MANIOC.org Bibliothèque Alexandre Franconie Conseil général de la Guyane
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LES
RICHESSES DE
GUYANE
LA
FRANÇAISE ET
DE
L'ANCIEN C O N T E S T É FRANCO-BRÉSILIEN
MANIOC.org Bibliothèque Alexandre Franconie Conseil général de la Guyane
GEORGES
LES
BROUSSEAU
RICHESSES DE
LA
GUYANE FRANÇAISE ET DE
L'ANCIEN CONTESTÉ FRANCO-BRÉSILIEN ONZE Ouvrage
honoré
d'une
ANS
subvention
D'EXPLORATION par
M.
le
Ministre
des
Colonies
ORNÉ DE NOMBREUSES PLANCHES HORS TEXTE, DE NOMBREUSES GRAVURES ET DESSINS
—3—
— 1 — Le P a y s
Exploitation des Forêts
Les Habitants
Chasses et Pêches
Les Forçats
—4—
Les Placers
L'Ancien Contesté franco-brésilien (LE PAYS)
—2—
L'Or — Les F i l o n s
Agriculture
L a Houille
Colonisation Élevage du Bétail
SOCIÉTÉ
PARIS
D'ÉDITIONS SCIENTIFIQUES 4,
RUE
ANTOINE DUBOIS,
1901
4
PERSONNAGES
1
re
CITÉS
Partie
†LALOUETTE, conduite d'eau LEVAVASSEUR, conduite d'eau. †DELESCLUZE.
DANS CET O U V R A G E
HAYES, ingénieur agronome. Balata. †Alexandre VOLMAR, distil. des bois. †GOUDIN, essen. de rose. †MM. BAR, colons.
URSLEUR, député, ancien maire. MELKIOR, ingénieur civil. ELEUTHÈRE LEBLOND, président Conseil général.
CLÉOBIE et F. POTIN, cacaoyer.
G. VERSCHUUR, voyageur. HAGHETTE, éditeur.
PIERRET, café. DICK, Roucou. † VITALO, canne à sucre.
DELBOIS, cacaoyer.
LECOMTE ET C. CHALOT, cacaoyer. ADMINISTRATION PÉNITENTIAIRE.
LEBON, ancien ministre des colonies. †FRANCONIE, bibliothèque. DELTEIL, id. BORNEVILLE, directeur de l'école primaire †SAGOT et RAOUL, manuel de cultures supérieure. coloniales. †Mère JAVOUHEY, fondatrice de Mana. †ST-MICHEL DUNEZAT, manguier. ADMINISTRATION PÉNITENTIAIRE.
M
me
CHATON, cocotier.
†MÉLINON, fondateur de Saint-Laurent. DECAUVILLE.
3 Partie e
†PORTAL.
APATOU, compagnon de Crevaux. †CREVAUX, explorateur. GRODET, gouverneur. CHAUMIER
LEVAT, ingénieur civil. DE BRETTES, explorateur.
2 Partie e
†GUIZAN, préparation des terres basses.
†HOURY, terres basses, plantes fourragères. †Constant BAR, naturaliste. Jules BOURQUIN, culture potagère, vigne. † HÉRARD, méd.-vétérinaire de Cayenne, animaux domestiques. F. GAILLOT, élevage du bétail. †DE FÉROLE, bois. RODRIGUEZ LIMA et C
ie
caoutchouc.
ADMINISTRATION PÉNITENTIAIRE, id.
PERSONNAGES CITÉS DANS CET OUVRAGE
VI
Docteur WEBER, ancien directeur de de l'école de médecine militaire du Val de Grâce. Henry RICHARD, président de la Chambre d'agriculture de Cayenne. Balata. Pierre LUGE, chasses. 4
E
Partie
COUDREAU, explorateur. L'abbé FABRE, mission apostolique au territoire contesté. † POMME, ancien député de la Guyane à la Convention.
SOCIÉTÉ
FRANÇAISE DE L'AMÉRIQUE
ÉQUATORIALE.
PEDRO de FRÈTAS, Mapa Grande.
THOMÉ, Maranan. † GERMANE, chercheur d'or.
Clément TAMBA, id. découvreur de l'or. † Pierre VILLIERS,
id.
LAURENS,
id.
ONEMARCK,
id.
SANNEMOUGON,
id.
DE LAPPARENT, de l'Institut, géologue.
PREMIÈRE
LA
GUYANE
LES COMMUNES. —
PARTIE
FRANÇAISE
COLONISATION. —
LES P L A C E R S . —
CONCLUSION
LE
MARONI
LA
GUYANE
La G u y a n e ! C a r e n n e ! le b a g n e , divistes,
des
évocation
malfaiteurs
de
toute
FRANÇAISE
le pays
des f o r ç a i s , des
catégorie ;
vision
de
réci-
crimes,
de v i c t i m e s
sanglantes
et
de fan
tômes
vivants,
mar-
chant
lentement
à la
mort sous la f é r u l e des garde - chiourmes s o u s le s o l e i l de
l'équateur !
ce qui ment
rentre dans
la
Voilà subite pensée
du paysan et d e vrier vous
français parlez
et
torride
de
à
l'ouqui
CAYENNE. — LA RADE
cette
(d'après une photographie de l'auteur)
colonie. Et p o u r t a n t c e t t e G u y a n e , si d é n i g r é e et si m é c o n n u e , n e m é r i t e pas p l u s q u e ses v o i s i n e s , le Para et D é m é r a r i , les é p i t h è t e s salubre située
et d ' i n h a b i t a b l e . immédiatement
Para est u n e
sous
l'équateur,
ville
de cent
mille
à l'embouchure
de
d'inâmes, deux
LA GUYANE FRANÇAISE ET L'ANCIEN CONTESTÉ FRANCO-BRÉSILIEN
4
grands dont
fleuves
la
qui
charrient
population
dépasse
des cent
vases mille
malsaines, habitants,
et se
Démérari,
trouve
les m ê m e s c o n d i t i o n s c l i m a t é r i q u e s q u e Cayenne et le
dans
Maroni.
T o u t le m o n d e c o n n a î t sa p o s i t i o n g é o g r a p h i q u e : au n o r d l ' O c é a n a t l a n t i q u e et la m e r des A n t i l l e s ; à l ' o u e s t , le
fleuve
s u d , la c h a î n e des T u m u c - H u m a c
ou
et
l'Oyapock
M a r o n i ; au
l'ancien
terri-
toire contesté franco brésilien. Cette
immense
étendue
p a r t o u t la f o r ê t v i e r g e breuse
territoire
h u m i d i t é d e la forêt o ù
de toutes On
de
ne
est a b s o l u m e n t
inculte ;
a v e c ses hôtes m y s t é r i e u x , p a r t o u t la t é n é pourrissent
des débris
organiques
sortes. voit
guère
mètres d'altitude,
de
montagnes
dépassant
m ê m e au T u m u c - H u m a c
cinq
et, e n
ou
six
cents
g é n é r a l , pas d e
relief bien saillant. T o u t e f o i s , le pays est d é c o u p é par des r é s e a u x nombreux
de ruisseaux
et de r i v i è r e s q u i
et laissé des t é m o i n s d e l e u r
ont creusé
des v a l l o n s
érosion.
Le p l u s s o u v e n t , on se t r o u v e en p r é s e n c e de d y k e s et de breux
nom-
c ô n e s é r u p t i f s d e d i o r i t e et d e diabase d e c e n t c i n q u a n t e à
t r o i s c e n t s m è t r e s d ' a l t i t u d e , dans le gneiss g r a n i t o ï d e , p o r p h y r o ï d e , le g n e i s s g r i s , les m i c a s c h i s t e s , et la g r a n u l i t e q u e l q u e f o i s ,
suivant
des d i r e c t i o n s c o m p r i s e s e n t r e le N . - E . , S . - O . et l ' E . - O . C'est a u p r è s de ces d y k e s et d e ces c ô n e s d i o r i t i q u e s c r i b l é s d e filons et d e f i l o n n e t s de quartz q u e l ' o n t r o u v e le p r é c i e u x
métal.
En g é n é r a l , le faciès g é o l o g i q u e p e u t se d i v i s e r en L a u r e n t i e n et H u r o n i e n de
Hart ; le Laurentien composé
de
r o c h e s très
cristal
l i n e s déjà c i t é e s , et le H u r o n i e n f o r m é par des roches inoins
cris
tallines : q u a r t z i t e s , schistes m i c a c é s et c h l o r i t e u x . m i n e r a i s de f e r en g r a n d s d é p ô t s . schistes a r g i l e u x ,
On y r e n c o n t r e aussi des g r è s f e r r u g i n e u x , des a r g i l e s et des c o n g l o m é r a t s
quartzeux
des auri-
fères p r o b a b l e m e n t c o n t e m p o r a i n s du D é v o n i e n et du C a r b o n i f è r e ? Los
r i v i è r e s principales, après le M a r o n i
et l ' O y a p o c k
sont,
en
partant d e l'Est. l ' A p p r o u a g u e , le Mahury ou Comté-Orapu, le K o u rou,
le Sinnamary
et
dans
l'Océan ;
affluents
Beïman,
les
Abounamy,
M a r o u a n i ; le C a m o p i pock.
la Mana. Inini,
du
déversant Maroni
Aroua,
et le Y a r o u p i .
directement leurs dans
grossie affluents
la de
eaux
Haute-Guyane : l'Awaqui
de g a u c h e d e
et
le
l'Oya-
VUEGÉNÉRALEDECAYENNE PRISE DU FORT CÉPÉROU (d'aprèsunephotographie de M. Chaumier).
LA GUYANE FRANÇAISE ET L'ANCIEN CONTESTÉ FRANCO-BRÉSILIEN T o u t e s c e s r i v i è r e s sont à l'état t o r r e n t i e l , au-dessus des
5
points
o ù a r r i v e n t les m a r é e s , et la n a v i g a t i o n , a c c e s s i b l e s e u l e m e n t aux p i r o g u e s i n d i g è n e s , y est très
dangereuse.
S u r la côte, u n e z o n e d e v i n g t à trente k i l o m è t r e s moyenne
possède
abandonnés
de
vastes
savanes,
anciens
de
appareils
largeur littoraux
par la m e r q u e c e t t e d e r n i è r e e n v a h i r a et délitera
j o u r sans q u ' a u c u n e f o r c e h u m a i n e p u i s s e l ' a r r ê t e r , p o u r les
un
refor-
m e r e n s u i t e s e l o n ses c a p r i c e s . Les par
îles du Salut s o n t trois r o c h e r s séparés ainsi du
l'érosion
de
la m e r .
hydroxydé, qu'on De l ' O y a p o c k
au
Le
grès
t r o u v e à l'île
coquillier
Maroni. l'uniformité
plage, bordée de palétuviers,
cimenté
Saint J o s e p h , en
continent par
est u n e
le
fer
preuve.
plate et m o n o t o n e d e la
n'est i n t e r r o m p u e
q u e sur
quelques
points. V o i c i d ' a b o r d la m o n t a g n e d ' A r g e n t (90 m è t r e s d ' a l t i t u d e ) , nisée a u t r e f o i s p a r les J é s u i t e s , et o ù la l é g e n d e assure e n t e r r é des t r é s o r s . A u j o u r d ' h u i , l ' A d m i n i s t r a t i o n
colo-
qu'ils
ont
pénitentiaire
y
r é c o l t e du café e x c e l l e n t a v e c un d é t a c h e m e n t de f o r ç a t s . Ensuite, à peu p r è s à m o i t i é chemin, t i r s pittoresque, avec son g r o u p e (150 mètres d'altitude)
de
l'île d e Cayenne, d'aspecl
cinq
montagnes
couvertes de forêts où
principales
se d é t a c h e n t , p a r ci
par là. sur un f o n d b l e u m o i n s f o n c é , des p o i n t s blancs qui sont des
habitations.
Et les îlets r o c h e u x , n o n l o i n d e la c ô t e : La M è r e , le P è r e , v é r i tables sanatoria d o n t la c o l o n i e n'a pas su a p p r é c i e r j u s q u ' i c i
l'im-
portance et la v a l e u r , le G r a n d C o n n é t a b l e , o ù u n e c o m p a g n i e a m é r i c a i n e e x p l o i t e un g î t e très a b o n d a n t de p h o s p h a t e d ' a l u m i n e , îlets
Mélingue
et
Diable
et le r o c h e r - p h a r e
de
les
l'Enfant-Perdu.
à
huit k i l o m è t r e s au n o r d d e C a y e n n e . C'était b i e n ici en effet q u e devait se
fixer
l'attention des c o l o -
nisateurs. Plus l o i n ,
après quarante-cinq
nouveaux
kilomètres
de
v i e r s , le p é n i t e n c i e r d e K o u r o u , e n face du g r a n d c e n t r e tiaire des îles du S a l u t ,
palétupéniten-
m o n t r e au v o y a g e u r ses r o c h e r s de gneiss
é m e r g e a n t d e la m e r , s u r m o n t é s d ' é d i f i c e s , d o n t la b l a n c h e u r , sous les c o c o t i e r s , térieur.
t r a n c h e sur le f o n d
plus s o m b r e
des forêts de
l'in-
PLACE DES PALMISTES, ALLテ右 CENTRALE (d'aprティs une photographie de l'auteur).
LE MONUMENT SCHELCHER ET LA BANQUE DE LA GUYANE (d'aprティs une photographie de l'auteur).
LA GUYANE FRANÇAISE ET L'ANCIEN CONTESTÉ FRANCO-BRÉSILIEN
7
Enfin les p a l é t u v i e r s r e p r e n n e n t en maîtres p o s s e s s i o n de la c ô t e , en quelques
p o i n t s sur p l u s i e u r s k i l o m è t r e s d'épaisseur,
jusqu'au
M a r o n i , qui se d é v e r s e m a j e s t u e u s e m e n t dans l'Océan par une seule embouchure de dix k i l o m è t r e s de l a r g e u r . fleuves
Les
rant venant
de la G u y a n e n ' o n t pas de delta, à cause du g r a n d c o u de
l'Amazone,
qui
a v e c une vitesse de trois et et tout
le f o n d du g o l f e
emporte
leurs
alluvions
et
passe
m ê m e quatre n œ u d s , l o n g e a n t la côte
du M e x i q u e , p o u r aller e n s u i t e f o r m e r le
Gulf-Stream. L'île de C a y e n n e fait exception nient
à cette
r è g l e et
n'est, à p r o p r e
p a r l e r , q u e le delta de l'Oyac ou C o m t é , réuni
par un canal
a v e c la r i v i è r e d e C a y e n n e (l6 k i l o m è t r e s de hase sur 28 de hauteur) mais
un
delta granitique
et
montagneux
assez
peuplé.
Quelques
b o n n e s r o u t e s y sont tracées, o ù les v o i t u r e s et les bicyclettes peuvent,
en
toute s é c u r i t é , faire des c o u r s e s de cinquante
kilomètres
d'un seul tenant. Quant
à la v i l l e m ê m e de C a y e n n e , elle ne manque pas
d'étran-
geté et m ê m e d e b e a u t é a v e c sa majestueuse place des Palmistes, sa b e l l e p l a c e du
Gouvernement,
ses maisons de b o i s disparates, ses
rues d r o i t e s et b i e n o u v e r t e s c o u p é e s perpendiculairement en é c h i q u i e r , la p l u p a r t b o r d é e s de magnifiques trottoirs tout
neufs.
Il n'y a pas b i e n longtemps e n c o r e q u e les p o u l e s et les canards g r o u i l l a i e n t dans l ' h e r b e et la vase des fossés r e m p l i s d'eau stagnante. Mais a u j o u r d ' h u i , la v i l l e s'assainit et s ' e m b e l l i t , g r â c e à l'initiative i n t e l l i g e n t e de n o t r e a n c i e n
m a i r e , M . Henri
U r s l e u r . avocat dis-
t i n g u é ( M . Henri U r s l e u r a été élu d é p u t é de la G u y a n e en mai 1898, en
remplacement
de
M. F r a n c o n i e ) et de ses a d j o i n t s , M.
n i e u r c i v i l M e l c h i o r et M . El ' L e b l o n d , a c t u e l l e m e n t th
l'ingé
président
du
Conseil général. A j o u t o n s à cela u n e b e l l e c o n d u i t e d'eau qui a ses b r a n c h e m e n t s dans c h a q u e m a i s o n . Q u e l q u e s r u e s restent e n c o r e a v e c l'herbe et les fossés d'eau c r o u pissante o ù les u r u b u s v i e n n e n t d é v o r e r des détritus sans n o m
et
a i d e r au n e t t o y a g e des v o i e s p u b l i q u e s . Encore une o m b r e qui
à c e tableau : c e s o n t les tinettes de v i d a n g e
n e s o n t pas i n o d o r e s et q u e des forçats
t r i m b a l l e n t en
plein
8
LA GUYANE FRANÇAISE ET L'ANCIEN CONTESTÉ FRANCO-BRÉSILIEN
jour
sur
des
véhicules
cahotants. Bouchez vous
le
nez
et
passez
vite. Mais
l'œuvre
se
c o n t i n u e , et, dans
quelques années,
tout
sera
assaini, t e r m i n é . L ' a v e n u e d'Estrées, le b o u l e v a r d J u b e l i n , la p l a c e des A m a n d i e r s , e n t i è r e m e n t e x p o s é e a u x brises d e la m e r . la p l a g e des C o c o t i e r s à c ô t é du P é n i t e n c i e r , et la c r i q u e o u endroits
c h e r s à l'habitant
petit p o r t
p o u r la p r o m e n a d e
m a r c h a n d , s o n t des du s o i r et
m a n c h e , s u r t o u t q u a n d les d e u x m u s i q u e s c i v i l e s se f o n t
du
di-
entendre
sur l'un ou l'autre d e c e s p r i n c i p a u x p o i n t s .
CAYENNE. — HÔTEL DU GOUVERNEUR.
(d'après une photographie de l'auteur.)
Quant à m o i , il est d e u x e n d r o i t s p r e s q u e i n c o n n u s des Cayennais q u e j'affectionne de p r é f é r e n c e . L e p r e m i e r est le F o r t qui c o u r o n n e la p e t i t e c o l l i n e
granitique
le C é p é r o u , d ' o ù l ' o n a u n e m a g n i f i q u e v u e d e C a y e n n e . T o u t e la v i l l e est à vos p i e d s : A g a u c h e , la c a s e r n e d ' i n f a n t e r i e d e m a r i n e , très vaste, p o u v a n t l o g e r d e u x m i l l e h o m m e s , et les v i e u x c a n o n s de la batterie a c c r o u pis sur leurs affûts et q u i s e m b l e n t d o r m i r au c h a n t b e r c e u r de la v a g u e qui vient m o u r i r à l e u r s p i e d s ; la b e l l e p l a c e du
Gouverne-
9
LA GUYANE FRANÇAISE ET L'ANCIEN CONTESTÉ FRANCO-BRÉSILIEN m e n t , a v e c sa f o n t a i n e
monumentale en c i m e n t , la c a s e r n e de
la
g e n d a r m e r i e et le bel hôpital m i l i t a i r e , où les malades sont si bien traités. En f a c e , les b â t i m e n t s de l ' a r t i l l e r i e a v e c p r e s q u e aussi
haute
leur haute
cheminée,
q u e les p a l m i s t e s , q u i v i e n n e n t e n s u i t e . Et la
v u e en enfilade des p r i n c i p a l e s rues d e C a y e n n e : C h r i s t o p h e C o l o m b , de la L i b e r t é , de la P r o v e n c e et L a l o u e t t e ( 1 ) , qui v o n t en s'amincissant, se p e r d r e
au
loin
dans
une perspective
de f e u i l l a g e s et de
fleurs o ù se j o u e n t toutes les n u a n c e s , sous le c l a i r s o l e i l . C'est u n e débauche
de
couleurs
à
rendre jalouse
la
palette
d'un
peintre,
d e p u i s le j a u n e et le vert t e n d r e , j u s q u ' a u v i o l e t f o n c é et l ' i n d i g o sur l e s q u e l s éclatent p a r f o i s r e s p l e n d i s s a n t s , les b o u q u e t s j a u n e s d e l'ébénier entre
les
et les r o u g e s maisons
apparaissent
fleurs du
inégales
des j a r d i n s
l ' h e u r e é n e r v a n t e de
et
flamboyant.
l'échiquier
mystérieux
Partout, devant
des
rues
soi,
transversales,
et o m b r a g é s o ù , q u a n d vient
la sieste, de l a n g o u r e u s e s c r é o l e s aux
grands
y e u x de v e l o u r s , au teint mat, de c u i v r e o u d e b r o n z e , r e p o s e n t et rêvent
à l ' o m b r e des a r b r e s , sur des nattes o u
dans des hamacs.
T o u t e s , riches o u p a u v r e s , à cette h e u r e , s o n t vêtues de légere,
ce vêtement
créole qui
peignoirs
m o u l e si c o m p l a i s a m m e n t , la brise
c o m p l i c e aidant, leurs f o r m e s p l u s o u m o i n s s c u l p t u r a l e s . Et du m i l i e u d e c e d é c o r de r ê v e t r o p i c a l ,
s ' é l è v e , de ci, de
m a j e s t u e u x c o m m e un s y m b o l e , q u e l q u e t r o n c s o l i t a i r e de ou
là,
palmier
de c o c o t i e r , étalant o r g u e i l l e u s e m e n t dans le c i e l , l ' é v e n t a i l
de
ses b r a n c h e s . A u f o n d , là bas, le M o n t - T a b o et la m o n t a g n e T i g r e , b o r n e n t l ' h o r i z o n a v e c l e u r manteau de v e r d u r e p l u s s o m b r e , e t , là haut,
tout
là-haut, dans l'azur, les v a u t o u r s p l a n e n t , c o n s t e l l a n t le c i e l d e leurs é t o i l e s s o m b r e s et m o u v a n t e s .
L e s e c o n d e n d r o i t o ù se plaît ma r ê v e r i e , c'est le p r o m o n t o i r e de r o c h e s g r a n i t i q u e s q u i se p r o l o n g e sur la m e r d e r r i è r e le p é n i t e n c i e r .
(1) Lalouette est le n o m d'un g a r d e p r i n c i p a l d'artillerie, q u i , le p r e m i e r , dota C a y e n n e de la r e m a r q u a b l e c o n d u i t e d'eau
d u Rorota (16 k i l o m . )
réparée et
a g r a n d i e r é c e m m e n t par M . L e v a v a s s e u r , c o n d u c t e u r des p o n t s et c h a u s s é e s .
10
LA GUYANE FRANÇAISE ET LA ' NCIEN CONTESTÉ FRANCO-BRÉSILIEN
C'est là q u e je vais m'asseoir sur le b a n c de pierre où Delescluze, fuyant l ' o b s e s s i o n de ses propres pensées, apprenait à lire aux petits n o i r s du v o i s i n a g e ,
n o n sans j e t e r quelquefois
un
regard
vers
le
l a r g e , vers le Nord, vers la France. C e s t là que ma triste rêverie me
PÉNITENCIER (d'après une photographie de l'auteur).
m è n e s o u v e n t , c e l l e des j o u r s s o m b r e s , des j o u r s sans s o l e i l , où le c i e l est d e p l o m b , o ù les v a g u e s en c o u r r o u x v i e n n e n t se
déchirer
s u r les r o c s aigus a v e c des s a n g l o t s . C'est là q u e le s o i r m e s u r p r e n d i s o l é dans
la f r a î c h e u r d e la b r i s e , les y e u x
grand carré sombre
du b a g n e ,
s o n g e u r s fixés sur le
auprès duquel
se
profile
une
si-
l h o u e t t e d e c h a p e l l e t o u t au b o r d des flots, e s p o i r de salut p o u r les naufragés d e la v i e .
CAYENNE.
—RUECHAUSSÉE-SARTINES
(d'après une photographie de M. Chaumier, de Cayenn
LA GUYANE FRANÇAISE ET L'ANCIEN CONTESTÉ FRANCO-BRÉSILIEN
11
Qui p o u r r a j a m a i s d i r e c e q u ' i l y a de s o m b r e h o r r e u r , d'anathèm e s et d e m a l é d i c t i o n s planant au-dessus d e c e l i e u , c o m m e un mauvais sort q u e le vent e m p o r t e et é p a r p i l l e aux q u a t r e c o i n s de la v i l l e . —
Et q u i sait si c e n'est
pas là
l'influence
occulte
et fatale qui
p è s e sur ta d e s t i n é e , ô C a y e n n e ! . . . C o m b i e n de s o u f f r a n c e s , c o m b i e n de sanglots é t o u f f é s , c o m b i e n de c r i s de d é s e s p o i r
et de rage sont i n c r u s t é s
dans
ces m u r s ,
d'où
s ' é c h a p p e u n e a c r e et f a u v e o d e u r de r e l e n t h u m a i n ! C'est là q u e les f o r ç a t s sont p a r q u é s c o m m e un vil t r o u p e a u o u isolés dans d ' o b s c u res et é t r o i t e s c e l l u l e s . Je les r e v o i s en v i l l e passer, é g a l e m e n t en t r o u p e a u , quatre fois par j o u r p o u r se r e n d r e à leurs c h a n t i e r s ou
p o u r en
revenir.
vont d'un pas a u t o m a t i q u e , l'air m o r o s e , l'œil a t o n e , la figure
Ils
flétrie,
le c o r p s f a t i g u é et usé par tous les v i c e s . Et les s u r v e i l l a n t s , a r m é s de r é v o l v e r s , qui les c o n d u i s e n t , savent p o u r t a n t se faire o b é i r par tous ces c o r p s sans â m e , ces m o r t s vivants q u i e x i s t e n t sans v i v r e . Et, r e n t r é s au p é n i t e n c i e r , la n u i t , bienfaisante p o u r les i n c o n s o lés qui p e u v e n t un instant s ' a b î m e r dans l ' o u b l i , est a u t r e m e n t rible p o u r le g r a n d n o m b r e , les f a n f a r o n s du c r i m e , q u i
ter-
ont hor-
r e u r de l ' o m b r e et du s i l e n c e , h o r r e u r du s o m m e i l q u i l e u r a p p o r t e des v i s i o n s sanglantes de v i c t i m e s , de j u g e s en r o b e r o u g e , et
de
g u i l l o t i n e . P o u r é c h a p p e r à l e u r p r o p r e a n g o i s s e , ils a p p e l l e n t les c a m a r a d e s , et, a l o r s , il se dit des c h o s e s affreuses, i n é n a r r a b l e s ; il se c o m m e t des a t r o c i t é s sans i n d i v i d u e l l e serait e n c o r e le
n o m . . . ( L e r é g i m e de
la séparation
meilleur...)
A u s s i , m a l h e u r à c e l u i q u i , par hasard, e n t r e là i n n o c e n t — cela arrive quelquefois,
hélas ! — il est p e r d u à t o u t jamais ; car
pour
les h o m m e s tels q u e le b a g n e les fait, c'est le c r i m e d'un seul j e t . le v i c e h o n t e u x et les p l u s a b j e c t e s d é b a u c h e s . Et c e p e n d a n t , au dessus d e ces m a u d i t s , j'ai vu l u i r e , c o m m e
une
a p o t h é o s e , l ' é c l a i r r a d i e u x d ' u n e a u r o r e n o u v e l l e : u n e n o u v e l l e vie sous
un
autre
n o m , dans
b o n h e u r p o u r le
une
nouvelle
p a t r i e . C'est là
qu'est
le
forçat.
Et c'est ainsi q u e , chassant les f a n t ô m e s et les s o n g e s
mauvais,
LA GUYANE FRANÇAISE ET L'ANCIEN CONTESTÉ FRANCO-BRÉSILIEN
12
l'ange de l ' e s p é r a n c e v i e n t p a r f o i s l e u r s o u r i r e et les c o n s o l e r en l e u r murmurant tout bas des p l a n s d ' é v a s i o n . Evasion ! v o i l à le m o t m a g i q u e , voilà l'idéal qui les fait v i v r e et les fait m o u r i r s o u v e n t .
Cayenne possède une bibliothèque
p u b l i q u e , assez r i c h e , d o n de
M. Franconie, le p è r e de l ' a n c i e n d é p u t é . On
y t r o u v e tous les p r i n c i p a u x j o u r n a u x de F r a n c e , p o l i t i q u e s ,
a r t i s t i q u e s et s c i e n t i f i q u e s . Et, c e n'est pas là u n e des m o i n d r e s d i s t r a c t i o n s . D i s o n s en passant q u ' i l est b i e n r e g r e t t a b l e q u e c e t asile d e travail et de p a i x , n e s ' o u v r e q u e trois fois par s e m a i n e , le m a r d i et le vendredi de c i n q à sept h e u r e s du s o i r et le dimanche d e heures à onze Il y a aussi
huit
heures. un c o l l è g e
d'enseignement
secondaire,
deux
écoles
c o m m u n a l e s l a ï q u e s de filles et u n e d e g a r ç o n s , et d e u x é c o l e s c o n gréganistes l i b r e s ; s œ u r s de S a i n t - J o s e p h de C l u n y , et f r è r e s de la doctrine chrétienne. L ' é c o l e communale des g a r ç o n s , d i r i g é e par M. Borneville, est d e b e a u c o u p la p l u s i m p o r t a n t e . Elle c o m p r e n d c i n q c e n t s é l è v e s , r é p a r tis en d o u z e classes, a v e c seize m a î t r e s . J'ai vu des c a h i e r s d'enfant de
huit a n s , sachant
faire
les
quatre
r è g l e s et de p e t i t e s
dictées
f a c i l e s , de q u i n z e à v i n g t l i g n e s , a v e c pas p l u s de trois à c i n q fautes. La v i l l e sera b i e n t ô t é c l a i r é e au gaz e t , dans d e u x ans e l l e aura un j o l i théâtre o ù l ' o n j o u e r a
l'«
A f r i c a i n e » et,
« P l u s b l a n c h e q u e la b l a n c h e h e r m i n e
»
a v e c un égal s u c c è s p r é t e n d - o n ? Il y a aussi, o u t r e le J o u r n a l officiel d e la c o l o n i e , o ù paraissent les d é p ê c h e s du c a b l e s o u s - m a r i n , un p e t i t j o u r n a l h e b d o m a d a i r e , q u i s o u t i e n t b r a v e m e n t les i n t é r ê t s de la c o l o n i e et c r i t i q u e en
même
t e m p s les actes du Gouvernement. Assainissement
physique
et m o r a l .
Ce
double
résultat
obtenu,
C a y e n n e , a v e c ses d i x à d o u z e mille habitants, d e v i e n d r a une r é s i d e n c e aussi s u p p o r t a b l e q u e c e l l e des v i l l e s de population.
France
de
même
CAYENNE. —RENTRÉEDESFORÇATS AUFÉNITENCIER(d'après une
Photographie de l'auteur).
LES
COMMUNES
Dans l'île d e C a y e n n e se t r o u v e n t e n c o r e d e u x autres c o m m u n e s rurales. R é m i r e , à l'Est, a p p r o v i s i o n n e le c h e f - l i e u d e lait, d e l é g u m e s , d e b a n a n e s et d e c a c a o . La situation d e c e t t e c o m m u n e est a d m i r a b l e et s a i n e ,
exposée
aux vents alizés du N . - E . , à l ' e m bouchure du M a h u r y . La tous
ville de Cayenne serait, à les p o i n t s
vue,
bien
p l a c é e ici q u e là o ù e l l e
mieux est
de
a c t u e l l e m e n t , au m i l i e u
de
vases malsaines qui o b s t r u e n t d e plus
en p l u s
le véritable
son p o r t ,
travail
de
malgré Sisyphe
auquel doit se livrer l'Adminis tration
locale.
C'est vers Rémire et le Mahury q u e se t r o u v e n t
les
habitations
de plaisance des commerçants ri-
FEMME NOIRE DE CAYENNE
(d'après une photographie de l'auteur).
ches et d e s b o u r g e o i s d e la v i l l e . A u s s i , le samedi s o i r et le d i m a n c h e , les routes d e c e t t e c o m m u n e sont
plus particulièrement
a n i m é e s p a r les p i é t o n s ,
les v o i t u r e s ,
LA GUYANE FRANÇAISE ET L'ANCIEN CONTESTÉ FRANCO-BRÉSILIEN
14
les b i c y c l e t t e s , les cavaliers et les v é h i c u l e s d e tous g e n r e s , d e p u i s l'humble
bourriquet
c h a r très bas,
traînant
suspendu
bandes joyeuses
p é n i b l e m e n t un c a b r o u e t ( e s p è c e
au-dessous de d e u x
chantant des
essieux), chargés
refrains c r é o l e s ,
jusqu'à
de de
l'équipage
d e l u x e qui passe rapide et g o u r m é . La c o m m u n e d e T o u r - d e - l ' I s l e o u M a t o u r y au S u d - O u e s t ,
produit
s u r t o u t du c h a r b o n d e b o i s et d e la c a s s a v e , galette p l a t e d e d e m a n i o c — la rassara,
farine
c e p a i n c a r a ï b e , si c h e r à C h r i s t o p h e C o l o m b .
A u S u d , d e l'autre c ô t é d e la p o i n t e du d e l t a , se t r o u v e la c o m m u n e d e R o u r a d o n t le c h e f - l i e u , sur la r i v i è r e C o m t é , p o s s è d e u n e vingtaine de maisons, parmi
l e s q u e l l e s u n e é g l i s e , un
u n e é c o l e d e g a r ç o n s et de filles, u n e J u s t i c e de p a i x .
presbytère, L'hinterland
d e la c o m m u n e se p e r d dans les f o r ê t s du c ô t é du T u m u c - H u m a c . Roura produit de
l'or,
des b o i s d e
construction
et
d'ébénisterie.
A l'Ouest d e C a y e n n e , les c o m m u n e s d e M o n t s i n é r y et d e T o n n é grande
produisent
ainsi q u e du Ensuite, Makouria
aussi
d e s b o i s de
construction
et
d'ébénisterie
charbon.
longeant qui
la c ô t e ,
envoie
toujours à l'Ouest,
journellement
au
marché
cassaves, du lait, des b a n a n e s , d e s l é g u m e s ,
la
commune
de
du
chef-lieu
des
d e s fruits
et des
vo-
lailles. La c o m m u n e de K o u r o u , r i c h e en p o r c s et en v o l a i l l e s . Et enfin
Sinnamary,
I r a c o u b o et Mana, les t r o i s
p l u s i m p o r t a n t e s et les plus r i c h e s après La
commune
de S i n n a m a r y .
ancien
b o u r g c h e f lieu assez p i t t o r e s q u e ,
sur
communes
Cayenne.
lieu
de
déportation,
la r i v e d r o i t e du
m ê m e n o m , à un k i l o m è t r e à p e i n e d e son e m b o u c h u r e . rues y sont
tracées, bordées
d'assez
les
belles maisons,
a un
fleuve
de
Quelques
outre
la g e n -
d a r m e r i e , le p r e s b y t è r e , l ' é g l i s e , le t é l é g r a p h e , la m a i r i e et la mais o n d ' é c o l e . L e s petits n a v i r e s et les bateaux à v a p e u r n e calant pas p l u s d e trois m è t r e s p e u v e n t ,
en t o u t e s é c u r i t é ,
e n t r e r dans s o n
p o r t q u i e x p o r t e d e l ' o r , d e s b œ u f s , des c o c h o n s
et des v o l a i l l e s .
On r e m a r q u e
ici, parmi
la p o p u l a t i o n ,
pas mal d e
mulâtresses
et de m u l â t r e s au t y p e p r e s q u e e u r o p é e n et d e s c e n d a n t des a n c i e n s c o l o n s et des d é p o r t é s p o l i t i q u e s . Quelques Indiens, derniers rejetons de
la f a m i l l e c a r a ï b e , d e la
SINNAMARY
(d'après une photographie de l'auteur).
16
LA GUYANE FRANÇAISE ET L'ANCIEN CONTESTÉ FRANCO-BRÉSILIEN
tribu des Gallibis (50 à 6 0 e n v i r o n ) se l i v r e n t à la p è c h e
et à la
c o n f e c t i o n des g a r g o u l e t t e s (alcarazas). L e s savanes, ici et à I r a c o u b o , s o n t vastes et r i c h e s en p â t u r a g e s e x c e l l e n t s , et l ' é l e v a g e
du bétail p o u r r a i t s'y faire en g r a n d ,
tout à C o r o s o n i , tout p r è s d u
bourg.
Mais q u i t r i o m p h e r a de l ' a p a t h i e et du tants p o u r y c r é e r c e g e n r e
sur-
m a u v a i s e s p r i t des
habi-
d'exploitation.
Les j a l o u s i e s et les s o u r d e s r a n c u n e s de r a c e n e m a n q u e r o n t d e s ' é l e v e r c o n t r e l ' é t r a n g e r , le « V e n t q u i sert à d é s i g n e r dans le pays c e l u i
Méné » , que
t e r m e de
pas
mépris
les n a v i r e s à v o i l e o n t
amené. Voici
Mana. N o u s a r r i v o n s p a r le fleuve du m ê m e n o m : sur la
rive gauche, nous apercevons apparence, une
belle
un quai b o r d é d e m a i s o n s de
place o m b r a g é e
des sœurs d e S a i n t - J o s e p h et
de
m a n g u i e r s ; le
belle
couvent
l ' é g l i s e en b o i s , s u r m o n t é e d ' u n c l o -
c h e r v e r m o u l u . C'est la s u p é r i e u r e J a v o u h e y , c h e v a l i e r d e la L é g i o n d ' h o n n e u r , la sainte f o n d a t r i c e Cluny,
qui a tout
créé.
Rien
des r e l i g i e u s e s n'existait
de Saint J o s e p h
ici avant e l l e : la
de
brousse
s e u l e m e n t sur u n e savane d e s a b l e . Q u o i q u e la p r o s p é r i t é a g r i c o l e d e c e b o u r g
de deux mille
âmes
soit b i e n d é c h u e , le n o m de Mana d o i t ê t r e c o n n u du m o n d e e n t i e r à cause d e s o n r h u m d é l i c i e u x et d'un b o u q u e t si rare q u e les r e l i g i e u s e s de S a i n t - J o s e p h o n t su lui
donner.
Mana e x p o r t e aussi de l ' o r , du c o u a c et un p e u de r i z . Des d é c o u v e r t e s a u r i f è r e s i m p o r t a n t e s v i e n n e n t d ' ê t r e faites vers les du
fleuve,
sources
à quinze jours de canotage.
A l'est d e C a y e n n e , de l'autre c ô t é du M a h u r y , s o n t e n c o r e trois communes. C'est d ' a b o r d arrosées où pays
Kaw,
a v e c ses c o l l i n e s fertiles et ses p l a i n e s
se c u l t i v e n t
avec succès
tous
les v é g é t a u x
utiles
t r o p i c a u x . On devait a u t r e f o i s y f o n d e r u n e i m p o r t a n t e
nie a g r i c o l e ; tres qui
bien des colo-
mais c e p r o j e t , le seul b i e n c o m p r i s , après tant d'au-
avaient
si
misérablement
des c h a n c e s d e r é u s s i t e , a été
échoué,
le seul qui
put
avoir
abandonné.
La vie est facile à K a w . Le g i b i e r d e t o u t e e s p è c e y a b o n d e ; aussi les habitants y
travaillent
le m o i n s p o s s i b l e . De t e m p s en t e m p s ,
LA GUYANE FRANÇAISE ET L'ANCIEN CONTESTÉ FRANCO-BRÉSILIEN
17
cependant, ils v i e n n e n t en c a n o t à C a y e n n e , a v e c des chargements d ' o r a n g e s et d'autres fruits. Approuague,
sur la r i v e d r o i t e du fleuve de c e n o m , p r o d u i t
de
l ' o r , du c o u a c o u f a r i n e de m a n i o c p o u r les p l a c e r s . des b o i s d e rose et d ' é b é n i s t e r i e et un p e u d e r o u c o u . Enfin, sur la r i v e g a u c h e de l'Oyapock.
touchant
au C o n t e s t é
Saint-Georges-d'Oyapock,
qui
franco-brésilien,
produit
du
couac
la c o m m u n e
de
très
du
estimé,
t a p i o c a , des b o i s d e r o s e et d ' é b é n i s t e r i e , et de l ' o r . Il se fait e n c o r e ici
un petit c o m m e r c e
haut
Oyapock
chiens
et du
dressés
notamment
à la
des
d ' é c h a n g e a v e c les I n d i e n s d e l'Ouassa, Camopi
chasse
(Haute-Guyane) ;
et
h a m a c s en
divers
coton
produits
inusables,
ils a p p o r t e n t de
des
leur
du des
industrie,
poteries
et
des
pagaras. L e pagara ( m o t c a r a ï b e ) est un p a n i e r o r d i n a i r e m e n t a v e c l ' é c o r c e lisse et d i v i s é e en l o n g u e s p a i l l e t t e s , d ' u n mier
nain,
appelé
vulgairement
c a r r é , fait petit pal
L e tissu d o u b l e de
arrouma.
ces
p a n i e r s est si h a b i l e m e n t tressé q u ' i l est i m p e r m é a b l e . A cette p r é cieuse
qualité
pagara est
le
s'ajoute bagage
la l é g è r e t é et la b i z a r r e r i e des d e s s i n s . Le léger
et c o m m o d e ,
indispensable
à tout
le
m o n d e dans la c o l o n i e , p o u r v o y a g e r . P r e s q u e t o u t e s les c o m m u n e s au vent et sous
de C a y e n n e ,
le vent
c o m m e o n dit i c i , o n t l e u r h i n t e r l a n d qui se p e r d
dans l ' i n c o n n u
du T u m u c - H u m a c . En t o u t , la p o p u l a t i o n parmi
lesquelles
2.000
du littoral s'élève à e n v i r o n Européens
en
comptant
la
25.000 âmes, troupe
et
les
f o n c t i o n n a i r e s et 4 à 500 I n d i e n s . Il faut y a j o u t e r 2 . 5 0 0 à 3 . 0 0 0 forçats et r é c i d i v i s t e s , 1.000 n è g r e s bonis
et b o s c h s
rive
droite
du
Maroni,
et
5.000 I n d i e n s dans la
Haute-Guyane. Les
blancs
créoles
de
Cayenne
sont
en
petit
nombre
et
n o m b r e va t o u j o u r s d i m i n u a n t . II y a b i e n e n c o r e u n e v i n g t a i n e f a m i l l e s d o n t les s o u v e n i r s p e u v e n t r e m o n t e r j u s q u ' a u
siècle
ce de der-
nier. En g é n é r a l , la p o p u l a t i o n Cayennaise d i m i n u e : les d é c è s e x c é d a n t les naissances ; mais les v i d e s sont h e u r e u s e m e n t c o m b l é s p a r les A n t i l l a i s , q u i sont déjà p l u s de 2 . 0 0 0 dans la v i l l e et ses e n v i r o n s . Quant a u x p o p u l a t i o n s
des q u a r t i e r s m a n q u a n t
d e r o u t e s et d e 2
18
LA GUYANE FRANÇAISE ET
ANCIEN CONTESTÉ FRANCO BRÉSILIEN
m o y e n s d e c o m m u n i c a t i o n faciles a v e c le c e n t r e c o m m e r c i a l et c i v i lisé, C a y e n n e , e l l e s s o n t p o u r ainsi d i r e a b a n d o n n é e s à e l l e s - m ê m e s . Elles n e f o n t d ' a g r i c u l t u r e
que
ce q u ' e x i g e n t leurs besoins i m m é .
diats ; et, m a l g r é les l o u a b l e s efforts d e s i n s t i t u t e u r s et i n s t i t u t r i c e s et des c u r é s d e q u a r t i e r s q u i
les fanatisent, e l l e s se l i v r e n t
encore
aux p r a t i q u e s o c c u l t e s d u f é t i c h i s m e et du piaï q u ' e l l e s ont
conser-
CRÉOLES A BORD DU COURRIER
(d'après une photographie de l'auteur).
v é e s . Un b e d e a u est u n
h o m m e très i m p o r t a n t et s u r t o u t un agent
é l e c t o r a l très r e d o u t é . P o u r le v o y a g e u r q u i t r a v e r s e ces q u a r t i e r s , en suivant u n e r o u t e sablonneuse
ou
marécageuse, à peine
tracée, l'impression
est sur-
tout p é n i b l e . De t e m p s
à a u t r e , dans
une
éclaircie
et s o u v e n t
dans la f o r ê t
m ê m e , il a p e r ç o i t u n e c a s e , e n p l a n c h e s g r o s s i è r e s o u en g a u l e t t e s , c o u v e r t e a v e c des f e u i l l e s d e p a l m i e r . Là vit u n e f a m i l l e , de p è c h e , d e chasse et d e p r o d u i t s
n a t u r e l s d u s o l . D e c u l t u r e , p r e s q u e pas ;
tout au p l u s u n p e t i t c a r r é de j a r d i n
où poussent, parmi
m e s et les patates, q u e l q u e s a r b r e s f r u i t i e r s : m a n g u i e r s , c i t r o n n i e r s , o ù s'abritent
les ignaorangers,
quelques poules.
Dans les h a b i t a t i o n s les p l u s r i c h e s , c o u v e r t e s e n b a r d e a u x , il y a en p l u s q u e l q u e bétail : b œ u f s et p o r c s , v i v a n t dans le b o i s o u la
(Paru au Tour du Monde).
INDIENSGALLIBISDEL'OYAPOCK(d'après
une
photographie)
LA GUYANE FRANÇAISE ET L'ANCIEN CONTESTÉ FRANCO-BRÉSILIEN
19
s a v a n e , et l'abatis de m a n i o c q u e l'on a b a n d o n n e tous les d e u x ans p o u r un n o u v e a u . Ce qui f r a p p e le p l u s , c e sont les r u i n e s des a n c i e n n e s habitations qui marquent
u n e è r e de p r o s p é r i t é
restes d e p o u l i e s , de v o l a n t s , d e
déjà l o i n de n o u s ,
dont
des
r o u e s d'engrenage, de c h a u d i è r e s ,
e t c . . q u i é m e r g e n t du m i l i e u des r o n c e s et des lianes,
rappellent
le s o u v e n i r . L e s lézards et les s e r p e n t s s o n t a u j o u r d ' h u i les h ô t e s solitaires de ces l i e u x a u t r e f o i s p l e i n s d e v i e , o ù d e n o m b r e u x travailleurs m a n i p u l a i e n t le c a c a o , le c a f é , le c o t o n , le r o u c o u , le g i r o f l e , la v a n i l l e , la c a n n e à s u c r e , le r i z , e t c . Ces r u i n e s f u r e n t la suite et la c o n s é c q u e n e b r u s q u e de l ' a b o l i t i o n de l ' e s c l a v a g e .
du c o n t r e - c o u p
trop
COLONISATION
C o n d i t i o n s de la
Vie
Les c o l o n s o u les g r a n d e s compagnies qui v o u d r a i e n t s établir en ne d o i v e n t
Guyane, pays. gent
qu'à
promet de
pas
Les n o u v e l l e s
trop
u n e c h o s e : la
des b é n é f i c e s
la c h a n c e .
L'or est
leur
Chaussées,
beaucoup
etc.
pays,
à ceux
a l l o u e t t e s qui une
ne
de
l'exploitation
ayant
le
de
ces
l'or qui
sur les e m p l o i s du
ont
attire.
instruction
comme
places
son
qui
les
bonne
est d ' e n t r e r
nombre
du
main-d'oeuvre arrivent,
employé
à l'Administration p é n i t e n t i a i r e , aux
Comme
se rabattent
et
la qui
considérables
première a m b i t i o n
au Secrétariat g é n é r a l , et
et
le m i r o i r aux du
sur
d'ouvriers
recherche
immédiats
Quant aux j e u n e s g e n s élémentaire,
compter
générations
est
Ponts limité,
c o m m e r c e o u des pla-
cers. La g r a n d e c u l t u r e . sont
de
grande
plus
en
entreprise
introduisant
une
l ' é l e v a g e du
bétail,
l'exploitation
plus a b a n d o n n é s . Aussi n e agricole
et
immigration,
industrielle une
des
faut-il s o n g e r en
forêts à une
Guyane, qu'en
main-d'œuvre
y
étrangère
(1).
(1) L ' A n g l e t e r r e n o u s a y a n t refusé l ' i m m i g r a t i o n d e s c o o l i e s de l ' I n d e ,
alors
q u ' e l l e a c c o r d e ce p r i v i l è g e à nos v o i s i n s de S u r i n a m , n o t r e M i n i s t r e d e s c o l o nies p o u r p o r t e r r e m è d e au m a n q u e de b r a s , a o b t e n u du G o u v e r n e m e n t h o l l a n d a i s , l'autorisation d ' i n t r o d u i r e à la G u y a n e f r a n ç a i s e , des travailleurs j a v a n a i s .
22
LA GUYANE FRANÇAISE ET L'ANCIEN CONTESTÉ FRANCO-BRÉSILIEN Il
faut
autant
pas la l a n g u e duits
aux
encore
que
du
mines
quelque
possible
pays, d'or,
sans la
vitalité,
que cela
seule
ces ils
immigrants seront
industrie
ne
parlent
détournés
du pays
qui
et
con-
conserve
mais q u i se m e u r t , c o m m e t o u t le r e s t e ,
CORVÉE DE FORÇATS RUE NATIONALE
(d'après une photographie de l'auteur)
parce qu'on pour le
elle.
budget
n'a
pas su
Pourtant
ce
La
voulu
l'encourager ; on
les m i n e s
et
les
n'a
mineurs
rien
fait
qui
font
l o c a l !!
Et la m a i n - d ' œ u v r e
étant
ou sont
main-d'œuvre donnés
pénale,
pénale
les r è g l e m e n t s
dira-t-on ?
revient actuels,
plus
cher
et
surtout
que
toute
la paresse
autre, innée
LA GUYANE FRANÇAISE ET L'ANCIEN CONTESTÉ FRANCO BRÉSILIEN ou
voulue
du
sion,
et
forçat ; sans
pénitentiaire,
nistration
enfin
m e s s i e u r s du
le
compter
les
la r e s p o n s a b i l i t é
danger
d'être
accusé
b a g n e , et p o u r s u i v i
tracasseries
de
e n c o u r u e en de
l'admi-
cas
complicité
sur un s i m p l e r a p p o r t
23
d'éva-
avec
ces
de
l'un
d'eux. En
r é s u m é , il
n'y a pas à c o m p t e r sur
la m a i n - d ' œ u v r e p é n a l e
pas p l u s q u e sur la main d ' œ u v r e du p a y s .
CAYENNE.
- UN COIN DU MARCHÉ
(d'après une photographie de l'auteur).
Dans les q u e l q u e s f a m i l l e s b o u r g e o i s e s
d e C a y e n n e , il est i m p o s -
s i b l e de c o n s e r v e r à d e m e u r e un d o m e s t i q u e o u u n e b o n n e q u e l'on paie p o u r t a n t assez c h e r : 40 à 50 francs par m o i s la b o n n e o u c u i s i n i è r e et 90 à 100 francs le d o m e s t i q u e . Pour
une
simple
observation
qui
n'est
pas de
leur goût,
vos
d o m e s t i q u e s disparaissent sans m ê m e v o u s p r é v e n i r . En o u t r e d e c e l a , la vie est c h è r e . Quoi q u ' i l n'y ait pas p r é c i s é ment d'hôtel
p r o p r e m e n t dit,
une pension
b o u r g e o i s e y c o û t e 150
à 180 francs par m o i s ; et les d e n r é e s les p l u s o r d i n a i r e s : le de 2
vache francs
s'achète le
1 fr. et
l fr. 20 le
kilog ; depuis l'année
1899,
litre ;
la v i a n d e d e
la v i a n d e
des
lait bœuf
bœufs
de
l'Orénoque est l i v r é e à 1 fr. 20 et 1 fr. 30 le k i l o g , par M. H e n r y Richard, fournisseur
de l ' A d m i n i s t r a t i o n .
Le poisson
vaut 1 f r a n c
24
LA GUYANE FRANÇAISE ET L'ANCIEN CONTESTÉ FRANCO BRÉSILIEN
le k i l o g ,
les œufs 0 f r . 30 la p i è c e ;
la
morue
de
terre
oignons
2
francs
importés de
30
kilogramme,
0 fr.
60
le
un poulet
les
Les
légumes
sont
de 30 à 40 c e n t i m e s ; un
centimes
;
un
5 à 6
haricots et
francs ;
les
pommes
kilogramme ; les l e n t i l l e s
0 fr. 80 à I f r a n c .
une tomate c o û t e sil.
le
maigre
pied
de
petit
salade.
hors
et les
de
paquet
de p e r -
50 c e n t i m e s ;
fruit : m a n g u e , s a p o t i l l e ou orange, c o û t e 20 c e n t i m e s ; un vaut
de
5 à
6 francs
15 l i t r e s , s'achète Les
logements
; une
dame-jeanne
12 à 15 f r a n c s , sont
à
de
prix,
vin
un
melon
ordinaire
de
etc..
l'avenant : on
loue
50 à 6 0
francs
par
m o i s u n e chambré g a r n i e à p e u p r è s c o n v e n a b l e , et 75 à 100 francs d e s petits l o g e m e n t s d e deux Les
pièces
les p l u s p r a t i q u e s
vêtements,
c e u x de t o i l e b l a n c h e ;
mais g a r e
avec
une
p e t i t e cuisine.
et les p l u s h y g i é n i q u e s ,
sont
a u x blanchisseuses, qui gardent
v o t r e l i n g e un m o i s et p l u s , et v o u s le r a p p o r t e n t le p l u s
souvent
usé et rapé par le f r o t t e m e n t de la b r o s s e en c h i e n d e n t . d o n t l'usage i m m o d é r é , r é d u i t en c h a r p i e v o s faux c o l s et v o s m a n c h e t t e s . La r e d i n g o t t e o u la jaquette sont de r i g u e u r p o u r les visites qui se f o n t d e 5 à 7 h e u r e s du s o i r . C'est, en effet, l ' h e u r e p a i s i b l e du crépuscule t r o p i c a l o ù la brise se fait d o u c e et f r a î c h e . Los
maisons
tristes et fermées au
soleil de la j o u r n é e , s ' o u v r e n t à la j o i e créoles, avec
leurs meubles
qui
l'Europe,
rappelle
s'emplissent de
se
et au
grand
b o n h e u r ; les salons
légers et é l é g a n t s et l ' i n é v i t a b l e piano font
promeneurs,
a i m a b l e s et
et le
hospitaliers,
les
rues
mouvement et la v i e s u c c è d e n t
à la maussade t o r p e u r d e la sieste. Les
jours
de c o u r r i e r
français
(départ
de
Saint-Nazaire
le
9,
a r r i v é à C a y e n n e le 28 o u le 29 d e c h a q u e m o i s , d é p a r t de C a y e n n e le 3 du m o i s suivant) quais
le r e n d e z v o u s
d e d é b a r q u e m e n t . On va
recevoir
les p a r e n t s et a m i s de r e t o u r d e Les
brunes filles
couleurs
du
pays,
voyantes accourent
rire é b l o u i s s a n t ,
dévisager
du T o u t - C a y e n n e
en
les n o u v e a u x
est sur les arrivés
ou
France. toilettes
rieuses,
les
c l a i r e s et f o u l a r d s yeux amoureux,
et d é t a i l l e r les n o u v e a u x
le
aux sou-
v e n u s : offi-
c i e r s , f o n c t i o n n a i r e s o u autres qui n ' o n t qu'à se bien tenir. Ensuite le r e n d e z - v o u s nouvelles.
est à la p o s t e , o ù
tout le i n o n d e a c c o u r t a v i d e de
LA GUYANE FRANÇAISE ET L'ANCIEN CONTESTÉ FRANCO-BRÉSILIEN
25
Les j o u r s d ' a r r i v é e et de départ des c o u r r i e r s sont des j o u r s d e fête à Cayenne. Beaucoup de v o y a g e u r s et
d'auteurs
ont
parlé avec
exagération
d e la t e n d a n c e à la vanité et à la jalousie de la race noire, comme si
tout
n'était
Ainsi
pas
vanité et rien que vanité en
je lis dans « Voyage aux
ce bas m o n d e .
trois C u y a n e s et aux A n t i l l e s » .
de M. C . Verschuur, Hachette éditeur, page 120 : « Le n è g r e
civilisé, celui
surtout
qui a fait le v o y a g e d'Europe
» et y a reçu son é d u c a t i o n , rapporte parmi ses b a g a g e s , une
LE
QUAI
DE
CAYENNE
LE
JOUK
DE
L'AIIIUVÈE
DU
COUKHIEH
DE
dose
FRANCE
(u'ap:ès une photographie de l'auteur).
» de vanité et d ' a r r o g a n c e qui v o n t en o mesure i) sur
q u ' i l se sent
ses s e m b l a b l e s .
» f o n d reste
le m ê m e ,
» transformation » o ù L'élément
ne
acquérir
11 a beau se p o s e r la paresse
s'accomplit
innée
en
homme
revient
pas. A u s s i ,
prépondérance
à la
sérieux,
le
surface,
la
m a l h e u r aux
colonies
n o i r est investi de f o n c t i o n s d i r i g e a n t e s , où la race
)> b l a n c h e laisse a m o i n d r i r son
influence par la suprématie
)> des n a t u r e l s du p a y s . N o u s n ' a v o n s » la M a r t i n i q u e
se d é v e l o p p a n t au fur et à
u n e p l u s grande
et
la
Cuadeloupe
collective
qu'à j e t e r un c o u p d'œil sur pour
nous
rendre
compte
de
26
LA GUYANE FRANÇAISE ET L'ANCIEN CONTESTÉ FRANCO-BRÉSILIEN
» l'effet
général
produit
par
le s y s t è m e
adopté
en
ces
derniers
» temps... » En g é n é r a l , il est c e r t a i n q u e les n o i r s o n t d ' a b o r d ropéen
pris
à l'Eu
p l u t ô t ses mauvaises q u a l i t é s ; m a i s , o n n e c h a n g e pas
race en quarante ou cinquante ans. Pour être juste,
une
il faut r e c o n -
naître aussi, q u e , m a l g r é l e u r s d é f a u t s , les n o i r s p o s s è d e n t des q u a lités d ' e n d u r a n c e
à
la f a t i g u e et a u x
privations,
q u i les
rendent
p r é c i e u x dans la forêt v i e r g e , le c a n o t a g e dans les r i v i è r e s et l ' e x p l o i t a t i o n et la r e c h e r c h e des g i s e m e n t s a u r i f è r e s . savoir,
p o u r en
tirer
parti,
les
traiter a v e c
Il
ne
douceur
faut
que
et sans fai
blesse. Le croisement
a v e c la race
pas t o u j o u r s , hélas ! — tout b o n s o u que
la
tout
blanche produit
le p l u s s o u v e n t
—
des sujets r e m a r q u a b l e s . Les m u l â t r e s s o n t
m a u v a i s ; mais il est c o n s o l a n t d e
majeure partie
forme
avec
la r a c e
c o n s t a t e r ici
blanche,
la
classe
la
p l u s i n t e l l i g e n t e et la p l u s p r o s p è r e de la c o l o n i e . On a aussi fait r e s s o r t i r un p e u
t r o p la h a i n e d e r a c e : e l l e n'est
pas p l u s v i v e q u e n e l'est e n E u r o p e la h a i n e des classes. D'ailleurs,
aux
grands
maux
les g r a n d s
permis d'espérer
que nos gouvernants,
samment
désormais,
armés
remèdes.
suffisamment
couperont
dans
ses
Il
nous
é c l a i r é s , suffi-
racines
o d i e u x , q u i a déjà fait s o n œ u v r e a u x A n t i l l e s et q u e d e s leurs c o l o n i a u x ,
sans s c r u p u l e s , e n t r e t i e n n e n t
est
ce
mal
politirail-
et e x p l o i t e n t à l e u r
p r o f i t . Un d e n o s m i n i s t r e des c o l o n i e s . M. L e b o n , a d o n n é l ' e x e m p l e ; il n'a pas c r a i n t d'aller c o m p t e . Que
d'autres
l u i - m ê m e au S é n é g a l
aillent
p o u r se
a u x A n t i l l e s et à la G u y a n e ,
rendre et
les
c h o s e s i r o n t de m i e u x en m i e u x . Les
fièvres
communes
paludéennes
à la G u y a n e ,
sont
mais
des
maladies
a v e c des
endémiques
précautions
h y g i è n e o n n'a pas à c r a i n d r e les a c c è s p e r n i c i e u x
assez
et u n e b o n n e qui
deviennent
d e p l u s en p l u s rares. V o i l à b i e n le r e v e r s d e la m é d a i l l e , hélas ! mais cela
n'empêche
p o i n t d ' a i m e r c e beau pays et d e r e c o n n a î t r e q u ' o n p e u t y c o l o n i s e r sans p l u s d e r i s q u e s q u ' e n Malgré
Europe.
les fautes c o m m i s e s , m a l g r é les d é m a r c h e s t r o p l o n g u e s
LA GUYANE FRANÇAISE ET L'ANCIEN CONTESTÉ FRANCO-BRÉSILIEN m a l g r é les j a l o u s i e s leur créant
contre
les
à
terre.
tout
un é l e v e u r ,
ce
E n s u i t e , il p o u r r a , s'il
savane
nouveaux
la G u y a n e . Dans les vastes savanes du
Iracoubo, à Sinnamary. à Kaw, à l'Oyapock
sera avant en
s'aiguisent
venus,
toutes sortes d ' e m b a r r a s ; m a l g r é t o u t , le c o l o n
péen doit venir à
qui
qui
le
et au
m ê m e ses c u l t u r e s i n d u s t r i e l l e s
c o t o n , tabac, maïs, canne à sucre, e t c . ,
:
Euro-
littoral,
Contesté,
il
remuer
la
d i s p e n s e r a de
a la m a i n - d ' œ u v r e
suffisante,
café,
27
cacao,
qui toutes se
faire
roucou,
contentent
de terres légères. Comme
p a r t o u t a i l l e u r s , il est n é c e s s a i r e
q u e le
colon
au m o i n s d'un petit c a p i t a l . 11 a r r i v e r a a v e c un s t o c k dises, parmi lesquelles farine,
le
il faut
tafia, les tissus
mettre
(toile
au p r e m i e r
b l e u e et
toile
de
dispose
marchan-
rang le
blanche,
r i z , la
cotonna-
d e s , i n d i e n n e s , c a l i c o t s , m o u c h o i r s , paliacas, b r o d e r i e s à b o n marché, etc..,)
parapluies,
tre, s u c r e en biscuits en
chaussures, chapeaux
de
paille
et d e f e u -
b o i t e s , h u i l e d ' o l i v e , lait c o n c e n t r é Nestlé o u
caisse,
pioches, pelles, houes,
a m é r i c a i n e s , fusils de
sabres d'abatis,
Gallia, haches
c h a s s e , p o u d r e , p l o m b et c a r t o u c h e s ,
A v e c c e l a , la v i e du c o l o n
sera d o u c e ; dès s o n a r r i v é e ,
etc. il réa-
lisera des b é n é f i c e s et. en toute s é c u r i t é , il p o u r r a s ' a c c l i m a t e r p r o c é d e r , sans se p r e s s e r , à u n e p l u s c o n f o r t a b l e l'avenir.
Bien
l o g é et b i e n
nourri,
on ne
installation
craint pas la
et
pour
fièvre
ni
le c l i m a t q u i , du r e s t e , est suffisamment t e m p é r é : 27° de m o y e n n e t h e r m o m é t r i q u e dans la saison la p l u s c h a u d e .
