Diálogo entre Juderias y Sinagogas | Gerona, Toledo, Córdoba, Tómar y Recife

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Diálogo entre Juderias y Sinagogas Gerona, Toledo, Córdoba, Tómar y Recife

Dibujos de un arquitecto

Mosaicos de una arquitecta

José Maria Plaza Escrivá

Sandra Paro


A exposição de desenhos realizados ''in situ'' por um viajante desenhador, o arquiteto espanhol José Maria Plaza Escrivá, reproduz um registro iconográfico de Juderias e Sinagogas de diversas cidades: Gerona,Toledo, Córdoba,Tomar e Recife, situados em ambos os lados do Atlântico e edificadas durante o milênio que se seguiu a invasão muçulmana de Sefarad, cujos entornos foram muito distintos: muçulmano e cristão na Península Ibérica e calvinista em Recife. Monumentos emblemáticos desse recorrido iconográfico foram representados através da arte milenar do mosaico pela Arqt. Sandra Paro. Aliados, desenhos e mosaicos, vem colaborar para dar a conhecer a memória histórica do povo sefardi. A mostra Diálogo entre Juderias e Sinagogas: Gerona,Toledo, Córdoba,Tomar e Recife é composta por 52 desenhos a bico de pena, realizados ‘’in situ’’, pelo Arqt. José Maria Plaza Escrivá, em formato A3 e três murais em mosaico, produzidos pela Arqt. Sandra Paro, com pastilhas de vidro em diversos tamanhos.


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a exposición de dibujos realizados in situ, por un dibujante viajero, el arquitecto español José María Plaza Escrivá, representa un registro iconográfico de las Juderías y Sinagogas de diversas ciudades: Gerona, Toledo, Córdoba, Tómar y Recife, situadas a ambos lados del Atlántico y edificadas durante el milenio que siguió a la invasión musulmana de Sefarad, en entornos muy distintos: musulmán y cristiano en la Península Ibérica y calvinista en Recife. Monumentos emblemáticos de ese recorrido iconográfico, han sido representados a través del arte milenario del mosaico por la arquitecta Sandra Paro. Juntos, dibujos y mosaicos, colaboran, para dar a conocer la memoria histórica del pueblo sefardí. La exposición, Diálogo entre Juderías y Sinagogas: Girona, Toledo, Córdoba, Tómar y Recife, está compuesta por 52 dibujos a plumilla, realizados in situ, por el arquitecto José María Plaza Escrivá, en formato A3 y tres murales en mosaico, producidos por la arquitecta Sandra Paro, con venecitas, en diversos tamaños.


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l denominado "call dels jueus", es un espacio único de la ciudad de Girona, situado próximo a la Catedral. Su origen se debe a la instalación de veinte y cinco familias procedentes de Condado de Besalú, alrededor del año 890. La proximidad de la Judería con la Catedral, constituyó una permanente fuente de conflictos entre judíos y cristianos a lo largo de toda la época medieval. En el siglo XII, la comunidad judía se trasladó a la parte inferior de la antigua ciudad. En 1160 ya habitaba en el "call", nombre que en catalán se denomina a los barrios judíos y que significaba "conjunto de calles estrechas". Estas calles estrechas y laberínticas, a partir de los conflictos entre cristianos y judíos, del Siglo XIV, se convirtieron en un autentico "espacio de reclusión". En este "call", los judíos poseían todos los lugares para su aprovisionamiento propio, incluso un Hospital para pobres y, por supuesto, la Sinagoga. A lo largo de los cinco siglos de su estancia en Gerona, se construyeron tres, sucesivamente,

O denominado ‘’bairro de judeus’’, é um espaço único na cidade de Gerona, situado próximo à Catedral. Sua origem se deve à instalação de vinte e cinco famílias procedentes do Condado de Besalú, ao redor do ano 890.

