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E S C O L A D E M Ú S I CA PROJETO DE DIPLOMAÇÃO II
SARAH RAMOS RODRIGUES DE OLIVEIRA
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PROJETO DE DIPLOMAÇÃO II Centro Universitário de Brasília Arquitetura e Urbanismo - 2° 2020
SARAH RAMOS RODRIGUES DE OLIVEIRA Orientadora: Ludmila de Araujo Correia Brasília, DF - Dezembro de 2020
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ARQUITETURA É MÚSICA CONGELADA
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AGRADECIMENTOS Em primeiro lugar, gostaria de agradecer a minha família, por estar do meu lado durante essa jornada difícil, em especial minha mãe por apoiar e estar comigo no dia a dia, meu pai por sempre ajudar quando necessário e a minha querida madrinha Jovina por sempre torcer por mim. Quero agradecer a faculdade por possibilitar a minha formação e por ter trazido pessoas tão especiais para minha vida. Um agradecimento especial a Ana Clara por ser uma pessoa doce e generosa, a Bárbara Evelyn por estar comigo tantos no momentos felizes, quantos nos difíceis, a Brisa por toda paciência e ensinamentos, a Natália pelo carinho e apoio e a Tainá por me mostrar a cada dia que as coisas sempre podem melhorar. Agradeço a todos os meus professores pela paciência, em especial a minha orientadora Ludmila por toda disponibilidade e ensinamentos ao longo do ano de realização desse trabalho. Por último, quero a agradecer a todas as pessoas que de alguma forma me ajudaram a crescer e me tornar a profissional que sou hoje, pois, sem eles, esse sonho não seria possível. AG R A D E C I M E N T O S
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SUMÁRIO 07
1. TEMA
3.3. LEGISLAÇÃO
1.1. INTRODUÇÃO;
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4.1. CONCEITO
1.2. HISTÓRIA: 1.2.1. História do ensino da música 1.2.2. História do ensino da música no Brasil
4.2. PARTIDO 4.3. REFERÊNCIAS PROJETUAIS E DIRETRIZES:
1.2.3. História do ensino da música em brasília
4.3.1. Conservatório de Música em Aix Providence 4.3.2. Escola de Música Tohogakuen 4.3.3. Escola de Música King’s College Wimbledon
1.3. MÚSICA E ARQUITETURA: 1.3.1. Os espaços que abrigam o ensino de música 1.3.2. As relações entre música e arquitetura
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2. JUSTIFICATIVA:
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5. ESTUDO DE CASO: A ESCOLA DE MÚSICA DE BRASÍLIA;
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6. O PROJETO
2.1. OS BENEFÍCIOS DA MÚSICA: 2.1.1. Os benefícios da música na infância
6.1. PROGRAMA DE NECESSIDADES 6.2. IMPLANTAÇÃO
2.1.2. Os benefícios da música na fase adulta
6.3. ELEVAÇÕES
2.2. A DEMANDA
6.4. PERSPECTIVA GERAL
2.2.1. O público alvo 2.2.2. As necessidades do público alvo
6.5. PLANTA DE COBERTURA
2.3. A OFERTA:
6.6. PAISAGISMO
2.3.1. As escolas de música no DF
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4. CONCEITO E PARTIDO:
6.7. PLANTA BAIXA - TÉRREO
3. O LOCAL:
6.7.1. Planta de Layout - Térreo
3.1. CONTEXTO URBANO: 3.1.1. Justificativa 3.1.2. Breve Histórico 3.1.3. Análises
6.8. PLANTA BAIXA - 1° PAVIMENTO 6.8.1. Planta de layout - 1° Pavimento 32
6. O PROJETO: 6.1. PROGRAMA DE NECESSIDADES
3.2. ASPECTOS AMBIENTAIS:
6.2. IMPLANTAÇÃO
3.2.1. Caracterização Climática 3.2.2. Análises
6.3. PAISAGISMO S U M Á R I O
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SUMÁRIO 6.4. ELEVAÇÕES GERAIS 6.5. PERSPECTIVAS GERAIS 6.6. PLANTA DE COBERTURA 6.7. PLANTA BAIXA - TÉRREO 6.7.1. Planta de Layout - Térreo
6.8. PLANTA BAIXA - 1° PAVIMENTO; 6.8.1. Planta de layout - 1° Pavimento
6.9. PLANTA BAIXA - SUBSOLO 6.9.1. Planta de Layout - Subsolo
6.10. CORTES 6.11. FACHADAS 6.12. MATERIAIS E TÉCNICAS COWNSTRUTIVAS 6.12.1 Sistema Estrutural 6.12.2. Iluminação Zenital 6.12.3. Vedação 6.12.4. Brise 6.12.5. Tratamento Acústico
6.13. IMAGENS 74
7.BIBLIOGRAFIA S U M Á R I O
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1.1. INTRODUÇÃO A música possui inúmeros benefícios para a vida das pessoas. O ato de escutar uma música promove bem estar e, em determinadas situações, é uma grande motivadora. Por isso é importante que se tenha lugares de aprendizado acessíveis a toda população. Em Brasília, existe apenas uma escola de música com o ensino gratuito, por isso o presente trabalho busca proporcionar uma alternativa para os estudantes que não residem próximo à escola.
