Informativo Santuário 227

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SAN UARIO

Santa Maria Madalena, rogai por nós! DIOCESE DE GUARULHOS


LAIROTIDE

QUERIDO LEITOR Nos momentos difíceis da vida, entregue-se a Nossa Senhora, fé e esperança é o que nos sustenta para superar todos os obstáculos. Mês de julho comemoramos o dia de Santa Maria Madalena, discípula dedicada a Jesus, conheça um pouco mais da sua história e santidade. Não deixe de ler o artigo sobre a oração do Senhor, o Pai Nosso, acompanhe o significado de cada parte da oração mais conhecida do Cristianismo. O Você Sabia deste mês, falamos sobre as orações pronunciadas em voz baixa pelo Padre, entenda em qual parte da missa acontece e o seu significado. Para as crianças, preparamos uma atividade para colorir, não deixe de fazer.

Ótima leitura a todos. MISSAS A SÃO JUDAS TADEU

MISSAS E CELEBRAÇÕES

Dia 28 durante a Semana 07 - 10h - 12h - 15h - 18h - 20h

Segunda: 20h

Dia 28 aos Sábados 07 - 10h - 12h - 15h - 17h - 19h

Terça, Quinta e Sexta: 19h30 Quarta: 7h30 Sábado: 17h

Dia 28 aos Domingos 07h, 10h, 12h, 15h e 18h

Domingo: 7h - 9h - 11h - 18h

SECRETARIA E LIVRARIA

EXPEDIENTE

Rua da Verdade, 269 - Vila Harmonia Guarulhos - SP

Responsável: Padre Welson Nogueira

Tel: 11 2451-5802 |

11 94214-3805

Colaboração: Padre Elísio Mello Revisão: Paulo Roberto de Souza

santuariosaojudasguarulhos@gmail.com

Editoração: Luiz M. Gonçalves

www.saojudasguarulhos.com.br

Fotos: PASCOM

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ERDAP OD ARVALAP

O PODER DA PALAVRA NA NOSSA VIDA E O PODER DA PALAVRA DE DEUS

“VAI E SEJA FEITO COMO TU CRESTE” MT 8,13

Amigos paroquianos, amigos e devotos de São Judas Tadeu a graça e paz de Deus esteja com todos vocês. Em um mundo de palavras em âmbitos diferentes e circunstâncias diferentes da nossa vida, não mensuramos o poder que as palavras têm e o efeito que elas causam em no nosso dia a dia. Já se perguntou o poder da palavra na sua vida? Já se perguntou o poder da palavra de Deus na sua vida? Em tempos de desafios e de modo especial neste tempo de pandemia, gastamos tempo em reclamar, se perguntar, chorar, lamentar. E o falar com Deus, como está? Precisamos de fato, é permitir que a Palavra transforme o nosso comportamento e o nosso modo de agir. Não podemos permitir sermos meros ouvintes da Palavra do Senhor, alguém que a escuta, que a acha bonita, maravilhosa, mas no fundo do coração diz: “Eu sou assim mesmo! Nasci assim e vou morrer assim!”. Quem tem essa convicção de vida se coloca à margem da Palavra. Convido a você que se encontra nesta situação a ler a parábola do semeador em “Mateus 13,1-9”. Fico a pensar no poder das palavras sobretudo quando vejo nossas redes sociais neste tempo triste de pandemia, palavras que somam e que ajudam e constroem, mas também vejo palavras que machucam, matam e fazem chorar e o pior, que muitas delas são proferidas por gente nossa que insiste em afirmar que é cristão ou cristã o que infelizmente não é.

