EDITORIAL
MISSAS E CELEBRAÇÕES Segunda: 20h Terça, Quinta e Sexta: 19h30 Quarta: 7h30 Sábado: 17h Domingo: 8h – 10h – 18h 1° Sexta-feira: 7h30 - Missa do Apostolado
Celebrando 50 anos de História
O Jubileu é uma comemoração religiosa
da Igreja Católica, celebrada dentro de um Ano Santo, é feita de 25 em 25 anos. A celebração é fundamentada na Bíblia; tanto no Antigo Testamento, de onde temos a tradição judaica como no Novo Testamento. Nesta edição, nosso Pároco nos conta sobre os 50 anos de evangelização e história do Santuário. Nosso vigário nos relata a história de São Judas Tadeu, um dos doze apóstolos de Jesus e conhecido como o Santo das causas desesperadas ou perdidas. No mês dedicado a Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil, refletimos a devoção de Maria, que é mãe, mulher, discípula e missionária. Conheça mais sobre a Catequese de crianças, uma das mais importantes pastorais da Igreja, nela se dá a iniciação a vida cristã com os ensinamentos da fé.
Um grande abraço e até o próximo mês... 2
MISSAS A SÃO JUDAS TADEU Dia 28 durante a Semana 07h - 10h - 12h - 15h - 18h - 20h Dia 28 aos Sábados 07h - 10h - 12h - 15h - 17h - 19h Dia 28 aos Domingos 08h - 10h - 12h - 15h - 18h
MOVIMENTOS, GRUPOS E ADORAÇÃO Grupo de Oração Quarta-feira às 15h e 20h Adoração ao Santíssimo Quinta-feira às 15h Terço dos Homens Sexta-feira às 20h
SECRETARIA E LIVRARIA Segunda à Sexta: das 8h às 20h Sábado: das 8h às 18h Telefone: 11 2451-5802 Email: santuariosaojudasguarulhos@gmail.com Site: www.saojudasguarulhos.com.br
EXPEDIENTE Responsável: Pe. Welson Nogueira Colaboração: Pe. Elísio Mello Revisão: Claudia Guelfi Editoração Eletrônica: Equipe Pascom Fotos: Eliane Cristina Santos Redes Sociais: Equipe Pascom Revisão de Textos: Tatiane Moraes Impressão: Gráfica Mar Mar - 11 99961-4414 Tiragem: 3.000 exemplares Santuário São Judas Tadeu | Outubro de 2019
PALAVRA DO PADRE
Cinquenta anos de história e evangelização Paz, alegria e bem a todos!
No próximo mês, por ocasião da
festa do nosso Padroeiro São Judas Tadeu teremos algo a mais para celebrar e comemorar, realizaremos a abertura do ano Jubilar de cinquenta anos da nossa Paróquia Santuário São Judas Tadeu. Cinquenta anos de história de evangelização, de Graças e de vivência do Evangelho. São Graças de tantas pessoas, Graça a Deus, aos padres, aos paroquianos e aos devotos a nossa eterna gratidão. A Celebração do Jubileu é uma comemoração da nossa Igreja diante de um determinado Ano Santo, no entanto a diferença, é que a celebração jubilar é feita de 25 em 25 anos. A palavra jubileu vem do hebraico, “yovel”. Refere-se ao carneiro, cujo chifre foi usado para anunciar o ano festivo. Há estudiosos que oferecem mais uma explicação. Supõe-se que “yovel” vem do verbo hebraico trazer de volta, pois os escravos voltavam a seu estado anterior de liberdade, não sendo mais servos de homens e sim apenas do Criador; e os terrenos também voltavam aos proprietários originais. Além da contagem do ano de “shemitá”, de sete em sete anos, existe a contagem do “yovel” - o jubileu, que ocorre a cada cinquenta anos, no ano seguinte ao término de 7 anos sabáticos. Como podemos observar na tradição judaica, como o Jubileu está alicerçado na Torá. Fala-se dele no livro
Santuário São Judas Tadeu | Outubro de 2019