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1.2 HISTÓRIA 1.2.1. HISTÓRIA DO ENSINO DA MÚSICA O ensino da música remonta à Antiguidade Clássica. Na Grécia, acreditavase que ela influía no humor e no espírito dos cidadãos e também era tida como grande colaboradora da formação do caráter e da cidadania. Por isso, nas cidades–estado, a educação musical era motivo de preocupação dos governantes e cidadãos e a responsabilidade por sua organização estava nas mãos dos legisladores. Antes do século IX, não se podia falar em “educação musical” no sentindo contemporâneo do termo. O mundo medieval era cristão e a música possuía fins litúrgicos, por isso o aprendizado era atribuído à Igreja. Naquela época, era fundamental, para a Igreja Medieval, a correta transmissão do cantochão ( canto tradicional da liturgia cristã – católica ocidental), pois era através dele que se disseminava a fé cristã. Nesse contexto, foram criadas as scholae cantori, que se expandiram com o papa Gregório desde o final do século VI. Com o propósito de louvar a Deus, as instituições cristãs (igrejas, conventos e seminários) convocavam crianças que tinham boa voz para seus coros. Elas, geralmente, vinham de lares pobres e garantiam o seu sustento e o da família. Os tópicos ensinados variavam de igreja para igreja ou de acordo com a época, mas sabe-se que eram ministradas aulas de canto, contraponto e improvisação. Essa prática durou por séculos e foi responsável pela formação de importantes músicos do período gótico, renascentista e barroco. É importante destacar que o objetivo das scholae era a boa produção musical centrada em atender as necessidades das instituições religiosas. Não havia preocupação com o desenvolvimento musical da criança, com sua educação ou bem-estar, devido ao fato de que, naquela época, ela era vista como um instrumento ao propósito maior de louvar a Deus. A taxa de mortalidade infantil era alta e não era sentida como perda, pois logo haveria outra criança em substituição. Nesse contexto, não se tinha a preocupação com a educação infantil, já que não se sabia por quanto tempo a criança estaria na família. A partir do século XVI, começaram a ser criadas, na Itália, escolas de ensino básico denominadas Conservatórios. Eles eram, na verdade, orfanatos que também formavam músicos com caráter profissionalizante. Com início no século XVII, houve uma separação por idades (a infância foi dividida em classes, de 5 – 7 a 10 – 11 anos) e uma especialização social, surgiu o ensino para o povo e outro para as camadas burguesas e aristocráticas. No século XVIII, surgiram as primeiras sistematizações do ensino, tendo Jean Jacques Rousseau (1712-1778) como o primeiro pensador a apresentar um esquema pedagógico voltado para a educação musical. Na Inglaterra, Charles Burney foi inspirado, pelas escolas italianas, a criar um Plano para uma Escola de Música que não foi reconhecido por seus contemporâneos. Com o surgimento da burguesia, o ensino, antes ligado à igreja, passou a ser ministrado a quem pudesse pagar, criando-se as primeiras escolas particulares de caráter profissionalizante. D I P LO M A Ç Ã O
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Imagem 1: Jean Jacques Rousseau
Imagem 2: Charles Burney
Imagem 3: Conservatório Nacional de Paris D E
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1.2. HISTÓRIA 1.2.2. HISTÓRIA DO ENSINO DA MÚSICA NO BRASIL A música foi trazida para o Brasil por intermédio dos jesuítas. Com a intenção de conquistar novos servos para Deus, descobriram na música um modo de sensibilizar os indígenas. Por meio das linhas puras do cantochão, eles comoveram os índios que, desde a primeira missa se deixaram enredar pelas melodias apresentadas. Na época, a educação musical era voltada para o modo europeu de ensino centradas nas igrejas e conventos. Com a vinda de D. João VI para o Brasil, iniciou-se a construção do Teatro São João, visto que o Teatro existente não atendia às necessidades da corte portuguesa. Assim a música deixou de ficar restrita às igrejas. Em relação ao ensino de música, não há indícios de grandes mudanças metodológicas já que os estudos se mantinham atados a métodos progressivos, direcionados à memorização. Presente desde o descobrimento do Brasil, a música só foi instituída oficialmente nas escolas públicas em 1854 através de um decreto que ditava que o processo de ensino deveria acontecer em dois níveis: “noções de música e exercícios de canto”. Em 1890, passou-se a exigir concurso público para a contratação de professores de música. No século XX, Anísio Teixeira trouxe ao Brasil conceitos que diziam que o ensino de música não deveria se restringir às pessoas ditas com talento, mas deveria ser acessível a todos, contribuindo para a formação integral do ser humano. Em 1920, Mário de Andrade passou a defender a função social da música, a importância e o valor do folclore e da música popular. Na mesma época, surge a figura de Villa-Lobos que em suas viagens para a Europa se encantou com a proposta de Kodály, achando-a adequada às escolas brasileiras. O que mais chamou atenção de Villa – Lobos, nessa proposta, foi: o uso de material folclórico e popular do país; ênfase no ensino da música por meio do canto coral, o que democratizava o acesso a essa arte. Nesse cenário foram fortalecidas ideias nacionalistas entre os educadores musicais. A instalação da ditadura militar trouxe a necessidade de adequação da educação brasileira ao novo período político do país. Em 1971 a disciplina de Educação Musical é extinta, sendo substituída pela Educação Artística que tinha caráter interdisciplinar com ênfase em dança, música, teatro e artes plásticas. A lei n° 11 769 de 18 de agosto de 2008 tornou obrigatória a presença do ensino de música nas escolas básicas brasileiras. D I P LO M A Ç Ã O
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Imagem 4: Anísio Teixeira
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Imagem 5: Mário de Andrade
Imagem 6: Villa - Lobos
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1.2 HISTÓRIA 1.2.3. HISTÓRIA DO ENSINO DA MÚSICA EM BRASÍLIA Em 1961, teve início, em Taguatinga, atividades de canto coral junto com um pequeno núcleo de instrumentos de orquestra no Centro de Ensino Médio Ave Branca. Essas atividades eram coordenadas pelo professor Levino de Alcântara que ingressou na Fundação Educacional do Distrito Federal, trazendo com ele o interesse de difundir a educação musical no Distrito Federal. Paralelamente, em 1962, comandado por Reginaldo Carvalho, surgiu o Centro de Estudos Musicais Villa – Lobos (CEMVL) que funcionou, inicialmente, no CASEB onde o ensino de música era também oferecido a alunos da rede pública. Eram ministradas aulas de piano, teoria, contrabaixo, canto e canto coral no chamado Coral de Brasília estas conduzidas pelo próprio Reginaldo Carvalho. Integraram este coral músicos que hoje são nacionalmente conhecidos como Ney Matogrosso. Posteriormente, em 1963, as atividades do Centro passaram a funcionar no Centro de Ensino Médio Elefante Branco. Levino de Alcântara começou, em 1962, um grupo vocal na Rádio