Edição Artesanal de Autor
esses versos que brotam em mim jorram com a intensidade da vida: aos borbulhões..... eu verso solto borbulho na intensidade da vida.....
AVE MARIAS Ave todas as Marias personicadas na Santa Maria tantas Marias de dores e alegrias...... seus lhos negros brancos índios padecem nas cruzes das injustiças tentando ressuscitar seu esperançar..... Salve Marias benditas que rezam resistem persistem pela humanidade.....
a solidão às vezes arde..... não como o amor que incendeia nem como a pimenta que queima mas (ar)dor que chamusca......
serei cada vez mais alquimista de mim mesma: transformarei o caos exterior na pureza interior do meu estado de espírito poético......
armei-me de um sorriso aberto um batom discreto nos lábios e desabrochei para o dia de hoje como uma or...... dessas que nascem ao pé dos muros e que mesmo contra todas as intempéries insistem em orescer.......
a poesia me faz sentir ser uma arquiteta da palavra desenhada..... ou, reescrevendo: a arquitetura me faz sentir ser uma poeta da palavra desenhada.....
nus amanhecemos antes de amanheSer..... e tudo em nós era luz.....
pedalar pela beirada do mar foi assim: eram tantos azuláceos que me confundi: não sabia mais quem era céu quem era mar..... uma branca bruma tentou delinear: aqui é o mar...... mas logo (pres)senti que poderia ser uma nuvem que despencou também confusa entre tantos azuláceos.....
eu catavento cato palavras sensações sentimentos ao vento que giram a roda da minha vida.......
me z de bonita..... se meu amado pensar em mim verá a beleza toda que tenho no coração à espera dele.....
entrei no mar mergulhei na minha própria profundeza..... ali, eu era toda natureza: árvore or peixe pássaro cor..... quase nem senti mais a minha dor......
Deus me faz mais artista do que humano..... talvez por isso tenha tantos desenganos.....
gosto de sentir o organismo vivo e dinâmico das pessoas ruas paisagens urbanas quando caminho pela cidade..... faça chuva faça sol sorvo essa urbe que me acolhe abriga também judia e tripudia..... onde vivo exerço meu ofício e até amo.....
minha alma canta canta todo dia..... canta a dor a alegria canta a cor o dissabor.... a minha alma canta porque cantar assim é o meu des(a)tino.....
quando a nitude da vida me alcançar desejo ter vivido sentido sonhado expressado todas as sensações emoções descabimentos sentimentos que permeiam meu ser..... e que mal cabem na innitude de mim mesma......
conheço todos os cachorros árvores postes pessoas pedras pelo caminho que leva do meu lar até a beirada do mar..... saúdo a todos todos todos reverberando positivismo entusiasmo..... minha alma criança sorri plena de esperançar......
Zandra Pandora, meu eu ao reverso, verso solto que se revela permeando as entrelinhas poéticas da minha vida, ditando poemetos livres e espontâneos ao meu coração......
Edição Artesanal de Autor 2021 XII, Recife
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sandra paro , arqt
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