Conseil Général : Rapport de la Commission de l' Immigration

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CONSEIL GENERAL

DE LA

COMMISSION

RAPPORT

DE L'IMMIGRATION.

60061

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Pointe-à-Pitre


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C O N S E I L GÉNÉRAL.

RAPPORT

COMMISSION DE L'IMMIGRATION.

« Messieurs, Le 7 janvier 1807, le rapporteur de la commission chargée par le conseil g é n é r a l d ' e x a m i n e r le projet de budjet de l'immigration, a p r è s avoir établi l a législation du décret d u 13 février 1 8 5 4 , s ' e x p r i n i a i i ainsi : «

« Votre

commission vous fait remarquer, Messieurs, que « quand il s'agit d'introduire des immigrants, la charge d'après cette législation, incombre tout entière à l'État, ou avec « le concours de l'État, à la colonie, mais qu'il n'est établi nulle part que le p r o p r i é t a i r e doive y c o n t r i b u e r . » « A u j o u r d ' h u i , toute subvention de l'État ayant été supprimée (dépèche ministérielle du 4 juillet 1870), la colonie cl les propriétaires engagisies sont seuls a p p e l é s à supporter les frais o c c a s i o n n é s par l ' i n t r o d u c t i o n des immigrants. L e moment n'est pas venu d'adresser a u d é p a r t e m e n t des r é c l a mations f o n d é e s ; les m a l h e u r s de la France nous obligent à les remettre à u n e autre é p o q u e . L''immigration indienne est la seule pratiquée. J u s q u ' à p r é sent le rectutement fait dans l'Inde, d'après les conventions p a s s é e s en 1861 entre les gouvernements de la F r a n c e et de l'Angleterre, n'a pas r é p o n d u a u x besoins d u pays. T o u s les

La commission de l'immigration MM.

NERVAL

DE

est

composée

de ;

VIPART,

Simor Saint-Just , L. VALLETON, RAPPORTEUR.

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2 ans le conseil g é n é r a l vote la somme suffisante à l'introduction des convois dont le n o m b r e est r e c o n n u i n d i s p e n s a b l e , et tous les ans l ' A d m i n i s t r a t i o n est obligée, c o m m e elle le fait a u j o u r d ' h u i , de vous expliquer les causes q u i ont e n t r a v é l ' e x p é d i t i o n des t r a v a i l l e u r s . « D e v o n s - n o u s accuser l ' A d m i n i s t r a t i o n l o c a l e ? E v i d e m m e n t n o n , p u i s q u ' e l l e vous prouve que les demandés d ' i m m i g r a n t s , conformes aux votes du c o n s e i l g é n é r a l , ont é t é transmises dans l ' I n d e . L a seule observation que votre c o m m i s s i o n l u i adresse est c e l l e - c i : quelle est l a n é c e s s i t é de renfermer les e x p é d i t i o n s de m a n i è r e à ce qu'elles p a r v i e n n e n t à la Guadeloupe avant l a c l ô t u r e de l ' a n n é e ? I l r é s u l t e r a i t de la lettre de .M. le g o u v e r n e u r des Etablissements français dans l'Inde que les ordres p r é c i s d u gouvernement de l a Guadeloupe auraient g ê n é le recrutement q u i ne se fait q u ' à une é p o q u e fixée par la convention de 1 8 6 1 . « Devons-nous accuser le gouvernement de nos é t a b l i s s e m e n t s dans l ' I n d e ? Votre sagesse ne le permettrait p a s , parce que nous ne saurions a p p r é c i e r les obstacles possibles d ' u n r e c r u tement fait s i l o i n de nous. « Mais ce que votre c o m m i s s i o n a reconnu , et ce que vous r e c o n n a î t r e z avec e l l e , c'est l ' i m p u i s s a n c e bien é v i d e n t e des moyens que nous employons maintenant pour nous p r o c u r e r des immigrants. Cependant, Messieurs, vous penserez avec votre c o m m i s s i o n que le sort de la (Guadeloupe d é p e n d absolument de l ' i m m i g r a t i o n dans son sein île travailleurs de toutes provenances. « N o u s assistons à la transformation c o m p l è t e de notre pays. « L a r é v o l u t i o n de 1848 a fait des h o m m e s l i b r e s ; mais le p r o l é t a r i a t , i g n o r é j u s q u ' à cette é p o q u e aux colonies, y a fait, son a p p a r i t i o n . G r â c e à l'industrie des centres de fabrication, le p r o l é t a r i a t tend maintenant à d i s p a r a î t r e . E n effet, M e s s i e u r s , avec r é t a b l i s s e m e n t des usines tout travailleur o r d i n a i r e de nos ateliers peut d e v e n i r fermier, et tout fermier p r o p r i é t a i r e . Avant la c r é a t i o n des grandes fabriques le colonage partiaire se faisait difficilement. L e s p r o p r i é t a i r e s de s u c r e r i e s , manquant de balances p o u r peser les apports partiels de cannes produites par d i v e r s t r a v a i l l e u r s , pouvaient avec peine faire une j u s t e d i s t r i b u t i o n du sucre f a b r i q u é ; p l u s i e u r s cultivateurs avaient des parts dans le m ê m e b o u c a u t , le sucre ne se r é a l i s a i t pas toujours s u r p l a c e , et l a d e n r é e e x p é d i é e en F r a n c e n ' o f f r a i t souvent au producteur q u ' u n e tardive et m i n i m e r é n i u n é r a t i o n . Aujourd'hui un cultivateur disposant d ' u n are de terre plante des cannes et n ' e n r é c o l t e r a i t - i l que 100 k i l o g r a m m e s , ces