Educadora de Brasília (REB), dirigida por Esaú de Carvalho, denominado Madrigal da REB. Toda semana era gravado um concerto novo com vinte minutos de duração sempre com repertório inédito. Reginaldo Carvalho, em 1964, deixou o cargo no CEMVL, como consequência, dissolveram-se as atividades do Coral de Brasília. Os músicos remanescentes foram acolhidos por Levino de Alcântara no Madrigal da REB. As atividades prosseguiram até o encerramento da REB e sua transferências para o MEC. No entanto, o grupo vocal decidiu continuar suas atividades, visto que a maioria dos seus integrantes trabalhavam em outras entidades. Nesse contexto, o Madrigal de Brasília foi fundado. Ele veio desempenhar importante papel na campanha pela criação da Escola de Música de Brasília e suas atividades musicais acontecem até hoje. A projeção deste coral em Brasília através de concertos em escolas e instâncias do governo possibilitou, em 1964, a oficialização da EMB, através da Resolução n° 33/71 – CD do Conselho Diretor da Fundação Educacional do Distrito Federal, tendo com Levino de Alcântara seu primeiro diretor. Entre 1972 e 1973 as atividades da escola funcionaram em diferentes endereços até que em 1974 foi cedido o lote para a construção definitiva da escola. Imagem 7: Levino Alcântara D I P LO M A Ç Ã O
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Imagem 8: Escola de Música de Brasília
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1.3 MÚSICA E ARQUITETURA 1.3.1. OS ESPAÇOS QUE ABRIGAM O ENSINO DE MÚSICA O ensino de música sofreu grandes mudanças no decorrer da história, mas dois pontos são constantes e de fundamental importância ao se pensar o espaço para esse fim: a audição musical e a prática musical. A audição é a disciplina que aproxima o aluno do grande repertório existente e a prática é o que desenvolve as habilidades ligadas a interpretação, composição e improvisação. Esses dois aspectos dependem do espaço onde são praticadas, por esse motivo as condições acústicas são extremamente relevantes para um bom ensino. Primeiramente, o isolamento acústico é imprescindível para um bom aprendizado. Mesmo que não se possa experimentar o silêncio absoluto, o silêncio relativo é necessário para ouvir e fazer música. Em ambientes mal isolados, a atividade de escutar é prejudicada pela sobreposição de sons e impossibilita a exploração de um elemento importante, a dinâmica. A dinâmica trata da variação de intensidades de uma música, os contrastes entre partes fortes ou mais fracas. Locais acusticamente mal isolados só privilegiam os sons fortes. É por meio da dinâmica que se cria contrastes capazes de emocionar os ouvintes. Além do isolamento acústico, é preciso considerar o tratamento acústico que varia entre ambientes reverberantes ou secos dependendo do instrumento ao qual se destina. Locais com reverberação inadequada prejudicam as atividades de apreciação musical, pois misturam sons, criando confusão que pode irritar os alunos. Considerando aspectos práticos arquitetônicos, uma sala, para ser considerada adequada para o ensino de música, dever seguir diretrizes próprias para o seu dimensionamento como considerar duas ou três vezes a área por aluno de uma sala de aula teórica para que se tenha espaço para os instrumentos, para a movimentação do aluno e para a estante musical. O afastamento é necessário também para evitar pressão sonora excessiva. Ao se projetar um espaço para o ensino de música, também é necessário observar a sua localização. É preciso considerar a acessibilidade das pessoas, a facilidade de transportes de instrumentos como pianos, a exposição a ruídos e a produção de ruído pela sala. Por isso deve-se projetar ambientes que não possuam portas lado a lado, pois isso facilita a transmissão sonora. Banheiros e cozinhas devem ser afastados das salas de aula e deve se priorizar a sua construção longe de autoestradas, vias férreas e aeroportos. Outro fator importante são os materiais utilizados. Espaços totalmente vedados por vidro enfraquecem os sons mais graves e os mais agudos são quase inteiramente refletidos e se conservam. Além de que o vidro pouco permite a aplicação de materiais que corrijam sua absorção acústica. Com relação a iluminação, recomenda-se a zenital. Se bem distribuída, D I P LO M A Ç Ã O
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esse tipo de iluminação requer dimensões menores que as janelas laterais. Essa diminuição significa menos área de esquadria a se isolar, menor ganho de calor solar e redução da distração provocada pelo contato visual com o exterior. Como desvantagem, ela impossibilita a sensação de orientação no tempo, por isso, janelas laterais de pequena área são recomendadas para permitir contato com o exterior sem comprometer a integridade do ambiente. Como conclusão, ao se projetar uma escola de música é necessário observar o isolamento e o tratamento acústico das salas de aula. Isso pode ser resolvido, prestando atenção na disposição dos ambientes, nos materiais utilizados tanto internamente quanto externamente e na disposição das aberturas.
Imagem 9: Fontes de ruído em uma escola de música (Fonte: SCHIMD, Aloísio Leoni, org. ,Espaços para aprender e ensinar música: construção e adequação)
Imagem 10: Exemplo de ventilação (Fonte: SCHIMD, Aloísio Leoni, org. ,Espaços para aprender e ensinar música: construção e adequação)
Imagem 11: Exemplo de iluminação zenital (Fonte: SCHIMD, Aloísio Leoni, org. ,Espaços para aprender e ensinar música: construção e adequação)
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1.3. MÚSICA E ARQUITETURA 1.3.2. RELAÇÃO ENTRE MÚSICA E ARQUITETURA Ao longo da história, já foram feitos vários estudos da relação entre música e arquitetura. Em ambas, é necessário muita dedicação e estudo aprofundado, não só da teoria, mas também da prática. Uma das relações observadas é a utilização de termos em comum as duas disciplinas como ritmo, textura e harmonia. Ritmo em música refere-se à repetição de intervalos musicais, já em arquitetura, refere-se à repetição de elementos. A textura trata do conjunto de sons produzidos por diferentes instrumentos e em arquitetura contempla o uso de diferentes materiais. Por último, a harmonia é o equilíbrio do som e em arquitetura é o equilíbrio entre as partes no conjunto da obra. Outra relação interessante é a ideia de usar elementos da música como partido para um projeto arquitetônico. No conservatório de música em Aix em Provence, projetado por Kengo Kuma, é possível observar que as relações entre cheios e vazios na fachada seguem um ritmo agradável e de fácil leitura. É possível concluir que o desenho faz alusão a um teclado, com os cheios representando as teclas brancas e os vazios representando as teclas pretas. É possível perceber essa relação também na proposta do escritório Neuman Hayner Architects em parceria com o arquiteto Gal Karni para uma nova escola de dança e música em Mevaseret Zion, Israel. O partido veio inspirada na pauta musical. Querendo criar um espaço aberto e arejado, esta forma cria alas divididas que permitem diversas atividades de acordo com as necessidades da escola.
