palavra do presidente Caro leitor, Aniversários costumam trazer algumas reflexões em nossas vidas. O que conseguimos conquistar nos anos que já se passaram e onde queremos chegar durante aqueles que estão por vir. Com nossa entidade não poderia ser diferente. Depois de 40 anos de atuação em todo o estado, temos muitas conquistas que merecem destaque e, por isso, vou lembrar algumas que pontuo com orgulho, além de apresentar como acredito que nosso trabalho deve ser norteado daqui para frente. Para começar, nada melhor que refletir sobre o negócio da Apras, descrito em nosso planejamento estratégico: “Defender os interesses dos supermercadistas associados, representando-os institucionalmente, disponibilizando serviços e estimulando o relacionamento com seus fornecedores e a comunidade”. Em 1974, quando iniciei como empresário supermercadista, a entidade tinha apenas três anos de existência e o setor ainda era uma criança; afinal, as primeiras lojas no Brasil datam de 1953. Nestes últimos 40 anos, tudo mudou. O setor se transformou no mais importante segmento do comércio varejista, representando 25% das vendas segundo Pesquisa Mensal do Comércio divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A Apras e a Associação Brasileira de Supermercados (Abras) tiveram papel decisivo neste crescimento. Foram anos difíceis durante os quais fomos até vistos como vilões da sociedade; mas graças ao trabalho da Apras em momentos árduos, foram essas ações da entidade que serviram como nosso guarda-chuva institucional, defendendo e trazendo conhecimento e incentivo ao setor. Entretanto, foi o trabalho conjunto da entidade e dos empresários na atuação política, na comunicação com a sociedade, na capacitação e no direcionamento do caminho a ser seguido que permitiu que chegássemos até aqui, quando somos capazes de concorrer com os grandes players mundiais, com lojas que em nada perdem para o primeiro mundo. Conquistamos o respeito e reconhecimento do consumidor, a quem atendemos diariamente, dos políticos e da sociedade organizada, e principalmente da imprensa, que nos procura diariamente como fonte. Estes 40 anos de vida e de crescimento tão rápido levaram a entidade a buscar alternativas de produtos, e entre eles destacamos a Mercosuper, que teve sua primeira edição em 1981 e passou a ser realizada anualmente para aproximar indústria e varejo e, assim, viabilizar e estimular negócios. Com resultado positivo e o crescimento do setor no interior do estado, em 2002 a feira expandiu sua atuação para Londrina e Cascavel, regiões com grande representatividade econômica. Hoje, estes eventos estão entre os maiores no calendário nacional de feiras e promovem o intercâmbio de experiências e possibilitam o fortalecimento das relações. Em 1991, como veículo oficial de divulgação da Associação foi lançada a revista Supermix, editada exclusivamente para abastecer o setor com dados pertinentes ao bom andamento dos negócios. Atualmente, está entre as principais revistas do setor varejista no Brasil. No âmbito da educação, merece destaque a criação do Iespar (Instituto Escola Paranaense de Supermercados) em 1999 e que hoje, totalmente reformulado para atender a demanda e necessidades de um mercado em constante mudança, é conhecido como Academia Empresarial Apras e atende com cursos e palestras a praticamente 100% dos municípios paranaenses. Além de todas estas conquistas tangíveis para o setor, cito também a realização de jantares, fóruns e a atuação do Apras Mulher (braço social da entidade). As conquistas foram muitas, mas como todo segmento que cresce de forma tão rápida e atende milhões de clientes por mês só no Paraná, temos muitos desafios a superar, pois o tamanho que o segmento conquistou também será o objetivo dos demais segmentos que concorrem com os supermercados. É chegado o momento da Mercosuper. Peço que os amigos aproveitem ao máximo esta oportunidade de encontrar em um único espaço os melhores e mais competitivos fornecedores, os profissionais mais qualificados, as pessoas mais influentes, além da mais completa oferta de produtos e serviços para o varejo paranaense. É tempo da trigésima feira, no quadragésimo ano da Apras. Aproveitem e boas vendas!
Pedro Joanir Zonta
Presidente da Apras
sumário
(54)
NOTíCiAS
(08)
artigos
PERFIL
(34)
academia empresarial (64)
ECONOMIA
(44)
ACONTECEU COMIGO
(74)
ÍNDICE DE VENDAS
(46)
espaço apras
(76)
36
38
lançamentos
(78)
espaço do leitor
(80)
42
VAREJO
Calendário
Responsabilidade
Para voltar, cliente precisa se sentir plenamente atendido pela organização
Varejo aposta em cosméticos e perfumaria para vender no Dia das Mães
Investimento social auxilia empresas privadas na fidelização de clientes
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matéria de capa
entrevista
SuporteJurídico
Edição comemorativa promete ser a melhor de toda sua história
Palestrante da Mercosuper fala sobre clientividade e suas aplicações
Apras promove fórum para debater sobre Sistema de Escrituração Digital
editorial DIRETORIA EXECUTIVA TRIÊNIO 2009/2012
Caro Leitor “Está na hora de apagar as velinhas... Vamos cantar aquela musiquinha...”. Este é um ano de muitos aniversários e, por isso, esta edição da revista Supermix está imperdível. A feira mais importante do varejo do Sul do País completa 30 anos de existência e nossa querida Apras está em atividade há 40 anos. Dois momentos muito especiais e que merecem a atenção do leitor. Entre as reportagens de destaque, recomendo a matéria de capa que fala sobre a Mercosuper numa breve retrospectiva com dados da evolução da feira e o que ela deve trazer de inovações para o ano de 2011. Acompanhe também a programação completa de palestras técnicas, a atuação do Apras Mulher durante o evento, novidades sobre a Feira de Produtos Orgânicos que já está em sua quarta edição, a presença de expositores estrangeiros e muito mais. Falando sobre clientes e fidelização, temos a entrevista imperdível nesta edição com Cesar Souza, consultor, palestrantes e autor dos livros Você é do tamanho dos seus sonhos e Superdicas para conquistar clientes e para um atendimento 5 estrelas. E para aprofundar-se ainda mais no assunto, a editoria de varejo aponta dicas essenciais para o cliente voltar até sua loja. No mais, gostaria de convidar o amigo leitor para participar ativamente desta feira que a equipe da Apras preparou com muito trabalho e dedicação. As palestras foram contratadas pensando estrategicamente no desenvolvimento da sua empresa e cada detalhe foi preparado exclusivamente para o sucesso dos seus negócios. Uma ótima leitura e boas compras!
Camila Manssour Tremea Coordenadora de Comunicação
Presidente Pedro Joanir Zonta (Condor Supermercados) Primeiro Vice-Presidente Luiz Mauricio K. Hyczy (Supermercados Superpão Ltda.) Vice-Presidente Financeiro Daniel Kuzma (Kusma & Cia LTDA) Vice-Presidente de Patrimônio João Jacir Zonta (Comercial Alimentos Zonta) Vice-Presidente de Capacitação Mauricio Bendixen da Silva (Walmart Brasil.) Vice-Presidente de Relações Públicas José Eduardo Muffato (Irmãos Muffato & CIA LTDA) Vice-Presidente Segurança Luiz Alberto Leão (Condor Supermercados) Vice-Presidente Eventos Everton Muffato (Irmãos Muffato & CIA LTDA.) Vice-Presidente Expansão Alceu Breda (Fadaleal Supermercado LTDA) Vice-Presidente de Segurança Alimentar Nelvir Rickli Junior (Supermercado Rickli) Vice-Presidente Relações Sindicais Ademar Vedoato (Supermercados Viscardi) Vice-Presidente Adjunto Paulo Beal (Supermercado Beal) Vice-Presidente Adjunto Celso Luiz Stall (Supermercado Stall LTDA) Vice-Presidente Adjunto Silvio Koltun Alves (Mercantiba Supermercado LTDA.) Vice-Presidente Adjunto Alceu José Tissi (Supermercados Tissi LTDA) Vice -Presidente Adjunto Cezar Moro Tozetto (Tozetto & Cia LTDA) Conselho Fiscal Efetivo Rodolfo Pankratz Haroldo Antunes Deschk Dercio Domingos de Costa Conselho Fiscal Suplente João Batista Moreira dos Santos Edson Zamprogna Claudia Maria Dalmora Presidente Regional Sul - Ponta Grossa Sergio Jasinski (Supermercado Jasinski) Presidente Regional Norte - Londrina Valdeci dos Santos Galhardi (Irmãos Muffato & Cia LTDA) Presidente Regional Oeste - Cascavel Luciano Fabian (Supermercado Fabian) Presidente Regional Sudoeste - Panto Branco Vinicius Lachman (Nestor Lachmann & Cia LTDA) Presidente Regional Noroeste - Maringá Roberto Burci (Supermercado Bom Dia Burci) Presidente Regional Norte Pioneiro - Jacarezinho Luiz Yoneo Ueda (Supermercado Ueda Bandeirantes) Presidente Regional - Irati Paulo César Ivasko (Supermercado Ivasko) Presidente Regional - Guarapuava Daniel V. Hyczy (Supermercado Superpão) Conselho Permanente Everton Muffato Pedro Joanir Zonta Ruy Senff Sidney Schnekemberg Eduardo Antonio Dalmora Romildo Ernesto Conte Roberto Demeterco Superintendente Valmor Antônio Rovaris Diretor Comercial Walde Renato Prochmann
Vice-Presidente de Relações Públicas José Eduardo Muffato Diretor Comercial Walde Renato Prochmann Conselho Editorial Camila Manssour Tremea, José Eduardo Nasser e Isabelle Rocker Departamento Comercial Khailany Cardoso e Walde Renato Prochmann Fone: (41) 3362-1212 – Fax: (41) 3362-8513 E-mail: supermix@apras.org.br Projeto Gráfico Zeh Henrique Rodrigues (Brainbox Design Estratégico) Diagramação Samuel Rodrigues Revisão Paulo Roberto Maciel Santos Fotos Alex Santos Pré-Impressão (CtP) e Impressão Maxi Gráfica e Editora Ltda. Tiragem 13.000 exemplares Distribuição Nacional Enviada aos supermercados e atacadistas do Brasil. A revista Supermix é patrimônio da APRAS – Associação Paranaense de Supermercados – e também seu órgão oficial de divulgação. Avenida Souza Naves, 535 – CEP 80045-190 Fone: (41) 3263-7000 – Fax: (41) 3362-8513 – Curitiba – PR supermix@apras.org.br / www.apras.org.br/supermix Os artigos assinados são de total responsabilidade de seus autores e não refletem necessariamente a opinião da revista. Todos os direitos reservados.
Impressão A Apras, consciente das questões ambientais e sociais, utiliza papéis com certificação FSC ( Forest Stewardship Council) na impressão deste material. A certificação FSC garante que uma matéria-prima florestal provém de um manejo considerado social, ambiental e economicamente adequado. Impresso na Maxi Gráfica e Editora Ltda. - certificada na cadeia de custódia - FSC
NOTÍCIAS Varejo aposta em cadastro nacional para reduzir custo e melhorar serviços ( Um novo conceito de sincronização de dados já adotado em diversos países da Europa e nos Estados Unidos chega agora ao Brasil para facilitar as transações comerciais entre a indústria e o varejo. O GDSN, Sincronização Global de Dados em português, vai contribuir para a redução de custos e melhoria dos serviços dos setores envolvidos, gerando um cadastro nacional de produtos. A proposta é orientar as empresas na criação de um banco de dados repleto de informações sobre os produtos que fabricam, vendem ou compram. “Assim como o código de barras serve para o mundo todo, o mesmo conceito foi aplicado nesse padrão para a troca de dados cadastrais”, explica Roberto Matsubayashi, gerente de Alianças Estratégicas da GS1 Brasil. O ponto de partida é a adesão do setor produtivo, responsável pelo fornecimento de informações e especificações precisas dos itens que fabrica para que sejam formatadas e repassadas ao mercado de forma clara e segura. O cadastro deve ter especificações detalhadas de todos os produtos. A compatibilidade global será garantida pela GS1, que fornecerá as regras de uso para todos os parceiros comerciais que desejarem intercambiar seus dados sobre o produto. “Esta solução desenvolvida pela GS1 vai dar precisão e segurança às transações na medida em que indústria, atacado e varejo passam a trabalhar com as mesmas especificações de produtos, evitando enganos e distorções”, avalia Sussumu Honda, presidente da Abras (Associação Brasileira de Supermercados). Pesquisas realizadas pela GS1 na Europa apontam que 80% do cadastro de produtos apresentam divergências em peso, medida, e até mesmo na descrição do item. Levantamento semelhante foi realizado no Brasil com resultados similares. “Os dados afetam uma série de ações que fazemos no diaa-dia, como nota fiscal, transporte, manuseio, entre outras”, aponta Matsubayashi. A aplicação dos procedimentos indicados mostra redução de custo de gerenciamento dos erros devido a problemas no cadastro, redução de estoque, além da redução nos custos dos processos administrativos. A instituição constatou ainda redução de 0,5% a 1% nos custos de frete.
Paulo Caprina, executivo do Carrefour, explica que a empresa já usa essa solução em outros países onde está instalada e conhece os benefícios que ela pode proporcionar. Primeira a aderir ao GDSN no Brasil, a empresa fez todo o planejamento com base nos procedimentos apontados pela GS1 ao longo de 2010 e deu início ao projeto piloto a partir de fevereiro. Assim, os participantes desse projeto – fabricantes, atacadistas e varejistas – utilizam um único banco de dados para inserção de características sobre produtos. A empresa calcula que aproximadamente 10% da perda de nível de serviço têm relação com problemas de cadastro, como inconsistências em medidas de embalagens, descrição de produtos e itens descontinuados sem o conhecimento prévio do varejista. O executivo aponta como ganhos com novos procedimentos a redução de 25% no tempo de cadastro e queda de 80% no tempo de tratamento dos pedidos no México. Fonte: Assessoria de Imprensa (Abras).)
Projeto fecha US$ 16 milhões em exportações durante feira na Alemanha ( O Projeto Organics Brasil, parceria entre o Instituto de Promoção do Desenvolvimento (IPD) e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), participou da Biofach Nuremberg com resultado final de US$ 16 milhões em exportações para os próximos 12 meses. A Biofach Nuremberg é a maior e mais importante feira do setor de orgânicos do mundo, e aconteceu de 16 a 19 de fevereiro em Nuremberg, na Alemanha. Oito empresas associadas ao Organics Brasil participaram
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como expositoras, no estande coletivo do Brasil na Biofach. Outras seis associadas participaram com estande próprio ou em parceria com clientes europeus. Participaram também dez empreendimentos de cooperativas de agricultura familiar, ligadas ao Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA). “A Biofach é a grande vitrine do setor e é determinante para se avaliar o atual posicionamento do mercado global, as tendências para a agricultura e indústria”, explica Ming Liu, coordenador executivo do projeto Organics Brasil. Segundo ele, a feira é também um termômetro do que o mercado espera das empresas. “Este ano, pudemos notar que a demanda é crescente, especialmente nos setores de alimentos, cosméticos, têxteis e vinhos, que voltaram aos níveis pré-crise de 2009. Seguindo as tendências observadas nos anos anteriores, os temas e conceitos de mercado justo, produtos sustentáveis, uso de energia limpa, segurança alimentar e desenvolvimento social nos países produtores são cada vez mais demandados”, completa. Ainda segundo o coordenador, o desenvolvimento e maturação das empresas brasileiras no mercado europeu vêm se consolidando de forma crescente. “Quatro empresas já estabelecidas no mercado europeu participaram da Biofach em espaços junto aos seus distribuidores internacionais. Este amadurecimento do setor abre espaço
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para novas ações de internacionalização do segmento”, complementa. O mercado global já atinge perto de 60 bilhões de dólares, com o mercado norte-americano liderando, com cerca de 50% desse volume, pouco mais de US$ 29 bilhões, segundo a Organic Trade Association (OTA). Na Europa o mercado de orgânicos representa pouco mais de US$26 bilhões do mundial. Alemanha, França e Reino Unido são os principais mercados da Comunidade Europeia. O Brasil ocupa posição de destaque como fornecedor de produtos orgânicos, principalmente por causa de conceitos como a agricultura familiar, as riquezas e diversidades dos produtos dos diferentes biomas (Cerrado, Amazônia e Mata Atlântica), as atividades de extrativismo e a produção em escalas industriais. Empresas brasileiras se destacam no mercado orgânico Fonte: Da assessoria.)
Pela primeira vez na Mercosuper, empresa aposta em relacionamento ( Mesmo com crescimento moderado da economia brasileira para este ano, o segmento de linha branca está otimista em relação ao crescimento das vendas, ainda que o consumo em 2011 não tenha influenciadores como
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Copa do Mundo e a redução do Imposto sobre Produto Industrializado (IPI). Para o gerente de negócios Linha Branca da GfK, Oliver Römerscheidt, “há espaço para novos participantes, pois este é um mercado muito concentrado e bastante atraente”, afirma. Participando pela primeira vez da Mercosuper, a Ion Eletric busca consolidar-se através da demonstração de seus produtos para os lojistas e da realização de novos contatos e parcerias que a feira pode proporcionar. Presente no mercado brasileiro desde 2009, a Ion Eletric tem como objetivo fornecer ao consumidor brasileiro produtos de qualidade por um preço acessível. Com a experiência de vários anos no segmento elétrico, realiza parcerias duradouras com clientes e fornecedores e mantém elevados padrões de qualidade. Atuando junto a redes varejistas, atacadistas e distribuidores licenciados para a marca, a empresa está presente de norte a sul no Brasil.
há um crescente interesse dos consumidores na busca por informações que os ajudem nas suas decisões de compra e as embalagens têm papel fundamental nesse processo. “Muitas empresas já atentaram para esse aspecto e vêm usando a embalagem como um dos principais canais de comunicação com os consumidores, para divulgar os benefícios e valores das suas marcas”, explica. Nota-se ainda uma mudança no interesse pelas informações contidas nas embalagens entre os consumidores das diferentes classes sociais. Entre os integrantes das classes C e D, o índice de leitura frequente dos rótulos é de 46%, enquanto que nas classes A e B chega a 54%. Não há, no entanto, variação de comportamento entre homens e mulheres, que têm a mesma preocupação com o assunto. 50% dos entrevistados do sexo feminino e masculino afirmam ter esse costume.
