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MIUM
Edição Nº1 Junho 2015 R$ 17,00
OS MELHORES LUGARES para beber em POA TRILHA SONORA
para acompanhar a sua gelada
RESSACA
livre no dia seguinte
SUPERCOOLER
cerveja gelada em 2 minutos
EX PE DI EN TE
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MIUM Fundada em 2015 SAMUEL KLAUSS ANTONIO OLIVEIRA HENRIQUE JASPER JOÃO PRAETZEL Diretor de Redação: Antônio Oliveira Diretor de Arte: Samuel Klauss Editores: Henrique Jasper, Antônio Oliveira, João Praetzel, Samuel Klauss Supervisão Geral: Luiz Adolfo Lino de Souza e Celso Schröder Colaboradores: Tatiana Spogis, Mauricio Beltramelli, Sady Homrich, Léo Henrique Schwingel
ÍN DI CE
Não tem erro Irlandesas, devassas, infiéis... E uma cidade com sede Páginas 30-34
Geloooou! Prometem acabar (em 2 min) com a cerveja quente no churrasco de domingo Páginas 20-21
Playlist
Churrasco e bom...
Nossa seleção de músicas que traduz esse amor pelo líquido precioso.
Trago. Os pratos típicos gaúchos e a cerveja perfeita para bagual nenhum botar defeito
Páginas 76-77
Páginas 56-60
MANUAL
ENTREVISTA
Oito passos para esquecer a ressaca (29)
Perdigão abre as portas da geladeira e prova ser da turma da Skol Litrão (36-39)
Meu nome é cerveja Dado Bier Corrêa honrou o sobrenome Páginas 66-67
Quem não gosta de uma caseira? 7 cervejarias formam o Vale da Cerveja em um famoso bairro da capital gaúcha Páginas 10-13
Volta ao gargalo Uma viagem pelas tradicionais cervejas de 10 países Páginas 48-51
Homer não curtiu isso Você já notou que está quase impossível encontrar Duffs no mercado? Páginas 62-63
GUIA Os tipos mais comuns de copo e a ceva certa para cada um deles (72-75)
CARTA AO LEITOR
Leia mais, beba melhor Antonio Oliveira
Diretor de Redação - Revista Premium
O
mercado de cerveja artesanal Somos uma revista única no Brasil. em alta no Brasil, o consumo Escolhemos rótulos do mês, colunisbrasileiro da bebida é um dos tas, entrevistados e fontes de reportamaiores do mundo. E não há, no país, gem com a maior independência possíuma revista que realmente entenda vel. Não devemos nada a ninguém. Ou esse público sedento, com o perdão do melhor, só devemos a você e ao dono trocadilho boêmio. Esse foi o cenário do bar. em que quatro companheiros de bebeMesmo assim, não deixamos de codeira se mexeram. O resultado está nas locar traços regionais em nosso trabasuas mãos, leitor: a primeira edição da lho. Cervejarias gaúchas são o nosso Somos especialistas em bar, Revista Premium. E não queremos a foco. Gente daqui é nossa inspiração. saideira tão cedo. O público, tomara que também seja. Se em boteco. E gostamos de Nós somos especialistas em bar, em escrever nas horas sóbrias. for de lá: um tradicional brinde alemão boteco. Provamos de tudo ou quase e gaudério. tudo. Tomamos porres épicos em copos de plástico e beÉ nossa primeira vez, e a primeira vez a gente nunca... bemos socialmente em concursos de cervejas artesanais. Argh! Chega de jargões. De pautas prontas. De jornalisEntendemos, colocando a garganta a tapa, que o lema mo cervejeiro fácil. Queremos o novo, sem chutar para “Beba menos, beba melhor” é uma pura, suave e cremosa todos os lados. Escreva menos, escreva melhor. verdade. E gostamos de escrever nas horas sóbrias. Outra coisa: nada pior do que comprar uma revista Você já entendeu nossa proposta, não? Afinal, gastou setorista e encontrar uma linguagem rebuscada, conversa preciosas “dilmas” para nos levar para a sua casa, nos dar para quem é do meio. Não queremos isso. Seremos os um minuto da sua atenção. Poderia muito bem ter gasto mais simples possível. Traremos guias (nessa edição foi esse dinheiro em uma gelada: sinceramente, não ficaría- o “Tipos de copos”) mês após mês. Vamos dissecar essa mos tão chateados assim. Mas já que fomos os escolhi- paixão que virou tema de revista e que há muito faz parte dos, aí vai. da vida dos brasileiros. Leia mais, beba melhor.
Nosso repórter/editor Henrique Jasper tentando ser o funcionário do mês...
Organização é o forte do nosso jornalista João Praetzel. Mas até que deu certo
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OPINIÃO
Fora do esquema Sady Homrich Músico e mestre cervejeiro
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final, como podemos chamar essas cervejas diferentonas aí que vocês gostam? São especiais, premium, gourmet? Essas perguntas sempre acompanham quem gosta de cervejas artesanais. Mas, por mais difícil que seja definir, sabemos o que elas não são: não são gourmet, nem especiais e muito menos premium. Cervejas artesanais são geralmente produzidas por micro cervejarias, fora do esquema da Grande Indústria. Elas, em sua grande maioria, não usam malte de milho ou arroz nas suas receitas, ao contrário das cervejas “normais” da Grande Indústria. As cervejarias artesanais apostam na variedade de estilos, de receitas milenares a novas misturas, sempre fugindo da padronização da Grande Indústria que só consegue dividir suas garrafas entre louras, ruivas e morenas. Micro cervejeiros no mundo inteiro tentam encontrar uma definição exata para poderem se organizar e enfrentar no mercado a Grande Indústria. O consenso sobre o que é afinal uma cervejaria artesanal (craft brewery) ainda não foi alcançado. Isso porque as bebidas, os processos de feitura e o
A garagem e o underground estão completamente entrelaçados na cultura cervejeira artesanal. Já é praxe lançarem rótulos homenageando bandas, entre nacionais e gringas.
tamanho dos negócios variam muito e nem sempre uma regra pode ser estendida a todas às artesanais (algumas belgas excelentes como a Gouden Carolous Classic, por exemplo, levam milho na sua composição). Nós, Lupulinas, como roqueiras que somos, amamos as artesanais pelo seu espírito de cerveja de garagem, cerveja de raiz, cerveja moleque, independente e underground. Sim, existem artesanais que são produzidas no método champenoise usando rolhas e, por
serem muito caras, acabam cultuadas como símbolos de status. Mas existem aquelas como as da Caracole, que conhecemos no interior da Bélgica, baratas (para o padrão europeu) e consumidas por camponeses locais. São fabricadas ali mesmo, numa micro cervejaria de beira de estrada e com rótulos criativos e lisérgicos. Afinal, como podemos chamar essas cervejas diferentonas aí que vocês gostam? São especiais, premium, gourmet? Essas perguntas sempre acompanham quem gosta de cervejas artesanais. Mas, por mais difícil que seja definir, sabemos o que elas não são: não são gourmet, nem especiais e muito menos premium. Cervejas artesanais são geralmente produzidas por micro cervejarias, fora do esquema da Grande Indústria. Elas, em sua grande maioria, não usam malte de milho ou arroz nas suas receitas, ao contrário das cervejas “normais” da Grande Indústria. As cervejarias artesanais apostam na variedade de estilos, de receitas milenares a novas misturas, sempre fugindo da padronização da Grande Indústria que só consegue dividir suas garrafas entre louras, ruivas e morenas. Microcervejeiros no mundo inteiro tentam encontrar uma definição exata para o mercado. PRE
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O BAIRRO
DAS CASEIRAS
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epois do vinho, cuja produção fez da Serra do Rio Grande do Sul um polo que atrai turistas do mundo inteiro, o estado agora é reconhecido pela fabricação de cerveja artesanal. Prêmios nacionais e internacionais e o boca a boca dos visitantes começam a atrair público ao bairro Anchieta, localizado na Zona Norte de Porto Alegre. É lá, em uma área de pouco mais de dois quilômetros, que estão instaladas nove microcervejarias. Juntas, produzem cerca de 100 mil litros da bebida por mês (confira abaixo o mapa com as empresas e o tipo de cerveja produzido). chefe, deve ter a resistência de um alpinista, tem de teu. Uma delas, a Tupiniquim, foi eleita a melhor cervejaria nacional do ano. A Seasons, com a sua BasiliCow, ainda emplacou a cerveja do ano no Festival Brasileiro da Cerveja, o principal do país, realizado em março, em Blumenau (SC). As duas fabricantes são vizinhas: dividem a mesma calçada. Não raro, visitantes batem à porta dos pavilhões, erguidos no afastado bairro Anchieta, uma área quase integralmente industrial, vizinha do Aeroporto Salgado Filho, quase na saída de Porto Alegre. Meio que sem querer, o endereço transforma-se aos poucos em roteiro turístico cervejeiro alternativo. “Não existe no Brasil um lugar assim, com essa proximidade. Isso tem de ser explorado”, empolga-se o empresário Rodrigo Ferraro, de 33 anos, um dos sócios da Irmãos Ferraro. “Queremos mostrar para as pessoas que aqui se fabrica a melhor cerveja do Brasil. Isso estimula a cultura cervejeira, só que tem de ser orPRE
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Porto Alegre guarda muitos segredos, e a cerveja não passa impune. Bem-vindo ao Vale da Cerveja, onde sete cervejarias produzem exemplos artesanais ao país ganizado. As fábricas são pequenas”, destaca. Em novembro do ano passado, o grupo se uniu para criar um evento com comida, música e degustação das cervejas produzidas no polo. Mas até o momento ainda não há roteiros organizados percorrendo todos os estabelecimentos. Um desses curiosos é o corretor de seguros Maurício Junqueira, 43 anos. Ele e outros dois amigos foram recebidos por Christian Bonotto, 41 anos, um dos cinco sócios da premiada Tupiniquim para conhecer a fábrica. Combinaram a visita por e-mail. “A gente preza muito pela qualidade e tenta ser ousado”, fala Bonotto sobre o produto, sem desviar o olho da caldeira. A construção desse polo cervejeiro porto-alegrense é relativamente nova. Começou em 2010, com a instalação da Seasons. Em comum, as cervejarias têm a forma como começaram: em casa. A poucas quadras da Tupiniquim, está a Baldhead. Surgiu em 2010, do outro lado da cidade, mas dois anos depois trocou a Zona Sul de Porto Alegre pelo Anchieta. Um mochilão pela Europa, com direito a visita à Oktoberfest de Munique, inspirou o início do negócio. Atualmente, a cervejaria tem seis rótulos e produz cerca de 15 mil litros por mês.“O legal desse grupo
do Anchieta é que todo mundo tem mesmo objetivo como negócio: fazer cerveja diferente. Todo mundo tem a veia 'homebrew', que é de fazer cerveja em casa”, orgulha-se o empresário Filipo Andreolla, 29 anos, um dos donos da Baldhead.
Da cozinha à grande produção História parecida tem a Babel. A fábrica ocupa a maior área entre as cervejarias do Anchieta: são 1,4 mil metros quadrados. De descendência alemã, Humberto Fröhlich, 36 anos, não nega que a origem familiar o influenciou. Proprietário de uma cervejaria na pequena Maratá, interior do Rio Grande do Sul, o bisavô não deixou legado físico, mas é lembrado pelo bisneto, que acabou largando a engenharia para abrir o próprio empreendimento. A preocupação dos cervejeiros do Anchieta é com os produtores caseiros, que não têm registro e vendem a bebida aos bares por preços reduzidos. “Estão entrando no mercado muitas cervejas ‘clandestinas’, que são cervejeiros que fazem em casa e vendem”, reclama Ferraro. “Não posso vender cerveja sem registro. Hoje é moda fazer cerveja.” A bebida que sai das torneiras das microcervejarias legalizadas passa por análises a cada dois meses. A de fabricação caseira não tem a mesma fiscalização, o que pode ser perigoso inclusive para quem consome.
Porto Alegre vem se destacando como uma das capitas com maior número de lojas especializadas em cerveja do Brasil.
Todo o processo produtivo de uma cerveja artesanal recebe atenção especial, desde a escolha do estilo da bebida até o nome e rótulo. “A cerveja tem uma infinidade de sabores e aromas que o vinho não tem", diz Andreolla, otimista com relação à procura. Devido ao sabor mais sofisticado, as artesanais também se diferenciam das demais no bolso do consumidor. A maior parte é vendida por R$ 10 a R$ 30 o litro. Se antes era coincidência, hoje escolher o Anchieta para abrir um negócio no ramo tem uma razão. Parar ali é uma exposição privilegiada no ramo cervejeiro e facilita a interação entre os empresários. “Muita gente vem aqui para comprar cerveja e, muitas vezes, tem quem não saiba que há outras na região. Aí eu indico ou o cara vai em outra e é indicado para vir na minha.
A gente estimula o pessoal a conhecer as outras cervejarias”, emenda Andreolla. "Quanto mais ele consumir cerveja artesanal, melhor para mim. Se ele entra nesse mundo, é um cliente em potencial”, esclarece. “Não é uma concorrência de um puxar o tapete do outro. A gente come churrasco, toma um trago”, comenta
Fröhlich. Essa cooperação faz com que as compras de alguns insumos sejam feitas em conjunto, barateando o frete e facilitando a distribuição das bebidas, por exemplo.“Todos são cervejeiros caseiros que decidiram montar uma fábrica.” Resta saber se você ama de verdade uma caseira. Sabe onde achar.
Com malte similar, fabricação diferente é o que garante a concorrência no Vale
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LAZER
Cerveja à pronta e rápida entrega N
ada pior do que estar em uma confraternização com amigos na sua casa e perceber que os convidados ficaram sem água, cerveja, refrigerante ou mesmo sem nenhum lanche para comer. Embora desagradável, essa situação foi encarada como oportunidade de negócio por alguns empreendedores locais, que lançaram serviços delivery para abastecer os consumidores nos horários de maior necessidade, como madrugadas, fins de semana e feriados. O Club da Cerveja foi inspirado nos leiteiros de antigamente. A idéia era a seguinte: se existia o leiteiro, porque não poderia existir alguém que ao invés de leite entregasse cerveja? Através do Club pretendemos levar a cultura cervejeira mundial até a casa dos brasileiros, na tentativa de estabelecer essa cultura também por aqui. Através de tipos e sabores diferentes queremos mostrar a todos que a cerveja é muito mais que uma simples bebida, é um estilo de vida! É o nosso estilo de vida! Todos os meses, selecionamos duas melhores cervejas do mundo. Você escolhe onde receber mensalmente suas 4, 6 ou 8 garrafas, além da nossa revista exclusiva.
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Além das nossas seleções, associados têm ainda 10% de desconto e frete reduzido em todas as compras no site. Depois de lidar com muitos imprevistos em eventos, os sócios - e também casados - Luciano Siqueira e Lorena Souza criaram, há um mês, a empresa “Alô Gelada”, que entrega itens como água, carvão, cerveja, whisky, vinho, gelo, amendoim japonês, baralho e dominó. Além de atender pedidos por telefone fixo e celular (ver serviço), a empresa recebe solicitações via email, Skype, Msn, Facebook (alogeladamanaus) e Twitter (@alogelada). “Às vezes estava com os amigos em um churrasco e a bebida acabava. Então sempre alguém tinha que sair para comprar”, lembra Lorena, que considera a atividade quase um trabalho social. Depois de lidar com muitos imprevistos em eventos, os sócios - e também casados - Luciano Siqueira e Lorena Souza criaram, há um mês, a empresa “Alô Gelada”, que entrega itens como água, carvão, cerveja, whisky, vinho, gelo, amendoim japonês, baralho e dominó. Além de atender pedidos por telefone fixo e celular (ver serviço), a empresa recebe solicitações.
