquilo e etc. Tive que responder pro Donisete que o homem de barba que arruma dinheiro para as cidades é a Dilma e não o papai noel. Já o prefeito de São Caetano Paulo Pinheiro foi o único que nada pediu, pois dizem que ele ainda está escrevendo sua cartinha e que deverá estar chegando no próximo natal. Já o prefeito Carlos Grana fez um pedido que realizarei pela metade, uma vez que o gelo vai derreter no meio do caminho. Mas a outra parte será entregue sem problemas. Lembro o papai e a mamãe que essa história de que eu fico analisando o comportamento das crianças para distribuição dos presentes de acordo com o desempenho escolar é uma grande mentira, afinal papai noel não existe. Feliz natal ordinário e péssimo 2014.
A PONTE NATALINA
PAPAI NOEL, VEM CÁ PARA EU ARRANCAR SEU SACO!
Desde criança não gosto muito do mês de dezembro e principalmente das tais festas de final de ano. Quando eu era pequeno e muito pobre, morando ainda na roça, minha querida Mãe dizia que era para eu colocar o meu chapéu de palha, na janela, na noite do dia 24 de dezembro que o Papai Noel poderia trazer algum presente. Nada!!! Nunca encontrei nenhum presente e desanimei. Resolvi trabalhar na enxada desde
dezembro sobre uma ponte interditada na Marginal Tietê, inclusive trabalhei no PLANTÃO do NATAL. Todo mundo indo para suas reuniões com a família e o trouxa aqui, de terno, um calor desgraçado e sobre a ponte interditada. De lá para cá nunca mais falei que "quem vai em velório é convidado". Opa: essa foi a minha gafe. Você acha que quem vai num velório é convidado? FELIZ NATAL...
muito pequeno para ganhar meus trocados e comprar aquele brinquedinho que eu queria. O primeiro que comprei foi uma perua Kombi de plástico na cor vermelha, isso lá pelos idos de 1968. Pois bem, a "maldição" do dezembro me perseguiu e quando eu trabalhava numa grande emissora de Rádio de SP, na década de 90, eu cometi uma gafe numa reportagem e como castigo passei o mês inteiro de
PROGRAMA
RABATINADOS DO PROGRAMA
EU PREFIRO TOMAR UM IPPON DO QUE VIM NESTE LUGAR
PAPAI NOEL VELHINHO E QUER O FIM DO FATOR PREVIDENCIÁRIO
PESQUISA SOBRE O DESEMPENHO DOS PREFEITOS DO ABC
VOTE EM
Olá galerinha dessa região pudorenta do grande ABC, tudo bem com aquilo que vocês chamam de vida? Conosco está a mesma coisa de sempre, continuamos devendo o carnê das Casas Bahia, não trocamos ainda aquela TV Telefunken que nossas avós nos deu, tampouco conseguimos fazer uma
região e da falta de invcentivo para o mesmo. ParaChico, o esporte é preciso ser levado a sério, mas como nem nosso programa é levado a sério, não resolveu muito a situação. Quer assistir esta entrevista? vá em
doação de R5,00 para o Criança Esperança. Mas fora isso, vai bem. Essa semana que passou, recebemos nos calorosos e afáveis estúdios da TVABCD o exvereador e ex-perançoso, Chico do Judô, que em sua simpatia quase oriental, nos falou sobre o esporte na nossa
quartaordinaria.tvabcd.com.br
ALMIR CICOTE
COISAS DE SOGRA
QUARTAORDINARIA.COM.BR
EU PEDI PRO PAPAI NOEL PARA QUE LEVASSE MINHA SOGRA PRA PASSEAR NO POLO NORTE
Era uma ceia de natal feliz, com a família toda reunida, tios, tias, primos, primas, irmãos, pai, mãe, sogro e sogra. A mesa estava farta e a alegria era geral, muitas piadas, velhas histórias, umas engraçadas e outras nem tanto, mas ão posso negar que foi uma noite abençoada. Chegou o momento de sentar ao redor da mesa, e , como de
costume, minha família sempre fez uma oração antes de cear, e naquele ano, meu pai, José Cicote tomou a palavra para discursar, e disse coisas bonitas. ‘’Somos abençoados por termo uma mesa tão farta, por termos comida na mesa e uma família unida. Muitas pessoas não tiveram a mesma oportunidade que nós estamos ten-
do, por isso devemos orar por eles’’. Disse m pai. Nesse exato momento minha sogra teve um ataque de riso e velho Cicotão não deixou barto.‘’Pessoas que riem à toa sempre são mais abençoadas e com certeza nunca passaram necessidade na vida, não é mesmo?’’ Rebateu. Até hoje tento me recompor do clima que ficou no ar.
