Manual de Operação e Manutenção ESTÁDIO JOSÉ PINHEIRO BORDA BEIRA-RIO

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2020





Manual de Operação e Manutenção ESTÁDIO JOSÉ PINHEIRO BORDA

BEIRA-RIO


M294 Manual de Operação e Manutenção: estádio José Pinheiro Borda Beira -Rio/ Sport Club Internacional - Porto Alegre: Ideograf, 2020. 140. il. Elaboração vice-presidência de administração e vice-presidência de patrimônio. 1. Futebol - Clubes esportivos - Porto Alegre 2. Manual de controle de operações - Supervisão - Qualidade 3. Controle e inspeção do trabalho - Controle de operações Processos

CDU 796.332:351.752(816.51)

658.562(035)

658.562.3

Bibliotecária Ana Maria Froner Bicca CRB10/1310


Manual de Operação e Manutenção ESTÁDIO JOSÉ PINHEIRO BORDA

BEIRA-RIO


Versão 1 Validação Conselho de Gestão Marcelo Feijó de Medeiros – Presidente João Patrício Herrmann – 1º Vice-presidente Alexandre Chaves Barcellos – 2º Vice-presidente Humberto Cesar Busnello – 3º Vice-presidente José de Medeiros Pacheco – 4º Vice-presidente Mauri Luiz da Silva – Secretário Geral Conselho Deliberativo José Aquino Flores de Camargo – Presidente Guinther Spode – Vice-presidente Lenize Soares Doval – Primeira Secretária Luciana Paulo Gomes – Segunda Secretária João Francisco da Rosa Pereira – Terceiro Secretário Vice-presidentes Aprovadores Marcelo Poloni – Vice-presidente de Patrimônio Victor Grunberg – Vice-presidente de Administração Vice-presidentes Colaboradores Alessandro Barcellos – Vice-presidente de Futebol Alexandre Tesheiner Bessil – Vice-presidente de Planejamento Gustavo Juchem – Vice-presidente Jurídico João Pedro Lamana Paiva – Vice-presidente de Negócios Estratégicos Lauro Roberto Lindemann Hagemann – Vice-presidente de Finanças Lorival Cardoso Magnus – Vice-presidente do Parque Gigante Nelson Berny Pires – Vice-presidente de Marketing e Mídia Norberto Jacques Guimarães – Vice-presidente de Relacionamento Social Ouvidoria Francisco Luiz Souza de Mello – Ouvidor Geral Alexandre Baraldi Tonin – Ouvidor Adjunto Assessores André Silva da Cruz – Assessor da Presidência Flávio Pereira Ordoque - Assessor da Presidência José Olavo Bisol - Assessor da Presidência Elaboração Vice-Presidência de Administração Marina Tranchitella – Gerente Executiva de Operações Hector Nicolas Del Puerto – Coordenador de Operações Mariana Gouvêa Reis – Coordenadora de Operações Michele Leoratto Botomé – Coordenadora de Projetos Luís Eduardo Raya – Técnico em Segurança do Trabalho Arthur Nunes – Auxiliar de Operações Lucas Eduardo Padilha – Estagiário de Administração

Vice-Presidência de Patrimônio Matheus da Costa e Silva – Gerente de Patrimônio Tiago Borba Oschelski – Coordenador de Patrimônio Piero Locatelli Todeschini – Arquiteto Daisy Vasconcelos Bessa - Bióloga Colaboração Giovane Zanardo dos Santos – Diretor Executivo de Finanças Felipe Dallegrave Baumann – Diretor Executivo Jurídico Rodrigo Caetano – Diretor Executivo de Futebol Janice Gisler – Gerente Executiva de Administração Adriano Loss – Gerente de Logística do Futebol Amanda Munhoz – Gerente de Mídia Ana Paula Haubert – Gerente da Ouvidoria Bruno Casagrande – Gerente de Suprimentos Eduardo Biacchi – Gerente de Segurança Fábia Timmers – Gerente da CAS Jeremias Lima Goedert – Gerente de TI Julcimar Ferreira – Gerente Financeiro Marcelo Benites – Gerente Geral de Relacionamento Social Marcio Teixeira Silveira – Gerente Jurídico Pablo Ermida Corrêa – Gerente de TI Raphael Santos Costa – Gerente de Marketing Claudia Louzada – Coordenadora da CAS Daniela Amaral – Coordenadora do Museu Emmanuelle Ariza Abreu – Coordenadora da Qualidade Luis Fernando Silveira Abreu – Coordenador de Segurança Valéria Pereira – Coordenadora de Mídia Pedro Moreira Kluck – Supervisor de Futebol Gustavo Barbosa – Analista de Marketing Thais Rondam – Analista de Sistemas Sênior Admir Junior Toscani Dornelles – Tesoureiro Nilmar Faccin Bizello – Engenheiro Civil Yzara Menegaz – Arquivista Gabriel Lagoas – Assistente de Relacionamento Social Leonardo de Carvalho Azzolini – Assistente de Patrimônio Thiago Mauer – Assistente de Qualidade Cristiane Duarte – Auxiliar de Transporte Juliana da Silva Canabarro – Auxiliar de SESMA Consultores Marcelo Suarez Saldanha – Engenheiro Civil Geraldo da Rocha Ozio – Arquiteto Crédito das Imagens Ricardo Duarte Mariana Capra Acervo Norma Prates Marcos Nagelstein Hype Studio Niura Fernanda Souza (Editoração)


É com imensa satisfação que apresentamos o Manual de Operação e Manutenção do Beira-Rio, um trabalho feito a muitas mãos, como manda nossa tradição. Agradecemos imensamente a colaboração de todas as VP’s e seus respectivos times, pois tal trabalho teria sido inviável sem a participação de todos. Reconhecimento especial às VP’s de Administração e Patrimônio que foram, desde o princípio, parceiras na ideia da construção desse legado, bem como ao Presidente Marcelo Medeiros, por ter construído um time cada vez mais profissional e comprometido com as entregas também fora das quatro linhas. Boa leitura, esse Manual é nosso!


Sumário CAPÍTULO 1 OBJETIVO DO MANUAL | 8

4.7. PORTÕES E CATRACAS | 23 4.8. ASSENTOS GERAIS | 24 4.9. HOSPITALIDADE | 24 4.10. CONCESSÕES | 25

CAPÍTULO 2

4.11. BROADCAST E IMPRENSA | 26

INFORMAÇÕES

4.12. POSICIONAMENTO DE CÂMERAS | 26

HISTÓRICAS | 10

4.13. ÁREA DE COMPETIÇÃO | 27 4.14. SEGURANÇA | 27

2.1. HISTÓRICO DO CLUBE | 11 2.2. O ESCUDO | 12

4.15. OPERAÇÕES | 30 4.16. ACESSO DE PEDESTRE | 31

2.3. MASCOTE | 13 2.4. MUSEU DO SPORT CLUB

CAPÍTULO 5

INTERNACIONAL – RUY TEDESCO | 13

PLANO DE

2.5. A PARCERIA COM A

OPERAÇÃO | 32

SPE HOLDING BRIO | 14 5.1. OBJETIVOS DO PLANO CAPÍTULO 3 VISÃO GERAL | 16

DE OPERAÇÕES | 33 5.2. GRUPOS DE CLIENTES E SUAS DEFINIÇÕES | 33 5.3. RESPONSABILIDADES DAS ÁREAS OPERACIONAIS | 33

CAPÍTULO 4 FICHA TÉCNICA | 18

5.3.1 OPERAÇÕES | 34 5.3.2 BILHETERIA | 38 5.3.3 CENTRAL DE ATENDIMENTO

4.1. PERÍMETROS | 19

4.2. LOCALIZAÇÃO | 20

5.3.4 LIMPEZA | 41

4.3. MOBILIDADE | 21

5.3.5 SEGURANÇA | 43

4.4. ACESSOS DE VEÍCULOS | 22

5.3.6 SESMA – ATENDIMENTO

4.5. ESTACIONAMENTO | 22 4.6. BILHETERIA | 23

AO SÓCIO (CAS) | 40

À EMERGÊNCIAS | 44

5.3.7 SUPRIMENTOS | 46


5.3.8 TECNOLOGIA

8.2 MEMORIAL DESCRITIVO | 75

DA INFORMAÇÃO (TI) | 48 5.3.9 TRANSPORTE | 49

8.3 PROGRAMA DE MANUTENÇÃO | 76 8.4 PROGRAMA DE MANUTENÇÃO

5.3.10 MARKETING | 50

PREVENTIVA | 78

5.3.11 MÍDIA | 52

8.5 SISTEMAS CONSTRUTIVOS | 78

5.3.12 PATRIMÔNIO | 53 5.3.13 RELACIONAMENTO SOCIAL | 55

5.3.14 BRIO | 56

5.3.15 FUTEBOL | 57

CAPÍTULO 9 VERIFICAÇÃO DO PROGRAMA DE MANUTENÇAO | 97

5.4 ÁREAS DE SUPORTE | 59

5.4.1 PLANEJAMENTO | 59

5.4.2 OUVIDORIA | 60

5.4.3 RECURSOS HUMANOS | 61

5.4.4 JURÍDICO | 62

5.5. COMUNICAÇÃO | 62 CAPÍTULO 6 KPI’S DA OPERAÇÃO

CAPÍTULO 10 INSPEÇÕES PREDIAIS | 99

CAPÍTULO 11 RECOMENDAÇÕES PARA EMERGÊNCIAS | 100

| 66 CAPÍTULO 12 CAPÍTULO 7 SUSTENTABILIDADE

CONSIDERAÇÕES FINAIS | 103

| 68

7.1 CERTIFICAÇÃO LEED | 69

GLOSSÁRIO | 104

7.2 PLANO DE GESTÃO DE RESÍDUOS | 70 7.3 MERCADO LIVRE DE ENERGIA | 72 7.4 PROGRAMA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL | 72

CAPÍTULO 8 PLANO DE MANUTENÇÃO | 74

8.1 CARACTERIZAÇÃO DO ESTÁDIO | 75

ANEXOS | 106


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Manual de Operação e Manutenção – Estádio José Pinheiro Borda – BEIRA-RIO

CAPÍTULO 1

OBJETIVO DO MANUAL


9 O objetivo deste Manual de Operação e Manutenção é detalhar de maneira clara e objetiva as operações de jogos por parte da Vice-presidência de Administração e a maneira mais eficaz, pela Vice-presidência de Patrimônio, de executar a manutenção a fim de conservar e garantir com segurança a funcionalidade das estruturas e equipamentos ao longo do tempo.

los órgãos públicos para realização de jogos bem como sua periodicidade (prazos)

É importante estar bem definido o escopo de cada área responsável pela entrega da operação, com os setores atuando de maneira integrada e eficaz, primando por uma relação harmoniosa entre os stakeholders privados e públicos.

ANEXO 6: Plantas Axonométricas

Este documento é dinâmico e foi idealizado com o intuito de ser perpetuado e constantemente melhorado e atualizado. Sugerimos fortemente que seja utilizado como material de consulta para esclarecimentos tanto do ponto de vista de operação de jogos como de manutenção, para nivelar o conhecimento, disseminar informações e auxiliar profissionais que já atuam no clube e, principalmente, novos colaboradores do Sport Club Internacional, aumentando assim as chances de sucesso.

ANEXO 3: Cronograma Operacional ANEXO 4: Exemplo de Countdown ANEXO 5: Planilhas de Manutenção

Faz-se necessário destacar que o Manual de Operações e Manutenção do Estádio Beira-Rio não substitui políticas e procedimentos ora estabelecidos, devendo ser utilizado em conjunto, não se sobrepondo a nenhuma legislação, norma, regulamentação, decreto ou recomendação oficial dos órgãos competentes.

Vale ainda ressaltar que alguns dados e informações são dinâmicos e podem sofrer alterações ao longo do tempo. Recomenda-se, portanto, revisões anuais do mesmo. Entende-se por áreas funcionais que entregam operação: 1. Operação 11. Mídia 2. Segurança 12.Marketing 3. Limpeza 13.A&B 4. SESMA 14. Hospitalidade 5. Bilheteria 15.Relacionamento Social 6. Transporte 16.Ouvidoria 7. CAS 17. Planejamento 8. TI 18. Jurídico 9. Patrimônio 19. Recursos Humanos 10. Futebol Tabela 1: Áreas funcionais que entregam operação

Os seguintes anexos complementam este documento: ANEXO 1: Compilado Legislação Federal, Estadual e Municipal, regulatórias a temas inerentes à operação do estádio ANEXO 2: Lista de Licenças, Seguros e permissões exigidas peFigura 1: Fernando Lúcio da Costa, mais conhecido como Fernandão


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CAPÍTULO 2

INFORMAÇÕES HISTÓRICAS


11 O Manual de Operação e Manutenção do Estádio José Pinheiro Borba – Beira-Rio é um conjunto de documentos que traz à luz o histórico do Sport Club Internacional (SCI), a infraestrutura e os princípios operacionais do estádio. O Complexo Beira-Rio abrange outras áreas para além do Estádio Beira-Rio, no entanto não é o foco principal desse documento e não temos a pretensão de explorá-los nesse momento. A saber: o Ginásio Poliesportivo Gigantinho, onde fica situada a sede da FECI (Fun-

dação de Educação e Cultura do Sport Club Internacional), a Capela Nossa Senhora das Vitórias, onde se realizam missas e o Centro de Eventos Arthur Dallegrave. Para além do Complexo Beira-Rio temos ainda o Centro de Treinamento Profissional e o Centro de Treinamento da Base em Alvorada, além do nosso parque social, o Parque Gigante. Nesse capítulo introdutório iremos abordar o histórico do Clube, o escudo, nosso Museu – Ruy Tedesco, bem como de que forma surgiu a parceria com a SPE HOLDING BRIO.

Figura 2: Complexo Beira-Rio

2.1. HISTÓRICO DO CLUBE

Data de fundação do clube: 4 de abril de 1909

com 18 anos, escolhido para ser o primeiro presidente do clube. Os mais de 40 jovens que afluíram para a reunião de fundação, número muito acima do esperado, tiveram de definir em uma segunda reunião, no dia 11 de abril, qual seriam o nome e as cores da nova agremiação.

A fundação do Sport Club Internacional está ligada a três irmãos de ascendência italiana que chegaram a Porto Alegre no início do século XX: Henrique Poppe Leão, José Eduardo Poppe e Luiz Madeira Poppe, sendo o mais velho, Henrique, o principal artífice do novo clube que surgia na capital rio-grandense. Primeiramente funcionário do comércio de Porto Alegre, depois passou a escrever para o jornal “A Federação”, veículo do Partido Republicano Riograndense (PRR). Henrique foi quem capitaneou a reunião de fundação do clube em 4 de abril de 1909, no porão da casa onde vivia João Leopoldo Seferin, então

Do Sport Club Internacional, de São Paulo, já extinto, veio o nome que também simbolizava a abertura para a diversidade étnica da Porto Alegre de 1909. Do carnaval, vieram as cores do bloco Venezianos, vermelho e branco, sobrepujando o verde e branco do bloco dos Esmeraldinos em votação entre os fundadores. Das mãos de Humbertina Fachel, saiu o primeiro uniforme, com camisas listradas em vermelho e branco, calções brancos e meias pretas. Como presidente honorário, o capitão Graciliano Ortiz, diretor do asseio público da capital e mais tarde sogro de Henrique Poppe. Ortiz foi quem providenciou o

O princípio do Clube do Povo


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último detalhe para que aqueles jovens trabalhadores do comércio pudessem praticar o esporte bretão: um campo. Na Rua Arlindo, território da Ilhota, atual Praça Sport Club Internacional, ficava o campo onde o clube deu seus primeiros chutes e onde nasceria mais tarde a Liga da Canela Preta, bem como vários de seus craques, como Tesourinha e Escurinho. Nasce o templo colorado, surge o Beira-Rio. O Campo da Rua Arlindo, primeiro campo do clube, ficava em um território chamado Ilhota, onde hoje se localiza a Praça Sport Club Internacional. Aquela localidade era formada basicamente pela população negra escravizada ou descendente destes. O território era rodeado pelo antigo curso do Arroio Dilúvio, pré-canalização, o que fazia com que parece realmente com uma pequena ilha. Alagadiço nos períodos de chuva, o campo tornava-se impraticável em muitos momentos do ano, obrigando o grupo de jovens a procurar uma alternativa para os treinamentos.

Entretanto, a crescente e diversa torcida colorada crescia com a mesma velocidade com que o time empilhava títulos. Uma nova casa se fazia urgente. Foi então que um audacioso projeto foi apresentado e aprovado junto a Prefeitura de Porto Alegre para doação de um terreno. Este terreno não existia, encontrava-se nas águas do Guaíba. Foi então que se viu uma das mais comoventes histórias de construção de um estádio de futebol mundo afora. A área foi aterrada e o estádio começou a nascer das águas com o auxílio de sua torcida na Campanha do Tijolo. E mesmo com muitos duvidando, em 6 de abril de 1969 foi inaugurado o Gigante da Beira-Rio, com a vitória sobre o Benfica de Eusébio por 2 a 1, gols de Claudiomiro e Gílson Porto para o Inter, Eusébio para os portugueses.

Durante os dois anos seguintes, 1910 e 1911, a equipe colorada passou a dividir o Campo da Várzea, onde fica atualmente o Parque da Redenção, com o Militar, time da Escola de Guerra, hoje Colégio Militar de Porto Alegre. Assim como o Campo da Rua Arlindo, o Campo da Várzea era precário. Os atletas tinham que carregar as traves e guardá-las em um depósito ao final dos treinos. Já em 1912, o primeiro campo contava com estrutura para abrigar o grupo de atletas e sua crescente “assistência” (como eram chamados os torcedores na época). A Chácara dos Eucaliptos era um terreno que possuía arquibancadas, vestiários com chuveiros e espaço para receber os banquetes após as partidas. Ela foi alugada pelo clube junto ao Asilo Providência até 1928 e viu os primeiros títulos do clube: o pentacampeonato citadino da década de 1910 (1913-1917), o citadino do bicentenário da independência (1922) e a campanha do primeiro título gaúcho em 1927. Mais que isso, viu as portas do clube se abrirem pela primeira vez aos atletas negros, em 1928, com Dirceu Alves. Contudo, o Asilo Providência pôs o terreno à venda e não havia possibilidade de adquiri-lo. Eis que Ildo Meneghetti, assumindo a presidência do clube a partir de 1929, criou um ambicioso plano de construção de um novo estádio. Conseguiu colocá-lo em prática e inaugurou o Estádio dos Eucaliptos em 1931. Foi nesta casa que desfilou o Rolo Compressor (década de 1940) e o Rolinho (década de 1950), além das seleções da Suíça, do México e da Iugoslávia, na Copa do Mundo de 1950, a primeira pós-Segunda Guerra.

Figura 3: Estádio Beira-Rio foi concluído em 1969

2.2. O ESCUDO O primeiro distintivo do Sport Club Internacional era formado com as iniciais - SCI - bordadas na camisa já vermelha em meados da década de 1910. Somente no final da década, o escudo ganhou o círculo branco que o acompanhou até a década de 1960. Ao final da década de 1960 aconteceu a inversão, com a combinação de letras passando a ser branca sobre fundo vermelho. Com o passar dos anos e com as conquistas, estrelas alusivas aos títulos foram sendo acrescentadas. Primeiro, duas estrelas em 1977 pelo bicampeonato brasileiro (1975 e 1976); depois a


13 terceira estrela com os ramos de louro em 1980, menção ao título brasileiro invicto de 1979; em 1983, o ramo de louros foi retirado e em 1993 uma quarta estrela adicionada, representativa ao título da Copa do Brasil de 1992. Com a conquista da Libertadores da América 2006, o distintivo ganhou mais uma estrela. Seu tamanho era 50% maior que as demais e foi localizada um pouco acima das quatro já existentes. Porém, ainda em 2006, o Inter conquistou o Mundial Interclubes e a estrela que simboliza o título da Libertadores foi trocada de lugar, sendo postada entre as quatro dos títulos nacionais para, logo acima dela, ser colocada a majestosa estrela diamante do Mundial.

2.3. MASCOTE O Mascote do SCI é o Saci, um personagem mitológico que colabora diretamente na obtenção de futuros sócios e na manutenção da identidade do torcedor com o clube, agregando valores ímpares na construção de um futebol melhor e na inclusão social, tão presente na história da Instituição, carinhosamente denominado “Clube do Povo”. A identificação do torcedor com o Saci foi se estreitando e ganhando contornos épicos no resgate do mascote símbolo e herói dos pequenos torcedores.

Em 2007, com a conquista da Recopa Sul-Americana, completando a tríplice coroa internacional, uma coroa foi colocada sobre o escudo, além do ramo de louros que representava o título invicto de 1979. Já em 2009, ano do centenário do clube, foi criada a versão atual do símbolo, com a retirada de todos os adornos dando lugar à borda branca com o nome e o ano de fundação do clube com a ideia de internacionalização da marca.

Figura 5: Saci, mascote do clube

2.4. MUSEU DO SPORT CLUB INTERNACIONAL – RUY TEDESCO

Figura 4: Escudos do Sport Club Internacional

Inaugurado em 6 de abril de 2010, o Museu do Inter é um espaço de guarda, conservação, pesquisa e comunicação da história do Sport Club Internacional. Nos 1200 m2 de seu espaço expositivo, os torcedores e visitantes em geral poderão se deparar com inúmeros objetos e documentos que contam os 111 anos de história do Clube do Povo. Além disso, o espaço conta com uma reserva técnica onde os demais acervos que não se encontram expostos, ficam devidamente acondicionados para garantir o acesso das futuras gerações de colorados e coloradas. Nos 10 anos de trajetória do Museu do Inter, ele já foi palco de inúmeros eventos, bem como participou de eventos externos sendo inclusive premiado no Apex Gold Award em 2011 na cidade de Las Vegas. Sediou o 1º Cinefoot, festival de cinema de futebol, em 2010. Também foi palco de diversos programas


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esportivos de âmbito regional e nacional. E assim como todo o Estádio Beira-Rio, teve sua trajetória brevemente interrompida com a modernização para a Copa do Mundo de 2014. No dia 17 de dezembro de 2014, data simbólica da conquista da Copa do Mundo de Clubes FIFA em 2006, o Museu do Inter foi reinaugurado, incorporando entre os seus serviços, a Visita Colorada, tour pelo Complexo Beira-Rio onde os visitantes conhecem o interior do estádio. A Visita Colorada compreende a entrada pelo Portão 7, logo depois o anel de circulação da arquibancada inferior (inexistente antes da modernização), chegando ao Memorial Fernandão Eterno, próximo ao Portão 3; dali, os visitantes saem do estádio podendo ver de perto o Ginásio Gigantinho, o Centro de Eventos Arthur Dallegrave, a Capela Nossa Senhora das Vitórias e o Edifício Garagem, voltando para o interior do Beira-Rio pelo Centro de Imprensa Mário Sérgio Pontes de Paiva, onde os visitantes podem conhecer a Sala de Conferências do clube; logo depois, os visitantes encaminham-se para o vestiário do time visitante, onde começam a sentir o clima de jogo, para logo depois acessarem a zona mista que dá acesso à beira do gramado, ápice da Visita Colorada; ao saírem pelo Portão 7, os visitantes vão para o Museu do Inter, onde a Visita Colorada segue contando a centenária trajetória do Clube do Povo. O funcionamento do Museu em dias de jogos no estádio Beira-Rio acontece de forma diferenciada para receber seu público: a abertura ocorre às 10h se a partida estiver marcada para até 20h, o mesmo é fechado quando os portões de acesso ao estádio são abertos. Quando a partida acontece às 21h30, por exemplo, o Museu fecha às 18h como habitualmente. A Visita Colorada conta com um diferencial em dias de jogos, a Visita Pré-Jogo. O Beira-Rio é um dos poucos estádios do país que conta com uma atividade como esta. O objetivo deste tour é que o torcedor sinta a energia de uma partida, perpassando pelas áreas de competição.

Figura 6: Museu do Inter

Figura 7: Museu do inter

Figura 8: Sala de troféus do Museu do Inter

2.5. A PARCERIA COM A SPE HOLDING BRIO O Beira-Rio passou por um grande processo de modernização visando a Copa de 2014. As obras do projeto denominada “Gigante Para Sempre” começaram em março de 2012 e duraram cerca de dois anos. Neste período, a casa dos colorados foi adaptada às exigências e padrões internacionais do futebol estipulados pela FIFA, tornando-se mais confortável e segura. Para a realização dessa modernização, o Sport Club Internacional fez uma parceria com a BRIO (Sociedade de Propósito Específico Holding Beira-Rio S/A), que tem uma relação de Holding/Subsidiária com a Andrade Gutierrez – AG, responsável pelas obras realizadas no estádio e, com o BTG Pactual, criada para fazer a gestão de determinados espaços do Beira-Rio, como contrapartida ao valor investido na reforma do estádio. A AG e o BTG pactual são acionistas da BRIO. Nesse acordo coube a BRIO explorar, operar e administrar as Lojas, Camarotes, Cadeiras VIP (observada a exceção às 50 (cinquenta) cadeiras de uso do SCI), direitos de imagem para fins de Naming Rights e Sector Rights, espaços de publicidade estática, móvel, rotativa ou qualquer outra e serviços relacionados à mesma nas áreas de entrada, circulação e realização de partidas (exceto quanto às placas colocadas ao redor do


15 campo, que pertencem ao SCI), placares eletrônicos e do serviço de “catering” alimentação e bebidas nos bares atualmente existentes e/ou a serem criados, cabendo ainda a receita de bilheteria de seu espaço e a gestão do EDG (Edifício Garagem), atualmente terceirizada, todos por um período de 20 anos a contar de 2014.

Figura 9: Logo da empresa parceira

A modernização do estádio, ora mencionada, proporcionou várias melhorias, tais como: modernização das áreas de hospitalidade e de suas concessões de A & B, melhoria no gramado, reforma dos vestiários das equipes, colocação de 2 telões e 24 clusters de áudio, modernização de toda infraestrutura de tecnologia da informação, substituição integral das catracas de controle de acesso de espectadores, instalação de drenagem a vácuo do gramado juntamente com irrigação computadorizada, ampliação para 4 mil lux na iluminação, construção de zona mista adequada para imprensa, colocação de assentos retráteis, pavimentação do entorno, entre outras melhorias.

Com isso, Inter e BRIO trabalham em conjunto visando a valorização de seus produtos e serviços para corresponder às expectativas do seu consumidor final, o sócio torcedor. O Beira-Rio já foi palco de grandes shows como Paul Mc Cartney em 2017 e Roger Waters em 2018. Apesar das grandes transformações físicas pelas quais o estádio passou, os sócios e torcedores sempre tiveram uma certeza: a alma do Beira-Rio permanecia intacta. Palco de praticamente todas as grandes conquistas: Copa do Mundo de Clubes FIFA (Tricampeão Brasileiro 1975-76-79, Campeão da Copa do Brasil 1992, Bicampeão da Copa Libertadores da América 2006-10, Bicampeão da Recopa Sul-Americana 2007-2011 e Campeão da Copa Sul-Americana 2008), o Gigante continua no mesmo lugar que tão boas recordações traz para sua imensa e apaixonada torcida. Para a realização de shows dentro do estádio o contato é feito diretamente com a BRIO que comunica o clube para averiguar a possibilidade do uso do mesmo em função do calendário dos jogos. Para maiores informações pode ser solicitado o Manual Técnico para Shows e Eventos do Beira-Rio desenvolvido pela BRIO.

Vale lembrar que o Beira-Rio faz parte do Mercado Livre de Energia e recebe energia elétrica da concessionária (linha primária) e tem como contingência uma segunda linha de transmissão da concessionária (secundária), e uma terceira contingência que suporta as áreas de competição, refletores, TI e imprensa através de duas UPSs (Uninterruptible Power Supply). Recebeu também um moderno Centro de Comando e Controle, com Circuito Fechado de TV (CFTV) com 290 câmeras de alta resolução internas e externas, integradas a softwares de última geração, com espaço para os principais agentes de segurança público e privado e equipe especializada na gestão de incidentes.

Figura 10: Palco de grandes momentos do Inter, Beira-Rio é a casa dos colorados


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Manual de Operação e Manutenção – Estádio José Pinheiro Borda – BEIRA-RIO

CAPÍTULO 3

VISÃO GERAL


17 Atualmente conta com capacidade de 50.842 espectadores, nele o Sport Club Internacional joga competições de nível estadual, nacional e internacional, demonstrando ser um equipamento altamente capaz de sediar grandes eventos, com recorde de público atingido na final da Copa do Brasil em 2019, com 50.355 espectadores.

E para uma melhor ilustração, os setores são divididos da seguinte forma:

A orientação NORTE-SUL do campo de jogo (gramado) é padrão internacional utilizado para a setorização do Estádio Beira-Rio. Este posicionamento possibilita que os stakeholders da partida, sejam eles atletas, árbitros, mídia ou torcedores fiquem protegidos o máximo possível de ofuscamento da visibilidade provocada pelo sol. Por esta razão, é no Setor Oeste que se situam as principais áreas de trabalho, como: área de competições, áreas VIP e VVIP, imprensa, televisão entre outras. O Beira-Rio possui 06 (seis) níveis, sendo 04 deles para o público (N1, N4, N5 e N6) que podem ser acessados das seguintes formas: • Nível 1 pelos 07 portões (P2 ao P8) de acesso a arquibancada inferior, 02 acessos as tribunas (Norte e Sul) e 04 acessos (P1, acessos 2C, 5C e 8C) Áreas VIP e VVIP (Brio). • Nível 2 pela passarela do edifício garagem Áreas VIP e VVIP(Brio); • Nível 5 pelos 05 portões (P9 ao P13) disponíveis nas 04 rampas disponíveis (1,2,3,4).

A numeração dos portões do estádio é feita em sentido horário, conforme indicado na figura a seguir:

01

13

Torcida Adversária

Cadeiras Locadas

Cadeiras VIP (BRIO)

Setor Livre

Figura 12: Divisão dos setores no Estádio Beira-Rio

Níveis do Beira-Rio (Vide Anexo 6 – Plantas Axonométricas)

09

08

Cadeiras Perpétuas

02

• Nível 1 – Área de competição, coletiva de imprensa, operações, estúdio de TV, rádio colorada administração (CAS), museu, lojas, estacionamento, acesso do público VIP e VVIP, Acesso ao Lounge Coração do Gigante e tribunas, arquibancada inferior e concessões 07

03

• Nível 2 – Salas técnicas e circulação da Brio; • Nível 3 – Administração do Clube, Universidade Colorada, Presidência, Conselho Deliberativo, Lounge Vip (Brio) • Nível 4 – Camarotes Leste e Oeste e Tribunas Norte e Sul (Acessados pelo N1)

06 04

12

05

10

11

Figura 11: Planta com a localização dos Portões de acesso ao estádio

• Nível 5 – Arquibancada superior, concessões, cabines de TV e Rádio • Nível 6 – Camarotes Superiores


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Manual de Operação e Manutenção – Estádio José Pinheiro Borda – BEIRA-RIO

CAPÍTULO 4

FICHA TÉCNICA


19 INFORMAÇÕES GERAIS NOME DO ESTÁDIO José Pinheiro Borda Av. Padre Cacique, 891 - Praia de Belas, Porto ENDEREÇO Alegre - RS, 90810-240 Sitio Web http://www.internacional.com.br/ Tabela 2: Informações básicas oficiais do estádio Beira-Rio

A ideia da Ficha Técnica e poder descrever do perímetro mais afastado do estádio até o campo de jogo.

4.1. PERÍMETROS 4.1.1 Perímetro Externo Toda a área externa ao complexo Beira-Rio é considerada Perímetro Externo, esta área está sob a gestão dos agentes e forças de segurança pública. Para uma operação de sucesso, é impreterível uma reunião chamada de Comitê de Jogo para alinhamento e nivelamento de todos os pontos vulneráveis de cada jogo, bem como ações planejadas, entre outros assuntos. O Perímetro Externo inicia no encontro do Complexo Beira-Rio com as Avenidas Padre Cacique (Leste) e Edvaldo Pereira Paiva (Oeste) e as Ruas Nestor Ludwig (Norte) e Fernando Lúcio da Costa (Sul).

suas respectivas áreas (brigadistas, ambulâncias, posto médicos, segurança, manutenção entre outros staffs). O perímetro interno é dividido em três partes, sendo elas: • Pátio: é a área externa do Estádio dentro do Complexo Beira-Rio, sendo a primeira área a ser acessada pelo público ao adentrar ao perímetro interno, sem obrigatoriedade de ingresso. Esta área compreende estacionamentos, capela, bilheteria e o entorno do estádio onde se encontram as lojas do Inter, bares, CAS, Banrisul e restaurantes. • Portões: é a área após as catracas de acesso ao estádio, onde só é possível acessar mediante apresentação de ingresso e/ou carteirinha de sócio. É o setor que compreende as arquibancadas e concessões disponíveis ao público presente. • Campo de jogo: é o palco do evento, onde se realizam as partidas referentes a todas as competições em que o clube atua como mandante. Sendo essa a área mais restrita de todos os perímetros, com isso ficam somente autorizados a acessar o local as delegações, arbitragem e profissionais previamente autorizados pelo clube e entidade esportiva organizadora da competição.