O Clube da Cerveja foi fundado em 2009 por um grupo de amigos em São Paulo, eles acabaram expandindo a ideia e hoje é possível Ela explica que o foco do serviço é levar comodidade e, como o nome já diz, bebidas geladas. Por esse motivo, o tempo médio prometido para chegar até o cliente varia de 15 a 20 minutos. Já a taxa de entrega oscila entre R$ 3 e R$ 5, dependendo do bairro. Os pagamentos podem ser feitos com os cartões Visa e Mastercard. “Atendemos toda a cidade. É claro que, se o endereço for muito distante da área central, nós explicamos ao cliente que a demora será maior que 20 minutos”. O Alô Gelada funciona de domingo a domingo, mas os horários variam conforme o dia. De segunda a terça-feira, por exemplo, o atendimento é feito de 19h a 1h. Às sextas e sábados, os pedidos podem ser en-
viados das 12h até as 4h. Os horários completos da empresa, bem como o cardápio e os preços podem ser consultados no site www.alogelada.com. Para aproveitar esse nicho de mercado, o bancário Hamilton Azevedo lançou em setembro deste ano a “Saideira Delivery Manaus”. O empresário conta que conheceu o serviço em Belo Horizonte e no Rio de Janeiro, cidade onde morou para trabalhar. “Estudei o mercado, pesquisei e verifiquei que não existia ainda o serviço em Manaus”. Azevedo acrescenta que o risco de assaltos enfrentado por quem sai de casa em plena madrugada para comprar bebida foi outro fator que pesou na decisão. Agora ficou fácil decidir quem vai levar a cerveja para aquele churrasco.
COMO FUNCIONA O SERVIÇO 1. Todos os meses, selecionamos duas das melhores cervejas do mundo. 2. Você escolhe onde receber mensalmente suas 4, 6 ou 8 garrafas, além da nossa revista exclusiva. 3. Além das nossas seleções, associados têm ainda 10% de desconto e frete reduzido em todas as compras no site.
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CONCURSO
A Libertadores já é nossa É gaúcha a fábrica vencedora do South Beer Cup 2014, considerado a “Libertadores da América” da cerveja. Há menos de um ano com instalações próprias, a Cervejaria Tupiniquim, de Porto Alegre, recebeu duas medalhas de ouro, uma de prata e uma de bronze — e com a soma dos pontos, se consagrou a grande campeã. A quarta edição do concurso ocorreu em Belo Horizonte (MG) e envolveu 105 cervejarias de oito países, pondo em combate 530 rótulos em 36 categorias. As cervejas Extra Fancy e Anunciação, ambas da Tupiniquim, ficaram respectivamente em primeiro e segundo lugares entre o grupo India Pale Ale (IPA), estilo cujo principal atributo é o amargor provocado por doses altas de flor de lúpulo. Na categoria Imperial IPA — em que as cervejas têm maior concentração de álcool e amargor em relação à IPA — conquistaram o primeiro lugar com a Polimango. Ficaram em segundo com a híbrida Tupiniquim Lost in Translation, no estilo americano. A quinta cerveja da Tupiniquim premiada foi a Saison de Caju, bronze entre as
Tupiniquim e Rooie Dop fazem cerveja colaborativa. O toque gringo acotneceu nas cinco premiadas ales belgas e francesas. Nada mal para uma empresa que começou em julho do ano passado, fabricando suas cervejas na Saint Beer, de Forquilhinha (SC), mas que hoje conduz empresa própria no bairro Anchieta, na Capital. Das máquinas da Tupiniquim, onde operam apenas cinco funcionários além dos cinco sócios, saem cerca de 15 mil litros de cerveja por mês. Alex Ribeiro está à frente da marca junto ao irmão Márcio e aos amigos Christian Bonotto, André Bettiol e Fernando Jaeger. Rótulos conhecidos como Eisenbahn, Colora-
do, Dado Bier, Wäls e os da multinacional Ambev também participaram da disputa. Os avaliadores do South Beer Cup degustam as cervejas em uma espécie de teste cego. Avaliam, dentro dos atributos de cada categoria, quesitos como cor, amargor, aroma, espuma e percentual alcoólico — e, com base neles, vão atribuindo notas. A Tupiniquim comemora o feito do jeito que mais sabe: preparando novas receitas para, quem sabe, mostrar à Libertadores cervejeira na próxima edição. “Temos novas fórmulas prontas para serem lança-
das, estamos só esperando o melhor momento”, dizem. Em janeiro deste ano, eles inauguraram a fábrica própria, com capacidade para produzir cerca de 30 mil litros mensais. Os cinco rótulos premiados foram feitos em parcerias com cervejarias estrangeiras de destaque no meio artesanal. O que significa, essencialmente, que a Tupiniquim vai ter que provar que consegue fazer boas cervejas sem a mãozinha dos gringos talentosos. “A responsabilidade aumenta, né?”, ri Christian. As cervejarias brasileiras conquistaram 25 (70%) das 36 medalhas de ouro. PRE
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CONCURSO
Em busca Do mundial W
orld Beer Cup, evento que premia as melhores cervejas do mundo em 94 categorias/estilos, aconteceu no último fim de semana, em Denver, no Estados Unidos. Já noticiamos, com muito orgulho, que a Wals ganhou a medalha de ouro com sua Dubbel, na categoria Belgian-Style Dubbel. A Quadrupel da cervejaria de Belo Horizonte ainda levou a prata, em seu estilo. Além da Wals, outras (2 Cabeças, Amazon Beer, Ambev, Bier Hoff, Tria, Bamberg, Bierland, Bodebrown, Colorado, Dama Bier, Jupiter, Magnus, Mistura Clássica, Três Lobos, Dado Bier, Falke Bier, Gottlich Divina, Haus Dreizehn, Heilige e Seasons), outras 20 cervejarias brasileiras participaram do concurso, com um total de 63 rótulos. No total, o evento contou com a participação de 4754 cervejas de 1403 marcas de 58 países diferentes. Os EUA foram a nação mais premiada, com 205 medalhas, seguidos da Alemanha, com 27. A World Beer Cup, evento que premia as melhores cervejas do mundo em 94 categorias/estilos, aconteceu no último fim de semana, em Denver, no Estados Unidos. Já noticiamos, com muito orgulho, que a PRE
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O evento contou com a participação de 4754 cervejas de 1403 marcas de 58 países diferentes. Os Estados Unidos foram a nação mais premiada, com mais de 200 títulos. Wals ganhou a medalha de ouro com sua Dubbel, na categoria Belgian-Style Dubbel. A Quadrupel da cervejaria de Belo Horizonte ainda levou a prata, em seu estilo. Além da Wals, outras (2 Cabeças, Amazon Beer, Ambev, Bier Hoff, Tria, Bamberg, Bierland, Bodebrown, Colorado, Dama Bier, Jupiter, Magnus, Mistura Clássica, Três Lobos, Dado Bier, Falke Bier, Gottlich Divina, Haus Dreizehn, Heilige e Seatle Beer. Nada mal para um concurso ainda pouco divulgado na mídia. A World Beer Cup, evento que premia as melhores cervejas do mundo em 94 categorias/estilos, aconteceu no último fim de semana, em Denver, no Estados Unidos. Já noticiamos, com muito orgulho, que a Wals ganhou a medalha de ouro com sua Dubbel, na categoria Belgian-Style Dubbel. A Quadrupel da cervejaria de Belo Horizonte ainda levou.
A melhor A melhor cerveja do mundo, quem diria, é mineirinha e foi escolhida entre 5 mil receitas, em um dos mais disputados concursos do mundo, nos Estados Unidos. Há sete anos, a microcervejaria fazia 500 litros por mês. Hoje, são 60 mil litros. Tudo com tecnologia nacional. A empresa, que já exporta para a América do Norte, até novembro vai quadruplicar a produção. Investiu quase R$ 40 milhões. Toda vez que tinha churrasco em casa, Felipe fazia cerveja para os amigos. “Eu cheguei em um ponto no qual eu estava tomando conta da minha casa com as minhas coisas da cerveja”, conta Felipe Viegas, proprietário da empresa de cervejas.
é daqui Há cinco anos, abriu uma cervejaria. E, dentro da fábrica, a primeira escola cervejeira de Minas Gerais. 1.600 pessoas já passaram pelo curso. “É bom demais. Dá orgulho quando você bebe e vê que deu certo”, diz Adriano Miranda, administrador de empresas. A melhor cerveja do mundo, quem diria, é mineirinha e foi escolhida entre 5 mil receitas, em um dos mais disputados concursos do mundo, nos Estados Unidos. Há sete anos, a microcervejaria fazia 500 litros por mês. Hoje, são 60 mil litros. Tudo com tecnologia nacional. A empresa, ]já exporta para a América do Norte e quer quadruplicar a produção. Investiu R$ 40 milhões - e pode render bem mais.
No total, o evento contou com a participação de 4754 cervejas de 1403 marcas de 58 países diferentes. Os EUA foram a nação mais premiada, com 205 medalhas, seguidos da Alemanha, com 27. A World Beer Cup, evento que premia as melhores cervejas do mundo em 94 categorias/estilos, aconteceu no último fim de semana, em Denver, no Estados Unidos. Já noticiamos, com muito orgulho, que a Wals ganhou a medalha de ouro com sua Dubbel, na categoria Belgian-Style Dubbel. A Quadrupel da cervejaria de Belo Horizonte ainda levou a prata, em seu estilo. Além da Wals, outras (2 Cabeças, Amazon Beer, Ambev, Bier Hoff, Tria, Bamberg, Bierland, Bodebrown, Colorado, Dama Bier, Jupiter, Magnus, Mistura Clássica, Três Lobos, Dado Bier, Falke Bier, Gottlich Divina, Haus Dreizehn, Heilige e Sea-
sons), outras 20 cervejarias brasileiras participaram do concurso, com um total de 63 rótulos. No total, o evento contou com a participação de 4754 cervejas de 1403 marcas de 58 países diferentes. Os EUA foram a nação mais premiada, com 205 medalhas, seguidos da Alemanha, com 27. A World Beer Cup, evento que premia as melhores cervejas do mundo em 94 categorias/estilos, aconteceu no último fim de semana, em Denver, no Estados Unidos. Já noticiamos, com muito orgulho, que a Wals ganhou a medalha de ouro com sua Dubbel, na categoria Belgian-Style Dubbel. A Quadrupel da cervejaria de Belo Horizonte ainda levou a prata, em seu estilo. No total, o evento contou com a participação de 4754 cervejas de 1403 marcas de 58 países diferentes. Os Estados Unidos venceram mais. PRE
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TECNOLOGIA
A MAGIA DE GELAR EM 2 MINUTOS Uma engenhoca criada por três gaúchos promete se tornar o inimigo número 1 da cerveja quente. Movido a pilhas, o dispositivo, que ganhou o nome de SuperCooler, promete fazer a alegria de qualquer churrasco entre amigos, deixando a bebida gelada em dois minutos.
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resfriamento quase instantâneo não é resultado de mágica ou algo do gênero, garantem Gustavo Moraes, Ricardo Gazzola e Rafael Schiavoni, os criadores do dispositivo. A resposta está nas aulas de física da escola. Ao girar a latinha ou garrafa sobre o próprio eixo, o dispositivo em contato com gelo ajuda na mistura do líquido dentro do recipiente, facilitando que a PRE
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temperatura lá dentro permaneça igual, desde o centro até as paredes do recipiente. Em um processo de resfriamento tradicional, o frio das extremidades da lata demora bastante tempo para chegar até o líquido que está no centro. Vale também para refrigerante, água ou suco. Em 2014, o Super Cooler foi alvo de uma polêmica: empreendedores americanos, que criaram o Spin Chill, um dispositivo com a mesma função e de formato parecidos com o produto brasileiro, acusaram os empreededores brasileiros de plágio. Apesar das semelhanças, os dois projetos foram desenvolvidos de forma independente. Os gaúchos já trabalham na ideia desde 2013 e tem a patente nacional do produto. Judicialmente, não houve problemas. No mercado desde o final de dezembro, já teve mais de 2 mil unidades vendidas. A procura foi tanta que o estoque acabou em poucas semanas e precisou ser. A procura foi tanta que o estoque acabou em poucas semanas e precisou ser. A procura foi tanta que o estoque acabou em poucas semanas e precisou ser. A procura foi tanta que o estoque acabou.
A mágica Foi um alento para os três empreendedores que arriscaram alto em busca do sonho. Largaram empregos estáveis para apostar em uma ideia que ninguém levava muito a sério. — Nem família, nem colegas, nem amigos. O pessoal achava que a gente era meio maluco — conta Ricardo, que pediu demissão do antigo emprego. Apesar das semelhanças, os dois projetos foram desenvolvidos de forma independente. Apesar das semelhanças, os dois projetos foram desenvolvidos de forma independente.
O SuperCooler custa R$ 99 na EspetoFlex de Porto Alegre (Avenida Protásio Alves, 4073). O produto também é vendido por e-commerce.
O trio passou por todas as dificuldades típicas dos jovens empreendedores brasileiros: falta de recursos, desconfiança de investidores, dúvidas de como conquistar os clientes. A sorte veio quando os jovens fizeram um vídeo apresentando a ideia a um famoso site de financiamento coletivo, o Catarse, que funciona arrecadando fundos de pessoas físicas interessadas na iniciativa.Il molorera cus, sape volupti ossecus, si ut ut eat aruntio santis nossimperum dicabo. Nempel mod moluptat quo ipitibusci int experatur magnam, um dispositivo com a mesma função dispositivo com a mesma função. Em 2014, o Super Cooler foi alvo de
uma polêmica: empreendedores americanos, que criaram o Spin Chill, um dispositivo com a mesma função e de formato parecidos com o produto brasileiro, acusaram os empreededores brasileiros de plágio. Apesar das semelhanças, os dois projetos foram desenvolvidos de forma independente. Os gaúchos já trabalham na ideia desde 2013 e tem a patente nacional do produto. Judicialmente, não houve problemas. No mercado desde o final de dezembro, já teve mais de 2 mil unidades vendidas. A procura foi tanta que o estoque acabou em poucas semanas e precisou ser. Em um processo de resfriamento
tradicional, o frio das extremidades da lata demora bastante tempo para chegar até o líquido que está no centro. Vale também para refrigerante, água ou suco. A resposta está nas aulas de física da escola. Ao girar a latinha ou garrafa sobre o próprio eixo, o dispositivo em contato com gelo. Em um processo de resfriamento tradicional, o frio das extremidades. No mercado desde o final de dezembro, já teve mais de 2 mil unidades vendidas. A procura foi tanta que o estoque acabou em poucas semanas e precisou ser. Em um processo de resfriamento tradicional, o frio das extremidades da lata demora bastante tempo. PRE
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OPINIÃO
O ingresso e a caneca Léo Henrique Schwingel Presidente Oktoberfest Sta. Cruz do
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alvez não tenha sido planejado, mas foi o modelo que deu certo. E talvez tudo dependa disso: a praticidade das festas cerveijeiras gaúchas é o que cativa visitantes. A tradição do ingresso pela caneca, da movimentação livre pelos bares da festa impulsiona, sem dúvida, o sucesso desses eventos históricos em nosso Estado. A Oktoberfest é a celebração das tradições trazidas pelos imigrantes que chegaram a essa região há mais de 160 anos. Essa cultura se reflete em diversas áreas da sociedade: nas músicas e danças, nas artes plásticas, na gastronomia e no idioma, entre outros aspectos. A influência dos primeiros colonizadores se faz sentir no cotidiano de Santa Cruz do Sul e região. A difícil adaptação à nova terra fez com que os imigrantes alemães buscassem na música uma forma de alento à alma. A interação diária com a música, que trouxeram na sua bagagem cultural, fazia o tempo passar com mais mansidão e alegrava o coração. Difundido nas famílias o canto coral e também a execução de diferentes instrumentos musicais ajudou a amenizar a saudade da PRE
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Festivais de cerveja gaúchos não têm listas ou tíquetes antecipados. Tudo se resolve na hora. Lá dentro, com a caneca na mão, quem serve é o próprio visitante, a gosto. Não é só um modelo prático: é a boa e velha liberdade. terra natal e dos familiares por lá deixados. Cítaras, violinos e diferentes instrumentos de sopro entre outros instrumentos musicais animavam as festas da comunidade religiosa e também as poucas horas de lazer que lhes eram possíveis. Uma vez ao ano, com muita alegria e organização, era realizado o baile da sociedade que era esperado por todos. Momento de grande integração comunitária e reencontros familiares. A comunidade religiosa também comemorava o seu dia com festa e baile anual. O Kerb
era outro momento em que a comunidade festejava muito, começando com uma celebração religiosa, animada por corais e conjuntos instrumentais, seguindo-se vários dias de festa favorecendo os encontros e fortalecendo as amizades. A música, a mesa farta, que revelava a boa gastronomia e a dança não podiam faltar nestes momentos de grande confraternização. Nas festas de casamento, familiares e amigos podiam apreciar qualidade musical e dançar com alegria. Os músicos que estavam entre os convidados também davam a sua contribuição para animar a festa. Festivais de cerveja gaúchos não têm listas ou tíquetes antecipados. Tudo se resolve na hora. Lá dentro, com a caneca na mão, quem serve é o próprio visitante, a gosto. Não é só um modelo prático: é a boa e velha liberdade. A 30ª Oktoberfest registrou público pagante de 138,3 mil pessoas em 2014. Já o público visitante – que considera todos os acessos gratuitos ao parque bem como o público da abertura e desfiles de carros alegóricos – foi estimado em 400 mil pessoas. O consumo de chope chegou a 135,5 mil litros e de água e refrigerante em 45,7 mil no Parque da Oktoberfest, em Santa Cruz do Sul.