do Êxodo (23, 10-11), no Levítico (25, 1-28), no Deuteronômio (15, 1-6). A cada sete anos era celebrado o ano sabático no qual se deviam perdoar todas as dívidas. E cada 50 anos se celebrava o Jubileu. “Santificareis o quinquagésimo ano, proclamando na vossa terra a liberdade de todos os que a habitam. Este ano será para vós Jubileu: cada um de vós voltará à sua propriedade e à sua família.” (Lv 25, 10) O tempo de Jubileu, era um tempo de Paz e Reconciliação, um tempo de festa e perdão. Um tempo de Graça Divina.” (baseado site Wikipedia) Em 1300, ocorreu a primeira celebração jubilar da nossa Igreja. “O primeiro Jubileu cristão foi instituído pelo Papa Bonifácio VIII, em 22 de fevereiro de 1300 com a bula Antiquorum fide relatio. Esta decisão deu à peregrinação a Roma, aos túmulos dos Apóstolos Pedro e Paulo, uma nova dimensão e um novo significado. O início do novo século trouxe a Roma um número excepcional de peregrinos para venerar a mais famosa relíquia romana, a da Verônica que representa o rosto sofredor de Jesus na sua Paixão, guardada em São Pedro. O contínuo fluxo de peregrinos levou Bonifácio VIII a convocar um Jubileu a cada cem anos e a promulgar a indulgência plenária. “Não houve, desde os tempos mais antigos, tão grande devoção e manifestação de fé do povo cristão,” escreveu com entusiasmo um comentador da época.”
Em 2015 aconteceu o último ano jubilar: Jubileu Extraordinário da Misericórdia. E nós tivemos a grande Graça de sermos um dos lugares de peregrinação e indulgência. O Papa Francisco convocou esse Jubileu Extraordinário, com grande reflexão focando na Misericórdia, na data de 08 de dezembro de 2015 à 20 de novembro de 2016. Nosso Santuário e nosso povo vivenciaram durante um ano inteiro celebrações jubilares da Porta Santa no Santuário São Judas Tadeu. E agora mais uma vez a Graça de Deus paira sobre nós; nos dando a graça de participar e vivenciar mais um ano jubilar, os 50 anos de nossa paróquia. É tempo de recordar, é tempo de agradecer a Deus por tudo e por todos. Venham celebrar e agradecer conosco no dia 28 de outubro às 10 horas da manhã, o nosso Bispo Dom Edmilson dará abertura oficial ao ano Jubilar da nossa paróquia Santuário São Judas Tadeu, e o ano que vem a grande celebração festiva dos 50 anos. Desde 1970, fazendo história com Jesus e com São Judas Tadeu. Que São Judas Tadeu interceda por cada um de nós e que possamos aproveitar este tempo de Graça. Viva Cristo! Viva São Judas Tadeu! Viva nosso Santuário! Deus abençoe a todos! Aqui você e sua família sempre são bem-vindos, aqui entramos para rezar e saímos para amar os irmãos. Pe. Welson O. Nogueira Pároco e Reitor
(site: Catequisar, Canção Nova) 3
FESTA DO NOSSO PADROEIRO
“Amados e escolhidos por Deus Pai” Carta de São Judas Tadeu
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stamos para celebrar a Festa do Apóstolo São Judas Tadeu, no dia 28 de outubro, dia em que foi martirizado. Ele era muito próximo de Jesus; nascido em Caná da Galileia, na Palestina, era filho de Alfeu (ou Cleofas) e Maria Cleofas. O pai, Alfeu, era irmão de São José e a mãe, prima-irmã de Maria Santíssima. Portanto, Judas Tadeu era primo-irmão de Jesus, tanto pela parte do pai como da mãe. Por muito tempo seu nome e sua vida ficou esquecida, pois seu nome era confundido com “Judas Escariotes, aquele que traiu Jesus”. Seu ministério foi teve início na Galileia. Depois viajou para a Samaria e outras populações judaicas. Tomou parte no primeiro Concílio de Jerusalém, realizado no Ano 50. A seguir, foi evangelizar a Síria, Armênia e Mesopotâmia (atual Iraque), onde ganhou a companhia de outro apóstolo, Simão, o “zelote”, que evangelizava o Egito. No ano 70, foi martirizado de modo cruel, violento e desumano; morrendo a golpes de machado, desferidos por sacerdotes pagãos, por se recusar a prestar culto à deusa Diana. Devido ao seu martírio, São Judas Tadeu é representado em suas imagens/estátuas segurando um livro, simbolizando a palavra que anunciou, e uma machadinha, o instrumento de seu martírio. Santa Gertrudes e São Bernardo de Claraval entre muitos outros Santos, também foram fervorosos cultivadores do culto a SÃO JUDAS TADEU. Santa Gertrudes escrevendo sua biografia, conta que JESUS lhe apareceu aconselhando invocar São Judas Tadeu, até nos “casos 4
