PUBLICAÇÃO OFICIAL DO SANTOS FUTEBOL CLUBE MAIO /JUNHO 2011 ANO 1 - NÚMERO 5
PÔSTER DE CAMPEÃO PAULISTA 2011 SÓCIO ENTREVISTA 0 GOLEIRO RAFAEL
SALVADOR DA VILA
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Torcedor do SanToS eSTรก acoSTumado a ganhar. aproveiTe e ganhe
Tempo comprando
na neTShoeS.
NETSHOES: PATROCINADOR OFICIAL DO SANTOS FUTEBOL CLUBE
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LÉO, JOGADOR SANTISTA COM MAIS TÍTULOS APÓS A ERA PELÉ
10 História
Coutinho, o gênio da área
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Musa
Conheça a santista Camila Caminski
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SÓCIO ENTREVISTA RAFAEL RESPONDE PERGUNTAS DOS FÃS
4 CARTA DO PRESIDENTE
20 PÔSTER
6 CARTAS E E-MAILS
22 FUTSAL
7 FRANQUIAS
27 COLETA SELETIVA
8 MARKETING
28 JOGOS INESQUECÍVEIS
12 ESPORTES AMADORES
35 HQ
16 OCTOCAMPEONATO
38 ESTANDE TURÍSTICO
18 FUTEBOL DE BASE
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Sereias da Vila Pellê, capitã do Santos FC e da Seleção
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CONSELHO DELIBERATIVO
Entenda como funcionam as comissões permanentes
O PRESIDENTE
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DIRETORIA Presidente Luis Alvaro de Oliveira Ribeiro
Luis Alvaro
Vice-Presidente Odílio Rodrigues Filho Assessores do Presidente Álvaro Antonio Cardoso de Souza, Eduardo Mazzilli de Vassimon, José Menezes Berenguer Neto, José Paulo Fernandes e Luiz Eduardo Monteiro de Lucas
PREZADO SÓCIO
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ompletamos, em maio de 2011, 17 meses de gestão à frente do Santos FC, com três títulos conquistados – dois Paulistas e uma Copa do Brasil – e uma campanha brilhante na Taça Libertadores da América. Escrevo esta carta aguardando a final deste importante torneio continental. Mais do que títulos, temos a comemorar a recuperação da autoestima do torcedor do Santos e a reconstrução de um Clube que, em dezembro de 2009, apresentava um quadro administrativo e financeiro extremamente grave, com mais de R$ 70 milhões de dívidas a curto prazo, que precisavam ser sanadas ou renegociadas. Além disso, precisávamos de recursos para investir no time que havia terminado o Brasileiro daquele ano em 12º lugar e implantar uma nova mentalidade no Clube, privilegiando a base em detrimento de medalhões em fim de carreira. Hoje posso afirmar com alegria que passamos bem pelo primeiro desafio. Renegociamos dívidas, fortalecemos o time e mantivemos Neymar no Brasil contra todos os palpites em contrário. Análise da BDO, uma empresa independente que analisou os balanços de todos os clubes brasileiros em 2010, mostra que o Santos foi o time que mais cresceu em receita e que mais diminuiu o déficit operacional no Brasil. Ano passado, o Santos, efetivamente, arrecadou mais do que gastou e só não teve lucro porque tivemos que pagar R$ 18 milhões em juros e amortizações decorrentes de empréstimos contraídos na administração anterior. Nosso esforço fora de campo teve a colaboração de um Comitê de Gestão formado por alguns dos mais brilhantes executivos do País, de gerentes e diretores comprometidos e de uma equipe de funcionários que trabalha com profissionalismo e amor. O Santos é um dos maiores times do mundo e é assim que é encarado, hoje, pelos seus colaboradores, adversários, autoridades, imprensa e opinião pública em geral. Mas o principal responsável pela mudança de rumo de nosso Clube é você, associado. Cada gol do Santos tem a sua assinatura e a de vários Joãos, Josés, Marias, Robertos, Cristinas, Renatos, Augustos e tantos outros nomes. Como presidente, sou um mero delegado de sua vontade e, por isso, não posso deixar de agradecer seu esforço e seu amor pelo Peixe. E dedico todas nossas conquistas ao eterno amigo Paulo Affonso Galati Murat, que faleceu no último dia 24 de maio. Como Diretor Administrativo-Financeiro do Clube, foi simplesmente brilhante. Como profissional, um exemplo. Como ser humano, uma inspiração. Como amigo, inesquecível.
Parabéns, Campeão!
Diretor de Comunicação e Marketing Paulo Schiff Diretor de Esportes João Maria Menano
Mas o principal responsável pela mudança de rumo de nosso Clube é você, associado. Cada gol do Santos tem a sua assinatura e a de vários Joãos, Josés, Marias, Robertos, Cristinas, Renatos, Augustos e tantos outros nomes. Como presidente, sou um mero delegado de sua vontade e, por isso, não posso deixar de agradecer seu esforço e seu amor pelo Peixe
Diretor de Futebol Pedro Luiz Nunes Conceição Diretor de Futebol Feminino Murilo Amado Barletta Diretor Jurídico Luciano Francisco Tavares Moita Diretor de Patrimônio Caio Marco di Stefano Diretor Social Moacir Brandelero
CONSELHO DELIBERATIVO Presidente André Monteiro de Fazio Vice-Presidente Orlando Galante Rollo Primeiro Secretário José Miguel Cecchinato de Souza Segundo Secretário José Carlos Otero Quaresma Suplente Luiz Cláudio de Aquino Barroso Pereira
CONTEÚDO Editor responsável: Arnaldo Hase (MTB) 4126/16/166 Redatora-Chefe: Carolina Rodrigues Redatores: Hugo Genaro, Priscila Vilani , Rafael Miramoto, Vinícius Vieira Designer Gráfico Rodrigo Stoffel DEPARTAMENTO DE MARKETING Equipe: Armênio Neto, Eduardo Musa, Fernando Montanha, Ivan Rizzo, Luciana Xavier, Patrícia Guedes, Rodrigo Sirna, Gabriela Pozzi, Marcel Calixto e Nathália Petrovich
PAR PUBLICAÇÕES 13-3288.1586 parpublicacoes@ parpublicacoes.com.br DIRETOR André Luiz Amorim Garcia andregarcia@parpublicacoes.com.br Ricardo G. Figueira Jr. ricardofigueira @parpublicacoes. com.br DIAGRAMAÇÃO editoravox.com.br IMPRESSÃO Gráfica PROL TIRAGEM
35.000
A revista oficial do Santos Futebol Clube é um projeto do Departamento de Comunicação e Marketing do Clube licenciada para a Par Publicações, responsável pela criação, edição e comercialização em todo o território nacional. Todos os direitos reservados. As opiniões emitidas em matérias assinadas não são necessariamente a opinião da revista. Não se responsabiliza pelo conteúdo dos anúncios nem qualquer tipo de transação comercial que envolva os anunciantes.
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CARTAS E E-MAILS
“A exemplo da revista número quatro, que trouxe uma reportagem sobre o menino Richard, sugiro que, em todas as edições, seja apresentada uma promessa das categorias de base, pois isto muito interessa a todos que se preocupam com o surgimento de novos craques para o nosso Santos” Orlando Gruber - Balneário Camboriú (SC)
“Sou português, estive durante 30 anos na França e foi lá que ouvi falar pela primeira vez sobre o Santos. Sempre gostei da história do time e do Pelé. Recebi as vossas revistas número 2 e 3 pelos meus familiares e adorei bastante. Uma bela revista! Parabéns à Direção!” Emídio Martins de Oliveira – Fátima (Portugal) R: Muito bom saber que, aí de Portugal, você consegue acompanhar as novidades do Santos FC, Emídio. Estamos torcendo para que sua família consiga lhe enviar essa edição, para você conferir seu nome gravado na história do Peixe! “É uma emoção muito grande presenciar o aniversário de 99 anos do Peixe, imagino só como será o ano que vem, no Centenário. A reportagem sobre a trajetória do glorioso alvinegro confirmou ainda mais que o Santos não é apenas um time, é um Clube abençoado com uma história de sucesso, os melhores atletas do mundo, tanto no passado, como agora. Também gostei muito de conhecer a nova formação das Sereias da Vila. Essas meninas arrasam!”. Clayto Lopes Santos – SP R: Clayto, já que você gosta das Sereias, aproveita e vai até a página 30 para conhecer mais a capitã do Santos FC e da Seleção Brasileira, Aline Pellegrino. “Desde o primeiro número, a Revista Santástico tem enchido de orgulho o coração dos torcedores do maior time de futebol do mundo em todos os tempos. Há muito, o clube de Araken Patusca,
Athié, Antoninho Fernandes, Pelé, Clodoaldo, Rodolfo Rodrigues, Giovanni, Robinho, Diego, Neymar e Ganso merecia uma publicação com qualidade gráfica e editorial. Parabéns! Penso que a revista deve agradar especialmente aos associados que moram distante da nossa querida Santos. Por meio dela, eles podem se sentir mais próximos da Vila e de seus ídolos”. Marcos Roberto A. Fonseca “Parabéns pela qualidade do conteúdo! Sugiro matéria com os artilheiros do Peixe, aqueles que fizeram 100 ou mais gols! Outra sugestão: os Meninos da Vila de 78 e o título de 84 em cima do Corinthians!” Luiz Morgado Conselheiro Eleito e sócio “Ontem recebi pela primeira vez a revista Santático (edição 4). Achei maravilhosas todas as matérias”. Agnaildes Carvalho de Lima Taboão da Serra - SP R: Ficamos felizes que você tenha gostado, Agnaildes. Fique à vontade para mandar as sugestões de matéria que você quer ler na revista! Quer enviar sugestões de matérias ou comentar sobre a Revista Santástico? Então mande para o e-mail contato@revistasantastico.com.br ou para o endereço: Rua Princesa Isabel, s/n, portão 16 – Departamento de Comunicação -Vila Belmiro – Santos (SP) - CEP: 11075-501 Não se esqueça de colocar seu nome completo, cidade em que reside e número de sócio!
