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HISTÓRIA dos Desbravadores na AMÉRICA DO SUL Quando a mensagem adventista entrou no Peru em 1889, mais ou menos 68 anos após a independência, ninguém sonhava com que o céu havia planejado para o futuro do país. Os anos passaram, a igreja cresceu até chegarmos no ano de 1955. Um grupo de jovens que assistia à Igreja de Miraflores, perto de Lima, ouviu com muito interesse sobre a existência de um grupo de jovens e adolescentes organizados num Clube chamado Desbravadores, que se envolviam em diversas atividades especiais para sua idade. O interesse cresceu rapidamente, as informações chegaram e foram passadas adiante e os sonhos começaram a ser formulados. Então, alguns dos líderes de jovens da igreja decidiram que era tempo de tomar coragem e estabelecer um Clube de Desbravadores moldado em solo peruano, sob a liderança e encorajamento do irmão J. Von Pohle, então diretor de jovens da União Incaica. Os líderes desse novo Clube eram um jovem casal, Nercida Ruiz (Diretora do Clube) e seu marido Armando, Sra. Phil, Segundo Guerra, Moises Rojas, Leonardo Pinedo e Sra. Ruf. Esse pequeno grupo de pioneiros se reuniu e se empenhou na tarefa de estabelecer o que tornou-se o primeiro Clube de Desbravadores no Peru e na América do Sul. Nercida Ruiz sendo homenageada pelo Pr. Erton Kohler, no III Campori Sul-Americano
Sob a liderança de Nercida, (também a primeira diretora do clube na América do Sul) o primeiro problema que eles enfrentaram foi à escolha de um nome. Várias opções foram consideradas, como "Crianças Exploradoras", "Exploradores de Trilhas", "Conquistadores" e outros. Foi escolhido o nome "Conquistadores" pelos seus significados potenciais. Assim eles formaram um clube onde as crianças podiam "conquistar o mundo para Cristo", "conquistar novos amigos" e como membro do primeiro clube, a Sra. Nira Florian, lembra, "Conquistar o Reino do Céu". O novo nome também estava em harmonia com o objetivo da liderança que era oferecer aos jovens, adolescentes e juvenis da igreja, atividades de acordo com sua faixa etária visando o seu desenvolvimento total e harmônico, dando-lhe oportunidades de testemunhar por Jesus. Não podemos deixar de mencionar a primeira classe batismal durante o segundo ano, liderado pelo marido da Sra. Nercida, Armando. Seus esforços resultaram nos primeiros dez desbravadores sendo batizados naquele ano. Este foi um marco que resultou em uma carta especial de felicitações enviada pelos administradores da Divisão Sul Americana. Um dos maiores problemas enfrentados pelos líderes de jovens foi à decisão pelos uniformes e por sua obtenção. Finalmente decidiram pela cor caqui para os meninos e para as meninas eles tingiram o tecido de verde escuro para as saias que serão usadas com blusas brancas. Hoje ainda existem alguns dos quepes "estrangeiros" que eles usavam. Mas a despeito de todo o trabalho, logo foram capazes de trajarem todos os 40 membros com trabalhos impecáveis. O aspecto vistoso do clube, com seus elegantes uniformes e bandeiras agitadas provocaram muitas exclamações dos curiosos e despertou o desejo em muitas crianças de fazerem parte do clube. Hoje, após cinco décadas de existência, contamos com um verdadeiro exército de jovens e mais de 150 Clubes de Desbravadores no país, todos com os mesmos objetivos. Todos cantando com grande entusiasmo: "Conquistadores somos, los siervos del buen Jesús". Eles sobreviveram aos muitos anos das sérias dificuldades criadas pelos grupos políticos subversivos no país. Temos orgulho de termos sido os pioneiros e de ainda fazermos parte dos mais de 160 mil desbravadores da Divisão Sul Americana. Aproveitamos esta oportunidade para expressar nossa gratidão a Sra. Nercida Ruiz, a Deus e aos outros jovens visionários por seus esforços que nos leva a dizer literalmente com Jesus: "Tudo o que o homem semear, isso também ceifará".