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ERDAP OD ARVALAP

Precisamos urgentemente aceitar o outro e de modo especial o que pensa diferente. Isto não nos torna inimigos e nem devemos ser, apenas pensamos diferente, só isso. Se sou cristão ou cristã logo respeito e amo, assim como fez Jesus. E ninguém que se deixa ser tocado e transformado pela Palavra de Deus continua sendo a mesma pessoa; mesmo quem já se acha santo, mesmo quem já está na caminhada há tantos anos. A Palavra de Deus nos transforma dia a dia; ela é uma provocação à nossa vida e à nossa cegueira interior e vai agindo em nós e vai moldando o nosso modo de ser. É fato que podemos ouvir a Palavra de Deus a vida inteira; há aqueles que até gostam de se gabar e de dizer: “Eu já nasci na Igreja; estudei em colégio de padre e de freira. Conheço os padres desde criança, tenho amigo padre, bispo etc.”; contudo, não se deixam ser tocados e transformados pela Palavra de Deus. Existem muitas pessoas enganadas que tomam remédios para isso ou para aquilo, por fora eles têm uma capa e prometem um monte de coisas, mas elas os tomam e eles são, na verdade, cápsulas de farinha, não têm efeito nenhum; elas os tomam, os tomam e, em algumas vezes, se tornam até um veneno. Que possamos não deixar, não permitir que, ao tomarmos a Palavra de Deus, ela seja para nós uma “cápsula enganosa”, mas tomemos a Palavra transformadora de Deus para que ela molde como o oleiro molda o vaso; transforme e aja dentro de nós e sejamos cada vez mais tocados por ela, porque ela tem o poder de transformar a nossa vida. Que a Palavra de Deus conceda perseverarmos e crescermos na santidade, enfrentando as provações, os terremotos e as dificuldades da vida sem perder a direção, sabendo que” é n’Ele que nós colocamos a nossa confiança” (II Timóteo 1,12). Pense no que fala e no poder que a palavra tem na sua vida e na vida dos outros irmãos. Peço orações a todos vocês pela nossa assembleia paroquial do Santuário São Judas Tadeu que ocorrerá no dia 24 de julho. Deus abençoe a todos e que São Judas Tadeu interceda por nós ante nossas dificuldades. Louvado Seja nosso Senhor Jesus Cristo. Esperamos vocês no próximo dia 28 no Santuário. Pe. Welson. O. Nogueira Reitor e Pároco SANTUÁRIO SÃO JUDAS TADEU - 04


AROHNES ASSON

Maria... ensina o poder da fé em tempos difíceis

“A fé é um dom de Deus, uma virtude sobrenatural infundida por Ele” (CATECISMO, n. 153). Portanto, o ato de acreditar não é fruto apenas de um esforço humano, mas é também ação da graça de Deus e do movimento do Espírito em nós. Em outras palavras, o Senhor vem em nosso auxílio para que acreditemos e, quanto mais unidos a Ele, tanto mais cresceremos na fé. O Catecismo da Igreja Católica afirma também que a fé “é a virtude teologal pela qual cremos em Deus e em tudo o que nos disse e revelou, e que a Santa Igreja nos propõe para crer, porque Ele é a própria verdade. Pela fé, o homem livremente se entrega todo a Deus. Por isso, o fiel procura conhecer e fazer a vontade de Deus” (n. 1814). Desta forma, compreendemos que não é sentimento, e sim virtude, sem a qual não conseguimos viver nossa relação com Jesus. Com a ausência da fé, nossa experiência com Ele vai ser a mesma de quem estuda um personagem da História: veremos o Senhor como alguém que existiu num tempo, num espaço e morreu deixando um legado, ou, poderemos acreditar também que Cristo cumpriu o seu papel e está no Céu, indiferente a tudo o que vivemos por aqui. Crer é ir além disso. É confiar em Jesus e no que ele disse, ao ponto de nos entregarmos ao seu projeto hoje; de integrar a “vontade de Deus” à nossa, deixando-o assumir o comando das coisas hoje, na realidade em que vivemos de pandemia, quarentena, isolamento, problemas econômicos, dificuldades familiares, doenças e tantas outras questões. A virtude da fé vai se fortalecendo em nós a cada resposta de entrega total e confiança que depositamos em Deus, mesmo nos tempos difíceis.