Arqt. José Maria Plaza Escrivá

A proximidade da Juderia com a Catedral, constituiu uma permanente fonte de conflitos entre judeus e cristãos ao longo de toda a época medieval. No século XII, a comunidade judia se transladou para a parte inferior da antiga cidade. Em 1160, já era habitado o bairro judeu (call), nome que em catalão se denomina os citados bairros e que significa ‘’conjunto de ruas estreitas’’. Essas ruas estreitas e labirínticas, se converteram em um autêntico ‘’espaço de reclusão’’ a partir dos conflitos entre cristãos e judeus do século XIV. Nessa call, os judeus possuiam todos os lugares para provisões próprias, incluindo um Hospital para pobres e, naturalmente, a Sinagoga. Ao longo dos cinco séculos de sua estada em Gerona, se construiram três sucessivamente, embora todos foram destruídas.

Baños árabes y la estrella de David


Torre Gironella

Centro

Carrer Sant Llorenç

Bonastruc ça Porta

Relectura en mosaico del Tapiz de la Creación de la Catedral de Gerona, del Siglo XIII, en donde aparecen dos figuras humanas identificadas con la palabra ‘’IUDEI’’. Técnica: venecitas sobre soporte en madera, 0,60 x 0,42 m

Carrer de la Força


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a bimilenaria ciudad, citada por el hstoriador romano Tito Livio, como Toletum, posee el conjunto histórico artístico más importante de España y las distintas civilizaciones y culturas, han ido dejando su impronta, creando una ciudad única e irrepetible.

A bimilenária cidade, citada pelo historiador romano Tito Lívio como Toletum, possui o conjunto histórico artístico mais importante da Espanha e distintas civilizações e culturas deixaram suas marcas, criando uma cidade única e original. Toledo foi já uma importante cidade romana, depois capital da Espanha visigótica e importante cidade muçulmana, conquistada no ano de 1085, pelo Rei Alfonso VI, sem luta e respeitando as diferentes crenças de seus moradores, foi um modelo de convivência para moçárabes, muçulmanos, judeus e cristãos durante três séculos, e, por esta razão, denominada sempre como a Cidade das três Culturas. Foi, sobretudo, capital de um império, com o Imperador Carlos V e continuou sendo Capital Eclesiástica do pais, praticamente desde a época visigoda dos Concílios, até nossos dias. Dentro do mundo da Arte, foi a pátria da Arte Mudéjar, criada ‘’pelos que ficaram’’, durante os primeiros séculos do segundo milênio de sua existência, uma arte única que juntou a arte muçulmana com a incipiente arte critã da época. Pelos seus Monumentos, que se encontram situados no entorno belíssimo da cidade, rodeada pelo Tajo e que fez Cervantes escrever em sua obra ‘’Os trabalhos de Persiles e Segismunda’’: Toledo: Penhascos pesarosos, Glória da Espanha e luz de suas cidades, a fizeram justa merecedora de ser nomeada Patrimônio Cultural da Humanidade pela UNESCO.

Toledo fué ya una importante ciudad romana, después capital de la España visigótica e importante ciudad musulmana, conquistada en el año 1085 por el Rey Alfonso VI, sin lucha y respetando las diferentes creencias de sus moradores, fué un modelo de convivencia para mozárabes, musulmanes, judíos y cristianos, durante tres siglos y, por esta razón, denominada siempre como la Ciudad de las tres Culturas. Fué sobre todo Capital de un Imperio, con el Emperador Carlos V y ha continuado siendo Capital Eclesiástica del país, prácticamente desde la época visigoda de los Concilios, hasta nuestros días. Dentro del mundo del Arte, fué la cuna del Arte Mudéjar, creado "por los que se quedaron", durante los primeros siglos del segundo Milenio de su existencia, un arte único, que fundió, al arte musulmán con el incipiente arte cristiano de la época. Por sus monumentos, que se encuentran situados en su entorno bellísimo, rodeada por el Tajo, que hizo escribir a Cervantes en su obra, Los trabajos de Persiles y Segismunda: Toledo: Peñascosa pesadumbre, Gloria de España y luz de sus ciudades, le han hecho justa merecedora de ser nombrada Patrimonio Cultural de la Humanidad por la UNESCO.