LES
Celui qui v o u d r a vra
tenter la f o r t u n e c o m m e
arriver
également
PLACERS
en
Guyane
avec
une
chercheur mise
d'or,
de-
fonds
de
sérieuse,
les
de
5 à 6 . 0 0 0 f r a n c s . S'il ne c o n n a î t pas le méfier, il fera bien de l'apprendre
d'abord,
en
s'engageant à n'imp o r t e quel titre
dans
un placer organisé. A u tant vaudrait p o u r lui jeter son argent à l'eau q u e de se confier à l ' e x périence
de
maîtres o u qui Avant
contre d'ouvriers
l'exploiteraient. d'avoir
de l ' o r o u
PIROGUES ET CANOTS DU PAYS
(d'après une photographie de l'auteur).
trouvé
m ê m e d'avoir c o m m e n c é une
v i v r e s seraient g a s p i l l é s et l ' e x p é d i t i o n
prospection
en c o m p l è t e d é r o u t e .
C'est
c e q u i est a r r i v é , hélas ! à n o m b r e u s e s e x p é d i t i o n s , q u e l q u e s unes c o m m a n d i t é e s à Paris et c o n f i é e s à des g e n s i n e x p é r i m e n t é s q u i n e savaient ni n e p o u v a i e n t rien o b t e n i r d e leurs e n g a g é s .
30
LA GUYANE FRANÇAISE ET L'ANCIEN CONTESTÉ FRANCO-BRÉSILIEN P o u r le c h e r c h e u r d ' o r q u i c o n n a î t son m é t i e r et q u i veut aller
à la
recherche
n u e s de la doit
de m i n e s d ' o r dans les p r o f o n d e u r s
forêt vierge,
se r e n d r e
moyennant
en
un
mot
c h e z un a r p e n t e u r
12 o u
15 francs,
prospecter,
du cadastre
un plan
de la
encore
au p r é a l a b l e ,
où o n
région
lui
l'autorisant
dite p r o d u c t i o n hommes
(revenir)
de r e c h e r c h e s .
robustes, expérimentés,
une
expédition
de six
avec
une
Ensuite, avec
c u i s i n e et autres m e n u s t r a v a u x . pour
un p e r m i s
à 10 c e n t i m e s l ' h e c t a r e , valable p o u r d e u x ans
à descendre
première femme
et
production,
il e n g a g e r a c i n q une
il
délivre,
à prospecter.
A v e c c e p l a n , il o b t i e n d r a de la D i r e c t i o n de l ' I n t é r i e u r de recherches,
incon-
ou
pour
faire
six la
Il a c h è t e r a les v i v r e s n é c e s s a i r e s
m o i s , la ration par
homme
étant
la
m ê m e q u e la ration d ' o r d o n n a n c e du s o l d a t , m o i n s le v i n . Les e n g a g e m e n t s
se font p o u r 156 j o u r n é e s de travail effectif, à
raison de 5 francs p o u r les c o n t r e m a î t r e s , 4 fr. 50 et 4 francs p o u l ies b o n s o u v r i e r s , 3 francs et 3 f r . 50 p o u r les o u v r i e r s o u m a n œ u v r e s , et 1 fr. 50 p o u r
médiocres
les f e m m e s ; les uns et les autres
n o u r r i s , l o g é s et m é d i c a m e n t é s a u x frais d e
l'expéditionnaire.
Dans la z o n e o r d i n a i r e des p l a c e r s de la G u y a n e , le p r i x
moyen
d ' e n t r e t i e n d ' u n o u v r i e r r e v i e n t à 7 francs e n v i r o n . S'il va dans la l é g i o n du M a r o n i , il n'a pas b e s o i n de se p r o c u r e r de c a n o t , les n è g r e s b o s c h s et les n è g r e s b o n i s f o n t le c a n o t a g e et le font
bien,
pourvu,
bien
entendu,
qu'ils
Quand la d e s t i n a t i o n est p o u r les autres se m u n i r d'un possible,
pour
ou deux les
ne
soient
fleuves
pas
trompés.
et r i v i è r e s , il faut
c a n o t s dans l e s q u e l s o n a r r i m e , le m i e u x
b e s o i n s du v o y a g e ,
les
marchandises
prises à
Cayenne et q u ' u n c a b o t e u r de l ' e n d r o i t t r a n s b o r d e dans les petits ports des e m b o u c h u r e s . C'est ici
que commencent
Il faut r e m o n t e r le
fleuve
véritablement
les g r a n d e s
difficultés.
et ses r a p i d e s , q u e l q u e s - u n s très d a n g e -
r e u x . Les p a t r o n s d é s i g n é s , c h a q u e m e m b r e d e l ' e x p é d i t i o n une
pagaye
et l ' o n
avance,
le p l u s s o u v e n t ,
vers
prend
l'inconnu.
Au
p r e m i e r r a p i d e , t o u t le m o n d e d e s c e n d dans l'eau et l ' o n h â l e , à la c o r d e l l e , le c a n o t c h a r g é , d e r o c en r o c , d ' a r b r e en a r b r e , j u s qu'au
bassin
supérieur où
trop dangereux,
les e a u x s o n t c a l m e s .
Si le r a p i d e
est
la p r u d e n c e c o m m a n d e d ' a l l é g e r le c a n o t .
Dans les sauts i n f r a n c h i s s a b l e s ,
les m a r c h a n d i s e s
sont transbor-
(Paru au Tour du Monde.
DÉPARTPOURLEPLACER
d'après une photographie de l'auteur.)
32
LA GUYANE FRANÇAISE ET L'ANCIEN CONTESTÉ FRANCO-BRÉSILIEN
dées par terre et l'embarcation
est
passée à v i d e o u est traînée à
sec sur des r o n d i n s c o u p é s p o u r la c i r c o n s t a n c e . Le s o i r , o n c a m p e vers q u a t r e h e u r e s et d e m i e ; à la saison s è c h e , sur les b a n c s de sable ; à la saison p l u v i e u s e , sur la r i v e dans la f o r ê t m ê m e , o ù , d e u x par d e u x
ou individuellement,
les m i n e u r s
o n t v i t e c o n s t r u i t des toits d e f e u i l l e s d e p a l m i e r e n t r e d e u x a r b r e s a u x q u e l s ils attachent
leur
h a m a c . Le sabre o u machette
a bientôt
fait u n e p l a c e n e t t e . Les f e u x sont a l l u m é s ; les m a r m i t e s c h a n t e n t l e u r j o y e u x r e f r a i n . L e g i b i e r , chassé dans la j o u r n é e sur les b e r g e s du fleuve, embroché d'une b a g u e t t e d é p o u r v u e d e s o n é c o r c e , g r i l l e à p o i n t d e v a n t des brasiers et la b o n n e o d e u r q u i s'en e x h a l e , r é j o u i t les m i n e u r s f a t i g u é s . A p r è s un bain f r o i d , q u i d é l a s s e , le c o u p s e c (tafia) a v a l é , le c o p i e u x et
délie
l'heure
joyeusement délicieuse
dans s o n
de
repas du s o i r r é c o n f o r t e les
les l a n g u e s . fumer
une
h a m a c , en rêvant a u x
A
présent,
bonne êtres
C'est aussi l ' h e u r e des m e r v e i l l e u x
pipe,
c'est
récits
de
estomacs
pour
chacun
mollement
chers, aux
de
étendu
choses
aimées.
p ê c h e o u de c h a s s e ,
de trésors enfouis, d e forçats é v a d é s ( l ' a d m i n i s t r a t i o n
d o n n e 1 0 fr.
par tète de t r a n s p o r t é c a p t u r é , s o m m e d é r i s o i r e ) r e n c o n t r é s p e r d u s au f o n d des b o i s et c a p t u r é s après un c o m b a t é m o u v a n t . L e d i a b l e , les s o r c i e r s et aussi les p r a t i q u e s d i v e r s e s d e l ' e n v o û t e m e n t
(pïaï)
f o n t quelquefois les frais de ces récits naïfs q u e les m i n e u r s
noirs
aiment
passionnément.
C'est dans un de
ces c a m p e m e n t s
que j'ai e n t e n d u p a r l e r
pour
la première fois des M a s k i l i l i s , ces t r o g l o d y t e s d e la Guyane n e s o r t e n t d e l e u r s retraites q u e la n u i t et h a b i t e n t les
qui
montagnes
les p l u s r e c u l é e s de la f o r ê t . Ce sont des nains p l u s petits q u e
les
A k a s de l ' A f r i q u e . Ils o n t la p e a u r o u g e et de l o n g s c h e v e u x n o i r s . Ils vont
nus la nuit par b a n d e s , c o n d u i t s p a r un c h e f q u i
pousse
de t e m p s à autre un cri d e r a l l i e m e n t p a r t i c u l i e r , t o u j o u r s le m ê m e , et la b a n d e
répond
en chœur.
Ils p a r c o u r e n t
ainsi
des
distances
c o n s i d é r a b l e s , sans laisser de traces, a v e c u n e a g i l i t é e x t r a o r d i n a i r e , ne coupant aucune b r a n c h e ,
si épais q u e s o i e n t les f o u r r é s
qu'ils
t r a v e r s e n t . Ils v i e n n e n t ainsi j u s q u ' a u x p l a n t a t i o n s d e c a f é , d e maïs et de c a n n e à s u c r e de la c ô t e , q u ' i l s p i l l e n t en un t o u r d e m a i n , sans dévaster ni d é t r u i r e les a r b r e s . Ils e n l è v e n t d e s enfants et les rendent e n s u i t e q u e l q u e s a n n é e s a p r è s , h é b ê t é s , i d i o t s , ayant p e r d u
33
LA GUYANE FRANÇAISE ET L'ANCIEN CONTESTÉ FRANCO BRÉSILIEN le p l u s s o u v e n t l'usage femme, eux
et j'ai
Simona deux
Marie,
gardé
Idaric
—
longtemps,
comme —
connaît à
Cayenue
une
enlevée
par
un
contre maître,
mineur.
qui se rappelle a v o i r
dans des c a v e r n e s
o ù o n l'avait
d o u c e , de poissons crus, café
On
qui a été ainsi
Maskilili,
j e cite le n o m
ans ( d e 4 à 6)
d e Maskililis,
de la p a r o l e .
surnommée
habité
obscures, avec une famille
n o u r r i d e c r a b e s , de c o q u i l l a g e s
de fruits
d e la
forêt,
de
racines
d'eau et
de
crus.
Les I n d i e n s et les n o i r s o n t u n e t e r r e u r s u p e r s t i t i e u s e des Maskililis et q u a n d , par a v e n t u r e , ralliement, pour
dans la nuit
rien au
monde
on
entend
leur sifflement o u
a u t o u r des c a m p e m e n t s o u
un
indigène
ne consentirait
des
cri de
villages,
à aller voir ou
r e c o n n a î t r e ces êtres m y s t é r i e u x . Ces t r o g l o d y t e s , s'ils e x i s t e n t , a p p a r t i e n n e n t à u n e r a c e b i e n Inférieure ?
Peut-être
est-ce
là
le passage
tant
cherché
du
singe
à
l'homme ? Ils n e c o n n a i s s e n t ni le f e r , ni le f e u , et n ' o n t p o i n t de l a n g a g e a r t i c u l é . Est-ce une vérité ? est-ce u n e l é g e n d e ? Ce q u ' i l y a de certain et de formellement
r e c o n n u , c'est q u e des enfants dis-
p a r u s o n t été e n s u i t e r e t r o u v é s d e u x o u trois ans a p r è s , à l ' e n d r o i t même de leur disparition
; c'est e n c o r e
c e s êtres i n c o n n u s ,
par g r a i n , des p l a n t a t i o n s de café ; les
grain
traces q u ' i l s o n t laissées du s i f f l e m e n t ,
et
l e u r cri de
m o i t i é de la
voix
le p i l l a g e i n t e l l i g e n t ralliement,
h u m a i n e , et
tenant
que j'ai
e n t e n d u . J'ai essayé p l u s i e u r s fois d e les v o i r , mais
par
moitié
moi-même
j e n'ai jamais
réussi. Homme a là un
dégénéré ou singe
mystère à é c l a i r c i r
très a v a n c é , le Maskilili e x i s t e .
et
un
problème
scientifique à
Il y
résou-
dre ? La n a v i g a t i o n c o n t i n u a n t , o n a r r i v e vers les s o u r c e s des r i v i è r e s . C'est étale
à
ici q u e la
f o r ê t v i e r g e se m o n t r e dans t o u t e sa b e a u t é et
profusion,
aux
yeux
de
l'Européen
ébloui,
ses
richesses
tantôt
r o u l e ses
incomparables. La r i v i è r e é t r o i t e ,
tantôt
s'arrondit
en
bassin,
ondes c r i s t a l l i n e s sur les c a i l l o u x . A u d e s s u s , lianes se c r o i s e n t ,
se c o u r b e n t , s ' e n t r e l a c e n t
les b r a n c h e s et les
et s ' é c h e v è l e n t
de
la
f a ç o n la p l u s c a p r i c i e u s e , la p l u s i n n a t t e n d u e , la p l u s f a n t a s q u e et 3
34
LA GUYANE FRANÇAISE ET L'ANCIEN CONTESTÉ FRANCO-BRÉSILIEN
forment
une
large
voûte de
feuillages
et d e
fleurs
impénétrable
a u x a r d e n t s r a y o n s du s o l e i l . N o u s s o m m e s dans la fraîcheur et les p a r f u m s , C'est u n e f é e r i e , un r ê v e ! De t e m p s «à a u t r e , par u n e é c h a p p é e , u n e fusée d e r a y o n s
DISPOSITION DES TROUS DE PROSPECTION LE LONG D'UNE CRIQUE.
passe
et
vient mettre
en
j o i e tout
un m o n d e
d ' i n s e c t e s d o r é s et
d ' a n i m a l c u l e s , dans la m o u s s e et les r a c i n e s p e n d a n t e s t r o n c v e r m o u l u q u i se p e n c h e tation de p a l m i e r s
d'un
vieux
sur l'eau ; o u , au m i l i e u d ' u n e v é g é -
nains et de f o u g è r e s ,
r é v e i l l e r le c r o t a l e
o u le
c o r a i l e n d o r m i s à c ô t é d ' u n e t o u t e p e t i t e fleur c h é t i v e q u i s ' é p a n o u i t .
LA GUYANE FRANÇAISE ET L'ANCIEN CONTESTÉ FRANCO-BRÉSILIEN
35
Et l ' i g u a n e vert, à la c h a i r s a v o u r e u s e , friand de s o l e i l , g r i m p e l e n t e m e n t , attentif au m o i n d r e b r u i t , sur les b r a n c h e s d'où il se laisse t o m b e r tout à c o u p che d'un
ennemi
dans l'eau m o r t e , c o m m e
un p l o m b à l ' a p p r o -
o u d ' u n e b a n d e d e s i n g e s qui
cabriolent
d'arbre
en a r b r e . L e j a g u a r , la p a n t h è r e n o i r e , le p u m a , le b o a , d e s c o u l e u v r e s et des
serpents,
q u e l q u e s uns i n c o n n u s au M u s é u m , le p a c , le k a p i a ï ,
le tapir, le h o c c o , l ' a g o u t i , l ' a g o u c h i , des s a n g l i e r s , d e s c e r f s ,
des
r o n g e u r s de
des
toute espèce,
des s i n g e s , des c o c h o n s
sauvages,
aras, des p e r r o q u e t s , des p e r r u c h e s , des o i s e a u x c h a n t e u r s ,
notam-
ment l'aradda ( n o m i n d i g è n e ) , l e p e t i t r o s s i g n o l d o n t le c h a n t m é l o d i e u x n e se r é p é t e jamais —
« T o u t se tait p o u r é c o u t e r
l'aradda c h a n t e » , dit l ' I n d i e n — et les c o l i b r i s qui passent des é c l a i r s d ' é m e r a u d e
ou de
c h i d é e en o r c h i d é e , s o n t
feu
allant
de
(leur en
les h e u r e u x habitants
de
quand comme
fleur,
ces
d'or-
rives
en-
chantées. Mais il
ne faut pas
s'endormir
dans les
d é l i c e s de
cette autre
C a p o u e ; et le m i n e u r , tout en jouissant d e c e m a g n i f i q u e s p e c t a c l e , poursuit
sa r o u t e ,
la p a g a y e ou
la p e r c h e à la m a i n , p o u s s a n t l e
canot. Mais v o i c i q u ' e n
travers des r i v e s , des a r b r e s t o m b é s
barrent
le
passage ; il faut les c o u p e r a la h a c h e o u à la d y n a m i t e . Q u e l q u e f o i s l ' a r b r e est très g r o s et très d u r . tel un r o c ; a l o r s , il est p r é f é r a b l e de d é c h a r g e r le c a n o t et d e le passer au-dessus ou bien au-dessous d e l ' a r b r e , en le c o u l a n t , q u a n d la p r o f o n d e u r de l'eau le permet. La
r i v i è r e se rétrécit
toujours,
les
plus
expérimentés
vont
t e m p s à autre e x a m i n e r les quartz et l'aspect g é n é r a l des
de
terrains
e n v i r o n n a n t s et il est rare q u ' a u p r e m i e r c o u p d'œil, ils n e
recon-
naissent p o i n t s'ils sont a u r i f è r e s ou n o n . Dans le d o u t e , on campe un o u d e u x , o u m ê m e
p l u s i e u r s j o u r s et o n p r o s p e c t e
régulière-
ment. T o u s les p l a c e r s , g r a n d s o u p e t i t s , o n t d é b u t é ainsi. Si l ' a s p e c t est en la c o u p a n t
f a v o r a b l e , o n c o m m e n c e par r e c o n n a î t r e la r é g i o n
d e l i g n e s o u p a r c o u r s en l i g n e d r o i t e , m a r q u é s
au
sabre sur les a r b r e s , dans les p r i n c i p a l e s d i r e c t i o n s , afin d e r e c o n naître l'or
les c r i q u e s
alluvionnaire.
ou
différents
ruisseaux,
qui
Q u e l q u e f o i s , ces e x c u r s i o n s
peuvent
contenir
sont p o u s s é e s
très
36
LA GUYANE FRANÇAISE ET L'ANCIEN CONTESTÉ FRANCO-BRÉSILIEN
loin dans l'intérieur. Quand cette première exploration est terminée, le croquis du terrain connu, d r e s s é , on baptise les criques et a l o r s commence la véritable prospection, celle qui doit d o n n e r des résultats
c e r t a i n s , définitifs,
au m o y e n
des
trous
de s o n d a g e . Ces
UNE BATTÉE DE PROSPECTION
(d'aprés une photographie)
(Paru au Tour du Monde.)
trous sont d i s p o s é s de d i s t a n c e en d i s t a n c e en travers du lit
majeur
de la c r i q u e . On r é p è t e la s é r i e des t r o u s en travers t o u s les 25 o u 3 0 m è t r e s et si la c o u c h e mètres
c u b e s de terre et de g r a v i e r , u n e m o y e n n e de 50 à 6 0 c e n -
times d'or, certain 2
d e g r a v i e r a u r i f è r e d o n n e par battée d e trois d é c i -
l'emplacement
;
si
les
francs
et
3
pour
le
bâtées francs,
chercheur
est e x p l o i t a b l e arrivent
alors,
d'or.
c'est
à
des la
au s l u i c e a v e c moyennes
fortune à
plus brève
bénéfice élevées, échéance
LA GUYANE FRANÇAISE ET L'ANCIEN CONTESTÉ FRANCO-BRÉSILIEN Il
ne
ble,
en
lui
reste
pente
plus
qu'à
toujours,
et
choisir
un
emplacement
à débrousser
un
espace
o ù les a r b r e s et les b r a n c h e s s e r o n t
b r û l é s sur p l a c e ,
stériliser
germes
toutes
placement
ainsi
d'habitation, garde
du
les
racines
assaini,
puis
laissant
nouveau
et
les
il c o n s t r u i r a
quelques-uns
gisement,
il
ira
en
convena-
assez
vaste-
de façon à
terre.
ses magasins
37
Sur
et
l'em-
ses carbets
d e ses c o m p a g n o n s
au
chef-lieu
à
chercher
la
d'au
UN CHANTIER AURIFÈRE, COUPE EN LONG EN AVANT
(dessin de l'auteur).
tres
ouvriers
d'exploitation lera au
permis
de
recherches
à 50 c e n t i m e s l ' h e c t a r e .
et
changer
son
Le
plus souvent
p l u s vite un c h a n t i e r à l ' e n d r o i t
permis
il
instal-
o ù le p l a c e r est le
plus
15 o u 20 j o u r s d e travail,
une
r i c h e , de façon
à se p r o c u r e r , en
production
natif q u i lui p e r m e t t r a
d'or
en
d e faire
face
à ses o b l i -
gations. Le
procédé
employé
p o u r le
(plan
incliné
simple)
composé
mètres,
ajustées
bout
à
a m a l g a m a t i o n de m e r c u r e .
bout,
lavage de
est g é n é r a l e m e n t
plusieurs
quelquefois deux
dalles
le sluice
de
seulement
quatre avec
38
LA GUYANE FRANÇAISE ET L'ANCIEN CONTESTÉ FRANCO-BRÉSILIEN Cinq
dalles,
personnes
occupent
deux piocheurs
qui
généralement
l ' i n s t r u m e n t et n e p e u v e n t passer sur les dalles à d é b o u r b e r personne
entretenir
l'écoulement
En se réglant santé, ne
les
bien
de
trois
cube
heures ; deux
l'instrument
à
cha-
personnes
r o c h e s , et u n e
retirer
le
sable
et
l'eau.
sur la q u a n t i t é
d'expérience,
laisseront é c h a p p e r
de
mètre
et à e n l e v e r les g r o s s e s
derrière
mineurs
chantier
ainsi p l u s d'un
c u n d e g r a v i e r dans u n e j o u r n é e d e huit cinquième
un
chargent également, chacun leur tour,
que
d'eau
avec
une pente
suffi
avec ce système de trois dalles,
le c i n q
p o u r c e n t d e l ' o r fin. un
peu
p l u s q u a n d la glaise est c o l l a n t e et se d é l a i e d i f f i c i l e m e n t . Dans c e dernier der,
cas. il a r r i v e s o u v e n t q u ' i l faut ralentir le l a v a g e et p r o c é -
comme
avec
le
long-town,
au
bricolage,
comme
disent
les
mineurs. Q u a n d les dalles
sont
en p l u s g r a n d
nombre
et q u e
l ' o n a la
p e n t e n é c e s s a i r e , par e x e m p l e q u a n d o n fait sa p r i s e d'eau à de
montagne,
on
peut
autres o u v r i e r s en
augmenter
nombre
r é d u i t à sa p l u s
grosses roches. Au mètres
par
point
A se t r o u v e
bien
p l a q u e , la
ajustées
plus
tre d u c h a n t i e r q u i a s o i n veille
simple
et
et les d e u x
la p r e m i è r e p l a q u e
sur le
importante,
expres-
et à l ' e n l è v e m e n t
d e u x p e t i t e s traverses d e un et d e m i
d'épaisseur
première
piocheurs
d a l l e , a p p e l é e d a l l e de p r i s e d ' e a u ,
tiers d e la s e c o n d e , s e r v e n t au d é b o u r b a g e supportée
des
proportion.
Dans le c h a n t i e r d e t r o i s d a l l e s , s i o n , la p r e m i è r e
le
flanc
fond.
C'est
q u e se tient
des
d'arrêt
à deux
centi-
devant
cette
le c o n t r e m a î -
d'y e n t r e t e n i r le m e r c u r e n é c e s s a i r e
p l u s p a r t i c u l i è r e m e n t , en
et
la r e m u a n t sans c e s s e d e bas en
haut a v e c la m a i n , à c e q u e la c o u c h e d e sable et de fin g r a v i e r ne durcisse pas. Ainsi, l'or entraîné m e n t dans
le
il est r e t e n u
fond
de
par s o n p o i d s , g l i s s e p l u s f a c i l e
la dalle c o n t r e
et a m a l g a m é . A u p o i n t
cette p r e m i è r e plaque
B se t r o u v e le rifle,
où
cuvette
plate en f o n t e , d i v i s é e en c o m p a r t i m e n t s o b l i q u e s et p a r a l l è l e s . Le rifle sert à a r r ê t e r et c o n t e n i r le m e r c u r e o u
l'amalgame
trop
fin
é c h a p p é à la p r e m i è r e p l a q u e . Il p r é s e n t e s u r t o u t u n e g r a n d e c o m m o d i t é p o u r l e v e r le g r o s de la p r o d u c t i o n . m e n t , c o m m e le rifle, le m ê m e b u t . On l è v e la p r o d u c t i o n tous les
soirs.
La p l a q u e C a é g a l e -
39
LA GUYANE FRANÇAISE ET L'ANCIEN CONTESTÉ FRANCO-BRÉSILIEN Pour
procéder
à cette d é l i c a t e
opération,
on
arrête
le
charge-
m e n t des dalles et o n d i m i n u e la p r i s e d'eau d'un tiers. On
enlève,
en les lavant a v e c s o i n , les g r o s s e s r o c h e s . Quand il
n e reste p l u s , devant encore
d'un
les p l a q u e s , q u e le fin g r a v i e r , o n
tiers la p r i s e d'eau,
d e v a n t les p l a q u e s
que
la p r i s e d'eau à un
mince
nent
les p l a q u e s ,
en
le sable filet,
enfin
fin
et l ' o r a m a l g a m é , on
on relève
commençant
un h o m m e n e t t o i e a v e c s o i n ,
d'abord
lorsqu'il les
ne
diminue
et
reste p l u s
taquets qui
par c e l l e
de
réduit retien-
A,
puis,
a v e c u n e brossse en c h i e n d e n t ,
l'in-
COUPE EN TRAVERS DE LA CRIQUE ALLONS-VOIR A SPARWIN, MONTRANT DEUX CREUSEMENTS DE VALLÉE
(dessin de l'auteur). a. Terre stérile et humus ; b. Gravier aurifère ;
c. Glaise bleue ; d. Terre rouge de montagne ; f. Diabase ou diorite.
t é r i e u r de la d a l l e , p o u s s a n t ainsi
le sable fin et l ' a m a l g a m e dans
le rifle q u e le c o n t r e - m a î t r e e n l è v e p o u r en v e r s e r l e c o n t e n u dans un seau en
bois à demi plein d'eau.
On c o n t i n u e à b r o s s e r , o n l è v e la d e r n i è r e p l a q u e et le c o n t r e maître reçoit,
derrière
effet, le restant de l ' o r
l'instrument,
dans
sa batée
tendue
à
cet
amalgamé.
Il n e reste plus q u ' à n e t t o y e r , a v e c la b a t é e , l ' a m a l g a m e du sable qu'il
contient
et
à
le
débarrasser
ensuite de l'excédent
de
mer
c u r e . P o u r c e l a , o n é t e n d un c a r r é d e l i n g e de c o t o n m o u i l l é sur la b a t é e , d e soin
le
f a ç o n à f o r m e r u n e p o c h e dans l a q u e l l e o n verse a v e c
c o n t e n u du seau
en
bois,
puis on
relève
les
bords
du
40
LA GUYANE FRANÇAISE ET L'ANCIEN CONTESTÉ FRANCO-BRÉSILIEN
l i n g e et serrant de p l u s en
p l u s , en les t o r d a n t ,
poche
m e r c u r e filtre
de
haut
en
bas. le
a m a l g a m é reste en grenats On
que
l'on
production
en
le seau
enlève
lavant
et
par
un
à
La mais
habileté
à
de
fortement
en
à cette
l'or, c o m m e
l'exploiteur
prise
suivant
que
pour éviter de
lavage
dans
pression
dans
cette
d'eau,
la
batée.
le l i n g e à
fois le
et, l ' o n
d'eau, la
pour
la chauffant
dans u n e
de
on
le
voit,
est
simple;
assez
g r a v i e r est
choses
ses
chantiers
qui
ne
plus ou
grande
avec
pente à donner à
de remanier t r o p
toutes
poële
opération.
installer
écoulement,
couche
surtout
d é b l a i , etc.,
culot
emporte
il faut u n e g r a n d e e x p é r i e n c e au p r o s p e c t e u r et u n e
deaux.
l'or
la p r o d u c t i o n de la j o u r n é e que l ' o n d é b a r -
uniquement
métallurgie
de
moitié plein
rasse du m e r c u r e par é v a p o r a t i o n en fer d e s t i n é e
au travers et seul
dernier
opération secouant
à mercure,
au c h e f - l i e u du p l a c e r
cette
a v e c quelques g r a i n s de sable et q u e l q u e s
la m ê m e
recommence
dans
culot
les plis de
bàtar-
l'instrument,
moins
délavable ;
s o u v e n t les terres que
s'acquièrent
stériles par u n e
l o n g u e p r a t i q u e . Ici. p l u s q u e partout a i l l e u r s , le temps c'est de et il faut au chercheur d ' o r u n e g r a n d e s û r e t é de c o u p d ' o u i d i v i s e r son
travail et o c c u p e r ses h o m m e s
façon à ne pas g a s p i l l e r c e
Sept
fois
sur d i x .
temps
dans la forêt
l'or, pour
v i e r g e de
si p r é c i e u x .
il a r r i v e q u ' u n e
prospection,
quoique
bien
c o n d u i t e , a b o u t i s s e à un i n s u c c è s : la t e n e u r en o r , par b a t é e , n'étant pas suffisante. Il ne reste p l u s , dans c e cas, q u ' à r e c o m m e n c e r sur un autre p o i n t . On c o m p r e n d , dès l o r s , q u e c i n q
mille
francs
n e suffisent
p o u r aller à la découverte de n o u v e a u x g i s e m e n t s . C e p e n d a n t ,
pas. on
voit tous les j o u r s des m i n e u r s r i s q u e r l e u r va t o u t dans u n e p r e mière
et u n i q u e p r o s p e c t i o n ;
mais c e
sont, p o u r
v i e u x c o u r e u r s des bois q u i ne m a r c h e n t Enfin, il
autant
faut, p o u r
le
la
plupart,
qu'à c o u p
sûr.
q u ' o n p u i s s e se baser sur les faits
déjà
moins,
15 à 2 0 . 0 0 0
francs
pour
arriver
de
connus, à
des
résultats à p e u p r è s s û r s , dans les r é g i o n s a u r i f è r e s de la G u y a n e Française.
LA
SOCIÉTÉ PHlLARARMOMONIQUE AU PLACER (d'après une photographie).
42
LA GUYANE FRANÇAISE
ET
L'ANCIEN
CONTESTÉ
FRANCO-BRÉSILIEN
La v i e des p l a c e r s a s o n c h a r m e p a r t i c u l i e r . A p r è s le travail de chaque
j o u r , qui finit à quatre h e u r e s , et
de fête, o n au m i l i e u
les d i m a n c h e s
et
jours
a tout le l o i s i r d e se distraire : à la p ê c h e , à la c h a s s e , de c e l l e nature si belle et si g r a n d i o s e . ( V o i r le c h a p i -
tre : Chasses et
Pêches).
P o u r l e s o u v r i e r s , les s o i r s du s a m e d i et du d i m a n c h e , les a c c o r d é o n s et les t a m b o u r s p r é l u d e n t à la d a n s e , q u i se c o n t i n u e avant dans la n u i t , alternant punch
au
lait
concentré,
avec
que
des
chants
les m i n e u r s
et
bien
des l i b a t i o n s
achètent
au
de
magasin
général avec leur pécule. La v i e d e s b o i s est u n e s c i e n c e qui n e s ' a c q u i e r t pas en un j o u r . Pour
celui
qui
ne
l'a
point
apprise,
la f o r ê t
vierge
n'offre
que
d é b o i r e s et difficultés ; mais p o u r c e l u i qui la c o n n a î t et qui y est a c c l i m a t é , e l l e est u n e s o u r c e de j o i e s et d e d i s t r a c t i o n s utiles et multiples. P o u r le m i n e u r , le c o u r e u r des b o i s , le n o i r et l ' I n d i e n , la f o r ê t v i e r g e est u n e m è r e d o u c e et c o m p l a i s a n t e q u i fusion,
leur d o n n e , à pro-
t o u s les é l é m e n t s utiles à l e u r s u b s i s t a n c e et à l e u r
bien
ê t r e . Ils n ' o n t q u ' à c o u p e r , f o u i l l e r , ramasser et c u e i l l i r . Au placer,
il n'y a q u ' u n s o u c i p o u r t o u s , q u a n d la
production
se m a i n t i e n t en un taux suffisant : l ' a r r i v é e des c a n o t s sionnement
qui
apportent
aussi d e s
nouvelles
du
d'approvi-
littoral
et
de
l ' E u r o p e , par des j o u r n a u x q u e l q u e f o i s v i e u x de d e u x m o i s . L'anxiété
est g r a n d e
quand
les c a n o t s
sont
p a r les c r u e s d e la saison des p l u i e s . L e s quer comme de
en
ou
du
propriétaire,
qui
n'a
v o y a n c e d ' e n v o y e r des v i v r e s de r é s e r v e en t e m p s L'exploitation
pas
eu
la
leur
oléagineuses,
donnent et
le
leurs
gibier
choux, et
faute pré-
utile.
d e l ' o r c e s s e a l o r s ; mais la f o r ê t n o u r r i t
cériens ; les p a l m i e r s graines
retenus
à b o r d du petit n a v i r e : mais c'est t o u j o u r s la
l'administrateur
leurs
retard,
v i v r e s v i e n n e n t à man-
leur
le p o i s s o n
les pla-
fécule sont
et une
ressource facile à o b t e n i r . La f o r ê t v i e r g e p r e n d le m i n e u r c o m m e la m e r p r e n d l e m a r i n . Q u a n d o n y a v é c u et q u a n d on y a g o û t é , o n y r e t o u r n e T o m b e s sans n o m ,
toujours.
cadavres r o u l é s dans les cataractes, o s b l a n -
c h i s r e p o s a n t au f o n d des g o u f f r e s , dans u n e fissure d e r o c h e ; o u au p i e d d'un
a r b r e , l o i n des s e n t i e r s battus, les restes r o n g é s p a r
LA GUYANE FRANÇAISE ET L'ANGIEN CONTESTÉ FRANCO BRÉSILIEN
43
les fauves et les f o u r m i s , de c e u x q u i se s o n t p e r d u s sans b o u s s o l e : v o i l à le destin qui attend le p l u s s o u v e n t les m i n e u r s . La forêt a beau d i s t i l l e r ses p o i s o n s , les c h u t e s et les sauts g r o n d e r et m u g i r é t i n c e l a n t s d ' é c u m e au s o l e i l , les tigres a i g u i s e r leurs g r i f f e s , les s e r p e n t s l e u r s c r o c h e t s dans l ' o m b r e , l ' o u r a g a n casser les a r b r e s , avec
un
et les b r a n c h e s
bruit formidable,
la f o r ê t
écrasant t o u t
furieux
dans l e u r
l'amante p r é f é r é e , c e l l e q u ' i l s a i m e n t p a s s i o n n é m e n t et q u ' i l s blieront jamais, m ê m e
quand
chute,
v i e r g e sera t o u j o u r s p o u r
la m o r t ,
paisible
dans un
eux n'ou
lit de la
v i l l e , v i e n d r a les p r e n d r e . Ce sera l e u r d e r n i è r e p e n s é e à t o u s .
LE
MARONI
J e t o n s un regard vers le M a r o n i . le p l u s grand fleuve de la G u y a n e . C'est évidemment là q u e serait l ' a v e n i r , si o n voulait bien en
haut
ployer ves
les
vi-
forces
pénitentiaire
p r é p a r e r des res
s'occuper
d'em-
l'Administra-
de
tion
lieu
de
à
territoi-
colonisation
p o u r y créer des centres les
libres. fleuves
vières
qui
grands
Ce
sont
et les
ri-
sont
les
centres
de
g r o u p e m e n t et d e d é v e l o p p e m e n t de la p o -
UNE RUE DE SURINAM
(d'après une photographie de l'auteur).
pulation. C'est à l ' e m b o u c h u r e du M a r o n i . r i v e d r o i t e , q u e s'étend le g r a n d t r i a n g l e r e c t a n g l e c o m p r e n a n t le t e r r i t o i r e
pénitentiaire.
L e g r a n d c ô t é de l ' a n g l e d r o i t l o n g e a n t l e f l e u v e , q u i c o u l e
du
S u d au N o r d , a e n v i r o n 90 k i l o m è t r e s et l e petit c ô t é 35 k i l o m è t r e s en p r o f o n d e u r dans la forêt v i e r g e E.-O.
46
LA GUYANE FRANÇAISE ET L'ANCIEN CONTESTÉ FRANCO-BRÉSILIEN L e c h e f - l i e u , situé à 20 k i l o m è t r e s d e la m e r S a i n t - L a u r e n t
M a r o n i , r é u n i t toutes les c o n d i t i o n s p o u r d e v e n i r un g r a n d c o m m e r c i a l : une situation
du
centre
m a g n i f i q u e , un p o r t c o m m o d e et sur et
un c l i m a t sain. Mais le p e r s o n n e l l i b r e n ' e s t a d m i s sur le t e r r i t o i r e p é n i t e n t i a i r e qui c o m p r e n d t o u t e la p a r t i e du fleuve a c c e s s i b l e a u x n a v i r e s , d e l ' e m b o u c h u r e au saut H e r m i n a , q u ' e n v e r t u d ' u n e faveur spéciale
et il est e x p u l s é au p r e m i e r c a p r i c e du p r o c o n s u l
péniten-
tiaire. V o u s n e d e v e z pas t o u c h e r à c e t e r r i t o i r e , v o u s n e p o u v e z pas v o u s y é t a b l i r ? . . . S a i n t - L a u r e n t fut f o n d é par M. M é l i n o n d o n t les qualités de c o l o n i s a t e u r et d ' a d m i n i s t r a t e u r s o n t au-dessus de t o u t é l o g e . C'est lui q u i d o n n a le p r e m i e r c o u p de h a c h e . D'abord,
l'endroit
c h o i s i était, m a r é c a g e u x
et malsain,
mais
une
fois le d é b o i s e m e n t fini sur 2 k i l o m è t r e s d e l a r g e et 10 à 12 k i l o mètres de long, Aujourd'hui,
S a i n t - L a u r e n t s'assainit et p r o s p é r a . S a i n t - L a u r e n t est un s é j o u r d é l i c i e u x p o u r le f o n c -
t i o n n a i r e de la Tentiaire,
s u r t o u t p o u r c e l u i qui veut faire des é c o -
nomies. L e s m a i s o n s d ' h a b i t a t i o n et les b u r e a u x sont d i s s é m i n é s au milieu des jardins, à l ' o m b r e picaux.
Des r o u t e s
et d e s
des p l u s b e a u x a r b r e s des pays
avenues
bien entretenues s'ouvrent
trode
t o u s c ô t é s . M a l h e u r e u s e m e n t , e l l e s ne s ' é t e n d e n t pas l o i n , q u e l q u e s kilomètres seulement. D e b e l l e s p r a i r i e s e n t o u r e n t S a i n t - L a u r e n t . Dans ces p r a i r i e s paissent les t r o u p e a u x d e b œ u f s et de buffles de l ' A d m i n i s t r a t i o n , et le v i l l a g e v u d e p u i s le j a r d i n
botanique avec
avant le l e v e r du s o l e i l , o n a l'illusion
la f r a î c h e u r du
matin,
d'un c o i n de la N o r m a n d i e .
Et l ' i l l u s i o n est c o m p l è t e q u a n d le c h e m i n de fer D e c a u v i l l e passe en sifflant e m p a n a c h é d e f u m é e et d e v a p e u r , e m p o r t a n t
messieurs
les f o r ç a t s , tels les é l è v e s d ' u n g y m n a s e a n g l a i s , sur leurs c h a n t i e r s à S a i n t - M a u r i c e o u v e r s Saint J e a n , d é p ô t des r e l é g u é s , l o c a l i t é s v o i sines à q u e l q u e s
kilomètres.
On v o i t b i e n q u e les f o r ç a t s s o n t ici c h e z e u x , S a i n t - L a u r e n t
est
leur Terre Promise. Si le f o n c t i o n n a i r e est h e u r e u x i c i . personnes
libres
que
les
besoins
de
il n ' e n leur
est pas de m ê m e commerce
ou
de
des leur
i n d u s t r i e o b l i g e n t à s é j o u r n e r au v i l l a g e p é n i t e n t i a i r e . Ce n'est pas s e u l e m e n t le c o n t a c t a v e c les forçats c o n c e s s i o n n a i r e s
en
cours
de
LA GUYANE FRANÇAISE ET L'ANCIEN CONTESTÉ FRANCO BRÉSILIEN p e i n e , o u les l i b é r é s , qui est d é s a g r é a b l e , j o u r s les v e x a t i o n s d ' u n e
47
mais c'est surtout et t o u -
p o l i c e j a l o u s e , d'une
autorité stérile
et
VOIE DECAUVILLE DE SAINT-LAURENT A SAINT-JEAN
(d'après une photographie)
tracassière, qui v o u s assimile et v o u s s o u m e t aux
mêmes règlements
q u e les b a g n a r d s , q u a n d c e n'est pas p i r e e n c o r e . Il serait p o u r t a n t f a c i l e , les terrains ne m a n q u a n t endroit mais la
pas. d ' a v o i r un
s p é c i a l e m e n t c o n s a c r é au c o m m e r c e et au p e r s o n n e l l i b r e ; régénération
du
f o r ç a t , la c o l o n i s a t i o n p é n a l e v o u s
dira-t-
48
LA GUYANE FRANÇAISE ET L'ANCIEN CONTESTÉ FRANCO-BRÉSILIEN
o n ? Là-dessus on v o u s fera d e l ' h u m a n i t é à b o n m a r c h é , c o m m e
si
l ' h u m a n i t é était la j u s t i c e même ; p l u s i e u r s v o l u m e s d e p h i l o s o p h i e y passeraient p o u r
en a r r i v e r à p r o u v e r , parlant d ' u n e idée f o n d a -
m e n t a l e fausse, des t h é o r i e s
qui
le s o n t en
raison
du t r i p l e
carré
des a b s u r d i t é s qui les s é p a r e n t . Est-il
besoin
colonisation
d'insister
et de p r o u v e r en
pénale, qu'on
n e peut réussir
s'entête
à
quelques mots,
vouloir
faire
q u e la
exclusivement,
: 1° dans un pays n o n p r é p a r é , n'ayant pas d e g r a n -
des v o i e s de c o m m u n i c a t i o n et, p a r s u i t e , de m o u v e m e n t
commer-
cial ;
commen-
cent
2
e
q u ' i l est aussi i n d i s p e n s a b l e q u e c e u x q u i
la c o l o n i s a t i o n soient b o n s o u v r i e r s
conduite. n'est p a r ne
parce Or,
le
forçat
exception.
l'exécute
pas
et q u ' i l s aient u n e b o n n e
ne p o s s è d e a u c u n e
Il subit
avec bonne
de c e s q u a l i t é s , si ce
sa p e i n e , c'est-à-dire volonté,
avec
son
g o û t ; il
travail ; il n'a
d'autre
e s p é r a n c e q u e l ' é v a s i o n ; faire un b o n c o u p , se p r o c u r e r d e l ' a r g e n t et g a g n e r les pays v o i s i n s . La c o l o n i s a t i o n p é n a l e est c o n d a m n é e d e p u i s assez l o n g t e m p s par l'expérience (1). T o u t autre serait l ' a v e n i r , si on e m p l o y a i t transportation
pour
préparer
p e u p l e r a i t e n s u i t e , c o m m e on
les f o r c e s vives de la
des c e n t r e s de c o l o n i s a t i o n q u e
l'on
le fait en A l g é r i e , a v e c du p e r s o n n e l
libre. On p o u r r a i t
a c c o r d e r aux c o l o n s
les l i b é r é s d e b o n n e c o n d u i t e — p o r t é c o n c e s s i o n n a i r e en c o u r s de partie de
ces
libres —
les m ê m e s peine,
avantages ? C'est-à-dire
t r a n s p o r t g r a t u i t , lui a v a n c e r
lui
nous n'excluons
ou,
tout au
accorder
moins,
son v o y a g e
les o u t i l s les p l u s i n d i s p e n s a b l e s ,
payer une indemnité p r o p o r t i o n n e l l e
pas
avantages qu'au trans-
u n e fois sa case
une de lui
t e r m i n é e , et
lui a c c o r d e r la ration p e n d a n t un a n . Le paysan et l ' o u v r i e r p a u v r e d e F r a n c e n e savent o ù a l l e r p o u r faire f o r t u n e , o u p o u r se p r o c u r e r
tout au m o i n s , u n e m o d e s t e ai-
(1) Les leçons de l'expériemce ont porté leurs fruits. Il est juste de reconnaître que, grâce à la persévérance et à la louable initiative du haut personnel de l'administration pénitentiaire des colonies, de profondes améliorations ont été introduites dans le régime de la transportation, améliorations qui, tout le fait espérer, ne sont que le prélude de réformes plus parfaites, en ce qui concerne surtout l'emploi rémunérateur de la main d œuvre pénale.
LA GUYANE FRANÇAISE El L'ANCIEN CONTESTÉ FRANCO BRÉSILIEN s a u c e . L e p l u s s o u v e n t . ces m a l h e u r e u x deviennent la p r o i e d'immigration
d'agents
é t r a n g e r s qui les t r o m p e n t , les exploitent, les rédui
sent à un état pire que l ' e s c l a v a g e , dans
les r é p u b l i q u e s
de l ' A m é r i -
que du S u d , sans a u c u n r e c o u r s aux l o i s , où ils grossissent s o u v e n t le n o m b r e des i n s u r g é s r é v o l u t i o n n a i r e s , o u mes
agents
49
les
conduisent
d é s e r t e et stérile d'un
le p l u s
b i e n ces m ê -
à la m o r t la plus h o r r i b l e sur
nouveau
la
cote
Cap-Breton.
Quand o n s o n g e q u e le p r o l é t a i r e français est
v o u é à la g r è v e et
t r o p s o u v e n t , hélas ! à une dalle d e la M o r g u e ou à u n e c e l l u l e dans les p r i s o n s ; q u a n d o n
prolétaire
français
m e u r t de faim et d e d é s e s p o i r , il y a de par le m o n d e , en
songe
Guyane,
des p a r r i c i d e s c o n c e s s i o n n a i r e s
que qui
lorsque mènent
le
une
vie
relativement
aisée et i n d é p e n d a n t e a u x frais des c o n t r i b u a b l e s , o n n e p e u t p ê c h e r d'établir
la d i f f é r e n c e e n t r e
l'utilité
s'em-
et les c o n s é q u e n c e s d e
l'une et de l'autre de ces c o l o n i s a t i o n s . J u s q u ' à p r é s e n t , d e p u i s plus de quarante ans, l ' a d m i n i s t r a t i o n p é nitentiaire n'a fait q u e ses efforts, absurbes
se d é c h i r e r e l l e - m ê m e , en a n n i h i l a n t
en faisant et défaisant
et c o û t e u s e s , en
successivement
disséminant ses
des
f o r c e s dans
tous
entreprises des
postes
é l o i g n é s et d e s c h a n t i e r s f o r e s t i e r s , a b a n d o n n é s , r e p r i s , p u i s abandonnés
encore. Il n'y a eu qu'hésitations et t â t o n n e m e n t s ;
défaisant ce qu'avait
Pierre
fait Paul, et Paul ce qu'avait fait P h i l i p p e . On
a m a r c h é sans but et sans g u i d e ; il n'y a jamais eu d e plan de c o l o n i s a t i o n arrêté d'avance. En s o m m e , par ses fruits, soyez-en
le
régime
condamné
pénitentiaire
a c t u e l , est un r é g i m e
jugé
par ses œ u v r e s , et v o u l o i r le c o n t i n u e r ,
c e r t a i n , est b i e n p l u s i m p r u d e n t q u e de v o u l o i r le
réfor-
mer.
En r e m o n t a n t le M a r o n i , v i s i t o n s en passant le petit
port
d'Al-
b i n a . é t a b l i s s e m e n t h o l l a n d a i s situé en face d e Saint-Laurent : q u e l q u e s j o l i e s m a i s o n s b l a n c h e s de c o m m e r ç a n t s q u i f o n t l ' é c h a n g e d e l ' o r et a p p r o v i s i o n n e n t les p l a c e r s . Il y a un c o m m i s s a i r e et q u e l q u e s troupes d'indigènes Hollandais. V o i c i l ' h a b i t a t i o n Bar, à g a u c h e , située sur l'île Portai (9 k i l o m é tres de l o n g sur 4 d e large) e n d r o i t d é l i c i e u x et f e r t i l e , o ù l'on fait
50
LA GUYANE FRANÇAISE ET L'ANCIEN CONTESTÉ FRANCO-BRÉSILIEN
e n c o r e d e l'agriculture, n o t a m m e n t du r o u c o u très e s t i m é ; mais les travailleurs d é s e r t e n t p e u à p e u p o u r a l l e r aux m i n e s d ' o r . C'est le dernier
c e n t r e a g r i c o l e de la G u y a n e , et il se m e u r t
comme
sont
m o r t s t o u s les a u t r e s , tués p a r l ' o r . A d r o i t e , le l o n g de la r i v e h o l l a n d a i s e , q u e l q u e s v i l l a g e s i n d i e n s
SAINT-JEAN DU MARONI. — DÉPOT DES RELÉGUÉS.
(d'après une photographie).
a v e c l e u r s huttes
en o g i v e ,
quatre ou cinq petites
H o l l a n d a i s et un v i l l a g e d e n è g r e s Saint-Jean, dépôt
des r e l é g u é s ,
boschs.
rien
habitations
de
A g a u c h e , au-dessus
de
q u e la f o r ê t v i e r g e
péniten-
tiaire, territoire d ' e x p l o r a t i o n des évadés. E n c o r e un petit é t a b l i s s e m e n t d r o i t e , et n o u s
forestier
de l'Administration
a r r i v o n s au ravissant v i l l a g e d ' A p a t o u ,
à 90
rive kilo
m è t r e s e n v i r o n d e l ' e m b o u c h u r e , au p i e d du saut H e r m i n a , o ù n o u s attend u n e h o s p i t a l i t é v r a i m e n t é c o s s a i s e . A p a t o u q u i e u t s o n h e u r e d e c é l é b r i t é à Paris a v e c le r e g r e t t é d o c t e u r C r e v e a u x , c o m m e n c e à
LA GUYANE FRANÇAISE ET L'ANCIEN CONTESTÉ FRANCO-BRÉSILIEN
51
g r i s o n n e r , m a i s , m a l g r é son â g e , sa taille d ' h e r c u l e se redresse très fière.
Il est e n c o r e
le p r e m i e r de sa tribu p o u r la f o r c e et
pour
l'adresse à t i r e r d e l'arc o u un c o u p d e fusil et p o u r g o u v e r n e r un c a n o t dans
les r a p i d e s .
G o m m e il
est d ' h a b i t u d e
à peu
près
nu,
p o u r n o u s faire h o n n e u r , il e n d o s s e un paletot à la b o u t o n n i è r e d u q u e l fleurit donna
le r u b a n
tricolore
de
la S o c i é t é de G é o g r a p h i e .
la m é d a i l l e
d'honneur
D e p u i s , il fut e n c o r e
q u e lui
officier du
Cambodge. A u saut H e r m i n a , n o u s s o m m e s à la p o r t e de la G u y a n e r i e u s e et p r e s q u e i n c o n n u e .
C'est ici
que
commence
le
mysté-
véritable
M a r o n i , le M a r o n i s u p e r b e , le fleuve m a j e s t u e u x a u x m i l l e îles v e r d o y a n t e s , a u x cascades r e s p l e n d i s s a n t e s d ' é c u m e . L e M a r o n i ! D i x ans de ma m e i l l e u r e j e u n e s s e
se sont
là, dans c e s r i v i è r e s t o r r e n t u e u s e s ; dans c e s f o r ê t s
écoulés
vierges
égrè-
nant des p a r f u m s sur le passage d e s b r i s e s ; dans ces m o n t s
boisés
q u e n u l p i e d de b l a n c n'avait f o u l é s avant m o i . Le Maroni ! Quelles v i s i o n s et q u e l s s o u v e n i r s durant les j o u r s de la saison manies les
de j u i l l e t à j a n v i e r .
n a v i g a t i o n s en p i r o g u e
voit nager sur
sèche,
et
se j o u e r les
Ce
sont
sur l'eau c l a i r e et l i m p i d e
poissons
bancs de sable pailletés d e
; les d o u c e s l ' o r des
haltes
micas.
beaux
les à
charo ù l'on l'ombre
Et les c a m p e -
ments du s o i r sur les i l o t s , a u t o u r d e s q u e l s l'eau ruisselle en m u r m u r a n t ; p u i s la n u i t s o u s le c i e l t r o u é d ' é t o i l e s : la et t r e m b l a n t e
rouge
des f e u x i l l u m i n e les f e u i l l a g e s , q u i se p e n c h e n t a v e c
des effets d e feu d'arbre
flamme
de B e n g a l e .
Dans les hamacs a p p e n d u s aux t r o n c s
et q u i f o n t des tâches grises de
d'or rêvent d'Eldorados
sans
s'inquiéter
ci
de
des
là,
les
chercheurs
hurlements
sinistres
des s i n g e s r o u g e s qui é p o u v a n t e n t les é c h o s d ' a l e n t o u r . Et le l o n g des b e r g e s et sur les îles du
fleuve,
les c o q u e t s
vil-
lages des n è g r e s b o s c h s . e n f o u i s sous les b a n a n i e r s , les o r a n g e r s et les citronniers,
avec
l e u r s cases en p a i l l e de p a l m i e r
tressé,
dissémi-
n é e s ça et là sur u n terrain net et balayé tous les j o u r s a v e c s o i n . Et les b e a u x j e u n e s h o m m e s
et les b e l l e s j e u n e s
filles
se
bai-
g n a n t p ê l e - m ê l e ; p u i s étalant n a ï v e m e n t au g r a n d s o l e i l (la p u d e u r est
une
laquelle
hypocrisie
inconnue)
roulent c o m m e
leur
robuste
beauté
bronzée,
d e s p a r u r e s , les p e r l e s d'eau du
sur
fleuve.
LA GUYANE FRANÇAISE ET L'ANCIEN CONTESTÉ FRANCO-BRÉSILIEN
52
A r r ê t o n s - n o u s un m o m e n t a u p r è s d'un de c e s passages si reux qui e n t r a v e n t le c o u r s du
dange-
Maroni.
V o i c i un canot là-bas, au-dessus des r a p i d e s : c e sont de j e u n e s m i n e u r s c r é o l e s a v e c leurs
femmes.
Ils
rapportent,
d'une
campa
g n e difficile et p é n i b l e , q u e l q u e s k i l o s d ' o r , u n e f o r t u n e p o u r e u x . Ils s o n t h e u r e u x . L e c a n o t s ' e n g a g e de
l'oiseau qui p l a n e à la s u r f a c e un
silence,
de
silence
attend d e r r i è r e
mort.
les r o c h e s ,
La
parmi
dans la passe a v e c Tout
mort,
effet, les g u e t t e ,
en
le
la r a p i d i t é
des e a u x .
monde
fait les
les t o u r b i l l o n s d ' é c u m e : e l l e
rit
la g u e u s e . Un faux c o u p de p a g a ï e : ça y est ! Le c a n o t se h e u r t e , se brise et disparaît dans l ' a b î m e .
La d é s o l a t i o n s u c c è d e à la j o i e .
Les cris d é s e s p é r é s ont r e m p l a c é les c h a n s o n s , tout est p e r d u deux
sauf
naufragés q u i o n t réussi à se s a u v e r et q u i p l e u r e n t sur l e n r s
c o m p a g n o n s et l e u r f o r t u n e e n g l o u t i s , au m i l i e u de l'éternelle j o i e des c h o s e s et du recommencement Ils recommenceront,
eux
tout.
de
aussi,
un autre v o y a g e ,
plus
prudents
cette f o i s . Un
autre
hommes
canot descend
le c o u r a n t ; il a p p r o c h e ; c e sont
d ' e x p é r i e n c e ; ils ne chantent pas, s e u l e m e n t , l e u r
bat p l u s v i l e . Avant d e b o u t ; il a j e t é
de
prendre
la passe, le
un r a p i d e c o u p
patron
d'œil vers l ' e n n e m i
s'est
des cœur
dressé
qui g r o n d e ,
m o n t r a n t la g a u c h e de son
bras é t e n d u à ses c a n o t i e r s q u i l'Obser-
vent attendant
Il fait
son s i g n a l .
m a n d e au Dieu des
le s i g n e de la c r o i x et se r e c o m -
r a p i d e s . Il s'est assis. Le c o r p s p e n c h é en a v a n t
c r a m p o n n é , sa pagaïe p l o i e sous son effort : le canot raît
dans l ' é c u m e
une
flèche.
Tout
au
milieu
d a n g e r est
des r o c h e s ,
reparaît
écarté.
poitrines
Les
vole,
et passe
dispacomme
s'allègent
d'un
gros soupir. A v e c u n e j o i e c o n t e n u e , les c a n o t i e r s se d é t o u r n e n t a l o r s , levant haut
leurs
pagaies, avec
m o r t q u ' i l s v i e n n e n t de Depuis
Apatou,
un
regard
une
bonne
atteindre
les premiers
villages
quelques
villages
Saramacas .
de
t e m p s du
fluent
de
centre
l'Awa
c a n o t a g e , les
de
la
fortes
des
tribus
journée
de
Paramacas. qui
Guyane
( M a r o n i ) et du
deux
t r i o m p h e et de défi à
la
braver.
il faut de
de
ont
des
Ensuite
émigré
hollandaise.
Tapanahony.
canotage
pour
viennent
depuis
Enfin,
au
cou
cinquième j o u r
Polygoudoux
et des
peu de
Hoschs
LA GUYANE FRANÇAISE ET L'ANCIEN CONTESTÉ FRANCO-BRÉSILIEN c o m p t a n t ensemble de 4 à 5000 i n d i v i d u s . S u r le c o u r s
53
moyen
de
l'Awa sont les B o n i s dont le v i l l a g e d'Apatou n'est qu'une c o l o n i e , Plusieurs jolis
villages ; en tout, c i n q cents i n d i v i d u s . La capi-
tale o ù réside le G r a n d - M a n , se n o m m e Grodet. C e n o m lui fut d o n n é par les B o n i s en r e c o n n a i s s a n c e d e s e n c o u r a g e m e n t s
et d e la p r o
NÈGRES BOSCHS DU HAUT-MARONI
(d'après une photographie de l'auteur).
tection q u e leur accorda M. Grodet, gouverneur, l o r s q u ' i l s durent émigrer de la rive
gauche
devenue
hollandaise
à la rive
droite
de l ' A w a . afin, disaient-ils, de rester Français et fidèles à la France. T o u t e s c e s t r i b u s d e n è g r e s tirent l e u r origine des m a r r o n s de l ' e s c l a v a g e r e t o u r n é s à la barbarie. Ils o n t p e r d u l e u r l a n g u e a n c e s trale, p a r l e n t
un i d i o m e
composé de créole
h o l l a n d a i s , et sont t o u s r e v e n u s a u x ont des chefs qu'ils appellent
français, anglais et
p r a t i q u e s d u f é t i c h i s m e . Ils
G r a n d - M a n , d o n t la c h a r g e est héré-
54
LA GUYANE FRANÇAISE ET L'ANCIEN CONTESTÉ FRANCO-BRÉSILIEN
d i t a i r e par fois,
le
fils
éveillé
bruyantes,
la
de
la
nuit
m e suis-je
sœur,
c o m m e en A f r i q u e .
par
leurs danses
cru
encore
et
aux
Combien
par leurs
rives
de
de
orgies trop
l'Ogôoué
ou
du
Niadi. A p r è s les sans
Bonis,
trouver
de
on
peut
naviguer
v i l l a g e ; c'est
plusieurs
la z o n e
neutre
jours
en
canot,
entre
les
peaux
r o u g e s et les p e a u x n o i r e s . S u r l'Itani, après la l o n g u e
s é r i e d e sauts et d e c h u t e s , du c o n -
fluent d e cette r i v i è r e a v e c le M a r o u a n i , sur la d r o i t e , r i v e g a u c h e , n o u s laissons la r i v i è r e c o u l a i s (Oyari
des C o u l a i s , i m p r o p r e m e n t
appelée
Oyari-
veut d i r e r i v i è r e ) . Ces i n d i e n s s o n t r e b e l l e s à t o u t e
c i v i l i s a t i o n et r e f u s e n t toute c o m m u n i c a t i o n a v e c les autres t r i b u s . Ils s o n t
encore
tionner
de
dans l'âge
canots
f é r o c e s ; aussi, Ce s o n t
et
d e p i e r r e ; ils n e
naviguer.
Ce
sont
savent p o i n t
des
malheur à q u i c o n q u e s'aventure
probablement
Les R o u c o u y e n n e s
des qui
brutes
confec-
absolument
dans l e u r
région.
autochtones ? habitent
les d e u x
versants
du
Tumuc-
H u m a c , les O y a m p i s sur le haut O y a p o c k , les E m é r i l l o n s , les C a o u cichianes,
les
ment
groupe
un
l'Atlantique
Trios avec de
quelques
autres t r i b u s s e c o n d a i r e s , f o r -
quatre à cinq
C'est u n e r a c e b i e n i n t é r e s s a n t e , traditions, une connu
les
civilisée.
mille
individus
(versant
de
seulement). industrie,
ainsi
temps meilleurs Les
Oyampis,
( t o u p i ) et q u i
sont
ayant g a r d é des c o u t u m e s , des
que
d'une
des
c h a n t s attestant q u ' e l l e a
époque
notamment,
qui
plus
p r o s p è r e et
parlent
v e n u s du P é r o u fuyant les
la
plus
langue
cruautés
tupi
des
con
quistadores. La
poésie
sagesse
de
et d e
leurs
chants
est b e l l e et le sens en est p l e i n de
m o r a l i t é . Je citerai
comme
e x e m p l e la c h a n s o n
du
Yaya (petit p o i s s o n ) et du m a r t i n - p ê c h e u r , a n a l o g u e à n o t r e « L o u p et l ' A g n e a u » d e la Que dire de ceci rale :
Fontaine. qui
est,
p o u r ainsi d i r e , u n e t r a d u c t i o n
litté-
LA GUYANE FRANÇAISE ET L'ANCIEN CONTESTÉ FRANCO-BRÉSILIEN
Chant
indien
J e u n e i n d i e n n e , j e suis v i e r g e et j e s u i s b e l l e , Et j e c h a n t e l ' a m o u r c o m m e la t o u r t e r e l l e Qui r o u c o u l e et g é m i t appelant son a m a n t . J e c h a n t e les
rayons tombés du firmament ;
Je c h a n t e les p l a i s i r s , je c h a n t e le b o i s
sombre
Où les â m e s , la n u i t , v i e n n e n t e r r e r s a n s n o m b r e ; Je c h a n t e la forêt, les l i a n e s , les
fleurs.
Les p a l m e s q u e le vent s e c o u e et met en p l e u r s . J e u n e i n d i e n n e , j e s u i s v i e r g e et j e s u i s b e l l e , Dans m e s y e u x d e saphir le b o n h e u r é t i n c e l l e . C o m m e le j o n c
fleuri
se p e n c h a n t s u r les e a u x ,
Dans la s o u r c e l i m p i d e où b o i v e n t Je me suis a d m i r é e , et la tresse
les o i s e a u x
fidèle
De m e s l o n g s c h e v e u x n o i r s s ' e n r o u l e a u t o u r d e m o i . Des b r a v e s et d e s fiers le p l u s fort et le roi Carina m'a parlé : q u e j ' é t a i s la p l u s b e l l e .