4.1.2 Perímetro Interno O complexo Beira-Rio traz uma dificuldade ainda maior para operação em função de não possuir um cercamento físico entre os perímetros externo e interno. Atualmente existem gradis baixos (altura 1,20 m) que inibem e delimitam o perímetro externo do interno, mesmo assim, é de fácil remoção, sendo utilizado muito mais como uma delimitação visual. Há ainda mais um ponto que aumenta a complexidade da operação que é o livre acesso às lojas da BRIO, que ficam no pátio do estádio que possibilita acesso ao público que não necessariamente tem ingresso. Portanto, o controle de entrada para o Estádio Beira-Rio se dá na serpentina de acesso dos portões ou diretamente na catraca. No perímetro interno todo planejamento e operação é de responsabilidade do SCI e da BRIO em

Figura 13: Perímetros do Estádio Beira-Rio


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Manual de Operação e Manutenção – Estádio José Pinheiro Borda – BEIRA-RIO

4.2. LOCALIZAÇÃO O Beira-Rio está localizado na beira do estuário Guaíba, no bairro Menino Deus e possui a vantagem de estar bem localizado com proximidade de hospitais de excelência, hotéis e restaurantes de alto padrão, vias públicas no seu entorno adaptadas a grande fluxos de veículos para todos os sentidos da cidade, incluindo o aeroporto dentro do perímetro da cidade. • O Aeroporto Salgado Filho fica a 14Km do Estádio, possui 02 (dois) terminais, foi recentemente reformado e realiza atualmente 72mil voos por anos; • Destinos Nacionais: Campinas, Bagé, Santa Rosa, Santa Maria, São Paulo, Pelotas, Confins, Foz do Iguaçu, Florianópolis, Santo Ângelo, Rio de Janeiro, Navegantes, Uruguaiana, Chapecó, Cuiabá, Brasília, Fortaleza, Maceió, Recife, Goiânia, Vitória, Jericoacoara, Salvador;

Figura 14: Principais Pontos da Cidade

• Destinos na América do Sul: Montevidéu, Córdoba, Buenos Aires, Panamá, Santiago do Chile, Lima; • Destinos fora da América do Sul: Lisboa.

Figura 15: Rotas de transporte e estacionamento


21 4.3. MOBILIDADE Apesar de predominantemente residencial, o entorno do Estádio Beira-Rio conta com lojas do Barra Shopping Sul (lado sul do estádio) e Praia de Belas Shopping (lado norte do estádio). As opções para chegar ao estádio partindo do aeroporto são:

Rodoviária / Estádio: • Lotação 165 – COHAB: Embarque Mercado Público de Porto Alegre, capacidade de 17 passageiros, viagem 34 minutos; • Lotação ICARAÍ: Embarque Mercado Público de Porto Alegre, capacidade de 17 passageiros, viagem 34 minutos; • Lotação Jardim Vila Nova: Embarque Mercado Público de Porto Alegre, capacidade de 17 passageiros, viagem 34 minutos.

Aeroporto Salgado Filho / Estádio Beira-Rio: • Linha de ônibus T5 - Embarque na Rua interna do Aeroporto Salgado Filho – Terminal 1 - Desembarque na Av. Jose de Alencar x Hospital Mãe de Deus – Tempo de viagem 54 minutos. Caminhada de 15 minutos. Ônibus articulados com capacidade de 71 passageiros sentados e 79 passageiros em pé;

Rodoviária - Estádio

• Ponto de táxi do Aeroporto: 209 veículos, capacidade de 04 passageiros cada veículo.

aeroporto - Estádio beira-rio

Figura 17: Como chegar ao Estádio Beira-Rio desde a Rodoviária

Figura 16: Como chegar ao Estádio Beira-Rio desde o Aeroporto


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Manual de Operação e Manutenção – Estádio José Pinheiro Borda – BEIRA-RIO

4.4. ACESSO DE VEÍCULOS Atualmente o Estádio Beira-Rio possui diferentes acessos, dando vazão suficiente nos fluxos de veículos em dias de grandes jogos.

Figura 18: Gestão de acessos e área de estacionamento

4.5. ESTACIONAMENTO O estacionamento do Estádio Beira-Rio conta com um total 5.413 vagas e sua gestão foi terceirizada para a empresa Estapar desde 2018. O estacionamento contempla as áreas cobertas e externas, distribuídas da seguinte forma: Local Edifício Garagem (EDG) Rua B2 (Terreno Fernandão) Rua A (Nestor Ludwig) Rua B (Fernandão) Imprensa Parque Gigante (adjancente)

Quantidade de vagas 2.995 762 698 669 151 138

Coberto/Descoberto Coberto e Descoberto Descoberto Descoberto Descoberto Descoberto Descoberto

Tabela 3: Quantidades de vagas de estacionamento do complexo Beira-Rio

Figura 19: Mapa dos estacionamentos do complexo Beira-Rio

A receita do EDG está sob contrato com a BRIO, que tem um percentual sob a mesma. As demais áreas são da Estapar e compartilhados a receita com o SCI. Já a área descriminada como EPTC é administrada e utilizada pela Empresa Pública de em dias de jogos. Dentro do contrato do SCI rege ainda que temos 450 vagas de modo gratuito para utilização com nossos colaboradores. O fluxo durante a operação é planejado de modo que não haja cruzamento entre pedrestes e veículos, mitigando qualquer potencial incidente.


23 4.6. BILHETERIA O Estádio Beira-Rio tem sua bilheteria localizada no Gigantinho, no perímetro adjacente ao estádio dentro do complexo. Por serem construções independentes podem ser abertos de forma independente, permitindo que não se tenha acesso ao estádio. Atualmente contamos com 36 guichês de atendimento que são abertos conforme necessidade, isto é, complexidade do jogo e expectativa de venda para o público. A bilheteria do time visitante, quando se faz necessária a abertura, é feita em um container, de modo a garantir isolamento de fluxos e segurança a todos os clientes do evento.

4.7. PORTÕES E CATRACAS O Estádio Beira-Rio conta com 13 portões, sendo o P1 exclusivo a clientes VIP e VVIP gerenciados pela BRIO.

Totalizando 13 portões e 106 catracas, sendo um total de 13 adaptadas para PcD (2.1, 3.1, 4.1, 5.1, 6.1, 7.1, 8.1, 9.1, Tribuna Sul 1, Tribuna Norte 1, Acessos 2C, 5C e 8C). A torcida visitante é processada com utilização de PDAs de 3 a 4 a depender da expectativa de público visitante, bem como usuários de cadeiras perpétuas que adentram o estádio por um elevador específico também são checados por PDA. Quanto aos usuários das Tribunas Sul a entrada se dá pelo Conselho Deliberativo e quantos aos usuários das Tribunas Norte se dá ao lado do portão 3. O acesso à área de hospitalidade (Coração do Gigante) composto por camarotes e lounge se dá pelo portão 1 (Passarela do edifício garagem) e pelo Acesso 5C (Av. Padre Cacique). Os acessos 2C e 8C atendem somente camarotes superiores, sendo que o 4C e o 6C são utilizados exclusivamente para evacuação de emergência, se necessário.

Os portões 2 ao 8, dão acesso a arquibancada inferior; 9 ao 13, disponíveis nas 4 rampas (1,2,3,4), dão acesso ao nível superior das arquibancadas. No total atuamos com 106 catracas, sendo distribuídas de acordo com a tabela abaixo: PORTÕES P1 (Brio) P2 P3 P4 P5 P6 P7 P8 P9 P10 P11 P12 P13 Tribuna Sul Tribuna Norte Passarela (Brio) Acesso 2C (Brio) Acesso 8C (Brio) Acesso 5C (Brio)

NÚMERO DE CATRACAS 03 07 08 09 04 09 08 07 07 12 06 08 07 02 02 01 02 02 02

Tabela 4: Número de catracas e suas localizações

Figura 20: Localização dos portões e catracas no Estádio Beira-Rio


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4.8. ASSENTOS GERAIS A capacidade total do Estádio Beira-Rio está descrita na tabela a seguir:

CAPACIDADE TOTAL DO ESTÁDIO BEIRA- RIO Capacidade Total Capacidade autorizada/habilitada Capacidade do setor sem cadeiras Capacidade de pessoas sentadas Capacidade de assentos cobertos Capacidade de assentos VIPS Assentos em camarotes Assentos para PcD Assentos para área de imprensa escrita (sem escritório) Posição de comentaristas com obstrução de visão Assentos em frente a plataformas de PcD que podem obstruir a visão

NÚMERO DE ASSENTOS 50.842 50.842 5.000 45.842* 50.842** 5.189 184*** 132****

que podem agregar mais alguns jornalistas em pé, totalizando em torno de 60 jornalistas.

O centro de imprensa, que leva o nome de Mario Sérgio Pontes Paiva, é uma homenagem ao jogador e treinador do clube, fazendo parte do elenco que conquistou o Campeonato Brasileiro de 1979 de forma invicta, vindo a falecer no trágico acidente com o avião da Chapecoense em 2016.

60***** 0 0

Tabela 5: Assentos gerais Figura 21: Centro de Imprensa Mario Sergio Pontes Paiva

* É importante frisar que o número 45.842 correspondem ao número de assentos sem a reinstalação no setor sem cadeiras. Caso sejam reinstalados o número de lugares passaria a ser 48.727. ** A depender da chuva e do vento não podemos garantir cobertura, de mesmo modo com a angulação do sol. Mas todos estão cobertos. *** Em relação aos camarotes: • Nível 4

70 Camarotes – com capacidade para 1.234

Tribuna Sul 30 (atrás da goleira Sul) – com capacidade para 553

Tribuna Norte 29 (atrás da goleira Norte) – com capacidade para 532 • 02 Lounges • Nível 6

55 Camarotes (Camarotes Superiores) com capacidade total de 1.303

**** Atualmente possuímos 132 lugares para PCR (Pessoas em Cadeira de Rodas), 78 lugares para P.O. (pessoas obesas) e 52 lugares para PMR (Pessoa com mobilidade reduzida). ***** Temos a mesa principal e foram implementadas bancadas

Vale lembrar que o Beira-Rio possui 1.099 cadeiras perpétuas, tidas como um bem, assim como os títulos que foram comprados pelos sócios, em sua grande parte ainda na construção do estádio. Sendo um bem, elas são isentas de mensalidade e podem ser transferidas em vida (no caso de doação ou venda) ou distribuídas em inventário. Existe também um número de cadeiras locadas, atualmente próximo de 5.330, que deverão ser analisadas caso a caso com o proprietário da mesma em caso de alguma competição necessitar do espaço referido.

4.9. HOSPITALIDADE O Beira-Rio possui áreas para hospitalidade em seu setor chamado Coração do Gigante, administrado pela SPE HOLDING BRIO. Os assentos de hospitalidade ficam localizados no Lado Oeste e estão distribuídos da seguinte maneira:

Área Coração do Gigante (VIP) Camarotes Superiores Camarotes Lounge Principal Lounge Menor

Dimensões e Capacidade Localização Quantidades 55 24 Nível 6 70 18 Nível 4 989,98m2 NA Nível 4 NA Nível 3 697,66m2

Tabela 6: Áreas de hospitalidade


25 Os camarotes circundam todo o estádio no nível 04 e os camarotes superiores estão somente do lado oeste no nível 06. O SCI atualmente faz uso de alguns camarotes destinados a delegação visitante, presidência, futebol, prospects do marketing, entre outros. Já as tribunas sul e norte atrás das goleiras são de uso exclusivo do SCI. A cozinha do estádio que serve a área de hospitalidade tem 536,16m2 sendo propriedade do Restaurante Hollywood Internacional.

4.10. CONCESSÕES

- A&B: São 62 lojas de alimentos e bebidas, que atendem o público nas arquibancadas e estão instaladas nos corredores dos anéis superior e inferior. Os bares são de uso exclusivo dos seus locatários, assim como todo o equipamento instalado. A&B Oca de Savóia Celeiro de Ases Cachorro Quente do Rosário Entrevero do Lê Papa’s Brothers Kibon Pipoca Gourmet Adilhão Lanches Avante Lanches My Chicken

As concessões são gerenciadas pela SPE HOLDING BRIO e atualmente atuam no estádio tanto com loja física como com ambulantes.

Tabela 9: Serviços de A&B

- Lojas externas - no entorno do Estádio: Possuem operação independente do funcionamento do Estádio, podendo abrir todos os dias da semana, das 08h às 23h59 (loja de roupas e souvenirs, bares, lanchonetes e barbearia).

- Sunset: Área externa ao Estádio, com praça de alimentação, onde os torcedores se reúnem antes e depois das partidas. Os operadores de alimentação são locatários das lojas onde operam e o Sunset também funciona em dias sem jogos.

Lojas Externas Inter Store Trioart Barbearia Coréia 1 Coréia 2 Nego Véio Avante Lanches Tabela 7: Lojas Externas

- Restaurante: Funciona de segunda à sexta no almoço, atendendo público interno e externo, podendo realizar festas e eventos em qualquer dia da semana. É o proprietário da cozinha industrial existente no Estádio, tendo exclusividade no fornecimento e atendimento de alimentos e bebidas em toda a área de hospitalidade (Coração do Gigante).

Sunset Maria & Fumaça Entrevero do Lê Casamata Cia do Espetinho Insano Tabela 10: Sunset

- Ambulantes credenciados: Todos eles estão relacionados às operações de A&B do Estádio, utilizando as mesmas licenças de operação concedidas pelos órgãos públicos. - Gelo: O Estádio possui fornecedor exclusivo de gelo, para todos os jogos e eventos. Gelo dos Guris Obs: Essa relação pode sofrer alteração no decorrer do período.

Restaurantes Hollywood Internacional Tabela 8: Restaurantes


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4.11. BROADCAST E IMPRENSA O Estádio Beira-Rio possui espaços destinados ao trabalho das equipes de transmissão de TV (Broadcasters) e da imprensa. Possuem as seguintes dimensões:

Descritivo Dimensões e Quantidade Tamanho da sala de Imprensa Inter 234,48m2 Tamanho da sala de Imprensa Visitante 45,57m2 Número de assentos para imprensa com 28 cabine Número de assentos para imprensa sem 150 escritório 04 cabines grandes cenNúmero de cabines de Televisão tralizadas (a Globo faz uso de duas das quatro) 12 cabines pequenas (desNúmero de Cabines de Rádios tas, algumas são utilizadas pela VP de Futebol) 70 posições (atualmente Posições Rádio (bancada) estão 64 cadeiras no local) Número de estúdio de TV dentro do es1 (63,52m2) tádio Número de estúdios com vista para o 4 (14,8m2 cada) campo de jogo Tamanho da sala do VAR 55,63m2 Tamanho do sanitário da sala do VAR 12,64m2 Dimensão da Zona Mista 397,36m2 Distância da TV Compound ao Estádio 90m lineares

acima dos camarotes superiores, com autorização da BRIO e para as câmeras 11 e 16 é necessária remoção de fileiras de cadeiras próximas à mureta superior dos vomitórios 39 e 29 respectivamente. Para o próximo ano ainda existe a possibilidade de colocação de duas câmeras reversas na linha de impedimento para o VAR. 14 15 6 8

2

1

5

4A 4B

3 4D

9

4C

12

11

13 4

16 10 Var

7

Tabela 11: Espaço destinado para Broadcasters e Imprensa Figura 22: Posicionamento das câmeras no estádio

No Beira-Rio não há uma área construída para TV Compound, muito embora em todos os jogos se faz um isolamento com gradil, com todos os pré-requisitos de segurança, próximo ao acesso da Zona Mista, onde habitualmente já se tem espaço para estacionar equipamentos desse porte. A sala aonde o SCI nomeou como da Federação Gaúcha de Futebol está adaptada para receber os equipamentos do VAR (Video Assistant Referee). Atualmente é utilizado pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF), com equipamentos próprios para suas competições.

4.12. POSICIONAMENTO DE CÂMERAS O Estádio pode ser moldado para abranger 17 plataformas de câmeras de acordo com a planta e a tabela a seguir. Em algumas competições, como na Conmebol, é necessário alterar o posicionamento das câmeras 14 e 15 que foram posicionadas

Número da Câmera 01 02 03 04 4A 4B 4C 4D 05 06 07

Plano Câmera Principal Seguimento próximo Low Boy/ Sports dolly Portátil de Campo/ Reversa lado Esquerdo Vestiários/ Chegada das Equipes Entrevista prévia Cerimônia prévia ao ínicio Flash Interview 16m esquerda 16m direita Linha média oposta


27 à Continuação

à Continuação

Número da Câmera 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17

Plano Beauty/ Panorâmica Logo atrás do lado direito (Baixo) Reservada para o VAR Logo atrás do lado direito (Alto) Mini câmera de rede goleira esquerda Mini câmera de rede goleira direita Linha do gol esquerda Linha do gol direita Escanteio esquerdo oposto Steadicam

Tabela 12: Relação de câmeras presentes no estádio

Área de Competição Tamanho da sala de antidoping Número de assentos para suplentes Número de assentos para os oficiais da partida Tamanho e dimensão da área e aquecimento (grama sintética)

Dimensão 19,57m2 27 3 160m2 (8mx20m) cada

Tabela 13: Dimensões da área de competição

Considerado um dos melhores gramados do Brasil, com grama natural, exige todo um cuidado especial em cada estação para que os jogadores possam ter melhor desempenho em qualquer época do ano.

4.13 ÁREA DE COMPETIÇÃO A Área mais preciosa do estádio, que contempla o campo de jogo, está localizada no Nível 1, denomina-se Área de Competição e possui espaços destinados e exclusivos para delegações, atletas, árbitros, delegado de partida e equipe de organização da competição. Esta área compreende os casulos de entrada de cada time, bem como a entrada da arbitragem até o acesso aos vestiários de equipes e árbitros, área de aquecimento e campo de jogo. Além disso, a Área de Competição tem uso compartilhado com profissionais da imprensa e de transmissão de TV (broadcast) e inclui local para realização de entrevistas pós-jogo, Zona Mista, Salas de Coletiva de Imprensa e Estúdios de TV. Figura 23: Gramado do Estádio Beira-Rio

Área de Competição

Dimensão

Campo de Jogo 105m x 68m Largura de grama natural ao redor do campo de jogo 7950,21m2 Distância mínima do campo de jogo aos assentos 59,11m2 Tamanho do vestiário do Inter 457,59m2 Número de lockers no vestiário do Inter 25 Tamanho da sala técnica do Inter 69,09m2 Tamanho do vestiário do Visitante 365,89m2 Número de lockers no vestiário do Inter 25 Tamanho da sala técnica do visitante 68,34m2 Tamanho do vestiário de árbitros 1 40,24m2 Tamanho do vestiário de árbitros 2 22,50m2 Tamanho da sala do delegado da partida 13,87m2 Tamanho da sala do controle médico 20,002

4.14 SEGURANÇA No Beira-Rio a segurança ocupa diferentes espaços, todos designados abaixo: a) Sala de Segurança Patrimonial: Localizada no Nível Térreo, destinada às atividades administrativas da equipe de segurança, guarda do Claviculário e de seus equipamentos operacionais.


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e) JTGE

Figura 28: Sala do JTGE Figura 24: Sala de segurança patrimonial

f) Polícia Civil b) Sala do PTri

Figura 29: Polícia Civil

g) Almoxarifado de Segurança: localizada no Gigantinho

Figura 25: Sala do PTri

c) Base Operacional do 1oBPM

Figura 30: Almoxarifado de Segurança

Figura 26: Base Operacional do 1ºBPM

h) Guarda-Volumes: junto ao Gigantinho

d) Base da cavalaria: junto ao EDG

Figura 31: Guarda-Volumes

Figura 27: Base da cavalaria


29 i) Em todas as entradas do estรกdio consta a Lista de Itens Proibidos

Figura 32: Lista de Itens Proibidos


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4.15. OPERAÇÕES O estádio possui uma sala de inteligência para os jogos, comumente chamado de Centro de Comando Operacional (CCO): localizado no Nível 5, Setor Leste. Nos dias de rotina ela é utilizada pela segurança para monitoramento de todo o complexo, ganhando importância ainda maior em dias de jogos. O CCO é composto de quatro salas com dimensão total de 82,26m2, sendo uma anexa a outra. Possui acesso por elevador e escada (saída de emergência), no qual existe um espaço com banheiros feminino e masculino. Salas

Função

Consta uma TV para acompanhamento da transmissão bem como a copa. E tem toda a documentação necessária em caso de incidentes Conta com um sistema de CFTV com mais de 290 Segunda Sala câmeras de segurança e espaço para os principais (Segurança) atores tanto das forças privadas quanto públicas Terceira Sala Conta com atores da parte médica, bombeiros, ope(Operacional) racional, TI e infraestrutura do estádio (Patrimônio) Sala de controle do telão e áudio do estádio de onde Quarta Sala é feita toda narração necessária, inclusive de emer(Mídia) gência caso seja preciso

O conceito de Centro de Comando Operacional é propiciar uma pronta resposta no caso de incidentes, de modo que o fluxo de comunicações seja respeitado, podendo o clube realizar uma entrega da operação (handover) para as forças públicas de segurança em caso de necessidade extrema, recebendo (handback) de volta quando a situação estiver restabelecida. É no CCO que se acompanha as atividades no entorno e de dentro do estádio. A equipe que opera o jogo que fica instalada no CCO tem como objetivo mitigar as atividades não programadas, executar planos de ação de contingência e emergência, se necessário; avaliar potenciais riscos operacionais para realizar a tomada de decisão ou escalar ao Conselho de Gestão a issue em questão.

Primeira Sala (Antessala)

Tabela 14: Salas que compõem o CCO

Figura 33: Centro de Controle de Operações


31 4.16. ACESSO DE PEDESTRE Para acessar o perímetro interno do estádio é necessário possuir uma credencial ou ingresso. O clube possui o seu credenciamento através de cores e numerações, vale ressaltar que as credencias podem ser elaboradas pelas entidades (FGF, CBF, CONMEBOL) se sobrendo a do clube. Indepentende do credenciamento da competição para acessar ao CCO é ncessário um card específico produzido pelo Clube a cada jogo.

Figura 34: Frente da credencial de acesso

Figura 35: Verso da credencial de acesso

CONTROLE DE ACESSO ÁREAS GERAIS Exemplo:

Figura 36: Controle de acesso áreas gerais


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CAPÍTULO 5

PLANO DE OPERAÇÃO


33 Quando se faz um planejamento para operar um jogo, o objetivo é que tenhamos sucesso na entrega com menor impacto negativo possível. Neste capítulo abordaremos o microambiente, com as áreas que entregam e dão suporte a uma operação de jogo no SCI. Importante ressaltar que essas operações funcionam como uma engrenagem, na qual a falha de uma área impacta direta ou indiretamente nas outras. Abaixo apresentamos a operação padrão do Beira-Rio, lembrando que algumas competições podem exigir por regulamento algumas demandas a mais das apresentadas abaixo. É válido lembrar que de acordo com o Artigo 19 da Portaria de Segurança dos Grandes Eventos (N3233/2012-DG) qualquer evento realizado dentro de um estádio, ginásio ou outros eventos com público superior a 3 mil pessoas é considerado um GRANDE EVENTO.

6. Espectadores do clube 7. Força de Trabalho 8. Imprensa 9. Parceiros da Força Pública 10. Terceiros

5.3. RESPONSABILIDADES DAS ÁREAS OPERACIONAIS Nesse capítulo vamos explorar cada área funcional. É importante frisar que esse é um documento dinâmico e precisa ser revisto com certa periodicidade, mas sem dúvida é um legado para o clube de como operar jogos no Estádio Beira-Rio. 5.3.1 OPERAÇÕES 5.3.2 BILHETERIA 5.3.3 CAS 5.3.4 LIMPEZA

5.1. OBJETIVOS DO PLANO DE OPERAÇÕES Para isso o plano de operações fornece detalhes sobre as funções e responsabilidades das equipes da instalação, as atividades das áreas funcionais e as estruturas de comando e controle do local. O plano visa garantir que as operações do estádio atendam às necessidades e aos níveis de serviço dos principais grupos de clientes. Uma operação de sucesso exige integração e comunicação constante. É preciso mapear as intersecções e os gaps da operação, afinal o jogo é feito através de processos que se complementam na maioria das vezes.

5.3.5 SEGURANÇA 5.3.6 SESMA 5.3.7 SUPRIMENTOS - ALMOXARIFADO 5.3.8 TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO 5.3.9 TRANSPORTE 5.3.10 MARKETING 5.3.11 MÍDIA 5.3.12 PATRIMÔNIO 5.3.13 RELACIONAMENTO SOCIAL 5.3.14 BRIO 5.3.15 FUTEBOL

5.4. ÁREAS DE SUPORTE 5.2. GRUPOS DE CLIENTES E SUAS DEFINIÇÕES

5.4.1 PLANEJAMENTO

O Sport Club Internacional recebe diferentes grupos de clientes – cada um com requisitos específicos – que devem ser levados em consideração para que se tenha sucesso operacional.

5.4.3 RECURSOS HUMANOS

5.4.2 OUVIDORIA 5.4.4 JURÍDICO

1. Autoridades Públicas 2. Agentes das entidades oficiais (FGF, CBF, CONMEBOL e FIFA) 3. Atletas 4. Broadcast 5. Espectador visitante

Iremos compartilhar de cada área sua MISSÃO, ORGANOGRAMA, EQUIPE OPERACIONAL, ESCOPO E FASES com outras áreas. Sendo o nosso entendimento que:


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Manual de Operação e Manutenção – Estádio José Pinheiro Borda – BEIRA-RIO

MISSÃO É a razão da existência da área que realiza uma atividade específica para que o jogo aconteça. Sempre deve-se pensar qual diferença faria se a área não estivesse atuando. Assim pensamos para descobrir a missão.

são serão considerados os valores máximos para uma operação de alta complexidade, no entanto, já existe um estudo em andamento para evoluir para que cada jogo, a depender de sua complexidade, tenha seu número de equipe operacional já pré-estabelecido.

ORGANOGRAMA Organograma é um gráfico que representa visualmente a estrutura formal de uma organização. Ou seja, em nosso caso é a representação gráfica da estrutura organizacional de um jogo. No qual PF é o Ponto Focal.

Escopo O escopo é a parte do planejamento que envolve determinar e documentar uma lista de objetivos específicos, entregas, tarefas, custos e prazos.

EQUIPE OPERACIONAL É a equipe operacional que atua no MD podendo ser diferente do organograma, uma vez que no organograma existe a equipe de planejamento. A equipe operacional é composta do: time operacional do clube, tarefeiros, que são funcionários do clube atuando em outros setores, autônomos (freelancers), terceiros (prestadores de serviço), força pública e parceiros. Nessa ver-

FASES São as entregas que as áreas funcionais realizam cada dia pré-jogo. Portanto, nesse momento apresentaremos as atividades diárias para a entrega de um jogo, lembrando que pelo ritmo de calendário de jogos é quase certo a sobreposição de atividades. Ao final teremos o anexo 3, para que seja gerenciado de modo prático o que cada área deve realizar a cada dia.

Figura 37: Linha do tempo das fases de operação de jogo


35 ORGANOGRAMA O organograma representa visualmente a estrutura organizacional do clube para os jogos, visando maximizar a experiência do torcedor. Todas as áreas funcionais atuam como uma engrenanem, de modo integrado, reportando-se, como mostra a imagem, diretamente a área funcional de operações.

Conselho de Gestão

Presidente

Ouvidoria

VP da ADM Operações de Jogos

Terceiros/Serviços Limpeza Serviços Médicos Controle de Acesso, Ticket e Catracas Site e App Infraestrutura Cloud Manutenção CFTV

Assessores de Torcida Manutenção Elétrica Manutenção de Elevadores Manutenção de Ar Condicionado Som e Imagem do Estádio Transportes

Link de Internet

Alimentações dos Atletas

Estacionamento

Transporte Delegação

Bombeiro Civil Controle de Pragas Interação do Telão de Jogo

Áreas centrais Futebol

Qualidade Bilheteria/Fin.

CAS

Arbitragem Placas de Publicidade

FGF

Compras

Força Pública de Segurança

Doping

CBF

RH

Segurança

Parceiros

CONMEBOL

Jurídico

Patrimônio

Relacionamen to Social

Entidades

Áreas apoio

ACEG

VAR

(jornalistas)

Marketing

ARFOC

Mídia

(repórteres, fotógrafos e cinematográficos)

Almoxarifado Bilheteria/Op. Transporte SESMA

EPTC

Gestão Compartilhada

Tecnologia da Informação

Juizado do Torcedor

BRIO

Hospedagem

COMERCIAL E MARKETING

Autônomos e Tarefeiros

OPERAÇÕES E PATRIMÔNIO

Camarotes/

Ticketing

POLÍTICOS SCI COLABORADORES SCI

A&B

TERCEIROS/ SERVIÇOS

Publicidade

Lojas

Hospitalidade

Governo

Inter

Prefeitura

ÓRGÃOS PARCEIRO

externas

Imprensa

BRIO – Operações e Patrimônio

Inter

Inter A seguir veremos área a área detalhadamente, de modo que as cores representam o grupo a qual pertence cada pessoa. Vice-Presidência de Operações de Jogos

Inter Tarefeiros Autônomos

BRIO Terceiros

Inter

Tarefeiros

Mac Ginity Inter Ger. Operações e Patrimônio

Tarefeiros

Autônomos

Terceiros

Autônomos

*PF – ponto focal

*PF – ponto focal Operações de

Jogos

*PF – ponto focal Michael Douglas PF Bilheteria Assistente de Operações

Jean Carlos Inter

Terceiros

Operações de Jogos

Cargo Político

Externo

Terceiros

Financeiro PF Facilities PF Opera

Empresa Pública

Operações de Financeiro – ponto focal *PF – ponto focal Luís F.*PF Ortiz Fábio Costa *PFJogos – ponto focal *PF – ponto focal Coord. Coord. PFPatrimônio Bilheteria Coordenador de Tesouraria Coordenador Operações Financeiro Thyssen

Diego Rosa Alves Analista de Operações

PF Bilheteria

Mídia Coord. Geral de Coordenador Tesouraria Limpeza Armant Coordenadora de Operações

Coordenador Tesouraria Róbson Pacheco Fiscais de Bilheteria Assistente de SCIPatrimônio e Visitante

Planejamento

NET/Claro

Auxiliares de ATP Tesouraria


36

Manual de Operação e Manutenção – Estádio José Pinheiro Borda – BEIRA-RIO

5.3.1 OPERAÇÕES

c) EQUIPE OPERACIONAL

a) MISSÃO O setor de operações do clube tem como missão Planejar, Organizar e Executar processos relacionados ao jogo promovendo sempre a integração entre as áreas. ​ Responsável por cuidar de todos os aspectos relativos à entrega do jogo, tendo como premissa atuar em conjunto com os demais setores do clube, assim como fazer o intermédio entre o Clube e as entidades organizadoras das competições (FGF, CBF, CONMEBOL e FIFA). b) ORGANOGRAMA

Equipe SCI

04

Tarefeiros SCI

-

Autônomos Terceiros 15 Força Pública

-

Parceiros 10

Tabela 15: Equipe operacional de Operações de Jogos

Vice-Presidência de Administração Inter Cargo Político

PF Operações

*PF – ponto focal

Coordenadora de Operações Planejamento

Coordenador de Operações Match Day

Auxiliar de Operações Figura 38: Organograma da equipe de Operações de Jogos

d) ESCOPO Atualmente, o setor possui um escopo composto por demandas relacionadas ao desenvolvimento e execução de processos de planejamento, controle, implantação e manutenção de todas as atividades que uma partida impõe, sendo ela de baixa, média ou alta complexidade. Sendo assim podemos destacar as seguintes atividades: • Promover a integração entre as áreas, para que todos estejam alinhados referente as questões do jogo através da reunião de comitê de jogo. • Coletar dados para a elaboração das informações do comitê de jogo. • Elaborar relatórios pré e pós-jogo, para analisar as situações de cada partida e embasar as tomadas de decisões. • Elaborar políticas, procedimentos e instruções normativas relacionados a operação. • Promover a intermediação entre o clube e os órgãos organizadores das competições (FGF, CBF, CONMEBOL e FIFA).

e) FASES Para cada operação existe uma gama de demandas que precisam ser realizadas, como fazer a predição de público, realizar a reunião de comitê de jogo, entre outras. E cada uma delas está alocada em um dia específico, começando cinco dias antes e se estendendo até um dia depois do evento, de forma que sejam atendidas todas essas demandas no tempo correto.


37

MD-5 • Reservar sala para a reunião de comitê de jogo • Marcar reunião de comitê de jogo • Fazer a predição de público para o jogo • Enviar e-mail para as outras áreas com a predição de público • Elaborar a apresentação para a reunião de comitê de jogo • Avisar a mídia se teremos VAR • Pedir aprovação à entidade esportiva (federação/confederação), se houver ações extras

à

MD-4 • Abrir solicitação de compras • Solicitar as áreas a quantidade de rádios extras para o jogo

à

MD-3 • Realizar e conduzir a reunião de comitê de jogo • Enviar para o compras a relação dos rádios extras • Solicitar para as áreas as informações para o plano de ação • Alimentar o plano de ação • Inspeção das salas para as demandas da CONMEBOL (Quando for Libertadores) • Verificar se foi realizado o brand protection (Quando for Libertadores)

à

MD-2 • Enviar slide com o cenário de jogo para o VP de Administração • Verificar se o compras enviou a planilha de lanches para preenchimento das áreas • Elaboração do countdown • Realizar o credenciamento dos colaboradores nas áreas da BRIO • Montagem do mobiliário para as reuniões da CONMEBOL (Quando for Libertadores) • Enviar plano de segurança a CONMEBOL (Quando for Libertadores) • Envio de placas do @ Estacionamento.

