imAGES – A Idade Somos Todos Nós

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SIforAGE -Social Innovation for Active and Healthy Ageing Santa Casa da Misericórdia de Lisboa

imAGES:

A IDADE SOMOS

TODOS NÓS Programa de intervenção de promoção de imagens positivas de envelhecimento em crianças e adolescentes


FICHA TÉCNICA ImAGES – Programa de intervenção de promoção de imagens positivas de envelhecimento em crianças e adolescentes Autoria ISTCE-IUL: Sibila Marques, Melanie Vauclair, Ricardo Rodrigues e Joana Mendonça Autoria SCML: Filomena Gerardo e Filipa Cunha Colaboração: Conceição Sena e Eugénia Leitão Edição: Centro Editorial SCML Design da capa: Catarina França Design gráfico e paginação: Leya 2015@Santa Casa da Misericórdia de Lisboa ISBN: 978-989-8712-12-7 Nota de citação do E-book Marques, S., Vauclair, C.M., Rodrigues, R., Mendonça, J., Gerardo, F., Cunha, F., Sena, C & Leitão, E. (2014). imAGES: intervention program to prevent ageism in children. Lisboa: Santa Casa da Misericórdia de Lisboa & Leya

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ÍNDICE

1. Apresentação .............................................................. 2. A importância do programa imAGES: combate ao idadismo em crianças e adolescentes ....................... 3. Destinatários deste manual ....................................... 4. Organização do manual ............................................. 5. Contextualização teórica ........................................... 6. Estudo de avaliação de necessidades ...................... 6.1. Descrição da amostra ......................................... 6.2. Resultados do estudo de avaliação de necessidades 7. O programa imAGES: modelo e objetivos principais 7.1. Contacto intergrupal positivo ............................ 7.2. Conhecimento sobre o “outro” grupo e criação de laços emocionais .................................................... 7.3. Tomada de perspetiva ........................................ 7.4. Exposição a imagens contrárias ao estereótipo e representação mais variada de estereótipos ................ 7.5. Implementação de intenções ............................ 8. O Programa: descrição detalhada ............................ 8.1. Descrição da amostra ......................................... 8.2. Descrição geral do programa ............................ 8.2.1. Grupo de intervenção ................................. 8.2.2. Grupo de controlo .......................................

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8.3. Descrição detalhada ............................................ 8.3.1. Grupo de intervenção .................................. 8.3.1.1. Sessão de aprendizagem ...................... 8.3.1.2. Sessão de aprendizagem ...................... 8.3.1.3. Sessão de contacto ............................... 8.3.2. Grupo de controlo ................................... 8.3.2.1. Sessão de aprendizagem .......................... 8.3.2.2. Sessão de aprendizagem .......................... 8.3.2.3. Sessão de contacto ................................... 9. Avaliação da intervenção ....................................... 9.1. Instrumentos de avaliação ................................... 9.2. Resultados ........................................................... 10. Conclusões e recomendações .............................. 11. Referências ........................................................... ANEXOS .....................................................................

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“Intergeracionalidade é o conceito que adotámos como inspiração e regra de trabalho. Desse modo, entre outros propósitos, pretendemos afastar os guetos geracionais e mudar mesmo o paradigma do envelhecimento”. Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, Dr. Pedro Santana Lopes

“Este trabalho é um excelente exemplo das virtudes da investigação realizada em contexto de parceria entre universidades e organizações que atuam conjuntamente, como a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, a quem estou grato pela colaboração de longa duração com o ISCTE-IUL, em inúmeros projetos” . Reitor do ISCTE, Professor Luís Reto

“Este livro é parte integrante de um processo de aprendizagem mútua entre investigadores, jovens e seniores, com o objetivo fundamental de evitar o preconceito sobre a idade. Foi desenvolvido no âmbito do projeto SIforAGE, sob uma abordagem internacional, através de uma estreita colaboração entre duas instituições (ISCTE e SCML).Espero que os nossos jovens assumam uma nova visão de capacitação das pessoas mais velhas, reconhecendo-as como determinantes para a nossa sociedade.” Coordenadora Cientifica do Project SiforAGE, Professor Elena Urdaneta

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1. Apresentação O trabalho apresentado neste manual foi desenvolvido no âmbito do projeto SIforAGE – Social Innovation for Active and Healthy Ageing, financiado através da medida EU FP7. O projeto SIforAGE pretende reforçar a cooperação entre parceiros, no âmbito de atuação das questões relacionadas com o envelhecimento ativo e saudável. Tem como objetivo principal reunir cientistas, utilizadores finais, sociedade civil, administrações públicas e empresas privadas, contribuindo para o aumento da competitividade, ao nível da União Europeia, no que diz respeito à promoção de investigação e à criação de novos produtos, para uma vida mais longa e mais saudável. A primeira fase deste trabalho envolveu a criação e teste do programa intergeracional em Lisboa, Portugal. O trabalho foi desenvolvido, em estreita colaboração, por dois parceiros do projeto SIforAGE, designadamente, o Centro de Investigação e Intervenção Social do ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa (ISCTE-IUL) e a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML), podendo consultar-se, em baixo, uma breve descrição do perfil dos membros desta equipa. O objetivo final prende-se com a promoção desta experiência junto de outros parceiros do projeto, para que venham a aplicar o programa nos seus contextos nacionais, permitindo assim a disseminação deste programa em diversos países europeus, bem como no Brasil.

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Gostaríamos de agradecer a todo o staff, especialmente aos utentes e técnicos da SCML e à escola Vergílio Ferreira, os quais desempenharam um papel fundamental na realização do presente programa intergeracional. Gostaríamos de agradecer, entre outras pessoas, a Dirk Jarré (EURAG), Elena del Barrio (INGEMA), Ruta Malaskeviciene (Senior Initiative Centre) e Xavier Allirot (Basque Culinary Centre), pelas leituras e comentários realizados sobre a versão preliminar deste estudo. Gostaríamos também de agradecer ao Gonçalo Plaza pela colaboração na tradução de partes deste manual para a língua portuguesa.

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AUTORES: ISCTE-IUL

Sibila Marques Sibila Marques obteve o seu doutoramento em 2009, no ISCTE-IUL. Trabalha, como professora convidada, no ISCTE, desde 2005. É membro do grupo European Research Group on Attitudes to Age (EURAGE), trabalhando na investigação das atitudes face à idade, na Europa. Participou em diversos projetos relacionados com o envelhecimento, entre os quais destaca “Age, ageism and misconceptions” (European Social Survey) e “Aging of people with mental disabilities”. Publicou, desde 2005, uma série de artigos relacionados com o envelhecimento, em jornais científicos de renome. É autora do ensaio “Discriminação da Terceira Idade” (publicado pela Fundação Francisco Manuel dos Santos). Participou nos projetos de iniciativa EQUAL “FEFORMEMPREGO” e “RUMO À QUALIDADE”, tendo contribuído, em 2011, para a elaboração do mapa de desenvolvimento do projeto FUTURAGE. Assume, desde 2013, a coordenação científica, no ISCTE-IUL, do projeto europeu FP7 SIforAGE.

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Christin-Melanie Vauclair Christin-Melanie Vauclair obteve o grau de mestre em Psicologia na Universidade de Regensburg (Alemanha) e completou o doutoramento em Psicologia Transcultural no Centre for Applied Cross-cultural Research, na Universidade Victoria, Wellington, Nova Zelândia. Foi aluna de pós-doutoramento na Universidade de Kent (Inglaterra) e é, atualmente, membro-investigador Marie Curie no Centro CIS-IUL, em Portugal, onde estuda o idadismo em diferentes sociedades do mundo. O seu trabalho constitui um importante contributo para a comunidade científica, através de publicações nas áreas da psicologia e da gerontologia, bem como para o estabelecimento de políticas sociais, através da produção de diversos relatórios e recomendações, quer para instituições governamentais, quer para organizações não-governamentais. É membro do grupo European Research Group on Attitudes to Age (EURAGE), bem como da equipa ISCTE-IUL envolvida no projeto SIforAGE.


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Ricardo Borges Rodrigues Ricardo Borges Rodrigues, doutorado em Psicologia Social e Organizacional, é professor e diretor do Mestrado em Psicologia das Relações Interculturais, no ISCTE-IUL. É investigador no centro CIS-IUL, onde tem desenvolvido trabalho na redução do preconceito e discriminação infantil em termos de idade, raça e pobreza, com diversos artigos e capítulos de livros publicados, nacional e internacionalmente. Nos últimos anos tem trabalhado como consultor em mudança organizacional, para escolas da rede de ensino público com prevalência significativa de estudantes em risco de exclusão académica e social.


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Joana maria mendonça Joana Maria Mendonça é detentora de Mestrado em Psicologia Social e das Organizações, no ISCTE-IUL. Tem experiência profissional em recursos humanos, em especial nas áreas de recrutamento e seleção e formação. A sua experiência como formadora foi especialmente relevante no desenvolvimento das atividades descritas neste manual. É membro do projeto SIforAGE, tendo desenvolvido relatórios sobre programas e políticas de envelhecimento, tanto a nível nacional como em outros países europeus. Está atualmente a preparar o seu projeto de doutoramento na área do envelhecimento.


AUTHORS: SCML

Filomena Gerardo Filomena Gerardo é doutorada em Sociologia pela Universidade de PARIS 5 – René Descartes – Sorbonne e pelo ISCTE-IUL. Mestre em Culturas e Comportamentos Sociais pela Universidade de PARIS 5 – Sorbonne. É assessora do Departamento de Ação Social e Saúde da SCML. Desenvolve estudos e participa em projetos internacionais. É coordenadora científica, pela Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, no do projeto internacional SIforAGE – programa quadro FP7. É membro da comissão científica do projeto UAW (United at Work) e membro do Conselho de Administração da Rede Internacional REIACTIS (Rede de Investigação Internacional sobre a Idade e a Cidadania) desde 2012. É investigadora do DinamiaCET ISCTE-IUL.

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Filipa Cunha Filipa Cunha é mestre em Psicologia Social e das Organizações, pelo ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa. Tem colaborado em projetos de responsabilidade social focados na exclusão social, envelhecimento e educação. Para além disso, realizou investigação na área do idadismo e ganhou o prémio para melhor tese em responsabilidade e economia social, pelo ISCTE-IUL e pela Segurança Social, em 2012. Fez também parte da equipa da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa no projeto internacional SIforAGE. Atualmente é um dos membros fundadores e presidente da Inspiring Future, uma Associação dedicada a projetos educacionais e de orientação vocacional, oferecendo formação em competências pessoais e profissionais em escolas secundárias.


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Conceição Sena (colaborator) Conceição Sena é licenciada em Educação de Infância pela Escola Superior de Educação de Lisboa. É educadora de infância da Direção do Desenvolvimento e Intervenção de Proximidade da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa. Detém experiência profissional diversificada na área, ao longo de um percurso profissional de 34 anos. Desenvolve atualmente a sua atividade como Técnica de Educação na Unidade de Desenvolvimento e Intervenção de Proximidade (UDIP LUZ), dando Assessoria à Direção e Apoio Técnico aos Estabelecimentos de Infância e Juventude.


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Eugénia Leitão (colaborator) Eugénia Leitão é licenciada em Educação de Infância pela Escola Superior de Educação Maria Ulrich. Especializou-se em Educação Especial – CESE – Escola Superior de Educação Jean Piaget. Desempenhou funções na Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, como educadora de infância na ação directa, entre 1981 e 1992. Nesta altura passa a assumir funções de Técnica de Educação – Apoio à Direcção de Ação Social Local, Equipamentos de administração directa e IPSS. Tem participado em projectos relacionados com o estudo de contextos educativos, promoção de aprendizagens em grupos diferenciados, desenvolvimento infantil, prevenção precoce, entre outros. Tem especial interesse no debate das questões educativas e dinâmicas de desenvolvimento territorial. Membro da Associação de Profissionais de Educação de Infância, tendo integrado a Direção durante 4 anos.


2. A importância do programa imAGES: combate ao idadismo em crianças e adolescentes

A maior parte das pessoas conhece os filmes da Disney Pixar. Quase todos viram ou ouviram falar dos filmes Toy Story e Nemo. É de realçar que, desde o lançamento do filme Toy Story¸ foram já vendidos artigos de merchandising, relacionados com o filme, que representam mais de 25 milhões de dólares. A verdade é que estes filmes apresentam sempre um enorme potencial de receitas de bilheteira. Contudo, um dos últimos filmes dos estúdios Disney Pixar esteve envolvido em grande polémica, tendo havido diversos investidores que questionaram o potencial de sucesso do filme e do merchandising à volta do mesmo. Com lançamento previsto para 2009, o filme Up foi o primeiro filme a apresentar, como herói, uma pessoa idosa. O filme Up conta a história de um viúvo, de 78 anos de idade, que partilha uma aventura com uma criança, na América do Sul. O filme recebeu críticas muito positivas, bem como alguns prémios internacionais (ex.: Cannes), o que demonstrou o mérito do filme. No entanto, esta visão não foi partilhada, inicialmente, pelos analistas financeiros, o que levou, inclusive, a uma quebra do valor das ações da Disney Pixar, durante um determinado período. O problema estava relacionado com os fabricantes de brinquedos que assumiram que não haveria mercado para os produtos (bonecos e outros) associados a este filme, uma vez que as

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crianças não quereriam brincar com um boneco que representasse um cidadão sénior de 78 anos de idade. Quando o filme foi lançado comprovou-se que todos estes medos eram infundados. O filme foi um sucesso de bilheteira e obteve proveitos de merchandising bastante consideráveis. Tendo em consideração esta controvérsia, o principal jornal americano, o New York Times, questionou os seus leitores: Qual a razão que está por trás destes comportamentos em relação ao filme Up? Seria um problema de idadismo, apenas porque o herói do filme tinha 78 anos? Podemos considerar, em linhas gerais, que o idadismo traduz as atitudes negativas face às pessoas, devido à sua idade. Contrariamente ao que acontece com outros tipos de atitudes negativas face a certos grupos (ex.: racismo e sexismo), o idadismo tem a particularidade de ser um tipo de crença ainda com um grande nível de aceitação em várias esferas da vida quotidiana, havendo fortes evidências de que as pessoas idosas são, frequentemente, alvo de práticas de discriminação. As reações ao filme Up mostram o tipo de pensamento que ocorre, com frequência, na nossa vida diária. Dados obtidos através do European Social Survey de 2008/2009, contendo amostras representativas de 28 países europeus (representam mais de 50.000 entrevistas pessoais), mostram que cerca de 40,1% das pessoas entre os 65 e os 74 anos e 37,5% das pessoas com mais de 75 anos afirmam ter sido alvo de discriminação (de

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uma forma padronizada) por causa da idade. Cerca de 30,5% das pessoas entre os 65 e os 74 anos e 29,3% das pessoas com mais de 75 anos afirmam ter sido tratadas com insultos ou de forma abusiva, por causa do fator idade. Estes números colocam em evidência a prevalência deste tipo de discriminação – idadismo – nas nossas sociedades. Face ao exposto, a luta contra a discriminação pela idade é fundamental, tendo registado, recentemente, um aumento da sua importância no contexto europeu. O artigo 21º da Carta dos Direitos Fundamentais da União Europeia reconhece a discriminação das pessoas, em função da idade, como sendo uma violação dos direitos fundamentais do ser humano. A maioria dos países da União Europeia já adotou um conjunto de leis anti-discriminação face à idade, tanto no que diz respeito ao emprego como em outras áreas (ex.: saúde, serviços sociais). Contudo, subsiste ainda a necessidade de assegurar a adequada implementação destas leis, de maneira a construir sociedades realmente mais inclusivas, em termos das diferentes idades dos seus cidadãos (ver European Network of Legal Experts in the NonDiscrimination field, em http://www.non-discrimination.net). É neste contexto que o programa imAGES assume um papel central. Diversos estudos mostram que inclusive as crianças com 6 anos de idade partilham uma visão enviesada das pessoas mais idosas, sendo assim necessário terminar, o mais cedo possível, com estas formas negativas

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de representação. Se as crianças dos dias de hoje aprenderem que as pessoas idosas não constituem um grupo homogéneo, e que as suas capacidades e competências não estão relacionadas, necessariamente, com a sua idade biológica, poderão tornar-se adultos menos propensos a apresentar estereótipos e comportamentos negativos face à idade. É este o objetivo principal do programa imAGES: desconstruir as imagens negativas e os estereótipos habitualmente associados às pessoas idosas, da parte das crianças e dos adolescentes, por intermédio da criação de uma representação positiva e variada daquele grupo etário.

3. Destinatários deste manual Este manual é dirigido às pessoas que desejem conduzir ações de prevenção do idadismo em crianças e adolescentes (11-14 anos). Baseia-se no trabalho de um estudo-piloto realizado em Lisboa, fornecendo informação detalhada sobre as ações e a metodologia de avaliação seguidas neste programa de intervenção. Apesar do programa imAGES ter sido criado, originalmente, no contexto português, a sua adaptação é perfeitamente possível para outros contextos culturais.

4. Organização do manual Este manual está organizado em cinco secções. A primeira secção contém uma breve contextualização teórica da intervenção e das principais variáveis

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consideradas neste programa. Apresenta-se, na segunda secção, o estudo de diagnóstico do idadismo e dos estereótipos de idade, em relação às pessoas idosas que constam da nossa amostra. O estudo inicial assume especial importância uma vez que mostra a necessidade de intervenção neste domínio. Nas secções seguintes do manual apresentamos uma descrição detalhada das atividades desenvolvidas no âmbito do programa. Pretende-se que os procedimentos aqui apontados possam ser replicados e adaptados pelos formadores que ponham em prática este programa. Finalmente são apontadas as conclusões principais que se retiram do estudo, bem como as suas implicações futuras.

5. Contextualização teórica O fator idade é uma das dimensões mais importantes que as crianças utilizam para organizar as perceções que têm dos outros (Lewis, Brooks & Gunn, 1979). Categorizar os outros em categorias tão amplas como “jovens” e “idosos” traduz, frequentemente, a realização de inferências automáticas e baseadas em estereótipos sobre as habilidades e as características pessoais dos indivíduos (Nelson, 2002). A evidência empírica mostra que as crenças, baseadas em estereótipos, sobre pessoas idosas, podem levar a que os jovens adultos protagonizem comportamentos discriminatórios, face aos mais velhos (e.g., Kwong See & Heller, 2004; Kwong See et al., 2001). Tão importante quanto este aspeto é a descoberta que a exposição das pessoas idosas a estereótipos

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negativos acerca da idade pode ter efeitos negativos, nomeadamente a nível da saúde física (e.g., Whitbourne & Sneed, 2002), capacidades mentais (Hess, Auman, Colcombe & Rahhal, 2003; Abrams, et al., 2008; Chasteen, Bhattacharyya, Horhota, Tame & Hasher, 2005; Hess et al., 2003; Levy, 1996) e, inclusive, na vontade de viver (Levy, Ashman, Dror, 1999-2000). Torna-se crucial perceber quais são os tipos de crenças que as crianças desenvolvem, em relação à idade, e qual o momento em que as desenvolvem, no sentido de promover o desenho e avaliação de esquemas de intervenção que tenham como objetivos a redução de estereótipos e o aumento do focus nas diferenças individuais que resultam do processo normal de envelhecimento (Giles & Reid, 2005). Uma das maiores evidências do idadismo face a pessoas idosas baseia-se num modelo psicossocial de estereótipos fortemente enraizado, e que pode ser utilizado para comparar a existência de estereótipos de idade nos diversos grupos etários. O modelo Stereotype Content Model (SCM, Fiske et al, 2002) aponta duas dimensões para a organização das crenças baseadas em estereótipos face a qualquer grupo da sociedade: (1) competência, i.e., o nível no qual um grupo é caraterizado como inteligente e capaz, e (2) afectuosidade, i.e., o nível no qual um grupo é considerado como amigável e afectuoso. Diversos estudos mostram que as pessoas idosas são avaliadas de uma forma ambivalente, i.e., são vistas como afectuosas mas incompetentes (Cuddy & Fiske, 2002; Fiske, Cuddy, Glick, & Xu, 2002; Fiske et al., 1999;

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Heckhausen, Dixon, & Baltes, 1989; Kite, Deaux, & Miele, 1991). Estudos transculturais sugerem que este é um estereótipo universal, presente em diversos contextos nacionais e culturais (Cuddy et al., 2002). Um estudo recente, realizado pela nossa equipa, mostra que mesmo as crianças com 6 anos de idade partilham esta representação estereotipada das pessoas idosas (Vauclair et al., in prep). De maneira a perceber se esta representação baseada em estereótipos é também partilhada por jovens adolescentes foi realizado, e dirigido por nós, um estudo de avaliação de necessidades, junto de adolescentes entre os 11 e os 14 anos de idade.

6. Estudo de avaliação de necessidades De maneira a aferir sobre a necessidade de um programa de intervenção que opere sobre as representações baseadas em estereótipos das pessoas idosas, conduzimos um estudo-piloto realizado junto do públicoalvo, i.e., dos adolescentes. Foi aplicado um questionário a uma amostra de 34 adolescentes, estudantes de uma escola pública de Lisboa, no sentido de aferir sobre as atitudes deste grupo da população em relação à idade e às perceções de estereótipos sobre as pessoas idosas (pessoas com mais de 70 anos) e em relação aos próprios adolescentes.