Imagem 13: Teclado Musical
Imagem 14: Partido da escola de dança
Imagem 12: Conservatório de música em Aix em Provence D I P LO M A Ç Ã O
Imagem 15: Escola de dança e música em Mevaseret Zion I I :
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2.1. OS BENEFÍCIOS DA MÚSICA 2.1.1. OS BENEFÍCIOS DA MÚSICA NA INFÂNCIA As crianças têm contato com a música desde antes de nascer, ainda na barriga da mãe. Ela pode ser usada como ferramenta para ajudar no desenvolvimento dos pequenos com a introdução do seu ensino nas escolas. Tendo contato com a música, as crianças podem conhecer outras culturas, ter o interesse pelo novo despertado, desenvolver ritmo e coordenação motora além de desenvolver autonomia e diálogo com o grupo. A música também auxilia na construção do pensamento lógico, pois ela possibilita a formação de conexões cerebrais para se tocar um instrumento e ler uma partitura. Além disso ela contribui para o desenvolvimento da inteligência através da audição, pois para cada código sonoro há uma região do cérebro correspondente. O ensino musical também contribui para o desenvolvimento da criatividade, da imaginação e da memória que são habilidades que auxiliarão o aluno no processo de ensino-aprendizagem. Por último, a música também pode ajudar no desenvolvimento da linguagem, pois quanto mais o ambiente estiver enriquecido de estímulos, mais a criança desenvolverá a fala e a linguagem oral. A música também pode ser vista como meio de expressão e socialização das crianças, além de poder auxiliar no processo de crianças que se encontram entristecidas e abaladas emocionalmente. Imagem 16: Música
2.1.2. OS BENEFÍCIOS DA MÚSICA NA FASE ADULTA Sem o desejo de se profissionalizar, os adultos procuram a educação musical por vários motivos como dar continuidade aos estudos iniciados na infância, realizar um desejo antigo que só foi possível agora, ter uma folga do dia a dia corrido, entre outros. Seja qual for o motivo, nunca é tarde para iniciar algo que traz muitos benefícios a vida de uma pessoa. A musicalização, seja ela na fase adulta, ajuda no entendimento de trabalhos que exigem raciocínio e concentração, além disso, a música permite a conexão entre as pessoas, ajudando-as a desenvolver uma identidade em grupo e facilitando o trabalho em equipe. Ao ouvir uma música de que se gosta muito, o cérebro é ativado e aciona a liberação de dopamina. Ela é um neurotransmissor responsável por diversas sensações como a sensação de bem estar. É produzida em dois lugares do cérebro e uma delas é responsável pela concentração, memória, humor e aprendizado. Por isso a prática de escutar música reduz tensão, a ansiedade e proporciona sensação de felicidade. A música também ajuda a melhorar o desempenho quando em frente a um projeto complexo, auxilia na criatividade e na concentração, pois ajuda o cérebro a absorver e a lembrar de informações de forma mais rápida. Promove bom humor, ajuda na cura de dores emocionais, além de ser uma ótima forma de motivação para a prática de atividades físicas. D I P LO M A Ç Ã O
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Imagem 17: Música D E
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2.2. A DEMANDA PDAD - CEILÂNDIA Em 2018, a população urbana de ceilândia era de 432.927, sendo 52,1% do sexo feminino e a idade média sendo de 31,9 anos. A pirâmide etária abaixo mostra a distribuição da população por faixa etária e sexo. As linhas coloridas representam o público alvo do projeto.
2.2.1. PÚBLICO ALVO
O público alvo pensado para a escola consiste em homens e mulheres a partir de 15 anos de idade que não têm condições e oportunidades de estudar música e residem próximo a área de intervenção.
80 anos ou mais 75 a 79 anos 70 a 74 anos 65 a 69 anos 60 a 64 anos 55 a 59 anos 50 a 54 anos 45 a 49 anos 40 a 44 anos 35 a 39 anos 30 a 34 anos 25 a 29 anos 20 a 24 anos 15 a 19 anos 10 a 14 anos 05 a 09 anos até 04 anos
Homens Mulheres 20000
PDAD - TAGUATINGA Segundo o PDAD de 2018, a população urbana de Taguatinga era de 205.670 pessoas, sendo 54% do sexo feminino e a idade média sendo de 36,2 anos. A pirâmide etária abaixo mostra a distribuição da população por faixa etária e sexo. As linhas coloridas representam o público alvo do projeto. 80 anos ou mais 75 a 79 anos 70 a 74 anos 65 a 69 anos 60 a 64 anos 55 a 59 anos 50 a 54 anos 45 a 49 anos 40 a 44 anos 35 a 39 anos 30 a 34 anos 25 a 29 anos 20 a 24 anos 15 a 19 anos 10 a 14 anos 05 a 09 anos até 04 anos
Homens Mulheres 5000 0 5000 Imagem 18: Pirâmide etária de Taguatinga
10000
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10000 0 10000 Imagem 19: Pirâmide etária de Ceilândia
20000
PDAD - RECANTO DAS EMAS Em 2018, a população urbana de Recanto das Emas era de 130.043, sendo 51,7% do sexo feminino e a idade média sendo de 30,4 anos. A pirâmide etária abaixo mostra a distribuição da população por faixa etária e sexo. As linhas coloridas representam o público alvo do projeto. 80 anos ou mais 75 a 79 anos 70 a 74 anos 65 a 69 anos 60 a 64 anos 55 a 59 anos 50 a 54 anos 45 a 49 anos 40 a 44 anos 35 a 39 anos 30 a 34 anos 25 a 29 anos 20 a 24 anos 15 a 19 anos 10 a 14 anos 05 a 09 anos até 04 anos
Homens Mulheres 4000 0 4000 Imagem 20: Pirâmide etária de Recanto das Emas
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2.2. A DEMANDA 2.2.1. PÚBLICO ALVO
Cursos Populares:
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PDAD - SAMAMBAIA Segundo o PDAD de 2018, a população urbana de Samambaia, que é a RA do projeto, era de 232.893 pessoas, sendo 51,6% do sexo feminino e a idade média sendo de 30,8 anos. A pirâmide etária abaixo mostra a distribuição da população por faixa etária e sexo. As linhas coloridas representam o público alvo do projeto. 80 anos ou mais 75 a 79 anos 70 a 74 anos 65 a 69 anos 60 a 64 anos 55 a 59 anos 50 a 54 anos 45 a 49 anos 40 a 44 anos 35 a 39 anos 30 a 34 anos 25 a 29 anos 20 a 24 anos 15 a 19 anos 10 a 14 anos 05 a 09 anos até 04 anos
Violão
Guitarra
Canto Popular
Bateria
Homens Mulheres 10000
5000 0 5000 Imagem 21: Pirâmide etária de Samambaia
10000
2.3. OFERTA
2.2.2. AS NECESSIDADES DO PÚBLICO ALVO
2.3.1. AS ESCOLAS DE MÚSICA NO DF .Existem, aproximadamente 75 escolas de música no Distrito Federal, Segundo informações da Escola de Música de Brasília os cursos mais mas apenas uma pública procurados são: .
