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Resorts ganham atrativos de inverno 30/06/2017 às 05h00
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Por Katia Simões | Para o Valor, de São Paulo
Basta a neve chegar a São Joaquim, na Serra Catarinense, para Fernando Marcondes de Mattos, fundador do Costão do Santinho, um dos maiores resorts de praia do Brasil, franzir a testa. Motivo não falta. Embora o resort fique à beira mar, na capital, Florianópolis, distante 288 quilômetros da serra, o turista bate em retirada. A demanda pelo turismo de lazer entre maio e agosto cai mais de 40%, exigindo que resorts e hotéis de luxo revisem suas estratégias em busca de equilibrar a ocupação. Os números exibem uma dura realidade. Segundo dados do Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil, a taxa de ocupação nos hotéis brasileiros foi de 56,7% no ano passado, 6,3% abaixo do ano anterior. Exceção feita aos resorts que, segundo a Associação Brasileira de Resorts, tiveram alta de 10,97% em relação a 2015, decorrente em parte da desvalorização do real frente ao dólar e da percepção de custo benefício dos resorts nacionais em relação às viagens ao exterior. “Mesmo assim, é preciso trabalhar duro para equilibrar a operação”, afirma Mattos.
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A saída encontrada pelo Costão do Santinho foi um investimento pesado no turismo corporativo e de eventos. Desde 1999, o resort vem de posicionando como um destino para eventos, respondendo por 70% do mercado de turismo corporativo do Estado, movimentando cerca de R$ 60 milhões, de um faturamento anual do hotel de R$ 150 milhões. “Temos estrutura para receber eventos simultâneos ou abrigar grandes encontros, com cerca de 4 mil pessoas”, diz Mattos. Em 2016, o Costão do Santinho investiu R$ 5 milhões na reestruturação do Centro de Eventos, com a inauguração de um novo espaço e mais R$ 1 milhão na área de alimentos e bebidas. Para esta temporada de inverno o resort ganhou uma nova roupagem, com espaços aquecidos e ambientados para a estação, um cardápio típico da temporada e mudança do enxoval dos apartamentos, a fim de torná-los ainda mais aconchegante. O clima pode contribuir tanto positivamente quanto negativamente para o sucesso da ocupação hoteleira e os localizados nas regiões Sul e Sudeste do Brasil sabem muito bem o quanto as condições climáticas influenciam nesses resultados. Empreendimentos instalados do Espírito Santo ao Rio Grande do Sul são os mais afetados pela queda nos termômetros, mesmo que ofereçam outras atratividades além da praia. Para garantir a mesma receita do ano passado, de acordo com a Associação Brasileira de Resorts, a hotelaria deverá fazer uma gestão eficiente de custos e não poderá repassá-los para os hóspedes, em forma de aumento de tarifa. Com esse objetivo o Casa Grande Hotel Resort & Spa, instalado no Guarujá, litoral paulista, deu início este mês à temporada de all inclusive. Ou seja, todos os serviços e refeições estão incluídos no preço da hospedagem para diárias fechadas entre junho e agosto. A ideia é minimizar o impacto, agregando valor à diária. Na visão de Gabriel Rossi, especialista em marketing e professor da ESPM, cada perfil de resort deve adotar a estratégia que mais se adapte às suas necessidades e ao perfil do cliente, seja atrair eventos corporativos, seja realizar pequenos pacotes de nicho, com público alvo bem limitado, por
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exemplo. “O segredo está em não abaixar o preço a fim de atrair novos consumidores mas, sim, agregar valor e atratividade ao destino”, afirma. “Além de ser mais flexível no tamanho da jornada do turista.” Esta foi a estratégia adotada este ano pelo Paladium Hotel Group para o Paladium Embassaí, que embora fique na linha verde, no litoral da Bahia, também enfrenta queda de ocupação entre maio e agosto. “Trata-se de um período complicado”, afirma Fábio Mazini, gerente de marketing. “Temos uma baixa temporada com um pico de alta no meio, que é o caso do mês de julho.” Para equilibrar a ocupação, eles valorizam o período de festejos juninos, muito forte no nordeste, e flexibilizam o número mínimo de noites de hospedagem. Se na alta temporada os pacotes não têm menos de 7 dias, no inverno podem variar entre 3, 4 e 5 noites. “Não baixamos o valor das diárias, mas conseguimos oferecer estadias mais em conta, com o mesmo serviço de all inclusive”, diz Mazini, observando que, assim, compensam a queda na ocupação que tradicionalmente varia entre 15% e 20%, entre maio e agosto.
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Engana-se, porém, quem acredita que os principais destinos do Nordeste passam ilesos pela queda de demanda no inverno. “Embora as temperaturas dificilmente caiam abaixo de 25 graus, o nordestino não vai à praia entre a semana santa e setembro”, afirma Otaviano Maroja, presidente do Conselho do Porto de Galinhas Convention & Visitors Bureau, destino que congrega 5 resorts, 17 hotéis e 200 pousadas. Segundo ele, a ocupação cai entre 10% e 20% e só não sofre mais porque Porto de Galinhas é um dos destinos preferidos dos turistas latino-americanos.
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