GUIA
ELAS NÃO SÃO IGUAIS
Na Bélgica, cada cerveja tem o seu copo próprio. O país tem o tamanho do Ceará e 450 tipos diferentes: não tem desculpa para errar.
São inúmeros os estilos de cerveja, não teria como falar com exatidão. Aliás, existem muitas categorias PRE
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ão tantos os tipos e subtipos de cerveja que fica difícil, para muita gente, escolher qual ou quais experimentar (sempre com moderação, claro). As conhecidas Pilsen, Ale, Stout e Bock são apenas algumas das cervejas oferecidas atualmente em bares, restaurantes e festas. Para não fazer feio na frente do garçom, conheça aqui alguns tipos de cerveja e suas características mais comuns. Há várias as maneiras de classificar uma cerveja. Pode ser pela fermentação
(alta, baixa ou espontânea), pela cor (clara ou escura), pelo teor alcoólico (sem álcool, de baixo, médio ou alto teor alcoólico), pelo extrato primitivo (fracas, normais, extras e fortes) e pelo teor de extrato (baixo, médio, extra ou alto). A forma mais difundida – e utilizada aqui – é a classificação que leva em consideração o processo de fermentação, dividido em três grupos: o das cervejas tipo Ale (de alta fermentação), tipo Lager (de baixa fermentação) e tipo Geuze ou Lambic (cervejas de fer-
mentação espontânea). Dentro de cada um desses grupos, há uma série de subgrupos de cerveja. No grupo das Ale, por exemplo, estão as cervejas tipo Ale (American Strong Ale, India Pale Ale), Stout, Porter e as cervejas de trigo. No grupo das Lager se encontram as cervejas tipo Pilsen e Bock, entre outras produzidas com leveduras de baixa fermentação. Dentro desta definição de cerveja encontram-se diversas variedades, de acordo com fatores como método de produção. Descubra-as
LAGERS
Originarias da Europa Central no século 14, são cervejas de baixa fermenAs Lagers são as cerve- tação ou fermentação a jas mais consumidas no frio (de 6 a 12ºC), com gramundo, responsáveis por duação alcoólica geralmenexemplo por mais de 99% te entre 4 e 5%. Tem entre das vendas de cerveja do seus tipos mais conhecidos Brasil.Tempe rem quunti a Pilsener, tipo de cerveja
BOCK
ALES
É um processo antigo de fabricação, é o tipo de fermentação, que é feita em temperaturas mais altas, geralmente entre 15 e 24ºC.Bis iTemolo con
originariamente criada no século 19 na cidade de Pilsen, região da Boêmia da República Tcheca, e que por isso muitas vezes é chamada de Pilsen ou Pils ao invés de Pilsener.Riorati con nullatia dolorit magnisquiRccus quo debitatus
É doce, relativamente forte e levemente lupulada. Essa cerveja deve ser clara, e a cor pode variar de cobre claro ao castanho. UciduntiumetCus
Por tradição são avermelhadas, mas podem ser também de cor marrom. Possuem um complexo sabor maltado devido às misturas de maltes de Viena e Munique. A graduação alcoólica é alta, indo normalmente de 6% nas
O que fez com que as cervejas do tipo Ale fossem as únicas disponíveis até meados do século XIX, quando foi inventada a baixa fermentação Dada essa “antigüidade”, aliada principalmente à fermentação a quente,
os sabores complexos, maltados e lupulados das cervejas Ale são incomparavelmente mais perceptíveis, sendo cervejas mais encorpadas e vigorosas. Assim surgiram diversos tipos de Ales ao longo dos séculos atrás.
WEISS Produzida principalmente pelas grande cervejarias alemãs como HB, Paulaner, Erdinger, Franziskaner e Weihenstephan, é feita com trigo.
São cervejas claras e opacas, onde sobressai o trigo com o qual foram produzidas, bem como sabores frutados (banana e maça), cravo e florais. Bastante refrescantes e de graduação alcoólica moderada. são opacas e normalmente
Bocks Tradicionais até 10% nas Doppelbock e 14% nas Eisbock, tipos diferentes de Bock. Outra variação de Bock é a Maibock ou Helles Bock, uma bock clara, de até 7,4% de álcool.Ro everum fuga. Neque necab il et fuga.
não filtradas. Produzem, em geral, um creme denso e persistente. Aqui no Brasil a Bohemia fabrica sua versão, chamada Bohemia Weiss. tem uma graduação alcoólica entre 5 % e 6 %.Bo. Ro to erspernam, comnisVerro quatque re PRE
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STOUT
Originária da Irlanda, produzida a partir de cevada torrada, que produz As Lagers são as cer- um malte especial (escuro) vejas mais consumidas no e possui um sabor amargo mundo, responsáveis por conferido pelo lúpulo asexemplo por mais de 99% sociado ao adocicado do das vendas de cerveja do malte. É uma cerveja de ferBrasil.Tempe rem quunti
ICE
CHOPP
Praticamente o mesmo processo da fabricação da cerveja, entretanto, não passa pelo processo de pasteurização. Mas relaxe, cerveja não leva pastel.
Esta é uma cerveja relativamente nova digamos assim. Foi criada no Canadá em 1993, cuja fabricação envolve o processo “ice process”, pois é frio.
Após a fermentação do mosto, este é submetido em temperatura inferior a zero grau, que transformam a água em finos cristais de gelo que são posteriormente retirados, produzindo assim uma cerveja mais forte e refres-
Pelo fato de não terem sido pasteurizado, as leveduras remanescentes ainda estão presentes, assim, o prazo de validade é muito reduzido, em torno de 10 a 15 dias. Então vamos beber logo issoantes que estrague por favor.
Os ingredientes são água tratada, malte (que é feito da cevada), cereais cervejeiros (como o milho e o arroz), carboidratos e lúpulo (uma planta parecida com a cevada). Por ser mais fresco, ele parece mais leve, mas não é, não.
LAMBICS
São feitas de trigo, porém não são adicionadas leveduras no mosto, ficando a fermentação a cargo dos agentes naturais, os quais são encontrados somente numa pequena área ao redor de Bruxelas. Daí a dificuldade em encontrá-
A maioria dos especialistas classifica as cervejas do tipo Lambic como uma terceira categoria, em separado das Lager e Ale, pois fermenta a sós PRE
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mentação superficial e seu teor alcoólico é alto (5 a 6,5%), em relação as cervejas tradicionais. Possui também elevado teor de extrato primitivo, cerca de 15%. seu sabor lembra chocolate, café e malte torrado, com amarguês.
cante. As Ice Beer envolvem a redução da temperatura da cerveja até que se formem cristais de gelo. Considerando que o álcool tem um ponto de congelação mais baixo que o da água e não forma cristais no filtro.
-las, bem como o seu preço elevado. Trata-se de um tipo muito peculiar de cerveja, dotada de uma gama extremamente numerosa de aromas, os quais vão do frutado (como cereja ou banana), ou cítricos.
1IMAGEM
Dois homens bebem cervejas e fumam cigarros em frente a uma casa simples em Melbourne
MANUAL
Oito dicas para se livrar da ressaca Às vezes acontece. No embalo da noite, rola aquela cervejinha a mais - a mesma que, no outro dia, se transforma na imagem perfeita do inferno. Nós te entendemos.
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omo fazer com que o preço da diversão não seja maior do que a própria curtição? A dica óbvia é beber menos – e, evidentemente, você deve seguí-la. Mas há maneiras de fazer com que o sofrimento da ressaca seja pelo menos um pouquinho menor. Conversamos com o hepatologista Claudio Augusto Marroni, médico do Serviço de Gastroenterologia e Hepatologia da Santa Casa, que nos ajudou a desvendar o que é mito e o que é verdade. Então, tim-tim, e vamos às dicas: Nada supera a trinca banho, repouso e muita água Você pode apelar para as artimanhas mais estrambólicas sugeridas por seu amigo de bebedeira, mas nenhuma vai superar a mais simples: tire o dia seguinte para descansar. O álcool tem efeitos que demoram. O álcool tem efeitos que demoram. Se o dia anterior foi forte, dê uma trégua. O seu estômago provavelmente vai estar sensível, então evite comidas pesadas, bebidas que não sejam suaves e remédios muito fortes. Nada de café ou outros estimulantes – o negócio é relaxar. Além de entrar no item anterior, o café ainda
As pessoas acabam se passando na hora de beber e após a festa sofrem com a ressaca. é estimulante. E, como vimos, o que você menos quer durante a ressaca é ser estimulado. Então, apesar de ajudar a acordar e fazer com que você levante e ponha as coisas em ordem, o café vai potencializar o mal-estar e o desconforto. A dica é evitar qualquer bebida que tenha cafeína, a não ser que seja imprescindível. Não é necessário tanto sofrimento: antieméticos e paracetamol estão aí para ajudar. Mas se nada disso der certo, não é nenhum pecado tomar algum remédio.
DICAS: 1. Beba água 2. Alimente-se com cuidado 3. Não beba café 4. Evite a aspirina 5. Descanse e repouse 6. Tome um banho frio 7. Evite bebidas gasosas 8. Permita ao seu fígado uma alimentação regular e eficiente PRE
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CAPA
QUATRO LOCAIS PARA BEBER CERVEJA EM PORTO ALEGRE Acima de tudo, é fundamental ressaltar que a hegemonia do ambiente político obstaculiza a
apreciação da importância dos conhecimentos para atingir a excelência da cerveja.
Em funcionamento desde maio, a loja é o paraíso da cerveja na Rua Padre Chagas. São pelo menos 300 rótulos à disposição dos clientes, para comprar ou beber por lá mesmo, acompanhados por uma das comidinhas do cardápio. Além das garrafas, 10 torneiras de chope fazem a alegria de quem aparece por lá, seja para happy hour ou jantar. Ambiente aconchegante! Para quem está sempre em busca de novos rótulos de cerveja, o Infiel tem a maior variedade de cervejas que já vi! Perfeito para experimentar novos sabores. Tem alguns petiscos deliciosos. A pizza é ótima e todos os pratos harmonizam com. " Um ótimo bar, parada obrigató-
rio para quem curte cervejas especias. Além do ambiente ser muito legal, o atendimento dos donos do bar é especial (realmente entendem de cerveja) a quantidade de cervejas artesanais impressiona. E uma boa variedade de ótimos petiscos!!! Recomendo!!" Tudo o que envolve produção de cerveja me agrada. Me dá prazer. Até mesmo as tarefas mais simples são observadas com dedicação. O que menos aprecio fazer é degustar uma cerveja mal feita. O Mestre-cervejeiro tem que ter: conhecimento de um Engenheiro Químico, tem de ter a abnegação de um Frade, tem de ter a habilidade
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Porto Alegre vem se destacando como uma das capi de um Engenheiro Mecânico, tem que ter a Ciência de um Engenheiro Agrônomo, tem de ter o conhecimento fiscal de um Advogado, tem de ter a paciência de um professor de primário, deve ter o tato e a “malandragem” de um cozinheiro chefe, deve ter a resistência de um alpinista, tem de teu. Ao longo das muitas conversas e dos textos que vou escrevendo relacionados com a cultura cervejeira, há situações em que sinto que a história da cerveja está a passar à frente dos meus olhos. O Mestre-cervejeiro tem que ter: conhecimento de um Engenheiro Químico, tem de ter a abnegação de um Frade, tem de ter a habilidade.
itas com maior número de lojas especializadas em cerveja do Brasil. Acima, a loja Malt Store, uma espécie de supermercado da cerveja. Ao longo das muitas conversas e dos textos que vou escrevendo relacionados com a cultura cervejeira, há situações em que sinto que a história da cerveja está a passar à frente dos meus olhos. Literalmente. Aconteceu, por exemplo, quando escrevi alguns artigos sobre a Cervejaria Canoinhense, do Senhor Rupprecht Loeffler, e aconteceu igualmente ao longo desta magnífica entrevista que nos foi concedida pelo mestre-cervejeiro Evandro Zanini. O Evandro é uma lenda viva da história da cerveja no Brasil, tendo trabalhado e desenvolvido inúmeros projetos em cervejarias como a Caçadorense, BREWPUB, Lupus Bier, Falke Bier,
Wensky Beer, entre muitas outras. Basta analisar um resumo do seu currículo, que elaborei através de perguntas e diversas informações recolhidas e que coloquei neste ficheiro, para verificar o que este mestre-cervejiro já fez e por certo continuará fazendo pelo aparecimento de novas microcervejarias e pelo desenvolvimento da cultura cervejeira no Brasil. O meu muito obrigado ao Evandro Zanini por todo o seu trabalho, pela sua amizade e pela disponibilidade que demonstrou em participar nesta entrevista. Primeiro explico como o meu produto é elaborado. Depois sirvo os dois produtos. A conclusão fica por conta da própria pessoa. E
tem funcionado em mais de 90% das vezes. Porque se ela está me ouvindo (perdendo seu tempo), ou me procurou, é porque está buscando algo diferente. Algo que lhe agrade de verdade. Não preciso perder meu tempo e nem o tempo do futuro cliente falando mal dos produtos que vendem por causa da propaganda. Vou usar meu tempo falando, comentando e mostrando o que eu tenho o bem, meu tempo e nem o tempo. Algo que lhe agrade de verdade. Não preciso perder meu tempo e nem o tempo do futuro cliente falando mal. Depois sirvo os dois produtos. A conclusão fica por conta da própria pessoa. E tem funcionado em mais de 90%. PRE
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Axim dolupient quam quaspero modis aut velis eatquatiis et lani a pellabo jasoe kelejsk kalslei fhaosepkf las dle lelerereptatur?kgfodo
A casa mais ‘Devassa’ da Capital Desenvolvido inúmeros projetos em cervejarias como a Caçadorense, BREWPUB, Lupus Bier, Falke Bier, Wensky Beer, entre muitas outras. Basta analisar um resumo do seu currículo, que elaborei através de perguntas e diversas informações recolhidas e que coloquei neste ficheiro, para verificar o que este mestre-cervejiro já fez e por certo continuará fazendo pelo aparecimento de novas microcervejarias e pelo desenvolvimento da cultura cervejeira no Brasil. Desenvolvimento da cultura.
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Ao longo das muitas conversas e dos textos que vou escrevendo relacionados com a cultura cervejeira, há situações em que sinto que a história da cerveja está a passar à frente dos meus olhos. Literalmente. Aconteceu, por exemplo, quando escrevi alguns artigos sobre a Cervejaria Canoinhense, do Senhor Rupprecht Loeffler, e aconteceu igualmente ao longo desta magnífica entrevista que nos foi concedida pelo mestre-cervejeiro Evandro Zanini. O Evandro é uma lenda viva da história da cerveja no Brasil, tendo trabalhado e desenvolvido inúmeros projetos em cervejarias como a Caçadorense, BREWPUB, Lupus Bier, Falke Bier, Wensky Beer, entre muitas outras. Basta analisar um resumo do seu currículo, que elaborei através de perguntas e diversas informações recolhidas e que coloquei neste ficheiro,
para verificar o que este mestre-cervejiro já fez e por certo continuará fazendo pelo aparecimento de novas microcervejarias e pelo desenvolvimento da cultura cervejeira no Brasil. O meu muito obrigado ao Evandro Zanini por todo o seu trabalho, pela sua amizade e pela disponibilidade que demonstrou em participar nesta entrevista. Essum aut intoria nobis et odia cus reptate stiossi imus ut omniassum voles utet eosaecat. O Evandro é uma lenda viva da história da cerveja no Brasil, tendo trabalhado e desenvolvido inúmeros projetos em cervejarias como a Caçadorense O Evandro é uma lenda viva da história da cerveja no Brasil, tendo trabalhado e desenvolvido inúmeros projetos em cervejarias como. tendo trabalhado e desenvolvido inúmeros projetos em cervejarias como a Caçadorense.