Escolas de música particulares
Cursos Eruditos:
Escolas de música públicas
Violino
Piano D I P LO M A Ç Ã O
Imagem 22: Panorama das escolas de música no DF I I :
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3.1. CONTEXTO URBANO O terreno se localiza na Quadra 217, lote 1, Samambaia - Distrito Federal.
Ceilândia
Taguatinga
3.1.1. JUSTIFICATIVA Em Brasília, ja existe uma escola de música pública, localizada no plano piloto, por isso, procurou-se inserir o novo projeto afastado da escola existente, para trazer mais uma opção para os estudantes. Além disso, Samambaia representa um polo cultural, tendo bastante manifestações artísticas como mostra o mapa abaixo.
Estrutural
Vicente Pires
Samambaia
Águas Claras
Guará Cruzeiro
Guará II
Brasília
Recanto das Emas
N
Núcle Bandeirante Imagem 23 A: Localização
1a Avenida Norte
Avenida Sul
Imagem 23 B: Mapa mostrando as manifestações culturais em samambaia Agentes Ações Espaços
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3.1. CONTEXTO URBANO 3.1.2. BREVE HISTÓRICO A ocupação de Samambaia começou em 1985, com alguns poucos moradores se instalando na região sem a infraestrutura estar pronta. De 1989 a 1992, ocorreu a maior ocupação com a transferência de famílias de baixa renda das áreas de Boca da Mata, “Ceub”, Lixão, Vila Parafuso, Asa Branca, “CEB”, Areal e de inquilinos de fundos de lotes. Os lotes foram entregues no sistema de concessão de uso. Em 1989, foi criada a RA XII, a partir do desmembramento da RA III Taguatinga. Em 200, após o remanejamento e compactação das linhas de transmissão Furnas, foi possível a ocupação das quadras 200. No entanto, essa área ainda não está consolidada, tendo muitos lotes desocupados.
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2
Imagem 25: Vista 1 do terreno
3
Imagem 26: Vista 2 do terreno
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3.1.3. ANÁLISES Imagem 27: Vista 3 do terreno
Imagem 28: Vista 4 do terreno Comércio, serviço, institucional, industrial e residencial
3 2
4
Institucional
Uso Misto
1
Residencial Comércio, serviço, institucional, industrial e residencial
N
N Imagem 29: Mapa de Uso e Ocupação do Solo
Imagem 24: Mapa com sequência visual D I P LO M A Ç Ã O
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3.1. CONTEXTO URBANO
3.2. ASPECTOS AMBIENTAIS 3.2.2. ANÁLISES
CORTE A
CORTE A
CORTE D
CORTE B
N CORTE C
N Imagem 30: Mapa do Sistema Viário
Via Arterial
CORTE D
Avenida Sul
CORTE B
CORTE C
116 5
1a Avenida Norte
Imagem 31: Mapa com indicação dos cortes do terreno
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Via Coletora Via Local
Imagem 32: Corte AA 1167
1164
3.2. ASPECTOS AMBIENTAIS 3.2.1. CARACTERIZAÇÃO CLIMÁTICA Brasília possui dois períodos marcantes, um úmido de outubro a abril e um seco de maio a setembro. O período úmido se caracteriza por redução da insolação, aumento da umidade do ar e alta pluviosidade. O aumento das chuvas no período, muitas vezes, provoca alagamentos em algumas regiões como as chamadas tesourinhas. O período seco é conhecido por intensa insolação, céu aberto e limpo, baixa umidade do ar e pluviosidade reduzida. D I P LO M A Ç Ã O
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Imagem 33: Corte BB 1165
Imagem 34: Corte CC 1166
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Imagem 35: Corte DD D E
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3.2. ASPECTOS AMBIENTAIS 3.2.2. ANÁLISES No entorno do lote predomina forração do tipo grama com árvores de médio porte espalhadas ao redor e sem a presença de água. Vegetação Pavimentação
Imagem 36: Mapa de Vegetação
Imagem 38: Trajetória Solar durante um ano
Árvore de médio porte
Formação em grama
Imagem 39: Insolação na Fachada Nordeste
Imagem 40: Insolação na Fachada Noroeste
Imagem 37: Foto do entorno D I P LO M A Ç Ã O
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LO CA L
3.2. ASPECTOS AMBIENTAIS 3.2.2. ANÁLISES
Imagem 41: Insolação na Fachada Sudeste
Imagem 43: Estudo de Sombra - Março - 10h
Imagem 45: Estudo de Sombra - Junho - 10h
Imagem 47: Estudo de Sombra Setembro - 10h
Imagem 48: Estudo de Sombra - Setembro - 16h
Imagem 49: Dezembro - 10h
Imagem 50: Estudo de SombraDezembro - 16h
Imagem 42: Insolação na Fachada Sudoeste
Imagem 44: Estudo de Sombra - Março - 16h
Imagem 46 Estudo de Sombra: Junho - 16h
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Imagem 51: Mapa com principais fontes de ruídos
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3.2. ASPECTOS AMBIENTAIS
LO CA L
3.3. LEGISLAÇÃO A taxa de ocupação do lote é 60%.
3.2.2. ANÁLISES
Imagem 55 : Taxa de Ocupação
O Coeficiente de Aproveitamento é 2.