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HISTÓRIA dos Desbravadores no BRASIL Pr. Henry Feyerabend (Década de 60) Em nosso país a história dos Desbravadores padece por falta de registros e documentação comprobatória. Não existem atas, nem livros, nem artigos de revistas, nem jornais que confirmem os fatos relatados. Falando ao jornalista Michelson Borges, da Casa Publicadora Brasileira, Henry Feyerabend disse: "Eu sempre entendi que em Lageado Baixo foi fundado o primeiro Clube do Brasil, mas não tenho nenhuma prova disso, nem certeza tenho, pois não há nenhum registro da organização desse clube". Muitas realizações, nomes de pessoas, datas e informações podem ter caído involuntariamente no anonimato ou simplesmente ter sido esquecidos pelas deficiências naturais da comunicação oral. Conseqüentemente, as versões existentes, aqui apresentadas, podem, num momento ou noutro, chocar-se. Mas que tal incarar tudo isso como parte de um grande e belo mosaico construído por muitos atores? O que você vai ler a seguir faz parte de um esforço de reconstrução da história, baseado praticamente em lembranças e relatos de personagens muito importantes para os Desbravadores no Brasil. Eles efetivamente contribuíram para estabelecer um programa que deu certo, e o mérito de todos (Cláudio Belz, Edgard Turcílio, Henry Feyerabend, Jairo de Araújo, Jesus Nazareth Bronze, José Silvestre, Luis Roberto Farias, Osvaldo Haroldo Fuckner, Wilson Sarli... ) foi acreditar no potencial dos juvenis e jovens cristãos de nosso país. A dificuldade de precisar nomes, lugares e datas pode ser a oportunidade de dedicar somente a Cristo as homenagens e o louvou pelo grande empreendimento espiritual e social que é o Clube de Desbravadores. Segundo Claudinei Candido Silva, pesquisador do Departamento de Desbravadores da Associação Geral , o Pastor Jairo Tavares de Araújo, então líder da juventude adventista da Divisão Sul-Americana, com sede ainda no Uruguai foi o primeiro a incentivar a organização de Clubes de Desbravadores na América do Sul. Em 1957, ele preparou um pequeno manual sobre como organizar um Clube de Desbravadores.
EM SÃO PAULO "Tive a oportunidade de conversar com o Pr. Jairo de Araújo, por ocasião de um Camporee da União Central Brasileira, realizado em Brasília, quando ele e eu fomos homenageados pela criação desse movimento [Desbravadores] no Brasil", conta o Pastor Wilson Sarli. "Ele me lembrou de quando, em 1959, por ocasião das comemorações dos 40 anos da Sociedade dos Missionários Voluntários no Brasil, realizadas no artigo Colégio Adventista Brasileiro, de 29 de julho a 1 de agosto, ele lançou um desafio para a criação de clubes de desbravadores. Eu estava presente a este congresso, ainda como distrital em Bauru, SP. Mas, até então, não havia desbravadores no Brasil. Era uma atividade desconhecida." O primeiro contato que o Pastor Wilson Sarli teve com um clube de desbravadores organizado, foi no dia 6 de janeiro de 1961, em Embalce Rio Tercero, na Argentina. Ele havia recém assumido o Departamento de Jovens da Associação Paulista e estava representando São Paulo no Congresso de Jovens da União Austral. Na sexta-feira assistiu as apresentações de um clube de desbravadores no Chile, sob a liderança do Pastor John B. Youngberg, missionário americano que havia criado o clube naquele país. De volta ao Brasil, com todo material que conseguiu com o Pastor Youngbeerg, o Pastor Wilson pediu a sua secretária que o traduzisse. Segundo ele, esse material foi-lhe solicitado pelo Pastor Henry Feyerabend e também serviu de apoio ao surgimento dos Desbravadores em Santa Catarina. Alguns dias depois, o Pastor Jesus Nazareth Bronze, então Distrital de Ribeirão Preto, comunicou-lhe que a comissão da igreja havia recentemente escolhido um diretor para o Clube de Desbravadores local, a ser fundado, e solicitava instruções para o seu funcionamento. Em Ribeirão Preto, o Pastor Wilson foi apresentado a um dos primeiros diretores de clube do Brasil, o jovem Luis Roberto Farias, que foi substituído logo depois por Edgard Turcílio. No sábado, todos aguardavam ansiosos pelas palavras do Pastor da Associação, que naquele dia pregaria sobre o Clube de Desbravadores.