Com uma grande oferta de produtos no mercado, a empresa oferece produtos nas linhas de Cozinha e Cuidados Pessoais. Entra no mercado com produtos e soluções práticas, acessíveis para o dia a dia das famílias, preocupando-se em atender o consumidor com itens de qualidade superior como sanduicheiras, grills, liquidificadores, processadores de sucos, cafeteiras, batedeiras, secadores de cabelo, pranchas de alisamento, entre outros, buscando contribuir ainda mais com o bem estar das pessoas. Fonte: Da assessoria.) Brasileiros estão atentos aos rótulos de embalagens (Metade dos brasileiros afirma ler sempre ou na maior parte das vezes o rótulo das embalagens antes de comprar um produto. Há ainda 27% que o fazem com menor freqüência, totalizando 77% de consumidores que têm o hábito de ler os rótulos das embalagens pelo menos de vez em quando. A constatação é de uma pesquisa realizada pela GfK, empresa de pesquisa de mercado no Brasil. O estudo revela que os entrevistados com idades entre 35 e 55 anos são os mais atentos ao conteúdo das embalagens: 55%. Entre os mais jovens, de 18 a 24 anos, o índice de leitura é o mais baixo: 44%. Paulo Carramenha, diretor presidente da GfK e professor do Núcleo de Estudos da Embalagem da ESPM, destaca que
Fonte: Da assessoria.)
Eletrofrio comemora 65 anos no segmento de refrigeração comercial ( Líder nacional no segmento de refrigeração comercial, a Eletrofrio completa 65 anos em 2011 com bons motivos para comemorar. Durante sua trajetória, a empresa vem superando desafios e se consagrando pela qualidade e eficiência de seus equipamentos. Sediada em Curitiba numa área de 90.000 m², conta com uma equipe de engenheiros especializados em desenvolver soluções específicas para estabelecimentos comerciais de todos os tamanhos e para cada região do país. Os engenheiros da empresa estudam as necessidades dos empresários e oferecem desde a concepção do projeto e a fabricação, até a instalação dos equipamentos. Outros pontos a serem destacados são a
garantia especializada e a assistência técnica 24 horas nos sete dias da semana. São 65 anos de trabalho para levar aos clientes equipamentos testados e adequados às condições de clima, temperatura e umidade encontradas em cada região brasileira, sempre com a melhor relação custo-benefício, a fim de proporcionar maior rentabilidade ao empreendimento. Hoje, com o poder aquisitivo mais estável e a ascensão das classes sociais, a qualidade e a integridade dos produtos expostos são fatores determinantes para o sucesso das vendas. A população está cada vez mais atenta com a qualidade e a temperatura ideal dos alimentos e priorizam estabelecimentos confiáveis e agradáveis, que possuam equipamentos com design moderno e eficiente. Para conquistar a confiança dos supermercadistas e se tornar uma empresa sólida com 65 anos de tradição no mercado, a Eletrofrio vem realizando grandes investimentos, tanto no parque fabril e treinamento do seu pessoal técnico quanto no desenvolvimento e fabricação de equipamentos com tecnologia sustentável. Fonte: Da assessoria.)
Walmart inaugura supermercado TodoDia em araucária ( Com o compromisso de oferecer qualidade e preços mais baixos o Walmart Brasil inaugurou o primeiro supermercado TodoDia em Araucária. Esta é a sexta unidade da bandeira no Paraná e gerou cerca de 50 novos empregos diretos no município. O quadro de funcionários é composto de moradores de Araucária e Contenda. “Estamos muito satisfeitos em agora fazer parte da vida dos moradores de Araucária. Escolhemos para a região o TodoDia, formato do Walmart que está em expansão no Paraná, assim como esta localidade que cresce
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também possui tecnologia que reduz a emissão de gases que agridem a atmosfera. Além disso, toda a comunicação visual da unidade é feita de materiais reciclados e/ou recicláveis. A operação da loja terá ainda coleta seletiva de lixo e estação de reciclagem. As sacolas retornáveis de algodão, alternativa de embalagem das compras para evitar o uso de sacolas plásticas, também estarão disponíveis. Fonte: Da assessoria.)
Grupo Pão de Açúcar inaugura novo CD de Pescado em São Paulo
cada dia mais. Este novo supermercado trará ainda mais economia, praticidade e desenvolvimento para a região”, afirma Reginaldo Macedo, Diretor Distrital de Operações do TodoDia. O novo supermercado faz parte do plano de investimento da rede para o Paraná em 2011, que começou em janeiro com a inauguração de um hipermercado BIG em Umuarama. O novo formato, conhecido como ‘loja de vizinhança’, prioriza a otimização de custos e repassa essa economia para o consumidor final. É uma categoria de loja voltada para o crescimento do poder aquisitivo das classes C, D e E. “As lojas alcançam um diferencial de preços de 10% em relação ao praticado pela concorrência. Chegamos a Araucária para ser uma opção qualificada e econômica, sem abrir mão da qualidade e procurando reforçar a presença de fornecedores regionais”, explica Macedo. Além das tradicionais seções, o supermercado conta com produtos de bazar e eletroeletrônicos, e caixa eletrônico bancário. Esta será a 130ª unidade do Walmart aberta no país. Como todas as outras unidades do Walmart inauguradas a partir de dezembro de 2008, esta também recebeu atenção do ponto de vista da preservação ambiental. Desde o início das obras, o projeto prevê a utilização de materiais com menor impacto ao meio ambiente, cuidado para evitar o consumo excessivo de energia e água, bem como no uso de material tóxico e geração de lixo. O TodoDia Araucária conta com um sistema de iluminação natural e lâmpadas eletrônicas com maior durabilidade, que economizam cerca de 30% da energia. O sistema de refrigeração da loja
( Com a aproximação da Páscoa e com o aumento do número de famílias brasileiras que adotam os variados tipos de peixes e frutos do mar na dieta diária, o Grupo Pão de Açúcar inaugura um Centro de Distribuição (CD) de Pescado no Estado de São Paulo. Com uma operação diferenciada no mercado brasileiro de pescados, o novo CD vai trabalhar com melhores fluxos internos, áreas definidas e um tratamento especial do produto, garantindo a excelência na qualidade e, consequentemente, a satisfação de nosso cliente. O novo CD de pescado assume uma centralização jamais vista na logística da companhia. Com um modelo de distribuição de fluxo constante, o CD de Pescado tem uma área de 2.500 m², instalações modernas e climatizadas, e cerca de 70 colaboradores. Será capaz de expedir diariamente 50 toneladas em média de pescado e 1.100 toneladas/mês. O novo espaço irá atender 195 lojas do Grupo Pão de Açúcar de todo o estado. O centro de distribuição conta com a certificação do Serviço de Inspeção Federal (SIF), além disso, os novos processos permitirão a maior rastreabilidade dos produtos. “A peixaria ganha cada vez mais destaque nas vendas do grupo Pão de Açúcar. Importamos pescados frescos e congelados do mundo inteiro e somos os maiores importadores de bacalhau do Brasil. Aumentamos a variedade de produtos exclusivos. E o mercado se mostra com apetite para consumir mais neste ano. Em 2010, a peixaria do GPA registrou aumentos na ordem de 18% nas vendas se comparado a 2009. Também estamos bastante otimistas para Páscoa deste ano devido ao consumo aquecido”, conta o diretor comercial do Grupo Pão de Açúcar, Pedro Henrique Pereira.
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“Esse Centro de Distribuição surge para reforçar ainda mais a qualidade e frescor dos pescados aos clientes e suprir a demanda que cresce consideravelmente”, informa Sergio Biagioli Diretor da Cadeia de Suprimentos do Grupo Pão de Açúcar. Lembra ainda que o primeiro CD de Pescado do Grupo, em São Paulo, foi inaugurado em 2004, e atendia apenas 10 lojas com quatro toneladas por dia. Ao longo dos anos, o centro foi se modernizando e a capacidade foi aumentada. Hoje, o novo CD de Osasco abastece 195 lojas com mais de 50 toneladas de peixe em média por dia. Fonte: Literal Link.) Condor promove ação para o bem estar dos funcionários ( Em parceria com o Sistema Fecomércio-Sesc Paraná, da unidade Água Verde, o Condor Super Center promoveu para os colaboradores de uma de suas filiais uma semana da Estação DIVERtoteca nas Empresas, um projeto que tem como proposta uma maneira diferente de vivenciar o lazer, com motivação e bom humor. Através de jogos e brincadeiras, a ideia é transformar o ambiente de trabalho em um local mais criativo e com menos estresse, aprimorar o auto-conhecimento e facilitar a socialização. Além disso, entre outros benefícios, o programa auxilia no desenvolvimento pessoal do funcionário, exercitando o raciocínio lógico, a atenção, a imaginação e as expressões corporais e verbais, além de despertar seu lado criativo e artístico. “A experiência foi muito bem recebida pelos colaboradores, vamos levar o projeto para outras lojas”, conta Annelise Marcengo, coordenadora de RH da rede. O projeto faz parte de uma série de ações que o Condor Super Center pretende desenvolver nos próximos meses para a capacitação e valorização de suas equipes, destacando-se como uma empresa com diferenciais que atraem e retêm profissionais, por promover qualidade de vida aos seus colaboradores. Fonte: WBC Comunicação)
Super Muffato lança segunda loja em Toledo ( Em 2008, o grupo Super Muffato inaugurava sua primeira loja em Toledo. Agora, transcorridos apenas dois anos de sua chegada a cidade, e com sua presença consolidada na lembrança do consumidor Toledano como uma loja que apresenta soluções arrojadas e oferece produtos de
qualidade a preços baixos, o grupo Super Muffato apresenta o projeto de sua segunda unidade em Toledo: o novo hipermercado será instalado no centro e irá incorporar as soluções de ponto de venda desenvolvidas ao longo dos quase 36 anos de história da empresa paranaense, que hoje está entre as oito maiores corporações varejista do Brasil e é a primeira do Paraná. Assim como todos os empreendimentos do grupo Super Muffato, a nova unidade de Toledo utilizará práticas sustentáveis como o sistema de ar condicionado e refrigeração que não prejudica a camada de ozônio, ilhas de reciclagem e o aproveitamento da luz natural, entre outros. Segundo Éderson Muffato, diretor do grupo, a decisão de investir numa nova loja levou em conta o sucesso da primeira unidade e a resposta positiva do consumidor local à proposta de atendimento da rede. “O êxito da nossa primeira loja vem comprovando dia a dia, o alto potencial do comércio de Toledo e região. Essa nova loja representa o propósito do Super Muffato de retribuir a confiança dos consumidores e o compromisso de gerar empregos e desenvolvimento nessa região que já faz parte da nossa história”, enfatiza Éderson. Um arrojado layout, com espaçosos corredores, esteiras rolantes e uma ampla Galeria Comercial serão os principais atrativos do novo ponto de venda. “Sentimos a necessidade de proporcionar aos clientes desta região, um hipermercado que pudesse oferecer a eles produtos de qualidade com baixos preços e ótimos serviços num mesmo lugar e bem perto de sua casa” diz Éderson Muffato. Fonte: Da assessoria.)
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Arilu recebe prêmio de melhor distribuidora da Reckitt Benckiser
Abras alerta que PIS e Cofins oneram o preço da carne ao consumidor
( A Arilu Distribuidora recebeu o prêmio Fórmula RB, da
( “As novas regras tributárias impostas à cadeia da carne impactaram negativamente o setor. Reduziram a margem de comercialização do varejo, promoveram a desigualdade comercial entre empresas supermercadistas e os concorrentes que não se submetem ao sistema de tributação não-cumulativo, mas principalmente contribuíram para o aumento do preço do produto ao consumidor”. Este é o entendimento do presidente da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), Sussumu Honda, perante as leis 12.058/09 e 12.350/10, que determinaram a suspensão da cobrança do PIS e COFINS devido pelos frigoríficos nas operações com carnes bovinas e de aves e suínos, respectivamente.
Reckitt Benckiser 2010, multinacional de produtos de limpeza doméstica, cuidados pessoais e com a saúde, que tem no portfólio marcas como Vanish, Harpic, Veja e Poliflor. A empresa maringaense superou 43 concorrentes no prêmio criado para escolher o distribuidor que cumpre o plano de excelência da multinacional. Todos os distribuidores da Reckitt que concorriam ao prêmio tiveram diversos critérios para serem cumpridos no ano passado, como a estrutura logística e física, processos de informação, volume de vendas e de distribuição e execução nos postos de venda, e para isso, receberam auditores da Reckitt. “É a primeira vez que ganhamos o prêmio da etapa nacional. Nos anos anteriores fomos premiados na etapa regional”, conta André Costa Paulo, da Arilu. A empresa ganhou troféu e premiação em dinheiro. De acordo com o Gerente Nacional de Trade Marketing para Distribuidores da Reckitt, Ricardo Cano, o objetivo da premiação é buscar a excelência em todo o processo, do recebimento do produto pelo distribuidor à chegada ao consumidor. “A Arilu se destacou pela performance e inovação, investindo na equipe de trabalho e estrutura, apresentando alianças com o varejo e mecanismos de alavancagem de vendas, como tablóides e combos promocionais”. O Gerente Nacional de Vendas Canal Indireto da Reckitt, Ricardo Gobatto, conta que “a Arilu atingiu 77% dos pontos possíveis. O segredo foi o foco colocado no dia-a-dia, buscando atender as prioridades da Reckitt e dos clientes. A empresa se alinhou rapidamente aos objetivos comuns e foi ao mercado em busca de resultados, com o envolvimento de toda equipe”, completa. A Arilu Distribuidora está no mercado desde 1984 e conta com 250 funcionários. É responsável pela distribuição de diversos produtos, como Meleus, Frigão, Bunge, J. Macedo, Colgate-Palmolive, além dos produtos da Reckitt Benckiser. A empresa conta com 40 caminhões de entrega, 4.280 clientes ativos e tem atuação em todo o Paraná. Fonte: Da assessoria.)
Segundo Honda, desde que a Lei 12.058/09 foi aprovada, em outubro de 2009, o varejo vem arcando sozinho com um aumento no custo tributário de 6,12% sobre a comercialização da carne bovina. Antes, os supermercados tinham direito a um crédito de 9,25%. Depois da lei, passaram a contar apenas com um crédito presumido de 3,7% para abater do valor de compra. Ele salienta que, diferente do que pretendia o governo, não se verificou a redução nos preços praticados pelos frigoríficos em função da suspensão das contribuições. Ao contrário, alegando a redução da área de pasto e do rebanho com o abate de matrizes provocado pela crise, e o aumento do custo de produção do gado de corte pela elevação do preço de fertilizantes, rações e suplementos, o setor produtivo vem praticando preços cada vez mais altos. Ainda assim, de acordo com Honda, os supermercados não repassaram os aumentos praticados pelo setor produtivo, que chegou a 48%. O Índice Nacional de Vendas apurou que o preço da carne oferecido ao consumidor no varejo teve alta acumulada de 34,9% em 2010. Com relação às carnes de aves e suínos, ele afirma que a aprovação da Lei 12.350/10, em dezembro de 2010, agravou ainda mais a situação para o consumidor. A medida elevou o custo da carne em 8,97%, já que o crédito de 9,25% a que o supermercado tinha direito foi reduzido a 1,11%. “Com a alta do preço da carne bovina, naturalmente a dona de casa busca alternativas, justamente as carnes de aves e frangos. Essa nova lei tirou essa opção”, conclui o presidente. Honda explica ainda que ao aprovar as referidas leis, o governo sacrificou os grandes varejistas, responsáveis pelo abastecimento de 90% da população brasileira através das
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78 mil lojas supermercadistas espalhadas por todo o Brasil. “Os pequenos mercados e açougues estão enquadrados em outros sistemas tributários, como o Simples, portanto ficam fora dessa regra, diferentemente dos supermercados que estão sujeitos à sistemática não-cumulativa e abastecem a grande maioria do mercado nacional. Isso gera um desequilíbrio na concorrência”, avalia. Por entender que a carne representa um item importante da cesta básica e apenas recentemente foi incorporado por uma significativa parcela da população, que graças à melhora em sua renda, passou a consumi-la, a Abras defende a desoneração de toda a cadeia de abastecimento da carne. “Acreditamos que somente uma medida como essa faça retornar o equilíbrio em toda a cadeia, diminuindo o impacto dos aumentos de preços no bolso do consumidor”, afirma Sussumu Honda. Fonte: Site Alimento Seguro.)
Super Beal cresce no Estado ( A Cia Beal de Alimentos inaugurou, no final de 2010, a quinta loja do Super Beal em Cascavel, no Oeste do Paraná, na data do aniversário da cidade. Localizada na Avenida Tancredo Neves, na zona oeste, a nova loja possui área de venda de 1.900m² e área total de 4.900m². Com 18 checkouts e estacionamento com 110 vagas, o empreendimento possibilitou a contratação de 170 novos colaboradores. Com arquitetura inovadora e decoração moderna, a loja é prática, com layout limpo e confortável. Destaque para a praça de alimentação onde os clientes podem fazer lanches e refeições de domingo a domingo. O mix de produtos atende os moradores dessa grande e densamente populosa região de Cascavel oferecendo do básico ao importado. O
conceito de qualidade do Super Beal é evidenciado na seção de frutas, legumes e verduras, no açougue e na panificadora. Com 38 anos, o Super Beal consolidou-se como empresa de porte no estado, com mais planos de ampliação em 2011. Fundada por Severino e Lídia Beal, a rede é dirigida pelos irmãos Flávio, Wilson, Carlos, Paulo e Rubens em uma empresa familiar que presa pelo profissionalismo. A Cia Beal de Alimentos está presente em Curitiba com a bandeira Festval desde 2003. ) Triciclo é usado pelas empresas como aliados no transporte de cargas ( Quando buscamos a história dos veículos, encontramos os primeiros protótipos de carros que, na verdade, foram triciclos a vapor. O registro mais antigo data de 1771 e foi inventado por Nicolas Joseph Cugnot, um engenheiro militar. Atualmente, como uma variação da bicicleta, os triciclos caíram no gosto popular sendo um brinquedo infantil de fácil propulsão humana, mas que aos poucos, e com sua motorização, tem ampliado seu uso tanto no lazer, como no trabalho e transporte de carga. O triciclo de carga vem sendo utilizado pelas empresas como grande aliado no transporte de cargas como botijões de gás e garrafões de água mineral, auxiliando nas entregas dos pedidos. De olho nesta demanda, a CARGO 200 lançou no mercado brasileiro o melhor triciclo de carga, trazendo um novo conceito de veículos utilitários que proporcione segurança, economia e praticidade. Com motor de 200 cilindradas, se caracteriza pelo baixo consumo de combustível e manutenção, apresenta design moderno e arrojado e capacidade de 350 quilos de carga – carroceria equivalente a pick-up pequena. Entre seus diferenciais, já foi lançada no mercado adaptando-se à Lei nº 12.009 de 29 de julho de 2009, Resolução nº 356/2010 de 04 de agosto de 2010, do COTRAN (Conselho Nacional de Trânsito), que apresenta dispositivo de proteção para pernas, seguro, podendo trafegar no fluxo normal do trânsito a velocidade de 75km/h evitando acidentes comuns entre motos. A CARGO200 está voltada para o transporte de carga e este produto já é conhecido no mercado internacional e junto a seus fabricantes, engenheiros e técnicos. A empresa trabalho no projeto durante três anos para colocar o melhor triciclo de carga no mercado brasileiro. Fonte: Da assessoria.)
entrevista
Se antecipem em vez de apenas esperar fazer a mudança quando não tem mais jeito. O empresário tem que criar novas regras em vez de simplesmente seguir aquelas já conhecidas. Não dá para ficar esperando que crises e fatores inesperados o forcem a mudar.