Imagem 52: Velocidade Predominante em Brasília
Imagem 53: Frequência de Ocorrência em Brasília
Imagem 56 : Coeficiente de Aproveitamento
Com os parâmetros descritos anteriormente, é possível construir 3 pavimentos e um quarto pavimento de menor área.
Ventos Predominantes Ventos de maior velocidade
Imagem 57: Relação entre Taxa de ocupação e coeficiente de aproveitamento
A Taxa de permeabilidade é de 30% e altura máxima de 43,5m.
Imagem 54: Mapa com ventos importantes no terreno
Imagem 58: Taxa de permeabilidade e altura máxima
D I P LO M A Ç Ã O
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4. CONCEITO E PARTIDO D I P LO M A Ç Ã O
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4.2. PARTIDO
4.1. CONCEITO
Para o partido, foi trazido a ideia de uma praça central, com espaços de O tema central do projeto é a música. Para pensar no conceito foi feito estar para a comunidade e para os alunos com o edifício a abraçando. um braintorming de palavras relacionadas à ela.
CAFÉ + FOYER
TEMPO DINÂMICA
MOVIMENTO
BEM-ESTAR
ALEGRIA
MÚSICA
LIBERDADE
FELICIDADE
PRAÇA CENTRAL LEVEZA
TEATRO
RITMO
UNIÃO
CONEXÃO ENCONTRO
SETOR EDUCACIONAL
ADM SETOR EDUCACIONAL
Das palavras pensadas foram escolhidas a união, a conexão e o encontro para serem a ideia central do projeto, ou seja o conceito. O objetivo principal
SERVIÇO
da proposta é ser um espaço de aprendizagem, mas, além disso, ele será um
Alunos Público Funcionários
espaço de convivência, trazendo a oportunidade de encontros, conexões e promovendo a união tanto para os seus usuários quanto para a população no entorno. D I P LO M A Ç Ã O
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4 . C O N C E I T O
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4.3. REFERÊNCIAS PROJETUAIS E DIRETRIZES 4.3.1. CONSERVATÓRIO DE MÚSICA EM AIX PROVIDENCE
Imagem 59: Auditório do conservatório
Imagem 61: Fachada do Conservatório
Imagem 60: Esquema do conservatório
Autor do projeto: Kengo Kuma e Associados Ano: 2013 Local: Aix En Provence, França;
DIRETRIZ Tratar acusticamente as salas de prática para melhor condicionamento e melhor aprendizado dos alunos
Aspectos Importantes: • Condicionamento Acústico; • Exploração do terreno; • Conforto Térmico; • Qualidade Compositiva; O programa desse projeto consiste em 62 salas de ensino, 15 salas de prática individual, 5 salas de prática coletiva, 4 estúdios de dança e um auditório com 500 lugares. O edifício de estende por uma área de 7000 m2 dedicadas ao ensino de dança, música e teatro. Foi escolhido o alumínio para as fachadas e, com inspiração no origami japonês, cada uma possui sua particularidade. Além disso, as diferentes dobras no material criam diversos padrões de luz e sombra, tendo como resultado o conforto témico. D I P LO M A Ç Ã O
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Imagem 62: Fachada do conservatório
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4 . C O N C E I T O
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4.3. REFERÊNCIAS PROJETUAIS E DIRETRIZES 4.3.2. ESCOLA DE MÚSICA TOHOGAKUEN
Imagem 64: Fachada
Imagem 63: Fachada da Escola
Autor do projeto: Nikken Sekkei Ano: 2014 Local: Tóquio, Japão; DIRETRIZ • Iluminação Zenital Aspectos Importantes: indireta nas salas de aula; • Condicionamento Acústico; • Iluminação Zential direta nas áreas comuns; • Conforto Térmico; • Qualidade Compositiva; • Iluminação Natural; Ao se projetar uma escola de música, é preciso ter o isolamento acústico em mente. Isso gera espaços fechados e sem abertura. O objetivo do arquiteto foi fugir da ideia de prisão que as salas de aula possuem. Para isso é proposto a inserção de pátios internos entre as salas de aula para a captura de luz natural e ventilação. Além disso, os pátios funcionam como uma camada de isolamento acústico entre as salas de aula. Ao estudar o layout adequado para o projeto, decidiu-se locar a salas com o nível de som baixo no primeiro pavimento e as salas com o nível de som alto no subsolo para utilizar o próprio solo como isolamento. No térreo criou-se um espaço de estar e encontros para que os alunos possam fazer pausas entre as aulas. D I P LO M A Ç Ã O
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Imagem 65: Sala de Aula
Imagem 66: Corte da Escola D E
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4.3. ESCOLA DE MÚSICA KING’S COLLEGE WIMBLEDON / ISOLAMENTO ACÚSTICO 4.3.3. ESCOLA DE MÚSICA KING’S COLLEGE WIMBLEDON
acústico. Os edifícios abrigam um auditório com pé direito triplo, com capacidade para 200 pessoas, salas com pé direito duplo, com capacidade para 70 músicos, salas de prática individual, salas de aula e escritórios. Além disso, conta com um amplo porão que abrigam banheiros, áreas de armazenamento e equipamentos.
Imagem 67: Fachada da esocla
Autor do projeto: Hopkings Architects Ano: 2018 Local: Londres, Inglaterra; Aspectos Importantes: • Condicionamento Acústico; • Isolamento Acústico; • Pé direito duplo;
Imagem 68: Auditório
DIRETRIZ Isolar acusticamente os ambientes de prática
Em 2013 o escritório Hopkings Architest foi escolhido para projetar a escola de música que faria parte de um plano de desenvolvimento contínuo para melhorar as instalações da propriedade. . O projeto consiste em três edifícios interligados e inseridos dentro da paisagem. O uso de materiais tradicionais ajudou a adaptar o projeto ao contexto local e a sua locação os torna visíveis entre as árvores existentes. O telhado de madeira foi projetado de forma a fornecer a melhor acústica possível e a utilização de tijolos sólidos auxilia na manutenção do isolamento D I P LO M A Ç Ã O
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Imagem 69: Circulação
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5. O ESTUDO DE CASO D I P LO M A Ç Ã O
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5. O ESTUDO DE CASO: ESCOLA DE MÚSICA DE BRASÍLIA
Imagem 70: Implantação da Escola de Música
Imagem 71: Teatro da Escola de Música
A escola de música de Brasília está localizada na SGA/Sul Quadra 602 Projeção D, parte A em Brasília, DF. Ela foi inaugurada em 11 de março de 1974. O projeto do edifício conta com 100 salas de aula de prática individual
e coletiva, 1 sala de ensaios em grupo, possui 2 auditórios: Imagem 72: Croqui da Escola de Música
o Teatro da Escola de Música de Brasília com 520 lugares e o Teatro Carlos Galvão com 110 lugares. Além dos setores de Suporte TécnicoPedagógico: Instrumentoteca, Musicoteca, Biblioteca, Discoteca e CPA. Apesar
de
ser
referência,
e
de
ser
uma
das
melhores
do Brasil, a Escola de música de Brasília sofre com a falta de infraestrutura
como,
por
exemplo,
isolamento
acústico
inadequado.