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AROHNES ASSON

A fé inabalável da Virgem Maria Maria é para nós modelo de alguém que acreditou integralmente no Senhor. Ao receber o anúncio do Anjo, Ela não hesitou, mas deu uma pronta resposta ao que tinha sido proposto a Ela por Deus. Desse modo, sem pensar nos desafios que viveria a partir deste “sim”, entregou-se e aderiu ao projeto do Senhor para a sua vida. Ela creu que o Pai poderia fazer n’Ela algo impossível aos olhos humanos como foi a concepção de Jesus. Essa fé, em Maria, mantém-se inabalável, mesmo nas piores condições: quando precisou fugir para o Egito porque Herodes queria matar Jesus; quando ouviu a profecia de Simeão no dia da apresentação do Senhor no templo ou quando Jesus se perdeu aos 12 anos. A fé sem limites da Virgem é evidenciada no momento da Paixão e Morte do Senhor: Maria acredita, mesmo quando encontra Jesus indo para o Calvário; não lhe falta a fé, quando estava de pé aos pés da Cruz. Sentia dor ao ver seu Filho morrendo, sofria pela falta de fé de muitos e por ver o corpo de Jesus dilacerado, entretanto, não deixou de confiar. Ela não estava indiferente a tudo isso. Pelo contrário, como mãe, sente na pele e na alma a dor do seu Filho, porém, não se desespera e nem deixa de acreditar que tudo aquilo estava sob vontade de Deus. Continuou a ter fé também na hora em que pegou seu Filho nos braços, sem vida, e o sepultou. A fé, em Maria, não era infundada. No que Ela acreditava? No que Jesus falou: que haveria de ressuscitar!

Maria nos sustenta O Papa Francisco falou: “No Sábado Santo, a Igreja identifica-se mais uma vez com Maria: toda a sua fé está reunida n’Ela, a primeira e perfeita discípula, a primeira e perfeita crente. Na obscuridade que envolve a criação, Ela permanece sozinha a manter acesa a chama da fé, esperando contra qualquer esperança (cf. Rm 4, 18) na Ressurreição de Jesus”. Portanto, no momento mais difícil na vida de fé dos apóstolos, Maria foi quem sustentou a fé da Igreja. Se olharmos as escrituras, veremos que não há relatos de Maria indo ao sepulcro no domingo de manhã, como as mulheres que foram lá para embalsamar o corpo de Jesus (cf.Lc. 24, 1-8). Depois do anúncio de Madalena, Pedro e João também foram ao túmulo. João até afirma que, lá no sepulcro, “viu e creu” (cf. Jo. 20, 8). Essa afirmação do Papa nos sugere que, enquanto os apóstolos viveram – da SextaFeira Santa ao Domingo da Páscoa – a tristeza de quem ainda não acreditava na ressurreição. Maria, no Sábado Santo, mesmo sofrida, viveu a fé de que Cristo iria ressuscitar. É provável que Ela não foi ao sepulcro porque acreditava, contra toda a esperança, na Ressurreição de Jesus. E, até por isso, o sábado é o dia dedicado a Maria. SANTUÁRIO SÃO JUDAS TADEU - 06


AROHNES ASSON

A fé que precisamos ter A fé é, portanto, uma das virtudes que sustentou a Nossa Senhora e que sustenta a todo cristão. Diante das piores dificuldades e das situações mais adversas, como essa que a humanidade está vivendo – da pandemia que nos põe isolados e sem certezas do que vai ser amanhã ou na dúvida sobre quais atitudes devemos tomar – é a partir da fé que precisamos agir. Da fé que mantém acesa a esperança que nos conserva fiéis, ainda que tudo em nossa volta pareça ruir. Neste momento, importa ter em nossos corações a Palavra de Deus, a Tradição e o Magistério da Igreja que nos mostram que a morte não é a última palavra e que a nossa fé é pascal: passa pela morte e termina com a vida. Hoje, podemos pedir ao Senhor, com a intercessão da Virgem Maria, o dom e a virtude da fé, para que ela nos conduza com a graça e a ação do Espírito. Na nossa vida nada acontece por acaso! Em todas as situações precisamos ver com os olhos da fé. Fonte: Elane Gomes Missionária da Comunidade Canção Nova