“Fiquei sócio do Santos FC, gosto muito das histórias, com isso as crianças ganham conhecimentos de seu time. Outras matérias são interessantes para que essas crianças interessadas em praticar um esporte fiquem sabendo onde poderão encontrar o clube para sua prática. Tudo isso se resume na história do país, história do clube, tornando um instrumento de conhecimentos para elas” Jefferson Eduardo Teixeira Cuiabá (MT).
TWEETS @santosfc Comentários sobre a quarta Revista Santástico: @re_hants Renato Magalhães Minha primeira revista SANTÁSTICO, a 4° edição, acabou de chegar... tá demais!!! Valeu @santosfc @Multiplicacao @rafaela__sfc Rafaela Cristina Por que na revista Santástico só tem MUSA? Tem que ter MUSO também, as sócias estão pedindo. @palomets Paloma Céa Chegou! E tá linda!!*-* Revista Santástico 4 - 99 anosbanhadosporglórias @rafaela__sfc Rafaela Cristina :) Eu amei a matéria dos 99 anos do @santosfc na Revista Santástico, é emocionante. Tenho muito orgulho do meu Santos Futebol Clube S2 @wagnerrdf Wagner Ribeiro Muito legal a Revista Santástico sobre os 99 anos do clube!! Valeu @ santosfc @gmarquess_ Gabriel! chegou minha revista santástico 4 edição, iraaaada! @caiodaoria Caio Doria cara, a capa da revista Santástico dos sócios do @santosfc desse mês tá com a capa mais maravilhosa do mundo, serião, é perfeita :OOO
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FRANQUIAS
Ultrapassando fronteiras
Santos FC inaugura
escola no Paraguai Ex-jogador Alberto comandará a primeira franquia fora do Brasil na América Latina Texto: Carolina Rodrigues
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Fotos: Divulgação/Santos FC
Paraguai é um país com tradição em revelar bons jogadores de futebol, principalmente zagueiros. E os futuros craques da nação vizinha do Brasil poderão ter um destino diferente – o Santos Futebol Clube. A Divisão de Escolas de Futebol do Clube está prestes a inaugurar a primeira franquia fora do Brasil na América Latina. O responsável pela unidade é o exjogador Alberto, campeão brasileiro de 2002. Ele já tem duas escolas no Mato Grosso do Sul (cidades de Campo Grande e Dourados), Estado que faz fronteira com o Paraguai. Além da familiaridade com o local, já que Alberto nasceu em Campo Grande (MS), essa foi a oportunidade que ele encontrou de auxiliar os jovens da região. “Por esses lugares, o craque nasce morto, porque o futebol de lá não vai para frente. Eu conheço alguns governantes do Paraguai. Eles gostaram da proposta, porque vamos tirar crianças da rua e dar uma oportunidade para eles de, quem sabe, jogar no Santos”, explicou. O conteúdo social do projeto
Diretor Nicolino Bozzella Júnior, presidente da Conmebol, Nicolás Leoz, e presidente Luis Alvaro
O Clube está em busca de novos talentos e temos que buscálos aonde ninguém vai”
de Alberto veio ao encontro do desejo do Santos FC de revelar novos craques. A franquia ficará na cidade de Pedro Juan Caballero, terá três campos, vestiários e treinará crianças para o futebol de campo e de quadra. Haverá três professores com a supervisão de Alberto. “Vou levar profissionais meus para organizar treino, horário e método”, contou o exjogador. Os garotos que se inscreverem na franquia passarão por avaliações, assim como ocorre nas outras unidades Meninos da Vila. Além disso, a intenção é realizar intercâmbios entre os atletas do Paraguai e do Brasil. “É um de nossos projetos trazer alunos de lá para treinamentos em nossas categorias de base e
levar atletas daqui para intercâmbio cultural e esportivo no Paraguai. Esse tipo de troca é muito importante para o crescimento profissional e pessoal do atleta”, disse o diretor da Divisão de Escolas de Futebol, Nicolino Bozzella Júnior. Para ele, a franquia do Paraguai trará um grande valor para a marca Santos. “Essa inauguração é muito importante devido à localização estratégica na América Latina. A partir de agora, milhares de jovens oriundos das periferias terão a oportunidade de mostrar seu talento ao Santos FC. Além disso, a expansão da nossa marca na América Latina tem valor inestimável. Essa é uma grande conquista do Santos FC e temos certeza de que ela trará excelentes frutos”.
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MARKETING
NA PRATELEIRA Camiseta Bicampeonato Paulista 2010/2011 R$ 49,90 à venda na Umbro Store, Vila do Santos (www.viladosantos. com.br) e em lojas de artigos esportivos
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Conjunto de biquíni R$ 59,90 à venda na Umbro Store, Vila do Santos (www.viladosantos.com.br) e em lojas de moda praia e artigos esportivos
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HISTÓRIA
Ídolo
O gênio da
área Coutinho – o melhor companheiro de ataque que Pelé poderia ter tido
Texto: Rafael Miramoto Fotos: Arquivo/Santos FC e Clóvis Fabiano
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izem que os melhores dias de nossas vidas começam sem que tenhamos a menor ideia de que eles irão acontecer. Comigo isso é fato. Para mim, aquela seria apenas mais uma quintafeira de jogo decisivo (Libertadores: Santos FC e Cerro Porteño). Porém, perto do horário do almoço, ouvi uma pergunta crucial do meu chefe. Crucial porque, pelo livre arbítrio, viver um dia inesquecível depende puramente de saber fazer o gol na hora em que a oportunidade aparece. Chefe: “Quer mediar o Boteco da Vila de hoje?”. Eu: “Acha que tenho esse perfil?”. Quatro ou cinco horas depois, sem pensar muito em minhas inseguranças, acabei topando. Mais alguns minutos e me vi em um carro indo para São Paulo com um dos convidados para o evento. Preocupado com a mediação, comecei a fazer perguntas para tentar arrancar histórias do “sujeito” que me acompanhava, simplesmente o melhor companheiro de ataque que Pelé poderia ter: Antônio Wilson Honório, o Coutinho. Quando me dei conta, estava dando gargalhadas e o tal Boteco quase não me preocupava mais. Até então, eu já tinha ouvido falar da tal história de um zagueiro do Vasco que, com um 2 a 0 a favor no placar, havia provocado Pelé nos minutos finais do jogo: “Cadê o Rei?”. Bom, o Rei fez dois gols e, após o segundo, entregou a bola nas mãos do defensor vascaíno. Até aquela tarde, eu achava que apenas Pelé podia decidir um jogo quando quisesse. No Campeonato Paulista de 1963, o Jabaquara veio enfrentar o Santos FC na última rodada precisando de uma vitória para se manter na primeira divisão. “O Jabaquara chegou naquele jogo precisando vencer pra
Calendário do Santos FC MAIO
01/05 02/05 (1964)
(2010)
(1974)
Campeão do Torneio Rio-São Paulo
Campeão Paulista pela 18ª vez
Pelé marcava seu último gol com a camisa do Santos FC
03/05
06/05 17/05 19/05 (2007)
(1958)
(1968)
Pepe dava adeus ao futebol na Vila Belmiro
Campeão Paulista pela 17ª vez
Estreia de Coutinho no Peixe
Campeão Paulista pela 11ª vez
(1969)
Cheguei à Vila, me deram uma refeição e depois fui assistir ao treino. Mais uma vez, faltou um. Me chamaram para participar do treino e o Lula disse: ‘Vamos ver, se for bom fica, se não for já vai embora’”
não ser rebaixado. Se perdesse, a Prudentina ficaria na primeira divisão”, explica Coutinho. A partida começou e o Jabuca fez 2 a 0, mas uma entrada dura de um zagueiro faria toda a diferença. “Virei pro Del Pozzo e falei: Tu tá louco? Vocês estão vencendo. Ele me respondeu: ‘Não quero saber, faz o seu que eu faço o meu’. Então eu pensei: Ah é? Chamei o Dorval e disse: ‘Vem comigo’. Vencemos por 5 a 3, fiz dois e o Dorval um (e Rossi fez dois)”. Por incrível que pareça, a história desse gênio da área com o Santos FC não começou no ataque, mas na zaga. “O Santos foi fazer um amistoso contra o XV de Piracicaba. Faltou um zagueiro no XV e entrei para completar o time, jogando como zagueiro mesmo. Fiz o gol da vitória de cabeça. Depois do jogo, no vestiário, o Pelé, o Lula e os outros jogadores vieram falar comigo: ‘Parabéns, neguinho’”. Alguns meses depois, sem o pai saber, Coutinho pegou dinheiro emprestado e saiu de Piracicaba com destino a Santos. “Cheguei à Vila, me deram uma refeição e depois fui assistir ao treino. Mais uma vez, faltou um. Me chamaram para participar do treino e o Lula disse: ‘Vamos ver, se for bom fica, se não for já vai embora’”. Bom, não é preciso dizer a decisão do técnico Lula após o treino. A estreia com a camisa do Alvinegro Praiano aconteceu em 17 de maio de 1958, em amistoso contra o Sirio Libanez vencido por 7 a 1 pelo Santos FC. Coutinho, que tinha então 14 anos (nasceu em (1964) (1969) 11 de junho de(2010) 1943), entrou no(1974) ria em 457 partidas defendendo decorrer do jogo e marcou um gol o Clube. O número de tentos lhe Campeão Campeão Pepe – o primeiro dos 370 que marca-Pelé dá omarcava posto de terceiro maior arti-dava
01/05 02/05 do Torneio Rio-São Paulo
Paulista pela 18ª vez
03/05
seu último gol com a camisa do Santos FC
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Mesmo com 67 anos, o tom da lheiro da história do Peixe, atrás apenas de Pelé (1.091) e Pepe voz e o olhar mostram um cara com personalidade e vitalidade. De (405). Na galeria de títulos, dois Mun- longe, os cabelos e bigode grisalhos diais e duas Libertadores (62 e e os traços fortes podem até fazê-lo 63); uma Recopa Sul-Americana parecer um sujeito sério. Mas, com e uma Mundial (68); seis Brasilei- cinco minutos de conversa, começa ros (61, 62, 63, 64, 65 e 68); sete a dar risada das próprias histórias Paulistas (60, 61, 62, 64, 65, 67 que conta, o que inclui uma fobia e 68); e quatro Torneios Rio-São por aviões que rende brincadeiras Paulo (59, 63, 64 e 66). nos encontros com o Rei. Mas as glórias não tiraram a No Boteco da Vila, realizado no humildade e a simplicidade de Jockey Club, em São Paulo, CouCoutinho, que atende a todos tinho esteve, como a vida toda, os fãs com simpatia. Entre um muito bem acompanhado. A tabechopp e uma pausa para um linha foi com o melhor do mundo autógrafo ou foto, Coutinho nas quadras: Falcão, que, assim ainda solta sorrindo um: “Espera como os 300 santistas presentes, (2007) (1958) (1968) aí, companheiro, deixa eu levantambém se rendeu ao papel de tar se não vão pensar que estou fã. “Já conheci o Pepe e o senhor. Campeão Estreia aleijado”. Agora de só falta oCampeão Pelé”.