à

MD-1 • Realizar a impressão do countdown, relação de gandulas e lista dos rádios extras • Reunião de segurança CONMEBOL (Quando for Libertadores • Distribuição dos rádios extras • Enviar o plano de ação para a federação

Figura 39: Fases de planejamento de Operações de Jogos

à

MD • Reunião de coordenação da partida CONMEBOL (Quando for Libertadores) • Acompanhar o briefing de segurança • Acompanhar a abertura dos portões • Acompanhar a chegada das delegações • Gerenciar e resolver conflitos • Gerenciar, juntamente com a área de Segurança, a evacuação do estádio no término da partida • Executar planos de ações e planos de contingências, caso necessário

à

MD +7 • Elaboração do relatório pós-jogo • Reuniões com áreas para feedback e melhorias de processos


38

Manual de Operação e Manutenção – Estádio José Pinheiro Borda – BEIRA-RIO

5.3.2 BILHETERIA a) MISSÃO O setor de bilheteria do clube tem como missão promover um atendimento de qualidade ao público em geral, englobando a venda de ingressos, controle de acesso, bem como a gestão financeira das receitas e despesas de cada jogo. b) ORGANOGRAMA Operações de Jogos Operações de Jogos PF Bilheteria/Operações

Financeiro PF Bilheteria/Financeiro PF Bilheteria/Financeiro

Fiscais de Bilheteria SCI e Visitante Fiscais de Bilheteria SCI e Visitante Bilheteiros

• Coleta de dados para a elaboração e envio do Serviço de Jogo; • Configuração do jogo nos sistemas operacionais; • Abertura do check-in e venda de ingressos (online) para os sócios e público geral; • Monitoramento constante da ocupação dos diferentes setores do estádio;

Financeiro

PF Bilheteria/Operações

d) ESCOPO Atualmente, o setor de Bilheteria possui um escopo composto por demandas relacionadas ao controle de público dos jogos (Operações de Jogos), destacando as seguintes atividades:

Auxiliares de Tesouraria Auxiliares de Tesouraria

• Monitoramento constante do acesso aos diferentes portões e catracas do estádio.

Além disto, a Bilheteria deve atender às demandas do Clube, bem como das entidades responsáveis por cada competição. Desta forma, o setor Financeiro atua nas seguintes atividades: • Abertura da venda de ingressos (bilheteria física) para os sócios e público geral; • Fechamento do caixa (cartões débito e crédito / dinheiro); • Elaboração do Borderô.

Bilheteiros Figura 40: Organograma da bilheteria

c) EQUIPE OPERACIONAL

Equipe SCI

02

Tarefeiros SCI

03

Autônomos 20 Terceiros Força Pública

-

Parceiros Tabela 16: Equipe operacional do setor de bilheteria

e) FASES Para atender ao público de forma integral e garantir um serviço de jogo com qualidade, diversas atividades devem ser realizadas pelos setores de Operações de Jogos e Financeiro, respeitando sua cronologia. O processo completo inicia nove dias antes e se estende até um dia após o evento, compreendendo as macroatividades destacadas a seguir. Cabe lembrar que tal período (10 dias) pode ser alterado/reduzido, bem como pode ser realizado de forma simultânea, dependendo do número de jogos realizados.


39

MD-9

MD-8

à

• Criação do banner na área de venda da SuperIngresso; • Criação do e-ticket; • Envio das informações do Serviço de Jogo; • Comunicação e alinhamento com fornecedores; • Envio das informações para o Site;

• Definição layout (Expectativa de público/Ações); • Definição de preço; • Criação do canal no Slack para comunicação técnica; • Configuração do jogo no Ambiente de Produção no Sistema Society;

MD-7

à

à

• Abertura oficial de Check-in para sócios (Site/ App/Portal de Voz); • Teste de check-in; • Configuração do jogo no Ambiente de Produção do Sistema SuperIngresso (Imply); • Checklist para Abertura do Evento (Society/SuperIngresso); • Bloqueio por perfil (distribuição por setores) e monitoramento;

MD-6 • Configuração das regras de acesso no Sistema Circus (Imply), por meio da importação/integração com SuperIngresso e Society (perfis de sócios/ Diretoria/Torcida/Portal de Voz/PCD/Menores);

Bilheteria/Operações

MD-5

à

• Validação da reserva/pagamento dos Consulados; • Impressão e distribuição dos ingressos de Patrocinadores/Parceiros/Contratos/Testes catraca/ VP’s/Órgãos Públicos/ Consulados; • Abertura de venda no Portal de voz para sócios (Ativação vinculada à mensalidade) e Site (crédito); • Abertura de venda na Bilheteria (débito/crédito); • Teste de Venda pelo crédito; • Teste de Venda pelo Porta de Voz;

Bilheteria/Financeiro

MD-4 • Verificação de ocupação do Estádio;

MD-3

à

• Participação da Reunião de Comitê de Jogo • Envio da escala do quadro móvel Bilheteria; • Solicitação de troco para utilização na Bilheteria; • Solicitação de insumos (lanches)

Bilheteria/Operações Bilheteria/Financeiro

à

MD-2 • Abertura da Bilheteria física para público em geral; • Abertura do Portal de Voz e Site para público em geral;

à

MD-1 • Testes de ingressos e carteiras-teste em catracas e handheld; • Abertura da Bilheteria Visitante via Site;

à

MD • Monitoramento do check-in e ingressos; • Abertura da Bilheteria Visitante física; • Atendimento VOIP (Fiscais, CAS, TI); • Acompanhamento da Ocupação do Estádio; • Envio do Relatório de Acessos; • Apuração e divulgação do Público e Renda (Borderô); • Fechamento geral dos caixas da Bilheteria; • Envio do Borderô para CBF; • Pagamento da Arbitragem; • Repasse das taxas e impostos;

Figura 41: Fases de participação do setor de bilheteria em operações de jogos

à

MD +1 • Importação dos acessos da Imply para Society; • Relatório de no-show; • Encerramento do jogo no sistema da Society; • Encerramento do jogo no sistema Circus conforme regra; • Fechamento no canal no Slack e guarda do histórico;


40

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5.3.3 CENTRAL DE ATENDIMENTO AO SÓCIO (CAS) a) MISSÃO A Central de Atendimento ao Sócio do Clube tem como missão Atender aos sócios, torcedores e áreas internas, no que diz respeito às questões administrativas e conflitos que envolvam o acesso ao jogo.

d) ESCOPO Atualmente, o setor possui um escopo composto por demandas relacionadas ao planejamento da sua operação, sendo assim podemos destacar as seguintes atividades: • Envio de e-mail e sms aos sócios, referente à serviço de jogo, horários e portões de acesso; • Atendimento através de todos os canais; • Realização de novas associações e recebimento de pagamentos;

b) ORGANOGRAMA

• Confecção e entrega de cartões de acesso; • Cadastro de Torcida Organizada;

Operações de Jogos

• Realização de check-in / impressão de vouchers de ingressos; • Suporte aos portões, via voip, para liberação de acesso; • Entrega prêmio intervalo premiado;

PF Central de Atendimento (CAS)

• Promoção de experiência aos sócios entrando no campo; • Apoio à ação de aniversariantes do mês.

Coordenadora de Atendimento

Jovem Aprendiz

Assistente de Atendimento

Atendentes auxiliares Figura 42: Organograma da Central de Atendimento ao Sócio

c) EQUIPE OPERACIONAL Equipe SCI

17

Tarefeiros SCI

03

Autônomos 02 Terceiros* Força Pública*

-

Parceiros* -

Tabela 17: Equipe operacional da Central de Atendimento ao Sócio

e) FASES Para cada operação existe uma gama de demandas que precisam ser realizadas, como receber a informação de abertura do check-in e encaminhar e-mail aos sócios, acompanhar a operação de jogo em relação a comunicação dos sócios, entre outras. E cada uma delas está alocada em um dia específico, começando seis dias antes e se estendendo até um dia depois do evento, de forma que sejam atendidas todas essas demandas no tempo correto.


41

MD-6

à

à

MD-5 • Acompanhar a operação de jogo em relação a comunicação dos sócios

• Receber a informação de abertura do check-in • Encaminhar e-mail aos sócios

à

MD-4 • Abertura das vendas de ingressos para sócios e continuação do check-in

MD-3 • Participar da Reunião de Comitê de Jogo • Venda e check-in para sócios • Envio da escala de tarefas ao RH • Solicitação de lanches • Solicitação de insumos (lanches)

à

à

MD-2 • Venda e check-in para sócios e venda para torcedores em geral (conforme disponibilidade) • Envio de e-mail e SMS para ação de aniversariantes

MD-1 • Venda e check-in para sócios e venda para torcedores em geral (conforme disponibilidade) • Envio de sms e e-mails comunicando o acesso dos portões

à

MD • Reunião com fiscais de portão para alinhar questões específicas da partida • Suporte aos fiscais dos portões de acesso • Entrega intervalo premiado e experiência no campo • Envio SMS portões

à

MD +1 • Alinhamento com TI, Bilheteria, Operações e/ou Segurança para resolução de eventuais problemas que tenham ocorrido

Figura 43: Fases de participação da CAS em operações de jogos

5.3.4 LIMPEZA

c) EQUIPE OPERACIONAL

a) MISSÃO O setor de limpeza do clube tem como missão garantir a limpeza e higiene de toda instalação do clube, com excelência, ética e responsabilidade, atendendo as necessidades dos nossos clientes.

Equipe SCI

01

Tarefeiros SCI

-

Autônomos Terceiros* 63 Força Pública*

Parceiros* -

b) ORGANOGRAMA

Tabela 18: Equipe operacional do setor de limpeza

Operações de Jogos

Inter Terceiros

c) ESCOPO Atualmente, o setor possui um escopo composto por demandas relacionadas a higienização de todas as áreas do estádio, sendo assim podemos destacar as seguintes atividades:

PF Facilities

*PF – ponto focal

-

Coord. Geral de Limpeza

• Recebimento da lista de pessoal da empresa terceira; • Divisão da escala de horários por turnos;

Coord. Equipe N1

Coord. Equipe N5

Coord. Equipe Externa

• Limpeza das áreas internas diariamente; • Limpeza geral no início do período pré-jogo; • Limpeza geral no período pós-jogo;

Equipe

Equipe

Equipe

• Coleta de resíduos.

Figura 44: Organograma do setor de limpeza


42

Manual de Operação e Manutenção – Estádio José Pinheiro Borda – BEIRA-RIO

e) FASES Para cada operação existe uma gama de demandas que precisam ser realizadas, cada uma delas está alocada em um dia específico, de forma que sejam atendidas todas essas demandas no tempo correto.

MD-5 • Solicitação de pessoal extra conforme o público do jogo. • Fiscalizar o trabalho de limpeza; • Limpeza dos ambientes internos (Áreas de competição, Cabines de imprensa, Tribunas, CAS). • Limpeza de móveis e equipamentos; • Limpeza de Banheiros e vestiários; • Limpeza de áreas comuns, circulação interna e externa; • Limpeza das arquibancadas;

à

MD-4 • Fiscalizar o trabalho de limpeza; • Limpeza dos ambientes internos (Áreas de competição, Cabines de imprensa, Tribunas, CAS). • Limpeza de móveis e equipamentos; • Limpeza de Banheiros e vestiários; • Limpeza de áreas comuns, circulação interna e externa; • Limpeza das arquibancadas;

à

MD-3 • Participar da Reunião de Comitê de Jogo • Fiscalizar o trabalho de limpeza; • Limpeza dos ambientes internos (Áreas de competição, Cabines de imprensa, Tribunas, CAS). • Limpeza de móveis e equipamentos; • Limpeza de Banheiros e vestiários; • Limpeza de áreas comuns, circulação interna e externa; • Limpeza das arquibancadas; • Solicitação de insumos (lanches);

à

MD-2 • Fiscalizar o trabalho de limpeza; • Limpeza dos ambientes internos (Áreas de competição, Cabines de imprensa, Tribunas, CAS). • Limpeza de móveis e equipamentos; • Limpeza de Banheiros e vestiários; • Limpeza de áreas comuns, circulação interna e externa; • Limpeza das arquibancadas;

à

MD-1

à

• Fiscalizar o trabalho de limpeza; • Limpeza dos ambientes internos (Áreas de competição, Cabines de imprensa, Tribunas, CAS). • Limpeza de móveis e equipamentos; • Limpeza de Banheiros e vestiários; • Limpeza de áreas comuns, circulação interna e externa; • Limpeza das arquibancadas;

Figura 45: Fases de participação do setor de limpeza em operações de jogos

MD • Fiscalizar o trabalho de limpeza; • Chamada das equipes; • Recolhimento de resíduos dos ambientes internos antes da abertura dos portões; • Limpeza de móveis e equipamentos; • Limpeza e abastecimento de consumíveis de Banheiros e vestiários; • Manutenção constante de recolhimento de resíduos nas áreas comuns, circulação interna e externa; • Limpeza durante o evento conforme solicitação;

à

MD +1 • Fiscalizar o trabalho de limpeza; • Limpeza dos ambientes internos (Áreas de competição, Cabines de imprensa, Tribunas, CAS). • Limpeza de móveis e equipamentos; • Limpeza de Banheiros, lavabos e vestiários; • Limpeza de áreas comuns, circulação interna e externa; • Limpeza das arquibancadas; • Limpeza das áreas externas dentro do perímetro das instalações; • Recolhimento de resíduos;


43 5.3.5 SEGURANÇA

mentos de segurança física das instalações e de pessoas que irão trabalhar ou assistir ao jogo;

a) MISSÃO O setor de segurança do clube tem como missão prover segurança ao jogo, de forma a atender aos anseios dos expectadores, colaboradores e terceirizados na execução da operação, com foco na preservação da integridade física e patrimonial.

• Escalar seguranças, tarefeiros, autônomos e vigilância privada; • Fornecer dados de pessoal e logística das forças policiais públicas para as compras; • Locar gradis, tapumes, pulseira de serviço, lacres, sacos plásticos, capas de chuva descartáveis, etc.;

b) ORGANOGRAMA Operações de Jogos

SEGURANÇA TERCEIRIZADA

PF de Segurança

Coord. Operações

Coord. Planejamento

Acessos

Interno

Coord. Vídeo monitoramento

Competição

Serviços

Figura 46: Organograma do setor de segurança

c) EQUIPE OPERACIONAL Equipe SCI

45

Tarefeiros SCI

35

Autônomos 750 Terceiros* 120 Força Pública*

• Entregar materiais e instrução a todos que irão trabalhar no jogo, instalação e operação; • Recolher material e pessoal após o término do evento;

Forças Públicas de Segurança

Apoio Operacional

Externo

• Controlar e acompanhar as movimentações que antecedem a preparação do estádio para o evento;

723

Parceiros* -

Tabela 19: Equipe operacional do setor de segurança

d) ESCOPO Atualmente, o setor possui um escopo composto por procedimentos que se fazem necessários para prover a segurança adequada a todos os envolvidos nos jogos, sendo assim podemos destacar as seguintes atividades: • Preparação das informações necessárias aos órgãos públicos e segurança privada que estejam relacionados à segurança; • Reunir com os demais setores do SCI para ajustar os procedi-

e) FASES Para cada operação existe uma gama de demandas que precisam ser realizadas, como o envio de informações para toda a equipe de segurança, a modulação da torcida visitante, entre outras. E cada uma delas está alocada em um dia específico, começando cinco dias antes e se estendendo até um dia depois do evento, de forma que sejam atendidas todas essas demandas no tempo correto. O Estádio Beira-Rio possui o Selo de Acessibilidade outorgado pelo governo municipal, o qual busca a qualificação dos estabelecimentos da cidade, a fim de que ofereçam uma melhor acessibilidade para pessoas com mobilidade reduzida, idosos, obesos e Pessoas com Deficiência (PcD). Desta forma, o Estádio Beira-Rio possui lugares adaptados para PcD, acompanhante e obeso nas arquibancadas superior e inferior, bem como nas tribunas Norte e Sul. Na área de circulação há sanitários exclusivos e cabines adaptadas, bares planejados com balcões rebaixados e elevadores facilitando o acesso. Além disto, O SCI possui uma Equipe de Acessibilidade, a qual tem por função oferecer um melhor atendimento aos espectadores com deficiência ou mobilidade reduzida, desde a chegada ao estádio até o término do jogo, fazendo com que possam ter uma melhor experiência. A equipe de Acessibilidade fica alocada em diversos pontos do estádio, tais como bilheteria, estacionamento e portões de acesso, auxiliando na compra de ingressos, acesso ao estádio, deslocamento ao local reservado, aos bares, sanitários e saída, além de identificar melhorias que possam ser realizadas para o atendimento deste público especificamente.


44

Manual de Operação e Manutenção – Estádio José Pinheiro Borda – BEIRA-RIO

à

MD-5 • Recebimento das informações de público do setor OPJ • Liberação das informações para o planejamento dos órgãos públicos • Solicitação de informações para o planejamento logístico. • Gerenciamento de fornecedores • Envio de informações para toda a equipe de segurança

MD-4 • Gerenciar informações novas

MD-3

à

à

• Participar da Reunião de Comitê de Jogo • Solicitação de insumos (lanches, café...) • Confirmação da escala • Comparecer a reunião de Jogo

MD-2 • Solicitação de gradis, tapumes, lycra, lacres e sacos • Solicitação de pulseiras

à

MD-1

MD

à

• Modulação da torcida visitante

à

• Varredura pátio • Ativação do anel de segurança • Briefing operacional • Instalação do efetivo nos locais de atuação • Operar o jogo • Gerenciar saída do público e encerramento do estádio.

MD +1 • Preencher e enviar relatório

Figura 47: Fases de participação do setor de segurança nas operações de jogos

c) EQUIPE OPERACIONAL

5.3.6 SESMA – ATENDIMENTO À EMERGÊNCIAS a) MISSÃO O setor de Atendimento às Emergências (SESMA) do Clube tem como missão garantir a prestação de serviço “Planejamento, Preparação e Atendimento à Emergências” com excelência, ética e responsabilidade, atendendo as necessidades dos nossos clientes.

01

Terceiros 171 01

Parceiros Operações de Jogos

Tabela 20: Equipe operacional do setor SESMA

PF SEGURANÇA DO TRABALHO

d) ESCOPO Atualmente, o setor possui um escopo composto por demandas relacionadas a gerir empresas de atendimento a emergências, sendo assim podemos destacar as seguintes atividades:

BOMBEIRO CIVIL

CONTROLE DE PRAGAS

EMERGÊNCIAS MÉDICAS

Líder Mediador – CCO

Técnico em Controle de Pragas – P3

Médico Mediador – CCO

• Bombeiro Civil: Bombeiros Líderes

Bombeiros Civis Quantidade a ser consultada em legislação vigente

Tarefeiros SCI

Força Pública

ASSISTENTE SEGURANÇA DO TRABALHO

CBMRS Resolução Técnica N°21

01

Autônomos -

b) ORGANOGRAMA

RH

Equipe SCI

Ambulâncias

Estatuto do torcedor

Moto - Ambulância

Prestação de serviços de atendimento a emergência (Primeiros Socorros, Combate a Incêndio e Emergências);

• Serviço Urgência Médica: Figura 48: Organograma do SESMA

Prestação de serviços em Atendimentos Médicos Emergenciais.


45 • Controle de Pragas:

Controle de Vetores em caso de Urgência e Emergências.

e) FASES Para cada operação existe uma gama de demandas que precisam ser realizadas, como Participar da Reunião de Pré-Jogo, Encaminhamento Ofício UNIMED para PROCON, entre outras. E cada uma delas está alocada em um dia específico, começando seis dias antes e se estendendo até um dia depois do evento, de forma que sejam atendidas todas essas demandas no tempo correto.

MD-5 NA

à

MD-4 • Solicitação dos recursos: - Bombeiro Civil - Controle de Pragas - Serviço Urgência Médica • Solicitação do credenciamento às empresa terceiras; • Envio das placas da empresa terceira; • Abertura dos Pedidos de Compra;

à

MD-3 • Participar da Reunião de Comitê de Jogo • Solicitação de insumos (lanches); • Encaminhar credenciamentos; • Encaminhar Placas;

à

MD-2

• Inspeção do Estádio (Equipamentos de Emergência, saídas de emergência, extintores, etc).

à

MD-1 • Encaminhamento Ofício de Serviço Urgência Médica para PROCON; • Envio dos Pedidos de Compra aos Prestadores;

• Envio de placas para e-mai do @ Estacionamento.

à

MD • Realização de Inspeção de Segurança no Estádio (Check List); • Posicionamento das Ambulâncias; • Briefing operacional: - Bombeiro Civil - Controle de Pragas - Serviço Urgência Médica • Acompanhamento do evento CCO;

Quantidade e a ser consultada em legislação vigente

RQSM 001 Plano de Atendimento à Emergência Figura 49: Fases de participação do setor SESMA em operações de jogos

à

MD +1 • Emitir Relatório de Atendimento à Emergência, compilando relatórios das áreas; • Análise dos desvios identificados durante evento; • Envio do Relatório ao PROCON;


46

Manual de Operação e Manutenção – Estádio José Pinheiro Borda – BEIRA-RIO

5.3.7 SUPRIMENTOS a) MISSÃO O setor de suprimentos do clube tem como missão atender, dentro do prazo necessário, todas as demandas de produtos e serviços do clube com as melhores condições de preço, pagamento e qualidade. b) ORGANOGRAMA ESPECÍFICO DE SUPRIMENTOS:

Analista de Compras

Assistente de Compras

Auxiliares de Almoxarifado

Figura 50: Organograma do setor de suprimentos

c) EQUIPE OPERACIONAL

Tarefeiros SCI

-

Autônomos Terceiros* Força Pública*

• Contatar todos os fornecedores envolvidos;

• Receber todas as notas fiscais e encaminhar para a Contabilidade;

PF Suprimentos

01

• Receber e analisar todas as solicitações de compras;

• Criar todos os pedidos de compra dentro do sistema;

al

Equipe SCI

• Separar e entregar os materiais necessários para a operação de jogo para todas as áreas do clube (Ex: Vestiários, Antidoping, Arbitragem, Limpeza, Bilheteria, Segurança, entre outras);

• Realizar cotações;

Operações de Jogos

Coordenador de Almoxarifado

d) ESCOPO Atualmente, o setor possui um escopo composto por procedimentos que se fazem necessários para prover as demandas de compras em todos os jogos, sendo assim podemos destacar as seguintes atividades:

-

Parceiros* Tabela 21: Equipe operacional do setor de suprimentos

e) FASES Para cada operação existe uma gama de demandas que precisam ser realizadas, cada uma delas está alocada em um dia específico. Referente ao setor de suprimentos foi dividido em duas áreas, sendo elas compras e almoxarifado, de forma que sejam atendidas todas essas demandas no tempo correto.


47 COMPRAS MD-5

à

NA

MD-4

MD-3

à

• Verificar se todas as SC’s foram abertas • Iniciar contato com fornecedores

• Participar da Reunião de Comitê do Jogo • Receber planilha de lanches das áreas e de rádios • Fazer pedidos de compra de lanches, rádios, bretes/tapumes, tecidos, pulseiras, segurança, limpeza, coleta de lixo, bombeiros, camarotes, etc.

MD-2

à

à

• Formalizar os pedidos com os fornecedores

MD-1

MD

à

• Formalizar os pedidos com os fornecedores

NA

MD +1

à

• Receber as notas fiscais

Figura 51: Fases de participação da área de compras (setor de suprimentos) em operações de jogos

ALMOXARIFADO MD-5 NA

MD-4

à

NA

à

MD-3 • Participar da Reunião de Comitê do Jogo

à

MD-2 • Separar os insumos para: - Vestiários; - Antidoping - Arbitragem - Saci - Limpeza - Bilheteria - CAS - Estacionamento - Rel. Social - Segurança - FECI - Parque Gigante - Criança Colorada

à

MD-1 • Entregar os insumos para todas as áreas

MD

à

• Entregar os insumos para todas as áreas

Figura 52: Fases de participação da área de almoxarifado do setor de suprimentos em operações de jogos

MD +1

à

NA


48

Manual de Operação e Manutenção – Estádio José Pinheiro Borda – BEIRA-RIO

5.3.8 TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO (TI) a) MISSÃO O setor de tecnologia da informação do Clube tem como missão garantir a alta disponibilidade dos sistemas e infraestrutura utilizadas durante a operação de jogo, bem como apoiar as áreas do Clube a atingir seus objetivos através do uso dos recursos de TI com foco na autonomia e boa experiência dos usuários.

d) ESCOPO O escopo é composto por demandas relacionadas ao planejamento da sua operação, sendo assim podemos destacar as seguintes atividades: • Garantir a alta disponibilidade dos sistemas e infraestrutura de TI; • Monitorar sistemas e infraestrutura de TI; • Gerenciar fornecedores dos recursos de TI envolvidos na operação; • Apoiar as áreas do Clube na resolução de incidentes relacionados aos recursos de TI;

b) ORGANOGRAMA

• Realizar a melhoria contínua dos processos da operação que envolvem a TI.

Operações de Jogos

PF Tecnologia

SUPORTE CCO

SUPORTE CAMPO

BASE DE DADOS DO SISTEMA DE SÓCIOS CONTROLE DE ACESSO E TICKET

MONITORIA DE INFRAESTRUTURA

TRANSMISSÃO DE TV PARA OS CAMAROTES

CONTROLE DAS CATRACAS

CCO

CAMPO

LINK DE INTERNET

INFRAESTRUTURA CLOUD

SITE E APP

REMOTO

Figura 53: Organograma do setor de tecnologia da informação

c) EQUIPE OPERACIONAL Equipe SCI

06

Tarefeiros SCI

-

Autônomos Terceiros* 06 Força Pública*

-

Parceiros* Tabela 22: Equipe operacional do setor de tecnologia da informação

e) FASES Para cada operação existe uma gama de demandas que precisam ser realizadas, como enviar programação check-in e vendas para fornecedores, realizar testes nos canais venda, acompanhar o teste check list das catracas pela Imply, entre outras. Cada uma delas está alocada em um dia específico, começando cinco dias antes e se estendendo até um dia depois do evento, de forma que sejam atendidas todas essas demandas no tempo correto.


49

MD-5

MD-4

à

• Enviar programação check-in e vendas para fornecedores; • Acompanhar abertura do check-in; • Realizar testes de operação check-in; • Monitorar Dash Eventos abertos; • Configurar acesso (circus); • Importar Society; • Plantão: Sobreaviso Jogos

• Checklist de bilheteria Gigantinho, Adversária e PCD; • Solicitar o Suporte Remoto; • Solicitar placas para credenciamento; • Solicitar lanches; • Ver escala da equipe para jogo; • Carregar rádios e Hand Helds;

MD-3

à

à

• Participar da Reunião de Comitê do Jogo • Acompanhar abertura da venda sócios; • Realizar testes nos canais venda; • Checklist Voip; • Recebimento conteúdo Digital Signage; • Solicitar ingressos teste; • Solicitar compra carteiras teste; • Solicitação de insumos (lanches, café...)

MD-2

à

MD-1

• Acompanhar • Acompanhar teste check abertura da list catracas venda público pela Imply; em geral; • Realizar testes nos canais venda; • Realizar Check list de catracas; • Envio de placas para o e-mail @estacionamento

MD

à

MD +1

à

• Gerar o arquivo Offline para envio aos dispositivos; • Limpar acessos teste; • Verificação bilheteria e cas; • Validaçao wireless/aps (wi-fi); • Revisar VOIP; • Validar digital Signage; • Acompanhar abertura portões – acessos; • Acompanhar movimento bilheteria e cas; • Acompanhar no campo wi-fi; • Atender chamados diversos suporte; • Envio relatório acesso analítico e resumo portões;

• Criar relatório Auditoria – Qualidade; • Gerar Backup da Circus; • Criar próxima senha de Wireless;

Figura 54: Fases de participação do setor de TI em operações de jogos

5.3.9 TRANSPORTE

c) EQUIPE OPERACIONAL

a) MISSÃO O setor de transporte do clube tem como missão gerir a mobilidade veicular com eficiência e eficácia, contribuindo para uma melhor experiência dos clientes durante a operação de jogos.

Equipe SCI

01

Tarefeiros SCI

-

Autônomos 06 Terceiros 100 Força Pública

b) ORGANOGRAMA

30

Parceiros Operações de Jogos Tabela 23: Equipe operacional do setor de transporte

PF Transporte

d) ESCOPO Atualmente, o setor possui um escopo composto por demandas relacionadas ao planejamento da sua operação, sendo assim podemos destacar as seguintes atividades: AUTÔNOMOS

ESTACIONAMENTO

Supervisores Terceiros Estacionamento Figura 55: Organograma do setor de transporte

EPTC

• Planejar o trajeto dos diferentes clientes ao que tange nível de serviço e fluxos; • Enviar os ofícios com todas as informações referentes a expectativa de público, data, horário de abertura dos portões e horários e locais de funcionamento do estacionamento são fornecidas pelo SCI para a EPTC; • Realizar a varredura interna para que não haja acessos e permanências de veículos não autorizados a serem realizados no Estádio;


50

Manual de Operação e Manutenção – Estádio José Pinheiro Borda – BEIRA-RIO

• Planejar a infraestrutura necessária (estacionamento, área de embarque e desembarque etc.); • Planejar materiais necessários (procedimentos e políticas); • Planejar a comunicação entre os parceiros Estapar e EPTC; • Receber da parceira EPTC informações que ajudam na organização da operação, como horários de bloqueios, desvios de ruas ou qualquer outro tipo de alteração no trânsito que venham a interferir nos horários que se aproximam do kick-off dos jogos e/ou abertura dos portões para o público.

MD-5 • NA

MD-4

à

MD-3

à

• Alocação dos estacionamentos para clientes (adversária, conselheiros, etc)

MD-2

à

• Participar da Reunião de Comitê do Jogo • Informe de rotas a Estapar • Solicitação de insumos (lanches, café...) • Confirmação da escala • Solicitação de placas

e) FASES Para cada operação existe uma gama de demandas que precisam ser realizadas, como a participação na reunião de jogo, solicitação de placas, o briefing operacional, entre outras. E cada uma delas está alocada em um dia específico, começando cinco dias antes e se estendendo até um dia depois do evento, de forma que sejam atendidas todas essas demandas no tempo correto.

• Solicitar autorização para EPTC • Verificar vagas vendidas

à

MD-1 • Compilar as placas recebidas • Informar Estapar RQSQ30 • Averiguar necessidade de vagas extras

MD

à

à

• Briefing operacional • Varredura pátio • Gerenciar vazão

MD +1 • Preencher e enviar relatório

Figura 56: Fases de participação do setor de transporte em operações de jogos

5.3.10 MARKETING

c) EQUIPE OPERACIONAL

a) MISSÃO O setor de marketing do clube tem como missão planejar, gerenciar e executar ações de marketing que contribuam para a melhor experiência possível durante o match day do colorado, junto aos públicos: sócios, torcedores e patrocinadores.

Equipe SCI

05

Tarefeiros SCI

-

Autônomos Terceiros* Força Pública

-

Parceiros 80

b) ORGANOGRAMA

Tabela 24: Equipe operacional do setor de marketing

Operações de Jogos Inter *PF – ponto focal

No Marketing existe um grupo de voluntários que variam conforme a complexidade do jogo. Mas, a título de exemplo em um jogo de alta complexidade já tivemos cerca de 80 voluntários. Dentre as missões desses voluntários estão:

PF de Marketing

Assistente - Túnel

Assistente - Tribunas

Coord. Voluntários

Voluntários

Figura 57: Organograma do setor de marketing

• Distribuir materiais institucionais para os torcedores: (bandeiras, faixas, braçadeiras, máscaras do Fernandão, balões, orientações contra a violência em GreNais, etc..) em locais estratégicos como rampas, portões, entrada das tribunas;


51 • Levantar o bandeirão na entrada do time em campo; • Consertar o bandeirão, pois é muito antigo e sofre avarias em cada jogo. Então fazemos a manutenção dele; • Receber e abrir o camisetão do patrocinador máster Banrisul • Receber doações de campanhas de agasalhos e alimentos nos pontos de coletas dentro do complexo Beira-rio.

Em algumas competições os voluntários também auxiliam dentro do campo na operação com cordas separando os fotógrafos e jornalistas conhecida como “stop and go” (no qual primeiro saem os atletas e depois quando os mesmos já se encontram dentro dos vestiários os jornalistas são liberados para entrarem pelo túnel para se posicionarem para zona mista).

Figura 58: Voluntários da equipe de marketing

MD-4 • Convocar os voluntários pelo Grupo do Whats APP

à

d) ESCOPO Atualmente, o setor possui um escopo composto por demandas que se fazem necessárias para estreitar o relacionamento com parceiros e para a execução de ações extras que acontecem na maioria dos jogos, sendo assim podemos destacar as seguintes atividades: • Orientar os Voluntários com todas as informações necessárias para o melhor desempenho da ação; • Recepcionar os parceiros e prospectar novas parcerias; • Relacionamento com patrocinadores.

e) FASES Para cada operação existe uma gama de demandas que precisam ser realizadas, como confirmar as orientações da ação, relacionamento com patrocinadores no túnel e campo, entre outras. E cada uma delas está alocada em um dia específico, começando cinco dias antes e se estendendo até um dia depois do evento, de forma que sejam atendidas todas essas demandas no tempo correto.