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NO RIO DE JANEIRO Pr. Cláudio Belz [1981] Quase na mesma época em que o Pastor Wilson Sarli organizava o clube de Ribeirão Preto, o Pastor Cláudio C. Belz (bisneto do pioneiro Guilherme Belz) recebia dos Estados Unidos material sobre os Desbravadores. Na época, ele era Diretor de Jovens na Associação Rio-Minas. Seu pai, Rodolpho Belz, traduziu as apostilas e ambos, pai e filho, ficaram entusiasmados com as idéias nelas apresentadas. O Pastor Cláudio preparou um sermão sobre o assunto e o apresentou na igreja de Pavuna, no Rio de Janeiro. Pouco tempo depois, vestindo seu uniforme recém-confeccionado (foi o primeiro desbravador uniformizado em nosso país) e de bandeira em punho apresentou-se na Igreja de Meyer, Rio de Janeiro, onde também falou sobre a importância do Clube de Desbravadores. "Na hora do culto, algumas se retiraram da igreja", lembra o Pastor Cláudio. " Na saída, chamaram-me de louco. Onde já se viu um pastor adventista organizando um clube dentro da igreja, com uniforme, bandeira, hino oficial... Quase desanimei. Ainda bem que meu pai era o presidente da União Este-Brasileira e, como homem de visão, deu-me toda a cobertura". O Pastor Cláudio Belz organizou o seu primeiro campori de União, no Brasil, e o primeiro campori Sul-Americano. Segundo dados da Associação Geral, ele foi o Diretor de jovens que mais tempo dedicou aos Desbravadores: 33 anos. Junto com o Pastor Youngberg, Cláudio Belz fundou Clubes em vários lugares do Brasil.
EM IRECÊ No ano de 1983, o Clube de Desbravadores Everest da Igreja Central de Irecê, foi fundado pela irmã Deisy Alves, contando com o apoio dos irmãos Edmário Moitinho, Adelmir Moitinho, Altemar Soares e Antônio Edivaldo. Tendo sua primeira excursão para a cidade de Alagoinhas no ano de 1985. Teve a primeira confecção do uniforme oficial no ano de 1987. Foram estes os heróis que deixaram sua expressiva história como diretores em seus respectivos anos:
Deisy Alves (1983) Vilma Pinto (1986) Aldemir Moitinho (1988) Eurivaldo (1989) Elivaldo Dourado (1990) Dimas Moreira (1992) Elivaldo Dourado (1994)
Edvaldo Junior (1995) Edmar Moitinho (1996) Francisco de Asssis (1997) Vânia Barros (1999) Kátia Sueli (2001) Francisco de Assis (2001) Felipe Moitinho (2003)
Evilásio (2004) Marcilene (2006) Francisco de Assis (2008) Solange Pereira (2009) Francisco de Assis (2012) Geralda (2013)
DESAFIO JUVENIL Os desbravadores das décadas de 1960 e 1970 não tinham materiais didáticos nem equipamentos. Naquela época as barracas eram caras e muitos materiais eram importados. Também não tinham líderes preparados, mas insistimos na realização de cursos e na preparação de novos líderes. Foram tempo difíceis, é verdade, mas acreditamos e antevimos milhares de jovens e juvenis que se firmariam na Igreja, sendo, no futuro, líderes fortes" lembra o Pastor Silvestre. Os pequenos clubes fundados no início da década de 60, no Rio de Janeiro, Santa Catarina, São Paulo e em outros Estados de nosso país foram a célula inicial do que são hoje os mais de 100 mil desbravadores, organizados em quase 3.000 clubes. "Em mais de 50 anos de história e milhares de acampamentos e Camporis, os Desbravadores acumularam muitos troféus. Eles não são apenas de madeira e metal. Os mais preciosos são pessoas, juvenis que cresceram e hoje são empresários, pastores, professores, médicos e gente que está espalhada no mundo todo, anunciando com a sua vida que Jesus em breve voltará. As faixas de especialidades, os broches, a farda, a bandeira azul e branca, o escudo vermelho e amarelo são lembranças da esperança plantada no peito. Com amor, brincadeiras e muitas felicidades.”