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cannes, p o r t é e s à la balance d'une u s i n e , sont immédiatement converties en e s p è c e s . A u s s i constatons-nous l ' é m i g r a t i o n g é n é r a l e de nos ateliers, et des t r a v a i l l e u r s q u i les composaient, les uns se placent sur des c o i n s de t e r r e , à titre de p r o p r i é taires , les autres c o m m e f e r m i e r s , et beaucoup restent sur l a p r o p r i é t é c o m m e colons p a r t i a i r e s . « S i l a preuve de l'exactitude de cet e x p o s é est n é c e s s a i r e , votre c o m m i s s i o n peut v o u s l a p r o d u i r e . E l l e doit à l a c o m p l a i sance de l a p l u s grande partie de nos i n d u s t r i e l s l a note des cannes p r é s e n t é e s a u x balances des usines par les petites p l a n teurs pour l ' a n n é e 1 8 7 1 . Je place ce renseignement sous vos yeux. « C a n n e s fournies a u x u s i n e s centrales par les petits p l a n teurs et les colons partiaires : « Usines D'Arboussier Clugny4,239,846 Beauport Bellevue Duval Puchassaing Blanchet Gentilly Boissel Marly Zévallos Courcelles Lagardelle Sainte-Marthe

11,571,327 kilogr. 3,833,850 3,613,947 2,999,840 2,701,730 1,521,018 1,341,710 966,674 608,843 480,690 363,370 330,614 137,160 .14,710,631

« Ces c a n n e s , au rendement de 9 pour cent, ont produit 3 , 1 2 3 , 9 5 6 k i l o g r a m m e s de s u c r e , soit 6 , 2 4 8 b a r r i q u e s . « S i x m i l l e b a r r i q u e s de sucre provenant de l a culture de petits planteurs et colons partiaires ! . . . E t cela dans quatorze centres de f a b r i c a t i o n , sur d i x - n e u f que p o s s è d e la Guadeloupe ! « L e rapporteur de votre c o m m i s s i o n aurait v o u l u p o u v o i r v o u s d i r e le n o m b r e des cultivateurs q u i ont f o u r n i ces 3 4 m i l l i o n s de k i l o g r a m m e s de c a n n e s ; i l n ' a pu se le p r o c u r e r ; m a i s d ' a p r è s les renseignements q u ' i l a r e c u e i l l i s à p l u s i e u r s u s i n e s , i en estime le chiffre à p l u s de trois m i l l e . S i v o u s ajoutez à ce chiffre c e l u i des colons q u i ont f a b r i q u é l e u r s cannes dans les usines p a r t i c u l i è r e s , v o u s estimerez avec votre