06/05 17/05 19/05
adeus ao futebol na Vila Belmiro
Paulista pela 17ª vez
Coutinho no Peixe
Paulista pela 11ª vez
JUNHO
19/06
Vila Belmiro. A transação teve a (1916) assinatura do viceDiretoria santista presidente da época, Alvaro de Oliveira oficializava a compra do terre- Ribeiro, avô do atual presidente santista no do campo da
21/06 25/06 (1969)
(1957)
Campeão Paulista pela 12ª vez
Rei Pelé assinava primeiro contrato profissional com o Peixe
28/06 30/06 (1979)
(1952)
Campeão Paulista pela 14ª vez
Estreia de Zito no Alvinegro Praiano
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ESPORTES AMADORES
Taekwondo
Alvinegro Praiano no
Pan-Americano Dois atletas santistas lutam por medalhas em Guadalajara, no México Texto: Carolina Rodrigues Fotos: Divulgação
2011
Q
uando a Seleção Brasileira de Taekwondo começar a disputa dos Jogos PanAmericanos 2011, em Guadalajara, no México, dois atletas apoiados pelo Santos FC estarão lá em meio aos seis representantes do País. A competição sul-americana acontecerá no próximo mês de outubro e o Taekwondo será disputado entre os dias 15 e 18. As seletivas para o Pan aconteceram no último mês de março, no Peru. De acordo com a Confederação Brasileira de Taekwondo, o atleta santista Henrique Precioso, 27 anos, garantiu a vaga para a categoria – 80 kg após derrotar Sanon Tudor, do Haiti, por 4 a 0. Já Raphaella Galacho, 20 anos, carimbou o passaporte para defender a categoria – 67 kg depois de derrotar Sheresia Gumbs, das Ilhas Virgens, pelo expressivo placar de 17 a 0. Mas não é apenas isso que os dois atletas têm em comum. Ambos, além de apoiados pelo Peixe, ainda foram campeões dos Jogos Sul-Americanos 2010, realizados na Colômbia. Mestre campeão Quem treina Henrique Precioso é o diretor de Taekwondo do Alvinegro Praiano, Fábio Goulart. O mestre tem experiência no assunto, afinal, um dos diversos títulos conquistados por Goulart
“O Henrique é bastante batalhador. Vai atrás do sonho de ser campeão olímpico. O momento dele é agora”.
“A Raphaela ainda é jovem, porém, já tem bastante experiência. Ela também é muito técnica”.
Mestre Fábio Goulart é o Pan-Americano de 1991, realizado em Cuba. Ele comentou sobre a importância dessa competição para a carreira de um atleta. “Quando venci o Pan, o Taekwondo não fazia parte do quadro de esportes
dos Jogos Olímpicos, então era a melhor competição oficial a vencer. Hoje ainda é uma das melhores competições para obter um lugar de respeito entre os maiores atletas do país. Vencer o Pan ou ganhar uma medalha nos
Jogos Olímpicos é realizar-se profissionalmente”, disse. Para Fábio Goulart, os dois atletas têm chance de voltar ao Brasil com uma medalha e destacou o ponto forte dos competidores. “O Henrique é um batalhador. Vai
OUTRAS MODALIDADES
Futebol Americano Os atletas de futebol americano do Peixe estão na fase final de preparação para o Campeonato Brasileiro da modalidade. A estreia do Santos FC no nacional acontecerá no dia 10 de julho. Até lá, ainda devem ocorrer dois amistosos.
Goalball A equipe feminina de goalball do Santos FC/Lar das Moças Cegas ficou com o segundo lugar na primeira fase do Campeonato Paulista e segue firme na disputa. Já o time masculino levou a prata na decisão dos Jogos Paulistas da modalidade.
Judô
“Quando venci o Pan, o Taekwondo não fazia parte do quadro de esportes dos Jogos Olímpicos, então era a melhor competição oficial a vencer. Hoje ainda é uma das melhores competições para obter um lugar de respeito entre os maiores atletas do país. Vencer o Pan ou ganhar uma medalha nos Jogos Olímpicos é realizar-se profissionalmente”
atrás do sonho de ser campeão olímpico. O momento dele é agora. Tem muita garra e força de vontade, mas sua principal virtude como atleta é saber ouvir. A Raphaella ainda é jovem, porém, já tem bastante experiência. Ela também é muito técnica”, destacou. Trajetória e preparação Henrique Precioso começou a treinar na Academia Fábio Goulart em 2005 e, no ano seguinte, já passou a receber o apoio do Santos FC. Desde então, ele vem trilhando uma carreira de muitas conquistas. Além do SulAmericano em 2010, ele foi campeão da seletiva nacional para formação da Seleção Brasileira nos anos de 2011 e 2010, conquistou a prata nos Jogos da Lusofonia, em 2009, em Portugal, entre outros títulos. Mas o caminho para essas conquistas nem sempre foi fácil. “Penso que a trajetória de um campeão é feita de dificuldades e comigo não foi diferente. Em 2005, quase deixei o Taekwondo por problemas pessoais, mas, com o apoio do mestre Fábio Goulart, pude continuar minha jornada. Aos poucos conquistei alguns títulos e consequentemente algumas bolsas e patrocínios”, relembrou. Para o atleta, os adversários mais fortes devem ser os representantes da Argentina, Canadá, Cuba e México. Para enfrentá-los, Henrique segue uma programação puxada. “Faço três treinos diários, de segunda a sábado. Tenho preparador físico e nutricionista. A parte técnica e tática fica por conta dos Mestres Fábio Goulart, Rodney Saraiva e Clayton Santos. Além disso, este ano estou fazendo várias viagens internacionais, como o circuito europeu, visando a uma melhor preparação”, contou. E, se depender da determinação de Henrique, o Brasil conquistará pelo menos uma medalha no México. “Minha expectativa é de conquistar uma medalha, representar com garra meu país, minha cidade e meu clube”.
Os judocas do Santos FC/ Associação de Judô Rogério Sampaio/ Fundação PróEsportes (Fupes) integrantes da Seleção Brasileira disputarão o Grand Slam da Rússia e o Campeonato Brasileiro Sub 20 no fim de semana dos dias 28 e 29/05. Em junho, acontecerá a Seletiva Nacional Sub 16 e Sub 20 a partir do dia 10. Já nos dias 18 e 19/06, haverá o Grand Slam do Rio de Janeiro.
Karatê Os karatecas do Santos FC/Academia Resistência Luíza Orsini e Matheus Alves de Almeida, ambos faixa verde, conseguiram o terceiro lugar no Campeonato Paulista da modalidade. Os dois atletas participarão dos treinos da seleção paulista para buscar uma vaga no Brasileiro de Karatê.
Taekwondo O taekwondo do Santos FC/Academia Fábio Goulart conquistou duas medalhas de ouro na terceira etapa do Campeonato Paulista, realizado em 14 e 15/05, em São José dos Campos (SP). João Paulo de Castro e Matheus Nascimento ficaram com o primeiro lugar e Rodrigo Lara conquistou o segundo.Bjs
Vôlei A equipe feminina de vôlei do Peixe disputa o Campeonato Paulista no mês de maio. As atletas enfrentarão Banespa, Campinas, Osasco e Ribeirão Preto. O time masculino infanto-juvenil também jogará o Estadual no período. A competição só termina no segundo semestre de 2011, mas alguns dos adversários do Santos FC em maio e junho são São Caetano, Praia Grande e Pinheiros. As duas equipes santistas também se classificaram para as finais dos Jogos da Juventude, que acontecem na segunda semana de junho, em Osvaldo Cruz (SP).
