EDIÇÃO 103
ANO 2015
facebook.com/quartaordinariaoficial De 18 à 24 de Março
e muita graca pra pouco crente
DANIEL ALCARRIA
A cidade se desenvolveu ao redor do mato, numa clareira, quando fizeram umas fábricas de jolos, surgindo assim algumas casas; depois o mano Mauá fez a ferrovia e colocou Ribeirão no mapa com a inauguração da estação de trem.
Com o tempo, a cidade foi crescendo, assim como o mato e as estórias de Robson Miguel. Depois apareceu a Maria “sumida” Inês e o PT, que segundo o IBAMA está ex nto na cidade. Após a Inês, surge o papai noel, ops, Clóvis Volpi que com vasta barba e experiência fez Ribeirão virar cidade de gente. Hoje a cidade vive a expecta va de ser reconhecida como a capital nacional das obras faraônicas e inúteis, com o desejo de Saulo em construir o Reino
Encantado, hidroporto e teleférico. Mas parece que ele não vai conseguir e já preocupado, tem aproveitado o tempo ocioso no expediente preparando um currículo para 2017. Contando com a ines mável contribuição da maior referência do atual governo Senhor José Banana Nanica da Silva Terra. O jornal QUARTA ORDINÁRIA deseja a Ribeirão Pires muitos anos de vida e que na passagem de seu 61º aniversário aproveite para cur r o show da
galinha pintadinha e a expecta va da contagem regressiva para o fim do pesadelo: faltam 655 dias para 1º de janeiro de 2017.
SAMUEL BOSS
As caravelas que trouxeram o Cabral, Pero Vaz de Caminha, Anchieta e o PMDB ajudaram na formação da cidade de Ribeirão Pires, pois dizem que o saudoso ex-prefeito Prisco também compunha a expedição.
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O panelaço da barriga cheia e do ódio
N ó s , b r a s i l e i ro s , s o m o s capazes de sonegar meio trilhão de reais de Imposto de Renda só no ano passado. Como somos capazes de vender e comprar DVDs piratas, cuspir no chão, desrespeitar o sinal vermelho, andar pelo acostamento e, ainda por cima, votar no Collor, no Maluf, no Newtão Cardoso, na Roseana, no Marconi Perillo ou no Palocci. O panelaço nas varandas gourmet de ontem não foi contra a corrupção. Foi contra o incômodo que a elite branca sente ao disputar espaço com esta gente diferenciada que anda frequentando aeroportos, congestionando o trânsito e disputando vaga na universidade. Elite branca que não se assume como tal, embora seja elite e branca. Como eu sou. Elite branca, termo criado pelo conservador Cláudio Lembo, que dela faz parte, não nega, mas enxerga. Como Luís Carlos Bresser Pereira, fundador do PSDB e exministro de FHC, que disse: “Um fenômeno novo na realidade brasileira é o ódio político, o espírito golpista dos ricos contra os pobres. O pacto nacional popular articulado pelo PT desmoronou no governo Dilma e a burguesia voltou a se unificar. Surgiu um fenômeno nunca visto antes no Brasil, um ódio coletivo da classe alta, dos ricos, a um partido e a um presidente. Não é preocupação ou medo. É ódio. Decorre do fato de se ter, pela primeira vez, um governo de centro-esquerda que se conservou de esquerda, que fez compromissos, mas não se entregou. Continuou defendendo os pobres contra os ricos. O governo revelou uma preferência forte e clara pelos trabalhadores e pelos pobres. Nos dois últimos anos da Dilma, a luta de classes voltou com força. Não por parte dos trabalhadores, mas por parte da burguesia insatisfeita. Quando os liberais e os ricos perderam a eleição não aceitaram isso e, antidemocraticamente, continuaram de armas em punho. E de repente, voltá-
vamos ao udenismo e ao golpismo.” Nada diferente do que pensa o empresário também tucano Ricardo Semler, que ri quando lhe dizem que os escândalos do m e n s a l ã o e d a Pe t ro b r a s demonstram que jamais se roubou tanto no país. “Santa hipocrisia”, disse ele. “Já se roubou muito mais, apenas não era publicado, não ia parar nas redes sociais”. Sejamos francos: tão legítimo como protestar contra o governo é a falta de senso do ridículo de quem bate panelas de barriga cheia, mesmo sob o risco de riscar as de teflon, como bem observou o jornalista Leonardo Sakamoto. Ou a falta de educação, ao chamar uma mulher de “vaca” em quaisquer dias do ano ou no Dia Internacional da Mulher, repetindo a cafajestagem do jogo de abertura da Copa do Mundo. Aliás, como bem lembrou o artista plástico Fábio Tremonte: “Nem todo mundo que mora em bairro rico participou do panelaço. Muitos não sabiam onde ficava a cozinha”. Já na zona leste, em São Paulo, não houve panelaço, nem se ouviu o pronunciamento da presidenta, porque faltava luz na região, como tem faltado água, graças aos bom serviços da Eletropaulo e da Sabesp. Dilma Rousseff, gostemos ou não, foi democraticamente eleita em outubro passado. Que as vozes de Bresser Pereira e Semler prevaleçam sobre as dos Bolsonaros é o mínimo que se pode esperar de quem queira, verdadeiramente, um país mais justo e fraterno.