mais desesperados”. A partir de então, cresceu a fé do povo na especial intercessão do Santo, principalmente nos “casos impossíveis”. Certa vez, Santa Brígida estava orando, quando teve uma visão de Jesus. Este lhe disse: Invocai com grande confiança ao meu apóstolo Judas Tadeu. Prometo socorrer a todos quantos por seu intermédio a mim recorrerem. Todo dia 28 de cada mês, o Santuário São Judas Tadeu, recebe inúmeros fiéis que vem até o Santuário para prestar suas homenagens a São Judas Tadeu, expressando a sua confiança na intercessão deste poderoso apóstolo de Jesus, o devoto de São Judas Tadeu, também é uma pessoa de muita gratidão, são inúmeros os fiéis que vem ao Santuário para agradecer a Deus pelas graças alcançadas.
A devoção a São Judas Tadeu se dá da seguinte forma: Nos dias 28 temos 6 missas, o devoto vem participa da missa e após cada missa temos a benção dos objetos de devoção; depois visita a capela, onde nos dias 28 temos a exposição do Santíssimo o dia todo; também o devoto visita a imagem de São Judas Tadeu e diante dele apresenta seus pedidos e expressa seus agradecimentos e por último o devoto vai até o velário e ascende uma vela, simbolizando assim o pedido de que a luz de Cristo brilhe ainda mais em sua vida pela intercessão de São Judas Tadeu.
São Judas Tadeu, Rogai por nós! Pe. Elisio Mello Vigário do Santuário São Judas Tadeu Santuário São Judas Tadeu | Outubro de 2019
CATEQUESE
Pastoral da Catequese de Crianças em Preparação à Primeira Eucaristia “Ide, pois, fazer discípulos entre todas as nações...” Mateus 28,19
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catequese em preparação à Primeira Eucaristia tem o objetivo de auxiliar na caminhada de fé das crianças, é uma pastoral de iniciação cristã. Caminha com as crianças nos mistérios da vida cristã, vivenciando o crescimento da fé durante o ano litúrgico e semeando no coração dos pequenos o amor a Deus e ao próximo. Nos encontros Jesus é apresentado como o nosso melhor amigo, revela o amor de Deus e as maravilhas do Reino. Iluminados pelo Espirito Santo e incentivados a tornarem-se cada vez mais familiarizados com Jesus aos poucos os catequizandos adquirem a confiança de anunciar a Palavra de Deus, dar teste-
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munho a todos e a toda parte que Cristo vive, reina e está no meio de nós . A expressão concreta desse amor é querer viver o evangelho e ser como Jesus para os irmãos. Ainda pequenos, ao nascermos, somos alimentados e recebemos os primeiros cuidados e conforme crescemos nossos pais e a família nos incentivam a aprimorarmos nossas habilidades para aos poucos iniciar nossos ensaios de equilíbrio, vontade de dar os primeiros passos e finalmente caminhar com segurança. No decorrer da vida vivenciamos etapas do crescimento que estão ligadas e não fragmentadas. Na vida cristã a iniciação também acontece progressivamente em etapas com ritos que marcam a passagem de uma etapa à outra ligadas para um crescimento. O Sacramento é uma consequência dos encontros para a vivência em Cristo e por Cristo. Fazendo uso das palavras de nosso bispo D. Edmilson, em suas orientações e formações, não podemos esquecer que:
“... temos encontros catequéticos e não aulas; as crianças são catequizandos, discípulos e não alunos; o catequista é o pregador da Palavra de Deus e não professor...” Atualmente contamos com vinte membros que atuam como catequistas regentes de turmas e catequistas auxiliares. Como os apóstolos que cresceram na fé seguindo Jesus e evangelizando com Ele nós catequistas ao evangelizar também somos evangelizados e continuamos com nossa catequese, pois a catequese é permanente iniciada no ventre de nossa mãe e que se estende até o final de nossa vida. É com alegria que servimos nesta pastoral e se você sentiu o chamado, dê como Maria, o seu Sim. Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo!