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6.1. Descrição da amostra A amostra do estudo de avaliação de necessidades foi composta por 34 estudantes (16 do sexo feminino) de uma escola pública de Lisboa. A média de idades é de 13,36 anos, sendo que o participante mais novo tem 11 anos e o mais velho tem 15 anos. A maior parte dos respondentes (n=32) tem nacionalidade portuguesa. Dois estudantes nasceram noutro país, mas afirmaram estar a residir em Portugal há mais de um ano. Quando questionados sobre com quem residem, a maior parte dos participantes referiu viver com ambos os pais (58,8%), 35,3% com apenas um dos progenitores e dois referiram viver com outras pessoas que não os pais. Apenas 18,2% referiram viver com os seus avós. Os participantes demoraram, em média, cerca de 12,33 minutos a responder ao questionário (desvio padrão = 3,69)

6.2. Resultados do estudo de avaliação de necessidades Podem ver-se em baixo, na Figura 1, os resultados-chave obtidos no preenchimento do questionário, sendo que estes são consistentes com os que constam da literatura, em relação a adultos: as pessoas idosas são mais percecionados como afectuosas (média = 3,77; desvio padrão = 0,32) do que como competentes (média =

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3,19; desvio padrão = 0,57). As pessoas mais novas são percecionadas, em igual medida, tanto como afectuosas (média = 3,41; desvio padrão = 0,56) como competentes (média = 3,50; desvio padrão = 0,62)1. Figura 1. Perceção das dimensões Competência e Afectuosidade em relação às pessoas idosas (n = 34) 4 3,5 3 2,5 2 1,5 1 Pessoas jovens

Pessoas idosas

Competência

3,5

3,19

Afectuosidade

3,41

3,77

Os resultados reforçaram a necessidade de realizar uma intervenção, junto dos adolescentes, de maneira a desconstruir o estereótipo associado às pessoas idosas.

1. Utilizámos, na análise destas diferenças, uma ANOVA de Medidas Repetidas, na qual os factores IDADE (jovens vs. pessoas idosas) e CONTEÚDO DO ESTEREÓTIPO (afectuosidade vs. competência) foram considerados como intraparticipantes. A análise revelou uma interação significativa entre estes dois factores, F(1,33) = 17, p=.000, η2p = .34. A realização de comparações planeadas mostrou que as pessoas idosas são mais percebidas como afectuosas do que como competentes, F(1,33) = 40.89, p=.000, η2p = .55. Não se registaram diferenças significativas na perceção de afectuosidade e competência em relação aos jovens, F<1.

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7. O programa imAGES: modelo e objetivos principais Com base na revisão da literatura e no estudo de avaliação de necessidades, foram definidos os objetivos fundamentais do programa imAGES, sendo eles: 1) reduzir o idadismo por intermédio da desconstrução dos estereótipos negativos face à idade e, consequentemente, 2) reduzir os comportamentos discriminatórios baseados na idade. Com base nestes objetivos, identificámos os principais factores referidos na literatura que poderiam ter influência na alteração de estereótipos negativos. Apresentamos, em baixo, uma breve definição de cada um dos factores considerados no modelo teórico, que serviram de base para a nossa intervenção (Figura 2).

7.1. Contacto intergrupal positivo Ficou demonstrado que o contacto entre grupos contribui positivamente para a diminuição do preconceito e que os seus efeitos se mantêm para além do período de intervenção. Tem o potencial de promover laços emocionais entre os grupos e de realçar a tomada de perspetiva do outro, levando a uma visão mais positiva dos interesses e expetativas do outro grupo. Contudo, o sucesso do contacto entre grupos, enquanto forma de redução do preconceito, é dependente da existência de alguns fatores-chave: igualdade de

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estatuto (perceção que os grupos têm um estatuto igual durante as atividades), suporte da autoridade (credibilidade institucional da intervenção), partilha de objetivos comuns (orientação face à partilha de metas) e cooperação intergrupal (desenvolvimento de um trabalho comum que permita obter um resultado com significado para todos). De acordo com Pettigrew e Tropp (2006), o desenho de programas de intervenção que incluam todos estes fatores tem maior potencial de sucesso do que aqueles que ignoram alguns destes aspetos.

7.2. Conhecimento sobre o “outro” grupo e criação de laços emocionais Diversos estudos sugerem que desenvolver aprendizagens sobre outros grupos, bem como estabelecer laços emocionais com estes, pode influenciar positivamente a redução do preconceito. A aquisição de informação nova e positiva sobre o grupo discriminado, bem como a participação em conversas e atividades que promovam uma aproximação emocional, ajudam a alterar as ideias negativas e amplamente difundidas que as pessoas costumam ter sobre os membros de outros grupos.

7.3. Tomada de perspetiva Assumir a perspetiva e o papel dos outros é uma forma poderosa de quebrar imagens baseadas em estereótipos

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(Galinsky & Moskowitsz, 2000). Poder ver as coisas através dos “olhos dos outros” permite ganhar uma perspetiva de como se sente alguém que é discriminado, e quais são as experiências específicas que estas pessoas suportam na sua vida diária. Pode ser também uma forma vigorosa de experienciar as caraterísticas positivas e os eventos da vida dessas outras pessoas.

7.4. Exposição a imagens contrárias ao estereótipo e representação mais variada de estereótipos Os estereótipos não são fáceis de alterar. Os estereótipos são crenças fortemente enraizadas, sobre determinados grupos de pessoas, que estão amplamente difundidos nas nossas sociedades e que apresentam uma função, conservativa, de orientação da vida em sociedade. A literatura da psicologia social mostra que um dos métodos mais eficazes no combate aos estereótipos consiste na apresentação de informação contraditória, isto é, de exemplos que contrariam aquilo que é usualmente esperado. A apresentação de um conjunto de exemplos contraditórios mostra que é possível transmitir às pessoas a ideia que os indivíduos não são todos iguais, conduzindo a uma visão mais individualizada dos diversos membros desses grupos (Garcia-Marques & Mackie, 1999). Por exemplo: mostrar aos jovens um conjunto de pessoas idosas competentes pode ajudar a desconstruir o estereótipo que as pessoas idosas são “incapazes mas queridas” (doddering, but dear stereotype).

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7.5. Implementação de intenções Por fim, a literatura demonstrou também a eficácia de um método prático para alterar os nossos comportamentos face a pessoas de diferentes grupos: o modelo de implementação de intenções (Mendoza, Gollwitzer & Amodio, 2010). Esta estratégia permite que se pensem em alternativas comportamentais face a situações que envolvam a discriminação de grupos. Por exemplo, na presença de uma situação de possível interação com uma pessoa idosa, o indivíduo é levado a pensar numa forma de interação positiva e não discriminatória. A prática deste exercício age diretamente sobre a atitude dos indivíduos, fomentando diferentes formas de comportamento e de comunicação com pessoas idosas. O modelo que se segue sumariza as principais componentes do programa imAGES. Figura 2. Modelo teórico da intervenção Implementação de intenções Exposição a informação contrária ao estereótipo Tomada de perspetiva (personificar o outro)

Contato intergrupal positivo

Individualização

Aprendizagem sobre o outro + Criação de laços afetivos

Redução de

Redução de

crenças

comportamentos

idadistas

idadistas


8. O Programa: descrição detalhada O programa imAGES baseia-se numa metodologia de investigação quase-experimental, incluindo a participação de dois grupos: um grupo experimental e um grupo de controlo. Os participantes foram distribuídos de forma aleatória pelos dois grupos. Consequentemente, os participantes de ambos os grupos apresentam caraterísticas demográficas semelhantes. Diferem apenas no nível de intervenção ao qual foram sujeitos. A inclusão de um grupo de controlo é um elemento-chave para assegurar que os resultados obtidos com este programa se devem à intervenção específica e não a outros fatores. A figura apresentada em baixo (Figura 3) reflete o desenho geral deste estudo. Antes de mais, é importante realçar que tanto o grupo experimental como o grupo de controlo foram sujeitos a um processo de avaliação que teve como objetivo medir o impacto do programa de intervenção. Para tal, foi aplicado um questionário a ambos os grupos (grupo de intervenção e grupo de controlo), no sentido de medir as suas atitudes face ao envelhecimento e face às pessoas idosas, antes, durante e depois da intervenção. Ambos os grupos foram alvo de três momentos principais de intervenção: duas sessões de aprendizagem e uma sessão de contacto. Os resultados do programa foram avaliados no final de cada um destes momentos. Ambos os grupos, o experimental e o de controlo,

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seguiram um procedimento semelhante. Contudo, enquanto o grupo experimental se focou em atividades relacionadas com a idade e o envelhecimento, o grupo de controlo focou-se num tópico não relacionado com o envelhecimento (neste caso, sobre o ambiente). A finalidade era perceber se as eventuais alterações nos estereótipos face a pessoas idosas se deviam ao conteúdo do programa de intervenção anti-idadismo ou, pelo contrário, a possíveis fatores externos não diretamente relacionados com o programa de intervenção. Descrevem-se em detalhe, a seguir, as várias atividades do programa. Figura 3. Desenho do Programa de Intervenção 2 sessões de aprendizage m “A Idade somos nós”

Grupo de intervenção

Pré-Teste

Grupo de controlo

Semana 1

2 sessões de aprendizagem “O Ambiente somos nós”

Sessão de contacto

Pós-Teste 1

Semana 2

Sessão de contacto

Pós-Teste 2

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8.1. Descrição da amostra A amostra deste estudo é composta por 55 estudantes do 7º ano de uma escola pública de Lisboa, tendo sido distribuídos por um grupo de intervenção e por um grupo de controlo. Destes, 27 foram incluídos no grupo de intervenção e 16 (59,3%) são do sexo feminino. Em relação à idade, os mais novos tinham, em média, 12,04 anos (desvio padrão de 0,52), tendo o participante mais novo 11 anos e o mais velho 13 anos. A maior parte destes adolescentes (96,3%) é de nacionalidade portuguesa, havendo dois estudantes que nasceram noutro país. Destes dois, um deles referiu viver em Portugal há mais de um ano. Quando questionados sobre com quem vivem, a maior parte referiu viver com ambos os pais (57,7%) e os restantes referiram viver com apenas um dos progenitores. Era importante perceber, no presente estudo, se os jovens viviam com os seus avós, mas a maioria referiu não se encontrar nessa situação (92,3%). O grupo de controlo é composto por 28 adolescentes, dos quais 66,7% do sexo feminino. Em relação a idades, os adolescentes têm uma média de 12,04 anos (desvio padrão de 0,52), tendo o participante mais novo 11 anos e o mais velho 14 anos. Todos os participantes tinham nacionalidade portuguesa, tendo um nascido noutro país, mas referido viver em Portugal há mais de um ano.

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Quando questionados sobre com quem vivem, a maior parte referiu viver com ambos os pais (73,1%) e os restantes com apenas um dos progenitores. Apenas 7% referiram viver com os avós. Este programa de intervenção contou também com a colaboração de 49 pessoas idosas, activas, provenientes de centros de dia da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa. Destes, 43 são do sexo feminino (87,8%). A idade média destes participantes é de 77,1 anos, tendo o participante mais novo 60 anos e o mais velho 88 anos. Em relação ao seu estado de saúde, a maior parte das pessoas idosas classificou a sua saúde como média (55,1%) ou boa (20,4%). Contudo, 14,3% dos participantes classificaram-na como má.

8.2. Descrição geral do Programa Nesta secção apresentamos o procedimento adoptado com uma descrição das etapas seguidas neste programa. Apresenta-se, inicialmente, o grupo de intervenção e posteriormente com o grupo de controlo. Ambas as intervenções obedeceram a uma estrutura semelhante, tendo divergido apenas no conteúdo abordado. Os elementos do grupo de intervenção foram submetidos a atividades relacionadas com conteúdos anti-discriminação com base na idade. Era esta a meta do programa imAGES. No grupo de controlo os participantes foram submetidos a conteúdos não relacionados com a idade – neste caso, atividades

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relacionadas com o ambiente. O objetivo era apresentar ao grupo de controlo um conjunto semelhante de atividades, relativamente ao grupo de intervenção, mas que diferisse em termos de conteúdo. Desta forma, podemos perceber, diretamente, se os resultados obtidos pelo programa imAGES estavam relacionados com os conteúdos específicos anti discriminação com base na idade, ou se se deviam apenas a especificidades relacionadas com o tipo de intervenção, independentemente dos conteúdos versados. Este tipo de metodologia de avaliação, que envolve a comparação entre um grupo de intervenção e um grupo de controlo, representa uma grande vantagem no sentido de garantir a qualidade da intervenção, ao atingir-se o objetivo pretendido (Wholey, Hatry, & Newcomer, 2010).

8.2.1. Grupo de intervenção Antes do início das actividades abaixo descritas, procedeu-se à aplicação do pré-teste (ver anexo 14) ao grupo de intervenção. O grupo de intervenção foi submetido a duas sessões de aprendizagem e a uma sessão de contacto. A primeira sessão de aprendizagem tinha como finalidade promover a discussão de exemplos reais de envelhecimento ativo e positivo, bem como fazer compreender os adolescentes que as consequências do envelhecimento se traduzem de formas diferentes, de pessoa para pessoa. Nesse sentido, foi apresentado

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um conjunto de exemplos reais de envelhecimento ativo e positivo a cada grupo de jovens, expondo-os a informação contra-estereotípica, em relação às pessoas idosas, promovendo assim uma ideia mais realista e diversificada deste grupo (ver Anexo 4). Posto isto, um elemento de cada grupo de jovens personificou um dos exemplos reais de envelhecimento, dados anteriormente, com o objetivo de estimular a tomada de perspetivas diferentes e de levar os jovens a obter mais conhecimento sobre o grupo de pessoas idosas. Depois desta atividade foi promovida a desconstrução do estereótipo de idade face às pessoas idosas, por intermédio da discussão e da comparação destes exemplos positivos com aqueles mais negativos e mais frequentes na sociedade. Esta primeira sessão de aprendizagem terminou com a atribuição de dois exercícios de trabalho de casa (ver Anexo 6), que se destinaram a reforçar o que tinham aprendido naquela sessão e também sobre o que tinham reflectido, com base nos exemplos positivos de envelhecimento. Estes exercícios promoveram, mais uma vez, a tomada de perspetivas diferentes, pedindo aos jovens que refletissem sobre o seu próprio processo de envelhecimento e sobre intenções positivas de comportamento, face a futuras situações que envolvessem interação com pessoas idosas. A segunda sessão de aprendizagem começou com a discussão dos trabalhos realizados em casa, com especial ênfase no exercício 2, o qual forneceu informação sobre a diversidade de comportamentos dos jovens, aquando

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da interação com pessoas idosas suas conhecidas. O exercício tinha como objetivo promover intenções comportamentais positivas nos jovens, relativamente às situações de interação com os idosos. No final desta sessão foi aplicado um questionário (Pósteste 1; ver Anexo 15) no sentido de avaliar o impacto da sessão, em comparação com as respostas dadas, anteriormente, no pré-teste. A sessão de contacto teve como principal objetivo promover o contacto positivo entre o grupo de adolescentes e o grupo de pessoas idosas, permitindo que o primeiro adquirisse conhecimento sobre o outro grupo, enquanto se construíam laços afetivos entre ambos. Nesta atividade intergeracional, tanto os adolescentes como as pessoas idosas foram convidados a trabalhar em equipa, com um objetivo comum em vista, designadamente, criar uma campanha para transformar Lisboa numa melhor cidade, uma cidade em que todos os indivíduos se sintam incluídos. Concretizando, os adolescentes e as pessoas idosas foram divididos em grupos de 4 ou 5 elementos, tendo-lhes sido solicitada a criação de posters com mensagens apelativas à transformação de Lisboa numa cidade melhor para todos. A escolha de um tema não relacionado com o tópico do envelhecimento, mas ainda assim relevante e familiar para ambos os grupos, foi fundamental no sentido de estabelecer uma relação de igualdade entre os grupos. Depois da preparação dos posters, estes foram expostos em sala, para vista de todos, tendo sido fornecido

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um lanche a todos os participantes, com o intuito de promover maior interação entre os dois grupos etários. No fim da sessão de contacto foi aplicado um questionário de avaliação (Pós-teste 2; ver Anexo 15) no sentido de avaliar o impacto da sessão, comparando estas respostas com as que tinham sido dadas no préquestionário (Pré-teste, ver Anexo 14). Tabela 1 – Grupo de Intervenção – “A idade somos nós” GRUPO DE INTERVENÇÃO – “A IDADE SOMOS NÓS” Pré-testet Tipo e número da sessão

Sessão de Aprendizagem 1 (Semana 1) Duração: 1 hora e 15 minutos

Variáveis teóricas

Exposição a informação contra-estereotípica; Individualização

Objetivos da sessão

Atividades

Quebra-gelo; Preparar a deconsconstrução dos estereótipos face a pessoas idosas

Os adolescentes relatam a forma como a sociedade, incluindo eles próprios, encara as pessoas idosas

Discutir exemplos positivos reais de envelhecimento

Discussão de grupo de um exemplo de uma pessoa idosa ativa

Promover aprendiExposição a zagem sobre o ouinformação contratro grupo; Reduzir a estereotípica; Toadoção de crenças mada de perspetiva baseadas na idade

Exposição a informação contra-estereotípica; Individualização

Um adolescente de cada grupo personifica um exemplo real de envelhecimento ativo

Comparação das caraterísticas atriDesconstruir os buídas pela estereótipos face sociedade às a pessoas idosas; pessoas idosas (disPromover aprendicussão no início da zagem sobre a disessão) com aqueversidade individual las que resultaram dentro do grupo de da discussão de pessoas idosas exemplos positivos de envelhecimento

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GRUPO DE INTERVENÇÃO – “A IDADE SOMOS NÓS” Tipo e número da sessão

Trabalho de casa Exercício 1

Trabalho de casa Exercício 2

Sessão de Aprendizagem 2 (Semana 1) Duração: 45 minutos

Variáveis teóricas

Objetivos da sessão

Refletir sobre os exemplos reais e positivos de envelhecimento; Tomada de Exposição a inforperspetiva sobre mação contra-este- o que significa ser reotípica; Tomada idoso; Promover a de perspetiva identificação dos adolescentes com os exemplos positivos apresentados, relativos às pessoas idosas

Atividades

Os adolescentes analisam e selecionam um dos exemplos reais, sobre pessoas idosas, que gostariam de ser no futuro

Implementação de intenções

Os adolescentes têm de imaginar Promover intenções possíveis situações de comportamento nas quais interapositivo nos adogem com pessoas lescentes, no que idosas e descrever respeita a situações os seus comporde interação com tamentos em pessoas idosas cada uma destas situações

Tomada de perspetiva

Promover a identificação dos Trabalho de casa adolescentes com – discussão do exemplos ativos de exercício 1 envelhecimento

Implementação de intenções

Promover intenções de comportamento positivo nos adoTrabalho de casa lescentes, no que – discussão do respeita a situações exercício 2 de interação com pessoas idosas

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GRUPO DE INTERVENÇÃO – “A IDADE SOMOS NÓS” Tipo e número da sessão Sessão de Aprendizagem 2 (Semana 1) Duração: 45 minutos

Variáveis teóricas

Objetivos da sessão

Atividades

Exposição a informação contra-estereotípica

Desconstruir os estereótipos face a pessoas idosas; Promover a aprendizagem sobre a diversidade individual dentro do grupo de pessoas idosas

Comparação das caraterísticas atribuídas aos idosos com os exemplos positivos reais apresentados na sessão de aprendizagem 1

Pós-teste 1 Sessão de Contacto (Semana 2) Duração: 2 horas

Adolescentes e pessoas idosas traContacto interbalham juntos em grupal positivo: Promover um equipas, desenvolfazer aprendizagem contacto direto e vendo um poster sobre o outro positivo intergrupal sobre as formas de grupo e promover entre adolescentes transformar Lisboa o desenvolvimento e idosos numa cidade mede laços afetivos lhor e mais inclusiva para todos

Pós-teste 2

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8.2.2. Grupo de controlo Antes do início das actividades abaixo descritas, procedeu-se à aplicação do pré-teste (ver anexo 14) ao grupo de controlo. O grupo de controlo foi submetido, à semelhança do grupo de intervenção, a duas sessões de aprendizagem e uma sessão de contacto. A primeira sessão de aprendizagem pretendia promover a discussão de exemplos positivos reais de projetos ambientais e fazer compreender aos adolescentes que existem diferentes tipos de projetos ambientais. Em específico, foi dado um exemplo positivo real, a cada grupo de adolescentes, sobre um projeto ambiental (ver Anexo 11). Depois de cada grupo ter analisado o seu projeto ambiental específico, um porta-voz de cada grupo fez a apresentação do projeto para os restantes grupos. Depois disto foi estimulada a discussão, no sentido de realçar a diversidade de projetos ambientais e os diferentes pontos-chave de cada um. Esta primeira sessão de aprendizagem terminou com a atribuição de dois trabalhos de casa, com o objetivo de reforçar aquilo que os adolescentes tinham aprendido e reflectido sobre os projetos ambientais existentes, bem como de promover intenções de comportamento face à participação em projetos de ambiente similares, bem como de adotar atitudes ecológicas nas suas vidas diárias.