Et m e s l è v r e s n ' o n t p o i n t baisé l ' a m a n t c h é r i ; Mais en m e r e g a r d a n t Carina m'a
souri.
Carina le plus fort, le plus g r a n d , le p l u s b r a v e , Fierté de la t r i b u . Nul e n n e m i n e b r a v e , En v a i n son œil de
flamme
et j a m a i s un
affront
N'a fait c o u r b e r sa tête et d é t o u r n e r s o n f r o n t . Et ses j o u r s s o n t c o m p t é s par d e s j o u r s d e v i c t o i r e ! Carina m o n a m o u r , m o n
a m a n t et ma g l o i r e !
Mes l è v r e s en t r e m b l a n t et le c œ u r en é m o i Je c h a n t e et j e t ' a p p e l l e , ô m o n m a î t r e , ô m o n roi ! S u r la m o u s s e
et les
fleurs
en c o u c h e
parfumée,
F r i s s o n n a n t e d ' a m o u r a t t e n d ta b i e n - a i m é e . V i e n s ! Oh ! v i e n s ! — E s t - c e lui ? J ' e n t e n d s m a r c h e r tout bas Et les feuilles s é c h é e s c r é p i t e r s o u s d e s p a s . H o r r e u r ! c'est un j a g u a r qui d ' u n Les o n g l e s m e n a ç a n t s d ' u n e affreuse
seul b o n d se d r e s s e caresse.
Un seul cri : Carina ! — Un trait c o m m e un éclair P a s s e , siffle et s'arrête et le f a u v e d a n s l'air E x h a l e un d e r n i e r souffle en sa g u e u l e s a n g l a n t e Et l'Indien m u e t p e n c h é s u r son a m a n t e
55
56
LA GUYANE FRANÇAISE ET L'ANCIEN CONTESTÉ FRANCO-BRÉSILIEN Lui donne son premier baiser... Et le jaguar Auprès d'eux accroupi, l'œil grand ouvert, hagard Quoique mort épouvante encor les alentours, Comme un sphinx gardant leurs nuptiales amours !
INDIENS ROUCOUYENNES (d'après une photographie).
Leurs
villages
étage, gardés
par
sont des
propres chiens
avec
leurs
à oreilles
cases
pointues,
en
ogive
pareils
à un à
des
l o u p s à p o i l ras. M o i n s b r u y a n t s q u e les n è g r e s , ils s o n t p l u s réflé-
LA GUYANE FRANÇAISE ET L'ANCIEN CONTESTÉ FRANCO-BRÉSILIEN
57
c h i s , o n t p l u s d e suite dans l e u r s idées e t , p a r cela m ê m e , ils s o n t plutôt
silencieux
et r ê v e u r s . Ils o n t l e c u l t e
esprits
b o n s o u m a u v a i s . Il y a les esprits
forêt, des eaux,
aussi
sur
roches des fleuves.
les g r o s s e s
voit-on
quelquefois
des ancêtres
et d e s
d e la m o n t a g n e , d e la des inscriptions
sacrées
S o u v e n t , p a r les s o i r s d e c l a i r d e l u n e , j e m e suis laissé e m p o i gner
p a r la d o u c e u r
jeunes
tilles
cheveux
m é l a n c o l i q u e d e leurs chants,
aux grands
yeux
alors
q u e les
d e g a z e l l e , a u x l o n g u e s tresses d e
n o i r s , q u i s ' e n r o u l e n t a u t o u r d e l e u r s s e i n s , dansent
c i e u s e m e n t suivant le r y t h m e . Et c e t t e m é l a n c o l i q u e
rêverie m'ap
paraît c o m m e un s y m b o l e d e la fatalité, q u i e n t r a î n e dans de
la mort Et c o m m e
tamouchy
silenl'oubli
c e t t e race q u i s'en va. m e disait,
d e sa v o i x
prophétique,
un bien
vieux
( c a c i q u e ) à q u i j e v o u l a i s p a r l e r d e c i v i l i s a t i o n et d ' a v e
nir : « N o n , n o n . m o n frère b l a n c , n o t r e
race a l'ait son t e m p s s u r la
t e r r e . Bientôt les h o m m e s d e ta nation
v i e n d r o n t et c o u p e r o n t n o s
forêts.
Déjà, disait-il, s e c o u a n t tristement
l'année
dernière (l'influenza),
ont l'ait
la tête, les maladies d e
mourir
une bonne
moitié
d ' e n t r e n o u s . M e s enfants s o n t partis avant m o i . C'est fini ! c'est fini ! N o t r e race va s ' é t e i n d r e et b i e n t ô t les d e r n i e r s I n d i e n s
iront
r e j o i n d r e l e u r s a n c ê t r e s dans la terre des esprits.)) En t e r m i n a n t , n o u s d e v o n s u n e m e n t i o n s p é c i a l e a u x A r o u a g u e s ou A r o u a q u e s . Cette tribu i n d i e n n e , a u t r e f o i s très n o m b r e u s e et très p u i s s a n t e , o r i g i n a i r e d e C o l o m b i e , avait c r é é d e s c o l o n i e s s u r toute la c ô t e du g o l f e d u M e x i q u e o ù e l l e avait s o u m i s à sa d o m i n a t i o n d e n o m b r e u s e s t r i b u s . On r e t r o u v e e n c o r e des A r o u a q u e s au N o r d l ' A m a z o n e — c e u x - l à v e n u s p a r le R i o - N e g r o — s u r le M a r o n i ques familles, à Surinam
el Démérari
et tout
de
quel
l e l o n g d e la c ô t e
j u s q u ' à la S c i e r r a S t e - M a r t h e , dans la p é n i n s u l e G o a g i r e o ù ils sont e n c o r e assez n o m b r e u x . plorateur bien c o n n u ,
M o n ami le c o m t e Joseph de Brettes,
l'ex-
les a é t u d i é s . P l u s f o n c é s d e c o u l e u r q u e l e s
G a l l i b i s et les Caraïbes, d ' u n teint b e a u c o u p p l u s b r o n z é , ils se distinguent
encore
d e s autres
I n d i e n s , e n c e q u ' i l s sont p l u s
indus
t r i e u x , p l u s c i v i l i s é s — ils p o r t e n t d e s v ê t e m e n t s — et q u ' u n e haine s é c u l a i r e l e s sépare
complètement
des descendants de ceux
qu'ils
58
LA GUYANE FRANÇAISE ET L'ANCIEN CONTESTÉ FRANCO-BRÉSILIEN
avaient
a u t r e f o i s s u b j u g u é s . Q u a n d v o u s d e m a n d e z à u n Gallibi
lui d é s i g n a n t u n
Arouaque : « A quelle
d i e n ? » il v o u s r é p o n d , les d e n t s s e r r é e s
tribu avec
appartient
cet
en In-
m é p r i s : « Çà ! c e
n'est pas un I n d i e n ! » et si v o u s persistez : « A r o u a q u e ! » r é p o n d il avec dégoût. C'est a u x A r o u a q u e s q u e j ' a t t r i b u e les r u i n e s du t o m b e a u de Mapa-Grande ( V . 4
e
indien
partie).
Ces I n d i e n s , o u p l u t ô t l e u r s f e m m e s , f a b r i q u e n t des et des p o t e r i e s très e s t i m é e s .
gargoulettes
CONCLUSION
V o i l à d o n c la G u y a n e d é p e u p l é e i n s a l u b r e ; car, p a r t o u t est très p o s s i b l e aux Que
dirais-je
et i n c u l t e , mais n o n s t é r i l e et
o ù e x i s t e un d é b o i s e m e n t suffisant, la v i e
Européens.
encore,
en
terminant,
G u y a n e d e la m a u v a i s e r é p u t a t i o n
pour
laver
notre
chère
et du d i s c r é d i t q u ' o n t j e t é s sur
e l l e , c o m m e u n e l è p r e d o u l o u r e u s e , les racontars d e c e r t a i n s e x p l o rateurs p l u s m a l v e i l l a n t s q u e v é r i d i q u e s ? R a p p e l l e r a i - j e les d é p l o rables essais d e c o l o n i s a t i o n q u i , mal c o m p r i s et mal c o n d u i t s , o n t a b o u t i à des désastres, e t , e n f i n , les t r i p o t a g e s r é c e n t s de c e r t a i n e s affaires p a r a c t i o n s , q u i n ' o n t eu d'autre b u t , en drainant des taux, que
d'enrichir
v é r e u x , organisateurs
des a g e n t s d'affaires et des
capi-
commissionnaires
de b a n q u e r o u t e s .
En s o m m e , la G u y a n e est un m a g n i f i q u e et beau pays o ù il fait bon vivre ; où
l'Européen
s'acclimate
facilement,
où l'on
trouve
d e s c œ u r s g é n é r e u x , désintéressés et a i m a n t s , des c œ u r s q u i battent d ' o r g u e i l au seul n o m d e la F r a n c e . S o n s o l , en
d e h o r s de l ' o r qui
p e u t et d o i t
p r o d u i t des r i c h e s s e s n a t u r e l l e s i n c a l c u l a b l e s tion, caoutchouc,
balata, e t c . La c u l t u r e , si
café,
d e la v a n i l l e , du
du
roucou,
maïs,
du
s'épuiser ; bois
de
f a c i l e , du tabac,
un
jour,
construccacao,
des
du
légumes
60
LA GUYANE FRANÇAISE ET L'ANCIEN CONTESTÉ FRANCO-BRÉSILIEN
d'Europe,
du
des
manioc,
patates, des b a n a n e s , y sont
autant
de
s o u r c e s d e r i c h e s s e s et d e b i e n - ê t r e q u ' e l l e offre à c e u x qui o n t un petit capital et de la b o n n e v o l o n t é à lui c o n s a c r e r . Q u ' u n plan de c o l o n i s a t i o n , a d o p t é u n e fois p o u r t o u t e s , s e r v e de base à l ' e m p l o i p l u s a p p r o p r i é des f o r é e s vives d e
l'Administration
UNERUEDEDEMERARI(d'après une photographie prise du tramway par l'auteur).
p é n i t e n t i a i r e , qui
dispose
de
trois m i l l e
forçats, p o u r
créer
des
voies de c o m m u n i c a t i o n
r a p i d e s et des t e r r i t o i r e s d e c o l o n i s a t i o n , et
une
insoupçonnée
ère
de
prospérité
e l l e e x i s t e déjà p o u r P o u r m o i , j'ai foi
s'ouvrira
pour
sa s œ u r c a d e t t e , la G u y a n e a n g l a i s e en son a v e n i r ,
et
s'imposent
g r è s et du b o n h e u r q u ' e l l e
comme (1).
je suis sur q u e les h o m m e s
n o u v e a u x qui p r é s i d e r o n t à sa d e s t i n é e , c o m p r e n d r o n t des r é f o r m e s qui
elle,
l'importance
p o u r la c o n d u i r e dans la v o i e du p r o mérite.
(1) M. David Levat, i n g é n i e u r c i v i l des m i n e s , é t u d i e en c e m o m e n t un
tracé
de c h e m i n d e fer q u i , p a s s a n t par l'Orapu et l ' A p p r o u a g u e , se b i f u r q u e à d r o i t e v e r s le M a r o n i et à g a u c h e v e r s l ' O y a p o c k
et s o n affluent d e d r o i t e la r i v i è r e
Yaoué p o u r a b o u t i r de C a y e n n e a u x p l a c e r s . N o u s p a r t a g e o n s d'autant p l u s c e s i d é e s , q u e M. Levat ne
fait q u e r e p r e n d r e a u j o u r d ' h u i , en le modifiant l é g è r e -
m e n t , n o t r e p r o j e t de 1889. ( V o i r n o t r e b r o c h u r e « La Colonisation tration
pénitentiaire
à la Guyane, 1889).
et l ' A d m i n i s -
DEUXIEME
PARTIE
L'AGRICULTURE
A LA
TERRES HAUTES ET TERRES BASSES. — PRINCIPALES CULTURES. CULTURES ÉLEVAGE
POTAGÈRES. DU
BÉTAIL.
—
— —
GUYANE
PRÉPARATION DES TERRES
LES VÉGÉTAUX PLANTES
LES
ANIMAUX
FRUITIERS
FOURRAGÈRES DOMESTIQUES
TERRES HAUTES ET TERRES BASSES PRÉPARATION DES TERRES
L e s terres les p l u s f e r t i l e s de la c ô t e sont les a l l u v i o n s de vase marine
ou
donne,
dans le p a y s ,
les terres sableuses
le n o m g é n é r i q u e
de
terres basses, q u i
de-
m a n d e n t un et
une
riches
en
terreau,
auxquelles
on
drainage
préparation
s p é c i a l e au m o y e n de fossés vannes
et
de
coffres-
faciles
à
éta-
blir. L e s terres p r o v e n a n t de
la
des
gneiss,
nites
décomposition des
donnent
graune
a r è n e sableuse et s o n t pauvres c o m m e
HOTEL
PARTICULIER
DE
DÉMÉRARl)
(d'après une photographie de l'auteur).
les
terres de schistes et d e m i c a s c h i s t e s q u i s o n t g é n é r a l e m e n t t r o p a r g i leuses. L e s terres hautes a v o i s i n a n t les r o c h e s l o u r d e s et
ferrugineuses
LA GUYANE FRANÇAISE ET L'ANCIEN CONTESTÉ FRANCO-BRÉSILIEN
64
c o m m e les d i o r i t e s , également
les diabases
très c o m m u n e s à la G u y a n e , sont
très f e r t i l e s .
Il faut y a j o u t e r les terrains d ' a l l u v i o n
des
r i v e s des fleuves et
de leurs îles. Ce qui m a n q u e p a r t o u t , c'est peuvent
être
lage e m p l o y é Para surtout
améliorées comme
par
le c a l c a i r e . Aussi t o u t e s ces
le c a r b o n a t e
e n g r a i s . Les
Il est
chaux
ou
le
chau-
herbe
de
qui é p u i s e vite les terres, h e r b e Bar «à S a i n t - L a u r e n t ,
f o i n , et aussi les savanes devraient y donnerait
de
prairies artificielles,
terres
ê t r e c h a u l é e s , et c e t t e o p é r a t i o n
des résultats s u r p r e n a n t s .
curieux
de
penser
qu'on
n'a
jamais
songé
à cela
à la
Guyane. La p r e m i è r e o p é r a t i o n p o u r m e t t r e un
terrain en c u l t u r e est d'en
abattre et d ' e n b r û l e r le b o i s . Cette o p é r a t i o n se fait dans la saison s è c h e , de juillet
à octobre.
On laisse
sécher
l'abatis
pendant
six
s e m a i n e s e n v i r o n , p u i s o n le b r û l e . Rien voit
au
en
monde
Europe,
ne
r e s s e m b l e m o i n s à un c h a m p ,
qu'un
terrain ainsi
tel
qu'on
c o u p é s se d r e s s e
à 0.80 centimètres ou
brûlé enchevêtré
de r a c i n e s ; de ci d e là, de g r o s t r o n c s
demeurent parcourt
couchés
l'abatis.
à
terre
et
les
d é f r i c h é . Le pied des arbres un m è t r e au dessus du sol
il faut sauter par
Il y a aussi d e s t r o u s de
noircis
dessus q u a n d o n
tatou et d e
rongeurs;
m a l g r é cela le s o l , fertilisé par les c e n d r e s et les d é b r i s o r g a n i q u e s , est dans d e très b o n n e s c o n d i t i o n s tation au p l a n t a g e et le réseau
pour
même
assurer u n e b o n n e
végé-
des racines m o r t e s aide à la
p e r m é a b i l i t é du s o u s - s o l . Dans les terres basses o ù les b o i s sont m o u s et p o u r r i s s e n t
promp-
t e m e n t . après a v o i r j e t é le b o i s à t e r r e , o n l'y laisse p o u r i r , et c e n'est
que
quelques
années
plus
tard
qu'on
achève
le
défriche-
ment en c o u p a n t au sabre les r e p o u s s e s d e s b o i s . Cette m é t h o d e , r e c o m m a n d é e p a r G u i z a n , fertilise le sol et d o n n e les m e i l l e u r s résultats. Ces terres situées g é n é r a l e m e n t a u - d e s s o u s des g r a n d e s marées ont besoin
d'être
desséchées
et
de s u b i r u n e p r é p a r a t i o n
s p é c i a l e . On
c r e u s e le terrain m a r é c a g e u x de fossés d o n t le déblai sert à l ' e n t o u rer de d i g u e s
empêchant
fossés c o n d u i s e n t
les eaux
les
eaux
extérieures
i n t é r i e u r e s à un
d'y
pénétrer.
Les
coffre de s o u p a p e o u à
LA GUYANE FRANÇAISE ETL'ANCIENCONTESTÉ FRANCO-BRÉSILIEN p l u s i e u r s coffres
65
q u i f o n t f o n c t i o n s d ' é c l u s e s a u t o m o b i l e s . A v e c le
f l u x , le n i v e a u d e s e a u x m o n t e , la s o u p a p e se f e r m e d ' e l l e - m ê m e ; avec
le r e f l u x ,
les e a u x e x t é r i e u r e s
se r e t i r e n t et les eaux
inté-
ATTELAGE DE BUFFLES (d après une photographie),
rieures ouvrent
la s o u p a p e
et r e p r e n n e n t
l e u r c o u r s n o r m a l peu
dant s i x h e u r e s . Il est p l u s a v a n t a g e u x p o u r u n e g r a n d e e x p l o i t a t i o n , d e c o n s t r u i r e
5
LA GUYANE FRANÇAISE ET L'ANCIEN CONTESTÉ FRANCO-BRÉSILIEN
66
des é c l u s e s en m a ç o n n e r i e a v e c des v a n n e s . De cette f a ç o n , les eaux de l ' i n t é r i e u r , lâchées en
t e m p s c o n v e n a b l e , à marée
basse,
lavent
les fossés et les r é c u r e n t en enlevant la vase m o l l e qui s'y a c c u m u l e . Il serait f a c i l e , par un p r o c é d é a n a l o g u e , d e n e t t o y e r et de tenir p r o p r e la c r i q u e ou petit port m a r c h a n d de C a y e n n e t r o p hélas ! e n v a h i e signale
ici c e
par les vases qui s'y fait
que
l'honorable
déposent conseil
à chaque
municipal
souvent,
marée.
de
Je
Cayenne
devrait p r e n d r e en c o n s i d é r a t i o n . Par c e m o y e n , on peut e n c o r e i r r i g u e r la terre p e n d a n t la s é c h e resse. L e s terres ainsi p r é p a r é e s , il n'y aurait rien q u e de très s i m p l e à les
labourer
avec
des
buffles
qui
se sont très b i e n a c c l i m a t é s à
Saint L a u r e n t - d u - M a r o n i et q u i , paraît-il, rendent de g r a n d s s e r v i c e s au Para o ù g r â c e à e u x o n a pu l a b o u r e r et r e n d r e p r o d u c t i v e s des savanes m é d i o c r e s . M a l h e u r e u s e m e n t , la c h a r r u e est e n c o r e i n u s i t é e et le pays et le défaut de m a i n - d ' œ u v r e n'y p e r m e t q u e la p e t i t e c u l t u r e . L'humidité végétation
excessive
du
climat
f o n t de la r é c o l t e
qu'elle est e n E u r o p e . On n e expéditives
de
récoltes
une
et l ' a c t i v i t é opération
permanente
de
la
très d i f f é r e n t e
de
ce
p e u t pas y a p p l i q u e r
familières
aux
régions
les
l u i - m ê m e , la p l a n t e du pays qui r e s s e m b l e le p l u s à n o s ne
mûrit
pas
méthodes
tempérées. Le
riz
céréales,
a v e c e n s e m b l e , et sa r é c o l t e sur le même c h a m p y
dure plusieurs semaines. Le café,
le r o u c o u ,
le
c a c a o et le c o t o n
s u r t o u t , o n t des c u e i l l e t t e s p r o l o n g é e s q u i c o û t e n t é n o r m é m e n t
de
main d ' œ u v r e . Dans d'autres c i r c o n s t a n c e s cette p e r s i s t a n c e d e la v é g é t a t i o n c o n s titue des a v a n t a g e s ; Ici est le cas p o u r le m a n i o c et les b a n a n i e r s , par e x e m p l e ,
qui rapportent
en toute
s a i s o n . L e p l a n t e u r n'a
pas
ainsi à se p r é o c c u p e r d ' a c c u m u l e r ses p r o v i s i o n s dans des b â t i m e n t s t o u j o u r s très c o û t e u x à c o n s t r u i r e .
LA GUYANE FRANÇAISE ET LA ' NCIEN CONTESTÉ FRANCO-BRÉSILIEN
Insectes
67
malfaisants
Au premier rang se p l a c e n t les F o u r m i s d o n t l ' a b o n d a n c e el les variétés sont sont
i n i m a g i n a b l e s . Dans
ce
n o m b r e , les F o u r m i s m a n i o c
les plus malfaisantes. Files c o u p e n t en
et les j e u n e s
tiges
pour
les
feuilles
les c h a r r i e r dans leurs magasins
morceaux
souter-
rains. On
s'en débarrasse à p e u p r è s c o m p l è t e m e n t
fure
de c a r b o n e q u e l'on
que
l'on
bouche
ensuite avec soin :
d é l é t è r e suit les g a l e r i e s renouvelé
sur
l'évaporation
souterraines.
On détruit
tous les p o i n t s c o n t a m i n é s d'un
f o u r m i l i è r e s q u i s'y
au m o y e n du
sul-
verse l i q u i d e dans les trous de f o u r m i s , d e c e gaz par
ce
terrain,
très
moyen'
toutes
les
trouvent.
L e s C h a r a n ç o n s , les T e r m i t e s ( p o u x de b o i s ) s'attaquent p r i n c i p a lement Pour
aux
récoltes
éviter
ces
e m m a g a s i n é e s : Maïs,
Riz
décortiqué,
Fois.
i n c o n v é n i e n t s , o n doit enfermer ces r é c o l t e s dans
d e s daines j e a n n e s
de verre,
préalablement
y d é t r u i r e tous les g e r m e s o u
s é c h é e s au f e u ,
œufs d'insectes q u i p e u v e n t
pour
y exis-
ter. Le aux
meilleur
moyen
pour
détruire
les
T e r m i t e s , qui
v ê t e m e n t s , aux m e u b l e s et a u x c h a r p e n t e s ,
a v e c du savon arsenical
les p i è c e s d e c h a r p e n t e
peau
et
s'y
moustiques
le V e r
macaque,
développe,
les
Chiques
frotter
(Sarcopsyla
des
complètement.
p e t i t e larve q u i s ' i n t r o d u i t
et les M a r i n g o u i n s , les V e r s
les a n i m a u x et
à
et les a b o r d s
n i d s de ces a n i m a u x . Ils n e tardent pas à disparaître Les Taons,
s'attaquent
consiste
s o u s la
penetrans),
intestinaux,
font
les
souffrir
l'homme.
L e s m e i l l e u r s i n s e c t i c i d e s , les m e i l l e u r s r e m è d e s à e m p l o y e r dans c e s d i f f é r e n t s cas e x t e r n e s sont faciles
l ' i n f u s i o n de tabac et le p é t r o l e si
à se p r o c u r e r .
Nous devons une mention
s p é c i a l e à la m o u c h e vert sale
lia h o m i n i v o r a x ) h e u r e u s e m e n t
peu
commune,
qui
(Luci-
introduit
ses
68
LA GUYANE FRANÇAISE ET LA ' NCIEN CONTESTÉ FRANCO-BRÉSILIEN
œufs
i m p e r c e p t i b l e s dans
j o u r sous
un a r b r e o u q u ' i l travaille les mains
vail q u e l c o n q u e . donnent
Dans
douleur,
tabac.
certain
larves
de v i n g t q u i se
m e u r t en q u e l q u e s
q u a t r e h e u r e s , ces
que
j o u r s dans les
le r e m è d e ,
est à la p o r t é e
de
le
o c c u p é e s à un tra-
développent
à tel p o i n t q u e le m a l h e u r e u x qui
frances. Heureusement plus
l'espace
n a i s s a n c e à des
et p u l l u l e n t de
le nez de l ' h o m m e , soit q u ' i l d o r m e
œufs
innombrables
en est atteint,
fou
p l u s a t r o c e s souf-
le s e u l , le p l u s efficace, le
t o u s : c'est
encore
l'infusion
de
PRINCIPALES
Manioc (Couac
CULTURES
et
Cassave.)
L e M a n i o c (Jatropha M a n i h o t L . ) est u n e p l a n t e
sous-frustescente
de la f a m i l l e des E u p h o r b i a c é e s . De toute a n t i q u i t é les I n d i e n s d e l ' A m é r i q u e du S u d tirent
leur
principale
nourriture végétale de c e t t e p l a n t e q u i se nomme
Kière
r a ï b e . Kierayen
en
ca-
galibi.
Caloli e n a r o u a g u e dans
Yuca les et
les
dans les r é p u
bliques espagnoles au
et
Antilet
Brésil. L e M a n i o c se p l a n t e
en
boutures
de 3 à
4 décimètres de
UN COIN DU MARCHÉ DE CAYENNE (photographie de l'auteur.)
long
qui s'enracinent avec une e x t r ê m e facilité. Vers deux
un
an et d e m i à
ans, q u a n d les tiges, de 1 à 2 m è t r e s a v e c b r a n c h e s latérales,
LA GUYANE FRANÇAISE ET L'ANCIEN CONTESTÉ FRANCO-BRÉSILIEN
70
donnent
des
fleurs,
le M a n i o c
est
bon à
m a n i o c s'espacent de 0,80 c. à I m è t r e . le p l a n t e r est le c o m m e n c e m e n t b r e . Le p r o d u i t habituel
récolter.
La
Les
meilleure
pieds
saison
de pour
des pluies en n o v e m b r e ou d é c e m -
de c h a q u e pied est de deux ou trois tuber
cules d o n t le p o i d s est de 1 à 2 et 3 k i l o g . On
sème
assez
fréquemment
g r a i n s de maïs ou
dans les abatis
m ê m e de riz e n t r e
les
résulte
une récolte
intercalaire
assez
culture
principale.
Les n è g r e s
boschs
neufs
p i e d s de
bonne et
qui
surtout,
Manioc.
ne
nuit
des
Il en
pas à la
les Indiens plantent
p e u de t o u t , p ê l e - m ê l e , dans les abatis : des h a r i c o t s ,
des p o i s
sept
ans. des ananas, des patates et des i g n a m e s , e t c .
Il faut
soin
de faire
des sarclages et de c h a u s s e r
la terre
un do
avoir
autour
de la
jeune p l a n t e . La c o n v e r s i o n (espèce
des r a c i n e s en
farine
de galette) est assez s i m p l e .
p e l e r les t u b e r c u l e s : o n
comestible
On
ou
commence
les lave e n s u i t e ,
en
par
Cassave
racler
et.
puis o n les rape sur u n e
p l a n c h e de b o i s h é r i s s é e d e petites aspérités de
f e r . dite grage, o u
m i e u x et b e a u c o u p p l u s vite a v e c u n e rape c i r c u l a i r e q u ' u n e trans" m i s s i o n fait t o u r n e r r a p i d e m e n t . O n laisse f e r m e n t e r
la p u l p e
râpée pendant vingt-quatre
heures
et o n l ' i n t r o d u i t
a l o r s dans de
l o n g s p a n i e r s c y l i n d r i q u e s et flexi
bles
dans le
de
qui portent
pays
tressés suivant l ' i n d u s t r i e
nom
traditionnelle
de
couleuvres et qui
des I n d i e n s , en
sont
jonc
d'Ar-
r o u m a . On c o m p r i m e la f a r i n e i n t r o d u i t e dans la c o u l e u v r e en susp e n d a n t c e l l e - c i à u n e anse qui est à s o n o u v e r t u r e , et en tirant l'autre b o u t par un p o i d s d o n t o n la c h a r g e au m o y e n
d'un levier.
Elle
s ' é t i r e ainsi d i m i n u a n t de v o l u m e et le sue a q u e u x du
manioc
qui
est
panier.
On
très v é n é n e u x
laisse
sécher
coule
la f a r i n e
à
travers
ainsi
le
obtenue
tissu et
tressé
après
du
l'avoir écrasée
et
t a m i s é e , o n p r o c è d e à sa c u i s s o n sur u n e p l a q u e d e f o n t e c i r c u l a i r e d'un
m è t r e de d i a m è t r e
l e u r d e 100
e n v i r o n , chauffée par dessous à une cha-
degrés environ,
qui la r o u s s i r a i t
si o n n e la
remuait
et r e n o u v e l a i t i n c e s s a m m e n t . La f a r i n e ainsi c u i t e se n o m m e C e C o u a c est en petits g r a i n s durs la s e m o u l e . A v e c de
qui
imitent
assez
Couac.
l'aspect
de
la farine de M a n i o c o n p r é p a r e aussi u n e e s p è c e
galette
nommée
Cassate
Christophe
Colomb
et
à
(nom
caraïbe,
ses c o m p a g n o n s ) .
la
Cassave si c h è r e à
La
farine
plus
soi-
LA GUYANE FRANÇAISE ET L'ANCIEN CONTESTÉ FRANCO-BRÉSILIEN g n e u s e m e n t p r é p a r é e et plus plaque,
puis
comprimée
qu'elle s'agrège.
fine,
très
est
étalée
légèrement
Elle est r e t o u r n é e d e u x
circulairement avec
ou
71
sur la
une palette
pour
trois fois pendant
la
cuisson. L e C o u a c et la Cassave sont en q u e l q u e sorte le pain des c r é o l e s , des n è g r e s et des I n d i e n s ; c'est un aliment sain, rafraîchissant, mais d ' u n e valeur n u t r i t i v e fois
inférieure.
à 30 c e n t i m e s , se
maintient
de 0 fr. 6O à 0 fr. 80 c e n t i m e s farine
de
blé et le p a i n .
Le
k i l o g r a m m e , qui valait autreaujourd'hui
à un p r i x
a c h e t é en g r o s , plus
H e u r e u s e m e n t , toutes
cher
moyen que
la
les habitations
en
p r o d u i s e n t , car on se ruinerait à l ' a c h e t e r . Feu M .
Bar. un g r a n d p r o p r i é t a i r e de la G u y a n e , estimait à envi
r o n 3 . 0 0 0 k i l o g r a m m e s de C o u a c , le p r o d u i t o r d i n a i r e d'un de M a n i o c
et à trois
journées
la
m a n i p u l a t i o n d'un
hectare
h e c t o l i t r e de
Couac.
Tapioca Pour préparer
le T a p i o c a ,
la farine de
l'eau, m a l a x é e el c o m p r i m é e . res qui p e u v e n t les matières
On
manioc
est
d é l a y é e dans
retire les parties les p l u s grossiè
être cuites et d o n n é e s aux a n i m a u x ;
les p l u s fines, en
laissant
on
recueille
l'eau d é p o s e r dans un
réci
p i e n t o ù se f o r m e le T a p i o c a en grains par u n e s o r t e de cristallisation. C'est a v e c d e la f a r i n e de M a n i o c f e r m e n t é e q u e les Indiens p r é parent u n e e s p è c e d e b i è r e q u ' i l s n o m m e n t
Cachiri.
Gamanioc Parmi les dix à d o u z e e s p è c e s de M a n i o c le M a n i o c d o u x o u C a m a n i o c
esl
à citer.
c o n n u e s à la C u y a n e , H contient
si p e u
de
72
LA GUYANE FRANÇAISE ET L'ANCIEN CONTESTÉ FRANCO-BRÉSILIEN
principes
acres q u ' o n
mange c o m m e
fait
cuire
ses
des p o m m e s de t e r r e .
racines
à c i n q o u six m o i s ; plus tard, sa r a c i n e
La
au feu et
A u t r e avantage
les mûr
devient d u r e .
Patate
La Patate, Batatas edulis C h o i s y ( c o n v o l v u l u s p l a n t e de la f a m i l l e
qu'on
: il est
Batatas L . )
est
une
des c o n v o l v u l a c é e s , à tige r a m p a n t e , à r a c i n e
p r o d u i s a n t des tubercules farineux
s u c r é s , sains et d'un
excellent
usage a l i m e n t a i r e . Elle était c o n n u e et c u l t i v é e de t o u t e a n t i q u i t é par les
Indiens
Cayenne, de
de
l'Amérique
préférence
du
et d e t e r r e a u . On la n o m m e Patate l i b i , Mabi en
caraïbe,
Sud.
Elle
vient
dans les sols m e u b l e s
douce à la Guyane, Nâpi
en a r o u a g u e , Ietica
Aletchi
facilement
c o m p o s é s de et Mapi
à
sable en ga
en
rou-
couyenne. On p l a n t e au c o m m e n c e m e n t
des p l u i e s
les b o u t u r e s
de
patate
dans des m o t t e s d e terre p r é p a r é e s à c e t effet, à 0 . 6 0 o u 0 . 7 0 timètres loppent
de d i s t a n c e l ' u n e promptement
c o u v r e n t le sol d ' u n e
des
de
l'autre.
tiges
Elles s ' e n r a c i n e n t
feuillées
qui
et
à l a n g u i r et à se d é g a r n i r d e
à la base. C'est le m o m e n t d e la m a t u r i t é
déve-
r a m p e n t à terre
v e r d u r e é p a i s s e . A u b o u t de trois o u
m o i s , les tiges c o m m e n c e n t
cen-
et le
meilleur
et
quatre feuilles moment
p o u r en faire la r é c o l t e . Cultivée
dans d e b o n n e s c o n d i t i o n s , e l l e p r o d u i t
de 1 à 2 kilo-
g r a m m e s de t u b e r c u l e s par m è t r e c a r r é de t e r r a i n . Une variété d e Patate r o s e , p l u s p e t i t e q u e très f a r i n e u s e , est a p p e l é e p a r les I n d i e n s ,
l'espèce
b l a n c h e et
Patate C a c h i r i , du n o m
de l e u r b o i s s o n f a v o r i t e . J'ai bu de c e C a c h i r i , d o n t le g o û t assez a g r é a b l e a p p r o c h e d e n o t r e p i q u e t t e qui serait l é g è r e m e n t s u c r é e . La c u l t u r e de la Patate p r é s e n t e
de g r a n d s avantages et tout
en
étant u n e des p l u s g r a n d e s r e s s o u r c e s des f a m i l l e s p a u v r e s , e l l e est très a g r é a b l e et très g o û t é e sur les tables les p l u s r i c h e s .
On
prépare
excel
lentes.
de
diverses
façons
et o n
en
fait
des
confitures
la
LA GUYANE FRANÇAISE ET LA ' NCIEN CONTESTÉ FRANCO-BRÉSILIEN 73 En somme, l ' e x t r ê m e
facilité
d e sa m u l t i p l i c a t i o n ,
sa
prompte
m a t u r a t i o n , son r e n d e m e n t é l e v é , la facilité d ' e m p l o y e r ses f e u i l l e s comme
fourrage
pour
les a n i m a u x
et
même
en
Calalou
(plat du
p a y s ) , en f o n t u n e des c u l t u r e s les p l u s p r é c i e u s e s et les p l u s é c o n o m i q u e s . S o n seul défaut est le p e u d e c o n s e r v a t i o n d e ses t u b e r cules.
Si l ' o n
arrivait à i n t r o d u i r e
la c h a r r u e à la G u y a n e
et à
o b t e n i r un j o u r des l a b o u r s , au m o y e n des Buffles dans les savanes, la c u l t u r e d e la Patate d e v i e n d r a i t prospérité pour notre
é l é m e n t de
r i c h e s s e et d e
colonie.
Les Classe
un
des Monocotylées,
Ignames
famille
des Dioscorinées
(Dioscorea
alata),
(Nombreuses espèces.) On les t r o u v e
dans les c i n q
parties du m o n d e ,
mais p l u s a b o n -
d a m m e n t dans les r é g i o n s i n t e r t r o p i c a l e s . Les Caraïbes les a p p e l l e n t Namani, Des
Couchou,
Cayarali,
trois e s p è c e s
l'Igname
franche
n o m galibi,
cultivées
Micoma.
à la G u y a n e ,
et l ' I g n a m e
indien
(D.
l'Igname
pays
nègre,
trilobata), cette dernière
est la p l u s r é p a n d u e et la m e i l l e u r e . Elle r é c l a m e un sol m e u b l e et riche
en
terreau ; e l l e
se m u l t i p l i e
de t u b e r c u l e s o u d e
faites dans un g r o s t u b e r c u l e p r é s e n t a n t des p o u s s e s . on
les
p l a n t e très
Manioc.
espacées,
intercalées
Chaque pied peut p r o d u i r e
dans
sections
Généralement
des p l a n t a t i o n s
annuellement
de 3 à 5
de
kilo-
g r a m m e s de t u b e r c u l e . L ' I g n a m e pays n è g r e d o n n e r a i t p l u s , s u r t o u t si on la récoltait s e u l e m e n t au b o u t de d e u x La r a c i n e d ' I g n a m e se cuit c o m m e dans l'eau de
la
o u dans la v a p e u r
v i a n d e et des
légumes.
ans.
les p o m m e s de t e r r e , b o u i l l i e
d'eau, ou c o u p é e
en m o r c e a u x
avec
74
LA GUYANE FRANÇAISE ET L'ANCIEN CONTESTÉ FRANCO-BRÉSILIEN
Tayoves
Les
T a y o v e s ou Choux-caraïbes,
des A r o ï d é s , g e n r e grandes collet
feuilles
Xanthomosa.
sont
des plantes
De terre
un
s'élève
la
famille
bouquet
de
c o r d i f o r m e s , longuement p é t i o l é e s ; s o u s terre, le
se renfle en
un t u b e r c u l e f a r i n e u x
autour
peut d'autres t u b e r c u l e s l a t é r a u x , qui sont à produire
de
de n o u v e a u x
plants.
Les
se
duquel
grou
dos bourgeons destinés
Indiens
les appellent
Taya
l e u r s t u b e r c u l e s cuits s o n t b o n s à m a n g e r . Cette plante est d ' u n e
culture facile ; mais e l l e est p e u
intéres
sante, car e l l e p r o d u i t p e u . La Maranta arundinacea qui porte, à la Guyane, le n o m
vulgaire
très i m p r o p r e de Sagou, c r o i t s a u v a g e dans les terrains sableux du littoral.
On
en
cultive
quelques
extraire
d e sa r a c i n e râpée, u n e
pieds
sur
les
fécule blanche
habitations et
très
fine
pour avec
l a q u e l l e on fait des p o t a g e s d é l i c a t s .
LES
CÉRÉALES
LE
Parmi
RIZ
les c é r é a l e s , le Riz et le Maïs seuls p e u v e n t ê t r e c u l t i v é s
à la Guyane. L e Riz (Oryza sativa L . ) est u n e p l a n t e de la f a m i l l e des g r a m i n é e s o r i g i n a i r e d e l ' A s i e intertropicale. L e R i z se plaît dans les terres r i c h e s et m a r é c a g e u s e s . Il se m u l t i p l i e d e g r a i n e s qui lèvent
très vite ; u n e s e u l e g r a i n e forme toute
u n e touffe. La m a t u r i t é a r r i v e au b o u t de 4 à 5 m o i s ; m a l h e u r e u s e m e n t , tous les é p i s n e mûrissent pas e n s e m b l e , c e q u i o c c a s i o n n e u n e p e r t e d e t e m p s et e n t r a î n e b e a u c o u p d e m a i n - d ' œ u v r e . On le r é c o l t e sur les t e r r e s basses d e la c ô t e d e p r é f é r e n c e ; mais
LE FORT CÉPÉROU LA CASERNE ET LA BATTERIE
(d'après une photographie deM.Chaumier. de Cayenne).
CAYENNE. —
LA GUYANE FRANÇAISE ET L'ANCIEN CONTESTÉ FRANCO-BRÉSILIEN
75
les n o i r s B o s c h s et Bonis le cultivent dans l'intérieur sur les
rives
des fleuves et des rivières et sur les p l a t e a u x , à l ' o m b r e des g r a n d s a r b r e s qu'ils laissent d e b o u t de ci de là dans l e u r s abatis. Le m e i l l e u r Riz que j'ai m a n g é
à la G u y a n e avait été r é c o l t é c h e z
des n è g r e s
B o n i s sur l'Anna (Haut M a r o n i ) . La récolte d u r e à peu près un m o i s ou six s e m a i n e s ; on est o b l i g é de récolter les épis un à un au fur et à m e s u r e de l e u r maturité. Les épis c u e i l l i s en petites gerbes à la main sont rapportés à la case. On les bat avec un
bâton p o u r en détacher le g r a i n q u ' o n fait sécher
sur des nattes au s o l e i l . Une
première
récolte
rigueur,
en o b t e n i r
tombent
en m a i ,
pendant
2 ou 3 années
se faisant
une
juin
en
deuxième
et j u i l l e t ,
mars et a v r i l ,
après
et
les g r a n d e s
même
c o n s é c u t i v e s , sur
o n peut à la pluies
une troisième le même
qui cela
emplacement.
En saison s è c h e , le c h a m p a l'aspect
d'une p r a i r i e v i v a c e ,
dans les terrains bas el
Mais la p r i n c i p a l e
marécageux.
et
surtout
r é c o l t e est
t o u j o u r s celle de mars et a v r i l . Le Riz
est
aujourd'hui
la
base de la n o u r r i t u r e
des tribus
de
n è g r e s du Maroni et du T a p a n a h o n y . P o u r s é p a r e r le g r a i n
de
la balle qui l ' e n v e l o p p e , o n le p i l e à
la main au m o y e n d ' u n p i l o n en b o i s dans un m o r t i e r ad hoc lement
en
b o i s . A c h a q u e c o u p de p i l o n p é n é t r a n t dans la
des g r a i n s , le f r o t t e m e n t les d é c o r t i q u e . une
de ces d e r n i e r s les uns c o n t r e les autres
Le pilage
j o u r n é e et d e m i e .
éga masse
d'un
hectolitre
Mais o n
demande
une j o u r n é e à
n e le p i l e qu'au fur
et à
mesure
d e s b e s o i n s , car le riz d é p o u i l l é de son é c o r c e n e se c o n s e r v e
pas
longtemps.
LE
(Zea Mais),
Donache
en c a r a ï b e
et i n d i e n s O y a m p i s ) , Abatixi
MAÏS
et g a l i b i , Ixim
en
tupi
(Amazone
en A r o u a g u e .
L e Maïs est u n e p l a n t e o r i g i n a i r e d ' A m é r i q u e . Elle y était c o n n u e et c u l t i v é e d e t o u t e a n t i q u i t é par les I n d i e n s . C'est u n e p l a n t e
trop
c o n n u e p o u r en faire u n e l o n g u e d e s c r i p t i o n ; e l l e m û r i t à la G u y a n e 4 o u 5 m o i s après a v o i r été s e m é e e n g r a i n s qui d o n n e n t un seul p i e d . Il e x i g e un sol
très r i c h e .
chacun
76 LA GUYANE FRANÇAISE ET L'ANCIEN CONTESTÉ FRANCO-BRÉSILIEN P o u r c o n s e r v e r le Maïs é g r e n é , il faut le m e t t r e e n d a m e s - j e a n n e s ; c'est la n o u r r i t u r e p a r excellence des v o l a i l l e s . Q u a n d le g r a i n est f o r m é et encore tendre, les n è g r e s et les I n d i e n s les c h a r b o n s et se p r o c u r e n t ainsi u n e n o u r r i t u r e
le f o n t r ô t i r
sur
agréable.
Q u a n d le g r a i n est d u r , o n le p i l e dans des m o r t i e r s et sa f a r i n e i n c o r p o r é e a v e c d e la p u l p e d e b a n a n e é g a l e m e n t p i l é e et c u i t e à l ' é t o u f f é e , p r o d u i t u n e e s p è c e d e gâteau q u ' o n n o m m e doconon
dans
la colonie. L e Maïs n e réussit pas très b i e n à la G u y a n e à c a u s e d e la t r o p grande
humidité
de l'air au v o i s i n a g e d e s f o r ê t s . Il
réussit
beau-
c o u p m i e u x dans les vastes savanes du C o n t e s t é .
Le Bananier Musa paradisiaca
L. ; Musa sapientum
A v e c le m a n i o c , le B a n a n i e r o c c u p e le p r e m i e r plantes
alimentaires
nomment Balatanna,
de
L.
rang p a r m i
les
la Guyane. Les Caraïbes et les Galibis
Palourou;
le
les Arouagues Platema. L a n g u e T u p i
du B r é s i l . Pacoba, etc. Il est originaire de l ' I n d e , de l ' a r c h i p e l Malais et d e l ' O c é a n i e . La G u y a n e e n p o s s è d e q u i n z e à seize v a r i é t é s qui se divisent dites
qui
en ne
deux
c a t é g o r i e s p r i n c i p a l e s : les Bananes
se m a n g e n t
que
c u i t e s , et
les B a c o v e s
proprement ou
Bananes
f i g u e s , q u i se m a n g e n t c r u e s et s o n t un e x c e l l e n t fruit d e
dessert.
L e B a n a n i e r , d e t o u t e v a r i é t é , v e u t un sol très r i c h e , chaud
et
humide.
On
un climat
le m u l t i p l i e des rejets q u i p o u s s e n t
autour
d e s o n p i e d . Il a c q u i e r t t o u t e sa c r o i s s a n c e au b o u t d ' u n an p e n d a n t l e q u e l se d é v e l o p p e n t s u c c e s s i v e m e n t 6 o u 8 g r a n d e s f e u i l l e s v e r t e s et f r a î c h e s q u i en f o r m e n t la c i m e . Il j e t t e a l o r s s o n r é g i m e , d'épi
incliné
portant
à sa base les fleurs f e r t i l e s
qui
sorte
deviendront
d e s fruits et à l ' e x t r é m i t é les fleurs s t é r i l e s q u i s è c h e n t et t o m b e n t a p r è s s'être é p a n o u i e s . Il s ' é c o u l e e n v i r o n 2 à 3 m o i s e n t r e la p r e mière apparition
du r é g i m e et s o n e n t i e r d é v e l o p p e m e n t .
t i g e est a n n u e l l e et p é r i t a p r è s a v o i r
fructifié.
Chaque
LA
GUYANE FRANÇAISE ET
CONTESTÉ
L'ANCIEN
FRANCO-BRÉSILIEN 77
Quand o n p l a n t e tout un terrain en B a n a n i e r s , il faut t e n i r c o m p t e des 4 o u 5 rejets q u e p r o d u i r a chaque p i e d v e r s la d e u x i è m e a n n é e et
laisser un e s p a c e
suffisant e n t r e
chaque
plant,
environ. C h a q u e p i e d p l a n t é à 60 c e n t i m è t r e s
3 ou
4
mètres
de p r o f o n d e u r
doit
être chaussé de terre m e u b l e a v e c s o i n à m e s u r e q u ' i l g r a n d i t . Un h e c t a r e p e u t d o n n e r ainsi j u s q u ' à 4 0 . 0 0 0 k i l o s de B a n a n e s . On cuit les Bananes en r a g o û t a v e c de la v i a n d e , b o u i l l i e s dans l ' e a u , s o u s la c e n d r e c h a u d e o u au f o u r et frites à la p o ë l e , sont
très a g r é a b l e s
les p i l e r
pour
Bananiers
en
au
palais
des E u r o p é e n s .
faire u n e pâte d o n t
produisent
en
toute
saison.
Les n o i r s
ils
sont
On
pourrait,
elles
aiment à
très f r i a n d s . en
Les
cultivant
les Bananes en g r a n d , en c r é e r u n e g r a n d e i n d u s t r i e c o l o n i a l e p o u r l ' e x p o r t a t i o n , soit s é c h é e s au s o l e i l o u au m o y e n d ' é t u v e s d e disséc a t i o n , soit en c o n s e r v e s a l i m e n t a i r e s s o u d é e s dans l e s q u e l l e s o n les c o n s e r v e r a i t dans le s i r o p de c a n n e s . On p e u t e n c o r e s é c h e r les Bananes vertes et m o u d r e l e u r s u b s t a n c e r i c h e en a m i d o n
en
farine
et d é p o u r v u e de s u c r e p o u r
l'ali-
mentation de certains convalescents.
L'Arbre (Artocarpus
La p r e m i è r e
incisa
à
pain
L ; Artocarpns
incisa
e s p è c e a p p e l é e A r b r e à pain
p e u d ' i n t é r ê t ; aussi n e p a r l e r o n s - n o u s q u e duit
des
fruits
tout
aussi
L'Arbre
farineux,
pain
Saint-Vincent
par
feuilles
est o r i g i n a i r e
ses
racines
et
des
l'igname
son
Tahiti arbre
du
servir
demande
Maroni
où
d'où
comme
une
il
présente pro-
goût
et
fut a p p o r t é à
magnifique
utilité p o u r
de rejets
terre
portant
l'alimentation
pour l'ornement
r o u t e s . Il se m u l t i p l i e
traçantes. Il
A Saint-Laurent
de
C'est un
Bligh.
qui, outre
pauvres, peut avantageusement publiques
à châtaigne
de la s e c o n d e qui
nourrissants. à
grandes
supérieurs à
apyrena).
riche
des p l a c e s
qui sortent et
de des de
perméable.
le sol est c o m p o s é d e sable et de
78 LA GUYANE FRANÇAISE ET L'ANCIEN CONTESTÉ FRANCO BRÉSILIEN terre sède
d'alluvion de
du
fleuve,
nombreux
A cinq ans, l'Arbre est
riche,
il
peut
pieds doivent
l'Administration
p i e d s qui
ont
à pain d o n n e
atteindre
de
arrondis
de diamètre, et
forme
très
viennent à l'extrémité
aréole
(vestiges
le f r u i t ) .
septembre
ou ovales,
et
donner
en
hectare
peut
On
des
fait d e u x
l'autre en
moyenne
70
à
en p r o d u i r e
A v a n t sa m a t u r i t é
80
on
soit au f o u r , o u b o u i l l i a v e c d e la a une grande
analogie
Dans les
qui
trouvent
facilement
cueillir d'une
pays
quelques
janvier. 2
des
récolte
la
en j u i l l e t ,
août
arbre
à
est
réunion et
peut
kilog.
Un
le fruit
et o n
le
cuit
tranches
avec lesquelles
il
t
nourriture: à pain,
L'épidémie
dont
Chaque
d e terre
de g o û t .
leur
décimètre
v i a n d e , soit c o u p é en
pommes
l'un
kilogrammes.
possèdent des A r b r e s
fruits
d'un
kilog.
15.000 à 20.000
complète,
et frit à la p o ê l e c o m m e
soudées
fruits de
Les
de distance
des r a m e a u x .
et
mètres.
des r a c i n e s .
r é c o l t e s : l'une
décembre
10
gros, plus
carpelles
pos-
fruits. Si le sol
9 à
ê t r e p l a n t é s au m o i n s à 10 m è t r e s
L e s fruits
en
réussi.
ses p r e m i e r s
une hauteur
d e l ' a u t r e , à c a u s e du g r a n d d é v e l o p p e m e n t
vert
pénitentiaire
parfaitement
avec
la
à pain,
peine
quelques
les
miséreux
seulement mangues
d'aller
au
bord
route...
Le Genre Theobroma L ;
tribu
Cacaoyer
des Buttueriées.
Théobrominées.
Famille
des
Sterculiacées. De
t o u t e s les c u l t u r e s i n d u s t r i e l l e s
que
l'on
à la G u y a n e , c e l l e du C a c a o y e r serait u n e et en
des
plus faciles.
a z o t e , s'y
dans
les
Les
pourrait
pratiquer
des p l u s r é m u n é r a t r i c e s
terrains a r g i l e u x ,
riches
en
potasse
p r ê t e r a i e n t à m e r v e i l l e . On p o u r r a i t aussi le
savanes
hautes
de peu
à l'état
sauvage
d'étendue
entourées
de
et
planter rideaux
d'arbres. On
le t r o u v e
Camopi,
au
Tumuc-Humac
le l o n g
et sur le
du M a r o n i ,
Counani.
sur
le
haut
LA GUYANE FRANÇAISE ET L'ANCIEN CONTESTÉ FRANCO-BRÉSILIEN Parmi
les n o m b r e u s e s e s p è c e s q u i , suivant
la nature du
climat et le m o d e
de c u l t u r e en o n t c r é é c o m m e
tés, le T h e o b r o m a
cacao
79
sol,
le
autant de varié
L. et le T h . G u i a n e n s i s , A u b l e t , sont
les
plus répandues. Le C a c a o y e r est pivotante,
un arbre
à grandes feuilles
membraneux ; l a n i è r e rale dans le b o u l o n . de s i l l o n s éclater
alternant
la p u l p e
d'une
avec
des
cotes
d e s q u e l s se
se
autres.
extérieure rouge
le
pour
couvertes
avoir
de b o u t u r e s ;
par
paires.
ces
de t u b e r c u l e s
irré-
g r a i n e . 11 faut
faire
g r a i n s . Celles-ci
ont
enveloppées
mais les s e m i s sont b i e n p r é -
terrain
présente
4
le p i v o t du C a c a o y e r avant
mètres de distance les
dans
d u r e s ou d é c o m p o s é e s à u n e c e r t a i n e latérales à se
à calice
fleurs
adhérente.
multiplie Si
à racine
et l i n é a i r e , en s p i -
d e trois o u
trouve une
f é r a b l e s . On plante les p i e d s à 3 o u des
entières;
longue
conique ou p y r a m i d a l e i r r é g u l i è r e et sont
pellicule
L'arbre
ou
très
hauteur
est g r o s et o b l o n g , m a r q u é dans sa l o n g u e u r
sous chacun
forme
une
digitées
des pétales
Etamines par g r o u p e
L e fruit o u cabosse guliers,
de 4 à 8 m è t r e s de
son
sous-sol
profondeur, on
uns
des
roches
doit
couper
de le p l a n t e r , afin de f o r c e r les r a c i n e s
développer.
Les j e u n e s plants d e Cacaoyers étant très d é l i c a t s , o n plante dans les i n t e r v a l l e s vent
des
Bananiers
qui p o u s s e n t
d'abri p e n d a n t 3 ou 4 ans et d o n n e n t
attendant
très vite et
leur
ser
un r e v e n u suffisant
en
mieux.
T o u s les 100 m è t r e s , au m o i n s , il est b o n de p l a n t e r d e s r i d e a u x d ' a r b r e s p e r p e n d i c u l a i r e m e n t a u x v e n t s d o m i n a n t s : des R o u c o u y e r s , des O r a n g e r s o u des B a m b o u s . On p o u r r a i t essayer Le C a c a o y e r c o m m e n c e c'est à partir d e dix
à rapporter vers cinq
les E u c a l y p t u s .
o u six ans,
mais
ans q u ' i l d o n n e ses p l u s b e l l e s r é c o l t e s . A la
G u y a n e , l ' a r b r e p o r t e c o n s t a m m e n t des fleurs et des fruits.
Quand
la c a b o s s e est j a u n e et m û r e o n la d é t a c h e d e l ' a r b r e , et on l ' o u v r e soit a v e c un c o u t e a u , res p o u r aux p i e d s
en
extraire
les
pendant cinq visiter
o n l'écrase l é g è r e m e n t
les g r a i n e s ;
des Cacaoyers
On laisse f e r m e n t e r gar,
ou
pour
les g o u s s e s
servir
de
entre deux sont
pier-
abandonnées
fumier.
les g r a i n e s dans un r é c i p i e n t , sous un
han-
à six j o u r s , en ayant s o i n de les r e m u e r et de
journellement.
80
LA GUYANE FRANÇAISE ET L'ANCIEN CONTESTÉ FRANCO-BRÉSILIEN Quand les
graines
sont
débarrassées
de
leur
pellicule
par
f e r m e n t a t i o n et o n t a c q u i s e x t é r i e u r e m e n t u n e b e l l e c o u l e u r brun
et j a u n e
paille
sécher pendant
à
l ' i n t é r i e u r , il n e reste
c i n q o u six j o u r s sur
ayant s o i n d e r e m u e r s o u v e n t cation
des
rouge
p l u s q u ' à les
nattes o u
la
faire
d e s t o i l e s en
les g r a i n e s p o u r a m e n e r
une
dessi-
uniforme.
Un C a c a o y e r e n p l e i n e p r o d u c t i o n , peut donner 100
de
kilog.
1 kilog. à 4 kilog.
d'amandes
sèches
dans
de
d'amandes
valent
de
bonnes
conditions,
s è c h e s par
130 à
170
fr.
année. Il y
a
lieu de faire r e m a r q u e r q u e ces p r i x s o n t m a j o r é s de 52 francs à l'entrée
en
France
p o u r les
provenances
des
colonies
françaises
et de 104 francs par 100 k i l o g . p o u r les p r o v e n a n c e s é t r a n g è r e s . Il y avait a u t r e f o i s dans l'île
de Cayenne,
de C a c a o y e r s , n o t a m m e n t du c ô t é
de
belles
plantations
du M a h u r y , mais ces
plantations
sont a u j o u r d ' h u i quasi a b a n d o n n é e s faute d e m a i n - d ' œ u v r e . M. C l é o b i e , de C a y e n n e ,
essaie
e n ce m o m e n t
de
relever
sur
ce
point
c e t t e c u l t u r e , en a s s o c i a t i o n a v e c M . F. P o t i n , d e Paris (1) ; n o u s leur s o u h a i t o n s la m e i l l e u r e des réussites p o u r e u x et p o u r la
Le
Le Caféier, originaire de
hauteur
Guyane duit
que
l'on
et j u s q u ' a u
Caféier
d e l ' A r a b i e , est un arbuste de 3 à i m è t r e s trouve
dans
Tumuc-Humac,
toutes
les h a b i t a t i o n s
c h e z les I n d i e n s . Il
se
de
la
repro
d e r e j e t s et d e s e m i s d e ses g r a i n e s . L e fruit a la f o r m e et la
grosseur
d'une
(1) M. Delbois
cerise.
est
le
La
pulpe
représentant
Montsinéry,
contient
autorisé
C a y e n n e . G r â c e à ses l o u a b l e s efforts, u n e (2)
colonie (2).
et
deux
de
compétent
ces
de
grains.
M. P o t i n , à
ancienne plantation abandonnée, à
faute de m a i n - d ' œ u v r e , v i e n t d'être n e t t o y é e et r e m i s e au point.
Pour plus amples
renseignements,
v o i r Le Cacaoyer
et sa culture,
H . L e c o m t e , d o c t e u r è s - s c i e n c e s , et C. C h a l o t , d i r e c t e u r d u j a r d i n d'essai L i b r e v i l l e , 3, r u e R a c i n e , P a r i s .
par de
FRANCO-BRÉSILIEN
81
q u e tout le m o n d e c o n n a î t , a p p l i q u é s l ' u n c o n t r e l'autre sur
leur
LA GUYANE FRANÇAISE ET L'ANCIEN CONTESTÉ
partie plate f e n d u e
suivant
dans les terres hautes et ces o ù le r u i s s e l l e m e n t
le g r a n d a x e de la g r a i n e .
Il
se
naturel
des eaux
se
fait sans é r o s i o n .
vient aussi très bien dans les terrains de p l a i n e suffisamment nés.
plaît
s è c h e s , d e p r é f é r e n c e sur les p e n t e s d o u -
Il c o m m e n c e à p r o d u i r e à trois ans, d o n n e son m a x i m u m
production
de
7 à 14 ans et peut
vivre
une
cinquantaine
Il
draî de
d'an-
n é e s dans les terrains p r o f o n d s et m e u b l e s c o n v e n a b l e m e n t c h o i s i s . J u s q u ' à p r é s e n t , la g r a n d e
culture
industrielle
de c e t t e
plante,
n'a pas été faite à la G u y a n e , à cause s u r t o u t de la g r a n d e q u a n t i t é d e m a i n - d ' œ u v r e q u ' e l l e y e x i g e ; les Caféiers p o r t a n t en t o u t e saison des fleurs et des f r u i t s , il faut se l i v r e r à u n e c u e i l l e t t e tante et a t t e n t i v e , sans c o m p t e r
les n o m b r e u x sarclages
cons
que
l'on
d o i t r é p é t e r s o u v e n t sous un c l i m a t h u m i d e . C e p e n d a n t le Café réussit très b i e n à la G u y a n e et c e l u i q u e l ' A d ministration
p é n i t e n t i a i r e r é c o l t e à la m o n t a g n e
d ' A r g e n t et
celui
de M. P i e r r e t , à la m o n t a g n e T i g r e , p r o u v e n t s u r a b o n d a m m e n t l e u r q u a l i t é s u p é r i e u r e et l e u r a r o m e
délicieux,
que
cette
par
culture
m é r i t e à tous é g a r d s d'y p r e n d r e de l ' e x t e n s i o n et doit y être e n c o u r a g é e p a r des p r i m e s . L e s p l a n t a t i o n s se font
régulièrement
c o m m e p o u r le C a c a o y e r ,
à la d i s t a n c e de 2 à 2. m. 50 entre. c h a q u e p i e d , sur des terrains d e forêts en p e n t e d o u c e sur l e s q u e l s on laisse de distance en d i s t a n c e , après d é f r i c h e m e n t ,
des a r b r e s
inoffensifs à r a c i n e
pivotante
qui
s e r v e n t à a b r i t e r les plants des t r o p fortes c h a l e u r s . On p e u t aussi p l a n t e r des B a n a n i e r s ,
du
Manioc
et
des arbres f r u i t i e r s
m ê m e but eu terrain de p l a i n e . Ces p l a n t a t i o n s niront
au
d'attendre
colon
des
ressources
pécuniaires
dans
le
intercalaires four-
qui
lui
permettront
ses p r e m i è r e s r é c o l t e s d e C a f é .
Ces n è g r e s B o n i s et B o s c h s et m ê m e les I n d i e n s , plantent a u j o u r d'hui
du Café en p e t i t e q u a n t i t é p o u r
leur c o n s o m m a t i o n
person-
n e l l e , en p l e i n e forêt o ù il vient très b i e n . L e Caféier qui atteint 1 m. 8 0 de hauteur doit être étêté du b o u r g e o n central
et
terminal
afin d e
p e r m e t t r e le
développement
de
ses b r a n c h e s latérales, c e qui facilite la c u e i l l e t t e des c e r i s e s sans échelle. Un h e c t a r e
peut
contenir
2.000
pieds
produisant
dès
la 6
troi-
82
LA GUYANE FRANÇAISE ET LA ' NCIEN CONTESTÉ FRANCO-BRÉSILIEN
s i è m e a n n é e de 5 0
à 100
250 à 300 g r a m m e s
grammes
par
p i e d et u n e
moyenne
à la fin de la q u a t r i è m e a n n é e . L e
prix
de d'un
k i l o g r a m m e d e Café étant
de 2 fr. à 2 fr. 5 0 . le c o l o n p e u t c o m p -
ter
café
que
chaque
pied
de
0 . 8 0 c e n t i m e s . Mais à partir
peut
de
la
rapporter 5
à la
me
une
12
moyenne
a n n é e , il
m e
de peut
t a b l e r sur u n e m o y e n n e de 1 f r a n c p a r p i e d , c e q u i fait 2 . 0 0 0 f r a n c s par h e c t a r e . C'est
surtout
sur les c o l l i n e s
de K a w ,
entre
l'Oyapock
et
le
M a h u r y , et dans l'ile d e C a y e n n e q u e réussiraient d e p r é f é r e n c e les p l a n t a t i o n s de Café à la G u y a n e . Il est
b o n de faire r e m a r q u e r q u e le p l a n t e u r
de Café des c o l o -
nies françaises j o u i t , sur le m a r c h é m é t r o p o l i t a i n , d ' u n
traitement
de f a v e u r : u n e d é t a x e de 0 fr. 78 par k i l o . j'ai
eu
l'occasion
Guyane, à Cayenne
Partout
où
ou
au M a r o n i , j'ai p u c o n s t a t e r q u e s o n
de
boire
du
Café
du
pays à
et sa s a v e u r s o n t de b e a u c o u p s u p é r i e u r s à c e u x q u i v i e n n e n t Brésil o u d ' a i l l e u r s .
du
Il est c e r t a i n q u e si le Café d e la G u y a n e était
p l u s c o n n u , il o b t i e n d r a i t la f a v e u r des g o u r m e t s élevé permettrait d'en
et s o n p r i x p l u s
faire a v e c p l u s d e s u c c è s la c u l t u r e .