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César Souza, palestrante da 30ª Mercosuper, fala sobre atendimento ao cliente, diversidade de públicos e estratégias empresariais “Clientividade” é o conceito que trata de atitudes e posturas para conquistar e fidelizar os clientes. O termo foi criado pelo consultor, palestrante e escritor, César Souza, palestrante da 30ª Mercosuper. Autor de obras como Você é do Tamanho dos Seus Sonhos, Você é o Líder da sua Vida e Superdicas para Conquistar Clientes - Atendimento 5 estrelas, Souza, que atualmente é presidente da Empreenda – empresa de consultoria empresarial – foi vice-presidente da Odebrecht e residiu por mais de dez anos nos Estados Unidos. Por acumular uma ampla experiência no varejo, César Souza também é colunista de revistas nacionais e comanda uma série veiculada na Management TV, da HSM, primeiro canal do mundo voltado exclusivamente para temas de gestão e negócios. Confira a entrevista que o especialista concedeu à revista Supermix.
O setor varejista se desenvolve de uma forma muito dinâmica. Que estratégias o empresário deve adotar para acompanhar esse ritmo?
( É necessário que o empresário varejista se prepare para aproveitar o momento dinâmico da economia. Em primeiro lugar, tem que definir com clareza o rumo a seguir, o tipo de negócio que pretende ter e também qual cliente que deseja atender. É um erro tentar vender tudo para todos. Foco, esta é a palavra chave. Tem que ter foco! Em segundo lugar, deve conhecer melhor seus clientes. Para fazer um atendimento cinco estrelas é preciso observar o cliente antes, durante, depois e sempre, ou seja, tem que conhecer o cliente. E por último, motivar a equipe para atender melhor
e garantir excelência no atendimento. É muito comum o varejo perder clientes por manter um atendimento ineficaz. Ter preço e qualidade é obrigação. O diferencial está no atendimento. Se for bom, fideliza, se for ruim, perde o cliente.) Alguns estabelecimentos estão investindo na oferta de serviços, como farmácia, salão de beleza, revistaria, bancos. De que forma este modelo pode interferir ou auxiliar no negócio?
( Pode ajudar positivamente se houver integração. Os clientes querem cada vez mais soluções que possam integrar suas necessidades. O que for possível fazer para facilitar a vida do cliente e para economizar tempo de deslocamento, será sempre visto de
forma positiva. O empresário deve ficar atento a tudo que venha em benefício do cliente.) O e-commerce vem se mostrando um poderoso canal de vendas. De que forma isso pode interferir, positiva ou negativamente no varejo?
( Só pode interferir positivamente. Hoje ninguém escapa do e-commerce. Quem não se ajustar e passar a oferecer seus produtos nesta nova modalidade de comércio vai sofrer muito. O que as empresas de varejo precisam fazer é se reinventar para poder sobreviver ao futuro. A tendência é que o varejo tradicional deixe de existir. Operar com e-commerce é fundamental, mas o principal é usar um sofisticado sistema logístico. )
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A tecnologia é necessária e tem auxiliado o setor varejista. Como é possível aproveitar ainda mais este recurso e obter bons resultados?
( Sem dúvida, é preciso ter uma boa plataforma tecnológica, mas sem esquecer de treinar pessoas para usá-la bem. Por exemplo, algumas empresas sofreram com a implantação da nota fiscal eletrônica, pois não se prepararam para isso. Esta falta de cuidado só fez com que perdessem clientes e vendedores.) Pesquisas apontam um novo perfil demográfico com a redução do tamanho das famílias. Os casais optando por poucos ou até mesmo nenhum filho. Como o varejo e as indústrias devem se adaptar a esse novo modelo de consumidor?
( Não há como fugir, precisa seguir a tendência. Mas se os casais estão optando por menos filhos, significa que terão mais dinheiro para uso próprio. Por outro lado, temos que pensar que estamos todos ganhando 20 anos a mais de vida. A longevidade está aumentando, como apontam as pesquisas. A vaidade masculina está crescendo e com isso movimentando um novo mercado. A vida profissional das mulheres e seu poder aquisitivo, sendo cada vez mais ativas no ato e na decisão da compra, também contribui para mudanças. Ou seja, temos que pensar em todos os fatores. O que está havendo é um deslocamento de consumo.)
Qual deve ser a postura do setor frente às perspectivas de envelhecimento da população?
( O que deve ser feito é buscar formas de ir até o cliente ‘sessentão’ em vez de esperar que esse cliente venha até você. Assim temos de pensar em produtos e serviços para a turma da melhor idade. ) Estudos sobre o comportamento do consumidor indicam a imprevisibilidade da Geração Y. Isto pode afetar a forma do atendimento nos pontos de venda ou ocasionar mudanças no mercado?
( Não tem como generalizar sobre isso. A Geração Y de classe “A” é muito diferente da Y de classe “C”, por exemplo. Mas certamente o atendimento é afetado. A começar pelos PDVs que devem ser mais bem ajustados para atender à Geração Y. Não dá pra colocar um ‘cinquentão’ atendendo a clientes Y. ) Em termos de atendimento, como lidar com essa diversidade de público?
( Treinamento, treinamento e treinamento. Focar mais também. É a “clientividade”! Ou seja, tem que evitar oferecer tudo para todos. Foco é o nome do jogo. Deve ser uma atitude de todos, voltado para o cliente. Como sempre gosto de dizer: “do porteiro ao presidente”. O cliente é responsabilidade de todos e não apenas de alguns setores. Como já mencionei, o atendimento aos clientes
deve ser visto como parte de um ciclo: o antes, o durante, o depois e o sempre. Infelizmente, quando as empresas pensam em atendimento, pensam apenas no momento em que alguém da empresa está atendendo o cliente. Acontece que o cliente valoriza a atenção, o atendimento físico, presencial ou por telefone. É importante essa preocupação, pois a empresa se torna inesquecível para o cliente. Deve haver um preparo muito antes da relação com o cliente: “quem é aquele cliente, como eu vou atendê-lo”. Pensar que não está indo para um atendimento, mas para um show, o momento mágico da interação com o cliente – razão de ser do empreendimento. O atendimento não pode se dar de forma genérica. Tem que focar nas especificidades, a conversa deve se ajustar ao cliente, saber abordá-lo. Outra dica é sobre o fator surpresa. Surpreenda seus clientes, supere as expectativas. Faça mais do que o combinado.) Qual deve ser a tendência para os próximos anos: grandes lojas ou lojas de bairro? Ou as duas terão seus públicos e espaços?
( Acredito mais nas lojas de bairro, mais customizadas. Ambas continuarão existindo, mas as lojas mais focadas em certos públicos aumentam a possibilidade de sucesso. ) O setor supermercadista, assim como os outros setores de serviços, está sofrendo com o chamado “apagão da mão de obra”. Como o setor pode enfrentar este problema?
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( Com políticas mais saudáveis de RH. Treinando chefes para serem melhores líderes das pessoas. Atendentes e linha de frente não convivem bem com chefes insuportáveis durante muito tempo. Simplesmente vão embora.) A “Evolução no Varejo” é o tema da 30ª Mercosuper. Ao que o senhor atribui esta evolução?
( São muitas variáveis. A tecnologia sem dúvida é uma delas. O neoconsumidor e os novos perfis e estilos de vida, a geração Y, os ‘sessentões’, o ‘consumidor verde’, e a evolução das mulheres no mercado de trabalho e seu maior poder aquisitivo. Vivemos uma nova era, a “Era do Intangível”, onde o valorizado não é
apenas o produto que está na gôndola [tangível], mas o intangível, o simbólico. Clientes fidelizam pelo que não pegam nem vêem, mas sentem.) O seu livro O Momento da Sua Virada, de 2004, fez com que muitas empresas repensassem sua atuação em busca de novos caminhos. Hoje, o mercado varejista pode aproveitar esta mesma fórmula?
(Sim, porque a “fórmula” é simples: façam mudanças, se antecipem em vez de apenas esperar fazer a mudança quando não tem mais jeito. O empresário tem que criar novas regras em vez de simplesmente seguir aquelas já conhecidas. Não dá para
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ficar esperando que crises e fatores inesperados o forcem a mudar. ) Para encerrar, o senhor acha que é possível traçar o perfil do consumidor do futuro?
( Essa é a pergunta cuja resposta vale um milhão de dólares! Tentarei dar pistas disso na minha palestra na Mercosuper. Portanto, quem estiver curioso, apareça por lá. Posso adiantar que poderá obter algumas dicas e assim poder encontrar sua própria resposta.)
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Três décadas de sucesso Mercosuper se consolida entre as maiores feiras varejistas do Brasil
Matéria de capa Uma grande vitrine, que oportuniza a geração de negócios e a disseminação do conhecimento. É dessa forma que há três décadas a Mercosuper (Feira e Convenção Paranaense de Supermercados), considerada a segunda maior feira varejista do Brasil, vem contribuindo para o fortalecimento e desenvolvimento do setor. Na edição deste ano – marcada para os dias 11, 12 e 13 de abril – a feira irá celebrar uma dupla comemoração: os 30 anos da sua realização e os 40 anos de criação da Apras (Associação Paranaense de Supermercados) – entidade promotora do evento. E a Mercosuper 2011 promete repetir e superar o sucesso alcançado nas edições anteriores. A expectativa é reunir um público superior a 50 mil pessoas e gerar milhões em negócios. “A Evolução do Varejo” foi o tema escolhido para este ano, cuja proposta está embasada na mudança do comportamento de consumo e das exigências em relação a produtos e serviços. A Mercosuper ocupa hoje uma área de 26,4 mil m² no Expotrade Convention Center, em Pinhais, na região metropolitana de Curitiba, dos quais, 21 mil m² são destinados exclusivamente aos expositores, sendo que nesta trigésima edição a feira irá contar com 285 estandes de empresas participantes. Esses números dobraram nos últimos anos. Só para se ter uma ideia, em 2002 a Mercosuper ocupou uma área de 16 mil m² de exposição para abrigar 140 estandes e 20 mil visitantes. Para o presidente da Apras, Pedro Joanir Zonta, a Mercosuper se consolidou no calendário nacional de feiras e eventos como uma das maiores promoções do varejo. “Com anos de
trabalho e dedicação, conquistamos o respeito de expositores e visitantes, que validam a Mercosuper como um evento referência para o setor supermercadista no Paraná e também no Brasil”, afirma Zonta. Para atingir tal maturidade e reconhecimento, a Mercosuper sempre buscou antecipar tendências e adaptar suas operações aos anseios dos participantes. De acordo com o diretor comercial da Apras, Walde Renato Prochmann, em todas as suas edições, a feira sempre inovou para tornar o evento cada vez mais interessante, mas sem perder o seu foco: o de gerar negócios. “Nós trabalhamos para que a feira seja uma oportunidade para fomentar o varejo atacadista e distribuidor, e também, ser um grande balcão de oportunidades para as empresas”, disse. Aliado a isso, o evento procura trazer atualização aos operadores do varejo, por meio da realização de palestras e cursos com os mais gabaritados consultores e técnicos. Na avaliação do diretor comercial da Sara Lee Cafés do Brasil, Hugues Godefroy, a Mercosuper cumpre três importantes papéis:
A Sara Lee acredita que a Mercosuper será um canal estratégico para divulgar a empresa e ampliar sua participação nos estados do Sul. ampliar o conhecimento das boas práticas e novidades para o setor supermercadista, ser uma feira de negócios para supermercadistas e seus fornecedores, e ser uma vitrine para as indústrias apresentarem suas inovações de produtos e serviços. Ele destaca que, por esses motivos, a feira é um dos únicos eventos regionais em que a empresa participa. A Sara Lee Cafés do Brasil, que adquiriu em novembro de 2010 as marcas Damasco, Bom Taí, Maracanã, Negresco e Pacheco, acredita que a Mercosuper será um canal estratégico para divulgar a empresa e ampliar sua participação nos estados do Sul. Para isso, irá desenvolver uma ação diferenciada durante a feira para a venda dos produtos multimarcas, visando ampliar a distribuição nos supermercados. “Nossa expectativa para essa promoção ‘especial feira’ é bastante otimista, com resultados que devem ultrapassar R$ 1 milhão em negócios”, afirma Hugues.
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Fortalecimento da imagem das empresas expositoras
entre supermercadistas e fornecedores “para que possamos falar sobre projetos, inovações e parcerias, algo que é bastante difícil de acontecer na correria do dia a dia. A feira é o momento propício para isso”, afirma. O representante da Ninfa destaca que ao longo desses 30 anos, a feira se fortaleceu da mesma forma que a empresa. Fundada em 1979, a Ninfa iniciou suas atividades no segmento de biscoitos, e vinte mais tarde expandiu os negócios para os ramos de massas e refresco em pó. Atualmente, a fábrica está instalada em um espaço de 26 mil m² de área construída e atua em 13 estados brasileiros e países do Mercosul.
“Ao reunir num mesmo espaço os representantes de toda a cadeia, a Mercosuper promove interação entre todas as partes, o que é uma oportunidade para estimular a proximidade com o setor supermercadista local”, afirma o gerente executivo da Regional Sul da Nestlé, Roberto Panitz. Segundo ele, o Paraná é um importante mercado para a empresa dentro da região Sul, e por isso a feira se torna um espaço adequado para estreitar relacionamentos entre varejistas, indústria e fornecedores, além de oportunizar um o compartilhamento de informações necessárias para entender o público local. Em 2011, a Nestlé comemora 90 anos de Brasil. Panitz comenta que a empresa realizará diversas ações ao longo do ano para marcar a data, entre campanhas publicitárias, promoções, eventos e ações de ativação. A primeira dessas ações foi o acordo com o cantor Roberto Carlos para adotar a música “Emoções” como trilha sonora da campanha lançada em janeiro. O tema será o fio condutor de todas as peças publicitárias da Nestlé, e também será trabalhado durante as promoções da empresa na Mercosuper 2011.
Nas últimas quatro edições, a Mercosuper abriu espaço para que empresas estrangeiras pudessem estreitar relacionamentos com os varejistas. Na edição deste ano, a feira contará com empresas da Argentina, Paraguai e Peru. O diretor comercial da Apras, Walde Renato Prochmann, comenta que a internacionalização oficial da feira é um processo que deverá ocorrer em breve, tornando o evento cada vez mais interessante.
Pelo sexto ano consecutivo, a Ninfa estará presente na feira por acreditar que o evento é uma oportunidade da empresa fortalecer seu relacionamento com os clientes e, também, de propiciar um ambiente ideal para mostrar seu potencial para o mercado. Antonio Tadeu Sandi, diretor comercial da empresa, comenta que a Mercosuper promove o encontro
A mesma opinião tem o diretor da Braspar – Centro Empresarial Brasil/ Paraguai, Wagner Enis Weber. “Com a internacionalização, aumentam as perspectivas de negócios e as possibilidades do Brasil se tornar uma plataforma para outros países”, disse. Weber comenta que essa será a segunda vez que empresas do Paraguai participarão da feira – na primeira
Feira caminha para a internacionalização
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edição foram quatro empresas e neste ano serão 20. Ele comenta que o interesse pela Mercosuper cresce na mesma proporção que crescem as relações comerciais com o Brasil. Segundo diretor da Braspar, na balança comercial total (incluindo o comércio formal e sacoleiros) o Brasil é o destino de 70% das exportações paraguaias – sem contar com os US$ 1,5 bilhão da exportação de energia elétrica da Itaipu Paraguai ao país. Weber destaca ainda que o setor supermercadista paraguaio tem muito espaço para crescer, podendo ser uma oportunidade interessante para empresários brasileiros. “As vendas do setor giram em torno de US$ 2,1 bilhões por ano, com uma média de faturamento de US$ 18 milhões por loja. Ou seja, os supermercados representam apenas 30% do varejo paraguaio. Nos últimos anos a média de crescimento da economia do país foi de 7% ao ano. Isso demonstra que existem condições favoráveis para os supermercadistas investirem no Paraguai”, acrescenta. Outra oportunidade, diz Weber, seriam as importações de produtos industrializados. A participação da Argentina na Mercosuper tem como proposta oferecer aos supermercadistas, centrais de compras e atacadistas a oportunidade de entrar em contato direto com fornecedores argentinos. De acordo com o assessor de Comércio Exterior do Consulado da Argentina em Curitiba, Nestor dos Santos Júnior, os investimentos bilaterais realizados nos últimos oito anos entre o Brasil a Argentina foram de US$ 11 bilhões, e a estimativa é que sejam investidos US$ 5 bilhões por empresas brasileiras
Matéria de capa
durante o biênio 2011/2012 em diferentes atividades produtivas. “O intercâmbio comercial entre o Brasil e a Argentina em 2010 foi de US$ 32,95 bilhões, um crescimento de 7% em relação a 2008. Já o comércio internacional com o Paraná foi superior a US$ 3,3 bilhões”, disse o assessor. Outra vantagem do Estado é a proximidade, favorecendo condições logísticas e econômicas para que o volume de negócios entre os países aumente ainda mais. Importância social da Mercosuper Em 2007, a Associação Paranaense de Supermercados criou o Apras Mulher, projeto considerado o braço de responsabilidade social da entidade. Uma das principais ações do Apras Mulher é realizada durante a Mercosuper, através da arrecadação de produtos expostos pelas empresas e que são doados a instituições beneficentes. De acordo com a coordenadora do Apras Mulher, Lindacir Zonta, na edição deste ano os produtos serão doados para o Asilo São Vicente de Paulo, Hospital Pequeno Príncipe e Instituto Pró-Cidadania de Curitiba. “Pelo tamanho e importância da Mercosuper hoje no cenário nacional, o Apras Mulher acaba ganhando a visibilidade que uma ação desta magnitude merece no setor supermercadista. Além disso, é na feira que temos a oportunidade de reunir o maior número de doações até pela forte participação das empresas expositoras”, disse Lindacir. Além da ação desenvolvida durante a feira em Curitiba, o Apras Mulher também atua nas demais cidades
do Estado em que a entidade possui regionais e, ao longo do ano, em parceira com a Academia Empresarial Apras, promove atividades para educação e qualificação de pessoas para trabalharem nos supermercados.
