UNIVERSIDADE PORTUCALENSE
Relatรณrio de Estรกgio Biblioteca Municipal de Gondomar
Orientadora de Estรกgio BMG: Dra Isabel Pereira Orientadora de Estรกgio da UPT: Dra Ana Santos Aluna: Carla Bandeira de Sousa
Julho de 2008
Carla Bandeira
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Relatório de Estágio - BMG
Carla Bandeira
UNIVERSIDADE PORTUCALENSE
Relatório de Estágio Biblioteca Municipal de Gondomar
Orientadora de Estágio BMG: Dra Isabel Pereira Orientadora de Estágio da UPT: Dra Ana Santos Aluna: Carla Bandeira de Sousa
Julho de 2008
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AGRADECIMENTOS
Em primeiro lugar, gostaria de agradecer às minhas orientadoras de estágio, Dr.ª Isabel Pereira, orientadora na Instituição e Dr.ª Ana Santos, supervisora de estágio da Universidade, pela ajuda e acompanhamento ao longo do meu estágio.
Quero agradecer a todos os colegas da biblioteca, que de variadas formas, contribuíram para que este trabalho se realizasse.
A todos muito obrigada!
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Índice
1 - Introdução ................................................................................................................................................................... 6 2 – Plano de Estágio ......................................................................................................................................................... 7 3 - O Papel da Biblioteca Pública ...................................................................................................................................... 8 4 – Contextualização da Biblioteca no Concelho de Gondomar .................................................................................... 20 5 – A Biblioteca Municipal de Gondomar ...................................................................................................................... 21 5.1 – O Nascimento de um Projecto ......................................................................................................................... 22 5.2 – Secções da Biblioteca ...................................................................................................................................... 32 5.2.1 - Átrio ......................................................................................................................................................... 32 5.2.2 – Sala Polivalente ....................................................................................................................................... 35 5.2.3 – Secção Infanto/Juvenil (até aos 15 anos) ................................................................................................ 36 5.2.4 – Secção Adultos ........................................................................................................................................ 42 5.2.5 – Espaço Multimédia.................................................................................................................................. 46 5.2.6 – Espaço Área de Serviço ........................................................................................................................... 46 5.2.7 – Biblioteca Itinerante de Gondomar (BIG) ................................................................................................ 47 5.3 – Descrição da Cadeia Documental na BMG ...................................................................................................... 48 5.3.1 – Selecção e Aquisição ............................................................................................................................... 48 5.3.2 – Carimbagem e colocação do anti-furto................................................................................................... 50 5.3.3 – Registo .................................................................................................................................................... 52 5.3.4 – Catalogação ............................................................................................................................................ 53 5.3.5 – Classificação ............................................................................................................................................ 56 5.3.6 – Indexação ................................................................................................................................................ 62 5.3.7 – Cotação e etiquetagem ........................................................................................................................... 62 5.3.8 – Arrumação .............................................................................................................................................. 70 6 – O Manifesto da UNESCO na BMG ............................................................................................................................ 71 6.1 – Criar e fortalecer os hábitos de leitura nas crianças, desde a primeira infância ............................................. 71 6.2 – Apoiar a educação individual e auto-formação, assim como a educação formal a todos os níveis ................ 94 6.3 – Assegurar a cada pessoa os meios para evoluir de forma criativa ................................................................ 107 6.4 – Estimular a imaginação e criatividade das crianças e dos jovens .................................................................. 125 6.5 – Promover o conhecimento sobre a herança cultural, o apreço pelas artes e realizações e inov. científicas 134 6.6 – Possibilitar o acesso a todas as formas de expressão das artes e espectáculos ........................................... 142 6.6 – Fomentar o diálogo inter-cultural e a diversidade cultural ........................................................................... 150 6.7 – Apoiar a tradição oral .................................................................................................................................... 158 6.8 – Assegurar o acesso dos cidadãos a todos os tipos de informação da comunidade local .............................. 162 6.9 – Proporcionar serviços de informação adequados às empresas locais, associações e grupos de interesse .. 165 6.10 – Facilitar o desenvolvimento da capacidade de utilizar a informação e a informática ................................ 168 6.11 – Apoiar, participar e, se necessário, criar programas e activ. de alfabetização para os difs grupos etários 169 7 - Conclusão ................................................................................................................................................................ 171
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“Na memória de quem lê, há sempre um livro especial e mesmo nalguns casos, uma biblioteca inesquecível”
Casimiro de Brito
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1 - Introdução
O presente Relatório de Estágio insere-se no âmbito do Curso de Ciências Documentais (Ramo Bibliotecas e Centros de Documentação) da Universidade Portucalense. A duração do Estágio Curricular foi de 150 horas, o local de acolhimento foi a Biblioteca Municipal de Gondomar (BMG). O método de pesquisa privilegiado centrou-se na recolha de informação escrita, recolha de informação relativa às actividades da Biblioteca, bem como, recolha e selecção das imagens correspondentes a cada evento. Para uma melhor gestão e apresentação da informação dividimos o trabalho em vários capítulos, onde começamos por fazer uma abordagem geral em torno da temática Biblioteca, de seguida apresentamos os diferentes espaços, cadeia documental e enunciação das actividades de 2005 a 2008. No decorrer da selecção de actividades/imagens houve algumas dificuldades, dado que o espólio de informação é muito vasto. Procuramos, para uma melhor organização dos conteúdos, fazer a correspondência entre as Missões da Biblioteca Pública, segundo o Manifesto da UNESCO, e as actividades. A escolha das actividades a focar norteou-se pela diversidade temática, pelo público-alvo, e pela importância na comunidade escolar e Gondomarense. Elaborar este estudo foi muito enriquecedor porque nos possibilitou tomar contacto com a maior parte das actividades, no âmbito da animação que a Biblioteca Municipal de Gondomar executou num tão curto tempo de vida.
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2 – Plano de Estágio Curso: Especialização em Ciências Documentais (Variante Bibliotecas) Aluno: Carla Cândida Marques da Costa Bandeira de Sousa Orientador na instituição: Dr.ª Isabel Pereira Orientador académico: Dr.ª Ana Santos Entidade acolhedora: Biblioteca Municipal de Gondomar Duração: 150 horas Data de início: Abril de 2008 Data de fim: Junho de 2008
Tarefas a Desenvolver
I Parte – Duração 30 horas 1.1 - Tomar contacto e descrever as diferentes secções/serviços da BMG: Átrio Sala polivalente Secção infantil/juvenil Secção de leitura geral e periódicos Espaço multimédia Gabinetes técnicos: Circuito do documento
II Parte – Duração 120 horas Nesta segunda parte iremos, com base no Manifesto da UNESCO sobre Bibliotecas Públicas, abordar as diferentes actividades levadas a cabo pela BMG e enquadrá-las no âmbito do referido documento.
Objectivos Elaborar um estudo sobre a BMG, suas valências e serviços, para futuramente proceder à realização de um ou vários vídeos promocionais da instituição.
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3 - O Papel da Biblioteca Pública Segundo o Manifesto da IFLA/UNESCO sobre Bibliotecas Públicas, 1994 “a biblioteca pública – portal de acesso local ao conhecimento – fornece as condições básicas para uma aprendizagem contínua, para uma tomada de decisões independentemente e para o desenvolvimento cultural dos indivíduos e dos grupos sociais”.
Os objectivos de base da biblioteca pública consistem em providenciar recursos e serviços através de meios variados para dar resposta às necessidades de indivíduos e grupos nas áreas da educação, informação e desenvolvimento pessoal, incluindo a recreação e o lazer. A biblioteca pública desempenha um papel importante no desenvolvimento e manutenção de uma sociedade democrática, ao facultar ao indivíduo o acesso a um amplo e diversificado leque de conhecimentos, ideias e opiniões. (Directrizes da IFLA/UNESCO, Os serviços da Biblioteca Pública). Assim sendo, apresenta-se a seguir, objectivos e funções que se desenham, segundo este Manifesto:
“ Assegurar a cada pessoa os meios para evoluir de forma criativa”
A biblioteca pública desempenha um papel importante no desenvolvimento humano, pois ela oferece a possibilidade de expandir a criatividade pessoal e explorar novas curiosidades e interesses através do acesso a um espólio de conhecimentos e realizações criativas das mais variadas colecções de literatura e saber mundiais. A biblioteca pública deve ainda assegurar a oferta de informação à comunidade de modo a melhorar o poder económico e social da população.
“ Criar e fortalecer os hábitos de leitura nas crianças desde a primeira infância ”
A biblioteca pública tem uma responsabilidade mais acentuada quando se trata de satisfazer as necessidades das crianças e jovens da comunidade, pois ela deve contribuir de forma permanente e positiva na formação e na educação. Daí, a importância do contacto com obras que apelem à criatividade e à imaginação, assim como o fomento pela leitura e pelo conhecimento devidamente acompanhados pelos pais e/ou educadores.
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Biblioteca pública e desenvolvimento cultural A biblioteca pública desempenha uma função importante como pólo de desenvolvimento cultural e artístico da comunidade que se insere, contribuindo cada vez mais para a construção da sua identidade cultural. Para isso, conta com a colaboração de organizações locais e regionais, que representem toda a diversidade cultural da comunidade e como tal atender a todas as suas necessidades.
