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4.2 Tipos e filosofias de gestão dos inventários/stocks

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Referências

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no stock. Os custos de “out-off-stock” relacionam-se com: – custo de vendas perdidas (lucros imediatamente sacrificados e lucros futuros não cobrados através da perda de confiança) e custos de devolução (despesas de movimentação da encomenda extra, custos de transporte e manuseio adicionais e possivelmente, custos de organização adicionais) (Ballou, 2004).

4.2 Tipos e filosofias de gestão dos inventários/stocks

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Gestão de inventários, gestão de stocks, e gestão de aprovisionamentos servem fins logísticos e fins relacionados com o armazenamento. O objetivo da teoria do armazenamento é minimizar os custos totais do inventário, os custos das encomendas e os custos de entrega. O objetivo básico é a redução do stock e o esgotamento da segurança de stock. Para tal, decisões relativas ao tamanho da encomenda, datas da encomenda, e datas da entrega têm de ser feitas; geralmente pelo departamento de planeamento de materiais. Outros pontos a serem tidos em consideração incluem a manutenção do inventário e a entrega. O objetivo logístico da gestão de inventário é otimizar todo o fornecimento cadeia ao longo das diferentes fases para servir adequadamente a procura. Os problemas podem surgem como resultado desta estrutura em várias fases e devido à estrutura isolada e frequentemente de fluxos descoordenados de bens nas diferentes fases de fornecimento e distribuição cadeia. Isto deve-se ao facto de as reservas de stock serem mantidas em todas estas fases para satisfazer a exigência da fase subsequente (Gleissner & Femerling, 2013).

A investigação operacional sobre gestão logística ainda se concentra principalmente no domínio tradicional, ou seja, o inventário (incluindo o planeamento da produção) e a gestão dos transportes. Por exemplo, a gestão de inventário de produtos perecíveis (também referida como produtos em deterioração) é um campo de investigação na logística e na gestão da cadeia de abastecimento bastante estudado há muito tempo, sendo as políticas de reposição de inventário o principal foco dos estudos. Por exemplo, um problema deste tipo, relaciona-se com a deterioração dos produtos do setor da moda no final de certos períodos de armazenamento. Geralmente, existem dois tipos de perda perecível, perda de quantidade e perda de qualidade, que podem acontecer num produto perecível, sendo adotados modelo estocásticos para estudar uma cadeia de abastecimento em que um distribuidor adquire de um produtor uma quantidade de um produto fresco. Durante o processo de transporte, o distribuidor tem de fazer um esforço adequado para preservar a frescura do produto, e o seu sucesso a este respeito tem impacto tanto na qualidade como na quantidade do produto entregue no mercado (Li, 2014), (Ballou, 2004).

Existem três métodos tradicionais disponíveis para a determinação da procura de materiais (Gleissner & Femerling, 2013): – Métodos determinísticos, em que as necessidades são calculadas com base no programa de produção; – Métodos estocásticos, que fazem uso de estatísticas e previsões de consumo; – Métodos heurísticos, que permitem fazer inferências quanto aos requisitos através de comparações com produtos semelhantes (estimativa análoga) ou estimativas intuitivas sem se basear em dados numéricos.

No quadro 3 são apresentados os diferentes tipos de inventários que podem ser considerados na gestão da logística e da cadeia de abastecimento.

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