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MUSA
CATRINI CAMINSKI Idade: 20 anos Signo: Capric贸rnio Altura: 1,67 m Peso: 54 kg O que mais gosta em seu corpo: Sorriso Um lugar para namorar: Uma praia deserta Maior qualidade: Carinhosa Maior defeito: Ansiosa N茫o vivo sem: Sorrir
Quer ver mais fotos da Musa do Santos FC? Acesse o site do Peixe: www.santosfc.com.br.
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OCTOCAMPEONATO
Como o Santos se tornou
Tricampeão brasileiro
Texto: Odir Cunha Fotos: Arquivo/Santos FC
A
Taça Brasil de 1963, nome da terceira edição do campeonato brasileiro interclubes, contou com o acréscimo dos representantes de Brasília e Goiás. Com isso, apenas os estados de Amazonas e Mato Grosso não foram representados na disputa que definiu o campeão nacional e, consequentemente, o representante brasileiro na Copa Libertadores de 1964. Depois de conquistar nove títulos oficiais consecutivos – do Paulista ao Mundial –, em uma façanha jamais igualada por um clube brasileiro, o Santos, exausto, tinha deixado escapar o Campeonato Paulista de 1963, vencido pelo Palmeiras, mas entrou na Taça Brasil como um dos favoritos, já que era bicampeão da
competição. Como estava no regulamento, o Santos pôde entrar direto nas semifinais e logo de cara enfrentou uma pedreira: o Grêmio de Porto Alegre. O primeiro jogo foi no estádio Olímpico, em 16 de janeiro de 1964, e 50 mil torcedores foram empurrar o campeão gaúcho contra o bicampeão do mundo. Porém, com dois gols de Coutinho e um de Pelé, o Santos venceu por 3 a 1, fora o show. Em uma jogada muito aplaudida pelos torcedores locais, Pelé e Coutinho foram controlando a bola pelo alto e tabelando até a área gremista. O deslumbramento do torcedor gaúcho pelo futebol mágico do Santos não impediu, porém, que três dias depois, no Pacaembu, o Grêmio voltasse a lutar muito pela vitória. E ela esteve próxima, já que o bravo visitante chegou a estar vencendo por 3 a 1. Mas, em
uma reação fulminante, que culminou com um golaço de Pelé, o Santos virou para 4 a 3 e garantiu nova vitória. Aos 41 minutos do segundo tempo, Gilmar foi expulso e Pelé atuou como goleiro, chegando a fazer duas defesas fáceis, porém comemoradas como gols pelos torcedores. A outra vaga na final já tinha sido decidida em outubro de 1963, nos jogos de Salvador, dia 17, e Rio de Janeiro, dia 30. Nestes dias, o time de astros do Botafogo enfrentou o Bahia, mesmo Bahia que em 1962 fora eliminado pelo Campinense da Paraíba. Pois só para comprovar que no futebol ninguém ganha de véspera, o inesperado aconteceu. Em casa, impulsionado pela massa humana que sempre acompanha seus jogos importantes, o Bahia arrancou uma vitória magra, mas importantíssima,
de 1 a 0. No Rio de Janeiro, contra todas as expectativas, o esquadrão do Nordeste segurou o 0 a 0 contra o time de Nilton Santos e Garrincha, resultado que o levou à terceira final em cinco edições da Taça Brasil. Só mesmo o Santos tinha retrospecto melhor ,e contra esse mesmo Santos, com quem jogara as duas finais anteriores, é que o Bahia disputaria novamente o título nacional. Impossível segurar Pelé, Coutinho & Cia O primeiro jogo da final da Taça Brasil de 1963 só foi jogado no dia 25 de janeiro de 1964, em um sábado à tarde. Comemoravase mais um aniversário da cidade de São Paulo e, para aproveitar o feriado e o clima festivo, marcouse a partida para o Pacaembu. O Bahia jogou com Nadinho, Hélio, Henrique, Roberto e Ivan;
17 Nilsinho e Mário; Valença (Vermelho), Vevé, Hamilton e Biriba. O Santos formou com Gylmar, Ismael, Mauro e Geraldino; Haroldo e Lima; Dorval, Mengálvio, Coutinho, Pelé e Pepe. O árbitro, Armando Marques, considerado um dos melhores daqueles tempos. A renda, Cr$ 12.432.800,00. Prevenido pelo técnico Lula, que não queria ver o time ter a mesma sorte do Botafogo, o Santos encurralou o Bahia desde o começo e os gols começaram a sair com relativa facilidade. No fim, Pelé tinha marcado dois, Pepe mais dois, Coutinho um e Mengálvio também um. 6 a 0 foi a sonora goleada que o Bahia sofreu na capital paulista. Porém, por mais que tivesse sido humilhado no primeiro jogo, bastava ao Bahia uma vitória apertada em Salvador para provocar a terceira partida. No regulamento da Taça Brasil não se levava em conta o saldo de gols, a não ser após o empate no terceiro jogo. Um critério bem mais justo, diga-se de passagem, do que alguns campeonatos nacionais decididos em apenas uma partida, sem a possibilidade de um jogo de volta, muito menos de uma “negra”. Assim, três dias depois, na Fonte Nova, o Bahia voltava a campo com apenas duas alterações no time que jogara em São Paulo: Russo entrava no lugar de Ivã na lateral-esquerda e Miro no de Valença, na ponta-direita. O Santos, ainda sem Zito, machucado, mantinha os mesmos jogadores do primeiro jogo, apenas um pouco mais fechado no meio, pois o técnico Lula previa a pressão do adversário (não se sabe ao certo o público daquela noite, mas a renda, de Cr$ 21.930.000,00, estabeleceu novo recorde na capital baiana). O Bahia realmente tentou, fez uma partida bem mais digna do que em
São Paulo, mas ainda assim a superioridade individual dos santistas prevaleceu, principalmente a de Pelé, que marcou aos 28 minutos do primeiro tempo e voltou a marcar aos 40 do segundo, garantindo, com os 2 a 0, o terceiro título nacional seguido para o Santos. Como tinha lugar assegurado na Taça Libertadores da América devido ao título conquistado no ano anterior, o Santos abriu mais uma vaga para um time brasileiro na competição sul-americana de 1964. Vaga que ficou com o Bahia, o vice-campeão nacional de 1963. Porém, mais uma vez o Bahia não se destacou na Libertadores. Foi eliminado no primeiro confronto pelo Deportivo Itália, campeão venezuelano. Empatou em Salvador por 0 a 0, mas perdeu na Venezuela por 2 a 1. O Santos estreou apenas nas semifinais, mas também não teve melhor sorte. No dia 17 de julho, no Maracanã, o Santos fez sua primeira partida contra o Independiente, o campeão argentino de 1963. Mesmo desfalcado de Pelé, Coutinho, Mauro e Geraldinho, machucados, o bicampeão sul-americano fez 2 a 0, resultado que lhe permitiria jogar pelo empate na Argentina. Porém, o adversário reagiu admiravelmente, e com gol de Luis Suárez aos 44 minutos do segundo tempo conseguiu uma vitória que se revelaria decisiva. Na Argentina, duas semanas depois, ainda sem Pelé e Coutinho, o Santos voltou a ser derrotado, desta vez por 2 a 1. O Independiente ganhou a decisão com o Nacional, do Uruguai, e se tornou o primeiro clube argentino a conquistar a Taça Libertadores da América. Na disputa pelo título Mundial, entretanto, o Independiente foi batido pela Internazionale de Milão.
V Taça Brasil – 1963 Campeão: Santos Vice: Bahia
Período: 7 de agosto de 1963 a 19 de janeiro de 1964 Jogos: 45 Gols: 120 (média de 2,67 por jogo) Artilheiro: Pelé (Santos), oito gols Estados representados: 20 Clubes participantes: ABC (Rio Grande do Norte), Atlético Mineiro (Minas Gerais), Bahia (Bahia), Botafogo (Rio de Janeiro/ GB), Campinense (Campina Grande/PB), Capelense (Capela/AL), Ceará (Ceará), Confiança (Aracaju/SE), Defelê (Brasília/DF), Fonseca (Niterói/RJ), Grêmio (Rio Grande do Sul), Londrina (Paraná), Metropol (Criciúma/SC), Paysandu (Pará), Rio Branco (Cariacica/ ES), River (Piauí), Sampaio Corrêa (Maranhão), Santos (Santos/ SP), Sport (Pernambuco) e Vila Nova (Goiás).
Decisão do título Primeiro jogo 25/01/1964 Pacaembu, São Paulo
Santos 6 Bahia 0 Santos: Gylmar, Ismael, Mauro e Geraldino; Haroldo e Lima; Dorval, Mengálvio, Coutinho, Pelé e Pepe. Técnico: Lula. Bahia: Nadinho; Hélio, Henrique, Roberto e Ivan; Nilsinho e Mário; Valença (Vermelho), Vevé, Hamilton e Biriba. Gols: Pelé (2), Pepe (2), Coutinho e Mengálvio. Árbitro: Armando Marques. Renda: Cr$ 12.432.800,00. Segundo jogo 28/01/1964 Fonte Nova, Salvador
Bahia 0 Santos 2 Bahia: Nadinho; Hélio, Henrique, Roberto e Russo (Ivã); Nilsinho e Mário; Miro, Vevé, Hamilton e Biriba. Santos: Gilmar; Ismael, Mauro, Haroldo, (Joel) e Geraldino;Mengálvio e Lima; Dorval, Coutinho, Pelé e Pepe. Técnico: Lula. Gols: Pelé aos 28 minutos do primeiro tempo e aos 40 minutos do segundo. Árbitro: Armando Marques. Renda: Cr$ 21.930.000,00 (recorde).