Sinagoga Santa Maria la Blanca

Panel en mosaico, Santa Maria la Blanca, cuyo original se encuentra expuesto en el Museo JudĂ­o de Buenos Aires. TĂŠcnica: venecitas sobre soporte en madera 1,10 x 0,75m

Sinagoga de Sofer

Calle de San Juan de Dios


Sinagoga del Transito

Puerta del Cambr贸n Castillo nuevo de los Jud铆os

Puente de San Martin


Torre Daican Baños del Angel

Calle del Angel

Sótano de la

Plaza de la Cruz Alamillo del Tránsito

Casa de Samuel Leví


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A presença sefardita em Córdoba é tão antiga como a cidade, onde se estabeleceram durante a dominação romana. A partir de 711, durante a dominação muçulmana, apesar de variada segundo as distintas épocas, sempre contaram com grande apoio econômico e social, que melhorou em todo caso, a situação que atravessaram durante a dominação visigoda, convertidos ao cristianismo com Recaredo em 589. Os judeus eram homens de cultura e seus membros sempre estiveram relacionados com as artes e os ofícios.Viviam em uma zona do centro urbano, a Juderia, que lhes reservava a Coroa e, em alguns casos, como em Córdoba, a comunidade se organizava ao redor de uma Sinagoga. A idade de Ouro do Judaísmo na cidade, ocorreu nos séculos seguintes à invasão muçulmana, mas no começo do século XI, e devido às guerras civis que surgiram entre essa coletividade, se produziu a invasão e saque da Juderia e, inclusive, no século XII, foram obrigados a abraças essa religião ou emigrar e muitos se foram a Zaragoza. Depois da conquista da cidade por Fernando III, o Santo, em 1236, os judeus gozaram de uma época de tolerância e, inclusive anos depois, lhes foi autorizada a construção da Sinagoga atual, que ainda se conserva. Em 1391, a Juderia volta a ser assaltada, ao ser atribuida a peste que assolava a Europa aos Judeus. A partir de então e ao longo do século XV, sofrem periodicamente novas revoltas, que finalizam definitivamente com o Decreto de sua expulsão em 1492. Chega-se à Juderia de Córdoba pela Porta de Almodovar e, do ponto de vista urbanístico, tem um traçado islâmico, sendo seu eixo vertebral, a atual Calle de los Judíos.

a presencia sefardita en Córdoba es tan antigua como la ciudad, se establecieron en ella durante la dominación romana. A partir de 711, durante la dominación musulmana, aunque variable según las distintas épocas, siempre contaron con gran apoyo económico y social, que mejoró en todo caso, la situación que atravesaron durante la dominación visigoda, convertidos al cristianismo con Recaredo en 589. Los judíos eran hombres de cultura, y sus miembros siempre estuvieron relacionados por las artes y los oficios. Vivían en una zona del casco urbano que les reservaba la Corona, la Judería, y en algunos casos, como en Córdoba la comunidad se organizaba alrededor de una Sinagoga. La edad de Oro del judaismo, en la ciudad ocurrió, en los siglos siguientes a la invasión musulmana, pero a comienzo del siglo XI, y debido a las guerras civiles, que surgieron entre esta colectividad, se produjo la invasión y saqueo de la Judería, e incluso en el siglo XII, se les obligó a abrazar esta religión o emigrar, y muchos lo hicieron a Zaragoza. Después de la conquista de la ciudad por Fernando III, el Santo, en 1236, los judíos gozaron de una época de tolerancia, e incluso años después, les fué autorizada la construcción de la Sinagoga actual, que todavía se conserva. En 1391, se vuelve a producir el asalto a la Judería, al serle atribuidos a los Judíos la epidemia de peste que asolaba Europa. A partir de entonces y a lo largo del siglo XV, sufrieran periodicamente nuevas revueltas, que finalizan definitivamente con el Decreto de su expulsión en 1492. A la Judería de Córdoba se accede por la Puerta de Almodovar, y desde el punto de vista urbanístico tiene un trazado islámico, siendo su eje vertebral, la denominada actualmente, calle de los Judíos.