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Os Desbravadores, como sabemos hoje, não surgiram da noite para o dia. Foram necessários vários anos para que a idéia inicial se desenvolvesse tomando forma.
O Surgimento da Idéia O Nome Desbravadores foi usado inicialmente por Theron Johnton em um programa de Jovens na Cidade de Sant’Ana, Califórnia, nos Estados Unidos. Isso aconteceu em 1930. O Dr. Theron Johnton organizou um Clube em sua casa, mas incompreendido pela Igreja da época, e sem apoio a idéia foi abandonada. A semente, porém ficou plantada e já começava a germinar. Em 1940, a Associação do Sudoeste da Califórnia Chamou o seu Acampamento de “Acampamento de Desbravadores Jovens Missionários Voluntários”. Nessa época surgiu nos E.U.A. Clubes organizados pelo Pr. Skinner com o nome de “Locomotiva”.
O Desenvolvimento da Idéia O Desenvolvimento da idéia aconteceu a partir 1946, onde foi formando o primeiro Clube com 35 membros pelo Pr. John Hancock. Na época ele era o Secretário M.V. (Missionário Voluntário) da Associação do Sudoeste da Califórnia, onde em 1930 fora plantada a semente pelo Dr. Theron Johnton. Não foi difícil escolher o nome. Uma vez que o Acampamento da Associação da Califórnia se chamava de “Campo dos Desbravadores”, pareceu lógico chamar o nome do Clube de “Clube de Desbravadores Jovens Missionários Voluntários”. O Pr. John Hancock sentiu que o programa dos Desbravadores experimentado no Acampamento de verão, seria mais eficiente se fizesse parte do programa semanal das Igrejas.
A Organização Em 1946, o próprio Pr. Hancock desenhou o emblema em forma de triângulo, que é ainda usado em todo o mundo. Em 1947, a Associação Geral pediu à União do Pacifico para desenvolver a Organização do Clube de Desbravadores. O Pr. J.r. Nelson desenvolveu, então a idéia dos Desbravadores em um plano unificado e bem organizado. Em seguida Lawrence Pauson escreveu os primeiros manuais de Orientação. Em Maio de 1949 o Pr. Henry Berg, mesmo não sendo músico, compôs o Hino dos Desbravadores.
A Oficialização Ocorreu em 1950, quando o Departamento de Jovens da Associação Geral adotou Oficialmente o Clube de Desbravadores Jovens Missionários Voluntários como um programa Mundial. Em 1952 o Hino Dos Desbravadores foi Oficializado e passou a fazer parte do programa.