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TESTEMUNHO
TESTEMUNHO DE 50 ANOS DE SANTUÁRIO
Poucas pessoas conhecem tan-
a família do Senhor Henrique, a família da Senhora Lucila, muito a história do Santuário como tos já falecidos. Foi construída a a Dona Guiomar. Moradora do Capela, a casa paroquial, o salão bairro desde 1961, ela particie uma mini cozinha.” pou praticamente de toda a evolução da igreja, e nos apresenta Orgulhosa, nos conta a conseu testemunho de fé e vida. tribuição de sua família para a Em um bate papo agradável, nos conta com detalhes o início da construção da Capela: “O terreno onde foi construída a capela foi doado pela Dona Mariquinha, em 1961, quando cheguei tinha apenas o terreno, onde fazíamos pequenas quermesses. “Nesse tempo as missas eram celebradas na rua, no altar havia um toldo e as pessoas ficavam em pé embaixo das árvores. Tudo isso acontecia enquanto a capela estava sendo construída. A comunidade participava da construção, dentre eles podemos destacar o Senhor Justino, família Almeida, o pai da Sofia,
construção da capela: “Meu avô paterno junto com meus tios, irmãos do meu pai doaram o sino da capela, o qual está até hoje.”
A família e a própria Dona Guiomar muito devotos de São Judas, iniciaram os festejos: “Minha avó materna se propôs a enfeitar o andor de São Judas Tadeu e passou a ter todos os anos procissão. Não tínhamos Padre... vinham Padres de outras comunidades, o primeiro Padre a ser empossado foi o Padre Tarcísio. Tive a ideia de fazer o primeiro bolo de São Judas. Saí pedindo bolo já assado e montamos com a ajuda do Senhor Rud, que era
confeiteiro. Usamos uma folha de porta para montar o bolo, o qual foi distribuído gratuitamente, um pedaço por pessoa. Mas depois de algum tempo, com o aumento do pessoal, não conseguimos mais dar conta e tivemos que começar a cobrar, o sucesso do bolo foi tanto, que a tradição continua até hoje.” Dona Guiomar nos conta um pouco sobre sua vida: “Em 1972, eu e o Luiz Calos nos casamos na capela com o Padre Tarcísio, que também batizou meu primeiro filho Mauricio, minha filha Regiane foi batizada com o Padre Manoel. A comunidade foi aumentando e passaram a organizar mais eventos para arrecadação de fundos, que seriam utilizados para melhorias na igreja: “Montamos a primeira festa do sorvete que foi um sucesso! Com o dinheiro arrecadado, compramos o primeiro carro da Igreja, um fusca azul. O Padre Inácio
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TESTEMUNHO
Algumas dessas peças estão na igreja até hoje, principalmente as xícaras de chá. Eu e o meu marido Luiz Carlos, fizemos parte dos dirigentes do primeiro ECC paroquial. O Padre Beraldo, montou a primeira Pastoral do Dízimo, cujo coordenador foi o seu irmão, Senhor Antonio Toito (já falecido). Com os recursos do dízimo, foi adquirido o terreno (onde hoje está construída a igreja maior). Com a chegada do Padre Inácio, nesse terreno foi construído o salão, quando ficou pronto, fizemos um rodízio de pizzas para mais de 500 pessoas, e para atender tanta gente, precisamos junto com meu marido foram pedir ajuda à comunidade Sancomprar o carro. Fazíamos chá e ta Mena, que nos apoio e foi um feijoada, além dos bailes na casa grande sucesso.” da Dona Araci, uma paroquiana já falecida, tudo com o intuito Dona Guiomar também nos de arrecadar fundos.” conta, que o Padre Elisio, hoje Memória viva do Santuário, Dona Guiomar se recorda também das primeiras atividades da comunidade: “Com a chegada do seminarista Beraldo e do Padre Manoel foram fundados e divididos os setores.