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A segunda sessão de aprendizagem iniciou com a discussão do exercício 1 do trabalho de casa, tendo sido pedido aos adolescentes que escolhessem um projeto ambiental no qual gostassem de participar e que justificassem a escolha. No que respeita ao exercício 2, foi solicitado aos adolescentes que indicassem comportamentos ecológicos diários que pretendiam vir a realizar e que os partilhassem com o resto do grupo. No final desta sessão foi aplicado o pós-teste 1 (ver Anexo 15), no sentido de avaliar as eventuais mudanças decorrentes da sessão de aprendizagem, em comparação com o pré-teste (ver Anexo 14). A sessão de contacto teve como objetivo promover uma situação de contacto intragrupal positivo, entre os adolescentes. Nesta atividade, foi solicitado aos jovens que trabalhassem em equipas, de forma a alcançar um objetivo comum, designadamente, criar uma campanha que tornasse Lisboa numa cidade melhor para viver. Concretizando, os jovens foram divididos em 7 grupos (cada um com 4 elementos), tendo-lhes sido pedido que elaborassem posters com mensagens que motivassem os outros a tornar Lisboa numa melhor cidade. Depois de elaborados, os posters foram expostos na sala para vista de todos, enquanto foi distribuído um lanche, no sentido de facilitar a interação entre os jovens. A sessão de contacto terminou com a administração do Pós-teste 2 (ver Anexo 15), para verificar as eventuais alterações decorrentes em comparação com o momento precedente à intervenção (Pré-teste) e da sessão de aprendizagem (Pós-teste 1) .

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Tabela 2 – Grupo de controlo – “O ambiente somos nós” GRUPO DE CONTROLO – “O AMBIENTE SOMOS NÓS” Pré-teste Tipo e número da sessão Sessão de Aprendizagem 1 (Semana 1) Duração: 1 hora e 15 minutos

Objetivos da sessão Quebra-gelo Discutir projetos reais e positivos sobre o ambiente

Atividades Os jovens relatam atividades que realizam habitualmente para proteger o ambiente Discussão de grupo sobre um exemplo real de um projeto ambiental

Fazer aprendizagem sobre a Um jovem de cada grupo existência de diversos tipos de apresenta um projeto ambienprojetos ambientais tal para os restantes grupos

Trabalho de casa Exercício 1

Refletir sobre exemplos positivos reais de projetos de ambiente; Promover intenções nos jovens, de maneira a que estes participem em projetos ambientais semelhantes aos apresentados

Os adolescentes analisam e selecionam um dos exemplos reais dos projetos de ambiente como sendo aquele em que gostariam de participar

Trabalho de casa Exercício 2

Promover intenções de comportamentos positivos, nos jovens, face ao ambiente

Os jovens têm de pensar em possíveis situações nas quais irão adotar um comportamento que proteja o ambiente (ex.: evitar a poluição)

Promover a identificação e motivação dos jovens, no sentido de participarem num dos projetos ambientais apresentados

Trabalho de casa – Discussão do Exercício 1

Promover intenções de comportamento positivas em relação a ações ambientais, da parte dos jovens

Trabalho de casa – Discussão do Exercício 2

Sessão de aprendizagem 2 (Semana 1) Duração: 45 minutos

Comparação dos aspetos estereotipados dos projetos Desconstrução de estereótiambientais com os atributos pos face a projetos ambientais dos exemplos reais apresentados na sessão de aprendizagem 1

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GRUPO DE CONTROLO – “O AMBIENTE SOMOS NÓS” Pós-teste 1 Sessão de Contacto (Semana 2) Duração: 2 horas

Promover o contacto entre os adolescentes

Os jovens são distribuídos por equipas e é-lhes solicitado que trabalhem juntos face ao objetivo comum de desenvolvimento de uma campanha para tornar Lisboa numa melhor cidade

Pós-teste 2

8.3. Descrição detalhada O anexo 20 contém um guia passo-a-passo sobre a forma de utilização do programa imAGES. As sessões são ali apresentadas em detalhe, de maneira a permitir a sua replicação ou adaptação, conforme as necessidades de cada situação. Apresentamos, em baixo, uma breve descrição da intervenção, no sentido de mostrar uma ideia geral das atividades desenvolvidas.

8.3.1. Grupo de intervenção Antes do início das actividades abaixo descritas, procedeu-se à aplicação do pré-teste (ver anexo 14) ao grupo de intervenção. Os participantes responderam individualmente a este questionário, contando com o apoio do formador no esclarecimento de eventuais dúvidas.

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8.3.1.1. Sessão de aprendizagem 1 O formador iniciou a sessão de aprendizagem 1 dando as boas-vindas aos participantes e fazendo a apresentação dos objetivos da sessão “aprender mais sobre a idade”. Posteriormente, foi realizado um exercício de quebra-gelo, com vista ao alcance de dois objetivos: promover a empatia entre o formador e os participantes e servir como atividade introdutória para as questões do envelhecimento. Neste contexto, foi solicitado aos participantes que dissessem os seus nomes e que indicassem uma caraterística normalmente atribuída pela sociedade às pessoas idosas. Ao longo do exercício, o formador apontou, no quadro branco, todos os aspetos mencionados pelos participantes. Posto isto, o formador apresentou uma nova tarefa, tendo pedido aos participantes que se organizassem em grupos de três pessoas, dando um cartão de identificação a cada grupo, contendo informação relevante sobre uma pessoa idosa real (ver Anexo 4). No caso do estudo-piloto, foram apresentados seis perfis de pessoas idosas. O formador explicou que os participantes deveriam analisar aquele exemplo, em grupo, com o apoio de uma ficha de trabalho (ver Anexo 5). Depois desta análise, cada grupo escolheu um porta-voz, o qual iria personificar a pessoa indicada no cartão de identificação, e que iria depois fazer a sua apresentação para o resto do grupo. Foram dadas máscaras (com as faces das pessoas indicadas nos cartões de identificação), para que os jovens as

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colocassem à frente das suas caras, de maneira a tornar a apresentação mais real e mais autêntica. Antes de iniciarem as apresentações, o formador deu um exemplo, demonstrando a forma como deveriam fazer a apresentação. Durante as apresentações dos jovens o formador apontou, no quadro branco (com um marcador de cor diferente daquela utilizada na tarefa inicial da sessão), as principais caraterísticas e atributos que os jovens mencionaram acerca de cada exemplo de pessoa idosa real (ex.: proativo, trabalhador, empreendedor, desportivo). Nesta fase, o formador dispunha já de material suficiente para estimular a discussão, destacando as diferenças entre as caraterísticas iniciais reportadas pelos participantes, no que respeita à “perspetiva da sociedade sobre pessoas idosas”, e as caraterísticas reveladas pela análise dos perfis reais das pessoas idosas apresentadas na sessão. Ao fazer esta comparação o formador evidenciou a diversidade existente no grupo das pessoas idosas, ao mesmo tempo que promoveu a desconstrução de estereótipos relacionados com este grupo etário. Quase no final da sessão o formador deu instruções relativas ao trabalho que deveria ser feito em casa (ver anexo 6), após a sessão, explicando que os jovens deveriam fazer dois exercícios, com ou sem a ajuda dos pais ou avós, e que os deveriam trazer para a sessão seguinte. Foi explicado que, em relação ao exercício 1,

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iriam levar cópias de todos os cartões de identificação (das pessoas idosas - ver anexo 4) e que deveriam escolher a sua pessoa favorita, a qual gostariam de ser quando fossem adultos. Em relação ao exercício 2, o formador explicou que deveriam completar as frases apresentadas, imaginando a forma como atuariam face a uma pessoa idosa que fosse um amigo da família. O formador deu um exemplo relacionado com este exercício e assegurou que esta tarefa era clara para todos os participantes.

Foto de Mariana Castanheira

Finalmente, o formador terminou a sessão com um agradecimento à participação de todos os elementos, relembrando-os da data da sessão seguinte. ACTIVIDADE Silvína tornou-se professora voluntária de trabalhadores (jardineiros, electricistas, varredores de rua) analfabetos da Junta de Freguesia em que reside. A sua tarefa é transmitir a estes alunos conhecimentos correspondentes ao primeiro ciclo escolar, a nível de Português, Matemática, História e Geografia. Desta forma, muitas pessoas que nuncatinham tido acesso à educação conseguiram aprender a ler e escrever. Nome: Silvína Carvalho Nacionalidade: Portuguese Idade: 83

CURIOSIDADE: Silvína prepara estes alunos adultos para a realização do exame correspondente ao grau de 1º ciclo (primária), sendo que muitos deles conseguiram obtero referido diploma com distinção.

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8.3.1.2. Sessão de aprendizagem 2 O formador começou a sessão perguntando aos participantes se tinham feito o trabalho de casa, se tinham tido alguma dúvida enquanto faziam os exercícios, e se os tinham feito de forma autónoma ou se tinham pedido ajuda aos pais ou aos avós. Posto isso, o formador iniciou a correção dos exercícios, perguntando aos jovens quais as respostas que tinham dado no exercício 1, isto é, qual a pessoa que gostavam mais e que gostariam de ser no futuro. Posteriormente, o formador perguntou, individualmente, qual a resposta dada no exercício 2, de maneira a evidenciar a diversidade de comportamentos no contexto da interação com pessoas idosas conhecidas dos jovens. Depois da discussão do trabalho de casa o formador confrontou os jovens com frases reveladoras de estereótipos face a pessoas idosas, promovendo a sua desconstrução e mostrando quê estas não têm fundamento. De maneira a fazer isto de uma forma mais credível, o formador comparou as frases com estereótipos face a pessoas idosas com a informação apresentada na atividade de conhecimento dos perfis de pessoas idosas reais. O formador concluiu esta tarefa destacando a grande diversidade que existe na sociedade, particularmente em relação ao grupo das pessoas idosas. Pós-teste 1 – De maneira a avaliar a eficácia da sessão, o

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formador pediu aos participantes que preenchessem um questionário sobre as duas sessões de aprendizagem, sublinhando a importância de uma resposta sincera e espontânea da parte destes. 8.3.1.3. Sessão de contacto A sessão de contacto iniciou-se com a criação de pequenos grupos de jovens e pessoas idosas, distribuídos de forma igualitária (cada grupo deveria ter o mesmo número de jovens e de pessoas idosas), e sentados em cadeiras à volta de várias mesas. O formador agradeceu a presença a todos os participantes e apresentou o objetivo principal da sessão: a criação de uma campanha subordinada ao tema “Lisboa: uma cidade melhor”.

Antes do início desta atividade, foi solicitado aos participantes que se conhecessem uns aos outros, formando pares de diferentes gerações, dentro de cada grupo (um jovem e uma pessoa idosa). A atividade de quebra-gelo -consistia em que cada participante conhecesse o colega de grupo, com o apoio de uma lista de questões fornecida pelo formador (ver Anexo 7).

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Posto isto, o formador pediu a cada par de participantes que partilhassem com os restantes elementos a resposta à última questão, designadamente, “Se tivesse de escolher um sítio em Lisboa para irem juntos, qual seria esse sítio?”. O formador apontou as respostas dadas no quadro branco.


Antes de iniciar a atividade intergeracional de criação da campanha, o formador apresentou e destacou a importância do tema para todos os participantes, referindo que vivem muitas pessoas diferentes em Lisboa e que a cidade deveria ser um local onde todos se sentissem incluídos. Depois disto, o formador informou os participantes que cada grupo ficaria responsável pela elaboração de um poster e que todos os posters fariam parte da campanha “Lisboa: uma cidade melhor”.

O formador distribuiu um poster por grupo, bem como outro material necessário, destacando a importância de encontrarem um título antes de procederem ao desenvolvimento do resto do poster. O formador encorajou os participantes a refletirem, em grupo, sobre aquilo que deveria ser alterado em Lisboa, de maneira a tornar a cidade mais inclusiva e melhor para todos. Depois de dadas estas orientações, o formador assegurou-se que a atividade seria desenvolvida no tempo disponível, bem como que todos os membros dos grupos iriam participar na mesma, prevenindo assim o isolamento e a exclusão de quaisquer membros.

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No final da atividade o formador deu os parabéns pelo trabalho desenvolvido, tendo informado que as sugestões dadas pelos grupos, sobre a forma de tornar Lisboa numa cidade melhor, deveriam ser partilhadas com todos. O formador avisou os participantes que, neste sentido, os posters seriam afixados na escola, ficando à vista de todos os que frequentam aquela escola. O formador agradeceu a participação e convidou-os para um pequeno lanche.

Depois disto, o formador aplicou o questionário Pósteste 2 aos jovens (ver Anexo 15) e às pessoas idosas (ver Anexo 16), realçando a importância de obter uma opinião clara sobre a sessão, de maneira a poder melhorar o conteúdo das atividades.

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8.3.2. Grupo de controlo Antes do início das actividades abaixo descritas, procedeu-se à aplicação do pré-teste (ver anexo 14) ao grupo de controlo. Os participantes responderam individualmente a este questionário, contando com o apoio do formador no esclarecimento de eventuais dúvidas. 8.3.2.1. Sessão de aprendizagem 1 O formador iniciou a sessão de aprendizagem 1 fazendo a sua apresentação pessoal, bem como do tema da sessão e de diversos aspetos relacionados com projetos ambientais. Antes do início da atividade, foi solicitado aos participantes que dissessem o seu nome e que indicassem uma ação que praticam com regularidade, relativamente à proteção do ambiente. Simultaneamente, o formador apontou no quadro branco todas as respostas dos participantes. Depois da realização deste quebra-gelo, o formador apresentou a atividade “O ambiente somos nós”, pedindo aos participantes que se organizassem em grupos de três pessoas, dando a cada grupo a descrição de um projeto ambiental diferente (ver Anexo 11). No caso do estudo piloto foram apresentadas seis descrições diferentes de projectos ambientais. O formador explicou que os participantes deveriam analisar aquele exemplo, em grupo, e que deveriam escolher um porta-voz para apresentar o referido projeto.

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Antes dos participantes iniciarem a análise, o formador deu um exemplo de apresentação de um projeto ambiental, como se fosse ele, o formador, o porta-voz do grupo. Posteriormente, os grupos analisaram os projetos ambientais com o apoio de uma ficha de trabalho (ver Anexo 12) e o porta-voz apresentou o projeto para os restantes grupos. Durante as apresentações o formador apontou no quadro (junto às palavras mencionadas pelos participantes no quebra-gelo) as palavras que mencionaram e cujo realce seria mais importante. Depois desta atividade, o formador estimulou a reflexão dos participantes sobre a atividade desenvolvida, destacando a diversidade existente em relação a programas de intervenção ambiental e o objetivo comum que todos partilham: a preservação do ambiente. No final desta sessão de aprendizagem o formador deu instruções sobre o trabalho a realizar em casa (ver Anexo 13), explicando que iriam levar para casa as descrições de vários projetos ambientais. O formador explicou que, no exercício 1, os participantes deveriam escolher o projeto no qual gostariam de participar, justificando a escolha. No exercício 2 os participantes deveriam descrever um comportamento que prevêem vir a adotar em possíveis situações futuras, relativamente à proteção ambiental. Esta explicação foi complementada com um exemplo dado pelo formador, de maneira a clarificar eventuais dúvidas. O formador reforçou, por fim, a importância da realização do trabalho de casa, que seria depois a base de trabalho da sessão seguinte.

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Foto de Mariana Castanheira

8.3.2.2. Sessão de aprendizagem 2 O formador iniciou a sessão de aprendizagem 2 perguntando aos participantes se tinham feito o trabalho de casa, se tinham tido dúvidas e se o tinham feito de forma autónoma ou com a ajuda dos pais ou avós. Posto isto, o formador iniciou a correção do trabalho, perguntando aos jovens qual a resposta dada no exercício 1, isto é, qual o programa de intervenção ambiental que mais tinham gostado e no qual gostariam de participar. Depois disto, o formador perguntou, a cada um dos jovens, qual tinha sido a resposta dada ao exercício 2, mostrando assim a diversidade de comportamentos diários relacionados com a preservação ambiental. Depois da discussão do trabalho de casa o formador

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confrontou os jovens com frases reveladoras de estereótipos face a projetos ambientais, promovendo a sua desconstrução e mostrando quês estas não têm fundamento. De maneira a fazer isto de uma forma mais credível, o formador comparou as frases com estereótipos face a projetos ambientais com a informação sobre os diversos programas reais de intervenção ambiental, apresentados na sessão de aprendizagem 1. Pós-teste 1 (ver Anexo 15) – De maneira a avaliar a eficácia da sessão, o formador pediu aos participantes que preenchessem um questionário sobre as duas sessões de aprendizagem, sublinhando a importância de uma resposta sincera e espontânea da parte destes. 8.3.2.3. Sessão de contacto A sessão de contacto iniciou-se com a criação de pequenos grupos de jovens, de diferentes classes, distribuídos de forma igualitária (cada grupo deveria ter o mesmo número de participantes de cada classe; um total de 4 membros por grupo) e sentados em cadeiras à volta de várias mesas. O formador deu as boas-vindas aos participantes e transmitiu o objectivo principal desta actividade: a criação de uma campanha com o tema “Lisboa: uma cidade melhor”. Antes do início da actividade, foi solicitado aos participantes que se conhecessem melhor, formando pares dentro de cada grupo. Este quebra-gelo consistia na obtenção de conhecimento sobre o outro

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elemento do par, recorrendo a uma lista de questões fornecida pelo formador (ver Anexo 7). Depois disto, o formador pediu a cada um que partilhasse com todos os participantes a resposta à última pergunta, isto é, “Se tivesse de escolher um sítio em Lisboa para irem juntos, qual seria esse sítio?”. O formador apontou as respostas dadas no quadro branco. Antes de iniciar a atividade de criação da campanha, o formador apresentou e destacou a importância do tema para todos os participantes, referindo que vivem muitas pessoas diferentes em Lisboa e que a cidade deveria ser um local onde todos se sentissem incluídos. Depois disto, o formador informou os participantes que cada grupo ficaria responsável pela elaboração de um poster e que todos os posters fariam parte da campanha “Lisboa: uma cidade melhor”. O formador distribuiu um poster por grupo, bem como outro material necessário, destacando a importância de encontrarem um título antes de procederem ao desenvolvimento do resto do poster. O formador encorajou os participantes a refletirem, em grupo, sobre aquilo que deveria ser alterado em Lisboa, de maneira a tornar a cidade mais inclusiva e melhor para todos. Depois de dadas estas orientações, o formador assegurou-se que a atividade seria desenvolvida no tempo disponível, bem como que todos os membros dos grupos iriam participar na mesma, prevenindo assim o isolamento e a exclusão de quaisquer membros. No final da atividade o formador deu os parabéns

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pelo trabalho desenvolvido, tendo informado que as sugestões dadas pelos grupos, sobre a forma de tornar Lisboa numa cidade melhor, deveriam ser partilhadas com todos. O formador avisou os participantes que, neste sentido, os posters seriam afixados na escola, ficando à vista de todos os que frequentam aquela escola. O formador agradeceu a participação e convidou-os para um pequeno lanche. Depois disto, o formador aplicou o questionário Pós-teste 2 aos jovens (ver Anexo 15), realçando a importância de obter uma opinião clara sobre a sessão, de maneira a poder melhorar o conteúdo das atividades.

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9. Avaliação da intervenção Esta intervenção foi desenvolvida com o objetivo de reduzir os efeitos do idadismo junto dos adolescentes. O estudo de avaliação de necessidades mostrou que, à semelhança do que se passa com adultos (Fiske et al., 2002), crianças e adolescentes partilham uma visão paternalista sobre as pessoas idosas, percecionando-as como um grupo incompetente, ainda que afectuoso. Estas formas negativas de representação refletem uma forma subtil de preconceito face às pessoas idosas, e podem ter consequências significativas na forma como estas são tratadas (Marques, 2011). Daqui decorre que o objetivo principal do programa imAGES fosse a desconstrução destes tipos de representações negativas com base em estereótipos, através da organização de um conjunto estruturado de atividades a realizar com pessoas jovens. Tal como referido anteriormente, e por forma a avaliar a eficácia do programa, utilizámos um modelo de investigação quase-experimental, onde comparámos os resultados dos participantes do grupo de intervenção (grupo “A Idade somos nós”) com os resultados dos participantes do grupo de controlo (grupo “O Ambiente somos nós”). Utilizámos, nos dois casos, um conjunto semelhante de instrumentos de avaliação. Encontra-se, a seguir, uma descrição mais detalhada destes instrumentos e dos resultados obtidos.

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9.1. Instrumentos de avaliação Ambos os grupos preencheram os mesmos questionários, nas três diferentes fases da intervenção: antes da intervenção, depois da segunda sessão de aprendizagem e depois da sessão de contacto. Foi incluído um grupo de controlo para confirmação que as diferenças encontradas entre os diversos estádios da intervenção se deviam ao impacto das sessões de aprendizagem e/ou de contacto, e não a fatores não controlados que poderiam ocorrer nos intervalos entre as sessões. Os participantes demoraram cerca de 15 minutos, em média, a preencher o pré-questionário, 10 minutos para o primeiro pós-questionário e 10 minutos para o segundo pós-questionário.