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FUTEBOL DE BASE
Em 2011, o Santos FC tem planejamento especial para a categoria Júnior, considerada o vestibular para os candidatos a “Meninos da Vila”
O vestibular Futuros craques
da bola
Texto: Hugo Genaro Fotos: Santos FC
A
os 17 anos, a maior parte dos jovens enfrenta um dos maiores desafios de suas vidas: o vestibular, marco inicial de uma carreira de sucesso. Da mesma forma, no mundo da bola, os jogadores desta idade também passam por um período de teste, que poderia ser representado como o funil para quem quer se tornar um profissional: a categoria Júnior. Considerando os últimos cinco anos, o time Júnior do Santos FC foi, sem dúvida, o que mais revelou nomes de expressão para o futebol brasileiro. Atletas como Neymar, PH Ganso, André, Wesley, Rafael, Felipe Anderson e Tiago Alves passaram com sucesso pela última categoria da base santista, provando que já estavam preparados para a carreira profissional. Sendo a última etapa da fábrica de craques do Santos FC, a equipe Júnior é encarada como um dos pontos vitais da administração do Clube. Assim, a revelação de novos jogadores, mais do que uma vocação natural do Peixe, atualmente faz parte da estratégia de gestão do Alvinegro Praiano. “A principal mudança na filosofia de trabalho desta categoria está no maior rigor para admissão de novos jogadores. Nosso grau de exigência está maior, pois não podemos trazer atletas apenas para compor um elenco Júnior. Queremos formar um grupo de jogadores com reais perspectivas de atuação no elenco profissional. Assim, temos um olhar muito mais refinado quando vamos trazer algum garoto para esta equipe”, explicou Luiz Fernando Moraes, gerente do futebol de base do Santos FC. Com o objetivo de preparar seus atletas para competir em alto nível, a equipe Júnior do Santos FC tem seis relevantes competições no calendário 2011: Campeonato Paulista Sub-20, Copa BH, Supercopa Eurofarma, Torneio COTIF (Espanha), Campeonato Brasileiro Sub-20 e a Copa São Paulo de Futebol Júnior. Apesar de ser disputada em janeiro de 2012, a Copa SP entra na programação de 2011, já que os atletas têm férias somente ao final desta competição. Outra motivação para a participação em diferentes torneios deve-se ao fato de que a categoria Júnior abriga jogadores de três idades diferentes. Por exemplo, em 2011, o grupo conta com garotos nascidos em 1991, 1992 e 1993. As demais categorias de base agrupam os atletas de dois em dois anos. “Buscamos variar as competições para dar chances iguais para os jogadores das três diferentes idades. O Campeonato Paulista, a Copa BH, o Campeonato Brasileiro e o Torneio COTIF (España) poderão ser disputados pelos meninos nascidos a partir de 1991. A Supercopa Eurofarma (ainda não confirmada) será para nascidos a partir de 1992. Já a Copa São Paulo, em janeiro, será para nascidos em 1993
e 1994”, explicou Claudinei Oliveira, técnico da equipe Júnior do Santos FC. Apesar da forte preparação para as competições da atual temporada, o treinador dos juniores santistas diz que o foco central da categoria é facilitar a transição da base ao time principal do Peixe. Por isso, como já é de costume, ele se prepara para “perder” algumas de suas principais peças para o elenco profissional em fases decisivas dos campeonatos da base. “No ano passado, eu era técnico do Sub-17 e nas finais do Campeonato Paulista fiquei sem o Felipe Anderson, que foi chamado para o profissional. Mas a nossa maior alegria é ver um jogador chegando ao time principal, mesmo perdendo estes atletas em fases decisivas de campeonato aqui da base”, explicou o treinador, que, mesmo sem Felipe Anderson, levou o
Peixe ao título Paulista Sub-17. Porém, Claudinei Oliveira diz que estar no time Júnior do Santos FC não é garantia de passagem à equipe profissional. Segundo o treinador, devido ao alto nível técnico do atual elenco principal do Peixe, o vestibular para “Menino da Vila” está cada vez mais difícil e disputado. “Se um garoto é destaque aqui na base, é natural que o time jogue em função dele. Mas quando ele chegar ao profissional será apenas mais um. Por isso, a gente procura cobrar que eles se dediquem na marcação e joguem bem taticamente. Por exemplo, se o atleta é um meia e vai jogar ao lado do Ganso, não pode querer que o Ganso corra para ele. Tem que correr muito mais que o Ganso, que já se doou bastante. Queremos atletas com este perfil”, concluiu o treinador.
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FUTSAL
Torcida
templo de santistas Um novo
Texto: Vinicius Vieira Fotos: Ricardo Saibun
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torcedor santista agora tem mais um templo para prestigiar os jogos do Peixe. Com o início da equipe de Futsal, a Arena Santos é o novo espaço para que os apaixonados pelo Santos FC possam acompanhar o time de Falcão e Cia. nas disputas da Liga Nacional e do Campeonato Paulista. Construído pela Prefeitura Municipal de Santos para os Jogos Abertos do Interior de 2010, o moderno ginásio conta com cinco mil lugares, divididos em arquibancadas e camarotes, além de uma área
especial para a imprensa. A partida inaugural do novo reduto de santistas ocorreu no dia 21 de março, na vitória de 5 a 2 do Peixe sobre Carlos Barbosa (RS), pela Liga Nacional. Com a Arena lotada, inclusive com a presença de jogadores do time profissional de futebol como Neymar e Elano, Falcão mostrou ao Brasil e ao mundo o cartão de visita do novo ginásio: dois golaços após belos chutes do campo de defesa. Nos jogos seguintes pela principal competição da modalidade no País, diante de Londrina (PR) e Praia Clube (MG), a ‘casa’ esteve cheia. E toda essa presença traz
muito diferença dentro de casa, segundo os próprios jogadores do Peixe. “A torcida é muito importante em nossas partidas. Nestas disputas em que jogamos com o apoio dos santistas conseguimos tirar sempre algo a mais, seja em um momento ruim, ou no fim do desafio. Além disso, a vibração do gol é muito bonita e nos deixa cada vez mais motivados”, contou o jogador mais ovacionado pelos visitantes da Arena Santos, o craque Falcão. Companheiro do melhor do mundo das quadras desde os tempos de Malwee (SC) e agora no Santos FC e na Seleção Bra-
Nação alvinegra motiva equipe de futsal do Peixe nos jogos da Arena Santos
sileira, Valdin já atuou em ginásios de todo o Brasil. Do Ceará, o ala passou por clubes de grande e pequena expressão no Futsal. “Na Malwee, era normal ter grande público nos jogos, até por contarmos com o Falcão no grupo. Mas passei por clubes que não tinham este apoio e é sempre muito ruim. Quando estamos na Arena, nos sentimos em casa e muito à vontade para mostrar nosso melhor”. Para que os santistas continuem apoiando o esquadrão do Alvinegro Praiano dentro de quadra, a diretoria fixou o preço dos ingressos em R$ 6. Para sócios, estudantes e idosos o valor é de R$ 3.
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MATÉRIA DE CAPA
Léo, o atleta santista com mais títulos após a Era Pelé, é maior exemplo de garra e dedicação do Alvinegro Praiano
Ídolo
Salvador
da Vila Texto: Arnaldo Hase Colaboração: Guilherme Nascimento Fotos: Ricardo Saibun e Divulgação/ Santos FC
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m dia você pode ver o Neymar errando um drible. Não parece, mas ele ainda é humano. Um dia você pode ver Ganso, o Maestro da Vila, falhar na armação na jogada. Acontece com os gênios. Só que o Léo desistir você não vai ver. Você pode ver Robinho falhar ao tentar uma pedalada. Eu, por exemplo, já vi o Pita, um dos craques mais elegantes da história do Peixe, dar um chutão. E até o Pepe, conhecido pelo seu canhão
de pé esquerdo, um dia resolveu chutar colocado. Já vi também o Arouca ser driblado. É difícil, quase impossível, mas eu juro que vi! Mas o Léo desistir, nunca! Sem chance. Até o Rafael, que deixa a meta do Santos segura como se estivesse dentro de um cofre, já vi falhar uma vez. Claro que ele sempre se recupera, mas não poderia ser perfeito. E o Elano, craque da regularidade e simplicidade? Já teve um dia irregular na vida. Já vi o capitão Edu Dracena, legítimo ganhador de títulos onde quer que jogue, passar um ano em branco. Já vi o Pará dizer que não joga em determinada posi-
ção, o Zé Eduardo ficar bonito, o Jonathan errar um cruzamento e até o Durval falar demais! Mas o Léo desistir, repito, estou pra ver... Para ele, sempre tem um minutinho escondido no cronômetro do juiz. Um minutinho que só ele vê e do qual se aproveita, quando nem o mais otimista apaixonado acredita na salvação. Para o Léo, sempre tem um metro a mais no gramado para ele dar um carrinho e ir buscar a bola perdida. Perdida que vira achada, e achada que vira gol. O nome dele é pequeno e a estatura não é alta, mas quando coloca a camisa do Santos, ele se transforma de um jeito que
é impossível não enxergá-lo em campo; ele se multiplica de uma forma que intimida qualquer gigante de dez metros de altura. O curioso é que, mesmo “baixinho”, o Léo olha sempre nos olhos do adversário sem precisar olhar para cima. E é por isso que você nunca vai ver o nosso camisa 3 desistir. Porque quando o Léo marcou aquele terceiro gol em 2002 e sentiu “vontade de chorar e morrer”, ele estava multiplicando nossa alegria e matando a fome de uma multidão inteira por títulos. E porque ele morreria pelo Santos e por nós, Léo é o legítimo Salvador de uma religião chamada Santos.