maior, que se tornou o Santuário São Judas Tadeu.” Por fim, nos conta um pouco da trajetória da sua família: “O Padre Elisio casou meus dois filhos e batizou minha neta Carol e meu neto Lucas. Meu neto Pedro foi batizado com o Padre Lazinho.”
Muitos outros padres passavigário paroquial, teve sua fun- ram pelo Santuário São Judas damental importância: “Com Tadeu, fazendo grandes obras a chegada do Padre Elisio, foi pelo Santuário. feito uma grande reforma na capela e casa paroquial e foi GUIOMAR TOITO DESIDERATO LUIZ CARLOS DESIDERATO construída a secretaria. Padre Elisio também construiu a igreja
Foi fundado também o clube de mães, fui a primeira coordenadora, tínhamos aula de pintura em tecidos, fazíamos vasos e canecas, crochê, tricô, dentre outras atividades. As pessoas aprendiam e depois doavam as peças ao bazar. Com o dinheiro arrecadado, compramos xícaras e panelas para o primeiro ECC (Encontro de Casais com Cristo). Santuário São Judas Tadeu | Outubro de 2019
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VOCÊ SABIA?
LITURGIA EUCARÍSTICA
Preparação das Oferendas: Nesse momento, o padre e o povo oferecem o pão e o vinho. Cada um oferece sua vida, seu trabalho e o esforço de todos. Duas ou mais pessoas podem levar ao altar as ofertas. Os dons apresentados (pão, vinho e água) são ‘frutos da terra e do trabalho humano’, que vão se tornar o corpo e o sangue de Jesus Cristo. Oração Eucarística: É o ponto central e parte culminante de toda a celebração, em que recordamos a Paixão, Morte e Ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo. Destacam- se os seguintes pontos: Prefácio: É um canto de agradecimento e louvor a Deus por toda a obra da salvação ou por um de seus aspectos. Ele sempre segue o tempo litúrgico correspondente ou a comemoração específica do dia. Conclui-se com o canto do Santo. Epíclese: O padre pede ao Pai, por meio de invocações especiais, a força do Espírito Santo, para que os dons oferecidos sejam consagrados ‘derramando sobre elas o vosso Espírito a fim de que se tornem para nós o Corpo e o Sangue de Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor nosso’ (2ª Oração Eucarística). 10
Consagração ou Narrativa da Ceia: O sacerdote repete as palavras que Jesus pronunciou na última ceia, ao instituir a Eucaristia. Depois, consagra o vinho. Neste momento, o mistério do amor do Pai é renovado em nós. Cristo dá-se por nós ao Pai, trazendo graças para nossos corações. Esse é um momento de profundo silêncio. A assembleia é convidada a se ajoelhar, aqueles que puderem, levantando-se apenas no momento do “Eis o mistério da fé”. Anamnese: Momento em que a Igreja faz a memória do próprio Cristo, relembrando principalmente a sua bem-aventurada Paixão, a gloriosa Ressurreição e a Ascensão aos céus. Oblação: A igreja, em particular a assembleia atualmente reunida, realizando esta memória, oferece ao Pai, no Espírito Santo, a hóstia imaculada. Intercessões: Por meio delas se exprime que a Eucaristia é celebrada em comunhão com toda a Igreja, tanto celeste quanto terrestre, e se recordam as irmãs e os irmão falecidos. Doxologia: É o louvor final. O padre eleva o pão e vinho consagrados, Corpo e San-