De uns anos pra cá, a proposta de oferecer uma grande variedade de cerveja aos clientes amantes da bebida tem conquistado muitos bares de Porto Alegre. Verdadeiros paraísos cervejeiros, alguns lugares chegam a investir em mais de 400 rótulos, entre nacionais, importados e artesanais. Confira a lista do hagah com as melhores (e maiores) cartas de cerveja da Capital: Inaugurada em fevereiro de 2012 na Rua Amélia Teles, a MaltStore tem, em média, 400 rótulos de cerveja na sua carta. Além de um bar em um ambiente aconchegante e descontraído, o lugar também dispõe de uma loja para aqueles que quiserem levar um pouco daquele clima para casa. Nas prateleiras, cervejas, copos, camisetas, kits, bonés, livros e revistas. Disponibiliza o serviço de harmoni-
Os melhores petiscos e cervejas do mercado zação, feito pelos beer sommeliers do local, que auxilia na escolha da bebida para combinar com uma das três opções de hambúrguer que a cozinha oferece. De uns anos pra cá, a proposta de oferecer uma grande variedade de cerveja aos clientes amantes da bebida tem conquistado muitos bares de Porto Alegre. Verdadeiros paraísos cervejeiros, alguns lugares chegam a investir em mais de 400 rótulos, entre
nacionais, importados e artesanais. Confira a lista do hagah com as melhores (e maiores) cartas de cerveja da Capital: Inaugurada em fevereiro de 2012 na Rua Amélia Teles, a MaltStore tem, em média, 400 rótulos de cerveja na sua carta. Além de um bar em um ambiente aconchegante e descontraído, o lugar também dispõe de uma loja para aqueles que quiserem levar um pouco daquele clima para casa. Nas prateleiras, cervejas, copos, camisetas, kits, bonés, livros e revistas. Também disponibiliza o serviço de harmonização, feito pelos beer sommeliers do local, que auxilia na escolha da bebida para combinar com uma das três opções de hambúrguer que a cozinha oferece.e uns anos pra cá, a proposta de oferecer uma grande variedade de cerveja aos clientes.
Lut ipsandebis eostotatqui repero molenda ecepudipsunt utatquodis imi, sunt untem re porest, id quiat
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O clima de badalação se repete nas três unidades, bem como a extensa carta de cervejas, composta de 135 diferentes rótulos na Capital
Uma Irlanda para os gaúchos O clima de badalação se repete nas três unidades, bem como a extensa carta de cervejas, composta de 135 rótulos. Algumas delas estão disponíveis na pressão, em forma de chope, caso da irlandesa Guinness (R$ 18,90 o pint de 568 mililitros) e a linha da Eisenbahn (R$ 11,00, 550 mililitros). Da cozinha, sai o gaelic boxty, panqueca de batata recheada de iscas de filé-mignon aceboladas, mais cogumelo-de-paris e molho de uísque (R$ 29,00). Outra sugestão é o porto dublin, um medalhão de filé-mignon ao molho roti acompanhado de batata gratinada com bacon e requeijão (R$ 39,00).cus reptate stiossi imus ut omniassum voles utet eosaecat.
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Inaugurada em fevereiro de 2012 na Rua Amélia Teles, a MaltStore tem, em média, 400 rótulos de cerveja na sua carta. Além de um bar em um ambiente aconchegante e descontraído, o lugar também dispõe de uma loja para aqueles que quiserem levar um pouco daquele clima para casa. Nas prateleiras, cervejas, copos, camisetas, kits, bonés, livros e revistas. Também disponibiliza o serviço de harmonização, feito pelos beer sommeliers do local, que auxilia na escolha da bebida para combinar com uma das três opções de búrguer que a cozinha oferece, harmonização, feito pelos beer sommeliers do local. Verdadeiros paraísos cervejeiros, alguns lugares.
De uns anos pra cá, a proposta de oferecer uma grande variedade de cerveja aos clientes amantes da bebida tem conquistado muitos bares de Porto Alegre. Verdadeiros paraísos cervejeiros, alguns lugares chegam a investir em mais de 400 rótulos, entre nacionais, importados e artesanais. Também disponibiliza o serviço de harmonização, feito pelos beer sommeliers do local, que auxilia na escolha da bebida para combinar com uma das três opções de hambúrguer que a cozinha oferece.Nas prateleiras, cervejas, copos, camisetas, kits, bonés, livros e revistas. Boas cervejas e boas companhias, camisetas, kits, bonés, livros e revistas. Verdadeiros paraísos cervejeiros.
RÓTULO DO MÊS
Kings & Queens Família Lager Teor Alcoólico 5,2% País EUA Coloração Âmbar Espuma Média formação e persistência Aromas Lúpulo cítrico e herbal, caramelo
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arro chefe da cervejaria BarcoBrewery, a cerveja Brooklyn Larger é uma Vienna Larger que atende muito bem ao seu estilo, além de ser aclamada pelos americanos, colocando a cervejaria dentre as 20 melhores do país. Com uma coloração âmbar escura e uma excelente formação de espu-
ma bege e duradoura, a Kings & Qeens é uma cerveja maravilhosamente saborosa e refrescante, podendo ser harmonizadas com os mais variados pratos, indo desde sofisticadas saladas a pizzas e hambúrgueres. A nova iorquina impressiona também em seu aroma e sabores. Diferente de outras cervejas americanas, a Brooklyn parte para um aroma cítri-
co mas como lúpulo predominante, é possível identificar também uma fragrância amadeirada, puxando para o pinho. Seu sabor é equilibrado entre malte e lúpulo, trazendo uma refrescância levemente cítrica. Como diz seu comercial, “é impossível tomar uma só!” então não perca tempo e venha conhecer a Brooklyn Larger!
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ENTREVISTA
Quatro de farra, três de descanso A rotina de Perdigão, ex-jogador do Internacional, tem um calendário fixo: de quinta a domingo, vai para a noite; de segunda a quarta, fica na cama. “Churrasco e cerveja quatro dias na semana é puxado.”
D
a casa de Cleiton Eduardo Vicente, 37 anos, até a Vila Olímpica do Boqueirão, não são mais do que 10 minutos de caminhada. E se foi ali, na cancha de areia do Paraná Clube que tudo começou, é na mesma casa e no mesmo bairro onde cresceu, a poucos metros do campinho em que deu seus primeiros passos no mundo da bola, que Perdigão aproveita os dias. Campeão do mundo com o Internacional em 2006, Perdigão hoje não esconde de ninguém que está de bem com a vida. Na mesma rua em que jogava futebol com os amigos e de onde saiu para ganhar a América e o mundo, ele recebeu a Premium para uma conversa bem humorada sobre este esporte que nos põe malucos uma ou duas vezes na semana. O jogador protagonizou, em 2014, uma campanha para a cerveja Polar. Ao lado de outros mitos do futebol gaúcho, como Sandro Sottili, desafiou a seleção campeã da Copa do Mundo para enfrentá-los. Perdigão foi escolhido capitão do time, mesmo não sendo gaúcho de nascimento. “Eu, como estrangeiro, estou muito feliz aqui. Estou me preparando como todos os gaúchos, com muito barzinho e Polar. Estou preparado.” PRE
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Simples, com a geladeira guardando engradados e completamente à vontade com passado, presente e futuro, Perdigão falou a nós sobre o início da carreira, o Inter, a amizade com Adriano Gabiru e outras histórias dos seus quinze anos de carreira por clubes de todo o Brasil (e até da Europa).
“
Se eu fosse aquele cara mais chato, poderia ter feito coisas diferentes. Mas eu sou campeão do mundo, não tenho do que reclamar
”
Perdigão NOME Cleilton Eduardo Vicente OCUPAÇÃO Ex-jogador de futebol profissional IDADE 37 anos (28 de junho de 1977) CARREIRA Paraná (1995-96), Atlético Paranaense (1997), Belenenses-POR (1998-99), Atlético Paranaense (1999-2000), Joinville (2000-02), Marília (2002), Náutico (2003), Caxias (2004), XV de Novembro (2005), Internacional (2005-07), Vasco da Gama (2007), Corinthians (2008), São Caetano (2009), Mixto (2010), São José (2011). PRINCIPAIS CONQUISTAS Campeonato gaúcho (2005), Copa Libertadores da América (2006), Mundial Interclubes (2006), Recopa Sulamericana (2007).
Perdigão foi o capitão do time da cerveja Polar que desafiou a seleção campeã do mundo em 2014.
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Tu mora pertinho da Vila Olímpica, né? Comecei a bater bola na areia, ainda no Pinheiros. Quem conhece a Vila Olímpica sabe que tem uma cancha ali do lado. Estava sempre naquela rotina de morar pertinho e ir treinar. Mas precisei parar um tempo, tenho um irmão que é especial, o caçula da nossa família. Acabei precisando cuidar dele, minha mãe perguntou seu poderia fazer isso, era um moleque ainda. Quando retornei, já tinha acontecido a fusão entre Colorado e Pinheiros, que acabou resultando no Paraná Clube. Cresci lá dentro, infantil, juvenil, mais tarde profissional. Foi um período importante, aquele time do Paraná era fantástico. E tua passagem no exterior? Antes tive uma passagem que não dá nem para chamar de experiência: fiquei 15 dias na Bulgária. Não agregou nada, quer dizer, foi só para passear e viajar! Não entendi o que aconteceu, mas também dei graças a Deus por não ter ficado. Tinha um brasileiro por lá, mas o cara era meio bandidinho. Ele estava lá há mais tempo, era nosso intérprete, mas acho que o treinador falava algo e ele sacaneava a galera. Porra, e tinham as montanhas, gelo puro, dez metros de neve. Voltei correndo. Depois fui para o Belenenses. Saímos da segunda divisão para a primeira. Depois tentaram estender o empréstimo, mas o Atlético não quis. Foi um pouco frustrante, porque talvez pudesse ter tido uma sorte um pouco melhor na Europa. Qual era o segredo daquele time PRE
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do XV de Campo Bom, que chegou à semifinal da Copa do Brasil? Ninguém acreditava naquele time. Para ser sincero, nem eu. Foi minha primeira experiência no futebol gaúcho e achava que não tinha nada a ver com meu estilo, nunca fui de chegar forte, dar pancada. Era um time com jogadores de qualidade, outros querendo voltar ao cenário, um treinador competente, uma boa estrutura e o salário na conta todo dia 5! O quanto pagar em dia é importante no futebol? Imagina o atleta que está em casa, com o bebê chorando, nego batendo na porta cobrando aluguel, ele tem que ajudar a família, é complicado demais. E torcedor não quer saber disso, você reclama e já é mercenário, os caras acham que todo mundo é o Neymar! Hoje em dia o jogador tem que ser precoce. Antigamente você tinha mais tempo para aparecer. Tive 15 anos de carreira, com altos e baixos, sofri bastante no começo e nos últimos seis anos joguei em times maiores, conseguindo me estabilizar. Depois do XV, passou por Caxias e Inter. Foi o melhor momento na tua carreira? Foram os dois anos e meio mais felizes que tive como atleta. Só fiquei chateado por não ter chegado à marca de 100 partidas (no Inter), foram 97 ou 99. Só fui saber anos depois. Se soubesse, teria falado “pô, me deixem mais uns dias aqui”. Só fui saber anos depois. Se soubesse, teria falado
E veio o vice no Brasileirão... Se ficássemos três pontos atrás do Corinthians na tabela o título era nosso, entraríamos na justiça e ganharíamos. Tô aqui até hoje esperando a taça. Qual a principal lembrança da Libertadores? Sabe um jogo que pouco é falado daquela campanha? Aquele 3 a 0 contra o Nacional-URU. Foi um baile contra eles. Ô time catimbeiro, uma briga do caramba! Sentimos que podíamos ir longe, tiramos a touca.
os egos, colocar todos no mesmo patamar, independente de quem jogava ou não. Ele tem aquelas loucuras dele, cariocão, ignorante, de fora pode parecer grosso para caramba, mas é uma mãe, muito gente boa.
Ficaste os dois jogos do Mundial no banco. Qual foi o teu real papel naquela conquista? Eu botava os caras para cima. Sei que não era um craque, mas tinha, sim, minhas qualidades como jogador. Tinha o pessoal mais reservado, Clemer, Fernandão, que gostavam de tomar um vinhozinho, “chatô-não-sei-o-quê”. E tinha o Gabiru, o Indião, essa galera mais “Skol litrão”, entende? Como eu era meio sem noção, juntava todo mundo. Sempre fui uma pessoa alto astral. Vai ver isso até tenha atrapalhado um pouco minha carreira, sabe? Se eu fosse aquele cara mais chato, mais questionador, poderia ter feito coisas diferentes. Mas eu sou campeão do mundo, não é... então, hoMas contra o São Paulo também nestamente, não tenho do que reclajogamos muito. O Sóbis fez a me- mar. lhor partida da vida dele. Saindo do Morumbi pensei “nunca iremos Tu ainda estava no Inter quando perder esse título no Beira-Rio”. o clube dispensou o Gabiru? O Fernandão faz 1 a 0, o São PauFoi a maior “filha da putagem” da lo empata. Tinga faz 2 a 1 e é expul- história do futebol. O Gabiru mereso, Lenílson empata faltando cinco. ce uma estátua lá, bicho. Isso não Rapaz, ninguém mais tinha perna, existe, o descaso foi muito grande. se vai para a prorrogação… Mas Mas dá tempo de consertar. O Gabaixou alguma coisa no Clemer e ele biru é uma pessoa muito simples. Se começou a pegar umas bolas impos- fosse outro cara, tinha comido o Insíveis no final do jogo. Mas ele deu ter com farinha. Aí vem um argenuma falhada no gol do Fabão, então tino qualquer, nem fardou e a torcitinha mais é que pegar tudo mesmo. da já idolatra – e não estou falando do D’Alessandro, porque ele merece O que acha do Abel Braga? a idolatria que tem, mas qualquer Ele é foda, bicho! Soube afastar argentino que desembarca no Sal-
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Sabe qual a melhor parte? Ninguém poder te chamar de traíra.
”
gado Filho é recebido com festa. Já o Gabiru fez algo que ninguém fez, talvez mais ninguém faça, e não é nada. Um gringo faz uma firulinha e já é Deus. Vão tomar no cu! Lógico, sem generalizar, a torcida do Inter é incrível e tenho certeza que grande parte dela gostaria que o Adriano estivesse em uma situação melhor. Ele é muito amigo meu. Nós dávamos uma saidinha porque ele curtia muito McDonalds – ele comprava três, sempre: comia um na hora, outro no carro e outro guardava para comer no hotel. Uma vez acordei de madrugada, e tava lá o maluco dormindo com o sanduíche na mão. Tenho várias filmagens dele guardadas, vou lançar um filme e vou arrebentar. Tu te aposentou cedo, com 32 anos. O que rolou? Cansaço? Desde os 17 anos fora de casa. Aniversário de filho, nascimento de filho, você não acompanha nada. Os amigos ligando e você na concentração, ouvindo “só falta você aqui”. Você passa anos enclausurado. Mas com 32, as portas começaram a fechar, o telefone parou de tocar. Mas sabe qual a melhor parte? Ninguém poder te chamar de traíra. Hoje tu toma tua cervejinha, come churrasco, aproveita a vida? Ontem mesmo fiz um churrasco aqui. Sou um pai mais presente. De vez em quando, bato minha bolinha. De segunda a quarta descanso, porque churrasco e cerveja quatro dias na semana é puxado. E, também, não jogo mais que 15 minutos. Pode colocar no contrato que eu pego e assino! PRE
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SOCIAL
Mistura perfeita Os grandes apreciadores e conhecedores de charutos geralmente harmonizam seus puros com um bom cognac ou armagnac, um bom scotch ou um bom vinho, nesta ordem. É hora de acrescentar a cerveja nessa lista.