SAMUEL BOSS
TERRA DAS BANANAS NÃO POSSO NEM PEGAR NA BANANA EM PAZ
TRABALHADORES E TRABALHADORAS
QUE 2014 VENHA RECHEADO DE SAÚDE, PAZ E CONSQUISTAS
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Era dia 31 de dezembro de um ano que eu não me recordo, só me lembro que eu era criança, obeso e com uma bunda do tamanho da Carla Perez. Estava no fim de um almoço com minha família, e meu pai que sempre trabalhou mais com a mente do que com o físico, resolveu arrancar um cacho de bananas no quintal da minha casa. O grande detalhe, é que o quintal de minha casa era um matagal que levava a um bar-
DANIEL ALCARRIA
ranco ao estilo precipício. Aquele velho , gordo, de cabeça branca pegou uma foice e foi-se perto do precipício e tropeçou no vento. Como eu tinha obesidade mórbida, demorei dois dias pra pensar em algo, não conseguia movimentar meu pequeno e roliço corpo. Mas meu irmão Leandro, que era atleta, estava no telhado da minha casa observando a peraltice do senhor souza. E num pinote meu
irmão jogou-se do telhado, caiu rolando no matagal, puxou meu pai e arrastou o velho para um local seguro e ainda de brinde pegou o cachos de bananas. O que não contávamos era que meu irmão havia quebrado sua perna. Meu pai o levou ao hospital e o herói do dia passou o Réveillon com uma botinha que não era do Papai Noel, mas de gesso.
CAMARADA NOEL EU SOU O PAPAI MARX NOEL
DAVID SCHIMITD O QUARTA ORDINÁRIA É UMA PUBLICAÇÃO DO JORNAL MAUÁ NOTÍCIAS CNPJ 08.039.804/0001-06 - RUA JOÃO CARLOS AZEVEDO,37 SL 03- MAUÁ JORNALISTA RESPONSÁVEL: DANIEL ALCARRIA MTB 52963-SP MARKETING: SAMUEL BOSS CRIAÇÃO: DANIEL ALCARRIA, SAMUEL BOSS E FERNANDO (PANDA) EMAIL: QUARTAORDINARIA@GMAIL.COM TEL.: 9.6855-8125 TIRAGEM: 10 MIL EXEMPLARES
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FRASES ORDINÁRIAS Melhor um pássaro na mão, do que dois voando". Agora a pergunta: O que se faz com um pássaro na mão?
Faço parte de uma parcela da população que conheceu o papai Noel depois de velho. É verdade, porque nós, da classe operária, sempre fomos “esquecidos” pelo bom velhinho. Para os filhos dos peões das indústrias desse ABC dos meus órgãos regionais ao sul da virilha, papai-noel era aquele homem de fantasia que dava balinha e nada mais. Sempre mandava carta pedindo presente, mas sempre achei que por conta
das notas na escola, o presente que recebia nunca era o que tinha solicitado. Os anos foram passando e os natais nunca mudavam, era sempre a mesma coisa. Era o mesmo Roberto Carlos na Globo, era o papainoel gordo com um monte de roupa esquisita e um gorrinho, era o mesmo comercial idiota com o Noel descendo de trenó no Rio de Janeiro, debaixo da neve em pleno verão carioca.
Até que um dia camarada Noel mostrou-se um revolucionário. Primeira coisa foi abolir o Roberto Carlos da noite do dia 24 de dezembro. Em sua casa Roberto não entrou nunca mais. Depois comprou uma barba branca e algumas bexigas para ficar gordo e transformou-se em papai Noel. Pegou o primeiro saco que viu e colocou nas costas. Saiu por aí e dizem que foi pro Sônia Maria ajudar distribuir presentes.