Biblioteca pública: uma instituição de mudança A biblioteca apresenta-se à comunidade como um local especial: um ponto de encontro, já que funciona como um motor de desenvolvimento social e pessoal, e contribui ainda para o bem-estar social da comunidade e proporciona o seu enriquecimento cultural, participando assim na construção de uma sociedade cada vez mais bem informada.
Liberdade de informação e o acesso para todos “…as colecções e os serviços devem ser isentos de qualquer forma de censura ideológica, política ou religiosa e de pressões comerciais” A biblioteca pública como instituição democrática que é deverá estar preparada e equipada de modo a representar todo e qualquer tipo de pensamentos humanos e escolhas sociais, assim como disponibilizar os seus serviços a toda a comunidade, garantindo deste modo o acesso aos grupos minoritários, como por exemplo: minorias linguísticas ou pessoas com deficiências físicas/ sensoriais.
Cultura local e bibliotecas sem paredes A biblioteca pública deve desempenhar a função de recolher, preservar e promover a cultura local e por isso deve desenvolver programas nesse âmbito de forma a valorizar cada vez mais a comunidade em que se insere.
Ao encontro das necessidades dos utilizadores “ Os serviços da biblioteca pública devem ser oferecidos com base na igualdade de acesso para todos, sem distinção de idade, raça, sexo, religião, nacionalidade, língua ou condição social.” (Manifesto da IFLA/UNESCO sobre Bibliotecas Públicas, 1994)
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Serviços prestados Os serviços prestados pela biblioteca pública devem ser flexíveis de modo a responder às necessidades da sociedade. A biblioteca deve facilitar o acesso aos seguintes serviços: Empréstimo de livros e de materiais em outros suportes Oferta de livros e outros materiais para utilização na biblioteca Serviços de informação através de materiais impressos e electrónicos Serviços de aconselhamento ao leitor, incluindo serviços de reserva de materiais Serviços de informação à comunidade Educação de utilizadores, incluindo o apoio a programas de alfabetização Animação e actividades culturais
Serviços para crianças e jovens A biblioteca pública desempenha um papel fundamental na vida das crianças e jovens, pois oferece a oportunidade de experimentar a aprendizagem e o prazer da leitura, a descoberta de obras do conhecimento e da imaginação, apelando deste modo ao desenvolvimento de competências como a criatividade e a autonomia, através da organização de actividades que promovam o livro ou a expressão plástica, e mesmo a utilização de recursos de informação electrónica. A biblioteca pública deverá ter também um local especial dedicado a cada faixa etária apetrechado com material adequado, para que cada criança ou jovem sintam a biblioteca pública como um lugar seu onde se sintam confortavelmente acolhidos.
Serviços para adultos Segundo o Manifesto, os serviços para adultos devem incluir o apoio a: - Aprendizagem ao longo da vida - Interesses dos tempos livres - Necessidades de informação - Actividades comunitárias - Leitura recreativa
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Aprendizagem ao longo da vida A interacção entre a biblioteca e escolas ou outras instituições educacionais proporciona uma aprendizagem que se prolonga ao longo da vida. Nesta perspectiva a biblioteca pública deve facilitar o acesso a materiais variados e a sua exploração de modo a apoiar a alfabetização e o desenvolvimento de competências básicas, assim como ceder um local apropriado a esta missão.
A biblioteca pública deve ainda oferecer: Actividades de natureza artística e cultural para todas as idades Serviços de informação Serviços a grupos comunitários Serviços para grupos de utilização especiais e condições necessários para o acesso a esses serviços
Segundo o Manifesto os serviços destinados a grupos étnicos da comunidade devem incluir: Colocação na biblioteca de funcionários pertencentes a esse grupo Colecções que incluam a literatura nativa do grupo e reflictam a tradição oral e formas de conhecimento não-escritas do povo em questão Aplicação de condições especiais, desenvolvidas em conjunto com a população local, a materiais culturalmente delicados.
A Biblioteca como espaço aberto e integrador A ideia de uma biblioteca aberta e que chegue a todos os sectores remonta ao Renascimento surgindo contra as bibliotecas monásticas. Erasmo reclamava a biblioteca sem muros. Nesse sentido muitos profissionais abrem as portas e janelas das suas bibliotecas e deixam entrar e correr deliciosas correntes de ar fresco… A biblioteca como espaço aberto a todas as culturas, línguas e etnias torna-se antes de tudo um espaço de encontro, pois a leitura é uma actividade social. É um espaço de integração, o que não significa perda de identidade individual ou de grupo. Também não se deve confundir com uniformidade de comportamentos e atitudes pois a sua finalidade é igualar as oportunidades, não os comportamentos nem as mentalidades. A Biblioteca Municipal de Gondomar, como Biblioteca Pública que é, tem como missão promover o valor do livro e da leitura. No entanto, perante as actuais exigências sociais e culturais, deve compreender que o processo de criar leitores não se relaciona, em exclusivo, com a utilização do
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livro como instrumento. Uma Biblioteca Municipal deve assumir um papel abrangente procurando contribuir para a (in)formação dos cidadãos do município, servindo de elo de ligação entre a educação, a cultura, a informação, e o lazer. Tendo em conta esta filosofia de intervenção entende-se, que a Biblioteca de Gondomar, deve constituir-se como um pólo de referência de vida social e cultural dos Gondomarenses, não só pela assunção do seu papel de centro de documentação e informação, mas também pela sua acção cultural no Concelho. Desde Outubro de 2005 a BMG delineou um plano de actividades que pretende cumprir os seguintes objectivos: Aproximar os diferentes públicos da Biblioteca Municipal, aumentando a sua frequência neste espaço; Tornar a biblioteca num centro de documentação e num espaço social democratizante e promotor de cultura; Formar leitores regulares e desenvolver uma consciência crítica e reflexiva nos diferentes públicos;
Breve História do Livro A história do livro é uma história de inovações técnicas que permitiram uma melhoria na conservação dos volumes, no acesso à informação e na facilidade do seu manuseamento e produção. Esta história está intimamente relacionada com as várias etapas da história política, económica… do homem. Antiguidade É neste período que surge a escrita. Esta é anterior ao texto e ao livro. A escrita traduz-se num código capaz de transmitir e conservar informação. É importante destacar que o meio condiciona o processo, ou seja, a escrita foi de certo modo orientada pelo tipo de suporte; não se esculpe em papel ou se escreve em mármore. A primeira escrita, de que há conhecimento, denomina-se de escrita cuneiforme. Teve a sua origem na região da Mesopotâmia. Geograficamente é uma região que se confina à extensa planície que, na ponta oriental do Crescente Fértil, se estende entre os rios Tigre e Eufrates, tendo como limites naturais, a sudoeste o Golfo Pérsico e, de norte a nordeste, as cadeias rochosas das montanhas da Anatólia e do Planalto do Irão, respectivamente. Sendo hoje uma região árida, de clima quase desértico, a Mesopotâmia antiga conheceu uma situação meteorológica mais favorável. Irrigada por dois cursos de água com cheias periódicas de ritmos diferentes, a planície
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permanecia verde todo o ano e a humidade do ar atraia as chuvas no início da Primavera e do Outono. A fertilidade do solo incentivou a fixação das populações e permitiu o rápido desenvolvimento: segundo os arqueólogos, aí surgiu a primeira grande civilização da História - a civilização suméria. Os primeiros suportes utilizados para a escrita foram as placas de argila. De seguida surgiu o khartés (volumem para os romanos, nome pelo qual ficou mais conhecido), que consistia num cilindro de papiro, facilmente transportável. O volumem era desenrolado conforme ia sendo lido, o texto era escrito normalmente, em colunas. Algumas vezes um mesmo cilindro continha várias obras, era denominado de tomo. O comprimento total de um volumem era de cerca de 6 a 7 metros, e quando enrolado o seu diâmetro chegava a 6 centímetros. Aos poucos o papiro foi substituído pelo pergaminho, fragmento de couro de bovino ou de outros animais. A vantagem do pergaminho, deve-se ao facto de possuir uma maior durabilidade. O nome pergaminho deriva de Pérgamo, cidade da Ásia menor, onde teria sido inventado e onde era mais usado. Mais tarde o volumem é substituído pelo códex, que era uma compilação de páginas, e não um rolo. O códex surgiu entre os gregos como forma de codificar as leis, mas foram os romanos que procederam ao seu aperfeiçoamento, nos primeiros anos da Era Cristã. Uma consequência importante da utilização do códice é o facto, de se começar a pensar no livro como um objecto. A consolidação do códex acontece em Roma, como já foi referido. Em Roma a leitura tanto era feita em público (para a plebe), evento chamado de recitatio, como em particular para os ricos. É muito provável que em Roma tenha surgido pela primeira vez a leitura por lazer (voluptas). Acredita-se que o sucesso da religião cristão deve-se em grande parte ao surgimento do códice, pois tornou -se mais fácil distribuir informação escrita. Idade Média Neste período da história o livro, na Europa, sofreu um pouco as consequências do excessivo fervor religioso, e passa a ser considerado como um objecto de salvação. Uma característica bastante marcante na Idade Média é o surgimento dos monges copistas. Estes monges dedicavam-se integralmente à reprodução de obras. Apareceram nesta época os textos didácticos, destinados à formação dos religiosos. Seria uma injustiça referir apenas a intervenção dos monges copistas na reprodução de obras e não abordar o seu extraordinário trabalho de ilustração das mesmas - as Iluminuras. No século XI a pintura sobre livros era uma arte fortemente enraizada na Europa. Os princípios remontam ao inicio da Idade Média e à tradição monástica, pois eram nos scriptoria das catedrais