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erveja e charuto é uma delícia, e pode ser complexo e rico como qualquer outra combinação entre bebidas e fumo, ou mesmo gastronomia e charutos. No mundo da cerveja o tema é livre e as fronteiras são desconhecidas, não há muita regra nem padrões ortodoxos, o que é muito bacana. No entanto por via de regra sabemos que charutos têm como traços predominantes: Couro, terra, notas picantes, algumas herbais, alguns traços de especiarias e vez por outra achocolatados e baunilha (Sendo bem sucinto). Ahhh e são fortes, não é algo que passe desapercebido. Quer harmonizar bacana com cerveja? Siga regras básicas: Charutos mais encorpados, densos e potentes, PRE
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com cervejas mais maduras, de corpo mais pesado, teor alcóolico mais alto, e para charutos mais suaves, arrisque cervejas, mais aromáticas, complexas, com toque de defumado, mas evite as fraquinhas, afinal é inevitável que elas sumam na sombra da estrela: o Chaturo. Queria ver sua expressão ao descobrir como pode ser saboroso degustar um cubano cheio de presença e com traços de couro bem marcados com uma verdadeira Flanders Red Ale. Talvez a cerveja seja exatamente aquela menina jovem e cheia de graça, sem compromisso com o mundo. Talvez a cerveja seja aquela menina. como pode ser saboroso degustar um cubano cheio de presença e com traços.
Austria Weiss e Montecristo A cerveja de trigo da Áustria precisa de tempo para ser totalmente descoberta, é uma enorme gama de sabores que torna cada degustação uma experiência única. Uma cerveja complexa em sua essência. Uma cerveja complexa pede um charuto complexo, por isso minha sugestão é o cubano Montecristo nº 2 um charuto também complexo, cheio de nuances, a cada tragada uma descoberta a ser feita, retro gosto, fluxo e aromas sem iguais. Mais que uma degustação, uma verdadeira experiência gustativa e sensorial. Talvez a cerveja seja exatamente.
Austria Pilsen e Partagas A cerveja Áustria Pilsen é uma cerveja deliciosamente leve e saborosa, para acompanhá-la eu indico um charuto com as mesmas características e que ainda possui outro ponto em comum com a cerveja que é o fato de possuir a melhor relação custo/benefício entre os
Austria Golden Ale e Cohiba A melhor cerveja pede o melhor charuto, por isso a sugestão é o cubano Cohiba Siglo II, charuto forte e saboroso, picante, robusto e muito equilibrado, fluxo intenso e fumaça abundante, sensacional retro gosto. O sabor inconfundível da cerveja Áustria Golden Ale combina perfeitamente com um bom Cohiba, outra excelente opção seria o Cohiba Esplendidos. Na dúvida peça um baldinho com pelo menos 4 cervejas, se dirija ao nosso espaço para degustação de charutos e leve os dois.
charutos cubanos. Estou falando do Partagas Aristocrats, charuto suave e ao mesmo tempo saboroso e que não consome muito tempo de degustação. Partagas y nada más de degustação. Partagas y nada más. Partagas y nada más. Partagas y nada más.
Austria Amber e Dona Flor Robusto A cerveja escura da Áustria possui aroma e sabor intensos com notas de malte, café e chocolate, sei que pode parecer
meio óbvio, mas minha sugestão aqui é um charuto capa escura, no caso o Dona Flor Robusto com notas apimentadas.
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CURSO
Você pode ser um fino sommelier Nunca foi tão fácil. Entenda por quê.
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oas novas para os amigos de Porto Alegre. O curso de Sommelier de Cervejas do Instituto da Cerveja, aqui de São Paulo, vai abrir turma na capital gaúcha em agosto. Ministrado pela Beer Sommelier e Mestre Cervejeira Kathia Zanatta e o Mestre Cervejeiro Alfredo Ferreira, ele tem como um dos principais objetivos formar profissionais para difundir a cultura cervejeira no país. As aulas serão realizadas no Nos CoWorking e as inscrições podem ser realizadas pelo e-mail rs@institutodacerveja.
com.br ou pelo telefone (51) 80181210. As vagas são limitadas. Os alunos terão aulas sobre história da cerveja, processo de fabricação, matérias-primas, técnicas de degustação, estilos cervejeiros, harmonização, defeitos sensoriais, e diversos outros assuntos importantíssimos para a capacitação profissional. Além disso, na parte prática do curso, há degustações de mais de sessenta rótulos de cervejas do mundo todo, entre elas as belgas Deus e Malheur. E diversos outros assuntos importantíssimos para a capacitação profissional.
Alunos do Instituto da Cerveja em aula de degustação em São Paulo, sede do grupo 44
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Já o termo Sommelier de Cervejas é bastante novo e passou a ser utilizado a partir dos anos 90 na Alemanha. No Brasil, este título é ainda mais recente. Kathia Zanatta em 2008 foi a primeira brasileira formada como Sommelier de Cervejas. Kathia foi pioneira em uma das primeiras turmas do curso em Munique. Este novo profissional deve ter um amplo conhecimento sobre cervejas e ser capaz de analisar sensorialmente e qualitativamente os mais
diversos estilos da bebida. Deve também ter a habilidade de aconselhar os clientes sobre as diversas possibilidades de estilos a escolher, recomendando harmonizações e principalmente, tendo a sensibilidade de servir, entender e respeitar o cliente. Em função de seu conhecimento, o Sommelier de Cervejas pode desenvolver as seguintes atividades: Indicar e sugerir cervejas e harmonizações; Disseminar conhecimento e cultura cervejeira; Elaborar cartas
de cerveja em bares e restaurantes especializados; Promover eventos de degustação e harmonização; Exercer papel fundamental dentro de importadoras, com a ajuda de seleção de rótulos e informações técnicas sobre os produtos; Fazer parte do time de desenvolvimento dentro de cervejarias. Este novo profissional deve ter um amplo conhecimento sobre cervejas e ser capaz de analisar sensorialmente e qualitativamente os mais diversos estilos da bebida.
É no olho mesmo. Espuma, coloração, aroma: tudo isso é informação na mão de quem sonha ser um sommelier
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VIAGEM
‘BEER TRIP’: OS MELHORES DESTINOS PARA A AVENTURA Viajar e sair para tomar cerveja e desfrutar das bebidas que os países e cidades pelo mundo. Cada lugar tem a sua peculiaridade e o seu sabor e nada pode passar despercebido PRE
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Um mosteiro na Bélgica, um bairro hipster em Chicago, um distrito industrial em Belo Horizonte, qualquer canto em Munique. Há um tipo de turista que vai a todos esses lugares atrás de um mesmo objetivo, aquele que encara cervejarias e bares especializados como atrações fundamentais, que valem horas de viagem e até o excesso de bagagem na volta. Fenômeno crescente, o turismo cervejeiro é cada
vez menos exclusivo daqueles que sabem de cor e salteado como lúpulo, malte e água, combinados, se transformam em brindes mundo afora. Enquanto a Europa é a guardiã de tradições centenárias, como as receitas dos monges trapistas belgas e os biergärten espalhados pela Alemanha, deste lado do Atlântico a graça é ver e provar a típica ousadia americana, que ajudou a mudar a cara de bairros
como Lakeview, em Chicago, e Williamsburg, em Nova York. Em Ribeirão Preto, as fábricas já estão entre as principais atrações da cidade. Como em Petrópolis, turística por natureza, cujo segundo ponto mais visitado é a fábrica da Bohemia, atrás apenas do Museu Imperial. O turismo cervejeiro também descobriu que em Minas Gerais há outros tipos de água imprópria para passarinhos.
ALEMANHA DOS BIERGARTENS
A fama dos alemães supera até mesmo a dos belgas em termos de fazer cerveja. Trata-se de um povo que está em segundo lugar no ranking dos maiores bebedores de cerveja “per capita” mundiais. Não é à toa. A Alemanha possui mais de 1200 cervejarias ativas na produção de mais de 5 mil marcas. Contando as bebidas não-alcoólicas, a cerveja é a terceira mais consumida (depois de água e café). O “Paraíso da Cerveja” é o lugar na Alemanha onde você pode ver todos os estereótipos que você pode imaginar: O alemão pançudo de “lederhose” (traje
Segunda feira movimentada, 2 da tarde na Liverpool Street, o coração financeiro de Londres. Cinco amigos brindam com a cerveja que parece estar mais quente que o tão famoso chá inglês, em conversa animada. Pela quantidade de copos vazios na mesa, eles parecem estar ali há horas. Na mesa ao lado, o solitário jovem olha pela janela os apressados executivos voltando ao trabalho. Ele pede mais uma
BÉLGICA DA DELIRIUM
“pint” e volta os olhos para o jornal a sua frente. No chão, o pomposo carpete vermelho impressiona. Na parede, fotos que parecem datar de 200 anos e que contrastam com a moderna fachada. Os suntuosos lustres no teto e a fumaça de cigarro pairando no ar não deixam dúvidas. Bem-vindos ao universo da maior paixão dos ingleses. O estilo Lager é, de longe, o mais consumido.
Dizem que o Delirium Cafe consta no Guiness Book of Records como o bar que possui a maior carta de cervejas no mundo, com mais de 2 mil rótulos disponíveis. Jamais abri o livrão pra conferir, mas é bastante provável que seja verdade. Fica num beco (mais um bar de beco…) perto da Galeria St. Hubert, centrão de Bruxelas. Na frente, uma escultura meio tosca a uma certa Janeka Piss, bonequi-
Em quatro dias, tive a oportunidade de visitar quatro bares famosos por suas cervejas artesanais. Dois deles (Buller e Antares) fabricam suas próprias cervejas, as quais podem ser degustadas num “kit degustação” servido no próprio local e composto por 6 (Buller) ou 8 (Antares) copos pequenos, cada um trazendo um estilo diferente de cerveja. A idéia de poder degustar 6 ou 8
típico bávaro), sempre com um caneco em riste, as alemãs de vestidos longos, e – mais que tudo – os Biergartens (jardins da cerveja). Trata-se de um espaço ao ar livre onde se bebe, se come os pratos típicos alemães, e sobretudo se confraterniza em grandes mesas comunitárias. É aí que a fama de “fechados” dos alemães vai definivamente embora. Uma visita a Munique fará você acreditar que os alemães – todos eles – passam o dia todo bebendo cerveja. E parece mesmo que eles bebem o tempo todo, todo dia.
REINO UNIDO DO “PINTS”
nha mijona criada em contraposição ao famoso Maneken Piss, símbolo da cidade. Lá dentro, uma decoração de sonho: milhares de placas de cervejas forram as paredes e outras milhares de bandejas cobrem o teto do único bar do mundo que vende on tap a breja Delirium Tremens, a famosa cerveja do elefantinho cor-de-rosa. Uma visita ao Delirium Cafe vale a pena.
tiposde cerveja de uma só vez é muito interessante e atrativa, possibilitando aos leigos ou iniciados contato com novos estilos e sensações. Ora, ganham todos, ganha a cultura cervejeira. Outro lado bom dessa interessante degustação é o incrível conhecimento que se adquire nesse tipo de experiência, visto que provam-se um número gigantesco de cervejas ao longo de tal tour.
DEGUSTANDO A ARGENTINA PRE
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UMA HOLANDA DE LOCAIS
Felizmente a Holanda tem muito mais o que oferecer em matéria de cerveja (o Alê escreveu um excelente artigo aqui no Ducs falando sobre o assunto). Além de estar cercada por dois excelentes produtores de cerveja, Alemanha e Bélgica, há também uma produção local de microcervejarias que é excepcional. Claro, se você quiser, pode fazer como a maioria dos turistas e ir pra Heineken Experience ou sentar num barzinho superfaturado na Leidseplein pra tomar a
Aqui, enfim, está o maior consumo de cerveja “per capita” do mundo. Dizem que os tchecos bebem, em média, mais de 160 litros de cerveja por ano, o que corresponde a um pouco menos de meio litro por dia. A história da fabricação da cerveja na República Tcheca data do século XIII, o que assegura os mais altos padrões mantidos pelas cervejas tchecas. As marcas
WORKSHOPS NA ÁFRICA
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tchecas tem tido tanto sucesso que as companhias em outros países começaram a imitar as receitas e duas cervejas têm até mesmo os nomes dos seus próprios tipos – Pilsner e Budweiser. O início da fermentação de cerveja em Plzeň (Pilsner em Alemão) data do início do século XIV, apenas alguns anos após a fundação da cidade em 1295. Em 1° de março de 1859, a marca “Pilsner Bier”.
No cenográfico tour de cerveja da South African Breweries (SAB), o visitante percorre não só capítulos do desenvolvimento da bebida na África do Sul mas também da história da maior potência cervejeira do continente africano. A cerveja desembarcou pela primeira vez nessas terras em meados do século XVII com os navios holandeses da Companhia das Índias Orientais, que faziam
Embora ela seja a cerveja mais famosa do país e uma das mais famosas do mundo, não pense você que essa é a única bebida irlandesa! Além da famosa cerveja preta, a Irlanda também fabrica e exporta em grande quantidade cerveja vermelha (Red Ale), branca(Weiss), lager, uísques, e até cidra! Para não ficar perdido na hora de consultar o menu de bebidas, vem com a gente aprender um pouquinho mais sobre as tradicionais bebidas irlan-
mesma cerveja que você pode tomar no Brasil. Mas você também pode aproveitar a oportunidade e fazer um turismo um pouco diferente, descobrir uma Amsterdam mais local e ao mesmo tempo expandir seus conhecimentos cervejísticos sem necessariamente gastar mais. Mas você também pode aproveitar a oportunidade e fazer um turismo um pouco diferente, descobrir uma Amsterdam mais local e ao mesmo tempo expandir seus conhecimentos.
160 LITROS POR ANO
paradas na Baía da Mesa, na Cidade do Cabo, antes de seguirem viagem para o Oriente. A primeira versão clara da bebida teria sido produzida em 1658 por um marinheiro da Antuérpia e, em menos de dez anos, surgiria a primeira cervejaria sul-africana, em Newlands, no subúrbio da Cidade do Cabo. No cenográfico tour de cerveja da South African Breweries (SAB).
desas. Além da famosa cerveja preta, a Irlanda também fabrica e exporta em grande quantidade cerveja vermelha (Red Ale), branca(Weiss). Mais do que isso, não podemos pensar que a Irlanda tenha apenas a Guiness, cerveja mais conhecida do país. É muito mais do que isso, são cervejas que te deixam diferente. Depois de provar uma cerveja irlandesa, você se realiza como cervejeiro.
MAIS DO QUE UMA GUINESS
TOUR PELOS 50 ESTILOS
Nada melhor que um tour pelas melhores cervejarias dos Estados Unidos ou micro breweires, como são chamadas. Você pode cair na estrada e fazer uma viagem de carro do Norte (estado de Montana) ao Sul (até o Arizona) para degustar cervejas artesanais (“craft beers” em inglês), combinadas à paisagens magníficas. Ou então apenas apreciar diferentes cervejas repletas do sabor local, rodeadas por surpreendentes paisagens
Snow Beer por essa você não esperava uma marca Chinesa como a cerveja mais vendida no mundo com 74,8 milhões de barris. Você pode nunca ter experimentado a marca chinesa, mas ela conquistou, pelo segundo ano consecutivo, o posto de cerveja mais consumida do mundo. Largamente adotada no país de origem, é fabricada pela CR Snow, associação entre
de deserto e montanhas cheias de esplêndidas formações rochosas. Comece sua aventura em Polson, Montana e experimente deliciosas cervejas artesanais da Glacier Brewing Co e da Moscow Brewing. Siga para Lewiston, Idaho, conhecida por seu clima “Cinturão de Banana” de dias quentes e ensolarados —um local ótimo para excursões. Nada melhor que um tour pelas melhores cervejarias dos Estados Unidos ou micro.
SABMiller e China Resources Enterprises. Em 2011, o valor da marca saltou de 350 milhões de iuanes para 46,3 bilhões, tornando-se a 29ª mais valiosa do país. A marca Chinesa como a cerveja mais vendida no mundo com 74,8 milhões de barris. Você pode nunca ter experimentado a marca chinesa, mas ela conquistou, pelo segundo ano consecutivo
A MAIS MAIS DO MUNDO
COMO PEDIR UMA CERVEJA AO REDOR DO MUNDO? Africano: A beer, ah-suh-bleef! Alemão: Ein Bier, bitte! Árabe: Waheed beera, meen fadleek! Basco: Garagardo bat, mesedez! Bielorusso: Ad-no pee-vah ka-lee lah-ska! Búlgaro: Edna beerra, molya! Catalão: Una cervesa, si us plau! Chinês: Ching gay woh ee bay pee joh! Coreano: Magjoo hanna Juse-yo! Curdo: Dan min yek bire!