O intercâmbio comercial entre o Paraná e a Argentina em 2010 foi superior a US$ 3,3 bilhões. A proximidade entre eles favorece condições logísticas e econômicas para que o volume de negócios aumente ainda mais.
Orgânicos no Brasil A Mercosuper, sempre atenta às necessidades e exigências do mercado, foi a primeira feira do setor a dedicar um espaço exclusivo aos produtos orgânicos. Em 2011, a Feira de Produtos Orgânicos, agora sob direção da Apras, irá reunir diversos expositores e contar com uma programação própria de palestras. A preocupação com a saúde e com o meio ambiente tem levado cada vez mais consumidores a optarem por alimentos orgânicos na hora da compra. Para a presidente da Sociedade Brasileira de Ciência e Tecnologia de Alimentos – Regional Paraná, Sônia Stertz, esse comportamento traz um grande desafio para o setor supermercadista do Estado, pois hoje, segundo ela, a comercialização de produtos orgânicos tornou-se mais efetiva, mas, no entanto, está concentrada em Curitiba. Há mais de quinze anos o Grupo Pão de Açúcar (GPA) iniciou um trabalho
com fornecedores de produtos orgânicos para as lojas de todo o Brasil. Hoje, contam com um portfólio de mais de 750 itens. Segundo a gerente de orgânicos do GPA, Sandra Caires Sabóia, as vendas no segmento crescem cerca de 30% a 40% ao ano nas lojas, sendo que nos últimos dois anos o faturamento com os produtos foi de R$ 130 milhões. Sandra, que falará sobre “Tendências do mercado de varejo de orgânicos” na Mercosuper, afirma que “a feira abre portas para o mercado olhar inclusive para pequenas tendências de hoje, como os orgânicos, e que serão potências no futuro, pois atualmente o mercado mundial de alimentos orgânicos atinge US$ 50 bilhões”. Na avaliação do gestor do Organics Brasil, Ming Chao Liu, o papel do setor supermercadista atualmente é de responsabilidade com seus consumidores, e não apenas de
Matéria de capa provedor de produtos, oferecendo nas gôndolas itens com preços baixos. “Preço é importante, mas cada vez mais, seu envolvimento na cadeia como um todo tem ajudado a se posicionar de forma estratégica no mercado. Cabe ao supermercadista também formar uma imagem junto ao seu consumidor de todos os valores que a rede pratica, promove e deseja identificar”, disse. Liu irá abordar durante a Mercosuper “Oportunidades para viver bem num país que pode melhorar”.
PROGRAMAÇÃO TERÇA-FEIRA - 12 DE ABRIL AUDITÓRIO A
8h30 - Welcome Coffee 9h - “Mudanças nos modelos de negócios e consumo” [Olegário Araujo - Gerente de Atendimento da Nielsen]
10h - “Comportamento do consumidor multifacetado” [Eduardo Ragasol - Presidente da Nielsen Brasil]
11h - “O que motiva os consumidores a comprar”
[Beth Furtado - Sócia-diretora da ALIA Consultoria em Marketing] AUDITÓRIO b
Evolução é sinônimo de conhecimento Diante da dinâmica de informações em que vivemos na atualidade, parece cada vez mais difícil manter-se constantemente atualizado. Todavia, um dos objetivos da Mercosuper, além da realização de negócios, é a promoção de encontros entre importantes e gabaritados nomes do varejo e empresários e colaboradores, principalmente, das empresas de médio e pequeno porte. Entre os palestrantes do auditório principal, a presença do vice-presidente de vendas da Nestlé do Brasil, Westermann Geraldes, para a abertura do evento traz a história de uma empresa que em 90 anos conquistou o mercado brasileiro. Na tarde de terça-feira, Cesar Souza, autor de livros e artigos sobre liderança é quem rouba a cena para falar sobre “O momento da virada”. Para o último dia do evento, o economista e apresentador do programa Manhattan Connection, Ricardo Amorim, apresenta a “realidade econômica brasileira e oportunidades”. Além do auditório principal, mais três auditórios trazem uma programação completa e diversificada com temas que abrangem inúmeras áreas do varejo. Confira a programação:
9h - “Tecnologia aplicada ao varejo”
[Regiane Relva Romano - Presidente da VipSystems Informática]
10h - “Sustentabilidade e consumo consciente”
[Fabiano Rangel - Especialista em Sustentabilidade na SABB Coca-Cola]
11h - “Gerenciamento de categorias com foco na execução”
[Wagner Picolli - Gerente de Merchandising Services da Nielsen]
PROGRAMAÇÃO QUARTA-FEIRA - 13 DE ABRIL AUDITÓRIO A
8h30 - Welcome Coffee 9h - “Utilizando as redes sociais nos negócios”
[Sidnei Oliveira - Especialista em desenvolvimento da geração Y e novos talentos]
10h - “Como reter os talentos na empresa”
[Maira Goulart Honório - Recursos Humanos do Enxuto Supermercados]
11h - “Perpetuação das empresas familiares” [Domingos Ricca - Sócio-diretor da DS Consultoria Empresarial e Educacional] AUDITÓRIO b
9h - “A evolução do varejo” [João Carlos Lazzarini - Professor de pós-graduação e MBA da FIA/USP] 10h - “Meios digitais e o varejo multicanal”
[Silvio Laban - Coordenador dos programas de MBA do Insper]
11h - “Como se beneficiar com o geomarketing” [Tadeu Masano - Presidente da Estudos Empresariais / Geografia de Mercado]
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Principais fatos da história da Mercosuper 1995 1996
Realizada em Foz do Iguaçu, a feira reuniu 140 expositores e 6,2 mil visitantes. A proposta foi troca de ideias e intercâmbio de informações num palco de negociações.
Como encantar o cliente, merchandising e venda de medicamentos foram alguns dos temas discutidos durante o evento realizado em Foz do Iguaçu e acompanhado por mais de 6,5 mil visitantes.
1997
Em Curitiba, a Mercosuper contou com 129 expositores e um público de 7 mil pessoas. Fizeram parte dos debates a globalização, novidades em equipamentos, programas de qualidade total e foco na satisfação do cliente.
1998
O desafio era a queda nas vendas, o aumento da concorrência, consumidores mais exigentes e com menos dinheiro para gastar. A feira, em Curitiba, teve 137 expositores que ocuparam uma área de 9,7 mil m².
1999
A disposição das empresas em investir em novos produtos tomou conta das discussões centrais da feira realizada em Curitiba. Cerca de 9 mil visitantes conferiram as novidades de 250 expositores distribuídos em uma área de 14 mil m². O volume de negócios foi de R$ 15 milhões.
2000
A última feira do século foi sediada em Foz do Iguaçu. Nela, os 7,4 mil participantes mostraram que não tem crise que resista à parceria, à troca de informações e solução conjuntas para o abastecimento. A internet foi considerada a revolução do varejo.
2001
O foco no profissionalismo foi o tema central da edição em Foz do Iguaçu, assim como o desafio de enfrentar as grandes redes multinacionais que abocanharam as empresas menores. Os 12 mil visitantes e 140 expositores conheceram as propostas da Escola Paranaense de Supermercados, voltada para qualificação, formação profissional e especialização não acadêmica. O volume de negócios foi de R$ 20 milhões.
2002
A feira ganha nova sede: o Expotrade, em Pinhais. A proximidade com Curitiba facilitou o acesso, o crescimento no volume de negócios – que chegou a R$ 420 milhões – e as participações – 20 mil visitantes e 140 expositores. O Instituto Escola Paranaense de Supermercados (Iespar) é lançado para oferecer cursos de gestão e gerenciamento em Curitiba, Londrina e Maringá.
Matéria de capa
2003
2004
2005
Temas como gestão, tecnologia, tendências do varejo e as centrais de compras foram discutidos na feira, que contou com 135 empresas, 25 mil participantes e R$ 400 milhões em negócios. O governo do Estado assinou um acordo com a Apras para que micro e pequenos produtores rurais vendessem produtos em quiosques nos supermercados com isenção de ICMS.
Fazer bons negócios é sempre uma oferta que não dá para perder foi o slogan da edição, que discutiu também uma nova tendência: loja dentro da loja. A feira contou com 26 mil visitantes, 140 expositores e R$ 460 milhões em negócios.
Um público de 32 mil pessoas acompanhou a Mercosuper, que teve como tema central “Quem gosta de bons negócios vai fazer a feira”. Cento e sessenta expositores participaram e os negócios gerados chegaram a R$ 500 milhões. Entre as novidades da edição estavam o espaço gourmet, a área de FLV e 1º Fórum Paranaense de Segurança Alimentar.
2006
A Mercosuper faz 25 anos e é acompanhada por 38 mil visitantes e 180 expositores. Os negócios firmados durante a feira têm prorrogação por 60 dias adicionais do prazo de recolhimento do ICMS. A edição abriga ainda o Fórum de Valor Agregado e a Oficina de Loja.
2007
Com o slogan “Negócios superando limites”, a edição contou com 180 expositores, 41 mil visitantes e gerou R$ 550 milhões em negócios. Acontece o lançamento da Apras Mulher – braço social da entidade – que nasceu com o objetivo de promover o desenvolvimento de atividades filantrópicas. Na primeira edição, a entidade arrecadou 5,5 toneladas de produtos. Também houve a implantação de lixeiras para a coleta seletiva de lixo.
2008
2009
2010
Os 80 anos do Oscar foram tratados na feira, pois, empenho, dedicação e criatividade para fazer um filme também são ingredientes que não podem faltar nas organizações. As referências cinematográficas foram usadas em toda a programação visual da convenção, que sediou também a Orgânica 2008 – Feira do Complexo Agroindustrial Orgânico e Biotecnologia e Fórum Internacional de Agroindústria Orgânica.
Tendo como tema central “Negócio Responsável”, a feira reuniu em 21 mil m² 46 mil visitantes e 260 expositores. Sediou pelo segundo ano a Feira Orgânica e contabilizou R$ 500 milhões em negócios.
Em alusão à Copa do Mundo a feira tem como slogan “Negócio Vencedor”. A edição, que teve 270 expositores e um público de 48 mil pessoas, promoveu os lançamentos do projeto Academia Empresarial Apras – para a promoção da qualificação de profissionais do setor – e do primeiro Índice de Vendas do Varejo Paranaense, em parceria com a Nielsen do Brasil.
PERFIL
Uma visão empreendedora Italiano de terceira geração, José Antônio Paulatti, nascido em Arapongas, iniciou sua carreira profissional na área de equipamentos de refrigeração e gôndolas na década de 80 com a empresa Fast Frio. Após anos de investimentos e sempre atento o mercado, o empresário detém hoje o controle de três fábricas – Eletrofrio, com sede em Curitiba, e Fast e Ariam, em Londrina – que juntas geram cerca de mil empregos diretos e dois mil indiretos. Nos últimos dez anos, as empresas controladas por Paulatti cresceram em média 20% ao ano e o empresário decidiu investir boa parte dos lucros em novas tecnologias para impulsionar ainda mais seus negócios. “Investimos aproximadamente 50% da lucratividade em máquinas, equipamentos e no processo industrial”, comenta Paulatti. Para 2011 a meta é continuar mantendo o crescimento de 20%. Aos 59 anos, com formação em Administração de Empresas e vários cursos na área técnica, o empresário lembra que sua trajetória de sucesso começou em 1983 com a Fast Frio. Cerca de quinze anos mais tarde, quando era proprietário da empresa de holding J. Paulatti, fez uma joint venture com a americana Hussmann, uma das maiores empresas de refrigeração do mundo. Sempre atento ao mercado e com visão empreendera, em 2001 a holding de Paulatti adquire a Eletrofrio, que era controlada pela empresa americana L.A. Darling. Desde então, Paulatti
ocupa o cargo de presidente da empresa. Mas os investimentos não pararam por aí. Em 2008, a J. Paulatti obtém o controle da porcentagem que a Hussmann possuía no Brasil. No mesmo ano, a Metalúrgica Ariam, até então controlada pelo grupo italiano Cefla, passa a ser de propriedade de Paulatti. O empresário justifica que esse movimento foi uma oportunidade de mercado, e garante que “2008 foi um bom ano para os empreendimentos”. Casado há 33 anos com a senhora Marinete, José Antônio Paulatti partilha o comando das empresas com os filhos – Leandro é vice-presidente da Eletrofrio e Fabiana comanda o escritório da J. Paulatti, em São Paulo, capital. “A holding controla a Fast Gôndolas, a Metalúrgica Ariam e a Eletrofrio” complementa Paulatti.
A experiência adquirida no relacionamento com as empresas internacionais mostrou ao paranaense que era possível importar o conhecimento. Atento às novidades do mercado, o empresário sempre apostou em soluções de ponta, que refletiram no comportamento do mercado.
Líder no varejo A experiência adquirida no relacionamento com as empresas internacionais mostrou ao paranaense que era possível importar o conhecimento de modernas tecnologias, do funcionamento e da produção, o que facilitou a implantação do atual sistema no Brasil. Atento às novidades do mercado, o empresário sempre apostou em soluções de ponta, que refletiram no comportamento do mercado. Atualmente, segundo Paulatti, cerca de 70% do mercado varejista brasileiro é equipado com produtos produzidos pela Eletrofrio. “Temos entre nossos clientes as principais
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redes do País, assim como as regionais”, acrescenta. Com a Metalúrgica Ariam, o empresário atende o setor de magazine, lojas de departamentos, materiais de construção e drogarias. A Fast Gôndolas Equipamentos oferece gôndolas e checkout para o mercado nacional e países da América Latina. José Antônio Paulatti atribui o sucesso empresarial à parceria com os colaboradores. “Conto com uma equipe de profissionais que administram as empresas, além de meus filhos, que dividem a tarefa comigo”. Ele garante que tudo é feito com muito diálogo, de forma homogênea, com pensamentos e ações unânimes. A prioridade, garante o empresário, é atender o cliente com alta performance e qualidade, investindo
no treinamento dos funcionários e evitando desperdícios com medidas preservacionistas. “Visamos três fatores: o meio ambiente, os funcionários e a qualidade no atendimento”, resume.
Mercosuper A Eletrofrio completa 65 anos este ano e continua procurando responder às necessidades do mercado. Prova disto é ter recebido na categoria ‘equipamentos pesados’ o Troféu Ponto Extra 2010, oferecido pela Associação Paulista de Supermercados (Apas). Na categoria ‘Executivo do Ano’, os empresários supermercadistas elegeram Paulatti, que diz ser “gratificante ser indicado pelo próprio cliente, e existir este reconhecimento
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mútuo, provando que estamos no caminho certo”. A participação na Mercosuper em abril está confirmada. Durante a feira, os participantes poderão conhecer a nova linha de balcões frigoríficos “Ecoline”. Com base em conceitos ecológicos, e utilizando materiais que não agridem a camada de ozônio, a linha visa o melhor aproveitamento do mercado e das mercadorias. O rack integrado para “atacarejo” – uma mescla de porta pallet com gôndola –, é outra inovação que também será levada à feira.
varejo
Estratégia: caminho para a fidelização O consumidor não se torna fiel a uma marca ou um produto da noite para o dia. Apesar de não existir uma fórmula mágica para se conquistar um cliente cativo, a adoção de algumas medidas pode garantir o sucesso dessa relação. Entre elas, o investimento na equipe de vendas, o bom relacionamento interno e externo, o pós-vendas, e principalmente, conhecer o consumidor. No livro Como conquistar e manter o cliente fiel: transforme seus clientes em verdadeiros parceiros, a autora Jill Griffin, afirma que saber quem é o cliente é ponto crucial para se atingir a fidelização. Para ela, o cliente fiel é aquele que realiza compras regulares e repetidas dos diversos produtos e serviços da empresa, e que ainda a recomenda a outras pessoas e tolera possíveis erros da organização, permanecendo imune às investidas da concorrência. Ela garante que manter um cliente é mais barato do que conquistar novos. “No entanto, é preciso ser assertivo na necessidade do cliente. Manter a base atualizada, e mais que isso, utilizá-la de forma inteligente e analítica, que faça com que o cliente sinta-se plenamente atendido pela organização”, pondera. Para Beth Furtado, psicóloga especialista em Administração de Empresas, autora de Singularidades no Varejo, Horizontes de Consumo e Desejos Contemporâneos, e uma das palestrantes da Mercosuper 2011,
fidelizar clientes é um dos grandes desafios da atualidade. “O consumidor é exposto a muitas empresas competentes, o que o torna poligâmico, multicanal e multimarcas”, afirma. Beth, que prefere falar em preferência do cliente, e não fidelização. Ela comenta que poucas marcas conseguem alcançar um estágio mais sofisticado de relacionamento, criando não apenas fidelidade, mas vínculo emocional entre empresas e marcas.