Nossa Senhora Aparecida, Padroeira do Brasil Livrai-nos de tudo o que possa ofender-Vos e ao Vosso Santíssimo Filho Jesus. Nossa Senhora Aparecida, preservai-nos de todos os perigos da alma e do corpo. Dirigi-nos em todos os assuntos espirituais e temporais, livrai-nos da tentação do demônio, para que, trilhando o caminho da virtude, possamos um dia ver-Vos e amar-Vos na eterna glória. Nossa Senhora Aparecida rogai por nós. SANTUÁRIO SÃO JUDAS TADEU - 07


EDADINELOS

Santa Maria Madalena Maria Madalena é descrita no Novo Testamento como uma das discípulas mais dedicadas de Jesus Cristo. É considerada santa pelas igrejas Católica, Ortodoxa e Anglicana, sendo celebrada no dia 22 de julho. É também comemorada pela Igreja Luterana com festividades no mesmo dia. A Igreja Ortodoxa também a celebra no segundo domingo após a Páscoa. O nome de Maria Madalena a descreve como sendo natural de Magdala, cidade localizada na costa ocidental do Mar da Galileia. Ela acreditava que Jesus Cristo realmente era o Messias. (Lucas 8:2; 11:26; Marcos 16:9). Madalena esteve presente na crucificação e no funeral de Cristo, juntamente com Maria de Nazaré e outras mulheres. (Mateus 27:56; Marcos 15:40; Lucas 23:49; João 19.25) (Mateus 27:61; Marcos 15.47; Lucas 23:55). No sábado após a crucificação, saiu do Calvário rumo a Jerusalém com outros crentes para poder comprar certos perfumes, a fim de preparar o corpo de Cristo da forma como era de costume funerário. Permaneceu na cidade durante todo o sábado, e no dia seguinte, de manhã muito cedo, “quando ainda estava escuro”, foi ao sepulcro, achou-o vazio, e recebeu de um anjo a notícia de que Cristo havia ressuscitado e foi-lhe dito que devia informar tal fato aos apóstolos. (Mateus 28:1-10; Marcos 16:1-5,10,11; Lucas 24:1-10; João 20:1,2; compare com João 20:11-18).

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EDADINELOS

Está escrito: “No dia da Páscoa, Jesus apareceu a ela e a mandou ir anunciar a sua ressurreição aos discípulos”. Depois disso, segundo uma antiga tradição grega, Maria Madalena teria ido viver em Éfeso, onde morreu. Lá, tinham ido morar também João, o apóstolo predileto de Jesus, e Maria, Mãe de Jesus. A liturgia bizantina celebra-a como “Apóstola dos Apóstolos”, para que continue a sua missão de anunciar a ressurreição do Senhor no seu rito apostólico. Festejada no dia 22 de julho, santa Maria Madalena tornou-se a padroeira de muitas ordens religiosas, sendo venerada até mesmo pelos padres predicadores.

“Apóstola dos Apóstolos” Deve-se a São Tomás de Aquino este título dado a Maria Madalena, cujo nome deriva de Magdala, onde nasceu, aldeia de pescadores situada às margens ocidentais do Lago de Tiberíades. O evangelista Lucas fala sobre ela, no capítulo 8: “Jesus andava pelas cidades e aldeias anunciando a boa nova do Reino de Deus. Os Doze estavam com ele, como também algumas mulheres que tinham sido livradas de espíritos malignos e curadas de enfermidades: Maria, chamada Madalena, da qual tinham saído sete demônios”.

Equívocos sobre a sua identidade Segundo a exegese bíblica, a expressão “sete demônios” poderia indicar um gravíssimo mal físico ou moral, que havia acometido a mulher, do qual Jesus a curou. No entanto, a tradição, que perdura até hoje, diz que Maria Madalena era uma prostituta, porque, no capítulo 7 do Evangelho de Lucas, narra-se a história da conversão de uma anônima “pecadora da cidade, que ungia com perfume os pés de Jesus, convidado de um fariseu; após tê-los banhado com suas lágrimas, os enxugava com seus cabelos”. Assim, sem nenhuma ligação textual, Maria de Magdala foi identificada com aquela prostituta anônima. Porém, há mais um equívoco, como explica o Cardeal Gianfranco Ravasi, biblista e teólogo: “A unção com óleo perfumado é um gesto feito também por Maria de Betânia, irmã de Marta e Lázaro, em outra ocasião, como diz o evangelista João. Assim, Maria de Magdala foi identificada, por algumas tradições populares, com a Maria de Betânia”.