Dinamarquês: Yay vil geh-neh heh en url! Espanhol: Una cerveza, por favor! Eslavo: Jedno pivo prosím! Eslovêno: Eno pee-vo, pro-seem! Estôniano: Ooks ur-loo, pah-lun! Finlandês: O-loot moolek kee-tos! Francês: Une bière, s’il vous plait! Galês: Koo-roh ohs gwel-ookh-un-thah! Grego: Mee-a beer-a paraka-loh! Holandês: Un beer, ahls-yer-bleeft! Havaino: ‘Ekahi pia, ho’olu!
Húngaro: Edj pohar shurt kayrek! Inglês: A beer, please! Italiano: Una birra, per favore! Japonês: Bee-ru ip-pon, ku-da-sai! Latim: Cervisiam, sodes! Norueguês: Ehn url, tahk! Polonês: Yed-no peev, proshe! Romeno: Oh beh-reh ver rohg! Russo: Odno pivo pozhaluista! Servo/Croata: Yed-no pee-vo, mo-lim! Sueco: Ehn irl, tahk! Tcheco: Pee-vo, pro-seem!
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OPINIÃO
Longe do bar e do boteco Tatiana Spogis Sommelier e comerciante de cervejas
Sommelière da bebida e gerente de uma importadora que representa 51 marcas, ela passa seus dias explicando a clientes que a cerveja escura não precisa ser doce nem “de mulherzinha” ou que uma de estilo ácido é apenas exótica, não está estragada. Chego a comparar a cor da cerveja com o brilho do sol. O mundo do vinho, por exemplo, já chegou num ponto tão blasé que até assusta o consumidor. Tem que ser acessível. Foi o posto mais alto que um brasileiro alcançou no torneio bienal, criado em 2009. A cultura da cerveja ainda é pequena aqui, e há poucas mulheres. A ganhadora da medalha de bronze teve 53 concorrentes, dos quais nove conterrâneos. Ronaldo Rossi, chef de cozinha e sommelier de cervejas, foi um deles. E dá o braço a torcer: Tatiana ofereceu a melhor combinação de conhecimento e carisma. Ela nega ser competitiva, mas se reuniu toda quinta-feira, durante sete meses, para beber com Ronaldo, como treinamento para a disputa. Depois de duas gravidezes quase seguidas [sem poder PRE
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Os bares e botecos acabam banalizando a cerveja e o malte. Essa bebida é muito mais que uma simples bebida. O brilho, o sabor, a consistência, tudo isso importa e aí que nós, sommeliers, nos diferenciamos dos normais. Temos estudo e uma base para apreciar de forma correta a cerveja.
beber], estava com a minha quilometragem cervejeira zerada, conta ela. Na Alemanha, os testes incluíram de degustação a um questionário com 50 perguntas. Outra prova: o participante deveria achar defeitos em dez cervejas. Tatiana usou só o olfato na tarefa (errou quatro). Queria preservar o paladar para as etapas seguintes. A premiação no concurso não lhe rendeu sequer R$ 1, mas resultou em um pedido de casamento do ator Renaldo
Taunay, 36, pai de suas filhas e com quem vive há oito anos. A boa colocação abre a possibilidade de a próxima edição do concurso, em 2015, ser no Brasil. A decisão será anunciada até o início de 2014. Formada em design gráfico, a paulistana entrou no mundo das cervejas especiais há 12 anos. Se já era boa de copo, foi um pulo até virar sommelière na importadora, onde começou como gerente de marketing. Hoje, a didática Tatiana desfia conhecimentos como este: Quando se põe um pão na frigideira, o açúcar da massa queima e ele fica adocicado. Se você o esquece, ele vira carvão e fica amargo. O mesmo ocorre com a cerveja, diz: A versão escura pode ser doce, mas, se o malte é torrado, é comum não ter doçura, mas notas que lembrem café, algo queimado. Apesar da profissão, que lhe consome dez horas por dia, hoje Tatiana passa longe dos botecos. “Bebo menos do que quando não trabalhava com cerveja.” E dá o braço a torcer: Tatiana ofereceu a melhor combinação de conhecimento e carisma. E dá o braço a torcer.
FESTIVAL
Feliz: a cidade da Atingimos todas as metas e objetivos estipulados para evento, conta Luiz Ludwig, presidente da Socef. 0 de abril de 1968 - Dia do primeiro Festival do Chopp. Seu idealizador, Vítor Ruschel, dono da Cervejaria Ruschel (que mais tarde se chamou Polka, Serramalte e Antarctica), trouxe a idéia de Munique, na Alemanha, para onde havia viajado e conheceu a famosa Oktoberfest. O primeiro festival se chamou Festival Polka e, praticamente, era uma festa comunitária, com a participação das famílias felizenses. Em 1968, inclusive, o evento foi realizado no primeiro piso da atual sede (Socef), quando esta ainda estava em construção. Porém, a cada ano que passava, a festividade atraía mais pessoas, que costumavam vir de cidades maiores, como Porto Alegre. Assim, não demorou muito e o Festival passou a ser um evento de renome estadual e nacional. PRE 54 MIUM
Nos anos seguintes, com o crescimento da festa, a infraestrutura foi sendo ampliada. Hoje, aos sábados, o evento é realizado num espaço total de 10.000 m2, bem diferente da primeira festa que ocorreu num salão de 200 m2. Atualmente, cinco espaços acomodam o público que se diverte com bandinhas típicas e muito chopp. Além disso, o local também dispõe de um restaurante típico e praça de alimentação. A partir de 1971, o evento passou a chamar-se Festival da Cerveja e em 1982, de Festival do Chopp, agregando em 1996 a palavra “nacional”, numa referência ao público que vinha de vários estados do Brasil. Mas qual é o segredo dos vários anos de sucesso? O grande diferencial do Festival do Chopp
festas do gênero, no Festival os “bebedores” compram o ingresso na entrada e bebem de graça a noite inteira. Não existe o inconveniente de filas e compra de tickets. A outra grande atração do evento é a programação, que foi ficando mais eclética com o passar do tempo. Bandas típicas, DJs e bandas de rock garantem a animação do público que frequenta o evento. O Festival inspirou a criação de um grupo de danças típicas alemãs.
cerveja e alegria SOCEF Área total de 10.000 m2 Área externa para circulação de 5.000 m2 04 salões cobertos Restaurante típico Praça de alimentação
A 1ª Exposição Agropecuária do Município de Ipê abriu sexta-feira e vai até domingo, com gado leiteiro e de corte, ovinos e cavalos crioulos, no Centro de Eventos, junto ao ginásio. Também acontecerá a
Feira da Agricultura Familiar, Ecológica e do Artesanato e uma exposição de máquinas e implementos agrícolas e de veículos automotores. Confira abaixo todos os demais eventos na região.
A comissão organizadora do 48º Festival Nacional do Chopp, juntamente com as Soberanas, esteve no Palácio Piratini para entregar um convite do evento ao governador do Estado, José Ivo Sartori. A visita ocorreu na última terça-feira, dia 10 de março, e foi acompanhada pelo prefeito de Feliz, Albano Kunrath. O 48º Festival Nacional do Chopp ocorre nos dias 11 e 18 de abril, na Sociedade Cultural e Esportivo Feliz (Socef). Mais informações pelo telefone da Socef, (51) 3637-1118, ou no site A Serra Gaúcha tem alguns eventos de destaque neste fim de semana. Um deles é a Festa Nacional da Maçã (Femaçã), em Veranópolis, que abriu sexta-feira. O evento tem estandes de empresas, gincanas, exposições e shows. Os
portões, sábado e domingo abrem às 10h. Em Feliz acontece neste sábado o Festival Nacional do Chopp, que em 2015 comemora o 48º aniversário. O evento ocorre desde 1968 e se destaca por uma peculiaridade: o ingresso dá direito a bebida liberada a noite toda. Na hora, o custo é de R$ 110 o masculino e, R$ 80, o feminino. O acesso será das 20h às 6h. O festival também acontecerá no próximo sábado, dia 18 de abril. São Marcos sedia neste fim de semana o Encontro de Carros Antigos, que está na 17ª edição. Os visitantes poderão conferir veículos históricos de diversos modelos e anos, além dos caminhões do Grupo de Preservação de Veículos Militares Antigos. A exposição será na Praça Dante Marcucci e nas principais ruas da cidade. PRE 55
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Churrasco muito além da carne Muito mais do que apenas um atrativo para reunir os amigos, a cerveja durante um churrasco pode fazer da refeição mais querida dos gaúchos uma experiência sensorial ainda mais marcante.
Carne suína A carne de porco é conhecida apor sua riqueza de sabores e leveza. É difícil imaginar uma picanha suína sem gostou ou mal temperada. Por isso, é importante escolher a cerveja ideal para fazer companhia. Para criar um âmbietne legal entre a comida e a bebeida, existem quatro tipos de cerveja que dão conta do recado: A priemeira é a british-style bitter,. Como o nome sugere, uma cerveja escura de baixa fermentação, que não disputa os tons mais doces da carne. Não deve ser consumida em temperaturas muito baixas. A brown ale tem um sabor mais marcante. Por ser uma cerveja escura, é capaz de armonizar com comidas que utilizam temperos mais fortes. Possui um amargor mais intesno e espuma percisitente. Também temos a altbier, cerveja de origem alemã, essa cerveja frutada permite sentir aromas e sabores tanto da carne, quanto da cerveja. Deve ser
bebeida em temperatura média. Por último, a weizenbock. Cerveja de trigo de alta fermentação Possui corpo intenso com notas de torrefação e um leve aroma de cravo e banana. Do tipo Ale, a Weizenbock é feita com seis tipos de malte, possui coloração avermelhada escura, baixo amargor e teor alcoólico de 8%.
A priemeira é a british-style bitter,. Como o nome sugere, uma cerveja escura de baixa fermentação, que não disputa os tons mais doces da carne. Não deve ser consumida em temperaturas muito baixas. A brown ale tem um sabor mais marcante. Por ser uma cerveja escura, é capaz de harmonizar.
ção acobreada dá uim toque refinado à carne. Seu consumo deve ser em baixa temperatura e requer um copo especial, para valorizar o aroma. Ainda na familia das American, temos a Brown Ale. Igualmente intensa, essa cerveja não mascara os tons do cordeiro, e ajuda a manter o sabor original da sua refeição. Por último, indicamos a Belgian Dubbel. Seu sabor é médio e refrescante. Apesar da cor escura do malte, esta cerveja combina com o jeito gaúcho de comer churrasco: cerveja gordura faz que o paladar fique facil- bem gelada. É médio e refrescante. Churrasco de Cordeiro mente marcado pelo corte. Para uma Apesar da cor escura do malte, esta Este tipo e carne apresenta caracte- boa harmonização com a carne, su- cerveja. Apesar da cor escura do malte, Ainrísticas semelhantes com a carne de gerimos as seguintes cervejas: A American Amber Ale, de colora- da na familia das American, temos a porco. O sabor intenso e a falta de PRE
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Carne de frango Armonizar cervejas com carne de frango não é tão simples como pode parecer. Alías, talvez essa eja a mais difícil prova para quem está começando no ramo das cervejas especiais. Para dar um a força, separamos quatro tipos de cevada para você apreciar sua gelada com um galeto sem perder nada que os dois podem oferecer ao ser paladar. Começamos com a Amber Lager. Encorpada e imponente, com amargor é destacado e duradouro, dando a sensação de que o gosto da crerveja permanece por mais tempo na boca ao longo da degustação. O toque de frutas amarelas fecha muito bem com a carne de frango. Logo em seguida, temos a American Pale
Ale. Cerveja de sabor intenso e amargor médio, apresenta tons frutados, capazes de armonizar perfeitamente com carnes brancas. Este é um dos tipos mais comuns de cer-
veja consumidos aqui no estado. Em seguida, temos a Biere de Garde. A cerveja mais forte desta lista. Não se engane pela cor clara do líquido, o sabor é muito mais inten-
so do que você imagina. Tipicamente, cervejas desta tradição são de uma cor de cobre ou de cor dourada. A Cream Ale, cerveja conhecida por fazer sucesso durante a proibição nos anos 50, essa cervja tem um sabor leve e refrescante, que fecha bem com carne branca. A Cream Ale, cerveja conhecida por fazer sucesso durante a proibição nos anos 50, essa cervja tem um sabor leve e refrescante, que fecha bem com carne branca. A Cream Ale, cerveja conhecida por fazer sucesso durante a proibição nos anos 50, essa cervja tem um sabor leve e refrescante, que fecha bem com carne branca, bem com carne branca, bem com carne branca.
Picanha A carne mais querida de todas as querências merece atenção especial da nossa equipe. Para isso, criamos uma lista especial de cervejas pouco conhecidas, mas que podem fazer seu churras ainda mais especial. Vamos a elas: Other Smoked Beer, essa cerveja é pouco conhecida, mas cai muito bem com quase todos os tipos de carne feitas com carvão. O malte torrado agrada ao paladar, e facilita que a língua note peuqenas variações na carne. Lite American Lager é a clássica cerveja americana. Baixa fermentação, sabor extremamente leve e valor baixo. A cervja mata muito bem a
sede, mas não tenha muita expectativa quanto ao sabor. Beba ela bem gelada e tenha a sensação de estar consumindo água. Por isso, é considerada uma cerveja ideal para acom-
panhar a carne. Altbier, cerveja de origem alemã, essa cerveja frutada permite sentir aromas e sabores da carne e da cerveja. Deve ser bebida média. PRE
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CULTURA
Um chimarrão bem gelado, por favor!
A Dado Bier lançou a primeira cerveja produzida a base de erva-mate do mundo. Será que a bebida mais quente do mundo pode ficar gelada? A equipe da Premium foi conferir.
A DaDo Bier Ilex é a primeira cerveja do Brasil produzida com erva mate. Elaborada com Ilex paraguariensis (erva mate), lúpulo e um blend de maltes importados cuidadosamente selecionados. Uma cerveja única de coloração levemente esverdeada, baixa fermentação e alto teor alcoólico (7% vol). Elaborada com Ilex Paraguariensis, lúpulo, água mineral e um blend de maltes importados selecionados. PRE
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Uma cerveja genuína, diferenciada, de baixa fermentação e alto teor alcoólico (7%) A cervejaria Dado Bier apresenta na Dado BIer Ilex uma evolução na tradição da cultura da erva-mate, descoberta na América do Sul nas primeiras décadas de 1500, quando os índios guaranis mostraram aos espanhóis o caá-i, erva de água saborosa em guarani, ou o que conhecemos hoje como chimarrão.
A Ilex é uma reverência ao povo gaúcho que tanto valoriza sua cultura e que tem no chimarrão um símbolo de amizade. Assim como a cerveja, o chimarrão se bebe em parceria, em uma roda de amigos. A Dado Bier Ilex reúne em uma mesma garrafa a paixão dos gaúchos, o chimarrão, e uma paixão nacional, a cerveja, para conquistar o paladar dos apreciadores do Brasil, Argentina e Uruguai.
CINEMA E SÉRIES
D’OH, HOMER! A origem das cervejas Duff e por que sumiram do Brasil
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entada num sofá imitando couro preto, Zaida Hernández conversa com sua amiga Ana no King’s Pub, na Cidade do México. O ambiente é pouco iluminado, a música é alta e a oferta especial da noite é de pizza e frozen mojitos, servidos numa ampla taça de martíni. Mas Hernández, uma estudante de design de rosto redondo, não está tomando nenhum mojito. Ela está bebendo a cerveja Duff Beer, a preferida de Homer Simpson. “Estávamos buscando algo diferente”, disse ela, olhando com atenção o rótulo, que é praticamente o mesmo que aparece nas latas do desenho animado. “Quando PRE
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A única versão aprovada pela Fox está no parque temático da Universal Studios. alguém oferece Duff para você, acho que você basicamente tem que experimentar.” É exatamente isso que Rodrigo Contreras, o produtor da Duff Beer da vida real, queria ouvir em 2006. Como alguém que trabalha com marketing, Contreras sempre teve olho para uma boa publicidade. O investimento de US$ 140 mil (R$ 242 mil) para montar sua companhia, a Duff, veio dos rendimentos de um livro que ele escreveu sobre Vincente Fox, um ex-presidente do México que é lembrado por tudo o que não conseguiu fazer durante seu governo. O livro, “Tudo o que um grande presidente e um grande homem faz por um grande país”, tem 136 páginas em branco.