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ou dos mosteiros e conventos que se copiavam os livros manuscritos Bíblias, manuais litúrgicos, Vidas de Santos… -, produtos raros e preciosos destinados a uma pequena clientela de eruditos, os únicos, que nesta época, os sabiam apreciar. Eram os próprios monges copistas que se encarregavam de ilustrar essas obras, com desenhos pintados onde fantasiosamente se misturavam pessoas, animais, elementos vegetalistas estilizados e formas geométrico-abstractas de elevado sentido decorativo. Crê-se que muitos deles se terão ocupado exclusivamente com as iluminuras, tornando-se numa espécie de especialistas. Estas pinturas ora ocupavam páginas inteiras com cenas narrativas ou descritivas retiradas dos textos que os livros continham, ora se reduziam à decoração das letras iniciais dos capítulos ou parágrafos denominadas de iniciais ornadas ou capitulares. As técnicas empregues denotam uma grande destreza de execução e capacidade de síntese, a par de uma extraordinária imaginação traduzida na variedade de temas e de modelos iconográficos representados, na fantasia dos coloridos e no sentido de ritmo e movimento das suas composições. Já no limite da Idade Média, deu-se a invenção da impressão. Consistia originalmente na gravação em blocos de madeira dos conteúdos de cada página do livro; estes eram mergulhados em tinta, e o conteúdo transferido para o papel, produzindo várias cópias. Em 1405, surgiu na China, pela mão de Pi Sheng, a máquina impressora, mas a tecnologia que provocaria uma revolução cultural moderna foi desenvolvida por Gutenberg. Idade Moderna No século XV, no Ocidente, Gutenberg inventou a imprensa de tipos móveis. O primeiro livro impresso foi a Bíblia em latim. Houve uma certa resistência por parte dos copistas, pois a impressora punha em causa a sua ocupação. Mas com a impressora, o livro popularizou-se definitivamente, tornando-se mais acessível pela redução enorme dos custos de produção em série. Com o surgimento da imprensa desenvolveu-se a técnica da tipografia, da qual dependia a fiabilidade do texto e a capacidade do mesmo para atingir um grande público. As necessidades do tipo móvel exigiram um novo desenho de letras; caligrafias antigas, como a Carolíngia, estavam destinadas ao abandono, dado o seu excesso de detalhes e fios delgados era impraticável, tecnicamente. Em Portugal, a imprensa foi introduzida no tempo do rei D. João II. O primeiro livro impresso em território nacional foi o Pentateuco, impresso em Faro em caracteres hebraicos, no ano de 1487.
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Na Idade Moderna, aparecem cada vez mais livros portáteis, inclusive os livros de bolso. Estes livros passam a comportar novos géneros: o romance, a novela, os almanaques. Idade Contemporânea É cada vez mais frequente o aparecimento da informação não – linear, seja por meio de jornais ou da enciclopédia. Novas forma de comunicação acabam por influenciar a indústria editorial: os registos sonoros, a fotografia e o cinema. Livro Electrónico Segundo a UNESCO define-se livro como um volume transportável, composto por pelo menos 48 páginas, encadernadas, contendo texto manuscrito ou impresso e/ou imagens e que forma uma publicação unitária ou a parte principal de um trabalho literário, cientifico ou outro. Entretanto mesmo não obedecendo a essas características, surgiu em finais do século XX o livro electrónico, ou seja, o livro num suporte electrónico, o computador.
As Bibliotecas ao longo dos tempos A origem da palavra biblioteca vem do grego, da palavra “biblioteke”, que significa ambiente de livros. Uma definição tradicional da palavra, define-a como sendo um edifício, em que se guardam livros. De maneira mais abrangente biblioteca é todo o espaço destinado a uma colecção de informações, independentemente do seu suporte. A história das bibliotecas antecede a própria história do livro e vai encontrar abrigo no momento em que a humanidade começa a dominar a escrita. As primeiras bibliotecas de que há registo são denominadas de “minerais”, dado, os seus acervos serem constituídos por placas de argila; depois vieram as bibliotecas vegetais e animais, constituídas por rolos de papiros e pergaminhos. Estas eram as bibliotecas dos babilónios, assírios, egípcios, persas e chineses. Mais tarde, com o advento do papel, começaram-se a formar as bibliotecas de papel e, posteriormente, as do livro propriamente dito. Os historiadores acreditam que a primeira biblioteca organizada da história seja a de Ninive, na Mesopotâmia, cujo acervo era formado de placas de argila escritas em caracteres cuneiformes. Mas nenhuma foi tão famosa como a de Alexandria no Egipto. Esta teria 40 a 60 mil manuscritos em rolos de papiro, chegando a possuir 700 mil volumes. A sua fama é atribuída, além do seu acervo documental, também aos vários incêndios de que foi vitima. A primeira alusão a bibliotecas públicas surge na Grécia clássica, com o saque da biblioteca de Atenas. Estas situavam-se nos templos. A produção escrita era reduzida, sendo a produção
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literária sobretudo verbal, por este motivo a biblioteca surgia como um local de encontro privilegiado de pessoas letradas, que aí consultavam documentos e tinham a possibilidade de os levar para casa. A cultura grega constitui um legado precioso que mantido vivo pelos povos que lhe sucederam (Persas, Romanos…) deu corpo a toda a cultura ocidental, na qual ainda hoje nos filiamos. A sua originalidade reside na importância dada ao Pensamento e à Filosofia – nascidos do debate de ideias que vida de relação permitia. O século III a.C. viu nascer uma das bibliotecas mais famosas de sempre – A biblioteca de Alexandria, no Egipto. Esta teria 40 a 60 mil manuscritos em rolos de papiro, chegando a possuir 700 mil volumes. Constituída por uma sala de leitura, uma sala de copistas e um arquivo. A sua fama é atribuída não só pelo seu acervo documental mas, também pelos vários incêndios de que foi vitima. Durante o Império Romano, as bibliotecas públicas foram instrumentos de propaganda e dominação intelectual. Estas, juntamente com a pax romana contribuíram para que o Império se mantivesse coeso e poderoso durante longos anos. O gosto pela riqueza e pelo prestigio, aliado à expansão de comércio de livros, traduziu – se no aparecimento de inúmeras bibliotecas particulares. A civilização árabe possuía inúmeras bibliotecas, cada cidade era dotada de uma. Estas continham manuscritos em grego, traduções em árabe bem como livros de ciência. Destaca – se a biblioteca Dar al – ilm fundada em 1004 pelo califa Al – Hakim, continha mais de 600 000 livros. Em 476 com a queda do Império Romano do Ocidente e com o advento da Idade Média i, a Europa ocidental atravessa um período de instabilidade: enfraquecimento da economia, declínio dos centros urbanos, desorganização da administração pública… O que consequentemente leva à diminuição do crescimento e da expansão das bibliotecas. Muitas das bibliotecas existentes são arruinadas, sendo os seus acervos documentais depositados em conventos e castelos feudais. Aqui, o culto dos livros e o trabalho dos monges copistas, na reprodução de obras contribuíram para a preservação de muitos documentos. Nesta fase as bibliotecas fecham-se ao exterior e destinam-se apenas à minoria que frequenta os conventos, mosteiros e palácios. Um bom exemplo destas práticas foi resgatado no romance O Nome da Rosa de Umberto Eco. Mais tarde, em plena Idade Média, regista-se uma evolução cultural muito significativa. Assistiu-se por toda a Europa ao aparecimento das grandes universidades e, consequentemente das bibliotecas de colégios e universitárias. Os scriptoria e as bibliotecas monásticas deixam de ser os únicos centros da vida intelectual. A partir de então e até ao século XVI, os livros passam a ser acorrentados para permitir a consulta local, evitando o roubo.