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15/05/2011 – O Santos vence o Corinthians por 2 a 1, na Vila Belmiro, e sagra-se bicampeão paulista. Léo se garante como o atleta santista com mais títulos após a era Pelé.
LINHA DO TEMPO 27/08/2000 - Léo estreou pelo Santos três dias após ter sido contratado junto ao União São João, de Araras. O Peixe perdia para o Palmeiras por 3 a 2, na Vila Belmiro, mas revelava um craque de frases fortes. “Se depender de mim, vou deixar meu sangue em campo para fazer o Santos campeão”, disse, após a partida.
19/12/2004 – O Peixe vence o Vasco por 2 a 1, em São José do Rio Preto, com gols de Ricardinho e Elano. Léo comemora seu bicampeonato brasileiro pelo Santos e sua terceira Bola de Prata. 22/06/2005 – Último jogo do Guerreiro Léo com a camisa da Seleção Brasileira, no empate com o Japão por 2 a 2, na Copa das Confederações.
25/01/2001 – Aos 40 minutos do 1º tempo, na vitória por 3 a 0 sobre o Botafogo, na Vila Belmiro, pelo Torneio Rio São-Paulo, Léo marcava o primeiro gol pelo Santos.
03/07/2005 – Na Vila, Santos 0 a 0 Juventude, na partida que marcou a despedida de Léo, que partia para quatro temporadas no Benfica, de Portugal.
02/02/2001 – O Santos empatava com o Vasco por 2 a 2, na Vila. O time não se classificou para as finais do Brasileirão, mas, mesmo assim, a atuação garantiu a Léo a primeira Bola de Prata de sua carreira.
05/02/2009 – O Guerreiro voltou! Na Vila, o Santos vencia o São Caetano por 2 a 0 e a torcida recebia seu ídolo de volta. 14/04/2010 – Santos 8 a 1 Guarani, pela Copa do Brasil. Léo é escolhido para atuar com a camisa 98 em comemoração ao aniversário do Peixe.
26/04/2001 – Léo estreia pela Seleção Brasileira em amistoso não oficial contra o Tokio Verdy (vitória por 2 a 0). Cinco dias depois, estrearia em jogos oficiais na vitória por 2 a 0 sobre Camarões, pela Copa das Confederações. O técnico era Emerson Leão, que, no ano seguinte, comandaria o lateral no Peixe.
02/05/2010 – No Pacaembu, o Santos é derrotado por 3 a 2 pelo Santo André, mas conquista o título paulista. O primeiro da carreira de Léo. 19/05/2010 – Vitória sobre o Grêmio por 3 a 1, na Vila, garantia o Peixe na final da Copa do Brasil com outra bela atuação do Guerreiro. Contundido, não atuaria nas duas finais contra o Vitória, sendo substituído por Alex Sandro, mas as atuações de Léo foram fundamentais para o título inédito da Copa do Brasil.
28/11/2002 – O Peixe vence o São Paulo por 2 a 1, no Morumbi, com golaços de Léo e Diego e se classifica para as semifinais do Campeonato Brasileiro, assombrando o Brasil. 15/12/2002 – Aos 47 minutos do segundo tempo, Léo fuzila a meta corintiana, marca o terceiro gol do Santos e proclama o título brasileiro. É agarrado por Paulo Almeida e cai abraçado com o companheiro de time. Emocionado, desabafa: “Estou com vontade de chorar e morrer”.
15/05/2011 – O Santos vence o Corinthians por 2 a 1, na Vila Belmiro, e sagra-se bicampeão paulista. Léo se garante como o atleta santista com mais títulos após a era Pelé.
PERFIL
Nome: Leonardo Lourenço Bastos Data de nascimento: 06/07/1975 Local de nascimento: Campos (RJ) Posição: Lateral Jogos: 375 (até o dia 25/05/2011)
Gols: 22 Clubes: Americano-RJ (1996-1997), União São João-SP (1997-1999), Palmeiras-SP (1999-2000), Santos FC-SP (2000-2005, 2009 até hoje) e Benfica-POR (2005-2008); Seleção Brasileira: sete partidas oficiais e uma não oficial
TÍTULOS E PRÊMIOS
2001 – Bola de Prata (Revista Placar) 2002 – Campeão Brasileiro 2003 - Bola de Prata (Revista Placar) 2004 – Campeão Brasileiro , Troféu Osmar Santos (1º turno do Camp. Brasileiro, oferecido pelo jornal Lance!). Troféu João Saldanha (2º turno do Camp. Brasileiro, oferecido pelo jornal Lance!), Bola de Prata (Revista Placar) 2005 – Copa das Confederações (CBF) 2006 - Melhor lateral esquerdo da Liga (Portugal) 2007 - Melhor lateral esquerdo da Liga (Portugal) 2008 - Melhor lateral esquerdo da Liga (Portugal) 2010 – Campeão Paulista e Campeão da Copa do Brasil 2011 – Campeão Paulista
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SUSTENTABILIDADE
Responsabilidade social
Coleta
Seletiva Em pouco mais de dois meses, Clube já recolheu mais de 14 toneladas de lixo reciclável Texto e fotos: Carolina Rodrigues
A preocupação com o meioambiente já é uma realidade em todo o planeta. A participação de todos na preservação é essencial e, por isso, o Santos FC decidiu se engajar. Desde 15 de março, o Clube realiza a coleta de lixo reciclável na Vila Belmiro e no Centro de Treinamento Rei Pelé. Em pouco mais de dois meses,
o Santos FC recolheu mais de 14 toneladas de lixo. Todos os funcionários participam da iniciativa. Para isso, receberam uma pequena caixa de papelão e um copo de porcelana, para evitar o uso de copos plásticos. A torcida participa da campanha nos dias de jogos, desde 3 de abril, quando o Peixe enfrentou o Palmeiras na Vila. Antes dessa
partida, folhetos informativos foram entregues para que a torcida passasse a depositar o lixo reciclável nos 12 cestos de lixo distribuídos pelo Estádio. O projeto foi idealizado pelas secretárias da presidência, Cláudia Prado e Karla Silva, e o funcionário Eduardo Gomes é quem organiza todo o material para coleta. Auxiliando o Santos FC no projeto,
a empresa Fortnort concedeu todo o material utilizado para o recolhimento do lixo - caixas de papelão para todos os funcionários, cestos de lixo, adesivos, cestos basculantes e cinzeiros de dez litros. Depois do recolhimento, todo o lixo é levado pela empresa Prodesan, que encaminha ao local onde se realizada a separação do material e a reciclagem.
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JOGOS INESQUECÍVEIS
Thiago de Carvalho D. Cordeiro Sócio desde 2009 Morador de Sorocaba (SP)
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eu jogo inesquecível foi válido pelas semifinais do Campeonato Paulista de 2000. A nossa fila aumentava a cada dia e o Peixe precisava de uma vitória para superar o Palmeiras na segunda partida do confronto. Saímos em cerca de 30 torcedores de Sorocaba (SP) rumo ao Morumbi, empolgados e acreditando que vencer o atual campeão da Libertadores era possível. O jogo foi marcado para domingo, às 11h da manhã (sim, durante um tempo, a FPF mandou seus jogos nesses horários). O jogo começou ruim para o Santos. O Palmeiras abriu 2 x 0 no placar e praticamente selou a nossa eliminação no torneio. Inclusive o zagueiro Argel, que já havia jogado pelo Santos, fez um dos gols palmeirenses e “pescou um peixe na comemoração”, provocando a ira da nossa torcida. Tudo estava perdido, quando, aos 35 minutos do segundo tempo, Eduardo Marques, meio campo canhoto formado na
Quer enviar o seu jogo inesquecível? Mande um e-mail para socio@revistasantastico.com.br contando sua história. Não esqueça de enviar nome completo, número de sócio e local em que reside.
Morumbi, 4 de junho de 2000 Lembro dos santistas permanecendo nas arquibancadas do Morumbi celebrando aquele momento por muito tempo. Ninguém conseguia deixar o Estádio tamanho havia sido o feito conquistado pelo nosso Alvinegro.” Baixada, acertou um belíssimo chute e descontou para o glorioso. A comemoração foi grande, porém o Santos ainda perdia e o placar era de 2 x 1, faltando apenas dez minutos para o apito final. Cinco minutos depois, aos 40, o volante Anderson (que veio do Colorado) empatou o clássico com uma forte cabeçada, deixando o Santos com a esperança da virada milagrosa. Restavam apenas cinco minutos! A torcida do Santos, que já estava eufó-
rica, entrou em ação, cantando e empurrando o time, acreditando que estávamos perto de chegar à final e saindo da fila que já durava 16 anos. Já nos acréscimos, Dodô (sempre ele!), de carrinho, aproveitou um rebote e virou o jogo. Foi uma choradeira só, todo mundo se abraçando, renascendo do orgulho de ser Santista! O final da história todos sabemos, perdemos para o São Paulo, mas aquele sorocabano sonhador estava feliz como se tivesse erguido uma taça!
Se pra você é emocionante ver o Santos entrar em campo, imagine pra quem tem o nome estampado no peito. Banco BMG. Orgulho de ser torcedor do Santos Futebol Clube. O Banco BMG e o Santos Futebol Clube estão juntos numa parceria que promete ser gloriosa. Um banco com a tradição e a experiência de 80 anos, líder em crédito financeiro consignado. Um time com uma das camisas mais tradicionais do futebol brasileiro. Motivos não faltam pra fazer bonito dentro e fora dos campos.