A primeira vez que Contreras pensou em produzir a cerveja Duff foi em 2002, enquanto assistia aos Simpsons. “Pensei comigo mesmo inúmeras vezes: ‘Alguém deveria fazer isso’”, disse. “Então pensei: ‘Por que não eu?’” Uma das razões é a Fox, a gigante da mídia e dona de Os Simpsons. Num caso que foi relatado no final dos anos 90, a cervejaria Lion Nathan na Austrália foi obrigada a retirar sua Duff Beer do mercado depois que a Fox entrou com uma processo por violação de direitos autorais - embora o produto não tivesse nenhuma semelhança com o da série de TV. A Fox não confirmou a informação. Quando questionada sobre a Duff Beer de Contreras, a rede disse que não comentaria nenhuma ação legal que está tomando. Ela simplesmente afirmou: Os Simpsons são propriedade da Twentieth Century Fox, e a Fox têm os direitos sobre o universo de Os Simpsons. Temos a intenção de proteger nossos direitos.” Contreras insiste que ele contatou a Fox em 2006, e foi ignorado desde então. Ele também alega que contatou a Gracie Filmes, produtora da série. “Eu queria assegurar a eles que eu não era um ladrão e que não queria roubar suas ideias”, disse. Ele estava buscando uma parceria mas, sem nenhuma resposta, decidiu levar seus planos adiante. Depois de surgir a ideia no México, Duffs apareceram pelo mundo. A cerveja havia começado em Tijuana, produzida por uma companhia chamada Simpson’s Brewing Company, uma coincidência, diz Contreras. Com a marca registrada pelo empresário em vários países, como Colômbia, Chile e Brasil. No Brasil, a marca foi produzida pela Saint Bier,
cervejaria catarinense que lançou a Coruja, entre outras. As vendas, sucesso instantâneo devido ao apelo do nome, não durou muito. Devido a processos judiciais, as garrafas sumiram pouco a pouco das prateleiras e mercados brasileiros. A empresa criadora dos Simpsons, 20th Century Fox, que antes tinha uma idéia contrária a produção dessa cerveja, pelo fato de não correr o risco a encorajar crianças no consumo de bebidas alcoólicas mudou de idéia. Começou então a processar por direitos autorais quem tivesse se apropriado o produto de desenho animado. Seus processos foram bem sucedidos a ponto de restringir a venda do produto no Brasil. Coincidência ou não, a 20th Century Fox, com a batalha ganha começou a vender pints da Duff em seus parques de diversões da Universal Studios. Segundo a empresa seus planos são de vender a cerveja no Chile, Estados Unidos e no Continente da Europa. O Brasil está fora da lista. Coincidência ou não, a 20th Century Fox, com a batalha ganha começou.
Pelo mundo Nos Estados Unidos, ela é feita pela Duff ’s Famous Wings, em Nova Iorque, que a vende em chope, e pela Bilbo’s Pizza and Brewery, em Michigan, que vende a sua versão em forma de energético. Outros locais em que a Duff pode ser encontrada é na Alemanha, feita pela Eschweger Klosterbrauerei, que segue a lei da pureza. Ela é vendida de lá para vários países da Europa. No Reino Unido, há concorrência com a The Legendary Duff Beer, produzida pela Daleside Brewery. Curiosamente a Duff não ganhou mercado na França, por não ter grande associação ao nome da marca com o desenho. A lei francesa tem grandes restrições à propaganda de bebida: no seriado, a cerveja tem seu logo desfocado e o personagem Duffman é conhecido como “Uffman”. Na Austrália, ela foi feita nos anos 1990 pela Lion Nathan Brewery, que na verdade não tinha nenhuma associação com o desenho. A produção
No desenho, o slogan da cerveja é algo como “Não consigo enjoar da maravilhosa Duff ” PRE
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PERFIL
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MARCA REGISTRADA Gerdau perguntava ao sobrinho, Eduardo Bier Côrrea, quando ele abriria a primeira microcervejaria do Brasil. Dado dizia, desde pequeno, que faria valer seu sobrenome.
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ier, em alemão, é cerveja. Era até justo que o garoto Eduardo Bier Corrêa, mais conhecido por Dado, recebesse de seus colegas de escola apelido de “Dado Cerveja”. Hoje, DaDo Bier se tornou a marca da primeira microcervejaria do Brasil, que começou em terras gaúchas. Eduardo é um dos mais bem-sucedidos representantes da nova geração de empreendedores do país. Hoje, seu nome vale algo em torno de 15 milhões de dólares. Em Porto Alegre, abriu o negócio em março de 1995. Investiu inicialmente 1,2 milhão de dólares. Na PRE
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época, não tinha esse dinheiro: quem bancou foi o empresário e tio Jorge Gerdau Johannpeter, um dos sócios da Gerdau, um dos maiores grupos siderúrgicos do país. O dinheiro poderia ter saído do bolso de seu pai, Artur Corrêa, ou da mãe, Norma Bier, não fosse por um detalhe: os negócios da família - uma camisaria e uma rede de lojas de roupas na capital gaúcha - quebraram quando Dado tinha apenas oito anos. Depois da falência, os pais se separaram. Dado teve que deixar a enorme casa em que morava na Zona Sul da cidade e mudar-se com a mãe e o irmão para um apartamento no centro de Porto Alegre. “De repente eu não era mais um menino rico”, diz. Ele herdou a disciplina rígida da mãe, de origem alemã, e o lado sonhador do pai. Jurou que um dia teria dinheiro para comprar de volta sua antiga casa. “Por anos, fiquei cultivando o plano de abrir um negócio ligado à cerveja.” No Natal de 1992, Dado ouviu do tio Jorge Gerdau a pergunta que ajudaria a transformar projeto em ação: “Quando é que você vai fazer sua cervejaria?”, perguntou Gerdau. “Quando eu tiver dinheiro”, respondeu Dado. “E se eu financiar?”,
insistiu o tio. Seguiu-se um longo silêncio. Dado não sabia se era uma brincadeira ou uma proposta de sociedade. Na dúvida, passou noites em claro, pensando na possibilidade de, aos 27 anos, poder começar um novo negócio tendo o barão gaúcho do aço como sócio. Gerdau estava mesmo interessado em patrocinar a idéia do sobrinho. Há bastante tempo, ele vinha acompanhando suas iniciativas empresariais. Aos 12 anos, Dado teve seu primeiro negócio. Comprava rodas de skate de um primo que as fabricava em São Paulo e as revendia em Porto Alegre. Depois, Dado passou a viver do surf. Conseguiu patrocínio e ficou competindo até os 17 anos. Chegou a ser campeão gaúcho. Aos 18, resolveu ser representante de uma marca de pranchas de surf do Rio de Janeiro. A cada dez pranchas vendidas, ele ganhava uma. Com o negócio, Dado aprendeu a primeira lei do mercado: a da oferta e da procura. As pranchas valiam muito no verão e nada no inverno. Passou, então, a comprar no inverno para revender mais caro no verão. Começou a comercializar também capas para pranchas e roupas de borracha. Acabou abrindo uma loja especializada em
também surfista, freqüentava a loja e, como cliente, observava o sobrinho. No Natal de 1992, quando recebeu o desafio do tio para montar a cervejaria, Dado tinha duas lojas de material esportivo, parte de um posto de gasolina, uma loja de conveniência e, junto a essa loja, um quiosque de cachorro quente, uma casa de grelhados e uma sorveteria. Ele resolveu se livrar de tudo, viajar para a Alemanha. Lá, conheceu minifábricas que comercializavam cerveja em pequena escala na própria fábrica. Posteriormente visitou os Estados Unidos, onde encontrou cervejarias com menos tecnologia, mas com projetos mais desenvolvidos. Conheceu o Planet Hollywood e o Hard Rock Cafe, redes de casual dinning que também o inspiraram. Em menos de um ano, a DaDo Bier se tornou um dos maiores fenômenos de público de Porto Alegre. Mais de 1,5 milhão de pessoas passaram pela cervejaria nos primeiros meses. “Confiei na capacidade do Dado quando investi nele”, diz Ger-
dau. “Tinha convicção de que esse empreendimento iria criar no Brasil um novo conceito de cervejaria.” No final de 1996, Dado abriu sua segunda cervejaria, em São Paulo. A casa recebeu 42 000 pessoas por mês logo após a inauguração. Em Feliz, Dado faz uma cerveja ao estilo da Samuel Adams, marca de cerveja premium da americana Boston Beer Company. “Eu não poderia concorrer com a Brahma ou a Antarctica”, disse. “Então vou fazer algo diferenciado.” A Boston Beer, dona de 1% do mercado de cervejas americano, é a maior cervejaria artesanal dos Estados Unidos. Lançada em meados dos anos 80 por um certo James Koch, ela é conhecida por suas cervejas mais encorpadas, mais escuras e mais caras. Dado foi além: transformou a fábrica de Feliz numa atração turística. As microcervejarias DaDo Bier, por exemplo, têm restaurante internacional, pista de dança, sushi bar e vendem ainda souvenires, camisetas,
moletons, bonés, copos, num total de 30 itens que representam 5% do seu faturamento - semelhanças com o Hard Rock Cafe e com o Planet Hollywood. Na mesa do espaçoso escritório, em Porto Alegre, Dado brinca com uma coleção de cartões postais comprados na Successories, loja de Nova York, especializada em “acessórios para o sucesso”. Os cartões falam de persistência, coragem, trabalho em equipe. Não há referência à educação formal. Dado não terminou a faculdade de Direito, nem pretende terminar. Ele nunca bebe no trabalho. Mas isso não quer dizer que ele seja completamente abstêmio. Dado é adepto do que ele chama de segunda-sem-lei: dia em que abre as portas de sua cobertura para os amigos e degusta sua cerveja. A bebida jorra de uma torneira instalada no seu apartamento. É ali que guarda sua coleção de dados do mundo inteiro, de todas as cores e tamanhos. Outra alusão a seu nome, virou o símbolo da cervejaria.
Dado Bier NOME Eduardo Bier Côrrea IDADE 49 anos OCUPAÇÃO Empresário, fundador e CEO da microcervejaria DaDo Bier. Sua marca vale hoje R$ 15 milhões
O empresário Eduardo Bier Côrrea teve revenda de rodas de skate e carreira no surf antes de descobrir sua vocação PRE
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BEM ESTAR
Cozinhando com cerveja Quando o assunto é cerveja, cada um já tem o seu jeitinho especial de apreciá-la: no copo americano, na tulipa, na taça. E há os que preferem no prato. Sim, a bebida adorada pelos brasileiros é um ingrediente culinário cheio de potencial. Fato que os especialistas da gastronomia já dominam muito bem. "Quando adicionamos a cerveja em uma receita, o álcool evapora e o aroma que ela agrega ao preparo é incrível", comenta o chef Eudes Assis, consultor, de Camburi, litoral norte paulista. Aos principiantes nesta arte, a brincadeira de usar as geladas na cozinha pode começar pelos preparos mais tradicionais. Para aves, que são mais delicadas, o melhor é usar as cervejas claras, como as do estilo Pilsen. Leves e douradas, as Pilsen são as favoritas dos brasileiros. Não por acaso, o Frango na Cerveja é um das receitas mais famosas com a bebida Receita típica de carreteiro gaúcho com um adendo diferente, a famosa cerveja especial cervejeira.
Frutos do Mar Com peixes e frutos do mar, o uso da cerveja não é tão comum, mas dá bons resultados. É o que garante o chef Eudes Assis, na sabedoria de quem vive na beira da praia e sabe explorar essa combinação. Ele conta que faz um prato de caranguejo com tomate, cebola, cheiro verde e cerveja. "É um tipo de cozido bem conhecido no litoral", explica Eudes, referência em gastronomia caiçara no
país. Para camarão, siri, polvo, caranguejo e peixes mais delicados, o conselho do chef é usar as geladas claras. Mais uma vez, a indicada é a Pilsen. Pescados mais tenros, como garoupa e badejo, pedem cervejas escuras. Mas só as docinhas, como as do estilo Malzbier e Bock. Se as mais fortes estão proibidas com as coisas do mar, o passe é livre entre as carnes vermelhas. Especialmente os cortes bovinos, como fraldinha e lagarto, além de outras delícias, como fraldinha e lagarto.
Rosbife com um toque especial de cerveja PRE
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BEM ESTAR
Brindamos o Dia Mundial do Livro com títulos especiais Comemorada no mundo todo, todos os anos no dia 23 de abril, a data, criada pela Unesco em 1995. Desde então, lançamentos e ações são promovidos para celebrar a leitura e todos os profissionais envolvidos na publicação de um livro.
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scrito pelo engenheiro e professor Arno Müller, este livro recupera a história da cerveja no sul do país. O escritor conta que a produção cervejeira está fortemente ligada à vinda dos alemães para a região: Em 1825, conta, “um imigrante comprou um terreno na beira do Rio dos Sinos e instalou uma casa comercial, um dos serviços de barca para atravessar o rio e uma fábrica de cerveja. O primeiro imigrante já era cervejeiro”. Você encontra mais informações sobre esta publicação em nossa edição #1. Escrito pelo consultor empresarial Ronaldo Morado e publicado pela editora Larousse do Brasil, este é um guia completo sobre a cerveja — desde sua história, passando pelo processo de produção e estilos, à gasPRE
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Livros sobre o líquido cremoso e maltado não faltam. Selecionamos algumas dicas aqui tronomia e negócios. A obra foi a primeira no Brasil a abordar o tema de maneira tão detalhada, podendo ser considerada uma verdadeira bíblia do assunto. Leia a matéria sobre este livro em nossa edição #2. Maurício Beltramelli descobriu as cervejas especiais em uma viagem que fez a Europa, em 2004. Oito anos depois, e após uma jornada de degustações e pesquisas sobre o tema, o editor do site Brejas publicou Cervejas: brejas e birras. Trata-se de um convite para conhecer a história da cerveja — no Brasil e no mundo —, seus insumos e escolas. Além disso, o autor avança no exercício de “como bem degustar”, falando sobre como escolher a breja, sabor, corpo, temperatura, off-flavors, etc. Viagem (pubs, restaurantes e cervejarias que valem a pena ser visitados) também é
tema de um dos capítulos, e, por último, Beltramelli seleciona e comenta 150 rótulos nacionais e importados. A matéria completa está em nossa edição #3. Considerada por muitos como a capital cervejeira do país, Blumenau é destaque nesta obra escrita por Soila Freese, que recupera a história das primeiras cervejarias da região através de seus descendentes. Segundo a autora, foi o desejo de conhecer mais sobre a cidade e de resgatar e registrar sua tradição cervejeira com mais de 150 anos que a motivou para pesquisar a respeito — uma tarefa nada fácil, devido às informações dispersas e à escassez de detalhes. Publicado em 2008, vSed ut ut destrum ventur. Segundo a autora, foi o desejo de conhecer mais sobre a cidade e de resgatar e registrar.
Pesquisa revela que beber pouco todo dia pode ajudar cardíacos Médicos já começam a aconselhar a cerveja como prevenção
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Medida aconselhavel de cerveja é 1 copo
Hormônios femininos Para além disso, através dos estudos realizados, constatou-se que o lúpulo contém flavonóides com propriedades semelhantes ao estrogênio. Com isso, beber cerveja pode ser uma maneira natural para as mulheres fazerem uma reposição de hormônio. Não vale exagerar!