Figura 59: Voluntária da equipe de marketing

MD-3

à

• Participar da Reunião de Comitê de Jogo • Solicitação de insumos (lanches)

MD-2 • Finalizar e conferir as confirmações dos voluntários • Envio de placas para e-mail do @ Estacionamento

à

MD-1 • Enviar a planilha com a relação das credencias

à

MD • Recepcionar os Voluntários • Entrega dos tickets dos lanches • Confirmar as orientações da ação • Recepcionar os convidados da Tribuna • Relacionamento com patrocinadores no túnel e campo

Figura 60: Fases de participação do setor de marketing em operações de jogos

à

MD +1 • Analisar o relatórios das presenças dos voluntários • Contato com os prospects para verificar como foi a experiência na Tribuna


52

Manual de Operação e Manutenção – Estádio José Pinheiro Borda – BEIRA-RIO

5.3.11 MÍDIA a) MISSÃO O setor de mídia do clube tem como missão facilitar e fomentar o trabalho dos jornalistas durante as coberturas de jogos no Beira-Rio, entregar com qualidade a partida por meio das nossas plataformas digitais e rádio FM e levar ao público presente ao estádio as informações via locução. b) ORGANOGRAMA

ORGANOGRAMA - MÍDIA

Operações de Jogos Inter Terceiros

PF de Mídia

Externo *PF – ponto focal

Coordenador de Redes Sociais

Coordenador de Mídia

Operação

Locução e Entretenimento

Designers

Som e Imagem do Estádio

Ao vivo Rádio Colorada/Canal do Inter

Aux. de campo Site

Redes Sociais

Som e Imagem do Estádio

Gols campo Jornalistas

Figura 61: Organograma do setor de mídia

c) EQUIPE OPERACIONAL Equipe SCI

21

Tarefeiros SCI

-

Autônomos -

d) ESCOPO Atualmente, o setor possui um escopo composto por demandas relacionadas a operação de áudio e vídeo do estádio, sendo assim podemos destacar as seguintes atividades: • ATP - Presta serviço de áudio (para a Rádio Colorada, duas salas de coletivas e zona mista) e vídeo para o Canal do Inter;

Terceiros* 06

• FADE - Opera todo o serviço do telão;

Força Pública*

• ESTÁDIOTV - Responsável pelas informações divulgadas no telão;

-

Parceiros* 285

• DJ - Responsável pelo entretenimento pré-jogo, intervalo e pós-jogo.

Tabela 25: Equipe operacional do setor de mídia

A Associações ACEG E ARFOC gerenciam os jornalistas e fotógrafos nos jogos do estado do Rio Grande do Sul, sendo um quantitativo máximo de 300.

e) FASES Para cada operação existe uma gama de demandas que precisam ser realizadas, como divulgar a abertura de check-in no site e redes sociais, acompanhar a imprensa na gravação de boletins pelo estádio ou entorno, entre outras. E cada uma delas está alocada em um dia específico, começando três dias antes e se estendendo até um dia depois do evento, de forma que sejam atendidas todas essas demandas no tempo correto.


53

MD-3 • Participar da Reunião de Pré-Jogo; • Divulgar abertura de check-in no site e redes sociais; • Solicitação de insumos (lanches)

MD-2

à

• Atualização do check-in no grupo de WhatsApp da imprensa: - Ao longo do dia, sem horário definido. • Envio de placas para e-mail @Estacionamento. • Monitoramento da chegada de unidades móveis da imprensa.

à

MD-1

MD

à

• Atualização do check-in no grupo de WhatsApp da imprensa: - Ao longo do dia, sem horário definido. • Envio de e-mail para Operações com a relação de convidados (da jornada na Rádio Colorada e Canal do Inter) • Produção do roteiro da locução do estádio; • Acompanha imprensa na gravação de boletins pelo estádio ou entorno.

à

• Atualização do check-in no grupo de WhatsApp da imprensa: - Ao longo do dia, sem horário definido. - A partir da abertura de portões, a cada 45 minutos. - No segundo tempo, com números finais. • Assistência aos jornalistas que trabalham na zona mista e campo (problema de internet, etc.) • Transmissões ao vivo da partida: - Rádio Colorada (uma hora antes do início do jogo e após fim das coletivas); - Canal do Inter (uma hora antes do início do jogo e após fim das coletivas); -Tempo real com vídeo no Twitter (do aquecimento até apito final); - Cards de início de jogo, gol, intervalo e fim da partida nas redes sociais (Instagram, Twitter e Facebook) - Crônica no site (após o apito final); • Acompanhar as coletivas do Inter e adversário. • Envio no grupo de WhatsApp da imprensa, ainda pela manhã, de senhas que serão usadas no dia; • Telão e locução. • Publicar gols da partida no Youtube; • Chamar para o próximo jogo nas redes sociais. • Acompanha imprensa na gravação de boletins pelo estádio ou entorno.

MD +1 • Monitoramento de saída de unidades móveis da imprensa. • Acompanha imprensa na gravação de boletins pelo estádio ou entorno.

Figura 62: Fases de participação do setor de mídia em operações de jogos.

5.3.12 PATRIMÔNIO a) MISSÃO O setor de patrimônio do clube tem como missão garantir que o estádio esteja em plenas condições de infraestrutura para receber a todos os clientes, atestar o perfeito funcionamento dos sistemas operados em dias de jogos e buscar o pronto atendimento às demandas que surgem no decorrer dos eventos realizados. b) ORGANOGRAMA

Operações de Jogos

PF GERENTE DE PATRIMÔNIO

COORDENADOR DE PATRIMÔNIO

ENCARREGADO TERCEIROS

ENCARREGADO PATRIMÔNIO

ENCARREGADO CAMPOS

EQUIPE MANUTENÇÃO

EQUIPE CAMPOS

Assessoria Elétrica

Assessoria Elevador

Assessoria Ar Cond.

Figura 63: Organograma do setor de patrimônio


54

Manual de Operação e Manutenção – Estádio José Pinheiro Borda – BEIRA-RIO

c) EQUIPE OPERACIONAL

• Garantir que o estádio esteja em perfeitas condições; • Prestar manutenções elétricas e hidrossanitárias sob demanda;

Equipe SCI

24

• Garantir a qualidade do sistema de iluminação do campo e áreas de circulação;

Tarefeiros SCI

-

• Garantir que os sistemas de ar condicionado e elevadores estejam operando normalmente;

• Apresentar um gramado de alta qualidade para o jogo;

• Prestar apoio às demais áreas;

• Buscar soluções imediatas para eventuais ocorrências.

Autônomos Terceiros* 08 Força Pública

-

Parceiros -

e) FASES Para cada operação existe uma gama de demandas que precisam ser realizadas, como a Manutenção padrão do gramado, Revisão dos vestiários, entre outras. E cada uma delas está alocada em um dia específico, começando cinco dias antes e se estendendo até um dia depois do evento, de forma que sejam atendidas todas essas demandas no tempo correto.

Tabela 26: Equipe operacional do setor de patrimônio

d) ESCOPO Atualmente, o setor possui um escopo composto por demandas relacionadas a infraestrutura do estádio, sendo assim podemos destacar as seguintes atividades:

MD-5 • Manutenção padrão do gramado;

à

MD-4 • Manutenção padrão do gramado;

à

MD-3 • Participar da Reunião de Comitê do Jogo • Manutenção padrão do gramado; • Participação da reunião de Comitê de jogo; • Solicitação de insumos (lanches);

à

MD-2 • Corte e padronização de faixas gramado; • Revisão de mobiliário de apoio; • Verificação sistemas de ar condicionado; • Revisão de vestiários; • Envio de placas para o e-mail @estacionamento.

à

MD-1 • Corte e correções de gramado; • Montagem do campo de jogo • Revisão de cadeiras, arquibancadas e barras de contenção; • Revisão de sanitários e forros; • Revisão rede elétrica refletores – Catwalk; • Revisão subestações e UPS; • Revisão reservatórios e bombas água; • Revisão área de competição

MD

à

• Corte, correções de gramado e pintura de linhas; • Apoio técnico e logístico jogo; • Acompanhamento sistemas de ar condicionado e elevadores; • Acionamento UPS e acompanhamento elétrico; • Revisão sanitários e forros; • Revisão de pátio e rampas; • Início da vistoria pós-jogo – sanitários; • Revisão vestiários; • Revisão área de competição;

Figura 64: Fases de participação do setor de patrimônio em operações de jogos.

à

MD +1 • Vistoria pós-jogo; • Manutenção danos estádio e gramado; • Revisão área de competição;


55 5.3.13 RELACIONAMENTO SOCIAL a) MISSÃO Uma das maiores áreas do Clube envolve dez sub-pastas que operam diariamente ao lado do torcedor, nas mais diversas vertentes do coloradismo. O setor de relacionamento social do clube tem como missão atender com excelência torcedores, organizados ou não, em todas as frentes de trabalho no dia do jogo. De forma horizontal entre os colaboradores do Relacionamento Social, superar a expectativa de nosso cliente final ao que tange retenção dos sócios, fidelização de torcedores, entretenimento e responsabilidade social. b) ORGANOGRAMA Baseado na matriz organizacional da pasta de Relacionamento Social, assim é apresentada a equipe de operação nos dias de jogos no estádio Beira-Rio. Operações de Jogos Inter Terceiros Cargo Político *PF – ponto focal

Mascote

• Receber e ordenar a atividade consular presente no estádio em dias de jogos; • Coordenador ações de fidelização do torcedor e responsabilidade social; • Acolher casos omissos através do canal de denúncias; • Organizar o acesso dos torcedores organizados; • Recepcionar as delegações adversárias.

e) FASES Para cada operação existe uma gama de demandas que precisam ser realizadas, e cada uma delas está alocada em um dia específico, começando cinco dias antes e se estendendo até um dia depois do evento, de forma que sejam atendidas todas essas demandas no tempo correto. Esse é o cenário ideal para organização operacional do evento se relacionando com as demais áreas do clube e no cumprimento das funções internas.

PF Gerente Geral

PF Diretoria de Torcidas & Ambiente de Jogo

Assessores de Torcidas

d) ESCOPO Atualmente, o setor possui um escopo composto por demandas que se fazem necessárias, principalmente no que diz respeito ao Match Day, que sem dúvida é o momento mais importante da área, pois recebe os sócios, cumpre sua missão social e ordena o trabalho voluntário exercido pelas diversas frentes de torcedores, organizados ou não. Além disso podemos destacar as seguintes atividades:

Atendimento Sala de Operações & Convivência

Recepção Delegação Adversária

Recepção Delegação Adversária

Portão 07

Aniversariantes & Ações Sociais

Portão 03 Portão 10

Figura 65: Organograma do setor de relacionamento social

c) EQUIPE OPERACIONAL Equipe SCI

08

Tarefeiros SCI

32

Autônomos Terceiros* 18 Força Pública

-

Parceiros 12 Tabela 27: Equipe operacional do setor de relacionamento social

Museu do SCI


56

Manual de Operação e Manutenção – Estádio José Pinheiro Borda – BEIRA-RIO

MD-5 • Prospecção Reciprocidades, Atividade Consular, Ações Sociais

à

MD-4 • Validação das atividades programadas com vice-presidência

MD-3

à

à

• Participar da Reunião de Comitê de Jogo • Solicitações e protocolos internos • Solicitação de insumos (lanches)

MD-2

MD-1

à

MD

à

à

• Ajustes com • Indexação das • Operação Sala de Convivência áreas Relacio- • Distribuição tarefas relacionadas atividades autorinadas zadas com a área • Aprovação junto a • Operação de Jogo junto aos Porfornecedores tões de Acesso Biometrizados e • Envio de placas Campo de Jogo para o e-mail do @ Estacionamento

MD +1 • Protocolos Internos

Figura 66: Fases de participação do setor de relacionamento social em operações de jogos

5.3.14 BRIO

c) EQUIPE OPERACIONAL

a) MISSÃO A SPE Holding BEIRA-RIO tem como missão Operar e manter de maneira eficiente a área “Coração do Gigante”, proporcionando conforto e segurança aos seus frequentadores através de tratamento diferenciado.

Equipe SCI

20

Tarefeiros SCI

-

Autônomos Terceiros* 750

Gerenciar as operações de Alimentação e Bebidas do estádio, garantido atendimento eficiente aos torcedores e cumprimento das medidas sanitárias.

Força Pública

Parceiros Tabela 28: Equipe operacional da BRIO

b) ORGANOGRAMA

d) ESCOPO Atualmente, o setor possui um escopo composto por demandas relacionadas ao planejamento da sua operação, sendo assim podemos destacar as seguintes atividades:

BRIO – Operações e Patrimônio Ger. Operações e Patrimônio

Coord. Operações

Coord. Patrimônio Manutenção de elevadores

Analista de Operações

Manutenção de Ar Condicionados

Assistente de Operações

- Coração do Gigante - Sunset - Ticketing - A&B - Lojas externas

-

Assistente de Patrimônio

Alimentos & Bebidas

Lojas

Ambulantes

Internet

Controle de Acesso Auxiliar de Patrimônio - Manutenção

• Operacionalizar a bilheteria (Venda, troca, entrega etc.); • Credenciar prestadores de serviço na área Coração do Gigante e de Alimentação e Bebidas; • Operacionalizar 7.576 lugares no estádio, distribuídos entre cadeiras, camarotes e camarotes superiores – Limpeza, controles de acessos, segurança, etc.;

• Fiscalizar procedimentos relacionados a operadores de bares, ambulantes e ambulantes externos; Figura 67: Organograma da BRIO

• Orientar e fiscalizar as equipes terceirizadas envolvidas na partida; • Tomar decisões e atitudes, quando necessário.


57 e) FASES Para cada operação existe uma gama de demandas que precisam ser realizadas, e cada uma delas está alocada em um dia específico, começando quinze dias antes e se estendendo até um dia depois do evento, de forma que sejam atendidas todas essas demandas no tempo correto. MD-15 • Abertura de venda via site e terminais de autoatendimento

MD-5

à

MD-3

à

• Reunião operacional para definição de escopo da partida • Elaboração de orçamento operacional para a partida

• Solicitação de equipes terceirizadas • Envio de informações e links de credenciamento a operadores e demais stakeholders; • Abertura da bilheteria física

MD-2

à

MD-1

à

• Vistorias patrimoniais na área Coração do Gigante • Testes operacionais amplos em catracas, câmeras e demais sistemas • Acompanhamento de abastecimento de A&B’s • Recebimento e separação de pulseiras de serviço/setores

MD

à

• Limpeza pré jogo • Correção de danos e avarias patrimoniais pontuais • Testes operacionais específicos • Preparação e configuração de PDA’s e demais recursos a serem utilizados na partida • Montagem de acessos e preparação da área interna

à

• Checklist operacional e patrimonial; • Credenciamento de equipes terceirizadas – Serviços, Bares, Ambulantes e Ambulantes externos • Briefing operacional com terceirizados: • Coordenação de todas as equipes em atuação na partida; • Fiscalização de bares e ambulantes • Ações pontuais necessárias

MD +1 • Limpeza pós jogo • Debriefing com equipe operacional e patrimonial • Emissão de relatório pós jogo

Figura 68: Fases de participação do setor da BRIO em operações de jogos

5.3.15 FUTEBOL

c) EQUIPE OPERACIONAL

a) MISSÃO O setor de futebol do clube tem como missão garantir as condições necessárias para o pleno funcionamento do departamento de futebol na busca do alto rendimento e performance da equipe principal.

Equipe SCI

42

Tarefeiros SCI

-

Autônomos 14 Terceiros 10 Força Pública

Parceiros -

b) ORGANOGRAMA PF SUPERVISÃO DE FUTEBOL

HOSPEDAGEM

TRANSPORTE DA DELEGAÇÃO

-

REFEIÇÕES DOS ATLETAS

TRANSPORTE DE EQUIPAMENTOS

GRUPO DE APOIO

Tabela 29: Equipe operacional do setor de futebol

COMISSÃO TÉCNICA

Figura 69: Organograma do setor de futebol

ATLETAS

RECEPTIVO


58

Manual de Operação e Manutenção – Estádio José Pinheiro Borda – BEIRA-RIO

d) ESCOPO Atualmente, o setor possui um escopo composto por demandas relacionadas ao planejamento da sua operação, sendo assim podemos destacar as seguintes atividades:

• Gerenciar e controlar as tabelas, cartões amarelos e vermelhos, suspensões de atletas, para informação da comissão técnica;

• Garantir o pleno funcionamento das atividades operacionais do futebol profissional;

• Controlar o material esportivo e estrutura necessária para operação;

• Atuar como facilitador entre a diretoria, comissão técnica, atletas e demais times de Operação;

• Controlar, supervisionar e acompanhar a programação semanal dos trabalhos e treinamentos;

• Garantir o cumprimento das normas e procedimentos estabelecidos;

• Supervisionar o material de divulgação dos atletas de forma a mantê-los sempre atualizados;

• Elaborar previsão recursos materiais e logísticos necessários para as atividades planejadas; • Supervisionar as atividades relacionadas à Comissão Técnica e áreas de apoio; • Estabelecer contatos com outros Clubes e entidades esportivas para alinhamento operacional; • Controlar documentação de jogo, dos atletas e comissão técnica, conforme regulamento; • Coordenar as operações do departamento de futebol no evento jogo; MD-X* * De acordo com a definição da tabela de jogos. • Pré-Reserva de Hospedagem para concentração • Elaborar a Prévia da Programação • Encaminhar a Prévia da Programação para análise da comissão técnica • Encaminhar a Prévia da Programação para as áreas de apoio • Pré-Reserva dos Serviços de Transporte • Agendamento dos demais serviços de apoio • Check Condição de Jogo do Elenco (Punições, Penalidades e inscrição) • Check documentação para competição

à

MD-4

à

• Envio de Homelist Provisório ao Hotel • Confirmação de Cardápio (Nutrição) • Confirmação dos Serviços de Transporte • Confirmação dos demais serviços de apoio • Solicitação de Camarote extra quando necessário • Solicitação de Lanches – Grupo de Apoio • Solicitação de Insumos para antidoping (DM) • Confirmação de Receptivo da Comitiva CONMEBOL • Solicitação (BM) Escolta Delegação

MD-3 • Participar da Reunião de Comitê de Jogo • Reunião de Alinhamento com o Time de Apoio • Check Penalidades dos atletas e comissão • Revisão Checklist de Jogo • Participação da Reunião do Comitê de Jogo • Entrega do Relatório de Análise do Adversário – Versão Final (CAD) • Solicitação de insumos (lanches) para apoio

à

• Supervisionar e controlar a concentração de atletas para os jogos de acordo com o regime interno;

e) FASES Para cada operação existe uma gama de demandas que precisam ser realizadas, como encaminhar a prévia da programação para análise da equipe técnica, entrega do relatório da arbitragem, revisar as penalidades dos atletas e da comissão, entre outras. E cada uma delas está alocada em um dia específico, começando quatro dias antes e se estendendo até um dia depois do evento, de forma que sejam atendidas todas essas demandas no tempo correto. MD-2

• Entrega do Relatório da Arbitragem • Retirada dos Ingressos • Confirmação dos horários (BM) Escolta Delegação • Confirmação Escala de Gandulas • Envio de placas para o e-mail do @Estacionamento

à

MD-1 • Convocação dos Atletas para Jogo • Envio Homelist definitivo ao hotel • Envio da Programação Definitiva aos atletas, comissão téc e apoio • Revisão Penalidades dos atletas e Comissão • Separar Documentação de jogo • Concentração (hotel) do grupo de atletas e comissão técnica • Checklist Rouparia / Estoque • Confecção de Camisas de jogo • Distribuição de Ingressos

MD

à

• Reunião CONMEBOL, quando aplicável • Translado dos automóveis dos atletas e comissão para EG • Confecção de Súmula de Jogo • Acompanhar e monitorar atividades da concentração (programação) • Coordenação dos serviços de apoio • Atendimento da Comitiva da Federação / Confederação • Gerenciar os Protocolos de Jogo / Regulamentares • Alinhar demandas com as demais áreas do clube (OPERAÇÕES)

Figura 70: Fases de participação do setor de futebol em operações de jogos

à

MD +1 • Atualização dos controles de penalidades • Inserção das informações de jogo no sistema Beatscode • Acompanhamento das repercussões do pós jogo no âmbito de todas as áreas do grupo de apoio do futebol


59 5.4 ÁREAS DE SUPORTE

Durante o MD a equipe de planejamento não atua normalmente, mas em jogos sortidos pode ser feito o serviço de Cliente Oculto, auditorias interna e externa.

5.4.1 PLANEJAMENTO a) MISSÃO O setor de planejamento do Clube tem como missão “Gerar Orgulho na Vida das Pessoas”, através de um robusto Sistema de Gestão, bem como garantir a Segurança Institucional do Clube a partir de processos definidos e controlados com foco na melhoria contínua de todas as áreas do Sport Club Internacional.

d) ESCOPO Atualmente, o setor utiliza um escopo com certificado ISO 9001:2015, sendo assim podemos destacar as seguintes atividades: • Operacionalizae o estádio esportivo: recepcionar e atender associados e torcedores, no Estádio Beira-Rio para jogos de futebol do Sport Club Internacional; • Licenciar e patrocinar relativos à marca Sport Club Internacional;

b) ORGANOGRAMA

Operações de Jogos

PF Qualidade/Planeamento Assistente Administrativo Figura 71: Organograma do setor de planejamento do SCI

c) EQUIPE OPERACIONAL Equipe SCI

02

Tarefeiros SCI

04

Autônomos Terceiros* 02 Força Pública*

01

Parceiros* 05 Tabela 30: Equipe operacional do setor de planejamento

e) FASES Para cada operação existe uma gama de demandas que precisam ser realizadas, como a participação da reunião de comitê de jogo, entre outras. Cada uma delas está alocada em um dia específico, começando cinco dias antes e se estendendo até um dia depois do evento, de forma que sejam atendidas todas essas demandas no tempo correto.


60

Manual de Operação e Manutenção – Estádio José Pinheiro Borda – BEIRA-RIO

MD-5

à

EM AUDITORIAS • Participar da Reunião de Pré-Jogo; • Informar demandas e solicitar acesso.

MD-4

MD-3

à

à

MD-2

à

MD-1

MD

MD +1

à

MD +2

à

NA

NA

NA

NA

• Realização de inspeção de auditoria nas dependências do estádio e serviços prestados.

NA

NA

NA

NA

NA

NA

• Áreas realizam relatórios operacionais da partida.

NA

• Áreas incluem relatórios e registros no Liquid; • Qualidade realiza controle e análise dos documentos inseridos.

NA

NA

NA

NA

• Realização de Cliente Oculto.

NA

NA

EM PARTIDAS REGULARES • Participar da Reunião de Pré-Jogo;

CLIENTE OCULTO • O cliente oculto ocorre secretamente e o relatório é entregue aos gestores do SGQ tão logo for recebido pelo Departamento da Qualidade.

à

Figura 72: Fases de participações do setor de planejamento em operações de jogos

5.4.2 OUVIDORIA

c) EQUIPE OPERACIONAL

a) MISSÃO O setor de atendimento ao torcedor do clube tem como missão ouvir, registrar, encaminhar e acompanhar as demandas dos(as) torcedores(as), mediar conflitos e aprimorar o nosso processo de trabalho dentro do Clube, com ética, transparência, comprometimento e equidade.

Equipe SCI

04

Tarefeiros SCI

-

Autônomos Terceiros* Força Pública*

-

Parceiros* -

b) ORGANOGRAMA

Operações de Jogos

PF Ouvidoria

ATENDIMENTO Figura 73: Organograma da ouvidoria

Tabela 31: Equipe operacional da ouvidoria

d) ESCOPO Atualmente, o setor possui um escopo composto por demandas relacionadas ao atendimento, orientação e solução das necessidades dos torcedores, sendo assim podemos destacar as seguintes atividades: • Atender aos torcedores (as) visando solucionar as demandas com o máximo de brevidade; • Caso não haja solução imediata, registrar a manifestação para posterior envio à área responsável, no máximo até 20 dias, podendo prorrogar até 10 dias;


61 • Orientar os (as) torcedores (as), em caso de dúvidas; • Fornecer subsídios e apoiar as áreas do Clube na resolução de incidentes relacionados às partidas; • Promover a melhoria contínua dos processos da operação que envolvem o Atendimento ao Torcedor; • Responsabilizar-se por documentos e objetos perdidos no Complexo Beira-Rio.

MD-5 • Atendimento pessoal, telefônico e/ ou por e-mail; • Aguardar a programação da partida, bem como demais informações pertinentes; • Responder e/ou encaminhar os chamados abertos no site de venda de ingressos;

à

MD-4

à

• Atendimento pessoal, telefônico e/ou por e-mail; • Checar as informações disponibilizadas, bem como funcionamento do check-in (app e site); • Verificar o site de venda de ingressos e portal de voz; • Responder e/ou encaminhar os chamados abertos no site de venda de ingressos;

MD-3

à

e) FASES Para cada operação existe uma gama de demandas que precisam ser realizadas, como o atendimento pessoal, telefônico e/ou por e-mail, encaminhar os chamados abertos no site de venda de ingressos, entre outras. E cada uma delas está alocada em um dia específico, começando cinco dias antes e se estendendo até um dia depois do evento, de forma que sejam atendidas todas essas demandas no tempo correto.

MD-2

• Atendimento • Participar da pessoal, telefôReunião de Conico e/ou por mitê de Jogo e-mail; • Atendimento • Responder e/ou pessoal, telefôencaminhar os nico e/ou por chamados abere-mail tos no site de • Receber e convenda de ingresferir os ingressos sos; cortesia dos contratos e informar • Verificar o site de venda de sobre a entrega; ingressos (aber• Responder e/ou tura venda para encaminhar os a torcida em chamados abergeral); tos no site de venda de ingressos; • Solicitação de insumos (lanches, café...)

à

MD-1

à

MD

• Atendimen• Atendimento to pessoal, pessoal; telefônico e/ • Responder ou por e-mail; e/ou enca• Responder minhar os e/ou encachamados minhar os abertos no chamados site de venda abertos no de ingressos; site de venda de ingressos;

à

MD +1 • Atendimento pessoal, telefônico e/ ou por e-mail; • Elaborar Relatório Gerencial (SGQ); • Receber e cadastrar documentos e objetos perdidos no Complexo Beira-Rio; • Responder e/ou encaminhar os chamados abertos no site de venda de ingressos;

Figura 74: Fases de participação da ouvidoria em operações de jogos

5.4.3 RECURSOS HUMANOS O setor de Recursos Humanos também entra como suporte para o pagamento dos autônomos. A área de RH realiza chamadas, inscrições, contratações, pagamento de autônomos e funcionários para trabalhos eventuais, em especial para jogos e eventos no estádio Beira-Rio. De forma breve, relataremos os procedimentos existentes atualmente para aatuação do jogo: Cadastro: Elaborar Cadastro de Autônomos, mediante entrega dos seguintes documentos: RG, CPF e comprovante de residência.

Funcionários: Informações no sistema de folha de pagamento Chamadas: são realizadas através de aplicativo, informando data, horário do evento e horário de apresentação no Clube. Forma de pagamento: Autônomos: Cartão nominal, atualmente bandeira Alelo, entregue 7 dias após cadastro. Funcionários: Conta bancária/conta salário ou por ordem de pagamento. O pagamento deve ser feito aos prestadores de serviço e funcionários em até 48h, pós jogo.


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5.4.4 JURÍDICO As áreas do Jurídico atuam junto ao Juizado do Torcedor do estádio, sendo um suporte à operação. O Posto do Juizado do Torcedor e Grandes Eventos da Comarca de Porto Alegre - localizado nas dependências do Estádio Beira-Rio, é competente para conhecer e atender as ocorrências policiais que se originarem de atos ou fatos ocorridos durante as partidas de futebol e eventos realizados no Complexo Beira-Rio, para ali realizar as audiências preliminares e outros procedimentos, observadas as regras de competência.

5.5 COMUNICAÇÃO Depois de explorarmos área a área durante a entrega de um jogo, podemos ver o quão complexo e interligada são as atividades. Nesse contexto, a comunicação entre todos os stakeholders torna-se extremamente relevante. Para contextualizar os nossos clientes, principalmente os novos colaboradores, quanto é importante a comunicação e alinhamento entre as áreas, devemos compreender o macroambiente, expresso na linha do futebol que se mostra a seguir, representando todas as entidades do futebol nas diferentes esferas

Competições para clubes COI

Mundial de Clubes

FEDERAÇÃO INTERNACIONAL

CONFEDERAÇÃO CONTINENTAL

Libertadores Sul Americana RECOPA

COB

CONFEDERAÇÃO NACIONAL

FEDERAÇÃO

Brasileirão Copa do Brasil

Campeonato Estadual

CLUBE

Figura 75: Linha do futebol


63 Para acompanhamento dos jogos e alinhamento das atividades, é utilizada a ferramenta Gráfico de Gantt, a qual representa visualmente o avanço das competições ao longo do ano. A seguir, um exemplo de uma foto de outubro de 2019.

Percentual por competição de jogos no Beira-Rio

2019 JAN Gauchão

Amistoso

FEV

MAR

ABR

MAI

JUN

100% 100%

JUL

AGO

SET

C O P A A M É R I C A

Libertadores

Brasileirão

Copa do Brasil

OUT

100% 63% 100% 81%

2019

Figura 76: Avanço das competições em outubro de 2019

67%

O número de atividades é bastante elevado para a entrega de um jogo. Conforme podemos observar no gráfico a seguir, as atividades elencadas pelos áreas funcionais alcançam o número de 420 e representam em sua maioria (67%) atividades pré-jogo. Além disto, devem-se acrescentar nesta listagem, os requisitos dos regulamentos gerais e específicos de cada competição.

23% 11%

MD-X a MD-1

MD

Figura 77: Distribuição das atividades

MD+1

NOV

DEZ


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No exemplo a seguir (julho de 2019), é possível verificar o número de atividades de cada competição, as quais se interseccionam, gerando mais atenção, cuidado e planejamento para atender com qualidade a todos os requisitos solicitados.

Figura 78: Número de atividades por competição em julho de 2019


65

A imagem a seguir demonstra a complexidade da troca de informações entre as diferentes áreas funcionais, Entidades, Parceiros e Terceiros para o planejamento e execução da operação de jogo. Cada stakeholder é responsável pela realização de ações, as quais terão impacto direta ou indiretamente em outras áreas e desta forma, o alinhamento é indispensável para o sucesso da entrega.

Figura 79: Mapa de comunicação das diferentes áreas na operações de jogos


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CAPÍTULO 6

KPI’s DA OPERAÇÃO


67 Os KPI’s (Key Performance Indicator) são indicadores de performance usados para avaliação dos processos operacionais do jogo. Além do uso dos indicadores o SCI também realiza anualmente o cliente oculto, atendendo às normas de qualidade ISO 9001:2012. Os indicadores registrados, bem como os que estão sendo estudados para serem implantados, têm por objetivo mensurar:

1) SATISFAÇÃO DO TORCEDOR

2) PERFIL DO TORCEDOR

3) CENÁRIO FINANCEIRO

4) CENÁRIO OPERACIONAL

Tempo de espera e qualidade do serviço do/da (s): • Atendimento prestado pela CAS; • Atendimento da Ouvidoria; • Alimentação & Bebidas; • Banheiros; • Limpeza; • Segurança; • Acessos; • Médicos. Perfil do torcedor através dos indicadores a seguir: • Pagantes (sócios e não-sócios); • Ingressos vendidos / Check-in realizados x público presente; • Homens, mulheres e crianças por jogo; • Venda online (site/App/Portal de voz) x Venda física; • Ingressos cortesias utilizadas para campanhas, parcerias e permutas de contratos; • Visitações no site/App durante o serviço de jogo aberto. • Receita de sócios; • Receita de bilheteria; • Resultado MD (Receita x Despesa). • Vazão de portões (número de pessoas x tempo de entrada); • Vazão de carros (número de veículos x tempo de entrada); • Número de incidentes médicos; • Tempo de atendimento a emergências; • Número de ocorrências no Juizado do Torcedor; • Número de chamados para TI; • Número de chamados para Patrimônio; • Eficácia do serviço de segurança, bombeiros, limpeza, catraqueiros (número de staffs x quantidade de público – análise em conjunto com a satisfação do torcedor). Tabela 32: Indicadores da Operação

Um exemplo importante, por exemplo, é a vazão dos portões em MD, pois há um comportamento regular do torcedor de acessar internamente o Estádio próximo do início do jogo, gerando tráfego nas catracas de acesso. Diante de tal situação e em jogos de alta complexidade, a CAS envia e-mails e pushs (App), alertando da chegada antecipada do torcedor, para que ele aproveite de forma mais segura e prazerosa a sua experiência, até mesmo antes do Kick Off da partida. A reportagem a seguir evidencia o processamento de 99% do público antes do Kick Off da partida em um jogo de alta complexidade referente à Libertadores 2019.

Figura 80: Matéria sobre operações de jogos Fonte: Site SCI


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CAPÍTULO 7

SUSTENTABILIDADE


69 Buscamos solucionar por meio da integração de critérios ambientais, econômicos e sociais, os estágios do processo de aquisições de serviços e produtos, reduzindo impactos à saúde, ao meio-ambiente e aos direitos humanos.

Dentre as atividades exigidas para atingir esta pontuação, foram realizadas ações durante a execução da obra de reforma, como lava rodas, lava bicas, central de resíduos, proteção de sistemas de drenagem, bacia de proteção de geradores, proteção para árvores.

7.1 Certificação LEED LEED (em inglês: Leadership in Energy and Environmental Design; em português: Liderança em Energia e Design Ambiental) é uma certificação concedida para construções sustentáveis, concebida pela organização não governamental United States Green Building Council (USGBC), com intenção de promover e estimular práticas de construções sustentáveis, atendendo critérios para garantir uma construção verde.

Figura 83: Mapa de Intervenções LEED

Outras ações dizem respeito às intenções de projetos, para garantir uma operação eficiente, como a coleta e utilização de águas pluviais para uso em bacias sanitárias e a instalação de mictórios sem consumo de água. Figura 81: Logo da USGBC

Uma das exigências para sediar partidas para a Copa do Mundo de Futebol FIFA, é que a edificação possua a Certificação LEED, em qualquer um dos níveis ou categorias. A certificação do Estádio Beira-Rio corresponde à categoria de Novas Construções e Grandes Projetos de Renovação, tendo obtido 50 pontos no sistema de classificação, alcançando a Certificação Prata.