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Renascimento, foi o nome foi o nome utilizado pelos historiadores do séc. XIX para designar a extraordinária evolução das mentalidades e da cultura europeias, ocorrida no período histórico compreendido entre os inícios do séc. XV e finais do séc. XVI. Há uma crescente curiosidade e vontade de saber, em todas as suas formas, criando, nas ciências, as bases do conhecimento científico moderno. Surgiu assim uma concepção mais pragmática da vida que valorizou conceitos como Humanismo e Individualismo. Aparecem as primeiras bibliotecas senhoriais e reais. Estas últimas, inicialmente com carácter privado, ficam primeiro acessíveis aos sábios e só a partir do século XVII se tornam “públicas”. É pois, durante a Idade Moderna que se desenvolvem novas correntes culturais que põem em evidência a necessidade de as bibliotecas serem locais de estudo e reflexão e possuírem, para além de livros, um ambiente propício ao desenvolvimento de actividades intelectuais. Com a invenção da imprensa (séc. XV), pela mão de Gutenberg há uma maior divulgação do livro e expansão da biblioteca associada à divulgação do papel. Salienta-se que durante o séc. XVII/XVIII começa a ser reconhecida a profissão de bibliotecário, equivalente a erudito. Séculos XIX / XX há uma ampla divulgação do uso na biblioteca nos Estados Unidos da América e na Grã Bretanha. Em Portugal, há um apelo crescente quanto à utilização da biblioteca como instrumento de combate ao analfabetismo. Em pleno século XX a biblioteca passa a ser vista, não apenas, com funções pedagógicas mas também, com uma função lúdicas: democracia e acesso à informação, diversidade de suportes e diversidade de serviços. Actualmente, a progressiva expansão do conhecimento conduz a uma evolução global do papel da biblioteca na sociedade. A preocupação agora, não é apenas com o “tipo” de biblioteca, mas com os serviços da biblioteca no seu todo. Esta tem que ser: flexível, interdependente, de acesso fácil e cooperante.
As bibliotecas móveis. Sua importância na difusão do saber. Foi no século XX, mais precisamente na década de cinquenta que Portugal viu surgir a primeira biblioteca móvel moderna. Esta inovação deveu-se a António José Branquinho da Fonseca, escritor e conservador-bibliotecário do Museu – Biblioteca do Conde Castro Guimarães, em Cascais. Em 1958, com base na experiência de Branquinho da Fonseca e sob a sua direcção, foi criado pela Fundação Calouste Gulbenkian (F.C.G.), o Serviço de Bibliotecas Itinerantes, com o propósito de tentar resolver um problema: o da educação pós-escolar, visto que como nos refere José de Azeredo Perdigão.
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O principal objectivo era promover e desenvolver o gosto pela leitura e elevar o nível cultural dos cidadãos, assentando a sua prática no princípio do livre acesso às estantes, empréstimo domiciliário e gratuitidade do serviço. Estas bibliotecas constituíram durante muitos anos a única possibilidade de acesso ao livro a diversas faixas etárias e sociais da população. Em 1962 existiam quarenta e sete bibliotecas itinerantes, o número de leitores rondava os 300 000 e os livros emprestados atingiam os três milhões. No seguimento desta actividade surgiram novas bibliotecas fixas, sedeadas nos concelhos mais povoados e instaladas em edifícios municipais, organismos culturais… Dando origem ao Serviço de Bibliotecas Itinerantes e Fixas da Fundação Calouste Gulbenkian. Durante o Estado Novo, cuja política assentava a sua acção na censura e no obscurantismo da sociedade portuguesa, o livro e a leitura eram um luxo e também uma actividade arriscada. Foi, no entanto, a acção levada a cabo pela F.C.G. que dotou o país de uma rede de bibliotecas, com o objectivo principal de alcançar e promover o gosto pela leitura. Após o 25 de Abril de 1974 e com o surgimento da democracia no nosso país, a F.C.G. continuou a assegurar a disponibilização de livros e a proporcionar a prática da leitura. Em 1983, a não revitalização dos serviços de leitura da F.C.G., os baixos índices de leitura, aliados à elevada taxa de analfabetismo, a inexistência da questão das bibliotecas públicas no discurso político, levou alguns profissionais a redigir o Manifesto da Leitura Pública em Portugal. Este documento apelava à sensibilização das autoridades nacionais e locais para a ausência de uma prática de leitura pública e de espaços adequados em Portugal. Deste modo, deu-se início à prática do Programa Nacional de Leitura (PNL) que emanava de uma estratégia claramente definida, explicitada no relatório Leitura pública: rede de bibliotecas municipais. Ao longo da década de noventa, deu-se início a uma revolução em Portugal na área das bibliotecas públicas. Foram surgindo novos edifícios, apresentando – se a biblioteca pública como um espaço privilegiado para a simbiose entre a sua missão e a participação activa numa política cultural local mais alargada. Além da sua função, ao nível da recolha, tratamento e difusão da documentação, as bibliotecas públicas deverão ter também como finalidade proporcionar uma actividade complementar: a extensão cultural, apoiada em exposições, colóquios, animações … É através dos seus espaços, serviços e recursos humanos qualificados que a biblioteca pública passa a ser o veículo e o instrumento para o incremento de uma política cultural no município.
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Entretanto, e ainda durante a década de noventa, se por um lado nasciam pelo território nacional modernas bibliotecas, pelo outro, a F.C.G. foi diminuindo o investimento na sua própria rede, o que conduziu à extinção em 2002, do Serviço de Bibliotecas Itinerantes. Desde o início do IPLB. (actual DGLB), entraram em funcionamento várias bibliotecas públicas e, na sequência da promoção e divulgação do livro e da leitura (perante o problema da exclusão de algumas comunidades) assumiram a responsabilidade de alterar a situação. Assim, com base nos conselhos referidos em Os Serviços da Biblioteca Pública: directrizes da IFLA/UNESCO, concentraram todos os esforços no sentido de adequar e adaptar ao meio ambiente em transformação e à política cultural concelhia: uma biblioteca móvel, agora mais apetrechada de meios especializados e informatizados, dando a resposta às necessidades das populações. Salienta-se que a partir da segunda metade dos anos 90, o número de bibliotecas itinerantes aumentou, impondo-se como um serviço de extensão da biblioteca municipal. A consciência da necessidade e do dever de disponibilizar recursos às comunidades afastadas da biblioteca central desenvolve-se no seio das autarquias. O renascer das bibliotecas móveis como consequência da concretização no terreno do PNL., encontra-se numa fase de franca expansão, pois cada vez mais se procura ir ao encontro das necessidades das populações locais.
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4 – Contextualização da Biblioteca no Concelho de Gondomar O concelho de Gondomar, parte integrante da grande Região Norte e do distrito do Porto, é considerado o terceiro maior concelho da Área Metropolitana do Porto, tendo uma área aproximada de 130,5 Km2 e cerca de 164.096 habitantes. Apresenta uma elevada cobertura escolar, abrangendo cerca de 8.300 alunos em estabelecimentos de competência directa do Município (69 Escolas Básicas do 1º ciclo e 44 jardins de Infância). Estes valores justificam a implementação de um sistema educativo que não pode limitar-se apenas à instituição escola mas sim, integrar um conjunto organizado de estruturas e de acções diversificadas, por iniciativa e sob responsabilidade de diferentes instituições e entidades públicas. Um sistema educativo assim, compreende a educação pré-escolar, a educação escolar e a educação extra-escolar, garantindo uma permanente acção formativa orientada para favorecer o desenvolvimento global da personalidade que, no futuro, possibilite o desempenho dum papel activo do indivíduo na comunidade. Gondomar é constituído por 12 freguesias, nomeadamente: Baguim do Monte, Covelo, Fânzeres, Foz do Sousa, Gondomar (S. Cosme), Jovim, Lomba, Medas, Melres, Rio Tinto, São Pedro da Cova e Valbom, marcadas por um forte movimento associativo. Movimento esse que, não se compõe apenas de uma pujança desportiva e recreativa, mas também de uma componente cultural, muitas vezes ignorada, que precisa de ser incentivada e orientada por parte do poder local. Cada vez é mais clara a importância que a cultura tem no desenvolvimento e bem-estar social. Uma aproximação entre associações e a autarquia, através da disponibilização de serviços e equipamentos culturais adequados, fará com que o associativismo possa cumprir de forma mais eficaz o seu papel na manutenção e fortalecimento da identidade e coesão local e de efectivação da participação social. Neste contexto, tornou-se imprescindível a criação duma Biblioteca Pública em Gondomar, como complemento educativo e cultural, no sentido de se incluir num plano de desenvolvimento integrado junto da comunidade.
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5 – A Biblioteca Municipal de Gondomar A Biblioteca Municipal foi inaugurada, em Gondomar, a 1 de Outubro de 2005, está inserida na Rede de Bibliotecas Públicas. Inscreve-se, de acordo com o número de habitantes do seu concelho, no Programa-Tipo B.M.3, salvaguardando os mínimos de referência estipulados no seguinte quadro normativo:
De acordo com um mesmo modelo, este tipo de bibliotecas é uniforme no que toca a espaços e equipamentos, porém, cada uma terá o seu modo de gestão próprio. Na Biblioteca Municipal de Gondomar observam-se os seguintes serviços: Recepção e acolhimento aos visitantes Organização de exposições Visitas guiadas Criação de um núcleo documental através da aquisição, recolha, tratamento, estudo e divulgação da documentação Constituição de núcleos de apoio à investigação Postos de pesquisa e utilização de Internet Consulta local Empréstimo (em fase de instalação) Animação cultural Ateliê de expressão plástica
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Espaço multimédia (em fase de instalação) Reprodução de documentos, impressões e digitalizações (em fase de instalação) Biblioteca Itinerante (BIG); Bar
A vulgarização do conceito de Bibliotecas Públicas, só há relativamente pouco tempo é que se generalizou, em virtude de as sociedades terem permitido que o conhecimento chegasse a todos. É precisamente nesse contexto, em que o acesso à educação começou a abranger todas as classes sociais e que se generalizou o acesso à informação e à cultura, que surge o Programa Nacional de Rede de Bibliotecas Públicas (PNRBP), precisamente com o intuito de combater as lacunas existentes na formação das comunidades.