9.2. Resultados No sentido de avaliar o impacto da intervenção na redução dos preconceitos dos adolescentes face ao envelhecimento, foram comparadas as respostas dadas nas três fases, procurando, em particular, as diferenças entre a pré-intervenção e as sessões de aprendizagem/ contacto. Suportando a eficácia da intervenção, os resultados mostram a existência de uma diferença significativa na representação do envelhecimento, no grupo de intervenção, designadamente, numa expressão mais positiva dos adolescentes, face às pessoas idosas, sendo estes percebidos, depois da intervenção, tanto como competentes como afectuosas. Estes resultados mostraram-se evidentes após as duas sessões de aprendizagem e após a sessão de contacto . Importante

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é também o facto das representações face à idade não terem registado uma diferença significativa, no que respeita ao grupo de controlo, mostrando assim que as atividades desenvolvidas com o grupo de intervenção tiveram um efeito significativo na redução dos preconceitos dos adolescentes, face ao envelhecimento1. Figura 4. Perceções das dimensões de competência e afectuosidade, relativas às pessoas idosas, expressa pelos elementos do grupo de intervenção Percepções do grupo de intervenção 7 6 5 4 3 2 1 Pré-teste

Pós-teste 1 (depois da 2ª sessão de aprendizagem)

Pós-teste 2 (depois da sessão de contacto)

Competência

4,70

5,54

6,00

Afectuosidade

6,59

6,09

6,50

1. Para analisar estas diferenças utilizámos uma ANOVA de medidas repetidas, tendo os fatores CONTEÚDO DO ESTEREÓTIPO (Afectuosidade vs. Competência) e TEMPO (Momento1, Momento2, Momento3) sido considerados como intraparticipantes. A análise revelou uma interacção significativa entre estes dois fatores, F(2,34) = 15.31, p=.000, η2p = .47. Comparações planeadas mostraram que as pessoas idosas são percebidas como mais competentes do Momento1 para o Momento2, F(1,17) = 6.16, p=.023, η2p = .27, e do Momento2 para o Momento3, F(2,34) = 6.69, p=.019, η2p = .28, revelando assim que a intervenção teve o efeito desejado, isto é, promoveu o aumento da perceção das pessoas idosas como mais competentes, ao longo das sessões. Tanto as sessões de aprendizagem como as sessões de contacto tiveram o efeito de melhorar as perceções dos adolescentes face às pessoas idosas. Podem obter-se mais detalhes sobre os resultados do processo de avaliação através do contacto direto com os autores (sibila.marques@iscte.pt; Melanie.Vauclair@iscte. pt; filomena.gerardo@scml.pt; filipacunha.s@gmail.com). A equipa de investigação encontra-se, atualmente, a preparar a elaboração de artigos que deverão ser submetidos à apreciação de revistas científicas, sobre os detalhes deste processo. Espera-se que estes artigos venham a estar concluídos num futuro próximo, e que sirvam de complemento à informação prestada neste manual.

59


10. Conclusões e recomendações A evidência mostra que o idadismo face a pessoas idosas é um fenómeno significativo na nossa sociedade, assumindo consequências negativas para este grupo da população. Crianças tão novas quanto com 6 anos de idade partilham já estas crenças negativas (Vauclair et al., in prep). Diversos estudos mostram que, a exposição das pessoas idosas a esteriótipos negativos com base na idade (ex.: retratando-os como doentes e incompetentes) acarreta consequências negativas para o seu estado de saúde (Marques et al., 2014) e para o seu desempenho e competências em diversos domínios (ex.: para a memória; Levy, 1996). As crianças de hoje serão os adultos de amanhã. A luta contra o idadismo deverá começar tão cedo quanto possível, de maneira a garantir uma melhoria positiva das atitudes face à idade, tanto nas gerações atuais como nas gerações futuras. Esta mudança de mentalidade é crucial para fazer face aos desafios vindouros que se colocam numa sociedade envelhecida, que é esta em que viveremos num futuro próximo. O programa imAGES constitui uma contribuição significativa neste domínio, na medida em que representa uma intervenção eficaz na alteração das representações das pessoas idosas, nas crianças e nos adolescentes. O programa reveste-se de algumas caraterísticas-chave que o tornam numa contribuição valiosa neste domínio. As quatro principais forças do programa imAGES são:

60


1. CONHECIMENTO TÉCNICO (EXPERTISE) - O programa foi desenvolvido por uma equipa de sociólogos e psicólogos sociais com extensa experiência em programas de intervenção social; 2. ENQUADRAMENTO TEÓRICO - O programa imAGES está fundamentado num sólido enquadramento teórico – Stereotype Content Model (SCM, Fiske et al, 2002); 3. FLEXIBILIDADE - Trata-se de um programa flexível, na medida em que é passível de adaptação para outros contextos culturais e/ou para situações específicas; 4. EFICÁCIA - O projeto-piloto desenvolvido em Lisboa, Portugal, teve resultados significativos, o que reforça a sua consistência e confiança. Apresentámos, neste manual, uma descrição detalhada dos passos seguidos, em Lisboa, na realização do testepiloto do programa. Esperamos que esta experiência possa facilitar futuras aplicações deste programa em contextos diferentes. Tendo esta meta em mente, é importante reconhecer quais as características centrais do programa que deverão ser mantidas, de maneira a garantir o sucesso da intervenção, bem como as possibilidades de adaptação para contextos específicos. É necessário desenvolver todas as atividades descritas e seguir os exemplos dados? Tal como referido anteriormente, um dos pontos fortes deste programa é a sua flexibilidade, o que significa que pode ser adaptado para situações ou constrangimentos específicos.

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Os resultados positivos obtidos neste estudo-piloto mostraram que este programa de intervenção foi eficaz tanto após as sessões de aprendizagem como após a sessão de contacto. Isto significa que, se por algum motivo não for possível desenvolver ambas as sessões de aprendizagem e a sessão de contacto, poder-se-á optar pela realização de apenas uma destas sessões, o que trará já benefícios ao nível da redução do idadismo. Para além disto, existe também a possibilidade de adaptar as atividades do programa, garantindo a manutenção das suas caraterísticas-chave. O modelo teórico seguido no programa imAGES descreve os fatores principais que deverão ser trabalhados na intervenção. Contudo, o formato de cada uma das atividades específicas pode ser alvo de alterações, desde que se mantenham algumas das caraterísticas da intervenção. Apresentamos uma tabela, de seguida, onde descrevemos as caraterísticas principais que deverão ser mantidas em cada sessão, bem como as possibilidades de adaptação que poderão ser feitas. Contudo, é importante garantir a existência de um procedimento de avaliação adequado, sendo recomendada a utilização do questionário sugerido neste manual. Esperamos poder contribuir assim para a disseminação deste programa, o qual acreditamos representar um contributo importante no âmbito do projeto europeu SIforAGE. Table 3 – Possibilities of adaptation – “All about imAGES”

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Duração: 1 hora e 15 minutos

Sessão de Aprendizagem 1 (Semana 1)

Tipo e número da sessão

Exposição a informação contra-estereótipo; Tomada de perspetiva

Exposição a informação contra-estereótipo; Individualização

Variáveis teóricas

Aprender sobre o outro grupo; Reduzir a adoção de crenças baseadas na idade

Discutir exemplos positivos reais de envelhecimento

Quebra-gelo; Preparar a desconstrução dos estereótipos face a pessoas idosas

Objetivos da sessão

Pré-teste

Discussão de grupo de um exemplo de uma pessoa idosa ativa

Um adolescente de cada grupo personifica um exemplo real de envelhecimento ativo

É essencial mostrar uma amostra de exemplos ativos de pessoas idosas; se mostramos apenas um ou dois exemplos, isto poderá produzir o efeito contrário ao desejado, aumentando ou mantendo o estereótipo (Garcia-Marques & Mackie, 1999); Qualquer atividade desenvolvida aqui deverá respeitar este requisito obrigatório A tomada de perspetiva das experiências das pessoas idosas é um fator fundamental de mudança das perceções baseadas em estereótipos (Galinsky & Moskowitz, 2000); Qualquer exercício que garanta o uso desta estratégia será adequado

Qualquer exercício que leve os jovens a refletir e reportar, livremente, as suas crenças sobre pessoas idosas

Possíveis adaptações

Os adolescentes relatam a forma como a sociedade encara as pessoas idosas

Atividades

GRUPO DE INTERVENÇÃO – “A IDADE SOMOS NÓS”

63


Duração: 45 minutos

Sessão de Aprendizagem 2 Semana 1)

Trabalho de casa Exercício 2

Trabalho de casa Exercício 1

Duração: 1 hora e 15 minutos

Sessão de Aprendizagem 1 (Semana 1)

Promover a identificação dos Tomada de perspetiva adolescentes com exemplos ativos de envelhecimento

Trabalho de casa – discussão do exercício 1

É importante, em qualquer caso, fazer a correção do exercício levado para casa

Este exercício deve ser mantido tal como explicado no manual; a implementação de intenções tem de ser realizada de uma maneira específica, de maneira a alcançar os resultados desejados

Os adolescentes têm de imaginar possíveis situações nas quais interagem com pessoas idosas e descrever os seus comportamentos em cada uma destas situações

Promover intenções de comportamento positivo nos adolescentes, no que respeita a situações de interação com pessoas idosas

Implementação de intenções

O trabalho de casa deverá permitir que os adolescentes trabalhem sobre o reforço de uma tomada de perspetiva das pessoas idosas

Os adolescentes analisam e selecionam um dos exemplos reais, sobre pessoas idosas, que gostariam de ser no futuro

Refletir sobre os exemplos reais e positivos de envelhecimento; Tomada de perspetiva Exposição a sobre o que significa ser nformação contraidoso; Promover a identi-estereótipo; ficação dos adolescentes Tomada de perspetiva com os exemplos positivos apresentados, relativos às pessoas idosas

Qualquer atividade que compare as visões (crenças) iniciais com as novas representações sobre pessoas idosas será adequado

Comparação das caraterísticas atribuídas pela sociedade às pessoas idosas (discussão no início da sessão) com aquelas que resultaram da discussão de exemplos positivos de envelhecimento

Desconstruir os estereótipos face a pessoas idosas; Aprender sobre a diversidade individual dentro do grupo de pessoas idosas

Exposição a informação contra-estereótipo; Individualização

GRUPO DE INTERVENÇÃO – “A IDADE SOMOS NÓS”

64


Duração: 2 horas

Sessão de Contacto (Semana 2)

Duração: 45 minutos

Sessão de Aprendizagem 2 (Semana 1)

Contacto intergrupal positivo: fazer aprendizagem sobre o outro grupo e promover o desenvolvimento de laços afetivos

Exposição a \informação contra-estereótipo

Implementação de intenções

Adolescentes e pessoas idosas trabalham juntos em equipas, desenvolvendo um poster sobre as formas de transformar Lisboa numa cidade melhor e mais inclusiva para todos

Pós-teste 2

Promover um contacto direto e intergrupal positivo entre adolescentes e pessoas idosas

Pós-teste 1 Independentemente da atividade que se desenvolva, é fundamental manter presentes as quatro caraterísticas das situações de contacto de sucesso, tal como definidas por Pettigrew e Tropp (2006): - Igualdade de estatuto entre grupos (consciência de que os grupos têm um estatuto igual durante as atividades); - Suporte da autoridade (credibilidade institucional para legitimar a intervenção); - Partilha de objetivos comuns (orientação para a partilha de objetivos): - Cooperação intergrupal (desenvolvimento de tarefas comuns no sentido de alcançar um resultado com significado para todos)

É fundamental terminar esta sessão de aprendizagem com um debate e uma reflexão sobre as mudanças sentidas pelos jovens, no que respeita às representações das pessoas idosas

Desconstruir os estereótipos face a pessoas idosas; Aprender sobre a diversidade individual dentro do grupo de pessoas idosas

Comparação das caraterísticas atribuídas às pessoas idosas com os exemplos positivos reais apresentados na sessão de aprendizagem 1

É importante, em qualquer caso, fazer a correção do exercício levado para casa

Promover intenções de comportamento positivo nos Trabalho de casa – adolescentes, no que respeita discussão do exercício 2 a situações de interação com pessoas idosas

GRUPO DE INTERVENÇÃO – “A IDADE SOMOS NÓS”


11. Referências • Abrams, D., Crisp, R. J., Marques, S., Fagg, E.,

Bedford, L., & Provias, D. (2008). Threat inoculation: Experienced and imagined intergenerational contact prevents stereotype threat effects on older people’s math performance. Psychology And Aging, 23(4), 934939. • Chasteen, A. L., Bhattacharyya, S., Horhota, M., Tam, R., & Hasher, L. (2005). How Feelings of Stereotype Threat Influence Older Adults’ Memory Performance. Experimental Aging Research, 31(3), 235-260.

• Cuddy, A. C., & Fiske, S. T. (2002). Doddering but

dear: Process, content, and function in stereotyping of older persons. In T. D. Nelson (Ed.), Ageism: Stereotyping and prejudice against older persons (pp. 3-26). Cambridge, MA US: The MIT Press.

• Fiske, S. T., Cuddy, A. C., Glick, P., & Xu, J. (2002).

A Model of (Often Mixed) Stereotype Content: Competence and Warmth Respectively Follow From Perceived Status and Competition. Journal Of Personality & Social Psychology, 82(6), 878-902.

• Fiske, S. T., Lin, M., & Neuberg, S. L. (1999). The

continuum model: Ten years later. In S. Chaiken, Y. Trope (Eds.). Dual-process theories in social psychology (pp. 231-254). New York, NY US: Guilford Press.

• Galinsky, A. D., & Moskowitz, G. B. (2000). Perspectivetaking: Decreasing stereotype expression, stereotype

66


accessibility, and in-group favoritism. Journal of Personality and Social Psychology, 78, 708-724.

• Garcia-Marques, L. & Mackie, D. M. (1999). The Impact of Stereotype-Incongruent Information on Perceived Group Variability and Stereotype Change. Journal Of Personality and Social Psychology, 77, 979-990.

• Giles, H., & Reid, S. A. (2005). Ageism Across the

Lifespan: Towards a Self-Categorization Model of Ageing. Journal Of Social Issues, 61(2), 389-404.

• Heckhausen, J., Dixon, R., & Baltes, P. (1989). Gains

and losses in development throughout adulthood as perceived by different adult age groups. Developmental Psychology, 25 (1), 109-121.

• Hess, T.M., Auman, C., Colcombe, S., & Rahhal, T. (2003). The impact of stereotype threat on age differences in memory performance. Journal of Gerontology: Psychological Sciences, 58, 3-11.

• Kite, M. E., Deaux, K., & Miele, M. (1991). Stereotypes of young and old: Does age outweigh gender?. Psychology And Aging, 6(1), 19-27.

• Kwong See, S. T., & Heller, R. B. (2004). Judging Older Targets’ Discourse: How Do Age Stereotypes Influence Evaluations?. Experimental Aging Research, 30(1), 63-73.

• Kwong See, S. T., Hoffman, H. G., & Wood, T. L. (2001). Perceptions of an old female eyewitness: Is the older eyewitness believable?. Psychology And Aging, 16(2), 346-350.

67


• Levy, B. (1996). Improving memory in old age through implicit self-stereotyping. Journal Of Personality And Social Psychology, 71(6), 1092-1107.

• Levy, B., Ashman, O., & Dror, I. (2000). To be or not to be: the effects of aging stereotypes on the will to live. Omega: Journal Of Death & Dying, 40(3), 409 420.

• Lewis, M. & Brooks-Gunn, J. (1979). Social cognition and the acquisition of self. New York: Plenum Press.

• Marques, S. (2011). Discriminação da Terceira Idade. Lisboa: Relógio d’Água.

• Marques, S., Swift, H.J., Vauclair, C.M., Lima, M.L.,

Bratt, C. & Abrams, D. (2014). Being old and ill´ across different countries: Social status, age identification and older people´s subjective health. Psychology & Health. E-pub ahead of print. DOI: 10.1080/08870446.2014.938742

• Mendoza, S.A., Gollwitzer, P.M. & Amodio, D.M. (2010). Reducing the expression of implicit stereotypes: reflexive control through implementation intentions. Personality and Social Psychology Bulletin, 36, 512-523.

• Nelson, T. D. (2002). Ageism: Stereotyping and

prejudice against older persons. Cambridge, MA US: The MIT Press.

• Pettigrew, T. F., & Tropp, L. R. (2006). A meta-analytic

test of intergroup contact theory. Journal Of Personality And Social Psychology, 90(5), 751-783.

68


• Whitbourne, S., & Sneed, J. R. (2002). The paradox of well-being, identity processes, and stereotype threat: Ageism and its potential relationships to the self in later life. In T. D. Nelson (Ed.), Ageism: Stereotyping and prejudice against older persons (pp. 247-273). Cambridge, MA US: The MIT Press.

• Wholey, J.S., Hatry, H.P., and Newcomer, K.E. (2010).

Handbook of practical program evaluation (3rd ed.). San Francisco, CA: Jossey-Bass.

69


70

ANEXOS


10 min

5 min

15 min

30 min

Tempo de tolerância para possíveis atrasos

O formador agradece aos participantes por estarem presentes e apresenta-se caso seja o primeiro contacto. Menciona também qual o objetivo da atividade

O quebra-gelo consiste em duas tarefas distintas: em primeiro lugar o jovem diz o seu nome e seguidamente refere uma característica que a sociedade atribui às pessoas idosas no geral. O formador irá apontar estas informações no quadro.

O formador pede aos participantes para fazerem grupos de 3 pessoas cada e distribui em cada grupo um Cartão de Identificação que contem informação sobre um bom exemplo de envelhecimento ativo, uma ficha de trabalho de apoio à tarefa. O formador pede ao grupo para estudar o perfil e escolher um porta-voz para encarnar a personagem real e apresentá-la ao grande grupo. Durante a apresentação da personagem o formador aponta no quadro as características mais importantes das personagens que o porta-voz refere em contraposição às características das pessoas idosas reveladas no início.

Entrada na sala e tempo de tolerância

1) Boas vindas, apresentação do formador e objetivo da atividade

2) Quebra-gelo

3) Jogo dos perfis

Duração

Descrição

Tarefa

Cartões de identificação; caras das personagens; ficha de trabalho; marcadores de várias cores

Quadro branco ou flipchart; Marcadores de cores diferentes

Projetor, computador, slides da sessão A1

Lista de participantes

Recursos

Respostas dos participantes

Produtos

Jovens estudantes do 7º ano

Clientes

• Familiarizar os participantes com a atividade

• Criar empatia com os participantes

Curto prazo

Médio prazo

Objetivos

ANEXO 1. MODELO LÓGICO DA SESSÃO DE APRENDIZAGEM “A IDADE SOMOS NÓS” – SESSÃO A1

• Promover comportamentos de inclusão e de pró idade

• Diminuir o idadismo entre as gerações

Longo prazo


Duração

10 min

5 min

Descrição

A discussão da tarefa centra-se nas diferenças entre as características iniciais atribuídas às pessoas idosas pela sociedade e as características reveladas através dos perfis estudados. Salientar a compreensão das diferenças entre todos e da importância que cada pessoa tem, independentemente da sua idade. Aquilo que as pessoas gostam ou fazem não se altera ou não deixa de ser importante devido à idade.

O trabalho de casa pretende implementar intenções mais positivas nos jovens relativamente às pessoas idosas. O formador entrega a cada aluno uma cópia de todos os cartões de identificação da tarefa anterior e uma ficha de trabalho de casa. Nesta terão que escolher um perfil com o qual mais se identifiquem e completar o exercício sobre possíveis comportamentos a adotar perante uma pessoa idosa. Depois de explicar o trabalho de casa, o formador anuncia a data da próxima sessão.

Tarefa

4) Discussão da tarefa

5) Trabalho de casa e conclusão

Ficha de Trabalho de casa; cópias dos cartões de identificação por participante

Quadro branco ou flipchart; projetor; computador; slides da sessão A1; marcadores de cores diferentes

Recursos

Produtos

Clientes

• Implementar intenções pró-idade

Curto prazo

• Promover comportamentos mais inclusivos e positivos perante pessoas idosas

Médio prazo

Objectives

ANEXO 1. MODELO LÓGICO DA SESSÃO DE APRENDIZAGEM “A IDADE SOMOS NÓS” – SESSÃO A1

Longo prazo


10 min

10 min

O formador deverá iniciar a sessão perguntando se os alunos tiveram dúvidas na realização do trabalho de casa e se o fizeram de forma autónoma ou com a ajuda de familiares. Posteriormente, irá realizar-se a análise efectiva do segundo exercício (implementação de intenções).

Com recurso aos slides, o formador irá confrontar os alunos com frases estereotípicas sobre as pessoas idosas, desconstruindo-as e demonstrando que elas não são verdadeiras. Para tal, irá comparar estas frases estereotípicas com imagens de perfis de pessoas idosas com uma vida activa analisadas na sessão anterior.