O Surgimento no Brasil No Brasil, em 1959 foram dadas as primeiras orientações sobre o Clube de Desbravadores, através do Pr. Wilson Sarli. Onde em 1961 foi fundado o primeiro Clube na cidade de Ribeirão Preto, no Bairro do Capão Redondo, na Capital Paulista. Foram formados os dois primeiros Clubes, ambos com o nome de Pioneiros. Estes pioneiros merecem gratidão e reconhecimento. Devemos olhar para o exemplo que eles deixaram, e também construir uma história de vitória dentro do seu Clube, ou quem sabe, para todos os Desbravadores.
Definição do Clube Desbravadores
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É um órgão autorizado pela Igreja Adventista do 7º Dia, para meninos e meninas entre 10 e 15 anos de idade. Baseia-se no VOTO e na LEI do Desbravador e PROPORCIONA atividades ESPIRITUAIS, SECULARES e ao AR LIVRE, com a FINALIDADE de atrair meninos e meninas a Igreja e manter dentro dela nossos próprios juvenis.
Definição do Desbravador Ser Desbravador é colocar a honra acima de tudo, é ser leal, verdadeiro, disciplinado, é ser alegre e jovial, é praticar cada dia uma boa ação; é saber o encanto de uma marcha matinal, é saber dar valor a amizade leal que une aos queridos companheiros; é saber amar carinhosamente seus pais; é ser estudioso e trabalhador; é ter iniciativa, saber dirigir e saber obedecer.
Ideais do Clube de Desbravadores 1921 — Criados o Voto e a Lei dos MV de autoria de Harriel Holt e A.W.Spalding. Voto (original em inglês)
Lei (original em inglês)
By the grace of God... I will be pure. I will be kind. I will be true. I will keep the Pathfinder Law. I will be a servant of God. I will be a friend of man.
Keep the Morning Watch. Do my honest part. Care for my body. Keep a level eye. Be courteous and obedient. Walk softly in the sanctuary. Keep a song in my heart. Go on God's errands.
O Voto do Desbravador Pela graça de Deus: Serei Puro, Bondoso e leal, Guardarei a Lei do Desbravador, Serei servo de Deus e amigo de todos.
A Lei do Desbravador A Lei do Desbravador ordena-me: Observar a devoção matinal, Cumprir fielmente à parte que me corresponde, Cuidar do meu corpo, Manter a consciência limpa, Ser cortês e obediente, Andar com reverência na casa de Deus, Ter sempre um cântico no coração, Ir aonde Deus mandar.
O Alvo do Desbravador A mensagem do Advento a todo mundo em minha geração.
O Lema O amor de Cristo me Motiva.
O Objetivo Salvar do Pecado e guia no Serviço.
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O Voto à Bíblia Prometo fidelidade a bíblia, a sua mensagem de um Salvador Crucificado, Ressurreto, Prestes a vir, doador de vidas e Liberdade a todos aos que nele Crêem.
Hino Oficial dos Desbravadores I Nós somos os Desbravadores, Os servos do Rei dos Reis, Sempre avante assim marchamos, Fiéis as suas leis, II Devemos ao mundo anunciar, As novas da salvação, Que Cristo virá em breve, Dar o galardão.
Em Maio de 1949, o Pr. Henry Berg, dirigia seu carro por uma estrada pensando em um cântico para os Desbravadores. Logo lhe vieram à mente algumas palavras; parou o carro e as escreveu. Continuou a viagem e começou a pensar na melodia, mesmo não sendo músico. Mas segundo suas palavras: "Deus lhe deu um cântico". Chegando a sua casa apresentou o hino à sua esposa Miriam que assentando-se ao piano começou a tocar e cantar. Mas tarde o hino foi levado à comissão de música dos Arautos do Rei, que aprovou sem nenhuma alteração. O hino dos Desbravadores foi oficializado em 1952 e a letra que temos em português foi traduzida e adaptada por Isolina Waldvogel.
Atividades dos Desbravadores Agricultura / Artes manuais / Acampamentos / Excursões e Passeios / Marchas / Passatempo Saúde e 1º Socorros / Natureza / Especialidades JA / Classes J.A / Atividades Sociais e Obra Missionária.