Le
Roucouyer
Bixa Orellana.
Le Boucouyer, originaire temps connu
la
arôme
Famille
des Bixinées
de l ' A m é r i q u e tropicale, a été
et utilisé p a r les I n d i e n s
a r b r e t o u j o u r s v e r t , à g r a n d e s et b e l l e s celles ordinaires munis de
comme
teinture.
fleurs
rougeâtres
de tout C'est à
un
pédi-
c i n q g l a n d e s au-dessus d u c a l i c e . Il se
m u l t i p l i e de g r a i n e s et d e b o u t u r e s . S o n fruit est u n e c a p s u l e é p i n e u s e d é h i s c e n t e p a r d e u x v a l v e s et r e n f e r m a n t
un g r a n d
nombre
de graines o v o ï d e s , dont on extrait une matière colorante rougeâtre q u i a b e a u c o u p de m o r d a n t et est par cela m ê m e u n e
teinture
i n d u s t r i e l l e très r e c h e r c h é e . L ' a r b r e d e m a n d e un c o m p o s é
de
terres d e b r u y è r e
et
de
terre
CAYENNE — Avenus D'ESTRÉES
(d'après une photographie de M. Chaumier, de Cayenne).
LA GUYANE FRANÇAISE ET LA ' NCIEN CONTESTÉ FRANCO-BRÉSILIEN 83 f r a n c h e . Si l ' o n v e u t en faire u n e p l a n t e d ' o r n e m e n t p o u r les jard i n s , les b o u t u r e s s o n t p r é f é r a b l e s p a r c e q u ' e l l e s d o n n e n t p l u s v i t e d e s fleurs. Mais à la G u y a n e , les s e m i s s o n t p r é f é r a b l e s . L ' a r b r e p r o d u i t au b o u t d e
t r o i s ans. Il p o r t e c o n s t a m m e n t des
fruits ; mais b e a u c o u p
m a t u r i t é se
reconnaît
facilement à
e x p é r i e n c e . Sur l'habitation Guyane, fondée
la
d'elle-même.
La f a b r i c a t i o n o u p r é p a r a t i o n du R o u c o u d e m a n d e u n e en
et d e s
p l u s en n o v e m b r e et d é c e m b r e et v e r s les
m o i s d'avril et de m a i . La gousse qui s'ouvre
fleurs
par
certaine
P o r t a i au M a r o n i , le m o d è l e du
feu
MM.
Bar,
dirigée
genre
aujourd'hui
par
M. D i c k , o n c o m m e n c e par r é c o l t e r les fruits m û r s dans des p a n i e r s . Ces fruits s o n t o u v e r t s à la m a i n , et o n r e t i r e les g r a i n e s q u i s o n t mises dans un r é c i p i e n t q u e l c o n q u e , un seau en b o i s de p r é f é r e n c e . Quand on
a ainsi o b t e n u u n e c e r t a i n e q u a n t i t é d e ces g r a i n e s , o n
les fait passer e n t r e d e u x c y l i n d r e s de f o n t e t o u r n a n t r a p i d e m e n t en sens i n v e r s e l ' u n de l ' a u t r e , p o u r les b i e n é c r a s e r et en e x p r i m e r l e jus
rougeâtre
que l'on
tamise et q u ' o n
laisse f e r m e n t e r
pendant
h u i t j o u r s dans des a u g e s ou c a n o t s en b o i s c r e u x , ( t r o n c s d'arbres c r e u s é s à c o m p a r t i m e n t s ) dans l e s q u e l s o n a soin de le brasser j o u r n e l l e m e n t . L e jus de B o u c o u e x h a l e u n e o d e u r p é n é t r a n t e et fétide qui
lui
est
particulière pendant
la f e r m e n t a t i o n
surtout.
tamise d e n o u v e a u a v e c des tamis très fins et o n le chauffe
On
le
ensuite
dans d e g r a n d e s c h a u d i è r e s ; la m a t i è r e r o u g e m o n t e à la s u r f a c e o ù e l l e est é c u m é e et m i s e d e c ô t é . On fait d e n o u v e a u b o u i l l i r les é c u m e s o b t e n u e s , p e n d a n t 12 h e u r e s , en ayant s o i n d e les r e m u e r a v e c u n e p a l e t t e . On r e c o n n a î t q u e la p r é p a r a t i o n est au p o i n t q u a n d la m a t i è r e c o l o r a n t e en f o r m e d e p â t e , est d ' u n beau r o u g e de f e u , et se d é t a c h e f a c i l e m e n t d e la p a l e t t e . En g é n é r a l ,
plus on
travaille p a r m a c é r a t i o n la pâte ainsi o b t e -
n u e , p l u s la c o u l e u r est v i v e . Il n e reste p l u s ainsi q u ' à la mettre e n fût p a r c o u c h e s
s é p a r é e s e n t r e e l l e s et s o i g n e u s e m e n t
p é e s p a r des f e u i l l e s d e Balisier o u
de
envelop
Bananier.
Un fût de 2 0 0 k i l o s a un p r i x v é n a l q u i varie de 100 à 600 francs. L e s I n d i e n s , o u p l u t ô t les f e m m e s i n d i e n n e s , f a b r i q u e n t le B o u c o u e n écrasant ses g r a i n e s a v e c
les mains e n d u i t e s d ' h u i l e
Christi. Cette d e r n i è r e p l a n t e p o u s s e un v a g e à la G u y a n e .
de
Palma-
p e u p a r t o u t à l'état sau-
84
LA GUYANE FRANÇAISE ET LA ' NCIEN CONTESTÉ FRANCO-BRESILIEN
L a Canne à sucre spontaneum
Saccharum
Cette c u l t u r e c o l o n i a l e par excellence, est a u j o u r d ' h u i si
connue
q u e p o i n t n'est b e s o i n d'en parler l o n g u e m e n t . M. Vitalo, de Cayenne, l'a p r a t i q u é e a v e c succès à quelques k i l o m è t r e s de la v i l l e . On cul tive la Canné à .Mana et dans les c o n c e s s i o n s p é n i t e n t i a i r e s d e Saint M a u r i c e du Maroni où l'Administration où elle f a b r i q u e également
au f a m e u x r h u m de Mana d o n t j'ai déjà II est
facile de
acclimatés
el
d'or,
déjà
ayant que
comme
parlé.
se procurer dans le pays m ê m e , des plants fait
taines variétés réussissent prouvé
possède une usine à sucre,
un r h u m d é l i c i e u x qui fait c o n c u r r e n c e
leurs
p r e u v e s . Suivant
mieux.
les
déjà
terrains,
cer-
T o u t compte fait, l'expérience a
les Cannes T a m a r i n . B o i s
rouge blonde,
l'a démontré aussi M. Delteil (1),
Poudre
d i r e c t e u r d e la sta-
tion a g r o n o m i q u e de la M a r t i n i q u e , s o nt à la Guyane, les p l u s riches en
sucre
cristallisable.
La Canne à s u c r e est
une grande
herbe v i v a c e . atteignant de 1 à
4 mètres de h a u t e u r . Les tiges issues de son r h i z o m e sont d r e s s é e s , cylindriques, lisses, n o u e u s e s , de c o u l e u r j a u n e , r o u g e â t r e ,
violacée
ou tachetée suivant les variétés qui s o nt i n f i n i e s ; les feuilles
longues
s o n t d i s t i q u e s , rapprochées et emboîtées, f o r m é e s d ' u n e l o n g u e g a i n e l a r g e m e n t o u v e r t e , p a r c o u r u e s d'un g r a n d n o m b r e d e fines
nervures
l o n g i t u d i n a l e s et creusées sur la l i g n e médiane d ' u n p r o f o n d
sillon
p â l e , convexe en d e s s o u s . Quoique les s e m e n c e s très petites de la Canne soient a u j o u r d ' h u i c o n n u e s et puissent se développer à la f a v e u r d ' u n e g r a n d e h u m i d i t é à l'ombre, o n r e p r o d u i t
t o u j o u r s la C anne par b o u t u r e s et r e j e t s .
Le climat h u m i d e de la Guyane est
très
f a v o r a b l e au développe-
ment de la Canne à s u c r e . Les petites vallées et les plateaux faible
altitude
adossés à des f o r ê t s ou
à des
d'une
m o n t a g n e s , s o n t les
m e i l l e u r s e n d r o i t s p o u r la culture. (1) V o i r de A . DELTEIL : La canne Manuel
de cultures
coloniales,
à sucre
1886, chez
par, SAGOT et RAOUL.
Challamel,
Paris.
—
LA GUYANE FRANÇAISE ET L'ANCIEN CONTESTÉ FRANCO-BRÉSILIEN La Canne à s u c r e se c o n t e n t e de terres l é g è r e s , beaucoup humus.
mieux
et p r o d u i t
d'avantage
dans
les
85
mais elle terres
vient
riches
Dans les p r e m i è r e s , e l l e é p u i s e vite le sol et dépérit
en à la
deuxième ou troisième récolte. Le s o l d o i t être l a b o u r é et f o u i l l é a v e c s o i n . P o u r faciliter l ' é c o u lement des e a u x , o n d o i t faire les s i l l o n s dans le sens de la
plus
g r a n d e p e n t e p o u r les terrains à p e u p r è s plats et p e r p e n d i c u l a i r e s p o u r les g r a n d e s p e n t e s . 11 faut e n f o u i r dans le c h a m p les hagasses et les f e u i l l e s e n c o r e h u m i d e s , f u m e r et c h a u l e r s u r t o u t , 2000 k i l o g . par h e c t a r e . On n e r i s q u e pas d e se t r o m p e r à la G u y a n e , il n'y a de c a l c a i r e n u l l e part. Enfin, e m p l o y e r aussi l ' e n f o u i s s e m e n t à p o i n t , sitôt l e u r
floraison,
des p o i s mascate plantés p r é a l a b l e m e n t
dans le
c h a m p p o u r e n r i c h i r la terre d ' a z o t e . On p l a n t e la Canne par b o u t u r e s à la saison des p l u i e s en q u i n c o n ces à 1 m è t r e de d i s t a n c e , p o u r r é c o l t e r au b o u t de 18 m o i s e n v i r o n en p l e i n e saison s è c h e . coloration,
On r e c o n n a î t
à la d i s p o s i t i o n de
q u e la Canne est
ses feuilles
supérieures
m û r e à sa qui
seules
restent en éventail s e r r é , à la s o n o r i t é de la t i g e , e t c . La c o u p e se fait au sabre d'abatis au ras du s o l . le p l u s h o r i z o n t a l e m e n t p o s s i b l e , p o u r faciliter la p o u s s e des r e j e t s . A u s s i t ô t après la c o u p e , o n sarcle a u t o u r de la s o u c h e , et o n f u m e en r e c o u v r a n t l ' e n g r a i s à u n e c e r t a i n e p r o f o n d e u r , cela facilite
l'en
r a c i n e m e n t des r e j e t s . Dans la p r a t i q u e , o n se c o n t e n t e de p l a n t e r tous les q u a t r e , c i n q o u six ans dans les terres l é g è r e s , et o n va j u s q u ' à d i x et d o u z e ans dans les très b o n n e s t e r r e s .
Le Famille
Le
Tabac
est
T a b a g o . Il p o u s s e essai d e
culture
originaire
Tabac des
d'une
Solanées
petite
île d ' A m é r i q u e ,
nommée
à l'état sauvage à la G u y a n e française ; mais a u c u n s u i v i e n ' e n a jamais été fait
1° P a r c e q u e
cette
86
LA GUYANE FRANÇAISE ET L'ANCIEN CONTESTÉ FRANCO-BRÉSILIEN
c u l t u r e est r é g l e m e n t é e et q u e les tracasseries
de l'Administration
compétente p o u r l'application de ces règlements surannés ont d é c o u ragé tous turc
c e u x q u i e n o n t essayé la c u l t u r e ; 2° P a r c e q u e la
du T a b a c
et sa p r é p a r a t i o n
demandent
beaucoup de
cul-
soins.
OYAMPISDUHAUT-OYAPOCK (d'après une photographie).
C e p e n d a n t , sa q u a l i t é n'est pas i n f é r i e u r e de P o r t o - R i c o . A u Contesté brésilien
à c e l u i d e La Havane o u
où n'existent
r è g l e m e n t s e n q u e s t i o n , o n le p r é p a r e e n carottes poignet,
fortement
pas e n c o r e l e s
d e la g r o s s e u r du
s e r r é e s , a v e c u n e l i a n e , et s o n a r ô m e s u p é r i e u r
le fait p r é f é r e r au T a b a c d e la R é g i e . L e s I n d i e n s et les B o s c h s d u Haut-Maroni e n c u l t i v e n t villages p o u r leur usage
q u e l q u e s p i e d s dans le v o i s i n a g e personnel.
de leurs
LA GUYANE FRANÇAISE ET L'ANCIEN CONTESTÉ FRANCO-BRÉSILIEN
Le
87
Coton
L e C o t o n , comme les é p i c e s , fut a u t r e f o i s
c u l t i v é à la Guyane ;
mais o n n'en
t r o u v e p l u s q u e d e p e t i t e s cultures c h e z
les n o i r s du
Maroni et du
T a p a n a h o m y et c h e z les I n d i e n s de la haute G u y a n e .
L e s f e m m e s i n d i g è n e s , à l'aide d ' u n e p e t i t e q u e n o u i l l e e n f o r m e de fourche
colon
au
q u ' e l l e s assujettissent sous moyen
d'un
r o n d e l l e de b o i s o u
fuseau
l e u r aisselle g a u c h e ,
t e r m i n é dans
le bas par
filent
le
une petite
d ' é c o r c e . A v e c le fil ainsi o b t e n u , les h o m m e s
t e n d e n t , s o u s l ' a u v e n t de l e u r case, u n e d o u b l e r a n g é e d e fils, c o u p é e d e d e u x lattes en b o i s p o l i q u i , par l e u r d i s p o s i t i o n très s i m p l e p e r m e t t e n t le tissage très s e r r é des hamacs d o n t la s o l i d i t é à toute é p r e u v e les fait p r é f é r e r à n o s tissus s i m i l a i r e s
d'Europe.
LES
VÉGÉTAUX
FRUITIERS
L'Ananas
L ' A n a n a s est o r i g i n a i r e d'Amérique. Il d e m a n d e un sol très r i c h e et p r o d u i t un fruit
quinze
mois
après sa p l a n t a t i o n en b o u t u r e s ou en rejets pris à la base d'un
pied
quelconque.
On
conique
cultive
et s a v o u r e u x
«à la
un
an
ou
G u y a n e p l u s i e u r s variétés :
l'Ananas
c o m m u n , l ' A n a n a s M a ï p o u r i (tapir) sans é p i n e s et l ' A n a n a s M a ï p o u r i épineux
qui
donnent
des
L'écorce
du f r u i t , d ' a b o r d
fruits
énormes
vert p â l e ,
pesant p l u s i e u r s
devient
en
mûrissant,
kilos. d'un
j a u n e o r a n g é très vif. L ' A n a n a s se m a n g e
cru et p e u t aussi se c u i r e en c o m p o t e ou en
confiture. On f a b r i q u e avec l ' A n a n a s f e r m e n t é un vin g é n é r e u x et f o r t agréab l e , assez a n a l o g u e a v e c les v i n s s u c r é s de F r o n t i g n a n .
L'Oranger L ' O r a n g e r a été i n t r o d u i t en
Amérique
par les c o m p a g n o n s
C h r i s t o p h e C o l o m b aussitôt a p r è s la d é c o u v e r t e .
de
LA GUYANE FRANÇAISE ET L'ANCIEN CONTESTÉ FRANCO-BRÉSILIEN
90
A 6 o u 7 ans a p r è s a v o i r été s e m é , il fructifie p o u r fois.
Il atteint 5 à 6 m è t r e s de
hauteur.
A
cause
la
première
du g r a n d
déve-
l o p p e m e n t d e ses r a c i n e s traçantes, il faut é v i t e r d e le p l a n t e r au voisinage
de plantes auxquelles
il p o u r r a i t n u i r e , et n o t a m m e n t à
p r o x i m i t é des c a r r e a u x d e l é g u m e s . L'Oranger
donne
des fruits en
toute
saison, plus
abondamment
dans la saison des p l u i e s . Les O r a n g e s o n t l ' é c o r c e jaune et s o n t b e a u coup
plus douces que celles d'Europe.
mais d ' u n e
valeur
Elles sont
nutritive presque n u l l e ;
rafraîchissantes,
e l l e s se gâtent vite
et
on ne peut q u e les c u e i l l i r au p l u s vite p o u r la c o n s o m m a t i o n o u p o u r la v e n t e au m a r c h é .
L e Citronnier L e C i t r o n n i e r (Citrus spinosissima Mey. ) c u l t i v é à la G u y a n e est d ' u n e e s p è c e p a r t i c u l i è r e , ayant une g r a n d e a c i d i t é et la p e a u un a g r é a b l e p a r f u m . Sa c r o i s s a n c e est p l u s r a p i d e q u e c e l l e vu
des
C i t r o n n i e r s dans
des
de l'oranger.
placers a b a n d o n n é s
en
v i e r g e , d o n n e r des fruits m a g n i f i q u e s et a t t e i n d r e
pleine
J'ai forêt
une h a u t e u r
de
7 à 8 m è t r e s . Il d o n n e des fruits toute l ' a n n é e . Ou en c o m p o s e
de
la tisane c i t r i q u e a v e c d e l'eau s u c r é e ; très a g r é a b l e et rafraîchissante.
c'est
une
boisson
tonique
C'est un f é b r i f u g e q u i r e m p l a c e au
b e s o i n la q u i n i n e . Enfin, il est d ' u n
usage c o n s t a n t c o m m e
ment p o u r
et de c e r t a i n s
la p r é p a r a t i o n du p o i s s o n
s u r t o u t à a r o m a t i s e r le p u n c h au r h u m
Condi
mets et il sert
indispensable c o m m e
apé
ritif à t o u t c r é o l e q u i se r e s p e c t e .
Le Manguier Le
M a n g u i e r (Mangifera indica), d e la f a m i l l e des t é r é b i n t h a c é e s ,
a été i m p o r t é
de
l'Asie
en
A m é r i q u e à la fin du s i è c l e
dernier.
LA GUYANE FRANÇAISE ET L'ANCIEN CONTESTÉ FRANCO BRÉSILIEN C'est
un
arbre
o b l o n g s , de
magnifique
la g r o s s e u r
auquel on s'habitue Le
Manguier
blement
du
de
d'une
nom
s p h é r o ï d a l e , dont ont
un
ou
Manguier
de M. Saint-Michel habitation —
se
Saint-Michel
fruits
résineux —
proba-
Dunezat, qui en posséda
m u l t i p l i e par s e m i s
et d o n n e ses p r e m i e r s fruits à 7 ou 8 ans dans humide de
les
petit g o û t
vite.
commun
p r e m i e r sur s o n
forme poire,
91
de
le
noyaux
une bonne
terre,
préférence.
La r é c o l t e se fait p e n d a n t
les
p l u i e s , de
novembre
à mars
ou
avril. Le
manguier greffe,
donne
des
fruits p l u s g r o s et plus
r e u x ; p r o d u i t à l'âge de 3 ans et d o n n e des fruits en
savou-
toute
sai
exquis
qui
son. Les
M a n g u e s greffées de
la
Guyane
sont
un
p e u t s o u t e n i r a v a n t a g e u s e m e n t la c o m p a r a i s o n poires Amélie
et
les
et
la
meilleures Mangue
S a i n t - L a u r e n t du
pêches
Mélinon,
d'Europe, cette
fruit
avec les
meilleures
notamment
dernière
plus
la
Reine
commune à
Maroni.
L e M a n g u i e r est
très c o m m u n
c o u b o . Mana et les autres
à Cayenne,
communes.
On
à le
Sinnamary. à trouve
j u s q u e c h e z les Indiens R o u c o u y e n n e s du T u m u c H u m a c et en p l e i n e forêt
v i e r g e , sur les e m p l a c e m e n t s d ' a n c i e n s
même
villages ou
d e p l a c e r s a b a n d o n n é s . Il n'est pas rare d'en t r o u v e r sur les du M a r o n i , des p i e d s isolés q u e les i n o n d a t i o n s y o n t
Pomme
La P o m m e C y t h è r e (Spondias ginaire
de
l'Océanie.
rapidement, et s u c r é s ,
fructifie vers
très
6
ou
multiplie
Evi d e T a h i t i , de n o y a u x ,
7 ans et d o n n e des
p a r f u m é s , d ' u n g o û t très a g r é a b l e .
fait d e n o v e m b r e à mars et a v r i l .
rives
apportés.
Cythère
dulcis Forst).
L ' a r b r e se
Ira-
aujourd'hui
fruits
La
est o r i -
croît
très
acides
récolte
se
92
LA GUYANE FRANÇAISE ET LA ' NCIEN CONTESTÉ FRANCO-BRÉSILIEN
Le Monbin
Le M o n b i n ou p r u n i e r s a u v a g e , Spondias vage dans rantes
les
qui
forêts v i e r g e s , de préférence
aident
g r a i n e s sur les
à la r e p r o d u c t i o n
r i v e s . S o n fruit
de
ovale,
d'une
pulpe
acide
et
très
croît à l'état sau-
au b o r d
l'arbre
en
des e a u x c o u charriant
de la g r o s s e u r d ' u n e
d e c o u l e u r j a u n e , p r é s e n t é , a u t o u r d'un quantité
lutea,
noyau o b l o n g ,
aromatique.
ses
prune,
une
petite
Les g r a i n e s fer-
m e n t é e s d o n n e n t u n e b i è r e s u c r é e très t o n i q u e . Certains p o i s s o n s , c o m m e le C o u m a r o u , sont très friands de M o n b i n s , aussi les p ê c h e t-on
de
préférence
au d e s s o u s de ces a r b r e s ,
res ( 1 ) . Par la greffe
au b o r d des
et des s o i n s de c u l t u r e , le M o n b i n
riviè-
greffé à
la P o m m e C y t h è r e d e v i e n d r a i t un e x c e l l e n t fruit. Le Spondias
appelé à Cayenne
purpurea,
Monbin
J a m a ï q u e , a un
fruit v i o l e t c l a i r , d'un g o û t a g r é a b l e . L ' a r b r e se m u l t i p l i e d e b o u tures.
P o m m e de Cajou ( Anacardium
C'est un et qui
occidentale)
a r b u s t e q u i c r o i t sauvage sur
atteint 2 à 3 m è t r e s d e h a u t e u r .
q u a t r e a n s , un fruit
de f o r m e
et p o r t é e à l ' e x t r é m i t é
le
littoral
Il
p r o d u i t vers
singulière ; l'amande
de
la G u y a n e trois
ou
est e x t é r i e u r e
du f r u i t ; la c h a i r du f r u i t , a c i d e et
astrin-
g e n t e , d ' u n g o û t acre, est f o r m é e par le p é d o n c u l e renflé et d e v e n u pulpeux.
(1) V o i r le c h a p i t r e Chasses et
Pèches.
LA GUYANE FRANÇAISE ET LA ' NCIEN CONTESTÉ FRANCO-BRÉSILIEN
93
Corossol L e C o r o s s o l , Anona Americana, f a m i l l e des A n o n a c é e s , a r b r e américain
peu é l e v é ,
d'une
croissance
r a p i d e q u i se m u l t i p l i e
par le
semis des n o y a u x d e son fruit assez v o l u m i n e u x , vert et hérissé de petites
pointes
parfumée, pas
et
longtemps
molles. possède
La des
m ê m e dans
chair
en est
propriétés un
sol
blanche,
molle,
soporifiques.
très
riche;
il
acide et
L'arbre ne donne
ses
vit pre-
miers fruits à t r o i s ans.
P o m m e canelle (Anona C'est un arbuste d ' u n e
squammosa)
v é g é t a t i o n a n a l o g u e au
précédent
qui
se
plaît sur les bancs de sable de la c o t e et dans les terrains s a b l e u x . Son
fruit r o n d et
beaucoup
moins volumineux,
a
une chair
a b o n d a n t e , mais s u c r é e et d'un
p a r f u m très d é l i c a t .
Une autre e s p è c e , l' Anona
du
obtusiflora
Brésil
et
du
peu
Contesté
d o n n e de très b o n s fruits.
L'Abriba Rollinia pulchrinervia
est v o i s i n e d e s c o r o s s o l i e r s . S o n fruit est des
plus délicats. Les I n d i e n s la n o m m e n t
Biriba.
Il y a e n c o r e dans la m ê m e f a m i l l e des A n o n a c é e s , le Chirimaya du P é r o u qui est m e i l l e u r e n c o r e et plus d é l i c a t . Il s ' a c c l i m a t e bien à la G u y a n e .
Infusé dans l'eau d e - v i e ,
a r o m a t i q u e e x c e l l e n t e , presque a u t r e . A v i s aux l i q u o r i s t e s .
inconnue,
il p r o d u i t
très
une
liqueur
sans a n a l o g i e a v e c
aucune
94
LA GUYANE FRANÇAISE ET L'ANCIEN CONTESTÉ FRANCO-BRÉSILIEN
Pomme (Eugenia
La Pomme rose est un originaire
petit
rose
Jambon
a r b r e de la f a m i l l e des Myrtacées,
de Malabar, qui se multiplie
la g r o s s e u r d'un
L.)
de g r a i n e s .
S o n fruit,
a b r i c o t , a un goût douçâtre, d un p a r f u m de
de rose
assez prononcé.
C'est u n e Clusiacée, cotier d'Europe. d'un
gros
Les
Abricotier
d'Amérique
(Mammea
americana)
qui n'a d e c o m m u n fruits
noyau ligneux,
arrondis
que le n o m
et très
u n e c h a i r j a u n e et
avec
gros, portent ferme
qui
l'abriautour
rappelle
v a g u e m e n t le g o û t de l ' a b r i c o t d ' E u r o p e . L ' a r b r e se r e p r o d u i t
de
graines. U n e autre e s p è c e , le M a n g o s t a n (Garcinia de l'Asie, s'acclimate
Mangostana),
très b i e n à la G u y a n e .
Le jardin
originaire botanique
de Cayenne en possède quelques pieds.
La
Psidium
porniferum,
Goyave
f a m i l l e des M y r t a c é e s , est c u l t i v é e à la G u y a n e ,
o ù e l l e c r o i t à l'état sauvage un p e u p a r t o u t . L e G o y a v i e r est un a r b r e p e u é l e v é q u i c r o î t r a p i d e m e n t et d e m a n d e u n e t e r r e r i c h e . L e c l i mat s e c lui c o n v i e n t d e p r é f é r e n c e ; il se m u l t i p l i e d e g r a i n e s et d e j e u n e s plants q u i p o u s s e n t a u t o u r des a r b r e s . Il r a p p o r t e au
bout
LA
GUYANE
d e 4 o u 5 ans douçâtre
un
FRANÇAISE
ET
et p r o d u i t
L'ANCIEN
CONTESTÉ
(Myrtacée)
fruit
o d o r a n t , d'un
goût
p e u f a d e . On en fait des c o m p o t e s
Cerisier
Arbuste
95
un fruit j a u n e très
très e s t i m é e s ; les I n d i e n s le n o m m e n t
petit
FRANCO BRÉSILIEN
rouge
confitures
d'Amérique
(Eugenia
Michalii)
au f e u i l l a g e
grêle
à arêtes
et des
Guayaba.
saillantes,
et s e r r é q u i
acide
e s p è c e r o n d e c o n n u e à C a y e n n e est u n e
et
produit
aromatique.
un Une
Malpigbiacée.
Ces arbustes se p l a i s e n t dans d e s t e r r a i n s s a b l e u x et u n e
exposi-
t i o n très a é r é e . On fait des c o n f i t u r e s a v e c l e u r s fruits.
Barbadine,
Deux
lianes d e la f a m i l l e
Maritambour
des Passiflores q u i
délicieux
et très r e c h e r c h é s . La B a r b a d i n e
ris) et
Maritambour
la
(Pass.
tinifolia Juss.
d o n n e n t des
fruits
(Passiflora quadrangulaet
Pass. laurifolia)
ou
P o m m e - l i a n e très c o n n u e a u x A n t i l l e s , se m u l t i p l i e n t d e r e j e t s d e souche ou de marcottes, on
les fait g r i m p e r s u r des t u t e u r s , sur
d e s a r b r e s o u sur des t r e i l l e s en b e r c e a u . L e u r c r o i s s a n c e est r a p i d e . Elles p r o d u i s e n t au b o u t d ' u n an et d e m i à 2 ans et d e m a n d e n t u n sol
riche, fumé
et c o n v e n a b l e m e n t
p r é p a r é . L e fruit d e la Barba-
d i n e est très g r o s , a l l o n g é , d'un v e r t p â l e , les s e m e n c e s sont e n t o u r é e s à l ' i n t é r i e u r d ' u n e e s p è c e d e g e l é e a q u e u s e d ' u n g o û t et d'un p a r f u m très d é l i c a t s . La M a r i t a m b o u r a des fruits j a u n e s , r o n d s o u o v a l e s d e la g r o s s e u r d ' u n p e t i t œ u f ; s o n é c o r c e est m i n c e ,
jaune
o r a n g e , et la g e l é e q u ' e l l e c o n t i e n t est e x q u i s e , b i e n s u p é r i e u r e à
LA
GUYANE
la fraise.
Elle
FRANÇAISE
fleurit
ET L'ANCIEN
CONTESTÉ
FRANCO-BRÉSILIEN
en n o v e m b r e et d é c e m b r e et d o n n e des fruits
en avril et m a i . On la t r o u v e à l'état sauvage dans l e s forêts v i e r g e s et sur les b o r d s des r i v i è r e s .
Papayer (Carica
Connu de
L.)
papaya
t o u t e a n t i q u i t é par les I n d i e n s de
l'Amérique
Caraïbes qui le nomment Ababai. C'est u n e p l a n t e h e r b a c é e
et
les
fibreuse
d ' u n e c r o i s s a n c e r a p i d e et d ' u n p r o d u i t a b o n d a n t . Il e x i g e u n e très bonne
terre
m e u b l e . Il est d i o ï q u e ,
les
fleurs
mâles et les
f e m e l l e s o u h e r m a p h r o d i t e s étant p o r t é e s p a r des p i e d s Son
tronc
feuilles sont
fin
et
découpées
élancé en
est t e r m i n é
pointe.
Les
j a u n e d o r é et situés a u - d e s s o u s
p a r un
fruits du
bouquet
nant au c o l l e t du t r o n c . Ces fruits ont un c o n f i t u r e n a t u r e l l e et un p a r f u m Les p i e d s mâles d o n n e n t
bouquet de
ovoïdes
grandes
volumineux
et de
fleurs
différents.
feuilles
atte-
goût s u c r é c o m m e
une
agréable q u i l e u r est particulier.
à l'aisselle des f e u i l l e s d e g r a n d e s
pani
c u l e s de fleurs d'un j a u n e pâle, o d o r a n t e s . Il y a p l u s i e u r s variétés d e Papayers d o n t o n p e u t c u i r e les fruits verts c o m m e un l é g u m e . L e s nègres b o s c h s et les I n d i e n s les c u l t i v e n t a u p r è s de l e u r s v i l l a g e s .
Sapotillier (Sapota
Achras,
famille
des
Sapotacées)
La S a p o t i l l e est un des m e i l l e u r s fruits d e s pays c h a u d s . On la t r o u v e à l'état sauvage dans les forêts des A n t i l l e s et de
l'Amérique
LA GUYANE FRANÇAISE ET L'ANCIEN CONTESTÉ FRANCO-BRÉSILIEN
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du S u d . L'arbre a u n e c r o i s s a n c e très lente, il se multiplie de g r a i n e s et ne d o n n e ses p r e m i e r s fruits que vers l'âge de 9 ou fruits r o n d s ou ovales, c o u l e u r f e u i l l e seurs, c o m m e
10 ans. Les
morte, de différentes
les p è c h e s d'Europe, ont
un é p i d e r m e
fin.
un
r u g u e u x , r e n f e r m a n t u n e chair f o n d a n t e et d é l i c i e u s e , d'un délicat, contenant
grospeu
parfum
u n e ou p l u s i e u r s g r a i n e s a p l a t i e s , n o i r e s ,
et luisantes. Les fruits se mangent
très mûrs au m o m e n t
dures
où ils se
ramollissent.
B a l a t a . Caïmite, Jaune d'œuf, Confiture Macaque (Famille
L e Balata, Mimusops
des
sapotacées)
Balata G., est un g r a n d a r b r e qui c r o î t à l'état
sauvage dans les f o r ê t s d e la G u y a n e , dont le fruit d o u x et s u c r é est bon à m a n g e r . S o n fruit est v e r t , de la g r o s s e u r d'un petit œuf lisse et r o n d , c o n t e n a n t un seul
noyau un p e u p l u s g r o s q u e celui de la
s a p o t i l l e . On p o u r r a i t le p l a n t e r en forêt o u dans des e n d r o i t s frais et en faire u n e c u l t u r e s p é c i a l e q u i , rait de b o n s résultats, étant
donné
tout en l ' a m é l i o r a n t , la v a l e u r q u ' a c q u i e r t
donne de
plus
en p l u s la g u t t a - p e r c h a q u e l'on extrait du latex c o n t e n u dans
son
é c o r c e ( N o u s y r e v i e n d r o n s au c h a p i t r e d e s g o m m e s ) . La C a ï m i t e , Chrysophyllum
Caïmito,
est un
bel a r b r e
qui
donne
des fruits r o n d s , g a r n i s d e p é p i n s p l u s petits q u e la s a p o t i l l e . On en c u l t i v e à C a y e n n e d e u x variétés : l ' u n e d o n n e des fruits verts à chair
pâle
grosseur
et
l'autre
d'une
donne
orange,
des fruits
à épiderme
un
noir
peu et à
plus
forts,
de
chair violacée
v i n e u s e . Ces fruits très r e c h e r c h é s , o n t un g o û t a g r é a b l e q u e m a n g e à la c u i l l è r e q u a n d ils s o n t b i e n L e J a u n e d ' œ u f , Lucuma chair
jaune,
n'est pas
et
mûrs.
c r o î t dans les forêts v i e r g e s .
pâteuse, analogue
l'on
au j a u n e
d'oeuf
Sa
bouilli,
agréable.
Une autre Confiture
sèche
rivicoa,
la ou
sapotacée
Macaque,
peu
connue,
se r e n c o n t r e
que
les
indigènes
nomment
r a r e m e n t dans les b o i s (les s i n g e s 7
98
LA GUYANE FRANÇAISE ET L'ANCIEN CONTESTÉ FRANCO-BRÉSILIEN
e n d é t r u i s e n t les g r a i n e s grosseur d'un de m ê m e
couleur,
ne
la c o m p a r e r
peux
et les f r u i t s ) , p o r t e
gros citron,
couleur chocolat,
d'un parfum
et d'un
à aucun
g o û t si
fruit
d e la
une
gelée
délicieux, que
je
connu ! Pendant
huit
a n n é e s passées dans les f o r ê t s v i e r g e s , j e l'ai r e n c o n t r é d e u x
fois
s e u l e m e n t , dans l ' i n t é r i e u r .
autre
un fruit r o n d contenant
C'est un a r b r e de m o n t a g n e
probable-
ment e n c o r e non décrit ?
Avocat — Beurre végétal
L'Avocat
est
un
p e t i t a r b r e d e la
le n o m d é r i v e d u m e x i c a i n
famille
Ahua quatl
des
Laurinées,
dont
o u du c a r a ï b e Aouaca,
origi-
n a i r e des A n t i l l e s et d e l ' A m é r i q u e c e n t r a l e ; il était c o n n u et c u l tivé par les I n d i e n s avant l ' a r r i v é e des E u r o p é e n s . de graines fraîches, croit fruit
rapidement
particulier
très
subtil.
On
le
multiplie
et p r o d u i t à 4 o u 5 a n s .
p r é s e n t e , a u t o u r d ' u n n o y a u r o n d assez
fine, g r a s s e , f o n d a n t e e t f r a î c h e ,
Il se
gros, une pulpe
Le très
a n a l o g u e au b e u r r e a v e c un g o û t mange
avec
du
sel
ou
avec
du
sucre. L'arbre
fleurit
en n o v e m b r e
et d é c e m b r e et d o n n e des fruits en
avril et m a i . On e n c u l t i v e à C a y e n n e
p l u s i e u r s v a r i é t é s , à peau
verte ou violette, ronds ou ovales.
Cocotier
La
Guyane
ne
possède
pas
de
grande
culture
industrielle
de
C o c o t i e r , c e p e n d a n t il y v i e n t très b i e n , s u r t o u t sur le littoral, dans les t e r r e s sableuses et m ê m e dans le sable du b o r d d e la m e r . v i e n t é g a l e m e n t très b i e n dans les j a r d i n s et dans les t e r r e s vion
des
rives
des
fleuves.
On
en v o i t
toujours
quelques
Il
d'allupieds
LA GUYANE FRANÇAISE ET L'ANCIEN CONTESTÉ FRANCO-BRÉSILIEN a u p r è s des p l u s p a u v r e s
eabanes.
terre u n e n o i x f r a î c h e . Il p o u s s e
99
On le m u l t i p l i e en mettant en d'abord
lentement,
mais
quand
il a pris un beau b o u q u e t d e f e u i l l e s , il g r a n d i t vite et d o n n e ses premiers fruits
vers
7 o u 8 a n s . Un p i e d
peut
donner
d e 50 à
100 fruits p a r a n .
PÉNITENCIER —VUEPRISE DE LA PLAGE DES COCOTIERS (d'après une photographie de l'auteur).
L e s fruits se m a n g e n t verts o u à m a t u r i t é c o m p l è t e , é p o q u e o ù l e C o c o s e c se d é t a c h e
et t o m b e d e l u i - m ê m e à t e r r e .
L'amande
est c o l l é e s u r l e b o i s d e la c o q u e i n t é r i e u r e m e n t , s u r u n e é p a i s s e u r q u i v a r i e d e 1 à 2 c e n t i m è t r e s ; la c a v i t é i n t é r i e u r e est o c c u p é e par u n e eau d o u c e et f r a î c h e a g r é a b l e à b o i r e . La n o i x d e C o c o r â p é e e n t r e dans la c o m p o s i t i o n d e c e r t a i n s a l i -
100
LA GUYANE FRANÇAISE ET L'ANCIEN CONTESTÉ FRANCO-BRÉSILIEN
m e n t s , n o t a m m e n t a v e c le riz au lait. On en l'ait aussi u n e
espèce
d e n o u g a t c r é o l e très e s t i m é . Le Cocotier et d ' u n
est, en
outré,
usage é c o n o m i q u e
une
plante
oléagineuse
productive
f a c i l e . On p e u t e s t i m e r q u e
12 C o c o s
p e u v e n t f o u r n i r un litre d ' h u i l e p u r e et d e b o n n e q u a l i t é . Le C o c o tier p o u s s e r a i t très b i e n dans c e r t a i n e s savanes s è c h e s à s o l
per-
m é a b l e et o n p o u r r a i t y faire de g r a n d e s p l a n t a t i o n s ; les a r b r e s , espacés colon
de des
10 m è t r e s cultures
les uns
des autres,
intermédiaires
c e qui
pendant
les
permettrait trois
au
premières
années. L'amende
mûre
contient
53
0/0
d'eau,
14
0/0
de
cellulose,
30 0 0 d ' h u i l e , 0,3 0 / 0 d ' a l b u m i n e , un p e u d e s u c r e , de g o m m e quelques
sels. L'eau
contient
1,6 0 / 0
de s u c r e , 0 , 1 6
et
d'albumine,
un p e u de g o m m e et q u e l q u e s sels. A
cause
cause de Cette
de sa
récolte
la n a t u r e m ê m e
l e n t e et du
successive,
fruit, nous
non
simultanée, à
n e c o n s e i l l e r o n s jamais
c u l t u r e c o m m e u n e des p l u s r é m u n é r a t r i c e s à la Guyane ; o n
d o i t lui p r é f é r e r à t o u s é g a r d s c e l l e d e l ' a r a c h i d e , q u i p o u r t a n t y est é g a l e m e n t
d é l a i s s é e . L e seul parti q u ' o n
p u i s s e t i r e r , dans la
c o l o n i e , d ' u n e p l a n t a t i o n d e C o c o t i e r s d e q u e l q u e é t e n d u e , est dans la v e n t e et l ' e m p l o i
des C o c o s frais, c o m m e o n le fait à Cayenne
p o u r la p l a n t a t i o n de M
m e
C h a t o n , v o i s i n e du P é n i t e n c i e r .
P a l m i e r s , C o m o u , Pataoua,
Le Comou et l e Pataoua,
P i n o t , M a r i p a , Paripou,
Ænocarpus
Aouara
M a r t . , et .En.
Bacaba
M a r t . , c r o i s s e n t a b o n d a m m e n t dans les forêts v i e r g e s ; ils des r é g i m e s c h a r g é s de fruits a r r o n d i s o u
ovales,
qui
Pataoua donnent
présentent
a u t o u r du n o y a u , u n e p u l p e m i n c e très r i c h e en h u i l e d o u c e . On jette
de
l'eau
puis on
verse
chaude sur le
sur ces
fruits ; o n
m é l a n g e , d e l'eau
les b r o i e
qui
forme
légèrement, é m u l s i o n . On
tamise et o n a u n e s o r t e d e lait v é g é t a l q u e l ' o n s u c r e et qui est très rafraîchissant
et a g r é a b l e au
goût.
LA GUYANE FRANÇAISE ET L'ANCIEN CONTESTÉ FRANCO BRÉSILIEN On fait de m ê m e a v e c le Pinot ou p a l m i e r des marais (en arbre
Oyasai,
l'émulsion
est
rites des Le
d'eau
colorée donne
très g r o s ,
Le Paripou, et
palmier en
caraïbe
d'eau) Euterpe oleracea, s e u l e m e n t
pourpre.
C'est u n e
des b o i s s o n s
favo
Indiens.
Maripa
régime
ou
des
fruits
oblongs
la c h a i r qui
entoure est
Guillielmia speciosa,
et le
très
coniques, noyau
formant
est
répandu
très à
la
p r u n e , se une
mangent
cuits
avec
saveur très a g r é a b l e . semis
et
de
du sel
comme
Guyane, d'une
un l é g u m e , ils
L'arbre est g r ê l e , é p i n e u x
un
bonne.
c u l t i v é dans les j a r d i n s ; ses fruits f a r i n e u x de la g r o s s e u r
p l i e de
101
ont
et se
multi-
aculeatum M e y , et le Pataoua sont
surtout
rejets.
L'Aouara, Astrocaryum
des p a l m i e r s à h u i l e . La m i n c e p u l p e
qui en
couvre
les
noyaux
en c o n t i e n t , ainsi q u e l ' a m a n d e i n t é r i e u r e d u r e qui tapisse la paroi ligneuse
de
la
graine.
l'émulsion
produite
nient dans
l'eau
La
en
première s'obtient
triturant
chaude,
puis en les p r o j e t a n t dans on
curer Le
la d é c a n t e .
En
fortement
trempées
de h u i l e d ' e x c e l l e n t e
forêt qualité
d'Afrique,
oléagineuse plus productive
vierge,
préalable
l'huile on
vient
peut
qui devrait
surnager. surnager
ainsi se
p o u r faire c u i r e les
Elœis
bouillir
les n o y a u x dans un p i l o n
l'eau b o u i l l a n t e ;
pleine
palmier à huile
faisant
et r e c u e i l l a n t l ' h u i l e qui vient
La s e c o n d e s'obtient en brisant et
les g r a i n e s
en
guineensis, est
pro-
aliments.
une
plante
être i m p o r t é e à la G u y a n e .
11 v i e n d r a i t très b i e n sur toute la c ô t e e x p o s é e aux brises de m e r , dans les
terrains
de
sable.
Arachide (Arachis
hypogœa
L.,
Légumineuses)
L ' A r a c h i d e o u P i s t a c h e q u e les Caraïbes nomment Maali, les Espa g n o l s Cacahuets, v i e n t du m e x i c a i n Cacahuata, est o r i g i n a i r e d e l ' A m é rique. et
On p l a n t e
tendre.
Aux
les g r a i n e s , il fleurs
qui
en
sort une tige h e r b a c é e ,
apparaissent
d'abord,
basse
succèdent
de
102
LA GUYANE FRANÇAISE ET L'ANCIEN CONTESTÉ FRANCO BRÉSILIEN
petites g o u s s e s
courtes,
duellement
terre où elles
5
mois
en
après
ovales ou arrondies, se
la plantation. Chaque
r o n d e s très oléagineuses, de la réussirait
chide
très bien
riches, plantée en avril pendant
la saison
l'arrachage la cultivent ou
ments
serait
gousse
grosseur
et
mai p o u r Il
sèche.
être
éviter
faut
manger g r i l l é e s
mûrissent
contient
doux
4
récoltée terres
ou
graines
chevrotine. les terrains
les
trop difficile. Les nègres les
et
d'une
à la Guyane, dans
régulièrement et en font pour
qui s'enfoncent gra
développent
L'arasableux
septembre
en
argileuses
où
Boschs du haut Maroni
usage pour cuire
leurs ali-
feu.
au
Le Sésame (Sesamum
indicum)
Cette plante q u i p o r t e à Cayenne le n o m d'Ouangue se développe et mûrit en 4 m o i s environ. Elle atteint un m è t r e o u demi de
de
hauteur et p o r t e dans de
graines Vers
dans
les
très
fines,
le m o i s de abatis
riches en h u i l e
novembre,
nouveaux
la
où
on
les a r r a c h e o u
bottes s u s p e n d u e s légèrement
sous
un les
Dans un sol
fatigué,
drait b i e n . Il serait
riche,
on
entre
les les
h a n g a r . Il suffit
sécher
accommoder.
jeunes
en
e n s u i t e de
nous
ne
petites
les
battre
p e n s o n s pas q u e le S é s a m e v i e n -
difficile
en
d'en guère
faire de sarcler
grandes les
cul-
mauvaises
partie.
Il suffit de p i l e r ses g r a i n e s en pâte et de les m ê l e r aux p o u r les
sème
graines.
également
l'étoufferaient
et comestible.
p o u r les faire
tures à la G u y a n e où on ne p o u r r a i t herbes qui
est
multitude
les feuilles c o m m e n c e n t à j a u n i r ,
o n les c o u p e
pour avoir
douce
meilleure s a i s o n ,
le sol
plants de m a n i o c . A u s s i t ô t q u e
un m è t r e et
petites capsules u n e
aliments
LA GUYANE FRANÇAISE ET L'ANCIEN CONTESTÉ FRANCO BRÉSILIEN
La
Vigne
La V i g n e , d'après M. J u l e s B o u r q u i n , G a r d e a u x i l i a i r e de m a r i n e et p r o p r i é t a i r e
103
d'artillerie
à Cayenne. peut être cultivée avec succès
à la G u y a n e . Cette c u l t u r e avait été
entreprise,
autrefois,
en
grand, notam-
m e n t par les P è r e s j é s u i t e s , qui a v a i e n t , à f o r c e de s o i n s , a c c l i m a t é des c é p a g e s
et o b t e n u u n e r é c o l t e de vin qui
ne le cédait
en rien
à c e l u i des îles Canaries. Mais ces V i g n e s furent a r r a c h é e s par o r d r e s u p é r i e u r , en vertu du pacte c o l o n i a l qui faisait de n o s c o l o n i e s des marchés
r é s e r v é s et l e u r interdisait toutes les p r o d u c t i o n s
faire c o n c u r r e n c e à c e l l e s de la
pouvant
Métropole.
M. J u l e s B o u r q u i n s'est c o u r a g e u s e m e n t mis à l ' œ u v r e p o u r r e t r o u v e r les p r o c é d é s de c u l t u r e et la m e i l l e u r e a r r i v e r à de b o n s
méthode à suivre p o u r
résultats.
Je c i t e M . J u l e s
Bourquin:
« L e plant de V i g n e mis en terre peut d o n n e r ses p r e m i e r s p r o d u i t s au bout de d e u x ans. au
maximum.
» Certaines b o u t u r e s , bien c h o i s i e s , d o n n e n t m ê m e l e u r s p r e m i è r e s g r a p p e s a p r è s q u a t r e m o i s . Mais c'est
une e x c e p t i o n .
» La V i g n e , à la G u y a n e , p r o d u i t r é g u l i è r e m e n t trois fois par an. » L e raisin p a r v i e n t d o n c à m a t u r i t é en q u a t r e
mois.
» T o u t d é p e n d de la taille. Il faut y p r o c é d e r sitôt après la r é c o l t e p o u r en o b t e n i r
u n e n o u v e l l e après la p é r i o d e
indiquée.
» On p e u t d o n c a v o i r du raisin toute l ' a n n é e , si l'on d i s p o s e d'un n o m b r e d e p i e d s de V i g n e suffisant p o u r en o p é r e r u n e les
taille
tous
mois..
« Il n'y a pas à s ' i n q u i é t e r
de la s a i s o n .
» L ' i n f l u e n c e p r é p o n d é r a n t e sur la taille, c'est
c e l l e d e la l u n e .
» A la G u y a n e , o ù la c h a l e u r s o l a i r e est t o u j o u r s à p e u près é g a l e , l ' a c t i o n de la l u n e c o m m a n d e tous les m o u v e m e n t s d e la s è v e . C'est d o n c à celle-ci
q u ' i l faut o b é i r .
104
LA GUYANE FRANÇAISE ET L'ANCIEN CONTESTÉ FRANCO-BRÉSILIEN
» Mes récoltes n'ont jamais manqué depuis huit ans que je m'oc cupe de cette
culture et q u e je procède dans
les conditions
indi-
quées. » Des essais de culture de la Vigne sur une grande échelle, en plein champ, pourraient être faits à la M o n t a g n e nistation
d'Argent,
par l' A d m i
p é n i t e n t i a i r e qui p o s s è d e , o u t r e la main-d'œuvre, une d e s
meilleures situations p o u r
cette
culture.
CULTURE
Joignant
l'utile
à
l'agréable,
POTAGÈRE
une
intelligente
combinaison
c u l t u r e s p o t a g è r e s et de plantations d'arbres à fruit de c h o i x des ceux A
habitations est qui la
beaucoup Au
veulent
Guyane,
encore
s'adonner on
réalise
trop d'arbres
voisinage
se p r o c u r e r
une
des
à
source ce
de r e v e n u s suffisants
genre
de c u l t u r e
imparfaitement
à fruit
ce
en
el
à l'arrosage
et
plantant
sans
maisons et des é t a b l e s . o ù il est p l u s
l'eau n é c e s s a i r e
pour
spéciale.
but
sans d i s c e r n e m e n t
de
autour
le f u m i e r
ordre.
facile pour
de
amé-
l i o r e r le s o l . q u a n d o n n'aurait p o u r cela q u e les é p l u c h u r e s d i v e r ses, détritus
et d é c h e t s de c u i s i n e
mis en
fosse
avec
des f e u i l l e s ,
d e la p a i l l e et de la t e r r e , o n p e u t d i s p o s e r s o n terrain en destinés aux s e m i s et à l ' é l è v e cates, p a r t i c u l i è r e m e n t éloignées
de
la
fumées porteraient
des plantes p o t a g è r e s les p l u s d é l i -
les l é g u m e s d ' E u r o p e .
maison
et
de
carreaux
la
L e s parties les p l u s
prise d'eau,
les l é g u m e s i n d i g è n e s , P o i s
moins
richement
d e sept ans.
Cala
lou ou Gombaud, A u b e r g i n e , Pois ruban. Pois d ' A n g o l e . Camanioc, Patates, e t c . On disposerait en a v e n u e
o u en q u i n c o n c e des Bana-
n i e r s , et par ci par là assez é l o i g n é s les uns des autres des a r b r e s fruitiers : Cocotiers. A r b r e s à pain,
Paripous. Papayers, Manguiers
greffés, e t c .
et
prévalent
suivant
la
quelquefois.
disposition
la
n a t u r e du
terrain
qui
106
LA GUYANE FRANÇAISE ET L'ANCIEN CONTESTÉ FRANCO-BRÉSILIEN Dans
un
sol
f u m é , filtrant
parfaitement
bien
l'eau
ameubli
et d i s p o s é
à la b ê c h e ,
de f a ç o n
très
richement
à laisser é c o u l e r les
eaux t r o p a b o n d a n t e s , les l é g u m e s d ' E u r o p e qui d o n n e n t p r o d u i t s s o n t , au p r e m i e r rang : le C h o u q u i p r o d u i t
de
bons
3 ou 4 mois
après la plantation des b o u t u r e s , le Radis qui p r o d u i t à
un m o i s
d e la p l a n t a t i o n par s e m i s , la C i b o u l e q u i se m u l t i p l i e d'éclats s o u c h e , le H a r i c o t d ' E u r o p e qui
p r o d u i t à 1 m o i s et d e m i pendant
trois s e m a i n e s et qui se m a n g e v e r t , le C o n c o m b r e , la C h i c o r é e vient
très
bien.
Au
second
de
rang
demandant
plus
de
soins,
qui un
t e m p s sec et de l ' a r r o s a g e : le Navet, la Carotte, la T o m a t e , la Lai l u e . Ceux qui ne sont pas s u s c e p t i b l e s d e c u l t u r e s o n t la P o m m e d e t e r r e , l ' O i g n o n , l ' A s p e r g e , le Petit p o i s , la F è v e , la L e n t i l l e . L e s e s p è c e s q u i ne fleurissent pas dans le pays, c o m m e le Radis, le
Persil,
le Céleri
demandent
à c h a q u e semis
des g r a i n e s
d'Eu-
r o p e très f r a î c h e s . Les terres sableuses d e la c ô t e et des e n v i r o n s de C a y e n n e c o n v i e n nent très b i e n a u x c u l t u r e s p o t a g è r e s . Un h o m m e ,
un E u r o p é e n m ê m e , travaillant
2 heures
le
matin
et 2 h e u r e s l ' a p r è s - m i d i , p e n d a n t les h e u r e s f r a î c h e s de la j o u r n é e , p e u t e x p l o i t e r ainsi un o u d e u x h e c t a r e s d e terre et a v o i r un revenu de 4 o u 5 0 0 0 francs, s'il est à p r o x i m i t é où u n e T o m a t e se paie
du
0 , 3 0 c e n t i m e s , un
marché
petit
de C a y e n n e ,
paquet d e Persil
0,30 cent., u n e b o t t e de Radis de 0 , 3 0 à 0 , 5 0 c e n t i m e s , un p i e d d e salade 0 , 4 0 et 0 . 5 0 c e n t i m e s , le reste à l ' a v e n a n t . M. J u l e s B o u r q u i n c u l t i v e a v e c s u c c è s les plantes p o t a g è r e s a u x e n v i r o n s de Cayenne. Les g r o s travaux d e s a r c l a g e , d e n e t t o y a g e et autres p e u v e n t être faits d e u x o u trois fois par an, par des c o r v é e s de forçats q u e lui p r ê t e le P é n i t e n c i e r m o y e n n a n t 1 fr. 50 à 2 fr. par h o m m e . A v e c c e l a , le c o l o n j a r d i n i e r p o u r r a t i è r e s , un M u l e t , des
é l e v e r q u e l q u e s V a c h e s lai-
P o r c s en pare et autres a n i m a u x d o m e s t i q u e s
q u i . tout en assurant le c o n f o r t a b l e de sa t a b l e , s e r v i r o n t à l ' é c o u l e m e n t d e ses p r o d u i t s d e c u l t u r e s u p e r f l u s et lui c o û t e r o n t p e u d ' e n tretien.
PLANTES
Les d e u x de
FOURRAGÈRES
plantes f o u r r a g è r e s c u l t i v é e s à. la G u y a n e sont
G u i n é e , Panicun altissimum Brousse et
molle
l'herbe de
Sw.
L ' h e r b e d e G u i n é e n ' e x i g e pas une b o n n e peu p a r t o u t dans les terres division
des touffes q u ' o n
les p l u i e s . point
l'herbe
Para. Panicum
Elle pousse
hautes plante
s u r t o u t . On au
la
laissait
1 m. 50 de h a u t e u r . C h a q u e t o u f f e d'un sabre
d'abatis
h e c t a r e peut p r o d u i r e
la m u l t i p l i e
de
la
r e t o u r des p l u i e s o u p e n d a n t
très r a p i d e m e n t ; en 2 ou 3 m o i s e l l e est à
1
p o u r être c o u p é e . Si on
au m o y e n
terre, e l l e p o u s s e un
grandir, elle
atteindrait
très épaisse est f a c i l e à c o u p e r
très affilé.
Un
champ
d'herbe
d'un
p l u s de 4 0 . 0 0 0 k i l o s de f o u r r a g e vert ; mais
c e t t e p l a n t a t i o n é p u i s e vite le s o l . Il serait je crois pratique
de laisser croître et sécher l'herbe
complètement
et d'y mettre le feu. puis de chauler par dessus le soi calciné, en ajoutant peu de fumier.
On rendrait
L ' h e r b e de Para, p l u s t e n d r e q u e touffes
serrées, elle tend
ses n œ u d s ; aussi, les
sols v a s e u x ,
un
ainsi à la terre toute sa vigueur. la p r é c é d e n t e n e c r o î t pas en
à se c o u c h e r à
rien
de
riches
et
plus
facile que
humides
r e n c e . Elle p o u s s e p l u s r a p i d e m e n t
terre et à s ' e n r a c i n e r à de
la r e p r o d u i r e
qu'elle affectionne
de
encore que l'herbe de
dans préfé-
Guinée,
LA GUYANE FRANÇAISE ET L'ANCIEN CONTESTÉ FRANCO BRÉSILIEN
108
tendre et
est
tous les
juteuse
et
mois,
et
deux
q u ' à la saison sidérable
résultats et
terre basse. S o n tée,
seul
il
est
fort
l'herbe
de
Guinée,
On
doit
la
assez
à
tirait de
elle
mais très
la d é t r u i r e
Elle
recherchée
où
à
de est
du
une masse con-
Para et
la
pâture. ans,
de nouvelles est
poussant
Feu M.
une
Houry
la
et
la
forces. graminée
comme
un peu plus forte q u e
bétail.
obtenait
cette culture en
tous les d e u x
la terre
ralentit
par le f e u . Comme
même
sèche,
se
o n l'a une fois plan
Oplismenus polystachyus
semblable à l'herbe
les terrains v a s e u x .
là
que
couper
de Cayenne,
ne supporte g u è r e
rendre
lamantin,
fournit
Houry.
se
ne
un g r a n d profit de est
à la saison
pour
peut
incessante
De p l u s , e l l e Feu M.
défaut
difficile
brûler
chauler e n s u i t e L'herbe
vert.
Elle
bétail.
végétation
sa
la p l u s s è c h e .
de fourrage
d'excellents
p r é f é r é e du
elle
dans
précédente,
l'avait
plantée
à
C a y e n n e m é l a n g é e à l ' h e r b e de Para, et e l l e d o n n a i t ainsi des p r o duits
excellents.
Nous qu'on liste fit le
devons
ici une
nomme au qui sut
Maroni
tirer un
tiaire imitant
son
Sorgho
fourragère.
du n o m de
Panicum de
ce c o l o n
cette g r a m i n é e
au M a r o n i
Tige
peu
peut
Il pousse dans
haute,
feuille
être c u l t i v é à
natura-
et
qui
en
péniten-
de vastes
prairies
tendre. la Guyane c o m m e
toutes les terres,
et o n p o u r r a i t
plante étudier
la colonie.
les d e Patates, les feuilles d ' A r a c h i d e s ,
tendres, le Maïs, les f e u i l riches en m a t i è r e s
très t e n d r e s , le Riz en h e r b e , le S a i n f o i n , servir à l'alimentation
du bétail.
azotées
p l u s i e u r s Stylosanthes
d o n t trois e s p è c e s a b o n d e n t dans les savanes, sont tes p o u v a n t
platycaule,
spéciales. L'Administration
Les f e u i l l e s de Canne à s u c r e e n c o r e et
au
c e l l e herbe très vivace, poussant d r o i t e en touf-
sucré
c e t t e plante dans
parti
exemple, p o s s è d e
de
fes très s e r r é e s .
spéciale,
herbe Bar,
grand
premier des p l a n t a t i o n s
t o u j o u r s vertes Le
mention
autant
de p l a n -
DES ANIMAUX
DOMESTIQUES
L e Cheval, le M u l e t , l ' A n e , la V a c h e
Ce q u i
est
vrai
pour l'acclimatement de l'homme : un
sain, a é r é , découvert, assaini, bonne n o u r r i t u r e , d e p r o p r e t é , est ceux
surtout
également
vrai
pour
les
endroit
h y g i è n e et s o i n s
animaux
domestiques,
qui sont o r i g i n a i r e s des pays t e m p é r é s .
Le Cheval est le premier parmi ceux-là. Le
premier soin du c o l o n
doit
se p o r t e r sur la n o u r r i t u r e
1
qui
doit être choisie abondante, variée et r é g u l i è r e . Elle doit ê t r e d i s tribuée deux
quatre l o i s par j o u r :
h e u r e s et le s o i r p o u r
tes, q u a t r e fois p l u s en grains
plus
de g r a n d
matin,
à dix
heures,
la nuit : du loin see. des herbes ver-
p o i d s comme équivalent du précédent,
n o u r r i s s a n t s que
à
le f o i n
et de
la paille
o u des
des raci-
nes. A
la Guyane le climat t r o p
f o i n , mais o n
p e r m e t pas d e faire du
en r e ç o i t d ' E u r o p e de b o n n e q u a l i t é .
Il est b o n de par j o u r
humide n e
m ê l e r avec le f o u r r a g e un p e u de sel, 30 g r a m m e s
environ.
La r e p r o d u c t i o n
des a n i m a u x d o m e s t i q u e s est m o i n s a c t i v e q u ' e n
E u r o p e , la lactation m o i n s a b o n d a n t e et b e a u c o u p d'animaux veau-nés. meurent
de
maladies.
non
110 LA GUYANE FRANÇAISE ET LA ' NCIEN CONTESTÉ FRANCO-BRÉSILIEN Dans la s u c c e s s i o n d e s g é n é r a t i o n s , la taille d i m i n u e et les f o n c t i o n s de r e p r o d u c t i o n doit et
pas désespérer
au
finissent de c r é e r à
Para, u n e r a c e c r é o l e
s'adapter complètement au ques
Chevaux
par d i s p a r a î t r e . C e p e n d a n t , la Guyane
de
petits
climat.
q u i , suffisamment
Sinnamary b i e n traités
races des pays v o i s i n s d o n n e r a i e n t M. H é r a r d , a n c i e n v é t é r i n a i r e m a u x tirés pour
comme
Chevaux
des
le croisement
et l'on
les
déjà
croisés
vampires.