Aplicação do questionário pós-teste 1 às pessoas jovens

1) Análise do trabalho de casa

2) Síntese da formação; conclusão geral

3) Questionário de avaliação 15 min

10 min

Duração

Tempo de tolerância para possíveis atrasos

Descrição

Entrada na sala e tempo de tolerância

Tarefa

Questionário de avaliação (pós-teste 1)

Computador, projetor, slides da sessão A2

Ficha de trabalho de casa

Lista de participantes jovens

Recursos

Trabalho de casa realizado

Produtos

Jovens estudantes do 7º ano

Clientes Curto prazo

Médio prazo

Objetivos

ANEXO 2. MODELO LÓGICO DA SESSÃO DE APRENDIZAGEM “A IDADE SOMOS NÓS” – SESSÃO A2

• Promover comportamentos de inclusão e de pró idade

• Diminuir o idadismo entre as gerações

Longo prazo


10 min

10 min

5 min

15 min

5 min

A construção das equipas intergeracionais é feita através da distribuição aleatória das pessoas idosas e depois dos jovens pelas mesas da sala. É necessário ter em conta o número de participantes em sala.

O formador agradece aos participantes por estarem presentes e apresenta-se caso seja o primeiro contacto. Menciona também qual o objetivo da atividade.

Para a actividade de quebra-gelo é necessário que dentro de cada grupo, se crie pares intergeracionais para colocarem perguntas ao colega consoante a ficha de trabalho com guião pré definido. O formador que cada par partilhe a resposta à última questão.

O formador reflete com o grupo o tema da diversidade e da inclusão dentro da cidade de Lisboa

1) Construção das equipas

2) Boas vindas, apresentação do formador e do objetivo da atividade

3) Quebra-gelo

4) Introdução ao tema

Duração

Tempo de tolerância para possíveis atrasos

Descrição

Entrada dos participantes na sala e tempo de tolerância

Tarefa

Computador; Projetor, slides da sessão B

Ficha de trabalho “Vamos no conhecer?”; canetas; quadro branco ou flipchart marcadores de várias cores

Projetor, computador, slides da sessão B, quadro branco ou flipchart marcadores de várias cores

Lista de participantes

Recursos

Fichas com as respostas dos participantes

Produtos

Jovens estudantes do 7º ano

Clientes

• Potenciar a reflexão sobre o tema

• Encorajar o conhecimento entre participantes

• Familiarizar os participantes com a atividade

• Criar empatia com os participantes

Curto prazo

• Potenciar comportamentos de inclusão e de ativismo para com a cidade onde vivem

• Promover a criação de laços afetivos entre os participantes

• Desenvolver a inclusão

Médio prazo

Objetivos

Promover comportamentos de inclusão e de pró idade

Diminuir o idadismo entre as gerações

Longo prazo

ANEXO 3 - MODELO LÓGICO DA ATIVIDADE DE CONTACTO INTERGERACIONAL “A IDADE SOMOS NÓS” – SESSÃO B


Duração

45 min

15 min

15 min

Descrição

Através da distribuição de um poster para cada grupo, os participantes terão que realizar uma campanha a favor de uma Lisboa melhor para todos. Cada grupo irá escolher um título (frase) para o seu poster baseado no tema geral da campanha. Terão ainda que incluir no poster ideias de como podemos melhorar Lisboa

O formador conclui a atividade, resumindo as principais ideias discutidas e ajuda os participantes a afixar os posters na parede da sala, enquanto se partilha um lanche

Na última parte da atividade são distribuídos aos jovens (pós-teste 2) e às pessoas idosas (Pós-teste) um questionário de avaliação da sessão

Tarefa

5) Criação da campanha: “Lisboa: uma cidade melhor”

6) Resumo da atividade, exposição dos posters e lanche

7) Avaliação

Questionário de avaliação dos jovens (pós-teste 2) ; questionário de avaliação das pessoas idosas (pósteste)

• Compreender a importância de uma cidade que respeite todas as pessoas independentemente das diferenças percebidas

Médio prazo

• Consolidar os conhecimentos adquiridos na sessão

Curto prazo

Objetivos

Projetor, computador, slides da sessão B. mesas para lanche, pratos, talheres, copos, guardanapos, fita-cola

Clientes

• Potenciar a cooperação entre gerações

Produtos

Projetor, computador, slides da sessão B; Posters em branco; MaPosters para terial variado: a campanha papel de cenário, folhas coloridas, marcadores, lápis, etc.

Recursos

Longo prazo

ANEXO 3 - MODELO LÓGICO DA ATIVIDADE DE CONTACTO INTERGERACIONAL “A IDADE SOMOS NÓS” – SESSÃO B


Foto de Mariana Castanheira

ANEXO 4 – EXEMPLO DE UM CARTÃO DE IDENTIFICAÇÃO “A IDADE SOMOS NÓS”

Nome: Silvina Carvalho Nacionalidade: Portuguesa Idade: 83

ATIVIDADE: Silvinia tornou-se professora voluntária de trabalhadores (jardineiros, eletricistas, varredores de rua) analfabetos da Junta de Freguesia em que reside. A sua tarefa é transmitir a estes alunos conhecimentos correspondentes ao primeiro ciclo escolar a nível de português, matemática, história e geografia. Desta forma, muitas pessoas que nunca tinham tido acesso à educação conseguiram aprender a ler e a escrever. CURIOSIDADE Silvina prepara estes alunos adultos para a realização do exame correspondente ao 1º ciclo (primária) sendo que muitos deles conseguiram obter o referido diploma com distinção.


ANEXO 5 – FICHA DE TRABALHO “A IDADE SOMOS NÓS”

1. Lê atentamente a ficha de identificação da pessoa idosa que te foi atribuída e preenche os seguintes espaços em branco: • Nome: ____________________________ • Idade:_____________________________ • O que é que essa pessoa faz: _____________________________________________________________ _____________________________________________________________ _____________________________________________________________ _____________________________________________________________ _____________________________________________________________ _____________________________________________________________ • Uma curiosidade sobre essa pessoa: _____________________________________________________________ _____________________________________________________________ _____________________________________________________________ _____________________________________________________________ _____________________________________________________________ ___________________________________________________________ 2. Agora que já conhecem bem a pessoa idosa que vos foi atribuída escolham um porta-voz do vosso grupo. Este porta-voz vai encarnar esta pessoa idosa e apresentar-se à turma como se fosse mesmo essa pessoa! Nome do porta-voz: __________________________________________


ANEXO 6 – FICHA DE TRABALHO PARA CASA – “A IDADE SOMOS NÓS”

Turma: __________

Data de nascimento:________________

1. Na atividade “A idade somos nós” ficaste a conhecer as histórias de vida de seniores reais. Para te ajudar a recordar e para que não te esqueças de nenhum pormenor importante damos-te os Cartões de Identidade dessas pessoas. Depois de voltares a ler estes cartões outra vez, responde: Qual das pessoas apresentadas é que gostarias de ser quando fores mais velho? Porquê _____________________________________________________________ _____________________________________________________________ _____________________________________________________________ ____________________________________________________________. 2.No nosso dia-a-dia costumamos estar com muita gente e não nos comportamos da mesma maneira com toda a gente. Neste próximo exercício vais imaginar que estás com pessoas seniores que conheces. Como é que te vais comportar e onde? Vês este exemplo: EXEMPLO: Quando eu encontrar uma pessoa sénior minha amiga no(a) JARDIM vou CONVIDÁ-LA PARA FAZER ALGUMA COISA COMIGO. Agora fazes tu: 2.1. Quando eu encontrar uma pessoa sénior no(a) ______________ vou ________________________________________________________. 2.2. Quando eu encontrar uma pessoa sénior no(a) ______________ vou ________________________________________________________ .


ANEXO 7 – FICHA DE QUEBRA-GELO DA ACTIVIDADE DE CONTACTO INTERGERACIONAL

VAMO-NOS CONHECER? 1) Pergunte ao seu colega as seguintes questões e registe a respostas nesta ficha: 1. Qual é o seu nome? _______________________________________ 2. Vive em Lisboa ___________________________________________ 3. Há quanto tempo vive em Lisboa? ____________________________ 4. O que mais gosta de fazer em Lisboa? ____________________________________________________________ 2) Depois de responderem às perguntas anteriores, juntamente com o seu par, respondam em conjunto à seguinte pergunta: • Se vocês tivessem que escolher um sítio para irem juntos em Lisboa, qual seria? _____________________________________________________________ _____________________________________________________________


10 min

5 min

15 min

30 min

O formador agradece aos participantes por estarem presentes a apresenta-se caso seja o primeiro contacto. Menciona também qual o objetivo da atividade.

O quebra-gelo consiste em duas tarefas distintas: em primeiro lugar o jovem diz o seu nome e seguidamente refere uma ação que faça regularmente a favor do ambiente. O formador irá apontar estas informações no quadro.

O formador pede aos participantes para fazerem grupos de 3 pessoas cada e distribui em cada grupo um Cartão de Identificação de um projecto ambiental. O formador pede ao grupo para estudar o projecto ambiental e escolher um porta-voz para o apresentar à turma. Durante esta apresentação, o formador aponta no quadro as características mais importantes dos projectos ambientais que vão sendo referidas, em contraste com as características atribuídas muitas vezes pela sociedade a este tipo de projectos (p.e. os projectos ambientais são todos iguais).

1) Boas vindas e apresentação do formador e do objetivo da tarefa

2) Quebra-gelo

3) Jogo das intervenções ambientais

Duração

Tempo de tolerância para possíveis atrasos

Descrição

Entrada dos participantes na sala e tempo de tolerância

Tarefa

Fichas de trabalho; cartões de identificação dos projetos ambientais, canetas; marcadores de cores diferentes

Quadro branco ou flipchart; marcadores de várias cores

Projetor, computador, slides da sessão A1

Lista de participantes

Recursos

Respostas dos participantes

Produtos

Jovens estudantes do 7º ano

Clientes

• Familiarizar os participantes com a actividade

• Criar empatia com os participantes

Curto prazo

Médio prazo

Objetivos

ANEXO 8. MODELO LÓGICO DA SESSÃO DE APRENDIZAGEM “O AMBIENTE SOMOS NÓS” – SESSÃO A1

• Promover comportamentos pró-ambientais

Longo prazo


Duração

10 min

5 min

Descrição

O formador estimula a reflexão, por parte dos alunos, acerca da atividade que acabaram de realizar, salientando a grande diversidade de projectos ambientais existentes.

O trabalho de casa pretende implementar intenções mais positivas nos jovens relativamente à adopção de comportamentos ecológicos. O formador entrega a cada aluno uma cópia de todos os cartões de projectos ambientais da tarefa anterior e uma ficha de trabalho de casa. Nesta terão que escolher um projecto no qual gostariam de participar e completar o exercício sobre intenções de comportamentos pró-ambientais. Depois de explicar o trabalho de casa, o formador anuncia a data da próxima sessão.

Tarefa

4) Discussão da tarefa

5) Trabalho de casa e conclusão

Fichas de Trabalho para casa – “ O Ambiente somos nós”; cópias dos cartões de identificação de projectos ambientais

Computador, projetor, slides da sessão A1; marcadores de cores diferentes; Quadro branco ou flipchart.

Recursos

Produtos

Clientes

• Implementar intenções pró-ambientais

Curto prazo

• Promover mais atitudes positivas em relação a projectos ambientais

Médio prazo

Objetivos

ANEXO 8. MODELO LÓGICO DA SESSÃO DE APRENDIZAGEM “O AMBIENTE SOMOS NÓS” – SESSÃO A1

Longo prazo


10 min

10 min

O formador deverá iniciar a sessão perguntando se os alunos tiveram dúvidas na realização do trabalho de casa e se o fizeram de forma autónoma ou com a ajuda de familiares. Posteriormente, irá realizar-se a análise efectiva do segundo exercício (implementação de intenções).

Com recurso aos slides, o formador irá confrontar os alunos com frases estereotípicas sobre intervenções ambientais, desconstruindo-as e demonstrando que elas não são verdadeiras. Para tal, irá comparar estas frases estereotípicas com imagens de intervenções ambientais analisadas na sessão anterior.

Aplicação do questionário pós-teste 1 às pessoas jovens

1) Análise do trabalho de casa

2) Síntese da formação; Conclusão geral

3) Questionário de avaliação 15 min

10 min

Duração

Tempo de tolerância para possíveis atrasos

Descrição

Entrada dos participantes na sala e tempo de tolerância

Tarefa

Questionário de avaliação (pós-teste 1)

Computador; projetor, slides da sessão A2

Ficha de trabalho de casa

Lista de participantes

Recursos

Trabalho de casa realizado

Produtos

Jovens estudantes do 7º ano

Clientes Curto prazo

Médio prazo

Objetivos

ANEXO 9. MODELO LÓGICO DA SESSÃO DE APRENDIZAGEM “O AMBIENTE SOMOS NÓS – SESSÃO A2”

• Promover comportamentos pró-ambientais

Longo prazo


10 min

10 min

5 min

15 min

Tempo de tolerância para possíveis atrasos

A construção das equipas será feita através da distribuição aleatória dos jovens pelas mesas da sala. É necessário ter em conta o número de participantes em sala.

O formador agradece aos participantes por estarem presentes e apresenta-se caso seja o primeiro contacto. Menciona também qual o objetivo da atividade.

Para o quebra-gelo é necessário que dentro de cada grupo, se criem pares entre os alunos de turmas diferentes para colocarem perguntas ao colega consoante o guião pré-definido. O formador pede a cada par para partilhar em grupo a resposta à última pergunta.

Entrada dos participantes na sala e tempo de tolerância

1) Construção das equipas

2) Boas vindas, apresentação do formador e objetivo da atividade

3) Quebra-gelo

Duração

Descrição

Tarefa

Ficha de trabalho“Vamo-nos conhecer?”, canetas, quadro branco ou flipchart, marcadores de várias cores

Projetor, computador; slides da sessão B; Quadro branco ou flipchart; marcadores de várias cores.

Lista de participantes

Recursos

Fichas de trabalho com as respostas dos participantes

Produtos

Jovens estudantes do 7º e 8º anos

Clientes

• Encorajar o conhecimento entre participantes

• Criar empatia com os participantes • Familiarizar os participantes com a atividade

Curto prazo

• Promover a criação de laços afetivos entre os participantes

• Desenvolver a inclusão

Médio prazo

Objetivos Longo prazo

ANEXO 10- MODELO LÓGICO DA ATIVIDADE DE CONTACTO ENTRE PARES “O AMBIENTE SOMOS NÓS” – SESSÃO B


Duração

5 min

45 min

15 min

15 min

Descrição

O formador reflete com o grupo o tema da diversidade e da inclusão dentro da cidade de Lisboa.

Através da distribuição de um poster por cada grupo, os participantes terão que realizar uma campanha a favor de uma Lisboa melhor para todos. Cada grupo irá escolher um título (frase) para o seu poster baseado no tema geral da campanha . Terão ainda que incluir no poster ideias de como podemos melhorar Lisboa.

O formador conclui a atividade, resumindo as principais ideias discutidas e ajuda os participantes a afixar os posters na parede da sala, enquanto se partilha um lanche

Na última parte da atividade é distribuído aos jovens um questionário de avaliação da sessão (pós-teste 2)

Tarefa

4) Introdução ao tema

5) Criação da campanha: “Lisboa: uma cidade melhor”

6) Resumo da atividade, exposição dos posters e lanche

7) Avaliação

Produtos

Questionário de avaliação dos jovens (pós-teste 2)

Projetor, computador, slides da sessão B, mesas para lanche, pratos, talheres, guardanapos, copos, fita cola

Projetor, computador, slides da sessão B, Posters em branco; MaPosters para terial variado: a campanha papel de cenário, folhas coloridas, marcadores, lápis, etc.

Projetor, computador, slides da sessão B

Recursos

Youngsters from the 7th school grade

Clientes Médio prazo

• Consolidar os conhecimentos adquiridos na sessão

• Potenciar a cooperação entre os jovens

• Compreender a importância de uma cidade que respeite todas as pessoas independentemente das diferenças percebidas

• Potenciar comportamentos • Potenciar a de inclusão e de reflexão sobre o ativismo para com tema a cidade onde vivem

Curto prazo

Objetivos Longo prazo

ANEXO 10 - MODELO LÓGICO DA ATIVIDADE DE CONTACTO ENTRE PARES “O AMBIENTE SOMOS NÓS” – SESSÃO B


Foto de Mariana Castanheira

ANEXO 11 – EXEMPLO DE UM CARTÃO DE IDENTIFICAÇÃO DE UM PROJETO AMBIENTAL


ANEXO 12 – FICHA DE TRABALHO “O AMBIENTE SOMOS NÓS”

1. Lê atentamente o cartão de identificação do projecto ambiental que te foi atribuída e preenche os seguintes espaços em branco • Nome da Intervenção: ______________________________________ • Quem são os participantes: __________________________________ _____________________________________________________________ _____________________________________________________________ _____________________________________________________________ _____________________________________________________________ ________________________________________________________ • Que ações se realizaram nessa intervenção? _____________________________________________________________ _____________________________________________________________ _____________________________________________________________ _____________________________________________________________ _____________________________________________________________ 2. Agora que já conhecem bem a intervenção ambiental que vos foi atribuída escolham um porta-voz do vosso grupo. Este porta-voz vai apresentar esta intervenção ambiental à tuma Nome do porta-voz: __________________________________________


ANEXO 13 – FICHA DE TRABALHO DECASA – “O AMBIENTE SOMOS NÓS”

• Turma: _____________

• Data de nascimento:________________

1. Na atividade “O Ambiente somos nós” ficaste a conhecer vários projetos ambientais diferentes uns dos outros. Para te ajudar a recordar e para que não te esqueças de nenhum pormenor importante, damos-te, em anexo, as descrições dos projetos ambientais que analisámos na sessão. Depois de voltares a ler os projetos outra vez, responde: Em qual dos projetos ambientais apresentados é que gostarias de participar? Porquê? _____________________________________________________________ _____________________________________________________________ _____________________________________________________________ _____________________________________________________________ 2. No nosso dia-a-dia costumamos fazer várias coisas a favor do ambiente. Neste próximo exercício vais imaginar que vais fazer coisas a favor do ambiente. Como é que te vais comportar e onde? Vês este exemplo: EXEMPLO: Quando eu fizer UM PIQUENIQUE NO PARQUE, então vou LIMPAR O LIXO QUE FIZER. Agora fazes tu: 2.1. Quando eu estiver na praia ________________________________ vou ________________________________________________________. 2.2. Quando eu estiver a lavar _______________________________ vou ________________________________________________________.


ANEXO 14 - QUESTIONÁRIO PRÉ-TESTE PARA SER APLICADO AOS JOVENS

INQUÉRITO

Opinião sobre a geração das pessoas idosas e a geração das pessoas jovens

Estamos interessados em saber a tua opinião acerca de pessoas com diferentes idades: a geração das pessoas idosas que têm 70 anos de idade ou mais e a geração das pessoas jovens que têm entre 11 e 14 anos de idade. Interessam-nos as tuas opiniões, espontâneas e sinceras, isto quer dizer que não existem respostas certas ou erradas. As opiniões que expressares no questionário são confidenciais e anónimas e dessa forma nenhuma da informação recolhida poderá ser atribuída a ti. Obrigada pela tua participação!

É possível que já tenhas ouvido a palavra “idoso” ou “idosa”… 1 – Diz-me o que achas que é uma pessoa idosa? _____________________________________________________________ _____________________________________________________________ Vamos então combinar uma coisa: uma pessoa idosa é uma pessoa que tem mais idade, que está a ficar mais velha. Vamos pensar numa pessoa que tem mais de 70 anos. Percebes? Responde às seguintes questões numa escala de 1 a 7, em que 1 significa “Não são nada assim” e 7 “São muito assim”.


