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Revista Sarau Sub\u00FArbio #12
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SÃO APENAS QUATRO DIAS, SR. BISPO
Eu quero sim pular carnaval, brincar carnaval, eu quero folia, quero poesia, quero confete, quero serpentina.
Quero a colombina tirando onda com o Arlequim, quero cantar "um pierrot apaixonado", quero ouvir a malandragem de Roberto Martins, quero ressuscitar a Praça XI, eu quero dar um rolé no Rabugento, e no Loucura Suburbana.
Quero um disco de vinil tocando Samba, quero a volta do banho de mar à fantasia, quero marchinha, quero o bloco do eu sozinho, quero ver um amor de carnaval sem certidão registrada em cartório e voto de castidade.
Eu quero um carnaval sem ambev, sem celebridade, sem valor agregado... eu quero é liberdade!!!
Quero lançar perfume no cangote da menina, quero Chiquinha Gonzaga me dando um beijo no rosto. Eu quero ver o Rio em preto e branco, sem maquiagem, sem photoshop.
O TEMPO E O SAMBA...
Tempo de amar Viver e ser feliz Não há mais tempo Para intrigas desavenças E Mal querer Se tenho tempo Vou escrever, ler Andar na praia Sobreviver Fazer alguma coisa Acontecer. Pois é tempo de ser solidário De ser amigo, dar aquele abraço Sem pensar no que vai receber Ser humano de verdade Independente da idade Pois estar na sociedade Pois estar na sociedade É cada dia morrer Pelas Desumanidades. Isto está no pensamento E com muito sentimento
HISTÓRIA DO CHORO I
CHORO, BRASILEIRO E SUBURBANO
Choro, um gênero musical brasileiro. Só que não de qualquer dos brasis que habitam nosso país. O choro é carioca de nascimento e bairrista, sim, o choro é suburbano.
Popular e carinhosamente conhecido por chorinho, o ritmo suburbano de coração tem sua origem na forma de tocar os ritmos que foram trazidos ao Brasil e não em um novo ritmo.
O choro é nossa primeira música suburbana (os autores costumam dizer urbana, entretanto o choro não teve sua origem e desenvolvimento nos centros urbanos e sim nos subúrbios cariocas). Um gênero musical, instrumental e popular surgido no Rio de Janeiro em meados do século XIX.
Há muitas discussões quanto à sua História. Acreditamos que talvez isso ocorra por falta de mais pesquisas sobre o gênero brasileiro tão importante. O que nos parece um paradoxo devido à importância e reconhecimentos mundiais quanto ao gênero musical.
Há unanimidade em reconhecer que o choro começa com a forma sincopada dos músicos suburbanos cariocas de interpretar as músicas instrumentais estrangeiras que estavam em voga no Brasil lá pelos idos dos anos 1870, e que nos eram impostas pela elite dominante da época. Aqui no Brasil o que se tocava, ouvia e se gostava mesmo eram dos ritmos aqui criados com características africanas, que já se enraizavam em nossas festas e comemorações.
Alô, amigos da Revista Sarau Subúrbio! Vamos lançar dois talentos no nosso espaço, o Blog do Tiziu. Um destes talentos é a artista Sarah Ramos, uma menina que promete nas artes. Ele canta, escreve, toca teclado, fotografa... e estou sabendo que em breve vai lançar um Canal no Youtube onde mostrará todo seu talento!
Então, apresentamos Sarah Ramos, diretamente de Nova Iguaçu e no alto dos seus 15 anos! As fotografias que seguem são desta artista promissora!
As tirinhas são de um tal de Tiziu... Ah! Tá! Sou eu mesmo... o passarinho que voz fala!