Na cobertura, além das membranas em PTFE, com propriedade autolimpante, os módulos de conexão em ETFE permitem a iluminação controlada das arquibancadas e do gramado, reduzindo gasto com energia elétrica durante o dia.

Figura 84: Foto representando translucidez das membranas da cobertura Figura 82: Certificação Prata, emitida em agosto de 2014


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Para garantir que a construção seja sustentável é importante levar em consideração não somente a eficiência energética, mas também a operação. Para isto, foi prevista a construção de uma Central de Resíduos, onde são triados e destinados de forma adequada os resíduos gerados diariamente no Gigante da Beira-Rio.

Em dias de jogos, são dispostas 100 caixas coletoras de 1.000 litros ao redor do Beira-Rio (área externa, Nível 1 e Nível 5), os quais atendem uma média de 7.000 kg de resíduos gerados por jogo.

7.2 PLANO DE GESTÃO DE RESÍDUOS Para a promoção do desenvolvimento local e da economia inclusiva, atuamos durante o jogo com uma equipe de 48 catadores e recolhedores de resíduos reciclados que fazem parte de uma cooperativa de reciclagem. Esta cooperativa atua na região metropolitana que agrega 7 cidades, apoia mais de 537 famílias de baixa renda e soma mais de 1700 pessoas envolvidas indiretamente. Uma equipe composta por 63 funcionários realiza a limpeza do Estádio antes, durante e após o jogo, contribuindo também para a conscientização dos torcedores e para orientação aos devidos locais de destinação dos resíduos, conforme a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), sancionada em 2010, pelo Ministério do Meio Ambiente. Os resíduos (classes A, B, C e D) são originários dos bares, restaurantes, depósitos, escritórios, setores administrativos, centros de treinamentos, ambulatório e manutenções patrimoniais, e são diretamente proporcionais ao volume de pessoas que circulam o complexo Beira-Rio. Desta forma, o Plano de Gestão de Resíduos deve considerar o calendário de jogos previstos para o ano vigente.

Figura 85: Caixas coletoras de resíduos utilizadas durante os jogos

Figura 86: Cestos localizados na área externa do Beira-Rio

Figura 87: Cestos localizados próximo aos portões do Beira-Rio

Para atender ao elevado volume de resíduos gerados durante o jogo, criam-se áreas de armazenamento temporário em locais isolados do estádio (denominados satélites). Tais locais possuem piso impermeável, tipo cimentício – autonivelante com PU (poliuretano) e placas indicativas evidenciando permissão única de entrada de pessoal autorizado. Os resíduos já acondicionados adequadamente são recolhidos a cada 15 minutos e transportados à Central de Resíduos. O complexo Beira-Rio contempla uma Central de Resíduos, com capacidade para 20 toneladas de resíduos, localizada na área externa próxima à entrada do estacionamento, onde é feita a triagem e armazenamento temporário de resíduos até o transporte e destinação final pelas empresas responsáveis.

O Sport Club Internacional tem um Plano de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos, datado de 19 de dezembro de 2019 e aprovado pela Secretaria Municipal do Meio Ambiente. Os coletores de resíduos dispostos em todo o complexo atendem aos seguintes critérios: Lixeira para Resíduos Recicláveis (Saco Vermelho): copos plásticos, garrafas de vidro, latas de alumínio, papéis e embalagens limpas; Lixeira para Resíduos NÃO Recicláveis (Saco Preto): restos de comida, cascas de frutas, embalagens sujas, varredura e rejeitos. Figura 88: Central de Resíduos


71 Com o intuito de organizar e padronizar a segregação dos resíduos, a Central de Resíduos possui containers devidamente identificados, sendo um container com capacidade de 30m3 para resíduos orgânicos, quatro baias para resíduos recicláveis e uma baia separada e gradeada para os resíduos perigosos.

Figura 93: Placas de Sinalização das baias

Figura 89: Localização da Central de Resíduos

A Central de Resíduos possui portas de ferro, telhado em aluzinco, piso impermeável em concreto, calha com grade para escoamento de líquidos, em caso de eventual lixiviação e/ou derramamentos e paredes em concreto com aberturas para ventilação natural, conforme é possível verificar nas figuras abaixo:

Figura 90: Piso em concreto e calha com grade

Figura 91: Paredes em concreto com aberturas para ventilação

Figura 92: Telhado em aluzinco com iluminação

A triagem dos materiais é controlada e identificada (data/horário/quantidade) de acordo com a NBR 12235/92 e NBR 11174/90, com o intuito de promover a segurança dos trabalhadores e a preservação da saúde pública, dos recursos naturais e do meio ambiente. A Cooperativa de trabalhos dos catadores Uniciclar – CATAPOA, (Licença de Operação nº 154/2018 – Secretaria Municipal do Meio Ambiente de São Leopoldo) faz o recolhimento e transporte externo de resíduos recicláveis. A empresa Transportes e Serviço Cyclade Ltda – Messter (Processo Administrativo FEPAM nº 72296-05.67/ 18.1 e Licença de Operação nº 250/2019) é responsável pelo recolhimento e transporte dos resíduos orgânicos e rejeitos. Enquanto a coleta, transporte e destinação final dos resíduos perigosos e de Saúde é realizada pela empresa RGS Consultoria Ambiental e Gestão de Resíduos Ltda – Colix (Licença de Operação nº 1526/2019). Para o transporte e destinação de resíduos é emitido um Manifesto de Transporte de Resíduos (MTR) pela FEPAM.


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7. 3 MERCADO LIVRE DE ENERGIA O estádio Beira-Rio faz parte do Mercado Livre de Energia e mais especificamente do Programa Perfil Sustentável, o qual contabiliza os gases de efeito estufa (GEE) que deixaram de ser emitidos por meio da compra de energia renovável no Ambiente de Contratação Livre, além de fomentar o uso de energias renováveis e a eficiência energética. Além de otimizar o consumo de energia elétrica via fontes renováveis, a migração do Mercado Cativo para o Mercado Livre de Energia promoveu a redução de custos, bem como possibilitou a negociação de prazo e indexação.

7. 4 PROGRAMA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL Tendo em vista a Lei n° 9.795 de 27 de abril de 1999, a qual dispõe sobre a educação ambiental e institui a Política Nacional de Educação Ambiental, o Sport Club Internacional desenvolve diferentes programas internos (redução de número de impressão / consumo de água e energia elétrica / redução de uso de copos descartáveis...) com o intuito de promover valores sociais, conhecimentos, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, essencial à qualidade de vida e sustentabilidade. O Programa de Educação Ambiental do Complexo Beira-Rio visa contemplar atividades de conscientização e treinamento para os funcionários e terceiros, objetivando a informação a respeito da diferença entre os tipos de resíduos, as consequências quanto à destinação incorreta dos mesmos e a importância socioambiental de cada um na redução de geração de resíduos e na busca pela reciclagem. Como resultado dos investimentos em Gestão de Resíduos e Educação Ambiental, seguem relatórios da economia de recursos naturais nos meses de outubro, novembro e dezembro de 2019, no Complexo Beira-Rio:

Figura 94: Selo Perfil Energia + Limpa


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Figura 95: Base de Cálculo para avaliação dos Recursos Naturais Evitados

Figura 97: Relatório de sustentabilidade referente ao mês de novembro de 2019

Figura 96: Relatório de sustentabilidade referente ao mês de outubro de 2019

Figura 98: Relatório de sustentabilidade referente ao mês de dezembro de 2019


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CAPÍTULO 8

PLANO DE MANUTENÇÃO


75 8.1 CARACTERIZAÇÃO DO ESTÁDIO

Figura 99: Caracterização do estádio

a) ARQUIBANCADA INFERIOR: Nível 1: térreo – áreas comerciais (espaços para locação), vestíbulos e acessos para público (arquibancadas, suítes e áreas para PcD (pessoas com deficiência), vestiários, área de imprensa e zona mista, área técnicas – subestações e geradores, áreas de circulação de público em geral, sanitários, pontos de vendas de lanches, depósitos; gramado; Nível 2: mezanino dos espaços comerciais; patamar de acesso à arquibancada inferior; Nível 3: lounges e acessos de suítes e camarotes, lounges do público vip, restaurante, sanitários, áreas de galerias técnicas, e Nível 4: suítes e camarotes, circulações e lounges de suítes e camarotes, sanitários. b) ARQUIBANCADA SUPERIOR: Nível 5: nível de acesso à arquibancada superior e patamar superior das rampas, circulação de público, sanitários, pontos de venda de lanches (food & beverage), áreas técnicas e Nível 6: camarotes superiores (Camarotes Superiores) a Oeste e cabines de controle (CCO) a Leste, circulação, sanitários. c) ÁREA DE JOGO: Campo de Jogo: gramado natural com reforço de fibras artificiais, áreas técnicas, gramado artificial de entorno do gramado

natural, acessos, casamatas. d) ÁREAS EXTERNAS: Entorno Imediato: pavimentações, áreas para pedestres em interface com o espaço público, áreas para veículos. e) SETORES DO ESTÁDIO Setores: A – Camarotes Superiores (Camarotes Superiores); B – Cadeiras Perpétuas; C – Cadeiras Locadas; D – Cadeiras Superiores; E - Camarotes; F – Assentos VIP e G – Cadeiras Inferiores; totalizando a capacidade de abrigar 50.842 espectadores.

8.2 MEMORIAL DESCRITIVO 8.2.1 EsPECIFICAÇÕES TÉCNICAS • Infraestrutura: fundações profundas (estacas); vigas e blocos de fundação em concreto armado moldado no local; • Supra estrutura: componentes principais da estrutura – pilares, rampas, vigas e lajes – em concreto convencional e em elementos pré-moldados; escadas em concreto armado em elementos


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pré-moldados; contra piso de concreto armado nos patamares; passarelas, pavimentos intermediários e cobertura em estrutura metálica; • Impermeabilizações: manta asfáltica para terraços e tratamento das juntas de dilatação com mástique à base de resinas acrílicas; • Fechamentos e compartimentações: paredes externas e corta-fogo em alvenarias de blocos de concreto; peitoris em painéis modulados de concreto pré-moldado; telas metálicas para sombreamento; portas internas metálicas (venezianas e painéis de aço pintado);

O programa de manutenção deve ordenar as correções por ordem de importância, inclusive em relação ao que dispõem a Portaria nº 290/2015 do Ministério do Esporte e o Estatuto do Torcedor, e deve conter orientações para a realização das inspeções periódicas do Estádio Beira-Rio, registrando as atividades de recuperação de sistemas, subsistemas, elementos e componentes construtivos, além da correção de danos oriundos de ações desgaste prematuro e decorrente de depredações e vandalismos. Os objetivos do programa de manutenção são:

• Revestimento de pisos: pisos internos de concreto com aditivos impermeabilizantes e pigmentação; pisos externos em placas de basalto “tear” e em blocos intertravados de concreto; pavimentação asfáltica e em blocos de concreto na circulação externa;

• Coordenar os serviços de manutenção para reduzir a necessidade de sucessivas intervenções;

• Revestimento de paredes: reboco com pintura acrílica nas paredes internas de alvenaria; massa corrida e pintura acrílica em paredes de gesso; revestimento cerâmico e em porcelanato nos sanitários; concreto aparente com pintura epóxi;

• Otimizar o aproveitamento de recursos humanos, financeiros e equipamentos.

• Instalações de prevenção de incêndio: hidrantes, extintores, iluminação de emergência, sinalizações e alarme acústico; • Eletricidade: subestações transformadoras, geradores e UPS (nobreak), calhas e condutos aparentes, dispositivos de iluminação sobrepostos, postes externos para iluminação do terraço do prédio garagem; • Hidrossanitário: abastecimento de água diretamente da rede pública, reservação de serviço e de incêndio, esgoto pluvial até a rede pública, coleta de águas pluviais para reuso para irrigação e reserva de incêndio; esgoto sanitário tratado em tanques sépticos (fossas) e escoado à rede pública; • Equipamentos: instalações mecânicas dos sistemas de Climatização e Ar Condicionado, Drenagem, Elevadores e UPS’s; • Complementações: guarda-corpos e corrimãos em perfis tubulares de aço galvanizado e/ou com pintura epóxi; pintura demarcatória para vagas no edifício garagem; placas de sinalização e indicação de fluxo e equipamentos.

8.3 PROGRAMA DE MANUTENÇÃO O planejamento da gestão da manutenção preventiva e/ou corretiva abrange os meios de controle e registro de documentos na realização de serviços de manutenção em geral, reposição de componentes, equipamentos ou sistemas após o término de sua vida útil, bem como serviços que requerem manutenção especializada e que possuem contratos específicos.

• Minimizar a interferência dos serviços de manutenção no uso da edificação e a interferência dos usuários sobre a execução dos serviços de manutenção;

8.3.1 Conceitos e Terminologia a) Manutenção - Nos termos da ABNT NBR 15575, conjunto de atividades a serem realizadas ao longo da vida útil da edificação para conservar ou recuperar a sua capacidade funcional e de seus sistemas constituintes e atender as necessidades e segurança dos seus usuários; b) Manutenção rotineira - Nos termos da ABNT NBR 5674, caracteriza-se por um fluxo constante de serviços, padronizados e cíclicos, citando-se, por exemplo, limpeza geral e lavagem de áreas comuns; c) Manutenção corretiva - Nos termos da ABNT NBR 5674, caracteriza-se por serviços que demandam ação ou intervenção imediata a fim de permitir a continuidade do uso dos sistemas, elementos ou componentes das edificações, ou evitar graves riscos ou prejuízos pessoais e/ou patrimoniais aos seus usuários ou proprietários; d) Manutenção preventiva - Nos termos da ABNT NBR 5674, caracteriza-se por serviços cuja realização seja programada com antecedência, priorizando as solicitações dos usuários, estimativas da durabilidade esperada dos sistemas, elementos ou componentes das edificações em uso, gravidade e urgência, e relatórios de verificações periódicas sobre o seu estado de degradação; e) Profissional habilitado - Pessoa física e/ou jurídica, prestadora de serviço, legalmente habilitada, com registro válido em ór-


77 gãos legais competentes para exercício da profissão, prevenção de respectivos riscos e implicações de sua atividade nos demais sistemas do edifício.

8.3.1 Sistemas de Manutenção • Manutenção Civil – preventiva e/ou corretiva, elaborada e ordenada por meio de inspeções do tipo check-list, registros, controle e histórico das manutenções realizadas numa escala de prioridades dos serviços, com a correspondente previsão financeira dos recursos a serem implementados na programação da equipe de manutenção local e/ou empresa capacitada. • Manutenção Elétrica – além da manutenção do sistema elétrico em geral, inspeções visuais devem ser realizadas periodicamente visando à verificar o estado de conservação da subestação, com inspeções termográficas nos equipamentos e conexões, qualidade da iluminação do pátio e adequação dos itens de segurança. Especificamente no aterramento do SPDA, verificar a integridade do sistema e atestar a medição de resistência ôhmica, com a emissão de laudo técnico de continuidade do sistema. • Manutenção Mecânica – de uma maneira geral, consiste em rotinas de averiguação do tipo check-list, conforme orientação técnica das condições de operação e segurança dos equipamentos instalados, com a verificação da documentação atribuída aos sistemas de elevadores, geradores, ar condicionado, etc., como contratos e registros de manutenção preventiva os sistemas se apresentam operantes em condições apropriadas de uso e funcionalidade.

8.3.2 Responsabilidades da Manutenção a) Equipe de Manutenção Local • Executar os serviços de manutenção de acordo com as normas técnicas, atender ao sistema de gestão de manutenção do estádio, desde que haja uma orientação adequada e a equipe possua conhecimento quanto à prevenção de riscos e acidentes; • Cumprir as normas vigentes de segurança e saúde do trabalhador; • O trabalho somente deverá ser realizado se estiver em conformidade com contrato de trabalho, convenção coletiva e com a função a ser desempenhada pela equipe de manutenção local.

b) Empresa Capacitada • Realizar os serviços de acordo com as normas técnicas e capacitação ou orientação recebida, conforme a gestão da manutenção;

• Fornecer documentos que comprovem a realização dos serviços de manutenção, tais como contratos, notas fiscais, garantias, certificados etc.; • Utilizar materiais, equipamentos e executar os serviços em conformidade com normas e legislação, mantendo, no mínimo, o desempenho original do sistema; • Utilizar peças originais na manutenção dos equipamentos; • Cumprir as normas vigentes de segurança e saúde do trabalhador.

c) Empresa Especializada • Realizar os serviços de acordo com as normas técnicas, projetos, orientações do Manual do Proprietário, Manual das Áreas Comuns e orientações do manual do fabricante do equipamento; • Fornecer documentos que comprovem a realização dos serviços de manutenção, tais como contratos, notas fiscais, garantias, certificados etc.; • Utilizar materiais e produtos de qualidade na execução dos serviços, mantendo ou melhorando as condições originais; • Utilizar peças originais na manutenção dos equipamentos; • Fornecer, quando necessário, documentação de responsabilidade técnica pela realização dos serviços e suas implicações; • Cumprir as normas vigentes de segurança e saúde do trabalhador.

d) Contratos de Manutenção A atuação de empresas especializadas na manutenção predial de instalações e de máquinas e equipamentos existentes no Complexo Beira-Rio, com contrato vigente junto ao Sport Club Internacional, é constituída dos seguintes prestadores de serviços: Contrato 002/ PAT/19-LP/ MS

009/ PAT/19-DJ/ MS 012/PAT/17-JD/MS

Prestador

Objeto

ATP Global Technology Ltda

Manutenção preventiva da cênica

Arpex Engenharia Ltda

Manutenção preventiva das subestações

ATP Global Technology Ltda

Aditivo 001/PAT/17-LP-MS

Thyssenkrupp Elevadores S.A. M. B. Kuhn As012/PAT/19sessoria e Con-LP/MS sultoria Ltda

Manutenção preventiva dos elevadores Assessoria e consultoria gramados


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8.5 SISTEMAS CONSTRUTIVOS

à Continuação

Contrato Prestador 015/PAT/18- Regis Gonzalez -MS Del Mauro - Me 019/PAT/18- Vigorfluss Brasil -LP/MS Locações Ltda 020/PAT/17 DMLU 020/PAT/18 003/PAT/18 012/PAT/18-JD/MS 011/PAT/19-JD/MS 032/PAT/19-JD/MS 018/PAT/19-JD/MS

CEEE-D CEEE-D Arpex Engenharia Ltda COAMB

Objeto Manutenção preventiva e corretiva das banheiras do clube Locação de válvulas para regulagem de vazão para redução de consumo de água e esgoto Serviço de destinação final de resíduos sólidos Distribuição de energia elétrica Distribuição de energia elétrica Manutenção preventiva grupos geradores Aditivo Contrato de Prestação de Serviço nº 008/PAT/18-MD/MS

Hoffmeister EmManutenção estrutura metálica preendimentos Armant Ar Con- Manutenção preventiva dos climadicionado Ltda tizadores de ar e exaustores Tabela 33: Contratos de Manutenção

O modelo proposto do programa de manutenção preventiva do Estádio Beira- Rio não é restritivo e tem como base o anexo A da norma ABNT NBR 5674. Para que se possa utilizar o estádio de futebol de forma correta, garantindo o desempenho e estendendo ao máximo a sua vida útil, descrevemos de forma genérica e por sistemas inspecionados que o compõem, por meio das informações e orientações quanto aos cuidados de uso e procedimentos de manutenção construtiva dos sistemas. A organização e a coleta de dados devem ser registradas de forma a indicar os serviços de manutenções, bem como alterações realizadas, seguindo o padrão exemplificativo da tabela abaixo, cujo formato completo é parte anexa a este documento.

DATA DE VERIFICAÇÃO

8.5.1.1 ESTRUTURA DE CONCRETO ARMADO – PILARES, MARQUISES, LAJES E VIGAS Componentes da edificação constituídos por elementos que visam a garantir a estabilidade e segurança da construção, os materiais e componentes foram submetidos a controle tecnológico, garantindo a conformidade com o projeto. Os sistemas construtivos em paredes de concreto armado moldado no local, integrados por painéis de concreto pré-moldados, com vedação em elevações em alvenaria de blocos de concreto que podem ser estruturais ou não.

8.4 PROGRAMA DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA

# ELEMENTO PERIODICIDADE

8.5.1 ESTRUTURAS/SISTEMAS DE VEDAÇÕES VERTICAIS

Cuidados de Uso

• Não retirar, alterar seção ou efetuar furos de passagens de dutos ou tubulações em quaisquer elementos estruturais para evitar danos à solidez e à segurança da edificação; • Não sobrecarregar as estruturas e paredes além dos limites previstos em projeto, sob o risco de gerar fissuras ou comprometimento dos elementos estruturais e de vedação, como, por exemplo, troca de uso dos ambientes com aumento da carga acidental e fixação de equipamentos ou elementos de sinalização com carga excessiva; • Antes de perfurar as vedações, consultar projetos e detalhamentos contidos Manual do Proprietário e/ou Manual das Áreas Comuns, evitando, deste modo, a perfuração de tubulações de água, energia elétrica ou gás; • Para melhor fixação de peças ou acessórios, usar apenas parafusos com buchas especiais; • Caso haja elemento de vedação em condição portante, este não deverá sofrer impacto; havendo, deverá ser imediatamente efetuado o reparo necessário.

PRÓXIMA VERIFICAÇÃO

ALERTA RESPONSÁVEL ANEXO OBSERVAÇÃO CUSTOS

Tabela 34: Tabela de serviços de manutenções e alterações


79 a) CONCRETO ARMADO • Fundações, blocos, pilares, rampas, paredes, vigas e lajes;

fixação das peças estruturais e amortecedores; • Renovação da proteção de pintura na estrutura metálica e parafusos de fixação a cada cinco anos; • Realização do Laudo de Inspeção do Sistema Estrutural a cada dois anos, com recomendação da elaboração do Laudo de Estabilidade Estrutural periodicamente a cada cinco anos.

Referências normativas – ABNT NBR 6118, ABNT NBR 7584, ABNT NBR 7680, ABNT NBR 8802, ABNT NBR 12655, ABNT NBR 16230

8.4.2.2 COBERTURA/CAMAROTES SUPERIORES

Manutenção Preventiva

• Implantação de manutenções preventivas nas estruturas de concreto, pois além de estarem sujeitas a falhas de execução e projeto, também podem sofrer impacto da ação do meio ambiente; • Aplicação de proteção de pintura da estrutura de concreto armado aparente a cada cinco anos; • Inspeção visual a cada 6 meses das estruturas de concreto armado em busca de manifestações patológicas com potencial de afetar sua durabilidade e o seu desempenho, como trincas, fissuras, corrosões de armadura e carbonatação; • Recuperação das estruturas de concreto comprometidas por manifestações patológicas com potencial de afetar a sua durabilidade e o seu desempenho, como trincas, fissuras, corrosões de armadura e carbonatação, quando ocorre a diminuição do PH do concreto e consequente despassivação da armadura; • Realização do Laudo de Inspeção do Sistema Estrutural a cada dois anos, com recomendação da elaboração do Laudo de Estabilidade Estrutural periodicamente a cada cinco anos, em atendimento ao que dispõe a Portaria 290/2015 (Ministério do Esporte). Responsável - Empresa especializada com acompanhamento técnico de profissional habilitado

Responsável - Empresa capacitada/especializada

• Camarotes Superiores, telhas, peças complementares, calhas, treliças, rufos, forros etc.

Referências normativas - ABNT NBR 15310, ABNT NBR 13858-1, ABNT NBR 13858- 2, ABNT NBR 15253, ABNT NBR 8039, ABNT NBR 14331, ABNT NBR 14513, ABNT NBR 14514, ABNT NBR 14331 e ABNT NBR 15575-5

Cuidados de Uso - Equipamentos

• Os trabalhos em altura demandam cuidados especiais de segurança; • Somente pessoas treinadas tecnicamente e sob segurança deverão transitar sobre a cobertura.

Manutenção Preventiva

• Esse sistema da edificação necessita de um plano de manutenção específico que atenda às recomendações dos fabricantes, diretivas da ABNT NBR 5674 e normas específicas do sistema, quando houver; • Utilizar somente componentes originais ou com desempenho e características comprovadamente equivalentes.

8.5.2 ESTRUTURAS METÁLICAS/COBERTURA

Periodicidade - a cada 6 meses

8.5.2.1 ESTRUTURA METÁLICA

Atividade:

Referências normativas – ABNT NBR 8800, ABNT NBR 14323, ABNT NBR 14762, ABNT 16775

Manutenção Preventiva

• Implantação de manutenções preventivas das estruturas metálicas, por estarem sujeitas a perda de desempenho por desgaste natural dos componentes, com verificação dos parafusos de

• Verificar a integridade das calhas, telhas e protetores térmicos e, se necessário, efetuar limpeza e reparos para garantir a funcionalidade e o desempenho, quando necessário. Em épocas de chuvas fortes, é recomendada a inspeção dos elementos de cobertura semanalmente. Responsável: Empresa capacitada/especializada

Periodicidade - a cada 1 ano


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Manual de Operação e Manutenção – Estádio José Pinheiro Borda – BEIRA-RIO

Atividade:

• Verificar a integridade estrutural dos componentes, vedações, fixações, e reconstituir e tratar onde necessário.

8.5.4.1 REVESTIMENTOS DE PAREDES

Responsável: Empresa capacitada/especializada

Referências normativas – ABNT NBR 14715-1, ABNT NBR 147152, ABNT NBR 12775, ABNT NBR 15758-1, ABNT NBR 15758-2, ABNT NBR 15758-3 e ABNT NBR 15846

8.5.3 VEDAÇÕES E ALVENARIAS – REVESTIMENTOS, ELEVAÇÕES E FACHADAS;

Sistemas que possuem a finalidade de vedação da edificação, podendo conter tubulações de instalações. Referências normativas – ABNT NBR 8545, ABNT NBR 152701, ABNT NBR 15270-2, ABNT NBR 15575-4, ABNT NBR 158121, ABNT NBR 15812-2, ABNT NBR 15961-1, ABNT NBR 15961-2, ABNT NBR 6136, ABNT NBR 12118.

Cuidados de Uso

• Para fixação de móveis, acessórios ou equipamentos, utilizar parafusos e buchas apropriadas e evitar impacto nos revestimentos que possam causar danos ou prejuízo ao desempenho do sistema; • No caso de forros de gesso, não fixar suportes para pendurar elementos de sinalização, televisores ou qualquer outro objeto, pois não estão dimensionados para suportar peso. Para fixação de luminárias, verificar recomendações e restrições quanto ao peso; • Evitar o choque causado por batida de portas; • Não lavar as paredes e tetos;

Manutenção Preventiva

• Este sistema da edificação deve atender às diretivas da ABNT NBR 5674/12 e normas específicas para sua manutenção e às boas práticas para recuperação de anomalias, quando houver; • Procurar manter os ambientes bem ventilados. Nos períodos de inverno ou de maior intensidade pluviométrica, pode ocorrer o surgimento de mofo nas paredes, decorrente de condensação de água por deficiência de ventilação, principalmente em ambientes fechados (vedações internas e forros de banheiro); • Combater o mofo com produto químico específico e que não danifique os componentes do sistema de vedação; • As áreas internas e a fachada devem ser pintadas conforme programa de gestão de manutenção, a fim de evitar envelhecimento, perda de brilho, descascamento e eventuais fissuras que possam causar infiltrações. Realizar tratamento das fissuras para evitar infiltrações futuras; • Somente utilizar peças originais ou com desempenho e características comprovadamente equivalentes.

• Limpar os revestimentos somente com produtos apropriados, que atendam aos requisitos definidos pela construtora/incorporadora; • Nunca molhar o forro de gesso, pois o contato com a água faz com que o gesso se decomponha; • Evitar impacto no forro de gesso que possa danificá-lo; • Manter os ambientes bem ventilados, evitando o aparecimento de bolor ou mofo.

Manutenção Preventiva

• O plano de manutenção deste sistema deve atender às recomendações dos fabricantes, diretivas da ABNT NBR 5674 e normas específicas, quando houver; • Utilizar somente componentes originais ou com desempenho e características comprovadamente equivalentes. Periodicidade: a cada 1 ano

Atividades:

Responsável - Equipe de manutenção local e/ou empresa capacitada/especializada

• Repintar os forros dos banheiros e áreas úmidas;

8.5.4 REVESTIMENTOS DE PAREDES/PISOS/FORROS

• Verificar a calafetação e fixação de rufos, antenas, esquadrias, elementos de sinalização etc.

• Repintar paredes externas em concreto ou alvenaria a cada três anos, e paredes internas a cada cinco anos;

• Revestimentos de paredes, pintura, piso cerâmico, piso cimentado e piso de concreto intertravado e demais componentes.

Responsável: Empresa capacitada/especializada

Periodicidade - períodos entre 3 a 5 anos


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Atividade:

• Revisar a pintura das áreas secas e, se necessário, repintá-las evitando o envelhecimento, a perda de brilho, o descascamento e eventuais fissuras. Responsável: Empresa capacitada/especializada

pano da parede (trecho de quina a quina ou de friso a friso), para evitar diferenças de tonalidade entre a tinta velha e a nova numa mesma parede; • Repintar as áreas e elementos com as mesmas especificações das pinturas originais.

Periodicidade - períodos entre 3 a 5 anos

Periodicidade - períodos de 3 a 5 anos

Atividade:

Atividade:

• Repintar paredes e tetos das áreas secas. Responsável: Empresa capacitada/especializada

8.5.4.2 PINTURA

• Revisar a pintura das áreas secas e, se necessário, repintá-las, evitando assim o envelhecimento, a perda de brilho, o descascamento e eventuais fissuras. Responsável: Equipe de manutenção local/empresa capacitada/especializada

• Acabamento final, proteção das superfícies e efeito estético.

8.5.4.3 REVESTIMENTO CERÂMICO

Referências normativas – ABNT NBR 15079, ABNT NBR 12554 e ABNT NBR 13245

• Azulejo/Cerâmica/Porcelanato.

Cuidados de Uso

• Não utilizar produtos químicos na limpeza, principalmente produtos ácidos ou cáusticos; • Em caso de necessidade de limpeza, jamais utilizar esponjas ásperas, buchas, palha de aço, lixas e máquinas com jato de pressão; • Para limpeza e remoção de poeira, manchas ou sujeiras, utilizar espanadores, flanelas secas ou levemente umedecidas com água e sabão neutro; • Tomar cuidado para não exercer pressão demais nas superfícies; • Em caso de contato com substâncias que provoquem manchas, limpar imediatamente com água e sabão neutro; • Evitar atrito, riscos ou pancadas nas superfícies pintadas, pois podem acarretar remoção da tinta, manchas ou trincas; • Manter os ambientes bem ventilados, evitando o aparecimento de bolor ou mofo.

Manutenção Preventiva

• Utilizar somente componentes originais ou com desempenho e características comprovadamente equivalentes;

Referências normativas – ABNT NBR 13816, ABNT NBR 13817-5, ABNT NBR 13818 e ABNT NBR 9817

Cuidados de Uso

• Antes de perfurar qualquer peça, consultar os projetos de instalações a fim de evitar perfurações acidentais em tubulações e camadas impermeabilizadas; • Para fixação de móveis, acessórios, equipamentos ou elementos de sinalização, utilizar parafusos e buchas apropriadas e evitar impacto nos revestimentos que possam causar danos ou prejuízos ao desempenho do sistema; • Não utilizar máquina de alta pressão de água, vassouras de piaçava, escovas com cerdas duras, peças pontiagudas, esponjas ou palhas de aço, espátulas metálicas, objetos cortantes ou perfurantes na limpeza, pois podem danificar o sistema de revestimento; • Limpar os revestimentos somente com produtos apropriados para não danificá-los; • Não arrastar móveis, equipamentos ou materiais pesados, para que não haja desgaste excessivo ou danos à superfície do revestimento de piso.

• A limpeza deverá ser feita com uso de pano levemente úmido e conforme procedimento específico;

a) REVESTIMENTO CERÂMICO EXTERNO

• Em caso de necessidade de retoque, deve-se repintar todo o

Manutenção Preventiva


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• Esse sistema da edificação necessita atender às recomendações dos fabricantes, diretivas da ABNT NBR 5674 e normas específicas, quando houver;

Atividade:

• Utilizar somente componentes originais ou com desempenho e características comprovadamente equivalentes.

Atividades: • Verificar a calafetação, fixação, oxidação e estado geral de rufos, para-raios, antenas, esquadrias, elementos de sinalização etc.; • Verificar sua integridade e reconstituir os rejuntamentos dos pisos, paredes, peitoris, soleiras, ralos, chaminés, grelhas de ventilação e outros elementos. Responsável: Empresa capacitada/especializada

Periodicidade - a cada 3 anos

Atividade:

• Em fachada é recomendada a lavagem e verificação dos elementos, como por exemplo os rejuntes e mastiques e, se necessário, solicitar inspeção. Responsável: Empresa capacitada/especializada

b) REVESTIMENTO CERÂMICO INTERNO Manutenção Preventiva

• Esse sistema da edificação necessita atender às recomendações dos fabricantes, diretivas da ABNT NBR 5674 e normas específicas, quando houver; • Utilizar somente componentes originais ou com desempenho e características comprovadamente equivalentes; • Em áreas molhadas ou molháveis, manter o ambiente ventilado para evitar surgimento de fungo ou bolor.