5.1 – O Nascimento de um Projecto Ano 2005 Fevereiro
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Marรงo
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Abril
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Maio
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Junho
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Julho
Agosto de 2005
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1 de Outubro
Projecto: Arq.to Luís Miranda
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5.2 – Secções da Biblioteca
5.2.1 - Átrio
Esta área é um espaço de livre circulação e de acolhimento onde o utilizador pode: Obter informações úteis sobre a Biblioteca e seu funcionamento Informar-se sobre actividades culturais desenvolvidas pela Autarquia em geral e pela Biblioteca em particular Visualizar exposições Encontrar painéis ilustrativos de acontecimentos e temas que funcionarão como propostas ou sugestões para os utilizadores da Biblioteca
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Utilizar postos de pesquisa Internet
Tomar um café no bar
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Estar
5.2.2 – Sala Polivalente É um espaço adaptável a diversas actividades: debates, conferências, lançamentos de livros, reuniões de grupos específicos (estudantes, professores, membros de associações culturais ou de qualquer outro tipo), bem como acções de formação. Esta área também acolhe representações teatrais, musicais ou de dança.
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5.2.3 – Secção Infanto/Juvenil (até aos 15 anos) Quando entramos temos o balcão de atendimento, onde podem ser pedidas informações sobre as várias actividades do espaço, informações sobre documentos, os utilizadores que o desejem podem fazer o cartão de utilizador do espaço Internet para poderem utilizar os computadores existentes na sala …
À nossa esquerda deparamos com uma estante com as obras de referência: dicionários, atlas, enciclopédias.
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Esta secção, está organizada de forma a criar zonas distintas de utilização em função da idade e, consequentemente, da documentação a disponibilizar aos diferentes grupos etários. Temos uma área destinada às crianças, onde encontramos diferentes obras tanto de autores portugueses e estrangeiros bem como jogos pedagógicos.
O público jovem tem uma área própria com: monografias, periódicos, CDs. Criou-se uma zona de convívio e de trabalho um pouco mais isolada.
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Estão disponíveis, áreas para leitura informal e em grupo, tanto para os mais pequenos como para os mais velhos.
Existe uma secção vocacionada apenas para o “Plano Nacional de Leitura”. Ler+.
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O espaço Bebéteca para crianças até aos três anos está equipado com materiais próprios para os bebés: livros de capa dura, livros em plástico e mobiliário muito confortável.
Sala do Conto, onde são dramatizadas várias histórias de acordo com o autor do mês.
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Ateliê de expressão plástica. É um espaço que alberga um sem número de actividades com variadíssimas temáticas.
O espaço Internet é comum aos mais pequenos e aos mais velhos. O tempo de utilização da rede está limitado ao máximo de 30 minutos, excepto se a utilização tiver como fim a elaboração de trabalhos de grupo ou para estudo.
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No fundo da sala encontramos um espaรงo com televisores e vรกrios DVDs para visionamento.
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5.2.4 – Secção Adultos Situa-se no 1º andar, aqui encontramos documentação sobre as mais variadas áreas do conhecimento: filosofia, sociologia, educação, ambiente, banda desenhada viagens, culinária, saúde ... Os documentos estão em livre acesso, devem ser procurados directamente nas estantes, quando necessário
o
leitor
deverá
dirigir-se
ao
balcão
e
pedir
ajuda
ao
funcionário.
A sala está organizada em áreas distintas, segundo o género de documento: Obras de referência (dicionários, enciclopédias…)
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Peri贸dicos (jornais, revistas...)
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Fundo local
Fundo bibliográfico geral (filosofia, religião, história, literatura …)
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Equipamentos informáticos com acesso à Internet
Zona de estar/estudo
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A biblioteca está equipada com o sistema Wireless (rede sem fios), que permite aceder à Internet a partir de qualquer portátil, em qualquer área da biblioteca. Existem documentos, que pelo seu valor não estão em livre acesso, estes têm que ser requisitados.
5.2.5 – Espaço Multimédia Em fase de instalação.
5.2.6 – Espaço Área de Serviço
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Esta é uma área onde se encontram serviços técnicos da biblioteca. Onde os documentos chegam para serem tratados: registados, catalogados, indexados … É também aqui que toda a gestão da Biblioteca é feita. É uma zona de acesso restrito, normalmente só frequentada pelos Técnicos da Biblioteca.
5.2.7 – Biblioteca Itinerante de Gondomar (BIG) A BIG é uma Biblioteca Móvel que dá apoio às escolas de 1º Ciclo e Jardins da Infância de Gondomar: empréstimo de livros e Hora do Conto
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5.3 – Descrição da Cadeia Documental na BMG
5.3.1 – Selecção e Aquisição Antes de mais, salienta-se que a BMG inaugurou em 2005, não herdando nenhuma colecção, dado que é a primeira biblioteca municipal existente no concelho. Apenas possui um fundo antigo proveniente do arquivo da Câmara Municipal, que se encontra em depósito. Todos os documentos vêm sendo adquiridos ao longo destes três anos de existência do serviço. A política de selecção/aquisição de documentos deste serviço de informação norteia-se pelos seguintes princípios: Definição dos assuntos que fazem parte da colecção Estabelecimento dos critérios e prioridades que estão subjacentes a todo o processo (decisões sobre selecção, aquisição e eliminação de documentos) Formulação de directrizes para a avaliação das colecções (inclusive com indicação da periodicidade com que deverá realizar-se) Indicação do número de exemplares por título Estabelecimento de directrizes para a preservação e conservação do acervo bibliográfico Pertinência da obra em termos qualitativos, em função do público da biblioteca Selecção em função do espírito da época Neutralidade ideológica do bibliotecário no acto da selecção Valor científico e interesse da obra Qualidade dos aspectos técnicos do suporte (papel, impressão, ilustração, encadernação) Existência ou não de aspectos complementares da obra (índices, ilustrações, bibliografias) Aspectos económicos Tendo em atenção que a BMG tem um público diversificado, mas responde sobretudo às necessidades de informação da comunidade estudantil torna-se necessária a realização de uma selecção quantitativa e qualitativa em que a biblioteca estabelece os seguintes critérios na sua política de aquisições: Material bibliográfico básico e indispensável para o desenvolvimento da formação do utilizador e considerado de leitura obrigatória. Literatura complementar e/ou actualização. Compõe-se de livros nacionais ou importados necessários à complementação e actualização de bibliografia, seja ao nível de pesquisa
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e/ou conteúdo programático das disciplinas ministradas nas instituições escolares, bem como para o desenvolvimento de actividades administrativas. Aquisição de material de referência: enciclopédias, dicionários, atlas … Obras que permitem guiar o utilizador para leituras subsequentes, permitindo uma primeira abordagem sobre um determinado assunto. Atendendo à sua natureza, estes documentos não são objecto de empréstimo domiciliário, encontrando-se num local próprio da sala de leitura, de modo a tornar a sua localização acessível a qualquer leitor. Subscrição de publicações periódicas, vulgarmente designadas por revistas. A vantagem deste tipo de documentos é a actualidade do conteúdo e a finalidade é a divulgação rápida da informação. Periodicamente é realizada uma avaliação da colecção de periódicos existentes, com o objectivo de manter uma colecção actualizada. Para isso, a listagem dos títulos adquiridos é analisada, no sentido de se realizar: cancelamento de títulos, inclusão de novos títulos, manutenção de títulos já adquiridos. Existe uma preocupação com a variedade de suportes documentais: DVDs, CDs, CD-ROMs Jogos pedagógicos Aquisição de literatura nacional e estrangeira
A selecção dos documentos também é orientada no sentido de contemplar as sugestões de aquisição que os utilizadores do serviço podem fazer.
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5.3.2 – Carimbagem e colocação do anti-furto A carimbagem é a marca de posse da instituição, é a imagem física que dá entrada à obra: A carimbagem deve ser feita de modo a não “ferir” a publicação: o carimbo é colocado de maneira que não impeça a leitura da informação contida no documento O carimbo de posse é colocado na página de rosto, de 50 em 50 páginas e na última página de texto, nos documentos com menos de 50 páginas, coloca-se o carimbo na página 25.
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O carimbo de registo é colocado na página de rosto, onde se registam as seguintes informações: modo de aquisição, data, código de barras, cota, MFN.
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O anti-furto é colocado aleatoriamente
5.3.3 – Registo O registo é uma marca intelectual, trata-se de um procedimento administrativo que tem por objectivo inventariar todo o tipo de documentos que constituem o acervo documental de uma biblioteca. Consiste na primeira fase do tratamento da informação.
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5.3.4 – Catalogação A catalogação consiste na identificação de um documento (livro, periódico, audiovisual, etc.) pela sua descrição física e na sua transferência para um suporte (papel ou informático) com o objectivo de tornar possível a sua localização. É através desta operação que se identifica, descreve e localiza cada um dos documentos existentes numa biblioteca. A catalogação na BMG é feita segundo as Regras Portuguesas de Catalogação (RPC); o programa informático utilizado é o GIB (Gestão integrada de bibliotecas); após concluída a catalogação de um determinado documento, o programa gera automaticamente o MFN (Master File Number).