à détruire
les Feu
des
excellents
cela d e s
écuries
c o n t r e les i n s e c -
pansement
Un
les i n s e c t e s
m a c a q u e s et a u t r e s , q u i s'attachent e n g e n d r a n t des dartres o u
avec
à la Guyane.
b é t a i l . Il faudrait p o u r
chauves souris,
s'attachera
quel-
d e C a y e n n e , prétendait q u e les ani-
et l'acclimatement de l ' e s p è c e du
par
résultats satisfaisants.
b i e n c o n s t r u i t e s , b i e n a é r é e s , q u i le d é f e n d i s s e n t tes
Venezuela
possède et
ne
finiront
du Brésil ou des Etats-Unis du S u d , seraient
Il en est de m ê m e
où
au
qui
on
très
soigné,
: chiques, tiques,
à la p e a u o u
vers
la p é n è t r e n t en y
ulcères.
V o i c i la r a t i o n o r d i n a i r e d ' u n Cheval à la G u y a n e ; F o i n s e c , 6 k i l o g . ; h e r b e v e r t e , 15 à 2 0 k i l o g . ; a v o i n e , 4 litres o u maïs 6 l i t r e s , o u s o n 10 l i t r e s . En
m o n t e o u au travail, 4 litres d ' a v o i n e o u de g r a i n
en
plus.
Dans ces c o n d i t i o n s , o n c o m p r e n d q u e l ' é l è v e du Cheval e n s a v a n e , à la G u y a n e ,
est à p e u
près
impossible.
L e M u l e t résiste m i e u x q u e le Cheval dans les pays c h a u d s ; pour
l ' é l e v e r et l ' a c c l i m a t e r ,
il
très b i e n dans les vastes Llanos rait
essayer
juments
du
son
élevage,
pays o u
du
lui
Il
réussit
(savanes) d e l ' O r é n o q u e . On
surtout Para,
faut un c l i m a t s e c . au
Contesté,
croisées
avec
avec
un
les
baudet
L'Ane chauds reste,
vit
très
et secs ; peut-être
demande
presque
600
francs.
grands
services
b i e n et
rend
mais
la G u y a n e , o ù
une
à
de
à 1.400
cinquantaine,
à
autant d e s o i n s q u e
dans
il e n e x i s t e
Cayenne le
et
cheval.
au
pour petites
venu
P o i t o u o u d ' A l g é r i e , o u , m i e u x , des p r o v i n c e s c e n t r a l e s du Un M u l e t vaut à C a y e n n e , d e
mais
du
Brésil.
les
pays
très p e u Maroni.
du il
111
LA GUYANE FRANÇAISE ET L'ANCIEN CONTESTÉ FRANCO-BRÉSILIEN Il est
moins
cher
et sert,
dans
les
habitations
v i l l e o u d e s b o u r g s , à p o r t e r les l é g u m e s au Les
Vaches
beaucoup
de
laitières soins
en
domesticité
et d o n n e n t
peu
à
la
voisines
de
la
marché. Guyane,
de lait, l e m i e u x
demandent est d e
les
faire v e n i r d ' E u r o p e et de les c h o i s i r de p r é f é r e n c e d e p e t i t e taille et
très
rustiques.
Il
y a ainsi
à la G u y a n e
quelques
Vaches
lai-
tières b r e t o n n e s q u i d o n n e n t d e b o n lait et e n suffisante q u a n t i t é . A
la t r o i s i è m e
g é n é r a t i o n , la
Vache
domestiquée
ne
donne
q u e d e u x litres de lait en m o y e n n e , c o m m e les m e i l l e u r e s créoles
du
pays.
»
plus
Vaches
/
ÉLEVAGE
Jusqu'à
DU BÉTAIL EN
présent, l'élevage
du
SAVANE
bétail en savane, à la G u y a n e , a
d o n n é des résultats peu probants, cela tient à d i v e r s e s causes principales
: la première est l'apathie de la race noire p o u r cette sorte
d'industrie, qui demande de chement
aux
animaux;
la p a t i e n c e , de la douceur et de ratta-
la s e c o n d e
réside
dans
le peu
relative des savanes guyanaises, m ê m e e n t r e K o u r o u e l l e s sont p o u r t a n t
d'étendue
et .Mana. o ù
plus larges; la t r o i s i è m e et la p r i n c i p a l e , c'est
q u e les n e u f d i x i è m e s d e ces savanes sont d e v é r i t a b l e s m a r é c a g e s , q u e les forêts h u m i d e s qui les c o u p e n t s o n t t r o p d e n s e s ,
infestées
de Jaguars, d e S e r p e n t s et d e Couleuvres et q u ' e n s o m m e elles ne s o n t pas doubles trop sèches,
comme
ni t r o p
dans la r é g i o n du C o n t e s t é , c'est-à-dire ni
noyées.
La p r e m i è r e d e s c o n d i t i o n s
est d o n c d ' a v o i r
un c l i m a t
relative-
ment
s e c . c e qui a r r i v e dans les savanes d e g r a n d e é t e n d u e , et de
l'eau
claire ou
Peu
c o u r a n t e en
de savanes, un
toute s a i s o n .
dixième
e n v i r o n , r é u n i s s e n t ces
à K o u r o u . S i n n a m a r y et I r a c o u b o
conditions
(Organa). Dans c e s q u a r t i e r s , le
bétail a le l i b r e p a r c o u r s du terrain et les c u l t u r e s d o i v e n t y être clôturées. Il
faut
dire
ici,
qu'entre
la
domesticité
proprement
dite 8
et
114 LA GUYANE FRANÇAISE ET LA ' NCIEN CONTESTÉ FRANCO-BRÉSILIEN l'élevage
en
pratiqué
à
savane, la
il
y a
Guyane
d e 20 à 6 0 tètes.
un
par
régime
beaucoup
Ces petits t r o u p e a u x
tantôt dans d ' a n c i e n n e s
intermédiaire
de
ou
propriétaires
p â t u r e n t tantôt
cultures abandonnées,
tantôt
mixte
possédant en
savane,
même reçoi-
v e n t à l ' é t a b l e u n e m e i l l e u r e n o u r r i t u r e en f o u r r a g e o u en r a c i n e s . Ce s y s t è m e d o n n e les m e i l l e u r s résultats. M . F. C a i l l o t le du c ô t é
d e K o u r o u . Les a n i m a u x
dans les savanes et sont très e s t i m é s à C a y e n n e b o u c h e r i e (viande provient
de
Quand on bétail p e u t on doit mettre
qui
a fait le c h o i x
v i a n d e de
que
celle
qui
d ' u n e savane double assez vaste, o ù
t r o u v e r en t o u t e saison
choisir de
comme
se v e n d p l u s c h e r
l'Orénoque.
autant
truisant
du pays)
pratique
s o n t p l u s f o r t s et p l u s gras q u e
une que
vastes
place
saine,
possible carbets
élevée
à l'abri d e s ou
le
de gras p â t u r a g e s et d e l ' e a u ,
hangars
pour
le
parquer
et
le
grandes pluies, en c o n s -
dans
le haut d e s q u e l s
on
d i s p o s e un r é d u i t p o u r le o u les g a r d i e n s . On c h o i s i t de p r é f é r e n c e , à c e t effet, un b a n c d e s a b l e . L e p a r c q u e l ' o n n o m m e cornai dans les pays
e s p a g n o l s , d e v r a ê t r e agrandi
multipliera. enceintes
Autour
de pieux
partiments qui isoler
hangar
à ciel
propice
e n c o r e les
on
pourrait
se
des
découvert
q u e le
hangars, on
assez
animaux
vastes, a v e c des
servir
ou
enfermer
qui o n t des petits t r o p j e u n e s souffrants.
avantageusement
de
la
P o u r ces
enceintes
ronce
artificielle m
50.
Ces d i s p o s i t i o n s p r é l i m i n a i r e s étant p r i s e s , o n p e u t m e t t r e la
savane les p r e m i è r e s
tètes
de
plus
bétail. L e
propice.
saines, d o c i l e s s u r t o u t , a c c l i m a t é e s déjà bien
garder
par e x e m p l e
très r i c h e dans u n e
de
veut
fumé naturelle-
f o r t e m e n t t e n d u e e n t r e des p i q u e t s e s p a c é s d e 1 m è t r e à 1
d é c e m b r e , est la saison la
des com-
qu'on
herbe choisie on peut
celles
blessés
troupeau
limitera
les a n i m a u x
Dans c e s e n c e i n t e s , o ù le sol
à la v e n u e d ' u n e
les V a c h e s p r ê t e s à v ê l e r , ou ou
ou
s e r v i r o n t à m e t t r e à part
et s u r v e i l l e r .
m e n t est
du
à mesure
transporter
retour
dans
des p l u i e s
en
Il faudra c h o i s i r des bêtes à la v i e de des b œ u f s
la s a v a n e ; se d'une
savane
savane p l u s p a u v r e ; c'est l e c o n t r a i r e q u i d o i t
a v o i r l i e u . On ferait b i e n p o u r c e l a
d e p r e n d r e des b è t e s au C o n -
testé, à Mapa par e x e m p l e , o u à M a r a j o , o ù u n e j e u n e V a c h e c o û t e 2 5 à 3 0 f r a n c s . Il n e faut pas n o n p l u s a l l e r t r o p vite d e f a ç o n à h a b i t u e r les V a c h e s n o u v e l l e s a u x h a b i t u d e s du t r o u p e a u déjà f o r m é
LA GUYANE FRANÇAISE ET L'ANCIEN CONTESTÉ FRANCO-BRÉSILIEN que
l'on
l'herbe
oblige à revenir verte
choisie,
t o u s les s o i r s au
mélangée
d'un
parc
peu
de
o ù il
sel,
115
t r o u v e de
un
abreuvoir
d'eau c l a i r e , et des f e u x
p o u r la n u i t , la boucane,
c o m m e o n dit à
la G u y a n e , q u i
les insectes
les
chassent
n u i s i b l e s et
moustiques.
Il est b o n d ' a c c o u t u m e r le bétail à r e n t r e r à l ' a p p e l d ' u n e
trompe
ou c o r n e . T o u s les matins le o u les g a r d i e n s passent en r e v u e les a n i m a u x , p o u r v o i r s'il n'y
a pas d e blessés o u
b e s o i n les tiques à c e u x
de
malades et d é t r u i r e
sur l e s q u e l s o n e n a p e r ç o i t . L e
au
troupeau
sort s o u s la c o n d u i t e du Taureau a p p e l é M a î t r e - p a r c . Un seul
Maî
tre-parc suffit à 30 v a c h e s et m ê m e à 5 0 , s'il y a q u e l q u e s
jeunes
T a u r e a u x . Q u a n d le t r o u p e a u est p l u s n o m b r e u x , il faut le
diviser
et faire
de nouvelles
installations.
On d é t r u i t les T i q u e s
en
les t o u c h a n t a v e c un p i n c e a u
trempé
dans la b e n z i n e ; les autres i n s e c t e s A c a r i d e s , C h i q u e s , Vers q u e s s o n t d é t r u i t s p a r le p é t r o l e et l ' i n f u s i o n On doit v i s i t e r Veaux
pour
quatre
dans u n e
hatte qui
pas d e
réussit, le
ver.
t r o u p e a u d o u b l e en
ans.
On c h â t r e trois et Il
tabac.
tous les j o u r s la c i c a t r i c e o m b i l i c a l e des j e u n e s
s'assurer q u ' i l n e s'y e n g e n d r e
En g é n é r a l ,
de
maca-
les
quatre
mâles au fur et à m e s u r e et o n
les
vend
entre
ans.
faut a v o i r s o i n
d'incendier
les savanes
tous
les ans, p e n d a n t
la saison s è c h e , avant les p r e m i e r s grains d ' o c t o b r e
et de
novem-
b r e . Cette o p é r a t i o n d é t r u i t les h e r b e s hautes et d u r e s et p r o v o q u e de j e u n e s
repousses tendres;
quantité d'insectes En
résumé, on
bêtes à c o r n e s peuvent
au s u r p l u s , e l l e d é t r u i t u n e
et d ' a n i m a u x peut
malfaisants.
assurer qu'à
bien soignés
grande
la
G u y a n e , les t r o u p e a u x
et p l a c é s dans de
bonnes conditions,
p r o s p é r e r et m u l t i p l i e r , et l ' é l e v a g e pourrait
grand dans les l o c a l i t é s déjà n o m m é e s .
de
s'y
faire
en
LA GUYANE FRANÇAISE ET L'ANCIEN CONTESTÉ FRANCO-BRÉSILIEN
116
Le Buffle Le Buffle o r i g i n a i r e de l ' A s i e et
de
travail
plaît dans
par
Il réussit très pénitentiaire rant.
des
excellence
les m a r é c a g e s
et
i n t e r t r o p i c a l e , est la pays chauds
un
humides. Il se
et
les herbes les plus
pâture
b i e n à S a i n t - L a u r e n t du M a r o n i o ù en p o s s è d e
bête de trait
magnifique
grossières.
l'Administration
troupeau
qui
va
prospé-
Les Buffles sont dociles et se r e p r o d u i s e n t très b i e n . Ils sont
e m p l o y é s aux charrois et aux plus rudes travaux, attelés à la mode italienne,
par
couple.
La c o u l e u r du Buffle malais est d'un
g r i s f o n c é tirant sur le b l e u .
La peau p o r t e q u e l q u e s p o i l s n o i r s rares, sauf dans l'intérieur des oreilles o ù
ils
sont
gris;
p l u s g r o s et p l u s l o n g
le
muffle
est
très n o i r . Il est
un
q u ' u n Bœuf ordinaire, ses c o r n e s sont
lées et pourvues d ' u n e arête Les femelles p o r t e n t
peu anne
longitudinale.
10 m o i s et p e u v e n t
être f é c o n d é e s à 3 ans.
Sa v i a n d e n'est pas aussi b o n n e que c e l l e du B œ u f ; mais les jeunes ont
une v i a n d e
lait
du
est
riche
plus
tendre qui
Buffle femelle a en
matières
Comme n o u s l ' a v o n s
un
goût
peut
servir
à l'alimentation.
musqué auquel o n s'habitue
Le et
nutritives. déjà
dit,
le
Buffle
pourrait
être
employé
au labourage. Il rend de grands services au Para dans ce g e n r e
de
préparation des terres.
L a Chèvre et le M o u t o n
La C h è v r e ou Cabrit, c o m m e o n l ' a p p e l l e à la G u y a n e , réussit très b i e n , mais cause de
grands
p l a n t a t i o n s . La C h è v r e de la c e l l e de F r a n c e ,
dégâts dans les Guyane
mais e l l e d o n n e
cultures
et
dans
les
est p l u s p e t i t e de taille q u e
b e a u c o u p de lait. C'est u n e r e s -
UN
SAUT
DE L'OYAPOCK (d'après une photographie).
LA GUYANE FRANÇAISE ET L'ANCIEN CONTESTÉ FRANCO-BRÉSILIEN s o u r c e du p a u v r e . Elle vil très bien l ' i n t é r i e u r ou dans
sur le littoral et dépérit dans
les p l a c e r s à cause de
Le M o u t o n a un grand
l'humidité.
avantage sur la C h è v r e , facile à g a r d e r ,
paissant par terre et par t r o u p e , il n'est
pas difficile sur le c h o i x
de la n o u r r i t u r e et sa m u l t i p l i c a t i o n et sa c r o i s s a n c e sont Il s'acclimate bien
facilement
trième
ou
rapides.
à la G u y a n e sur les terrains secs filtrant
l ' e a u , e x p o s é s aux brises de
d u n e s de sables,
117
mais il perd
mer sur le littoral, ou sur les
peu à peu sa
cinquième génération,
elle est
laine,
remplacée
et.
à la qua-
par
un
poil
c o u r t et très fin. Il faut é v i t e r , autant q u e p o s s i b l e , l ' h u m i d i t é et faire p a r q u e r troupeau
dans
un
endroit
sec,
de
préférence
sur
un
le
plancher
élevé. On
t r o u v e des M o u t o n s
à la G u y a n e à I r a c o u b o et à Saint Lan
rent o ù l ' A d m i n i s t r a t i o n p é n i t e n t i a i r e en p o s s è d e un petit qui serait b e a u c o u p m i e u x bouchure sont
établissement
des Haltes, à l ' e m -
du M a r o n i .
On arriverait, qui
à son
troupeau
je crois, à d'excellents
acclimatés
l ' O g ô o u é et du
à la G u y a n e a v e c
résultats en croisant les
m o u t o n s à poil
ceux ras de
Congo.
Le Porc
Le P o r c lui. s'acclimate p a r t o u t . A la G u y a n e il est g é n é r a l e m e n t petit, tète
trapu, g r o s et c o u r t , en g é n é r a l n o i r ou taché de b l a n c , la est
large et c o u r t e ,
c r o i s s a n c e est plus
les o r e i l l e s sont
lente q u ' e n
dressées el petites.
E u r o p e ; il est m o i n s f é c o n d
Sa
et il
p o r t e b e a u c o u p inoins de graisse. Sa v i a n d e est f e r m e et a g r é a b l e , sinon A
m e i l l e u r e q u e ('elle la G u y a n e ,
des Pores
il y a d e u x
d'Europe.
façons d'élever
le P o r c
en troupeau
libre. Dans
les savanes, ou i n d i v i d u e l l e m e n t
et eu petit n o m b r e dans
118
LA GUYANE FRANÇAISE ET L'ANCIEN CONTESTÉ FRANCO-BRÉSILIEN
les h a b i t a t i o n s , dans des p a r c s f e r m é s o ù rement leur Dans les des
petits
palmier
leur apporte
réguliè-
nourriture. savanes, le P o r c t r o u v e
animaux,
des
de
la f o r ê t ,
sa n o u r r i t u r e dans les marais :
mollusques
v e r s , des h e r b e s , des r a c i n e s , des fruits
on
des
et
même
n o t a m m e n t le graines
des p o i s s o n s ,
Maranta
tombées,
des
arundinacea,
commes
celles
du
a o u a r a , d o n t il est très friant.
L'instinct v a g a b o n d des P o r c s les p o u s s e q u e l q u e f o i s à e r r e r très loin,
il en
est ainsi q u i
se p e r d e n t et
reprennent
les
habitudes
sauvages dans les f o r ê t s v i e r g e s o ù o n les t r o u v e a u j o u r d ' h u i par
bandes
même
au
de d i x à cinquante, du
littoral
il faut h a b i t u e r
P o r c s à rentrer au
parc chaque soir,
en leur distribuant
matin et s o i r
racines
farineuses
et d e p o i s s o n L'élevage demande ni le
au T u m u c - H u m a c
o ù o n les attire
principalement,
o u m ê m e de
avec
en p a r c f e r m é est de
facilement
leur
plaisent,
des d é b r i s de
morue
assez mal p r a t i q u é à la Guyane. Il pas t o u j o u r s
le
temps
pratiquer.
Il serait a v a n t a g e u x de c o n s t r u i r e a v e c des palissades, des assez vastes,
p o r t e s , de
à faire passer les a n i m a u x
façon
communiquant
entre
eux
de l'un
t e m p s le terreau et la l i t i è r e q u i
être e m p l o y é s c o m m e
e n g r a i s dans les c u l t u r e s p o t a g è r e s
Il faudrait d o n n e r à m a n g e r et à b o i r e a u x par j o u r , u n e moyenne d e 5 à 7 k i l o s par tète. L e P o r c étant o m n i v o r e o n de matières animales ou Maïs,
les r a c i n e s les
de
conviennent de p r é f é r e n c e .
les
morue,
des et
pourraient surtout.
a n i m a u x , trois fois
au m o i n s d ' a l i m e n t s
solides
p e u t lui d o n n e r toute e s p è c e
v é g é t a l e s ; mais
farineuses,
rognures
parcs
par
à l'autre
n e t t o y e r de t e m p s en
d'Aouara,
de
viande.
des s o i n s q u e les habitants n ' o n t
goût
les t r o u p e a u x
des a l i m e n t s qui
à compartiments
le
et
Brésil.
P o u r éviter cet i n c o n v é n i e n t ,
des
vivant
la v i e i l l e
f a r i n e , le
Bananes-cochon, de p o i s s o n et d e
les
son,
graines
viande
lui
LA GUYANE FRANÇAISE ET L'ANCIEN CONTESTÉ FRANCO-BRÉSILIEN
119
L e Chien
Le Chien vit très bien et s'acclimate f a c i l e m e n t à la G u y a n e ,
même
le Chien de race : Chien d'arrêt, Chien c o u r a n t , G r i f f o n . Basset, Canic h e , e t c . Les g r o s s e s e s p è c e s : D a n o i s , T e r r e - n e u v e , M o n t a g n e , s e u les y d é p é r i s s e n t
au
bout
de q u e l q u e s a n n é e s .
Toutefois,
grâce à
des s o i n s attentifs et à u n e n o u r r i t u r e s u b s t a n t i e l l e , o n p e u t les c o n s e r v e r assez l o n g t e m p s . L e Chien est très u t i l e à la G u y a n e p o u r la g a r d e et p o u r la chasse en f o r ê t .
Par
le
croisement,
taille, et à la 3" o u 4
e
diminuent
de
g é n é r a t i o n n e s o n t p l u s q u e des r o q u e t s
les
espèces d'Europe
de
0 , 3 5 à 0 , 4 0 c . de h a u t e u r , e x c e l l e n t s p o u r la c h a s s e . Pour
la
chasse
en savane, o n peut se
servir
du Chien
d'arrêt,
mais dans la forêt v i e r g e , ils n e s o n t g u è r e u t i l e s . Les Bassets c o u r a n t s et les T e r r i e r s sont la m e i l l e u r e race à i n t r o d u i r e dans le p a y s . Ils passent p a r t o u t dans les f o u r r é s et les l i a n e s et rentrent
même
dans les t r o u s , à la p o u r s u i t e des A g o u t i s o u des
P a c s . Les c h i e n s c o u r a n t s de g r a n d e taille se p r e n n e n t par dans les lianes e n t r e l a c é e s et il m'est
arrivé souvent
d'être
le
cou
obligé
d e m ' a r r ê t e r dans u n e chasse i n t é r e s s a n t e , p o u r a l l e r d é l i v r e r un de mes grands chiens
enchevêtré, à demi
é t r a n g l é par des n œ u d s
de
lianes. Il y a «à la G u y a n e p l u s i e u r s e s p è c e s n u e s des naturalistes,
notamment
de C h i e n s sauvages
une
petite
à poil
0 , 4 0 c . de h a u t e u r sur 0 , 8 0 de l o n g u e u r ; le c o u museau n o i r , les y e u x
roux
à pupille
dorée
et p o u s s e n t
de q u e u e .
Ils
v i v e n t par
taille
g r o s et c o u r t , le
tirant
les o r e i l l e s c o u r t e s et d r o i t e s n o i r â t r e s et d é p o u r v u e s petit m o i g n o n
incon-
fauve, sur
le
rouge,
de p o i l ;
c o u p l e ; ils n ' a b o i e n t
un pas
un petit h u r l e m e n t aigu et s t r i d e n t q u i l e u r est parti
c u l i e r . Les Indiens les c a p t u r e n t
q u a n d ils traversent à la n a g e les
fleuves à la p o u r s u i t e d e q u e l q u e daim ; ils é l è v e n t l e u r s petits les c r o i s e n t a v e c l e u r s C h i e n s p o u r en o b t e n i r u n e race p o u r la c h a s s e .
el
excellente
120
LA GUYANE FRANÇAISE ET L'ANCIEN CONTESTÉ FRANCO BRÉSILIEN
La P o u l e
Trouvant
p l u s de facilité à se n o u r r i r dans les b o i s et les
fourrés
de la G u y a n e , p l u s d ' i n s e c t e s , p l u s de vers et autres s u b s t a n c e s qui lui c o n v i e n n e n t ,
la P o u l e réussit m i e u x à la G u y a n e q u ' e n
Europe.
Les habitants qui en o n t ne s'en o c c u p e n t p o u r ainsi d i r e p a s . Elles v i e n n e n t p e r c h e r le s o i r sur les a r b r e s , dans le v o i s i n a g e des
habi-
tations. Mais dans les e n d r o i t s où existent les Chauve s o u r i s v a m p i r e s , il est b o n de leur c o n s t r u i r e un p o u l a i l l e r , qui d e m a n d e u n e a t t e n t i o n particulière, exactement
(clos a v e c
des o u v e r t u r e s f e r m é e s
a v e c du
g r i l l a g e m é t a l l i q u e , de façon à d o n n e r le plus d'air p o s s i b l e . L e s p e r c h o i r s et les n i d s sont d i s p o s é s c o m m e faut a v o i r s o i n de les tenir
en
France;
dans un étal d ' i r r é p r o c h a b l e
Il faut r a c l e r et balayer le p o u l a i l l e r tous les
mais il
propreté.
jours.
On doit y faire de t e m p s en t e m p s des f u m i g a t i o n s à la v a p e u r d e résine
o u de
s o u f r e , p o u r y d é t r u i r e la v e r m i n e et les i n s e c t e s . 11
faut autant q u e p o s s i b l e a v o i r
une
chambre
p a r t i c u l i è r e attenante,
plus o b s c u r e , r é s e r v é e aux c o u v e u s e s . La S a r i g u e ou Pian en c r é o l e , est un e n n e m i r e d o u t a b l e p o u r les p o u l a i l l e r s où e l l e c h e r c h e à s ' i n t r o d u i r e ; mais on peut s'en p r é s e r v e r en allumant tous les soirs dans le
poulailler une petite
d o n t la l u m i è r e l ' é b l o u i t
à ce point
et la t r o u b l e
qu'elle
lampe
se laisse
f a c i l e m e n t s u r p r e n d r e . De p l u s g r o s carnassiers : l ' A ï r a , le Coati C o u a c h i , le Chat
ou
t i g r e , v i e n n e n t aussi r ô d e r a u t o u r d e s h a b i t a t i o n s ;
mais les Chiens les é l o i g n e n t . Les A i g l e s et autres o i s e a u x de p r o i e exercent
aussi des ravages dans les
poulaillers
p o i n t g a r d é s . De g r o s Lézards, des C o u l e u v r e s , meux dévorent
aussi q u e l q u e f o i s
les petits
p o u r c e l a , g a r d e r près de l'habitation
quand
ils ne s o n t
des S e r p e n t s
veni-
Poussins q u e l'on
doit,
q u a n d ils
sont
encore
trop
petits. Une
P o u l e c o û t e à C a y e n n e 4 fr.
50 et 5 francs
et
un
œuf
de
0 fr. 20 à 0 fr. 30 c e n t i m e s ; o n voit par là de q u e l l e r e s s o u r c e est p o u r le c o l o n l ' e n t r e t i e n d'un b o n p o u l a i l l e r .
LA GUYANE FRANÇAISE ET L'ANCIEN CONTESTÉ FRANCO-BRÉSILIEN
121
L e Dindon
Le D i n d o n , o r i g i n a i r e d ' A m é r i q u e , une sur
nourriture plus coûteuse le m a r c h é de C a y e n n e
que
d e m a n d e b e a u c o u p d e s o i n s et
la P o u l e ; mais son
est de 15 à
20 francs.
p e r s o n n e s dans le pays les é l è v e n t a v e c
prix
Aussi
vénal
quelques
succès.
L e Pigeon
Le P i g e o n ques
réussit très bien à la G u y a n e .
points.
II
faut
avoir
soin
Il y p u l l u l e sur q u e l -
de p r é s e r v e r les p i g e o n n i e r s
des
atteintes des Rats, des F o u r m i s et des V a m p i r e s . Il faut aussi a v o i r soin
de s'attacher le P i g e o n
par une n o u r r i t u r e a b o n d a n t e et
con
venable. La œufs.
femelle
pond
cinq
A
mois
les petits s o n t
trois
m o i s ils c o m m e n c e n t L'élève
du P i g e o n
ports ; reproduction v e i l l a n c e et
fois
et
donc
vage du beaucoup
croissance
la G u y a n e
pays, que
et c h a q u e
et
fois
deux
b o n s à m a n g e r . A six
très avantageuse
g r a n d e é c o n o m i e de
de
l'année gros
à pondre. est
Le
Le Canard
dans
est
rapide,
le
ou
tous
les r a p -
p o i n t de
sur-
le g r o s Canard
sau-
nourriture.
Canard.
probablement
la d o m e s t i c a t i o n
plus gros que
peu
sous
a légèrement
Canard c o m m u n
modifié.
d ' E u r o p e , est
Il
est
aphone
122
LA GUYANE FRANÇAISE ET L'ANCIEN CONTESTÉ FRANCO-BRÉSILIEN
et p o r t e au b e c p l u s fort q u e
une
étroite
c a r o n c u l e . L e mâle est p l u s
la f e m e l l e . A trois m o i s , les petits s o n t
Un Canard du pays vaut à la Guyane d e
8 à
g r a n d et adultes.
10 francs et dans
les q u a r t i e r s 5 et 7 f r a n c s .
L'Aigrette
L'Aigrette des
est
un
Echassiers qui
mer.
On
les
Les
blanc
du
genre
Héron
les r i v a g e s v a s e u x des
chasse s u r t o u t
l e s q u e l l e s o n fait sement
oiseau habite
pour
leurs
plumes
d e la f a m i l l e
r i v i è r e s et de la avec
précieuses,
ces magnifiques A i g r e t t e s q u i o r n e n t si gracieu-
les c h a p e a u x de n o s malheureux
belles.
q u i f o n t c e t t e chasse s o n t en m ê m e
temps
pê
c h e u r s ; ils v o n t a v e c l e u r s c a n o t s l é g e r s j u s q u e sur les b a n c s de vase b o r d é s d e palétuviers o ù fréquentent d e p r é f é r e n c e les A i g r e t t e s . Ils s o n t o b l i g é s de se m e t t r e nus p o u r aller dans la vase ramasser l e u r gibier,
et,
pour
échapper
aux
Maringouins q u i o b s c u r c i s s e n t
piqûres
des
moustiques
l'air de l e u r s i n n o m b r a b l e s
ils s ' e n d u i s e n t , au p r é a l a b l e , tout le c o r p s d ' h u i l e Une
paire
d ' A i g r e t t e s vaut
les m o m e n t s ; ces p r i x coté,
rien
chasseurs, quand
légions,
suivant
d o u b l e n t et t r i p l e n t e n E u r o p e . D'un p l u s en
plus
et d é t r u i s e n t
leurs
autre
Malheureusement cet à disparaître , p a r c e 1
n i d s dans
les
inté-
que
v i e n t la saison de la p o n t e , s ' e m p a r e n t e n
de tous l e u r s œufs
des
pétrole.
à C a y e n n e de 3 à 4 f r a n c s ,
n'est p l u s facile à e x p é d i e r .
ressant animal tend de
de
et
les
masse
palétuviers.
J'ai v u à C a y e n n e , au m a r c h é , des barils e n t i e r s d ' œ u f s d e
ces
oi-
seaux . N o u s p e n s o n s b i e n q u ' i l n o u s suffira de s i g n a l e r le d a n g e r et le mal p o u r q u e l ' A d m i n i s t r a t i o n y p o r t e r e m è d e rement
en i n t e r d i s a n t s é v è -
c e t t e chasse p e n d a n t 3 o u 4 m o i s de l ' a n n é e , é p o q u e de la
LA GUYANE FRANÇAISE ET L'ANCIEN CONTESTÉ FRANCO-BRÉSILIEN 123 ponte.
Comme
c'est au m a r c h é
œ u f s , il serait f a c i l e Les
Aigrettes
de d r e s s e r
s'apprivoisent
que
l'on
porte
la
viande
et
les
pourrait
les
contravention. très
facilement.
On
d o m e s t i q u e r et en faire l ' é l e v a g e , c o m m e o n le fait de
l'Autruche.
On arracherait les p l u m e s p r é c i e u s e s d e u x fois par an — au tous les
huit
mois.
moins
TROISIÈME
EXPLOITATION
PARTIE
DES
FORÊTS
CLASSIFICATION DES BOIS SUIVANT LEUR USAGE CONSEILS PRATIQUES POUR L'EXPLOITATION DES FORÊTS
CHASSES
ET
PÊCHES
EXPLOITATION DES FORÊTS
Dans
les épaisses
française,
on
t r o u v e p l u s de 6 0 0 e s p è c e s d ' a r b r e s p l u s ou m o i n s utilisables.
Ils
poussent
droits,
forêts
qui
couvrent
la
Guyane
élan-
cés, à une bailleur qui atteint
souvent
45 et
5 0 m è t r e s et l ' o n p e u t é v a l u e r à 3 0 et 35 m è tres la taille m o y e n n e des g r a n d s a r b r e s q u i croissent de préférence dans les terres hautes, les plateaux et les p e t i tes m o n t a g n e s de l'intérieur. Les n o m b r e u ses r i v i è r e s q u i s i l l o n nent
en
tous sens
DANS LE PORT DE SURRINAM
(d'après une photographie de l'auteur).
le
p a y s , p e r m e t t e n t par le flottage, dans
les
un t r a n s p o r t
économique,
criques, facilitent
et de n o m b r e u s e s c h u t e s d'eau
l'installation
de s c i e r i e s
économiques,
soit au m o y e n d e t u r b i n e s o u de g r a n d e s r o u e s . Les essais faits j u s q u ' à p r é s e n t de c e t t e g r a n d e et b e l l e i n d u s t r i e ,
128 n'y
LA GUYANE FRANÇAISE ET L'ANCIEN CONTESTÉ FRANCO BRÉSILIEN ont
pas p r o d u i t
droit d'espérer
les résultats q u ' o n en attendait et q u ' o n est
si c e g e n r e d ' e x p l o i t a t i o n
tient à d i v e r s e s causes, parmi rang,
l'inexpérience
des
lesquelles
y est il
bien
faut
conduit.
citer
d i r e c t e u r s et e n t r e p r e n e u r s
pas, au d é b u t , suffisamment
préparés
q u e p r é s e n t e à la G u y a n e ce g e n r e
aux
au qui
difficultés
en
Cela
premier n'étaient
particulières
d'exploitation.
M a l g r é t o u t , d i s o n s tout de suite, q u e l ' i n c e r t i t u d e
ne saurait ê t r e
p e r m i s e et q u e les forêts de la G u y a n e p e u v e n t y être e x p l o i t é e s en grand très a v a n t a g e u s e m e n t . Les a r b r e s ne
se t r o u v e n t
grande quantité
de
bois
p r e s q u e jamais en f a m i l l e s , et
utilisables, b e a u c o u p
E u r o p e el ont été peu é t u d i é s e n c o r e volume
important
faire une é l u d e qui
sur la
inconnus
en
dans l e u r u s a g e . Il faudrait
un
p o u r traiter a v e c fruit de la q u e s t i o n et p o u r en
a p p r o f o n d i e ; nous
devons nous
g é n é r a l i t é s et de c o n s e i l s p r a t i q u e s qui ceux
sont
voudraient
contenter
ici
de
p e u v e n t mettre sur la v o i e
c r é e r à la G u y a n e o u au C o n t e s t é , ce
genre
d'industrie. L ' e x p l o i t a t i o n des forêts à la G u y a n e doit ê t r e surtout obligé
des c u l t u r e s
industrielles,
d'autres
industries p r a t i q u é e s par de g r a n d s
grandes
compagnies.
la
v i e r g e d e s t i n é e aux
forêt
tous
les
frais
certains. distance
un
défrichement cultures
d'installation,
Beaucoup
défricher
Le
terrain
de de
mais
petits forêt
l'accessoire
des e x p l o i t a t i o n s des m i n e s
doit n o n
encore
colons en
propriétaires
raisonné
et
guyanais
de de
des
couvrir bénéfices
commencent
y construisant
des m e u l e s p o u r la f a b r i c a t i o n
ou
pratique
seulement
donner de
du c h a r b o n
ou
distance
par en
de b o i s , q u ' i l s
vendent à la ville ou dans les b o u r g s c i r c o n v o i s i n s 2 et 2 fr. 50 l ' h e c tolitre.
Or,
un
stère de
b o i s d o n n e en
moyenne
3 hectolitres
de
c h a r b o n . Il est facile d ' é t a b l i r a v e c c e s d o n n é e s , le b é n é f i c e p l u s q u e suffisant
p r o d u i t par cette f a ç o n de
travailler.
Au s u r p l u s ,
le petit
c o l o n met au fur et à m e s u r e les bois p r é c i e u x d e c o n s t r u c t i o n q u ' i l v e n d à la ville OU q u ' i l e m p l o i e réparation de son h a b i t a t i o n . productif,
il fait ainsi
p o t a g è r e s qui humus fertile.
en partie à la c o n f e c t i o n
T o u t en c o n t i n u a n t son
progressivement
prospèrent
aussitôt
ou à la
défrichement
ses p l a n t a t i o n s a g r i c o l e s o u
dans un
terrain
neuf,
riche
en
LA GUYANE FRANÇAISE ET L'ANCIEN CONTESTÉ FRANCO-BRÉSILIEN 129 En r é s u m é , la c o n d i t i o n sine qua
non de la réussite
j u d i c i e u x et r a i s o n n é du p l u s g r a n d
est
l'emploi
n o m b r e p o s s i b l e d ' a r b r e s qui
p o u s s e n t dans la f o r ê t v i e r g e .
Liste
par
ordre alphabétique,
des bois
les plus connus de
Guyane
française, p r é s e n t é s sous leur dénomination
Acajou,
Cedrala
(méliacée), bucabally,
A i o u a , aiaoua i c i c a , Angélique,
Connarus
Démérary.
(thérébinthacée).
(légumineuse),
Dicorenia
la
créole
Kabakally,
Dém. ;
barklat.
Surinam. Bagasse, Bagassa
guianensis
(artocarpée).
R o i s b a g o t , u n e l é g u m i n e u s e p e l t o g y n e ? copaifera ? p u r p l e heart. D é m , ; zudrat,
Sur.
Balata, Mimusops
(sapotacée), bullet
balata
tree.
bully.
buruca,
Dém. Balata i n d i e n , Labatia Banane
(bois)
Boco bocoa.
(tilliacée).
Apeiba
B o u g o u n y , Inga Bois
calalou
Bois
cannelle
Canari
(sapotacée).
aublet (légumineuse) ; étaballi,
B o i s b a l l e Guarea
Calebassier,
macrocarpa
(méliacée). (légumineuse).
bougoni
apeiba
(tilliacée).
(laurinée) Acrodiclidium
Crescentia
Caoutchouc,
Hevea
Bois c a n o n
cécropia,
canella.
cujete.
m a c a q u e , Lecythis
Carapa, Carapa
Dém.
guianensis
Dém.
(euphorbiacée).
pourouma
guianensis
kakarally.
grandiflora,
(artocarpée).
( m é l i a c é e ) , c r a b w o o d , D é m . ; krapa S u r .
Cèdre, diverses laurinées, sirnabally,
g e e l hart, b i s i , p i s i . b i r i b u
beeberu. Cœur dehors, Copahu
Diplotropis
Eopaifera
Copaia o u c o u p a i a , C o u a y e , qualéa
(légumineuse).
(légumineuse). Jacaranda
copaia
(bignoniacée).
(vochysiée). 9
130
LA GUYANE FRANÇAISE ET L'ANCIEN CONTESTÉ FRANCO-BRÉSILIEN
Coupi, coupia, Couratari,
water
(chrysobalanée)
Couratari (lécythidée),
Courbaril tree
acioa
ropic, Sur.
ingipipa, Sur.
(légumineuse), locust ou zocus, S u r . ; locust
Hymenœa
ou s i m i r i , Dém.
Bois c r u z e a u , Bois d a r t r e , Ébène
Vismia
verte,
Encens, Bois
Vochysia
(vochysiée).
(hypéricinées):
Tecoma leucoxylon (bignoniacée).
Icica
(thérébinthacée).
flambeau,
Touticia ( s a p i n d a c é e ) .
Bois de fer, Sideroxylon
( s a p o t a c é e ) ; Mouriria
(mémécylée).
F i g u i e r . Ficus urostigma (artocarpée). Fromager,
Eriodendron (bombacée). s y n . coumarouna,
Gayac, diptérix, cuamara,
ou
Génipa, Bois
(légumineuse)
;tonka
Dém. (rubiacée).
Genipa?
grage,
Goyavier
Aubl.
Apcida aspera ( t i l l i a c é e ) .
ou
bois
goyave,
divers
psydium,
eugénia.
myrcia.
(myrthée). Grignon, Bucida (combrétacée), W a n e Sur. Grignon
f o u , qualea
( v o c h y s i é e ) , casearia
procera
(samidées) b y r
diverses
mélastomacées.
s o n i m a ? (malpighiée). Bois g r i g r i , Parinarium Bois
gaulette,
(crysobalanée).
diverses
chrysobalanées,
Guinguamadou, Myristica
bali
surimamensis (myristicées)
ou dari,
Dém. Immortelle.
Erythrina
J a u n e d'œuf, Lucuma Bois S a i n t - J e a n , Jéjérécou. Bois
lait
Bois
de
(légumineuse). rivicoa ( s a p o t a c é e ) . (araliacée).
Panax morototoni
Xylopia
, ( a n o n a c é e ) , yari yari, l a n e e w o o d ?
(apoeynée), hyabya. yaruri. lettre,
Brosimum
paddewood.
aubletii, s y n .
Dém.
Dém.
piratinera,
aubl.
(arto-
carpée). Letter
houte, bourracoura,
Langoussi,
Terminalia
Bois macaque,
paira,
tanibouca
Pithecolobium,
letter
w o o d . Sur. Dém.
(combrétacée).
acacia
(légumineuse).
M a h o , a r b r e s très d i v e r s , Lecythix ( l e c y t h i d é e ) Hibiscus etc.
(malvacée)
LA GUYANE FRANÇAISE ET L'ANCIEN CONTESTÉ FRANCO BRÉSILIEN 131 Mani.
Moronobea coccinea ( c l u s i a c é e ) ,
Maria
congo,
Mencoa Mora.
Lecythis.
( a n t i d e s m a c é e ?) excelsa ( l é g u m i n e u s e ) ,
Mora
la G u y a n e a n g l a i s e , se t r o u v e dans
maniballi.
le M a r o n i . Très
M o m b i n . Spondias,
bon
(malpighiée).
Ouapa.
Voyez
Wacapou,
Wapa.
(feastramiacée).
Caraipa
Bois p a g a ï e . Swartzia Cordia
(légumineuse). (borraginée).
umbraculifera
P a l é t u v i e r b l a n c , Avicennia ( v e r b é n a c é e ) Palétuvier Petit
rivières,
(légumineuse).
Moutouchi suberosa
Bois p a r a s o l .
de
mauria ( t é r é b i n t h a c é e ) .
M o u r e i l a , Byrsonima
Ragelet,
l'intérieur
é g a l e m e n t dans le haut des
spec.
Ouacapou,
dans
bois.
M o u c h i g o , Myristica Moutouchi.
exploité
rouge
palétuvier.
Rhizophora
baboen,
Sur.
mangle ( r h i z o p h a r é e ) .
Languacularia ( c o m b r é t a c é e ) .
Palétuvier
montagne,
Panacoco,
Ormosia ( l é g u m i n e u s e ) ,
Clusia,
Terustrœmia. barakara,
Sur.
P a r c o u r i , Clusia, Rheedia. Calophyllum ( c l u s i a c é e ) , c o o p a , w i l d mammey.
cowassa.
Pékéya,
Dém.
caryocar
(rhizobolée).
Bois pian, dit aussi b o i s p u a n t . Gustavia pterocarpa. aubl.
(myrthée
Poirier,
Couma
guianensis ( a p o c y n é e ) .
Préfontaine
(légumineuse).
Bois
rouge
(légumineuse).
Bois
rouge
tisane,
Humirium
(humiriacée).
diverses
lanées. Rose
mâle
Sassafras
(laurinée),
Acrodiclidium.
( l a u r i n é e ) , Acrodiclidium
S a t i n é . Ferolia Schawari
chrysophyllum.
(artocarpée). washiba. Dém.
caryocar
Simarouba,
(rhyzobolée)
Simarouba
sewari.
(simaroubée).
Taoub (laurinée). Tamarin.
syn. pirigara,
tribbarringtoniées).
Tamarindus
indica ( l é g u m i n e u s e ) .
chrysoba-
132
LA GUYANE FRANÇAISE ET L'ANCIEN CONTESTÉ FRANCO-BRÉSILIEN
Bois purpur Wapa
violet p e l t o g y n e
(légumineuse). syn.
Vouaoa simira,
Aubl
hart. gras.
Eperea falcata A u b l .
Wapa sec,
Vouapa
bifolia A u b l .
Wacapou,
Andira
Aubletii,
n e u s e ) b r u i n hart
Sur.
syn.
(légumineuse)
wallaba,
Dém.
Aubl.
(légumi
(légumineuse). Vouacapoua
am,
CLASSIFICATION
Suivant la
DES
leur emploi
BOIS
et l e u r
usage, o n
G u y a n e en q u a t r e c a t é g o r i e s très
durs
incorruptibles ,
1°
pro-
pres
Bois la
à
SUIVANT
LEUR
USAGE
p e u t classer les b o i s de
principales:
charpente
dans les pays c h a u d s ; 2°
Bois
de
sciage
à t e x t u r e é g a l e et h o mogène ; 3°
Bois
d'ébéniste-
rie ; 4° B o i s p o u v a n t s e r v i r à la d i s t i l l a t i o n (essence
de rose,
pyroligneux , acétique) de bois. Les
et
bois
acide acide
à lafabricationdu
d u r s et i n c o r r u p t i b l e s o n t un tissu très
aubier m ê m e , d'une Ils s o n t
PIROGUES ET CANOTS DU PAYS
charbon
grande
généralement
s e r r é et l e u r
d u r e t é , se d i s t i n g u e à p e i n e du c œ u r .
imprégnés
de
substances
plus
ou
moins
LA GUYANE FRANÇAISE ET L'ANCIEN CONTESTÉ FRANCO-BRÉSILIEN
134
gommo-résineuses, b a r i l , qui
alliées au l i g n e u x ; tels sont le g a ï a c , le
f o u r n i t la g o m m e
du v e r n i s du m ê m e
nom;
r é s i n e c o p a l qui sert à la
cour
fabrication
le b o i s de c a m p ê c h e . D'autres
contien-
nent b e a u c o u p de tannin qui aide é g a l e m e n t à leur i n c o r r u p t i b i l i t é , qualité
très
précieuse
sous
les
climats chauds
et
humides.
L e W a c a p o u est le m e i l l e u r b o i s de c h a r p e n t e et le p l u s e m p l o y é à la G u y a n e . .Malgré sa d u r e t é , en
vieillissant.
son la
tronc,
On
le
reconnaît
la
dans
les
c o u l e u r gris
foncé
de son
beaucoup moins
assez bien et d u r c i t
forêts
m a r q u é d e c ô t é s saillants et de
Le P r é f o n t a i n e et le C œ u r ploient
il se travaille
de
l'intérieur à
d é p r e s s i o n s et
aussi à
bois. dehors viennent
e n s u i t e , mais
s'em-
à c a u s e d e l e u r rareté p l u s g r a n d e et
de
difficulté de les t r a v a i l l e r . L e Gaïac est e n c o r e p l u s d u r et p l u s l o u r d q u e les p r é c é d e n t s .
Peu e m p l o y é
à cause de sa d u r e t é ; il se p r ê t e bien au travail
t o u r et pourrait grande Le
s e r v i r à la f a b r i c a t i o n
du une
résistance.
Balata est
aussi
très e m p l o y é
C a y e n n e . S o n grain est très qu'on
de p i è c e s d e m a n d a n t
n'y
distingue
fin,
pas de
d'un
b o i s de
L'Ébène
charpente, à
s o m b r e et si c o m p a c t un
arbre
commun
qui
comme a r b r e à g u t t a - p e r c h a
que
charpente.
verte, bois
La W a p a
bois de
rouge C'est
pores.
présente b e a u c o u p p l u s d ' i n t é r ê t comme
comme
jaune,
très
dur
très é g a l .
et
gras est un des plus e m p l o y é s avec le w a e a p o u . C'est
un a r b r e très
intéressant, qui
relativement léger, rouge et des r i v i è r e s et p o u s s e h a u t e s . A la G u y a n e
mérite
une m e n t i o n
spéciale . Il 1
f o n c é , très c o m m u n au b o r d indifféremment
dans les
est
d e s fleuves
terres
basses et
il sert à la c o n f e c t i o n des b a n d e a u x .
L e c œ u r du W a p a ne p o u r r i t , ni dans la terre ni dans l'eau ; il y d u r c i t au c o n t r a i r e . Il servirait a v a n t a g e u s e m e n t p o u r le p a v a g e en bois de de
n o s rues et c o m m e traverses de c h e m i n
de fer et b o i s a g e
mines. Il se scie
très f a c i l e m e n t
et
p o u r cette
raison
peut
aussi
être
classé dans les b o i s d e s c i a g e . On le r e c o n n a î t f a c i l e m e n t à ses fleurs roses et à ses g o u s s e s plates p e n d u e s au bout d'un l o n g p é d o n c u l e . L ' A n g é l i q u e , p l u s l é g e r q u e le W a p a , p o s s è d e à un m o i n d r e d e g r é les q u a l i t é s d e c e d e r n i e r . Il fait r o u i l l e r les c l o u s q u ' o n y e n f o n c e .
LA GUYANE FRANÇAISE ET L'ANCIEN CONTESTÉ FRANCO BRÉSILIEN 135 T o u t e f o i s , il d u r c i t et se c o n s e r v e très bien qui
dans l'eau de
ce
mer
le r e n d p r o p r e aux c o n s t r u c t i o n s n a v a l e s . C'est un arbre assez
commun
dans
les forêts, de g r a n d e d i m e n s i o n ,
portant
à sa c i m e
de fortes b r a n c h e s c o u r b é e s . Le C o u r b a r i l , g r o s
a r b r e c o m m u n sur
les bancs de sable
de la
c ô t e , r e c o n n a i s s a b l e à ses g r o s s e s b r a n c h e s en c o u r b e vers la c î m e . S o n b o i s est brun se travaillant pente,
en
rougeâtre. d'une dureté
moyenne,
h o m o g è n e et
bien dans tous les s e n s . Il peut être e m p l o y é en char-
menuiserie,
constructions
en
ébénisterie,
navales. Le C o u r b a r i l
en
m é c a n i q u e et
pour
les
fournit une variété de g o m m e
copal. Le Bois pagaïe à grain lin et
liant se travaillant
bien dans tous
les s e n s ; de d u r e t é m o y e n n e , sert surtout dans le pays à f a b r i q u e r des Le
pagaïes, c o m m e Rose
mâle
est
son
nom
l'indique.
un des m e i l l e u r s
b o i s de
conservation
de la
c o l o n i e . S o n bois est j a u n e p â l e , o d o r a n t , se travaille p a r f a i t e m e n t . On en e x t r a i t , à C a y e n n e , Do toutes façons
de l ' e s s e n c e
c'est un
L e Bois v i o l e t qui est uni
et
il
rose
d u r c i t en
trie. L'arbre est c o m m u n
la
plutôt un b o i s d ' é b é n i s t e r i e , très b i e n q u a n d
vieillissant.
distillation. remarquable
il est
frais.
Son
Les I n d i e n s en Font d e s
a r c s , des p e i g n e s en b o i s et d i v e r s o b j e t s le t r o u v e dans c e r t a i n e s
par
bois très e s t i m é .
par sa b e l l e c o u l e u r , se travaille g r a i n est
de
sculptés
dans l ' i n t é r i e u r ,
de
leur
indus
il flotte dans l'eau et o n
r é g i o n s du M a r o n i en a b o n d a n c e .
Le Bagasse se travaille très bien dans tous les s e n s . C'est un b o i s d e c o n s e r v a t i o n , sans ê t r e l o u r d , qui sert s u r t o u t à la c o n f e c t i o n p i r o g u e s i n d i g è n e s dans la c o l o n i e . Très
bon bois de
des
constructions
navales. Le S c h a w a r i
est s u r t o u t e m p l o y é dans
les c o n s t r u c t i o n s
navales
du p a y s . Après
Ces e s p è c e s de b o i s i n c o r r u p t i b l e s
qu'on
n o m m e dans le
pays, les b o n s b o i s , il en est d'autres q u ' i l c o n v i e n t d e c i t e r et qui p o u r r a i e n t être e m p l o y é s aux A n t i l l e s par e x e m p l e , dans des
pays
c h a u d s et secs ; tels sont : les d i v e r s e s e s p è c e s de b o i s de f e r , q u i , m a l g r é l e u r tissu
extrêmement
serré, lourd
et résistant, très d u r ,
les r e n d r a i e n t p r o p r e s à d i v e r s usages ; le B o i s g o y a v e et d i v e r s e s myrtées,
le
Canari M a c a q u e
et
divers Mahots,
g r a n d s et
beaux
136
LA GUYANE FRANÇAISE ET L'ANCIEN CONTESTÉ FRANCO-BRÉSILIEN
arbres de la f o r ê t , r e c o n n a i s s a b l e s à l e u r s fruits c r e u x d é h i s s a n t en forme de
marmite o u de c o u p e
et à l e u r écorce f e u i l l e t é e , c o m m e
c e l l e des
p a p y r u s . Les I n d i e n s frappent
cette
écorce,
la
divisent
en m i n c e s f e u i l l e t s et r o u l e n t d e d a n s , l e u r tabac, p o u r en faire d e longues cigarettes. D é c o u p é e en lanières m i n c e s , e l l e leur
sert
à confectionner
des
c o r d e s , des hamacs et d i v e r s o b j e t s d e l e u r i n d u s t r i e . Elle p o u r r a i t avantageusement être étudiée
et e m p l o y é e c o m m e
t e x t i l e dans l ' i n -
dustrie e u r o p é e n n e . Divers Bois M a c a q u e s ( A c a c i a ) g r o s a r b r e s très durs,
résistant à la h a c h e ,
nus.
Des
mériteraient
d'être é t u d i é s et p l u s c o n -
variétés d u r e s de Bois g a u l e t t e ; le C o u p i et d i v e r s b o i s
dits Dois r o u g e s tisane s o n t a b o n d a n t s dans les f o r ê t s , et m é r i t e r a i e n t aussi
d'être
é t u d i é s dans l e u r
Bois
usage.
de
sciage
Les m e i l l e u r s b o i s de s c i a g e d e la Guyane s o n t p a r dessus tout le G r i g n o n , les Cèdres et l ' A c a j o u . Le G r i g n o n est un g r o s a r b r e très g r a n d
et très d r o i t ; son
bois
est très égal et très sain, d ' u n e c o u l e u r r o u g e â t r e p â l e . Il n'est pas tout
à l'ait aussi d u r q u e le C h ê n e d ' E u r o p e ,
mais il se s c i e
bien
plus
f a c i l e m e n t , s u r t o u t q u a n d il est frais. Il est d'un usage c o n s -
tant
dans
les p l a c e r s , p o u r
Cayenne,
on
l'emploie
bordages,
en
charpente
dans la m e n u i s e r i e Une forêts,
au
la c o n f e c t i o n des dalles de l a v a g e . revêtissage
et
en
lames
des cases, de
en
aussi
et dans la construction des p i r o g u e s .
variété : le G r i g n o n f o u o u C o n a ï e . est d ' u n e
en c l o i s o n s ,
p l a n c h e r . Il sert
A
qualité
i n f é r i e u r e , mais
très commun dans les sert a v a n t a g e u s e m e n t
à
d i v e r s usages dans l ' i n t é r i e u r des m a i s o n s , à l'abri des i n t e m p é r i e s . Un défaut du G r i g n o n est d e se r é t r a c t e r en s é c h a n t . Les Cèdres ( l a u r i n é e s ) m o i n s d u r s et p l u s l é g e r s q u e le G r i g n o n .
DE
MINEURS
(Haut
Sinnamary)
PLACER
(d'après une photographie (Para au Tour du
CASES
ST-ELIE.
Monde).
LA GUYANE FRANÇAISE ET L'ANCIEN CONTESTÉ FRANCO-BRÉSILIEN 137 ont un b o i s d ' u n e c o h é s i o n très égale et d ' u n e
résistance
dans tous les s e n s , se sciant
L ' o d e u r dans le Sas-
très
facilement.
homogène
safras et dans le Bois cannelle ( q u ' i l n e faut pas c o n f o n d r e a v e c
le
Cannelier) est très v i v e el sert à éloigner les insectes et à assurer leur
conservation.
Le C è d r e
jaune
le
et
Cèdre
brun
foncé,
le Sassafras ou
Rose
femelle, très o d o r a n t , de c o u l e u r j a u n e , sont les p l u s estimés et servent aux mêmes usages que le Grignon. Le Rois cannelle est un p e u p l u s d u r q u e les p r é c é d e n t s et c o m m e e u x . d'une o d e u r très v i v e et
de
bonne
conservation.
L e T a o u b se t r o u v e surtout au Contesté où il sert à la c o n s t r u c tion des t a p o u y e s . B e a u c o u p de l a u r i n é e s d e terre haute que j'ai trouvées dans
les
b o i s du M a r o n i et sur les p l a c e r s d e C a r s e v e n n e p r é s e n t e n t un
bois
excellent et sont c o n n u e s seulement des
cou-
reurs lavage
de 1
bois,
qui les e m p l o i e n t dans
vieux
placériens
et
la confection de dalles
de l ' o r et des p i r o g u e s . L e u r b o i s , o d o r a n t , à l'aspect
et c h a t o y a n t ,
se travaillant
bien
de
soyeux
dans tous les s e n s , pourrait
servir
à la confection de très b e a u x m e u b l e s . L'Acajou,
analogue
est p l u s tendre et se amer d o n t
aux p r é c é d e n t s c o m m e b o i s et comme aspect, conserve
très l o n g t e m p s ,
principe
il est i m p r é g n é . Il est très recherché p o u r la fabrication
des a r m o i r e s et autres m e u b l e s , aussi est il d'un c o l o n i e m ê m e . C'est un bois différent France,
grâce au
ce d e r n i e r
venant
d'Haïti
prix
é l e v é dans la
de l ' A c a j o u des é b é n i s t e s de
et du
Honduras
lui
esl
supé-
rieur. Le Carapa p o s s è d e à un Il se
m o i n d r e d e g r é les p r o p r i é t é s de l ' a c a j o u .
travaille b i e n , se conserve
de se f e n d r e quelquefois
l o n g t e m p s ; mais l'arbre
quand on l'abat. Parmi
a le défaut
les b o i s d u r s q u e
n o u s a v o n s déjà c i t é s . beaucoup sont p r o p r e s au sciage en madriers et en planches : le W a p a . le Bagasse, le R o s e mâle, le S e b a w a r i . le Courbaril. mous,
l'Angélique,
tels q u e le
le
R o i s p a g a i e , le P a r c o u r i l . Certains
Simarouba,
inattaquable
par les
insectes,
bois bois
b l a n c , t e n d r e et l é g e r ; le Rois r o u g e , le M o u c h i c o r o u g e , le Coussapoa, le R o i s
sucré
Guingamadou.
Parmi les a r b r e s i n u t i l i s a b l e s c o m m e b o i s F i g u i e r , le: F r o m a g e r , arbre
de s c i a g e , c i t o n s :
le
énorme qui atteint .50 et 60 mètres d e
LA GUYANE FRANÇAISE ET L'ANCIEN CONTESTÉ FRANCO-BRÉSILIEN
138
hauteur, le M a n i . les a r b r e s à e n c e n s , le Moureïla, le M o n b i n . etc. En r é s u m é , les divers b o i s de sont
bien
s u p é r i e u r s aux
sciage q u e
nous
bois blancs d'Europe
venons
de citer
où ils s c i a i e n t d'un
très b o n u s a g e .
Bois
Les bois trouvera
précieux d ' é b é n i s t e r i e
bénéfice à e x p o r t e r
base à l ' e x p l o i t a t i o n . du l u t h i e r , de
sont par e x c e l l e n c e , c e u x Europe, et qui d o i v e n t reconnue
qu'on
servir
de
aujourd'hui,
les
p l u s p o u r la c o n f e c t i o n des meubles, l'art
la marquetterie, la sculpture en b o i s , la c a r r o s s e r i e , e t c .
transport
billes
en
L e u r supériorité,
fera demander de p l u s en Le
d'ébénisterie
de ces
même
bois
débités
en madriers de 4 mètres o u
l o n g u e u r , serait f a c i l e m e n t et à p e u
par les navires de c o m m e r c e
de frais
en fait
de Nantes, de B o r d e a u x et du Havre
qui t o u s , r e l è v e n t de Cayenne sur lest pour les A n t i l l e s . Les p l u s beaux
bois d'ébénisterie
de la Guyane et du
Contesté
sont : L e B o i s d e Lettre, ainsi nommé à cause des petites
mouchetures
n o i r e s , p l u s ou m o i n s s e m b l a b l e s à des lettres, dont il est
marqué.
C'est
un b o i s très d u r , c o m p a c t et l o u r d , s u s c e p t i b l e du p l u s
poli,
mais très
noueux
et
difficile
à travailler.
d e u x s o r t e s ; le L e t t r e moucheté, le Lettre beau
que
le p r é c é d e n t , est d'un
veines noirâtres, faiblement apparentes, on
le n o m m e
brun
rouge;
On en
beau
distingue
ce dernier, moins
rouge clair, avec
accusées. Q u a n d les v e i n e s
quelques sont
plus
Bois de Lettre r u b a n n é . L ' a u b i e r de c e s
a r b r e s est pâle et i n u t i l i s a b l e . Les m e i l l e u r s de c e s b o i s s o n t
ceux
q u e l ' o n t r o u v e abattus et s é c h é s d e p u i s l o n g t e m p s à terre dans la f o r ê t ; le c œ u r , q u i s'est c o n s e r v é intact, a p r i s en vieillissant
une
riche coloration. L e S a t i n é r o u g e o u B o i s de F é r o l e s , est un b o i s m a g n i f i q u e , il est très
uni, compact
et
d'une
très b e l l e c o u l e u r r o u g e , se
travaille
LA GUYANE FRANÇAISE ET L'ANCIEN CONTESTÉ FRANCO-BRÉSILIEN bien
et
se d é b i t e sans d é c h e t .
Une variété : le Satiné
p l u s p â l e , à v e i n e s o n d u l e u s e s qui lui a valu son
ont
139
r u b a n é , est
un m i r o i t e m e n t s o y e u x
qui
nom.
Ces d e u x sortes de b o i s s o n t les p l u s p r é c i e u s e s et les plus r e c h e r c h é e s , p o u r l ' o r n e m e n t a t i o n et la f a b r i c a t i o n des m e u b l e s . Le B o c o bien
est
un
dans tous
b o i s très d u r et très l o u r d , mais se
les s e n s , d ' u n e c o u l e u r
n o i r très
foncé.
L'aubier,
ses d e u x
couleurs
même,
jaune
est utilisable
c a r a c t é r i s t i q u e s et tranchant
c ô t é d e l ' a u t r e , il est
travaillant
b r u n , a v e c un et très d u r . vivement
cœur Avec
l'une
à
très e s t i m é p o u r les p a n n e a u x des m e u b l e s ,
des t i r o i r s , p o u r la s c u l p t u r e en b o i s , l'art du l u t h i e r et les travaux de tour. Le Bois Bagot est a v e c le B o c o un b o i s des p l u s b e a u x ; l ' a u b i e r , entièrement
utilisable,
est d'un
b l a n c p u r el
le c œ u r
est du p l u s
beau p o u r p r e . C'est un b o i s m a g n i f i q u e , dont les c o u l e u r s bien en
tiennent
vieillissant.