APÓS VISITA DE LEVY FIDELIX, PAU DO PINHEIRO SANCIONA O DIA DE COMBATE À HOMOFOBIA
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Após a ida do home dos trilhos voantes, Levy Fidelix até São Caetano, o prefeito Pau do Pinheiro se apressou em aprovar a lei municipal que ins tui o Dia de Combate à Homofobia no calendário oficial de datas e eventos da cidade. A data foi fixada em 17 de maio.
“ Oh, meu rei esse negócio de aparelho excretor não repróduzi é conversa da oposição, cada um dá o que tem, e pra quem quisé”, disse a baianidade ao nosso paquim ordinário
Ô MENAGE PRA NÓIS PURQUE NÓIS MERECE
E sem corrupção, é claro!
VEREADORES DA BANCADA DEFENSORA DOS LGBTS Juca Kfouri Jornalista rico
EXPEDIENTE
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JORNALISTA RESPONSÁVEL: DANIEL ALCARRIA MTB 52963-SP MARKETING: SAMUEL BOSS CRIAÇÃO: DANIEL ALCARRIA, SAMUEL BOSS EMAIL: QUARTAORDINARIA@GMAIL.COM TEL.: 9.6855-8125 TIRAGEM: 10 MIL EXEMPLARES
Vereadeiros deste ABC sabendo da importância para a sociedade do jornal Quarta Ordinária, homenagearam este pasquim com congratulações pela centésima edição. A importância deste periódico é equiparado ao apêndice para o corpo humano, ou seja, nenhuma. Mas mesmo assim, prosseguimos neste mar de fracasso, sem que isso nos suba a cabeça. Os vereadeiros Eduardo Nogueira (SD) de Ribeirão Pires e o Professor Be nho (PSDC), prestaram suas homenagens
nos legisla vos em questão. Eduardo Nogueira apresentou votos de congratulações e júbilos.. (se liga na bagaça), já o professor Be nho apresentou uma moção de aplauso, e nos consta que apenas ele bateu duas palmas em nossa homenagem. O Quarta Ordinária agradece a lembrança e quando es vermos por aí pagaremos uma Maria Mole e duas tetas de nega.
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Professor William Puntschart
Célia Cristina Pereira Bortoletto Secretária de Saúde de Mauá
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ENTREVISTA ORDINÁRIA COM RAIMUNDO SALLES QO-A pesquisa do DGABC aponta você em terceiro lugar, você acredita que com o resultado das ul mas eleições , os úl mos serão os primeiros? Salles-Acredito que o resultado final não será da forma como se apresenta hoje, tem sido a tradição em Santo André quem aparece na frente perder a eleição como em 2008 com Dr. Brandão e em 2012 com Dr. Aidan, saliento que respeito as duas candidaturas mas o que contará no final é o percentual de rejeição dos candidatos o Aidan terá que se posicionar frente a polí ca pe sta municipal e o PT terá que desqualificar a administração Aidan assim entre mortos e feridos a minha pré candidatura pode surgir como uma terceira via viável.
‘’Meus problemas devem acasalar entre si, porque só vivem se mul plicando.’’ ‘’Às vezes eu me acho idiota, mas logo me lembro que tem gente que tatua o nome do ex, e fico de boa.’’ ‘’Quando a pessoa escreve "Mim adiciona?", eu já jogo um cocar e peço para fazer a dança da chuva.’’ Por que será que, em propaganda de absorvente, se simula a menstruação com um líquido azul? Acham o quê? Que quem vai menstruar é um smurf ou um avatar? Só saio de casa com a roupa amassada, porque a vida passa e a gente nem vê.