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São utilizadas diversos modelos de FRD´s (Folhas de Recolha de Dados) de acordo com a tipologia de documentos a tratar: Monografias Documentos pertencentes ao fundo local Obras recomendadas pelo PNL (Plano nacional de leitura – Ler+) Documentos audiovisuais
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5.3.5 – Classificação A classificação consiste em fazer corresponder um código numérico a um determinado assunto, contribuindo para que os documentos, a partir de um catálogo, sejam facilmente localizáveis nas estantes. Na BMG a tabela utilizada é a CDU (Classificação Decimal Universal), para as monografias e a tabela FIAF (Federação Internacional dos Arquivos de Filmes), para documentos audiovisuais. A CDU abarca a totalidade do conhecimento dividida em 10 classes principais, numeradas de 0 a 9:
Classe 0 – Generalidades Classe 1 – Filosofia, psicologia Classe 2 – Religião Classe 3 – Ciências sociais (economia, direito, sociologia…) Classe 5 – Ciências puras (biologia, matemática…) Classe 6 – Ciências aplicadas (medicina, engenharia…) Classe 7 – Arte (arquitectura, pintura, fotografia…) Classe 8 – Literatura (portuguesa e estrangeira) Classe 9 – Arqueologia, história, geografia
A cada classe é atribuída uma cor: a secção de adultos e a secção infanto/juvenil têm cores distintas, para a mesma classe. Esta atribuição de cor, apenas existe porque em termos visuais torna-se mais fácil identificar os documentos. A FIAF é uma tabela muito utilizada nas bibliotecas de leitura pública uma vez que, pela sua maleabilidade, permite dar resposta eficaz ao aspecto generalista das colecções e, simultaneamente aprofundar a classificação sempre que necessário ou toma as opções que se mostrem mais adequadas a cada serviço de informação. A tabela recomendada pela Federação Internacional dos Arquivos de Filmes, encontra-se organizada da seguinte forma:
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Tabela de classificação de videogramas
732
Comédia
733
Drama. Melodrama
767:502
Não Ficção (por assuntos). Meio Ambiente. Protecção da Natureza
767:911.52
Não Ficção (por assuntos). Paisagens naturais
734
Policial. Suspense. Espionagem
767:791
Não Ficção (por assuntos). Filmes
759
Entretenimento ligeiro
742
Biográfico
737
Guerra
751
Musicais
759
Entretenimento ligeiro
735
Fantasias. Ficção Científica. Terror
764
Não Ficção. Educativo. Instrutivo. Informativo
…(469)
Portugueses
767:929A/Z
Não Ficção (por assuntos). Biografias
767:634.8
Não Ficção (por assuntos). Viticultura
767:78
Não Ficção (por assuntos). Música
767:372(5-15)
Não Ficção (por assuntos). Politica. Médio Oriente
772
Filmes/programas animados
767:7.03
Não Ficção (por assuntos). História da Arte
Construção da cota: Exemplo:
732 BEA 732 Comédia BEA 1ªs três letras do titulo
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Tabela de classificação de registos sonoros
049
Música brasileira
071
Música francesa
450
Música nova
450
Rock alternativo
090.1
Fado
200(469)
Rock português
450
Músicas contemporânea posterior a 1945. Músicas novas
520
Músicas funcionais. Bandas sonoras
200
Pop/Rock
090
Música portuguesa
100(469)
Jazz/Blues português
100
Jazz/Blues
Construção da cota: Exemplo:
090 CARPq 90 Música portuguesa CARPq 1ªs três letras do apelido, primeira letra do nome próprio, primeira letra do título, em minúscula.
Exemplo:
DVDmusicais [DVDm] 200 SANCs
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5.3.6 – Indexação A Indexação consiste no processo através do qual se descreve o conteúdo de um documento mediante o uso de termos/descritores normalizados (thesaurus), após a leitura e análise do documento. Essa descrição irá constituir um ponto de acesso ao documento. O processo de indexação passa por três etapas: Análise de conteúdo do documento a tratar Selecção dos conceitos mais pertinentes Passagem desses conceitos para a linguagem documental, isto é, escolha dos descritores mais pertinentes constantes do thesaurus ou da lista de cabeçalhos utilizada
Recomenda-se as seguintes fontes de Indexação: Título e subtítulo Resumo Sumário Introdução, frases e parágrafos de abertura de capítulos, conclusões Ilustrações, gráficos, tabelas e respectivas legendas Palavras ou grupos de palavras que apareçam sublinhados ou impressos com tipos diferentes
5.3.7 – Cotação e etiquetagem A cotação prende-se com a atribuição da cota. É uma etapa fundamental para responder à função básica de uma biblioteca: adquirir, tratar e disponibilizar o fundo orgânico. Esta disponibilização vai ser possível através da cota, pois esta permite uma organização topográfica: permitindo a acessibilidade física ao documento. Cada documento tem uma cota: código de localização colocado na lombada dos documentos, que ajuda o utilizador a localizar o documento. Cada classe possui uma cor diferente, que é colocada junto à cota, na lombada.
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Exemplo: QUEIRÓS, Eça – Os Maias Cota 821.134.3 QUEEEm 821.134.3 Literatura portuguesa (CDU) QUEEm Três primeiras letras do apelido do autor, primeira letra do nome próprio e primeira letra do título, minúscula.
Alguma cotas obedecem a uma lógica diferente, por exemplo os dicionários.
Na secção infanto/juvenil coloca-se no início da cota: I (infantil) J (juvenil) I/J (juvenil/infantil) PL (Bebeteca Primeiras Leituras) BD-I (Banda desenhada – infantil) BD-J (Banda desenhada – juvenil)
Na secção de adultos: FL (Fundo Local) BD-A (Banda desenhada-adulto)
Cada classe possui uma cor diferente, que é colocada junto à cota, na lombada.
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Cores/Cotas DVDs CDs
Branco
Azul
Classe 0
Classe 1
Adultos
Verde claro Classe 3 Amarelo Classe 2
Dourado Classe 4
Lilás Classe 5
Cor de laranja Classe 6
DVDs Azul turquesa FICÇÃO
DVDs não ficção são da cor da classe respectiva
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Cores/Cotas Monografias
Adultos
Branco Classe 0 Castanho Informática Classe 004
Verde claro
Lilás
Amarelo torrado
Classe 5
Classe 1
Classe 3
Dourado Azul pálido Classe 2
Roxo
Classe 6
Classe 7
Índigo Classe 9
Azul marinho Classe 8
Rosa choque BD
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Cores/Cotas Monografias Infanto/Juvenil
Azul bebé BEBETECA
Amarelo
Cor-derosa
Verde lima
Classe 1
BD
Classe 0
Azul cinza escuro
Verde pálido Classe 3
Azul turquesa
Classe 2
Classe 6 Azul acinzentado Classe 7
Corlaranja Classe 8
Verde cinza Classe 9
Cor de vinho
Vermelh o
Informática 004 Classe 5
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Cores/Cotas Áudio-Visuais Infanto/Juvenil
DVDs não ficção são da cor da classe respectiva
Cor-de-rosa
Cor-laranja
Amarelo
INFANTIL
JUVENIL
CD’S
A etiquetagem consiste na colocação:
Da etiqueta RFID (Rádio Frequency Identificacion). Trata-se de um pequeno chip que contém o número identificativo do documento.
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Da etiqueta que contém o código de barras e o titulo, junto ao RFID
Colocação na lombada do documento, da cota e cor correspondente à classe, a 1 cm da parte final da mesma, sendo a cor alinhada com a parte superior da etiqueta.
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5.3.8 – Arrumação Trata-se da arrumação do documento na estante de acordo com a notação atribuída.