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commission

à

cinq

mille

le

4

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nombre

des

travailleurs

qui

se

sont

éloignés de nos ateliers pour se livrer à la culture de l a canne pour leur compte particulier. «. Ce nombre de c i n q m i l l e s'augmentera. 11 v i e n d r a u n j o u r , n ' e n doutez p a s , M e s s i e u r s , et ce j o u r vous l'appelez de tous vos v œ u x , où tout cultivateur c r é o l e aura son champ et sa m a i s o n pour l u i et sa famille. Ce r é s u l t a t , i l le devra aux h o m m e s d'initiative q u i n'ont pas h é s i t é à mettre dans l a c r é a t i o n de nos belles usines leur fortune et leur é n e r g i e ; i l les devra aussi à ces travailleurs é t r a n g e r s q u i sont venus combler les vides de nos ateliers. E t c'est i c i que peut se placer la r é p o n s e à faire à ceux q u i prétendent que l ' i m m i g r a t i o n vient faire concurrence aux travailleurs c r é o l e s , Cette r é p o n s e , la v o i c i : l a Guadeloupe a plus de 5 0 , 0 0 0 hectares do terre n o n c u l t i v é e , q u i convient tous ses enfants à une aisance honorable, et un t r è s - g r a n d nombre à l a fortune. I l reste d é m o n t r é j u s q u ' à l ' é v i d e n c e qu'avec les facilités d o n n é e s aux t r a v a i l l e u r s , facilités q u i consistent en concessions de terre, en t r a v a u x de labours et de transports exclusivement s u p p o r t é s par le p r o p r i é t a i r e , le colon p e u t , à l a G u a d e l o u p e , produire avec de grands avantages. « Votre c o m m i s s i o n reste convaincue que, dans u n temps r a p p r o c h é , o n c h e r c h e r a vainement dans les ateliers r u r a u x l ' é l é m e n t c r é o l e . S i ces ateliers ne sont point a l i m e n t é s par l ' i m m i g r a t i o n des bras é t r a n g e r s , nous serons en face de la r u i n e . Effectivement, les usines q u i favorisent ce que nous appelons la petite c u l t u r e , pourraient-elles ê t r e a l i m e n t é e s e x c l u s i v e ment par son p r o d u i t ? Vous connaissez trop l'importance des frais de toute sorte q u i incombent à ces é t a b l i s s e m e n t s pour ne pas admettre avec votre c o m m i s s i o n que l a d i m i n u t i o n sensible des produits de nos grandes p r o p r i é t é s e n t r a î n e r a i t fatalement l a fermeture des usines et la ruine de tous. N o u s n ' a u r i o n s m ô m e pas les ressources de r e v e n i r aux anciens errements , les fabriques p a r t i c u l i è r e s se d é t r u i s a n t au fur et à mesure des engagements p r i s par les p r o p r i é t a i r e s de vendre l e u r s cannes a u x usines. « L ' i m m i g r a t i o n est donc indispensable. IMMIGRATION

INDIENNE.

« A p r è s avoir d é m o n t r é que l ' i m m i g r a t i o n dans la colonie des t r a v a i l l e u r s é t r a n g e r s était i n d i s p e n s a b l e , votre c o m m i s s i o n a j u g é n é c e s s a i r e de faire c o n n a î t r e son a p p r é c i a t i o n sur les sources diverses auxquelles nous pouvons aller puiser les


—5— forcos n é c e s s a i r e s au maintien et au développement de nos cultures. « L'immigration indienne, tantôt c a l o m n i é e , tantôt exaltée, est la seule q u i se lasse a u j o u r d ' h u i . L a différence des j u g e ments e x p r i m é s sur cette i m m i g r a t i o n provient surtout des bons ou des mauvais recrutements faits dans l ' I n d e . « S i l ' o n prouve que nous avons cette a n n é e atteint u n chiffre de barriques de sucre égal et m ê m e s u p é r i e u r à celui dos plus belles r é c o l t e s d'autrefois ; s i , d ' u n autre c ô t é , i l est p r o u v é que les ateliers r u r a u x ont é t é a b a n d o n n é s par les travailleurs c r é o l e s , i l reste surabondamment d é m o n t r é que nous devons ce r é s u l t a t aux '15,000 i n d i e n s r é s i d a n t actuellement à la G u a d e l o u p e . « S i l ' o n veut une autre preuve de l a b o n t é de cette i m m i gration, on pourrait la trouver dans les demandes d'indiens n o n satisfaites q u i sont parvenues à l'Administration, et q u i s ' é l è v e n t j u s q u ' à ce jour au chiffre é l o q u e n t de 11,206. IMMIGRATION

AFRICAINE.