2. Pensando nas pessoas idosas com 70 anos ou mais, em que medida achas que os idosos são: 2.1. CONFIANTES Não são nada assim

1

2

3

4

5

6

7

São muito assim

1

2

3

4

5

6

7

São muito assim

1

2

3

4

5

6

7

São muito assim

2.2. CAPAZES Não são nada assim 2.3 HABILIDOSOS Não são nada assim

Pensando ainda nas pessoas idosas com 70 anos ou mais, em que medida achas que os idosos são: 2.4. AMIGÁVEIS Não são nada assim

1

2

3

4

5

6

7

São muito assim

1

2

3

4

5

6

7

São muito assim

1

2

3

4

5

6

7

São muito assim

2.5. DE CONFIANÇA Não são nada assim 2.6. SINCEROS Não são nada assim


Responde às questões seguintes utilizando uma escala diferente, que varia entre “Não são nada assim” e “São muito assim”. 3.1. Todas as pessoas idosas com 70 anos ou mais pensam de forma igual e têm as mesmas opiniões sobre as coisas. Não são nada assim

1

2

3

4

5

6

7

São muito assim

3.2. Todas as pessoas idosas com 70 anos ou mais comportam-se da mesma maneira. Não são nada assim

1

2

3

4

5

6

7

São muito assim

3.3. Na tua opinião, quantas pessoas idosas com 70 anos ou mais conseguem fazer um trabalho bem feito?

3.4 Na tua opinião, quantas pessoas idosas com 70 anos ou mais são simpáticas?


Responde às seguintes questões numa escala de 1 a 7, em que 1 significa “Nada” e 7 significa “Muito”. 4. Pensando nas pessoas idosas com 70 anos ou mais, diz o sentes acerca delas? 4.1. INVEJA Nada

1

2

3

4

5

6

7

Muito

1

2

3

4

5

6

7

Muito

1

2

3

4

5

6

7

Muito

1

2

3

4

5

6

7

Muito

4.2. ADMIRAÇÃO Nada

4.3. PENA Nada

4.4. DESPREZO Nada


Responde às questões seguintes utilizando uma escala diferente, que varia entre “Não são nada assim” e “São muito assim”. 5. Pensa agora nas pessoas jovens entre os 11 anos e os 14 anos, em que medida achas que os jovens são: 5.1. CONFIANTES Não são nada assim

1

2

3

4

5

6

7

São muito assim

1

2

3

4

5

6

7

São muito assim

1

2

3

4

5

6

7

São muito assim

5.2. CAPAZES Não são nada assim

5.3. HABILIDOSOS Não são nada assim

Pensando de novo nas pessoas jovens entre os 11 e os 14, em que medida achas que os jovens são: 5.4. AMIGÁVEIS Não são nada assim

1

2

3

4

5

6

7

São muito assim

2

3

4

5

6

7

São muito assim

5.5 DE CONFIANÇA Não são nada assim

1


5.6. SINCEROS Não são nada assim

1

2

3

4

5

6

7

São muito assim

6. Em que grau concordas com as seguintes afirmações: 6.1. Todas as pessoas jovens entre os 11 e os 14, pensam de forma igual e têm as mesmas opiniões sobre as coisas: Não são nada assim

1

2

3

4

5

6

7

São muito assim

6.2. Todas as pessoas jovens entre os 11 e os 14, comportam-se da mesma maneira: Não são nada assim

1

2

3

4

5

6

7

São muito assim

6.3. Na tua opinião, quantas pessoas jovens entre os 11 e os 14 conseguem fazer um trabalho bem feito?


6.4 Na tua opinião, pessoas jovens entre os 11 e os 14 são simpáticas?

Responde à seguinte questão numa escala de 1 a 7, em que 1 significa “Nenhuma vontade” e 7 significa “Muita vontade”. 7.1 Indica a tua vontade de vir a participar em atividades que juntem pessoas idosas com 70 anos ou mais e jovens dos 11 aos 14 anos. Nenhuma vontade

1

2

3

4

5

6

7

Muita vontade

7.2 Indica a tua vontade de promover atividades que juntem pessoas idosas com 70 anos ou mais e jovens dos 11 aos 14 anos. Nenhuma vontade

1

2

3

4

5

6

7

Muita vontade

A partir das figuras apresentadas, diz como vês as pessoas idosas (com 70 ou mais anos) e os jovens (dos 11 aos 14 anos). 8. Dirias que vês as pessoas idosas (com 70 ou mais anos) e os jovens (dos 11 aos 14 anos) como…


8.1. Um só grupo.

8.2. Dois grupos separados que fazem parte da mesma comunidade.

8.3. Dois grupos separados que não fazem parte da mesma comunidade.

8.4. Apenas como indivíduos, e não como grupos.

Responde às questões seguintes numa escala de 1 a 7, em que 1 significa “Não sou nada assim” e 7 significa “Sou mesmo assim”. 9. Lê as seguintes afirmações e diz em que medida achas que elas se aplicam a ti: 9.1. Gostaria passar às pessoas mais velhas os meus conhecimentos. Não sou nada assim

1

2

3

4

5

6

7

Sou mesmo assim


9.2. Acho que sei coisas importantes e gostaria ensiná-las às pessoas mais velhas. Não sou nada assim

1

2

3

4

5

6

7

Sou mesmo assim

9.3. Eu tento aprender através do que as pessoas mais velhas sabem e das suas experiências. Não sou nada assim

1

2

3

4

5

6

7

Sou mesmo assim

9.4. Eu acho que as pessoas mais velhas têm coisas importantes para me ensinar. Não sou nada assim

1

2

3

4

5

6

7

Sou mesmo assim

Responde, por último, às seguintes questões:

Sexo

Feminino Masculino

Idade Data de nascimento Primeira letra do apelido Turma Com pai e mãe Com quem vives?

Só com a mãe ou só com o pai Os meus pais têm guarda partilhada


Data de preenchimento do questionário: Tempo que demorei a responder ao questionário _______ minutos. Antes de terminar, poderíamos pedir a tua colaboração para responderes a 3 perguntas que se seguem sobre o meio ambiente? Em que grau concordas com as seguintes afirmações: O meio ambiente é uma coisa muito importante para mim. Discordo totalmente

1

2

3

4

5

6

7

Concordo totalmente

Sinto-me muito preocupado pelos danos causados ao meio ambiente. Discordo totalmente

1

2

3

4

5

6

7

Concordo totalmente

Gostaria de participar em ações para defender o meio ambiente. Discordo totalmente

1

2

3

4

Obrigada pela tua participação!

5

6

7

Concordo totalmente


ANEXO 15 – QUESTIONÁRIO PÓS-TESTE PARA SER APLICADO AOS JOVENS

INQUÉRITO

Opinião sobre a geração das pessoas idosas e a geração das pessoas jovens

Estamos interessados em saber a tua opinião acerca de pessoas com diferentes idades: a geração das pessoas idosas que têm 70 anos de idade ou mais e a geração das pessoas jovens que têm entre 11 e 14 anos de idade. Interessam-nos as tuas opiniões, espontâneas e sinceras, isto quer dizer que não existem respostas certas ou erradas. As opiniões que expressares no questionário são confidenciais e anónimas e dessa forma nenhuma da informação recolhida poderá ser atribuída a ti. Obrigada pela tua participação!

É possível que já tenhas ouvido a palavra “idoso” ou “idosa”… 1 – Diz-me o que achas que é uma pessoa idosa? _____________________________________________________________ _____________________________________________________________ Vamos então combinar uma coisa: uma pessoa idosa é uma pessoa que tem mais idade, que está a ficar mais velha. Vamos pensar numa pessoa que tem mais de 70 anos. Percebes?


Responde às seguintes questões numa escala de 1 a 7, em que 1 significa “Não são nada assim” e 7 “São muito assim”. 2. Pensando nas pessoas idosas com 70 anos ou mais, em que medida achas que os idosos são: 2.1. CONFIANTES Não são nada assim

1

2

3

4

5

6

7

São muito assim

1

2

3

4

5

6

7

São muito assim

1

2

3

4

5

6

7

São muito assim

2.2. CAPAZES Não são nada assim 2.3 HABILIDOSOS Não são nada assim

Pensando ainda nas pessoas idosas com 70 anos ou mais, em que medida achas que os idosos são: 2.4. AMIGÁVEIS Não são nada assim

1

2

3

4

5

6

7

São muito assim

1

2

3

4

5

6

7

São muito assim

1

2

3

4

5

6

7

São muito assim

2.5. DE CONFIANÇA Não são nada assim 2.6. SINCEROS Não são nada assim


Responde às questões seguintes utilizando uma escala diferente, que varia entre “Não são nada assim” e “São muito assim”. 3.1. Todas as pessoas idosas com 70 anos ou mais pensam de forma igual e têm as mesmas opiniões sobre as coisas. Não são nada assim

1

2

3

4

5

6

7

São muito assim

3.2. Todas as pessoas idosas com 70 anos ou mais comportam-se da mesma maneira. Não são nada assim

1

2

3

4

5

6

7

São muito assim

3.3. Na tua opinião, quantas pessoas idosas com 70 anos ou mais conseguem fazer um trabalho bem feito?

3.4 Na tua opinião, quantas pessoas idosas com 70 anos ou mais são simpáticas?


Responde às seguintes questões numa escala de 1 a 7, em que 1 significa “Nada” e 7 significa “Muito”. 4. Pensando nas pessoas idosas com 70 anos ou mais, diz o sentes acerca delas? 4.1. INVEJA Nada

1

2

3

4

5

6

7

Muito

1

2

3

4

5

6

7

Muito

1

2

3

4

5

6

7

Muito

1

2

3

4

5

6

7

Muito

4.2. ADMIRAÇÃO Nada

4.3. PENA Nada

4.4. DESPREZO Nada


Responde às questões seguintes utilizando uma escala diferente, que varia entre “Não são nada assim” e “São muito assim”. 5. Pensa agora nas pessoas jovens entre os 11 anos e os 14 anos, em que medida achas que os jovens são: 5.1. CONFIANTES Não são nada assim

1

2

3

4

5

6

7

São muito assim

1

2

3

4

5

6

7

São muito assim

1

2

3

4

5

6

7

São muito assim

5.2. CAPAZES Não são nada assim

5.3 HABILIDOSOS Não são nada assim

Pensando de novo nas pessoas jovens entre os 11 e os 14, em que medida achas que os jovens são: 5.4. AMIGÁVEIS Não são nada assim

1

2

3

4

5

6

7

São muito assim

2

3

4

5

6

7

São muito assim

5.5. DE CONFIANÇA Não são nada assim

1


5.6. SINCEROS Não são nada assim

1

2

3

4

5

6

7

São muito assim

6. Em que grau concordas com as seguintes afirmações: 6.1. Todas as pessoas jovens entre os 11 e os 14, pensam de forma igual e têm as mesmas opiniões sobre as coisas. Não são nada assim

1

2

3

4

5

6

7

São muito assim

6.2. Todas as pessoas jovens entre os 11 e os 14, comportam-se da mesma maneira. Não são nada assim

1

2

3

4

5

6

7

São muito assim

6.3. Na tua opinião, quantas pessoas jovens entre os 11 e os 14 conseguem fazer um trabalho bem feito?


6.4 Na tua opinião, pessoas jovens entre os 11 e os 14 são simpáticas?

7.1 Indica a tua vontade de vir a participar em atividades que juntem pessoas idosas com 70 anos ou mais e jovens dos 11 aos 14 anos. Nenhuma vontade

1

2

3

4

5

6

7

Muita vontade

7.2 Indica a tua vontade de promover atividades que juntem pessoas idosas com 70 anos ou mais e jovens dos 11 aos 14 anos. Nenhuma vontade

1

2

3

4

5

6

7

Muita vontade

A partir das figuras apresentadas, diz como vês as pessoas idosas (com 70 ou mais anos) e os jovens (dos 11 aos 14 anos). 8. Dirias que vês as pessoas idosas (com 70 ou mais anos) e os jovens (dos 11 aos 14 anos) como…


8.1. Um só grupo.

8.2. Dois grupos separados que fazem parte da mesma comunidade.

8.3. Dois grupos separados que não fazem parte da mesma comunidade.

8.4. Apenas como indivíduos, e não como grupos.

Responde às questões seguintes numa escala de 1 a 7, em que 1 significa “Não sou nada assim” e 7 significa “Sou mesmo assim”. 9. Lê as seguintes afirmações e diz em que medida achas que elas se aplicam a ti: 9.1. Gostaria passar às pessoas mais velhas os meus conhecimentos. Não sou nada assim

1

2

3

4

5

6

7

Sou mesmo assim


9.2. Acho que sei coisas importantes e gostaria ensiná-las às pessoas mais velhas. Não sou nada assim

1

2

3

4

5

6

7

Sou mesmo assim

9.3. Eu tento aprender através do que as pessoas mais velhas sabem e das suas experiências. Não sou nada assim

1

2

3

4

5

6

7

Sou mesmo assim

9.4. Eu acho que as pessoas mais velhas têm coisas importantes para me ensinar. Não sou nada assim

1

2

3

4

5

6

7

Sou mesmo assim

Responde, por último, às seguintes questões: Sexo

Feminino Masculino

Idade Data de nascimento Primeira letra do apelido Turma Com pai e mãe Com quem vives?

Só com a mãe ou só com o pai Os meus pais têm guarda partilhada


Diz-me o que achaste desta sessão de formação: 10.1. Gostaste desta atividade? Não gostei mesmo nada

1

2

3

4

5

6

7

Gostei mesmo muito

7

Foi muitíssimo útil

10.2. Na tua opinião esta atividade foi útil? Nãofoi nada útil

1

2

3

4

5

6

10.3. Achas que a formadora foi adequada para dirigir esta atividade? Não foi nada adequada

1

2

3

4

5

6

7

Foi muitíssimo adequada

Data de preenchimento do questionário: Tempo que demorei a responder ao questionário _______ minutos. Antes de terminar, poderíamos pedir a tua colaboração para responderes a 3 perguntas que se seguem sobre o meio ambiente? Em que grau concordas com as seguintes afirmações: O meio ambiente é uma coisa muito importante para mim. Discordo totalmente

1

2

3

4

5

6

7

Concordo totalmente


Sinto-me muito preocupado pelos danos causados ao meio ambiente. Discordo totalmente

1

2

3

4

5

6

7

Concordo totalmente

Discordo totalmente

1

2

3

4

5

6

7

Concordo totalmente

Gostaria de participar em ações para defender o meio ambiente. Obrigada pela tua participação!


ANEXO 16 – QUESTIONÁRIO PÓS-TESTE PARA SER APLICADO ÀS PESSOAS IDOSAS INQUÉRITO

Opinião sobre a geração das pessoas idosas e a geração das pessoas jovens

Estamos interessados em saber a sua opinião acerca de pessoas com diferentes idades: a geração das pessoas idosas que têm 70 anos de idade ou mais e a geração das pessoas jovens que têm entre 11 e 14 anos de idade. Interessam-nos as suas opiniões, espontâneas e sinceras, isto quer dizer que não existem respostas certas ou erradas. As opiniões que expressar no questionário são confidenciais e anónimas e dessa forma nenhuma da informação recolhida poderá ser atribuída a si. Obrigada pela tua participação!

Gostávamos de saber a sua opinião sobre as pessoas jovens e idosas… 1 – O que acha que é uma pessoa jovem? _____________________________________________________________ _____________________________________________________________ 2 – O que acha que é uma pessoa idosa? _____________________________________________________________ _____________________________________________________________


Diga-me o que achou desta sessão de formação: 10.1. Gostou desta atividade? Não gostei mesmo nada

1

2

3

4

5

6

7

Gostei mesmo muito

10.2. Na sua opinião esta atividade foi útil? Não foi nada útil

1

2

3

4

5

6

7

Foi muitíssimo útil

10.3. Acha que a formadora foi adequada para dirigir esta atividade? Não foi nada adequada

1

2

3

4

5

6

7

Foi muitíssimo adequada

Responda, por último, às seguintes questões: Feminino

Sexo

Masculino

Idade Data de nascimento Como avalia em geral o seu grau de saúde? 1

2

3

4

5

Muito má

Média

Boa

Muito boa


Tempo que demorei a responder ao questionário: _______ minutos. Respondi ao questionário: Sozinho

Em entrevista

Acompanhado

Responder a este questionário foi: Foi muito difícil

1

2

3

4

Obrigada pela sua participação!

5

6

7

Foi muito fácil


ANEXO 17 – PROCESSO PARA ASSEGURAR A EQUIVALÊNCIA TRANSCULTURAL NA TRADUÇÃO DO QUESTIONÁRIO “POSITIVE IMAGES OF AGING” QUESTIONÁRIO

O questionário “Positive imAGES of Aging”, incluído neste manual, tem o propósito de avaliar a ocorrência de mudanças em relação aos estereótipos sobre pessoas idosas, depois da participação no programa de intervenção. Os técnicos que pretendam implementar este questionário nos seus países, cujo idioma não seja o inglês, deverão traduzir os itens aqui presentes para a sua língua materna. Um objetivo importante desta tradução transcultural é a obtenção de equivalência entre os dois diferentes idiomas. Para obter esta equivalência os itens terão de ser traduzidos em termos linguísticos, sendo necessária também a sua adaptação cultural. Sugerimos a utilização de um método sistemático e de uso habitual para o processo de tradução, de maneira a alcançar o objetivo proposto. Este método foi desenhado com o propósito de maximizar a equivalência semântica, idiomática, conceptual e de experiência entre o questionário-fonte e o questionário-meta, no que diz respeito aos itens individuais, às instruções e às opções de resposta. As etapas a seguir indicadas ilustram as tarefas que deverão ser executadas, de forma a obter uma tradução transcultural equivalente do questionário “Positive imAGES of Aging”. Incluímos também alguns formulários simples que poderão ser usados neste processo e que deverão facilitar a implementação destas etapas. Etapa I: Tradução – forward translation – (T-1) Um indivíduo bilingue traduz o questionário do inglês para a língua-materna (anexo 17 B). O tradutor deverá emitir um relatório


escrito, após a tradução, com comentários sobre ambiguidades, incertezas, etc. Etapa II: Discussão da versão da tradução (T-2) O tradutor e o formador (o responsável principal pela tradução que é também, geralmente, o executor do programa) resolvem qualquer questão que possa ocorrer durante o processo de tradução. Estes aspetos deverão ficar registados num relatório escrito (anexo 17 C). A versão do questionário que resulta desta etapa deverá ser passada para o tradutor responsável pela retroversão (ver etapa seguinte). Etapa III: Retroversão – back-translation – (BT-1) Outro tradutor bilingue faz a retroversão do questionário da língua materna para o inglês (anexo 17 D). No sentido de maximizar a qualidade da tradução pela isenção, é crucial que este tradutor não veja o questionário original, em inglês. O tradutor deverá emitir um relatório escrito, com comentários, ambiguidades, incertezas, etc. Etapa IV: Discussão da versão resultante da retroversão (BT-2) O tradutor e o formador deverão resolver quaisquer questões que ocorram durante esta fase do processo. Desenvolvem, em conjunto, a versão final do questionário, na língua materna (T-3), devendo emitir relatório escrito sobre o processo (anexo 17 E). Etapa V: Pré-teste (T-3) A versão final do questionário, na língua materna, deverá ser testada com uma amostra composta por 5 a 10 adolescentes (entre os 12 e os 15 anos de idade). Deverão completar o questionário utilizando uma abordagem de “pensamento em voz alta”, o que significa que deverão verbalizar aquilo que pensam enquanto respondem aos itens do questionário. Este método permitirá identificar as dificuldades que possam surgir no decorrer do processo de resposta.


Os adolescentes deverão ser questionados sobre aquilo que pensaram sobre o significado de cada item (o que queria dizer cada um daqueles itens) e sobre a escala de reposta escolhida, o que permitirá avaliar a validade da medição. Com base neste feedback, o observador deverá decidir sobre o eventual ajuste de alguns itens, escalas de resposta e instruções do questionário. Todo este processo deverá ser documentado através de relatório escrito, utilizando formulário próprio para o efeito (anexo 17 F). Estes ajustamentos também deverão ser feitos na versão da retroversão (BT-3), de maneira a que as alterações possam ser comunicadas a todas as pessoas responsáveis pelo desenvolvimento do questionário. Etapa VI: Verificação da equivalência do questionário traduzido A versão final da retroversão do questionário (BT-3) deverá ser remetida para as pessoas responsáveis pelo desenvolvimento do mesmo (melanie.vauclair@iscte.pt e sibila.marques@iscte.pt), de maneira a fazer-se uma dupla verificação da manutenção do sentido original do questionário. O seguimento destas etapas tornará o processo de tradução tão transparente e científico quanto possível, assegurando a equivalência da tradução transcultural do questionário “Positive imAGES of Aging”.


Figura 1: Representação gráfica da tradução e adaptação cultural do questionário “Positive imAGES of Aging”

Etapas 1 e 2: Tradução

Etapas 3 e 4: Retroversão

Etapa 5: Pré-teste

Etapa 6: Verificação

• 1 tradutor bilingue • Tradução para a língua materna (=T-1) • Resolução de questões com o formador (=T-2) • 1 tradutor bilingue (diferente do tradutor da Etapa 1) • Retroversão para Inglês (= BT-1) • Resolução de questões com o formador (= BT-2) • Ajustar T-2 se necessário (=T-3) • 5-10 participantes • usar versão T-2 (ou T-3 se aplicável) • alterações em T-2 (ouT-3) deverão ser acompanhadas na retroversão (= BT-3)

• Utilizar feedback da Etapa 5 e ajustar BT-2 (ou BT-3, se aplicável) • Enviar BT-2 (ou BT3) para os responsáveis pelo desenvolvimento do questionário, para verificar a equivalência dos conteúdos

Relatório escrito para T-1 Relatório escrito para T-2

Relatório escrito para BT-1 Relatório escrito para BT-2

Relatório escrito

Anexo B Anexo C

Anexo D

Anexo E

Anexo F


ANEXO 17 A: RELATÓRIO DA TRADUÇÃO TRANSCULTURAL DO QUESTIONÁRIO "POSITIVE IMAGES OF AGING " QUESTIONÁRIO

Nome do formador (pessoa responsável pelo processo de tradução): _____________________________________________________________ Data: __________________(dd/mm/aa) Informação sobre grupo-alvo: País onde vai ser aplicado: ____________________________________ Idioma: ______________________________________________________ RECURSOS UTILIZADOS E RELATÓRIOS INCLUÍDOS NESTE PROCESSO: Nomes Tradutor inicial Tradutor da retroversão Pré-teste

Coordenador

Inclui relatório? Marcar caixa em caso afirmativo


ANEXO 17 B. TRADUÇÃO (FORWARD TRANSLATION) PARA A LÍNGUA MATERNA.