Puerta de Almod贸var O bal -al yahud

Sinagoga de C贸rdoba

La Plazuela de Tiberiades

El Zoco


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a ciudad de Tómar, surgió dentro de las murallas del Convento del Cristo, construido en el Siglo XIII, edificado por los Caballeros Templarios.

Los judíos llegaron a esta joven ciudad durante el Siglo XIV, estableciendo su Judería, por lo que la misma, jamás tuvo relación alguna con la cultura y población musulmana, como otras existentes en la Península Ibérica, unicamente su relación fué con los cristianos portugueses, que a diferencia de los cristianos castellanos, se mostraron más tolerantes.

A cidade de Tomar surgiu dentro das muralhas do Convento de Cristo, construído no século XIII, edificado pelos Cavaleiros Templários. Os judeus chegaram a essa jovem cidade durante o século XIV, estabelecendo sua Juderia, motivo pelo qual a mesma jamais teve relação alguma com a cultura e povoação muçulmana, como outras existentes na Península Ibérica, sua relação foi unicamente com os cristãos portugueses, o que à diferença dos cristãos castelhanos, se mostraram mais tolerantes. Para isso contribuiu seu decisivo apoio econômico às empresas de navegação, que gestando-se em Tomar, materializaram-se em Lisboa.Tal foi o espírito de convivência existente, que lhes foi autorizada a construção de sua Sinagoga em meio do século XIV, e esta se manteve aberta até o decreto de Expulsão de 1496. Não obstante, a Juderia de Tomar gozou de todo seu esplendor de 1492 a 1550, pois nesses anos, gozou dos benefícios de uma intensa imigração a partir das Juderias da Espanha, que apesar de seus moradores fossem obrigados a converter-se em Cristãos Novos, em 1496, e ao não existir a Inquisição em Portugal, puderam desenvolver suas atividades amplamente para o comércio, com os territórios recém descobertos pela Coroa na África e nas Índias. E, quanto à Juderia, diremos que é um raro exemplo de tempo judeu medieval, constuido em pleno auge do estilo Gótico, que sem dúvida exerceu sua influência na concepção do mesmo.

Contribuyó a ello, su decidido apoyo económico a las empresas de navegación, que gestándose en Tómar, se materializaban en Lisboa. Tal fué el espíritu de convivencia existente, que les fué autorizada la construcción de su Sinagoga a mediados del Siglo XIV, y ésta se mantuvo abierta hasta el decreto de Expulsión de 1496. No obstante la Judería de Tómar, gozó en todo su esplendor, desde 1492 a 1550, pues en esos años, gozó de los beneficios de una intensa inmigración desde las Juderías de España, que aunque sus moradores fueron obligados a convertirse en Cristianos Nuevos, en 1496, y al no existir Inquisición en Portugal, pudieron desarrollar sus actitudes para el comercio ampliamente, con los territorios recién descubiertos por la Corona, en África y las Indias. En cuanto a la Judería, diremos que es un raro ejemplo de templo judío medieval, construido en pleno auge del estilo Gótico, que indudablemente ejerció su influencia, en la concepción del mismo.