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SEREIAS DA VILA
Pellê Capitã
Aline Pellegrino, a
Conheça a trajetória da atual capitã do Santos FC e da Seleção Brasileira
Texto: Priscila Vilani Fotos: Pedro Ernesto Guerra Azevedo
A
zagueira Aline Pellegrino, ou Pellê, como é carinhosamente chamada pelas companheiras de equipe, iniciou a carreira futebolística ainda muito jovem, com 11 anos. Mas, como todas as meninas que nascem com talento para a bola, ela começou a brincar de futebol no meio dos meninos, na quadra do condomínio fechado onde residia, no bairro Pedra Branca, em São Paulo (SP). Durante a infância, Aline não gostava de brincar de boneca com as meninas do prédio. Seu negócio sempre foi o futebol, mas ela nunca pensou em ser uma jogadora profissional, muito menos integrar a Seleção Brasileira. O pai, que até então reprovava as atitudes da filha, foi rendido ao talento da jovem. Ainda criança, Aline descobriu uma escolinha de futebol para meninas e implorou para o pai matriculá-la. “Como só tinham meninas, ele acabou deixando e até ia assistir às aulas. Ele ficava na arquibancada e ouvia as pessoas falando bem de mim. A partir daí, ele passou a brigar comigo para ir jogar bola”, lembrou. A carreira profissional de Aline começou em 1998, como atacante, no São Paulo FC, que tinha no elenco atletas renomadas, como Kátia Cilene e Sissi, que já vestiam a amarelinha. “Todo mundo quer ser atacante, eu não era diferente. Eu não queria ser zagueira, eu queria marcar gols. E quando me colocaram na zaga, eu pensei em largar o futebol”. Em 2000, defendendo a UniSantanna, Aline foi incentivada pelo técnico Marcelo Frigério a ficar na zaga. “Ele me ensinou a ser zagueira e teve paciência para isso. Quando eu aprendi a defender, eu gostei e vi que era boa naquilo”. Ainda nessa época, Aline não pensava em servir o Brasil. “Eu sempre quis estudar. Coloquei na minha cabeça que ia fazer faculdade de Educação Física. Meus pais não tinham condições de bancar meus estudos, por isso, fui jogar futebol na faculdade para ganhar uma bolsa de estudos”. Aline concluiu os estudos graças ao futebol e à máxima dedicação,
conhecida dentro e fora de campo por quem convive com ela. “Eu vestia a camisa da faculdade nas competições que nós disputávamos. Sempre fui assim. Queria honrar aquilo que eu estava recebendo em troca. E eu nunca tive pretensões de ir para outros times, nem para a Seleção. Queria mesmo era concluir meus estudos e ser professora”, explicou. A consequência do trabalho duro e do comprometimento foi a primeira convocação para a Seleção Brasileira, em 2004. Aline foi disputar os Jogos Olímpicos de Atenas. “Meu sonho desde pequena era conhecer a Grécia. Não sei por que, mas eu sempre quis ir para lá. Era um sonho de criança. Tanto é que quando eu cheguei lá eu não acreditei. Eu só fui entender o que aconteceu quando voltei para o Brasil com a medalha de prata e todo mundo ficou enlouquecido de felicidade. A minha primeira Olimpíada foi um verdadeiro sonho”. A nova oportunidade de representar o Brasil no maior evento do esporte mundial surgiu em 2008, nos Jogos Olímpicos de Pequim, na China. Nesse momento, Aline iniciava a carreira no Santos FC e já vestia a braçadeira de capitã brasileira. Sua convocação era uma certeza para todos. Às vésperas da competição, a Seleção viajou para disputar a Copa da Paz, na Coréia do Sul, para jogar os últimos amistosos da fase de preparação. Na partida contra os Estados Unidos, no dia 23 de junho de 2008, Aline passou pelo pior momento de sua vida. Ela sofreu uma grave lesão no joelho direito e teve que deixar o sonho olímpico de lado. “Eu já tinha visto muita coisa acontecer no futebol e, pela cara do médico, sabia que o meu caso era grave. Foi aí que eu virei para ele e falei: ‘Doutor, eu não sou mais criança, pode falar o que aconteceu’”. Foi então que o médico da Seleção deu a notícia que ela teria que deixar os gramados de seis a oito meses. Desiludida, nervosa, triste e confusa, Aline pensou em lar-
Pensei em largar tudo e seguir a carreira de professora. Até fiz planos de casar e ter cinco filhos. Quando acabou o jogo, as meninas vieram conversar comigo e eu mudei de ideia” gar o futebol. “Pensei em largar tudo e seguir a carreira de professora. Até fiz planos de casar e ter cinco filhos. Tudo isso durante
o segundo tempo da partida. Quando acabou o jogo as meninas vieram conversar comigo e eu mudei de ideia”, comentou, rindo. O contrato de uma das melhores zagueiras do futebol brasileiro com o Santos FC era curto, apenas seis meses. Em julho de 2008, Aline assinaria com um time da Dinamarca e deixaria o futebol brasileiro. Foi então que o Departamento de Futebol Feminino do Santos FC deu uma nova chance para a atleta e renovou o seu contrato até o final daquele ano. Sempre determinada, Aline decidiu que iria encurtar sua recuperação e não iria ficar seis meses fazendo fisioterapia. Ao todo, foram quatro meses e 10 dias de tratamento. Aline passava nove horas por dia pensando em uma única coisa: jogar a semifinal do Paulista diante do Botucatu, grande rival santista na época. E ela conseguiu. No primeiro confronto, jogou o primeiro tempo e mais 15 minutos do segundo. No jogo de volta, ela atuou nas duas etapas. Você deve estar se perguntando
de onde ela tirou tanta força, certo? “Eu só tenho que agradecer ao Santos, que acreditou em mim no momento mais crítico da minha carreira. Todas as minhas companheiras de equipe foram fundamentais nesse período da minha vida. Elas me apoiaram e estiveram sempre ao meu lado, me incentivando. Sem tudo isso eu não sei se estaria aqui hoje”, contou, emocionada, deixando as lágrimas correrem pelo rosto. Além da medalha de prata em Atenas, Aline foi vice-campeã na Copa do Mundo de 2007 e medalha de ouro nos Jogos Pan-Americanos do Rio em 2007. Pelo Santos FC, ela foi campeã Paulista em 2010, bicampeã da Copa Libertadores da América (2009/2010) e bicampeã da Copa do Brasil (2008/2009). Aline Pellegrino é um exemplo de garra, luta, força, coragem, inteligência, liderança, determinação e comprometimento. Não é à toa que, hoje, ela lidera as Sereias da Vila e a Seleção Brasileira. Ela sabe o que quer, para o que veio e aonde quer chegar.
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CONSELHO DELIBERATIVO
Comissões permanentes Administração
Entenda como funciona o trabalho das três comissões do Clube
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Conselho Deliberativo do Santos FC conta com três Comissões Permanentes – a de Estatuto, Fiscal e de Inquérito e Sindicância. Elas exercem um importantíssimo papel no Clube e auxiliam tanto o Conselho quanto a administração do Peixe. Cada uma é formada por seis membros (três efetivos e três suplentes), eleitos pelo Conselho Deliberativo. Comissão Fiscal Cabe à Comissão Fiscal fiscalizar as contas do Clube, examinar os documentos e balancetes, apresentar ao Conselho um parecer anual sobre as contas do Santos FC, entre outras atividades. A Comissão Fiscal do biênio 2010/2011 é formada atualmente por José Roberto Zanetti (presidente), Celso Menezes Prado Leite (relator), Delfim Ojea Losada (revisor), Odair Ribeiro Leal Filho (1º suplente), Constan-
As contas de 2010 foram aprovadas pela Comissão Fiscal e pelos membros do Conselho
tino Kader Conde (2º suplente) e Rodrigo da Matta Marino (3º suplente). Mas, no início de 2010, a forma-
ção era outra. O conselheiro Reynaldo Sérgio Marino ocupava o cargo de presidente da Comissão. Contudo, ele faleceu em julho daquele ano, passando assim José Roberto Zanetti a ocupar a posição. Com a mudança, Rodrigo da Matta Marino foi eleito como terceiro suplente. Recentemente, a Comissão aprovou as contas de 2010 e fez sugestões para a melhoria dos procedimentos. Uma auditoria, contratada para analisar as contas, deu parecer favorável, sem ressalvas. Finalizando o processo, os membros do Conselho Deliberativo, em sessão ordinária, também aprovaram as contas por ampla maioria. Em 2010, o principal trabalho realizado pela Comissão foi a análise das contas de 2009, da administração passada. “Foram sucessivas reuniões. Temos um grupo de apoio formado por três conselheiros. Nós analisamos todos os documentos e recusa-
mos a aprovação das contas”, relembra o presidente da Comissão, José Roberto Zanetti. “O que nós analisamos é estritamente técnico, não político. A Comissão não foi montada para dar apoio à diretoria”, ressaltou. Com o parecer desfavorável, a situação das contas de 2009 passa para a alçada de outra Comissão Permanente – a de Inquérito e Sindicância. Comissão de Inquérito e Sindicância Atualmente, a Comissão de Inquérito é formada por Celestino Venâncio Ramos (presidente), Marcelo Requejo Veja (relator), Nilton Masch (revisor), Alberto Carneiro Espósito (1º suplente), Alcino Antonio Campos Golegã (2º suplente) e José Carlos da Silva (3º suplente). Eles são responsáveis por representações contra qualquer membro da Presidência, Diretoria, Conselho ou Comissões. Também
cuidam de qualquer questão disciplinar por infração à lei, ao Estatuto ou ao Regimento Interno, entre outros. Em 2010, a Comissão de Inquérito e Sindicância recebeu várias denúncias. “Isso demonstra a preocupação que os conselheiros e associados da atual gestão têm para com o Clube”, disse o presidente Celestino Ramos. De acordo com ele, abre-se inquérito quando as denúncias apresentam supostas irregularidades. “Os principais processos são contra a ex-diretoria, pelos procedimentos irregulares apurados pela Comissão Fiscal. Se houver irregularidade, vai a julgamento”, explicou. Em 2011, a Comissão pretende concluir esse processo. “É um trabalho árduo, pois são documentos de dez anos da antiga administração. É importante o julgamento para que o associado tenha uma satisfação, pois há uma cobrança muito grande”, disse Celestino Ramos. Comissão de Estatuto Quem leu a última edição da
Nova formação da Mesa Diretiva do Conselho Deliberativo Revista Santástico pôde entender mais sobre o trabalho dessa Comissão, afinal, eles desenvolveram o novo Estatuto do Clube, aprovado pelos conselheiros e também pelos associados. O novo documento foi registrado em Cartório no dia 25 de março e já está em vigor. Agora, a Comissão estuda a reformulação do Código de Ética e do Regimento Interno do Clube.