Nome do tradutor: ___________________________________________ País de origem (onde foi utilizado o Inglês como primeira língua): _____________________________________________________________

QUESTIONÁRIO “POSITIVE IMAGES OF AGING” Item nr. 1. 2. 3.

Item - versão original

Tradução - Versão T-1


ANEXO 17 C: RELATÓRIO DO PROCESSO DE TRADUÇÃO (QUESTÕES RESULTANTES DA ETAPA I - T-1):

Questão/aspeto: (especificar o número do item e descrever a questão)

Resolução (discussão entre o tradutor e o formador):


ANEXO 17 D: RETROVERSÃO PARA INGLÊS.

*** A retroversão é realizada sem a consulta dos itens originais. Os resultados são apontados neste formulário. Nome do tradutor: __________________________________________ País de origem (onde foi utilizado o Inglês como primeira língua): _____________________________________________________________

QUESTIONÁRIO "POSITIVE IMAGES OF AGING" Item nr. 1. 2. 3.

Item - versão original

Versão Retroversão (BT-1)


ANEXO 17 E: RELATÓRIO DO PROCESSO DE RETROVERSÃO (QUESTÕES RESULTANTES DA ETAPA IV - BT-3):

Questão/aspeto: (especificar o número do item e descrever a questão)

Resolução (discussão entre o tradutor e o formador):


ANEXO 17 F: RELATÓRIO DE PRÉ-TESTE

Descrição da amostra Tamanho da amostra: ______________ Descrição: Idade: (média, desvio padrão) _____________________ Género: homens = ________ mulheres = ________

ID Participante

Questão/aspeto: (especificar o número do

item e descrever a questão)

Resolução (discussão entre o tradutor e o formador):


ANEXO 18 – PEDIDO DE AUTORIZAÇÃO PARA PARTICIPAÇÃO NO PROGRAMA “A IDADE SOMOS NÓS”

Exmo(a) Encarregado(a) de Educação, O Centro de Investigação e Intervenção Social do ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa (CIS – IUL) e a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML) integram o Projeto Europeu SiforAGE - Inovação Social para um Envelhecimento Activo e Saudável –, que inclui dois tipos de programas: “A idade somos nós” – um programa intergeracional e “O ambiente somos nós” – um programa de sensibilização ecológica, que têm como intuito potenciar estratégias inovadoras para problemas sociais. Integram a equipa portuguesa a Doutora Sibila Marques, a Doutora Melanie Vauclair, o Doutor Ricardo Borges Rodrigues (investigadores e docentes no CIS – IUL / ISCTE-IUL), a Doutora Filomena Gerardo e a Dra. Filipa Cunha (SCML). Vimos por este meio solicitar-lhe autorização para a participação do seu educando no projeto “A idade somos nós” que irá decorrer em duas sessões: uma sessão de sensibilização e outra sessão de atividades com seniores, cada uma com a duração de 2 horas e 30 minutos. Para qualquer esclarecimento adicional, não hesite em contactar-nos para os seguintes endereços de correio eletrónico: sibila.marques@ iscte.pt, filomena.gerardo@scml.pt. Sem outro assunto, subscrevemo-nos com os nossos melhores cumprimentos, agradecendo a sua colaboração e a do seu educando. Atenciosamente, _____________________ (Sibila Marques (CIS-IUL)

_______________________ Filomena Gerardo (SCML)

(para o/a Encarregado/a de Educação)


✂----------------------------------------------------------------------------------------(a devolver à Escola)

Eu, _________________________________________________________, Encarregado de Educação do(a) aluno(a) _________________________ ________, ❏ autorizo ❏ não-autorizo a sua participação no programa “A idade somos nós” do Programa Europeu SIforAGE, que se encontra a decorrer na escola secundária Virgílio Ferreira. Assinatura: ________________________________Data: _____________


ANEXO 19 – AVALIAÇÃO DO PROCESSO AVALIAÇÃO DE PROCESSO DO PROGRAMA “A IDADE SOMOS NÓS” FORMADOR

GRELHA DE ASSIDUIDADE, PLANEAMENTO E OBSERVAÇÃO NOME DA ATIVIDADE: DATA:

Sessão:

TURMA(S):

Assiduidade (nº presenças):

1. Grau de cumprimento dos objetivos/ execução das atividades planeadas

1

2

3

4

5

2. Reação dos participantes às atividades propostas (motivação, empenho, participação, etc.)

1

2

3

4

5

3. Dificuldades encontradas e sugestões de alteração 4. Observações

GRELHA DE ASSIDUIDADE, PLANEAMENTO E OBSERVAÇÃO NOME DA ATIVIDADE: DATA:

Sessão:

CLASSE(S):

Assiduidade (nº presenças):

SENIORES:

Assiduidade (nº presenças):

1. Grau de cumprimento dos objetivos/ execução das atividades planeadas

1

2

3

4

5

2. Reação dos participantes às atividades propostas (motivação, empenho, participação, etc.)

1

2

3

4

5

3. Dificuldades encontradas e sugestões de alteração 4. Observações


ANEXO 20 – GUIA DA INTERVENÇÃO

A: GRUPO DE INTERVENÇÃO

A.1. Sessão de aprendizagem 1 Disposição da sala Disposição em sala de aula Descrição 10 minutos: Entrada na sala e tempo de tolerância Materiais necessários

Lista de participantes jovens

5 minutos: Tarefa 1 - Boas-vindas, apresentação do formador e do objetivo da tarefa

O formador dá as boas vindas aos participantes, “Boa tarde a todos. O meu nome é X. Obrigada por terem vindo e espero que estejam prontos para começar. A atividade de hoje chama-se ‘A idade somos nós’ e tem como objetivo falarmos sobre a idade das pessoas, pode ser? Com esta atividade queremos saber mais coisas sobre a idade”. Depois de apresentado o objetivo geral da atividade, o formador introduz a tarefa seguinte aos participantes. Projetor e computador Materiais necessários na tarefa 1

Slides da sessão de aprendizagem A1 “A idade somos nós”

15 minutos: Tarefa 2 – Quebra-gelo A tarefa de quebra-gelo tem como intuito facilitar a empatia entre formador e participantes, como também servir como tarefa introdutória ao tema em questão. O formador introduz a tarefa: “Antes


de começarmos gostava de vos conhecer melhor e para isso gostava que cada um falasse sobre duas coisas: em primeiro lugar quero que vocês digam o vosso nome e depois que me digam o que acham que a nossa sociedade pensa sobre os seniores, ou seja, que coisas as pessoas costumam dizer sobre as pessoas idosas. Todos compreenderam? Podemos começar?”. O formador pergunta um a um e regista no quadro as características os que jovens referiram sobre as pessoas idosas. É importante que estas características ditas inicialmente permaneçam no quadro até ao final da sessão. Materiais necessários na tarefa 2

Quadro branco ou flipchart Marcadores de cores diferentes

30 minutos: Tarefa 3 – Jogo dos perfis De modo a preparar os participantes para a desconstrução das ideias idadistas relativamente às pessoas idosas, o formador introduz a tarefa seguinte: “Obrigada pelas vossas respostas. Agora vou propor-vos um novo desafio. Para isso gostava que vocês se dividissem rapidamente em grupos de 3 pessoas”. Depois da divisão o formador explica: “Eu vou entregar-vos um Cartão de Identificação como este (mostra o que foi atribuído a si) para vocês estudarem bem quem é esta pessoa real que eu vos vou entregar. Depois de estudarem, cada grupo vai eleger um porta-voz que vai fingir que é esta pessoa que está no Cartão de Identificação e apresentar-se a toda a gente. Pode ser? Para ser mais fácil vocês encarnarem a personagem eu vou dar-vos também a cara dessa pessoa para vocês colocarem à frente da vossa cara e parecer tudo mais real. Eu vou dar-vos agora o meu exemplo. Fiquem atentos para verem como se faz.” O formador mostra o cartão que lhe foi atribuído, coloca a cara da personagem à frente da sua e começa: “Olá! O meu nome é Silvina Carvalho e tenho 83 anos. Durante toda a minha vida fui professora primária e, hoje em dia, já reformada, continuo a dar aulas a pessoas adultas que não tiveram oportunidade de andar na escola e que, por isso, não sabem ler


nem escrever. Uma curiosidade é que, muitas destas pessoas que eu ajudo, acabam por conseguir realizar o exame equivalente ao 1º ciclo, obtendo uma ótima nota!” Depois de se certificar que todos os participantes compreenderam a tarefa, distribui um Cartão de Identificação por grupo e a cara correspondente ao personagem. O formador dá aos grupos 15 minutos para terminarem a tarefa de eleger um porta-voz e estudar o perfil presente no Cartão. Depois disso, cada porta-voz apresenta o seu personagem ao grande grupo como se fosse ele próprio e o formador regista no quadro (com um marcador diferente do inicial e ao lado das características ditas na tarefa inicial) as características mais importantes e salientes de cada personagem e que os participantes vão referindo à medida que apresentam, por exemplo, “empreendedor” ou “ativo”: “Depois de ouvirem, que características é que tem esta pessoa?”. Cartões de identificação (anexo 4) Materiais necessários na tarefa 3

Caras das personagens Ficha de trabalho “A idade somos nós” (anexo 5) Marcadores de cores diferentes

10 minutos: Tarefa 4 – Discussão da tarefa A discussão da tarefa é centrada nas diferenças entre as características iniciais atribuídas às pessoas idosas e as características reveladas através dos perfis reais de pessoas idosas activas. “Como vocês sabem, as pessoas são muito diferentes umas das outras em muita coisa. Por exemplo, olhando para aquilo que eu fui escrevendo, vocês colocaram aqui algumas características que as pessoas dizem sobre as pessoas idosas, no entanto, estivemos a ver através deste jogo que existem muitas outras características para estas pessoas, sem serem aquelas iniciais. Isto quer dizer que as pessoas idosas são todos muito diferentes entre si, como são as crianças, os jovens, os adultos da idade dos pais... as pessoas não são todas iguais umas às outras, pois não? Por exemplo, nem toda a gente aqui na turma gosta de fazer as mesmas coisas, ou têm jeito para fazerem as mes-


mas coisas, ou são todos iguais fisicamente uns aos outros, ou têm sentido de humor igual aos outros... da mesma forma, as pessoas idosas não são todas iguais e não podemos generalizar ou achar que todos têm características como aquelas que vocês disseram no início porque já vimos exemplos que mostram o contrário. Então, o que é que é importante perceber aqui? É importante perceber que a idade das pessoas não tem a ver com aquilo que elas são capazes de fazer, ou gostam de fazer.” Quadro branco ou flipchart Materiais necessários na tarefa 4

Projetor e computador Slides da sessão de aprendizagem A1 “A idade somos nós” Different colour markers

5 minutos: Tarefa 5 – Trabalho de casa e conclusão Depois de terminar a reflexão sobre a tarefa anterior, o formador revela as instruções para o trabalho de casa: “Estamos mesmo quase a terminar mas eu gostava que vocês levassem uma tarefa muito pequena para fazerem em casa. Podem pedir ajuda aos vossos pais ou avós por exemplo. Eu vou dar-vos uma ficha onde vocês têm que responder a duas coisas: a primeira é sobre os exemplos de pessoas idosas que falámos anteriormente. Cada um de vocês vai levar consigo cópias de todos os Cartões de Identificação. Vocês vão ter que escolher uma das pessoas dos Cartões como a vossa preferida, ou seja, aquela com quem vocês mais se identificam e gostavam de ser como ela quando forem adultos. A segunda coisa é o exercício final que está na ficha. Neste exercício vocês vão ter que completar as frases, imaginando como iriam agir com uma pessoa idosa que seja vossa amiga”. O formador distribui as fichas de trabalho de casa por todos os participantes e explica o segundo exercício através da referência ao exemplo escrito na ficha. O formador termina a sessão agradecendo a participação de todos e relembrando a data da próxima sessão. Materiais necessários na tarefa 5

Ficha de trabalho de casa “A idade somos nós” (anexo 6) Cópias dos cartões de identificação por participante (anexo 4)


A.2. SESSÃO DE APRENDIZAGEM 2

Disposição da sala Disposição em sala de aula Descrição 10 minutos: Entrada na sala e tempo de tolerância Materiais necessários

Lista de participantes jovens

10 minutos: Tarefa 1 – Análise do trabalho de casa O formador deverá iniciar a sessão perguntando se os participantes tiveram dúvidas na realização do trabalho de casa e se o fizeram de forma autónoma ou com a ajuda de familiares. Posteriormente, irá realizar-se a análise efectiva do segundo exercício (implementação de intenções). “Boa tarde a todos! Fizeram o trabalho de casa? Fizeram os exercícios sozinhos ou pediram ajuda a alguém? Gostava que, em primeiro lugar, me dissessem qual foi a personagem que gostaram mais e porquê.”. Depois de respondida à primeira questão, o formador questiona sobre as respostas dadas ao segundo exercício. Em cada item o formador irá pedir que cada aluno dê a sua resposta de modo a evidenciar a diversidade de comportamentos em contexto de interacção com uma pessoa idosa conhecida dos jovens. O formador poderá dinamizar esta análise colocando questões como: “Porque é que imaginaste essa situação? Porque é que irias reagir assim?”. Materiais necessários na tarefa 1

Fichas dos trabalhos de casa

10 minutos: Tarefa 2 - Síntese da formação/Conclusão geral Com recurso aos slides, o formador irá confrontar os alunos com frases estereotípicas sobre as pessoas idosas, desconstruindo-as e demonstrando que não são verdadeiras. “Vamos agora ver algumas


ideias que muitas pessoas têm sobre as pessoas idosas e que não são verdadeiras. Por exemplo, ‘Todos as pessoas idosas são incompetentes’ – É mentira! Falámos aqui na sessão de vários exemplos de pessoas idosas muito competentes, isto é, capazes de fazer coisas! Por exemplo, o veterinário John Hayes tem 71 anos e ainda acorda às 2 horas da manhã para ajudar animais numa emergência médica!”. Outro exemplo é: ‘Todos as pessoas idosas são doentes’ – É mentira! Como se lembram, falámos aqui de várias pessoas idosas saudáveis e ativos. Lembram-se da Tao? Tem 95 anos e é professora de Yoga! A verdade é que todas as pessoas idosas são diferentes. Aliás, todos nós somos diferentes e por isso mesmo precisamos de respeitar toda a gente como é, independentemente da idade ou de outra característica qualquer.” Projetor e computador Materiais necessários na tarefa 2

Slides da sessão de aprendizagem A2 “A idade somos nós”

15 minutos: Tarefa 3 – Questionário de Avaliação Para avaliar a eficácia desta sessão, o formador pede aos participantes para responderem a um questionário sobre a atividade: “Vou pedir a vossa atenção durante mais 15 minutos pois preciso que vocês respondam a este pequeno questionário que é muito rápido. É muito importante para mim que o façam pois só assim consigo saber a vossa opinião. Também quero dizer que não há respostas certas nem erradas, aquilo que me interessa é que vocês sejam sinceros nas vossas respostas”. Materiais necessários na tarefa 3

Pós-teste 1 para ser aplicado aos jovens (anexo 15)


B. SESSÃO 3: ACTIVIDADE DE CONTACTO INTERGERACIONAL

Disposição da sala Várias mesas, com cadeiras em volta. Os participantes devem estar sentados por equipas, alternadamente: jovem, pessoa idosa, jovem, pessoa idosa, etc. Tema da atividade A atividade intergeracional proposta foi a realização de uma campanha de cartazes sobre o tema: “Lisboa: uma cidade melhor”, isto, apesar deste programa se intitular “A idade somos nós” que vai de encontro aos objetivos de diminuir o idadismo e fomentar comportamentos de inclusão para todas as idades, considerámos importante encontrar um tema generalista para a realização da atividade de contacto intergeracional. Este tema generalista é fundamental para que a variável contacto intergrupal positivo se verifique, ou seja é fundamental ter um tema de domínio de ambos os grupos geracionais de modo a estabelecer uma relação de igualdade entre as partes. Descrição 10 minutos: Entrada dos participantes e tempo de tolerância Materiais necessários

Lista de participantes adultos Lista de participantes jovens

10 minutos: Tarefa 1 – Construção das equipas Esta tarefa inicial de separação dos grupos intergeracionais pretende poupar tempo na sessão. De preferência, a organização deste programa pode fazer com que o grupo das pessoas idosas chegue em primeiro lugar e o formador poderá indicar a cada participante a mesa onde se irá sentar, tendo em conta quantos participantes seniores tem e de quantos grupos intergeracionais irá necessitar. Posteriormente, o formador irá distribuir os jovens (de preferência


por ordem alfabética) pelos grupos de pessoas idosas. É essencial que os pequenos grupos sejam equitativos, ou seja, que tenham o mesmo número de seniores e de jovens. Caso esta situação não seja possível, não colocar mais de dois jovens por cada pessoa idosa. 5 minutos: Tarefa 2 - Boas-vindas, apresentação do formador e do objetivo da tarefa

O formador dá as boas vindas aos participantes, “Boa tarde a todos. O meu nome é X. Obrigada por terem vindo e espero que estejam prontos para começar. A atividade de hoje tem como objetivo criar uma campanha sobre o tema: Lisboa: uma cidade melhor. Com esta atividade queremos pensar nas coisas que poderemos fazer para tornar Lisboa uma cidade melhor para a toda a gente. Para que isto aconteça vamos trabalhar em equipas”. Depois de apresentado o objetivo geral da atividade, o formador introduz a tarefa seguinte aos participantes. Materiais necessários na tarefa 2

Projetor e computador Slides da actividade de contacto

15 minutos: Tarefa 3 – Quebra-gelo A tarefa de quebra-gelo tem como intuito facilitar o conhecimento dentro do grupo intergeracional e ao mesmo tempo introduzir o tema da campanha. O formador introduz a tarefa: “Agora que já temos as equipas feitas para fazermos a campanha, vamos conhecer-nos primeiro. Eu gostava que se juntassem em pares de gerações diferentes dentro de cada grupo, ou seja, um jovem e um adulto”. Tendo em conta o exemplo anterior de divisão de grupos, para pequenas equipas formadas com o número igual de participantes adultos e jovens, o formador sugere a divisão em dois pares intergeracionais (um adulto e um jovem). Caso existam grupos que tenham um número ímpar de participantes, o formador poderá sugerir que a tarefa seja realizada com o colega da direita e assim sucessivamente. Assim impede que algum participante fique de fora ou que um participante preencha a ficha de conhecimento duas


vezes. O quebra-gelo consiste em conhecer o colega através de um guião de perguntas dado pelo formador: “Através deste guião, cada participante vai colocar estas perguntas ao colega e escrever as respostas. Depois trocam. Começa um de vocês a perguntar ao colega e quando terminar passa para o outro. Alguma pergunta?”. O formador espera que todos os pares terminem de preencher e seguidamente incentiva à partilha das respostas à última pergunta do guião (Se vocês tivessem que escolher um sítio para irem juntos em Lisboa, qual seria?): “Agora eu gostava de saber que sítio cada par escolheu para ir em Lisboa”. O formador pede a resposta a todos os pares existentes em sala e escreve as respostas no quadro da sala. Para os grupos ímpares, a resposta à última questão poderá ser definida por todo o grupo. Fichas “Vamo-nos conhecer?” (anexo 7) Materiais necessários na tarefa 3

Canetas Quadro branco ou flipchart Marcadores de várias cores

5 minutos: Tarefa 4 – Introdução ao tema Antes de dar início à tarefa de criação da campanha, o formador introduz o tema e a importância do mesmo junto dos grupos: “Como falei no início, o objetivo desta atividade é fazermos todos juntos uma campanha sobre ‘Lisboa: uma cidade melhor’ para dizermos a toda a gente que é muito importante vivermos numa cidade que seja boa para todos e que aceite todas as pessoas como elas são. Vocês acham que isto é importante?”. É necessário que o formador coloque esta pergunta aos participantes para perceber a recetividade do tema e a compreensão daquilo que é pedido. “Lisboa é uma cidade que tem pessoas muito diferentes umas das outras. São diferentes em quê? São pessoas com ocupações diferentes, com famílias diferentes, que vivem em sítios diferentes, que gostam de coisas diferentes... Diferentes em muita coisa, mas mesmo assim, todas as pessoas são únicas e importantes para a cidade. Por isso mesmo a cidade onde vivemos tem que ser uma cidade onde todas


as pessoas se sintam incluídas. Todas as pessoas têm que sentir que a cidade é a sua casa, percebem? “. Materiais necessários na tarefa 4