Contato humano Na opinião de André Silva, consultor e palestrante de motivação em vendas e autor do DVD Como transformar objeções em vendas, personalizar o atendimento leva ao respeito, confiança e credibilidade do cliente. Para garantir estas conquistas, ele propõe que os vendedores aprendam em primeiro lugar a ouvir os clientes. “Considero uma excelente ferramenta de persuasão e empatia. Os clientes adoram falar, e esse é um bom momento para conhecêlos”, afirma. Silva ressalta que essa etapa pode ser considerada essencial para o bom andamento do processo, por isso é fundamental que os empresários saibam treinar sua equipe. Algumas empresas acreditam que a concorrência pode ser um complicador no processo de fidelização. A competitividade existe. Mas é preciso identificar os pontos fracos e fortes dos concorrentes e montar um plano
O cliente segmenta o varejo da mesma forma que a indústria e o varejo segmentam os clientes. de ação, como ensina Silva. O cliente é levado a comprar esta ou aquela marca, fazer suas compras neste ou naquele estabelecimento, em função de diversos fatores, entre eles a variedade, a proximidade, o preço, a agilidade e o atendimento. “O cliente segmenta o varejo da mesma forma que a indústria
atendimento caloroso que as empresas podem oferecer, ou seja, para fidelizar um cliente exigente é preciso construir uma experiência de atendimento memorável, a qual precisa ficar marcada na sua mente. A internet facilita, mas o contato humano fideliza”, afirma o consultor.
Fidelizar um cliente exigente é preciso construir uma experiência de atendimento memorável. A internet facilita, mas o contato humano fideliza. e o varejo segmentam os clientes”, completa Beth. As empresas contam com as novas tecnologias de operação e logística para aumentar a eficiência, agilidade e dar comodidade para seus clientes. Mas a tecnologia deve ser só mais uma ferramenta deste processo, pois nada vai substituir o contato humano, salienta André Silva. “Com a chegada da internet, o cliente pesquisa em minutos o que está necessitando e compra sem sair de casa. Ele vai procurar a empresa que melhor supre as suas necessidades. A melhor maneira de tirar proveito é o
Na avaliação de Beth Furtado, a globalização e a facilidade de acesso às mercadorias através da internet, ao contrário do que muitos pensam, ajudaram o mercado físico. “Todas as pesquisas nacionais ou globais mostram que o consumidor tornou-se multicanal, utilizando todos os canais para fazer suas escolhas. No entanto, há produtos em que a experiência física é insubstituível”, diz. Segundo a psicóloga, em algumas operações de compras, há etapas no mundo virtual e fechamento no físico, ou vice e versa. “O que é fato apontado em pesquisas é que o consumidor se decepciona com varejistas que não possuem operação na internet”, ressalta. Outro fato relevante que as empresas precisam ficar atentas, aconselha Beth Furtado, é o envelhecimento da população, “uma grande oportunidade que está sendo ignorada pelo varejo e por grande parte da indústria”. Segundo ela, em 2050 os órgãos oficiais estimam que existirão mais pessoas acima dos 80 anos do que entre os 20 e 24 anos. “O envelhecimento traz muitas mudanças físicas, mas à medida que envelhece, o cliente do grupo maduro – acima dos 65 anos –, prefere manter experiências e marcas conhecidas a aventurar-se em novas experiências incertas”, observa. Já André Silva acrescenta que essa realidade precisa fazer parte das estratégias das empresas, “que deverão estar preparadas para oferecer mais tempo e atenção para esse público, sendo uma grande oportunidade para fidelizá-los”, finaliza.
CALENDÁRIO
Cosméticos e perfumaria: oportunidade no Dia das Mães Com a dinâmica de venda fundamentada principalmente nas vendas sazonais, o setor de cosméticos e perfumaria pode se transformar numa aposta interessante dos supermercadistas para o Dia das Mães – data em que o setor mais vende depois do Natal. O sucesso da parceria entre a rede Walmart e a empresa de cosméticos Nivea para a instalação do Beauty Care Center (Centro de Cuidado da Beleza) na loja de Osasco (SP) exemplifica a oportunidade de expandir a venda de cosméticos e
perfumaria no setor. Cinco meses após a implementação, a plataforma pioneira apresenta resultados robustos e mostra que o conceito é uma tendência que encontrou seu espaço no mercado. O projeto contribuiu para o crescimento de mais dois dígitos da loja no que diz respeito à perfumaria. Para a Nivea, o Beauty Care Center fez com que o crescimento acumulado do período atingisse cerca de 30%, com aumento da ordem de 100% nas vendas de algumas categorias da marca. O
Beauty Care Center foi desenvolvido para suprir as demandas dos consumidores e incrementar os resultados do varejista. A proposta alterou o layout do departamento de perfumaria e cosméticos do Walmart, garantindo a melhoria do fluxo do consumidor no local, estimulando sua permanência na seção e oferecendo serviços antes não existentes. Fernanda Costa Penido, administradora e especialista em Marketing, explica que a exposição adequada de produtos é condição
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básica para atrair o consumidor. A apresentação dos produtos ordenada por agrupamentos, linhas, modelos e setores facilitam o trânsito dos clientes na loja e o processo de escolha. A especialista também salienta que a forma como seu produto é exposto pode influenciar a escolha do consumidor, o que poderá vir a gerar um aumento nas vendas deste produto. De acordo com ela, pesquisas mostram que 85% das compras são decididas dentro da loja na hora da compra. Ainda segundo pesquisa de 1998 da associação Point of Purchase Advertising International do Brasil, o brasileiro quando vai às compras em um supermercado, gasta 12% mais do que havia planejado. A unidade serviu como teste para mudanças que envolveram desde a exposição de todas as marcas de produtos até a troca de equipamentos. No espaço de 330m², reservado para a venda de itens como desodorantes, loções, xampus e condicionadores, todas as prateleiras tiveram a altura reduzida de maneira que a última gôndola ficasse na altura dos olhos. Foram criadas prateleiras em formato oval e colocados espelhos entre as gôndolas. A área de esmaltes triplicou e um ‘beauty center’ foi instalado no meio da seção, com poltrona reclinável, mesinha com espelho e produtos da Nivea para teste. A Nivea é a marca com maior destaque no local, mas há também produtos da P&G, Unilever, L’Oreal e Johnson&Johnson. Para alavancar as vendas, um ponto forte é garantir a diversidade
de produtos. De acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (Abihpec) foi o lançamento de novos produtos, com diferentes marcas e preços, que ajudou a impulsionar o crescimento do setor. Segundo a entidade, uma média de 20 itens chega ao mercado diariamente. As empresas que atuam no varejo apostam no dinamismo e buscam apresentar diferenciais tecnológicos e mercadológicos para atrair a atenção dos consumidores nas gôndolas. Entre as empresas e marcas de destaque que atuam
As empresas que atuam no varejo apostam no dinamismo e buscam apresentar diferenciais tecnológicos e mercadológicos para atrair a atenção dos consumidores nas gôndolas. no varejo brasileiro está a Unilever (Seda, Dove e Clear), com uma participação de 43%, seguida pela L’Oréal (Garnier Fructis, Elséve e Colorama) e pela Colgate-Palmolive. Os outros players do mercado – que não são poucos – respondem por uma infinidade de outros produtos, fabricados por empresas de todos os portes. O faturamento do mercado de cosméticos e perfumaria – incluindo higiene pessoal – foi de 27,5 bilhões de reais em 2010, de acordo com balanço feito pela Abihpec. Um incremento de 12,6%
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em comparação a 2009, quando alcançou R$ 24,4 bilhões. Além disso, pesquisas do setor também revelam que as compras de produtos de beleza pela classe C cresceram oito vezes nos últimos oito anos. Em constante ascensão, com crescimento expressivo acima do PIB nacional nos cinco últimos anos. Outra função estratégica da parceria entre a Walmart e a Nivea foi a alavancagem das vendas de categorias de alto valor agregado, que estavam com taxas modestas de crescimento na loja, como a linha de cuidados faciais Nivea Visage que em alguns meses apresentou um crescimento superior a 50%. O projeto confirma a recomendação de especialistas do setor supermercadistas de contar com consultoras para assessor os clientes na hora da compra. Segundo os especialistas, o que pesa no consumo de produtos para pele, principalmente dos cremes mais sofisticados, é ter assistência de consultoras para entender os benefícios das diferentes versões, e o Beauty Care Center conta com espaço para assessorar os consumidores, onde também são desenvolvidas ações como limpeza de pele, maquiagem, massagem, entre outras. Sem a consultoria, os supermercados podem perder espaço na venda destes itens para as perfumarias que sempre oferecem assistentes de venda. Uma solução pode ser buscar alternativas com os fornecedores. De acordo com o jornal Valor Econômico, a Nivea não tem uma parceria exclusiva com a rede Walmart e a ideia da fabricante é buscar outras cadeias interessadas.
Responsabilidade social
Responsabilidade Social ganha cada vez mais espaço Melhorar a imagem, a associação
organizações que compõem a Rede Gife
de Supermercados (Abras) mostrou
e fidelização do cliente, ganhos
investiram cerca de R$ 2 bilhões em 2010,
que, mesmo com a crise mundial,
econômicos e de competitividade
beneficiando 24 milhões de brasileiros.
mais da metade das empresas (51,6%)
futura. Estas são algumas das vantagens
O relatório revela ainda que 82% dos
participaram de projetos sociais em
apontadas por especialistas em relação
investidores sociais pertencentes à rede
2009. Os projetos ligados à alimentação
ao investimento social feito por empresas
destinam recursos para a Educação.
somam 47,3% e ainda são maioria,
privadas. As ações que aliam a obtenção
As áreas da Juventude (60%), Cultura
mas o engajamento em outras áreas
de lucro com a missão de transformar
(60%) e Meio Ambiente (58%), além da
é crescente. Um bom percentual das
a sociedade têm crescido em todo o
Educação, concentram o maior número
iniciativas está atrelado ao esporte
mundo e também têm ganhado força no
de investidores.
(38,8%), à cultura (37,2%), à educação
Brasil. A edição 2009/2010 do Censo Gife, um mapeamento bianual, mostra que as
O Grupo Carrefour mobiliza funcionários e clientes para o voluntariado e ainda apóia projetos.
O Ranking da Associação Brasileira
O Instituto Pão de Açúcar conta com escolas de música e orquestras instaladas em cinco cidades.
(32,6%) e à promoção e manutenção da saúde (24,8%).
O programa do Instituto Walmart promove a formação profissional de jovens para o mercado de trabalho varejista.
Revista SUPERMIX
43
Entre os associados da Rede Gife, três
anos. A Escola Social do Varejo (ESV) é
Para a professora da Fundação Armando
grandes redes de supermercados
o maior programa do Instituto Walmart
Álvares Penteado (FAAP), Eloisa Helena
se destacam com ações sociais em
com foco na causa Juventude e Trabalho.
de Souza Cabral, as gestões socialmente
várias frentes. O Grupo Carrefour
O programa promove a formação
responsáveis são um caminho sem
mobiliza funcionários e clientes para
profissional de jovens entre 17 e 29 anos
volta. Ela afirma que a responsabilidade
o voluntariado e ainda apóia projetos.
para o mercado de trabalho varejista
social é o reflexo das expectativas que
Atualmente, são doze, que vão desde
em sete estados (Ceará, Pernambuco,
a sociedade impõe em relação às suas
a área de produção de alimentos
Alagoas, Bahia, São Paulo, Sergipe e Rio
próprias organizações, dentre elas as
orgânicos até a alfabetização de jovens
Grande do Sul).
empresas, e logo se tornará obrigatória
e adultos em seis estados brasileiros (Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do
Mas não só grandes redes têm capacidade para desenvolver ações
Norte, Ceará, Amazonas e São Paulo). A
sociais. O gerente executivo do Instituto
principal ação voltada para a Educação
Ethos de Empresas e Responsabilidade
do Instituto Pão de Açúcar são as escolas
Social, João Gilberto Azevedo, diz que
de música e orquestras instaladas em
mesmo os menores podem apresentar
cinco localidades: Osasco e Santos (SP),
vantagem frente às demais porque
Fortaleza (CE), Rio de Janeiro (RJ) e em
mantêm um relacionamento mais
Brasília (DF). Juntas, elas atendem 600
estreito com o cliente e conseguem
crianças e adolescentes entre 10 e 21
implantar novidades com mais agilidade.
para órgãos de todos os tamanhos e segmentos.
ECONOMIA
Supermercados alavancaram o crescimento da economia em 2010 De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) a alta de 10,9% no volume de vendas do comércio varejista em 2010 foi impulsionada pelas vendas em hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo. Isso representa um aumento de 9% nas vendas neste grupo em relação a 2009. A queda no preço dos alimentos, registrada no início de 2010, aliada ao aumento no poder aquisitivo
consumidor continuou expressiva ao longo do ano passado, que também influenciou o setor. “O primeiro impulso de compra do consumidor é a alimentação. E se o consumidor sente que está ganhando mais, ele melhora a qualidade de seu consumo”, afirma o economista da Coordenação de Serviços e Comércio do IBGE, Reinaldo Silva Pereira. Na avaliação do especialista, com a melhora do poder aquisitivo, o consumidor “As margens serão cada vez mais melhora a qualidade e influenciadas pelos custos, de aumenta a um lado, e pela concorrência, quantidade de suas compras dentro do de outro, e as empresas vão ter setor.
que buscar seu espaço. Mas será
No Paraná, o desempenho dos mais um bom ano para o setor supermercadistas supermercadista”. também vem de um período [Pedro Joanir Zonta] satisfatório. Em 2008, o segmento da população, com bons desempenhos registrou um crescimento real de 9%. na massa salarial, principalmente entre Em 2009 o desempenho foi de 5,5%. as famílias que estão na faixa de renda Já em 2010, de acordo com dados da mais baixa, foram fatores que elevaram o Associação Brasileira de Supermercados volume de compras em hipermercados e (Abras) e da Nielsen, o crescimento supermercados. real foi de 5%. A coordenadora de Além disso, a oferta de crédito ao atendimento ao varejo da Nielsen,
Samanta Puglia, explica que na análise do acumulado 2010 versus 2009, Curitiba e Região Metropolitana – que reflete a realidade do Estado – tiveram um crescimento nominal de 10,2%, movimento que foi praticamente igual ao do Brasil, que ficou em 10,1%. “E se considerarmos a inflação de 4,87% no período, o crescimento real foi 5%”, disse. Segundo a coordenadora, o crescimento ocorreu em todos os segmentos, com destaque para as cestas de mercearia (+11,1%), bebidas (+11,2%), eletrônicos (+13,4%), perfumaria (+11,5%) e limpeza (+12,3%). “A cesta de eletrônicos figurou entre os maiores crescimentos no ano de 2010, reflexo do incentivo alcançado pela redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) da linha branca – que vigorou de abril de 2009 a janeiro de 2010. Assim como pela Copa do Mundo, quando muitos consumidores investiram na troca dos aparelhos de televisão”, comenta Samanta.
Investimentos Na avaliação do presidente da Apras, Pedro Joanir Zonta, se os dados dos últimos três anos forem comparados de forma fria, a leitura que se tem é que o ano de 2010 “deixou a desejar”. Mas em um horizonte mais amplo, o ano teve um
crescimento real significativo para o setor. “Foi um ano de investimentos. Só de grandes lojas, com mais de três mil metros quadrados, foram inauguradas no Paraná mais de 10, entre hiper e supermercados. Isso demonstra que o setor está se preparando para melhor atender ao consumidor paranaense”, disse. De acordo com Zonta, 2010 também foi marcado pela dificuldade na contratação de mão de obra. Ele comenta que só no Sistema Nacional de Emprego (Sine) em Curitiba existem mais de 3,5 mil vagas para atender o setor supermercadista. Isso acontece, diz o presidente, porque o emprego está pleno – a taxa de desemprego na região de Curitiba está bem baixa – em torno de 2,8% frente média brasileira de 5,3%, registrada em dezembro de 2010. “O ano que passou também foi marcado pela recuperação dos preços das commodities, com reflexos diretos nos preços do setor e repassados automaticamente para o consumidor final”, completa.
Sinais positivos As primeiras análises feitas sobre o comportamento do varejo em 2011 apontaram alguns sinais positivos. A coordenadora de atendimento da Nielsen, Samanta Puglia, afirma que em janeiro, em Curitiba, o crescimento nominal foi de 8%, em comparação com igual período do ano anterior. “Embora abaixo da média brasileira, que cresceu 10,8% no período, podemos dizer que o ano começou bem e sinaliza que continuaremos num ritmo de crescimento positivo”, comenta. O presidente da Apras também está otimista e concorda com a análise de alguns economistas, que apontam um resultado nas vendas reais entre 4% e 5% no ano. “As margens serão cada vez mais influenciadas pelos custos, de um lado, e pela concorrência, de outro, e as empresas vão ter que buscar seu espaço. Vamos enfrentar pressão de custos em recursos humanos, afinal o emprego continua a pleno, principalmente na região metropolitana. Mas será mais um bom ano para o setor supermercadista”, afirma. Segundo Zonta, as empresas estão buscando alternativas para driblar esses fatores, e deverão continuar evoluindo pela utilização de mais novas e modernas tecnologias como etiquetas eletrônicas, sincronização global de dados, RFID, entre outros investimentos.
índice de vendas
Outros, Eletrônicos e Consumo Local foram as cestas que mais cresceram no período 13 Na análise do acumulado 2010 versus 2009 (períodos 1 a 13, avaliados entre os dias 4 de janeiro de 2010 e 2 de janeiro de 2011), Curitiba e Região Metropolitana (RMC) tiveram um crescimento nominal de 10,2%, levemente superior a média Brasil (10,1%). Considerando a inflação de 4,87% no período, o crescimento real foi de 5,0%. Sete das onze cestas apresentaram crescimento de dois dígitos, sendo Outros a cesta de maior destaque. No comparativo do período 13 (avaliado
entre os dias 6 de dezembro de 2010 e 2 de janeiro de 2011) em relação ao período anterior (avaliado entre os dias 8 de novembro de 2010 e 5 de dezembro de 2010), as vendas do setor de autosserviço em Curitiba e Região tiveram uma crescimento nominal de 17,7%, número inferior ao crescimento da média Brasil, que foi de 22,6%.Em Curitiba e RMC, a cesta de Mercadoria Geral foi a de maior destaque, enquanto a cesta de Limpeza foi a de menor desempenho com uma variação de -5,5%.