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6 – O Manifesto da UNESCO na BMG Missões da Biblioteca Pública As missões-chave da biblioteca pública relacionadas com a informação, a alfabetização, a educação e a cultura são as seguintes:
6.1 – Criar e fortalecer os hábitos de leitura nas crianças, desde a primeira infância
Novembro de 2005 Encontros literários, pelas escolas do Concelho, com o Escritor António Mota: encerramento
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Janeiro de 2006 Construção de uma história Era uma vez …
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Abril de 2006 Visitas guiadas à BMG 3ªf e 5ªf
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Abril de 2006 Promoção da leitura Filigranas de leitura Festa do livro infantil – Encontro com José Vaz
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Dia mundial do livro – Apresentação do Livro de Poesia Germinação de Mário Gabriel Dias
XII Encontro Concelhio de Literatura para a Infância
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Lançamento do livro O Remorso de Baltazar Serapião de valter hugo mãe
Maio de 2006 Autora do mês Luísa Ducla Soares
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Maio de 2006 Hora do Conto Uma História de Dedos de Luísa Ducla Soares
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Julho de 2006 Autora do mês Matilde Rosa Araújo
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Julho de 2006 Apresentação do livro infantil O Gato Zeca de Henrique Dória
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Outubro de 2006 Autor do mês João Pedro Mésseder
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Outubro de 2006 Hora do Conto Não Posso Comer Sem Limão de João Pedro Mésseder
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Janeiro de 2007 Apresentação do livro Outros tempos de António Mota
Janeiro de 2007 Apresentação do livro Quinteto Camiliano de José Viale Moutinho
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Fevereiro de 2007 Autor do mês Álvaro Magalhães
Março de 2007 Hora do Conto A história da aranha Leopoldina de Ana Luísa Amaral
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Março de 2007 Apresentação do livro A Génese do Amor de Ana Luísa Amaral
Abril de 2007 Inauguração do Espaço Bebéteca
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Abril/Maio de 2007 Filigranas de Leitura Feira do Livro Infanto/juvenil
Junho de 2007 Apresentação do livro O romance de Rita R de Ana Saldanha
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Junho de 2007 Apresentação do livro Crónicas de Sancho Pança de Vitorino Almeida Ventura
Junho de 2007 Desenhos do escultor Hélder de Carvalho
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Junho de 2007 Oficina de Música para Bebés
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Novembro de 2007 Hora do conto Bebéteca Todos no Sofá de Luísa Ducla Soares
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Novembro de 2007 Ateliê de incentivo à leitura e à escrita Ouvir Falar os Livros dinamizado pela Drª Margarida Fonseca Santos (DGLB)
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Abril de 2008 Hora do conto Marco e Luna por Cidรกlia Fernandes
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Abril de 2008 Hora do conto pais e avós animam o conto A Boca Grande e a Princesa Baixinha por Teresa Magalhães
Abril de 2008 Espectáculo teatral com bonecos tradicionais Mamulengo do João Redondo Comemoração do Dia Internacional do Livro Infantil
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6.2 – Apoiar a educação individual e auto-formação, assim como a educação formal a todos os níveis Março de 2006 Oficina de escrita O Fascínio das Palavras - Sophia de Mello Breyner
Julho de 2006 Visitas de estudo informais – Biblioteca Almeida Garrett (Porto)
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Julho de 2006 Visitas de estudo informais – Biblioteca Rocha Peixoto (Póvoa de Varzim)
Julho de 2006 Visitas de estudo informais – Biblioteca de Matosinhos
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Julho de 2006 Visitas de estudo informais – Vila Nova de Gaia
Setembro de 2006 Apoio à Feira do Livro Exposição Agostinho da Silva: um pensamento vivo
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Hora do Conto – O Gato Zeca de Henrique Dória
Lançamento do livro A minha vida é uma anedota de Fernando Rocha
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Outubro 2006 Visita à Biblioteca de formandos do CFPP
Dezembro de 2006 Palestra Os mundos literários de Sophia de Mello Breyner pelo Prof. Doutor José António Gomes
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Fevereiro de 2007 Atelier de Construção de Máscaras, pelo Teatro de Marionetas de Mandrágora
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Março de 2007 Apresentação do livro Aonde o Vento me Levar de Manuel Jorge Marmelo
Março de 2007 Comemoração do Dia Mundial da Poesia
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Julho de 2007 Biblioférias de Verão Atelier de Xadrez
Julho de 2007 Biblioférias de Verão Visita à Casa da Música
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Julho de 2007 Biblioférias de Verão Visita à Livraria Lello
Setembro de 2007 Apoio à Feira do Livro
Escritora Rosa Lobato Faria
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Escritor Mário Zambujal
Directora do DGLB Dr.ª Maria Teresa Calçada
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Outubro de 2007 Visitas guiadas à Biblioteca 3ªf. e 5ªf.
Abril de 2008 Visitas guiadas à Biblioteca 3ªf. e 5ªf.
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Junho de 2008 Lançamento do livro Boa Noite, Senhor Soares de Mário Cláudio
6.3 – Assegurar a cada pessoa os meios para evoluir de forma criativa
Abril de 2006 Concerto de Taças Tibetanas e Gongs
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Abril de 2006 Oficina de Sombras Animadas
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Agosto de 2006 Apoia à realização da Volta a Portugal em bicicleta Partida simbólica da 5.ª etapa da 68.ª Volta a Portugal em Bicicleta, da Biblioteca Municipal de Gondomar, com a utilização de espaços para a realização de actividades.
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Transmissão do programa televisivo “Bom Dia Portugal”, da RTP.
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Novembro de 2006 Exposição SÚTRAS – Máximas de Lucidez e Êxtase
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Dezembro de 2006 Biblioférias de Inverno Atelier de Culinária Natalícia
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Fevereiro de 2007 Apresentação do livro de poesia Livro de estimação e do romance Todos os dias de Jorge Reis Sá
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Abril/Maio de 2007 Filigranas de leitura Danรงa moderna
Abril/Maio de 2007 Filigranas de leitura HipHop
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Abril/Maio de 2007 Filigranas de leitura Apresentação do livro Cemitérios de Pianos de José Luís Peixoto
Maio de 2007 Seminário de Saúde Universidade Sénior de Gondomar
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Junho de 2007 Atelier Aprender (com)arte por Daniel Fernandes
Novembro de 2007 Apresentação do livro Atitude Xis de Laurinda Alves
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Novembro de 2007 Hora do conto Pais e Avós animam a Hora do Conto por Elisa Vilaça
Fevereiro de 2008 Apresentação da Obra para Teatro de Pedro Eiras
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Março/Junho de 2008 Programa A Biblioteca vai à Escola
Fevereiro/Março de 2008 Semana Concelhia de Leitura 2008 Org.: CMG – Pelouro da Cultura/BMG, Bibliotecas Escolares, Centros de Recursos educativos do Concelho Gondomar/Agrupamentos de Escolas II Feira do Livro Infanto-Juvenil
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Teatro de Marionetas
Apresentação de Jovens Escritores
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Exposição Documental Mulheres que Lêem são Perigosas autoria dos alunos da Escola Secundária de S. Pedro da Cova
Dramatização de Histórias
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Fevereiro de 2008 Mulheres Prémio Nobel Doris Lessing (1919-
)
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Maio de 2008 Apresentação do livro Os Retornados de Júlio de Magalhães
Junho de 2008 Workshop para Pais e Filhos Contos com Elmer por Art & Imagem
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6.4 – Estimular a imaginação e criatividade das crianças e dos jovens Julho de 2006 Ateliê de expressão plástica construção de brinquedos
Julho de 2006 Ateliê de expressão plástica construção de papagaios de papel
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Julho de 2006 Ateliê de expressão plástica Construção de espanta espíritos
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Julho de 2006 Ateliê de expressão plástica construção de Viraventos
Outubro 2006 Lançamento do livro A canção dos piratas de João Pedro Mésseder
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Novembro de 2006 Hora do conto BIG
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Março de 2007 Biblioférias de Primavera Constrói o Mundo da Leopoldina
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Março de 2007 Biblioférias de Primavera Histórias em Slides
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Maio de 2007 Apresentação do livro Dito em voz alta de Manuel António Pina
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Julho de 2007 Atelier de Pintura Tinta da China
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Dezembro de 2007 Exposição Uma família, um Brinquedo Org.: Agrupamento de Escola de Gondomar
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Abril de 2008 Animação Bebéteca A que sabe a Lua? Michael Grejniec
6.5 – Promover o conhecimento sobre a herança cultural, o apreço pelas artes e pelas realizações e inovações científicas Outubro de 2005 Exposição de Presépios Org.: Escolas do 1.º CEB do Agrupamento de Escolas de Gondomar
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Janeiro 2006 Ateliê de expressão plástica Coroas de Reis
Março de 2006 Visita do Prof. José Hermano Saraiva
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Novembro de 2006 Exposição Nossos Autores: António Torrado
Dezembro de 2006 Exposição Cada Família uma Árvore de Natal” Org.: Agrupamento de Escolas de Gondomar
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Dezembro de 2006 Apresentação do livro Jogos Populares e Tradicionais Portugueses de António Miguel Oliveira Org.: Associação Recreativa Cultural e Social de Silveirinhos
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Fevereiro de 2007 Exposição O Mundo de Pedro Nunes e de Damião de Góis - A diferença de olhares entre o inovar e o resistir