QO-Você foi secretário de cultura do governo Grana, você atuou bem? E saiu de cena na hora certa? Salles- Modesta parte entendo que fiz um bom trabalho, revitalizamos o Teatro Municipal que na oportunidade estava interditado e não nha alvará de funcionamento e que diga-se de passagem já expirou e hoje funciona irregularmente, criei a Pinacoteca Municipal, a jornada cultural, revitalizamos o Museu a Casa da Palavra, a Casa do Olhar, bem como os maiores eventos públicos que esta cidade já teve e a Concha que deixou de ser acús ca porque este governo rou a cobertura e queria aterrar este importante espaço cultural da cidade, não fiz mais por absoluto boicote das forças ocultas deste governo. Entendo que sim entrei por um sonho de fazer algo pela cidade, quando foi colocado que deveria apoiar a Dilma e o Padilha, eu peguei meu boné e fui embora, não sou pe sta votei n o Grana no segundo turno como apoiei no segundo turno em 2008 o Aidan porque entendo que polí ca não é omissão. Assim votei no Geraldo Alckmim e Aécio Neves, desta forma não poderia ficar no Governo. QO- Você acha que o governo Grana está bem ou está igual a ciclofaixa muita propaganda e pouco resultado?
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Salles- Acho que o Grana como pessoa é extremamente afável, entretanto a mo vação da minha saída se deu em virtude de poucas pessoas em seu entorno quanto a avaliação do governo dele as pesquisas que nós mandamos fazer e a do Diário falam por mim. ESPAÇO DO LEITOR ENVIE SUAS RECLAMAÇÕES E FOTOS QUARTAORDINARIA@GMAIL.COM
QO-Qual é a diferença entre você o Aidan e o Grana? Em especial o fato dos dois terem sido testados na administração pública municipal e pela não reeleição do Aidan e pela rejeição do Grana somos uma alterna va ao modelo de administração implementado pelos dois que não deram resultado sa sfatório para cidade de Santo André. QO-Você acredita que Santo André vai ser igual a campanha de 89 para presidente, mais candidatos do que eleitores? Salles-Não creio que Santo André tenha espaço para mais de 5 candidaturas, visto que no campo dos pe stas e an pe stas Grana e Aidan preenchem esse espaço e a terceira via caminha para ser consolidada com minha pré candidatura, acredito que outros nomes estariam abaixo de dois dígitos na intenção de votos o que inviabilizaria outras pré candidaturas.
‘’Bairro de Ouro Fino Paulista em Ribeirão pires, tem mais buraco do que asfalto’’
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O POVO UNIDO É BASTANTE GENTE
PROLETÁRIOS DE MAUÁ: UNÍ-VOS!!! O DONI7 SÓ AUMENTA NOSSA ESPERA
No domingo após o almoço e com o saco cheio de tanto “Faustão” na cabeça, uma parte da sociedade brasileira foi às ruas para exigir desde o fim do fator previdenciário até a inclusão do planeta Plutão como parte do sistema solar, o que nós defendemos. O número de participantes varia de acordo com a posição política do jornal ou partido em relação ao governo: para a Globo, o PSDB e a revista Veja tinha cerca de 5 bilhões de
pessoas contra a Dilma e pela volta da ditadura. Já para o PT, a Folha e o ABCD Maior haviam algumas pessoas reunidas. O QUARTA ORDINÁRIA acompanhou atentamente as manifestações pelo País e pode observar que os brasileiros, entre tantas coisas, querem a volta do programa do Chaves no horário nobre, exigem maior participação do queijo no pastel da feira e que a mortadela light seja incluída na cesta básica nacional.
Por esses dias aí, os manos do Sindicato dos Servidores de Mauá fizeram uma assembleia para lançar a campanha salarial 2015 e decidiram: “NÓS QUEREMOS ALGUMAS COISAS AI, SEU PREFEITO”. Ou seja, a piãozada tá falando grosso, tá ficando macho prá ver se o Donisete ouve, porque até agora.......... Entre as chiadeiras da galera servidora está a exigência para o aumento do valor real do salário (?) em 10%. Vamos lançar a campanha “ ME DÁ
DEZ AÍ, DONISETE!” prá ver se o homem abre os cofres da Prefeitura e ajude os parceiros servidores. Para o cabeludo presidente do Sindicato Jesomar Lobo, “as pautas de reivindicações que compõem a campanha salarial de 2015 são perfeitamente executáveis, não existindo na pauta nenhum ponto que a prefeitura não possa realizar”, finaliza Jesomar, após afastar as mexas de cabelo que tocavam seu rosto ao vento.