Metodologia utilizada A metodologia utilizada para coleta dos dados pela Nielsen é a chamada scantrack, que realiza a captura semanal de dados provenientes dos caixas de supermercados colaboradores (leitores óticos do autosserviço). Possibilita uma análise detalhada das categorias de produtos, semana a semana. O ano scantrack é dividido em 13 períodos de quatro semanas cada. Isso significa que, na grande maioria das vezes, as informações não são referentes ao mês fechado.
Curitiba Variações Período de 06/12/2010 a 02/01/2011
Brasil
Variação Nominal
Variação Real** (IPCA / IBGE)
Variação Nominal
Variação Real** (IPCA / IBGE)
PERÍODO 13 x PERÍODO 12
17,7%
16,9%
22,6%
21,9%
PERÍODO 13 x MESMO PERÍODO DE 2009
10,9%
4,9%
10,5%
4,5%
ACUMULADO 2010 versus 2009
10,2%
5,0%
10,1%
5,0%
*Números de Curitiba e RMC com amostragem concentrada nas grandes redes. A partir de 2011, será contabilizado também o interior do Paraná. **Real – deflacionado desde janeiro de 2001 pelo IPCA do IBGE
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Importância 06/12/2010 a 02/01/2011
Curitiba
Interior do Paraná
47
Brasil
Curitiba
Interior Paraná
Brasil
Variação acumulado (2010x2009)
Variação período (13x12)
Variação ano anterior (13/09x13/10)
Variação período (13x12)
Variação período 01/2010
Variação acumulado (2010x2009)
Variação período (13x12)
Variação ano anterior (13/09x13/10)
VENDAS TOTAIS
100%
100%
100%
10,2%
17,7%
10,9%
20,9%
34,1%
10,1%
22,6%
10,5%
PERECÍVEIS (frescos)
27,8%
26,3%
29,1%
7,7%
7,8%
13,3%
0,0%
17,8%
7,4%
15,9%
11,8%
MERCEARIA
20,4%
22,2%
18,9%
11,1%
15,5%
13,9%
11,0%
39,9%
10,8%
15,2%
10,4%
BEBIDAS
13,3%
15,4%
13,3%
11,2%
40,8%
14,8%
20,1%
83,3%
13,7%
49,6%
18,4%
ELETRÔNICOS
11,5%
9,9%
10,9%
13,4%
26,6%
5,0%
58,3%
42,3%
11,2%
31,8%
1,9%
MERCADORIA GERAL
7,0%
5,9%
7,0%
8,1%
76,1%
10,8%
24,1%
57,0%
10,7%
76,7%
13,9%
PERFUMARIA
6,2%
6,6%
6,3%
11,5%
1,2%
3,0%
76,7%
8,8%
8,1%
4,3%
3,4%
LIMPEZA
4,5%
4,7%
4,2%
12,3%
-5,5%
5,6%
2,5%
-3,3%
10,1%
-0,5%
3,8%
TÊXTIL
4,7%
3,4%
4,3%
7,7%
21,5%
5,3%
-1,9%
64,5%
10,2%
32,6%
7,3%
CASA
4,0%
3,8%
4,0%
9,7%
8,9%
11,2%
5,5%
45,6%
9,5%
9,1%
8,4%
OUTROS
0,4%
1,7%
1,7%
26,1%
2,9%
15,1%
8,2%
10,0%
39,4%
17,6%
47,2%
CONSUMO LOCAL
0,2%
0,2%
0,2%
16,5%
3,7%
21,8%
20,3%
55,7%
10,1%
6,5%
6,3%
*Números de Curitiba e RMC com amostragem concentrada nas grandes redes. A partir de 2011, será contabilizado também o interior do Paraná. **Total Store – Performance Geral (fonte: dados scanning das cadeias colaboradoras com cinco ou mais checkouts) *** A Nielsen não concorda com tal comparação devido à influência da sazonalidade
suporte jurídico
Apras promove fóruns para discutir SPED Encontro reuniu supermercadistas, advogados, contadores e outros profissionais envolvidos com a utilização do sistema em todo o Estado Promover o conhecimento, a discussão, a análise e o questionamento a respeito da legislação sobre o Sistema Público de Escrituração Digital (SPED). Com este objetivo, a Associação Paranaense de Supermercados (Apras) reuniu em Curitiba, no último dia 23 de fevereiro, supermercadistas, empresários ligados ao setor, gerentes e profissionais de Controladoria e de Tecnologia da Informação, contadores e advogados na primeira edição do Fórum Apras 2011. O tema do encontro foi exatamente o SPED, seus caminhos e soluções. Cerca de 130 pessoas acompanharam as apresentações e participaram dos debates sobre o assunto, importante para todo o setor supermercadista por envolver a legislação a que todos estão submetidos e têm de se adequar. O superintendente da Apras, Valmor Rovaris, abriu o encontro dando as boas-vindas aos presentes e lembrando que, mesmo com todo o avanço tecnológico e as mudanças constantes na legislação, esse tema não é novo. O próprio executivo vem acompanhando as discussões acerca do assunto há quase 30 anos, pelo menos desde 1982, quando já ouvia críticas e relatos de empresários e contadores sobre as dificuldades de adaptação às exigências legais no tocante à Nota Fiscal, registro de
“Muitas decisões, normas e legislações são impostas ao nosso setor, aumentando os custos de manutenção das empresas, e nem sempre isso representa vantagem direta para o consumidor. Pelo contrário, na maioria das vezes é o cliente final que acaba arcando com os aumentos dos preços, em uma reação em cadeia” [Valmor Rovaris]
movimentação financeira e balanços das empresas. O setor supermercadista está entre os que mais enfrentam dificuldades para se adequar às novas exigências em relação ao Sistema de Escrituração Digital, especialmente por envolver maior complexidade nos negócios, com um mix muito grande de produtos, grandes estoques e movimentação. Por outro lado, segundo muitos dos participantes do Fórum, o SPED vai obrigar o setor a se organizar para poder adotar a nova ferramenta, já que toda a movimentação e os registros de entradas, saídas e estoques será feito por meios digitais. Com a adoção destas obrigações acessórias, os dados deverão ter consistência. Se eu informar que o meu estoque inicial de sabonete é de 10 unidades, comprei 10 e vendi 10, o estoque final informado tem que ser de 10 unidades. Produtos roubados e até mesmo aqueles usados internamente deverão ser informados ao SPED através de lançamentos. Isso facilitará a fiscalização por meio de órgãos públicos, uma vez que a comunicação com instituições como a Receita Estadual e a Federal se dará de forma praticamente automática. É certo que o processo de adoção do sistema digital é trabalhoso e oneroso
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para a maior parte dos supermercados paranaenses. Os de menor porte, provavelmente, serão os que terão mais dificuldades de adaptação, tendo em vista a complexidade da legislação tributária. “Muitas decisões, normas e legislações são impostas ao nosso setor, aumentando os custos de manutenção das empresas, e nem sempre isso representa vantagem direta para o consumidor. Pelo contrário, na maioria das vezes é o cliente final que acaba arcando com os aumentos dos preços, em uma reação em cadeia”, explica Rovaris, lembrando, no entanto, que não há como fugir da adoção das práticas do sistema digital. “As empresas, principalmente as menores, precisam se organizar para conseguir essa adaptação e atender o que a legislação exige”,
argumenta o superintendente. Imagina-se que, em longo prazo, o SPED vai significar uma arrecadação mais justa pela diminuição da sonegação e uma redução proporcional de alíquotas. Por meio de consultorias especializadas, algumas empresas supermercadistas reduziram sua carga tributária desonerando o consumidor, que já paga muito imposto (mais de 35% do PIB) em relação à má qualidade dos serviços públicos que lhe são ofertados. “Temos uma carga tributária maior que a do primeiro mundo, entretanto, serviços públicos de terceiro mundo”, completa. Para evitar que isso aconteça, a GS1, em parceria com a Associação Brasileira de Supermercados (Abras), está disponibilizado a Sincronização Global de Dados (GDSN), que oferece aos
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supermercados um cadastro de produtos com as informações de descrição, dados de logística, tributária (Municipal, Estadual e Federal), informações nutricionais e preço praticado pelo fornecedor. Os principais aspectos da lei e os prazos para adequação foram apresentados no fórum por Adailton Santos, do Condor Super Center, e pelo consultor Gelásio Weber, da Trier Assessoria Contábil e Empresarial. Em seguida, Vladimir Torres Manriquez, também do Condor Super Center, falou a respeito dos requisitos de soluções de software. Um dos principais assuntos abordados pelos palestrantes durante o evento foi a Nota Fiscal Eletrônica, instrumento mais conhecido de todo o Sistema de Escrituração Digital. Com a Nota
suporte jurídico
Fiscal Eletrônica, a comunicação e o registro das vendas são levados diretamente aos órgãos de fiscalização, como a Receita Estadual e a Federal. O instrumento permite maior transparência na movimentação das empresas, ao mesmo tempo em que coíbe fraudes com compras ou vendas não registradas. O objetivo é fazer com que todo o processo – da fabricação dos produtos pelas indústrias, passando por eventuais intermediários da venda, até chegar às prateleiras dos supermercados – aconteça dentro dos parâmetros legais e seja registrado formalmente junto aos órgãos de controle. Adailton Santos, do Condor Super Center, lembrou que a Nota Fiscal Eletrônica está substituindo a nota impressa e que esse processo de digitalização exige capacitação das pessoas nas empresas. Ele alertou ainda que as empresas que não se adaptarem às mudanças previstas na lei estarão sujeitas ao pagamento de multas e ainda poderão ter toda sua contabilidade dos últimos cinco anos fiscalizada com maior rigor pelos órgãos de controle. A multa pode chegar a 30% do valor da movimentação da empresa. Na mesma linha de alerta a empresários, advogados e contadores a respeito da importância de se cumprir as novas exigências, o consultor Gelásio Weber salientou que, com o novo sistema, “as empresas ficam entregues ao Fisco e, por isso, devem ter um acompanhamento muito rigoroso de sua própria movimentação”. Segundo o consultor, a operacionalização do sistema é simples, mas as conseqüências de eventuais erros ou até desvios são muito grandes. “Acabou o ‘jeitinho’ de querer dar a entrada de qualquer maneira e depois acertar lá na frente”, ressaltou, admitindo que muitas empresas do
setor, por falta de organização, tinham até hoje a contabilidade confusa. Em tom conciliador e bem humorado, o palestrante lembrou que as dificuldades estão presentes nas operações de grande parte das empresas do setor. “Não desanimem, 99% das pessoas também só mudam através da dor”, disse, constatando que a mudança é difícil para todos. A segunda parte do encontro foi destinada a empresas do setor de tecnologia da informação (TI), que foram convidadas para apresentar suas soluções e propostas de consultorias para o setor nessa área. Representantes das empresas Aliz, RP, Sysmo, Systempo, Datasol, Connexo e SG mostraram suas ferramentas de controle de estoque e registro de movimentação e trataram de assuntos como a situação atual das empresas do setor – em que estágio estão na implantação do sistema digital, que dificuldades enfrentam, como resolver os problemas e sanar essas dificuldades; qual o estágio das empresas paranaenses em comparação com as de outras partes do país; quais as tendências e impactos desse controle na vida do contribuinte e consumidor, entre outros temas. Ao final do encontro, os participantes puderam expor suas dúvidas, críticas e sugestões para serem debatidas pelo grupo. Muitos mostraram preocupação em relação às mudanças tecnológicas exigidas pelas novas normas, e também registraram críticas a respeito dos prazos apertados para o cumprimento das determinações legais. Mesmo assim, saíram do encontro conscientes de que precisam se adaptar, não apenas no sentido de buscar as ferramentas tecnológicas corretas, de acordo com o
porte e atuação de suas empresas, mas também, e principalmente, no tocante à capacitação de suas equipes de trabalho, que serão, em última instância, os responsáveis pela implantação prática de tudo o que se discutiu no fórum. O fórum “SPED – Caminhos e Soluções” é uma iniciativa da Associação Paranaense de Supermercados que tem como principal objetivo reunir representantes da classe para discutir os principais temas do setor, especialmente os relativos às exigências que se impõem sobre os supermercadistas. Nas reuniões promovidas pela entidade, os participantes tomam contato com as informações oficiais a respeito desses assuntos, e também têm a oportunidade de expor suas próprias opiniões, críticas, sugestões de mudanças, além de poder também dirimir suas dúvidas. Por isso, de acordo com Valmor Rovaris, a intenção é promover cada vez mais encontros assim, facilitando a integração do setor e o fortalecimento da classe. O debate se estendeu também para as regionais Apras em Maringá, Londrina, Pato Branco, Cascavel, Ponta Grossa e Jacarezinho.
artigo Por Zeh Henrique Rodrigues
*Zeh Henrique Rodrigues é designer gráfico, professor, palestrante e sócio-diretor da Brainbox Design Estratégico, empresa especializada em Branding, packaging e retail.
Euroshop 2011
Novidades direto da Alemanha sobre o varejo mundial Para um visitante brasileiro, participar da Euroshop, a maior feira mundial para o varejo, é motivo de espanto: são mais de 100 mil metros quadrados de área expositiva divididos em 15 pavilhões; mais de 100 mil visitantes vindos de 90 países; mais de dois mil exibidores de 53 países. Eu já havia participado de duas edições do Globalshop, versão americana da feira, em Chicago e Las Vegas. Nada, entretanto, se compara à Euroshop. Afinal, o que se vê na Euroshop?
E aí, alguma novidade?
Imagine que você gostaria de ter seu próprio negócio e aquele sonho antigo de montar uma loja de roupas infantis ou uma confeitaria se torne realidade. Visitando a feira, você poderia sair de lá com a loja pronta, escolhendo milhares de opções de piso, luzes, drywalls, armários, prateleiras, sistemas de segurança, reciclagem de embalagens, carrinhos e cestinhas de compra, etiquetas de preço de RFID, vitrinismo, manequins, sem contar a imersão em conteúdos de merchandising visual, tendências de arquitetura e perfil do consumidor. Como dizemos no Brasil, barba, cabelo e bigode. A feira, que completa 45 anos de história este ano, é organizada em quatro diferentes temas EuroConcept (arquitetura e design de loja, equipamentos), EuroSales (merchandising visual, promoções de vendas), EuroCIS (tecnologia de segurança e informação) e EuroExpo (construção de estandes, design e palestras).
Algo que chamou muito a atenção no evento deste ano foram dois pavilhões com fabricantes de manequins. A quantidade de opções é surpreendente, do mais tradicional até os futuristas, que conversam com o consumidor. Todos os estandes surpreendiam na decoração cênica e ambientação fashion impecável. Outro ponto forte da Euroshop foi o apelo da sustentabilidade no PDV, materializado pelo ECOpark, área destinada a expositores e palestras sobre o tema. Cresceu muito a produção de materiais “amigos-da-natureza” e os visitantes mostravam profundo interesse na relação consciência ambiental e redução de custos. Grande parte das discussões foi pela substituição da iluminação incandescente ou fria pelos LEDs. Em curto prazo, o custo
de implantação dos LEDs é alto, o que assusta a maioria dos lojistas. Em longo prazo, entretanto, a redução na conta de luz e a durabilidade das novas lâmpadas convencem até o mais resistente diretor financeiro. Isso representa, entre outras medidas, uma alta vantagem competitiva quando falamos num mercado com margens de lucro cada vez menores. As empresas especializadas em iluminação deram um show à parte na feira, comparando a eficiência dos LEDs e quebrando alguns tabus como potência e versatilidade. A interatividade no PDV já deixou de ser tendência há muito tempo, mas na Euroshop se mostrou mais forte do que nunca. Displays touch screen e realidade aumentada dominavam um dos pavilhões. A tecnologia de identificação de produto por freqüência de rádio (RFID) também trouxe evoluções. Com a substituição do código de barras por chips, podem-se criar ambientes inteligentes que respondem a todas as necessidades dos consumidores. A loja passa a depender cada vez menos de mão-de-obra. Ruim para a taxa de empregos, mas interessante para a lucratividade do varejista. Por meio do RFID, pode-se pegar, por exemplo, um tênis na prateleira e obter num monitor de televisão próximo informações sobre disponibilidade no estoque da loja de outros modelos, tamanhos e cores. O cliente ganharia tempo e o lojista ganharia um cliente fiel.
Como o assunto é extenso, farei mais alguns destaques da feira: •
Grandes redes criando segmentação em suas lojas,
visando públicos específicos; • Redes sociais e internet são a quinta onda do varejo.
Loja na internet e internet na loja; • Mais e mais enfoque em serviço dentro das lojas.
O produto passa a ser secundário na prioridade dos consumidores; • Marcas famosas de produto abrindo redes varejistas; • Estações de reciclagem de embalagem para ambientes
públicos.
Apesar das crises econômicas e da recessão em diversos países, o mercado varejista promete um grande crescimento, principalmente no Brasil. O futuro para nós designers e comunicadores parece promissor. Estejamos preparados. A próxima Euroshop só daqui três anos.
artigo Por Bernt Entschev
Bernt Entschev é fundador e presidente do Grupo De Bernt, colunista da Gazeta do Povo, Revista Supermix e La Nación, comentarista nas rádios CBN Curitiba e 91 Rádio Rock, e autor do livro Executivos, Alfaces & Morangos.
Você como produto Vários são os atributos de um bom profissional. Porém, de nada adianta você ser um excelente profissional, se não souber se vender bem. É claro que o principal fator que faz com que uma pessoa siga em frente em seu desenvolvimento profissional é sua competência. Entretanto, a maioria daqueles que apenas executam bem o seu trabalho e nada fazem pela sua imagem, consegue, muitas vezes, garantir seus empregos, mas não progride tanto quanto aqueles que desenvolvem bem a sua marca pessoal. E é sobre essa importância que quero falar. Qual a sua marca?
Conteúdo
O que vem à cabeça das pessoas quando falam seu nome? Você está ligado a que características? Reflita da seguinte maneira: pense numa marca de carros. Por que essa marca veio à sua cabeça antes de todas as outras? O que nessa marca chama mais sua atenção: qualidade, design, preço, tecnologia, segurança? Você compraria um carro dessa marca?