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EDADINELOS

Aos pés da Cruz

Maria Madalena aparece ainda nos Evangelhos no momento mais terrível e dramático da vida de Jesus: quando o acompanha ao Calvário, com outras mulheres, e o contempla de longe. Ela aparece também quando José de Arimateia depõe o corpo de Jesus no sepulcro, que fora fechado com uma pedra. Foi ela, depois do sábado, na manhã do primeiro dia da semana, quem voltou ao sepulcro e descobriu que a pedra havia sido removida e correu avisar Pedro e João; eles, por sua vez, foram às pressas ao sepulcro e viram que o corpo do Senhor não estava mais lá.

Encontro com o Ressuscitado

Enquanto os dois discípulos voltam para casa, Maria Madalena permanece diante do sepulcro, em lágrimas. Ali, tem início um novo percurso: da incredulidade passa, progressivamente, à fé. Ao olhar dentro do sepulcro, viu dois Anjos, aos quais perguntou para aonde fora levado o corpo do Senhor. Depois, voltando para fora, viu Jesus, mas não o reconheceu, pensando que fosse o jardineiro; este lhe perguntou por que estava chorando e quem estava procurando. E ela respondeu: “Senhor, se tu o tiraste, dize-me onde o puseste e eu o irei buscar”. Jesus, então, a chama por nome: “Maria!”. E ela, voltando-se, disse: “Rabôni!”, que, em hebraico, quer dizer “Mestre!”. E Jesus lhe confia uma missão: “Não me retenhas, porque ainda não subi a meu Pai, mas vai a meus irmãos e dize-lhes: Subo para meu Pai e vosso Pai, meu Deus e vosso Deus”. Então, Maria de Magdala foi imediatamente anunciar aos discípulos: “Vi o Senhor! E ouvi o que ele me disse” (cfr. Jo 20).

Madalena proclama a ressurreição de Jesus

Maria Madalena foi a primeira das mulheres que seguiram Jesus e a proclamá-lo como Aquele que venceu a morte; foi a primeira apóstola a anunciar a alegre mensagem central da Páscoa. Quando o Filho de Deus entrou na história dos homens, esta mulher foi um daqueles que mais o amou e o demonstrou. Quando chegou a hora do Calvário, Maria Madalena estava aos pés da Cruz, junto com Maria Santíssima e São João. Ela não fugiu com medo, como os discípulos fizeram; não o renegou por medo, como fez o primeiro Papa, São Pedro, mas sempre esteve presente, desde o momento da sua conversão até ao Calvário e ao Sepulcro

Festa litúrgica de Maria Madalena Por desejo do Papa Francisco, a Memória litúrgica de Maria Madalena passou a ser Festa, a partir do dia 22 de julho de 2016, para ressaltar a importância desta discípula fiel de Cristo, que demonstrou grande amor por Ele e Ele por ela. Fonte: franciscanos.org.br

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OÃÇARO

Oração do Pai Nosso Evangelho de Mateus, Jesus ensina: “… o vosso Pai sabe do que precisais, antes de vós o pedirdes. Vós, portanto, orai assim: Pai nosso que estás nos céus, santificado seja o teu nome…” (Mt 6,8-9). Dessa forma, Cristo ensina a principal oração dos cristãos, que os acompanha desde os primórdios da fé. O Catecismo da Igreja Católica classifica a oração do Pai Nosso como a oração que está no centro das Escrituras, “a Oração do Senhor” e a oração da Igreja. E, Santo Agostinho explica que todas as orações da Bíblia, inclusive os Salmos, se convergem nos pedidos do Pai Nosso. “Percorrei todas as orações que se encontram nas Escrituras, e eu não creio que possais encontrar nelas algo que não esteja incluído na oração do Senhor (Pai Nosso)”.

