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18 – ARQUITETURA DE UM SISTEMA DE INFORMAÇÃO DE LOGÍSTICA

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Referências

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as-a-Service (BPaaS). Muitos transitários entregam serviços de rastreio dos seus transportes através de BPaaS em ambientes complexos de Supply Chain Management (SCM), tais como UPS, Kuehne + Nagel, TNT, Panalpina, DHL, FedEx ou Lusocargo (Santos et al., 2016).

As TI (Tecnologias de Informação) têm um forte impacto na logística; nos últimos anos foram desenvolvidas muitas soluções de software, o que obriga as empresas a repensarem constantemente a arquitetura dos seus sistemas de informação. Tendo em consideração que os maiores subsistemas de um LIS são os OMS (Order Management Systems), os WMS (Warewouse Management Systems) e os TMS (Transportation Management Systems), na figura 18 é apresentada uma arquitetura de um LIS (Ballou, 2004).

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Figura 18 – Arquitetura de um sistema de informação de logística

Interna

. Financeira/contabilística . Marketing . Logística . Produção . Compras

Logistics Information System

Externa

. Clientes . Vendedores . Transportadores . Parceiros de cadeia de abastecimento

Order Management System

• Disponibilidade de stock • Verificar crédito • Faturação • Alocar produtos aos clientes • Preencher localização

Warehouse Management System

• Gestão dos níveis de stock • Recolha de pedidos • Encaminhamento das recolhas • Atribuir recolhas e gerar trabalho • Estimar disponibilidade de produtos

Fonte: adaptado de Ballou, 2004

Transport Management System

• Consolidação da expedição • Encaminhamento dos veículos • Seleção do modo • Reclamações • Rastreamento • Pagamento de contas • Auditar as contas do transporte

Cada um dos subsistemas de um LIS contém informação transacional, mas também ferramentas para o apoio às tomadas de decisão que permitem planear as atividades associadas à logística (Ballou, 2004). Os fluxos de informação entre as atividades e entre o LIS e a empresa permitem a integração do sistema com outros sistemas, e como vimos anteriormente existem vários fornecedores deste tipo software.

Em qualquer sistema de informação existem dados de entrada (input), processamento e dados de saída (output). Em termos operacionais, um sistema de logística tem de dar resposta às necessidades de recolha de informação que permitem suportar as decisões. Assim, é necessário identificar esses dados para planear e operacionalizar o sistema, sendo as fontes de dados os clientes, os registos da empresa e dados publicados externos à empresa. Os dados de entrada de uma encomenda são fundamentais para se tomarem decisões sobre planeamento, previsões e operações, em relação a aspetos como os volumes de vendas, os tempos, localização e dimensão das encomendas. Por outro lado, dados sobre as dimensões de expedição, custos de transportes, dados de faturação e outros tipos de dados geram informações primárias vitais para os gestores da logística. Os relatórios de gestão contabilística, relatórios de situação, relatórios de exceção, relatórios de estudos internos e externos, bem como relatórios operacionais providenciam informação útil para as tomadas de decisão. Os dados publicados externos à empresa, disponíveis através de associações de transitários, ou outras entidades com informação relevante para a logística, constituem uma base de conhecimento muito relevante, pois existem muitos

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