Le Bois v i o l e t , dont n o u s a v o n s déjà parlé dans les b o i s d u r s , est d ' u n violet très franc, qui s'assombrit
en vieillissant. Très c o m m u n
dans l ' i n t é r i e u r , facile à travailler et à s c i e r , c'est un des b o i s dont o n p e u t tirer le p l u s de p r o f i t . Le M o u t o u c h y
grand
bois
est
v e i n é par de l o n g u e s
lignes
de
v i o l e t , d e b r u n c l a i r et de b l a n c p u r . L e P a n a c o c o est n o i r , de g r a n d e c o n s e r v a t i o n ; mais il est
moins
beau q u e l ' é b è n e du c o m m e r c e . L ' A c a j o u ( V o i r a n t é r i e u r e m e n t bois de sciage). Le C o u r b a r i l l'Acajou ;
a le c œ u r
il se
s c u l p t u r e en
travaille
bois.
b r u n r o u g e â t r e c l a i r , r e s s e m b l e assez à facilement,
Il a l'avantage
d e g r a n d e s d i m e n s i o n s et il se de sable de
qui
le
rend p r o p r e à la plateaux
t r o u v e en a b o n d a n c e sur les
bancs
la c ô t e .
L ' É b è n e v e r t e est un b o i s b r u n un
ce
de p o u v o i r f o u r n i r des
b o i s très d u r ,
très sain
et
f o n c é q u a n d il a été v e i n é . C'est
susceptible
de f o u r n i r ,
comme
le
p r é c é d e n t , de vastes tables sans n œ u d s ni c r e v a s s e s . Le Pataoua est un p a l m i e r d o n t le b o i s est f o r m é d e v e i n e s aller n a t i v e m e n t n o i r e s et
b l a n c h e s , qui peut être p o l i
et a un
aspect
p a r t i c u l i e r qui le fait r e c h e r c h e r p o u r la c o n f e c t i o n des c a n n e s , d e s encadrements
et
comme
incrustation
en
bandes
étroites
dans
la
140
LA GUYANE FRANÇAISE ET L'ANCIEN CONTESTÉ FRANCO-BRÉSILIEN On
marquetterie.
l'expédie en
l'on r e t i r e de la p é r i p h é r i e Tels peut
s o n t les
principaux
France s o u s forme
du t r o n c , bois
d'ébénisterie
y ajouter e n c o r e quelques arbres,
le Copahu. etc., principalement
de
lattes,
là o ù il est le p l u s de
tels q u e
que
dur.
la c o l o n i e ; o n le Cœur
dans la f a m i l l e des
dehors,
légumineuses.
En g é n é r a l , les b o i s q u e n o u s v e n o n s de c i t e r o n t p e u d e rétrac t i o n en s é c h a n t . Quelques-uns : l ' E b è n e v e r t e , le B o c o , le G a y a c , le Bois B a g o t . le Bois v i o l e t , ron ;
ils s o n t ,
plus p o r e u x
pour
cette
et les b o i s
n'en ont p r e s q u e pas. 1 / 2 d i x i è m e e n v i raison,
plus
susceptibles
mous, qui perdent
jusqu'à
que
les
4, 5 et
bois même
6 d i x i è m e s de l e u r p o i d s en s é c h a n t , de supporter les c l i m a t s
secs
de l'Europe sans se d é t é r i o r e r
pour
et se f e n d r e ; c'est la raison
laquelle ils d o i v e n t s e r v i r de base à l ' e x p l o i t a t i o n
forestière.
CONSEILS PRATIQUES POUR L'EXPLOITATION DES FORÊTS
N o u s l ' a v o n s déjà dit : l ' e x p l o i t a t i o n é c o n o m i q u e toutes les essences, pagnée ou suivie cou,
etc.,
et p r a t i q u e d e
telles q u ' e l l e s se p r é s e n t e n t , d o i t être
accom-
p a r d e s c u l t u r e s i n d u s t r i e l l e s : Café, C a c a o , R o u -
( v o i r ante),
et
peut surtout être pratiquée
avec
succès
par un g r a n d p r o p r i é t a i r e o u u n e g r a n d e c o m p a g n i e . Les
terrains
vierges à
r i v i è r e s , sur des
exploiter
terrains en
seront
p e n t e , de
toujours
préférence,
riverains pour
des
faciliter
le halage des p i è c e s . RÈGLE GÉNÉRALE : Il faut c o u p e r les a r b r e s à la saison s è c h e ,
ou
au m o i n s dans la saison des p l u i e s m o d é r é e s , au m o m e n t des faib l e s m a r é e s , p e n d a n t le q u a r t i e r de l u n e , alors q u e la m o n t é e de la s è v e se r a l e n t i t ; laisser l ' a r b r e à terre a v e c toutes ses b r a n c h e s p e n d a n t q u e l q u e s j o u r s , de f a ç o n à en é p u i s e r t o u t e la s è v e ; ébrancher,
t r o n ç o n n e r et é q u a r r i r
sur p l a c e
les
bois
poreux
d o n t l ' a u b i e r est i n u t i l i s a b l e : les e s s e n c e s d u r e s et peuvent, forêt.
sans
inconvénient,
rester
longtemps
à
et
ceux
incorruptibles terre
dans
la
LA
142
A
GUYANE
la saison
amener
FRANÇAISE
L'ANCIEN
des fortes p l u i e s ,
CONTESTÉ
on profite
FRANCO BRÉSILIEN
des
mélange
les
les
une
les l i a n e s d e Dans les nombre
les
et
flottaison
la f o r ê t ;
petites
g u e aux d e u x
l o u r d s de
on
se
telle
larges,
façon
on
qu'on avec
franche.
sert a v e c avantage d ' u n e
piro-
de l a q u e l l e sont attachées des p i è c e s de
ou en p o i d s
bois
égal.
rière si l ' o n est m e n a c é
d'un
on e m p ê c h e ainsi le radeau
danger
quelconque.
d e se h e u r t e r
contre
c o n t o u r s o ù le c o u r a n t est t r o p r a p i d e .
Le d a n g e r
r e v e n i r en a r r i è r e .
l'ancre
pour
L e s a m a r r a g e s se f o n t
n o t a m m e n t la Liane
criques,
côtés
bois
suffisante.
radeaux s e r o n t m u n i s d ' a n c r e s à j e t , q u e l ' o n
Les
radeaux
assez
r a d e a u x , dans les r i v i è r e s
b o i s légers
puisse avoir
peut
en
pour
scierie.
P o u r Construire
les
hautes eaux
les b o i s au b o r d d e l'eau et les d i s p o s e r
les c o n d u i r e à la
en
ET
Au
m o u i l l e à l'arOn
retient rives,
les
besoin
et
dans
même, on
évité, une embarcation
relève
à jet et la r a m è n e au r a d e a u .
L e s s c i e r i e s les p l u s é c o n o m i q u e s et les p l u s p r a t i q u e s sont qui seront établies mètres
de
recevant
sur une chute
l a r g e , au
moyen
latéralement
de
d'une
turbines
celles
m o y e n n e c r i q u e de 8 à 9 horizontales
immergées,
le m o u v e m e n t par un puissant c o u r a n t
d'eau
o u v e r t dans la m u r a i l l e n a t u r e l l e de la r o c h e . Les
m e i l l e u r e s scies sont les scies c i r c u l a i r e s et la s c i e à r u b a n
e n r o u l é e c o m m e u n e c o u r r o i e sur d e u x t a m b o u r s . On p o u r r a i t aussi p r a t i q u e m e n t se s e r v i r
roues v e r t i c a l e s ,
pour la
transmission de la f o r c e , d e g r a n d e s
faisant l e u r p r i s e d'eau au m o y e n
de
dalles
et d e
c a n a l i s a t i o n s à flanc d e m o n t a g n e . Ces installations faciles n e seraient q u e p r o v i s o i r e s et p o u r r a i e n t
être r e n o u v e l é e s et
transportées
sur
des p o i n t s p l u s r i c h e s e n b o i s p r é c i e u x , en a m o n t o u en aval d e la r i v i è r e et de ses affluents. C'est le p r o c é d é à e m p l o y e r dans les petites c r i q u e s , d'où il sera t o u j o u r s p l u s f a c i l e e n s u i t e moyen de
pirogues
ou
de
légers
c h a l a n d s , les
de t r a n s p o r t e r au planches,
les
ma-
d r i e r s , et m ê m e les p l a t e a u x de b o i s d ' é b é n i s t e r i e . Dans les r a p i d e s et les sauts des g r a n d s c o u r s d ' e a u , o n encore adopter
une hélice
teur
c o n s t a m m e n t , et au m o y e n
tournerait
engraînée
sur un p i g n o n
n o y é e dans d e g r a n d s c o u r a n t s . mobile
d'une
sur s o n a x e ,
pourrait Ce m o -
c h a î n e sans
avec embrayage
fin et
UN CHANTIER FORESTIER (d'après u n e photographie)
LA GUYANE FRANÇAISE ET L'ANCIEN CONTESTÉ FRANCO BRÉSILIEN 143 débrayage,
en m o u v e m e n t
mettrait
l'arbre
de f o r c e d ' u n e
grande
scierie, ou l'arrêterait à v o l o n t é . Une scierie établie sur un bateau plat, au m o y e n d ' u n e v a p e u r chauffant
machine à
au p é t r o l e ou au b o i s , serait é g a l e m e n t
très pra-
t i q u e . On obtient a u j o u r d ' h u i facilement u n e f o r c e d e 15 à 20 c h e chevaux avec des m a c h i n e s de peu d e p o i d s et d'un
petit
volume.
Une transmission s p é c i a l e p o u r r a i t a c t i o n n e r une h é l i c e , et la s c i e r i e flottante p o u r r a i t se t r a n s p o r t e r à v o l o n t é , le l o n g des fleuves et des r i v i è r e s n a v i g a b l e s , sur les l i e u x mêmes de l ' e x p l o i t a t i o n a c c o s t e r les n a v i r e s
et
même
a u x p o r t s d'embarquement pour y t r a n s b o r d e r
p l a n c h e s , plateaux et m a d r i e r s . Ce système n o u s parait être mique
et
mériterait
d'être
le
p l u s p r a t i q u e et le p l u s
essayé à la Guyane o u
écono-
dans q u e l q u e
autre de nos c o l o n i e s .
Le
Caoutchouc
L e c a o u t c h o u c , o u g o m m e é l a s t i q u e , est a u j o u r d ' h u i
un
produit
si c o n n u , si u n i v e r s e l l e m e n t e m p l o y é , q u ' i l d e v i e n t d e p l u s en p l u s une s u b s t a n c e p r é c i e u c e d o n t le p r i x a u g m e n t e t o u s les j o u r s . C'est une des p r i n c i p a l e s r i c h e s s e s d e s f o r ê t s i n t e r t r o p i c a l e s . L ' a r b r e qui le
produit :
l'Hevœa
guianensis
G u y a n e par p i e d s i s o l é s , gions pour
l'Oyapock
d'alluvion et s u r t o u t
espèces),
mais assez n o m b r e u x
y être e x p l o i t é fertiles
du
assez r a r e . Maroni
et
croît
ses
la ré-
b i e n à tort
II est c o m m u n de
à
dans q u e l q u e s
avec a v a n t a g e , et c'est
l ' o n a c r u j u s q u ' i c i q u ' i l était terrains
(plusieurs
que
dans les
affluents,
dans
dans l ' a n c i e n C o n t e s t é f r a n c o - b r é s i l i e n , o ù
on
l ' e x p l o i t e a v e c s u c c è s , dans l ' A r a g u a r y , à Mapa et à C o u n a n i . J u s q u ' à p r é s e n t , les i n d i g è n e s , I n d i e n s et n è g r e s B o s c h s et B o n i s n e v e u l e n t pas o u p l u t ô t n e savent pas tirer parti d e c e t t e
principale
r i c h e s s e d e l e u r s f o r ê t s , si facile à r é c o l t e r p o u r t a n t . Il faudrait les i n s t r u i r e dans c e s e n s , et il est c e r t a i n q u ' u n e é q u i p e d e c h e r c h e u r s p r i s e au Para et c o n d u i t e au M a r o n i y o b t i e n d r a i t d e b e a u x résultats
144 LA GUYANE FRANÇAISE ET LA ' NCIEN CONTESTÉ FRANCO-BRÉSILIEN L'arbre
se r e c o n n a î t
a i s é m e n t à ses f e u i l l e s t r i f o l i é e s , à son fruit
t r i g o n e , s ' o u v r a n t en six valves et r e n f e r m a n t trois amandes, et s u r t o u t à s o n suc l a i t e u x q u i s è c h e et se c o a g u l e en g o m m e é l a s t i q u e de c o u l e u r b r u n e et n o i r e , Au
commencement de la saison
sèche,
les c h e r c h e u r s
de
caout-
c h o u c r e m o n t e n t les r i v i è r e s et e x p l o r e n t les f o r ê t s , Ils c a m p e n t sur un p o i n t q u e l c o n q u e r e c o n n u f a v o r a b l e à l ' e x p l o i t a t i o n . Ils les b o i s e n v i r o n n a n t s
de l i g n e s
m a r q u e n t les a r b r e s . P o u r une
incision
verticale avec
ou
s e n t i e r s dans tous
recueillir
le s u c , ils f o n t
coupent
les sens et
généralement
d e s r a m i f i c a t i o n s latérales o b l i q u e s
f o r m e de V p e r m e t t a n t au latex d e c o u l e r dans l ' i n c i s i o n
en
principale
au bas de l a q u e l l e est d i s p o s é e u n e p e t i t e calebasse fixée s u r le t r o n c . On aide g é n é r a l e m e n t à la c o a g u l a t i o n , par la c h a l e u r . A u Contesté et au Para, p r e s q u e t o u j o u r s le latex de l ' H e v œ a , q u ' o n n o m m e S e r i n g u e r a , est m é l a n g é a v e c le s u c l a i t e u x d'autres a r b r e s q u i n e se c o a g u l e pas aussi b i e n . Dans ces c o n d i t i o n s , o n fait chauffer le m é l a n g e dans d e g r a n d e s c h a u d i è r e s q u e l ' o n r e m u e a v e c u n e l o n g u e et fine b a g u e t t e . Cette b a g u e t t e s ' e n t o u r e d ' u n e p r e m i è r e c o u c h e de g o m m e q u e
l'on
ex-
p o s e dans t o u s les sens au-dessus du feu et d e la f u m é e , o ù e l l e s è c h e et d u r c i t
r a p i d e m e n t en q u e l q u e s
s e c o n d e s . On r e p l o n g e
successi-
v e m e n t la b a g u e t t e dans le r é c i p i e n t et de n o u v e l l e s c o u c h e s se s u c c è d e n t ainsi les unes sur les a u t r e s , de f a ç o n à f o r m e r u n e b o u l e
de
c a o u t c h o u c d u r e , f a c i l e à t r a n s p o r t e r et à c o n s e r v e r . L e p r o d u i t ainsi o b t e n u est i n f é r i e u r à la g o m m e é l a s t i q u e p u r e d e l ' h e v œ a . Il serait f a c i l e de se p r o c u r e r des g r a i n e s de c e t a r b r e et de p l a n t e r s o u s le c o u v e r t
les
d e la f o r ê t , le l o n g des s e n t i e r s , dans des
e n d r o i t s c o n v e n a b l e m e n t c h o i s i s , en é c l a i r c i s s a n t un p e u la b r o u s s e autour d'eux. L ' a r b r e p o u r r a i t ê t r e s a i g n é à 8 o u 10 ans. L'Administration a t t e n d r e , aurait pu
pénitentiaire,
qui
n'a
t i r e r parti de c e g e n r e
c h a n t i e r s f o r e s t i e r s de l ' O r a p u , du
pas d ' â g e ,
et
qui
peut
d ' e x p l o i t a t i o n dans ses
N o u v e a u C h a n t i e r et du M a r o n i ,
et il n'est pas d o u t e u x q u ' e l l e y eût t r o u v é u n e s o u r c e d e r i c h e s s e et de p r o s p é r i t é . Mais il est t o u j o u r s t e m p s p o u r b i e n f a i r e , et on p o u r rait c o m m e n c e r dès a u j o u r d ' h u i c e g e n r e de p l a n t a t i o n
f a c i l e , en y
LA GUYANE FRANÇAISE ET L'ANCIEN CONTESTÉ FRANCO-BRESILIEN
145
j o i g n a n t la c u l t u r e du balata. a r b r e peu délicat qui p o u s s e l e n t e m e n t mais d e m a n d e r a i t e n c o r e m o i n s de soins que l'hevœa. L e Manihot glazioviï,
ou
caoutchouc
de Céara, déjà i n t r o d u i t
S é n é g a l , m é r i t e s u r t o u t d ' ê t r e c u l t i v é à la G u y a n e o ù il
au
réussirait
très b i e n . A Fortalezza et au Para, on le n o m m e M a n i ç o b a . V o i c i un extrait
du
journal
« Republica de
Fortalezza » s i g n é :
Rodrigues-
L i m a et Cie : « Il faut planter les s e m e n c e s au commencement l i g n e de c i n q en c i n q
des p l u i e s
en
m è t r e s , dans les terrains de glaise r o u g e o u
n o i r e en p e n t e d o u c e , ni t r o p h u m i d e s ni
t r o p s e c s , c o m m e le s o n t
g é n é r a l e m e n t c e u x a v o i s i n a n t les r i v e s des rios. « La p r e m i è r e
a n n é e , l ' a r b r e r e s s e m b l e au m a n i o c . . , A l'âge
4 o u 5 ans, il atteint son c o m p l e t » Dès
de
développement.
q u e le d i a m è t r e du t r o n c aura atteint 10 c e n t i m è t r e s ,
on
p o u r r a commencer la r é c o l t e de la g o m m e é l a s t i q u e . On incise a v e c u n e h a c h e t t e , l ' é c o r c e du v e r t i c a l , en ayant soin
t r o n c en d i v e r s e n d r o i t s et dans le sens
de ne
pas e n t a m e r le b o i s de l ' a r b r e .
fixe a u - d e s s o u s de c h a q u e f e n t e , à l'aide d'un des petits r é c i p i e n t s dans dure environ
lesquels
s'égoutte
le
liquide lait,
l'écoulement
trois h e u r e s .
» Le latex, amassé dans des r é c i p i e n t s , o n p r o c è d e au
» On
verse
On
gommeux.
le latex
dans un vase de f o r m e
comme
bizarre,
r e p r é s e n t e ta figure c i - c o n t r e . S o u s c e vase, o n fait un
fumage.
le
feu d e b o i s
en e m p l o y a n t les e s s e n c e s q u i p r o d u i s e n t le p l u s d e f u m é e . » On p l o n g e dans le lait u n e b a g u e t t e de b o i s de f o r m e c y l i n d i q u e et pas t r o p g r o s s e , la m a t i è r e y a d h è r e en u n e c o u c h e m i n c e l'on
fait s o l i d i f i e r
en
l ' e x p o s a n t à la f u m é e du
la b a g u e t t e dans l e vase, et l ' o n obtenu
le v o l u m e
foyer;
on
continue jusqu'à ce que
que
replonge l ' o n ait
désiré. 10
146
LA GUYANE FRANÇAISE ET L'ANCIEN CONTESTÉ FRANCO-BRÉSILIEN
« Un pied de Maniçoba de 10 centimètres de diamètre peut donner sans inconvénient, 40 centilitres de liquide par an. Les troncs plus gros supportent proportionnellement une plus forte récolte. » Le prix de la gomme élastique se vend à Londres actuellement, 200 mil-reis les 15 kilos. Un
terrain
planté
méthodiquement
d'arbres
à
caoutchouc,
don-
nera toujours des bénéfices plus considérables que l'exploitation en forêt, qui ne doit être, dans certains pays, comme dans notre Guyane et dans la Guyane brésilienne, qu'une tion, permettant
d'arriver,
petit
à petit,
culture de transi-
à la culture idéale et
méthodique. Il faudrait que le Gouvernement accordât des primes pour encourager ces sortes de cultures. Le Brésil, qui est pauvre, accorde des primes de 25 contos de reis (25.000 francs) à toute personne qui, dans le délai de trois ans, prouvera avoir planté et formé dans la province de Sao-Paulo, le plus d'arbres de Mangabeira. La Mangabeira de Sao-Paulo ne viendrait pas bien en Guyane, parce qu'elle demande des pays secs.
La G u t t a - p e r c h a ou G o m m e B a l a t a La gutta-percha est une gomme résine, assez semblable au caout chouc, plus dure et moins élastique, se ramolissant par la chaleur, se durcissant par le froid, Elle est presque aussi demandée que le caoutchouc et devient, comme lui. un produit de plus en plus précieux. On la tirait autrefois de l'Archipel Malais et des Indes Orientales, mais on l'extrait aujourd'hui des arbres d'Amérique de la famille
des sapotacées.
Celle
surtout
extraite
Guyane, donne une gutta-percha extrêmement
du Balata de la fine,
dont j'ai pu
admirer l'excellence et la pureté à Cayenne et au Maroni. chez M. Hayes, le savant ingénieur agronome de l'Administration pénitentiaire, qui a pu obtenir avec cette gomme les moulages les plus
LA GUYANE FRANÇAISE ET L'ANCIEN CONTESTÉ FRANCO-BRÉSILIEN délicats
et
jusqu'à
des
semelles
de
chaussure
d'une
147
grande
dureté. On extrait le latex du Balata comme celui du caoutchouc; mais il faut avoir soin que le système d'incision n'intéresse que l'écorce et légèrement la surface du bois. Le suc laiteux recueilli au bas des incisions, dans une calebasse, se coagule assez promptement ; mais l'ébullition hâte cette coagulation. La meilleure saison pour la récolte, est toujours la saison sèche, le commencement et la fin, c'est-à-dire en août et novembre ou décembre. Il ne faut inciser l'arbre que d'un seul côté à la fois, et attendre que la plaie d'un côté soit suffisamment cicatrisée pour l'inciser de nouveau du côté opposé. Le produit ainsi obtenu, donne une gutta-percha
extrêmement
fine. On peut en tirer une grande quantité en abattant l'arbre, en le tronçonnant et en aidant à l'issue du suc par des feux allumés autour de son tronc, mais on comprend que cette méthode, qui dépeuplerait vite les forêts, soit rigoureusement interdite par des arrêtés locaux, qui punissent de l'amende et de la prison, ceux qui abattent ainsi ces arbres précieux (1). (Voir ante Balata. au chapitre
Fruits).
Le Balata et les sapotacées sont des arbres assez communs dans les
forêts
de la Guyane française et de
la Guyane brésilienne,
leurs fruits abondants et bons à manger ont des noyaux qui ger ment facilement. En outre des sapotacées, les apocynées et les figuiers, très communs dans
certaines régions, donnent un latex abondant, qu'il
serait, je crois, facile de rendre coagulable au moyen de l'ébullition et d'un mélange de caoutchouc et de noir de fumée, par la méthode que j'ai décrite au chapitre précédent.
(I) M. Henry Richard, négociant, maire de Cayenne, Président de la Chambre d'agriculture, a fait un travail intéressant su; le Balata. 1
148
LA GUYANE FRANÇAISE ET L'ANCIEN CONTESTÉ FRANCO-BRÉSILIEN
Gomme Cette
gomme,
dure,
copal
transparente, de couleur
jaune
ambrée,
insoluble dans l'eau, est utilisée pour la confection des vernis. Elle est tirée du
Courbaril hymenœa, exploité
à Surinam.
noirs la trouvent souvent en terre, au pied de l'arbre.
Les
Jusqu'à
présent, on ne s'est guère donné la peine, à la Guyane, de la rechercher ou de l'exploiter. Cependant, j'en ai vu de beaux échantillons, trouvés dans les bois. Ce prix en est peu élevé.
B a u m e de Copahu Le Copahifera guianensis fournit
un
baume de
copahu
d'excel-
lente qualité. L'arbre est assez commun sur les rives des petites rivières de l'intérieur, où on le reconnaît aisément à son fruit en forme de gousse courte, épaisse et légèrement aplatie, renfermant ce baume à l'odeur si caractéristique. On incise l'arbre pour en récolter le baume et on peut estimer à 6 ou 7 kilogrammes, en moyenne, la quantité que peut fournir un seul pied. La meilleure saison pour
la récolte, comme pour la sève du
Caoutchouc et de Balata. est la saison sèche : août et septembre, novembre et décembrae, après les premiers grains. Pendant la saison des pluies, la sève est trop aqueuse, en pleine saison sèche, elle est trop peu abondante.
LA GUYANE FRANÇAISE ET L'ANCIEN CONTESTÉ FRANCO-BRÉSILIEN
149
Résines L'Icica aracouchini el quelques autres espèces analogues, laissent suinter de leur tronc une résine odorante d'un gris foncé dans son épaisseur et blanchâtre à la surface, qui répand une odeur vive et agréable. On l'emploie en médecine
et comme
encens dans les
églises. Les Indiens et les nègres Boschs s'en servent dans leurs cases pour éloigner les moustiques. Le Mani, Moronöbea coccinea, arbre très commun au bord
des
rivières de l'intérieur, très reconnaissable à ses petites baies rouges en grappes, fournit une résine noire, très collante, inodore, qui durcit en se séchant. Elle sert aux Indiens surtout et aux nègres, pour faire des torches, allumer leurs foyers et surtout pour fixer au moyen des fils de pite, enduits do cette résine, leurs pointes de lances ou de flèches, ou leurs divers engins de pèche. Cette résine mérite d'être plus connue et le. commerce et l'industrie européens pourraient en tirer parti.
Tannin Beaucoup de végétaux de la Guyane contiennent du tannin en plus grande abondance que le chêne de France, notamment l'écorce de Palétuvier rouge. Rhixophora mangte, pour ne citer que celui-là, qui pousse en famille et en abondance sur le littoral, surtout le long
des fleuves et des rivières,
où
on
l'exploite
très facile-
ment . On pourrait préparer le tannin sur place et en extraire facilement un produit concentré qui pourrait être envoyé en Europe ou dans l'Amérique du Nord.
150
LA
GUYANE FRANÇAISE ET L'ANCIEN CONTESTÉ FRANCO-BRÉSILIEN
Essence de rose On peut extraire de l'essence de rose par la distillation du Sassafras ou Bois de rose femelle
de la Guyane (Acrodiclidium chryso-
phyllum). Des essais faits à Cayenne, par feu MM. Alexandre Volmar et Goudin,
leur ont donné d'excellents
résultats,
et cette sorte
d'industrie leur assurait de beaux bénéfices. Tout le monde connaît
le prix élevé de l'essence de rose en
Europe. Au surplus, c'est un produit facile à exporter en flacons. La matière première, le Bois de rose, si facile à reconnaître par son odeur caractéristique, ne coûte pas grands efforts à se procurer avec les indigènes du Maroni
ou des autres rivières
de
la
Guyane, auxquels on n'a qu'à fixer un bon prix, pour qu'ils appor lent, dans leurs canots, descendant presque toujours à vide des placers ou de leur village, des chargements de ce bois précieux. Dans tous les cas, cette industrie peut et doit accompagner avantageusement toute grande exploitation des forêts.
Les Textiles Parmi les plantes textiles de la Guyane, la Pite indienne mérite une mention spéciale. M. le docteur Weber, ancien directeur de l'Ecole de médecine du Val-de-Grâcé, qui s'occupe des Agaves, en fait, d'après notre description, un Fourcroya gigantea, avec doute. Cette plante, qui donne le meilleur textile connu, est cultivée à Maurice et à l'Ile Bourbon. Cisqlana,
fait
la richesse
annuelle s'élève
Une autre espèce. Agave rigïda
du Vucatan
mexicain;
sa
ou
production
à plus de 50 millions de francs. A la
Guyane,
où (die pousse à l'état sauvage un peu partout, sa culture serait des plus faciles.
LA GUYANE FRANÇAISE ET L'ANCIEN CONTESTÉ FRANCO-BRÉSILIEN
151
Les Indiens se servent de la Pite pour confectionner des cordes d'arc, des lignes de pèche et autres objets de leur industrie, qui demandent une grande solidité. Ils se servent aussi de l'écorce de Maho (voir ante), pour faire des hamacs et des cordages. Le Moucou-Moucou, arbuste ligneux herbacé (famille des Aruns ), qui croît
en abondance
(exploité à Démérari,
sur les bords
vaseux
pour la fabrication
des rivières, est
du papier de luxe. Il
pourrait l'être en Guyane, dans les mêmes conditions.
CHASSES
Dans les forets vierges de la Guyane, où l'homme ne fait que de rares et courtes apparitions, la chasse et la pèche peuvent fournir au voyageur, au coureur des bois, au mineur et à l'indigène noir ou indien, les principales ressources de leur subsistance. Sur quelques points du littoral surtout, les pêches laites à la mer sont des plus abondantes et des plus intéressantes; aussi, le poisson frais entre pour une part importante dans l'alimentation des habitants. Pointant aucune grande pêcherie industrielle et régir lière n'y a. jusqu'à présent été organisée d'une façon comme
sur les
suivie
côtes de
Guyane brésilienne,
de
la Ma-
raca au Cap d'Orange, où l'absence de prororoca, et les eaux troubles des courants
UN PONT DANS LAFORÊTTIERCE
venant
de l'Amazone favorisent exceptionnellement les pêcheurs venus du Para et des îles du Grand Fleuve.
154
LA GUYANE FRANÇAISE ET L'ANCIEN CONTESTÉ FRANCO BRÉSILIEN
Les principaux mammifères qui forment le gibier du pays sont : le Tapir ou Maïpouri, gros comme un bœuf, plusieurs espèces de daims qu'on appelle biches, une petite espèce très gracieuse de chevreuil qu'on nomme Cariacou, deux espèces de sangliers de petite taille (Pécaris), dont le nom indigène est Pâtira et les Cochons marrons qui vivent en troupes dans les forêts, le Capiaï (Capibarra) le plus grand des rongeurs qui atteint la taille d'un cochon ordinaire; l'Agouti (Dasyprocta
L.) rongeur de la grosseur du Lièvre qui se terre dans
les trous de Tatou et dans les arbres creux ; l'Agouchi, espèce voisine, mais beaucoup plus petite ; le Pac (Paca Cuvieri), autre rongeur quasi amphibie se terrant aussi dans les trous de Tatou, généralement sur les rives des ruisseaux ou des rivières dans les eaux desquelles il ne manque pas de se sauver en plongeant aussitôt qu'il est poursuivi ; le Coati ou Couachi (Nasuarufa),
museau très allongé, corps long,
queue empanachée de longs poils, pattes courtes mais armées de cinq doigts courts terminés par des ongles acérés qui l'aident à grimper sur les arbres avec l'agilité des Singes; les Tatous qui, sous leur carapace osseuse ont une chair délicate et blanche, légèrement musq u é e ; les Fourmiliers (trois ou quatre espèces); les Paresseux (cinq ou six espèces); les Singes de jour (une douzaine d'espèces); les Singes de nuit, dont la plupart sont encore inconnus des naturalistes, notamment une petite espèce noire absolument frugivore, à queue non prenante, et une grande espèce presque aussi forte que le Coata à poil laineux très serré, sans queue. Parmi les oiseaux : le Hocco (Crax), de la grosseur d'un dindon, chair délicieuse; l'Agami (Psophia), famille des Alectorides ; deux espèces de Perdrix (Colins) : la grande, grosse comme une Poule, et la petite de la grosseur d'un Pigeon ; le Tocro, espèce de grosse Caille des bois à la chair succulente ; la Maraïe (Pénélope marail). de la grosseur d'une Poule,
deux
espèces, l'une à tète rouge, habitant
littoral et l'intérieur jusqu'à
l'Inini sur
le Maroni
le
et le Camopi
sur l'Oyapock; l'autre, à tète blanche (Coujoubi), habitant la haute Guyane, rive droite du Maroni et la Guyane brésilienne (particularité remarquable: là où habite la variété à tête blanche, ne parait jamais la variété à tête rouge. 11 en est de même des trois espèces d'I rubus : tète noire
habitant Cayenne et ses environs
et Saint-Lau-
rent; tète blanche, habitant le littoral de Makouria au Maroni, et
LA GUYANE FRANÇAISE ET L'ANCIEN CONTESTÉ FRANCO-BRÉSILIEN 155 tête jaune d'or
habitant les forêts) ; le Paraqua ou Paracoua, es-
pèce de Faisan;
des
Ramiers, des Tourterelles,
des Ortolans qui
pullulent sur le littoral de Kourou au Maroni. Parmi les Grimpeurs: les Toucans (Ramphastes), les Aras rouges, (Guyane) et bleus
(Guyane brésilienne), les Perroquets verts et
bleus, les Perruches. Parmi les Palmipèdes : de gros Canards sauvages plumage n o i r ; des Sarcelles en grand nombre dans les savanes du littoral,
notamment
une
très petite espèce ; une
grosse
espèce de Plongeon. Parmi les Échassiers : une grosse espèce de Flamant nommé Tococro ; le grand Jabiru, au bec énorme, habitant
l'Oyapock
et
l'ancien Contesté;
l'Ibis
rouge
improprement
appelé Flamant; l'Ibis noir, fréquentant les rivières de l'intérieur, improprement appelé Flamant-bois ; plusieurs espèces de Hérons qu'on nomme en c r é o l e : Onouré ou Onoré;
l'Aigrette, habitant les
bords de la mer et aussi les rives des cours d'eau de jusqu'au Tumuc-Humac ; le Touyouyou sieurs espèces de Poules Courlis,
l'intérieur
(Mycteria americana),
plu-
d'eau au plumage éclatant et varié; des
des Bécassines, des Chevaliers, des Râles,
des
Alouettes
d'eau, etc. Sont encore compris comme gibier, plusieurs reptiles des ordres des sauriens et des chéloniens; les Tortues des bois et les grosses Tortues de mer, deux espèces de gros Lézards terrestres el d'Igua nés amphibies qui vivent au bord des rivières, grimpent sur les arbres et se laissent tomber dans l'eau au moindre bruit qui leur signale un danger. Enfin, le Caïman, deux espèces très recherchées par les indigènes, malgré leur chair coriace et
un peu
musquée.
La poursuite du gibier esl assez difficile en Guyane et l'Européen qui vient pour la première
fois dans les forêts vierges ne
sait guère surprendre et distinguer le gibier. 11 faut avant tout en connaître les mœurs et les habitudes. Un volume entier ne suffirait pas pour traiter cette question
si intéressante; je vais néan-
moins décrire les principales chasses pratiquées dans la colonie. La chasse au Chien d'arrêt
se fait comme en Europe, dans les
savanes et les marécages du littoral et dans les terrains boisés permettant au chasseur le tiré au vol et à la course. On peut chasser ainsi les Sarcelles, les Bécassines, les Râles, les Perdrix, quelquefois
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LA GUYANE FRANÇAISE ET L'ANCIEN CONTESTÉ FRANCO BRÉSILIEN
l'Agouti
et
l'Agouchi
qui viennent rôder autour des plantai ions.
Mais cette chasse est peu pratique et il faut des chiens bien habitués et bien dressés. La chasse la plus habituellement suivie est celle où le chasseur part seul dans la foret, marchant de préférence contre l è v e n t , lentement et sans bruit, l'oreille attentive, le fusil prêt, de façon à surprendre les animaux et à les tirer à l'improviste. Quand on connaît le pays et les habitudes du gibier, cette chasse est très émouvante parce qu'elle présente beaucoup d'imprévu. On visite de préférence les arbres à fruits dont les animaux sont friands, tels que les palmiers Comou, Pataoua et Maripa. Au moindre bruit, le chasseur s'arrête, se dissimule et le cœur battant, il écoute et attend anxieux. Est-ce un Jaguar, une Biche, ou simplement un agouti ? — Il aperçoit soudain mitre les feuilles des arbustes et des palmiers
nains une tête de daim, broutant
les jeunes
pousses. 11 ne s'agit pas de se presser. Encore faut-il voir les points vulnérables : le poitrail foudroie sur place.
et l'épaule
de l'animal,
où la balle le
Un daim ou un sanglier simplement
blessés,
sont presque toujours perdus pour le chasseur, à moins que celui ci ne revienne ensuite sur les lieux avec une meute de chiens qu'il n'a pas toujours à sa disposition. Le chasseur ajuste lentement et sans bruit, visant un des points vulnérables, qui apparaît enfin. Le coup part, et l'animal l'épaule brisée, les poumons ou le cœur perforés, tombe pour ne plus se relever. Pour l'Agouchi et l'Agouti, le plomb n" 4 est suffisant, le plomb 00 est bon pour les Singes de grande taille. Coata et Macaques, et pour les gros oiseaux comme le Hocco, la Maraïe et le Canard sauvage, et très suffisant pour les Pécaris et les autres gibiers à poils, c'est même le plus généralement employé avec le n° 4. Suivant
la nature des graines tonifiant
régulièrement
du
haut
d'un gros arbre et la façon dont elles sont rongées ou coupées, elles
indiquent au chasseur
la présence, dans les
hautes bran
ches. des Singes, des Hoccos, des Maraïes ou des Aras, quand ces animaux ne signalent point leur présence par les cris qui leur sont particuliers. Souvent, le chasseur isolé va simplement se poster à l'affût, non loin de ces arbres à graines. Assis sur un tronc d'arbre,
dissimulé
LA GUYANE FRANÇAISE ET L'ANCIEN CONTESTÉ FRANCO BRÉSILIEN sous les branches des jeunes palmiers pendant
157
plusieurs heures,
il attend patiemment la venue des oiseaux ou des singes qui manquent
rarement de venir, surtout
quand
les fruits sont à point.
Quelquefois, le gibier ne vient pas vile, alors, le chasseur l'appelle eu imitant son cri particulier, soit au moyen d'un sifflet spé cial pour l'Agouti et l'Agouchi. soit avec une large feuille tendre pliée
d'une
Agoutis,
certaine
les Perdrix,
façon, ou simplement
avec sa bouche.
Les
les Agamis, les Hoccos, les Singes, se lais-
sent prendre à ce subterfuge. Les Jaguars, les Pumas et les Aigles même accourent à ces appels, croyant avoir affaire à une proie. Les Indiens sont passés maîtres en ce genre de chasse. J'en avais un avec moi, engagé comme chasseur, qui me demandait le matin, en créole, avant de partir pour la chasse : « Qui çà. Mouché, oulé mangé joud'hui là ? — Qu'est-ce que Monsieur veut manger aujourd'hui ? Et si je lui répondais : un Cochon, ou un Hocco, ou une Perdrix,
il m'apportait
vers midi OU un
peu
plus tard,
la
pièce
demandée. Souvent on suit en canot
une rivière ou une crique navigable
et l'on a l'occasion de tirer du canot même et au vol. les oiseaux qui
traversent la rivière ;
ou
bien, avertis par des cris ou des
bruits particuliers du voisinage du gibier, on met doucement
pied
à terre et on le surprend comme dans la chasse à pied. Il arrive quelquefois que le OU les chasseurs tombent à l'improviste au milieu d'une bande de Pâtiras ou de Cochons marrons. Si le troupeau est en plaine, il faut vite faire son choix et tirer avant qu'il soit décampé. Si le troupeau suit un petit vallon entre deux montagnes, il vaut mieux se dissimuler, le dépasser en
longeant
les montagnes à droite et à gauche, et aller l'attendre au passage, embusqué au-dessus du ravin qui va se rétrécissant. Alors, c'est un véritable
massacre ; on tire à volonté, les animaux affolés ne sa
chant trop de quel côté fuir. Après une chasse ainsi faite, mes compagnons et moi avons fait saler et boucaner une telle provision de viande que
nous en
mangions encore deux mois après, parfaite-
ment saine et bien conservée sous la croûte noire et enfumée qui l'enveloppait. Les plus belles chasses en canot ou en pirogue
sont celles que
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LA GUYANE FRANÇAISE ET L'ANCIEN CONTESTÉ FRANCO-BRÉSILIEN
font les nègres Boschs et Bonis et les Indiens
avec des
chiens
dressés à cet effet sur le Maroni et ses grands affluents. Deux hommes sont
dans une pirogue descendant lentement et
sans bruit le courant d'une rivière, en longeant l'une
des rives.
Deux ou trois chiens se tiennent à l'avant de l'embarcation, debout, le nez en l'air, humant les odeurs ou écoutant les bruits qui
leur
arrivent de la forêt. Soudain, ils aspirent l'air fortement, comme pour avertir les chasseurs, s'élancent à l'eau, nagent vers la rive et disparaissent dans les fourrés. Un des deux hommes saisit doucement
une branche qui pend vers l'eau ; la pirogue s'arrête, et
tous les deux attendent et écoutent. Ils n'attendent pas longtemps. Les chiens donnent
de la voix
en aval ou en amont ; vite,
les
pagaïes ploient en s'enfoneanl dans le courant et la pirogue s'élance et s'écarte de la rive, suivant autant que possible sur la rivière, une direction parallèle à celle suivie par la chasse dans le bois. A ce moment, les chasseurs savent, d'après l'allure et l'aboiement de leurs chiens, à quelle espèce de gibier ils ont affaire. Les chiens se rapprochent. Attention ! Comme une flèche, un Daim de la r i v e , et plonge
s'élance
dans les eaux du fleuve où il disparait un
moment, nageant sous l'eau, pour dépister les chiens qui arrivent un à un et sautent à l'eau derrière lui. Les hommes de la pirogue debout, la pagaïe à la main,
l'apparition sur l'eau
attendent
du
fugitif, qui ne tarde pas à venir respirer. Sa tète apparaît, là-bas, à trente ou quarante mètres environ de la rive. Les chiens 1
distancés, déroutés le plus souvent ; les chasseurs.
La pirogue s'élance
sont
mais alors, entrent en scène de nouveau, sous
l'effort
des
pagaïes, savamment dirigée, de façon à couper la route au daim, surtout à l'empêcher de gagner la rive opposée
ou un bas-fond où
il pourrait les distancer par des bonds prodigieux. Sur le d'être atteint, l'animal replonge ; mais il se fatigue vite et entre les chiens et le canot, il est bientôt à bout de force.
point pris 11 se
laisse prendre par un nœud coulant de liane qu'un des canotiers lui passe habilement autour du cou. Maintenu contre le bord du canot, il ne reste plus qu'à l'égorger ou lui envoyer une balle. Quand les chasseurs ont affaire à un Tapir, à un Agouti ou à un Pac, animaux qui nagent et plongent comme des Loutres, le canot se tient à peu de distance de la rive en suivant la chasse et l'un des
IL NE RESTE PLUS QU'A L'ÉGORGER OU LUIE N V O Y E RUNEBALLE(p. 158).
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LA GUYANE FRANÇAISE ET L'ANCIEN CONTESTÉ FRANCO-BRÉSILIEN
deux hommes se tient prêt avec son fusil armé, à tuer le gibier au moment où il sort de la forêt pour gagner la rivière. Quand les chiens dépistent des Sangliers ou des Cochons marrons les chasseurs attachent leur pirogue à la
rive, suivent la chasse
dans la forêt et se postent le mieux possible, suivant les circonstances . Par les temps orageux de la fin de l'été, en novembre et décem bre, quand
l'ouragan
furieux se déchaîne, hurlant sur la forêt,
accompagné de tonnerre et d'éclairs, cassant et brisant les arbres 1
et les grosses branches avec des bruits formidables, les bandes de Pécaris et de Cochons marions s'enfuient affolées vers les rivières, où elles se jettent en désordre. Alors, c'est grande fête et réjouissance pour les villages riverains qui, sous la pluie battante, arment toutes leurs pirogues et s'en vont à la curée. Point n'est besoin de fusils, les sabres ou machettes ou de petites haches font
toute la
besogne. Les Cochons, sanglants, le crâne ouvert, emplissent
les
pirogues jusqu'à les faire couler. Le soir, au village, après le partage du produit de la chasse, pendant que les quartiers de viande grillent et boucanent sur des grils de bois dur improviste, au-dessus de grands brasiers, ce ne
sont
que cris de joie, chansons, danses et festins qui dégénèrent
sou
vent en orgies, toute la nuit durant. Sur le littoral, où le gibier est plus rare, dans les environs des habitations, les Noirs créoles tuent souvent les bêtes à l'affût. Les champs de manioc ou de patates enclavés ou voisins de grands bois, où le chasseur a observé des traces de passage d'animaux, sont très propres à fournir
un poste d'affût,
soit à la chute du jour,
ou
pendant la nuit. Les Noirs dressent souvent, à cet effet, un petit échafaudage élevé contre un tronc d'arbre resté debout, dissimulé avec des branches vertes; montés dessus, ils dominent le
champ
et sont mieux à même de voir les animaux entre les branches de manioc. La chasse à l'affût se pratique encore avec succès dans l'intérieur, pendant la saison sèche, en plein jour, auprès des bassins d'eau et des petites criques, où le gibier vient se désaltérer. C'est ainsi que chassent le Puma et le Jaguar, dissimulés derrière un fourré ou
accroupis
sur un arbre mort, tombé
en travers d'un
ravin,
LA GUYANE FRANÇAISE ET L'ANCIEN CONTESTÉ FRANCO-BRÉSILIEN
161
au-dessus d'un bassin d'eau ; ils attendent patiemment le moment favorable pour se jeter d'un
bond,
sur une proie.
Quelquefois,
le chasseur à l'affût voit avec stupéfaction son gibier tué,
enlevé
lestement par un de ces fauves, qui tranquillement l'emporte
au
fond des bois. Mais il arrive aussi que le chasseur revenant bredouille, profite à son tour de
la chasse du Jaguar. Chassant un
jour
avec
sur
les rives de
voyage. M.
Pierre
l'Inini,
un de
mes compagnons de
Luce, de Cayenne, nous entendîmes dans un
fourré voisin le bruit d'une lutte; nous avançâmes
avec précau-
tion, le fusil armé, en avant, quand nous vîmes un superbe Jaguar qui venait de capturer
un énorme Pac. Le fauve lui avait déjà
ouvert la gorge et le malheureux
rongeur
se débattait, le corps
labouré par les griffes puissantes qui l'étreignaient. Le Jaguar nous apercevant, lâcha sa proie, se recula lentement, la glante, en
grondant et montrant
gueule
san-
les dents, puis, s'enfuit, sans
que j'aie pu le tirer à l'épaule, empêché que j'étais par un tronc d'arbre qui me cachait
le point vulnérable. Le Pac blessé, essaya
de se jeter sur nous quand nous
approchâmes ; mais un vigou-
reux coup de sabre de mon compagnon l'étendit à terre, le crâne ouvert. Ce Pac. un des plus gros que j'ai vus. pesait 18 kilos 500. La chasse au Chien courant est assez pratiquée par les Cayennais qui
y consacrent
d'habitude la journée du dimanche et les
autres jours de fête. Dans cette chasse, les chiens suivent la piste du gibier, indiquant sa marche par les aboiements, et le rabattent sur le chasseur, qui suit la chasse autant qu'il peut, et se porte là où
il pense que la bêle pourra passer.
Les Agoutis et les Agouchis sont les gibiers les plus communs partout. Avec des chiens bien dressés et habitués au bois comme ceux qui sont nés dans les villages d'Indiens, de Bonis et de Boschs ou dans les placers. la chasse à ces animaux est facile et peut se faire sans fusil, avec seulement une bonne hache et un sabre. Les chiens forcent un Agouti à rentrer dans un arbre creux ou dans un trou de Tatou. Dans l'un et l'autre cas. avec un peu de patience, il est facile de le capturer. Si l'animal est terré dans un trou de Tatou, on bouche tous les trous environnants, et on allume du feu 11
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LA GUYANE FRANÇAISE ET L'ANCIEN CONTESTÉ FRANCO-BRÉSILIEN
à l'entrée principale ; il ne tarde pas à grogner et à sortir. Au moment où il paraît, à demi-asphyxié, on le
tue d'un coup de
sabre. Dans les bois secs et creux, c'est encore plus facile ; on bouche
l'entrée
avec
un sac
maintenu
par
un
homme
et
on
ouvre à la hache, sur le tronc, le plus souvent vermoulu, un trou suffisant
pour tuer l'Agouti, qui
ne peut plus se retourner, ou
avec une longue gaule, on l'oblige à reculer ou à sortir jusque dans le sac où il se trouve pris vivant. La chasse aux Singes est une des plus vont toujours par
bandes
faciles. Ces
nombreuses. Ils sautent et
animaux cabriolent
de branche en branche, d'un arbre à l'autre, et signalent toujours leur présence aux chasseurs par leurs cris particuliers, ou le bruit qu'ils font en cueillant et mangeant les fruits dont ils sont friands, et
qu'ils laissent tomber en grand nombre du haut des arbres
pour le plus grand profit des rongeurs. Agoutis et autres, qui les suivent à terre. Les Coatas et les Macaques sont les plus estimés. Aussitôt que le chasseur est éventé par eux, ou bien
à son pre-
mier coup de fusil, on les voit courir sur les grosses branches, et, arrivés à leur
extrémité flexible,
s'aidant de leur balancement,
s'élancer d'un
seul
à huit et dix mètres de
bond
en
distance,
sur un grand arbre voisin. Rien n'est plus
curieux
que
cette gymnastique
désordonnée,
dans l'enchevêtrement et les arabesques des branches, des lianes et des palmes. Dans leur précipitation, quelques-uns manquent le but visé et dégringolent
assez
bas dans
les feuillages
inférieurs ;
c'est
le
moment de les tirer en les poursuivant. Les femelles qui portent un petit déjà gros sur le dos, se laissent ainsi surprendre quelquefois. La mère, blessée à mort, tombe, entraînant à terre son petit, qui pousse des cris aigus, cramponné après elle. L'agonie
quasi
humaine de ces pauvres êtres n'a pas été sans me toucher bien des fois. On ne chasse le Singe rouge ou Singe hurleur, que pour se procurer
les magnifiques fourrures d'un rouge
ardent
doré des
femelles, qui feraient de si belles capes pour nos belles blanches d'Europe.
LA GUYANE FRANÇAISE ET L'ANCIEN CONTESTÉ FRANCO-BRÉSILIEN
163
La chasse au Caïman ne se fait qu'accidentellement, quand, à défaut de tout autre gibier, les habitants suivent en pirogue les rives d'une rivière. On surprend facilement ces animaux quand ils dorment sur le rivage ou
la tète à fleur d'eau sur les bas-fonds
vaseux. Pendant l'été, la femelle pond ses œufs dans un nid fait de branches et de feuilles sèches, dans les brousailles de la berge. Elle veille, non loin de là, sur sa chère couvée. Il est dangereux alors de toucher au nid et aux œufs qu'elle défend avec un grand courage. C'est aussi pendant la saison sèche que les habitants du pays visitent avec soin les bancs de sable des rivières pour s'emparer des œufs que les Iguanes et les Tortues y enfouissent. Souvent l'Iguane luimême est surpris fouillant son trou. Il est facile alors de le capturer, soit en bouchant le trou que l'on fouille ensuite, soit en le saisissant avec la main par sa longue queue. Les indigènes sont très friands des œufs et de la chair de ce saurien et les tribus de Nègres et d'Indiens de l'intérieur organisent de véritables expéditions pour aller lui faire la chasse pendant les mois d'août et de novembre. Les Tortues de mer sont une grande ressource pour les populations du littoral, notamment à Kourou. Sinnamary et Organabo. On les guette quand elles viennent à terre pour pondre leurs œufs dans le sable. On les met dans l'impossibilité de fuir en les tournant sur le dos. Quelques-unes pèsent plus de 100 kilos. On va aussi à la recherche de leurs œufs qu'elles pondent en grand nombre dans le sable de la plage. Les Noirs pratiquent encore la chasse au moyen de pièges et de trapp e s . Le collet est rarement employé, quoique je l'ai vu réussir souvent pour la Perdrix, le Pac et même le Tatou. Les Noirs se servent plus volontiers de ce qu'ils appellent la trappe-bille et la trappe-fusil. La trappe bille est une grosse pièce de bois élevée et soutenue en équilibre instable; ranimai qui passe dessous détruit cet équilibre, la fait tomber et est écrasé par sa chute. On aligne un certain nombre de trappes, réunies entre elles par des haies artificielles, en travers d'une petite plaine entre deux montagnes, et le gibier ne trouvant
164
LA GUYANE FRANÇAISE ET L'ANCIEN CONTESTÉ FRANCO BRÉSILIEN
d'autre passage libre que sous le piège, s'y engage. On peut aussi l'attirer sous la pièce de bois par un appât. La trappe fusil est beaucoup plus simple et facile. On tend un fil ou une mince ficelle en travers d'une passée et on dispose un fusil armé, braqué solidement sur deux piquets dans la direction de ce fil qui communique par un retour avec la détente de l'arme. Le gibier suivant sa route habituelle, vient heurter le fil, le coup part et le tue. Une chasse intéressante est encore la chasse aux Sarcelles, la nuit, avec un fanal à réflecteur et un filet. C'est une chasse pratiquée avec succès dans l'ancien Contesté, notamment à Carsevenne. Vers la fin de l'été, les Sarcelles quittent les savanes marécageuses qui se dessèchent et émigrent par bandes innombrables sur le bord de la mer. C'est le moment de les chasser. Une nuit sans lune, on parcourt la plage sans bruit, avec un fanal éclairant seulement d'un côté, en avant, et laissant les chasseurs invisibles dans l'ombre, en arrière. L'un d'eux porte avec lui un épervier prêt à être lancé. Les Sarcelles éblouies par la lumière, se groupent instinctivement les unes contre les autres et se laissent prendre à merci par le filet habilement déployé. En résumé, pour toute autre classe de population que l'Indien, le coureur des bois et le nègre Boni ou Bosch, la chasse à la Guyane est plutôt
une
agréable distraction qu'une
industrie
utile, quoi-
qu'elle soit pour certains professionnels de Cayenne ou des bourgs du littoral, une ressource importante qui réussit à les faire vivre avec la pèche sur la côte et la chasse à l'Aigrette, cet oiseau si intéressant qui tend de plus en plus à disparaître et qui disparaîtra complètement de nos rivages Guyanais, si on n'en réglemente point la chasse et si l'on n'empêche point rigoureusement la destruction de ses œufs et de ses nids, Ce serait quand même une grave erreur économique, pour le colon et l'Européen surtout qui arrive dans la colonie, que de compter sur elle comme moyen d'alimentation et de lui accorder plus d'impor-
LA GUYANE FRANÇAISE ET LA ' NCIEN CONTESTÉ FRANCO-BRÉSILIEN 165 tance qu'elle ne mérite. Tout compte fait, la viande des animaux domestiques que l'on peut élever avec intelligence, et la viande de boucherie (1 fr. 20 et 1 fr. 30 le kilo, à Cayenne) reviennent moins cher que le gibier qu'on va tuer dans les bois. Dans ces conditions, celui ou ceux qui persisteraient à vouloir faire de la chasse un des principaux
moyens de leur subsistance, auraient fait un bien mau
vais calcul. Elle n'est réellement utile qu'aux chercheurs d'or, aux voyageurs en exploration et aux indigènes habitant les forêts de l'intérieur.
LEFAUVELUI AVAITDEJAOUVERT LA GORGE (p. 161).
V I L L A G E DES PÈCHEURS A N N A M I T E S
(d'après une photographie de l'auteur).
CAYENNE. —
PÊCHES
La pèche à la Guyane et dans l'ancien Contesté, la pêche mari time surtout, offre à l'alimentation des ressources bien plus sidérables que la chasse. Le poisson entre au moins
con-
pour moitié
dans la nourriture habituelle des habitants pauvres et des indigènes. Jusqu'à présent, cette industrie ne s'y est guère
développée
à cause de la prompte détérioration du matériel, barques, lignes et filets, conséquence naturelle de la chaleur et de l'humidité excessives du pays; la petite quantité de poisson frais que l'on pourrait écouler étant donné le peu de population, et, aussi et surtout, la difficulté de former et de garder des aides pêcheurs expérimentés, actifs et soigneux. Malgré tout, la pêche y est faite à la mer et sur les côtes par les Noirs créoles du pays, les Métis et par les Annamites et les Chinois déportés, ces derniers, très habiles, et dans les fleuves, les lacs et les rivières de l'intérieur par les Nègres, les mineurs et les Indiens. On divise, dans l'usage domestique, les poissons de mer en poissons écaille et poissons limon. Les premiers,
et
plus
estimés, valent à Cayenne 0 fr. 60 le 1/2 kilo et les seconds
plus recherchés
plus
communs et moins délicats, valent de 0,25 à 0.30 centimes. Le Ma choiran
blanc
(Silure), le
Machoiran jaune
(Silure) qui atteint
168 LA
GUYANE FRANÇAISE ET
L'ANCIEN
CONTESTÉ FRANCO-BRÉSILIEN
quelquefois le poids de 100 kilos, la Raie, le Requin, le Requin marteau. l'Espadon, la Torpille, etc., sont des poissons limon ; la Vieille, le .Mulet, le Gros-Yeux, le Parassi sont des poissons écaille. En mer au large, on pèche la Bonite, la Dorade et le Poisson volant. Dans les rivières et les lacs, on pèche le Machoiran blanc, parfai tement acclimaté dans l'eau douce et dont une variété se rencontre jusque dans les petites rivières du Tumuc-Humac, l'Aymara, analogue à notre brochet, mais bien plus gros, le Coumarou, le Moroco, l'Acoupa, le Pacou, la Piraïe (Caribe), le Patagaïe, le Palica, le Yaya, un peu plus gros que le Goujon, plus large et plus plat, l'Atipa (Asprèdo Hypostomus) famille des Cuirassiers, l'Anguille tremblante, (gym uote électrique) la Carpe, les Raies d'eau douce (famille des Trygon), le Ouaoua, enfin, le Piraroucou ou Cury, énorme Morue acclimatée dans l'eau douce où elle s'est à la longue transformée passant peu à peu des eaux saumâtres aux eaux de plus en plus douces des estuaires fermés qui composent aujourd'hui la région des lacs de Mapa. Cette espèce semble habiter (exclusivement cette région ? Les plus belles pèches se font à l'époque de la saison sèche, quand les eaux salées s'approchent de la côte et remontent avec les marées assez avant dans les rivières. C'est aussi le moment le plus favorable pour la préparation du poisson séché. Sur la côte du Cap d'Orange à l'île de Maraca, sur les fonds de vase molle où la mer est toujours calme, dès le commencement de la belle saison, apparaissent les tapouyes des îles de l'Amazone, de Vigie et du Para — petites goélettes plates, non pontées, pouvant porter ."> à 6 tonnes, avec un roufle ou tillac assez grand où s'abritent les cinq ou six pêcheurs qui composent leur équipage, quelquefois avec leurs femmes et leurs enfants. Ce sont pour la plupart des blancs portugais, originaires de Madère, des Açores ou des îles du Cap Vert, des Islanos, comme on les appelle, des Indiens et des métis d'Indiens, et aussi quelques Noirs et Mulâtres. Plus de 250 bateaux tapouyes vien nent ainsi, tous les ans, faire la pèche du Machoiran, recherché pour sa vessie natatoire, riche en colle de poisson, et le Parassi, gros mulet que Ton prépare salé et séché. La pèche se fait à la ligne de traîne à la main, avec, pour amorce ou boëte, des morceaux d'autres poissons plus petits. Après une campagne de trois ou quatre mois au plus, chaque bateau, chargé suffisamment, s'en retourne vers l'Amazone ou
LA GUYANE FRANÇAISE ET L'ANCIEN CONTESTÉ FRANCO-BRÉSILIEN 169 le Para où la cargaison est aussitôt vendue. Le Parassi, ainsi préparé, est de beaucoup supérieur à la Morue. Au surplus, son prix de revient est moins élevé. La vie nomade de ces pêcheurs est des plus attrayante pour eux. Ils vivent dans l'abondance et la bonne chère. Le soir, ils rentrent dans les fleuves, ou les rivières de la côte où ils ont des campements provisoires pour la préparation et le séchage du poisson. Ils font leur provision de bois et d'eau douce et reparlent joyeux. Entre temps, ils font aussi la chasse aux Sarcelles dont nous avons déjà parlé et la chasse aux Aigrettes, pour leur viande et leurs plumes précieuses. La pèche étant abondante, quelques-uns ont le temps d'aller vendre une première
cargaison à Counani, à Mapa.
ou à Carsevenne, et alors on danse, on boit, on chante, on s'amuse au son de la mandoline, de l'accordéon, du violon, du rebec et de la clarinette. Nombreux sont les saints du calendrier qui sont ainsi fêtés, du coucher au lever du soleil. Vers l'embouchure des fleuvesdu Maroni à l'Oyapock el à l'Araguary, la pêche du Machoiran est très abondante. On la fait à la ligne à main ou au moyen de flotteurs formés d'une grosse Calebasse vide revêtue d'un filet sur lequel on attache une ou deux lignes de différentes longueurs portant à leur extrémité deux gros hameçons amorcés
avec des poissons ou un
morceau de viande saignante. Cette pèche est très divertissante. On abandonne au courant, de ci de là, cinq ou six de ces engins et les pêcheurs
immobiles dans leur pirogue
surveillent activement les
flotteurs, comme une araignée surveille sa toile. Soudain, une des calebasses s'enfonce, reparait, disparait de nouveau et fuit
éper-
dûment à la surface des eaux. Un poisson est pris. La pirogue s'élance sous l'effort
des pagaïes et les pêcheurs suivent un moment
sa course désordonnée. Le Machoiran se fatigue vite et finit par se laisser approcher. On le capture alors facilement, au moyen d'un harpon ou d'un crochet aigu qui le ramène auprès de l'embarcation où un vigoureux coup de machette (sabre) derrière la tête le réduit à l'impuissance. Dans les lacs du Contesté, où les eaux sont claires, la pèche si intéressante des Curys se fait surtout au moyen d'un harpon à plusieurs branches, fixé
à l'extrémité d'un long manche de 3 à 4 mètres.
Sur l'armature du harpon est fixée une ligne de 2 à 300 brasses de long qui longe le manche en passant dans une
filière.
L'embarca
170
LA GUYANE FRANÇAISE ET L'ANCIEN CONTESTÉ FRANCO-BRÉSILIEN
tion où sont les pêcheurs avance lentement comme une ombre glissant à la surface des eaux, un homme debout, à la proue, se tient immobile et muet,
tenant son long harpon, le corps légèrement
penché en avant, la main gauche, en bas, maintenant le harpon en direction et la main droite en haut, le bras allongé, prêt à frapper. Voici un Piraroucou qui dort au fond des eaux. Un petit sifflement avertit l'équipage anxieux. Le bras du pêcheur se détend comme un ressort. Rapide comme une flèche, le harpon
pénètre
au fond des eaux avec un bruit flou, la ligne file en sifflant sur le plat-bord de l'embarcation; le poisson est pris et fuit à toute vi tesse emportant, cloué à son flanc, le terrible engin. L'embarcation suit de toutes ses pagaïes, et plus le fugitif lutte de vitesse, plus la longue corde se déroule en sifflant sur la filière du long manche qui
s'est déboëté et flotte à la surface des eaux. Soudain, la
ligne mollit, le poisson a fait un crochet ou revient. Vite,
on
haie la corde en la lovant avec soin sur un banc et le harponneur prépare un nouveau
harpon, dont il fait rarement usage, car le
malheureux Piraroucou ne peut lutter longtemps ; amené à la surface des eaux, le crâne défoncé par un vigoureux coup de hache ou de fusil, il est bientôt élingué, enlevé dans l'embarcation, ou échoué sur une plage voisine. La chair du Piraroucou
est blanche
et bonne comme
celle de
la Morue. On la prépare en lanière minces ou en plaques minces que l'on sale et que l'on sèche ensuite. C'est une grande ressource pour les habitants du pays de Counani
à l'Araguary, car la cap-
ture d'un seul de ces poissons leur donne de 100 à 150 kilos de provision. La pèche sur la côte et dans les fleuves, notamment aux environs de Cayenne, se fait au moyen du palan : longue ligne de fond garnie de plombs et d'hameçons, que l'on mouille en travers des fleuves, ou auprès des bancs de vase de la côte où se plaisent de préférence toutes sortes de poissons. La pêche au tramail est aussi pratiquée avec succès dans les eaux troubles de l'hivernage. Les Chinois et les Annamites de Cayenne disposent des barrages sur ces bancs et y établissent des filets d'où le poisson ne peut plus sortir, une fois entré.