Para um produto ser escolhido, ele precisa ter, além de uma embalagem que chame a atenção, um conteúdo que supra as necessidades do consumidor. Afinal, como dizem, “beleza não põe mesa”. Cuidar de sua formação acadêmica/ profissional é obrigatório. Às vezes, ouço alguns absurdos que me deixam decepcionado. Nunca (nunca mesmo) sabemos o suficiente. Por isso, estar na academia, seja fazendo uma graduação, pós, mestrado, línguas ou qualquer outro curso, é importantíssimo. Além disso, é fundamental ler jornais e revistas para saber o que acontece no mundo, e livros teóricos para viver em constante atualização em seu segmento. Em nosso conteúdo podemos incluir também outras questões como: ética, resiliência, comprometimento, persistência, dentre outros. Afinal, conteúdo é aquilo que podemos oferecer a uma empresa.
É dessa forma que nós, profissionais, somos vistos no mercado de trabalho. Uma empresa, ao escolher os serviços de um profissional, seja como fornecedor, seja como colaborador, pensa em todas essas questões: desempenho, como ele é visto no mercado, qualidade no trabalho, relacionamento interpessoal, segurança e uma série de outros fatores. E, convenhamos, se você não “divulgar” bem as boas características que possui, certamente, deixará de ser lembrado e, consequentemente, desconsiderado para um processo, por exemplo. É por isso que precisamos nos tratar como produtos e desenvolver bem uma marca pessoal. Por isso, considere: Embalagem Um produto precisa, antes de tudo, ter uma boa apresentação. Todos nós só temos uma chance de causar uma primeira boa impressão. Por isso, cuide da sua embalagem. Isso quer dizer vestir-se de acordo com os ambientes que você frequenta, manter a higiene pessoal, cuidar da pele e dos cabelos etc. Significa, também, saber se comportar em diferentes lugares e situações dominando, inclusive, regras de etiqueta. Outra questão fundamental é dominar bem a sua língua e saber se comunicar. E, como já disse inúmeras vezes, comunicar-se significa muito mais que ter um português impecável. Significa, também, saber como se sentar, onde colocar as mãos, manter uma linguagem corporal sempre agradável e saber usar isso a seu favor. Existem vários livros sobre isso e vale a pena dedicar tempo para esse tipo de leitura.
Visibilidade Além de nos apresentarmos adequadamente, precisamos aparecer. Não me refiro àqueles aparecidinhos que são, como se diz, “arroz de festa”. Refiro-me a fornecer ao mercado informações a seu respeito. É adequado frequentar eventos, ter sempre um cartão de visitas à mão e, quem sabe, ter um site pessoal com a apresentação de sua carreira e dos projetos realizados por você. Se tiver habilidade da escrita, melhor ainda, pois poderá divulgar textos com sua percepção a respeito do segmento em que você atua. Publicidade Faça-se lembrado. Exerça seu networking e mande e-mails esporádicos contando suas realizações profissionais. Lembra daquela marca de automóveis que você lembrou lá no princípio? Quantas propagandas você vê a respeito dela diariamente? Pense dessa forma a seu respeito, também. Faça as pessoas se lembrarem da sua existência. Vire notícia (positiva). Faça com que, quando falarem no seu nome, as pessoas lembrem que você existe e, principalmente, façam associações positivas. “Fulano é o cara que resolve”, “ele é capaz de liderar”, “ele é o melhor que conheço”, “nele eu confio”, são frases que, certamente, você vai querer ouvir quando as pessoas falarem de você.
artigo Por Adriane Werner
Adriane Werner é jornalista, mestre em Administração e ministra treinamentos em comunicação. Escreve neste espaço sobre comportamento profissional e é também professora da Academia Empresarial Apras.
Netiqueta Cuidados importantes ao se comunicar por meios tecnológicos É inevitável. Boa parte das trocas de informações hoje em dia acontece por meio das novas ferramentas tecnológicas: telefone celular (ligações e mensagens escritas), e-mails, skype, MSN, entre tantas outras. Mas o que nem sempre nos damos conta é de que é importante tomar alguns cuidados para não causar mal-entendidos ou constrangimentos nessa comunicação tecnológica. E, quando percebemos esses riscos, às vezes é tarde demais. O telefone celular, por exemplo, é um grande aliado da instantaneidade na comunicação, mas deve ser usado com muito bom-senso. Veja algumas dicas: • Horário: para ligações comerciais, respeitar o horário comercial. • Deixando recado na caixa postal: falar de forma clara e objetiva. A ideia é deixar um recado e não ‘conversar’ com a caixa postal. Se for deixar seu número de telefone, fale de forma clara e, se achar necessário, repita-o. • Gravar a sua saudação na caixa postal: quanto mais objetividade, melhor. Seja simpático, mas também seja breve. Evite brincadeiras e saudações engraçadinhas, pois isso pode causar constrangimentos.
A troca de mensagens por e-mail também exige atenção especial. A linguagem dos e-mails, em geral, tem ficado cada vez mais informal nas empresas, mas sempre é preciso saber analisar o grau de formalidade de cada organização, para não ser conservador demais, nem coloquial demais, mas sim harmonizar-se com a cultura de cada empresa. Veja alguns detalhes importantes: • Evite escrever com letras maiúsculas, negrito ou usar a cor vermelha, pois tudo isso significa GRITAR na cultura da internet. Se você escrever assim, poderá parecer agressivo. • Tome cuidado com as siglas e abreviaturas. Como o e-mail é uma linguagem de bilhete, as contrações e simplificações são aceitas, mas sempre devemos nos colocar no lugar do leitor e analisar, com rigor, se ele poderá compreender o que queremos dizer. • Evite excesso de formalidade, mas seja simpático: quando buscamos objetividade, corremos o risco de nos tornarmos incompreensíveis ou agressivos. Portanto, lembre-se sempre de fazer uma saudação no início de sua mensagem, e de se despedir ao final. Evite mensagens que contenham apenas a ação principal, como “faça isso”, “ok”, entre outros.
artigo Por Samanta Puglia
Samanta Puglia é formada em Administração de Empresas com especialização em Varejo, MBA em Gestão e curso de extensão internacional em Varejo nos Estados Unidos. Atualmente é Executiva de Atendimento ao Varejo da Nielsen Brasil.
Produtos Sazonais
É preciso ficar atento para aquecer as vendas no Inverno! O inverno está chegando e o clima não é a única coisa que muda na transição de uma estação para outra. Juntamente com o termômetro, mudam também o comportamento dos consumidores e sua lista de compras. Por isso, é importante que os supermercados estejam atentos ao que acontece nas categorias cujas vendas são impulsionadas pela queda na temperatura. Para essa análise, selecionamos sete cujo faturamento/mês aumenta sensivelmente neste período. São elas: café solúvel, cappuccino e com leite, sopas, vinhos, chá para infusão e conhaque.
Entre as categorias sazonais destacadas para essa análise, as de maior crescimento no último inverno ocorreram na cesta de bebidas. O faturamento/mês de sopas também: por exemplo, ela cresce em média 80% entre abril e agosto. 6,3 6,5 0,9
% crescimento nominal em faturamento produtos de inverno em 2010 vs. mesmo período do ano anterior no autosserviços do Paraná
3,3 7,1
31,3 12,8 25,5
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Revista SUPERMIX
Sopas: classe média está reforçando o hábito de compra Apesar do crescimento tímido em faturamento na comparação com as demais categorias selecionadas, é importante entender as principais movimentações cujo faturamento/mês quase dobra no período de frio. O primeiro ponto que impacta no desempenho em valor é o crescimento do segmento de sopão cujo preço médio é mais baixo que dos demais. O crescimento deste que já é o mais importante item da categoria foi puxado pela classe média, especialmente nos lares com crianças e donas de casa maduras (com 51 anos ou mais). Além do aumento na freqüência de compra, ou seja, do número de vezes que o shopper foi ao ponto de venda, houve um acréscimo de 4% no percentual de lares que compraram o segmento em 2010. Quase 33 mil residências compraram sopão pela primeira vez, totalizando 65% dos lares da região.
% Lares que compraram Sopa em Curitiba e RM 61
Número de visitas ao PDV para comprar Sopas 3,2
65
2,7
2,8
58 53
2,3
47 37
Sopão / Canjão
Instantânea
Cremosa
2,1
42
1,9
31
Clara
Sopão / Canjão
Instantânea
Cremosa
1,9
1,7
Clara
Sopas: classe média está reforçando o hábito de compra Apesar do crescimento tímido em faturamento na comparação com as demais categorias selecionadas, é importante entender as principais movimentações cujo faturamento/mês quase dobra no período de frio. O primeiro ponto que impacta no desempenho em valor é o crescimento do segmento de sopão cujo preço médio é mais baixo que dos demais. O crescimento deste que já é o mais importante item da categoria foi puxado pela classe média, especialmente nos lares com crianças e donas de casa maduras (com 51 anos ou mais). Além do aumento na freqüência de compra, ou seja, do número de vezes que o shopper foi ao ponto de venda, houve um acréscimo de 4% no percentual de lares que compraram o segmento em 2010. Quase 33 mil residências compraram sopão pela primeira vez, totalizando 65% dos lares da região.
% variação de faturamento de vinhos por faixa de preço (R$) autosserviço do Paraná Outono/inverno 2010 vs. 2009 11
Acima R$ 25
28
Entre R$20 e R$25
Entre R$15 e R$20
6
Entre R$15 e R$15
Abaixo R$10
7 -4
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Café solúvel: praticidade com economia. Os paranaenses possuem uma peculiaridade quando se trata do consumo de café solúvel. Apesar das embalagens tradicionais de vidro e sachet serem as mais importantes da categoria, o peso da embalagem em lata é proporcionalmente maior no autosserviço do Paraná que na média Brasil. Além disso, as embalagens em lata foram as maiores responsáveis pelo crescimento de +7,1% de café solúvel na região. Pelo menos 67% do crescimento foi puxado por esse tipo de embalagem, cujas marcas são, em média, 15% mais baratas que as versões em vidro.
% importância em faturamento dos tipos de embalagem de Café Solúvel; Outono/inverno 2010
10
18
42
40
Lata Vidro
48
42
AS Brasil
AS Brasil
Sachet
Cappuccino: descobrindo um hábito gostoso O café cappuccino foi a categoria que apresentou o crescimento mais rápido entre os produtos de inverno analisados em 2010. A categoria cresceu +31,3% impulsionada pelo comportamento do consumidor, que está aos poucos incorporando o produto nos dias mais frios do ano. Atualmente, 19% dos lares da Grande Curitiba compram café cappuccino, embora a penetração ainda seja baixa, em 2009 esse número era de 17%, o que representa um acréscimo de 17 mil lares que passaram a incorporar o produto em sua lista de compras em 2010.
1,8
44 17
19 1,5
24 0 % de lares que compra Capuccino em Curitiba e RM aumentou
% Penetração em Curitiba e RM
2009
2010
Os lares que compram, estão repetindo mais a compra do produto!
% Lares repetidores
2009
2010
...E estão comprando com uma velocidade maior do que no ano passado
Frequência de compra
2009
2010
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O mais importante aqui é que grande parte dos consumidores que experimentaram a categoria, gostaram! Fato comprovado pelo salto no número de lares repetidores em 2010. De todos os lares que compraram cappuccino em 2009, apenas 24% partiram para uma ou mais repetições. Já em 2010, esse percentual quase dobrou o que significa que quase metade dos lares que compraram cappuccino em 2010 repetiu a compra do produto. A categoria, que ainda é jovem dentro do universo dos produtos de consumo de massa, também se caracteriza pela alta concentração de venda nos maiores fornecedores, sendo que apenas quatro deles representam quase 80% do faturamento.
Não deixe suas vendas esfriarem! Fatores diferentes estão impactando o crescimento de mercado, e isso não é diferente nas categorias associadas ao inverno. Além da busca pela praticidade e preço (caso de sopas e café solúvel), os shoppers também estão explorando novos produtos (como o cappuccino) ou estabelecendo uma nova forma de consumir uma categoria (como em vinhos, onde a procura por produtos de maior valor agregado foi determinante para o crescimento). É importante acompanhar as mudanças sociais e de comportamento do consumidor que estão acontecendo no Brasil e o impacto na expectativa do shopper diante do sortimento de produtos nas lojas de varejo. A sociedade está mudando rapidamente e o comportamento de compra acompanha essas movimentações. Alguns consumidores estão experimentando novas categorias pela primeira vez, outros estão se tornando mais exigentes e provando produtos mais sofisticados e de melhor qualidade. É no ponto de venda que grande parte das decisões de compra é tomada e, para tanto, é preciso permitir que o consumidor conheça, experimente e repita a compra de um determinado produto. Como sempre, a execução é fator determinante para o sucesso de qualquer estratégia e alguns detalhes fazem a diferença: •
Sortimento adequado ao perfil dos shoppers da região;
•
Ações de degustação de produtos;
•
Manter gôndolas abastecidas para evitar rupturas;
•
Ambientação e exposição diferenciada, privilegiando a venda casada;
Lembre-se que o momento é de incentivar a experimentação dos lançamentos ou atrair novos consumidores para a categoria. Vale lembrar também que além da atenção para o sortimento das categorias destacadas, há oportunidade também para incentivar a venda cruzada. Categorias como queijos, pães, biscoitos e torradas são excelentes companheiros dos vinhos, sopas, chás, entre outras.
Metodologia: Para a análise dos produtos neste artigo, foi utilizada a metodologia Scantrack, que consiste na leitura dos códigos de barras que passam pelo checkout das lojas participantes do painel de varejo da Nielsen. Boas vendas!
ACADEMIA EMPRESARIAL APRAS
Nesta edição: Técnica de Vendas. Veja como a educação corporativa pode ajudar sua loja na aplicação e até mesmo em melhorias. Isto acontece na sua loja? Funcionários que: • Fazem o seu trabalho na área de vendas, mas têm campo para aprimorá-lo;
a fidelização do cliente por meio da excelência do atendimento, atingindo e ultrapassando metas de vendas. Ministrado em oito horas, o curso apresenta ao aluno aspectos essenciais de técnicas de vendas.
• Desconhecem ou têm visão limitada do tipo de cliente que freqüenta a loja;
Conteúdo Programático:
• Desconhecem ou têm uma visão limitada de quais as principais necessidades do tipo de cliente da loja;
• Estudo dos diferentes perfis de clientes;
• Poderiam melhorar a conduta e a estratégia na negociação com fornecedor; • Tiram proveito parcial na exposição dos produtos; • Fazem o trabalho sem pensar diretamente no desejo do cliente;
• Estudando o comportamento dos clientes;
• Encantando o cliente; • O que é servir; • Prestação de serviços; • Formas de comunicação; • A comunicação que faz o cliente comprar;
• Não se mostram em total disposição para servir bem o cliente;
• Conhecimento básico do mix de produtos e suas categorias;
• Têm pouca consciência da importância das ações diárias para a sustentabilidade do negócio;
• Vendas sazonais;
• Utilizam ferramentas de comunicação sem estratégia ou não utilizam-nas.
• Conhecimento de normas e procedimentos da empresa;
• Apresentação e organização dos produtos;
• Processos de decisão de compra do consumidor; • Estratégias de vendas;
Como a Academia Apras pode te ajudar Formação Básica: Técnicas de Vendas Entre os diversos cursos que a Academia Empresarial Apras oferece nas diversas linhas (Formação Básica, Formação Específica, Gestão e Alta Gestão) está o de Técnica de Vendas. O curso tem o objetivo de abordar
• Enfrentando objeções; • Negociação – um jogo de ganha-ganha; • Fidelização de clientes e lucratividade em longo prazo.
Público: Colaboradores e comunidade. Mais informações pelo telefone (41) 3263-7000.
ACADEMIA EMPRESARIAL APRAS Profissionais do Varejo Supermercadista No dia 10 de fevereiro foi realizada na sede da Apras, em Londrina a palestra “Profissionais do Varejo Supermercadista”. O ministrante foi o diretor operacional da Rede Walmart e um dos diretores da Apras, Mauricio Bendixen. Ele falou
Entendendo o Comportamento do Consumidor O professor e consultor de Marketing e Comunicação, Alceu Alberto Bonfim da Cruz, esteve ministrando no último dia 3 de março a palestra “Entendendo o Comportamento do Consumidor”. O objetivo da palestra foi “cativar o colaborador e conscientizá-lo a conhecer melhor seu público e obter mais informação para que seu atendimento de sucesso gere resultados e retorno para sua organização”. Alceu abordou tópicos como: colaboradores satisfeitos, clientes satisfeitos e a excelência no atendimento. A palestra contou com um público de 60 pessoas. Alceu Bonfim da Cruz é graduado em Administração, com pós-graduação e MBA em Marketing, especialista em Branding, Mídias Sociais, Visibilidade de Marca e Tendências. Atuou em empresas de grande porte e é autor de textos publicados no Blog Marketing & Comunicação.
como construiu sua carreira no varejo supermercadista e incentivou todos a construir uma história profissional. Deu dicas de como crescer, que o tempo é longo e o grande segredo está em estudar, informar-se sempre e buscar treinamento constante. Também agradeceu a todos os empresários que acreditaram no seu trabalho e investiram nele, pagando seus estudos, inclusive no exterior, e enfatizou que isto o motivou a permanecer nas empresas onde trabalhou. A palestra teve a participação de 78 pessoas, entre eles diretores da Apras, empresários, gerentes e funcionários.
As Oito Atitudes Vencedoras As regionais de Irati e Ponta Grossa promoveram a palestra “As Oito Atitudes Vencedoras” com Raphael Bonatto. Ele é sócio-diretor da oitoAV Consultoria e atua como palestrante
ACADEMIA EMPRESARIAL APRAS motivacional no Brasil e no exterior. Foi finalista das maiores ultramaratonas do mundo com desafios como 24 horas de corrida. Em suas palestras se “transforma” de consultor em corredor, trazendo uma conexão perfeita entre o mundo esportivo e o corporativo. Interage e mostra aos participantes histórias reais de superação dos limites. Ponta Grossa contou com o auxílio da Associação Comercial, que cedeu seu auditório para receber os participantes no dia 23 de fevereiro. Irati teve o auxílio do Clube Polonês para receber os 270 participantes no dia 17 de março. Entre os participantes das palestras estavam empresários, alunos de faculdade, de colégios, e colaboradores das redes de supermercado e de todo o comércio varejista da cidade. O diretor da regional Irati, Paulo Ivasko, deu as boas-vindas e agradeceu o apoio direto da presidente da Associação Comercial Industrial e Agropecuária de Irati (ACIAI), Maria Fátima Jenczmionki. Ela também deu boas-vindas e declarou sua felicidade em ver um grande grupo de participantes, e que a parceria com a Academia Empresarial Apras é muito importante para o crescimento profissional dos empresários e colaboradores do varejo de Irati.