Mudança Com o novo Estatuto, não haverá mais Comissão Fiscal. No lugar, será criado um Conselho Fiscal, que será eleito pelos conselheiros. Novo membro da Mesa Diretiva Na reunião ordinária realizada em 11 de abril, o conselheiro Luiz Cláudio de Aquino Batista
Pereira foi eleito o novo suplente da Mesa Diretiva do Conselho. Conselheiro desde 1989 e sócio desde 1965, ele já foi 3º suplente da Comissão de Estatuto no biênio 2009-2011. A mudança da composição da Mesa foi realizada devido ao falecimento do saudoso conselheiro Roberto Mehanna Khamis, que ocupava a posição de segundo secretário.
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SÓCIO ENTREVISTA
Na próxima edição, o entrevistado será o zagueiro Durval. Quer mandar sua pergunta? É só enviar para o e-mail socio@revistasantastico.com.br com nome completo, número de sócio e cidade em que reside.
RAFAEL “A gente que se forma na base sabe o quanto é difícil se firmar. Quando se tem uma oportunidade, tem que acertar”
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Foto: Ricardo Saibun
le estreou com a camisa do Santos em 2010, com 20 anos, fora de casa. Formado nas categorias de base do Clube, mostrou que tem muito valor e hoje Rafael é uma unanimidade para a nação alvinegra. Atualmente*, o goleiro possui uma excelente média de 1,04 gols sofridos por partida. E ele pretende diminuir ainda mais esse número. Dedicado, esforçado, seguro e cheio de personalidade, esse Menino da Vila respondeu as perguntas dos associados. Confira abaixo! 1. Você chamou a atenção da torcida e principalmente dos adversários na hora da cobrança de pênaltis. Da onde surgiu essa ideia de ficar se mexendo de um lado para o outro, provocando o batedor? Gabriel Neto – Santos (SP) R: Comecei a fazer isso na base. O goleiro tem que sair na batida e, ficando parado, eu saio antes. Além disso, a responsabilidade no momento do pênalti é do atacante, então esse meu movimento já pode causar uma insegurança nele e também faz o gol parecer menor. 2. Para você que acompanhou essa nova geração de estrelas do Santos FC (2009 - 2011), em qual momento você sentiu mais emoção? Tiago Maestre de A. Rodriguez – Santos (SP) R: Foi quando conquistamos a Copa do Brasil. No primeiro jogo da final, a Vila Belmiro estava linda. E lá no Barradão, quando conquistamos a taça, foi a melhor emoção que senti nesse período. 3. Rafael, você se inspira em algum goleiro como forma de aprimoramento da carreira? Italo Fabeni Sobreiro - São Bernardo do Campo (SP) R: Na minha infância, o Marcos se destacou muito na Libertadores de 1999. Atualmente, me inspiro no Júlio César e no Casillas (Real Madrid).
4. Gostaria de saber como você se sente sendo um goleiro promovido das categorias de base do Santos, pois há muito tempo o clube não revelava um goleiro. Fernandes José de Oliveira - São Paulo (SP) R: Primeiramente, vestir a camisa do Santos é uma grande alegria. Sendo da base, esse valor é maior ainda. A gente escuta que goleiro joga por muito tempo, então algumas gerações da base acabam não sendo reveladas. Então fico muito feliz por estar nessa posição e também porque outros goleiros do elenco também são da base (André, Felipe e Vladimir). 5. Sempre houve muita pressão nessa posição que um dia já foi do glorioso Rodolfo Rodríguez. Como foi no início da titularidade e como você reage hoje? Se sente seguro na sua posição? Bruno Renz de Azevedo - São Paulo (SP) R: Eu sou muito seguro. Sempre trabalhei para isso e estava pronto quando surgiu a oportunidade. Até mais honra que vestir a camisa de Rodolfo Rodriguez é vestir a camisa do Santos. Tenho certeza de que ele também sentiu isso. 6. Você é um grande goleiro e vem provando isso. Qual é seu maior desejo atuando como titular pelo Santos FC? Joaquim da Silva Teixeira Filho - São Paulo (SP) R: Agora é ser campeão da Libertadores da América. Depois disso, quero chegar à Seleção Brasileira vestindo a camisa do Santos. 7. Gostaria de saber se você se sente pressionado por vestir a camisa número 1 do Santos. E se você ainda sente aquele frio na barriga nos jogos decisivos. Claudio Sergio da Silva - São Paulo (SP) R: Não sinto nada. Sou muito tranquilo. Não tenho nenhum tipo de superstição antes dos jogos, nada disso. A gente trabalha muito pra dar certo, então tem que ter fé.
8. Ano passado você estava como segundo goleiro e de repente virou goleiro titular com ótimas atuações e assim tendo confiança da torcida. Conta pra gente como foi seu começo em Sorocaba. Fernando Mendes – Jundiaí (SP) R: Eu comecei com seis anos, desde pequeno mesmo. Eu jogava futsal em uma escolinha, mas não comecei no gol. Eu era do ataque. Até que um dia o nosso goleiro se machucou e eu substituí. Dei sorte, nada passava. O treinador viu potencial e começou a me treinar. Peguei gosto e comecei a me esforçar. Depois disso, com 12 anos treinei no São Paulo, aos 14 e 15 eu fiquei no Bahia. Com 16 eu estava no Ituano e, no mesmo ano, fui para a base do Peixe. 9. Rafael, qual seu jogo e defesa inesquecível? E, se não fosse goleiro, qual seria sua profissão? Luiz Carlos Rodrigues Morgado – São Paulo (SP) R: O jogo foi a final da Copa do Brasil. A defesa pode não ser considerada a mais bonita, mas foi a mais importante. Aconteceu em Salvador, no primeiro tempo da final da Copa do Brasil, quando defendi um chute do Schwenck. Quanto à outra profissão, não tenho ideia. Sempre quis ser jogador de futebol. Até fiz faculdade de Educação Física, mas ainda não me vejo fazendo outra coisa. 10. Como foi para você vestir a Camisa 1 do Santos FC em seu primeiro jogo como profissional? Vinicius Tenuta Taba - São Paulo (SP) R: Foi uma surpresa. Me avisaram que eu jogaria um dia antes. Foi contra o Cruzeiro e terminou em 0 a 0. O Estádio estava cheio. Minha família me ligava, preocupada se eu estaria nervoso. Mas eu fiquei tranquilo. Aquela era a realização de um sonho e eu sabia que isso estava só começando. E a gente que se forma na base sabe o quanto é difícil se firmar. Quando se tem uma oportunidade, tem que acertar. * dados de abril de 2011.
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NOTÍCIA
Prêmio
Estande turístico de Santos com cenário do Peixe vence
Prêmio Top Aviesp 2011
Texto: Carolina Rodrigues Fotos: Ricardo Saibun
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Santos Futebol Clube é um dos maiores símbolos da cidade de Santos. Muito mais que isso, o Peixe ganha destaque por todo o mundo, devido à história gloriosa e aos craques do passado e do presente. Por esse motivo, a Secretaria de Turismo de Santos escolheu o Alvinegro Praiano para representar a cidade no estande turístico institucional, que é levado em feiras e eventos de turismo para fortalecer a imagem
da região e atrair turistas. O Clube mostrou ser uma boa aposta, afinal, a cidade conseguiu a primeira colocação na categoria decoração do Prêmio Top Aviesp 2011, evento de renome que reúne profissionais de turismo. O estande de Santos venceu a premiação após participar da 34ª Aviestur – Feira de Turismo dos Agentes de Viagens do Estado de São Paulo, realizada em abril, em Campos de Jordão (SP). Os agentes de viagem que compareceram à feira é quem escolheram os
vencedores do prêmio. O estande O espaço de 24m² (8m de comprimento e 3m de profundidade) foi desenvolvido para trazer todo o espírito do Santos Futebol Clube para os visitantes. Para isso, o estande possui um minicampo de futebol, com gramado, trave, bandeiras, banco de reserva, iluminação de estádio e até banners reproduzindo torcedores. Dá para se sentir um jogar na marca do pênalti em plena Vila Belmiro.
Além disso, o estande ainda tem vitrines, que exibem camisas autografadas, bolas e chuteiras do Santos FC. Para complementar o ambiente, há uma TV de LCD, de 42 polegadas, com transmissão de vídeos sobre a cidade e sobre o Peixe, e ainda um totem, em que o público pode consultar os sites do Clube e de turismo de Santos. Em edições anteriores, a Secretaria de Turismo representou a orla da cidade e o bondinho de Santos, também conquistado diversos prêmios da categoria.
Tel.: (13) 3285.1200 Av. Ana Costa, 468 . Gonzaga www.anacostasaude.com.br
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