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5 – DIMENSÕES DA LOGÍSTICA

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Referências

Referências

(decisões estratégicas sobre localização e armazenamento) (Ballou, 2004; Rushton, Baker, & Croucher, 2017; Carvalho J., 2012).

A capacidade de resposta das organizações às solicitações dos seus clientes é a chave na gestão da relação, com boas práticas, que conduzam à gestão eficaz das carteiras de clientes. É fundamental que os gestores das organizações compreendam que a única forma de chegarem à eficácia é a de investirem na gestão de processos de uma forma eficiente, tendo em consideração que os seus clientes têm acesso a informação que lhes permitem estarem atentos às tendências, podendo comprar de uma forma fácil produtos em qualquer parte do mundo. Assim, como vimos anteriormente, os gestores têm de ser capazes de conjugar os aspetos associados com as variáveis tempo (dentro do prazo e em plenitude), custos (materiais, produção e transportes) e qualidade (produto certo e sem danos); tipicamente o que vem sendo o feito desde os anos 80 até ao final da primeira década do séc. xxi – ver figura 5.

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Figura 5 – Dimensões da logística Tempo

Agilidade Capacidade de Resposta

Custo Leveza ou Magreza Qualidade do Serviço

Fonte: adaptado de Carvalho J., 2012; Bölzing, 2016.

Como se pode ver na Figura 5, associados aos custos, tempo e qualidade do serviço, os gestores têm de ter em consideração as variáveis associadas à leveza ou magreza/ leanness (simplificação e otimização da gestão dos processos evitando desperdícios e adequando-os aos objetivos), à capacidade de resposta (processamento das encomendas, volumes e relação com os clientes) e à agilidade (relação com a flexibilidade da estrutura organizacional, gestão dos processos e dos produtos) (Bölzing, 2016).

A logística pode ser vista em duas perspetivas, da organização e individual. Numa e noutra, têm de ser atingidos bons níveis de satisfação, o que implica investimento na eficiência e na eficácia dos processos para a qualidade ser atingida (otimização de inventários/stocks, elevada capacidade de resposta às encomendas dos clientes, tempos de produção curtos e transparentes, custos da logística otimizados, transformação digital bem planeada e executada, compreender as necessidades dos clientes e ser ágil e dinâmico). Assim, as tomadas de decisão por parte dos gestores têm de ser baseadas na integração dos aspetos centrados nos fluxos da cadeia de abastecimento (desde os mais básicos até aos mais complexos), na criação de valor para a cadeia de abastecimento e na agilidade, pois só assim é possível atingir a maturidade do sistema logístico (Carvalho J., 2012; Ballou, 2004; Bölzing, 2016).

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