« S i la F r a n c e ne peut v e n i r en aide à ses colonies en contin u a n t , sous forme de s u b v e n t i o n , à supporter en tout o u en partie les frais d ' i n t r o d u c t i o n de travailleurs é t r a n g e r s , elle peut d i m i n u e r les charges do nos é t a b l i s s e m e n t s en autorisant le recrutement sur les c ô t e s d'Afrique de bons travailleurs dont le transport est m o i n s c o û t e u x que c e l u i des i n d i e n s . « L ' a n d e r n i e r , le conseil g é n é r a l , dans sa s é a n c e du 25 m a r s , a fait la d é c l a r a t i o n suivante : « A l ' e x p i r a t i o n de son engage« ment, l ' e n g a g é africain q u i veut se fixer dans l a colonie est « admis à y rosier au m ê m e titre que les autres habitants « (lettre i m p é r i a l e d u 1er juillet 1801), et en u n m o l rentre « dans le droit c o m m u n . » « Sous le b é n é f i c e de cette disposition, i l ne se rencontrera personne q u i h é s i t e r a à r e c o n n a î t r e avec votre c o m m i s s i o n que l ' i m m i g r a t i o n africaine est non-seulement une bonne affaire pour la colonie, mais un bienfait pour ces m a l h e u r e u x que l ' o n arrache à l'esclavage et souvent à la mort, pour les faire r e n trer dans l a grande famille c h r é t i e n n e . « On vous l'a déjà dit, Messieurs : 5,800 africains sont v e n u s dans la c o l o n i e , et, pas u n no consentirait à retourner dans son p a y s , m ê m e avec une p r i m e . « Quelques h o m m e s , dont nous no mettrons pas en doute la l o y a u t é , se sont inscrits contre cette immigration. Cela prouve q u ' i l s ne connaissent pas l'état, de l'africain que nous allons


—6— délivrer, l'état du travailleur quand il est dans nos ateliers, et q u ' i l s ignorent qu'après son premier engagement, l'africain rentre dans le droit commun. « L e s demandes d'immigrants africains adressées à l'administration s ' é l è v e n t au chiffre de 2 , 3 5 5 . « Votre c o m m i s s i o n vous propose de ne pas vous a r r ê t e r au v œ u s t é r i l e que le conseil g é n é r a l e x p r i m e tous les ans p o u r la reprise de l'immigration africaine ; elle vous prie d ' i n v i t e r M . le p r é s i d e n t du conseil à é c r i r e à M . le p r é s i d e n t de l'Assemblée nationale. La chambre des r e p r é s e n t a n t s , nous n ' e n douions pas, fera cesser cet interdit que rien ne saurait justifier aujourd'hui. IMMIGRATION ANNAMITE.

« En 1860, un convoi de 90 annamites est arrivé à la Guadeloupe; ce convoi a donné d'excellents résultats. L'Administration, d'accord en cela avec le comité d'immigration et un grand nombre de propriétaires du pays, a décidé que ces hommes seraient distribués dans les grandes fabriques, où leur capacité incontestable serait mise à profit. En effet, l'aptitude aux travaux de la fabrication, l'intelligence qu'on ne rencontre pas toujours chez l'immigrant des autres provenances et qu'on a pu constater chez ces excellents travailleurs, ont donné entière raison à la mesure prise par l'Administration. « Les hommes qui composaient les premiers convois avaient été choisis, votre commission le présume, parmi les nombreux prisonniers de guerre, ou parmi les condamnéspolitiquesvenus en France après notre conquête d'une partie de la Cochinchine. « Il a été introduit jusqu'à ce jour 270 annamites, et les derniers convois sont loin d'avoir justifié les espérances qu'avait l'ail naître dans le pays la bonne conduite des premiers introduits. Tout porte à croire que ces derniers sont des repris de justice de la pire espèce; plusieurs d'entre eux se livrent ouvertement au vol avec une habileté qu'envieraient les plus vieux pensionnaires de nos bagnes. Il a été constaté que les condamnations à la déportation, pour plusieurs d'entre eux, avaient eu pour motif le vol suivi d'assassinat. Votre commission pense que la présence de ces malfaiteurs est un danger pour nos populations; elle pense qu'il vous conviendra d'inviter l'Administration à provoquer une enquête qui aura pour but de renvoyer de la colonie les condamnés pour crimes de droit commun. L'Administration serait en outre invitée à faire an déparlement les observations nécessaires afin d'éviter à l'avenir l'envoi de semblables immigrants.