EN DEUX OU TROIS COUPS DE SEINE, LA PROVISION EST PLUS QUE SUFFISANTE (p.
(Paru au Journal des Voyages, d'après un croquis de l'auteur.)
171).
LA GUYANE FRANÇAISE ET L'ANCIEN CONTESTÉ FRANCO-BRÉSILIEN
171
A la saison du frai, quia lieu pendant la saison sèche, sur les plages sablonneuses de Kourou, de Sinnamary, d'Organabo et d'Iracoubo principalement, les habitants t'ont, avec la seine, des pèches miraculeuses. C'est aussi la saison de ponte des Lézards et des Tortues. De véritables expéditions de plaisance s'organisent alors. On campe sur la plage, et ces installations provisoires ont un aspect des plus pittorresques, des plus bizarres et des plus fantasques. — Dans le milieu de la journée, l'alise de N.-E. souffle du large
apportant
une délicieuse fraîcheur. Les hommes dorment dans le sable fin 1
à l'ombre d'une tente, ou dans des hamacs appendus à des piquets solidement
fichés
en terre, à
l'ombre d'un arbre.
Les femmes
préparent la vaisselle sur des nattes, ou font cuire la pimentade, la sauce de Tortue ou l'omelette ; les enfants courent sur la plage à la poursuite des Crabes et autres animaux marins. Les filets sèchent au vent sur des piquets. Dans la fraîcheur du soir ou du matin, à l'heure de la marée, toute la smala
est dans
l'eau, à tendre les filets. En deux ou trois coups de seine, la provision est plus que suffisante et encore choisit-on les meilleurs poissons, les autres servent de pâture aux chiens, ou sont rejetés à la mer. La nuit, on sale et on boucane, et l'abondance, les joyeux devis, les contes merveilleux, la gaîté la plus franche, rendent tout le monde heureux, auprès de grands feux allumés. Comme la vie est douce parfois pour l'habitant du littoral de la Guyane, et quand je compare cette vie facile avec celle du pauvre mercenaire de nos usines de France et même celle du paysan pauvre dont le travail de tous les instants lui assure mal son pain noir de tous les jours, je ne puis m'empêcher de songer combien ce paysan et cet ouvrier seraient
plus heureux comme
colons
en
Guyane. Généralement, la pèche dans les rivières de l'intérieur, pas plus que la chasse dans les forêts, n'offre pas de telles ressources, qu'on puisse attendre d'elle d'importants
résultats, et lui accorder uti-
lement plus de temps que quelques moments de loisir. Les Indiens et aussi quelques nègres Boschs et Bonis qui sont plus chasseurs et pêcheurs qu'agriculteurs, la pratiquent avec une perfection qui leur est particulière ; mais il n'est pas donné à tout le monde de faire comme eux.
172
LA GUYANE FRANÇAISE ET L'ANCIEN CONTESTÉ FRANCO BRÉSILIEN
Cependant, dans la région des lacs
de
Mapa à l'Araguary, la
faune d'eau douce est d'une telle richesse, et les poissons de ton le espèce y pullulent en quantité si énorme, que le pêcheur peut y trouver en toute saison, tous les éléments de sa subsistance. Nous ne risquons pas de nous tromper en affirmant que quelques espèces n'ont pas encore de nom latin dans les .Muséum. Les savanes et les forêts
en
contiennent et le plus petit cours d'eau comme la
moindre flaque d'eau en sont amplement pourvus. Tous les ans. à l'époque
des crues, les poissons émigrent dans
les savanes herbeuses, et dans les forêts riveraines inondées, ils
se
gorgent
de
nourriture,
surtout
de fruits sauvages
où
dont
quelques espèces sont très friandes. Les poissons de mer, au c o n traire, quittent les estuaires et s'en vont au large, vers la pleine mer. Comme c'est la saison où les arbres abondent en fruits
mûrs,
tombant sans interruption dans les eaux, les poissons viennent en masse se grouper au pied de ces arbres. C'est le moment de pécher les délicieux Coumarous, au moyen de la ligne volante. Cet engin se compose d'une longue gaule de il à 4 mètres, avec une extrémité longue et flexible
au bout de laquelle
est fixée une
de Pite de même longueur, portant un hameçon
ligne
moyen de 3 ou
4 centimètres de largeur, sur lequel on amorce un fruit de sapotacée à peine mûr. La pêche se fait en pirogue montée par deux hommes, l'un qui gouverne et conduit doucement l'embarcation à l'orée de la forêt , et
l'autre tranquillement assis sur un banc, à
l'avant, tient sa ligne de la main droite comme un fouet. Arrive t o n auprès d'un arbre à fruits, d'un mouvement de moulinet, l'amorce décrit une parabole dans l'air et vient tomber, plouc ! dans l'eau. Les Coumarous voraces, se précipitent sur l'appât. Le pêcheur n'a qu'à tenir coup sans tirer trop fort pour ne pas rompre sa ligne, et le poisson pesant quelquefois 4 et 5 kilos est amené à la surface des eaux, le long de l'embarcation et facilement capturé. La saison des crues est aussi le moment de la pèche aux trappes et aux caminas pour prendre les Aymaras. Ces deux pèches se font la nuit. La trappe est disposée au bord de l'eau, comme
l'indique la
LA GUYANE FRANÇAISE ET L'ANCIEN CONTESTÉ FRANCO BRÉSILIEN
173
figure, et se compose de deux piquets. Le plus long, en bois vert, légèrement flexible de 1 ,50 environ, m
aminci par le bout, porte à
UNE TRAPPE (dessin de l'auteur).
l'autre bout laiton.
Le
0 4 0 de ligne avec un gros hameçon armé de fil de m
plus court, de
0,60
à 0,75 centimètres de
environ est aminci également par un bout et
longueur
vers l'autre
bout.
174 LA GUYANE FRANÇAISE ET L'ANCIEN CONTESTÉ FRANCO-BRÉSILIEN porte une encoche faite à côté d'un
nœud ou dans l'épaisseur du
bois, perpendiculairement à l'axe. On enfonce
le premier piquet
obliquement dans la vase dure du bord de l'eau, et le second perpendiculairement, à un mètre de distance environ en face de lui, vers la rivière, l'encoche sortant un peu
au-dessus du niveau des
eaux.
UN CAMINA (dessin de l'auteur). On met un appât de viande saignante ou de poisson sur l'hameç o n ; on incline le premier bâton flexible vers le second rigide, de façon à ce qu'il soit retenu dans cette position par l'encoche renversée. Dans ces conditions, on comprend que le poisson qui vient mordre à l'appât
se prend immanquablement, et il ne peut plus
que battre l'eau de sa queue, bruit qui avertit les pécheurs qui campent dans le voisinage et se lèvent pour renouveler l'appât et tendre à nouveau la trappe. Les caminas sont des pièges en forme de panier cônique de 0,80 c. à 1 mètre de hauteur, portant à leur sommet un arc de bois vert dont l'extrémité tendue, maintient fermée par un amarrage de corde ou de liane franche, le couvercle adapté à la base.
LA
(Paru au Journal des
Voyages).
PÈCHE A U C O U M A R O U DANS LES R A P I D E S DUH A U T - M A R O N I(d'après
un croquis de l ' a u t e u r ) .
176
LA GUYANE FRANÇAISE ET L'ANCIEN CONTESTÉ FRANCO-BRÉSILIEN
On attache cet engin à une branche ou à un piquet en disposant l'appât et le piège au moyen de deux chevilles. On bande l'arc en assujettissant une petite cheville disposée sur la ficelle dans un petit triangle formé par une cordelette fixée de chaque côté du sommet du cône, et, en travers de la première cheville, pour la maintenir en équilibre, on dispose une deuxième cheville à l'extrémité de la première, tout juste ce qu'il faut pour maintenir le piège bandé. Le poisson vorace se prend là-dedans comme dans une souricière, il tire sur l'appât, la 2 cheville glisse ne maintenant plus la première ; l'arc se e
détend violemment, la porte se ferme et le poisson est pris. Les Aymaras se prennent ainsi et les rivières et les étangs voisins des villages indigènes contiennent un grand nombre de ces sortes d'engins. L'Aymara est un des plus délicieux poissons que je connaisse avec le Parassi, le Coumarou et la Carpe. On fait avec l'Aymara de la pimentade délicieuse,
la tête surtout
est un mets recherché des
gourmands et des gourmets. A la fin des crues et des pluies, quand les eaux plus claires rentrent dans leur lit, quand les chutes et les cascades roulent et déroulent leurs volutes limpides autour des roches
frangées d'écume,
quand leurs flots tumultueux s'élancent, bondissent, se heurtent, se brisent, éclatant en gerbe étincelante sous le clair soleil, comme des perles et des fleurs qui retombent sur le courant qui les emporte au loin; c'est le moment des belles pèches du Coumarou, avec la flèche. Ce poisson ne trouvant presque plus de fruits, fréquente les bancs de roches avoisinant les rapides et se nourrit d'une espèce d'algue d'eau douce qui fleurit alors et jette au-dessus des eaux qui missel lent, une tige creuse cylindrique de 0,40 à 0,50 cent, de hauteur, surmontée de magnifiques fleurs bleues qui s'épanouissent à la hâte pour mourir presque aussitôt sous les caresses brûlantes d'un soleil dévorant. On en rencontre sur le Maroni de véritables champs : des Coumarou-gnagna sur les champs de roches, comme disent en leur langue
imagée les nègres Boschs — Coumarou gnagna, mangé des
Coumarous. ou nourriture des Coumarous. Les eaux baissent fin juillet et pendant le mois d'août et. au fur et à mesure, de nouvelles fleurs surgissent, suivant les niveaux, sur d'autres roches qui vont se découvrir. Il faut se hâter pour la pêche, car les algues desséchées ne seront bientôt plus sur les roches brù-
LA GUYANE FRANÇAISE ET L'ANCIEN CONTESTÉ FRANCO-BRÉSILIEN
177
lantes qu'une mince couche de drap marin de couleur fauve foncé. Aussi les indigénes accourent ils avec leurs pirogues légères dans les rapides. Debout, immobiles, comme la roche qui les porte, isolés dans le bruit des eaux, l'arc dans la main gauche, la flèche dans la main droite, leurs regards aigus, épient dans la profondeur de l'eau verte fleurie d'écume, les Coumarous qui passent, comme des ombres à peine distinctes entre les rochers. L'arc se tend, la flèche part en sifflant et se débat frémissante dans le courant avec le poisson percé d'outre en outre. Le pêcheur bondit sur une roche voisine en aval, se penche, saisit sa flèche, ou descend au besoin dans l'eau pour la rattraper avec sa capture. Quand son bras ne peut l'atteindre, il la saisit très habilement avec son arc, au moyen d'un tour de main spécial. Deux grands sauts du moyen Maroni, le Grand Coumarou gnagna et le Petit Coumarou-gnagna, comme leur nom l'indique, sont la grande patrie, la grande cité des Coumarous. Les journées passent vite à cette pêche pratiquée surtout par les Indiens, qui sont certainement les maîtres en ce genre. J'ai souvent
vu, en
cours
de route, en remontant l'Itani, l'In
dien de l'avant de la pirogue poser sa pagaïe sans bruit, lever sa main en l'air pour prévenir le patron et ses compagnons et prendre silencieusement son arc, et ses flèches. La pirogue ralentit sa marche. L'Indien tend son arc, fixe sa flèche entre son pouce et ses autres doigts, la pointe suivant vers le fond des eaux claires, dans la direction de son regard, quelque poisson que mes yeux
d'Européen
ne distinguent pas. Soudain, l'arc se détend, la flèche disparait en sifflant au fond des eaux. Le poisson est très gros et insuffisamment atteint, s'enfuit avec la flèche qui, de temps à autre, reparaît sur l'eau, frémissante, éperdue. La pirogue la poursuit en sa course désordonnée et l'Indien ne peut pas toujours l'atteindre. Il dépose son arc au fond de sa piroque, prend son machette et, d'un bond pique une tète
dans
le fleuve. Quelques secondes, une demi-mi-
nute s'écoulent et on le voit apparaître à quelques brasses, son machette dans les dents et sa proie sanglante dans la main gauche. J'ai vu des Indiens aller chercher ainsi au fond des eaux des Caïmans percés d'une ou deux flèches et revenir triomphants avec leur 12
178
LA GUYANE FRANÇAISE ET L'ANCIEN CONTESTÉ FRANCO-BRÉSILIEN
capture harponnée, ou la tête à moitié tranchée par un coup de sabre, auprès de leurs camarades de leur embarcation, des femmes et des jeunes filles souvent qui assistent impassibles à cette lutte inconnue de nos cirques et des habitués de nos sports. La grande saison sèche, d'août à fin novembre, est une époque de disette pour les poissons,
qui se retirent alors dans les petits
cours d'eaux sous le couvert de la forêt vierge ou dans les bassins profonds des rivières, ne communiquant
entre eux, le plus
souvent, que par un mince filet d'eau ruisselant sur des cailloux. En ce moment, les gros poissons habitant ces bassins sont tellement voraces, qu'il est dangereux de plonger sa main dans
l'eau
le long d'une embarcation. Il suffit de jeter un hameçon amorcé de viande au bout d'une
corde, pour le retirer aussitôt avec un
Aymara, une Haie, ou une Anguille tremblante (Gymnote électrique), dont
la décharge électrique
peut étourdir et renverser un
homme robuste. A propos des Haies d'eau douce, famille des Trygon, dont les piquants situés au-dessus de la hase de la queue, sont si dangereux que leur piqûre
donne le plus souvent la mort. Certaines
tribus et certains auteurs croient qu'elles ne sont pas bonnes à manger. Elles sont tout au contraire excellentes. Il faut les échau der et les dépouiller de leur peau visqueuse avant de les préparer, soit au beurre noir, soit en pimentade. Bien souvent,
dans
les campements, sur les bancs de sable du haut Maroni, j'en ai tué d'énormes, de près d'un mètre de diamètre. Il suffit de leur appliquer un violent coup de tacari (perche qui sert à pousser le canot) entre les deux yeux,
pour les tuer, quand
nent immobiles, à plat, sur les bas-fonds
ne les mange pas, on les tue toujours comme gereux. Les Indiens font
elles se tien-
sablonneux. Quand on des ennemis dan-
avec leurs piquants à double
tranchant
à fines dents de scie, des pointes de flèches qu'ils empoisonnent au curare,
ce
poison
stupéfiant
qui
paralyse spontanément
la
victime qui en est atteinte dans le sang. Si l'Européen admire quelquefois l'Indien pour son adresse et son courage, il n'en est pas moins payé de retour,
quand, au
(Paru au Journal des Voyages d'après un croquis de l'auteur).
LES I N D I E N S S'EN VONT A U FOND DES E A U XCHERCHERLES C A Ï M A N S PERCÉS
D'UNE OU DEUX FLÈCHES
LA GUYANE FRANÇAISE ET L'ANCIEN CONTESTÉ FRANCO-BRÉSILIEN
170
moyen d'une cartouche de dynamite jetée dans l'eau, au-dessous de certains arbres à fruits, ou dans ces bassins où les poissons pullulent, une formidable explosion en ramène à la surface des centaines foudroyés; ou bien quand il fait de la photographie, quand il crayonne un portrait ou un dessin sur un album, ou encore quand il abat un Coata d'un arbre, d'une rive à l'autre de la rivière, à 250 ou 300 mètres, avec une balle de sa carabine. Pour eux. le blanc est un sorcier,
un grand médecin qu'ils consultent volon-
tiers, mais qui doit bien se garder de trop paraître
ignorer
cetaines
choses, s'il
veut
questionner ou conserver
de
son pres-
tige. La pèche à l'enivrage ou au poison, se pratique avec succès l'été. On jette dans les criques ou dans les bassins d'eau
fermés
des
rivières ou des savanes, des plantes enivrantes contusées et pilées que
l'on
fait au
préalable fermenter
donner plus de force au poison. On le
pendant
24
heures, pour
mêle ensuite dans l'eau,
dans le haut des criques ; il ne tarde pas à se répandre en coulant vers l'aval, le poisson subissant une action narcotique, vient flotter
à la surface et on le prend à la main ou on le tue facile-
ment à coups de sabre. Les plantes employées à cet effet, sont généralement le Sinapou (Tephrosia toxicaria), le Couami (Clibadium surinamense), le Couami indien (Eupkorbia cotinoides et Phyllanthus couami), la Liane Nicou, dite Liane nivré en créole, (Leuchocarpus nicou), le Barbasco
(Jacquinia annillaris).
Souvent on établit un barrage en gaulettes à l'embouchure la crique ou sur son parcours et on recueille
de
le poisson
auprès
du barrage. Les Caïmans eux-mêmes, se laissent prendre
et gri-
ser aussi, s'ils ne prennent la fuite bien vite, affolés, la queue en l'air, à travers bois ou dans la savane. Les Caïmans, eux, font
en cette saison la grande pêche
pour
leur compte. Dans la région du Ouassa, surtout, où ils pullulent, ils se mettent en troupe nombreuse, tenant toute la largeur et la profondeur d'un cours d'eau et on les voit remonter ainsi, en bandes serrées, les petits affluents,
broyant
dans leurs formidables
mâchoires, les poissons éperdus qui se jettent d'eux-mêmes dans
180
LA GUYANE FRANÇAISE ET L'ANCIEN CONTESTÉ FRANCO-BRÉSILIEN
cette barrière de gueules ouvertes, qui leur
ferme
toute
autre
issue. On fait encore en cette saison de bonnes pèches en fermant les petits cours d'eau par de petits barrages de baguettes et de pieux légers, auprès
desquels le poisson,
fuyant
la sécheresse,
vient
s'accumuler. Vers l'embouchure des fleuves, on installe à demeure, sur les rives sablonneuses que les marées couvrent et découvrent successivement, des barrages en bambous ou en gaulettes, où l'on jette les déchets de cuisine et toutes sortes de choses qui peuvent attirer le poisson. A la marée montante, par une large ouverture,
les
poissons rentrent dans le barrage. A la pleine mer. on ferme la porte au moyen d'une corde ou de tout autre système, et, quand les eaux se retirent, elles laissent le poisson à sec sur le sable, où on n'a plus qu'à le ramasser. Dans les habitations riveraines, notamment chez feu M. Bar, au Maroni, ce genre de pèche bien facile, donnait d'excellents résultats. On y prenait, au moyen de paniers, des quantités d'une espèce de grosse Crevette d'eau douce, délicieuse à manger. A la fin de la sécheresse, quand les eaux très basses s'accumulent dans les parties déclives des savanes, on y trouve le poisson en si grande abondance, quelquefois dans de simples flaques d'eau où il grouille, qu'on peut le prendre à la main sans difficulté. Ce sont principalement des Atipas, des Curites (Callichtys-Aspredo hypostomus) famille des Cuirasses ( 10 à 12 centimètres de long sur 3 à 5 centimètres d'épaisseur.)
Ces poissons s'enfoncent dans la vase
molle du sous-sol où ils peuvent vivre un certain temps sans venir respirer,
mais obligés de venir prendre l'air de temps en temps,
ils grouillent dans la mare de la surface ; c'est ce qui explique que pendant des mois entiers . les indigènes envoient
tous les
jours
en remplir des seaux ou d'autres récipients sans que pour cela on les voit sensiblement diminuer. D'ailleurs, quand l'hiver revenu transforme les savanes en vaste lacs, les Atipas se multiplient vite. Ils se construisent un nid entre deux eaux de 15 à 29 centimètres de diamètre avec des algues entremêlées d'herbes et d'écume, où
LA GUYANE FRANÇAISE ET L'ANCIEN CONTESTÉ FRANCO-BRÉSILIEN
ils déposent leurs œufs qu'ils
181
surveillent et défendent courageuse-
ment pendant tout le temps que dure l'incubation. En résumé, la pêche à la Guyane est plutôt une distraction utile et productive qu'un travail pénible, et l'indigène ou le colon pauvres peuvent, à défaut d'autres moyens, y trouver largement leur subsistance, sur tout le littoral et dans la magnifique et pittoresque région des lacs de Counani et Mapa jusqu'à
l'Araguary.
QUATRIÈME
LA
GUYANE ANCIEN
CONTESTÉ
CONSTITUTION A S P E C T G É N É R A L DU P A Y S .
PARTIE
BRÉSILIENNE FRANCO-RRÉSILIEN
GÉOLOGIQUE —
GENERALE
POPULATIONS.
TERRITOIRES DE COLONISATION.
—
—
L'OR. —
A V E N I R DU T E R R I T O I R E C O N T E S T É . —
PRODUCTIONS LA HOUILLE
CONCLUSION
L'ANCIEN CONTESTÉ FRANCO-BRÉSILIEN
Le dernier protocole du 10 avril 1807, signé entre la France et le Brésil, se basant sur les articles 7 et 8 du traité d'Utrecht
dont
l'interprétation assez difficile a laissé jusqu'à ce jour, la question de frontière
diplomatiquement
insoluble,
détermine d'une
façon
à peu près précise, les limites de ce territoire. Au Nord : les Guyanes anglaise et hollandaise, le Tumuc-Humac et l'Oyapock ; à l'Est : l'Océan Atlantique ; au Sud ; l'Araguary (Oyari Arouari) jusqu'à sa source, et de cette source, une ligne parallèle à l'Amazone jusqu'au Rio Branco ; à l'Ouest, le Rio Branco. Dans ces conditions, il est inutile de retracer ici l'histoire de la question ; il suffit de rappeler sommairement la cause de la contestation. Le traité d'Utrecht dit en substance (art. 8) « Que la navigation de l'Amazone, ainsi que les deux rives du fleuve, appartiendront au Portugal, et que la rivière de Japoc ou Vincent Pinson servira de limite aux deux colonies : » 1° Pour les Portugais et les Brésiliens, la rivière de Japoc ou Vincent Pinson, c'est l'Oyapock ; pour les Français, l'Araguary ; » Voilà pour la limite de la côte. » 2° Pour ce qui est de l'intérieur, les Brésiliens disent que la
186
LA GUYANE FRANÇAISE ET L'ANCIEN CONTESTÉ FRANCO-BRÉSILIEN
rive nord de l'Amazone signifie : tout le bassin nord de ce fleuve, les Français disent que la rive seule est brésilienne et que
l'inté-
rieur est français. » L'arbitre accepté par les deux gouvernements, le 10 avril 1898, le Conseil fédéral suisse, s'est prononcé complètement
contre
nous et a donné
raison au Brésil en lui accordant pour limites : le
thalweg de l'Oyapock jusqu'à sa source, et de cette source, la ligne (le partage des eaux des bassins de l'Amazone et de l'Océan, dans le Tumuc-Humac, jusqu'à la Guyane hollandaise. Toutefois, il est curieux de connaître quelques-uns parmi les principaux
arguments de la France servant de base à sa contestation :
» En outre des autres documents que nous possédions — négocations de 1856, Protocole p. 144 : La France, pour lu première fois, dit le plénipotentiaire français, vient de produire l'ensemble de ses preuves et d'en développer les détails — il semblait facile de réduire à néant, les prétentions du Brésil en lui prouvant que les mots Oyac. Oyapoc et Oyari sont, en langue indienne, des appellations géographiques communes à toutes les rivières. Oyae veut dire rivière ; Oyae qui. petite rivière ; Oyapoc, la grosse rivière ; Oyassa, dont on a fait Ouassa et Ouessa, veut dire rivière à droite ; Oyari, dont
les
explorateurs ont fait le Yari, le Jari el Aouari, d'où Araguary. veut dire
indifféremment
avec Oyapoçk,
la grande
rivière,
la grosse
rivière ; en conséquence, on ne peut pas en inférer que l'Oyapock actuel, soit précisément le Yapoc ou le Japoc du traité
d'Utrecht.
» Il fallait placer la question sur un autre terrain. » Par exemple : pour la limite à l'intérieur, il n'est pas possible qu'il soit jamais entré dans l'intention des négociateurs du traité d'Utrecht, de vouloir choisir comme limite le cours complet Oyapock
quelconque jusqu'à sa source ;
peuplées
d'Indiens
d'un
les rives de ces rivières
rebelles et redoutables,
étant
complètement
inconnues en 1713. Ensuite, il tombe sous le bon sens que l'Araguary, dont le cours inférieur connu, se dirige de l'Est à l'Ouest, ait été pris comme ligne de prolongation d'une limite parallèle à l'Amazone, sensiblement
tandis qu'au contraire l'Oyapoc, qui, lui, a un perpendiculaire
au
grand
être naturellement écarté de la question.
fleuve
amazonien,
cours a dû
(Paru auTourdu
Monde).
LEPREMIERPOSTEF R A N Ç A I SA C A R S E V E N N E (d'après UNE PHOTOgraphie de l ' a u t e u r ) .
188
LA GUYANE FRANÇAISE ET L'ANCIEN CONTESTÉ FRANCO BRÉSILIEN
» D'un autre côté, Vincent Pinson ayant eu deux navires emportés par le prororoca, ce naufrage historique ne peut avoir eu lieu qu'au sud de l'ile de Maraca — le prororoca n'existe pas au nord — vers l'Araguary et l'Amazone où ce mascaret est encore si dangereux que les grands navires mêmes évitent avec soin de se trouver dans ces parages à chaque pleine lune ou à chaque nouvelle lune, au moment des fortes marées. » Le Brésil nous a déjà offert, en 1856, de partager le territoire Contesté en prenant pour limite le fleuve Carsevenne ou Calsoène. La France a refusé ce partage qu'elle croyait non justifié. » Depuis, vers l'an 1600. commencement de la contestation avec le Portugal, jusqu'à
présent, l'intérieur de cette vaste étendue de
territoire est demeuré à peu près blanc sur les cartes. » Les tracés les plus fantaisistes ont été donnés par les explora teurs, aux rivières du Contesté, et il a fallu l'importante verte des mines d'or
de Carsevenne-Cachipour pour
décou-
remettre à
l'ordre du jour cette contestation et donner à la question
une
importance qu'elle n'avait jamais eue. » Cette découverte a eu aussi d'autres résultats, en corrigeant le cours et en déterminant la source de certains fleuves, tels que le Cachipour, le Counani, le Carsevenne, le Mapa-Grande et le Prêchai . » Elle nous apprend également que les sources du Cachipour, que l'explorateur Coudreau croyait avoir découvertes, dans ses derniers voyages, dans le voisinage de celles de l'Oyapock, ne peuvent être aujourd'hui, que les sources de l'Araguary, le seul fleuve important existant entre le Yari et l'Oyapock. D'un autre côté, des renseignements dignes de foi, des relevés
récents même, nous auto-
risent à dire que le cours de l'Araguary, aussi inconnu des diplomates d'aujourd'hui
que de ceux de 1713, se dirige Est-Ouest en
partant de l'embouchure, puis tourne ensuite sensiblement vers le Nord. » De plus, l'Araguary, dans son cours supérieur, se divise en deux branches principales, et comme l'on ne sait pas encore des deux
laquelle
est la plus importante, on peut s'attendre de ce fait à
une nouvelle contestation. Le Brésil ne manquera pas d'affirmer c'est la branche
de gauche qui est le fleuve ; et la France
sou
:
LA GUYANE FRANÇAISE ET L'ANCIEN CONTESTÉ FRANCO-BRÉSILIEN
189)
tiendra que la branche de droite est la continuation naturelle de L'Araguary. » Ne serait-il pas préférable de faire, s'il en est temps encore, quelques modifications à l'arrangement du 10 avril 1897 ; modifications qui correspondraient mieux à l'esprit de l'ancien traité qui, lui, n'indique que le point de départ à la côte de la frontière et n'indique pas l'attribution des terres de l'intérieur ; il dit seule ment que les deux rives de l'Amazone appartiennent au Portugal. » Il était facile, par exemple, de limiter la frontière inférieure. L'Araguary, depuis son embouchure ; une ligne à 200 kilomètres de l'Amazone jusqu'au Rio-Branco. » A notre humble avis, si cela avait été possible, il eut mieux valu se réserver sur ce point du cours supérieur et de la source de l'Araguary encore inconnus. On comprendra l'importance de cette réserve en jetant les yeux sur une carte et en tirant une ligne de l'embouchure
de l'Araguary, suivant son cours,
puis le quittant
lorsque ce fleuve tourne au Nord, et allant rejoindre le Bio Branco parallèment
au
l'esprit
traité
du
cours de
l'Amazone.
d'Utrecht
Nous restions ainsi,
et, cependant,
de
vastes
et
dans riches
régions peuplées d'Indiens et les vastes savanes du Rio-Branco, où pullulent les bœufs, nous échapperont certainement si on limite à l'Araguary jusqu'à sa source. » L'arbitre nous a donné tort. Il n'y a plus à y revenir.
Superficie La partie littorale d'entre Oyapock et Araguary compte environ 00.000 kilomètres carrés, avec près de 450 kilomètres de côte. Les territoires de l'intérieur, de l'Araguary au Rio-Branco, mesurent environ deux cent mille kilomètres carrés : soit 260.000 kilo mètres carrés pour le territoire que nous contestions au Brésil, superficie deux fois plus importante que la Guyane française actuelle.
190
LA GUYANE FRANÇAISE ET L'ANCIEN CONTESTÉ FRANCO-BRÉSILIEN
L'embouchure de l'Araguary l'île
de Maraca
est
aux
portes
de l'Amazone
possédant des abris sûrs en eau profonde,
et
com-
mande, dans une certaine mesure, l'entrée du grand fleuve.
Montagnes — Fleuves En dehors du
Tumuc Humac et du faite de partage des
eaux
qui limitent les Guyanes anglaise et hollandaise, trois chaînes de montagnes principales sont à citer : 1° Le prolongement du Tumuc-Humac, qui vient former le nœud où prennent leurs sources la rivière pour et la rivière Carnol. affluent
Yaoué. le Couripi, le Cachi-
principal du Carsevenne;
2° La chaîne Lombard, qui se dirige
N.-S.
sur la rive gauche
du cours du Cachipour. 500 mètres d'altitude; 3° Une autre chaîne en courbe, longeant d'assez près le cours de l'Araguary. C'est dans cette chaîne et ses prolongements que prennent leurs sources le Mapa Grande, le Fréchal et le Tartarougal. Ces montagnes n'ont guère plus de 250 à 150 mètres d'altitude. Cependant le relief s'accentue en allant vers l'Ouest cl l'on trouve au sud de l'Itani le Mont Mitaraca, de 750 mètres, et sur la fron tière anglaise, le Mont Uassare. de 1.500 à 1.700 mètres d'altitude et même des pics de 2.000 mètres.
Climat — Saisons Tout le pays est merveilleusement arrosé par un grand nombre de fleuves et de rivières. Le littoral sur l'Atlantique, reçoit constamment les vents alizés du S.-E. ou du N.-E., qui apportent la
LE CONTESTÉ FRANCO-BRÉSILIEN (D'après les explorations de l'auteur et de M . Coudreau pour le bassin supérieur de l'Oyapock.)
192
LA GUYANE FRANÇAISE ET L'ANCIEN CONTESTÉ FRANCO-BRÉSILIEN
fraîcheur et les pluies jusque sur les plateaux de l'intérieur. vent ne souffle presque jamais de la partie Deux 15
saisons
février
au
se partagent 15
août,
l'année
et
la
Ouest.
: la saison pluvieuse,
saison
Le
sèche,
du
15
août
du au
15 février. La température moyenne de la journée est de 26 à 27 degrés à la côte, 22° dans les appartements et les montagnes de l'intérieur.
Etat L'état
sanitaire
sanitaire de l'ancien Contesté est excellent. Aucune des
épidémies qui
sévissent au Para et dans l'Amazone, fièvre jaune
et variole, n'ont encore apparu dans le pays. Les vents du large préservent toute la côte. Les maladies les plus communes sont la lièvre paludéenne et la dysenterie, et encore n'atteignent-elles que les chercheurs d'or, qui vivent
de fatigues et de privations
dans
les forêts de l'intérieur. Les maisons doivent être aérées le plus possible et leur façade principale exposée à l'Est, de préférence au bord d'une rivière ou d'un lac. Même en forêt vierge, partout où existe un déboisement suffisant, d'un ou deux hectares, la vie est très possible aux Européens et avec quelques travaux
de drainage et d'assainissement,
les accidents paludéens ne sont pas à craindre. En général, il faut éviter, en forêt vierge de l'intérieur, de s'établir sur des montagnes ou des mornes. Plusieurs propriétaires de placers en ont fait l'expérience.
Les ouvriers couchant sur un point élevé, étaient
toujours atteints des
fièvres,
tandis que ceux des ravins ou des
plaines demeuraient indemnes. Porter des vêtements légers, éviter la piqûre des s'abstenir de boissons alcooliques,
moustiques,
boire de l'eau filtrée et faire
bouillir son filtre au moins une fois la semaine, sont des précautions
hygiéniques
indispensables.
Avec cela, bien
logé et
nourri, on n'a pas à craindre l'anémie et les maladies.
bien
CONSTITUTION GÉOLOGIQUE GÉNÉRALE
Nature des terrains En général, le facies géologique peut se diviser, comme dans la Guyane française occupée, en Laurentien et Huronien de Hart. Le Laurentien composé de roches très cristallines : roches granitiques, gneiss et miscaschistes ; le Huronien formé par des roches moins cristallines: Quartzites, quartzites schisteux et micacés, parfois flexibles (itacolumite, itabirite, hemalite), schistes micacés et chloriteux, mi nerais de fer en grands dépôts. Ce sont ces roches qui forment la charpente du grand plateau des Guyanes, et qui affleurent, en outre, dans les plaines, sur tous les points où l'érosion des eaux les a dénudées. Voici schématiquement la nature et la position des roches de la région aurifère de Carsevenne Cachipour, où l'on trouve aussi quelques lits de houille : gneiss granitoïde affleurant vers le Grand-Dégrad et dans le voisinage des placers. Injecté à travers le gneiss qu'il recouvre, vient ensuite un granité porphyroïde à microcline avec mica noir, parfois chloriteux, ou des variétés de la même roche à grain plus fin passant à la granulite. Cette roche forme un massif compact qui couvre près d'un tiers du Contesté d'entre Oyapock et Araguary sur une largeur de 100 kilomètres dans le Carsevenne. On la trouve à Cachipour et à Mapa. Elle peut fournir de beaux maté riaux d'ornementation. En quelques points elle a injecté le gneiss 13
194
LA GUYANE FRANÇAISE ET L'ANCIEN CONTESTÉ FRANCO BRÉSILIEN
granitoïde sous jacent en le traversant et formant avec lui un mélange intime, elle
apparaît,
quelquefois, comme un gneiss granulitique
rose. Elle forme, en outre, la presque totalité des montagnes comprises depuis le Grand-Dégrad à la crique R o c h e ; seulement, ici, le feldspath (orthose) est blanc au lieu d'être rose chair. Au-dessus de ce granité à microcline apparaissent des schistes argileux, des argiles, des conglomérats, des grès ferrugineux et des minerais de fer qui représentent peut être, mais cela est encore très douteux (on n'a pas encore trouvé de fossiles) le Dévonien et le Permo-carbonifère. C'est dans ces roches que j'ai trouvé des échantillons de houille (Bulletin de la Société de géographie de Paris
du 0
nov. 1896, pages 310 et 311). Ces échantillons de houille analysés par M.
Fouqué,
de l'Institut, Professeur
au Collège de France, sont
un excellent combustible.... De puissants dykes de diorite et de diabase éruptifs, criblés de filons et filonnets de quartz très riches en or, traversent el bouleversent l'ensemble de ce système. Ces dykes forment les principaux sommets des montagnes des placers. Dans toute l'île des Guyanes. de l'Orénoque à l'Amazone, la présence de la diorite, de la diabase et des trapps, roches lourdes où dominent
l'amphibole, l'augite, le péridot et le mica noir, est une
caractéristique annonçant le voisinage de l'or. Partout où apparaissent ces roches on est sûr de trouver le précieux métal en plus ou moins grande quantité. Sur le littoral, l'ossature de roches métamorphiques est recouverte d'une couche de l i m o n s provenant en majeure partie du dépôt des vases de l'Amazone dont le courant, comme on sait, longe les Guya nés. Ceux qui ont vu comme moi, avec quelle abondance se font ces dépè-ts à chaque marée, pendant la saison sèche, ne doivent point s'étonner de trouver les cartes anciennes en désaccord complet avec la position des côtes actuelles qui ne cessent de s'exhausser et de gagner sans ('esse sur l'Océan, par les apports successifs de chaque année. Les fleuves sont obstrués; les lagunes séparées de la mer, deviennent en peu de temps des lacs d'eau douce dans l'intérieur. C'est ainsi que s'est formée la région des lacs de Mapa à l'Araguary. anciens appareils littoraux abandonnés par la mer.
A S P E C T G É N É R A L DU P A Y S
Le voyageur qui, partant de l'Oyapock. veut
traverser
Contesté du Nord au Sud. doit s'enquérir de canotiers, qui
l'ancien pourront
aussi être des porteurs, et se munir de vivres suffisants pour une route de plusieurs mois. Il lui faut partir autant que possible au commencement
de la saison sèche, c'est-à-dire fin juillet ou
com
mencement d'août. Cinq jours de canotage, en remontant le Ouassa où l'on
trouve
quelques rares habitations, l'amèneront à la rivière Couripi. L'affluent de gauche le plus important de ce fleuve. Nous sommes ici en pays indien : les rivières ont presque toutes une Lisière de forêt épaisse quelquefois d'un kilomètre et plus, interrompue de temps à autre par une échappée qui donne vue sur d'immenses savanes propres à l'élevage du bétail. Le pays, en grande partie noyé pendant la saison des pluies, est sec et brûlé à la saison sèche. Au milieu de ces immenses lacs qu'on appelle savanes, se trouvent des îlots de terre ferme et fertile; c'est là que l'Indien construit sa case et fait ses plantations. En hiver, il peut entrer dans sa cuisine avec sa pirogue; mais il n'en est pas de même en été : ces immenses lacs se vident et se desséchent en grande partie et la moindre étincelle, tombée dans les herbes séches, allume des incendies qui durent quelquefois
des mois entiers. S'il arrive que l'on soit
LA GUYANE FRANÇAISE ET L'ANCIEN CONTESTÉ FRANCO-BRÉSILIEN
196
surpris par un de ces incendies poussés par un vent violent, pour éviter d'être brûlé et quasi asphyxié il faut immédiatement allumer soi-même à ses pieds un nouvel incendie qui, dévorant de suite un certain espace vite refroidi permet de se garer de l'ouragan de flammes et de fumée qui passe à droite et à gauche. Pendant l'été, l'Indien quitte sa case de la savane et vient habiter
sous
les frais
ombrages
bordant
la
rivière. Il y construit
ordinairement un petit carbet, avec des feuilles de palmiers, pour se mettre à l'abri de la
fraîcheur des nuits. Le plus souvent, il
ne se donne même pas cette
peine ; il dort
feuilles
marais), sous une grande mousti-
de pinot (palmier de
en famille sur des
quaire carrée, soutenue aux quatre coins par des piquets. En cette saison, la vie est douce pour lui : dormir, manger et boire, se baigner,
pécher,
chasser,
chanter
le soir au
clair
de lune, en
buvant du cachiri, sont ses occupations favorites. Parmi ces populations,
il faut distinguer
les habitations plus
confortables des métis et des créoles de l'Oyapock. Après deux nouveaux jours de navigation, on arrive, toujours sur le Ouassa, aux premières habitations
des Indiens Palicours,
de la rivière Roucawa. Sur la rive gauche, se trouve un petit sys tème montagneux, où l'on remarque la montagne Sousouris, nom créole, qui veut dire chauve-souris. Comme ce nom l'indique, c'est le repaire préféré des vampires. Les bords de la rivière sont très fréquentés par les caïmans et il n'est pas rare de les rencontrer par bandes tellement nombreuses, qu'elles arrêtent les canots qui vont à la pèche ou à la chasse, dans les petits affluents de droite et de gauche.
« Sur une étendue de cinquante mètres de long
sur six ou huit de large, dit le P. Fabre, dans sa relation d'une mission apostolique dans cette région, les tètes des caïmans, à fleur d'eau,
étaient serrées comme les
pavés d'une rue. » (Voir ante
Pêches.) Un peu plus haut, c'est, toujours sur la rive gauche, la montagne Tipock, et après la montagne, la rivière du même nom. Tout le long de la rivière, sur une étendue de GO kilomètres sont disséminées,
par petits groupes de 3 ou
4,
environ,
les cases des
indiens Gallibis. Cette tribu, autrefois très puissante, occupait tout le littoral, depuis
Surinam
jusqu'au
Carapaporis ; mais il
n'en
LA GUYANE FRANÇAISE ET L'ANCIEN CONTESTÉ FRANCO-BRÉSILIEN
197
reste plus aujourd'hui que quelques débris au Maroni, Mana. Sinnamary, l'Oyapock et Ouassa. Sur la rive droite de l'Ouassa, un peu avant le confluent avec la rivière Tipock eaux de grands
on trouve la crique Macaouane, qui draine les marécages où pullulent les caïmans et toutes les
espèces de gibier d'eau du pays. Par cette voie, à la saison des pluies, on peut aller en canot du Ouassa au Cachipour. Enfin, en remontant toujours le fleuve, à 136 kilomètres envi ron de son embouchure,
on arrive à la montagne Pelée (Pelado
en brésilien), gigantesque monolithe granitique avec minerais de fer dépourvu de végétation, qui se dresse sur la rive droite. point, en marchant
au Sud pendant
De ce
trois ou quatre heures, on
peut atteindre le Cachipour, en traversant la fameuse savane de Pomme, l'ancien député de la Guyane française sous la Convention. Ici se rencontraient autrefois, des établissements prospères et de grands troupeaux de bœufs paissaient dans ces riches savanes, où le bétail trouvait en toute saison de gras pâturages et de l'eau. On aperçoit encore au bord
de la rivière, les ruines de ces habitations, qui
furent pillées et ruinées par les Portugais, pendant les guerres de la Révolution.
Cachipour A Cachipour,
l'aspect
change, les habitants sont en
majorité
des Brésiliens et des métis. Les habitations sont séparées, le long du fleuve, par des
vastes espaces. Peu
de savanes, et
d'ailleurs
impropres à l'élevage, aussi, peu ou point de bétail. Cependant, on peut trouver à s'y approvisionner de couac (farine de manioc), de bananes et de poisson sec. La population a été considérablement augmentée en
ces derniers
temps,
par les soi-disant
colons et
travailleurs de colonisation, qu'une Compagnie brésilienne subventionnée, y a introduits. Cette Compagnie y a fondé un établissement nommé Cologne, sur un plateau, rive gauche du fleuve.
198
LA GUYANE FRANÇAISE ET L'ANCIEN CONTESTÉ FRANCO-BRÉSILIEN
La région
du Cachipour est très riche en or, des
récentes viennent
d'y
être faites et on peut
découvertes
prévoir et prédire;
l'avenir prospère et certain qui s'y prépare. De Cachipour. un petit sentier à travers la forêt vierge (point de savanes), conduit est
favorable ;
en trois jours à Counani, quand
dans
le
cas
contraire,
il
faut
le
compter
temps quatre
jours.
Counani Counani est
un bourg florissant de 350 habitants, situé sur la
rive gauche du fleuve de ce nom embouchure.
à 20 kilomètres environ de son
Il y a un quai ombragé de beaux manguiers, avec
appontement au débarcadère, l u e église assez bien entretenue et quelques maisons avec planchers, couvertes en tôle métallique, ont un aspect assez confortable. Quelques-unes sont de véritables magasins de commerce,
où
l'on
trouve
un
peu
de
tout, comme à
Cayenne. Dans la rivière, à un ou
deux
jours de canotage,
on trouve
d'assez belles habitations où l'on fabrique du couac ; on y un peu de caoutchouc.
On exploite
aussi
récolte
des bois de construc-
tion et d'ébénisterie ; on y peut acheter du machoiran salé et du poisson sec en abondance. L'élevage du bétail Counani ne
n'y
réussit
pas parce que les savanes
sont pas doubles, comme on dit
de
dans le pays ; elles
sont trop sèches ou trop noyées. Quant à la fameuse Cacaoyère des Pères Jésuites, dont M. Coudreau a fait une belle description, elle est située à 3 heures de canot, en amont du village, sur la rive droite. Il en reste encore pas mal de
pieds sur une longueur de 4 à 500 mètres et une
moyenne de 60 à 70 mètres de largeur. Les plants énormes et très vieux portent encore
des fruits, malgré les lianes et les plantes
parasites qui les dévorent.
LA GUYANE FRANÇAISE ET L'ANCIEN CONTESTÉ FRANCO-BRÉSILIEN
199
Deux fois par mois, à chaque quartier de lune, un vapeur brésilien subventionné vient directement
du Para à Counani.
faisant
escale au retour à Carsevenne et à Mapa, et une fois par mois, à l'Araguary. A partir d'ici, le voyage est facile et l'on est presque en pays civilisé.
UNE HABITATION CONFORTABLE. — JARDIN (d'après une photographie de l'auteur).
(Paru au Tour du Monde).
Au Sud, entre Counani et Carsevenne,
se
trouvent les
belles
savanes de Rio-Novo (la Nouvelle Rivière) dont une branche se jette dans un vaste lac d'eau douce et une autre se perd dans les sables et les marais, avant d'arriver à la mer. On peut à la rigueur, à la belle saison, traverser à pied cet espace de 45 à 50 kilomètres qui sépare les deux fleuves, en 2 ou 3 jours de marche ; mais il y a peu de guides qui connaissent cette route, et les plus malins se per dent, même avec une boussole, dans ces plaines pareilles, coupées de
herbeuses
toutes parts par des bouquets de
toutes verdure
également pareils et par des rivières aux sinueux contours se per-
200
LA GUYANE FRANÇAISE ET L'ANCIEN CONTESTÉ FRANCO-BRÉSILIEN
liant dans des fondrières ou des marécages où elles se reforment pour aller encore plus loin se perdre de nouveau sous un lit d'herbes vertes et de fleurs où l'imprudent égaré trouve un tombeau qui l'engloutit
vivant.
Carsevenne Le
voyage par
mer de Counani à Carsevenne
avec
un
grand
canot, peut, s'il y a bon vent, se faire en une seule journée. Le Carsevenne est un fleuve un peu plus fort que notre Charente. Son embouchure est large et spacieuse, mais tortueuse et complètement cachée à la vue du large. De plus, elle est obstruée par des bancs de sable et vase qui rendent la navigation difficile. Heureux pays de chasse et de pêche où pullulent les palmipèdes et les échas siers vivant côte à côte sur le même banc de vase ou le
même
tronc d'arbre mort, où on les voit perchés p ê l e - m ê l e , depuis la petite alouette de mer, la bécassine et le chevalier, jusqu'au grand jabiru
au bec énorme. Comme dans toutes les autres rivières de
l'ancien Contesté, ce sont d'abord des rives marécageuses, couvertes de palétuviers, puis des palmiers en grand nombre avec des carapas ; des palétuviers rouges et des bois plus durs, précieux pour les constructions et l'ébénisterie. Les aras bleus et rouges, ruches,
les perroquets verts et bleus, les per-
les toucans, les ibis éclatants couleur
de pourpre et les
aigrettes plus blanches que l'hermine, remplissent de bruit, de mou vement et de poésie, les rives du fleuve enchanté qui conduit aux mines d'or. Avant la découverte de l'or, Carsevenne n'avait que 45 à 50 habitants disséminés dans cinq
ou six
habitations situées sur la rive
du fleuve, auprès de vastes savanes propres à l'élevage,
sur un
espace de 45 kilomètres environ. Aujourd'hui, depuis 1894, cela a bien changé ; le bourg principal, situé à 24 kilomètres de
l'em-
bouchure, en face de la seconde chute, possède plus de cent cases,
LA GUYANE FRANÇAISE ET L'ANCIEN CONTESTÉ
presque
toutes rebâties à neuf,
bre 1897 qui le dévora
FRANCO-BRÉSILIEN
après L'incendie du
28
201
septem-
presque en entier. Quelques unes de ces
cases sont à étage et presque toutes sont habitées par des commerçants français et quelques anglais s'approvisionnant
à Cayenne ou
en transit des autres pays. Démérari, les Antilles et même directement de France, par la Société Française de l'Amérique
Equato-
riale, nouvellement établie sur ce point (1). Il est bien malheureux de constater ici, qu'aucune autorité, sinon le caprice plus ou moins fantasque des habitants, n'ait
présidé à
l'établissement de ce bourg important, pour faire au moins aligner les rues et les places et laisser entre elles un espace suffisant. Les maisons de bois, disparates, en désordre, ont l'air de se pousser et de se bousculer le long de petites rues tortueuses et trop étroites dans le voisinage immédiat du banc de roches qui sert de débarcadère. Il en résulte de graves inconvénients pour l'état sanitaire de la population, sans compter en 1897,
peut embraser
qu'une
simple étincelle,
comme
en quelques heures tout le groupe cen-
tral du village. Les vapeurs et navires, ne calant pas plus de 2 8 0 à 3 mètres m
peuvent
venir mouiller en face
du bourg, où le transbordement
et le débarquement se font facilement à l'aide
d'embarcations.
Le village de Firmine, en face, rive gauche, compte une vingtaine de cases où habitent surtout les métis du pays et les brésiliens,
60
environ.
La
population
totale
des deux rives atteint
500 habitants. A 50 kilomètres de l'embouchure, on ne trouve plus de savanes, la forêt vierge règne en maîtresse avec ses hôtes mystérieux cou vrant de sa ténébreuse humidité des débris organiques de toutes sortes où grouillent des milliers de mondes d'animalcules vivant de la putréfaction. A 100 kilomètres à vol d'oiseau dans l'O.-1/4-S.O, 150 au moins par la rivière, se trouve le Grand-Dégrad, village assez important où se fait le transbordement des marchandises pour le Petit-Dégrad. à 13 kilomètres à vol d'oiseau dans l'Ouest. (1) Cette société fait é g a l e m e n t établir un m o n o r a i l qui d o i t r é u n i r C a r s e v e n n e aux placera. S u r 108 k i l o m è t r e s à c o n s t r u i r e , 67 s o n t c o m p l è t e m e n t
terminés.
202
LA GUYANE FRANÇAISE ET L'ANCIEN
CONTESTÉ
FRANCO BRÉSILIEN
Le Petit-Dégrad est le point le plus peuplé de l'intérieur : on y compte encore aujourd'hui 250 à 300 cases, et de G à 700 habitants suivant la saison. C'est
dans
le bois, à peine éclairci, sous les grands arbres, au
bord de la petite rivière Tamba de 8 à 10 mètres de large, encore
Village de FIRMINE A Carsevenne (daprès une photographie de l'auteur)
navigable pour les petits canots et les pirogues, des cases disséminées sans ordre, de ci, de là. parfois agglomérées par 4 ou 5 avec un embryon de rue, coupées de petits sentiers au bord .desquels gisent des ordures et des détritus sans nom. Quelques coins cependant de ce campement cosmopolite sont tenus avec soin par leurs propriétaires premiers occupants. Nous sommes heureux de constater que ce sont pour la plupart des Français. Du Petit-Dégrad part l'unique sentier qui conduit aux placers. Il s'enfonce à l'Ouest
dans la forêt vierge, sur une longueur de 35 à
LA GUYANE FRANÇAISE ET L'ANCIEN CONTESTÉ FRANCO BRÉSILIEN
203
40 kilomètres et franchit ou contourne 32 montagnes peu hautes : 250. 300 et 400 mètres d'altitude, mais quelques-unes presque à pic. Quand le sol de glaise rouge, sur les pentes, est détrempé par les pluies, on redescend, souvent sans le vouloir, la montée glueuse et glissante que l'on a eu tant de peine à gravir. Autre agrément : il y a les marécages entre deux montagnes où l'on enfonce jusqu'au ventre. Malgré tout, les approvisionnements de 1500 à 2000 mineurs, se font par cet unique
sentier, à dos d'homme, et, une charge
de
25 kilos coûte encore 0 grammes et 8 grammes d'or pour aller au fond, comme disent les mineurs. Au beau temps du « rush », le transport d'une charge du PetitDégrad aux placera se payait 60 grammes, une boîte de sardines coûtait
10 grammes, une boite de lait 20 grammes, et j'ai acheté au
mois d'août 1894 au Grand Placer, un quart de bouillon gras en bouteille. 15 grammes d'or, le reste à l'avenant. Aujourd'hui ces prix sont à peu près raisonnables : une boîte de lait coûte 1 gramme, un pain d'une livre I gramme, deux boîtes de sardines I gramme, etc. Le voyage du bourg de Carsevenne au Grand-Dégrad se fait en cinq ou six jours, au moyen des pirogues des Boschs Saramacas ou de canots créoles, pouvant porter chacun de une à deux tonnes de marchandise, suivant la saison. Ce voyage d'aller coûte 35 francs par 100 kilos et par passager ayant droit d'apporter avec lui son pagara ou une petite malle. Le voyage de retour ne coûte que 15 à 20 francs par passager et peut se faire en deux jours et demi ou trois jours au plus.
Mapa Au sud de Carsevenne se trouve la plus belle et la plus importante région du Contesté. C'est ici qu'est l'avenir. Cette région peut nourrir plus d'un million de colons : pêcheurs, agriculteurs, éleveurs et mineurs.
204
LA GUYANE FRANÇAISE ET L'ANCIEN CONTESTÉ FRANCO-BRÉSILIEN
Là, en effet, tout est préparé pour recevoir des habitants: pas de routes à faire, elles existent; les lacs pullulant de gibier et de poisson et les mille canaux qui les relient; pas de défrichement ou près que pas ; les savanes sont immenses et fertiles et nourrissent déjà une race de bœufs très appréciés au Para et à Cayenne. Les chevaux et les moutons s'y acclimatent très facilement. De Carsevenne on peut aller à Mapa, par les savanes du Trapyche, situées rive droite, à quelques lieues en amont du village ; mais il vaut mieux aller par mer. Si le vent est favorable, en douze heures on arrive au mouillage des vapeurs, à La Croix de Mapa (8 mètres d'eau à marée basse). On nomme ainsi l'intersection de quatre branches, l'une principale, ou rivière de Maragnan, qui draine les eaux des lacs de l'intérieur et de leurs affluents, fleuves importants: Fréchal, Tartarougal et Petit-Tartarougal, où l'on va chercher les bœufs si estimés de la région de l'Apurema ; l'autre, par la branche de rivière nommée Dassert et du Grand-Lac qu'on nomme aussi Rio Grande; la petite rivière du
village qui sert d'écoulement
au lac
de Campo ou le Petit-Mapa. et enfin, une quatrième branche à l'est qui va vers la rivière Macary et le Carapaporis. Au nord de La Croix de Mapa se trouve le Mapa-Grande qui mêle ses eaux .à son embouchure avec toutes ses rivières. Dans le Mapa Grande, rive gauche, en face de la première chute, à un kilomètre de l'habitation de Pedro de Frêtas, on voit un monticule surmonté des ruines d'un tombeau en forme de tronc de pyramide construit en pierres granitiques colossales et taillées. On ya
trouvé des urnes remplies de cendres analogues à celles trou-
vées dans les sépultures indiennes. Ce monument, certainement très ancien, indique la force et la civilisation du peuple qui a su tailler, aligner et mettre en place des blocs aussi durs et aussi lourds. De la Croix de Mapa on arrive au chef-lieu en une heure de canotage.
Mapa est un village d'une cinquantaine de cases, avec une
église et un blockhaus construit par Cabrai. Une vingtaine de mai sons sont planchéiées et fermées sur les côtés. Il y a deux grandes rues principales, larges de plus de dix mètres et les cases sont séparées les unes des autres. L'une de ces rues est parallèle à la rivière et l'autre perpendiculaire à la première. Toutes deux sont situées sur
(Paru
au
Tour
du
Monde).
LE QUAI DE CARSEVENNE, d'après une photographie de l'auteur.
LA GUYANE FRANÇAISE ET L'ANCIEN CONTESTÉ FRANCO-BRÉSILIEN
205
deux langues de terre rouge entourées de tous côtés par la vase et les palétuviers, excepté sur un seul point où passe le sentier qui rejoint. 15 kilomètres plus loin, la branche du Maragnan à l'habitat ion Thomé. Ainsi entouré de marais et de palétuviers, on comprend que Mapa soit un point stratégique de première importance. En partant de Mapa, de quelque côté que se dirige le voyageur, il trouvera partout, de loin en loin il est vrai, des habitations prospères, et la pèche et la chasse ne le laisseront jamais manquer du nécessaire. Avec les petits caboteurs du pays, nommés tapouyes, on peut aller, en trois ou quatre jours, jusqu'au Tartarougal, en passant par le Maragnan, le lac Kémado, le lac Rédondo, les lacs Jabourou (Jabiru) Toucounaret, Paracouba, Tapaye, Comprido, Coujoubi, Itoba. Plusieurs sentiers traversent en outre le pays depuis Mapa et, en remontant vers les (campos grandos) savanes à bœuf de l'intérieur, (en tout trente mille têtes), on peut aller en cinq jours par terre jusqu'à l'Apurema. Par l'Apurema, la région la plus riche en savanes et en bétail, nous touchons à l'Araguary. C'est aussi la partie la plus prospère, sinon la plus peuplée du Contesté. Dans les campos coupés de petits cours d'eau aux rives boisées de ci de là, le voyageur qui suit un des nombreux sentiers du pays, aperçoit au milieu de la savane un petit morne ombragé de grands arbres et d'autres plus petits: arbres fruitiers pour la plupart : manguiers, orangers, citronniers, goyaviers, bananiers, e t c . , au milieu desquels se dissimule l'habitation ou fazenda du fazendeiro ou éleveur du campo. Le voyageur inconnu y trouvera toujours la plus franche et la plus cordiale hospitalité. Ici. c'est la vie patriarcale, douce et facile. En dehors du lait frais, du fromage, des volailles et des œufs, des porcs vivant en liberté, des moutons dont le fazendeiro peut
user à volonté, ses vaqueros à cheval, qui
surveillent
le jour les grands troupeaux de bœufs, lui apportent à leur rentrée chaque soir un approvisionnement de gibier suffisant qu'ils ont eu le loisir de tuer dans leurs longues courses de la journée. A la tombée de la nuit, les vaches nourrices et leurs petits rentrent au parc près de l'habitation, où elles sont plus à l'abri des attaques des jaguars. Après le repas du soir et la prière qui se fait en commun, dans la
206
LA GUYANE FRANÇAISE ET L'ANCIEN CONTESTÉ FRANCO-BRESILIEN
nuit douce et parfumée, au clair de la lune, commencent les réjouissances : les danses et les chants accompagnés des violons, du rebec, de la mandorre, et de la clarinette, jusque bien avant dans la nuit. Les soirs moroses, de pluie ou d'orage, assis en cercle dans la salle commune, les fazendeiros, leurs vaqueros et leurs femmes aiment à conter leurs aventures de chasse ou de pèche ou des histoires plus tragiques sur les indios bravos, le diable et les sorciers. Je cite en passant une des jolies légendes de ce pays : « Touchaou, le fils du chef, est triste, triste comme un chant de mort et sa vieille mère, qui l'observe dans l'ombre, pleure en silence, de voir la tristesse profonde assombrir ainsi son enfant préféré. Il se lève, la nuit, seul et taciturne et s'en va rêver au bord de l'eau, qui balbutie doucement, et des mots entrecoupés de soupirs sortent de ses lèvres tremblantes. La pauvre mère n'y tient plus : « Mon fils. dit-elle, s'approchant de lui, un nuage sombre obscurcit ton front et de douloureuses pensées te font courber la tète. Dis-moi de quel mal tu souffres, je pourrai peut-être t'en guérir ? » Touchaou, relevant la tète : « Mère, écoute, mon secret m'étouffe
et je veux
me soulager
à te raconter les tristesses qui me torturent. » C'est une jeune fille si jolie... si belle, que je n'en ai jamais rencontré ainsi dans toute notre tribu. » La nuit était belle, la brise était douce, le ciel pur troué d'étoiles et dans ma pirogue, je voguais légèrement dans la direction de notre village. Soudain, j'entendis comme un chant plaintif et lointain, une voix harmonieuse et si douce, si douce, qu'on la distinguait à peine d'avec le sussurrement
de la brise entre les
feuilles et les palmes. » Ma pirogue s'avançait,
légère, sur les eaux transparentes du
lac, où se miraient les étoiles et plus distinctement
m'arrivaient
les sons de cette voix qui chantait. » Tout à coup, je la v i s . . . Comme elle était belle, mère. Comme elle était belle, la femme que je vis. » Elle était assise sur un tronc d'arbre penché sur le bord de la rivière, ses longs cheveux d'or étaient noués avec des fleurs de
LA GUYANE FRANÇAISE ET L'ANCIEN CONTESTÉ FRANCO-BRÉSILIEN
et elle chantait comme jamais je n'ai
morérou
207
entendu chanter
ainsi. » Elle fixa ses yeux verts sur moi, me sourit un moment, étendit les bras comme si elle eût voulu
m'enlacer
et disparut
en
chantant, à travers les eaux, qui s'ouvrirent pour la recevoir. Oh ! mère,
comme elle
était jolie, la jeune fille que
je vis ainsi...
Comme ils étaient mélodieux, les sons de cette voix qui chantait. » Pendant que son fils parlait, les yeux de la vieille indienne se remplirent de larmes silencieuses, qui roulaient une à une sur sa face ridée : « Mon fils, répondit-elle, ne retourne jamais plus la nuit, sur le lac. La femme que Uyara;
la fée
des e a u x . . .
Son
tu as vue, sourire
venin du crotale. Malheur et malédiction
n'est autre que la
est plus mortel que à celui
le
qui écoute sa
voix et qui cède à son enchantement. » Et Touchaou, assis
au
seuil de
la maloca
(case
maternelle),
laisse pendre ses bras découragés et son front pensif s'incline vers la
terre
:
« Mère,
dit-il,
avec
un
soupir,
je
n'y
retournerai
le soleil se couche
à l'horizon,
pas. » Le jour suivant, à l'heure où
au-dessus des collines sombres couvertes d'épaisses forêts, Touchaou prend son arc et ses flèches, une pagaïe, et. furtivement, va détacher sa pirogue au bord de l'Iguarapé. Qu'a t il à craindre ; il est bien armé ; son coup d'œil est sûr et son bras ne tremble pas. Et, la nuit venue, il vogue silencieux comme une ombre, vers les eaux calmes du lac. Sa vieille mère vient tous les soirs sur le dégrad, où dorment les pirogues, interroger de ses yeux secs, taris de larmes, l'amont et l'aval de l'iguarapé (rivière). Elle attend son fils, qui ne revient pas. Qu'est-il advenu de lui ? nul ne le sait, puisque personne ne l'a jamais revu. Cependant, quelques pêcheurs attardés sur le lac. aux heures mortes de la nuit, ont vu plusieurs fois, le long de la berge, une femme couronnée de fleurs, qui passait en chantant, et, derrière elle, un homme la suivait. Une fois, l'un d'eux, plus audacieux que les autres, s'approcha
208
LA GUYANE FRANÇAISE ET L'ANCIEN CONTESTÉ FRANCO-BRÉSILIEN
pour voir de plus près; mais les eaux s'entrouvrirent et la femme et l'homme disparurent. » Tel est, dans ses grandes lignes, L'aspect général du pays compris entre l'Oyapock et l'Araguary. Ce dernier fleuve est au moins égal comme débit à celui du Maroni et les vapeurs y remontent à plus
de 2 0 0 kilomètres dans l'intérieur, jusqu'à
Ferrero-Gomez.
village situé sur la rive droite, de formation récente et d'avenir certain, où se centralise le caoutchouc, de plus en plus exploité, de plus en
plus abondant,
que
l'on
récolte
dans
le bassin de
L'Araguary.