Castillo de T贸mar

Sinagoga de T贸mar

Sinagoga de T贸mar


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Tudo começou com a diáspora da “Espanha das três culturas” onde conviviam muçulmanos cristãos e judeus desde o século XIII alternando épocas de maior ou menor intransigência político-religiosa. A partir do século XVI, cristãos-novos, conversos, cripto judeus e judeus chegavam ao Brasil com os colonos portugueses, ficando na história como os primeiros povoadores da América Portuguesa. Por volta de 1630, durante a ocupação holandesa vieram os “judeus portugueses de Amsterdã” espalhando-se pelo nordeste brasileiro, dedicando-se sobretudo aos negócios do açúcar. Ao vislumbrarem as vantagens econômicas e estabilidade de vida religiosa, os “judeus portugueses de Amsterdã” estimularam os cristãosnovos de vários pontos do Brasil a estabelecerem as bases da Congregação Kahal Kadosh Zur Israel – Sagrada Comunidade Rochedo de Israel (1637) no Recife e, pouco tempo depois a Congregação Maguen Abraham, na vizinha Maurícia, localizada na ilha de Antônio Vaz. Por volta de 1641 foi concluída a construção e em 1642 chegam ao Recife o Rabino Isaac Aboab da Fonseca vindo da Holanda, juntamente com o professor Moisés Raphael de Aguillar. Na prospecção arqueológica destacou-se o poço original da época, que alimentava a mikvah (piscina destinada ao ritual judaico do banho de purificação) confirmando desta forma que as atuais casas situadas à Rua do Bom Jesus (antiga Rua dos Judeus) são aquelas que foram construídas no terreno onde antes existira o prédio anteriormente descrito. Assim, a Sinagoga Kahal Zur Israel, a Primeira Sinagoga das Américas ressurge no cenário histórico de Pernambuco a partir de 2000, como novo lugar de memória histórica. Permanência, ruptura, continuidade? As fronteiras do tempo desfazem seus limites em favor de um retorno à história das paisagens e personagens que outrora circulavam pelo mundo do açúcar nos engenhos e pelas áreas do atual Recife antigo, Olinda e Camaragibe, através da Rota Judaica em Pernambuco ora apresentada.

odo empezó por la diáspora de España de las tres culturas, donde convivían musulmanes, cristianos y judíos desde el siglo XIII alternando entre épocas de mayor o menor intransigencia político-religiosa. A partir del siglo XVI, cristianos nuevos, conversos, criptojudíos y judíos llegaron a Brasil con los colonos portugueses y entraron a la historia como los primeros pobladores de la América Portuguesa. Alrededor de 1630, durante la ocupación holandesa, vinieron los judíos portugueses de Ámsterdam, quienes se distribuyeron por el noreste brasileño y se dedicaron, sobre todo, al negocio del azúcar. Al ver las ventajas económicas y la estabilidad de la vida religiosa, los judíos portugueses de Ámsterdam incentivaron a los cristianos nuevos de varias partes de Brasil a fundar la Congregación Kahal Kadosh Zur Israel – Sagrada Comunidad Roca de Israel (1637) en Recife y, poco tiempo después, la Congregación Maguen Abraham, en la ciudad vecina de Maurícia, ubicada en la isla de Antônio Vaz. Alrededor de 1641, terminó la construcción y, en 1642, llegan a Recife de Holanda el rabino Isaac Aboab da Fonseca y el profesor Moisés Raphael de Aguillar. En la prospección arqueológica, se reveló el pozo original de la época, que alimentaba el mikveh (piscina destinada al ritual judío del baño de purificación), lo que confirma que las actuales casas de Rua do Bom Jesus (antigua Rua dos Judeus) son las que se construyeron en el terreno donde antes había existido el susodicho edificio. De este modo, la Sinagoga Kahal Zur Israel, la Primera Sinagoga de las Américas resurge en el escenario histórico de Pernambuco a partir del año 2000 como nuevo lugar de memoria histórica. ¿Permanencia, ruptura, continuidad? Las fronteras del tiempo deshacen sus límites en favor del regreso a la historia de los paisajes y personajes que solían circular por el mundo del azúcar en las fincas y las áreas del actual Recife antiguo, Olinda y Camaragibe, a través de la Ruta Judía en Pernambuco. Dra. Tânia Neumann Kaufman Coordenação Científica do Arquivo Histórico Judaico de Pernambuco / Recife