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« Votre commission, a p r è s avoir étudié les trois é l é m e n t s qui composent l'immigration actuelle, se demande si l ' A d m i n i s tration ne n é g l i g e rien pour maintenir chez les engagistes des hommes q u i sont venus à grands frais dans notre pays pour se livrer à l a c u l t u r e . E l l e pense que si tous les e m p l o y é s de l ' i m migration faisaient intelligemment leur devoir nous verrions moins d ' i m m i g r a n t s distraits des travaux agricoles. « V o i r e c o m m i s s i o n recommande à votre attention la proposition suivante : « L ' i m m i g r a n t q u i a fini son engagement envers sou e n g a giste et q u i r é c l a m e son repatriement, d o i t - i l ê t r e m a i n t e n u chez son engagiste j u s q u ' a u moment de son d é p a r t ? « M . le gouverneur B o n f i l s , a p r è s d é l i b é r a t i o n s du c o n s e i l g é n é r a l et des chambres d'agriculture, a p r i s , le 16 n o v e m b r e 1 8 5 5 , un a r r ê t é d é t e r m i n a n t les prestations par les engagistes et vice versa. A u chapitre I V , d u repatriement, l'article 45 d i s pose : « L e s i m m i g r a n t s q u i auront r é c l a m é leur repatriement « devront continuer à travailler pour l e u r dernier engagiste « j u s q u ' a u moment de leur d é p a r t aux conditions d é t e r m i n é e s « par leur contrat. » « Cet article ne laisse aucun doute et r i e n dans l ' e n s e m b l e de l ' a r r ê t é n ' e n modifie la disposition. Mais cet a r r ê t é n'est pas le seul r e n d u s u r la m a t i è r e : M . le gouverneur F r e b a u l t en a pris u n à la date d u 1 9 f é v r i e r 1 8 6 1 . A u chapitre V I , a r l i c l e 72, de cet a r r ê t é portant r è g l e m e n t sur les conditions de l ' e n gagement, d u r é g i m e , du patronage et du repatriement des i m m i g r a n t s , i l est dit : « Les immigrants q u i ont r é c l a m é l e u r « repatriement doivent continuer à travailler pour leur engagiste « j u s q u ' a u moment de l e u r d é p a r t , sinon j u s t i f i e r de l e u r « travail habituel pour autrui dans u n atelier p u b l i c ou c h e z « u n p a r t i c u l i e r . C e u x q u i se sont r é s e r v é le b é n é f i c e d ' u n e « a n n é e pour leur option doivent justifier sans d é l a i d ' u n b u l « letin s p é c i a l d ' i m m a t r i c u l a t i o n d é l i v r é par le c o m m i s s a i r e de « l ' i m m i g r a t i o n et d ' u n t r a v a i l h a b i t u e l . U n l i v r e t l e u r est « remis par le maire sur le v u du b u l l e t i n . » « Q u i a raison ? Est-ce M . Bonfils ou M . F r e b a u l t ? « A p r è s les c i n q ans a c c o m p l i s , l'engagement a c e s s é entre l ' i m m i g r a n t et son engagiste, mais i l existe toujours entre l ' A d m i n i s t r a t i o n et l ' i m m i g r a n t p u i s q u ' u n e des c o n d i t i o n s d u . contrat, le repatriement, n ' a pas encore é t é e x é c u t é e . L'Administration se croit en droit de continuer son patronage s u r l'immigrant ; quand ce dernier est infirme, elle impose à l'engagislc: de le garder j u s q u ' a u moment de son d é p a r t . L'équitè veut.