Periodicidade - a cada 1 ano

Atividades: • Verificar e, se necessário, efetuar as manutenções e manter a estanqueidade do sistema; • Verificar sua integridade e reconstituir os rejuntamentos internos de pisos, paredes, peitoris, soleiras, ralos, peças sanitárias, chaminés, grelhas de ventilação e outros elementos. Responsável: Empresa capacitada/especializada

Responsável: Empresa capacitada/especializada

Periodicidade - a cada 1 ano

• É recomendada a lavagem das paredes internas para retirar o acúmulo de sujeira, fuligem, fungos e sua proliferação.

Periodicidade - cada 3 anos

8.5.4.4 PISO ELEVADO Referências normativas – ABNT NBR 11802, ABNT NBR12048, ABNT NBR12516

Cuidados de Uso

• Na instalação de qualquer revestimento sobre a placa de piso elevado, não encostar o revestimento no encontro com paredes, deixar um espaço mínimo de 5mm, que deverá ser coberto pelo rodapé; • Utilizar ferramenta apropriada para eventual remoção das placas de piso; • É importante identificar e manter as placas na mesma posição, caso seja necessário removê-las, uma vez que cada placa tem um encaixe diferente; • Não utilizar água na lavagem do piso elevado, pois a laje onde ele se apoia não é impermeabilizada, causando infiltração e danos no pavimento inferior; • O contato dos revestimentos com graxas, óleo, solventes, ácidos, massa de vidro, tinta, vasos de planta etc., poderá causar danos à superfície; • Não utilizar vassouras de piaçava, escovas com cerdas duras, peças pontiagudas, esponjas ou palhas de aço, espátulas metálicas, objetos cortantes ou perfurantes na limpeza, pois podem danificar o sistema de revestimento; • Não arrastar móveis, equipamentos ou materiais pesados, de modo que não haja desgaste excessivo ou danos à superfície do revestimento; • Para aplicação do revestimento, este deverá atender à normatização vigente com relação a não comprometer o desempenho dos demais componentes do sistema; • Evitar sobrecarga de pesos no sistema; • Não remover partes do sistema; • Ao realizar qualquer tipo de manutenção sob o piso elevado, atentar para não remover nem deslocar os pedestais, pois isso poderá comprometer a estabilidade do sistema; • Caso seja necessária a substituição de alguma peça, deverá ser efetuada pelo fornecedor, mantendo suas características originais.


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Manutenção Preventiva

• Este sistema da edificação deve atender às recomendações dos fabricantes, diretivas da ABNT NBR 5674 e normas específicas, quando houver.

Periodicidade - a cada 3 meses

Atividade: • Regular o nivelamento das placas e, se necessário, providenciar ajustes.

Manutenção Preventiva

• Este sistema da edificação deve atender às recomendações dos fabricantes, diretivas da ABNT NBR 5674 e normas específicas, quando houver; • Utilizar somente componentes originais ou com desempenho e características comprovadamente equivalentes; • Em caso de danos, proceder à imediata recuperação do piso cimentado sob risco de aumento gradual da área danificada.

Periodicidade - a cada 1 ano

Responsável: Equipe de manutenção local Atividade:

8.5.4.5 PISO CIMENTADO/PISO ACABADO EM CONCRETO Normas Técnicas - ABNT NBR 12041, ABNT NBR 12260 e ABNT NBR 11801

• Verificar as juntas de dilatação e, quando necessário, reaplicar mastique ou substituir a junta elastomérica. Responsável: Equipe de manutenção local e/ou empresa capacitada/especializada

8.5.4.6 PISO EM BLOCOS DE CONCRETO INTERTRAVADOS

Cuidados de Uso

• Para aplicação do revestimento, este deverá atender à normatização vigente com relação a não comprometer o desempenho dos demais componentes do sistema;

Referências normativas – ABNT NBR 15953, ABNT NBR 11798, ABNT NBR 11803, ABNT NBR 12752, ABNT NBR 15115, ABNT NBR 7211, ABNT NBR 9781 e ABNT NBR 9895, ABNT NBR 11806

• O contato dos revestimentos com graxas, óleo, massa de vidro, tinta, vasos de planta poderá acarretar danos à superfície;

• Não demolir totalmente ou parcialmente o piso ou contrapiso para passagem de componentes de sistemas ou embutir tubulações; • Cuidado no transporte de equipamentos e materiais pesados, evitando princípio de danos ou fragilização de sua estabilidade; • Não utilizar objetos cortantes, perfurantes ou pontiagudos para auxiliar na limpeza do piso ou contrapiso; • Não executar furo no contrapiso ou piso, pois pode comprometer o desempenho do sistema; • Evitar sobrecargas não previstas em transporte de qualquer natureza sobre os revestimentos de pisos; • Não utilizar máquina de alta pressão de água, vassouras de piaçava, escovas com cerdas duras, peças pontiagudas, esponjas ou palhas de aço, espátulas metálicas, objetos cortantes ou perfurantes na limpeza, pois podem danificar o sistema de revestimento; • Somente lavar áreas denominadas molhadas conforme ABNT NBR 15575.

Cuidados de Uso

• Utilizar ferramenta apropriada para eventual remoção das peças de piso; • O contato dos revestimentos com graxas, óleo, solventes, ácidos, massa de vidro, tinta, vasos de planta, entre outros, poderá acarretar danos à superfície das peças; • Não utilizar máquina de alta pressão, escovas com cerdas metálicas, peças pontiagudas, espátulas metálicas, objetos cortantes ou perfurantes na limpeza, pois podem danificar o sistema de revestimento; • Não arrastar equipamentos ou materiais pesados, de modo que não haja desgaste excessivo ou provoque danos à estabilidade da fixação do revestimento; • Evitar sobrecarga de pesos na utilização do piso de blocos de concreto; • Caso seja necessária a substituição de alguma peça, deverão ser utilizadas peças com as características originais do sistema.

Manutenção Preventiva

• Este sistema deve observar as recomendações dos fabricantes


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Manual de Operação e Manutenção – Estádio José Pinheiro Borda – BEIRA-RIO

quanto à sua manutenção, além das diretivas da ABNT NBR 5674 e normas específicas, quando houver.

Periodicidade - a cada 1 mês

Atividades: • Utilizar vassoura com cerdas para realizar a limpeza; • Revisar o piso e recompor o rejuntamento com areia fina ou pó de pedra, conforme orientações do fabricante/fornecedor; • Revisar o piso e substituir peças soltas, trincadas ou quebradas sempre que necessário; • Remover ervas daninhas e/ou grama das juntas do piso, caso venham a crescer; • Realizar limpeza pontual do piso. Responsável: Equipe de manutenção local/empresa capacitada

Periodicidade - a cada 1 ano

Atividade: • Realizar lavagem geral do piso anualmente ou quando necessário. Responsável: Equipe de manutenção local/empresa capacitada

• Em caso de sobrecarga momentânea, o disjuntor do circuito atingido se desligará automaticamente. Neste caso, religar o componente. Caso volte a desligar, significa sobrecarga contínua ou curto em algum aparelho ou no próprio circuito, o que torna necessário solicitar análise de profissional habilitado; • Não ligar aparelhos diretamente nos quadros.

8.5.5.2 Circuitos, Tomadas e Iluminação

• Verificar a carga dos aparelhos a serem instalados, a fim de evitar sobrecarga da capacidade do circuito que alimenta a tomada; • Garantir o funcionamento dos aparelhos e equipamentos nas condições especificadas pelos fabricantes e previstas no projeto da edificação; • Não utilizar extensões e dispositivos que possibilitem a ligação de vários aparelhos em uma tomada e nem ligar aparelhos de voltagem diferente das especificadas nas tomadas; • Instalar lâmpadas compatíveis com a tensão do projeto; • Instalações de equipamentos, luminárias ou similares deverão observar o aterramento, tensão (voltagem), bitola e qualidade dos fios, além de isolamentos, tomadas e plugues a serem empregados;

8.5.5 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – ENTRADA DE ENERGIA, SUBESTAÇÕES, REFLETORES DE ILUMINAÇÃO, SPDA E DEMAIS COMPONENTES:

• Manutenções nas instalações (troca de lâmpadas, limpeza e reapertos de componentes) devem ser executadas com os circuitos desenergizados (disjuntores desligados) e por profissional habilitado ou capacitado, dependendo da complexidade;

Cuidados de Uso - Equipamentos

8.5.5.1 Quadros Luz e Força

• Em caso de pane ou qualquer ocorrência na subestação, curto-circuito e incêndio, desligar os disjuntores gerais dos quadros de distribuição e contatar imediatamente a empresa responsável pela manutenção ou a concessionária;

• Não alterar as especificações dos disjuntores (diferencial, principal ou secundários) localizados nos quadros de distribuição, pois estes estão dimensionados em conformidade com a capacidade dos circuitos e aderentes às normas brasileiras e possuem a função de proteger os circuitos de sobrecarga elétrica. Os quadros deverão possuir esquema identificando os circuitos e suas respectivas correntes suportadas (amperagem); • Não abrir furos nas proximidades dos quadros de distribuição; • Utilizar somente equipamentos com resistências blindadas, pois os quadros possuem interruptor DR (Diferencial Residual), que têm função de medir as correntes que entram e saem do circuito elétrico e, havendo eventual fuga de corrente, como no caso de choque elétrico, o componente automaticamente se desliga. Sua função principal é proteger as pessoas que utilizam a energia elétrica;

Informações Adicionais

• Cabos alimentadores dos painéis de medição e dos diversos quadros elétricos, não poderão possuir derivação de suprimento de energia; • Somente profissionais habilitados ou agentes credenciados da companhia concessionária de energia elétrica que deverão ter acesso às dependências do centro de medição de energia e às instalações, equipamentos e áreas técnicas de eletricidade, evitando curto-circuito, choque, risco à vida etc.; • Não utilizar os locais das áreas técnicas como depósito nem armazenar produtos e materiais de limpeza ou inflamáveis que possam gerar risco de incêndio.


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Manutenção Preventiva

• Esse sistema deve possuir um plano de manutenção específico, que atenda às recomendações dos fabricantes, diretivas da ABNT NBR 5674 e normas específicas, quando houver; • Somente utilizar peças originais ou com desempenho e características comprovadamente equivalentes.

Periodicidade - a cada 2 meses

Atividade: • Testar os disjuntores tipo DR armando/desarmando e apertando o botão; se a energia não for interrompida, trocar o DR. • Responsável: Equipe de manutenção local e/ou empresa capacitada/especializada

Periodicidade - a cada 1 ano

Atividades: • Rever o estado de isolamento das emendas de fios e, providenciar as correções; • Verificar e, se necessário, reapertar as conexões do quadro de distribuição; • Verificar o estado dos contatos elétricos, desgaste, substitua as peças (tomadas, interruptores, pontos de luz e outros). Responsável: Equipe de manutenção local e/ou empresa capacitada/especializada

Periodicidade - a cada 2 anos

Atividade: • Reapertar todas as conexões, tomadas, interruptores, pontos de luz e outros. • Responsável: Equipe de manutenção local e/ou empresa capacitada/especializada

ou elementos de sinalização, deverão ser conectadas ao sistema e ajustados quanto à sua capacidade; • Este ajuste deverá ser feito mediante análise técnica de um profissional qualificado contratado pelo cliente. Também deverá ser analisado o local de instalação, o qual deve estar dentro da área coberta pela proteção do SPDA; • Jamais se aproximar dos elementos que compõem o sistema e das áreas onde estão instalados durante chuva ou ameaça de descargas atmosféricas.

Manutenção Preventiva

• Somente utilizar peças originais ou com desempenho de características comprovadamente equivalente; • No prazo máximo de um mês a partir da incidência de descarga atmosférica no SPDA, deverão ser realizadas inspeções por profissional habilitado para verificação do estado dos componentes do sistema, fixação e existência de corrosão em conexões e se o valor da resistência de aterramento continua compatível com as condições do subsistema de aterramento e com a resistividade do solo; • Devem ser mantidos no local ou em poder dos responsáveis pela manutenção do SPDA: documentação técnica, atestado de medição com o registro de valores medidos de resistência de aterramento a ser utilizado nas inspeções, qualquer modificação ou reparos no sistema e novos projetos, se houver.

Periodicidade - a cada 1 mês

Atividades:

• Verificar o status dos dispositivos de proteção contra surtos (DPS), que, em caso de acionamento, desarmam para a proteção das instalações, sem que haja descontinuidade; • É necessário acionamento manual, de modo a garantir a proteção no caso de novo incidente. Responsável: Equipe de manutenção local

Periodicidade - a cada 1 ano

8.5.5.3 SPDA - Sistema de Proteção Contra Descargas Atmosféricas

Atividades:

Referências normativas – ABNT NBR 5419, ABNT NBR 5410 e ABNT NBR 14584

• Para estruturas destinadas a grandes concentrações públicas (estádios de esporte, pavilhões etc.) - Inspeções completas conforme norma ABNT NBR 5419;

Cuidados de Uso – Instalações e Equipamentos

• Todos os elementos metálicos que forem acrescentados à estrutura posteriormente à instalação original, tais como antenas

• Inspecionar sua integridade e reconstituir o sistema de medição de resistência conforme legislação vigente; • Para estruturas expostas à corrosão atmosférica, realizar inspeções completas conforme norma ABNT NBR 5419. Responsável: Empresa especializada

Periodicidade - a cada 5 anos


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Manual de Operação e Manutenção – Estádio José Pinheiro Borda – BEIRA-RIO

Atividade:

• Para estruturas de concentrações públicas comerciais, administrativas - inspeções completas conforme norma ABNT NBR 5419.

Responsável: Empresa especializada

8.5.6 INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS – RESERVATÓRIOS, SANITÁRIOS E REDES DE ESGOTO E DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA: 8.5.6.1 SISTEMA DE ÁGUA POTÁVEL Conjunto de tubos, conexões, válvulas, reservatórios, medidores, eletromecânicos, peças de utilização, equipamentos e outros componentes destinados a conduzir água fria potável da fonte de abastecimento aos pontos de utilização, mantendo o padrão de potabilidade, podendo ser direto, quando a água provém diretamente da fonte de abastecimento, ou indireto, quando a água provém de um reservatório da edificação. Referências normativas – ABNT NBR 5626, ABNT NBR 6493, ABNT NBR 7198, ABNT NBR 15575-6, ABNT NBR 15884-1, ABNT NBR 15884-2, ABNT NBR 15884-3 e ABNT NBR 15939-2

Cuidados de Uso - Equipamentos

• Não obstruir o “ladrão” ou tubulações do sistema de aviso;

Manutenção Preventiva

• Esse sistema da edificação deve atender às recomendações dos fabricantes, diretivas da ABNT NBR 5674 e normas específicas, quando houver; • Somente utilizar peças originais ou com desempenho e características comprovadamente equivalentes; • Manter os registros gerais das áreas molhadas fechados quando da permanência sem uso por períodos de mais de um mês.

Periodicidade - antes de cada evento

Atividades:

• Verificar o nível dos reservatórios, o funcionamento das torneiras de boia e a chave de boia para controle de nível; • Utilizar e limpar as bombas em sistema de rodízio, por meio da chave de alternância no painel elétrico (quando o quadro elétrico não realizar a reversão automática). Responsável: Equipe de manutenção local

Periodicidade - a cada 1 mês

Atividades:

• Verificar a estanqueidade e a pressão especificada para a válvula redutora de pressão das colunas de água potável. • Responsável: Equipe de manutenção local

Periodicidade - a cada 6 meses

Atividades:

• Verificar funcionalidade do extravasor (ladrão) dos reservatórios, evitando entupimentos por incrustações ou sujeiras;

• Não puxar as bombas submersas pelo cabo de força, a fim de não o desconectar do motor;

• Verificar mecanismos internos de caixas acopladas;

• Não apertar em demasia os registros, torneiras, misturadores;

• Verificar a estanqueidade dos registros de gaveta;

• Durante a instalação de filtros, torneiras, chuveiros, atentar-se ao excesso de aperto nas conexões, a fim de evitar danos aos componentes;

• Abrir e fechar completamente os registros dos barriletes de modo a evitar emperramentos, mantendo-os em condições de manobra;

• Nos sistemas com previsão de instalação de componentes por conta do Clube (chuveiros, aquecedores), os mesmos deverão seguir as características definidas no manual de uso e operação para garantir o desempenho do sistema, os quais devem definir com clareza todas as características dos equipamentos, incluindo vazão máxima e mínima prevista em projetos;

• Limpar e verificar a regulagem dos mecanismos de descarga;

• No caso de existência de sistema de pressurização de água, os equipamentos deverão estar regulados para manter a parametrização da pressão e não comprometer os demais componentes do sistema.

• Verificar o nível dos reservatórios, o funcionamento das torneiras de boia e a chave de boia para controle de nível; • Limpar os aeradores (bicos removíveis) das torneiras; • Efetuar manutenção nas bombas de recalque de água potável; • Verificar o sistema de pressurização de água, a regulagem da pressão, reaperto dos componentes e parametrização dos sistemas elétricos e eletrônicos e, caso haja necessidade, proceder aos ajustes e reparos necessários. Responsável: Equipe de manutenção local e/ou empresa capacitada/especializada


87 Observação - quando ocorrerem indícios de contaminação ou problemas no fornecimento de água potável da rede pública, isolar as tubulações da válvula redutora de pressão, limpar os reservatórios, filtros e efetuar revisão nas válvulas e fornecer atestado de potabilidade.

Periodicidade - a cada 1 ano

Atividades:

• Verificar a estanqueidade da válvula de descarga, torneira automática e torneira eletrônica;

qualquer outro produto, sob risco de provocar danos nos seus instrumentos; • Não obstruir as saídas das chaminés.

Manutenção Preventiva

• Somente utilizar peças originais ou com desempenho e características comprovadamente equivalentes.

Geradores de Água Quente

Periodicidade - a cada semana

• Verificar e se necessário substituir os vedantes das torneiras, misturadores e registros de pressão para garantir a vedação e evitar vazamentos.

Atividade:

Responsável: Empresa capacitada/especializada

Responsável: Equipe de manutenção local

• Verificar as tubulações de água potável para detectar obstruções, perda de estanqueidade e sua fixação, recuperar sua integridade onde necessário;

8.5.6.2 ÁGUA QUENTE Equipamento, Reservatório Isotérmico, Eletrobombas, GLP ou Gás Natural. Referências normativas – ABNT NBR 7198, ABNT NBR 16057, ABNT NBR 15575-1, ABNT NBR 5899, ABNT NBR 8130 e ABNT NBR 10540

• Verificar as condições das instalações para detectar a existência de vazamentos de água ou gás.

Periodicidade - a cada 2 meses

Atividade:

• Limpar e regular os sistemas de queimadores e filtros de água, conforme instruções dos fabricantes. • Responsável: Empresa capacitada/especializada

Periodicidade - a cada 1 ano

Atividade:

• Verificar sua integridade e reconstituir o funcionamento do sistema de lavagem interna dos depósitos de água quente. Responsável: Empresa capacitada/especializada

Cuidados de Uso - Equipamentos

• Não obstruir a entrada do ambiente destinado à instalação do equipamento; • Observar se todas as aberturas destinadas à ventilação do ambiente mantêm-se desobstruídas; • Não permitir estocagem de qualquer tipo de material dentro do ambiente exclusivo para os equipamentos; • Não operar o equipamento com os registros de água fechados; • Ao perceber vazamento de gás no ambiente, acionar o registro de corte de gás do equipamento e informar a empresa de manutenção; • Caso os queimadores apaguem sozinhos, verificar se há corrente de ar intensa no ambiente; • Não lavar a parte externa do equipamento com água ou com

8.5.6.3 SISTEMA DE ESGOTO SANITÁRIO Esgoto - instalações de esgoto que coletam os despejos líquidos dos lavatórios, vasos sanitários, ralos secos, ralos sifonados, pias de cozinha ou qualquer ponto previsto em norma e seguem para os ramais de coleta ao ponto destinado pela concessionária de serviço público ou ponto de tratamento da mesma; Ramais de coleta - colunas de esgoto até os coletores, que serão conectados à rede pública de esgotos. No caso de estar abaixo do nível da rede de coleta, os coletores conectam-se a um reservatório, de onde um sistema eletromecânico fará o bombeamento dos efluentes até a rede pública;


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Manual de Operação e Manutenção – Estádio José Pinheiro Borda – BEIRA-RIO

Águas Pluviais e Drenagem - ramais de tubulação destinados a coletar as águas de chuva, tais como pontos de coleta da drenagem do gramado, canaletas, calhas etc., e seguem para os ramais de coleta por um sistema eletromecânico que bombeia a água coletada para o sistema público de coleta.

Atividades:

• Verificar ocorrência de alguma obstrução, promover desentupimento da rede; • Limpar os reservatórios de água não potável e realizar eventual manutenção do revestimento impermeável; Responsável: Equipe de manutenção local

Referências normativas – ABNT NBR 6493, ABNT NBR 7367, ABNT NBR 8160, ABNT NBR 14486, ABNT NBR 10569, ABNT NBR 10570, ABNT NBR 15857, ABNT NBR 10281, ABNT NBR 15575-6 e ABNT NBR 9649 e ABNT NBR 12207

Cuidados de Uso - Tubulação

• Não lançar objetos nas bacias sanitárias e ralos, pois poderão obstruir o sistema de escoamento; • Nunca despejar gordura ou resíduo sólido nos ralos de pias ou lavatórios; • Não utilizar para eventual desobstrução do esgoto hastes, água quente, ácidos ou similares; • Banheiros e áreas de preparo de alimentos sem utilização por longos períodos podem desencadear mau cheiro em função da ausência de água nas caixas sifonadas.

Cuidados de Uso - Equipamentos

• Não usar esponja do lado abrasivo, palha de aço e produtos que causam atritos na limpeza de metais sanitários, ralos das pias e lavatórios, louças e cubas de aço inox em pias, dando preferência ao uso de água e sabão neutro e pano macio; • Não sobrecarregar as louças sobre a bancada; • Não subir ou se apoiar nas louças e bancadas, pois podem se soltar ou quebrar, causando ferimentos graves; • Não puxar as bombas submersas pelo cabo de força, para evitar desconectá-lo do motor; • Não apertar em demasia registros, torneiras, misturadores etc.; • Caso problemas sejam detectados, não mexer nas peças e acionar a assistência técnica do fabricante.

Manutenção Preventiva

• Somente utilizar peças originais ou com desempenho e características comprovadamente equivalentes; • Manter os registros das áreas molhadas fechados, no caso de longos períodos de ausência na utilização.

Periodicidade - a cada 1 mês ou em épocas de chuvas intensas

Periodicidade - a cada 6 meses

Atividades:

• Abrir e fechar completamente os registros de barriletes, evitando emperramento e mantendo-os em condições de manobra; • Limpar e verificar a regulagem dos mecanismos de descarga; • Efetuar manutenção nas bombas de recalque de esgoto, águas pluviais e drenagem; • Verificar se as bombas submersas (esgoto e águas pluviais/drenagem) não estão encostadas no fundo do reservatório ou em contato com depósito de resíduos/solo no fundo do reservatório, de modo a evitar obstrução ou danos nas bombas e consequentes inundações ou contaminações. Responsável: Equipe de manutenção local/empresa capacitada/especializada

Periodicidade - a cada 1 ano

Atividades:

• Limpar o reservatório e regular a altura de posicionamento da bomba através da corda de sustentação; • Verificar as tubulações de captação de água do jardim para detectar a presença de raízes que possam destruir ou entupir as tubulações; • Verificar a estanqueidade da válvula de descarga, torneira automática e torneira eletrônica; • Verificar as tubulações de água servida, para detectar obstruções, perda de estanqueidade, sua fixação, reconstituindo sua integridade onde necessária. Responsável: Equipe de manutenção local/empresa capacitada/especializada


89 8.5.7 ESQUADRIAS E SERRALHERIA – PORTÕES, GRADIS, GUARDA-CORPOS, ALAMBRADOS E DEMAIS COMPONENTES:

• Nos casos de esquadrias pintadas, repintar com tinta adequada; • No caso de esquadrias envernizadas, recomenda-se, além do tratamento anual, efetuar a raspagem total e reaplicação do verniz.

8.5.7.1 Esquadrias de Madeira

Responsável: Empresa capacitada/especializada

Referências normativas – ABNT NBR 10821-1, ABNT NBR 108212 e ABNT NBR 10821-3

8.5.7.2 ESQUADRIAS DE FERRO

Cuidados de Uso

• Evitar fechamentos abruptos das esquadrias decorrentes de ações de intempéries; • As esquadrias devem correr suavemente, não devendo ser forçadas, as ferragens devem ser manuseadas com cuidado, evitando a aplicação de força excessiva;

Referências normativas – ABNT NBR 5601, ABNT NBR 10065, ABNT NBR 15562, ABNT NBR 13366, ABNT NBR 6666, ABNT NBR 8579, ABNT NBR 9246, ABNT NBR 6356, ABNT NBR 6361, ABNT NBR 10821-1, ABNT NBR 10821-2 e ABNT NBR 10821-3

Cuidados de Uso

• Recomenda-se manter as portas permanentemente fechadas, para evitar danos decorrentes de impactos;

• Evitar fechamentos abruptos das esquadrias decorrentes de ações de intempéries;

• Proceder a limpeza das esquadrias e de seus componentes, os trilhos inferiores e orifícios de drenagem devem ser frequentemente higienizados, a fim de manter o perfeito funcionamento dos seus componentes;

• As esquadrias devem correr suavemente, não devendo ser forçadas; • As ferragens devem ser manuseadas com cuidado, evitando aplicação de força excessiva;

• Evitar a colocação ou fixação de objetos nas esquadrias que alterem suas características originais;

• Recomenda-se manter as portas permanentemente fechadas, evitando danos decorrentes de impacto;

Manutenção Preventiva

• Este sistema da edificação deve atender às recomendações dos fabricantes, diretivas da ABNT NBR 5674 e normas específicas, quando houver; • Utilizar somente componentes originais ou com desempenho e características comprovadamente equivalentes.

Periodicidade - a cada 1 ano

Atividades:

• Verificar falhas de vedação, fixação das esquadrias, guarda-corpos e reconstituir sua integridade, onde for necessário; • Efetuar limpeza geral das esquadrias, incluindo os drenos; • Reapertar parafusos aparentes e regular freio e lubrificação; • Verificar a vedação e fixação dos vidros. Responsável: Equipe de manutenção local/empresa capacitada/especializada

Periodicidade - a cada 2 anos

Atividades: • Nos casos das esquadrias enceradas é aconselhável o tratamento de todas as partes;

• A limpeza das esquadrias e de seus componentes deve ser feita com detergente neutro e esponja macia. Retirar todo e qualquer excesso com pano seco. Em hipótese nenhuma deverão ser usados detergentes contendo saponáceos, esponjas de aço de qualquer espécie, materiais alcalinos, ácidos ou qualquer outro material abrasivo; • Evitar o uso de material cortante ou perfurante na limpeza de arestas ou cantos; • Os trilhos inferiores das esquadrias e dos orifícios de drenagem devem ser frequentemente limpos para garantir o perfeito funcionamento dos seus componentes; • As esquadrias não foram dimensionadas para receber aparelhos esportivos ou equipamentos que causem esforços adicionais; • Evitar a colocação ou fixação de objetos nas esquadrias; • Evitar o uso de vaselina, removedor, thinner ou qualquer outro produto derivado do petróleo, pois, além de ressecar plásticos e borrachas, implicam na perda de sua função de vedação; • Evitar a remoção das borrachas ou massas de vedação; • Reapertar parafusos aparentes, regular freio e fazer lubrificação (quando aplicável); • Adotar procedimentos de segurança para uso, operação e manutenção, principalmente quando houver trabalho em altura, conforme legislação vigente.


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Manutenção Preventiva

• Este sistema da edificação deve atender às recomendações dos fabricantes, diretivas da ABNT NBR 5674 e normas específicas do sistema, quando houver; • Utilizar somente componentes originais ou com desempenho e características comprovadamente equivalentes.

Periodicidade - a cada 6 meses

Atividade: • Verificar as esquadrias para identificação de pontos de oxidação e, se necessário, proceder reparos necessários. Responsável: Equipe de manutenção local/empresa capacitada

Periodicidade - a cada 1 ano

Atividade:

• Verificar e, se necessário, executar serviços com as mesmas especificações da pintura original; • Verificar vedação e fixação dos vidros. Responsável: Equipe de manutenção local/empresa capacitada/especializada

8.5.7.3 ESQUADRIAS DE ALUMÍNIO Referências normativas – ABNT NBR 10821-1, ABNT NBR 108212, ABNT NBR 10821-3 e ABNT NBR 13756

Cuidados De Uso

• Evitar fechamentos abruptos das esquadrias decorrentes de ações de intempéries; • As esquadrias devem correr suavemente, não devendo ser forçadas; • As ferragens devem ser manuseadas com cuidado, evitando aplicação de força excessiva; • Recomenda-se manter as portas permanentemente fechadas, evitando danos decorrentes de impacto; • A limpeza das esquadrias e de seus componentes deve ser realizada conforme orientação do fabricante.

Manutenção Preventiva

• Este sistema da edificação deve atender às recomendações dos fabricantes, diretivas da ABNT NBR 5674 e normas específicas do sistema, quando houver;

• Utilizar somente componentes originais ou com desempenho e características comprovadamente equivalentes.

Periodicidade - a cada 3 meses

Atividades:

• Efetuar limpeza geral das esquadrias e verificação de seus componentes articuláveis (braços, fechos e dobradiças) e deslizantes (roldanas e rolamentos) de nylon; • Reapertar os parafusos aparentes de fechos, fechaduras ou puxadores e roldanas; • Verificar nas janelas maximar a necessidade de regulagem do freio.

Responsável: Equipe de manutenção local/empresa capacitada

Periodicidade - a cada 1 ano

Atividade:

• Verificar a presença de fissuras, falhas na vedação e fixação nos caixilhos e reconstituir sua integridade onde for necessário. Responsável: Empresa capacitada/especializada

8.5.8 IMPERMEABILIZAÇÃO – ARQUIBANCADAS, LAJES DE CONCRETO E JUNTAS DE DILATAÇÃO: Referências normativas – ABNT NBR 9685, ABNT NBR 9686, ABNT NBR 9910, ABNT NBR 9690, ABNT NBR 9575, ABNT NBR 11797, ABNT NBR 11905, ABNT NBR 13121, ABNT NBR 13321, ABNT NBR 13724, ABNT NBR 15414, ABNT NBR 9574 e ABNT NBR 9952.

Cuidados de uso

• Limpar os pisos dos subsolos no modo “lavagem a seco”. Somente em casos imprescindíveis a lavagem com água poderá ser realizada e desde que, imediatamente após sua execução, seja realizada a secagem com uso de rodos e com descarte da água nos extravasores; • Não alterar o paisagismo com plantas que possuam raízes agressivas, que podem danificar a impermeabilização ou obstruir os drenos de escoamentos; • Nas jardineiras deverá ser mantido o nível de terra em, no mínimo, 10 cm abaixo da borda para evitar infiltrações; • Não permitir a fixação de antenas, postes de iluminação ou outros equipamentos, por meio de fixação com buchas, parafusos, pregos ou chumbadores sobre lajes impermeabilizadas. É recomendado o uso de base de concreto sobre a camada de prote-


91 ção da impermeabilização, sem a necessidade de remoção ou causa de danos. Para qualquer tipo de instalação de equipamento sobre superfície impermeabilizada, o serviço deverá ser realizado por meio de empresa especializada em impermeabilização, com o devido registro das obras, conforme descrito na ABNT NBR 5674; • Manter ralos, grelhas e extravasores nas áreas descobertas sempre limpos; • Lavar os reservatórios somente com produtos químicos adequados e recomendados, conforme o tipo de impermeabilização adotado; • Manter o reservatório vazio somente o tempo necessário para sua limpeza; • Não utilizar máquinas de alta pressão, produtos que contenham ácidos ou ferramentas como espátula, escova de aço ou qualquer tipo de material pontiagudo. É recomendável que a lavagem seja feita por empresa especializada com o devido registro do serviço, conforme a ABNT NBR 5674; • Tomar os devidos cuidados com o uso de ferramentas, como picaretas e enxadões, nos serviços de plantio e manutenção dos jardins, a fim de evitar danos à camada de proteção mecânica existente; • Não introduzir objetos de qualquer espécie nas juntas de dilatação.

Manutenção Preventiva

• Utilizar somente componentes originais ou com desempenho e características comprovadamente equivalentes; • No caso de danos à impermeabilização, não executar reparos com materiais e sistemas diferentes ao aplicado originalmente, pois a incompatibilidade poderá comprometer o desempenho do sistema.

Periodicidade - a cada 6 meses

Atividades:

• Verificar a integridade das juntas de dilatação nas arquibancadas; • Verificar integridade do sistema monocomponente. Responsável: Equipe de manutenção local/empresa capacitada

8.5.9 SISTEMA DE COMBATE A INCÊNDIO PPCI – Equipamentos de Proteção e Combate de Incêndio e Reservatórios de Reserva do Estádio. Referências normativas – ABNT NBR 9077, ABNT NBR 17240, ABNT NBR 15809, ABNT NBR 15808, ABNT NBR 11742, ABNT NBR 11836, ABNT NBR 11861, ABNT NBR 12615, ABNT NBR 12693, ABNT NBR 12779, ABNT NBR 12962, ABNT NBR 13434-1, ABNT NBR 13434-2, ABNT NBR 13434-3, ABNT NBR 13485, ABNT NBR 13714, ABNT NBR 13768, ABNT NBR 13860, ABNT NBR 14100, ABNT NBR 14349, ABNT NBR 14880, ABNT NBR 14432, ABNT NBR 15200 e ABNT NBR 15575 partes 1 a 6 e ABNT NBR 11785

Cuidados de Uso – Equipamentos

• Não modifique o sistema de combate a incêndio; • Não altere o volume de reservação do sistema de combate a incêndio; • Não utilize as mangueiras e o sistema dos hidrantes para qualquer finalidade que não seja o combate a incêndio;

Periodicidade - a cada 1 ano

• Não efetuar testes das mangueiras utilizando água.

