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Conservador ou visionário do samba?

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lista de obras

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Sempre chamado a opinar sobre o gênero musical e a festa que ajudou a inventar, Heitor dos Prazeres, em entrevista a O Jornal, em dezembro de 1961, mostrou sua insatisfação com os rumos das escolas de samba. Antecipou práticas que hoje são consideradas normais no mundo do samba, mas que ele rejeitava: “Estas estilizações fazem com que as escolas de samba percam suas finalidades. O que pode acontecer é que elas deixem de existir. O que se vê é um teatro ambulante. Chegará um ponto em que cada um terá a pretensão de ser artista, não de sambista. Vão querer cachê para desfilar e serão organizados como num “show” contratados para o estrangeiro. Será a decadência. Agora não há mais passo de samba, há pulança e marcação. Samba que é bom não há”.

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