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Setor Administrativo Setor de Convivência Setor Educacional
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6.1. PROGRAMA DE NECESSIDADES ADMINISTRATIVO
CONVIVÊNCIA
Secretaria / Recepção Direção Vice Direção Coordenação sala de Reunião Sala dos Professores Instrumentotecal/ Musicoteca Sanitários Área = 747 m2
Praça Central
Área = 980 m2
EDUCACIONAL
SERVIÇO
Abaixo, segue uma matriz de relações para nortear a setorização do projeto.
Café Anfiteatro Abaixo, segue um fluxograma com a setorização do projeto no terreno Alunos Público Funcionários
PRAÇA CAFÉ + FOYER
Sala Tipo 1 Sala Tipo 2 Sala Tipo 3 Sala de Teoria Sanitários Área = 2528 m2
Sala de Funcionários/ Copa Vestiários Depósito Sala de Segurança Sanitários Área 728 m2 D I P LO M A Ç Ã O
TEATRO
SETOR EDUCACIONAL
ADM
SETOR EDUCACIONAL
Imagem 73: Fluxograma com a setorização do projeto no terreno I I :
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6.2. PLANTA DE IMPLANTAÇÃO
FLUXO DE CARROS FLUXO DE PEDESTRES Como dito anteriormente, a taxa de ocupação permitida no terreno é de 60% que equivale a 6960 m2. A taxa de ocupação final foi de 35,5% que equivale a uma área de 4124,55 m2 A taxa de permeabilidade é de 30% que equivale a uma área de 3480 m2 e a taxa de permeabilidade final foi de 40% que equivale a 4696 m2
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6.3. PAISAGISMO Para o paisagismo foi feito um estudo para relacionar a forma com a partitura. Diferentes tamanhos de canteiros e espaços de passagem foram
Para compor a forma do paisagismo, foi escolhida a partitura da música “Mais Uma Vez” da banda brasiliense Legião Urbana. Conforme a leitura foi sendo feita o paisagismo foi se formando.
associados a diferentes notações musicais que indicam tempo. CANTEIRO + CALÇACADA
SÍMBOLO MUSICAL
TEMPO
1,2 m 1,2 m COLHEIA 0,5s
x2 2,4m
2,4m SEMÍNIMA 1s
x2 4,8m
4,8m MÍNIMA 2s
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6.3. PAISAGISMO
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6.4. ELEVAÇÕES
Imagem 74: Elevação 1
Imagem 75: Elevação 2
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6.5. PERSPECTIVA GERAL
Imagem 76: Perspectiva Geral
Imagem 77: Perspectiva Geral D I P LO M A Ç Ã O
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6.6. PLANTA DE COBERTURA
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6.7. PLANTA DE BAIXA - TÉRREO
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6.7. PLANTA BAIXA - TÉRREO 6.7.1. Planta de Layout - Térreo
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6.8. PLANTA BAIXA - 1° PAVIMENTO
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6.8. PLANTA BAIXA - 1° PAVIMENTO 6.´8.1. Planta de Layout - 1° Pavimento
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6.9. PLANTA BAIXA - SUBSOLO
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6.9. PLANTA BAIXA - SUBSOLO 6.9.1. Planta de Layout - Subsolo
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6.10. CORTES
CORTE AA
DET. 1
CORTE BB
CORTE CC DET. 1
DET. 1. concha acústica em vista
DET. 2. concha acústica em corte D I P LO M A Ç Ã O
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6.11. FACHADAS
FACHADA NOROESTE
FACHADA NORDESTE
FACHADA SUDESTE
FACHADA SUDOESTE
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6.12. MATERIAIS E TÉCNICAS CONSTRUTIVAS 6.12.1. SISTEMA ESTRUTURAL O sistema estrutural utilizado foi o de concreto armado com pilares e laje nervurada. O maior vão adotado foi de 15 m e os outros variam de 8 a 15m
6.11.3. VEDAÇÃO Para atender a diretriz de isolamento acústico, a vedação será feita com drywall acústico da fabricante Knauf com 16 cm de espessura e preenchimento de lã mineral
Imagem 78: 3D mostrando o sistema estrutural adotado
6.12.2. ILUMINAÇÃO ZENITAL A iluminação Zenital foi utilizada como recurso para a inserção de iluminação natural no projeto, pois ele não permite aberturas diretas para o exterior. Para isso, foram inseridos jardins de inverno entre as salas de prática que auxiliam tanto na questão da iluminação, quanto na questão do isolamento acústico.
Imagem 81: Drywall Acústico Knauf
6.11.4. BRISE Como elemento de proteção solar, foi escolhido o brise de madeira. Para sua locação no projeto foi feito um estudo de mascaramento com o auxílio da carta solar nas quatro fachadas. Café + Foyer
N Teatro
Setor Educacional
Administração
Imagem 79: Croqui dos pátios internos
Imagem 80: Croqui da disposição dos pátios internos D I P LO M A Ç Ã O
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Imagem 82: Diagrama com a setorização do Projeto D E
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6.12. MATERIAIS E TÉCNICAS CONSTRUTIVAS 6.12.4. BRISE 50°
50°
Imagem 83: Mascaramento para a fachada noroeste Imagem 84: Mascaramento para a fachada Sudoeste
Imagem 87: Brise na Horizontal
40° 40° Imagem 85: Mascaramento para a fachada Sudeste
Imagem 86: Mascaramento para a fachada Nordeste
Para a fachada Sudoeste foi escolhido um brise vertical com ângulo a direita de 40°. Para as demais fachadas foi adotado um brise horiontal com ângulo de 50° para a fachada nordeste e de 60° para a noroeste e sudeste.