Atividades:

• Verificar a integridade e reconstituir os rejuntamentos internos e externos dos pisos, paredes, peitoris, soleiras, ralos, peças sanitárias, bordas de banheiras, chaminés, grelhas de ventilação e de outros elementos; • Inspecionar a camada drenante do jardim. Caso haja obstrução na tubulação e entupimento dos ralos ou grelas, efetuar a limpeza; • Verificar a integridade dos sistemas de impermeabilização e reconstituir a proteção mecânica, os sinais de infiltração ou as falhas da impermeabilização exposta. Responsável: Empresa capacitada/especializada

Manutenção Preventiva

• O sistema de combate a incêndio necessita de um plano de manutenção específico que atenda às recomendações dos fabricantes, diretivas da ABNT NBR 5674; • As mangueiras de incêndio necessitam de um plano específico de manutenção que atenda às recomendações dos fabricantes e a norma NBR 12779, que trata da inspeção, manutenção e cuidados; • Somente utilizar peças originais ou com desempenho e características comprovada- mente semelhantes.

Periodicidade - antes de cada evento


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Atividade:

• Verificar o nível dos reservatórios e o funcionamento das torneiras de boia e a chave de boia para controle de nível. Responsável: Equipe de manutenção local Periodicidade - a cada 1 mês

Atividades:

• Verificar a estanqueidade do sistema Equipe de manutenção local; • Acionar a bomba de incêndio (para tanto pode-se acionar o dreno da tubulação) ou por meio de botoeira ao lado do hidrante. Responsável: Equipe de manutenção local

Periodicidade - a cada 6 meses

Atividades:

• Mangueiras e Mangotinhos - Desconectar e desenrolar as mangueiras de incêndio para uma inspeção visual; • Tornar a enrolar ou dobrar de forma que as acomodem sem vincos ou torções reconectando-as ao registro; • Verificar a estanqueidade dos registros de gaveta. Responsável: Equipe de manutenção local

Atividades:

• Trocar as lâmpadas das luminárias com as mesmas potência e tensão (voltagem) quando necessário; • Não utilizar como depósito o local onde estão instalados os equipamentos, principalmente não armazenar produtos inflamáveis que possam gerar risco de incêndio; • Utilizar somente componentes ou equipamentos que atendam aos critérios definidos na ABNT NBR 10898.

Manutenção Preventiva

• Esse sistema da edificação necessita de um plano de manutenção específico, que atenda às recomendações dos fabricantes e às diretrizes da ABNT NBR 5674, ABNT NBR 10898 e normas específicas do sistema, quando houver; • Somente utilizar peças originais ou com desempenho e características comprovadamente equivalentes.

Periodicidade - a cada 1 mês

Atividades:

• Efetuar teste de funcionamento dos sistemas conforme instruções do fornecedor; • Verificar se os fusíveis estão bem fixados ou queimados e, se necessário, efetuar reparos; • Fazer teste de funcionamento do sistema por quinze minutos; • Efetuar as manutenções previstas no sistema de Grupo Gerador.

• Efetuar manutenção nas bombas de incêndio.

Responsável: Equipe de manutenção local / empresa capacitada

Responsável: Empresa capacitada/especializada

Periodicidade - a cada 2 meses

Atividades:

Periodicidade - a cada 5 anos Atividade:

• Mangueiras de Incêndio e Mangotinhos - realizar ensaio conforme norma ABNT NBR 11861 e solicitar certificado do ensaio executado. Responsável: Empresa especializada

8.5.9.1 ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA Referências normativas – ABNT NBR 5461, ABNT NBR 5410, ABNT NBR 10898 e ABNT NBR 5413

Cuidados de Uso - Equipamentos

• Manter o equipamento permanentemente acionado para que o sistema de iluminação de emergência seja acionado automaticamente no caso de interrupção da energia elétrica;

• Verificar o Led de carga de baterias seladas e funcionamento do grupo gerador; • Verificar se os fusíveis estão bem fixados ou queimados e, se necessário, efetuar reparos. Responsável: Equipe de manutenção local / empresa capacitada

Periodicidade - a cada 6 meses

Atividade:

• Após o primeiro ano de instalação, testar o sistema, desligando o disjuntor e deixando ocorrer o corte por mínimo de tensão, a fim de verificar se o tempo de autonomia é satisfatório. Responsável: Equipe de manutenção local/empresa especializada/capacitada


93 8.5.10 ACESSIBILIDADE

GRUPO GERADOR

• Acessos e Sinalizações.

Referências legais e normativas – Leis e Decretos Federais e ABNT NBR 9050, ABNT NBR 13994 e ABNT NBR15599

Manutenção Preventiva

• O sistema de acessos e sinalizações necessitam atenção especial em dias de eventos, efetuando-se as inspeções sempre antes de cada jogo ou evento que atraia público; • Manter identificados os espaços e equipamentos acessíveis ou utilizados por pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida e afixados em local visível ao público em entradas, áreas e vagas de estacionamento, sanitários, áreas reservadas para pessoas em cadeiras de rodas, equipamentos exclusivos para o uso de pessoas portadoras de deficiência, entre outros.

Cuidados de Uso - Equipamento

• Seguir as instruções do fornecedor do equipamento quanto ao uso e manuseio; • Evitar a obstrução das entradas e saídas de ventilação e tubulações; • Manter o local isolado e garantir o acesso exclusivo de pessoas tecnicamente habilitadas a operar ou a fazer a manutenção dos equipamentos; • Não utilizar o local como depósito; não armazenar produtos combustíveis, pois podem gerar risco de incêndio; • Não permitir que o equipamento fique sem combustível durante a operação.

Manutenção Preventiva

Periodicidade - antes de cada evento e a cada 1 mês

• Somente utilizar peças originais ou com desempenho e características comprovadamente equivalentes;

Atividades:

• Realizar manutenção seguindo a tabela de manutenção sugerida pelo fabricante.

• Manter desobstruídas as áreas de desembarque e estacionamento para PcD localizadas ao lado do estádio e próximas aos portões de entrada, e acesso até os locais que lhes são destinados nos níveis de arquibancadas; • Verificar a demarcação das áreas destinadas as PcD próximo aos vomitórios, e as acomodações de espaços para os acompanhantes; • Verificar a sinalização dos sanitários e integridade dos barramentos e funciona mento das botoeiras de emergência; • Verificar a integridade da sinalização tátil direcional das áreas de desembarque e mapas táteis e código em Braile nos corrimãos;

Periodicidade - a cada 15 dias

Atividades:

• Verificar, após o uso do equipamento, o nível de óleo combustível e se há obstrução nas entradas e saídas de ventilação; • Fazer teste de funcionamento do sistema durante 15 minutos. Responsável: Equipe de manutenção local/empresa especializada/capacitada

Periodicidade - após a cada uso

Atividades:

• Verificar as tampas de inspeção e de visita em piso de circulação de acesso com superfície regular (sem buracos e ondulações), firme, estável e antiderrapante;

• Verificar o nível de combustível do reservatório e, se necessário, complementar o combustível;

• Recompor a sinalização gráfica vertical e as condições de visibilidade e leitura, a fim de atender em especial à legislação de incêndio, com placas no padrão previsto na norma técnica.

Responsável: Equipe de manutenção local

Responsável: Equipe de manutenção local/empresa especializada/capacitada

• Limpar a cabine/carenagem.

Periodicidade - a cada 3 meses

Atividades:

• Verificar e, se necessário, efetuar manutenção do catalizador; • Limpar a cabine/carenagem.

8.5.11 EQUIPAMENTOS • Grupos Geradores, Elevadores, Ar Condicionado e Exaustão.

Responsável: Equipe de manutenção local/empresa capacitada


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8.5.11.1 ELEVADORES

• Equipamentos com acionamento eletromecânico ou hidráulico, destinado ao transporte vertical de passageiros ou cargas.

• Efetuar teste do sistema automático de funcionamento dos elevadores com energia elétrica proveniente de geradores para emergência.

Atividade:

Responsável: Empresa especializada/capacitada

Referências normativas – ABNT NBR 16042, ABNT NBR 15537, ABNT NBR 12892, ABNT NBR 5665, ABNT NBR 14712 e ABNT NBR 10982

Cuidados de Uso – Equipamentos

• Evitar pulos ou movimentos bruscos ou sobrepeso de carga e/ ou número máximo de passageiros permitidos indicados na placa no interior da cabine; • Evitar o uso de produtos químicos sobre partes plásticas para não causar descoloração; • Não obstruir a ventilação das casas de máquinas, nem as utilizar como depósito;

8.5.11.2 AR CONDICIONADO Referências normativas – ABNT NBR 16401-1, ABNT NBR 164012, ABNT NBR 16401-3, ABNT NBR 11215, ABNT NBR 10080, ABNT NBR 15627-1 e ABNT NBR 15627-2

Cuidados de Uso - Equipamentos

• No caso de fixação de equipamentos adquiridos e instalados, obedecer e considerar as características do local e os posicionamentos indicados em projeto;

• Chamar a empresa de manutenção ou o Corpo de Bombeiros para retirar passageiros da cabine quando o elevador parar entre pavimentos;

• Não efetuar furações em lajes, vigas, pilares e paredes estruturais para a passagem de infraestrutura ou dutos.

• Não permitir que crianças brinquem ou trafeguem sozinhas ou utilizar indevidamente o alarme e o interfone nos elevadores;

• Não retirar ou danificar a comunicação visual de segurança fixada nos batentes dos elevadores; • Não entrar no elevador caso a luz esteja apagada, e observar o degrau formado entre o piso do pavimento e o piso do elevador; • Em casos de existência de ruídos e vibrações anormais, comunicar a administração e equipe de manutenção local; • Evitar escorrer água para dentro da caixa de corrida e/ou acúmulo de água, líquidos ou óleo no poço do elevador; • Não atirar lixo no poço e nos vãos do elevador e na caixa do equipamento, causando danos e mau funcionamento do sistema.

Manutenção Preventiva

• Somente utilizar peças originais ou com desempenho e características comprovadamente equivalentes; • Obrigatoriamente, efetuar as manutenções com empresa especializada autorizada pelo fabricante, que deverá possuir contrato de manutenção e atender aos requisitos definidos na norma ABNT NBR 16083 - Manutenção de elevadores.

Periodicidade - a cada 6 meses

Manutenção Preventiva

• Para manutenção, tomar cuidados específicos com a segurança e a saúde das pessoas que irão realizar as atividades. Desligar o fornecimento geral de energia do sistema; • Este sistema da edificação necessita de um plano de manutenção específico, que atenda às recomendações dos fabricantes, diretivas da ABNT NBR 5674 e normas específicas do sistema, quando houver; • Somente utilizar peças originais ou com desempenho e características comprovadamente equivalentes; • Realizar a manutenção recomendada pelo fabricante em atendimento à legislação vigente.

Periodicidade - a cada 1 mês ou menos, caso necessário

Atividades:

• Ligar o sistema, verificar o funcionamento, realizar limpeza dos componentes e filtros, mesmo em período de não utilização; • Realizar a manutenção dos ventiladores e do gerador (quando houver) que compõem os sistemas de exaustão; • Verificar todos os componentes do sistema e, caso detecte-se qualquer anomalia, providenciar os reparos necessários. Responsável: Equipe de manutenção local/empresa especializada/capacitada


95 8.5.11.3 EXAUSTÃO MECÂNICA • Sistema de exaustão mecânica com o objetivo de renovar o ar do ambiente.

Referências normativas – ABNT NBR 16401-1, ABNT NBR 164012, ABNT NBR 6401-3, ABNT NBR 11215, ABNT NBR 10080, ABNT NBR 15627-1 e ABNT NBR 15627-2

Cuidados de Uso - Equipamentos

• Para manutenção, tomar os cuidados com a segurança e saúde das pessoas responsáveis pelas atividades, desligando o fornecimento geral de energia do sistema; • Não obstruir as entradas e saídas de ventilação e dutos de ar dos banheiros e vestiários; • Manter a limpeza dos componentes conforme especificação do fabricante.

Manutenção Preventiva

• Este sistema da edificação necessita de um plano de manutenção específico, que atenda às recomendações dos fabricantes, diretivas da ABNT NBR 5674 e normas específicas do sistema, quando houver; • Somente utilizar peças originais ou com desempenho e características comprovadamente equivalentes.

Periodicidade - a cada 1 mês


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CAPÍTULO 9

VERIFICAÇÃO DO PROGRAMA DE MANUTENÇÃO

Como instrumentos para verificação do programa de manutenção são considerados os registros de notas fiscais, contratos, laudos, certificados, termos de garantia e demais comprovantes da realização dos serviços ou da capacidade das empresas ou profissionais para executá-los. Devem ser mantidos os registros legíveis e disponíveis para prover evidências da efetiva implementação do programa de manutenção, do planejamento, das inspeções e da efetiva realização das manutenções durante o período de vida útil dos sistemas construtivos da edificação, para eventual comprovação em demandas. Cada registro deverá conter as seguintes entradas de dados: identificação, funções dos responsáveis pela coleta dos dados que compõem o registro e a forma de estabelecimento do período de arquivamento do registro.


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CAPÍTULO 10

INSPEÇÕES PREDIAIS O programa de manutenção contém guias para a realização da inspeção, sendo recomendável que atenda às orientações estabelecidas pela ABNT NBR 5674/2012 Manutenção de edificações, bem como do Laudo de Vistoria de Engenharia (LVE), Anexo II da Portaria nº 290, de 27/10/2015, do Ministério do Esporte. O programa consolida os requisitos mínimos para manutenção dos estádios desportivos e laudos a serem realizados periodicamente a cada 2 anos, por profissionais habilitados, em atendimento ao Estatuto do Torcedor. Esses LVE’s devem ser anexados à documentação e registros do Estádio Beira-Rio e contemplam a análise isolada ou combinada das condições técnicas de segurança, conforto e funcionalidade oferecidas ao usuário espectador, com avaliação de impacto de risco em dias de jogos na utilização das dependências do estádio, em cumprimento às normas técnicas e portarias específicas do assunto.


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CAPÍTULO 11

RECOMENDAÇÕES PARA EMERGÊNCIAS


101 Recomendações básicas para situações que requerem providências rápidas e imediatas, visando à segurança pessoal e patrimonial dos usuários no momento da utilização do empreendimento. Ressaltamos a importância da divulgação das recomendações de segurança do Corpo de Bombeiros, concessionárias, fabricantes e prestadores de serviços aos usuários.

a) No caso de entupimento na rede de coleta de esgoto e águas pluviais, avisar a equipe de manutenção local e acionar imediatamente; caso necessário, contratar uma empresa especializada em desentupimento.

Incêndio a) No caso de princípio de incêndio, ligar para o Corpo de Bombeiros e acionar o alarme de incêndio. Automaticamente, os membros da brigada de incêndio devem entrar em ação. Dirigir-se às rotas de fuga; b) Desligar o gás e o sistema de energia elétrica, chaves ou disjuntores gerais de energia; c) Evacuação do público, mantendo calma e seguir as orientações da brigada de incêndio.

Vazamentos de Gás

a) Caso seja verificado vazamento de gás em algum aparelho ou equipamento ou aquecedor, fechar imediatamente os registros de segurança do equipamento e da área; b) Manter os ambientes ventilados, abrir as janelas e portas, não utilizar nenhum equipamento elétrico nem acionar qualquer interruptor; c) Informar o gerente patrimonial e acionar a concessionária competente, fornecedor dos equipamentos ou Corpo de Bombeiros para as providências de solução do problema.

Vazamento em Tubulações Hidráulicas

a) Em caso de vazamento em tubulação de água quente ou água fria, a primeira providência a ser tomada é fechar os registros correspondentes. Caso perdure o vazamento, fechar o ramal abastecedor do setor ou da unidade. Quando necessário, avisar a equipe de manutenção local e acionar imediatamente uma empresa especializada.

Entupimento em Tubulações de Esgoto e Águas Pluviais

Curto-Circuito em Instalações Elétricas

a) No caso de curto-circuito, os disjuntores (do quadro de comando) devem desligar automaticamente, e consequentemente as partes afetadas pela anormalidade. Para corrigir, uma vez verificada a causa do desligamento, voltar o disjuntor correspondente à sua posição original. Comunicar imediatamente a equipe de manutenção local; b) Curto-circuito em equipamentos ou aparelhos: desarmar manualmente o disjuntor correspondente ou a chave geral, e avisar a equipe de manutenção local.

Interrupção do Funcionamento dos Elevadores

a) No caso de parada súbita do elevador, o funcionário deverá acionar a empresa responsável pela manutenção e conservação do elevador ou o Corpo de Bombeiros, quando necessário; b) O nome e telefone da empresa responsável pelo atendimento de emergência deverão estar disponíveis em local de fácil acesso. Para identificação, informar o local e o elevador e/ou elevador que está com problema; c) Se a edificação possuir gerador de energia auxiliar, no caso de falta de abastecimento elétrico pela concessionária os elevadores descerão gradativamente até o pavimento de saída da edificação; d) Para sua segurança, seguir as instruções da empresa responsável pela manutenção e conservação dos elevadores.

Sistema de Segurança - CCO

a) No caso de intrusão, vandalismo, depredação, tentativa de roubo ou assalto, seguir as recomendações do sistema de empresa de segurança especializada, quando houver, ou acionar a polícia.


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CAPÍTULO 12

CONSIDERAÇÕES FINAIS Sugere-se a revisão periódica desse Manual, para que possa se manter atualizadas as informações ora apresentadas, tendo em vista que esse documento abrange os processos operacionais, as responsabilidades de cada área, as ferramentas de controle de documentos, a recomendação de serviços de manutenção preventiva e corretiva, reposição de equipamentos/sistemas após o término de sua vida útil, bem como serviços que requerem manutenção especializada e que possuem contratos específicos. Vale enfatizar que, para além de requerimentos técnicos, conforme citado acima, a força motriz que, de fato, faz a operação e manutenção acontecerem, sem dúvida são as pessoas envolvidas. A própria elaboração desse Manual é um exemplo dessa força que nasceu do desejo de imprimir em folhas em branco todo conhecimento adquirido ao longo do tempo, registrando o legado da Operação e Manutenção do Estádio Beira-Rio. Um legado que ganha agora o status não só de material escrito, mas sobretudo de material de referência e consulta porquanto guarde a história já realizada do Sport Club Internacional, assim como a inserção e atualização de episódios vindouros.


GLOSSÁRIO

LISTA DE TERMOS E ABREVIATURAS UTILIZADAS


105 A&B – Serviço de Alimentos e Bebidas

MTR – Manifesto de Transporte de Resíduos

ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas

NA – Não Aplicável

ACEG – Associação dos Cronistas Esportivos Gaúchos

NBR – Norma Brasileira Reguladora

AG – Andrade Gutierrez

OPJ – Operação de Jogo

ARFOC – Associação dos Repórteres Fotográficos e Cinematográficos do Rio Grande do Sul

PC – Polícia Civil

BPCHOQUE – Batalhão de Choque de Polícia CAS – Central de Atendimento ao Sócio CBF – Confederação Brasileira de Futebol CBMRS – Corpo de Bombeiros Militar do Rio Grande do Sul CCO – Centro de Controle de Operações CEEE – Companhia Estadual de Energia Elétrica CFTV – Circuito Fechado de TV CONMEBOL – Confederação Sul-Americana de Futebol DMLU – Departamento Municipal de Limpeza Urbana DMAE – Departamento Municipal de Água e Esgoto DPS – Dispositivo de Proteção contra Surtos EDG – Edifício Garagem ETFE – Etileno Tetrafluoroetileno EPTC – Empresa Pública de Transporte e Circulação de Porto Alegre FGF – Federação Gaúcha de Futebol FIFA – Federação Internacional de Futebol GEE – Gases de Efeito Estufa GCM – Guarda Civil Municipal HANDOVER - Entrega da operação para as forças públicas de segurança em caso de necessidade extrema HANDBACK – Devolução da operação por parte das forças públicas de segurança ao SCI JTGE – Juizado do Torcedor e Grandes Eventos KPI – Indicadores de Performance LVE – Laudos de Vistoria de Engenharia MD – Matchday

PcD – Pessoa com Deficiência PCR – Pessoas em Cadeira de Rodas PDA – Assistente Pessoal Digital PF – Ponto Focal PMR – Pessoas com Mobilidade Reduzida PNRS – Política Nacional de Resíduos Sólidos PRF – Polícia Rodoviária Federal PTFE – Politetrafluoretileno PO – Pessoas Obesas PRR – Partido Republicano Riograndense PTri – Posto de Triagem PU – Poliuretano ROCAM – Ronda Ostensiva com Apoio de Motocicleta da Polícia Militar RPMON – Regimento de Polícia Montada SC – Solicitação de Compra SCI – Sport Club Internacional SESMA – Setor de Atendimento às Emergências SMIC – Secretaria Municipal da Produção, Indústria e Comércio SMAMS – Secretaria Municipal do Meio Ambiente e da Sustentabilidade SPDA – Sistema de Proteção Contra Descarga Atmosférica SSP – Secretaria Municipal de Segurança Pública TI – Tecnologia da Informação UPSs – Uninterruptible Power Supply VoIP – Voz por IP 1ºBPM – 1º Batalhão de Polícia Militar


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Manual de Operação e Manutenção – Estádio José Pinheiro Borda – BEIRA-RIO

ANEXOS


107 ANEXO 1: Compilado Legislação Federal, Estadual e Municipal, regulatórias a temas inerentes à operação do estádio

NOME / LEI Lei Pelé (Lei nº 9.615 de 24 de Março de 1998) Estatuto de Defesa do Torcedor (Lei Nº 10.671 de 15 de Maio de 2013) Código de Defesa do Consumidor (Lei Nº 8.078 de 11 de Setembro de 1990) Lei de Meia-Entrada (Lei Nº 12.933, de 26 de Dezembro de 2013.) Estatuto da Criança e do Adolescente (LEI Nº 8.069, de 13 de Julho de 1990)

VERSA SOBRE Normas gerais sobre desporto e dá outras providências.

O Estatuto de Defesa do Torcedor e dá outras providências.

A proteção do consumidor e dá outras providências. O benefício do pagamento de meia-entrada para estudantes, idosos, pessoas com deficiência e jovens de 15 a 29 anos comprovadamente carentes em espetáculos artístico-culturais e esportivos. Instituir para os doadores de sangue do Estado do Rio Grande do Sul, meia-entrada em eventos culturais, esportivos e de lazer, realizados em locais públicos.

Marco de Segurança no Futebol

Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências. No seu artigo 4º, versa sobre o dever do poder público de assegurar o direito da criança e do adolescente de ter acesso ao esporte.

Juizado Especial do Torcedor e dos Grandes Eventos no âmbito do Estado do Rio Grande do Sul

Guia de recomendação para atuação das Forças de Segurança Pública em Praças Desportivas.

Possui competência civil e criminal em caráter absoluto, em questões que envolvam os direitos elencados na lei 10.671/03. Na esfera cível, a competência do juizado do torcedor se estende a todas as causas onde houver Artigo 19 da portaria nº 2.233/2013 – DG/DPF direito do torcedor violado, danos morais, cadeiras cativas, cumprimento de promoções e outros vícios do serviço. Na criminal, todo e qualquer fato em que um crime, seja de menor potencial ofensivo ou não, envolvendo torcedor, será julgado junto ao Juizado do Torcedor. - Lei 9.294/96

A atividade de vigilância patrimonial em grandes eventos, assim considerados aqueles realizados em estádios, ginásios ou outros eventos com público superior a 3 mil pessoas deverão ser prestadas por vigilantes especialmente habilitados

Lei Nº 12.916

As restrições ao uso e à propaganda de produtos fumígeros, bebidas alcoólicas, medicamentos, terapias e defensivos agrícolas.

Secretaria Especial do Esporte

Proibição da comercialização e o consumo de bebidas alcoólicas nos estádios de futebol e nos ginásios de esportes do Estado do Rio Grande do Sul.

Green Guide

Assessorar o Ministério da Cidadania na supervisão e coordenação da política nacional de desenvolvimento da prática esportiva. Nessa missão, desenvolve e implementa ações de inclusão social por meio do esporte, com a perspectiva de garantir à população o acesso gratuito a atividades físicas, qualidade de vida e desenvolvimento humano. Em outra frente, é dever da secretaria garantir o desenvolvimento de políticas e incentivos para o esporte de alto rendimento. O Bolsa Atleta, a Lei de Incentivo ao Esporte, o programa Segundo Tempo, o Forças no Esporte, a gestão do legado olímpico e o controle de dopagem estão entre os projetos e atribuições mais conhecidos da pasta.

Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT)

Segurança dos espectadores no campo esportivo. Este guia de orientação foi produzido pelo governo do Reino Unido.

Conselho de Auto Regulação Publicitária (CONAR)

A promoção do conhecimento sistematizado, por meio de documentos normativos e avaliação de conformidade, que permita a produção, a comercialização e o uso de bens e serviços de forma competitiva e sustentável nos mercados interno e externo, contribuindo para o desenvolvimento científico e tecnológico, proteção do meio ambiente, defesa do consumidor e para inovação.


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Manual de Operação e Manutenção – Estádio José Pinheiro Borda – BEIRA-RIO

à Continuação

NOME / LEI

VERSA SOBRE

Conselho de Auto Regulação Publicitária (CONAR)

A proibição da publicidade de induzir, de qualquer forma, o consumo exagerado ou irresponsável de bebidas alcoólicas, bem como a impossibilidade de utilização de uniforme de desportos olímpicos como suporte a divulgação a marcas dessas indústrias.

ANEXO 2: Lista de Licenças, Seguros e permissões exigidas pelos órgãos públicos para realização de jogos bem como sua periodicidade (prazos) Requerimento Laudo de Vistoria Sistemática – Segurança (Anexo I) Laudo Técnico de Vistoria de Engenharia (Anexo II) Laudo de Prevenção e Combate à Incêndio (Anexo III) Laudo de Condições Sanitárias (Anexo IV) Seguro Patrimonial Seguro de Responsabilidade Civil

Vencimento

Periodicidade

31/10/2020 22/07/2022 20/12/2020 28/11/2020 02/05/2021 27/08/2020

1 ano 2 anos 1 ano 1 ano 1 ano 1 ano


109 ANEXO 3: Cronograma Operacional


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à Continuação


111 à Continuação


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Manual de Operação e Manutenção – Estádio José Pinheiro Borda – BEIRA-RIO

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Manual de Operação e Manutenção – Estádio José Pinheiro Borda – BEIRA-RIO

à Continuação


121 ANEXO 4: Exemplo de Countdown

Time A:

Time B: Sport Club Internacional

G.E. Brasil

Local:

Porto Alegre, RS

Data:

08 de março de 2020

Estádio:

Beira-Rio

Hora:

19:00 (horário de Brasília)

Escala de Arbitragem Árbitro Flavio Rodrigues de Souza – SP (CBF) Árbitro Assistente 1 Emerson Augusto de Carvalho – SP (FIFA) Árbitro Assistente 2 Alex Ang Ribeiro – SP (CBF) Quarto Árbitro Douglas Schwengber da Silva – RS (CBF) Analista de Campo Paulo Ricardo Silva Conceição –RS (CBF) Analista de Vídeo Jose Claudio Rocha Filho – SP (CBF) Assistente de Árbitro de Vídeo 1 Marcio Henrique de Gois – SP (CBF) Assistente de Árbitro de Vídeo 2 Herman Brumel Vani – SP (CBF) Supervisor de Protocolo Giulliano Bozzano MG – (CBF) Pré-jogo

Horário

-240'

Chegada prevista rouparia das equipes

12:00

-150'

Chegada prevista arbitragem

13:30

-150'

Montagem das estruturas do Campeonato Brasileiro de Futebol 2019

13:30

-120'

Abertura dos portões ao público

14:00

-90'

Horário previsto da chegada dos clubes

14:30

-90'

Portão 3: Passagem de faixa - Volta Olímpica divulgação escola de futsal FECI

14:30

-85'

Divulgação e distribuição da lista de titulares das equipes

14:35

-75'

Verificação da cor dos uniformes, equipamentos e acessórios pelo quarto arbitro

14:45

-65'

Portão 3: Entrada das crianças do Projeto Criança Colorada

14:55

-60'

Primeira varredura (identificação de não autorizados no campo de jogo)

15:00

-60'

Ação de foto com Saci na Zona Mista (Ouvidoria)

15:00

-55'

Túnel: Nomeação do Padre Ceron como Embaixador Colorado

15:05

-50'

Início do aquecimento dos goleiros das equipes

15:10

-48'

Túnel: Homenagem ao ex-atleta Valdomiro e aos trabalhadores que atuaram na construção do Estádio, Noé Franco Lopes e Luiz Carlos Boeira (Referência ao Dia do Trabalho).

15:12


122

Manual de Operação e Manutenção – Estádio José Pinheiro Borda – BEIRA-RIO

à Continuação

Pré-jogo

Horário

-45'

Túnel: Homenagem ao ex-jogador do Clube Juan

15:15

-40'

Início do aquecimento dos demais atletas das equipes

15:20

-30'

Última varredura (identificação de não autorizados no campo de jogo)

15:30

-30'

Posicionamento dos profissionais em seus locais de atuação, de acordo com o protocolo de diretrizes da CBF (Tvs, Rádios e Fotógrafos)

15:30

-30'

Saem do gramado sintético, pelo portão 3, as crianças do projeto "Criança Colorada"

15:30

-20'

Fim do aquecimento das equipes no campo de jogo

15:40

-15'

Escalação das equipes no telão

15:45

-15'

Aviso de 5 minutos para o início da cerimônia de entrada em campo

15:45

-13'

Jogadores reservas e comissão técnica deixam os vestiários em direção ao banco de reservas

15:47

-10'

Jogadores titulares deixam os vestiários

15:50

-10'

88 Crianças alinhadas para entrada em campo (2 monitores por clube)

15:50

-9'

Jogadores titulares alinhados no túnel de entrada para gramado e última checagem do equipamento dos jogadores pelo quarto arbitro

15:51

-8'

Entra em campo o delegado da partida, seguido dos árbitros e jogadores titulares

15:52

-6'

Execução do Hino Nacional Brasileiro

15:54

-3'

Cumprimento entre os jogadores e equipe de arbitragem

15:57

-2'

Fotos das equipes

15:58

-1'

Sorteio de campo e posse de bola

15:59

-1'

Minuto de silêncio em homenagem ao Soldado Fabiano Heck Lunkes da Brigada Militar do Município de Cero Largo

15:59

0’

Início de jogo

16:00

Intervalo

Horário

-15'

Início do intervalo

16:45

-15'

Flash interview das TVs no campo e rádios no túnel

16:45

-13'

Montagem das estruturas do Campeonato Brasileiro de Futebol 2019

16:47

-10'

Ação de Intervalo: entretenimento com a torcida (DJ Finna e Nati Mauro)

16:50

-1'

Jogadores deixam os vestiários em direção ao campo de jogo

16:59

-0'

Reinício da partida

17:00

Pós-jogo

Horário

0’

Apito Final da partida

17:45

+1’

Flash interview das TVs no campo e rádios no túnel

17:46

+15’

Entrevista Coletiva com técnico de cada equipe

18:00

+30’

Jogadores iniciam as entrevistas na zona mista

18:15

+45’

Delegações deixam o estádio

18:30

Desligamento dos refletores

19:30

+105´


123 ANEXO 5: Planilhas de Manutenção #

ELEMENTO

1

Infraestrutura Fundações profundas, vigas e blocos

1.1 1.1.1 1.1.2 1.1.3 2

PERIODICIDADE

Inspeção visual da estrutura em busca de manifestações patológicas Laudo de inspeção de sistema estrutural Laudo de estabilidade estrutural

180 720 1800

2.1.1

Inspeção visual da estrutura em busca de manifestações patológicas

180

2.1.2 2.1.3

Laudo de inspeção de sistema estrutural Laudo de estabilidade estrutural

720 1800

Inspeção visual da estrutura em busca de manifestações patológicas Laudo de inspeção de sistema estrutural Laudo de estabilidade estrutural Inspeção de integridade de calhas, telhas e protetores

180 720 1800 180

2.1

2.2 2.2.1 2.2.2 2.2.3 2.2.4 3 3.1

Supraestrutura Moldados in loco, tais como contrapisos, escadas, lajes, vigas e pilares

Pré-moldados, tais como contrapisos, escadas, lajes, vigas e pilares

Impermeabilizações Juntas de dilatação com mástique

3.1.1 3.2 3.2.1

Manta asfáltica

3.3

Impermeabilização líquida monocomponente

3.1.1 4 4.1

180

1095

180 1095

Telas metálicas Realizar limpeza manual escovas ou vassouras de cerdas plásticas, afim de remover a poeira e possível foligem que se acumula sobre a superfície; Realizar inspeção visual à procura de possíveis patologias (oxidação). Caso seja encontrada, realizar o tratamento adequado (limpeza, lixação, aplicação de fundo e pintura esmalte ou a troca parcial ou total do componente); Utilizando lavadora de alta pressão, fazer a lavagem com sabão neutro diluído em água. Após a limpeza repintar os componentes (já tratadas possíveis patologias, se existirem). Fazer isso utilizando o mesmo tipo de acabamento já empregado no componente.