Março de 2007 Biblioférias de Primavera Mini Cientistas na Biblioteca
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Abril de 2007 Exposição 25 de Abril
Abril/Maio de 2007 Filigranas de leitura Demonstração de Robótica
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Julho de 2007 Biblioférias Visita à Casa Júlio Resende
Julho de 2007 Biblioférias de Verão Visita ao Alfarrabista
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Outubro de 2007 Exposição Biográfica de Miguel Torga
Abril/Maio de 2008 Exposição Documental José Afonso – Andarilho e Cantor
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6.6 – Possibilitar o acesso a todas as formas de expressão das artes e espectáculos Julho 2006 Cinema Infantil Chicken Little Bambi II Mr Bean Valiant
Julho 2006 Cinema Juvenil Elizabethtown Segue o teu Sonho Enquanto estiveres aí Dizem por aí
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Dezembro de 2006 Concerto de Natal pelo Coral infantil do Orfeão de Rio Tinto
Dezembro de 2006 Concerto de Natal pelo Coral infantil do Orfeão de Gondomar
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Dezembro de 2006 Biblioférias de Inverno Atelier de Expressão Corporal
Janeiro de 2007 Danças Danças Acrobáticas pelo Grupo de Dança da Escola EB2,3 de Fânzeres
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Janeiro de 2007 Teatro Sr. Aparo Teatro de Marionetas de Madrágora
Fevereiro de 2007 Música Gestrintuna
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Março de 2007 Biblioférias de Primavera mini-ciclo de cinema cómico
Abril/Maio de 2007 Filigranas de leitura Antiguidade Clássica Org.: Escola Secundária de S. Pedro da Cova
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Abril/Maio de 2007 Filigranas de leitura Expressão Corporal Org.: Escola EB1 do Outeiro
Julho de 2007 Biblioférias de Verão Atelier de Magia
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Novembro de 2007 Lançamento do livro A Boneca Palmira ilustrado por Gémeo Luís
Novembro de 2007 Música Espectáculo Musical Os Bichos da Luísa pelo Bando dos Gambozinos
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Novembro de 2007 Lançamento do livro Nove Contos de Natal ilustrado por Fedra Santos
Abril de 2008 Exposição Plasticidades pela Plástika
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Maio de 2008 Filigranas de leitura Desafios da Escrita Contemporânea com valter hugo mãe
6.6 – Fomentar o diálogo inter-cultural e a diversidade cultural Fevereiro/Março de 2006 Exposição Máscaras, Cabeçudos e Gigantones numa abordagem multicultural Org.: Agrupamento das escolas de Gondomar
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Fevereiro/Abril de 2006 Projecto metropolitano de leitura Oficinas de leitura para imigrantes de leste
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Abril de 2006 Exposição Povos e Trajes do Mundo Org.: Agrupamento de Escolas de Gondomar
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Junho de 2006 Exposição A Bandeira Nacional: a sua evolução desde a fundação de Portugal até à actualidade Exposição documental de Camões
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Setembro de 2006 Sessão de abertura da exposição Sol Nascente – Por Timor… Um passo mais de Odete Medeiros com a presença de D. Ximenes Belo Org.: GAM – Grupo de Acção Missionária
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Setembro de 2006 Exposição Sol Nascente – Por Timor… Um passo mais de Odete Medeiros Org.: GAM – Grupo de Acção Missionária Apoio: Câmara Municipal de Gondomar / Pelouro da Cultura
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Junho de 2007 Exposição UNICEF Comemoração Dia Mundial da Criança
Junho de 2007 Documentário UNICEF Os Direitos das Crianças
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Outubro de 2007 Exposição Resende na Ilustração
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6.7 – Apoiar a tradição oral Janeiro 2006 Música Vamos cantar as Janeiras
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Março de 2007 Escritores Gondomarenses Sulcos de Vida de Ferreira da Costa
Maio de 2007 Escritores Gondomarenses Cores do Poente de Maria Luísa Osório
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Fevereiro de 2008 Autores Gondomarenses à Quinta A Mar de Fátima Ferreira
Junho de 2008 Autores Gondomarenses à Quinta Paraíso à chuva de João Carlos Brito
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2005/2008 Fundo Local: Infantil e Juvenil “As Bibliotecas conservam e divulgam a memória do mundo, mas também têm como função recolher, tratar, explorar, conservar e divulgar a memória da sua vida local. O Fundo Local reúne todo o tipo de documentação e publicações referentes a uma determinada localidade, produzidas por essa comunidade ou com elas relacionado. Referem-se aos mais variados aspectos da sua vida, história e actividades. Assim, o Fundo Local tem ao dispor dos seus leitores documentos sobre a história, política, economia, sociedade, instituições, vida religiosa, actividades associativas, sindicais, culturais, artes e letras sobre personalidades da comunidade em que se insere, geografia, etc. É no essencial, a documentação que diz respeito ao seu Património Cultural e Natural, e do quotidiano da comunidade, são postos à disposição nos mais variados suportes: Documentos Impressos (livros, publicações periódicas, dossiers de documentação); Documentos Iconográficos (colecções de estampas, gravuras, fotografias, postais, cartazes, autocolantes, etc.); Documentos Cartográficos (cartas topográficas, plantas da cidade, mapas, etc.); Documentos Audiovisuais (gravações de entrevistas, vídeos sobre a história da cidade, discos de grupos locais, etc.).” In NUNES, Henrique Barreto – Da Biblioteca ao Leitor
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6.8 – Assegurar o acesso dos cidadãos a todos os tipos de informação da comunidade local Março de 2006 Visita do Dr. Mário Soares
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Maio de 2006 Sessão de Apresentação da Associação ACREDITAR
Abril de 2007 Convenção autárquica do Partido Socialista
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Junho de 2007 Seminário de Protecção Civil
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6.9 – Proporcionar serviços de informação adequados às empresas locais, associações e grupos de interesse Fevereiro de 2007 Apresentação pública do Guia Empresarial do Concelho
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Outubro de 2007 Campanha de recolha de sangue para angariar potenciais dadores de medula óssea
Outubro de 2007 Assinatura do Protocolo de Cooperação entre a Clínica de Gondomar e a Caixa de Crédito Agrícola
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Novembro de 2007 Assinatura do Protocolo entre a Câmara Municipal de Gondomar e a Federação Portuguesa de Futebol para a realização do Campeonato de Futsal da UEFA
Fevereiro de 2008 Reunião da Junta Metropolitana do Porto
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6.10 – Facilitar o desenvolvimento da capacidade de utilizar a informação e a informática Fevereiro/Março de 2008 Informática I e II Curso de Iniciação à informática para Adultos
Maio de 2008 Filigranas de Leitura Conversa com o Escritor José Viale Moutinho Entrega dos Diplomas do Curso de Iniciação à Informática
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6.11 – Apoiar, participar e, se necessário, criar programas e actividades de alfabetização para os diferentes grupos etários Junho de 2008 Pesquisa de informação Mães e filhos do Centro de Acolhimento de Crianças em Risco da Santa Casa da Misericórdia de Gondomar
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7 - Conclusão
Para finalizar, restam-nos algumas considerações.
Esperamos que este trabalho funcione como um estímulo para a continuidade de outras abordagens nesta área e até como ponto de partida para a criação de um Repositório de Imagens BMG.
A avaliar pela afluência do público à biblioteca, apesar de ainda não dispor de alguns serviços como fotocópias, digitalização, empréstimo domiciliário, impressões … deixa-se antever que após estar tudo em funcionamento, esta instituição será um ponto de referência e uma centralidade do concelho de Gondomar.
A biblioteca serve um público muito vasto, pois encontra-se na proximidade de duas escolas, no entanto nota-se uma grande procura de público universitário, que pretende publicações técnicas e local para estudar ou realizar trabalhos de grupo.
Existe ainda um grande número de actividades a desenvolver, podendo-se sempre auscultar os leitores, sobre sugestões a dar, uma vez que é nosso objectivo ir ao encontro das necessidades e expectativas das pessoas. É com base neste diálogo diário e próximo com os utilizadores, que se vai desenvolvendo as actividades na biblioteca, tentando que todos se sintam confortáveis e interessados por este espaço cultural, e que sejam também intervenientes com as suas sugestões.
Em jeito de despedida gostaríamos de partilhar que é muito compensador verificar que as crianças vêm em visitas da escola e que posteriormente, ao Sábado trazem os pais que começam a frequentar a Instituição, enquanto os filhos se encontram no Ateliê de Expressão Plástica ou na Hora de Conto.
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Bibliografia CÂMARA MUNICIPAL DE GONDOMAR. – Rede Social do Concelho de Gondomar: diagnóstico Social. Gondomar: Câmara Municipal de Gondomar, 2007. FARIA, Maria Isabel; PERICÃO, Maria da Graça – Novo dicionário do livro: da escrita ao multimédia. Lisboa: Círculo de leitores, cop.1999. ISBN 972-42-1985-2 IFLA – Standards for university libraries. IFLA: Headquarters, 1986. ISBN 90-70916-4 NP 405-1.1994, Informação e documentação. Referências bibliográficas: documentos impressos. Lisboa: IPQ NP 405-3.2000, Informação e documentação. Referências bibliográficas: documentos não publicados. Lisboa: IPQ NP 405-4.2002, Informação e documentação. Referências bibliográficas: documentos electrónicos. Lisboa: IPQ NUNES, Manuela Barreto - Bibliotecas públicas portuguesas na Internet: o meio é o serviço? [S.L.]: Páginas A&B, 2004. SAUR, K.G. – Os serviços da biblioteca pública: directrizes da IFLA/UNESCO. Lisboa: Editorial Caminho, 2003. ISBN: 972-21-1567-7 SILVA, Alexandra – Projecto de animação e mediação sociocultural: páginas coloridas. 2008. 58. Trabalho apresentado no Curso de Especialização em Animação e Mediação Sociocultural, da Faculdade de Letras da Universidade do Porto. UNESCO – Manifesto da UNESCO sobre bibliotecas públicas [Em linha]. Lisboa: Direcção geral do livro e das bibliotecas,2007,actual.4 Maio 2008. [Consult. 2 Maio 2008]. Disponível em: http://rcbp.dglb.pt/pt/textos/paginas/manifestodaunescosobrebibliotecaspúblicas.aspx
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