Imagem 88: Brise na Vertical em planta D I P LO M A Ç Ã O
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6.12. MATERIAIS E TÉCNICAS CONSTRUTIVAS 6.12.4. BRISE Assim como no paisagismo, os espaçamentos entre os brises foram relacionados com a notação musical, mas, para que se tivesse uma maior variação nas fachadas, para a composição não foi escolhida uma partitura. BRISE
SÍMBOLO MUSICAL
COLCHEIA
0,5s Imagem 89: Fachada
x2
O material escolhido para os brises foi o concreto. para a sua estruturação, optou-se por uma parede de concreto armado de maior espessura e, para a sua integração com a fachada, foi feito um pórtico nas partes que abrangem os brises. Além dos brises, foram colocadas jardineiras intercaladas em aço corten, soldadas a placas previamente concretadas junto com a parede
SEMÍNIMA
1s x2 MÍNIMA
2s x2 SEMIBREVE
4s Imagem 90: Mapeamento das placas de aço na parede de conreto D I P LO M A Ç Ã O
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6.12. MATERIAIS E TÉCNICAS CONSTRUTIVAS
Imagem 91: Detalhe das jardineiras
Imagem 93: Detalhe de fixação dos brises verticais
6.12.5. TRATAMENTO ACÚSTICO Através de uma pesquisa pela literatura, procurou-se encontrar os
Para a estruturação dos brises verticais, foi feito um pórtico, em concreto armado, de maior espessura e os brises pré moldados foram fixados
tempos de reverberação ótimos para cada instrumento. Como resultado foram propostas três tipo de salas de prática que, através da determinação correta
pela sua parte superior
do volume e escolha de materiais, possuem tempos de reverberação próximo do ideal.
Imagem 92: Fachada com brises verticais
Imagem 89: Tabela copilando os principais autores e tempos de reverberação ideal a 500HZ D I P LO M A Ç Ã O
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6.12. MATERIAIS E TÉCNICAS CONSTRUTIVAS Forro Acústico
6.12.5. TRATAMENTO ACÚSTICO SALA DE PRÁTICA - TIPO 1 • Tempo de reverberação: 0,3 a 0,5s a 500 hz; • Área: 19,8m2 • Pé direito: 4 m; • Materiais: Concreto, vidro, forro acústico e painéis de madeira; Painél Acústico difusor triangular h = 2,5m
SALA DE PRÁTICA - TIPO 2 • Tempo de reverberação: 0,75 a 0,9s a 500 hz; • Área: 70,80m2; • Pé direito: 5m; • Materiais: Concreto, Vidro, forro acústico e painéis de madeira;
Painél Frisado h=2,5m Concreto aparente
Concreto aparente
SALA DE PRÁTICA - TIPO 3 • Tempo de reverberação: 0,8 a 1,3s a 500 hz; • Área: 97,4m2; • Pé direito: 6m; • Materiais: Concreto, Vidro, forro acústico e painéis de madeira;
Piso em concreto aparente
Imagem 91: Croqui da sala de prática - tipo 2
Forro Acústico
Forro Acústico
Painél Acústico difusor triangular
Painél Frisado
Painél Acústico difusor triangular h = 3m
Concreto Aparente
Concreto aparente Piso em concreto aparente Piso em concreto aparente Imagem 92: Croqui da sala de prática - tipo 3
Imagem 90: Croqui da sala de prática - tipo 1 D I P LO M A Ç Ã O
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6.12. MATERIAIS E TÉCNICAS CONSTRUTIVAS
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6.13. IMAGENS
6.12.5. TRATAMENTO ACÚSTICO
Imagem 96: Fachada Sudoeste - Diplomação I
Imagem 97: Fachada Sudoeste - Diplomação II
Imagem 98: Café - Diplomação I
Imagem 99: Café - Diplomação II
Imagem 100: Café - Diplomação I
Imagem 101: Café - Diplomação II
Imagem 102: Fachada Nordeste - Diplomação I
Imagem 103: Fachada Nordeste - Diplomação II
Imagem 93: Gráfico tempo de reverberação x frequência sala tipo 1
Imagem 94: Gráfico tempo de reverberação x frequência - sala tipo 2
Imagem 95: Gráfico tempo de reverberação x frequência - sala tipo3 D I P LO M A Ç Ã O
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6.13. IMAGENS
Imagem 104: Praça - Diplomação I
Imagem 105: Praça - Diplomação II
Imagem 106: Fachada Nordeste - Diplomação I
Imagem 107: Fachada Nordeste - Diplomação II
Imagem 108: Entrada Principal - Diplomação I
Imagem 109: Entrada Principal - Diplomação II
Imagem 110: Recepção/ Secretaria - Diplomação I
Imagem 111: Recepção/ Secretaria - Diplomação II D I P LO M A Ç Ã O
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Imagem 112: Fachada Sudoeste
Imagem 113: Café E S C O L A
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Imagem 114: Café D I P LO M A Ç Ã O
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Imagem 115: Café
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Imagem 116: Fachada Nordeste
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Imagem 117: Praça D I P LO M A Ç Ã O
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Imagem 118: Entrada Principal D I P LO M A Ç Ã O
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Imagem 119: Entrada Principal D I P LO M A Ç Ã O
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Imagem 120: Praça D I P LO M A Ç Ã O
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Imagem 121: Concha Acústica D I P LO M A Ç Ã O
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Imagem 122: Concha Acústico D I P LO M A Ç Ã O
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Imagem 123: Recepção/ Secretaria
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Imagem 124: Área de Estar
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Imagem 125: Área de Estar D I P LO M A Ç Ã O
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Imagem 126: Estar D I P LO M A Ç Ã O
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Imagem 127: Estar D I P LO M A Ç Ã O
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Imagem 128: Sala de Prática Individual D I P LO M A Ç Ã O
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Imagem 129: Sala de Prática Individual D I P LO M A Ç Ã O
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Imagem 130: Sala de Prática Coletiva Tipo 2 D I P LO M A Ç Ã O
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Imagem 131: Sala de Prática Coletiva Tipo 2
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Imagem 132: Sala de Teoria
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6. BIBLIOGRAFIA • • • • • • • • • •
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