Objetivos do Clube de Desbravadores Levar nossos meninos e meninas a Cristo e conservá-los fiéis a Igreja; Demonstrar a atração dos ideais Cristãos num programa ativo; Dirigir nossos meninos e meninas no serviço missionário ativo; Prover um programa positivo centralizado na igreja; Desenvolver bom caráter e civismo; Promover atividades das Classes JA.
Característica da Bandeira dos Desbravadores Branco – Pureza Azul – Coragem e lealdade Vermelho – Sangue de Cristo Amarelo – Riqueza da graça e os altos
O escudo – Fé A espada – A palavra de Deus O triângulo – Crescimento nas três áreas: Física, mental e espiritual. objetivos postos diante do Desbravador.
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O Clube de Desbravadores tem uma bandeira, sendo considerada como emblema do mesmo. A bandeira deve estar desfraldada nos programas e atividades dos desbravadores locais ou da Associação. Henry Berg, Diretor de Jovens da Associação Central da Califórnia, desenhou a bandeira dos desbravadores em 1948. O emblema dos desbravadores, que se encontra no meio da bandeira, colocava uma interpretação diferente daquela dada por Hancock. A bandeira do Clube de Desbravadores tem 90cm de altura por 135cm de largura. No meio da bandeira encontra-se uma insígnia A1 dos desbravadores (conforme descrita no Regulamento do Uniforme), medindo 30cm de altura por igual medida de largura. Divide-se em 4 partes. Ao olhar para a bandeira o observador notará que as partes superior direita e inferior esquerda são brancas; as partes superior esquerda e inferior direita são azuis. O nome do Clube deve aparecer em letras destavadas na parte inferior direita.
Saudação Maranata Braço direito levantado com inclinação de 45°, mão espalmada com o dedo polegar dobrado. Os quatro dedos levantados representam os quatros “A” da palavra MARANATA e o dedo polegar curvado representa O Desbravador ajoelhado e pronto a Amar, Anunciar, Apressar e Aguardar a volta de Cristo. Esta Saudação é usada como posição para o Voto, para juramento a bíblia ou para saudar um Líder Hierarquicamente superior. Esta Saudação não deve ser usada diante da Bandeira Nacional ou execução do Hino Nacional.
Organograma dos Desbravadores Associação Geral Divisão Sul-Americana União Nordeste Brasileira Associação / Missão Coordenadores Comissão da Igreja Comissão Executiva Diretor do Clube Diretor Associado e Diretora Associada Secretário Tesoureiro Capelão Instrutores Conselheiros e Conselheiras Capitães e Capitãs Secretários e secretárias de Unidade Desbravadores Aspirantes
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Código de Apito Silvo: É o som produzido pelo apito. Reunião Geral – 2 Longos e 2 Curtos Alerta, atenção, perigo – 2 Curtos Chamar Oficial de dia – 1 Longo Refeição – 1 Longo e 1 Curto Chamar Moças – 1 Longo e 3 Curtos Chamar Rapazes – 1 Longo e 2 Curtos
Regras do Desbravador Chamar todos os membros do Clube pelo seu cargo inclusive todos os oficiais do Clube. Os oficiais do Clube devem ser respeitados. Prestar a Saudação Maranata, aquele que estar na sede, ao encontrá-los pela primeira vez, em qualquer reunião e / ou atividade do Clube. Podendo estar uniformizado ou não. Pedir permissão ao entrar ou sair da sala em que esteja desenvolvendo alguma atividade. Pedir permissão para falar, quando alguém ou algum superior esteja à frente em uma atividade, reunião ou instrução. Só será permitido o acesso à sala de reunião, ou da Direção, aos oficiais do Clube. Somente quando forem convocados. Ao ser ministrada uma aula, o Desbravador não terá permissão para retirar-se, salvo quando for solicitado pela Diretoria ou se for concedido por quem esteja à frente. O uso do Boné é indispensável (obrigatório) em todas as reuniões e atividades do Clube, exceto em igrejas e recintos semelhantes. Ao ser dado o sinal de apito, o Desbravador deverá obedecer imediatamente não importa quem o deu, ou o que esteja fazendo. O Desbravador deve manter limpo seu Uniforme e respeitá-lo quando estiver usando. Quando estiver uniformizado ou em qualquer atividade do Clube, é proibido mascar chicletes. Ao ser chamado por qualquer membro da Diretoria o Desbravador deverá apresentar-se da seguinte forma: DESBRAVADOR ____________ da unidade ______________ apresenta-se. Alguma ordem. O Desbravador não poderá ausentar-se da reunião antes do encerramento exceto quando autorizado pelo Diretor (a). O Desbravador deverá portar-se dignamente conforme a Lei e oVoto. Qualquer item acima que for desobedecido, resultará na desqualificação do Desbravador para as atividades que serão realizadas no Trimestre.