gue do Senhor, demonstrando a glorificação de Deus, e é confirmada e concluída pela aclamação do ‘Amém’ do povo. Pai Nosso: É uma oração de passagem para a Comunhão. Ensinada por Jesus, esta oração resume os anseios mais profundos do ser humano, tanto em dimensão espiritual, quanto material. Quando se canta o Pai-nosso, tenha-se o cuidado de conservar a letra desta oração bíblica. No Brasil, durante a oração do ‘Pai Nosso’, a Assembleia costuma dar as mãos ou erguê-las para o alto, imitando o sacerdote. Não há regras específicas para a posição das mãos, a não ser a própria Tradição. Gesto da Paz: Mediante um aperto de mão, ou abraço ou beijo, expressamos nosso desejo, Gesto da Paz de comunhão com os irmãos e irmãs e, ao mesmo tempo, incluímos um compromisso de lutar pela paz e unidade. O ‘Rito pela Paz’ não tem caráter penitencial ou de reconciliação, mas de comunicar e manifestar a paz, comunhão e caridade entre os fiéis, pouco antes de se dirigirem até à mesa da Santíssima Eucaristia. continua na próxima edição... Santuário São Judas Tadeu | Outubro de 2019
DEVOÇÃO
Devotos de Maria, homens e mulheres que ardem em caridade! Maria, mãe, mulher, discípula, missionária! Quantos adjetivos? Quantos nomes? Uma mesma identidade? “Mãe de Cristo, Mãe da Igreja, mãe da humanidade, minha mãe”.
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tornou para mim um ‘ícone’, uma onvidada a escrever um artigo escola de vida. sobre Maria, quisera expressar-me, sem fugir da Teologia, a par- Foi assim que, qual ungida Mistir de uma abordagem mais exis- tagoga, Maria foi me conduzindo tencial, vivencial, relacional. Não pela mão, em minha caminhada apenas para falar de mim, no sen- de fé, me formando, me evangetido de querer colocar-me como lizando, as vezes me corrigindo e exemplo, senão para convidar cada leitor e olhar para sua própria experiência com Maria. Minha amizade com Maria de Nazaré começou quase no berço, na devoção familiar a Nossa Senhora Aparecida, passando pela experiência eclesial na Paróquia Nossa Senhora de Fátima, amizade que foi crescendo e se aprofundando na espiritualidade do Coração de Maria, ao ingressar na Vida Religiosa. Mas foi na experiência da intinerância Missionária que fui vivenciando as devoções populares à: Virgen de Itati, Virgen de Lunjan, Rosário, Conceição, Perpetuo Socorro, Das Dores... Passo a passo Maria foi se tornando uma presença constante de Mãe e Mestra. Um exemplo de mulher, de discípula, de missionária, de consagrada. Aquela mulher que permaneceu de pé junta cruz, se
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me desafiando sempre, com ternura e firmeza, a viver a plenitude da minha consagração na fidelidade cotidiana que passa pelos pequenos gestos de bondade na alegria e na simplicidade; pela multiplicação dos talentos realizando com prontidão e humildade as obras de misericórdia a ação evangelizadora; tecendo relações fraternas e humanizadoras.
Fazendo-me contemplar seu Coração transpassado, fez-me compreender que o seguimento de seu Filho passa também pela perseguição e pela cruz, pelo cadinho das “Bem Aventuranças” e que o segredo para ‘permanecer de pé junto à cruz’ passa pela escola do discipulado, por “ouvir e guardar as palavras no coração”. Unicamente uma vida ancorada na oração, alimentada pela Palavra e pela Eucaristia é capaz de fidelidade ‘até o final’. Assim, fui aprendendo que a devoção a Maria, começa sim, com as práticas devocionais: terço, procissões, peregrinações, mas tudo isso é mediação, é caminho que nos leva para dentro do Mistério da Redenção, caminho que nos põe no coração da Igreja, que por meio da Palavra e dos Sacramentos, nos interpela e nos devolve ao mundo, como luz e sal da terra, para vivermos a nossa vida cristã como homens e mulheres que ardem em caridade, e que, com seu testemunho, “abrasam por onde passam, incendiando o mundo com o fogo do Amor”. Por irmã Ana Cintra MC 11
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