Americanos defendem que beber cerveja de forma moderada reduz a chance de apresentar as doenças do coração
cerveja como remédio natural pode justificar porque o brasileiro gosta tanto “daquela geladinha” ao fim do dia. Se o vinho é a bebida amplamente divulgada como “boa” para a saúde, digamos que a cerveja não está recebendo a devida justiça. Mas podemos destacar pelo menos 5 razões para que abra uma cervejinha com intuito de melhorar a sua saúde. Pesquisadores americanos, por exemplo, defendem que beber cerveja (de forma moderada) reduz o risco de doenças cardíacas. A explicação é simples: o álcool aumenta o colesterol bom, o HDL, o que faz com que as artérias coronárias não endureçam, sendo enrijecimento das artérias apontado como um dos principais responsáveis pelo ocorrência de ataques cardíacos. Conforme o estudo realizado na Holanda pelo TNO Research Institute, que avalia nutrição e alimentação, aqueles que são bebedores frequentes de cerveja contém um nível de vitamina B6 30% maior que aqueles que não são. E diga-se de passagem, este valor nutricional
é o dobro do proporcionado pelo vinho. O American Journal of Epidemiology publicou que o risco de desenvolver pedras nos rins é 40% menor nas pessoas de meia idade que bebem cerveja com frequência. Apesar de não identificarem qual o componente da bebida responsável por esta questão, o número é tido como impressionante. E para as mulheres a bebida nacional número 1 gera ainda mais benefícios. O consumo moderado ajuda as mulheres de meia idade a preservar suas faculdades mentais. Conforme pesquisadores da renomada Universidade de Harvard, a cerveja também auxilia a preservar a densidade óssea, fator imprescindível para as mulheres que estão avançando na idade. Para além disso, através dos estudos realizados, constatou-se que o lúpulo contém flavonóides com propriedades semelhantes ao estrogênio. Com isso, beber cerveja pode ser uma maneira natural para as mulheres fazerem uma reposição de hormônio. Apesar de todas essas informações, não vale exagerar! O PRE
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GUIA
ELE FAZ A DIFERENÇA
Na Bélgica, cada cerveja tem o seu copo próprio. O país tem o tamanho do Ceará e 450 tipos diferentes: não tem desculpa para errar.
O tipo de copo influencia no prazer de tomar uma cerveja. Primeiro, por conta do visual. Mas também por um motivo cientificamente comprovado: o aroma. PRE
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Parece frescura, mas o tipo do copo influi consideravelmente nos prazeres degustativos que você pode obter de uma cerveja. Por dois motivos. Explico. Na Bélgica, cada cerveja tem o seu copo próprio. E olhe que estamos falando de um país do tamanho do nosso estado do Ceará e que possui mais de 450 cervejas diferentes. Isso porque um dos grandes prazeres degustativos é o visual. Nada mais inspirador do
que a imagem de um cálice com uma cerveja trapista ou um “weizen” transbordando de hefeweiss alemã. Cada formato de copo tem uma função em relação à espuma, uns feitos com uma preocupação maior para mantê-la a uma certa altura, outros nem tanto. O outro fator é o aroma. Eles são projetados para especificamente apra explorar o potencial de cada bebida. É claro que nada subs-
titui o prazer de tomar cerveja com os amigos, no boteco, com um prosaico copo “americano” e sem ter hora para sair. Mas sugerimos que, na hora de degustar, você tenha à mão algum copo ao menos parecido com o que é recomendado pelo fabricante da cerveja ou apresentado aqui no nosso guia. Agora que você já sabe a importância, vamos aos tipos mais comuns de copos. Bom estudo!
CALDERETA
LAGER
YARD
PILSNER
Comum para o chope, o caldereta é versátil e pode ser utilizado para English e American Ales e também para algumas lagers escuras e IPAs. Por comportar um volume um pouco acima de 300ml, é uma boa opção para se ter em casa quando não se pode ter os diversos estilos recomendados.
Facilmente encontrados nos bares de todo o Brasil, são os tradicionais copos de chope. São indicados para servir Pilsen, American Lager, Dunkel e Vienna Lager. Erroneamente chamamos de tulipa. A diferenca é que a tulipa tem a boca mais aberta, um pé mais fino, longo e elevado.
Parece um tubo de laboratório, sem pé. Ele demanda um suporte de madeira se quem estiver usando não quiser segurá-lo o tempo todo. Ficou famoso por ser usado e recomendado pela Pauwel Kwak, marca da cervejaria Bosteels Brewery. É a mesma empresa que produz a DeuS.
Ideal para as cervejas dos tipos Pilsen. Possibilita a formação de um bom creme e direciona o aroma do lúpulo para o nariz. Mas não confunda com o copo de Lager, que também são muito usados para chope aqui no Brasil: o Pilsner tem a boca mais larga, enquanto o de Lager tem a boca levemente fechada.
MASS
TULIPA
PINT
WEIZEN
É o típico canecão alemão de 1 litro, ideal para grandes e festeiros bebedores. Devem seu sucesso à quantidade de cerveja que podem conter. Aguentam o tranco na hora dos brindes.
Ideal para cervejas que possuem bastante creme, como a Duvel e outras Strong Ales belgas. O desenho é baixo e elegante, permitindo também observar a evolução da espuma.
É aquele que você entorna nos pubs ingleses e irlandeses. Ideal para as cervejas do tipo Bitter e Stouts. Foi idealizado por ter um desenho simples, barato e que comporta boas quantidades.
São usados para as cervejas de trigo (Weissbier). Grandes e altos, comportam toda a quantidade da garrafa (500 a 600 ml) e ainda sobra espaço para a espuma, como manda a tradição. PRE
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BOOT
CÁLICE
CANECA
CILINDRO
A lenda diz que um general alemão prometeu que suas tropas beberiam cerveja em sua bota caso triunfassem em batalha. Quando isso aconteceu, o general apareceu com um copo de vidro em forma de bota, dando início à tradição. É um copo para brincar com os amigos, sem um tipo ideal.
Na Bélgica, é chamado de Goblet, pois lembra a flor do mesmo nome. Ideais para as grandes trapistas belgas. São desenhados para manter íntegro o creme, e trazer maior percepção do aroma. Também podem ser usados com os estilos Dubbel, Tripel e Quadrupel. Um dos diferencias é a beleza.
Muito usada para servir chope ou cervejas de pressão. Podem ter vários tamanhos e formatos, mas normalmente são robustos, de vidro grosso, e algumas têm até apoio para o polegar na alça, para ajudar com o peso. Também podem ser de cerâmica e metal. Para degustações, prefira as de vidro.
Normalmente são usados para cervejas Kölsh e Altbier. Mas são recomendadas pelos fabricantes de algumas fruit beers. Permitem uma boa formação de espuma, porém não ajudam muito no desenvolvimento do aroma. Podem aparecer com outros nomes, como Stange, Stick (vareta) ou Collins.
TUMBLER
FLAUTA
THISTLE
SNIFTER
Não é a rede social. Copo utilizado para as cervejas do tipo witbier, com o a Hoegaarden. Como estas cervejas não formam muito creme, o copo não precisa ter a boca fechada.
São mais usados para beber espumantes, mas são ideais para cervejas do tipo Faro, Lambic, Gueuze ou as champegnoises, como a belga DeuS, além da brasileira Lust.
O Thistle é usado para Scottish Ales, como Scotch Ale AKA Wee Heavy e a Barleywine. Tem a forma de uma flor de cardo. A tigela se encaixa bem na mão, o topo dilatado libera o aroma.
Copos tipo conhaque são indicados para Barley Wines, Eisbock e Imperial Stouts, cervejas fortes. São ótimos para capturar os aromas, permitindo movimentos rotativos leves.
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O copo inteligente da Budweiser TANKARD
TOBY JUG
Grosso modo, são canecas de prata e estanho, que pode ainda ser feito de madeira, cerâmica ou couro, por exemplo. Muitas vezes as de metal tem um fundo de vidro. A lenda diz que foi uma forma de recusar o xelim do rei (recrutamento para o exército ou marinha britânica), colocado no copo de desavisados.
É um jarro de cerâmica na forma de uma pessoa sentada, ou apenas a cabeça de uma pessoa famosa. A foto acima mostra um desenho clássico, com origem no século 17. Muito usado para vendas como souvenir em viagens. Não tem um tipo de cerveja específico. É para diversão mesmo.
WINE GLASS
PLÁSTICO
Um copo de vinho superdimensionado é uma tendência para servir a maioria dos Ales belgas, sejam elas IPA, Dark, Strong ou Pale. A bacia aberta cria um aroma incrível.
Esses exemplares ajudam no aroma e são indicados para... Tá bom, chega. É um copo de plástico, fuja dele! Só está liberado em último caso. Ficar sem a gelada não dá.
Basta um brinde para ele adicionar o parceiro no Facebook
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s pessoas fazem amigos bebendo, certo? Pensando nisso, a Budweiser lançou no mercado um copo que é integrado ao Facebook. Além de servir de recipiente para bebidas como um copo comum, o Buddy Guy adiciona amigos na rede social de Mark Zuckerberg assim que um brinde acontece. Isso tudo graças a um chip presente no fundo do copo. Cada pessoa carrega seu perfil no chip (usando um leitor de código QR), que associa sua conta do Facebook. Então, basta tocar os Bud Cups para o vínculo de amizade ser criado.
A tecnologia não é comercializada pela empresa e está disponível apenas em eventos próprios. O lançamento do copo foi feito através da conta oficial da Budweiser no Facebook. Nem todo mundo gostou da criação da Budweiser. O blog BetaBeat, por exemplo, foi contrário. “Nos tempos antigos, brindar com um estranho era um sinal de celebração, um acordo mútuo, de que você nunca teria que vê-los novamente e explicar suas atitudes embriagadas. Agora, Budweiser está prestes a destruir essa experiência sagrada”, escreveu, apocalíptico. PRE
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TRILHA
1. THE TROOPER O hino do Iron Maiden virou cerveja.
O vocalista Bruce Dickinson exibe a cerveja da banda. Será que ela vai morrer como na música? Já se passou quase 30 anos desde que o Iron Maiden lançou “The Trooper” no disco Piece of Mind. Agora, os gigantes do metal criaram uma nova be-
bida, que leva o nome da faixa. Colaborando com a fabricante de artesanais Robinsons Brewery, na Inglaterra - que têm suas raízes no século 19 -, o Iron
2. Johnny, I Hardly Knew Ya O Murphys fizeram sica vai muito além da lecover dessa música anti- tra: como ignorar o banjo -guerra escrita em 1860, em chamas que dá o tom em Londres, bebedeira à para o The musica do Duas palavras: Meanest de Ti- Dropkick Murphys. grupo irladês. mes. Ela narra De acompaa história de nhamento, reum homem que retorna da comendamos a Murphy’s guerra - o Johnny - a partir Irish Stout, cerveja preda perspectiva da mulher ta fabricada pela mesma que ele deixou em casa empresa que criou a Heiquando partiu. neken. Tem referência, asMas é claro que a mú- sim como a banda. PRE
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Maiden colaborou ativamente no desenvolvimento da The Trooper Beer, uma 4.7% ABV ale que reúne notas de citrinos e uma mistura de Cascade, Bobec
e Goldings lúpulo. “Como um fã da tradicional English Ale, eu pensei que isso poderia ser algo realmente emocionante”, afirma o vocalista da banda, Bruce Dickinson. “Eu pensei que tinha morrido e ido para o céu quando nos convidaram a criar nossa própria cerveja. Tenho que dizer que eu estava muito nervoso. A magia da Robinsons tem sido a de criar o casamento alquímico de sabor e textura”. Robinsons é uma das maiores cervejarias do Reino Unido, com 340 bares em todo o Noroeste e País de Gales.
3. Smooth Sailing O QotSA celebra a boa e velha ressaca. Se você tem dúvida que a música merece estar aqui, veja o clipe. Josh Homme e amigos orientais bebem como nunca em uma noite que acaba em morte. Faça como ele na foto: ouça bebendo uma Corona gelada.
4. BLOOD LIKE CREAM O clipe de Blood Like Cream, do terceiro LP da Red Fang, Whales and Leeches, começa com de Fred Armisen correndo em um bar local, freneticamente avisando que zumbis estão no ataque. A banda parece despreocupada até aprender que eles não são do tipo que gostam de comer cérebros. É pior: eles querem beber toda a cerveja.
Aaron Beam e companhia então começam imediatamente a entornar latas de Tecate e Pabst Blue Ribbon (para ganhar força, obviamente), pouco antes de os zumbis invadirem o bar. A batalha começa. Mas eles não entraram na nossa playlist apenas pelo vídeo bizarro - a música também tem seus pontos altos. Os riffs lembram
Motörhead, Black Sabbath e Helmet, rugindo em segundo plano enquanto o vocalista Aaron Beam berra um chamado de guerra: “Cut it up! Cut it up! Cut it up!”. “Essa música fala sobre o estresse de equilibrar um estilo de vida em turnê com manter uma família em casa, mas quem quer ver um vídeo sobre isso?”,
Os zumbis alcóolatras do Red Fang. questiona Beam “É chato. Em vez disso, criamos um vídeo com muito sangue, cerveja e exercício - alguns de nós correram mais no dia de gravação”comentou.
5. SAVE WATER, DRINK BEER Faça sua parte por aqui, pede Chris Young. O country moderno de Chris Young, vencedor do programa Nashville Star, em 2006, não
poderia deixar de homenagear nossa amada cerveja de cada dia. Em Save Water, Drink Beer, Young está em uma cidade seca há quatro meses na seca, que “um cigarro seria capaz de queimar”. É a deixa para sugerir uma medida nada comum à prefeitura: colocar um limite na compra de água e mão, que homenageia incentivar o consumo de cerveja. o paraíso do country, Sugestão: escute com uma Tenessee Brew Works na Nashville não morreu. PRE
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OPINIÃO
Tome um banho de cerveja Mauricio Beltramelli Sommelier e colunista do Brejas.com
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ês passado, em viagem à Europa, resolvi viver uma experiência inusitada: banhar-me em um spa de cerveja. O que pode causar estranhamento por aqui, na República Tcheca é uma prática relativamente comum, e está disponível em inúmeros hotéis e cervejarias do país, ao alcance de uma rápida pesquisa na internet. Minha escolhida foi a Pivovar Purkmistr, cervejaria localizada na cidade de Plzen? (ou Pilsen), não muito longe da mítica Pilsner Urquell. Anexo à cervejaria está o hotel onde funciona o Beer Spa, que disponibiliza o banho etílico e também outros procedimentos como saunas, massagens e tratamentos estéticos. Não é necessário se hospedar no hotel para aproveitar o spa, e o banho para duas pessoas em banheira dupla saiu pela bagatela de 1.360 coroas tchecas, o que dá algo em torno de 160 reais brasileiros. Se gostei? Além de se tratar de uma experiência única, digna de contar aos netos, digo que o banho cervejeiro é delicioso! Turistas que quiserem mergulhar (literalmente) na cultura cervejeira da República Tcheca
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Mês passado, em viagem à Europa, Resolvi viver uma experiência inusitada. Se gostei? Digo que o banho cervejeiro é delicioso! podem não só experimentar as muitas variedades da bebida no país, mas procurar um dos Beer Spas. Outro desses lugares inusitados fica no Sklárna, um complexo na cidade de Harrachov que reúne fábrica de cristal, cervejaria, museu e um balneário dedicado à bebida. O banho é preparado com “água da montanha” aquecida a 36°C, à qual são adicionados cinco litros de cerveja, tanto clara quanto escura, não filtrada e não pasteurizada. A água também recebe lúpulo, que, segundo o site, atua como um antibiótico natural. Os banhos não são 100% de cerveja, pois seria prejudicial a pele humana. A porcentagem
de bebida adicionada a água varia em cada estabelecimento. De acordo com o spa, a cerveja tem “efeito rejuvenescedor” para a pele, pois possui vitaminas do complexo B, proteínas e sais minerais que a deixam macia e regenerada. Por lá, o banho de 30 minutos, seguido por mais 30 de relaxamento e com direito a duas cervejas (essas para beber), custa R$ 80 para uma pessoa e R$ 150 para o casal, em banheira dupla. Vocês entenderam, não é? Rola até sacanagem, se bobear. Muitos podem estar se perguntando agora sobre o forte cheiro da cerveja. Para burlar o problema, que poderia afastar muitos clientes, os tchecos adicionam ao banho uma cerveja que não passa pela maturação, ou seja, ela é utilizada logo após a fermentação. Com isso, o banho ainda ganha um cheiro natural adocicado proveniente da cerveja. Se o banho de cerveja não te atrair de nenhuma maneira, afirmo ainda que vale a oena tomar um trem (seco) para Plzen. A famosa cerveja lager foi inventada em 1842. Aliás, você compreenderá bem o papel dos tchecos nessa história ao ver no mapa nomes como Bohemia (Boêmia), Budweis (Cesky Budejovice) e Plzen (Pilsen).