4.3.2 4.3.3 4.3.4

4.4.2 4.4.3

Inspeção visual da camada superficial

Inspeção visual nos componentes, a procurar de possíveis patologias (flexões, torções, desagregamento do concreto, calcinificação, eflorescências); Caso não sejam encontradas patologias, repintar os componentes com o mesmo tipo de acabamento (tinta ou resina).

4.3.1

4.4.1

180

Paineis modulados em concreto pré-moldado

4.2.2

4.4

Inspeção visual do sistema de proteção mecânica

Repintar paredes externas em concreto ou alvenaria a cada três anos, e paredes internas a cada cinco anos;

4.2.1

4.3

180

Fechamentos e compartimentações Alvenarias em blocos de concreto

4.1.1 4.2

Inspeção visual da integridade da vedação

30 180 365 730

Divisórias em dry-wall Realizar inspeção visual à procura de possíveis patologias (oxidação, mofo, eflorescências, escamação da pintura, rompimento de fitas). Repintar dvisórias dry-wall externas a cada três anos. Repintar dvisórias dry-wall externas a cada cinco anos.

180 1095 1825


124

Manual de Operação e Manutenção – Estádio José Pinheiro Borda – BEIRA-RIO

à Continuação

#

ELEMENTO

5 5.1

Revestimentos de piso Pisos Internos Pisos monolíticos com aditivos impermeabilizantes

5.1.1

Realizar a limpeza diariamente, com vassoura de cerdas macias; Limpezas pesadas devem ser realizadas com detergente neutros diluídos em água. Deve-se evitar o acúmulo de água na superfície do piso durante a secagem afim de evitar manchas;

5.1.1.1 5.1.2

Realizar a limpeza diariamente, com vassoura de cerdas macias; Limpezas pesadas devem ser realizadas com detergente neutros diluídos em água. Deve-se evitar o acúmulo de água na superfície do piso durante a secagem afim de evitar manchas; Em casos de manchas, realizar a limpeza com removedor neutro. Verificar se existem peças soltas, caso aconteça, fazer a remoção e instalação de nova peça, atendendo ao padrão já existente no ambiente; Verificar a integridade de rejuntes, quanto à estanqueidade e quebra. Em caso de ausência, falhas, quebras ou desprendimentos, realizar a remoção do rejunte na área e, após a limpeza com vassoura ou aspirador de pó, realizar a aplicação de nova massa de rejunte nas juntas, atendendo às especificidades do local, quanto à cor e/ou uso.

5.1.2.2 5.1.2.3

Realizar a limpeza diariamente, com vassoura de cerdas macias; Limpezas pesadas devem ser realizadas com detergente neutros diluídos em água. Deve-se evitar o acúmulo de água na superfície do piso; Em casos de manchas, realizar a limpeza com removedor neutro. Após os cuidados com a limpeza, aplicar uma ou duas camadas de cera acrílica impermeabilizante seguindo anteriormente as recomendações para a limpeza e conservação mecanizada. Pisos laminados Realizar a limpeza diariamente, com vassoura de pêlos macios; Limpezas pesadas devem ser realizadas com detergente neutros diluídos em água. Deve-se evitar o acúmulo de água na superfície do piso; Em casos de manchas, realizar a limpeza com removedor neutro; Evitar o Acúmulo de água na superfície. Caso esteja molhada, secar imediatamente.

5.1.3.2 5.1.4 5.1.4.1

Realizar a limpeza diariamente, com vassoura de pêlos macios e/ou aspirador; Limpezas pesadas devem ser realizadas com detergente neutros diluídos em água. Deve-se evitar o acúmulo de água na superfície; Em casos de manchas de difícil remoção, utilizar um pedaço de uma peça do mesmo piso, para esfregar criando atrito como uma borracha apagando a mancha. Realizar a limpeza diariamente, com vassoura de pêlos macios e/ou aspirador; Caso seja necessário, utilizar sabão neutro diluído em água para realizar a limpeza. Realizar o escovamento da grama a fim de evitar o aplanamento da grama. Utilizar escovão com cerdas plásticas.

5.1.6.2

Verificar e, se necessário, efetuar as manutenções e manter a estanqueidade do sistema; Verificar sua integridade e reconstituir os rejuntamentos internos de pisos, paredes, peitoris, soleiras, ralos, peças sanitárias, chaminés, grelhas de ventilação e outros elementos. É recomendada a lavagem das paredes internas para retirar o acúmulo de sujeira, fuligem, fungos e sua proliferação.

5.1.7.2

5.2.1

5.2.2.1

30

Diariamente

Diariamente

Diariamente 30

180 365

Piso Elevado Regular o nivelamento das placas e, se necessário, providenciar ajustes.

90

Verificar as juntas de dilatação e, quando necessário, reaplicar mástique ou substituir a junta elastomérica.

365

Verificar se existem peças soltas, caso aconteça, fazer a remoção e instalação de nova peça, atendendo ao padrão já existente no ambiente;

180

Pisos Externos Piso cimentado/ pisco acabado em concreto

5.2.1.1 5.2.2

1

Pisos Cerâmicos

5.1.7.1

5.1.8 5.1.8.1 5.2

180

Grama Sintética

5.1.6.1

5.1.7

180

Pisos emborrachados

5.1.5.1 5.1.6

Diariamente

Pisos vinílicos

5.1.3.1

5.1.5

Diariamente

Porcelanatos

5.1.2.1

5.1.3

PERIODICIDADE

Pisos em placas de basalto


125 à Continuação

#

ELEMENTO Verificar a integridade de rejuntes, quanto à estanqueidade e quebra. Em caso de ausência, falhas, quebras ou desprendimentos, realizar a remoção do rejunte na área e, após a limpeza com vassoura ou aspirador de pó, realizar a aplicação de nova nata de rejuntamento (cimento, areia fina peneirada e água).

5.2.2.2 5.2.2

Utilizar vassoura com cerdas para realizar a limpeza; Revisar o piso e recompor o rejuntamento com areia fina ou pó de pedra, conforme orientações do fabricante/fornecedor; Revisar o piso e substituir peças soltas, trincadas ou quebradas sempre que necessário; Remover ervas daninhas e/ou grama das juntas do piso, caso venham a crescer; Realizar limpeza pontual do piso. Realizar lavagem geral do piso anualmente ou quando necessário.

6.1

Realizar a inpeção visual afim de localizar possíveis patologias (panelas, desgastes, desagregações superficiais, erosões de bordos, remendos, afundamentos, fissuramentos). Caso seja encontradas patologias, deve se realizar a manutenção apropriada para cada tipo de patologia; Evitar o tráfego de veículos com sobrecarga nas dependências do estacionamento.

Realizar inspeção visual à procura de possíveis patologias (fissuras, mofo, eflorescências, escamação da pintura, infiltrações). Repintar alvenarias externas a cada três anos. Repintar alvenarias internas a cada cinco anos.

6.1.2 6.1.3

Realizar inspeção visual à procura de possíveis patologias (oxidação, mofo, eflorescências, escamação da pintura, rompimento de fitas). Repintar dvisórias dry-wall externas a cada três anos. Repintar dvisórias dry-wall externas a cada cinco anos.

6.2.2 6.2.3

Verificar se existem peças soltas, caso aconteça, fazer a remoção e instalação de nova peça, atendendo ao padrão já existente no ambiente; Verificar a integridade de rejuntes, quanto à estanqueidade e quebra. Em caso de ausência, falhas, quebras ou desprendimentos, realizar a remoção do rejunte na área e, após a limpeza com vassoura ou aspirador de pó, realizar a aplicação de nova massa de rejunte nas juntas, atendendo às especificidades do local, quanto à cor e/ou uso.

6.3.2

Realização inspeção visual nos alvenarias, à procura de possíveis patologias (desagregamento do concreto, calcinificação, eflorescências); Caso não sejam encontradas patologias, repintar os componentes com o mesmo tipo de acabamento (tinta ou resina).

6.4.2

7.1 7.2 7.3 7.4 7.5 8 8.1 8.1.1 8.1.1.1

1095 1825

180 1095 1825

180 180

Concreto aparente com pintura epóxi

6.4.1

7

180

Revestimento cerâmico e em porcelanato

6.3.1

6.4

180

Massa corrida e pintura acrílica em paredes de gesso

6.2.1

6.3

365

Revestimentos de paredes Reboco com pintura acrílica de alvenaria

6.1.1

6.2

30

Pavimentação asfáltica

5.2.3.1 6

180

Pisos em blocos de concreto intertravados

5.2.2.1 5.2.2.2 5.2.3

PERIODICIDADE

Instalação de Prevenção de Incêndio Hidrantes Extintores Iluminação de emergência Sinalizações Alarme acústico Eletricidade Subestações e Painéis de Baixa Tensão Ramal de Entrada

180 1095

180 180 180 180 180

Inspeção de componentes e dispositivos

360


126

Manual de Operação e Manutenção – Estádio José Pinheiro Borda – BEIRA-RIO

à Continuação

# 8.1.1.2 8.1.1.3 8.1.1.4 8.1.1.5 8.1.1.6 8.1.2 8.1.2.1 8.1.2.2 8.1.2.3 8.1.2.4 8.1.3 8.1.3.1 8.1.3.2 8.1.3.3 8.1.3.4 8.1.3.5 8.1.3.6 8.1.3.7 8.1.4 8.1.4.1 8.1.4.2 8.1.4.3 8.1.4.4 8.1.4.5 8.1.4.6 8.1.4.7 8.1.4.8 8.1.5 8.1.5.1 8.1.5.2 8.1.5.3 8.1.5.4 8.1.5.5 8.1.5.6 8.1.5.7 8.1.5.8 8.1.6 8.1.6.1 8.1.6.2 8.1.6.3 8.1.7 8.1.7.1 8.1.7.2 8.1.7.3 8.1.7.4 8.1.7.5 8.1.7.6 8.1.7.7 8.1.7.8 8.1.7.9 8.1.7.10 8.1.7.11

ELEMENTO

PERIODICIDADE Testes de isolamento de componentes de MT Inspeção do sistema de aterramento Medição da resistência de aterramento Conferência e reaperto de conexões Limpeza de componentes

360 360 360 360 360

Realização de limpeza de cabos e muflas Conferência e reaperto de conexões Inspeção da malha de aterramento Realização de testes de isolamento

360 360 360 360

Limpeza de componentes Conferência e reaperto de conexões Lubrificação das seccionadoras Verificação de estruturas Verificação das malhas de aterramento Inspeção de isoladores Testes de abertura e fechamento

360 360 360 360 360 360 360

Limpeza de componentes Conferência e reaperto de conexões Inspeção de isoladores Testes de abertura e fechamento de disjuntores Verificação de sinalizações Verificação dos componentes de comando Lubrificação do mecanismo de acionamento Inspeção de cabos de comando e sinalização

360 360 360 360 360 360 360 360

Realização de limpeza Conferência de estruturas Conferência e reaperto de terminais Ensaio de resistência de isolamento Medição de resistência ôhmica Ensaio de relação de transformação Testes dos dispositivos de proteção Conferência de cabos e muflas

360 360 360 360 360 360 360 360

Realização de medição termográfica dos painéis Análise dos dados coletados durante as medições Elaboração de relatório técnico

360 360 360

Realização de limpeza Conferência de estruturas Conferência e reaperto de terminais Inspeção de componentes Medição de resistência ôhmica Ensaio de relação de transformação Testes dos dispositivos de proteção Conferência de cabos e muflas Análise de óleo físico-química Análise cromatográfica de gases Verificação de vazamentos

360 360 360 360 360 360 360 360 360 360 360

Conjuntos Cabo-Muflas

Chaves Seccionadoras

Cubículos de MT

Transformadores à seco

Termografia

Transformadores à óleo


127 à Continuação

# 8.1.7.12 8.1.7.13 8.1.8 8.1.8.1 8.1.8.2 8.1.8.3 8.1.8.4 8.1.8.5 8.1.9 8.1.9.1 8.1.9.2 8.1.9.3 8.1.9.4 8.1.9.5 8.1.9.6 8.1.9.7 8.1.10 8.1.10.1 8.1.10.2 8.1.10.3 8.1.10.4 8.1.10.5 8.1.11 8.1.11.1 8.1.11.2 8.1.11.3 8.1.11.4 8.2 8.2.1 8.2.1.1 8.2.1.2 8.2.1.3 8.2.1.4

ELEMENTO

PERIODICIDADE Verificação do nível de liquido isolante Ensaio de resistência de isolamento

360 360

Realização de limpeza Conferência e reaperto de terminais Inspeção de componentes de comando Inspeção dos elementos capacitivos Verificação do módulo de medição e controle

30 360 30 30 30

Realização de limpeza Conferência e reaperto de terminais Inspeção de componentes de comando Verificação de disjuntores Verificação de dispositivos de proteção Verificação dos dispositivos de medição Testes dos dispositivos de manobras

30 360 30 30 360 30 360

Inspeção da malha de aterramento Conferência e reaperto de terminais Medição da corrente do circuito de terra Diferença de potencial entre terra e neutro Medição da resistência de aterramento

360 360 360 360 360

Instalação de analisador de energia Realização de registros gráficos nas subestações Análise dos dados coletados durante os registros Elaboração de relatório técnico

360 360 360 360

Inspeções de limpeza Inspeções de sinais e simulação de Alarmes Inspeções de proteções Inspeções de conexões e chicotes

180 180 180 360

Banco de Capacitores

Quadros Gerais de Baixa Tensão

Sistema de Aterramento

Análise de Energia

Sistema de Drups Painéis Elétricos

8.2.1.5

Inspeções de relés, transformadores, contatores e Temporizadores.

180

8.2.1.6

Inspeção de temperatura (indícios de aquecimento em componentes)

30

8.2.1.7 8.2.1.8 8.2.1.9 8.2.1.10 8.2.1.11 8.2.1.12 8.2.1.13 8.2.1.14 8.2.1.15 8.2.1.16 8.2.1.17 8.2.1.18 8.2.2 8.2.2.1 8.2.2.2 8.2.2.3

Testes de sinalizações (lâmpadas) Testes de dispositivos de manobras e operação Verificação e medição de tensão Verificação e medição de corrente Verificação e medição da frequência Verificação da rotação do motor Diesel Verificação da carga (kw / kvar) Ajustes de tensão Ajustes de frequência Verificação da carga das baterias de partida Verificação das baterias do "black start" Verificação dos ventiladores (se aplicado)

7 180 7 7 7 30 7 180 180 180 180 180

Inspeção do sistema de arrefecimento Inspeção da bomba de pré-Lubrificação Inspeção do turbo

180 180 360

Motor Diesel


128

Manual de Operação e Manutenção – Estádio José Pinheiro Borda – BEIRA-RIO

à Continuação

#

ELEMENTO

8.2.2.4 8.2.2.5 8.2.2.6 8.2.2.7 8.2.2.8 8.2.2.9 8.2.2.10 8.2.2.11 8.2.2.12 8.2.2.13 8.2.2.14 8.2.2.15 8.2.2.16 8.2.2.17 8.2.2.18 8.2.2.19 8.2.2.20 8.2.2.21 8.2.2.22 8.2.2.23 8.2.2.24 8.2.2.25 8.2.2.26 8.2.2.27 8.2.2.28 8.2.2.29 8.2.2.30 8.2.2.31 8.2.2.32 8.2.2.33 8.2.3 Acoplamento de Indução 8.2.3.1 8.2.3.2 8.2.3.3 8.2.3.4 8.2.3.5 8.2.3.6 8.2.3.7 8.2.3.8 8.2.3.9 8.2.3.10 8.2.3.11 8.2.3.12 8.2.3.13 8.2.4 Gerador 8.2.4.1 8.2.4.2 8.2.4.3 8.2.4.4 8.2.4.5 8.2.4.6 8.2.4.7

PERIODICIDADE Inspeção da pressão do ar de admissão Inspeção do sistema de pré-aquecimento Inspeção do alternador Inspeção do acoplamento elástico Troca de óleo lubrificante Troca de filtros de óleo Troca de filtros de combustível Inspeção da bomba de combustível Inspeção e limpeza do filtro de ar Troca do filtro de ar Verificação da concentração de aditivo Drenagem combustível / separador de Água Reposição do elemento Inibidor (Anticorrosivo) Substituição do filtro de água Inspeção de proteções Ajustes de válvulas Inspeção do sistema de injeção de combustível Ajuste de rotação em partida manual Inspeção do sistema de partida e parada Verificação da pressão do Óleo Verificação da temperatura do líquido de arrefecimento Verificação do nível de óleo Verificação de vazamentos Verificação de conexões elétricas e chicotes Inspeções de correias Inspeções de mangueiras Verificação do respiro do cárter Inspeção do radiador (se aplicado) Horas de funcionamento Desmontagem completa em oficina

180 30 360 180 360 360 360 180 360 360 360 180 360 360 180 360 360 180 180 30 7 7 7 30 30 30 30 30 180 *

Verificação da resistência de isolamento Verificações de restrições no fluxo de Ar Inspeção dos ventiladores de ventilação Inspeções de conexões e chicotes Inspeções de escovas, porta escovas e anéis coletores. Inspeção do excitator sem escova Verificações de ruídos em funcionamento Verificação da temperatura dos mancais Substituição de escovas Re-lubrificação Medição de tensão e corrente Substituição dos rolamentos Limpeza interna e secagem em estufa

180 7 7 180 7 180 7 7 180 30 180 1800 1800

Verificação da resistência de Isolamento Verificações de restrições no fluxo de ar Inspeção de conexões e chicotes Inspeções de escovas, porta escovas e anéis coletores. Substituição de escovas Verificações em funcionamento de ruídos Verificação da temperatura dos mancais

180 7 360 7 180 7 7


129 à Continuação

# 8.2.4.8 8.2.4.9 8.2.4.10 8.2.5 8.2.5.1 8.2.5.2 8.2.5.3 8.2.5.4 8.2.5.5 8.2.5.6 8.2.5.7 8.2.5.8 8.2.5.9 8.2.5.10 8.2.6 8.2.6.1 8.2.6.2 8.2.6.3 8.2.6.4 8.2.6.5 8.2.7 8.2.6.1 8.2.6.2 8.2.6.3 8.2.6.4 8.2.6.5 8.2.8 8.2.8.1 8.2.8.2 8.2.8.3 8.2.9 8.2.9.1 8.2.9.2 8.2.9.3 8.2.9.4 8.2.9.5

ELEMENTO

PERIODICIDADE Re-lubrificação Substituição dos rolamentos Limpeza interna e secagem em estufa

180 1800 1800

Verificação da temperatura do óleo Verificação da pressão do óleo Verificação do nível de óleo Verificação de vazamentos Inspeção de resíduos no reservatório de óleo Troca de óleo Troca de filtro de óleo Troca de gaxetas Inspeção das bombas de óleo Substituição da embreagem

7 7 7 7 360 360 360 360 180 1800

Embreagem

Software Versão do programa do CLP QMS download Verificar linha de comunicação externa Reset do aviso de manutenção Teste do modem auto dial (Se aplicado)

180 180 30 180 180

Versão do programa do CLP QMS download Verificar linha de comunicação externa Reset do aviso de manutenção Teste do modem auto dial (Se aplicado)

180 180 30 180 180

Bypass Emergência Normal

360 360 360

Verificação do liquido de bateria Verificação da densidade da bateria Verificação da tensão de partida Inspeção do painel redundante de partida (Se aplicado) Inspeção e limpeza das conexões

7 180 180 360 180

Verificação de sinais de aquecimento excessivo e danos mecânicos

180

Verificação do nível de liquido de arrefecimento Verificação de vazamentos Verificações de restrições no fluxo de ar Inspeção do ventilador do motor

7 7 7 180

Inspeção da bomba de combustível Verificação do nível de combustível Verificação de vazamento de combustível Drenagem de combustível / separador de água

180 7 7 180

Verificação de conexões externas Verificação da resistência de Isolamento Substituição de ventiladores na URP

180 360 *

Teste Indicação de Alarme

Dispositivos de Manobras

Sistema de Partida

8.2.9.6 8.2.10 Sistema de Refrigeração 8.2.10.1 8.2.10.2 8.2.10.3 8.2.10.4 8.2.11 Sistema de Combustível 8.2.11.1 8.2.11.2 8.2.11.3 8.2.11.4 8.2.12 Reator e Transformadores 8.2.12.1 8.2.12.2 8.2.12.3


130

Manual de Operação e Manutenção – Estádio José Pinheiro Borda – BEIRA-RIO

à Continuação

# 8.2.13 8.2.13.1 8.2.13.2 8.2.14 8.2.14.1 8.2.14.2 8.2.14.3 8.2.14.4 8.2.14.5 8.2.15 8.2.15.1 8.2.15.2 8.2.15.3 8.2.15.4 9 9.1

ELEMENTO Cabos

360 360 360 30 30

Inspeção da ventilação da sala Inspeção do sistema de exaustão Inspeção da temperatura da sala Dreno do silenciador de exaustão

180 180 180 180

Verificar o nível dos reservatórios, o funcionamento das torneiras de boia e a chave de boia para controle de nível; Utilizar e limpar as bombas em sistema de rodízio, por meio da chave de alternância no painel elétrico (quando o quadro elétrico não realizar a reversão automática). Verificar qualidade da água (dureza e Ph) Verificar funcionamento de bombas de recalque (de água potável, incêndio, esgoto, ou de águas pluviais)

Antes de cada evento 180 180

Reservatórios Efetuar limpeza dos reservatórios Verficiar funcionamento das bóias das caixas d'água e se as mesmas estão reguladas de maneira que não naja vazamento pelo extravaso (ladrão). Verificar se as tampas das caixas d'água estão bem vedadas Quando os reservatórios forem de fibra de vidro, verificvar se não ná nenhuma rachadura ou vazamento nos flanges. Verificar se existe a formação de calcário nas saídas dos tubos no reservatório superior, indicando presença de vazamento. Verificar as tubulações de captão de água do jardim para detectar a presença de raízes que possam obstruir ou entupir as tubulações.

9.2.2 9.2.3 9.2.4 9.2.5 9.2.6 9.2.7

Verificar o diafragma da torre de entrada e a comporta do mecanismo da caixa acoplada.

180 Antes de cada evento 7 30 90 360 1080

Tubulações, válvulas e registros Remover o ar da tubulação nos últimos pontos inferiores até a recomposição da água na tubulação. Verificar a estanqueidade das tubulações. Veriricar o isolamento de água quente. Verificar se as tubulações de cobre apresentam oxidação. Verficar a integridade dos suportes das instalações suspensas. Verficar juntas de dilatação nas tubulações de água quente. Verificar as caxetas, anéis de vedação e a estanqueidade dos registros de gaveta, evitando vazamento. Verficar se o hidrômetro continua rodando mesmo com todas as troneiras e registros fechados.

9.3.1 9.3.2 9.3.3 9.3.4 9.3.5 9.3.6 9.3.7 9.3.8 9.3.9

Limpar os filtros e efetuar a revisão nas válvulas redutras de pressão.

360 360 360 360 360 360 1080 180 360

Ralos e Grelhas Verificar e limpar os ralos e grelhas, assim como todo o sistema de calhas e esgotamento das águas pluviais.

9.4.1 9.5

Inspeção de vibração nos amortecedores (dampers) Teste em carga Medições de vibração Teste do motor diesel Teste do sistema

Hidrossanitário Abastecimento de água da rede pública

9.1.2

9.4

360 360

Equipamentos Auxiliares

9.1.2

9.3

Inspeção visual Verificação de conexões Sistema UPS

9.1.1

9.2 9.2.1

PERIODICIDADE

Esgoto

30


131 à Continuação

#

ELEMENTO

PERIODICIDADE

9.5.1

Limpar caixa sinfoada, caixas de passagem de gordura e esgoto.

180

9.5.2

Verificar se os terminais de ventilação da rede de esgoto estão abertos.

30

9.5.3

Verificar se há trincas internas ou afundamentos nas laterais das caixas de esgoto em terreno natural.

30

9.5.4

Limpar calhas de águas pluviais antes e após cada período de chuva.

180

9.6

Pias, torneiras, descargas e chuveiros

9.6.1

Limpar sifões das pias, corrigindo eventuais vazamentos.

9.6.2

Substituir os vedantes (courinhos) das torneiras, misturadores e registros de pressão.

Antes de cada evento 360

9.6.3

Verificar os ralos e sifões das louças sanitárias, tanques, lavatórios e pias.

Antes de cada evento

9.6.4

Verificar vazamentos nas torneiras e registros, inclusive chuveiros

Antes de cada evento

9.6.5

Verficar pressão e vazão da água

9.6.6

Verficar defeito de acionamento da válvula de descarga

9.7

Diariamente Antes de cada evento

Estação elevatória de esgoto

9.7.1

Limpar o reservatório e regular a altura de posicionamento da bomba através da corda de sustentação;

180

9.7.2

Efetuar manutenção nas bombas de recalque de esgoto, águas pluviais e drenagem;

180

9.7.3

Verificar se as bombas submersas (esgoto e águas pluviais/drenagem) não estão encostadas no fundo do reservatório ou em contato com depósito de resíduos/solo no fundo do reservatório, de modo a evitar obstrução ou danos nasbombas e consequentes inundações ou contaminações.

180

10 10.1 10.1.1 10.1.2 10.1.3 10.1.4 10.1.5 10.1.6

Equipamentos Climatização

10.1.7 10.1.8

Verificar o funcionamento dos dispositivos de proteção e acionamento.

10.1.9 10.1.10 10.1.11 10.1.12 10.1.13 10.1.14 10.1.15 10.2 10.2.1 10.2.1.1 10.2.1.2 10.2.1.3 10.2.1.4

30 30 30 30 30 30 30 30

Verificar/eliminar através de lixamento e pintura, eventuais focos de oxidação.

30

Vistoriar e corrigir, se necessário, o isolamento das linhas Vistoriar circuitos para localização e eliminação de vazamentos Limpeza química na unidade evaporadora/condensadora. Preencher relatórios de manutenção. Revisão elétrica geral. Verificar bombas de drenagem (quando houver).

30 30 365 30 30 30

Inspeção no painel de operação Inspeção no alarme ou Intercomunicador Inspeção na porta, Corrediças e Régua de Segurança Inspeção na sinalização, conforto, estado geral da cabina

30 30 30 30

Inspeção na Iluminação emergência/NoBreak (Verificar no ultimo pavimento)

30

Inspeção na sinalização Inspeção em Portas, Fechos Elemetromecânicos e hidráulico

30 30

Inspeção em itens gerais da estrutura da casa de máquinas Limpeza e inspeção na máquina de tração

30 90

Elevadores Cabina

10.2.1.5 10.2.2 10.2.2.1 10.2.2.2 10.2.3 10.2.3.1 10.2.3.2

Climatização Medir temperatura de insulflamento/retorno Verificar se todas as funções estão operando Verficar se não existem obstruções para a correta passagem de ar Limpeza de rotores Limpar filtro de ar; Substituir se ncessário. Efetuar limpeza da bandeja de drenagem Verificar se existe superaquecimento de cabos e conectores, realizar reaperto dos conectores e eliminar ou substituir conexões.

Pavimento

Casa de Máquinas


132

Manual de Operação e Manutenção – Estádio José Pinheiro Borda – BEIRA-RIO

à Continuação

#

ELEMENTO

10.2.3.3 10.2.3.4 10.2.3.5 10.2.4 10.2.4.1

PERIODICIDADE Inspeção no conjunto freio Limpeza e lubrificação no conjunto freio Inspeção no regulador de velocidade Ajuste, limpeza e inspeção no quadro de comando (reaperto, limpeza, fusiveis, travamento porta do QC (equip, sem casa de máquina)

30 180 30

Inspeção do operador e portas de cabina Limpeza e lubrificação do operador e portas de cabina Inspeção da suspensão dos cabos de tração Limpeza e inspeção do teto/estrutura/corrediça superior Inspeção no comando sobe/desce

30 60 30 90 30

180

Cabina de cima

10.2.4.2 10.2.4.3 10.2.4.4 10.2.5 Caixa corrida 10.2.5.1

Lubrificação nas guias, suportes e placas (Somente nas corrediças)

30

10.2.5.2 10.2.5.3 10.2.5.4 10.2.5.5 10.2.5.6 10.2.5.7 10.2.6 Poço 10.2.6.1 10.2.6.2

Limpeza nas guias, suportes e placas (Somente nas corrediças) Inspeção nas portas de pavimento Inspeção no conjunto contra peso Limpeza no conjunto contra peso Inspeção no cabo de tração Inspeção no cabo do regulador

180 30 90 180 60 60

Inspeção no conjunto de chave geral e suportes com lâmpada Limpeza e inspeção no conjunto de cornija (aba de proteção)

30 360

10.2.6.3

Limpeza e inspeção no conjunto de corrente/cabo de compensção

60

10.2.6.4 10.2.6.5 10.2.6.6 10.2.6.7 10.3 Gramado 10.3.1 Drenagem à vácuo 10.3.2 Sistema de irrigação Sistema de iluminação artifi10.3.3 cial 10.3.4 Sensor de Chuva 10.4 Banheiras de Hidromassagem 10.4.1 Motobomba 10.4.1.1 10.4.1.2 10.4.1.3 10.4.1.4 10.4.1.5 10.4.1.6 10.4.1.7 10.4.2 Painel CD 10.4.2.1 10.4.2.2 10.4.2.3 10.4.2.4 10.4.2.5 10.4.3 Filtros Permanentes 10.4.3.1 10.4.3.2 10.4.3.3

Limpeza e inspeção no sistema de amortecimento (mola/pistão) Limpeza e inspeção do conjunto de polia tensora Limpeza no fundo do poço Medir espicho do cabo (LCP)

60 60 60 180

Verificar vazamentos Medir Corrente Medir Voltagem Medir capacitor Verificar temperatura conforme faixa de temperatura Inspecionar ligações Observar vibração

7 7 15 180 7 90 7

Verificar e realizar limpeza se necessario limpezas Medir temperatura nas conexões dos dijuntores Observar vibração nas contatoroas Reaperto em todas contatoras e dijuntores Testar DR

7 7 7 90 90

Medir delta de pressão antes e após retrolavagem Verificar vazamentos com circuito pressurizado Inspecionar elemento (rasgos na malha inox, estrutura)

90 7 90


133 à Continuação

# 10.4.3.4 10.4.4 10.4.4.1 10.4.4.2 10.4.4.3 10.5 10.5.1 10.5.2 10.5.3 10.5.4 10.5.5 10.5.6 10.5.7 10.5.8 10.5.9 10.5.10 11 11.1

ELEMENTO Realizar retrolavagem Filtros Descartáveis

Realiza a inspeção visual à fim de identificar possíveis falhas na pintura de demarcação das vagas Realizar a pintura de demarcação das vagas Realizar a inspeção visual à fim de garantir que a sinalização visual esteja completa e em conformidade com o planejamento para cada evento.

12.3.2 12.3.3 12.3.4 12.3.5 12.3.6 12.3.7

365

180 1095 Antes de cada evento

Esquadrias Esquadrias de Madeira Revisar o estado do verniz, pintura e/ou cera Inspecionar a integridade física Verificar ocorrência de vazamento Apertar parafusos aparentes dos fechos, dobradiças e maçanetas Regular o freio (quando houver)

360 360 360 360 360

Lubrifique as dobradiças e fechaduras com pequena quantidade de grafite em pó.

360

Esquadrias de Ferro Repintar as áreas e elementos, após o tratamento devido dos pontos de oxidação, com as mesmas especificações da pintura original Verificar a vedação e fixação dos vidros Limpeza dos drenos (orifícios) dos trilhos inferiores

12.2.1

12.3.1

Antes de cada evento

Placas de sinalização

12.1.6

12.2.2 12.2.3 12.3

7 7 7 7 7 7 7 7 30 7

Pintura demarcatória para vagas de estacionamento

12.3.1

12.2

Verificar e realizar limpeza se necessario limpezas Medir temperatura na conexão da contatora principal Aferir temperatura Inpecionar tanque (presença de oléos/barro) Medir corrente nas resistências Medir tensão na contadora principal Verificar nível água (Transbordo tanque) Verificar vazamentos com circuito pressurizado Inpecionar duto vapor (obstrução na saida de vapor) Conferir respiro (abertura de dutos alívio sala)

Verificar a fixação dos componentes à fim de garantir a integridade estrutural durante o uso. Realizar o lixamento e a pintura dos componentes à fim de evitar sua oxidação, devido às intempéries e ao próprio uso.

12.2.1

12 12.1 12.1.1 12.1.2 12.1.3 12.1.4 12.1.5

30 7 7

Complementações Guarda-corpos e corrimãos

12.1.2

12.2.2 12.3

Medir delta de pressão Verificar vazamentos com circuito pressurizado Inspecionar elemento (grau de sujeira macro/visivel) Gerador de Vapor

12.1.1

12.2

PERIODICIDADE 7

360 360 30

Esquadrias de alumínio Efetuar limpeza geral das esquadrias e verificação de seus componentes articuláveis (braços, fechos e dobradiças) e deslizantes (roldanas e rolamentos) de nylon; Reapertar os parafusos aparentes de fechos, fechaduras ou puxadores e roldanas; Verificar nas janelas maxim-ar a necessidade de regulagem do freio. Inspecionar a integridade física Verificação de ocorrência de vazamento Revisar os orifícios dos trilhos inferiores Revisar a persiana de enrolar (quando houver) Apertar o freio (quando houver) Regular o freio (quando houver)

90 365 365 365 365 365 365


134

Manual de Operação e Manutenção – Estádio José Pinheiro Borda – BEIRA-RIO

ANEXO 6: Plantas Axonométricas


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