O Bandeirm de Unidade Cada unidade terá um bandeirim. Este medirá 55cm de largura e 26cm de altura no lado do mastro, devendo estreitar-se do lado oposto para obter-se o efeito da bandeirinha. Será de cor branca, com borda de cor azul de 4mm.Uma faixa de tecido azul de 10cm de largura deverá ser aplicada em toda altura no lado do mastro, onde será escrito, verticalmente, o nome da Unidade.A insígnia A1 dos Desbravadores medindo 10 x 10cm deverá ser colocado a 7,5cm abaixo da borda superior do bandeirm, na minha entre o tecido branco e o azul.O símbolo da Unidade, representando graficamente as características do seu nome, será colocado no centro da parte branca do bandeirim, não podendo exceder as medidas de 12,5 x 12,5cm.
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Emblemas dos Desbravadores 1. Emblema D1: Este é o símbolo que representa o Clube de Desbravadores. Apresenta a inscrição DESBRAVADORES na parte superior e a inscrição CLUBE abaixo do escudo com a espada. É usado na manga direita.
2. Emblema D2: É usado na cobertura, na fivela do cinto, no Emblema D4 e no prendedor de lenço. Não contém as palavras DESBRAVADORES e CLUBE, e o escudo com a espada fica centralizado.
3. Emblema D3: Apresenta um triângulo em perspectiva sobre um globo com o desenho da América do Sul. No Globo o fundo é Verde e o mapa Branco. Deve ser usado na camiseta e boné do uniforme de atividades e no colete. Pode ser usado sempre que se justificar o uso de uma identificação menos formal. Para fins promocionais, também poderá ser usado traçado em uma cor.
4. Emblema D4: Representa a organização mundial dos Clubes de Desbravadores da Igreja Adventista do Sétimo Dia. Contém o emblema D2 sobre fundo na cor da camisa do uniforme, com borda em Verde Petróleo e é usado na manga esquerda da camisa ou blusa. No lenço e na faixa é apenas traçado e bordado em azul sobre fundo amarelo.
5. Emblema L1: Octógono que representa a liderança dos Desbravadores. Confirma que o líder está acreditado internacionalmente com autoridade para participar nas cerimônias de investidura. Cada um dos oito lados tem a mesma medida, contendo o globo ao centro com as linhas meridionais e cartesianas na cor amarela, fundo azul celeste, mapas na cor verde. Moldurado por seis estrelas douradas que simbolizam as classes regulares possui a borda geral amarela. É usado no lenço, no prendedor e na faixa do líder.
Unidade Participando do clube, você vai fazer parte de uma unidade, um grupo com até 8 desbravadores, orientada por um conselheiro. Os cargos dentro desta unidade são: Capitão e Secretário. Estes cargos são temporários e devem ser exercidos por outros desbravadores da unidade. Dentro dela, o ensino de classes e especialidades é tarefa dos instrutores e conselheiros.