Populations La population d'entre Oyapock et Araguary peut se décomposer comme suit :
Soit un total de 7.650 habitants environ.
LA GUYANE FRANÇAISE ET L'ANCIEN CONTESTÉ FRANCO-BRÉSILIEN
209
Fuyant les conquistadores et après eux les cruautés des Portugais qui
les réduisaient en esclavage,
toutes les tribus
indiennes de
INDIENS DE LA GUYANE BRÉSILIENNE (d'après une photographie).
l'Amazone se sont réfugiées vers les montagnes centrales, dans la région comprise entre les sources de l'Oyapock et de l'Araguary et le Haut Rio-Branco. 14
210
LA
GUYANE FRANÇAISE ET L'ANCIEN CONTESTÉ FRANCO-BRÉSILIEN
Voici, de l'Ouest à l'Est, les principales tribus c o n n u e s : les Macouchis, les Ouapichianes. les Taroumas, les Atorradis, les Chiricoumes, les Coucoïchis, les Conitias, les Hirichamans, les Toucanes, les Assabys, les Japïïs, les Ouayéoués, les Tarinos, les Garas, les Ouatcbas, les Paricotes, les Coudouis, les Xérès, les Piânnocotes, les Tounayanes, les Trios, les Houeouyennes, les Apalaïs, les Oyampis, les Coussaris, les Tamocones, les Comiachis, les
Arénaïbous,
les
Houeouyennes.
les
Pirious, les Caoucichianes, les Aramichaux. Quelques-unes
de
ces tribus,
comme
les
Oyampis (venus du Pérou, parlent la langue Tupi), les
Apalaïs,
les Piânnocotes, les Trios, les Coussaris, les Ouayéoués, comptent chacune plusieurs milliers d'individus. Je ne crains pas d'évaluer au moins à cent vingt mille le nom. bre total des indigènes du territoire contesté. Si l'on ajoute à cela que de puissantes compagnies, auxquelles le Brésil a concédé entièrement, le Jari, le Parou, le Jamunda, le Trumbettas, etc., exploitent avec de nombreux à caoutchouc
très abondants
ouvriers, les arbres
dans les forêts avoisinant ces gran-
des rivières et leurs affluents, ensuite, les éleveurs des vastes prai ries
du
immense
Rio Branco, on territoire
aura une idée
encore vierge
de l'importance
de cet
où dorment tant de richesses
naturelles qu'il n'est besoin que de récolter comme le caoutchouc et l'or. Le colon européen arrivera dans la Nouvelle Guyane brésilienne avec un stock de marchandises, parmi lesquelles il faut mettre au premier rang : le tafia, le vin, la farine,
les tissus (toile bleue,
toile blanche, cotonnades, indiennes, mouchoirs, paliacas, broderies à bon marché), saindoux en boîtes de 5 kilos, 1 kilo et 1/2 kilo, beurre, sucre en boîtes, huile d'olive, savon, lait concentré, biscuits en caisse, chapeaux de laine et de paille, quelques outils, pioches,
pelles, houes, sabres d'abatis,
haches américaines, fusils
de chasse, poudre, plomb et cartouches, quinine et médicaments, etc. Cela
lui permettra de s'acclimater d'abord et de
s'orienter
sur ce qu'il pourra faire dans la suite. Avec cela, la vie du colon sera douce ; dès son arrivée, il réalisera de beaux bénéfices, et, en toute sécurité, il pourra procéder, tout en ayant les loisirs de la pèche et de la chasse, à une
plus
LA GUYANE FRANÇAISE ET L'ANCIEN CONTESTÉ FRANCO-BRÉSILIEN
211
importante installation dans l'avenir. Bien logé et bien nourri, on ne craint pas la
fièvre.
Voici la liste de quelques prix de vente des marchandises arrivées à Carsevenne, sans payer de droits, au mois de mars 1898. Morue en caisses en fer soudées de 25 kilos. 1 fr. 20 le
kilo.
2 fr. 50 au détail. Vin ordinaire, la dame Jeanne de 15 litres, 14 fr.: au détail : 2 fr. le litre. Bière en paniers. 1 fr. la bouteille. 2 fr. au détail. Saindoux français : 2 fr. le kilog.. par boîte de 10 et 5 kilos. Saindoux américain : 1 fr. 50 le kilog.. par boîte de 10 et 5 kilos. Sucre scié sous zinc : 1 fr. le kilog, au détail 2 francs. Lait concentré par caisses de 48 boîtes : 1 franc la boîte. Biscuits sous z i n c : 30 et 35 francs la caisse de 25 kilos. Huile d'olive surfine (Plagniol) : 2 fr. 50 la bouteille, 3 et 4 francs au détail. Vermouth : 22 et 24 francs la caisse de 12 bouteilles, 2 fr. et 3 francs au détail. Lentilles : 1 fr. à 1 fr. 50 le kilog. Haricots : 0 fr. 80 à 1 fr. 50 le kilog. Oignons : 2 fr. et 3 fr. le kilog. Ail : 3 fr. le kilog. Pommes de terre :
12 fr. et 14 fr. les
25 kilos ;
au
détail
1 fr. le kilog. Tissus,
cotonnades,
indiennes :
1 fr. 20. 1 fr. 50 et 2 fr. le
mètre. Calicot : depuis 0 fr. 35 le mètre. Toile bleue : 2 fr. le mètre. Ces prix doublent et
triplent
dans
les autres centres du Con-
testé.
Productions En tête des principales productions, se trouve l'or ; aussi, lui consacrerons nous
un chapitre spécial et détaillé. La seule région
LA GUYANE FRANÇAISE ET L'ANCIEN CONTESTÉ FRANCO-BRÉSILIEN
212
jusqu'ici mètres
exploitée et connue carrés
environ )
de
donne
Carsevenne-Cachipour (30 une
moyenne
qui
se
kilo-
maintient
encore à 100 kilos par mois. L'approvisionnement
des
commerçants
et
chercheurs
d'or
de
UNE FEMME DE CARSEVENNE (d'après une photographie de l'auteur).
Carsevenne, nécessite une consommation mensuelle d'environ deux cents
tonneaux
de
provisions
de
toute
nature,
qui arrivent de
Cayenne tous les mois ou en transit des autres pays. Ce tonnage tend
tous les jours à augmenter, car les autres centres du Cou
testé viennent de plus en
plus échanger
leurs
produits et s'ap-
provisionner à Carsevenne. En outre
des
caboteurs .
Cayenne à Carsevenne celui-là,
fait
la
ligne
deux
et
un autre
du
Para.
vapeurs vapeur
Araguary,
font
le
brésilien
service
de
subventionné
Counani, Carsevenne.
Mapa, deux fois
par mois, à chaque quartier de lune, pour évi-
ter le prororoca
du Cap de Nord, très dangereux au temps des
LA GUYANE FRANÇAISE ET L'ANCIEN CONTESTÉ FRANCO-BRÉSILIEN
fortes marées.
Aucun
nouvelle l u n e ,
dans
navire
ne
les parages
se
risque
à la pleine ou à la
de l'embouchure de l'Araguary
au Carapaporis. Ensuite viennent : le caoutchouc, très abondant et reconnu de première
qualité
au
Para ;
les bœufs et les moutons dont nous
avons déjà parlé ; les chevaux et les porcs ; la pèche sur la côte qui fait vivre bateaux
plus de deux
tapouyes,
mille
revenant
pêcheurs et occupe 200 à 250
après
chaque
saison au Para avec
1.000 tonnes de poisson sec ; la pêche dans les lacs, très rémunératrice avec
une
espèce
de
morue
monstre
acclimatée
dans
l'eau douce et qu'on nomme cury et piracoucou ; les bois de construction et d'ébénisterie et surtout le wapa (ouapa) bois résineux qui
ne
pourrit
avantageusement de manioc
ou
ni
dans la terre, ni dans l'eau, et qui servirait
pour
le pavage en bois de nos rues ; la farine
c o u a c , les
bananes, le café ; le cacao qui ne de.
mande pas une grosse main d'œuvre ; le maïs, le tabac, la canne à sucre, etc. ; pour l'avenir, sent aux bords des rivières, sinon en exploités.
familles, mais assez
les
carapas et les balatas qui pous-
servant de bordure rapprochés pour
aux
être
savanes, facilement
TERRITOIRES DE COLONISATION
Le territoire contesté possède environ 90.000 kilomètres carrés de savanes et de prairies, à peu près 10.000 à la côte, 40.000 sur la rive gauche du Rio Branco et 10.000 dans la région intermédiaire. Les savanes et les prairies de l'intérieur sont saines; leur climat tempéré et sec, un peu semblable au climat de l'Algérie, convient à la colonisation européenne. La région de Mapa et des lacs surtout, semble plus particulièrement
désignée pour devenir une région de peuplement pouvant
nourrir plus d'un million d'habitants. Ici, en effet, peu ou point de routes à construire, elles existent : les lacs et les nombreux canaux qui les relient; point de travaux préparatoires pénibles et malsains: dessèchements et défrichements. Le colon des prairies sera avant tout un éleveur, ce qui le dispensera de remuer la terre. Ensuite, la plupart de ces cultures industrielles, café, cacao, roucou, tabac, c o ton, se contentant des terres légères du pays pourront être faites en savane. Avec un petit capital, il pourra s'installer et trouver tout de suite en abondance pour son alimentation : poisson et viande de bœuf à bon marché. La région possède aujourd'hui 30.000 tètes de bétail, sans compter les chevaux et les moutons. Le kilog. de viande y coûte 0 fr. 50 au détail. Sur pied, avec marchandises d'échange, ta-
216
LA GUYANE FRANÇAISE ET L'ANCIEN CONTESTÉ FRANCO-BRÉSILIEN
fia, vin. farine, tissus, etc., le kilog. de viande y revient à 20 ou 22 centimes. Une particularité digne de remarque, c'est que la viande des bœufs de Mapa,
si appréciée à Cayenne, est bien supérieure à celle des
bœufs de l'Orénoque qui revient aussi c h e r ; et enfin, autre avantage non
moins important, la distance de transport est trois fois
moindre. En résumé,
établissement facile, climat relativement
tempéré,
pèche et chasse abondantes, nourriture confortable, voilà réunis les éléments nécessaires, indispensables à la prospérité de toute colonisation.
L'OR
Sa découverte Vers la fin de l'année 1893, deux habitants du Contesté franco-brésilien, de passage à Cayenne, racontaient que le père de l'un deux nommé Germane, avant de mourir, leur avait déclaré qu'il avait un jour vu en songe saint Antoine. Ce bienheureux lui avait dit qu'il y avait de très riches mines d'or vers les sources du Carsevenne et que le temps était venu de les exploiter. Les gens qui ne croient point à saint Antoine se
moquèrent
d'eux et
quant aux bons catho-
liques de Cayenne, ils se contentèrent de sourire avec incrédulité et refusèrent de faire crédit de leurs marchandises et de leur argent pour organiser une expédition. Ils commençaient à désespérer, quand une sorte d'armateur,
et
patron de cabotage, Pierre Villiers, de Cayenne, brave homme qui croit aux miracles, aux songes et un peu aussi aux pratiques du fétichisme (piaï) envoya son ami Clément Tamba (KrOuman d'origine, venu à Cayenne à 20 ans comme émigrant), avec une expé" dition pour aller prospecter le territoire en question. Après une neuvaine à saint Antoine à Carsevenne, Germane servant de guide à Tamba et à son expédition, remontèrent le fleuve pendant quatre jours et arrivèrent à un confluent important.
218
LA GUYANE FRANÇAISE ET L'ANCIEN CONTESTÉ FRANCO-BRÉSILIEN
Le saint consulté indiqua la plus petite rivière à droite. Cette rivière encore inconnue et innommée alors est aujourd'hui relevée et inscrite sur les cartes : rivière Carnot (voir la carte de cette région publiée dans le Bulletin de la Société de Géographie du 8 novembre 1895, p. 312 et 313). Nos prospecteurs remontèrent cet affluent et à la fin du cinquième jour, ils furent arrêtés par un grand saut, ou mieux une suite
de sauts, de près d'un kilomètre de longueur.
Traînant leurs canots à terre et transbordant leurs marchandises, ils
arrivèrent
d'une nouvelle rêter.
après deux nouvelles journées de canotage série
C'est là qu'est
de chutes aujourd'hui
auprès
infranchissables. Ils durent s'ar le
Grand-Dégrad.
La rivière n'avait plus que 20 à 25 mètres de largeur, elle se divisait en plusieurs branches torrentielles au-dessus des chutes ; les sources ne devaient pas être très éloignées ; Tamba et Germane décidèrent de continuer leur route à pied dans la direction générale de la rivière, c'est-à-dire dans l'Ouest. Alors commença
pour eux une véritable odyssée. La direction
suivie par les mineurs rencontrait une suite non interrompue de montagnes peu hautes,
mais quelques-unes presque à pic. (Cette
route coupe suivant un angle aigu, la ligne de partage des eaux du Carsevenne et du Cachipour, en un point qui s'appelle aujourd'hui le Carbet-Roche). Ils allaient doucement, visitant et fouillant les criques; mais pas un grain d'or ne se montrait au fond de la batée. Ce n'était pas ce que saint Antoine avait promis, et déjà nos braves gens maudissaient tout bas le saint. Ils marchaient ainsi depuis une vingtaine de jours, leurs vivres s'épuisaient, leurs hommes exténués, découragés, prenant peur de l'inconnu, parlaient de revenir sur leurs pas : « On s'était trompé de route bien sûr. Il fallait passer à gauche., etc... » Tous ces détails sont nécessaires, parce que ici se place un fait caractéristique qui laisse à notre compatriote Clément Tamba tout l'honneur et le mérite de la découverte d'or qui devait être faite quelques jours plus tard. Le guide Germane et les siens, découragés, abandonnèrent Tamba à 35 kilomètres environ du Grand Dégrad : « Je ne suis pas venu
LA GUYANE FRANÇAISE ET L'ANCIEN CONTESTÉ FRANCO-BRÉSILIEN
219
si loin, disait Tamba, pour revenir bredouille. Tant que j'aurai des vivres, je marcherai » . Et on
marcha e n c o r e .
Le lendemain, une batée faite dans le gravier de la crique auprès de laquelle campait l'expédition, ques
points d'or
laissa voir dans son culot
(la couleur comme disent les mineurs).
quelC'était
T Y P E DE mineur FRANÇAIS (d'après une photographie de l'auteur).
l'espoir qui naissait. Aussi, la crique et la montagne en cet endroit, ont elles conservé le nom caractéristique : Espoir. Après une ou deux journées d'infructueuses
recherches dans le
massif Espoir, nos mineurs arrivaient enfin dans une crique où la bâtée,
enfoncée
comme
après
les premiers
une pelle dans le gravier, laissait
tours de décantage, comme
voir,
une fourmilière
d'or. En quelques points, les mains des prospecteurs, comme celles du roi Midas, semblaient posséder la merveilleuse faculté de changer en or le sable qu'elles touchaient.
220
LA GUYANE FRANÇAISE ET L'ANCIEN CONTESTÉ FRANCO BRÉSILIEN
Des bâtées de 100 et 150 grammes d'or furent ainsi obtenues. La joie
inénarrable. Les malades furent guéris et les
fut immense,
plus fatigués recouvrèrent des forées ! La découverte des riches mines d'or de Carsevenne était faite et faite par des Français avec des capitaux français. Deux mois après son départ. Clément Tamba revenait à Cayenne avec 12 kilos d'or natif, produit de quelques jours de travail. La nouvelle de la découverte
se
répandit
aussitôt
de Cayenne aux
quartiers les plus reculés. Tout travail fut aussitôt mis de côté. les placées
réguliers
mêmes
furent
abandonnés.
valides
des communes et beaucoup
Tous les
hommes
de femmes, accoururent
masse à Cayenne pour partir à Carsevenne. Tout l'argent ble servit furent
à acheter des provisions.
Les bijoux
en
disponi-
et les meubles
vendus ou mis en gage.
Au mois d'avril 1804. quelques expéditions parties en avant, revenaient après quelques 50, 60 et 80
kilos
jours de travail, avec des productions
d'or.
Alors
de
ce fut un délire, une ivresse :
Carsevenne! Carsevenne! on ne connut plus que ça à Cayenne : ce nom merveilleux comme l'Eldorado, était dans toutes les bouches. En quelques
jours, le
kilogramme
de mercure monta de
6 francs, son prix ordinaire, à 60 et 80 francs et même 100 francs, les autres marchandises à l'avenant. On s'entassait
pêle-mêle,
en troupeau, sur le pont
des petits
caboteurs par deux cents, trois cents, et dans les petits vapeurs par cinq et six cents. Les navires n'étaient pas assez nombreux pour porter tout le monde et on devait attendre son tour d'embarquement pendant vingt et trente jours. Je terminais, en ce moment, les levés de détail au
1/100.000
des principaux affluents du Haut Maroni, quand la nouvelle de la découverte me fut apportée par un canot de ravitaillement. Mes hommes refusant de me suivre, je me vis obligé de retourner à Cayenne, où la fièvre de l'or possédait tout le monde. J'organisai à la hâte une expédition composée de six hommes et une femme et qui
me coûta 0.500 francs environ et je partis pour le Con-
testé. C'est alors, de mai en août 1894, que je fis le premier les levés au 1/100.000 du Carsevenne et de son affluent, Carnot.
la
rivière
LA GUYANE FRANÇAISE ET L'ANCIEN CONTESTÉ FRANCO-BRÉSILIEN
221
Dans le bas Carsevenne. sur deux kilomètres de longueur, de la première
à la seconde
improvisés,
chute,
encombrés
de
ce
n'était
que carbets
marchandises et d'ouvriers.
(paillotes) Rien
ne
rebutait les mineurs, ni la boue, ni les pluies torrentielles, ni les crues du fleuve, dont les tourbillons et les rapides ont englouti
UNE RUE DU PETIT-DEGRAD (d'après une photographie de l'auteur). (Paru au Tour
du
Monde)
tant de victimes, de marchandises et de kilos d'or. et des ballots passaient au (il de l'eau sur les bancs
de sable.
Ce
ou s'arrêtaient
Minautore,
fleuve et des trésors, faisait payer son
Des cadavres
gardien
des
au hasard passes
du
tribut.
Au mois de mai 1894, le nombre des mineurs venus à Carse venne
était de 6.000 environ,
le quart
de la population de la
Guyane. Après
huit
ou dix
jours de
canotage, on
arrivait
au
Petit-
222
LA GUYANE FRANÇAISE ET L'ANCIEN CONTESTÉ FRANCO-BRÉSILIEN
Dégrad, d'où
doux jours de marche par terre conduisaient aux
chantiers d'exploitation. Le procédé employé pour le lavage était et est encore le sluice (plan incliné simple), composé généralement
de
trois dalles
de
quatre mètres ajustées bout à bout, quelquefois deux seulement, avec amalgamation de mercure, procédé que nous avons décrit dans la première partie de ce travail. Dans les placers réguliers, les opérations de lavage se font avec beaucoup de soin. Mais à Carsevenne, on précautions,
ne prenait pas tant de
sans compter que la majorité des
connaissaient à peine le travail. C'est deux
fois
scier,
comme
ainsi qu'on a pu
les criques riches. Vite on coupait l'acajou, le cèdre,
nouveaux
venus
repasser
un arbre facile à
le grignon,
et on
construisait
trois dalles que l'on niellait en chantier. Quand on débouchait
par l'étroit sentier en lacet qui descend
de la montagne, sous le couvert de la forêt vierge, et que
l'on
arrivait dans la clairière obstruée de troncs d'arbres et de chan tiers dans tous les sens, les uns sur les autres, dans la boue et les graviers, c'était un spectacle unique à contempler. Au milieu de longs bruits de pelles, de pioches, de marteaux, et du tohu-bohu des voix qui
commandent,
qui s'appellent,
qui
se disputent dans toutes les langues, on voyait des hommes, des noirs en
majorité, toile
demi-nus
tablier
de
bleue,
comme
de forcenés, comme
ou
souillés,
simplement
vêtus
barbouillés
de
d'un
glaise,
court s'agiter
des dénions au milieu d'un
boule-
versement et d'un chaos pareils à des ruines. Ici. un homme courbé dans la vase liquide qui lui arrive aux genoux, remplit un seau de cette
vase, se relève, et. d'un
élan
des bras accompagné d'un « ban ! » de la voix, toujours le même, qui rythme ses mouvements, vide mécaniquement dans une dalle, au-dessus de sa tète, le contenu déborde et lui coule
sur
de son seau
la figure ; et ainsi
dont une pendant
partie
des heu-
res. A côté, le piocheur
affouille avec son pic. la couche précieuse
de gravier surplombée par deux mètres cubes de terre stérile qui menacent à tout instant de l'engloutir.
Il
se hâte, changeant sa
pioche par une pelle, de ramasser le gravier délité avec son nou-
LA GUYANE FRANÇAISE ET L'ANCIEN CONTESTÉ FRANCO-BRÉSILIEN
223
vel outil, pour le jeter par un mouvement de moulinet, dans les dalles au-dessus de lui, et ainsi pendant des heures. D'autres courbés sur l'instrument (le sluice) ou dessus, s'usent les cailloux
à
califourchon
les ongles et les mains à débourber,
au passage,
de quartz
à arêtes aigües qui peuvent
contenir
de
l'or. Plus loin, une équipe, non placée encore, dresse sur un établi composé de deux rondins, et pour confectionner
des planches
les cloue
les dalles avec lesquelles
solidement
elle doit
faire
for-
tune en peu de jours ? Là
bas. quatre hommes coupent des arbres à grands coups de
hache, et, avec
leurs tronçons
débités d'une
certaine
longueur,
construisent un bâtardeau , pour élever l'eau et obtenir la pente nécessaire au lavage ; envahis par les e a u x ,
mais les menacent
hommes
des chantiers
de tout r o m p r e ,
et,
d'amont ceux des
chantiers d'aval réclament également pour la cause contraire ;
on
se dispute, on se menace, on se frappe souvent ; mais les adversaires s'aperçoivent
à la fin que cela n'avance à rien de se faire
la guerre, et on finit toujours par s'arranger. Dans un étroit emplacement, encore d'une une
pelle
libre,
un
solitaire, armé
tranchante, creuse un trou de sondage allongé, telle
tombe, qu'il
vide au
fur
et à mesure
de l'eau
qui
l'en-
vahit. Un autre, accroupi près d'une
flaque d'eau, lave une bâtée à
l'abri des regards indiscrets : « Eh bien ! ça paye *? » lui dites-vous en passant. Détournant
à demi la tête sans se redresser, il vous
décoche un mauvais regard oblique et soupçonneux dans l'espoir de se débarrasser de vous. El si vous insistez : « Ho ! ho ! ça ne paye pas lourd ! » et il cache avec soin le contenu de sa bâtée. Soudain, un craquement, une détonation se font entendre ; un gros arbre, un géant de la forêt, que les mineurs aiïouillaient sous les
racines se
penche
général dans tous les sens. tent
et s'y
accroupissent
s'ils vont y être enterrés dans
leur
accélérant
retraite,
ne
sa vitesse,
lentement.
C'est
un
sauve-qui-peut
Ceux qui sont dans les trous y res-
auxieux
et pantelants,
se demandant
vivants, ou si une branche
pénétrant
viendra pas les y e m b r o c h e r . et rompant ses maîtresses racines,
L'arbre, tombe
242
LA GUYANE FRANÇAISE ET L'ANCIEN CONTESTÉ FRANCO-BRÉSILIEN
avec fracas,
broyant
et tuant tout
ce qui se trouve à la portée
de ses grosses branches et de son tronc é n o r m e .
Des dalles sont
brisées en miettes, des productions perdues, des bâtardeaux démo lis, des chantiers éboulés et inondés et dans le silence relatif qui se fait aussitôt, les cris de douleur et d'angoisse des victimes cet accident . se mêlent aux
lamentations de
leurs
de
frères et de
leurs amis qui vont à leur secours. Quand j'aperçus pour la première fois cette vision de l'enfer du Dante, j'ai reconnu là le de notre humanité. songeant damné
Et je n'ai
pu
m'empêcher
malgré moi, à la Volonté
l'homme
ges pour donne
symbole suprême de la triste
à se courber et à s'avilir
en arriver à posséder
la gloire et la puissance,
vainqueur,
supérieure
les vanités
ce
frisonner
en
qui a ainsi cou
dans toutes les fan-
métal jaune : l'or ! l'or
l'or qui
triomphantes,
de
destinée
qui
fait les lâchetés à l'air
les
haineuses
les sanglantes colères, l'or qui corrompt et
l'or
flatteries
et
qui tue.
Les expéditions pour Carsevenne se font pour une durée de six mois et s'organisent encore de deux façons : 1" Il y a l'expédition
envoyée
par
un bailleur de fonds,
demeure à Cayenne, ou qui accompagne ministrateur de la société cinq
qui
comme directeur et ad
ou six ouvriers ou davantage qui
fournissent leur travail comme apport dans l'association. 2° Il y a l'association de quatre ou
six ouvriers,
jamais p l u s ,
rarement moins, qui mettant 500 ou 600 francs chacun expédition,
forment
ainsi
dans une
un capital, choisissent un chef
parmi
eux. presque toujours le plus fort, qui n'est pas toujours le plus habile,
mais qui saura faire respecter par la force de ses argu-
ments, les clauses de leur contrat. Dans le premier cas. tous les frais sont à la charge du bailleur de fonds et le coût d'une
expédition ordinaire se monte à 4.000
ou 5.000 francs. Les premières productions faites sur les placers serviront d'abord à rembourser les frais de
cette expédition. Ce
résultat obtenu, la production de chaque jour sera partagée, une moitié pour le bailleur de fonds, l'autre moitié pour les ouvriers qui se partagent entre eux cette moitié. Le plus souvent, toutes les fois qu ils ouvriers noirs arrivés sur les lieux
en
ont les
d'exploitation,
moyens, les abandonnent
(Paru au Tour du Monde).
LE.S E N T I E RDUPLACER(d'après u n e photographie).
226
LA GUYANE FRANÇAISE ET L'ANCIEN CONTESTÉ FRANCO-BRÉSILIEN
leur patron pour travailler à leur compte. Celui-ci n'a plus qu'un moyen de
sauver sa mise en leur vendant le plus cher
possible
les vivres qu'il a apportés, bien heureux encore quand ces n'ont pas été gaspillés pendant la route. En
vivres
dehors des obstacles
naturels à vaincre, on voit qu'il faut, en outre, être bien trempé et avoir un certain courage pour mener à bien une expédition de ce genre. Dans le deuxième cas, les choses sont simplifiées, le partage se fait à part égale tous les soirs: seulement, le chef prélève quelquefois des appointements en plus. Ces
deux
systèmes
d'association
se pratiquent même dans la
Guyane ; mais le plus souvent, surtout dans les placées réguliers, les ouvriers ont des livrets où sont inscrites toutes les conditions de leur engagement et le solde de leur compte. Au bourg actuel de Carsevenne, la journée d'un manœuvre non nourri, se paie 5 francs et celle d'un ouvrier d'art 10 francs. Quoique ces prix tendent à baisser de plus en plus, une grande Compagnie qui voudrait fonder une grande entreprise quelconque à la Guyane comme au Contesté, devrait songer, avant tout, a se munir de travailleurs
: Kroumans,
Annamites
ou Javanais,
ne
parlant pas la langue du pays, afin qu'ils ne puissent être détournés par les chercheurs
d'or.
Les criques les plus riches, Tamba. Laurens. et leurs branches, Onemarck, Sannemougon, Brousseau furent d'abord exploitées. Presque toutes ces criques étaient d'un travail facile ; il y avait peu ou point
de
terre végétale- stérile au-dessus de
la couche
riche. Les racines des arbrisseaux, des fougères et des palmiers nains, contenaient
de
l'or ;
aussi,
tout passait
au lavage dans
l'instrument. Généralement,
la profondeur
ou
épaisseur de la couche
d'or
alluvionnaire, varie avec les lieux, l'importance et la pente des criques. La crique
Onemarck, Grand Crique
Tamba. présentaient,
et
le
bas
de
la
crique
recouvrant la couche de gravier quartzeux
riche, une épaisseur de terre végétale de 2 à 0 pieds (le déblai) qu'il fallait, après avoir coupé les arbres, déblayer et rejeter sur les cotés, pour pouvoir laver la couche
riche sous-jacente. Cette
LA GUYANE FRANÇAISE ET L'ANCIEN CONTESTÉ FRANCO-BRÉSILIEN
227
terre végétale devait ainsi être remaniée plusieurs fois quand on portait l'instrument à droite ou à gauche, pour ne point laisser de murs
contenant de l'or.
La routine veut que l'on procède ainsi d'habitude a la Guyane; mais on comprend que si la prise d'eau se fait à droite ou à gauche sur le flanc de la montagne, avec un nombre suffisant de dalles, on puisse mener l'avancement d'un seul côté, en travers du thalweg, sans avoir à remanier pour cela les terres de déblai. L'or
natif se trouvait en plus grande
abondance, suivant une
veine le long du thalweg, où la moyenne des bâtées de trois à quatre décimètres cubes, était de trente à quarante grammes d'or environ. Mais la
moyenne
générale
ne
dépassait
guère dix
quinze grammes la bâtée, crique Tamba, sur deux kilomètres longueur, et crique Onemarck
sur un kilomètre environ, ce qui
nous donne une moyenne de 1 kilog. 500 d'or natif
par mètre
cube de gravier lavé. Les
criques
Laurens
et de
» et
Sannemougon
présentaient
la
même
richesse en quelques points ; mais sur la totalité de leurs cours de plusieurs kilomètres (3 kilomètres chacune environ), on pouvait établir une moyenne de 800 grammes par mètre cube. La crique Brousseau, à trois ou quatre heures de marche dans le N.-N.-O. du Grand Placer, 10 kilomètres à vol d'oiseau, présente un nouveau type assez rare dans les Guyanes. Ici il n'y a pas eu d'érosion, le terrain est à peu près plat, la pente à droite et à gauche est à peine sensible, la couche à fleur de terre, sans déblai stérile, provient d'une
décomposition sur place d'un épanchement quart-
zeux qui déborde le filon situé rive droite. De ce côté seulement, on trouve des bâtées de 5 grammes et de 10 grammes sans veine régulière. Bien d'autres criques payant un gramme, deux grammes et trois grammes la bâtée ont été exploitées; mais vers la fin de 1894 et à l'époque où j'explorais la région, de mai en août 1894, les mineurs dédaignaient encore les bâtées d'un gramme. Après le premier emballement, vers le commencement de 1895, le nombre des chercheurs d'or a commencé à diminuer. Beaucoup mouraient de diarrhées, de dysenterie et de la fièvre; un grand nombre retournaient malades à Cayenne et avaient peine à se remet-
228
LA GUYANE FRANÇAISE ET L'.ANCIEN CONTESTÉ FRANCO BRÉSILIEN
tre. Le mercure et les vapeurs mercurielles empoisonnaient tout, les mineurs Reprenaient aucune précaution, chauffant des kilos d'amalgame sur les mêmes foyers qui servaient à cuire leurs aliments; de là des accidents à la bouche et aux gencives d'abord, puis des coliques, des diarrhées et souvent la mort. Dans le courant de 1895, les mineurs n'étaient plus que 4.000, et 3.000 seulement à la fin. .Mais à ce moment, sont arrivés les noirs anglais de Démérari et des Antilles, comblant les vides; la population de Carsevenne, grâce à eux. a remonté en 1896 et 1897 à 3.500 et 4.000 environ. Les Brésiliens, quelques uns venus de Vigie et du Para ont exploité l'or en 1894 et 1895 au nombre de 200 environ. Une crique dans les parages de Carbet-Roche, porte encore le nom de crique des Brésiliens. Mais, obéissant à un mot d'ordre venu du Para, ils ont subitement disparu en décembre 1895. En estimant à 250 kilos l'or passé par le Para, à 500 kilos celui envoyé directement à Démérari, par des goëlettes ou par le vapeur Saint-Pierre, à 1000 kilos l'or passé en fraude à Cayenne, et en ajoutant à ces chiffres, ceux officiels de la douane de Cayenne jusqu'à ce jour, on aura la quantité totale de l'or natif extrait des alluvions de Carsevenne-Cachipour, Passés en douane provenant de Carsevenne :
Soit un total de près de 10.000 kilos extraits jusqu'au janvier 1898.
premier
Aujourd'hui, l'exploitation de l'or alluvionnaire par petites compagnies, touche pour ainsi dire à sa fin. Les mineurs se contentent encore de repasser les criques riches, de fouiller les murs et de bricoler comme ils disent, dans les petits ravins. A la saison séche, la majorité d'entre eux va travailler Grand Crique; mais le déblai de deux mètres et la couche noyée par les eaux, rendent le travail de plus
LA
GUYANE
FRANÇAISE
ET
L'ANCIEN
CONTESTÉ
FRANCO
BRÉSILIEN
229
en plus p é n i b l e vers l'aval. L e s bâtées p a y e n t e n c o r e c i n q u a n t e c e n t i g r a m m e s et d e ci d e l à , u n e p e t i t e p o c h e d o n n e 1 g r a m m e la b â t é e . T e l l e q u ' e l l e est a p r é s e n t , c e t t e c r i q u e et q u e l q u e s
autres, dont
le lit m a j e u r ( l e m a r é c a g e des m i n e u r s ) est l a r g e , p r é s e n t e n t e n c o r e du travail p o u r p l u s i e u r s Il faudrait
années.
ici d e s p r o c é d é s p l u s puissants et p l u s
car il y a c e r t a i n e m e n t
perfectionnés,
u n e a u t r e o u p l u s i e u r s autres c o u c h e s e n
profondeur. Des p r o s p e c t i o n s a n c i e n n e s peu p a r t o u t pour
d e l ' o r un
dans l e t e r r i t o i r e c o n t e s t é et d e s p r o s p e c t i o n s récen
tes o n t d o n n é mieux
o n t s i g n a l é la p r é s e n c e
d e s résultats satisfaisants q u i p e r m e t t e n t
d'espérer
l'avenir.
Filons Comme nous
l ' a v o n s déjà d i t . dans toutes
les G u y a n e s , les filons
r i c h e s sont t o u j o u r s e n relation d i r e c t e a v e c l e s d i o r i t e s et les d i a bases. Il suffit d e j e t e r les y e u x
s u r u n e d e s c o u p e s p . 37 et 3 9 ) ,
p o u r se r e n d r e c o m p t e d e l e u r a l l u r e . Beaucoup affleurent a u x lianes é r o s é s d e s m o n t a g n e s
et dans le
lit des p e t i t e s c r i q u e s o ù les m i n e u r s les attaquent f a c i l e m e n t à c o u p s de pics duit
dans la r o c h e
par l'hydratation
m o r t e ( d é c o m p o s é e ) o ù le f o i s o n n e m e n t p r o et l ' o x y d a t i o n
d e la r o c h e
se d é c o m p o s e l e n t e m e n t , a m o d i f i é s e n s i b l e m e n t
encaissante qui
leur position p r e
mière. Généralement,
cette
roche décomposée
(diorite
p l u s s o u v e n t ) p r é s e n t e l'aspect d ' u n e a r g i l e
à a m p h i b o l e le
r o u g e très c h a r g é e d e
fer ( l i m o n i t e c o n c r é t i o n n é e s u r p l a c e ) q u e l q u e f o i s s c h i s t e u s e , o ù s o n t intercalées de nombreuses
v e i n u l e s d e quartz d é p l a c é e s , b r i s é e s , à
arêtes a i g u ë s , c o n t e n a n t d e l ' o r , q u e l e p i o c h e u r h a b i l e sait d é n i c h e r et f o u i l l e r j u s q u ' à u n e c e r t a i n e p r o f o n d e u r . V i s i b l e o u i n v i s i b l e dans l e q u a r t z , l ' o r natif est à p e u p r è s p u r m é l a n g é à u n p e u d ' a r g e n t ; mais jamais c e d e r n i e r métal n'a dépassé
230
LA GUYANE FRANÇAISE ET L'ANCIEN
CONTESTÉ FRANCO-BRÉSILIEN
la proportion de sept pour cent dans les Guyanes, et à CarsevenneCachipour trois ou quatre pour cent. Quoiqu'il n'y ait eu encore aucune étude sérieuse en profondeur, la richesse des filons est incontestable pour les endroits où, comme à Carsevenne, les alluvions ont une telle richesse uniforme et résultent de la destruction presque sur place d'une infime partie de ces filons. Dans leur ensemble, les criques Tamba, Laurens, Sannemougon, Onémark et leurs branches forment ou comprennent une région de plusieurs kilomètres carrés de surface où la richesse de la couche alluvionnaire se maintient à peu près égale partout. Et de cette richesse, nous pouvons inférer sans crainte que, les sept à huit mon tagnes qui composent ce que nous appellerons
le Grand
Placer,
contiennent dans leurs flancs des richesses incalculables. En effet, quelle étude de géologue, quel travail d'ingénieur
se-
condé par des milliers d'ouvriers, quelle analyse de chimiste auraient pu, mieux que l'érosion des eaux et de l'atmosphère, aidant à la décomposition des roches pendant des milliers de siècles, mettre à jour la preuve palpable de tant de richesses. Le critérium de la richesse
filonnienne
n'avons pas besoin d'autre preuve
est là tout entier et nous
pour affirmer l'existence de ces
richesses.
Formation Géologique Les géologues ont essayé d'établir des lois pour déterminer
le
plus ou moins de richesse des filons, les zones riches alternant régulièrement avec les zones pauvres, d'autres ont affirmé la richesse en profondeur. Jusqu'à présent, les avis les plus dissemblables et les facies les plus différents, sont venus confirmer, tout au contraire, que ces lois n'existaient pas, ne pouvaient pas exister. Ce que l'on sait bien, par exemple, c'est que généralement, la
LA GUYANE FRANÇAISE ET L'ANCIEN CONTESTÉ FRANCO-BRÉSILIEN
231
plupart, sinon la totalité des filons connus s'appauvrissent en métaux avec la profondeur. Chaque région aurifère a son faciès particulier. Voici succinctement dans le temps et l'espace, la suite des phénomènes géologiques qui
se sont succédés dans la région qui nous
occupe. D'abord, les premières formations de gneiss, de micaschistes, de gneiss granitoïde au travers des cassures desquels s'est épanché le granité à microcline avec mica noir. Ensuite, sont venues au jour des pegmatites, des diorites quartzifères qui ressemblent parfois aux amphibolites des gneiss qui sont plus anciennes et ont une toute autre origine que les diorites, aussi ne renferment-elles jamais d ' o r ; les diorites proprement dites et les diabases. Dans les périodes suivantes se sont déposés des conglomérats, des argiles, des quartzites schisteux, des schistes argileux micacés, des grès ferrugineux, des schistes ardoisiers, quelques minces couches de charbon. Après sont venus les puissants filons de trapps (roches noires à grain fin) qui traversent l'ensemble du système et les filons de quartz. Période
de plissement, de dislocation
et de fractures qui a pré
paré et facilité le creusement de ces nombreuses petites vallées qui contournent et entrecoupent ce système, mais qui, à cette époque de formation, formaient certainement des couloirs et des bassins sans issue. Nulle part on ne trouve trace de roches éruptives de la série moderne. Aussitôt que l'érosion plus puissante des grandes précipitations atmosphériques a commencé son œuvre, les filons de quartz, que la décomposition plus facile et plus avancée de la roche encaissante avaient laissés en relief et en place, ont été alors brisés et entrailles dans les thalwegs avec l'or natif qu'ils contenaient, et par conséquent recouvrent toujours les argiles. Si, en quelques points, la couche de glaise manque et si le gravier repose directement sur la roche décomposée (roche morte) c'est presque toujours quand la pente favorisant l'érosion, cette érosion a enlevé la glaise que l'on retrouve cependant dans les poches où les plis du terrain ont pu la protéger Dans la coupe,
(l
r e
partie, p . 37), la couche d'argile bleue est
232
LA GUYANE FRANÇAISE ET L'ANCIEN CONTESTÉ FRANCO-BRÉSILIEN
d'origine probablement récente et pliocène; la couche de gravier peut être attibuée à l'époque pliestocène comme les alluvions des grandes vallées, des grands fleuves de l'Europe; et la couche
de
terre végétale et d'humus est contemporaine de l'époque actuelle. Il y a eu certainement plusieurs époques où le régime des eaux est devenu torrentiel, comme le prouvent l'alternance des couches de gravier aurifère avec les couches d'argile dans certaines petites vallées, argiles qui proviendraient du remaniement des argiles de base situées sur des points de surélévation.
F o r m a t i o n des filons de quartz
Les filons de quartz très nombreux traversent en tous sens les diorites et les diabases de la région Carsevenne Cachipour, mais plus généralement, semble-t-il, suivant des directions comprises entre le N-E.et l'E. et le S-0. et l'O., Petits et grands (quelques-uns ont jusqu'à 2 mètres de puissance), ils sont tous concrétionnés et formés sans aucun doute par des phénomènes thermo-chimiques. Les parties éruptives récentes, encore très chaudes en profondeur et se refroidissant très lentement, se criblaient de cassures. A cet le époque où les continents étaient à peine dessinés et où les océans n'avaient pas encore été absorbés pour un bon tiers au moins par l'hydratation et l'oxydation toujours croissantes de la croûte du globe, les eaux chlorurées devaient être en relation constante avec les cas sures des roches. Si l'on songe à la facilité
avec
laquelle se dé-
compose le chlorure d'or, il paraîtra vraisemblable que ces eaux chlorurées et sulfureuses sous une forte pression empruntant aux parties profondes de la roche encaissante les matières dissoutes : quartz, or. fer sulfuré, etc., et les amenant à la surface, les déposaient ensuite par évaporation et oxydation sur les parois et à la
LE VAPEUR « Saint-Pierre
(Paru au Tour du Monde).
»SURLEfleUVECarsevenne
(d'après une photographie de l'auteur).
234
LA GUYANE FRANÇAISE ET L'ANCIEN CONTESTÉ
FRANCO-BRÉSILIEN
surface des cassures de la même façon que l'opale des geysers résul tant de la décomposition du tuf palagonitique sous-jacent (1). Le gros or en paillettes et en pépites se formait ainsi bien plus facilement vers la surface extérieure du filon. C'est une des raisons qui font qu'on trouve plus généralement les pépites et le minerai le plus riche en or immédiatement au-dessus de la couche de glaise où se sont faits les premiers dépôts de quartz. En profondeur, comme dans la plupart des filons de ce genre connus, l'or est en grande partie dans les pirites de fer, et vers la surface, l'or est séparé de la pirite qui s'est hydroxydée en formant des concrétions irrégulières de limonite, comme on peut le voir en (examinant les affleurements du chapeau de fer des filons. Il me reste à signaler deux filons ou plutôt deux lentilles dont le remplissage assez problématique me semble provenir d'un phénomène de contact de la diabase avec des schistes argileux micacés, modifiés par ce contact. On trouve dans le voisinage de ce filon, dans la crique Sannemougon, quelques petits morceaux de charbon pêlemêle avec les débris de schistes, de quartz et de minerai de fer. Le plus puissant de ces
filons,
crique qu'il traverse, pénétrant
mis au jour par l'érosion de la obliquement dans la montagne à
droite et à gauche, est formé par un remplissage de quartz granulaire et de feldspath mélangé de silice où le minerai riche est disséminé en petits grains. Cette espèce de gangue décomposée sur place, se laisse pénétrer facilement par la pioche du mineur et ap paraît comme un sable argileux légèrement teinté par le fer. payant 10, 15 et 20 grammes la batée de 3 décimètres cubes. Plus de trois cents kilos d'or ont été extraits de cette poche sur une quinzaine de mètres de puissance: l'Usine, comme l'appellent les mineurs. Mais à quelques mètres de profondeur, on a dû abandonner l'exploitation
à cause de l'eau et des éboulements et aussi
du minerai plus dur, à grand regret, car la richesse continue en profondeur. Une lentille analogue se trouve dans le N.-O du Grand Placer, à deux heures de marche environ. (1)
De
L a p p a r e n t , de l ' I n s t i t u t , Traité
levard Saint-Germain, Paris.
de Géologie,
librairie
S a v y , 77, b o u -
HOUILLE
Autres mines Quant à la houille, elle existe; mais je ne me risque pas encore à affirmer
son abondance,
sans une étude sérieuse
en profondeur,
pour en reconnaître l'épaisseur et le nombre des couches. Mais nous pouvons affirmer sa qualité.
M. Fouqué, de l'Institut, le savant
professeur du Collège de France, l'a analysée et a reconnu c'était un excellent combustible.
Dès lors, il est permis
que
d'espérer
que l'exploitation filonnienne trouvera sur les lieux mêmes, le com bustible nécessaire au traitement et au transport du minerai et du matériel assurant à bon
marché dès le début, sa prospérité
déjà
assurée. Un filon de quartz riche en manganèse affleure à la source même de la branche de gauche de la crique Laurens. Ce filon est juxtaposé sur un filon de quartz aurifère, dont la cassure a dû se rouvrir bien après sa formation,
pour livrer passage au filon de manga-
nèse. Le minerai de fer se trouve un peu partout en grands dépôts. Les grenats et les rubis se rencontrent souvent dans les micaschistes et dans certaines variétés de gneiss granulitique. Les diamants se trouvent au Brésil, dans des terrains analogues à ceux que nous venons d'étudier et l'on doit s'attendre tous les jours à la découverte de gisements de cette pierre précieuse.
AVENIR
DE L'ANCIEN TERRITOIRE CONTESTÉ
Après ce qui vient d'être dit, on comprend que l'avenir de l'ancien territoire contesté n'est qu'une question de temps; mais surtout une question d'organisation et d'administration. Premièrement, on ne doit pas, on ne peut pas en faire une colonie intimement unie
à l'État du Para, parce
que nous
sommes
ici en présence d'éléments de population trop divers, de races hostiles même. Ainsi, dans le Sud, la population est presque exclusivement composée de blancs portugais et brésiliens ; a Carsevenne, on ne rencontre que des noirs français, anglais et hollandais; à Counani et Cachipour des métis de Brésiliens, et enfin, dans tout le reste du territoire, des tribus indiennes très diverses, dont quelques-unes sont ennemies et se font la guerre le plus souvent une guerre de poisons, de surprises et d'enlèvements. La Nouvelle Guyane brésilienne, comme on pourrait volontiers l'appeler, est dans sa période d'évolution et de peuplement : « ... Et au début de cette évolution, dit M, de Varigny. dans une étude très étudiée sur la colonisation, toujours et partout où la colonisation a réussi, nous voyons le despotisme, tantôt paternel, le plus souvent brutal et violent,
mais nécessaire, soit
qu'il s'agisse de
grouper en une nationalité résistante et solide des tribus divisées et hostiles, soit qu'il s'agisse de fixer l'homme au sol, de substituer la
238
LA GUYANE FRANÇAISE ET L'ANCIEN CONTESTÉ FRANCO-BRÉSILIEN
vie sédentaire à l'existence nomade et d'unir en un faisceau commun les forces individuelles éparpillées. Que ce régime
s'appelle
protectorat, tutelle d'une race inférieure par une race supérieure, féodalité, esclavage ou despotisme, il répond à une nécessité impérieuse » . Sans aller aussi loin que M. de Varigny, il y a avant tout ici, une œuvre à accomplir qui demande une volonté supérieure et persistante, non pas un despotisme, mais un pouvoir sans obstacle, ayant toujours pour objectif, le même but immuable, le même plan de colonisation une fois adopté dans ses lignes générales. Le premier besoin est le peuplement. Ce peuplement se fera naturellement le jour où la sécurité pour les capitaux et les personnes sera assuré. Déjà, un
mouvement d'émigration
suffisant
arrive des Antilles et des pays voisins attiré par l'or alluvionnaire. Il s'agit de savoir le conserver en laissant le travail de l'alluvion absolument libre, tout à fait en dehors des concessions à donner aux grandes compagnies, pour l'exploitation du tréfonds ou autres. Le travail de l'alluvion est la ressource principale du petit capital. Quatre ou cinq ouvriers ont vite fait de s'associer avec leurs petites économies, pour partir à la recherche de l'or, et là où une grande compagnie se ruinera, les ouvriers ainsi associés réussiront toujours, tout en enrichissant le pays. La réglementation du travail alluvionnaire doit donc plus particulièrement attirer l'attention
et la sollicitude
du
gouvernement
brésilien. Voici, à notre humble avis, les bases fondamentales de ce qui conviendrait le mieux en ce genre. Art. 1 . — L'Administration délivre des permis ou droits de proser
pection au prix de six francs, valables pour six mois, autorisant la prise de possession de cinq claims de 50 mètres dans l'axe général d'une crique quelconque, sur une largeur de 20 mètres de chaque côté de cet axe. Art. 2. — Le découvreur de gisements aurifères, aussitôt sa première production qui ne pourra dépasser 1 kilo, est tenu de faire sa déclaration au garde-mine ou commissaire spécial. 11 nomme la crique, désigne la position de ses claims et demande inscription au
LA GUYANE
FRANÇAISE
ET L'ANCIEN
CONTESTÉ
FRANCO BRÉSILIEN
239
r e g i s t r e d e l ' A d m i n i s t r a t i o n , a v e c le c o n t r ô l e d e d e u x t é m o i n s
qui
p e u v e n t ê t r e ses o u v r i e r s . A r t . 3. —
Le d é c o u v r e u r est tenu d e m a r q u e r l u i - m ê m e la l i m i t e
de ses c l a i m s a v e c quatre
des poteaux
a n g l e s , r é u n i s par
poteaux
porteront
sur
une
une
d e 4 m è t r e s de
h a u t e u r dans
les
trace d e 2 m è t r e s
de largeur.
Ces
plaque
ou
p l a n c h e t t e le
numéro
du
p e r m i s d e r e c h e r c h e , la date du c l a i m a g e et le n o m du p r o p r i é t a i r e . A r t . 4. — T o u t e s les p r o d u c t i o n s d o i v e n t ê t r e a p p o r t é e s et d é c l a rées au g a r d e - m i n e q u i p e r ç o i t un d r o i t de 60 francs p a r k i l o . A r t . 5 . — T o u t c l a i m n o n d é l i m i t é et n o n m a r q u é très a p p a r e m m e n t , est c o n s i d é r é c o m m e d é c h u . A r t . 6 . — T o u t c l a i m n o n e x p l o i t é trois m o i s après sa d é c l a r a tion sera d é c h u d e ses d r o i t s et p o u r r a ê t r e r é c l a m é par un propriétaire.
Toutefois,
pour
des
délai de trois m o i s p o u r r a ê t r e A r t . 7. —
raisons
légitimes,
un
autre
nouveau
accordé.
C h a q u e p r o p r i é t a i r e est tenu d ' e x p l o i t e r a v e c un
muni de c i n q
mini
h o m m e s par c l a i m , c'est-à-dire au m o i n s un c h a n t i e r
ordinaire. A r t . 8. — T o u t e c o n t r a v e n t i o n a u x a r t i c l e s la
saisie
de
l'or
et
les
contrevenants
1, 2 , 3 et 4 e n t r a î n e
sont,
en
outre,
passibles
d ' u n e a m e n d e d e m i l l e à trois m i l l e f r a n c s .
Mais
la
base f o n d a m e n t a l e
ments réciproques rien sans
de
entre ouvriers
t o u t est et
le r e s p e c t
patrons. Tout
des
engage-
le reste
n'est
cela....
En G u y a n e , l o r s q u ' u n c h e f d ' e x p é d i t i o n o u e x p l o i t e u r d ' o r
engage
v i n g t o u v r i e r s p a r d e v a n t le M a i r e , un tiers o u la m o i t i é au p l u s consentent
à p a r t i r , les
l'impunité,
le
r é c l a m a t i o n s des p a t r o n s . invariablement: D'un l'or
et
autres g a r d e n t
les a v a n c e s et assurés
c i g a r e a u x l è v r e s , se m o q u e n t Inutile
pas
mal des
d e se p l a i n d r e . On v o u s
de
vaines répond
« C'est u n e affaire c i v i l e ? »
autre c ô t é , pas mal d ' a v e n t u r i e r s
partis à la r e c h e r c h e d e
revenus bredouilles, refusent de payer
les o u v r i e r s
qu'ils
o n t e m p l o y é s . On p e u t , o n d o i t r e m é d i e r à c e l a . . . C'est la base d e
240
LA GUYANE FRANÇAISE ET L'ANCIEN CONTESTÉ FRANCO-BRÉSILIEN
tout. Et nous ne craignons pas de nous tromper en affirmant que le budget de la Guyane, produit presque tout entier par l'indus trie aurifère qui de ce fait a droit à quelque protection, serait considérablement augmenté le jour où une mesure radicale serait prise et tout le monde s'en trouverait mieux. On pourrait, par exemple, condamner les ouvriers infidèles à la restitution des avances et à une amende de cent francs ou huit jours de prison. Il en serait de même pour les patrons
visa-vis
de leurs ouvriers : saisie à l'exclusion de tous autres de leur production et cent francs d'amende .Maintenant, une
particularité
avec le système de claims que
ou huit jours de prison. digne
de
c'est
remarque,
que,
nous proposons, il n'est pas
du
tout nécessaire de posséder exactement et avant tout la carte des territoires prospectés et exploités. Tout au contraire, les véritables éléments de cette carte se réuniront ront être contrôlés
ainsi petit à petit et pour-
facilement les uns par les autres. Si illettré
qu'il soit, le chercheur d'or saura toujours inarquer son claim et indiquer les principales rivières où il est passé. En second centres
lieu,
il sera facile de
de colonisation
ceux qui
en
s'attacher à la
même temps qu'à
création de
l'amélioration
de
existent déjà. Il faudra ouvrir plus largement les roules
ou sentiers qui réunissent Mapa à l'Apurema et à l'Araguary et Mapa par Mapa-Grande à Carsevenne. Telle qu'elle est, avec sa population qui augmente tous les jours, avec son commerce, son industrie et la pêche, dont nous avons déjà parlé, la Nouvelle Guyane brésilienne peut avoir un budget à part qu'il serait facile de prévoir si nous ne devions limiter ce travail déjà long. Bien mieux, on peut être assuré que son boni
annuel
sera suffisant pour aider et favoriser les centres de colonisation. Ainsi, il ne nous paraît pas plus difficile de donner au colon honnête et pauvre, les mêmes avantages qu'au transporté concessionnaire en cours de peine à la Guyane française ? C'est-à-dire
lui accor-
der son voyage de transport gratuit, lui avancer les outils les plus indispensables, lui payer une indemnité proportionnelle une fois sa case terminée, et lui accorder la ration pendant dix-huit mois. Sans aller aussi loin, on pourrait accorder au colon pauvre, sur le
rapport
de l'autorité compétente,
le médecin de colonisation
LA GUYANE FRANÇAISE ET L'ANCIEN CONTESTÉ FRANCO-BRÉSILIEN par exemple,
une prime
semestrielle
pour
la
première
241
année
d'établissement et au besoin pour six mois de prolongation. Des primes spéciales seraient également accordées aux planteurs de café, de cacao et de manihot glazovïï.
UN BATEAU DE PÊCHE TAPOUYE DE MAPA (Dessin de Boudier. — Tour du Monde).
En retour, on pourrait exiger des colons des engagements réciproques pour l'entretien et la mise en culture de leurs concessions. Toutes les conditions d'assainissement et d'établissement
faciles
préparées, le nombre des colons déterminé, le recrutement de ces derniers pourrait être assuré au moyen des renseignements
fournis
au Ministère, par les maires ou préfets du Brésil qui pourraient ainsi faire un choix dans les communes rurales des jeunes ménages de travailleurs les plus laborieux et les plus
intéressants. C'est
là,
nous le croyons, un des côtés les plus pratiques de la colonisation. Mais lorsque le gouvernement brésilien lui-même prendra l'initia16
242
LA GUYANE FRANÇAISE ET L'ANCIEN CONTESTÉ FRANCO BRÉSILIEN
tive de la création de centres de colonisation, nul ne pourra douter et tous viendront avec confiance. Enfin, dans les régions occupées par les Indiens, interdire absolu nient L'importation des spiritueux, parce qu'il est certain que le jour où quelques-uns de ces poisons arriveront chez ces peuples primitifs, l'ivrognerie et la paresse ruineront la population au profit d'un petit nombre d'importateurs. Et pour c e u x qui savent tout le parti que les mineurs et les chercheurs de caoutchouc savent tirer de la race indigène, en outre de l'acclimatement plus lointain de la race européenne par le métissage, et, enfin, pour le développement général de la prospérité des contrées
vierges, ne
considéreront
pas
comme de moindre importance cette interdiction. Quoique Carsevenne
soit le centre le plus peuplé, le véritable
chef-lieu indiqué est Mapa. Les navires de guerre de fort tonnage même peuvent venir mouillera La Croix de Mapa, à une heure de canotage du village, en face de l'ancien
poste français.
L'endroit
est sain, les rues sont larges, les maisons d'assez belle apparence pour le pays y sont très aérées, et il suffira, au début, de quelques travaux d'installation et d'assainissement pour les préparer à recevoir colons, fonctionnaires et soldats. De plus, la vie y est meilleur marché que partout ailleurs et on pourra toujours s'y approvisionner de viande et de poisson frais à volonté. Deux cents hommes de troupes suffiraient, cent cinquante au besoin, pour occuper les principaux points du Contesté : 50 hommes à Mapa, 50 à l'Araguary, 25 à Carsevenne et autant à Counani. Pour ce qui est de l'intérieur, les territoires indiens limités recevraient une organisation spéciale ultérieure en s'appuyant sur les chefs et les fils de chefs que le premier
devoir du gouvernement
serait d'instruire et d'amener peu à peu à la civilisation et à la nationalité brésilienne. L'œuvre des missionnaires chrétiens qui rendent de si grands services en Afrique, est ici toute tracée.
CONCLUSION
En somme, comme on le voit, l'ancien Contesté vaut qu'on s'en occupe sérieusement, et vouloir l'abandonner ou s'en désintéresser, serait une faute grave. Depuis longtemps ses richesses ont excité les
convoitises de la
France. Aussi ne faut-il pas s'étonner de l'interminable contestation dont elles ont été l'objet. Espérons que le Brésil saura en tirer parti comme il convient. Cet immense territoire offre à la colonisation, au commerce et à l'industrie, des débouchés et des garanties plus que suffisants, au point de vue des conditions climatologiques, de la richesse de ses mines, de ses pêcheries et de la facilité avec laquelle prospèrent déjà l'élevage des bestiaux et les quelques cultures que l'on y a essayées, pour que, dès le début, immédiatement, on puisse en retirer de beaux bénéfices. Pour nous, nous croyons fermement à l'avenir de la
Nouvelle
Guyane brésilienne et nous espérons que la grande République brésilienne se fera un devoir de garantir dans son nouveau territoire
244
LA GUYANE FRANÇAISE ET L'ANCIEN CONTESTÉ FRANCO-BRÉSILIEN
les droits et les intérêts que nos nationaux ont déjà su acquérir dans ce pays si riche d'avenir. Désormais, sur l'Oyapock, tout élément de discorde paru, les la
main
deux
Républiques
dans une étreinte
amies peuvent de
loyale
profitera également à l'une et à l'autre.
FIN
en paix
amitié
ayant dis se
qui. je
donner l'espère,
TABLE DES MATIÈRES
PREMIÈRE PARTIE Pages
I.
La Guyane
française
3 13
II.
Les Communes 21
III.
Colonisation
IV.
Les Placers
29 V.
Le Maroni Chant
45
indien
55 59
CONCLUSION
DEUXIÈME PARTIE
L'AGRICULTURE A LA GUYANE I. Terres hautes et terres basses. Insectes malfaisants
II. Principales
cultures. — Manioc
Préparation des terres
. . . .
63 67
69
Tapioca
71
Camanioc
71
La Patate
72
Les Ignames
73
Les céréales. Le Riz
74
Le Maïs
75
TABLE DES MATIÈRES
246
Le Bananier L'Arbre à pain Le Cacaoyer Le Caféier Le Roucouyer . . La Canne à sucre Le Tabac Le Coton
Pages 76 77 78 8 0
.
.
.
.
.
.
. . . . . . . .
82 84
.
8 5 8 7
III. Les végétaux fruitiers. — L'Ananas
8 7
L'Oranger Le Citronnier Le Manguier Pomme Cythère Le Monbin Pomme de Cajou ............ Corossol Pomme canelle L'Abriba Pomme rose Abricotier d'Amérique La Goyave Cerisier d'Amérique Barbadine, Maritambour Papayer Sapotiller Balata, Caïmite, Jaune d'œuf, Confiture Macaque Avocat, Beurre végétal Cocotier Palmiers, Comou, Pataou, Pinot, Maripa Arachide Le Sésame La Vigne
89 90 90 91 92 92 93 93 93 94 94 94 95 95 96 96 97 98 98 100 101 102 183
IV. Culture potagère
105
V. Plantes fourragères
108
IV. Les animaux domestiques
109
VII. Elevage du bétail en savane Le Buffle. . . . La Chèvre et le Mouton Le Porc Le Chien La Poule Le Dindon
113 . . . ....
116 116 11 119 120 121 7
247
TABLE DES MATIÈRES
Le Pigeon Le Canard L'Aigrette
.
Pages 121 121 122
.
TROISIÈME
PARTIE
EXPLOITATION DES FORÊTS. — CHASSES ET PÊCHES I. Exploitation des forêts Liste par ordre alphabétique des bois les plus connus de la Guyane française présentés sous leur dénomination créole . II. Classification des bois, suivant leur usage Bois de sciage Bois d'ébénisterie
127 129 133 136 138
III. Conseils pratiques pour l'exploitation des forêts Le Caoutchouc La Gutta-percha ou Gomme Balata Gomme Copal Baume de Copahu Résines. Tannin | Essence de rose Les Textiles
141 143 146 148 148 149 149 150 150
IV. Chasses
153
V. Pèches
167
QUATRIÈME
PARTIE
L'ANCIEN CONTESTÉ FRANCO BRÉSILIEN. I. L'ancien Contesté franco-brésilien
185
Superficie Montagnes. — Fleuves Climat. — Saisons Carte du Contesté Etat sanitaire II. Constitution géologique générale. — Nature des terrains
189 190 190 191 192 . . . .
193
248
TABLE DES MATIÈRES
III. Aspect général du pays Cachipour Counani . . . . . Carsevenne Mapa Populations Productions
.
.
Pages 195 197 198 200 203 208 211
.
IV. Territoires de colonisation
215
V. L'or. — Sa découverte
217
'
.Filons. Formation géologique Formation des filons de quartz
2 2 9
230 232
VI. Houille. — Autres mines
,
VII. Avenir de l'ancien territoire contesté .
.
.
CONCLUSION
235 ......237 243
FIN
Château.oux. - Typographie et LITHOGRAPHIE P. Langlois ET C°
Limite reconnue au BrĂŠsil par l'arbitrage du 30 N o v e m b r e 1900.