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q u ' à son tour l'engagé qui continue son travail le donne à celui qui a d é p e n s é une forte somme pour son introduction ; qui n'a bénéficié que d'un travail très-limité à son arrivée dans le pays; qui l'a nourri et bien payé pendant cinq ans. « U n autre motif vous engagera à demander à l ' A d m i i i i s tia'ion de revenir aux.premiers errements; c'est la difficulté que p r é s e n t e n t les d e r n i è r e s dispositions prises en 1 8 6 1 , dans un esprit libéral que nous nous plaisons à r e c o n n a î t r e , mais qui n'ont pas atteint leur but. Les immigrants qui attendent le moment de partir et qui ne sont plus sous l'administration de leur employeur sont exposés à perdre le fruit de leur travail de cinq a n n é e s . Ils sont livrés à l'exploitation de leurs c o n g é n è r e s et souvent, au moment si désiré pour tout exilé, m ê m e volontaire, de revoir la patrie, ils sont obligés, par la perte du pécule r a m a s s é , de renoncer au repatriement quand ils n'ont pas à r é p o n d r e à la justice de méfaits q u i les retiennent plus longtemps encore éloignés de leur pays. « D ' a p r è s la convention passée en 1861 (chap. 9, art. 2) tout indien qui a fini son engagement et qui justifie d'une boinne conduite et de moyens d'existence, est admis à r é s i d e r dans la colonie. «Votre commission n'entend pas protester contre ces articles de la convention; mais elle e s p è r e que le conseil g é n é r a l voudra bien appeler l'attention de l'Administration sur un abus qui semble prendre des proportions importantes : plusieurs anciens e n g a g é s se livrent à la culture de la canne comme colons partiaires et se servent de l'influence qu'ils exercent sur leurs camarades pour les engager comme travailleurs. Ces nouveaux engagistes n'ont supporté aucune des charges d'introduction des immigrants qu'ils emploient. Votre commission pense que l'Administration ne saurait prendre trop de p r é c a u tions à n'admettre au bénéfice d'employeurs que des gens offrant toute garantie de solvabilité et de m o r a l i t é . « L'immigrant engagé régulièrement sur une p r o p r i é t é peutil être c o n s i d é r é comme vagabond et puni connue tel quand i l s'est a b s e n t é du travail sans motif l é g i t i m e ? L a circulaire de M . lo Directeur de l'Intérieur ( 6 juillet 1861) juge la question par l'affirmative. « Votre commission ne peut s ' e m p ê c h e r d'observer que le contrat d'engagement assurant aux immigrants les moyens de subsistance, i l semble qu'une des conditions constitutives du délit ferait défaut lorsque l'engagiste ne se refuse pas à l'exécution de son contrat. Votre commission désire comme vous,


9 — Messieurs, voir éloigner le plus possible des prisons de la colonie les immigrants qui s'y perdent au contact des autres condamnés. « Elle tient en outre à vous signaler un abus : quand un immigrant est a r r ê t é et que sa santé exige des soins m é d i c a u x , le commissaire de l'immigration le l'ait entrer à l'hospice aux frais de l'employeur. 11 vous semblera juste que ces irais soient s u p p o r t é s par l'immigrant. Il est vrai que l'engagiste a son recours contre son e m p l o y é ; mais si l'administration de l'hospice exerçait directement des poursuites contre l'immigrant, ce dernier, bien soigné et gratuitement par l'employeur sur son habitation hésiterait à contracter personnellement une dette qui l'expose, pour la payer, à être privé de sa liberté. L a commission vous propose de ne r e c o n n a î t r e l'employeur responsable que dans le cas où l'engagé serait entré à l'hospice avec son consentement. « Votre commission, convaincue de la nécessité de l ' i m m i gration, pense qu'il faut, au prix de tous les sacrifices, satisfaire aux nombreuses demandes des planteurs; elles s ' é lèvent j u s q u ' à ce jour au chiffre de immigrants de toute provenance, « D ' a p r è s les lettres qu'on vous a c o m m u n i q u é e s , le recrutement dans l'Inde devient de plus en plus difficile. Vous prierez. Messieurs, M . le Gouverneur d'exposer à M . le gouverneur des possessions françaises dans l'Inde la situation actuelle de la Guadeloupe, et nous avons l'assurance que rien no sera négligé pour donner satisfaction aux besoins du pays. « Tout en continuant l'immigration comme elle se fait m a i n tenant, votre commission vous propose d'engager l ' A d m i n i s tration à traiter avec une maison anglaise pour l'introduction d'un nombre d é t e r m i n é d'indiens, aux conditions qui l u i ont été soumises par l'entremise de M . L a u r i o l , au nom d'une honorable maison de Londres. « Votre commission pense qu'il est de toute nécessité de c r é e r une caisse de r é s e r v e affectée spécialement au service de l ' i m migration. S i nous devions tous les ans ne recevoir que deux ou trois convois, les ressources ordinaires du budget du service local pourraient nous suffire. E s p é r o n s que les difficultés qui entravent le recrutement dans l'Inde cesseront. Le conseil verra avec plaisir l'ouverture d'offres nouvelles pour l'introduction à forfait d'un nombre d é t e r m i n é d'immigrants indiens. Le P r é sident de la R é p u b l i q u e , faisant droit à nos justes r é c l a m a t i o n s , aulorisern l'immigration africaine. Nous ferons tous nos efforts