Sinagoga Kahal Kadosh Zur Israel

Panel en mosaico, Sinagoga Kahal Zur Israel, cuyo original se encuentra expuesto en el Museo Sinagoga Kahal Zur Israel, en Recife. TĂŠcnica: venecitas sobre soporte en madera, 1,10 x 0,75 m

Casa Duarte Saraiva


Ponte Maurício de Nassau

Rua de Bom Jesus

Micvê Casa Branca Dias

Casa de Olinda

Casa de Guardias de los judios


Tierra de las Sinagogas

Ingenio Camaragibe

Molienda

Isla do Cheira-Dinheiro (Huele Dinero)


El Primer Asentamiento A chegada dos primeiros judeus sefarditas de origem portuguesa a Pernambuco, ocorreu na primeira metade do século XVII. Para escapar da Inquisição, fugiram até os Países Baixos, especialmente a Holanda, onde havia tolerância religiosa. Muitos chegaram a Recife com os conquistadores holandeses, acompanhando ao Conde Maurício de Nassau. Desse modo, pode-se afirmar que a presença de um assentamento judaico em Pernambuco (quando era de domínio holandês) constituiu a primeira Comunidade Judaica das Américas. Os cálculos variam – segundo diversos autores – de entre 344 e 1450 no total de judeus em Pernambuco nos últimos anos do domínio holandês. A vida comunitária judaica em Recife prosperou por um período, enquanto controlavam os holandeses (1630 / 1654). Essa etapa, embora breve no tempo, deixou sua marca na história do judaísmo americano pelo florescimento espiritual, cultural, religioso e econômico, que nesses vinte e quatro anos se realizou. É importante ressaltar que em Pernambuco (cuja capital era Recife) se estabeleceu tanto a população judaica como a de Amsterdam , com o fato de que os judeus de Recife tiveram os mesmos direitos civis aos outros grupos que habitavam a cidade, condição que, naqueles tempos , não haviam conseguido nem sequer na própria Holanda. Mas, a situação de Recife mudou - e não somente para os judeus – quando Portugal se separou da Espanha em 1640. É assim que começa Portugal independente a querer recuperar Recife. Em 1654, os holandeses são vencidos e expulsos e os judeus são obrigados a abandonar o país em um prazo de três meses. Dessa maneira, se produziu uma nova diáspora judaica. Os destinos foram distintos: cerca de 150 famílias, a bordo de 16 navios, embarcaram de retorno a Holanda ou emigraram rumo às possessões holandesas , como no Caribe e nas Antilhas. Num desses navios, o ''Valk'' , embarcaram 23 pessoas, que devido a uma tempestade, foram feitas prisioneiras por piratas da Jamaica. Logo após terem sido liberados pela tripulação de um barco francês , seis meses depois de haver deixado Recife, essas famílias judaicas desembarcaram em Nova Amsterdan, ''NovaYork''. Ali nasceu a Congregação Shearit Israel , a qual foi a primeira comunidade judaica da América do Norte.