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Nossas Classes Elas existem para fortalecer seu crescimento e lhe tornar útil a Deus, à pátria e aos semelhantes. Para você compreender melhor, a seguir está uma visão panorâmica de cada uma delas:
Classes AMIGO Idade: 10 anos Cor Azul
COMPANHEIRO Idade: 11 anos Cor Vermelha
PIONEIRO
EXCURSIONISTA
Idade: 14 anos Cor Vinho
Idade: 13 anos Cor Cinza
LIDER MASTER
LIDER
Idade: 18 anos
Idade: 16 anos
PESQUISADOR Idade: 12 anos Cor Verde GUIA Idade: 15 anos Cor Amarela LiDER MASTER AVANcADO Idade: 20 anos
Classes Avançadas Companheiro de EXCURsao
Pesquisador de campos e bosques
Cor Vermelha
Cor Verde
Pioneiro de novas fronteiras
EXCURSIONISTA na mata
Guia de exploracao
Cor Cinza
Cor Vinho
AMIGO DA NATUREZA
Cor Azul
Cor Amarela
Nosso Uniforme Temos dois tipos básicos de uniformes oficiais:
1) Gala (também conhecido como Oficial): Deve ser usado em cerimônias e atividades especiais. Possui dois modelos, de acordo com a idade: 10 a 15 anos: Calça ou saia verde petróleo, camisa cáqui e sapato preto. Acima de 16 anos: Calça ou saia verde petróleo, camisa branca e sapato preto. 2) Atividades: Também é um uniforme oficial, entretanto é mais informal, serve para ser usado em atividades recreativas, treinamento, quando for solicitado, etc.
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DISPOSIÇÃO E HASTEAMENTO DE BANDEIRAS A primeira etapa do processo é a entrada das bandeiras. Deve-se escolher os desbravadores que vão participar, sendo 2 para cada bandeira. Os desbravadores que estarão carregando a bandeira serão a testa, e atrás virão os seus auxiliares. Eles devem entrar marchando e se posicionarem em frente aos mastros. Lembrando que apenas alguém da guarda bandeira pode dar os comandos, nunca alguém externo. Apenas 1 deverá carregar a bandeira, enquanto tem 2 auxiliares. Mas cada um carregaria uma bandeira e atrás deles viriam outros 3, como auxiliares). Ao chegarem aos mastros, deve ser dado o comando: FORA DE FORMA, MARCHE! Com os auxiliares, devem amarrar a bandeira e se posicionarem atrás dos mastros, de frente para o pelotão. Os auxiliares se posicionam à frente dos mastros. A disposição das bandeiras é um item importantíssimo. Principalmente quando se trata de um número ímpar de bandeiras. Mas não tem segredo: quando em número ímpar, a bandeira Nacional deve ser a do centro, e as demais dispostas em ordem de importância, alternadamente à direita e à esquerda da bandeira Nacional, ou seja, à esquerda e à direita de quem olha. Confira o esquema abaixo:
Quando número par, a bandeira Nacional deve estar ao lado direito do centro e as demais dispostas por ordem de Importância, alternativamente à esquerda e à direita da bandeira Nacional, ou seja, à esquerda do centro e alternadamente à direita e à esquerda de quem vê. Confira o esquema abaixo:
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As bandeiras são hasteadas ao som do hino nacional, ou do toque militar próprio para o momento. (No nosso caso, usamos o hino nacional). As bandeiras devem atingir o topo de acordo com a ordem de importância, por exemplo, a bandeira nacional deve ser a primeira a atingir o topo e a primeira a descer, no arreamento, sendo que o momento deve culminar com o término do hino! Elas podem ser hasteadas e arriadas a qualquer hora do dia ou da noite, porém, à noite, se elas forem ficar hasteadas, devem estar iluminadas.
Reelaborado, edição 2013, por:
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