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POUR retenir dans nos ateliers, et cela à l'aide de primes é l e v é e s , les immigrants déjà a c c l i m a t é s . S i nous parvenions à doter le pays de forces indispensables à sa p r o s p é r i t é , faudraiti l restreindre ces bons r é s u l t a t s dans la crainte que la d é p e n s e soit plus c o n s i d é r a b l e que nos r e s s o u r c e s ? « L ' E t a t nous refuse m o m e n t a n é m e n t son concours. L a colonie, en venant en aide aux i n c e n d i é s de la P o i n t e - à - P i t r e , a d i m i n u é ses ressources ordinaires. L e producteur doit s'attendre à l'avilissement du prix de sa d e n r é e , justifié par les droits exceptionnels q u i la frappe. E h bien ! M e s s i e u r s , ne vous a r r ê t e z à aucune c o n s i d é r a t i o n . Créez s ' i l le faut des ressources n o u v e l l e s , é l e v e z l a somme p a y é e par le planteur. L ' i m m i g r a t i o n est c o û t e u s e , mais elle est indispensable. « Votre sagesse voudra la doter d'une caisse de r é s e r v e ; celte caisse c r é é e , faites en sorte, M e s s i e u r s , que ses fonds ne soient jamais e m p l o y é s au payement des autres services. « Votre commission a modifié les chiffres d u budget p r é s e n t é par l'Administration pour deux articles au chapitre des recettes : aux restes à recouvrer p r é s u m é s sur l ' e x e r c i c e 1 8 7 0 et les exercices a n t é r i e u r s , elle a d i m i n u é de 5 0 p . 0/0 le chiffre p o r t é par l'Administration. Votre c o m m i s s i o n s'est fait remettre la liste détaillée des divers d é b i t e u r s ; les c r é a n c e s s ' é l è v e n t au chiffre total de 2 4 4 , 2 5 7 fr. 0 9 cent. E l l e a d i v i s é en trois c a t é g o r i e s la valeur de ces c r é a n c e s et tout porte à croire que 2 0 0 , 0 0 0 francs pourront ê t r e r e c o u v r é s . Mais l a position difficile des d é b i t e u r s obligera l ' A d m i n i s t r a t i o n à leur donner p l u s i e u r s termes; et c'est p o u r q u o i la c o m m i s s i o n a p o r t é à 6 5 , 1 0 6 fr. 4 5 cent, la somme q u i avait é t é inscrite, au projet de l ' A d m i n i s t r a t i o n , à 1 3 0 , 2 1 2 fr. 9 0 cent. « L a subvention de l a c o l o n i e , y compris le versement à faire par le service local afin de reconstituer le titre de rente de 1 3 , 1 8 6 francs, a é t é p o r t é e par l a commission à la somme de 4 0 0 , 0 0 0 francs. « L a différence q u i existe entre les autres sommes p o r t é e s au projet de l'Administration et celles q u i composent le budget de l a commission proviennent du produit du remboursement des primes et a n n u i t é s au compte dos engagistes pour quatre convois au lieu de trois p r é v u s par l ' A d m i n i s t r a t i o n . « A u compte des d é p e n s e s , i l n ' a é t é fait de modifications aux projets de l'Administration que pour de l é g è r e s augmentalions que votre c o m m i s s i o n vous propose d ' a g r é e r :


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« Pour frais de bureau au sous-commissaire de l ' i m m i g r a tion de la P o i n t e - à - P i t r e , francs au lieu de 150 francs. « A u syndic q u i a à desservir les quatre communes sous le vent, 1,800 francs au lieu de 1,000 francs. « A l'écrivain r é s i d a n t à l a Basse-Terre, 1,500 lieu de 1,200 francs.

francs

« U n d e u x i è m e é c r i v a i n à placer dans les bureaux P o i n t e - à - P i t r e , 9 0 0 francs.