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OÃÇARO

Segundo o Catecismo, esta oração deve ser tida como principal modelo de oração cristã, com a qual se inicia todas as demais orações. Todavia, não deve ser recitada como uma fórmula repetida “maquinalmente”. De acordo com padre Alessandro Henrique das Chagas, pároco da Paróquia de Santa Cecília, em Cruzeiro (SP), a oração do Pai Nosso é fundamental porque contém tudo aquilo que é essencial para a vida humana. “O Pai Nosso tem sete pedidos incluídos em si. Esse número na Sagrada Escritura significa a plenitude, plenitude de tudo aquilo que o homem precisa. Então, ela é fundamental porque o que está contido no Pai Nosso é aquilo que nós precisamos para nossa vida de cristãos, para a experiência da nossa fé em Deus”, explicou. O sacerdote também ressalta que esta oração traduz a centralidade da pregação de Jesus: revelar o rosto paternal de Deus. “Jesus Cristo traz a identidade de Deus, Ele mostra que Deus é Pai, tanto que, a primeira palavra que Ele usa ao ensinar os discípulos a rezar é ‘Pai’; Cristo os ensina a chamarem Deus de Pai.” Segundo padre Alessandro, aqueles que rezam esta oração recordam a sua filiação a Deus Pai, concedida aos homens por meio de Jesus Cristo. Na explicação do sacerdote, em Jesus todos são filhos e filhas, e para Deus é uma alegria ser chamado de Pai. “Deus se alegra em ter-nos como filhos”, afirmou. No Ano da Fé, a Igreja convida os católicos a aprofundarem o seu conhecimento sobre a fé.

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?AIBAS ÊCOV

POR QUE ALGUMAS ORAÇÕES DA MISSA SÃO PRONUNCIADAS EM VOZ BAIXA PELO PADRE? Essas orações se concentram em três momentos particulares: a entrada, o ofertório e a comunhão. É preciso lembrar também das que precedem e seguem a proclamação do Evangelho, instituídas no século XIII. Em alguns livros litúrgicos antigos, também são encontradas algumas orações feitas pelo celebrante durante o Santo. Por seu caráter pessoal, esse tipo de oração foi chamada de apologia sacerdotal (apologiae sacerdotis), e é sempre de caráter privado, ou seja, de origem variável. Somente a partir do século X, essas orações se transformaram em rito, assim como conhecemos no missal editado por Pio V depois da reforma tridentina. O homem sempre se sentiu pecador diante de Deus e essas orações dão testemunho da súplica do celebrante para que o Senhor acolha sua indignidade e perdoe seus pecados. É significativa a apologia inicial ao pé do altar, com a recíproca confissão entre o celebrante e os ministros antes do início da celebração. As apologias do ofertório eram mais numerosas e importantes. Nasceram em uma época de decadência litúrgica fora da Itália. Elas não só expressavam o sentido do ritual, mas também significavam que a devoção particular do sacerdote deveria ser incrementada. Habitualmente, essas orações expressam a indignidade do celebrante, a crítica que ele faz de si mesmo e seu arrependimento. Duas apologias precediam a comunhão do celebrante (que são opcionais hoje em dia) e a continuação de todas as outras formas até a purificação dos cálices sagrados. Eram apologias que manifestavam a culpa e o desejo do perdão e a consequente ação de graças pelo dom de conservar a mente pura e livre do pecado. Hoje, ficaram poucas apologias: antes e depois do Evangelho, depois da apresentação do cálice, na divisão do pão, na preparação para a Comunhão. Elas ainda são expressões de devoção pessoal dos sacerdotes. Ou seja, eles rezam em voz baixa para que tenham uma intensa participação na celebração”. Referência bibliográfica: M. Righetti, Storia liturgica, III, La Messa, Ancora, Milano 1966³ anastatica

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ESEUQETAC

ATIVIDADE

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