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a llegada de los primeros judíos sefaradíes de origen portugués a Pernambuco ocurrió en la primera mitad del siglo XVII. Para escapar de la Inquisición huyeron hacia los Países Bajos, especialmente a Holanda, donde había tolerancia religiosa. Muchos llegaron a Recife con los conquistadores holandeses, acompañando al conde Mauricio de Nassau. De este modo su puede afirmar que la presencia de un assentamiento judío en Pernambuco (cuando era dominio holandés) constituyó la primera Comunidad Judía de América. Los cálculos varían -según los diversos autores- de 344 y 1450 el total de judíos en Pernambuco en los últimos años del asentamiento holandés. La vida comunitaria judía en Recife prosperó en tanto alli la hegemonizaban los holandeses (1630/1654). Esta etapa, si bien breve en el tiempo, dejó su impronta en la historia del judaísmo americano por el florecimiento espiritual, cultural, religioso y económico que en esos veinticuatro años se llevó a cabo. Es importante señalar que en Pernambuco (cuya capital era Recife), se asentó tanta población judía como la que existía en Amsterdam; con el agregado que los judíos en Recife tuvieron idénticos derechos ciudadanos a los otros grupos que poblaban la ciudad, cosa que por aquellos tiempos no habían logrado siquiera en la propia Holanda. Pero la situación de Recife cambió -y no sólo para los judíos- cuando Portugal se independizó de España en el 1640. Es así que comienza Portugal independiente a querer recuperar Recife. En 1654, los holandeses son vencidos y con su expulsión, los judíos de Pernambuco son conminados a abandonar el país en un plazo de tres meses. De esta manera, se produjo la nueva diáspora judía. Los destinos fueron distintos: cerca de 150 familias a bordo de 16 navíos se embarcaron de retorno a Holanda o emigraron rumbo a posesiones holandesas en el Caribe y las Antillas. En uno de eses navíos, el ‘’Valk’’, se embarcaron 23 personas que tras una tempestad fueron tomadas prisioneras por piratas de Jamaica. Lueto de haber sito liberadas por la tripulación de un barco francés, seis meses después de haber dejado Recife esas familias judías desembarcaron en Nueva Ámsterdam, ‘’Nueva York’’. Allí nació la Congregación Shearit Israel, que fue la primera comunidad judía de Norteamérica.

Dr. Mario Eduardo Cohen Presidente CIDIC SeF / Buenos Aires



Rembrandt y la Piedra Gloriosa: la representación prohibida de Dios

A representação da figura humana é um feito excepcional no marco da cultura judaica. São poucos os exemplos que podemos encontrar na Antiguidade tardia, como os afrescos da sinagoga do século III de nossa era em Dura-Europos (Síria), ou procedentes da Idade Média (iluminuras em manuscritos hebreos do sul da França que contém figuras alegóricas do texto bíblico). No século XVII, no entanto, a pedido do célebre rabino Menasseh ben Israel, Rembrandt ilustrou com quatro águafortes (verdadeiras obras mestras dessa técnica) o livro Pedra Gloriosa ou da Estátua de Nebuchadnesar, escrito em castelhano e publicado por Hachem Menasseh en Amsterdam no ano 5415 (1655). A explicação dessa anomalia poderia buscar-se na familiaridade recíproca entre a cultura judaíca dos sefarditas de Amesterdam e a cultura figurativa cristã-reformada de Rembrandt. Um fator a ter em conta é a própria excepcionalidade do cultivo de uma iconografia cristã nova por parte desse pintor, em uma sociedade calvinista reticente às representações da vida de Cristo ou de outros temas da história sagrada. De modo que se haveria dado ali o caso de duas excentricidades reunidas: 1) a de um artista na contra mão dos costumes de seu pais e seu tempo, 2) a de um rabino audaz, que não temeu investigar no tema da espera de um apocalipse iminente (algo pecaminoso a partir da perspectiva do judaismo estrito).

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a representación de la figura humana es un hecho excepcional en el marco de la cultura judía.