au

do la

« A v e c la subvention de 4 0 0 , 0 0 0 francs, les d é p e n s e s p a y é e s pour la r é c e p t i o n de quatre convois , vous resterez en fin d'exercice avec un e x c é d a n t de recettes de 11,465 fr. 47 cent. « L'augmentation de 8 0 0 francs que votre commission vous demande pour le syndic affecté aux communes sous le vent s'explique par le surcroît de travail que lui a donné l'Administration. Le conseil général, dans sa séance du 18 mars, avait a c c o r d é u n traitement de 1,000 francs à un agent qui remplirait les fonctions de syndic pour Deshaies, la Pointe-Noire et Bouillante. L ' A d m i n i s t r a t i o n ayant a jouté l a commune des Vieux-Habitants au service de cet e m p l o y é , votre commission vous propose de porter à 1,800 francs son traitement qui n ' é t a i t que de 1,000 francs. « Une augmentation plus c o n s i d é r a b l e vous est p r o p o s é e par votre c o m m i s s i o n . J u s q u ' à ce j o u r la prime d o n n é e aux i m m i grants pour r é e n g a g e m e n t a é t é de 50 francs. Afin d'encourager le renouvellement de nouveaux contrats d'immigrants a c c l i m a t é s dans le pays, votre commission croit convenable de porter cette prime à 100 francs. « L ' a n dernier, vous avez alloué la somme de 1,000 francs comme frais de déplacement au commissaire de l'immigration r é s i d a n t à la B a s s e - T e r r e , et q u i se rend à la P o i n t e - à - P i l r e pour p r é s i d e r à la r é p a r t i t i o n des convois. Votre c o m m i s s i o n vous prie d'insister a u p r è s de l'Administration pour que les vacations soient p a y é e s à ce fonctionnaire quand il est en t o u r n é e pour le service de l ' i m m i g r a t i o n , ou de maintenir les 2 , 0 0 0 fr. q u ' i l recevait pour tous frais de t o u r n é e s et de s é j o u r à la Pointe-à-Pitre. « Votre commission vous propose de placer dans la circonscription du syndic de la Basse-Terre la commune de G o u r b e y r e . « Dans l a s é a n c e du 18 mars dernier, le conseil g é n é r a l a d e m a n d é l ' e x é c u t i o n stricte de l ' a r r ê t é de M . le G o u v e r n e u r faisant défense aux immigrants de quitter leur p r o p r i é t é sans un permis de circulation de leurs engagistes, et comme moyen


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d' assurer cette mesure de police i n d i s p e n s a b l e , i l a r é c l a m é de l ' A d m i n i s t r a t i o n le d é p ô t dans toutes les mairies et au parquet d'une copie des feuilles d'immatriculation avec indication lies engagistes. « Il demandait, en o u t r e , pour assurer d'une m a n i è r e plus efficace l'exécution des contrats, que chaque i m m i g r a n t r e ç û t à son a r r i v é e dans la colonie un carnet ou livret sur lequel le syndic de la circonscription inscrirait semestriellement la situation de l'engagiste v i s - à - v i s de l ' e n g a g é et de l ' e n g a g é v i s - à - v i s de l'engagiste. « Nous croyons savoir que l ' A d m i n i s t r a t i o n a c o m m e n c é les listes d'immatriculation et nous ne pouvons que prier le conseil de l'engager à en presser l ' a c h è v e m e n t . « L a colonie est en voie de p r o s p é r i t é . Y compris les sucresbrûlés dans la fatale nuit du 18 j u i l l e t , la r é c o l l e s ' é l è v e r a pour 1871 à plus de 8 0 , 0 0 0 barriques de sucre. « On vous demandera dans le courant de cette session la caution de la colonie pour une somme importante. Cette somme (levant s e r v i r à la reconstruction de la principale ville de notre i l e , vous r é p o n d r e z à celle demande dans la limite de vos droits et de vos pouvoirs avec le même patriotisme que vous avez mis dans le vote d ' u n m i l l i o n pour la m ê m e cause. « L a p r o s p é r i t é du pays, due à l ' é t a b l i s s e m e n t do nos u s i n e s , ne s ' a r r ê t e r a pas. Vous serez u n jour i n v i t é s à faciliter la c r é a t i o n d u c h e m i n de fer appelé à relier au p r i n c i p a l port de la colonie tous les centres de production do la G r a n d e - T e r r e . « L a Guadeloupe r é g é n é r é e , avec son télégraphe électrique, ses chemins de fer, ses bateaux à vapeur, ses usines, ses v i l l e s , son p o r t , u n des plus beaux du monde, sera bien nommée : la perle des Antilles. Mais Mour que toutes ces richesses ne soeint pas un r ê v e , il faut continuer et augmenter vos r é c o l t e s ; il

faut

l'immigration. »

Le L.

B A S S E - T E K R E . — Imprimerie du Gouvernement

Rapporteur, VALLETON.




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