Como Potencializar os Resultados da sua Empresa As cidades de Cascavel e Foz do Iguaçu receberam nos dias 23 e 24 de fevereiro, respectivamente, a palestra “Como potencializar os resultados da sua Empresa”, ministrada pelo empresário e professor Christian Nogarotto. Uma palestra dirigida a proprietários, gerentes, gestores de loja e RH, e que demonstra de uma forma técnica e simples quais as variáveis que causam impactos nos resultados financeiros das empresas. Christian realizou uma palestra interativa, respondendo muitas dúvidas e trabalhando com um demonstrativo de resultados. Ele é formado em Administração de Empresas pela FAE Business School, com MBA em Gestão Empresarial pela FAMEC. Professor universitário e professor da Academia Empresarial Apras em cursos Técnicos Gerenciais.
Fórum Sistema Público de Escrituração Digital (SPED) Tendo em vista a solicitação de alguns associados da Apras que estão em processo de adequação ao Sistema Público de Escrituração Digital (SPED), a Apras realizou fóruns em todo o Estado. No dia 23 de fevereiro, em Curitiba, estiveram presentes 130 pessoas entre empresários, contadores,
profissionais do setor de administração e controladoria, advogados e empresas de software. O evento teve seqüencia durante o mês de março nas regionais Maringá, Londrina, Pato Branco, Cascavel, Ponta Grossa e Jacarezinho. Muitas dúvidas foram tiradas e uma nova visão foi levantada, indicando que esta mudança de contexto sócio-econômicofiscal brasileiro pode impulsionar empresas no sentido de agregação de valor e busca de competitividade. A Apras, através de sua Academia, estará à disposição para realizar novos fóruns. Entre em contato conosco.
Gestão Recursos Humanos e Depto Pessoal – 40h/aula A sede da Apras, em Curitiba, encerrou no último dia 4 de março mais uma turma do curso de Gestão de RH e Depto Pessoal, com 20 horas de duração. Este curso foi lançado em 2010 com o objetivo de proporcionar aos participantes conhecimentos teóricos e práticos necessários para o desempenho de rotinas trabalhistas, previdenciárias e de admissão, demissão, permanência, sanções disciplinares, e aperfeiçoamento das Leis Trabalhistas em geral, envolvendo a participação dos líderes de loja. O curso foi ministrado pelo professor Carlos Gelenski Neto, especialista em Legislação Trabalhista. Parabéns aos formandos!
Novas turmas Cascavel com início em abril (45) 3223-9995 cascavel@apras.org.br Londrina com início em abril (43) 3323-7935 londrina@apras.org.br
Formação Gerencial no Varejo – 200h/ aula Curitiba com início em abril (41) 3263-7000 fernanda@academiaapras.com.br Londrina com início em abril (43) 3323-7935 londrina@apras.org.br Cascavel com início em maio (45) 3223-9995 cascavel@apras.org.br Sua cidade ainda não é contemplada por este curso? Se você quer levá-lo para a sua região, entre em contato com a regional mais próxima.
Gestão Técnico-Operacional de Loja – 80h/aula
Novas turmas Curitiba com início em abril (41) 3263-7000 fernanda@academiaapras.com.br Londrina com início em abril (43) 3323-7935 londrina@apras.org.br Pato Branco com início em abril (46) 3224-5495 patobranco@apras.org.br Maringá com início em abril (44) 3031-6622 maringa@apras.org.br
ACADEMIA EMPRESARIAL APRAS Ponta Grossa com início em abril (42) 3236-3077 pontagrossa@apras.org.br
FORMAÇÃO ESPECÍFICA
A regional Apras em Londrina e sua Padaria Tia Ofélia realizaram nos últimos dois meses os cursos de Padaria e Confeitaria com quatro turmas de Padaria Avançada, duas turmas de Confeiteiros Iniciantes e uma turma de Padaria Iniciante. O professor David ministrou as aulas e foi muito bem avaliado pelos participantes, que estão preparados para iniciar uma profissão em supermercado, e que também aperfeiçoou muitos profissionais da área. Parabéns aos alunos e por suas delícias! Londrina está esperando alunos com cursos todos os meses. Informe-se sobre as datas e inscrições pelo telefone (43) 3323-7935 ou pelo e-mail: londrina@apras.org.br
Novas turmas • Padaria (curso de Pães Especiais) Data de início: 4 de abril de 2011 •Padaria (avançado) Data de início: 11 de abril de 2011 • Salgados Data de início: 28, 29 e 30 de abril de março de 2011 •Confeitaria (avançado) Data de início: 25 de Abril de 2011
FORMAÇÃO BÁSICA No dia 1º de março, a sede da Apras em Curitiba promoveu mais um curso básico de Carnes ministrado pelo Médico Veterinário e professor Luiz Fernando Camargo. O curso tem como objetivo fornecer informações teóricas e ativas para que se compreenda a importância de uma operação eficaz da seção de carnes. Com a falta de profissionais no mercado, as empresas além de qualificar seus colaboradores têm requalificado a fim de obter um melhor resultado.
Cartazista – 08h/aula Novas turmas de cartazistas foram treinadas pelo professor Anselmo dos Santos no estado. Dia 15 de fevereiro foram
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os cursos in company. É um novo trabalho que tem como objetivo proporcionar ações mais dirigidas, atendendo as particularidades do empresário nas datas, horários e locais em que seus profissionais têm maior disponibilidade. Procure a equipe da Apras para solicitar os cursos que poderão ser realizados na sua cidade e também na sua loja!
Parceria Academia Empresarial Apras e faculdades do Paraná formados nove alunos na cidade de Cascavel, duas turmas nos meses de janeiro e março em Curitiba, e mais nove novos cartazistas em Pato Branco. A regional da Apras em Maringá formou mais duas turmas, uma delas em sua sede local e outra na cidade de Cianorte. Os alunos aprenderam as técnicas de cartazeamento utilizando um material de qualidade, entre eles as tintas da empresa Metiq e os cartazes da Casa do Cartazista. Obrigada pela parceria e parabéns aos novos cartazistas!
SOB MEDIDA Empresas em todo o Paraná tem buscado junto à Apras
A Academia Empresarial Apras tem buscado parcerias com universidades em Curitiba e em todo o Paraná a fim de proporcionar ao associado varejista e fornecedor cursos dirigidos, buscando atender suas necessidades básicas. Algumas parcerias já foram solidificadas e alguns cursos estão sendo lançados no ano de 2011. A parceria com o Centro de Ensino Superior do Paraná (CESPAR), mantenedor das Faculdades Maringá e com a FAE – Centro Universitário de Curitiba oferece o MBA em Gestão de Supermercados, com o objetivo de atualizar empresários, administradores e profissionais da área para não perder espaço no seu campo de atuação, assim como para reciclar-se, aprofundando e
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solidificando seus conhecimentos. A Apras também tem anunciado aos associados o curso de Educação à Distância (EAD) da Uninter. São cursos ministrados nas modalidades presenciais e semipresenciais. A Uninter tem uma excelente estrutura de Ensino à Distância e conta com uma grade forte de professores. Tem elaborado novos cursos e também tem atendido às necessidades do varejo. Mais uma forma que a Apras encontrou para atender os municípios do estado que precisam de educação e formação profissional sem tirá-los de seus municípios. Participe de nossas reuniões e venha conhecer melhor como funcionam os cursos de Ensino à Distância. O corpo docente dos cursos realizados em parceria com as instituições de ensino será composto por professores das universidades parceiras e professores convidados especializados no setor supermercadista.
da Apras em Londrina, Maringá, Curitiba, Cascavel e Ponta Grossa. Nestes encontros estiveram reunidos empresários, profissionais de RH e Departamento Pessoal, representando empresas supermercadistas e fornecedores para buscar mais informações sobre a NR12 – uma normativa que teve alterações em dezembro de 2010 e que pontua maiores cuidados com equipamentos utilizados nas lojas de supermercado. A Apras contou com o auxílio de profissionais como engenheiros de Segurança no Trabalho, advogados, peritos e auditores fiscais. Todos abordaram o tema de forma semelhante, explanando a NR12 e mostrando os maiores problemas com a manipulação de máquinas que apresentam perigo ao trabalhador, bem como as ações jurídicas como conseqüência da falta de cuidados com o colaborador. A Apras agradece aos profissionais que trouxeram informações neste momento!
curitiba MBA em Gestão de Supermercados (FAE) Os interessados neste curso podem entrar em contato com a Apras para solicitar a declaração de associados a fim de fazer a inscrição e usufruir os descontos. Informe-se sobre o início das aulas pelo telefone (41) 2105-4087. Tecnólogo em Gestão do Varejo (Universidade Positivo) Vestibular: junho de 2011 Informações no Centro Tecnológico Positivo pelo telefone (41) 3322-8944.
Maringá e Londrina MBA em Gestão de Supermercados (CESPAR) Curso direcionado a empresários, diretores, gerentes, técnicos e empreendedores com formação superior e que desejam atualizar e aprofundar os seus conhecimentos em Gestão de Supermercados. Informações com Priscila (coordenadora de treinamento da regional Londrina) pelo e-mail pri.apras@hotmail.com ou pelo telefone (43) 33237935. As aulas serão quinzenais na sede da regional em Londrina. O curso terá início somente quando a turma fechar em 40 alunos. Faça já sua inscrição.
Comitê de Recursos Humanos A primeira reunião do comitê de Recursos Humanos aconteceu nos dois últimos meses nas sedes das regionais
Se a sua empresa, fornecedor ou supermercadista, tem interesse em patrocinar a Academia Empresarial Apras, por favor, entre em contato com o departamento comercial e informese sobre as modalidades de patrocínio. Em breve, a programação completa dos cursos da Academia Empresarial Apras estará disponível no site: www.academiaapras.com.br
ACONTECEU COMIGO
Pedagogos, psicólogos e educadores vivem dizendo que o ser humano aprende mais com exemplos do que com palavras. Pensando nisso, decidimos reunir aqui, na revista Supermix, histórias reais de situações de vendas que, acreditamos, podem nos ensinar muito sobre o que fazer – e o que não fazer – no relacionamento com clientes, fornecedores, colegas e chefes. Com estórias narradas por Adriane Werner, jornalista e palestrante na área de Comunicação e Relacionamento com o Cliente, a seção Aconteceu comigo é uma forma divertida de aprender com os próprios erros.
História de atitude, preconceito e venda Aconteceu dentro de um supermercado. Um cliente se encantou por uma bolsa de viagem, mas, quando viu o preço, achou muito caro. Tentou negociar com o atendente, pediu desconto, ganhou um pequeno abatimento no preço, porém ele queria pagar ainda menos. O atendente explicou que aquele era o maior desconto possível, mas o cliente não se contentou e pediu para chamar o gerente. Neste momento, passava por ali outro colaborador do supermercado, ‘com cara de gerente’, segundo a interpretação do cliente. Rapidamente, ele iniciou outra tentativa de negociação, porém, mais uma vez, ouviu do colaborador que o único desconto possível era aquele já oferecido. “Mas a nossa gerente já está se aproximando, vamos conversar com ela”, disse o colaborador. Nisso, o cliente olhou para a gerente um tanto perplexo, admirado com o fato de ‘a chefe’ ser uma mulher. “Ela é a gerente?”, perguntou o cliente, sem disfarçar a indignação. Pois a gerente também se manteve firme na negociação, mantendo a palavra dos dois colaboradores que, antes, já haviam dito que o único desconto possível era o anunciado. O cliente, mostrando-se indignado, anunciou, então, que desistiria da compra. Assim, todos voltaram a seus postos e o cliente prosseguiu comprando outros itens. Um tempo depois, os três colaboradores – os dois atendentes e a gerente – são chamados ao caixa pelo
sistema de alto-falante. Já imaginando algum problema, os três dirigiram-se à frente da loja e se depararam com ‘aquele’ cliente que queria comprar a bolsa de viagem. Pois qual não foi a surpresa quando o cliente disse que levaria a bolsa, mas pelo preço cheio, sem pleitear descontos. Ele finalmente se anunciou como um estudioso da área de vendas e elogiou a equipe pela firmeza na negociação, dizendo que todo o acontecido era ‘um teste’ que ele fizera. Essa história pode servir de exemplo em muitas situações que enfrentamos no dia-a-dia em nossas lojas. A prática de oferecer descontos desmedidos tem se mostrado nociva nas relações comerciais no Brasil. Ian Brooks, no livro Seu cliente pode pagar mais, afirma que essa prática de guerra de preços puxa o mercado todo para baixo e que há formas muito mais criativas e benéficas – para clientes e empresas – de negociar. O autor propõe o combate a essa prática, dizendo que é possível obter taxas de lucros mais saudáveis e oferecer ao cliente outros benefícios, como bom atendimento, qualidade, segurança e conforto.
Se você também viveu ou presenciou uma história que pode ser um exemplo para outras pessoas que trabalham no varejo, compartilhe conosco! Escreva para adriane@adrianewerner.com.br
ESPAÇO APRAS
RP Informática e Siga Cred participam do jantar Espaço do Fornecedor Com a presença de 120 supermercadistas, a Associação Paranaense de Supermercados (Apras) realizou no último dia 18 de março o primeiro jantar Espaço do Fornecedor do ano. O objetivo desses encontros exclusivos é fazer uma aproximação entre fornecedores e a classe supermercadista. Desde 1991, a missão desta conceituada empresa é fornecer produtos e serviços que possibilitem ao supermercado projetar-se no mercado com a fidelização de seus clientes, obtendo lucros crescentes e traduzindo-se numa evolução contínua com resultados otimizados. Ao final da apresentação, RP Informática e Siga Cred prestaram uma homenagem à Apras pelos 18 anos de trabalho e parceria.
Lançamentos Kimberly-Clark apresenta o primeiro papel higiênico com folha tripla A Kimberly-Clark Brasil, líder no mercado de folha dupla, lança o Neve Supreme de folha tripla, que está sendo comercializado em todo o País. A tecnologia exclusiva de folha tripla garante melhor performance e a sensação aveludada, atributo muito valorizado pelos consumidores. Neve Supreme ganhou embalagem especial, com design arrojado que o destaca na gôndola. Pode ser encontrado em pacotes de quatro, oito e doze rolos de 20 metros.
Lacta traz mais requinte para a linha premium na Páscoa 2011 A Lacta, marca de chocolates da Kraft Foods Brasil, apresenta como novidade na linha premium para a Páscoa, embalagens especiais e ovos com sabores e texturas diferenciados. A linha Delice recebeu embalagens com design arrojado que, além de protegerem o ovo, são lindas para presentear. O ovo Lacta Delice, em versão 350g, traz um recheio trufado que combina a cremosidade do mousse com a textura do aerado, nos sabores Avelã e Chocolate.
Sara Lee amplia portfólio de Pilão com o lançamento do Sabor e Leveza A marca Pilão, da gigante Sara Lee, acaba de ampliar a sua família de produtos. O Pilão Sabor e Leveza foi desenvolvido com uma exclusiva seleção de grãos para agradar o paladar dos consumidores que buscam uma bebida naturalmente mais leve, sem abrir mão de sabor e qualidade. Pilão Sabor e Leveza é ideal para consumir nos dias mais quentes e para marcar momentos de descontração com a família e amigos.
Batavo renova versões de Naturis Soja Original A partir de março, o consumidor encontrará nas gôndolas as versões renovadas de Batavo Naturis Soja Original. Produzido pela BRF Brasil Foods, as opções Original e Original Zero trazem menos calorias. Além disso, a bebida passou por uma reformulação na composição, garantindo ainda mais sabor. A embalagem de Naturis Soja Original também sofreu alterações de layout e aumenta o destaque às questões nutricionais.
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Bombril reforça marca Tanto com versões líquidas do lava-roupas A categoria de lava-roupas lidera a lista de produtos mais consumidos na cesta de limpeza. Pensando nisso, a Bombril acaba de incrementar a linha de produtos da marca Tanto: lançou as versões líquidas do lava-roupas em pó em embalagens de 1 litro e 2 litros que oferecem uma ação de limpeza maior. Duas tampas e meia são suficientes para a lavagem de 8 kg de roupas. O preço sugerido é de R$ 6,40 para embalagem de 1 litro e R$ 11,90 para a de 2 litros. Nescafé Dolce Gusto amplia portfólio A marca precursora do conceito “cafeteria dentro de casa” e líder no mercado de máquinas de café espresso apresenta o Mocha, combinação de café, leite e chocolate, receita que tanto agrada o paladar do brasileiro. A novidade é vendida em display composto por 16 cápsulas e, neste primeiro momento, será comercializada por meio do site NESCAFÉ Dolce Gusto (www.nescafe-dolcegusto.com.br) e nas lojas Home & Cook.
Nestlé investe em opções para presentear na Páscoa 2011 No ano em que a Nestlé completa nove décadas de Brasil, a empresa traz para a Páscoa diversos lançamentos, com destaque para os chocolates da linha para presentear. Uma das principais novidades é o chocolate premium Alpino com a opção sabores em embalagem sofisticada composta de três ovos de 110g: Alpino Dark, feito com 60% de cacau; Alpino Milky, com sabor mais acentuado de leite e textura cremosa, e o Alpino tradicional. Serenata de Amor em versão Mini A Chocolates Garoto – maior fábrica de chocolates da América Latina – lança um dos bombons mais clássicos do Brasil na versão irmão caçula: o Serenatinha de Amor. Com 10g, o produto é coberto por uma camada de chocolate ao leite, com uma casquinha crocante e recheio cremoso. O produto será comercializado em São Paulo, Região Sul e Centro Oeste com preço sugerido de três unidades por um real.
ESPAÇO DO LEITOR
Prezado leitor, Mande suas dúvidas e críticas. Para a equipe da revista Supermix é muito importante ouvi-lo.
Envie sua correspondência para: Av. Senador Souza Naves, 535 – Cristo Rei Curitiba/PR – CEP 80045-190 E-mail: comunicação@apras.org.br
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