Projetor e computador Slides da actividade de contacto

45 minutos: Tarefa 5 – Criação da campanha “Lisboa: uma cidade melhor” “Por isso hoje vamos fazer uma campanha para que Lisboa seja uma cidade onde toda a gente se sinta bem e incluída. O tema geral da campanha é ‘Lisboa: uma cidade melhor’. Cada grupo vai ter um poster e todos os posters vão fazer parte desta grande campanha. Cada grupo vai ter tarefas importantes para fazer no seu poster”. Antes de continuar o formador distribui um poster por equipa e o restante material necessário. Depois disso é importante que todos os participantes compreendam as tarefas a desempenhar na construção do poster: “Agora que já têm o material convosco, vocês vão criar um poster vosso que se inclua na campanha ‘Lisboa: uma cidade melhor’. Assim, a primeira coisa que vocês têm que fazer é criar um título para o vosso poster. Este título pode ser uma frase e tem que ter a ver com o tema ‘Lisboa: uma cidade melhor’. Imaginem que querem incentivar toda a gente a tornar Lisboa uma cidade melhor. O que vocês diriam?”. Depois de introduzir esta pequena tarefa, o formador acompanha o desenvolvimento da mesma e assegura que todos os grupos pensaram num título e o escreveram no seu poster. “Agora que o vosso poster já tem o um título, vocês têm agora duas tarefas importantes para decorar o poster: primeiro, vão ter que pensar em conjunto o que mudariam em Lisboa para que esta seja melhor e mais inclusiva para todos. Podem pensar em várias coisas que não existem (atividades, lugares, etc.) ou coisas que gostavam que fossem melhoradas. Não se podem esquecer é que as vossas ideias têm que servir para toda a gente, ou seja, toda a gente tem que poder participar ou usar das ideias que vocês deram. Vamos a isto? A segunda tarefa importante é que depois disto vão ter que decorar o poster como quiserem. Cada grupo


pode usar os materiais que eu vos dei para decorar. É só usarem a imaginação e a contribuição de todos. Preparados?” Depois de dar as instruções, o formador assegura o desenvolvimento das tarefas dentro do tempo disponível, garantindo a participação de todos os elementos do grupo, ou seja, evitando o isolamento e a exclusão de membros das tarefas. Projetor e computador Slides da actividade de contacto Materiais necessários na tarefa 5

Posters em branco Materiais vários de trabalhos manuais: lápis de cor, marcadores de cores, tesouras, colas, cartolinas de várias cores…

15 minutos: Tarefa 6 – Resumo da atividade, exposição dos posters e lanche

O formador orienta os grupos para a finalização dos posters e pede a atenção de todos para terminar a atividade: “Estou muito satisfeito com os vossos trabalhos. Parabéns a todos os grupos por terem conseguido criar a campanha ‘Lisboa: uma cidade melhor’. As vossas sugestões são ótimas e tenho a certeza que vamos conseguir ensinar às outras pessoas que Lisboa pode ser uma cidade melhor para todos e onde todas as pessoas se podem sentir bem independentemente das diferenças que possam ter. Os posters vão ser expostos aqui na escola, onde toda a gente possa ver. Obrigada pela vossa participação e espero que tenham gostado”. Depois disto o formador orienta a afixação dos posters na parede da sala e dá indicação para o lanche no final. Projetor e computador Slides da sessão de contacto Materiais necessários na tarefa 6

Mesas para colocar o lanche Lanche Pratos, talheres, copos, guardanapos Fita-cola para afixar os posters


15 minutos: Tarefa 7 – Avaliação da sessão Depois do lanche é essencial que o formador alerte para a necessidade de receber uma opinião dos participantes sobre a sessão no sentido de melhorarmos as atividades: “Agora gostaria que prestassem atenção apenas durante mais alguns minutos. Nós estamos muito interessados em saber se vocês gostaram da atividade e qual é a vossa opinião sobre ela. Este inquérito demora 10 minutos a responder e é mesmo muito importante para nós que sejam sinceros e que expressem a vossa opinião. Obrigada!” Relativamente à avaliação, é necessário que os procedimentos sejam os mais simples possíveis para todos os participantes. Neste caso, a nossa equipa optou por recolher a avaliação dos participantes seniores posteriormente à atividade, devido a constrangimentos horários deste grupo e pela facilidade com que poderíamos voltar a recorrer aos mesmos. Quanto aos participantes jovens, foi necessário proceder à recolha de dados imediatamente a seguir à atividade. Pós-teste 2 para ser aplicado aos jovens (anexo 15) Materiais necessários na tarefa 7

Pós-teste para ser aplicado às pessoas idosas (anexo 16)

Notas importantes • Como o leitor pode notar, a descrição das atividades foi realizada separando tarefa a tarefa e definindo um tempo próprio para a realização de cada uma delas. Torna-se importante estabelecer para a contagem final cerca de 10 a 15 minutos de tolerância ao início de cada sessão; • Tendo em conta que este programa tem como intuito diminuir o idadismo dos jovens, é necessário ter em atenção à forma de tratamento de cada um dos grupos. É sempre preferível que os participantes sejam tratados pelo nome, individualmente, e aquando da explicação de alguma tarefa, o facilitador poderá referir-se a “jovem” e a “adulto”, retirando assim termos como “criança”, “idoso”, “sénior”, “velho” ou qualquer outro termo que se torne pejorativo a estes participantes e que poderá influenciar os resultados finais.


GRUPO DE CONTROLO

A.1. Sessão de aprendizagem 1 Disposição da sala Disposição em sala de aula Descrição 10 minutos: Entrada dos participantes e tempo de tolerância Materiais necessários

Lista de participantes jovens

5 minutos: Tarefa 1 - Boas-vindas, apresentação do formador e do objetivo da tarefa

O formador dá as boas vindas aos participantes, “Boa tarde, bem-vindos a esta sessão sobre o programa ‘O ambiente somos nós’. O meu nome é X e hoje vou falar-vos sobre vários aspetos relacionados com projetos ambientais”. Após apresentar o objectivo geral da actividade, o formador apresenta a tarefa seguinte aos participantes. 15 minutos: Tarefa 2 – Quebra-gelo Antes de começar com a atividade, o formador introduz a sessão com uma atividade: “Para começarmos é importante que todos nós nos possamos conhecer melhor. Para tal, gostaria que cada um de vocês me dissesse o vosso nome e também uma ação que façam regularmente a favor do ambiente. Por exemplo, fazer a reciclagem, regar as plantas.” O formador irá escrever aquilo que os alunos dizem no quadro. É importante que estas respostas iniciais permaneça no quadro até ao final da sessão. Materiais necessários na tarefa 2

Marcadores de várias cores Quadro branco ou flipchart


30 minutos: Tarefa 3 – Jogo das intervenções ambientais Depois de assinaladas as respostas no quadro, o formador introduz a tarefa mais importante da sessão de aprendizagem: “Acerca do que acabámos de falar, vou propor-vos um desafio: vou pedir que vocês se organizem em grupos de 3 pessoas de modo a realizarem a seguinte tarefa: irei dar a cada grupo uma descrição de um projeto ambiental diferente. Aquilo que vocês irão fazer é analisar em grupo este projeto e, depois, o porta-voz do grupo irá apresentar este projeto ambiental à turma. Vou dar-vos um exemplo: esta descrição que aqui tenho é de um projeto ambiental que decorreu na Ria Formosa e que foi desenvolvido por um grupo de 400 voluntários (estudantes, jovens, adultos) que se reuniram e limparam a praia toda. Estes voluntários percorreram a Ria Formosa para apanhar e reciclar lixo que estava acumulado nas dunas e praias: garrafas de plástico, papéis, rolham, latas, entre outros resíduos. No final, o esforço valeu a pena porque a ria ficou muito mais limpa e muito agradável. Perceberam bem a tarefa? Há dúvidas?” Os alunos irão dividir-se em 5 grupos de 3 elementos cada um. A cada grupo irá ser atribuída uma descrição de um projeto ambiental. O grupo deverá seguir a ficha de trabalho na análise da mesma. Depois de elegerem o porta-voz do grupo, este irá levantarse e apresentar esta intervenção ambiental à turma. Durante a apresentação dos alunos, o formador vai escrevendo no quadro as palavras que eles dizem e que importa salientar como “não utilizar carros, optar pela bicicleta”; “reciclar”, limpeza de florestas e de praias”. Estas palavras/expressões deverão ser escritas ao lado das palavras referidas pelos alunos na altura do “quebra-gelo”. Marcadores de várias cores Materiais necessários na tarefa 3

Fichas de trabalho “O ambiente somos nós” (anexo 12) Cartões de identificação dos projetos ambientais (anexo 11)


10 Minutos: Tarefa 4 – Discussão da tarefa Nesta parte da sessão, o formador deverá estimular a reflexão, por parte dos formandos, acerca da atividade que acabaram de realizar. “Como podemos ver existem vários projetos ambientais muito diferentes em Portugal: uns focam-se mais na limpeza das praias, outros na limpeza das florestas, na reciclagem do lixo, na promoção do uso da bicicleta como meio de transporte. Apesar de diferentes, estas intervenções têm sempre um grande objetivo em comum: a preservação do ambiente.”. Torna-se importante a colocação de questões aos participantes de forma a estimular a discussão.

Materiais necessários na tarefa 4

Slides da sessão de aprendizagem A1 “O ambiente somo nós” Computador e projetor

5 Minutos: Tarefa 5 – Trabalho de casa e conclusão Depois da discussão sobre os projetos ambientais apresentados, o formador oferece instruções sobre o trabalho de casa: “Vou dar-vos um trabalho para fazerem em casa sobre o tema que abordámos nesta actividade. São dois exercícios, os quais gostaria que fizessem para podermos falar sobre eles na próxima sessão. O primeiro exercício é sobre os projetos ambientais que falámos aqui hoje. Vocês vão levar para casa as descrições dos vários projetos ambientais para poderem relembrar-se deles. Depois, irão dizer em qual deles gostariam de participar e porquê. O segundo exercício é sobre possíveis situações do vosso dia-a-dia e sobre o vosso comportamento em cada situação. Vou dar-vos um exemplo: Na folha que vos dei vem a exemplificação do exercício 2.1: Quando eu fizer um (a) piquenique no parque, então vou limpar o lixo que fizer. É muito importante que façam o trabalho de casa porque vamos falar sobre ele na próxima sessão. Além disso, o trabalho será para me entregarem. Se tiverem dificuldades em realizar algum destes exercícios podem pedir a ajuda dos vossos pais ou outros familiares. Há dúvidas? Espero que tenham gostado desta sessão, muito obrigada pela vossa colaboração. Vemo-nos na próxima sessão.”


Materiais necessários na tarefa 5

Fichas de trabalho de casa “O ambiente somos nós” (anexo 13); Cópias dos cartões de identificação dos projectos ambientais por participante (anexo 11)

A.2. Sessão de aprendizagem 2 Disposição da sala Disposição em sala de aula Descrição 10 minutos: Entrada dos participantes e tempo de tolerância Materiais necessários na tarefa

Lista de participantes dos jovens

10 Minutos: Tarefa 1 – Análise do trabalho de casa O formador deverá iniciar a sessão perguntando se os formandos tiveram dúvidas na realização do trabalho de casa e se o fizeram de forma autónoma ou com a ajuda de familiares. Posteriormente, irá realizar-se a análise do trabalho de casa. O formador pode começar por questionar aos participantes qual foi o projeto ambiental com que mais se identificaram e no qual gostariam de participar e porquê, passando posteriormente para a discussão do exercício dois: “Gostaria agora que cada um de vocês me dissesse uma resposta ao exercício dois.” Materiais necessários na tarefa 1

Ficha do trabalho de casa “O ambiente somos nós”

10 Minutos: Tarefa 2 – Síntese da formação e conclusão geral Com recurso aos slides, o formador irá confrontar os alunos com frases estereotípicas sobre intervenções ambientais, desconstruindoas e demonstrando a veracidade de cada uma delas. “Vamos agora


ver algumas ideias que muitas pessoas têm sobre os projetos ambientais e que não são verdadeiras. Por exemplo, “Todas as ações que se desenvolvem sobre o ambiente são iguais.” – Não é verdade! Como vimos na sessão, existem intervenções ambientais muito diferentes entre si: umas focam-se mais na limpeza das praias, outras na limpeza das florestas, na reciclagem do lixo, na promoção do uso da bicicleta como meio de transporte. Apesar de diferentes, estas intervenções têm um objetivo em comum: a promoção de comportamentos a favor do ambiente. Outra ideia que muita gente tem é a de que “As ações que se fazem em relação ao ambiente não funcionam.” – Não é verdade! Como vimos nas intervenções ambientais que estudámos, estas ações funcionam mesmo, tendo resultados muito positivos para o ambiente e para o bem-estar das pessoas – praias e florestas mais limpas, ar mais puro…”. É importante o fomento da discussão entre todos os participantes.

Materiais necessários na tarefa 2

Slides da sessão de aprendizagem 2 “O ambiente somos nós” Computador e projetor

15 Minutos: Tarefa 3 – Questionário de avaliação Aplicação do questionário pós-teste: “Vou pedir a vossa atenção durante mais 15 minutos pois preciso que vocês respondam a este pequeno questionário. É muito importante para mim que o façam pois dessa maneira consigo saber em pormenor o que vocês acharam. Relembro-vos que não há respostas certas nem erradas, aquilo que me interessa é que vocês sejam sinceros nas vossas respostas”. Materiais necessários na tarefa 3

Pós-teste 1 para ser aplicado aos jovens (anexo 15)


B. Sessão 3: Actividade de contacto Disposição da sala Várias mesas, com cadeiras em volta. Os participantes devem estar sentados por equipas, alternadamente entre turmas (participante da turma 1, participante da turma 2, participante da turma 1 e assim sucessivamente). Tema da atividade O tema deste projeto intitula-se o “O ambiente somos nós” que vai de encontro aos objetivos de diminuir as ideias pré concebidas sobre a ineficácia de projetos ambientais e fomentar comportamentos em favor do ambiente. No entanto, para a sessão de contacto entre pares considerámos importante manter o tema “Lisboa: uma cidade melhor”. 10 minutos: Entrada dos participantes e tempo de tolerância Materiais necessários na tarefa 1

Lista de participantes dos jovens

10 minutos: Tarefa 1 – Construção das equipas A constituição dos grupos de trabalho deverá ser feita no primeiro momento da sessão. À medida que os alunos vão entrando na sala, deverão receber indicações por parte do formador no sentido de se sentarem em grupos de quatro elementos. 5 minutos: Tarefa 2 - Boas-vindas, apresentação do formador e do objetivo da tarefa

O formador dá as boas vindas aos participantes, “Boa tarde a todos. O meu nome é X. Obrigada por terem vindo e espero que estejam prontos para começar. A atividade de hoje tem como objetivo criar uma campanha sobre o tema: Lisboa: uma cidade melhor. Com esta atividade queremos pensar nas coisas que poderemos fazer para


tornar Lisboa uma cidade melhor para a toda a gente. Para que isto aconteça vamos trabalhar em equipas”. Depois de apresentado o objetivo geral da atividade, o facilitador introduz a tarefa seguinte aos participantes. Materiais necessários na tarefa 2

PProjetor e computador Slides da sessão de contacto

15 minutos: Tarefa 3 – Quebra-gelo A tarefa de quebra-gelo tem como intuito facilitar o conhecimento entre os alunos das duas turmas distintas e ao mesmo tempo introduzir o tema da campanha. O formador introduz a tarefa: “Agora que já temos as equipas feitas para fazermos a campanha, vamo-nos conhecer primeiro. Eu gostava que se juntassem em pares (constituídos por um aluno de uma turma e um aluno da outra turma) dentro de cada grupo”. O quebra-gelo consiste em conhecer o colega através de um guião de perguntas dado pelo formador: “Através deste guião, cada participante vai colocar estas perguntas ao colega e escrever as respostas. Começa um de vocês a perguntar ao colega e quando terminar passa para o outro. Pode ser?”. O formador espera que todos os pares terminem de preencher e seguidamente incentiva à partilha das respostas à última pergunta do guião (Se vocês tivessem que escolher um sítio para irem juntos em Lisboa, qual seria?): “Agora eu gostava de saber que sítio cada par escolheu para ir em Lisboa”. O formador pede a resposta a todos os pares existentes em sala e escreve as respostas no quadro da sala. Fichas “Vamo-nos conhecer?” (anexo 7) Materiais necessários na tarefa 3

Canetas Marcadores de várias cores Quadro branco ou flipchart


5 minutos: Tarefa 4 – Introdução ao tema Antes de dar início à tarefa de criação da campanha, o formador introduz o tema e a importância dos mesmos juntos dos grupos: “Como falei no início, o objetivo desta atividade é fazermos todos juntos uma campanha sobre ‘Lisboa: uma cidade melhor’ para dizermos a toda a gente que é muito importante vivermos numa cidade que seja boa para todos e que aceite todas as pessoas como elas são. Vocês acham que isto é importante?”. É necessário que o formador coloque esta pergunta aos participantes para perceber a receptividade do tema e a compreensão daquilo que é pedido. “Lisboa é uma cidade que tem pessoas muito diferentes umas das outras. São diferentes em quê? São pessoas com ocupações diferentes, com famílias diferentes, que vivem em sítios diferentes, que gostam de coisas diferentes... Diferentes em muita coisa, mas mesmo assim, todas as pessoas são únicas e importantes para a cidade. Por isso mesmo a cidade onde vivemos tem que ser uma cidade onde todas as pessoas se sintam incluídas. Todas as pessoas têm que sentir que a cidade é a sua casa, percebem? Materiais necessários na tarefa 4

Projetor e computador Slides da sessão de contacto

45 minutos: Tarefa 5 – Criação da campanha “Lisboa: uma cidade melhor” “Por isso hoje vamos fazer uma campanha para que Lisboa seja uma cidade onde toda a gente se sinta bem e incluída. O tema geral da campanha é ‘Lisboa: uma cidade melhor. Cada grupo vai ter um poster e todos os posters vão fazer parte desta grande campanha. Cada grupo vai ter tarefas importantes para fazer no seu poster”. Antes de continuar o formador distribui um poster por equipa e o restante material necessário. Depois disso é importante que todos os participantes compreendam as tarefas a desempenhar na construção do poster: “Agora que já têm o material convosco, vocês vão criar um poster vosso que se inclua na campanha ‘Lisboa: uma cidade melhor’. Assim, a primeira coisa que vocês têm que


fazer é criar um título para o vosso poster. Este título pode ser uma frase e tem que ter a ver com o tema ‘Lisboa: uma cidade melhor. Imaginem que querem incentivar toda a gente a tornar Lisboa uma cidade melhor. O que vocês diriam?”. Depois de introduzir esta pequena tarefa, o formador acompanha o desenvolvimento da mesma e assegura que todos os grupos pensaram num título e o escreveram no seu poster. “Agora que o vosso poster já tem o vosso título, vocês têm duas tarefas importantes para decorar o poster: primeiro, vão ter que pensar em conjunto o que mudariam em Lisboa para que esta seja melhor e mais inclusiva para todos. Podem pensar em várias coisas que não existem (atividades, lugares, etc.) ou coisas que gostavam que fossem melhoradas. Não se podem esquecer é que as vossas ideias têm que servir para a toda a gente, ou seja, toda a gente tem que poder participar ou usar das ideias que vocês deram. Vamos a isto? A segunda tarefa importante é que depois disto vão ter que decorar o poster como quiserem. Cada grupo pode usar os materiais que eu vos dei para decorar. É só usarem a imaginação e a contribuição de todos. Preparados?” Depois de dar as instruções, o formador assegura o desenvolvimento das tarefas dentro do tempo disponível, garantindo a participação de todos os elementos do grupo, ou seja, evitando o isolamento e a exclusão de membros das tarefas. Projetor e computador Slides da sessão de contacto Materiais necessários na tarefa 5

Posters em branco Materiais vários de trabalhos manuais: lápis de cor, marcadores de cores, tesouras, colas, cartolinas de várias cores…

15 minutos: Tarefa 6 – Resumo da atividade, exposição dos posters e lanche

O formador orienta os grupos para a finalização dos posters e pede a atenção de todos para terminar a atividade: “Estou muito


satisfeito com os vossos trabalhos. Parabéns a todos os grupos por terem conseguido criar a campanha ‘Lisboa: uma cidade melhor’. As vossas sugestões são ótimas e tenho a certeza que vamos conseguir ensinar às outras pessoas que Lisboa pode ser uma cidade melhor para todos e onde todas as pessoas se podem sentir bem independentemente das diferenças que possam ter. Os posters vão ser expostos aqui na escola, onde toda a gente possa ver. Obrigada pela vossa participação e espero que tenham gostado”. Depois disto o formador orienta a aplicação dos posters na parede da sala e dá indicação para o lanche. Projetor e computador Slides da sessão de contacto Materiais necessários na tarefa 6

Mesas para colocar o lanche Lanche Pratos, talheres, copos, guardanapos Fita-cola para afixar os posters

15 minutos: Tarefa 7 – Avaliação da sessão Depois do lanche é essencial que o formador alerte para a necessidade de receber uma opinião dos participantes sobre a sessão no sentido de melhorarmos as atividades: “Agora gostaria que prestassem atenção apenas durante mais alguns minutos. Nós estamos muito interessados em saber se vocês gostaram da atividade e qual é a vossa opinião sobre ela. Este inquérito demora 10 minutos a responder e é mesmo muito importante para nós que sejam sinceros e que expressem a vossa opinião. Obrigada!” Materiais necessários na tarefa 7

Pós-teste 2 para ser aplicado aos jovens (anexo 15)


Agradecemos, entre outras pessoas, aos utentes e aos técnicos da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa que demonstraram empenho para que os programas intergeracionais se pudessem efetivar, bem como à Escola Virgílio Ferreira pela sua disponibilidade em participar no projeto.


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