PAULO PINHEIRO
BOM BAIANO VELHINHO
Em jogo de curupira, todo toque é de calcanhar. Almoço de hoje aqui em casa: Massa ao creme cheese com frutos do mar. Ou seja, miojo com requeijão e sardinha em lata. Era tão azarado que, se quisesse achar uma agulha no palheiro, era só sentar-se nele. Natal é igual ao Big Brother Brasil, todo mundo se arruma pra ficar na sala. Daqui uns dias, hoje será um dia desses.
EU SOU TÃO RÁPIDO QUE EU NASCI DE 24 MESES
O Prefeito de São Caetano, Paulo Pinheiro, também dá uma de papai noel nas horas vagas. Certa vez, em um fim de ano promovido pela ASISCS, ainda como vereador, Pinheiro foi visto distribuindo doces para as crianças do Bairro Bar-
celona. Dizem que Pinheiro, que também poderia ser árvore de natal, foi chamado para ser o bom velhinho de crianças carentes num orfanato próximo, e que Paulo saiu para o evento no dia 24 de dezem-
bro. Chegou no domingo de páscoa, ofegante, cansado de tantos andar (foram mais de 20 metros de distância) e já foi chamado novamente para ser papai noel. Nessa rapidez, ele sai na páscoa e chega no carnaval.
3 ANOS DE UM PROGRAMA SEM QUALIDADE NENHUMA
CENTENAS DE ENTREVISTAS
JORNALISMO SEM CREDIBILIDADE
OPINIÕES SEM IMPORTÂNCIA
CENTENAS DE INSATISFEITOS
O FRACASSO NÃO NOS SUBIRÁ À CABEÇA GILBERTO COSTA
ROGERIO SANTANA
PAINHO NOÉ DAS ALAGOAS
AINDA BEM QUE FOI EM GUARUJÁ, IMAGINA SE FOSSE NO BOQUEIRÃO?
PAPAI NOEL É PETISTA EU TENHO CERTEZA
Nas Alagoas do século passado, a vida não era nada fácil. A seca era tamanha e água era mais rara que dinheiro em bolso de pobre. Tinha um sol pra cada barrigudinho do sertão. E natal não passava de capital do Rio Grande do Norte. Foi nessa realidade que surgiu aquele menino metade cabeça, metade barriga, Rogério Santana. O bonezinho da criança inclusive era usado para transporte de mercadoria da família quando os Santana iam à bodega. Rogério Santana não conheceu papai noel, mas sim o painho noé, vendedor
A ONDA LEVOU
de farinha e macaxeira do centro da cidade. Noé possuía um saco enorme (feito de pano), usado pra carregar os produtos. As crianças da cidade morriam de medo de Noé. E com Rogério não era diferente, uma vez que Dona Virgulina Santana, mãe de Rogério vivia assustando os meninos dizendo que painho noé ia colocar todos eles dentro do saco e levar para São Paulo se não tomassem banho. Quando Rogério Santana viu o verdadeiro noel na capital, foi logo lhe dando um chute nas canelas e gritando: não é sábado, não vou tomar banho!
BATE PAPO NO CAFÉZINHO QUEM NÃO GOSTA?
Lembro-me como se fosse hoje... Estávamos na praia com amigos e familiares, assistindo a maravilhosa queima de fogos no Guarujá e na contagem regressiva para a chegada do ano de 2006. Ansioso para pular as sete ondas à meia-noite e ter os caminhos abertos para o próximo ano, eis que chega o grande momento! Vestido de roupa nova e branca e de mãos dadas com a minha esposa, fizemos os nossos pedidos em silêncio e, logo, mergulhamos no mar. Após todo o ritual de "virada de ano" voltamos para o nosso lar e... Cadê as chaves??? Estavam no bolso do meu shorts!
Oh, não! Certamente caiu no mar no momento dos pulos e mergulhos! Após um longo tempo procurando as chaves e bastante cansados, resolvemos tocar na campainha do vizinho e explicar o ocorrido. O vizinho que ainda estava com o espírito natalino, apesar das festas de fim ano, recebeu todos os meus parentes e amigos e, ainda, nos ofereceu toalhas e roupas até que amanhecesse e pudéssemos encontrar um chaveiro que trabalhasse no primeiro dia do ano! Não pensem que foi fácil resolver este problema!
EM BREVE PARA ALEGRAR SUAS NOITES