Son pocos los ejemplos que podemos encontrar en la Antigüedad tardía, como los frescos de la sinagoga del siglo III de nuestra era en Dura-Europos (Siria), o procedentes del Medioevo (iluminaciones en manuscritos hebreos del sur de Francia que contienen figuraciones alegóricas del texto bíblico). En el siglo XVII, sin embargo, a pedido del insigne rabino Menasseh ben Israel, Rembrandt ilustró con cuatro aguafuertes (verdaderas obras maestras de esa técnica) el libro Piedra Gloriosa o De la Estatua de Nebuchadnesar, escrito en castellano y publicado por el Hachem Menasseh en Amsterdam en el año 5415 (1655). La explicación de esta anomalía podría buscarse en la familiaridad recíproca entre la cultura judía de los sefardíes de Ámsterdam y la cultura figurativa cristiano-reformada de Rembrandt. Un factor a tener en cuenta es la propia excepcionalidad del cultivo de una iconografía cristiana nueva por parte de ese pintor, en una sociedad calvinista reticente a las representaciones de la vida de Cristo o de otros temas de la historia sagrada. De modo que se habría dado allí el caso de dos excentricidades reunidas: 1) la de un artista a contrapelo de las costumbres de su país y su tiempo, 2) la de un rabino audaz, quien no temió ahondar en el tema de la espera de un apocalipsis inminente (algo pecaminoso desde la perspectiva del judaísmo estricto). Dr. José Emilio Burucúa Doctor en Filosofia y Letras / Buenos Aires

Presentado en el VI Simposio organizado por CIDICSEF los días 15 -16 de agosto de 2015



Sandra Paro

José María Plaza Escrivá És arquitecto por la Escuela Técnica Superior de Arquitectura de Madrid, donde inicialmente fue profesor . Proyectó edifícios de gran porte, ejerció el cargo de arquitecto en el Ministerio de Economia y Hacieda y también Vice Presidente de la Confederación Europea de Sindicatos Independientes (CESI). A través de FACI ha realizado proyectos artísticos y culturales con el apoyo institucional de diversos organismos gubernamentales y privados, de carácter educativo, por canales reales y virtuales promoviendo el intercambio de conocimientos sobre arte y cultura entre la Península Ibérica y América.

A través de la iconografía, un lenguaje artístico universal, la Fundação Artístico Cultural Iberoamericana, desarrolla proyectos utilizando registros iconográficos, realizados por el arquitecto español, José María Plaza Escrivá, que son fuente de estímulo para diversas manifestaciones artísticas, como mosaicos, ejecutados por la arquitecta brasileña Sandra Paro, además de publicaciones, música, danza, audio visuales, literatura , entre otros. Así esta rica colaboración hispano brasileña, viene imprimiendo un carácter educativo, a sus proyectos artístico culturales, de manera creativa e innovadora.

Arquitecta por formación y artista por vocación, desarolla proyectos artísticos y culturales por medio de la creación de mosaicos en murales de gran tamaño, realiza exposiciones y publicaciones reales o virtuales, en los mas diversos soportes e incluso ejecuta la labor de curadoria de todas estas actividades.


Arquitecto José Maria Plaza Escrivá Dibujos ‘’in situ‘’ | Textos

Arquitecta Sandra Paro Mosaicos | Proyecto visual y arte gráfica | Traducción

Textos sobre Recife: Dra. Tânia Neumann Kaufman Coordinación Científica del Archivo Histórico Judaíco de Pernambuco / Recife

Dr. Mario Eduardo Cohen Presidente CIDIC SeF / Buenos Aires

Texto sobre Rembrandt presentado en el VI Simposio organizado por CIDIC SeF los días 15 -16 de agosto de 2015: Dr. José Emilio Burucúa Doctor en Filosofia y Letras / Buenos Aires

Especial agradecimiento: David Albagli Gorodicht Federación Sefardi Latinoamericana Director de Relaciones Ibéricas y Proyectos Especiales

Direitos de edição: Fundação Artístico Cultural Iberoamericana Proyectos Artístico Culturales Personalizados: se aceptan pedidos de particulares e instituciones Grande Templo Israelita do Rio de Janeiro facirecife@gmail.com Fundação Artístico Cultural Iberoamericana @facirecife Fundação Artístico Cultural Iberoamericana +55 81 99963.4030 / 3467.1249 Comisaria: Arqt. Sandra Paro


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